PÃO DE CADA DIA

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O QUE QUERES?

(21 de novembro de 2024)

A maioria das falas de Jesus Cristo, quando ensinava os Seus discípulos, as multidões ou aos fariseus que O tentavam o tempo todo, já haviam sido proferidas pelos servos de Deus, os profetas, nas páginas do Antigo Testamento.

Uma dessas falas é possível ser encontrada no evangelho de Marcos (10.51), quando o Senhor Jesus encontra o cego Bartimeu na cidade de Jericó e lhe diz:

"E Jesus, falando, disse-lhe: Que queres que te faça? E o cego lhe disse: Mestre, que eu tenha vista."

"O que queres que eu te faça?" Essa deveria ser uma pergunta desnecessária para Jesus que tinha em Si o espírito de Deus que lhe revelava as intenções e os interesses das pessoas, mas era necessária para que as pessoas abrissem suas bocas e confessassem.

Essa mesma pergunta foi feita pelo profeta Elias ao seu discípulo Eliseu, cerca de oitocentos e cinquentas anos antes de Jesus fazer a mesma pergunta para quele que mendigava à beira do caminho. nos domínios dos judeus.

No caso do profeta Elias, ele ordenou ao seu discípulo Eliseu que pedisse algo antes dele ser tirado dele, assim como o cego Bartimeu também o fez. 

Tanto o cego Bartimeu quanto o profeta Eliseu pediram coisas que o olho não viam ainda. Não pediram coisas materiais, como dinheiro, prata, ouro ou bens, nada que satisfizesse o homem exterior, mas pediram coisas necessárias ao espírito.

Embora Bartimeu tenha pedido uma cura física, a tipologia dessa cura aponta para uma visão espiritual. Ele conseguia ver de olhos fechados que Jesus era o "Filho de Davi". Ou seja, ele estava dizendo que Jesus era o Messias prometido, declaração que até os discípulos de Cristo tinham dificuldades de dizer.

Eliseu pediu algo inimaginável, que parecia fora de alcance de todos os seres humanos e que Deus jamais concederia tamanho poder a um homem, mas ele teve a coragem de pedir.

O Altíssimo deseja que todos peçamos isso, mas a falta de fé daqueles que professam crer em Cristo é vergonhosa, pois só vão às igrejas para pedir dinheiro, cura física e prazeres sexuais. Esses envergonham o santo evangelho de Cristo.

Esses professos cristãos não acreditam em Deus e em Cristo, acreditam na instituição religiosa, no dinheiro, na fama, nessa vida temporária, pois foram cegado por falsos pregadores que só estimulam a buscarem as coisas passageiras deste mundo.

Jesus até insistiu com Seus discípulos que pedissem algo, antes dEle ser tomado para o Pai, dizendo assim:

"E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra." (Jo 16.23-24).

Jesus precisou insistir, mas Seus discípulos nada pediram naquele momento, pois ainda não tinham sido abertos os seus olhos espirituais.

Jesus deu-lhes o Seu espírito em porção dobrada cerca de dois meses após esse momento, quando os batizou no dia de Pentecostes, à semelhança do que ocorreu com Eliseu.

O que nós temos pedido a Deus em nome de Jesus?

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ENFIM A LIBERDADE

(20 de novembro de 2024)

Quando reconhecemos a necessidade de liberdade é porque existe um cenário real de servidão, opressão ou de limitação para que usufrua do básico para se viver.

Desde que o pecado alterou tudo em nossa planeta, inclusive e principalmente o ser humano que foi posto como administrador de tudo, que o homem perdeu a sua liberdade.

Para que o ser humano obtivesse a liberdade de volta, o Deus único e Criador, providenciou todos os meios para que lhe fosse restaurado o estado original de todas as coisas.

Essa restauração tem dia e hora marcado no calendário da mente onisciente de Deus e esperado pelos santos que vivem pela fé.

A Palavra de Deus se refere a esse momento como "naquele dia". Esse será o dia "D", quando os santos experimentarão serem livres de forma plena e perfeita.

O Altíssimo promoverá essa perfeita liberdade quebrando o jugo do pecado e todas as suas consequências na vida dos seres humanos, quando o sofrimento, a dor, o medo e a morte, nunca mais será uma realidade na vida dos filhos de Deus restaurados.

Quando o Todo-Poderoso quebrar os colares do jugo da servidão, postos nos pescoços das pessoas justificadas por Cristo, para maltratar seus corpos e causar medo em suas cabeças, então entenderão o que é a liberdade.

O Eterno Deus ainda nos diz que despedaçará os grilhões, as correntes que aprisionavam os pés e as mãos das pessoas que eram impedidas de irem a Jesus Cristo e a ELE, o Deus único e Verdadeiro, o Pai, 

Para que o povo entendesse a mensagem, o SENHOR cita as nações estrangeiras que sempre ameaçaram o povo de Israel, como referência tipológica do verdadeiro povo de Deus, espiritual e herdeiro da fé de Abraão.

Algumas grandes nações desse mundo, que não conheceram a Palavra de Deus em sua profundidade, tentaram escravizar o povo de Deus algumas vezes, mas só conseguiram com o Todo-Poderoso consentiu, para o Seu povo em estado de rebeldia aprendesse o quão é bom viver em obediência ao Deus justo.

Algumas dessas nações estrangeiras que conseguiram oprimir o professo povo de Deus, com a Sua permissão, cobraram altos tributos e dominaram sobre ele com rigor e dureza, para que pudessem comparar como eram justa e misericordiosa a mão de Deus, que os governava.

Para um remanescente fiel, que o Altíssimo retiraria desse professo povo, ELE prometeu que experimentaria uma liberdade eterna e que nenhum povo estrangeiro o escravizaria novamente.

"Nunca mais se servirão dele (povo de Deus) os estranhos" ao reino eterno de Deus. Assim se configura a beleza da promessa do Deus de amor para o Seu povo em um futuro próximo.

O Altíssimo ama a liberdade e odeia qualquer tipo de servidão, opressão, dominação, vantagem de um sobre o outro, exploração de uns para com outros, etc. Tudo isso será aniquilado quando o espírito de Cristo habitar na mente dos resgatados e transformados.

Esses são os que estão enquadrados na promessa contida no livro do profeta Jeremias (30.8).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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GLORIFICADO NO SERVO

(19 de novembro de 2024)

Deus, o Pai, é a única fonte original de toda a glória. Até o Seu Filho na condição de Unigênito ou de Primogênito, foi por ELE glorificado.

O Todo-Poderoso é quem glorifica a todos a quem ELE justifica, conforme todas as condições que estão previstas nas Sagradas Escrituras.

Mas, se ELE é quem glorifica, porque é a fonte original de toda glória, como receberá glória dos homens? Como o servo fiel pode glorificar Aquele que já tem toda a glória?

Quando a Bíblia nos ensina que devemos glorificar a Deus, não está dizendo que o Altíssimo carece da nossa glorificação, mas fala no sentido de reconhecermos que ELE é merecedor de toda honra, respeito e devoção em fidelidade, por tudo o que ELE é e pelo que faz.

O próprio SENHOR Deus afirma, através do profeta Isaías, que seria glorificado na pessoa do Seu servo Israel, a nova criatura espiritual que surgiu em Jacó.

Israel, nesse contexto, é uma referência a todo crente fiel que vive para obedecer a Deus, na fé dos patriarcas Jacó, Isaque e Abraão. Quem tem a fé destes é um Israel espiritual.

Homens e mulheres espirituais, como novas criaturas em Cristo Jesus, podem glorificar a Deus de várias maneiras, refletindo Seu amor, caráter e vontade em suas vidas diárias. Aqui estão algumas maneiras de como podemos glorificar a Deus:

Adoração e Louvor: Através de cânticos, orações e celebrações, expressamos nossa gratidão e reverência a Deus.

Obediência aos Mandamentos: Viver de acordo com os princípios e ensinamentos de Deus, conforme revelados na Bíblia.

Amor ao Próximo: Demonstrar amor, compaixão e serviço aos outros, seguindo o exemplo de Cristo.

Testemunho: Compartilhar nossa fé e as maravilhas que Deus tem feito em nossas vidas com outras pessoas.

Viver uma Vida Santa: Esforçar-se para viver de maneira que as palavras e as ações honrem a Deus, evitando o pecado e buscando a retidão.

Gratidão: Agradecer a Deus por Suas bênçãos e reconhecer o agir da Sua poderosa mão em nossas vidas.

Uso de Dons e Talentos: Utilizar os dons e os talentos que Deus nos deu para servi-Lo e ajudar os outros.

Fé e Confiança: Demonstrar fé em Deus, especialmente em tempos de dificuldades e desafios, confiando em Seu plano e propósito.

Tudo isso são formas pelas quais o Israel espiritual de hoje pode glorificar a Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DE QUEM É A CULPA?

(18 de novembro de 2024)

Richard Phillips, um americano condenado à prisão perpétua por um crime que não cometeu, passou quarenta e seis (46) anos na prisão.

Preferiu enfrentar a prisão do que confessar um crime que não cometera. Desde os vinte e seis (26) anos, quando foi preso, até os setenta e dois anos de idade, quando foi solto da prisão, lutou para se manter saudável física e mentalmente.

Ao ser declarado livre e inocente, recebeu do Estado Americano uma rica indenização, mas nem todo o dinheiro do mundo pode pagar pela liberdade de um homem inocente.

A lei americana, feita pelos homens e aplicada por eles, não foi capaz de identificar um inocente e declará-lo justo, fazendo com que os cidadãos se questionassem se a lei era realmente boa.

A verdade é que todos os seres humanos, diante da ótica da Palavra de Deus, são culpados e carecem da justificação que está sendo oferecida através de Jesus Cristo, o justo.

O apóstolo Paulo, falando da lei de Deus, que é boa, justa e santa, aos homens e mulheres de bom senso, racionais de fato, faz um simples exercício mental para chegar a essa conclusão:

Se o homem faz aquilo que não desejava fazer, porque desaprovava no seu senso crítico, por exemplo: Foi proibido pelo médico de se alimentar com comida gordurosa, para evitar o diabetes e uma série de comorbidades, devido à desregulação das taxas indicadoras da saúde.

Mas, diante do banquete posto à mesa não resistiu e comeu de tudo, porque os desejos em sua carne foram mais fortes do que a sua consciência, e logo sentiu as consequências na própria pele por quebrar as regras.

Diante desse cenário, é fácil perceber que a lei é boa e que a maldade reside nos impulsos da carne. Se a consciência do homem desaprova aquilo que ele fez, logo ele está consentindo, mesmo não abrindo a boca e testemunhando, que a lei é boa.

É isso que o apóstolo Paulo está tentando ensinar para os novos cristãos, principalmente para os gentios. 

Paulo ainda ensina que o homem espiritual, no indivíduo de fé, que desaprova a desobediência à lei, não é ele quem comete o pecado, mas a força da carne nele. Nesse caso, a carne foi mais forte que o espírito. O homem carnal venceu o homem espiritual.

Paulo também não está se eximindo da culpa se a sua carne comete o pecado, apenas explicando por que o pecado surge na vida do religioso militante que busca servir a Cristo.

Obviamente, o homem com o mínimo de discernimento espiritual entenderá que o santo apóstolo está tentando nos mostrar onde está a nossa fraqueza e o que devemos fazer para nos tornarmos fortes para vencer essa deficiência.

Não é atacando a lei ou anulando-a, mas enxergando o problema no homem natural, carnal, que é contra a lei que é boa. O homem carnal precisa ser vencido para que a lei seja observada e conheçamos a Deus, a fonte de toda a bondade.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PEDIDO DE DEUS

(17 de novembro de 2024)

Nós seres humanos, pedimos a vida inteira, do nascimento até o último dia de vida.

Nenhuma cerimônia é necessária para efetuarmos os nossos pedidos, Basta que para isso, sintamos qualquer necessidade.

Ninguém no universo recebe mais pedidos do que Deus. Bilhões de pessoas, ao redor do mundo, fazem pedidos a Deus, diariamente. 

No entanto, Aquele que mais recebe pedidos dos homens, para suprir as suas necessidades e resolver os seus problemas, e os atende, nos faz apenas um pedido, que não é para atender Seus interesses, mas para suprir a maior necessidade do próprio homem .

Esse pedido está descrito no livro de Deuteronômio (10.12), uma síntese de tudo o que o homem precisa fazer para agradar ao Seu Deus Criador e mantenedor.

É um pedido síntese que se divide em três frentes que levam a mesma direção, a da obediência ao único Deus Verdadeiro, para O servir de todo o coração.

Quais são essas três ações que o homem deve fazer para obedecer ao SENHOR e O obedecer?

O primeiro é TEMER ao SENHOR, o segundo é ANDAR em Seus caminhos de verdade e salvação, e terceiro é AMAR ao Altíssimo de todo o coração, sem guardar qualquer espaço na mente para as coisas do mundo em trevas.

TEMOR: o temor ao Eterno Deus é o princípio de toda a sabedoria (Pv 9.10). Tudo começa com o temor a Deus. Ninguém principia a sua jornada de fé sem temer a Deus, para guardar todos os Seus mandamentos. Temer a Deus é o começo de tudo.

ANDAR: andar na presença de Deus todo o tempo e o tempo todo é a garantia de que estaremos salvos de todos os ataques do inimigo furioso que deseja nos destruir. Andar ou permanecer continuamente na presença do Eterno Deus também significa comunhão com ELE.

AMAR: AMOR é o fim de todas as coisas, da busca do homem de fé que é fiel a Deus em todas as circunstâncias. O amor é o dom maior, o último estágio para o homem atingir a estatura do homem perfeito modelado em Cristo Jesus. Sem amor tudo falha, até a fé fracassa e a graça é rejeitada.

Se nós fizermos apenas duas dessas três ações, a nossa oferta espiritual estará defeituosa e o SENHOR não aceitará. Todo o empenho e esforço para fazer as duas partes terá sido em vão. Para Deus é tudo ou nada.

Essas três virtudes espirituais que devem verificadas e confirmadas nos homens e mulheres de Deus, são indivisíveis. As três devem andar juntas e unidas, assim como o Pai, o Filho e os homens se tornam um em espírito (João 17.20-23), a única triunidade da Bíblia.

Essa é a única forma de servirmos a Deus e a Cristo de TODO O CORAÇÃO, sem nenhuma reserva. Essa é a condição que o Todo-Poderoso impõe para todas as pessoas que O conhece é sente o desejo de se aproximar dELE.

Esse pedido que o Eterno Deus faz, parece ser pesado e difícil, pois nós estamos acostumados a um pedido de cada vez. É exatamente assim que Deus espera que façamos, um por vez, um levando ao outro até atingirmos as três condições.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PEDIR COM SABEDORIA

(16 de novembro de 2024)

Para muita gente, saber pedir virou uma arte. Há quem se disfarça de pedinte, usando roupas rasgadas e maquiagem de sujeira ou imitando um deficiente físico para pedir esmolas ao povo de boa fé, que, de boa índole coopera com suas doações.

Há também os que pedem nos púlpitos das igrejas sem nenhuma cerimônia, sem limite de valores e sem nenhuma vergonha de ser tachados de inescrupulosos, charlatães e enganadores. Usando a sua técnica "tridimensional", que envolvem o medo, a culpa e a ganância, conseguem engabelar as pessoas carentes da verdadeira fé que vem da evidência bíblica.

O fato é que o ser humano tem muitas carências e é nossa especialidade pedir. Já nascemos assim, mesmo sem saber falar, choramos pedindo leite. 

Os cristãos, em especial, que em suas orações a Deus, devem pedir, conforme ensinou o Senhor Jesus na oração modelo (Mt 6.9-13), não aprenderam a pedir, pois são egoístas e só pedem para serem atendidos em seus prazeres efêmeros, como ensina o apóstolo Tiago:

"Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites." (Tg 4.3).

Pedir para si e esquecer dos outros é um erro gravíssimo, que só estimula a guerra entre as pessoas.

Se todas as pessoas não se lembrassem de si mesmas, mas pensassem apenas nos outros, não haveria competitividade, cobiça, inveja, intriga ou conflitos, mas cooperação apenas e eu não me preocuparia comigo mesmo, pois haveria muitas pessoas cuidando de mim, enquanto eu cuido das outras.

Isso é uma grande utopia no mundo de seres humanos pecadores, compostos noventa e nove por cento (99%) de egoísmo e cobiça, mas será uma realidade no reino de Deus e devemos começar a viver um pouco disso aqui e agora. 

E isso é possível? Sim, é!

O menino Salomão, filho de Davi e herdeiro do trono de Israel, quando tinha apenas doze anos de idade, se prostrou diante do SENHOR Deus para pedir ajuda no seu reinado que estava começando, sem nenhuma experiência.

Ele podia pedir muitas coisas necessárias para um reino próspero e conquistador ou pacífico: ouro, prata, exércitos, armas tecnologicamente mais avançadas que dos inimigos, esposa e muitos filhos saudáveis, etc. 

Todavia, a criança pura em seus sentimentos, pediu sabedoria, uma dádiva do Eterno que é o maior de todos os tesouros que os seres humanos podem obter até na eternidade. 

Salomão não pediu nada para si mesmo, para gastar em seus deleites pessoais. Ele pensou no povo, nos seus súditos, para governá-los com justiça e prosperidade, mas acabou recebendo muito para si mesmo e tudo o que queria usufruir nesta vida, conquistou. Eis o segredo!

Porque pediu para os outros, Salomão recebeu do Altíssimo muitas riquezas, bens e honra. Com a sabedoria que recebeu se tornou um rei único. Nunca houve ninguém tão sábio quanto ele, antes ou depois dele.

Quem tem fé em Deus está sendo convidado a agir assim como Salomão fez: pensar no próximo e viver para ajudar o seu irmão o resto o Todo-Poderoso cuida.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM LUGAR SEGURO

(15 de novembro de 2024)

Um lugar seguro é uma das maiores necessidades do ser humano, principalmente após o pecado que o deixou muito fragilizado e carregado de medos:

"E ele respondeu: "Ouvi teus passos no jardim e FIQUEI COM MEDO, porque estava nu; por isso me ESCONDI"." (Gn 3.10).

Um esconderijo é um lugar seguro para quem está com medo e busca se esconder daquilo que julga ser uma ameaça para sua vida.

Sentir-se seguro passou a ser uma necessidade fundamental para que o homem viva feliz e seja produtivo. A sensação de insegurança desequilibra todas as emoções do homem e isso reflete na saúde física e em todas as suas ações.

Pensando no bem-estar do homem, após o pecado, ao invés de castigá-lo, a primeira atitude do  Deus de amor foi providenciar vestes de pele, para que o homem se sentisse mais seguro e confortável, mesmo diante do cenário desolador que o pecado criou.

Desde a entrada do pecado que o Altíssimo e o Seu Filho têm se empenhado para prover segurança para o homem que se tornou inseguro em todos os âmbitos da vida.

O único lugar de plena e perfeita segurança é o reino de Deus a ser estabelecido no planeta Terra, renovado e restaurado à perfeição do Éden original. 

Enquanto esse momento não chega, o Eterno Deus tem empenhado todos os esforços para tentar amenizar a terrível insegurança que o pecado implantou no coração do homem, tentando fazê-lo despertar para a fé.

Por meio de inúmeras promessas preciosas, tem alimentado a fé de muitas pessoas que têm aberto os seus olhos para a verdade que liberta e promove coragem e ânimo para perseverar na Palavra de Deus, que garante um futuro seguro.

Um pequeno povo que a Bíblia chama de remanescente é quem tem despertado e acreditado na promessa de um lugar seguro prometido pelo Deus de amor.

Essa palavra de fé e esperança tem iluminado os olhos da fé de muitas pessoas que, mesmo vivendo em um corpo terrivelmente afetado pelo medo e pela insegurança, já sentem um pouco dessa segurança em seu espírito, recebida através do Santo espírito de Deus nelas.

Aliviar o medo e a insegurança é a obra que pode ser feita no homem pecador, para que a vida se torne suportável até que o Altíssimo complete a tão necessária obra de redenção e transformação do coração do homem.

Haja vista que o pecado trouxe para a raça humana um estado de escravidão. Ninguém vive em servidão sem sofrer as dores desse estado, estranho ao homem que, em sua essência foi criado para ser livre.

O problema que o homem criou ao escolher a desobediência é tão grave que, para a sua própria redenção, é necessário que passe por um doloroso processo de aprendizagem para que não retorne ao mesmo sofrimento, depois de ser liberto, e volte ao único lugar seguro: na presença do Altíssimo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CAÇA E PESCA

(14 de novembro de 2024)

O Senhor Jesus iniciou o chamamento dos Seus discípulos às margens do mar da Galiléia, convocando quatro homens pescadores: Pedro, Tiago, João e André.

O resumo do seu chamado solene foi: "A partir de agora vocês serão pescadores de homens." (Mt 4.19). Jesus acabara de criar um tipo espiritual na profissão de pescador.

Esse cenário continuou sendo utilizado nas revelações proféticas. No livro do Apocalipse, o mar, maior reservatório de peixes do planeta, é chamado de povos, multidões e nações (Ap 17.15), e de Babilônia (Ap 18.4), de onde os pescadores deveriam retirar os enganados (peixes) pelo sistema da Besta e pela Prostituta que engana.

Mas essa linguagem não é exclusiva do último livro da Bíblia. Antes dele ser escrito, como todos os símbolos que nele contém, já havia sido dada nas páginas das Escrituras Sagradas, anteriormente.

Ao profeta Isaías, por volta de seiscentos anos antes de Pedro, Tiago e João, o Eterno de Deus já havia prometido que enviaria pescadores para retirar do confuso mar de Babilônia os Seus escolhidos para a justificação e salvação.

Se pescadores estão para o contexto de servos de Cristo, que cooperam para a salvação de pessoas, o texto de Isaías (49.1) também menciona outra atividade, a de caçador.

Os caçadores são figuras mais agressivas do que os pescadores, talvez pelo tipo de morte mais violenta de se ver. Todavia, as duas atividades nos transmitem uma mensagem de esforço da parte do Todo-Poderoso para buscar os Seus em toda parte, em mar e terra.

Ao enviar os Seus caçadores, os envia por toda parte, em cima das montanhas ou nas profundezas dos vales, nos desertos e nas entranhas do lugar ermo ou no meio da mais densa floresta, até mesmo nas cavernas e buracos debaixo da terra.

Em toda parte, no centro de Babilônia ou nas pradarias, os trabalhadores capacitados e qualificados pelo Senhor Jesus, com dons de pesca e caça, buscarão todos os escolhidos do Eterno Deus e não haverá quem não seja alcançado pela Sua mão salvadora.

Todos serão mortos, tanto os peixes dos mares quanto os animais em terra. Os salvos morrerão para renascerem como novas criaturas espirituais em Cristo Jesus. Caçados ou pescados, todos os escolhidos receberão nova vida.

Os ímpios, por sua vez, caçados e pescados, também experimentarão a morte, mas essa é diferente. A morte eterna será a recompensa dos ímpios que mesmo sendo encontrados pelos servos do Eterno Deus, recusaram a graça.

O grande objetivo do Deus de amor é salvar o homem para a vida eterna, mas a escolha de cada um pela morte eterna será respeitada pelo Juiz justo.

Ao sermos encontrados pelos enviados do Altíssimo, rendamo-nos à Sua salvação ao invés de empreendermos fuga. Fugir de Deus é fugir da vida diretamente para os braços da morte.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ME CHAMOU PELO NOME

(13 de novembro de 2024)

Ninguém conhece mais uma pessoa do que os seus pais. Por dois motivos óbvios, os pais conhecem os seus filhos: concepção natural e pela educação.

O homem fornece a semente, retirando da essência do seu ser natural, e a mulher acolhe em seu útero para nutrir e desenvolver a nova vida, compartilhando tudo com o novo ser, desde o alimento físico até as emoções e continuando após o nascimento. 

Um dos aspectos marcantes, que é um privilégio dos pais, é a escolha do nome dos filhos, baseado na expectativa de vida que eles terão, com boas escolhas, produtividade ou sucesso na vida.

Talvez não seja assim nos costumes ocidentais, que escolhem os nomes dos filhos com base na moda, boa sonorização da fonética e da pronúncia ou na beleza da formatação dos caracteres, mas na cultura bíblica, judaico-cristã, sim, o nome era escolhido com base no que esperavam dos filhos.

É dentro desse contexto que o profeta Isaías recebe do Altíssimo uma preciosa mensagem de Deus, dAquele que é o modelo original de Pai perfeito e verdadeiro, que pode realmente fazer dos Seus filhos bem-sucedidos por e em toda a vida.

Antes mesmo dos pais colocarem nomes nos seus filhos, que geralmente ocorrem após o nascimento, o Todo-Poderoso já conhece a nova criatura que ainda está se formando no ventre de sua mãe e já chama pelo seu nome verdadeiro.

Deus, o Pai, nos conhece muito mais do que os nossos próprios pais, conhece os nossos filhos mais do que qualquer um de nós. Que importância tem em sabermos isso? Vai mudar a minha vida em algum aspecto, eu saber que Deus já me conhece desde o ventre de minha mãe e sabe o meu nome?

Tem toda a importância! Somente alguém muito interessado em mim, na minha vida e felicidade se interessa por saber o meu nome, minha vida e meu futuro. 

Como você se sente quando algum desconhecido importante se dirige a você, lhe chamando pelo seu nome? Nos sentimos como pessoas dignas, valorizadas pela identificação correta, diferente de ser tratado: "Ei, você aí!".

Outro cenário ainda mais belo é saber que Deus se interessa por mim, quando nem existia de fato, quando nem era considerado uma pessoa ainda, quando era apenas um embrião, um feto, uma semente que prometia ser um ser vivo.

É muito fácil acreditar em alguém que já conquistou tudo, que já atingiu o sucesso na vida e todos o aplaudem, mas acreditar em alguém que não é ninguém ainda, faz toda a diferença. Só um Pai de verdade enxerga essas coisas sob a ótica do amor.

O Altíssimo é um Deus de perto, de relacionamento íntimo, até mesmo para os povos distantes que não O conhecem ainda. Para esses que se encontram distantes, devemos anunciar que o Criador de todas as coisas os enxerga bem de pertinho.

Tão perto, que os enxergou antes que os seus pais, e os chama pelo seu verdadeiro nome.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O ALTAR DE BETEL

(12 de novembro de 2024)

A palavra hebraica Betel, traduzida para o português de forma simples significa "casa de Deus".

Casa de Deus é o nome dado comumente aos templos onde os cristãos se reúnem para louvar, adorar e ensinar a Palavra de Deus.

Dentro da "casa de Deus", igrejas, e templos, onde se localiza o púlpito, os cristãos aprenderam a chamar de altar.

Portanto, diante dessa visão vinda dos costumes cristãos tradicionais, olhemos para um texto literal e tipológico, onde o altar e a casa de Deus aparecem nas Escrituras Sagradas.

Tudo aconteceu logo após o povo de Israel se dividir em reinos, do norte e do sul. O reino do sul tinha em Jerusalém a sua sede, sob domínio da tribo dos judeus. 

O reino do norte, composto pelas dez tribos restantes, menos a de Levi, que foi espalhada por todo o Israel, se localizava na região da Samaria, onde estava localizada a cidade de Betel, onde o primeiro rei do norte, Jeroboão, construiu um altar para ali oferecer sacrifícios ao seu deus, um bezerro de ouro que havia feito.

Diante da iminente apostasia das dez tribos do norte, o Eterno Deus enviou um profeta de Jerusalém para Betel, com uma mensagem profética de advertência e esperança para aqueles que aguardavam uma reforma.

Esse profeta chegou em Betel na hora em que Jeroboão estava sacrificando sobre o altar que ele erigira, e foi logo emitindo a profecia que lhe fora dada pelo Altíssimo, falando contra aquele altar uma sentença de juízo.

Obviamente, um altar não pode ser julgado, mas somente aqueles que nele oficiam. A profecia dizia que Deus iria suscitar um rei para Israel que reconstruiria a nação e que naquele altar pagão seriam queimados os ossos dos tais idólatras.

O rei Jeroboão não gostou muito. Sentindo-se afrontado pelo tal profeta, deu ordem de prendê-lo imediatamente, mas ao estender o braço para apontar para o homem que deveria ser preso por sua ordem, seu braço ficou duro, como seco e sem vida.

O rei já não podia recolher o seu braço e nem prender aquele profeta de Deus, diante do fato miraculoso e impactante. O profeta oraria e seria restituído o braço de Jeroboão, à condição saudável, como era anteriormente.

Não era a primeira vez que o povo de Israel fazia um bezerro de ouro para o adorar. Tampouco era um evento isolado que o Altíssimo julgaria o líder e o Seu povo por causa da adoração pagã. A adoração é o principal motivo dos juízos de Deus sobre o Seu povo.

O fato é que nem todo "altar" e nem todo "sacerdote" oferecem ou promovem a verdadeira adoração ao Eterno Deus. A adoração é a pedra de toque e o cerne da questão que divide os santos dos profanos e os fiéis dos infiéis.

A idolatria é uma porta larga por onde entram a maioria das abominações que ameaçam o reino de Deus na mente dos servos de Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A LEI É PARA A MORTE?

(11 de novembro de 2024)

Para muitas pessoas a lei é um empecilho, um estraga prazer e que limita a liberdade plena do ser humano.

A maioria dessas pessoas enxerga a lei como algo ruim, pois vê nela uma face impeditiva, e tudo aquilo que "impede" o homem de ir e vir não é bom.

Obviamente, são visões equivocadas e conceitos apressados, fruto da ignorância extrema. A lei não impede ninguém; se impedisse, não haveria crimes e abusos dos mais diversos e estranhos, até mesmo aos olhos daqueles que não gostam das leis.

As pessoas que são adeptas da ideologia da anarquia e da libertinagem, "do tudo pode" e "nada pode ser de cunho impeditivo", certamente reclamarão de uma lei rígida quando alguém lhes causar algum prejuízo ou lhes oferecer ameaça.

Essas ideologias não são apenas "mundanas", mas há uma grande fatia dos que professam a fé cristã que defendem uma graça barata, que não entendem o papel da lei de Deus e nem a linguagem do apóstolo Paulo, que defendem a anulação da lei ou de alguns mandamentos que não aprovam segundo seus próprios juízos.

Paulo deixa claríssimo que a lei é santa e os mandamentos que a compõem também são santos, obviamente.

Ora, se a lei é santa, santifica aqueles que a obedecem e aqueles que a desobedecem jamais serão santificados. No reino de Deus só entram os santos, e para serem santificados precisam obedecer à lei, do contrário, serão condenados.

Não é porque a lei não tem o poder de justificar ou salvar alguém que deva ser pisada. O papel da lei não é salvar, mas, como um mestre, ensinar as pessoas a não saírem do caminho certo, deixando de ser santas e perdendo a salvação.

Sabemos que a graça salva o homem para a obediência, mas não salva o homem que conhece a verdade e permanece na desobediência. O doador da graça disse: "Vá e não peques mais" (Jo 8.11), e também disse: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos." (Jo 14.15).

Por que, então, existem professos crentes que pregam que a lei é para a morte? Certamente não leram corretamente a afirmativa de Paulo. 

Paulo afirma, referindo-se ao seu tempo de cegueira, que quando perseguia a Cristo, achava que a lei (Torah) era para a morte, pois os sacerdotes viviam de mortes, oferecendo sacrifícios no templo. Mas ao conhecer Jesus, percebeu que a lei é para a vida, pois ela conduz à fé e à compreensão da graça.

Sem a lei, a graça é desfigurada, deturpada e se torna algo barato. A lei é a grande tutora ou o grande mestre que nos leva a Cristo (Gl 3.24). Sem a lei, jamais conheceríamos o Jesus Cristo obediente a Deus.

A lei santa, justa e boa, dada por Deus, é para a morte? Paulo responde com um didático, perfeito e claríssimo NÃO: "De maneira nenhuma". Para Paulo e qualquer pessoa de bom senso, o papel da lei é mostrar o erro, para que não pequemos. Quem ignora a lei é cego e viverá para pisar a lei, sendo um pecador que rejeita a graça.

A lei obedecida promove nos homens espirituais que têm e terão discernimento, três virtudes: santidade, justiça e bondade. Assim está escrito de forma direta, e contra isso nenhuma dedução humana ou retórica tradicional vinda dos púlpitos populistas jamais poderá contradizer.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ACHAR E OBTER

(10 de novembro de 2024)

As palavras Achar e Obter têm apenas uma coisa em comum: são verbos, mas os seus significados são completamente distintos.

Sobre o verbo Achar: Algo é achado quando se está procurando ou por acaso, em um evento de pura sorte, no caso de ser algo bom.

Sobre o verbo Obter: Algo é obtido ou adquirido com dinheiro ou com esforço que denota um determinado sacrifício.

Depois de observar essa simples distinção entre os verbos citados, lancemos um olhar demorado sobre o texto bíblico que se encontra em Provérbios 3.13:

"Como é feliz o homem que ACHA A SABEDORIA, o homem que OBTÉM ENTENDIMENTO".

Para muita gente que lê as Escrituras Sagradas apressadamente, quando se depara com um verso desses, enxergam as palavras Sabedoria e Entendimento como se fossem a mesma coisa, como se fossem apenas sinônimos de um texto repetitivo, para deixar o texto prolixo, pois querem dizer o muito do mesmo, mas isso é um equívoco.

O texto não é repetitivo, pois está querendo transmitir duas mensagens distintas e cronologicamente progressivas, como ocorrem em todos os processos de aprendizagem, que usam a revelação gradual para compreensão plena.

O processo da descoberta da verdade, onde está contida a sabedoria e o entendimento, ou discernimento espiritual, começa quando o homem acha a sabedoria.

O Altíssimo, por Sua graça, coloca a sabedoria no caminho de todos os homens, para que a encontrem e usem para que, através dela, obtenham o entendimento que os conduzirá à vida  eterna.

Primeiro se acha o tesouro da sabedoria, para depois ter acesso ao valoroso entendimento. Para se obter o entendimento, é necessário ter condições para isso, e a sabedoria é o grande tesouro que "financiará" tal aquisição.

Nem todos que encontram a sabedoria sabem o seu valor e nem a utilizam para suas conquistas. Encontrar a sabedoria é uma coisa e fazer uso dela é outra coisa completamente diferente. Eis a grande diferença: achar e usar.

Muita gente fica rica depois de ganhar muito dinheiro, mas, por falta de entendimento, o perde logo em seguida. Nem todos que conheceram a sabedoria se relacionam com ela para desfrutar das suas bênçãos.

O Eterno Deus, através de Cristo Jesus, Seu Filho, dispõe para todos a sabedoria, para que, com ela se adquira o entendimento da verdade, mas pouquíssimos são aqueles que estão dispostos a se relacionar com a sabedoria e avançar para o entendimento.

Para fazer usufruto da sabedoria, requer muitos sacrifícios, e a maioria das pessoas não está disposta a isso. O mundo os ensinou a buscar facilidades. Qualquer coisa que requeira sacrifícios, mesmo que lhes traga uma vida melhor, o homem tende a desistir.

Busquemos o conhecimento de Deus que vem pelo puro discernimento, para que nos tornemos sábios de fato.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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EM BREVE, A AMARGURA

(09 de novembro de 2024)

O sabor amargo é um dos cincos gostos básicos experimentado sensorialmente pelo corpo físico, detectado a partir da língua. Por ser forte e as vezes desagradável, é evitado por muitos.

Diante dessa realidade física, reconhecida facilmente por todas as pessoas, o Altíssimo usou essa constatação como exemplo para transmitir uma mensagem espiritual, fazendo comparações.

A linguagem figurada está presente em toda a Escritura Sagrada. O sabor amargo é usado como uma exemplo de experiência emocional. No sentido figurado, o amargo pode descrever um sentimento de tristeza, no espírito do homem.

A coisa física, geralmente ligada a carne ou as coisas exteriores, sendo usada para falar das coisas espirituais e invisíveis, para fazer o homem compreender as coisas que ainda não viu. Nesse caso, que ainda não sentiu.

O profeta Sofonias recebeu do Eterno Deus uma dura mensagem para ser retransmitida ao Seu professo povo de antigamente, mas que serve perfeitamente para o povo da atualidade que também professa servir a Deus e a Cristo. A mensagem fala da proximidade do grande dia do SENHOR, um dia terrível para os desobedientes.

Esse dia será de grande amargura no espírito. Os que amam viver na impiedade sentirão um gosto amargo no espírito, experimentando sensações terríveis nas suas emoções, piores que a dor física que estavam acostumados a sentir na carne.

Muitas pessoas que já passaram por abusos psicológicos e torturas emocionais, dizem que a amargura no espírito é muito mais "dolorida" que qualquer dor física. Trata-se de um sofrimento muito difícil ou impossível de se medir.

Entretanto, esses sentimentos de sabor amargo no espírito, não é uma providência do Altíssimo que castigará os homens, enviando-lhes espíritos do mal ou sentimentos de dor, mas consequências naturais pelas escolhas dos próprios seres humanos.

O que o Eterno Deus está fazendo, através do profeta Sofonias, é advertindo o povo para que se prepare para não sofrer tais consequências, abandonando o erro e escolhendo o caminho da verdade e da justiça, para que se livrem dessas consequências emocionais inevitáveis inerentes aos transgressores.

O ditado popular que diz: "Quem avisa, amigo é!", tem perfeita aplicação a obra do SENHOR aqui mencionada, ao admoestar o Seu professo povo.

A primeira coisa que ELE pede é que OUÇAM a Sua Palavra. Na Palavra de Deus está o diagnóstico da doença do pecado que faz o homem provar o sabor amargo no espírito, bem como o prognóstico que mostra o tratamento através do antídoto espiritual que ELE, tudo descrito na Sua Palavra.

A segunda informação, que consta no prognóstico, é que o tempo é curto, pois o dia se aproxima com velocidade. É necessário focar no tratamento espiritual para evitar a amargura insuportável do dia D.

Todos devem saber que até os guerreiros mais experientes, acostumados a sangrar e sentir muitas dores, não suportarão e gritarão. Os homens mais fortes não poderão esconder os seus sofrimentos nos discretos gemidos ou sussurros, devido a intensidade da dor.

O Deus de amor está nos advertindo e nos dano todas as condições para que usemos nosso livre arbítrio para nos prepararmos para esse dia.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DE HOMEM PARA HOMEM

(08 de novembro de 2024)

O cristianismo institucionalizado que se mantém alicerçado na tradição medieval, cujas crenças doutrinárias são floreadas com retóricas humanas, sem nenhuma fundamentação bíblica, mas é fruto das deduções de homens que chamam de pais da igreja e de sábios .

Uma dessas retóricas, que já se transformou numa reza nos púlpitos da maioria das igrejas cristãs espalhadas pelo mundo, é a teoria de que "somente um Deus poderia morrer e resgatar a humanidade caída". 

De onde tiraram tal afirmação? Onde está esse verso na Bíblia? As respostas simples e diretas, para os dois questionamentos são: Da cabeça de homens pagãos e sem compromisso com o princípio do "Está Escrito!", e Não está na Bíblia tal afirmação, mas é fruto do orgulho humano.

Líderes religiosos que buscam poder, fama e glória para si, sempre existiu e existirá até Jesus retornar e por um fim nessa ganância.

Esses homens criaram doutrinas fora da Bíblia, com o objetivo de serem lembrados e exaltados nas páginas da história que eles mesmos escreveram. Serem lembrados como pessoas sábias, para receberem honras póstumas. Essa é a triste realidade da humanidade.

O fato é que a Bíblia é clara sobre quem resgataria o ser humano da sua triste condição de condenação temporária, mas com promessa de ser eterna, e não é uma Deus.

No aspecto tipológico, a primeira forma de apresentar o que aconteceria no futuro em forma de cerimônias, figuras, sombras, usando símbolos temporários e físicos, para transmitir uma mensagem espiritual de algo maior e perfeito.

Para remir o homem da sua condição de "vendido ao pecado" (Rm 7.14), devido ao seu empobrecimento espiritual, que por consequência escolheria uma vida de desobediência à santa lei de Deus, somente outro homem para pagar o preço:

"Se teu irmão empobrecer e vender alguma parte das suas possessões, então, virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que seu irmão vendeu. Se alguém não tiver resgatador, porém vier a tornar-se próspero e achar o bastante com que a remir," (Lv 25.25-26)

Somente um parente próximo, irmão da mesma natureza, poderia resgatar alguém que perdão a sua possessão e se tornou pobre e servo do mundo. Essa é a clara tipologia descrita no livro dos sacerdotes. Ora, para pagar uma dívida financeira, qualquer um poderia pagar, mas por que o Eterno Deus só queria que fosse um parente próximo?

O apóstolo Paulo explica de uma forma tão simples e clara, que os metidos a sábios não querem acreditar em tamanha clareza, buscando chifre em cabeça de cavalos, como sempre ocorreu com esses pseudo-sábios, assim como ocorreu com os doutores da lei que combatiam a Jesus Cristo.

Na sua primeira carta enviada ao povo de Corinto, o apóstolo dos gentios deixa claro que SOMENTE UM HOMEM poderia resgatar o homem, porque o pecado e a morte entrou por meio de um homem.

Aqui há um princípio imutável da lei: "Dente por dente e olhos por olho" (Ex 21.24). Para que haja justiça é preciso repor algo igual ou semelhante e não diferente. 

Portanto, não existe um verso sequer em toda Bíblia dizendo que somente um Deus poderia morrer (Deus não morre) em lugar do homem, mas existem vários que indicam que outro homem, o segundo Adão (tipologia), é quem faria essa justiça.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OBEDIÊNCIA: O PROPÓSITO

(07 de novembro de 2024)

Com que propósito do Altíssimo revela aos seres humanos pecadores o conhecimento profundo de coisas espirituais, tanto em relação ao futuro, quanto ao presente?

O propósito final é a obediência do homem que acabou de conhecer o amor de Deus através das Escrituras sagradas. 

Para que o homem seja convencido de que a obediência é uma necessidade vital, não apenas para essa vida temporal, mas para a vida eterna, o Eterno Deus teve que trazer à lume profundas compreensões espirituais que para a mente humana eram mistérios indecifráveis:

"Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto," (Rm 16.25)

É desse contexto que o apóstolo Paulo conclui que o grande propósito das preciosas revelações de Deus aos homens é a obediência.

A revelação desse "mistério" que estava oculto, mas não está mais, pois foi trazido à compreensão plena em Cristo Jesus, como uma verdade que é exposta à luz do meio dia.

Essas informações sempre estiveram lá nas Escrituras Sagradas, nos entregue através dos santos profetas, segundo o mandamento de Deus e não da vontade deles, mas os religiosos que não eram homens espirituais não compreenderam.

Não compreenderam porque não possuíam fé, a chave para abrir essa porta que dava acesso a luz brilhante da verdade em sua glória e beleza. Sem fé, o espírito do Santíssimo não pode entregar o discernimento espiritual no espírito do homem racional.

A Palavra de Deus só pode ser entendida através da inspiração do Seu santo espírito. Sem esse poder, os seres humanos só frequentarão a superfície do profundo conhecimento que há nas Santas Escrituras.

Com a fé é possível "descodificar" a mensagem que está por trás das letras mortas, da superfície gramatical, superando o entendimento limitado dos homens que enxergam as coisas apenas com os óculos das tradições e dos costumes.

Depois que a fé desbloqueia a tela inicial da compreensão superficial da escrita da Palavra de Deus, o homem é convidado a estar no salão do conhecimento de Deus, onde encontrará o conhecimento que lhe dará poder para viver em plena obediência à Deus, no exemplo de Cristo.

É por isso que Paulo afirma que é por causa da "pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério...", que o homem é estimulado espiritualmente a ser obediente a Deus em toda a Sua vontade.

Toda a compreensão das coisas de Deus estão reveladas na pessoa de Jesus Cristo. Estudando a pessoa de Jesus, suas palavras e ações, o homem estará no caminho certo para a compreensão das revelações espirituais que vem do Altíssimo.

É nesse âmbito que a nova criatura espiritual em Cristo recebe o poder para ser obediente, aprendendo a amar a vida de obediência, por compreensão e não por necessidade apenas. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ALÉM DA LETRA: FÉ

(06 de novembro de 2024)

Um problema religioso gravíssimo que ameaçava no passado e ainda ameaça a salvação das pessoas que professam servir a Deus, é a "letra morta" da lei, da Torah, como afirmou o apóstolo Paulo (2Co 3.6).

Esse problema esteve no centro de todas as questões trazidas pelos fariseus a Cristo, para testá-Lo ou provocá-Lo. 

Líderes religiosos que não conseguiam enxergar a mensagem espiritual da parte de Deus, através da mensagem escrita, permaneciam limitados à mensagem gramatical, na superfície da letra, buscando se afirmar justos perante o povo, devido a esse pobre conhecimento.

Para piorar, os seus entendimentos rasos criavam oportunidades para que a tradição e os costumes dos antepassados entrassem e, aos poucos, fossem tomando o lugar do entendimento espiritual e profundo do que o Altíssimo queria realmente transmitir.

Em seus entendimentos rasos, a lei ou a Torah, como chamavam as Escrituras Sagradas dadas através de Moisés, os tornava justos, e suas carnes, por ter o DNA de Abraão, Isaque e Jacó, lhes davam a garantia de serem povo de Deus e objeto de Sua máxima atenção e proteção.

Esse raciocínio é o tema central do apóstolo Paulo quando aborda a relação fé e lei, ou graça e lei. Lei aqui não se refere aos dez mandamentos, como muitos leitores leigos e equivocados acreditam, por terem recebido informações equivocadas de seus líderes despreparados.

Quando Paulo diz que pela lei ninguém será justificado, não está anulando a lei, pois ninguém pode anular a lei de Deus, nem ELE mesmo, pois não volta atrás, não muda, não erra e não faz nada que careça ser consertado mais tarde (Ml 3.6; Is 40.8 e Tg 1.17).

Até porque o próprio apóstolo Paulo já havia ensinado que antes da fé, é necessário que venha o conhecimento e a prática da lei:

"Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei." (Rm 3.31)

Aqueles que ensinam erroneamente, por isolar o texto de Gálatas 3.11 de todo contexto das cartas paulinas, que a lei não é mais necessária, que basta a fé; que vivemos no período da graça e a graça anulou a lei completamente, estão fazendo de Paulo um homem que se contradiz e de mente perturbada e confusa, colocando em discredibilidade todas as suas mensagens.

Com isso, cometem um pecado parecido com os fariseus cegos, presos à letra morta das Escrituras, só que indo para o outro extremo do entendimento. Se para os fariseus a lei (Torah) era tudo, para os pseudo-teólogos da "graça barata", a lei não vale nada. 

Se comportam como cegos que não querem enxergar o óbvio. Paulo está nos apresentando o papel da lei, da fé e da graça. Quando confundem essas palavras e os seus propósitos, não entendem a mensagem espiritual, vivendo de textos isolados.

Sem a lei, o homem nem chegaria a Cristo para conhecer a fé, conforme está no contexto direto de Gálatas 3.11 (Gl 3.24). Se a lei conduz à compreensão do Cristo, do caminho e da verdade, a fé, por praticar as obras da lei, traz justiça ao homem que, efetivamente, é alcançado pela graça com seu braço salvador.

Por isso, conclui-se que o homem vive pela fé, pois, se for só pela lei, andou apenas a primeira parte do caminho, como fizeram os judeus nos dias de Cristo e dos apóstolos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SEM CONHECIMENTO

(05 de novembro de 2024)

Não há nada mais poderoso e necessário para os seres racionais do que o conhecimento. 

O conhecimento é o poder mais puro e glorioso do universo. Ele não é uma necessidade apenas dos homens pecadores, mas de anjos portentosos que não experimentam a morte e que não sentem as necessidades  dos mortais.

O conhecimento que traz sabedoria foi e é uma necessidade até dAquele que foi CHAMADO e/ou DECLARADO Filho de Deus (Lc 1.32 e Rm 1.4), que precisou crescer nesse poder:

"E o menino ia crescendo e fortalecendo-se, ficando cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele." (Lc 2.40)

"E crescia Jesus em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens." (Lc 2.52)

O conhecimento da verdade, também chamado de sabedoria, é comparado a um tesouro de valor inestimável e com ele é possível adquirir todas as coisas boas do universo. (Cl 2.2-3)

O maior e mais excelente de todos os conhecimentos é o de Deus, através de Cristo.

O conhecimento da pessoa de Jesus Cristo, que serve como única plataforma para o homem pecador conhecer a pessoa de Deus, o Pai (Jo 14.6), é tão poderoso que é capaz de preparar o homem para a vida eterna (Jo 17.3).

No livro dos provérbios do sábio, encontramos o motivo e a origem de toda a desgraça do professo povo de Deus e dos homens ímpios: eles odiaram o conhecimento, e amaram a ignorância e se deitaram nas trevas.

Por odiarem o conhecimento de Deus, o espiritual, o mais profundo, não chegaram a conhecer os três pilares erigidos pelo Altíssimo para proporcionar aos seres humanos pecadores a oportunidade de justificação e salvação.

1. O Temor: O temor é o princípio de tudo, o primeiro passo para se adquirir a sabedoria. A falta de temor no coração do homem já é um claríssimo indício de que lhe falta conhecimento. O resultado disso é se tornar um soberbo, orgulhoso e prepotente, sem se enxergar de que não é nada.

2. O Conselho: Os conselhos só são possíveis na boca de pessoas vividas e de boa índole, que já experimentaram muitas coisas e adquiriram conhecimento, para dar boas sugestões e indicar o melhor caminho para alguém não experimentar o sofrimento e a dor.

3. A repreensão: As repreensões são mais que remédios necessários para o homem pecador, que se tornou indisciplinado pela inclinação da carne, empurrando-o para as transgressões, os abusos e os excessos. Elas são como fortes antídotos ou cirurgias reparadoras. Amargam e doem, mas sem elas a dor seria para a vida toda.

Diante de toda essa luz brilhante, ainda há pseudo-cristãos que têm a coragem criticar verdadeiros cristãos que pautam todas as suas ações nas Escrituras Sagradas, dizendo assim: "Tudo o que você faz é citar a Bíblia. Você só fala na Palavra de Deus. Deixe-se guiar pelo seu espírito!".

Esses são os piores, os que odeiam o conhecimento e amam a carne. Odeiam examinar as Escrituras como elas são para abraçar a tradição ou glorificar seu líder, seu ídolo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A MORTE FOI VENCIDA

(04 de novembro de 2024)

A ressurreição é a palavra-chave usada pelos apóstolos, mas principalmente e com mais ênfase por Paulo, para animar a fé dos irmãos em Cristo, espalhados pelas igrejas de todo o mundo. 

A pregação da ressurreição era a maior arma para falar de vitória, pois a morte, o maior de todos os inimigos, foi vencida justamente nela.

Quando Deus, o Pai, ressuscita Seu Filho, Jesus Cristo, concedendo-Lhe vitória sobre a morte, não está apenas exaltando Seu herdeiro pela honra de ser o primeiro em tudo, mas trazendo esperança ao coração do homem sem fé, que via na morte o fim de tudo.

Se a doutrina da ressurreição fosse retirada da Bíblia, a vida do homem de fé se resumiria a um curto espaço de tempo, composto apenas por sofrimentos e agruras, além de que, todo o tempo empregado na obra de Deus, da reconciliação, seria uma perda de tempo.

Paulo diz que toda a fé seria vã (1Co 15.13-14), se não houvesse a ressurreição de Jesus.

Ora, Se Jesus Cristo, o Filho de Homem, veio para ser nosso exemplo em todos os aspectos: obediência, justiça e vitória, não tivesse sido ressuscitado como vencedor sobre a morte, ninguém iria perder O seguindo, para morrer e não ressuscitar.

Paulo explica de forma didática, clara e objetiva, o propósito e a razão para o Pai ter ressuscitado a pessoa de Jesus Cristo, Seu Filho, e ainda permitido que Ele se apresentasse a milhares de pessoas, em um corpo ressurreto.

Para que os crentes vissem com seus olhos e tocassem com suas mãos num corpo incorruptível, que não mais morreria, tirado da sepultura direto para a vida eterna, e assim cressem nas promessas do Eterno Deus.

A equação era simples de ser entendida. Se Deus ressuscitou a Jesus que tinha fé nELE, e por isso viveu em perfeita obediência, crescendo na graça, também ressuscitaria a cada um que se assemelhasse a esse exemplo e padrão de justiça.

Não foi sem razão que Jesus ensinou com toda a autoridade: "Eu vos dei o exemplo, para que como eu vos fiz, façais vós também." (Jo 13.15).

Ao permitir que o Seu Filho morresse e entrasse em uma sepultura escura e fria, Deus, o Pai, estava querendo nos transmitir uma mensagem de fé e esperança da forma mais impactante possível, devido à incredulidade humana.

Ao ressuscitar Seu Filho, estava querendo dizer a todos os homens e mulheres de fé: "É assim que farei com cada um de vocês, se escolherem viver como o meu Filho viveu, na luz da minha Palavra".

Assim como Deus, o Pai, ressuscitou a Cristo pelo Seu poder, também ressuscitará a cada um que escolher e decidir viver na mesma fé de Jesus. 

A fé é a chave para a vitória em Cristo. A fé é acreditar em todas as palavras que Jesus proferiu. Acreditar não significa entender ou concordar com o que Ele disse, mas praticar tudo o que Ele recomendou.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DESTRUIÇÃO TOTAL

(03 de novembro de 2024)

Termos como "verdade absoluta" e "destruição total" são conceitos que a sociedade moderna, e ideologicamente relativizada, terá muita dificuldade em entender e aceitar.

Uma sociedade de meias verdades e acostumada com as injustiças e parcialidades em todos os âmbitos, inclusive dentro das igrejas, terá sérias dificuldades para compreender a justiça de Deus e como o Todo-Poderoso age.

As pessoas que formam essa sociedade consumista, alienada midiaticamente para ganhar e acumular riquezas, para que não sintam falta de nada e para que tudo o que precisarem possam ter recursos para pagar. Nessa sociedade, o ter é mais importante que o ser.

É para essa sociedade, cuja base é de maioria cristã, pelo menos professando fé em Cristo, que o SENHOR manda uma duríssima advertência sobre como ELE realizará o Seu juízo sobre todos, ricos e pobres.

Toda a prata e todo o ouro do mundo para nada servirão, quando o SENHOR se levantar sobre a Terra para julgar os seus habitantes. Nada no universo poderá livrar as pessoas da indignação do SENHOR contra as injustiças que vêm sendo praticadas pela humanidade.

O fogo será o meio pelo qual o Altíssimo operará o Seu juízo sobre os homens que amam a injustiça. O fogo do Seu zelo causará a tão prometida purificação total e absoluta, pois nada resiste ao fogo. Diante dele, até o aço vira líquido.

Para as pessoas que supervalorizam as coisas deste mundo passageiro, o Senhor Jesus disse que não sobraria pedra sobre pedra. Nada que tenha sido construído ou inventado pelo ser humano resistirá ao fogo de Deus.

Os monumentos e as mais belas estruturas arquitetônicas se transformarão em pó. Tudo o que a mão do homem idealizou e construiu, e até mesmo aquilo que saiu originalmente das mãos do Criador, mas que o pecado danificou, se tornará pó e cinzas.

Tudo o que o homem pode ver e tocar, que julga ser de grande valor ou de suma importância para a sobrevivência da raça humana, se transformará em cinzas. 

Isso deixa claro que o homem está correndo atrás de coisas sem valor e passageira. Por mais valiosas que pareçam enquanto estão vivos, são um engodo aos seus olhos mortais. O homem é como um cachorro que corre atrás da sua própria cauda.

O SENHOR Deus precisou dizer que a destruição será total, plena e absoluta, para fazer o homem entender que nada que ele valoriza tem valor de fato e de verdade para o reino eterno de Deus.

Na verdadeira vida plena e abundante que Jesus Cristo prometeu, nada do que existe nesse planeta transitório tem valor algum. Essas coisas materiais não fazem sentido no reino de Deus. 

Os pseudo-crentes que estão louca e cegamente em busca de prosperidade material nada entendem de Deus, de Cristo e nada sabem da verdade. São cegos e estão iludidos pelas artimanhas do deus deste mundo.

A única coisa que permanecerá para a eternidade estará dentro do homem e não fora: um caráter santo e puro, à semelhança do caráter de Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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É BOM LEMBRAR

(02 de novembro de 2024)

O francês Jean-Baptiste Alphonse Karr, escritor, crítico e jornalista no século XIX, escreveu: 
"O esquecimento é a morte de tudo quanto vive no coração."

O esquecimento tem sido um dos temas mais lembrados por poetas e críticos nas manifestações de seus pensamentos.

Todos os pensadores considerados grandes pela história, sempre abordaram o esquecimento como algo bom ou necessário para a sobrevivência, para a saúde e para a continuação da vida .

O esquecimento, em todos os casos, é algo bom? Obviamente que não! Romantizar o esquecimento é algo perigoso, pois, na maioria das vezes, ensina as pessoas a jogar o lixo para debaixo do tapete, ao invés de destiná-lo corretamente.

Esquecer um problema ao invés de resolvê-lo é um erro grave, pois ele pode reaparecer muito mais forte, tornando-se muito mais difícil de resolvê-lo. O problema é que os problemas sempre voltam a assombrar aqueles que tentaram escondê-los ao invés de destruí-los, resolvendo-os.

Até as dores que se transformaram em traumas precisam ser trazidas à tona para serem tratadas, resolvidas e sepultadas definitivamente.

Se esquecer tem sido a recomendação de muita gente para lidar com situações que machucam, mas é apenas um remédio. Ao invés de remediar, é necessário curar, arrancando o mal pela raiz. Até porque ninguém esquece um mal para sempre.

O problema daqueles que gostam ou escolheram exercitar o esquecimento por recomendações de terceiros é se esquecer também das coisas boas e necessárias para uma vida saudável e para a salvação.

Para resolver esse problema, a tônica bíblica é LEMBRAR. "Lembra-te" é uma exclamação vinda da parte do SENHOR, muito repetida em toda a Bíblia Sagrada, pois o Altíssimo em Sua onisciência sabe que o homem é esquecidiço.

O homem nunca pode se esquecer da santa lei de Deus, dos seus mandamentos, para os guardar, observando com atenção todas as suas recomendações para não tropeçar, se machucar ou perder a vida eterna.

Os mandamentos do Eterno Deus devem ser guardados no coração. Não apenas na memória (mente), mas no centro da razão e das emoções, onde as boas memórias fazem bem para a vida. Essa é a única forma de amarmos a lei e o Legislador.

O conselho para não esquecer os mandamentos de Deus é dado aos Seus filhos, dirigindo-Se a cada um na sua individualidade. Diz ELE: "Filho meu", chamando cada um à parte, reservadamente, para uma conversa de Pai para filho.

É assim que o Pai de amor trata os Seus filhos, recomendando-os a não exercitarem o esquecimento das coisas boas. Lembrar é viver. O esquecimento tem a ver com a morte, fruto de uma sabotagem da própria mente, privando-a de se exercitar.

Se, porventura, alguma memória provoca dor e sofrimento, não deve ser esquecida, mas tratada. O Todo-Poderoso tem a cura. Busquemos a ELE de todo o coração.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O FIM, ENFIM

(01 de novembro de 2024)

A população mundial, especialmente no âmbito do cristianismo, vive sobressaltada, sob a expectativa de que algo terrível e catastrófico aconteça de surpresa e destrua tudo. 

O fim do mundo é um tema que atrai a atenção da maioria das pessoas porque o homem mal aprendeu a amar mais a desgraça do que as coisas boas. A notícia ruim sempre vai gerar mais IBOPE do que as boas novas.

Sabendo disso, o inimigo das nossas almas tem alimentado os religiosos que professam a fé cristã com esse tipo de conteúdo midiático e assustador, fazendo-os crer em suas doutrinas por meio do medo. Ele sempre prega um fim diferente do que a Bíblia ensina.

Se a Palavra de Deus anuncia o fim, é porque é importante conhecer sobre esse assunto, mas o conhecimento sobre esse tema deve ser buscado na Bíblia e não em fontes duvidosas que vivem da especulação e não da evidência escriturística.

Praticamente todos os profetas e o próprio Senhor Jesus trazem à tona esse assunto, com o objetivo de advertir os fiéis para o devido preparo espiritual, falando que haverá muita dor e destruição, mas sem esquecer de que o SENHOR sempre estará com a Sua mão estendida para salvar.

Os justificados e lavados no sangue de Cristo jamais serão destruídos pelos juízos de Deus, por meio de fenômenos naturais ou sobrenaturais, nem pela ação direta do homem, através de conflitos ou uma guerra mundial.

O fim descrito nas Escrituras Sagradas só virá depois. É por isso que tanto Jesus como os apóstolos sempre usam a expressão: "DEPOIS VIRÁ O FIM". 

O fim virá, mas apenas depois de: 

1. O Senhor realizar toda a Sua obra da graça para salvar a todos que a aceitarem;
2. Que seja assegurado a todos os ímpios o conhecimento de que precisam se arrepender e, então, fazer a sua escolha;
3. Os justificados sejam selados e assegurados para a vida eterna;
4. Jesus entregar de volta ao Pai o Seu reino - os homens resgatados das mãos de Satanás, vencendo todo o império do mal.

No relato bíblico sobre o fim, a tônica é de vitória, mas a narrativa sobre o fim adotada por pseudo-cristãos nas mídias sociais é de destruição e medo, com o único objetivo de arrancar das pessoas o pouco de esperança que ainda resta nelas.

Essas notícias que torcem a verdade bíblica sobre o fim são as mais perigosas porque usam recortes de versos das Escrituras, dando um certo ar de seriedade e verdade, causando grande impacto nos corações dos leigos que ainda não conhecem esses assuntos, conforme a Palavra de Deus ensina.

Uma igreja militante, em processo de restauração da verdade e de um aprendizado específico para o tempo presente, carece aprender diretamente das Escrituras Sagradas, sem interlocutores que se baseiam em interpretações midiáticas e tendenciosas.

O fim virá e ninguém pode evitar isso, mas não virá pelas mãos dos homens, os mais temidos nas mídias, mas pelas mãos justas do Criador. Nem Satanás tem poder para destruir, sem que isso lhe seja permitido, sempre assistido e dentro da justiça.

O SENHOR nosso Deus sempre esteve e estará no controle de todas as coisas. Pensemos nisso antes de nos assustarmos com qualquer notícia que venha para tirar a paz de espírito.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O CHAMADO

(31 de outubro de 2024)

O chamado de Deus ou a vocação espiritual que o SENHOR nos concedeu através de Cristo Jesus, já é uma recompensa de valor inestimável. 

O testemunho do apóstolo Paulo à igreja de Filipos, através da sua carta aos seus irmãos daquela cidade, é algo tocante e que traz ânimo à fé de todos.

O verso base de nossa reflexão de hoje (Fp 3.14), em algumas versões mais populares nos dá a entender que Paulo permanece firme em direção ao alvo apontado por Cristo, por causa de um rico prêmio a ele prometido: vida eterna.

Nessa compreensão, a motivação real de Paulo era um prêmio que ele iria receber no futuro próximo e que, pela fé, ele já enxergava esse momento glorioso. Mas em um exame mais acurado do texto em questão, percebemos algo mais belo e profundo.

Em muitas versões da Bíblia, podemos perceber que o "prêmio" prometido é mais valorizado, empobrecendo o conteúdo espiritual e supervalorizando o ganho:

"Persigo o alvo, rumo ao prêmio celeste, ao qual Deus nos chama, em Jesus Cristo". (BAM).

Na versão da Bíblia Ave Maria (BAM) acima, vemos um exemplo de que o prêmio em si é a grande motivação para Paulo lutar com suas próprias forças para conseguir a vida eterna.

No entanto, muitas outras versões trazem o seguinte: "Prossigo em direção ao alvo, PELO PRÊMIO do chamado ou da vocação". Nessas versões, ele segue firme em direção ao alvo, por meio ou através do prêmio já recebido. 

Paulo já havia recebido o grande prêmio e devido a isso, tinha a força necessária para seguir firme em direção ao alvo: Conhecer Deus e Cristo pessoalmente, pois é a coisa mais importante da vida eterna (Jo 17.3).

Para Paulo, ser chamado por Cristo e receber do Seu Senhor a vocação para ser apóstolo dos gentios já era um prêmio de valor imensurável, pois representar os interesses da Realeza celestial na Terra era algo inimaginável.

Era porque havia recebido um prêmio imerecido que o apóstolo de Cristo corria firme e motivado na fé. Era porque ele já se sentia salvo que perseverava da forma como ele fazia.

O poder para enfrentar fome, sede, nudez, açoites, prisões e toda espécie de humilhações, Paulo já havia recebido em porção dobrada. Era por meio desse prêmio ou "pelo prêmio" que ele corria a carreira que Jesus lhe propôs.

O final do verso deixa isso ainda mais claro, quando afirma que tudo foi dado em Cristo Jesus, ou através de Jesus Cristo. 

Paulo e os demais apóstolos já haviam recebido o espírito santo da promessa em forma de batismo e de selamento. O prêmio já havia sido dado, pois já eram considerados filhos de Deus, ainda estando aqui na Terra na condição de homens pecadores.

E nós, corremos por causa de um rico prêmio nos céus ou porque já recebemos o maior tesouro de sermos chamados filhos de Deus em Cristo Jesus?

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SEM RESPOSTA

(30 de outubro de 2024)

O silêncio como resposta às ofensas e calúnias é agir com sabedoria.

É verdade que há silêncios que são frutos da indiferença, do desdém e de um espírito desumano que maltrata e deixa sequelas psicológicas para uma vida toda. Isso é mal e reprovável.  

Todavia, o silêncio sucedido da rejeição do perdão e da negação da misericórdia e da graça é justiça aplicada sob medida.

Jesus fez silêncio e se comportou como uma ovelha muda que estava sendo levada ao matadouro. Ele se calou porque nada mais havia a ser dito para ouvidos fechados e selados pelo mal.

Cristo havia pregado por três anos e seis meses, oferecendo ao povo de Israel a graça divina em forma de perdão, redenção e salvação, mas não foi ouvido pelos principais religiosos, que fizeram de tudo para silenciá-Lo, até que conseguiram.

O Filho de Deus silenciou quando o Pai já não Lhe passava mais informações a serem transmitidas (Jo 12.49-50) para o Seu professo povo. Já não havia mais nada a ser dito. Foram anos implorando que aquele povo rebelde abrisse os seus ouvidos, agora era hora do silêncio sem indiferença.

No livro dos Provérbios, há uma promessa de silêncio. Na verdade, é uma profecia condicional. Se o povo fosse fiel aos mandamentos de Deus e andasse na Sua retidão, sempre que consultassem o SENHOR, seriam ouvidos.

Entretanto, se escolhessem o caminho da desobediência, ainda que clamassem e implorassem aos gritos, não obteriam as tão desejadas respostas do Altíssimo. Por muitas vezes, o povo de Israel escolheu o caminho da rebelião.

A rebeldia era uma constante na vida do professo povo de Deus. Em plena rebeldia, o SENHOR enviava Seus profetas pedindo para que o Seu povo ouvisse Suas palavras, mas eles trancavam os ouvidos em resposta.

O risco de quem escolhe tapar os ouvidos para não ouvir a Palavra de Deus é ficar surdo definitivamente para todas as Palavras do Altíssimo, até mesmo quando desejar ardentemente ouvir a Sua voz.

Inclusive, os surdos rebeldes e/ou os rebeldes surdos que buscassem o Todo-Poderoso de madrugada, na hora da angústia e do desespero, quando o sono some e o espírito do homem só consegue sentir dor, medo e desesperança. 

O Deus de amor que é encontrado por todos que clamam em desespero nas madrugadas, agora já não é mais encontrado pelo Seu professo povo que não O quis ouvir quando ELE lhe falava à luz do dia, para seu bem e para que tivessem vida abundante.

Não encontrar a única pessoa que pode lhe ajudar num momento de escuridão total é desesperador. Mais desesperador é saber que a pessoa que pode lhe ajudar está lá, pode lhe ouvir, mas, por uma questão de justiça, escolheu ficar em silêncio. Aquele que busca socorro é consciente de que aquele silêncio é merecido. 

Para que o Deus de amor nos ouça e nos atenda no momento oportuno (Hb 4.16), é necessário que antes O ouçamos. Quem tem ouvidos, ouça o que o espírito de Deus está nos falando hoje, para que amanhã seja ELE a nos ouvir.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TÁ TUDO DOMINADO?

(29 de outubro de 2024)

Está tudo dominado pelo inimigo das nossas almas? O homem já não consegue se libertar de tudo aquilo que se tornou dependente? 

É verdade que a grande massa, a maioria, se deixou dominar pelos engodos do mundo. A busca por riquezas e prazeres tem dominado a mente e a vida de quase todos os habitantes do planeta.

Para muitas pessoas, se tornar dependente de um prazer, uma coisa boa como a relação sexual, não tem nada de errado pelo contrário, Deus apoia e aprova, pois foi ELE quem criou o homem assim, dizem algumas pessoas, expondo o que acha.

Para falar de Deus e da Sua vontade, não cabe o que eu acho, mas unicamente o que está escrito. Para saber se Deus aprova ou desaprova alguma coisa, é necessário consultar a Sua Palavra. O "Eu acho", "Eu entendo" e "Eu aprendi com a vida", não tem valor diante da Bíblia.

Essa visão relativizada das coisas tem invadido o ambiente religioso ao ponto de as igrejas cristãs estarem doutrinando seus membros com esse fermento do erro.

O homem deve ser guiado pelo que a Palavra da Verdade ensina e não pelos costumes.

A igreja de Corinto, sob forte influência helênica (cultura grega), teve dificuldades para viver uma vida de obediência exclusiva a Cristo, sendo alvo de muitas admoestações e repreensões da parte do apóstolo Paulo.

Muitos pecados escandalosos são citados por Paulo que estavam ocorrendo no seio da igreja, devido ao fato de que parte daquele corpo religioso estava se deixando dominar pelas atrações do mundo.

Paulo resolve exortar a igreja sobre as coisas lícitas, as legais, que a Palavra de Deus não proibia ou condenava. Até essas coisas lícitas deveriam ser feitas ou usadas com sabedoria. Nem tudo o que é lícito convém para o homem liberto por Cristo.

Mesmo as coisas boas e lícitas não podem dominar o homem. Nenhum tipo de dominação é bom ou é aprovado por Deus. O Senhor Jesus foi enviado a nós para nos ensinar sobre a liberdade absoluta.

Deus não criou o homem para ser escravo ou subserviente a coisas ou pessoas, mas depois do pecado, a carne do homem passou a se inclinar para todo tipo de dependência, até mesmo de coisas que são boas e lícitas. O homem passou a sentir uma falsa necessidade de tornar dependente de tudo.

O inimigo das nossas almas, vendo a oportunidade, começou a por diante dos homens muitas coisas boas, mas em excesso, causando a dependência e tornando o homem escravo daquilo que julgava não poder viver mais sem aquilo.

Depois de dominado, mesmo que seja por uma coisa boa, o homem que já é escravo, fica muito vulnerável para se tornar também servo de coisas duvidosas e, em seguida, o próximo passo é se tornar escravo de coisas ilícitas e reprováveis por Deus.

Assim como a verdade e a liberdade são progressivas e evolutivas na mente do homem que Cristo libertou, a servidão também é na vida daquele que se deixa dominar. 

Quanto mais liberdade o homem tiver, mais liberdade desejará. Da mesma forma, quanto mais servo o homem for, mais servidão experimentará.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O INÍCIO DA FÉ 

(28 de outubro de 2024)

Onde ou quando se inicia o caminho para a fé? 

Buscar compreender as origens das coisas é um exercício espiritual para todo aquele que ama a sabedoria e nela quer fincar a sua morada.

O Senhor Jesus demonstrou como se faz esse tipo de exercício, usando como base o sétimo mandamento da lei de Deus: "Não adulterarás!".

O adultério, para os religiosos judeus presos à letra morta, só se consumava quando o ato sexual ilícito era concretizado pela conjunção carnal. Mas Jesus os ensinou a "voltar no tempo" para evitar a transgressão. É que antes do ato em si, houve pensamentos, fantasias e desejos alimentados na mente, e isso poderia ser evitado.

O início do pecado do adultério ocorre na mente do homem que alimenta suas fantasias sexuais ilícitas, através de pensamentos fantasiosos que estimula os prazeres da carne contra a lei.

Cristo ainda fez outro exercício semelhante com o sexto mandamento: "Não matarás!". Aquele que tem ódio do seu irmão, já cometeu o pecado de assassinato contra do seu próximo.

Um exercício semelhante fez o apóstolo Paulo para descobrir o princípio da fé. O objetivo era estimular o povo da fé a promover o surgimento de mais pessoas com essa virtude de poder, que vem da parte de Deus.

Como a fé brota e se desenvolve no coração do homem? Onde tudo começa? Sabendo disso, o homem de fé pode se tornar num grande obreiro da fé para o mundo carente dela.

Fazendo o caminho inverso, antes da fé, vem do ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). Sem que a Palavra da verdade soe nos ouvidos e encontre guarida nos corações das pessoas, a fé não nasce e não cresce.

Todavia, antes de ouvir, é necessário que haja quem pregue a Palavra da verdade com todo o poder e verdade. Sem a pregação não haverá conhecimento da verdade, favorecendo o silêncio da ignorância e grande patrocinador da servidão.

A pregação da verdade é a maior expressão de liberdade que alguém pode experimentar e também a forma mais básica de testemunhar para as pessoas, encorajando-as a experimentar as bênçãos de uma vida livre.

Portanto, o caminho para desfrutar da fé genuína deve obedecer a seguinte sequência cronológica: alguém que já possui a fé deve pregar; quem não a possui ainda carece ouvir para que, enfim, possa crer.

A pregação é sempre o ponto de partida, o primeiro passo. Se não fosse a pregação a fé em Cristo seria extinta e a verdade estaria entregue ao esquecimento. 

Todo cristão tem o dever espiritual de pregar a Palavra de Deus. Para falar da verdade contida nas Escrituras Sagradas, não é necessário ser um teólogo preparado nas academias das instituições religiosas.

Pregar a Palavra de Deus é um dever de todo cristão, pois cada um recebe do próprio Cristo esse dom universal.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O AGENTE DA MORTE

(27 de outubro de 2024)

As doenças oportunistas só colocam o ser humano no leito de dor quando o encontra com o seu sistema imunológico enfraquecido.

A fraqueza biológica do homem se dá quando o seu corpo está desnutrido, por exemplo, e/ou quando as suas emoções estão desequilibradas devido a cargas de estresse.

Assim como as doenças enxergam uma oportunidade na fraqueza do corpo, a morte age semelhantemente. 

A morte só entrou na vida do homem porque enxergou uma oportunidade favorável para que prosperasse. Ela percebeu que o homem estava debilitado pelo pecado e invadiu a vida dos seres humanos com muita força, sem encontrar resistência. 

A morte é a maior oportunista entre todos os males, tornando-se também a maior entre todas as ameaças que afligem a vida da raça humana. 

A única porta de entrada é o pecado, cuja definição objetiva, curta e simples é desobediência. Só existe morte porque existe a desobediência.

O  pecado é o agente precursor da morte. Ele vai à frente para preparar o terreno para a chegada da sua rainha. Quando se estabelece, estende o tapete vermelho para a chegada da dominadora das trevas e o medo se concretiza.

O pecado é como um vírus, o mais contagioso de todos. A morte é o nome da doença que esse vírus desenvolve. Quando maior é a infestação do pecado no corpo do homem, mais rápido a morte atingirá o seu ápice.

O vírus do pecado criou uma pandemia e todos os habitantes do planeta foram contaminados por ele. Todos os homens pecaram, como um vírus que influencia na mutação do DNA humano, o pecado fez com que os filhos dos pecadores nascessem cada vem mais com vontade de pecar.

Nessa evolução sem freio, como uma bola de neve, a raça humana estava destinada à extinção. Nada poderia ser feito pelos homens, pois a cura estava fora do alcance da capacidade humana de providenciar um antídoto, para impedir o avanço do pecado e da morte.

Sem fé e sem esperança, o homem se contentou em esperar pela morte, mas o Criador de tudo, o Deus único, já havia preparado o antídoto para esse mal. No sangue do Seu Filho estava a solução para a purificação desse mal.

Um sangue puro era a solução para todos os humanos que estavam contaminados. Como uma transfusão completa, o Filho de Deus por Seu espírito, operou a cura em todas as pessoas que acreditaram no médico e seguiram à risca a Sua receita - a Palavra de Deus.

O tratamento deveria ser feito por toda a vida, para que o vírus do pecado não retornasse mais forte, trazendo dessa vez uma doença mutante, mais forte e agravada, a morte eterna. 

Deus, o Pai, o médico, através de Jesus Cristo o antídoto, que por seu exemplo, o tratamento, ofereceu a cura eterna para todos os que escolherem confiar na Sua providência.

Para quem está em busca de remédios para remediar a situação do pecado apenas, certamente não vencerá o virus e nem a doença, mas para quem tiver a coragem de fazer o tratamento, experimentará a vida eterna.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O INTERCESSOR

(26 de outubro de 2024)

Existem inúmeros tipos do Cristo nas Escrituras Sagradas do Antigo Testamento.

A tipologia é uma linguagem que usa figuras literais e reais do cotidiano das pessoas, para comparar com algo ou alguém ainda não visto, sempre vinculado a mensagem espiritual vinda da parte de Deus.

A figura do líder e libertador vista na pessoa de Moisés é um tipo perfeito da pessoa de Jesus, o antítipo, que liderou Seus discípulos e um povo contra a servidão do pecado, e guiando-os para a verdadeira liberdade por meio do conhecimento de Deus.

Assim como Moisés foi usado por Deus para libertar o Seu povo da dominação sócio-política dos egípcios e da vida de servidão que viviam, semelhantemente fez com Jesus, só que no âmbito espiritual, quando libertou os homens e mulheres de fé da dominação do mundo de pecados.

Uma outra figura tipológica que podemos facilmente encontrar claramente na pessoa de Moisés, e ainda mais sublime devido ao aspecto do sacrifício espiritual envolvido, é a imagem do homem intercessor diante de Deus. Moisés agiu como um mediador entre o povo e Deus quando a nação de Israel se rebelou contra o Altíssimo, e o juízo era a sentença imediata.

A coragem de Moisés para orar ao Eterno Deus, colocando o seu nome e sua vida em risco, pedindo em prol daquele povo, foi algo que muito agradou tanto a Deus quanto ao Filho de Deus, o maior e mais perfeito entre os "mediadores".

Ninguém em sã consciência assinaria no rodapé de uma folha em branco, se responsabilizando por um povo rebelde que nunca poderia cumprir com sua palavra, com sua parte do acordo na aliança proposta por Deus e aceita por Ele, mas quebrada reiteradamente.

Aos olhos humanos, o que Moisés estava fazendo era uma loucura, uma perda de tempo, um gasto de tempo e de energia para nada, para não se obter nenhum fruto ao final de tudo. Isso era muito lógico para o próprio povo que reconhecia sua debilidade moral, ética e espiritual.

Quando o Altíssimo resolveu testar Moisés informando ao Seu servo, que um juízo em forma de duro castigo deveria ser derramado sobre aquele povo rebelde, que havia feito um bezerro de ouro e o adorava, como faziam no Egito com os deuses pagãos, Moisés não se conteve.

Mesmo indignado com a fraqueza do seu irmão Arão, que havia cedido à pressão do povo, contrariado com todo aquele povo que já tinha testemunhado a mão poderosa do Eterno Deus em ação à seu favor, abrindo o Mar Vermelho e provendo todos os recursos para a sobrevivência, Moisés fez uma escolha espiritual.

Moisés decidiu interceder pelo povo rebelde que não tinha desculpa e nenhuma virtude sequer ,que pudesse ser ressaltada numa conversa com o Altíssimo. Por onde começar? Que argumento usar em prol do povo? Não havia nada de bom no povo e nenhuma promessa poderia fazer ao Eterno em nome do povo.

Foi quanto Moisés apelou para o próprio Nome do SENHOR , para o Seu amor e misericórdia, a única coisa que fazia sentido. A graça de Deus foi a força e o poder para a intercessão de Moisés, o perfeito retrato daquilo que Jesus faria no futuro.

Para Moisés não havia sentido ver o Eterno Deus destruir aquele povo que ELE mesmo havia resgatado do Egito. Não se resgata para destruir, mas para salvar. Libertar e destruir é confessar Seu próprio erro. Moisés pensava assim? Ele estava fazendo uma obra que nem ele mesmo entendia.

O fato belo e verdadeiro é que foi em Jesus Cristo, o Filho de Deus, que o Pai realizou toda a Sua obra por amor ao Seu Filho, quando antes era apenas por amor ao Seu Nome. Hoje, devido a Cristo , não é mais por amor ao Seu único Filho, mas aos Seus filhos no plural.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VER OU ENTENDER?

(25 de outubro de 2024)

Há uma grande diferença entre ver e entender. Nem todas as pessoas que tem uma visão perfeita e que é capaz de descrever com precisão uma ocorrência, entende o que aconteceu.

Entender as coisas não é uma função dos olhos, mas do espírito, da razão que se encontra na mente do homem. Sem o espírito de discernimento os olhos podem ser uma testemunha contra o próprio corpo, o próprio dono.

O povo do antigo Israel, o professo povo de Deus, testemunhou com seus olhos as coisas mais magníficas do mundo antigo, mas não entendeu o que estava se desenrolando diante de si.

O povo viu, mas não entendeu quando o Deus único e verdadeiro, o Criador de todas as coisas abriu o mar para ele passar, como se estivesse estendendo um tapete vermelho de honras e glórias.

Também viu uma dura pedra seca do deserto ser tocada por uma vara seca e morta, segurada por um homem que tinha dificuldades para falar, se abrir e se transformar numa fonte de água que lhe proporcionaria vida e refrigério num cenário de aridez. 

Por aquele povo de dura cerviz, o Criador do universo alterou as leis naturais, mas o povo não entendeu.

A falta de entendimento tem sido a causa das maiores desgraças na história da humanidade. Reinos caíram, vidas  foram dizimadas, amores se acabaram e muitas coisas foram destruídas por causa de mentes enlouquecidas pela ausência de entendimento.

Se o antigo Israel entendesse o amor de Deus Se revelando com Sua mão misericordiosa, estendida para salvá-lo, não teriam cometido tantas perversidades contra o Altíssimo e contra a Sua santa lei.

Se o professo povo de Deus do presente século entendesse a pessoa do Pai através da pessoa do Seu Filho, não estaria cometendo tantas barbaridades contra a Palavra de Eterno e agindo contra a Sua vontade.

Assim como ocorreu com o povo rebelde do antigo Israel, o professo povo de Deus do presente provoca o Todo-Poderoso com suas atitudes de impiedade, sem entender o que estão fazendo e a quem estão provocando.

Usam o Seu sagrado Nome para explorar, dominar e escravizar pessoas a quem chamam de irmãos, para promover a idolatria dentro de lugares que dizem ter consagrado ao Altíssimo, mas não enxergam o tamanho do pecado.

Em nada o antigo Israel é pior que a presente geração de professos seguidores e servidores do Deus da Bíblia. São personagens e gerações diferentes, mas o espírito de iniquidade é o mesmo de sempre.

Todos veem os seus pecados e dos demais, como enxergam também as grandiosas bênçãos do SENHOR em suas vidas, mas não têm discernimento para compreender as suas maldades e nem a bondade de Deus para com eles.

A única forma de mudarmos esse quadro e quebrarmos esse ciclo vicioso, é irmos a fonte de todo o entendimento através de Jesus Cristo e sermos libertos dessa cegueira espiritual.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NAQUELE DIA

(24 de outubro de 2024)

Nenhum evento é mais importante do que o retorno de Jesus Cristo ao planeta Terra, em glória, na companhia de Deus, o Pai, e dos santos anjos.

Nenhuma data é mais esperada ou desejada do que este momento, quando o santos alcançarão todas as promessas de Deus na sua plenitude e começará a entender o que é a vida eterna.

Essa data será para sempre o principal marco na história da humanidade, um divisor de águas e marcará o antes e depois. 

Nessa data se coadunará as outras datas de grande importância para o plano da redenção do homem: No princípio quando o Filho decidiu se esvaziar se o homem falhasse; O nascimento de Jesus, o Filho do homem, Sua morte e ressurreição, etc. Tudo isso não foi em vão.

Hoje temos a presença espiritual de Jesus Cristo em nós, uma dádiva grandiosa de Deus, mas em breve a presença de Jesus na vida dos santos salvos será também fisicamente pessoal.

Essa revelação não é algo novo ou do último livro da Bíblia, o Apocalipse, mas desde muito antes dos apóstolos de Cristo. O profeta Isaías recebeu de Deus essa mensagem de esperança e fé.

Seiscentos anos antes de Jesus nascer de Maria, Isaías recebeu do Eterno Deus a poética promessa que animaria a fé dos seus irmãos contemporâneos, verdadeiros israelitas espirituais que eram guiados pela fé na Palavra de Deus.

A promessa apontava para um futuro sem informar uma data precisa, como são todas as promessas que serão concretizadas na vida daqueles que passariam pelo teste da fé, que viveriam esperando por aquele evento. "Naquele dia" é a expressão da fé.

O povo exclamaria para todos e para si mesmos: "Este é Yahweh, o nosso Deus. Era ELE que nós aguardávamos a vida toda. Era dELE que nós falávamos e testemunhávamos o tempo inteiro.".

A segunda expressão de alívio e de redenção será: "Na Sua salvação, nós iremos nos alegrar e experimentaremos um gozo inigualável".  É óbvio que palavras escritas não podem trazer à tona a real emoção e todos os sentimentos das pessoas, mas a profunda reflexão sobre o assunto e a compreensão das coisas espirituais fará o homem entender.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, não vem sozinho nas nuvens dos céus, mas vem na companhia do Seu Pai, a quem Ele mesmo chama de o Todo-Poderoso. Jesus virá à Sua direita, resplandecendo a Sua glória, como Ele mesmo nos ensinou de forma clara e incontestável:

"Jesus respondeu: Eu sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens do céu." (Mc 14.62).

"Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu." (Mt 26.64).

Os santos salvos verão a Deus, o Pai, face a face, como ELE é de fato (1Jo 3.2), pois para isso, os santos justificados e salvos serão transformados na ocasião, num abrir e fechar de olhos (1Co 15.52), em corpos incorruptíveis para ver a pessoa do Pai e não ser fulminados como ocorreria os corpos corruptíveis dos pecadores de antes.

Deus e Cristo, na companhia de miríades de anjos, aparecerão nas nuvens dos céus trazendo a salvação para os santos que perseveraram na fé.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PASTOR E A ESPADA

(23 de outubro de 2024)

As armas mais comuns de um pastor nos tempos do antigo Israel eram o cajado e a vara, conforme é relatado por Davi, um pastor de ovelhas muito experiente e dedicado.

"Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam." (Sl 23.4).

Davi tinha o seu Senhor como o seu Pastor. Esse Senhor é alguém subordinado a Deus, o Pai, uma clara referência ao Filho de Deus, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:

"Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés." (Sl 110.1) 

O Senhor de Davi é o Messias prometido, o Bom Pastor descrito por Jesus na parábola do capítulo dez do livro de João: "Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas." (Jo 10.11) . 

Contra esse Pastor, o Filho de Deus, Seu Ungido e Enviado, Seu grande companheiro, se levantaria a espada com o objetivo de Lhe causar uma ferida de morte, causando a dispersão das ovelhas do Senhor.

O  profeta Zacarias afirma que o Todo-Poderoso ordena que a espada se levante contra o Seu Pastor, para o ferir. Essa frase pode parecer muito estranha se for aplicado um sentido literal, se apegando a letra morte e a superficialidade da gramática, fazendo de Deus um injusto ditador.

Espada num contexto profético, linguagem simbólica, tem o significado da Palavra de Deus. A Palavra que corta o mal pela raiz, para que a vida seja preservada, como um bisturi que extrai um tumor maligno do corpo.

A Palavra de Deus é como uma Espada afiada dos dois lados que pode penetrar nas profundezas da mente humana, separando no mesmo ser o homem carnal do homem espiritual: "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hb 4.12).

Quando a Palavra de Deus se levantaria contra Jesus Cristo para o acusar e o ferir de morte, se Ele nunca cometeu pecado? Como a Palavra de Deus poderia O ferir?

A Palavra de Deus feriu Jesus quando Ele se fez maldição por nossa causa (Gl 3.13), quando levou os nossos pecados sobre Si (Rm 4.25), levando sobre Si as nossas enfermidades espirituais mais profundas, que nos condenava a morte eterna (Is 53.4).

Deus, o Pai, não fez isso porque deixou de amar ao Seu Filho, mas porque essa era uma forma de exaltá-Lo de uma maneira inigualável e ainda assim salvar todos os que estivessem no mesmo espírito do Pastor ferido. Foi por amor que tudo isso foi feito.

Essa ferida não seria eterna, mas por um pouco de tempo. O rebanho que se dispersaria com a morte do Pastor do SENHOR, logo se reagruparia para serem comandadas por Ele, sendo chamada cada uma por seus nomes e indo à frente delas para a liberdade. (Jo 10.3-4).

Contudo, além do Pastor ser devolvido mais fortalecido, a mão Altíssimo ainda se manifestaria em favor das ovelhas pequeninas e indefesas, pois ninguém é esquecido ou desamparado pelo Deus de amor.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CRER E CONFESSAR

(22 de outubro de 2024)

O mundo de hoje que possui uma sociedade modernizada com excesso de informações e que desfruta de uma infinidade de recursos tecnológicos, criados para facilitar a vida do homem, passou a viver em prol dessas coisas.

Uma dessas "comodidades ou facilidades" é a mídia fácil que está disponível através da internet. O midiatismo que vem sendo implantado na mente das pessoas já se incorporou a cultura desse mundo novo.

Nessa nova cultura midiática, se expressar por meio da voz, da fala, tornou-se mais importante e impactante que as ações por exemplo. 

Até quando as pessoas fazem uma ação de caridade, sentem a necessidade de gravar um vídeo ou um áudio para as redes sociais, para explicar o que aconteceu naquela ação. 

Estamos nos tornando tão dependentes das declarações orais, que estamos perdendo a sensibilidade de entender as ações que vem de um espírito bondoso. 

A boca se tornou mais importante que o coração?

Quando as palavras se tornam mais importantes que as ações, o ambiente está sendo preparado para que a verdade dê lugar à hipocrisia, a empatia seja substituída pela indiferença e o amor seja vencido pela ganância.

A boca e as palavras que dela procedem, seus frutos, têm uma importância fundamental para a comunicação entre as pessoas, e para a fé um recurso poderoso para o testemunho fiel e verdadeiro sobre o amor de Deus.

Entretanto, antes da boca e do seu produto, a fala deve vir do coração, a fonte original dos sentimentos e das intenções do homem. As palavras podem ser reformuladas, mas no coração é onde reside a verdadeira índole do indivíduo.

Palavras impactantes, eloquentes e belas podem ser pronunciadas por um professo cristão, mesmo que não sejam verdadeiras e sinceras, apenas com o objetivo de atender os interesses mesquinhos e escusos do palestrante, mas os verdadeiros sentimentos do coração não podem ser mascarados diante de Deus.

É por isso que a fé genuína não nasce na língua, mas na mente do homem, na sua consciência espiritual. É na mente que se crê. É na mente que está o ponto de partida para a fé e para a justificação.

Quando se crë do fundo do coração, com todo o entendimento, as palavras que serão pronunciadas serão um reflexo natural e verdadeiro que brotou do coração e não da língua. A língua nunca poderá ser a fonte original das expressões verdadeiras.

Quando a mente comanda a boca, a língua falará as coisas do espírito, confessando que recebeu a justificação para a salvação.

Quando a boca é mais forte que a mente, contaminando o espírito (Mc 7.18-23) com palavras enganosas que saem das bocas dos homens, não haverá justificação e/ou purificação, mas apenas engano que promovem tristeza e dor.

O Senhor Jesus pode purificar a nossa boca para que dela saia apenas a verdade, mas para isso, Ele precisa antes limpar o nosso coração e transformar o nosso caráter.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A FÉ DO ANTICRISTO

(21 de outubro de 2024)

O engano é uma das maiores ameaças aos seres humanos, até os santos são alertados contra os enganadores que se disfarçam de piedosos e servos de Cristo.

No maior sermão profético de Jesus, num único discurso, Ele enfatizou bem sobre a sua preocupação contra os enganos e os enganadores, por três vezes:

"Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." (Mt 24.5).

"E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos." (Mt 24.11)

"Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos." (Mt 24.24)

Se Jesus Cristo fez um alerta dessa magnitude, é porque a coisa é seríssima e os homens correm sérios riscos de serem enganados e perderem a salvação.

Parece que os cristãos modernos não estão nem aí para os enganos e os enganadores. Vivem como se isso fosse uma utopia da parte de Cristo. Confiam em tudo e em todos.

A estratégia master do inimigo das nossas almas, o anticristo original, o maioral, sempre foi e sempre será o engano. Fez isso com Eva no jardim do Éden, tentou fazer com Jesus no deserto da tentação e continua a tentar a todos nós.

Para os equivocados crentes midiáticos, o anticristo é um empresário rico e bonito com uma face obscura, que domina no universo político e militar, tirando-o completamente do seu habitat natural que é a igreja e a religiosidade. Tem cristão que acredita.

A Bíblia é clara em afirmar que o anticristo se senta no trono da igreja como líder máximo da fé (2Ts 2.4). A igreja cristã unida pelo ecumenismo é o núcleo e o seio da atuação do anticristo, quando este aplicará o último e maior de todos os enganos.

Ora, se o âmbito de atuação do anticristo é a igreja, o que sai da sua boca são doutrinas e temas que se referem a Bíblia e a fé, obviamente, e não questões políticas, econômicas e militares, como pensam muitos já enganados.

Qual a maior e mais perversa das doutrinas que encabeçará a doutrinação e alienação em massa pelo anticristo? A Bíblia responde de forma direta, clara e objetiva, mas aqueles que já se encontram enganados não conseguem enxergar essa clareza:

"Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo." (2Jo 1.7)

Dizer que Jesus não veio em carne é o seu ensino enganador. Jesus veio plenamente humano, em carne, mas noventa e nove por cento das igrejas cristãs ensinam que Ele veio com DUAS NATUREZAS, divina e humana juntas, cominadas, fundidas, como um ser híbrido e estranho a tudo de Deus. 

Para chegar a essa compreensão, foi preciso uma construção filosófica paciente e progressiva que durou anos, até a tradição se tornar uma espécie de "verdade", sem que haja um único verso em toda Bíblia que mencione o tal ser híbrido ou a tal fusão. O que encontramos são inúmeros versos dizendo o contrário.

Esse engano é tão poderoso que tem cegado a maioria esmagadora dos cristãos, sem que se apercebam do risco que correm, tudo porque trocaram a Bíblia pelas filosofias humanas.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUEM NÃO OUVIR

(20 de outubro de 2024)

Pela primeira vez na história da Justiça Americana, uma mãe foi condenada por assassinatos em massa cometidos por seu filho.

Jennifer Crumbley, de quarenta e cinco anos, se tornou a primeira mãe condenada nos EUA por homicídio culposo devido a um ataque a tiros em massa, cometido por seu filho de apenas quinze anos de idade.

O pai do menino, James, enfrenta um julgamento separado pelas mesmas acusações. Ele se declarou inocente, mas espera-se que ele seja condenado nos mesmos termos em que a mãe já foi responsabilizada, mantendo uma coerência jurídica.

A questão aqui é que isso é algo inédito e muito polêmico no mundo jurídico. Para muitos juristas ao redor do mundo, essa sentença afronta direitos individuais inalienáveis.

As Escrituras Sagradas traz um princípio imutável, vindo da parte do único legislador do Universo, Deus, o Pai, que afirma que ninguém levará o pecado do outro: 

"A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele." (Ez 18.20)

Esse princípio descrito no livro profético de Ezequiel, é apenas uma ratificação mais detalhada daquilo que o livro de Deuteronômio, já havia disposto para o povo de Deus.

No último livro da lei, da Torah, o Deus Eterno declara que vai requerer diretamente e somente do indivíduo que não der ouvidos às Suas palavras. Pode até ouvir e entender os mandamentos do SENHOR, mas se não os cumprir, é dele que será cobrado unicamente.

A salvação é individual, essa verdade está claramente descrita em muitos textos diretos e nas entrelinhas das inúmeras declarações contidas nas Escrituras sagradas. Da mesma forma é a condenação, que também é individual.

Ninguém poderá ser condenado pelo erro do outro. Seria a mesma coisa de condenar alguém no lugar do outro. Não é justo alguém cumprir a pena sentenciada a outra pessoa. Nesse caso está havendo uma segundo crime, um segundo erro ainda mais grave.

O Altíssimo foi claríssimo em afirmar que ao enviar o Seu profeta com Suas palavras para alguém, e esse alguém fizer "ouvido de mercador", não obedecendo aos Seus mandamentos, é somente desse rebelde à Palavra de Deus, que será cobrado.

Muitos professos cristãos têm ouvido e compreendido a Palavra de Deus, acumulando conhecimentos em abundância, mas não têm colocado em prática todo esse aprendizado, se tornando um rebelde contra o grande Legislador.

Ouvir e compreender o que Deus quer é uma coisa, colocar em prática o que ouviu e entendeu é outra. Quando a Bíblia afirma que alguém não ouviu a Palavra de Deus, está afirmando que essa pessoa não "deu ouvidos". Ou seja, não estava disposta a aprender para praticar a verdade.

Há um abismo entre entender e praticar, entre ouvir e dar ouvidos. A Palavra de Deus só pode contribuir para que a nossa vida seja um milagre, se praticarmos tudo aquilo que as Escrituras sagradas está nos recomendando.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ELE NÃO ABANDONOU

(19 de outubro de 2024)

As escolhas do antigo Israel como nação, estando debaixo da proteção e toda sorte de bênçãos da parte do Todo-Poderoso, foram catastróficas.

O povo que foi levado ao deserto para ser educado e aprender a viver pela fé no único Deus que não desampara, não aprendeu as preciosas lições espirituais.

Um povo rebelde de dura cerviz, guiados por seus instintos animalescos, parecendo ter perdido completamente a sua capacidade racional e espiritual.

Qual povo do mundo, de Adão até os dias atuais, viu o que o povo de Israel testemunhou com seus próprios olhos e ouviu com seus ouvidos? 

O mar se abriu diante deles, para que passassem a pé enxuto e escapassem do exército de Faraó que os perseguia com sede de sangue e morte. Quando estavam para morrer por desidratação, bastou um toque numa rocha seca e dela brotou uma fonte de água pura. 

A relação dos milagres e das manifestações sobrenaturais da parte de Deus para alimentar a fé do Seu povo, foram muitas, mas não surtiram efeito algum nos corações daquele povo rebelde.

Para as mentes que foram completamente cegadas pelo ateísmo midiático, só enxergam um Deus violento que mandava matar sem piedade a todos: idosos, adultos e crianças, sem perceber sua visão caolha da situação como um todo.

Por tudo o que o Eterno Deus fez pela nação do antigo Israel, o mínimo que se esperava desse povo era um singelo sentimento de gratidão, pelo livramento da vida de servidão; pela água e comida que não faltaram por quarenta anos; pelas roupas e sandálias que não envelheciam; [...]

Sobretudo, pela segurança contra as outras nações, período em que Israel gozou de plena liberdade, não sendo oprimido com duros impostos e nem com ameaças de invasão na calada da madrugada, trazendo terror e destruição aos seus.

Por tudo o que Israel recebeu e não retribuiu, deveria ser totalmente extinguido da face da Terra, por se mostrar o povo de coração mais duro do planeta, mas isso não ocorreu porque o Altíssimo é um Deus clemente e misericordioso.

Enquanto a nação dos hebreus traÍa o Eterno com outros deuses pagãos de nações vizinhas, ELE a castigava e continuava insistindo com ela, dando-lhe a chance de se arrepender e converter dos seus caminhos maus.

O SENHOR nunca os abandonou, mesmo diante de tantas afrontas merecedoras de um juízo de extermínio total. ELE não os abandonou por causa de algum sentimento de bondade e justiça por parte de alguns, mas por causa de Si mesmo.

Foi por amor ao Seu Nome que o Altíssimo não abandonou ou eliminou o povo hebreu e em seguida o seu remanescente, o povo judeu. Foi porque o Eterno havia prometido a Abraão que seria com a sua posteridade, e não por causa dos "belos olhos azuis" da nação de Israel.

O SENHOR não abandona, porque o Seu caráter é de misericórdia, bondade e amor. Não é da Sua índole fazer o mal ou agir com injustiça contra qualquer ser vivo. ELE só faz o bem e a justiça, e tudo mais que promova a vida.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VOLTA PRA MIM

(18 de outubro de 2024)

A história de vida do profeta Oséias, após o seu chamado, serve como uma perfeita parábola sobre a relação entre Deus e o Seu povo.

Oséias na função de marido digno, misericordioso, justo e fiel, de um lado, representando o Senhor que resgata e restaura, e do outro lado a sua esposa indigna, de má reputação, retirada da vida de prostituição para receber um nome e uma vida digna.

A esposa que provou dos prazeres enganosos do mundo não se acostumou com a vida de pureza e voltou para antiga vida de prostituição, abandonando o bom marido e os seus filhos.

O Eterno Deus resolveu retirar essa história dos escritos e trazer para vida real, usando exatamente Oséias, para sentir na própria pele o desprezo que o Seu professo povo lhe deu como pagamento, por todos os benefícios e honras que lhe havia concedido. 

A história escrita aconteceu algumas vezes, antes do chamado do profeta Oséias. Um desses registros encontramos no livro do profeta Jeremias, quando o Altíssimo chama o Seu povo para retornar aos Seus cuidados, como um esposo misericordioso dá uma segunda e terceira chance para que retorne, ao invés de escolher um duro e severo juízo contra ele, como de direito.

O Eterno Deus, o Todo-Poderoso e Santíssimo SENHOR, que está cima das alturas mais elevadas, não Se envergonha de "implorar" pelo retorno de Seu povo, como um homem traído que se humilha e pede pelo retorno de sua infiel, mas amada esposa.

Como o Altíssimo desceu tão baixo e Se submeteu a tamanha humilhação por um povo de má reputação, como a pior das prostitutas? Como o Glorioso SENHOR Se presta a um papel desses, de vexame total, que nem os homens vis tem tal coragem?

O nome disso é amor!!! Um amor incompreensível pelo ser humano pecador, vendido à maldade. Para salvar a raça humana o Altíssimo fez de tudo o que estava ao Seu alcance e empregou toda a Sua força, dando o Seu maior tesouro para essa causa - Seu único Filho.

Todavia, o Deus de amor não chama Sua esposa prostituta de volta, sem impor as justas condições para que ela viva uma vida de boa fama, respeito e de exemplo de justiça. Deus ama, mas não Se torna escravo de uma relação tóxica e de impiedade.

A condição imposta é que ela (Seu povo) se livre das abominações que praticava até então. Sua vida anterior, de lascividade, deve ser completamente sepultada, para que um novo estilo de vida seja visto na nova criatura, num caráter semelhante ao do Seu esposo.

Que pare de vaguear pelo mundo, se oferecendo a um e a outro deus, oferecendo seus sacrifícios às divindades pagãs, adorando a deuses cegos que não enxergam as suas necessidades, surdos que não ouvem seus lamentos e não falam, para responder seus questionamentos.

Essas exigências não vêm de um marido possessivo e dominador, mas de um Deus amoroso e sábio, que pensa no bem do Seu povo, sabendo que essa é a única forma de experimentar uma vida plena e abundantemente.

Não há saúde e verdadeira liberdade numa vida de transgressão, onde somente o prazer temporário e passageiro é o que importa. O que mais sobra numa vida dessas é o sofrimento.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CALOR HUMANO

(17 de outubro de 2024)

A tecnologia que promete trazer bem-estar e inúmeras facilidades para o homem, encurtando distâncias, realizando tarefas difíceis com mais perfeição em um tempo inferior, melhorando a produtividade e aperfeiçoando a comunicação, parece ser uma dádiva de Deus.

Como traçar essa linha tênue entre aquilo que a tecnologia é boa e ajuda o homem, e onde ela começa a atrapalhar a vida saudável, física e espiritualmente? Essa missão não é fácil!

Voltando o nosso olhar exclusivamente para dentro da religião cristã, analisando o papel da tecnologia dentro da igreja cristã, é possível vermos avanço material da instituição e o retrocesso na espiritualidade de muitos membros.

A internet, por exemplo, transformou qualquer um em pastor e qualquer um que fala bem e esteja bem trajado, numa pessoa de boa reputação religiosa e de caráter cristão ilibado, basta pagar por isso ou conhecer os algoritmos dessa caixa de Pandora.

Outro aspecto que parece bom, pela comodidade de alguns, é o culto on-line, onde o membro de igreja, sem sair de casa, no conforto do seu sofá, pode "adorar" a Deus. Até que ponto essa adoração pode ser perfeita ou aceita por Deus?

O membro que pode ir à igreja, mas prefere ficar em casa, deixando a comunhão pessoal com os irmãos, se esquivando do exercício necessário da convivência que estimulará a tolerância e a compreensão do viver em comunidade, está fazendo a obra de Deus do seu jeito e não como o Senhor pediu.

Para complicar ainda mais o cenário, depois da pandemia de 2019, dos lockdowns, a igreja cedeu aos gostos de um público mal acostumado, mas para agradar seus clientes e não perder em arrecadação, continuou a atender esse "público". Vale tudo para satisfazer o seu cliente.

Para a santa doutrina bíblica, a comunhão pessoal e aproximada entre os irmãos é um santo mandamento que não deve ser descartado ou substituído por nada. A igreja que adota esse tipo de distanciamento religioso está cavando a sua sepultura para a morte espiritual.

Esse tipo de escolha só beneficia o líder virtual sem compromisso com os membros e irmãos da sua igreja, na qual ele deveria ser um servo disposto e disponível o tempo necessário, para promover a saúde das pessoas que ele julga ser responsável.

Outra possibilidade que essas escolhas podem trazer aos líderes e a membresia, é o espírito de hipocrisia, pois diante da telinha todo mundo parece santo, mas distante das vistas dos irmãos e da convivência, o professo cristão é estimulado a viver uma vida dupla ou profana.

O apóstolo João nos dá um grandioso testemunho sobre a dádiva de poder estar junto com os irmãos. Ele diz que poderia escrever as muitas coisas que desejava dizer aos seus irmãos em Cristo, mas preferiu fazer isso pessoalmente.

Segundo o santo apóstolo, pois somente assim o seu GOZO seria COMPLETO. É incomparável adorar juntamente com outras pessoas que estão no mesmo espírito, do que fazer isso sozinho.

A vida em comunidade, em comunhão aqui na Terra, é um precioso estágio para aqueles que estão se preparando para viver no reino de Deus, a maior de todas as comunidades, onde haverá a mais perfeita comunhão.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NÃO TER MEDO

(16 de outubro de 2024)

O medo tem sido a causa das grandes desgraças que ocorrem no mundo, tanto entre as pessoas, quanto entre nações.

Por medo se inicia uma guerra ou se encontra uma infinidades de supostas justificativas para atentar contra alguém ou uma coletividade.

O medo que paralisa é o mesmo que insufla o homem a planejar e a executar o mal, sob o pretexto de se prevenir ou se proteger de supostas ameaças que nunca se concretizarão.

O medo é a maior arma que o inimigo das nossas almas usa contra nós. Ele sabe que uma pessoa com medo faz as piores escolhas e toma as mais desastradas das decisões. 

O Todo-Poderoso, fonte original de toda sabedoria, sempre alertou o Seu povo para que não tivesse medo. Sobretudo, o medo é a maior ameaça a fé. Se a fé for destruída no coração do homem, para ele a mão do Altíssimo não pode lhe alcançar. 

O antigo povo de Israel conhecia o medo de perto. Quanto mais tinham medo, mais eram escravizados. Não foram poucas as vezes que se tornou um povo de servidão.

O medo fez com que Israel curvasse a sua fronte em subserviência ao Egito, servindo sob chicote e humilhações por quatrocentos e trinta anos. Essa experiência traumática fez com que o medo nos corações dos filhos de Jacó aumentasse ainda mais.

Mas, de onde vem o medo? Qual a sua origem, para que busquemos um antídoto para esse mal que assola toda a humanidade?

O medo é uma consequência direta do pecado. Assim que Adão transgrediu a ordem de Deus, sentiu medo e buscou se esconder (Gn 3.10). De lá para cá é sempre o pecado que faz o medo aumentar e se proliferar nas pessoas como uma doença contagiosa.

Para a cura dessa terrível doença que se aproveita da desobediência e da falta de fé das pessoas, o Eterno Deus proveu inúmeros meios para trazer saúde mental e física, sobretudo espiritual, para que Israel fosse uma luz para o mundo em trevas.

A disposição do Altíssimo em ajudar Seu povo foi tão grande que providenciou o Seu Anjo para que fosse adiante deles, resplandecendo a Sua glória, como se ELE mesmo estivesse à frente daquele povo que temia tudo e todos.

A mensagem que Moisés insistia em repassar para o povo era: "Yahweh, SENHOR dos exércitos, vai à nossa frente. Não devemos temer as outras nações e os seus exércitos numerosos". Essa mensagem foi passada ao povo diversas vezes e de diversas formas, sempre com o mesmo conteúdo encorajador.

Nos dias atuais não é diferente. A professa igreja cristã nunca sentiu tanto medo. Milênios praticando todo tipo de pecado, da idolatria à prostituição, da mentira à ganância, da inveja à violência, a professa igreja de Cristo está com síndrome do pânico.

O Eterno Deus continua estimulando os Seus a não terem medo de nada. Não devem ter medo das maldições dos pastores sobre aqueles que não têm dízimos para pagar ou do fogo do inferno pregado para apavorar as pessoas sem o conhecimento libertador da Palavra da verdade.

O mesmo Deus continua a nos dizer que quer estar conosco para nos fazer prosperar em tudo, basta que tenhamos a coragem de abandonar a religiosidade que cega e escolher a fé.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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À DIREITA DE DEUS

(15 de outubro de 2024)

A expressão: "O meu braço direito" é muito usada para se referir a alguém de total confiança, em quem é depositado muitas responsabilidades e as expectativas são correspondidas, e que sem ele as tarefas não seriam realizadas à contento. Isso é uma menção honrosa.

Alguém que é posto ao lado direito de uma grande autoridade, recebe mais que uma menção honrosa, recebe autoridade para ser a segunda pessoa em posição hierárquica, depois daquele que está ao centro, em evidência. Isso é conferir autoridade.

Estevão, o santo e fiel servo de Cristo, logo nos primórdios da igreja apostólica, foi julgado e sentenciado à morte por apedrejamento num tribunal de exceção dos religiosos judeus, que não suportavam ouvir testemunhos verdadeiros sobre Jesus Cristo.

No momento da aplicação da sua sentença, antes da última pedra certeira apagar os seus sentidos, ele teve uma visão da glória de Deus, o Pai, e ao Seu lado direito estava Jesus Cristo, o Filho do homem.

Esse servo fiel não estava delirando devido alguma pedrada recebida em sua cabeça, mas cheio do espírito santo de Deus. Suas palavras eram um testemunho da exaltação de Jesus Cristo.

 Alguns pontos de grande importância para a sã doutrina da fé apostólica, precisam ser levados em consideração nessa verdade revelada:

1. Estevão vê Jesus, o Filho do homem e não um Deus como creem a maioria das igrejas cristãs, ao deduzirem que Jesus virou um Deus após a sua ressurreição:

"Eis que vejo, disse ele, os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus." (At 7.56). Deus, o Pai, ressuscitou Jesus Cristo, o Filho do homem, e não um Deus coigual. Deus ressuscitou um homem num corpo incorruptível, como o primogênito dentre os mortos, como exemplo do que faria com os demais homens de fé.

2. Estevão estava cheio do espírito santo de Deus e sua descrição foi feita com a máxima perfeição possível, sem falhas ou defeitos na comunicação precisa, óbvia e objetiva. Não há brechas para teólogos deduzirem o que bem entenderem, o texto é claro.

3. Estevão não vê a pessoa de Deus, o Pai, pois o homem pecador não poder ver o Deus único e continuar vivo (Ex 33.20), pois o Pai é invisível aos olhos dos homens pecadores (Jo 1.18; Cl 1.15; 1Tm 1.17 e 1Tm 6.16).

Jesus Cristo sempre foi visto por todos os Seus discípulos e multidões de pessoas que se dirigiam a Ele para serem curadas, além de muitos religiosos judeus, como os sacerdotes, doutores da lei, escribas e membros da seita dos fariseus.

Jesus, o Filho do homem, de Maria, foi o ser ressuscitado para trazer esperança a todos os homens que tem fé em Deus. Todos que acreditaram nas palavras que saíram da boca de Jesus Cristo, verão o que Estevão viu.

4. Estevão viu Jesus em pé. O Filho de Deus ainda não havia sentado ao lado do Santíssimo no céu. Isso significa que até aquele momento o Filho não havia sido ainda entronizado, como lemos depois no livro do Apocalipse: "Ao vencedor concederei assentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e ME ASSENTEI com meu Pai no seu trono." (Ap 3.21).

Jesus é o nosso exemplo. Tudo deve ser primeiramente experimentado por Ele, para em seguida acontecer com os salvos, pois Ele tem a primazia em tudo (Cl 1.18).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A IRA DERRAMADA

(14 de outubro de 2024)

Desde o princípio da raça humana pecadora que o Eterno Deus anuncia os Seus juízos.

O Seus juízos são compostos de promessas de liberdade e salvação para o Seu povo que O escuta e busca praticar a Sua justiça, e de castigos e de condenação para os que amam a iniquidade e perseveram no caminho das injustiças.

Para os que amam a injustiça, a promessa é de um juízo que será derramado como uma chuva de forte de ira. "Derramarei a minha ira sobre os meus adversários" (Is 1.24).

Foi assim o profeta Isaías iniciou o seu livro messiânico, abrindo-o como uma mensagem duríssima de juízo para todos os habitantes da Terra.

Pela boca do profeta Isaías, o SENHOR Se apresenta ao mundo como o Soberano Yahweh dos Exércitos, trazendo uma clara declaração de guerra contra aqueles que se tornaram Seus inimigos, afrontando-O ao se posicionarem contra a Sua vontade soberana.

Essa era a linguagem que o povo daquela época compreendia, pois era assim que os reis e as nações julgavam com justiça as outras nações que andavam aterrorizando o mundo.

No entanto, o contexto da mensagem não é uma ameaça ao mundo, em especial aos seres humanos transgressores e rebeldes que desafiavam o Todo-Poderoso, insistindo em seus caminhos de violência e perversidades.

Há também uma série de "desabafos" da parte do Eterno Deus, pontuando as ações pecaminosas do povo de toda a Terra e não somente do povo de Israel. Sodoma é citada e também os sacrifícios com defeitos que eram trazidos para serem oferecidos a ELE.

Sobretudo, e como pode ser visto em toda a Escritura Sagrada, sempre que o Altíssimo pronuncia um juízo futuro, apresenta também uma condição para o escape, pois não deseja condenar ninguém.

Sua misericórdia não O deixa condenar ninguém sem lhes dar as chances e condições para se converterem de seus caminhos maus. Somente depois de muitas tentativas e sendo constatada a rebeldia reiterada e sem cura, a sentença é aplicada.

De forma amorosa e sublime, o SENHOR ofereceu a Sua graça a todos que desejavam mudar de vida e serem transformados pela purificação dos seus pecados e limpos das suas maldades que manchavam o Nome de Deus que estava sobre eles:

"Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã." (Is 1.18).

A ira do SENHOR é uma realidade incontestável e inadiável. Um dia ela virá sobre toda a Terra que se encontra em plena rebeldia, mas ninguém terá a desculpa de que não teve nenhuma chance para mudar de vida.

O julgamento do SENHOR é justo. Se ELE usar a Sua ira para sentenciar alguém, será aplicada com perfeita justiça, depois de Sua misericórdia ter transbordado sobre todos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NO NOME DO PAI

(13 de outubro de 2024)

Ninguém tornou o nome do Pai mais conhecido do que Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Nunca deu uma aula de aramaico ou hebraico para os seus discípulos, ensinando como se escreve o nome de Deus ou ensinou o som correto da fonética a ser empregada, como fazem hoje os pseudos teólogos presos à letra morta, às tradições e aos costumes vazios.

Jesus não veio ensinar sobre línguas, cultura, tradições, costumes ou cerimonialismos, mas veio apresentar o Deus único, o Todo-Poderoso, o Altíssimo, através das Suas atitudes e palavras.

O nome de alguém é lembrado e honrado quando a sua reputação construída ao longo do tempo, erigido com os seus feitos, foi marcante e impactante para o bem das pessoas.

A mão poderosa do Altíssimo foi manifestada desde os primórdios de Israel como nação, para os beneficiar com liberdade, prosperidade e preciosas revelações espirituais, fazendo-a respeitada e temida entre todas as nações circunvizinhas. 

Por causa do nome do Altíssimo foi que Israel passou a ser um nome respeitado no mundo. Daí em diante, o povo de Israel passou a divulgar mais o seu próprio nome, cultura e riqueza do que o nome do Eterno Deus.

Na verdade, por seus medos e crendices, chegaram a ocultar a pronuncia correta em sua própria língua do mundo exterior, quando deveriam fazer o nome do Altíssimo conhecido no planeta todo, não somente nas suas palavras, mas nas suas ações de justiça.

Fizeram o contrário. Ao virem o Filho de Deus, o Seu Ungido e Enviado, perseguiram e mataram. O Filho de Deus veio para revelar o verdadeiro Nome do Pai ao mundo, sem dar uma aula de hebraico ou aramaico.

Nenhum dos discípulos de Cristo: Pedro, Tiago, João ou Paulo, deram aulas aos gregos ou a qualquer outro povo gentio, sobre a importância de escrever ou pronunciar corretamente o nome de Yahweh ou o nome do Filho de Deus.

Somente os religiosos vazios do espírito santo de Deus dão ênfase e importância à letra morta, cultura, costumes e tradições das religiões dos povos antigos, quando deveriam buscar a essência espiritual da mensagem da verdade.

Jesus, no final da Sua oração ao Pai, no capítulo dezessete do evangelho de João, presta conta da Sua obra afirmando que havia revelado o nome do Pai aos judeus, que já conheciam a língua e nome que era pronunciado corretamente na sua língua nativa, pois se referia a reputação pelas obras realizadas.

Deus, o Pai, havia feito muitos milagres através de Jesus para minorar a dor do povo (Jo 14.10), e também tinha ensinado todas as verdades necessárias usando a boca de Jesus Cristo (Jo 12.49-50). Foi assim que Jesus havia ensinado o Nome do Pai para os Seus discípulos e para o mundo.

Todavia, a obra continuaria após a morte e a ressurreição de Jesus, quando Ele comandaria e conduziria os Seus discípulos pelo mundo a fora, pregando a verdade e realizando muitos milagres, para manifestação do Nome do Pai ao mundo.

Disse Jesus: "E lhes farei conhecer ainda mais o Teu nome" (Jo 17.26). Até o dia de hoje o Nome de Deus é manifestado em nossas vidas quando testemunhamos de Suas ações miraculosas em nós e por nós.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LEI E O TESTEMUNHO

(12 de outubro de 2024)

No livro do profeta Isaías encontramos um verso que nos traz um resumo da luz sobre a verdadeira fé, em dois alicerces fundamentais:

"À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles." (Is 8.20).

A estrutura de toda a verdade está fincada sobre dois pilares: Pai e Filho (Jo 17.3); Macho e fêmea (Gn 1.27); Duas tábuas da lei (Dt 9.11); Lei e fé (Ap 12.17 e 14.12) ou Lei e Testemunho (Is 8.20).

A LEI a qual se refere o profeta Isaías (8.20), não é os dez mandamentos, mas os cinco livros de Moisés, conhecido pelos judeus como a Torah, os livros da lei, a base de toda a Escritura Sagrada, e o TESTEMUNHO é uma referência aos escritos dos profetas, de Josué a Malaquias. Esses profetas deram testemunho das Escrituras Sagradas dadas a Moisés.

Jesus Cristo afirmou que tanto a lei (Torah), quanto os profetas (Testemunhos), falavam de seu aparecimento como Messias, conforme anunciou João Batista: "Eis o Cordeiro de Deus!" (Jo 1.29). Por isso, disse: "A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele." (Lc 16.16).

 Não seria diferente com o evangelista e apóstolo João, o escritor do livro do Apocalipse, cuja fé estava firmemente alicerçada nesses fundamentos eternos e imutáveis. O Apocalipse mantém a mesma estrutura de verdade do princípio.

O princípio anuncia o fim e o fim confirma o princípio. Eis a perfeita Palavra de Deus, imutável e invariável desde sempre.

João, companheiro das aflições dos demais cristãos do primeiro século de nossa era, tanto no reino como no espírito de perseverança que herdaram de Cristo, testemunhou dos motivos pelos quais ele estava sendo perseguido.

O braço militar perseguidor era o de Roma, mas o espírito instigador era dos líderes religiosos dos judeus, que os classificaram como uma seita que pregava a anarquia e a insubordinação, destruindo os reinos em que se instalavam.

Os apóstolos pregavam a Palavra de Deus no seu entendimento mais belo e profundo - no espírito de Cristo, diferentemente dos líderes dos judeus que pregavam a letra morta e estavam presos às tradições, costumes e rituais vencidos (Mc 7.8-9).

Ao testemunhar que estava preso na ilha grega de Patmos, por causa da Palavra de Deus e do Testemunho de Jesus (Lei e Testemunho), João traz à tona a explicação universal para toda e qualquer perseguição contra a verdade que sai da boca de Deus.

Desde o princípio que isso ocorre: Caim transgrediu a Palavra de Deus e ficou irado contra o Testemunho de Abel, cometendo o assassinato e trazendo maldição eterna sobre si. 

Caifás também transgrediu a Palavra de Deus ao desejar a morte do inocente Jesus, negando o Seu testemunho verdadeiro de que era o Filho de Deus, enviado à Terra para expiar os pecados dos homens e trazer salvação à raça humana.

Toda e qualquer perseguição que ocorrerá no tempo do fim aos cristãos, também acontecerá por causa desses dois fundamentos: Lei (Palavra de Deus) e Testemunho (exemplo de Cristo).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PERSEVERANÇA DOS SANTOS

(11 de outubro de 2024)

Muitas instituições religiosas vivem de imitar as outras, principalmente as igrejas que se denominam cristãs.

Se uma determinada igreja surge com uma abordagem financeira agressiva e começa a arrecadar somas vultuosas, as demais criticam no primeiro momento, mas logo em seguida começam a fazer o mesmo, pois buscam uma prosperidade aqui na Terra e não nos céus.

Entretanto, nenhuma dessas igrejas desejam imitar a igreja mais poderosa da face da Terra em todos os tempos, a igreja apostólica do primeiro século da era cristã.

Uma comunidade de crentes perseguidos que não possuíam grandes recursos financeiros e nem influência política, mas tinham apenas o suficiente para sobreviver.

Todavia, possuíam uma riqueza que todos os tesouros de prata e ouro do mundo, não podiam comprar. Sobre eles havia sido derramado o santo espírito de Deus.

Essa igreja era tão poderosa que uma vez quando acabaram de orar, o lugar estremeceu com um terremoto (At 4.31). Uma demonstração da parte do Senhor para animar aquele povo humilde.

Qual o segredo daquela "invejável" igreja, que todas as instituições cristãs deveriam buscar imitá-la?

Quatro características de um povo santo são destacadas por Lucas, escritor do livro dos Atos dos apóstolos de Cristo:

1. Perseveravam na doutrina ensinada pelos apóstolos: Uma igreja forte contra as investidas do inimigo das nossas almas é uma igreja que conhece as Escrituras Sagradas e sabe no que e em quem crê. Os ensinos dos apóstolos, conforme aprendido com Cristo, era a garantia de que estavam andando na luz. (Sl 119.105).

2. Perseveravam na comunhão: Viver numa coletividade onde todos os membros tem tudo em comum,  é praticar a verdadeira e plena comunhão ensinada por Jesus Cristo. A comunhão entre os irmãos é o resultado de uma vida abnegada de pessoas que realmente haviam se convertido. Com isso, estavam dando um passo para observar o maior e mais precioso entre todos os mandamentos: Amar a Deus, pois quem não ama ao seu irmão que vê, não pode amar a Deus que não vê.

3. Perseveravam no partir do pão: Uma das maiores dificuldades daquele povo pobre, era o alimento para muita gente refugiada e escondida dos poderes perseguidores, e dividir um pouco de pão com muita gente é um verdadeiro teste de caráter. Essa é uma das provas que aquela igreja amava uns aos outros de verdade.

4. Perseveravam nas orações: Para muitos, aquela igreja poderosa, cujas manifestações sobrenaturais do poder de Deus eram sempre presentes, não necessitava orar muito, pois já tinham muito poder, mas não é assim, quanto mais poder mais orações para manter-se vigilantes.

Por isso, a palavra que se aplica e se repete a essas quatro características desse povo santo é "perseverança".

A perseverança é uma característica exclusiva dos santos, pois resistem a todas as intempéries e ameaças com resiliência, sem nunca desistir. É assim que o Apocalipse ressalta essa virtude dos santos no fim dos tempos:

"Aqui está a PERSEVERANÇA dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." (Ap 14.12).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OUTRA FONTE DE LUZ

(10 de outubro de 2024)

Como descrever um lugar belíssimo para uma pessoa deficiente visual e nunca enxergou nada?

Não adianta explicar para ela que as árvores tem diferentes tonalidades de verde, que tem flores e frutos de diversas cores, pois jamais imaginará o formato das árvores e nem poderá entender a beleza das cores.

Toda nossa imaginação tem base em imagens que os nossos olhos viram e guardaram em nossa memória, mas sem visão não há banco de dados e nem parâmetros para isso.

Também não podemos fazer uma pessoa entender sobre sentimentos que ela nunca sentiu. É preciso experimentar para ter a real noção.

O Todo-Poderoso sempre desejou descrever para os Seus filhos, o que ELE tem planejado no Seu reino eterno, mas só pode fazer isso por meio de comparações de coisas que os nossos olhos limitados já viram.

Para o povo do Antigo Testamento, por exemplo, que tinham uma mentalidade rudimentar, pois eram de dura cerviz, o Altíssimo falava das coisas eternas comparando com as melhores expectativas das coisas terrenas, que eles entendiam ser o máximo que podiam almejar.

Já nos dias do apóstolo Paulo, que recebeu a grandiosa honra de ser arrebatado em visão, ao terceiro céu (outra dimensão), e ver o que Deus havia preparado para aqueles que O amam, apesar de toda a sua capacidade cultural de descrever as coisas, faltou-lhe palavras para descrever aquilo que viu, ouviu e sentiu.

“Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu. E sei que o tal homem foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar.” (2Co 12.2-4)

Antes disso, o apóstolo Paulo já havia dado grande testemunho ao mesmo povo de Corinto sobre o que Deus tinha preparado para os que O amavam:

“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.” (1Co 2.9).

Ao profeta Isaías, foi dito que no reino eterno de Deus, a luz do sol durante o dia, e a luz da lua à noite, serão imperceptíveis diante da fulgurante glória de Deus que resplandecerá sobre os santos filhos de Deus.

Essa mesma promessa é aperfeiçoada numa linguagem mais específica no livro do Apocalipse, quando é dito que a glória de Deus será a luz que iluminará a morada eterna dos salvos e que Jesus, o Cordeiro de Deus, será a Lâmpada que resplandecerá a glória de Deus sobre todos os santos.

É impossível que possamos descrever a realidade desse cenário, mas pela fé é possível entender que é algo tão grandioso, que superará as maiores e melhores expectativas que o homem mais inteligente e criativo, poderia imaginar.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NÃO É NADA

(09 de outubro de 2024)

A maior ameaça entre todas que circundavam o povo de Deus, desde os primórdios até o dia de hoje, sempre foi a idolatria.

Abandonar o Deus único de Israel, o monoteísmo puro, no seu sentido óbvio e absoluto para seguir outros deuses, era a maior das tentações para o povo da antiguidade.

O pecado da idolatria era a principal porta de entrada para todo tipo de pecado do povo de Israel e é a dos cristãos do tempo presente.

Em consequência disso, também se tornou a causa de todas as maldições que o povo experimentou no passado, experimenta agora no presente e experimentará no futuro.

A idolatria, segundo a ótica bíblica, é algo irracional, pois o homem escolhe adorar coisas inanimadas, infinitamente inferiores a ele, como se fosse infinitamente superior a tudo.

Quando alguém se curva diante de uma escultura de madeira, pedra, gesso, bronze ou uma simples imagem, está desfigurando em si memo a imagem de Deus.

Falando dessa irracionalidade, o profeta Isaías faz uma simples reflexão sobre o homem que cria um ídolo, usando um pedaço de madeira que usou para cozinhar sua comida:

“Metade dele queima no fogo, com a outra metade prepara a carne para comer, assa-a e farta-se dela; também se aquenta, e diz: Ora já me aquentei, já vi o fogo. Então do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, e se inclina, e roga-lhe, e diz: Livra-me, porquanto tu és o meu deus. Nada sabem, nem entendem; porque tapou os olhos para que não vejam, e os seus corações para que não entendam.” (Is 44.16-18)

Já o apóstolo Paulo, escrevendo aos crentes da igreja de Cristo na Grécia, em Corinto, uma cidade de cultura politeísta e idólatra, conforme as definições bíblicas, afirma que todo cristão de fé e homem espiritual sabia que o ídolo não é nada para ele ou para o mundo.

Um ídolo não pode fazer nada de bem ou de mal para qualquer ser humano. Ele não vê, ouve ou sente qualquer tipo de sentimentos pelos homens. Portanto, venerá-los é irracional.

O povo de Corinto sacrificava animais a essas pseudos divindades sem vida, e as carnes dessas oferendas eram consumidas pelas pessoas. Obviamente, eram oferecidas também aos cristãos.

Muitos tinham dúvidas se podiam ou não as consumir. Paulo instruiu que não havia nada de mal nas carnes limpas, mas o problema estava no aspecto cultual, pois eram frutos de adoração pagã e deviam ser evitadas para não trazer escândalos aos mais fracos na fé.

Em tudo os cristãos deveriam dar testemunho, de que havia apenas um ser pessoal que pode ser considerado Deus, a pessoa do Pai:

“Todavia para nós há UM SÓ DEUS, o PAI, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.” (1Co 8.6).

Qualquer louvor ou adoração a qualquer coisa ou pessoa, além do Pai, é considerado idolatria.

Essa verdade doutrinária havia sido ensinada por Jesus Cristo (Jo 17.3) e ratificada pelos apóstolos. Todos nós, servos de Cristo, devemos dar ouvidos a essa verdade.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MEUS SÁBADOS

(08 de outubro de 2024)

As Escrituras Sagradas fazem clara distinção entre os “meus” e os “teus” sábados.

Quando o SENHOR diz “meus sábados” está afirmando que os homens devem guardar conforme a Sua orientação, e não segundo a vontade do homem.

Todas as vezes que o SENHOR usa a expressão “teus sábados”, está reprovando os sábados dos homens, observado segundo as suas ideias e intenções, e não segundo a Palavra de Deus, segundo a vontade do Altíssimo.

Muitos leitores da Bíblia não percebem esse fato simples e óbvio, talvez porque suas mentes estejam sendo influenciadas por ensinos tendenciosos de determinadas igrejas.

Um dos versos bíblicos que trazem clara diferença entre os “meus” e os “vossos” sábados, está no livro de Isaías:

“Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembleias; não posso suportar iniquidade, nem mesmo a reunião solene. As VOSSAS luas novas, e as VOSSAS solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer.” (Is 1.13-14)

 Se o povo estivesse observando as festas sabáticas, conforme estava prescrito nas Escrituras Sagradas, o Eterno Deus jamais usaria a expressão “vossos”, mas “meus”.

O Altíssimo não está reprovando ou anulando o Seu próprio mandamento, pois ELE não muda, volta atrás ou ao menos pode variar em seus pensamentos, palavras ou ações (Ml 3.6; Tg 1.17). ELE está reprovando aquilo que o homem está apresentando diferentemente daquilo que ELE pediu.

Outros versos que tornam isso claro, é quando o SENHOR usa o termo “meus”, ratificando a ordem de que o homem deve observar:

“E também lhes dei os MEUS SÁBADOS, para que servissem de sinal entre mim e eles; para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica.” (Ez 20.12).

“E santificai os MEUS SÁBADOS, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o SENHOR vosso Deus.” (Ez 20.20).

O Sábado do SENHOR é uma bênção para o ser humano. Deus o instituiu com o objetivo de contribuir com a saúde física e espiritual do homem.

Quando o ser humano não compreende esse mandamento espiritual, acaba trazendo para si muitos problemas de ordem física e espiritual, não necessariamente nessa ordem.

Esse santo mandamento, além dos benefícios de saúde, traz em seu bojo espiritual outros aspectos espiritais na identificação do Verdadeiro Deus e da Verdadeira adoração.

Conhecer a Deus por meio de uma relação de comunhão espiritual é a maior necessidade dos seres humanos, que hoje sofrem pela ausência de saúde espiritual.

Conhecer ao Deus Santo que santifica, deveria ser a busca de todos os religiosos que professam a fé em Deus e em Cristo.

A santidade não é um objetivo de pessoas que nascem com essa vocação, como ensinam alguns que amam seguir a vala comum, mas uma real necessidade de todos os seres humanos.

Todos podem e devem serem santos. Santidade não é sinônimo de perfeição do perfeccionismo, mas a busca da verdadeira vida e esta ao alcance de todos.

Também não é sinônimo de cafonice ou de coisa antiquada, mas de sabedoria e de pessoas inteligentes que buscam o bem-estar e a verdadeira liberdade.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém.

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A GRAÇA REPARTIDA

(07 de outubro de 2024)

Quando se reparte um bolo ou uma pizza com várias pessoas, cada uma delas receberá apenas uma pequena fatia.

Com a graça de Deus é completamente diferente, pois quanto mais ela é compartilhada, mais as pessoas a receberão em abundância, além da medida esperada.

A graça é muito mais que a conceituação dos homens, que assim reza: “É um favor imerecido de Deus para com o homem”.

A graça é uma dádiva que supera os favores, as bondades, as misericórdias e até a justiça na sua forma legal, conforme a letra, podendo ser comparada ao amor.

O braço forte do amor é a graça, pois tudo aquilo que a força do homem não podia conquistar, a inteligência não podia resolver e seus “méritos” não podiam requerer, é unicamente pela graça de Deus que o homem o pode experimentar.

A graça de Deus está tão elevada acima das virtudes e dos dons, que o ser humano só pode ser salvo por ela, depois de passar pela ponte da fé.

A graça não é nos dada de graça, pois para que ela fosse oferecida a nós, houve um custo muito caro, cujos valores não podem ser confundidos com os preços, mas as coisas espirituais profundas ligadas aos sacrifícios do espírito.

Essa dádiva de Deus, difícil de se definir com palavras humanas, é concedida a todos os seres humanos, sem exceção, sempre com o objetivo de promover transformação por meio do perdão, liberdade e, ao final, salvação.

Todavia, a graça não é concedida como alguém que lança balas e bombons de cima de um trio elétrico para crianças ensandecidas por doces, lá em baixo.

A graça é muito valiosa para ser lançada em abundância, sem nenhum critério, para pessoas que se comportam como porcos diante de valiosas pérolas.

É Cristo, o ungido de Deus, quem recebeu a autoridade para repartir com cada um dos seres humanos, a “quantidade” necessária para que a perfeita obra de Deus se concretize na vida do homem, transformando os corações que aceitam a porção de graça dada por Jesus.

Vemos aqui o perfeito princípio da isonomia (igualdade), quando o Senhor trata os desiguais com a justa desigualdade, pois quem está mais fraco precisa de mais nutrientes e quem já está bem nutrido, basta manter-se assim, perseverantemente.

As porções da graça são concedidas aos espíritos (mentes) dos homens pelo espírito de Cristo, fazendo-os crescer:

“Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém.” (2Pd 3.18)

De porção em porção, o Senhor quer nos fazer semelhantes a Jesus Cristo, até atingirmos a sua estatura de homem perfeito:

“Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,” (Ef 4.13).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A RECOMPENSA DO VENCEDOR

(06 de outubro de 2024)

O conceito de vencedor na Palavra de Deus é muito diferente da definição que o mundo tem.

Uma pessoa vencedora para Deus é vista pelos olhos do mundo como alguém fracassado e perdedor. Tudo para desestimular os homens a escolherem servir a Deus.

Um verdadeiro servo de Deus não cobiça as riquezas do mundo e nem vive exclusivamente para desfrutar dos prazeres carnais da vida, como se deles fosse um escravo.

O servo de Cristo é humilde e estar contente com o que conquista com o suor do seu rosto e honestamente, mas o homem mundano é cobiçoso e quanto mais tem, mais deseja, se tornando numa pessoa insaciável.

Para o mundo, vencer é ser rico e reconhecido por muitos como uma pessoa inteligente e próspera financeiramente, mas para Deus isso tudo é passageiro e não é a coisa de maior valor nessa vida. O nome disso é preço.

A recompensa para os melhores vencedores desse mundo é muito dinheiro. A fama é uma consequência natural do mundo midiático, que também se transforma em dinheiro.

O vencedor para mundo é aquele que compete contra o seu próximo, vence-o e o humilha, mas o verdadeiro vitorioso em Cristo é aquele que vence e mata o maior de todos os rivais que existem, ele luta contra o eu e se aniquila, experimentando o maior de todos os sacrifícios, permanecendo vivo.

Isso é muito maior que subir o monte Everest sem roupas e sem oxigênio ou correr cem metros rasos em menos oito segundos e sendo visto pelo mundo inteiro, quebrando todos os recordes imagináveis. 

Aquele que vence, segundo a conceituação bíblica de vitória, é mais forte e poderoso do que todos os maiores vencedores do mundo e também têm uma recompensa infinitamente mais valioso que todos os prêmios juntos que o mundo oferece.

O prêmio que o Senhor Jesus promete a todos os vencedores é grandioso. Para todos os que forem vencedores em Cristo, receberá autoridade sobre as nações, não como as autoridades que  o mundo confere aos seus campeões, que com o tempo é esquecida e apagada, como a águas do mar sobre a escrita na areia da praia.

A autoridade sobre as nações significa que os santos salvos serão exaltados acima de todos os ímpios que os oprimia e os enxergavam como perdedores e fracassados, não porque o o Todo-Poderoso que se vingar ou "fazer pouco" dos que perderam o prêmio da vida eterna.

Esses vencedores serão reconhecidos por todos, justos e ímpios, por suas escolhas e obras da fé, pois decidiram ser obedientes à Palavra de Deus, irrestritamente, fazendo exclusivamente a vontade de Deus, de forma perseverante sem nunca desistir.

Esses vitoriosos são como Cristo, resistem até o fim. Suas resiliências e força espiritual serão honradas por Deus em público, diante de todos os seres do universo. Nenhum, entre todos os grandes campeões olímpicos jamais experimentou um por cento dessa glória.

A glória e honra que o Altíssimo tem preparado para Seus filhos que vencerão em Cristo, o modelo e exemplo, é indescritível, somente vislumbramos pela fé.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SEGUINDO O CORAÇÃO

(05 de outubro de 2024)

"Siga o que o seu coração mandar". Essa é uma das frases mais repetidas no tempo presente por pessoas que acreditam estar dando o melhor conselho para seus amigos. 

Fazem isso, achando que estão indicando o melhor para seus amigos, sem saber que estão agindo sem nenhuma sabedoria, contrariando todos os conselhos das Escrituras Sagradas, único lugar onde podemos encontrar a verdadeira sabedoria.

Para alguns essa frase soa como sabedoria, como se tivesse saído da boca de um famoso monge tibetano, autor de best seller, pois a maioria das pessoas desse presente século seguem os homens que se apresentam como sábios nas mídias.

Esse mal não é uma exclusividade do mundo atual, dos cristãos de hoje, mas desde que o homem caiu nas trevas do pecado. 

Nos dias do antigo Israel, mas precisamente nos dias do profeta Jeremias, o Eterno Deus envia uma mensagem de constatação através do Seu servo, onde revela o verdadeiro caráter do Seu professo povo de espírito obstinado para praticar a maldade, agindo como surdos, pois não queriam dar ouvidos a lei de Deus.

O SENHOR começa dizendo que as pessoas do povo de Israel não Lhe ouviram. Ouvir a Palavra de Deus é a maior necessidade de todos os seres humanos, para que obtenham a fé (Rm 10.17), o maior poder disponibilizado aos homens.

Nem ouviram e nem deram atenção para as Palavras do SENHOR, pois não basta escutar e compreender as palavras ditas de forma bem inteligíveis, mas dar atenção, dar ouvidos com interesse de colocar em prática a orientações ouvidas.

O motivo que os levou a essa rebeldia foi o espírito egocêntrico. Esse povo rebelde queria apenas atender os interesses dos seus corações. Do coração do homem pecador não se pode esperar coisas boas, pois só pensam em atender seus prazeres mesquinhos e carnais:

"Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias." (Mt 15.19)

Essa verdade universal não deve ser aplicada apenas aos homens maus e violentos de alta periculosidade criminal ou do que se declara promíscuo e totalmente envolvido com as imoralidades sexuais, mas a todos os cristãos também.

O SENHOR está falando para uma nação inteira que se declarava povo de Deus, onde todos eram religiosos praticantes. Seus corações eram maus e todos os seus pensamentos eram rebeldia contra o Todo-Poderoso.

Ser rebelde e se enveredar pelo caminho da maldade, mesmo que diariamente tenha contato com a Palavra de Deus e com pessoas religiosas que oram e examinam a Bíblia, não é garantia de que a pessoa é aprovada por Deus em fidelidade.

A rebeldia que leva a desobediência se origina quando o homem tranca seus ouvidos para não ouvir com atenção a Palavra da  verdade que sai da boca do Altíssimo. Tudo começa com a surdez para a verdade.

Sem o conhecimento da Palavra, só restará a escuridão da servidão e suas consequências: dúvida, medo e sofrimentos. Para tentar amenizar esse cenário, o homem busca o prazer carnal e com isso vai afundando cada vez mais na maldade. A solução é ouvir a Palavra de Deus com atenção.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ENTENDER PARA ATENDER

(04 de outubro de 2024)

Quantos de nós já não ouvimos o termo: "Atendimento humanizado"?! 

Atendimento humanizado é uma linguagem moderna que transita muito no universo público, sócio-político, principalmente nas redes de atendimento das áreas médicas, assistência social, jurídica, educacional e da segurança.

O ponto alto é olhar com mais atenção para as necessidades emocionais, físicas e psicológicas dos indivíduos. O alvo é reconhecer a singularidade e dignidade de cada pessoa.

Sobretudo, é uma abordagem de um ser humano que conhece todas as necessidades do outro ser humano a quem estar atendendo com empatia.

Deus, o Pai, e Jesus Cristo, o Filho, já fazem isso desde o início de tudo. O Todo-Poderoso, apesar de ser de natureza divina, conhece e trata os humanos com tanta justiça e amor, que parece ser mais humano do que os próprios humanos.

As ações do Criador e Mantenedor de todas as coisas são tão efetivas e práticas que enviou Seu Filho em carne e osso, como Filho do homem, um ser humano como nós, para nos entender.

Para atender os seres humanos nas suas necessidades mais profundas, era necessário entender os seres humanos nas suas fraquezas e debilidades mais sensíveis. Só havia uma forma de fazer isso com perfeição e justiça: O Filho de Deus veio a esse mundo como ser humano, um de nós, como nosso irmão, em tudo semelhante a nós:

"Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo." (Hb 2.17).

Essa era também a única forma de Deus, o Pai, se fazer presente espiritualmente na pessoa do Filho, pois ELE estava em Cristo, reconciliando consigo mesmo o mundo (2Co 5.19).

Dessa forma, o Filho do homem, o ser humano Jesus, recebeu do Pai toda a autoridade para julgar os homens do mundo, com a justiça de alguém que conhece todas as fragilidades e virtudes do ser humano. 

Jesus recebeu essa autoridade de Deus, o Pai, não para ser um juiz duro, intolerante e incompassivo, mas para agir com a misericórdia de um sumo sacerdote intercessor. As pessoas não serão condenadas porque não foram ouvidas ou atendidas, muito menos por falta de justas e abundantes oportunidades de se arrependerem.

Jesus também não recebeu autoridade para ser um juiz independente, para atuar sozinho sem o auxílio da justa onisciência do Pai, pois Ele mesmo confessa que continuará ouvindo Seu Deus e Pai e seguindo as Suas orientações para que o Seu julgamento seja justo:

"Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, ASSIM JULGO; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou." (João 5.30).

Toda a raça humana, desde os dias de Adão até os seres humanos que nascerão no futuro, será julgada por um juiz humano que recebeu de Deus toda a autoridade para isso. Ele recebeu autoridade para absolver e para condenar.

Sua alegria é abrir a boca para absolver e tornar uma pessoa justa pela justificação graciosa da fé, mas ainda terá que sofrer, experimentando a grande tristeza de proferir o juízo de condenação para aqueles que rejeitaram(ão) o perdão e a justificação.

Esse momento é tão difícil para Deus e para Cristo, que vem sendo adiado para que a graça insista nos corações das pessoas. Tudo por amor ao ser humano.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ESPERAR À PORTA

(03 de outubro de 2024)

Que pai deixaria seu filho à sua porta lhe esperando para ser atendido em suas necessidades?

A resposta da maioria dos pais modernos, que dão tudo o que os filhos pedem, sufocando-os de mimos e objetos fúteis, certamente acharia isso uma desumanidade.

Talvez por isso e uma série de outros hábitos modernos, influenciados por tantas ideologias que dizem ser humanistas, muitas pessoas têm dificuldades de compreender a pessoa de Deus e tem esnobado ou negligenciado o contato com a Palavra de Deus e sua sabedoria.

Pais que tem a coragem de dizer não aos seus filhos, que sabem a real necessidade dos seus filhos lidarem com as frustações da vida, para aprenderem a se reerguerem na fase adulta, após as derrotas que todos experimentam em algum momento desse percurso, são sábios.

Não há como o ser humano aprender somente com a felicidade e o sucesso. As maiores lições e os melhores aprendizados são assimilados no ambiente das aflições e sofrimento, infelizmente.

Ensinar os filhos a saberem esperar o tempo certo das coisas é prepará-los para a vida e para as coisas eternas, forjando-os na fornalha da sabedoria.

Os filhos precisam aprender a ouvir. Só quem sabe ouvir vai compreender e aceitar os nãos dos pais, da vida e de Deus. Todo filho disciplinado e educado na sala de aula da sabedoria sabe ouvir, primeiro passo para ser um homem sábio.

O livro dos provérbios da sabedoria diz que é feliz ou bem-aventurado (bem sucedido) o homem  que dá ouvidos às palavra de Deus. Se dispor para ouvir o Deus da sabedoria é escolher ser abençoado em toda a sua vida.

O filho sábio e que ama crescer na sabedoria vai esperar à porta do SENHOR, dia e noite, para ouvir Seus conselhos de verdade e vida. 

Do outro lado, o SENHOR se alegrará vendo Seus filhos buscando dELE os Seus ensinamentos, que os transmitem em porções gradativas, conforme a capacidade de assimilação e de crescimento de cada um no conhecimento.

A expressão encontrada no livro no profeta de Isaías é "esperar diariamente às portas da casa do SENHOR". Essa mensagem nos diz muito do filho que espera no Deus e Pai de amor.

Quem espera à porta, faz isso para garantir que a pessoa não saia sem que fale com ele. Assim é o filho ansioso para aprender do Deus de amor, da fonte original de toda sabedoria e de toda a verdade.

Para quem espera à porta para ouvir, estar demonstrando que não há nada mais importante para ele do que dedicar seu precioso tempo para não perder um só ensinamento da parte do SENHOR, o Todo-Poderoso.

Todo homem que não tem a paciência de esperar pelo SENHOR, jamais alcançará a sabedoria e perderá as mais preciosas lições e experiências da vida. 

Esperar à porta do Altíssimo é garantir que será o primeiro a entrar no Seu universo de conhecimento e poder. Só os sábios percebem isso, os demais preferirão investir seu tempo com outros professores do mundo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PURIFICADOS NO FOGO

(02 de outubro de 2024)

O fogo nas Escrituras Sagradas é um símbolo de duas faces:

1. Nas mãos dos homens é um instrumento de destruição e morte;
2. Nas mãos de Deus é um meio de purificação, restauração e salvação, para a vida.

A água é primeiro elemento que o SENHOR usa para realizar a primeira fase da purificação externa do homem e do planeta.

O fogo é o segundo e o último elemento das purificações, que também age no homem e na natureza, purificando-os num sentido espiritual e para a eternidade.

A água renovou o planeta com o dilúvio, além de ser uma ação de juízo da parte do Criador para com os homens que resistiam a pureza de espírito.

O fogo em Sodoma e Gomorra também é uma pequena amostra de como o Deus justo opera Seus juizos sobre os homens.

Água e fogo também são tipos usados na purificação no âmbito espiritual da Palavra de Deus.

A água é o primeiro elemento que o homem que conhece a Cristo tem contato, através do batismo, símbolo da lavagem dos pecados externos e aparentes, para a mudança de vida e testemunho público nas novas ações da Nova Criatura em Cristo.

O fogo é um tipo para o espírito, um símbolo da purificação da mente ou consciência do homem interior. Muitas vezes o fogo da unção espiritual está intrinsecamente ligado ao azeite, combustível inflamável para a ação e manutenção do fogo. Azeite que era derramada na cabeça (mente).

Não é sem razão que Jesus e os Seus discípulos passaram pela experiência do batismo nas águas e depois pelo batismo com o espírito santo de Deus. Sobre Jesus desceu uma bola de fogo branca, se assemelhando a uma pomba descendo dos céus (Mt 3.16-17), mas sobre os discípulos no pentecostes, foram vistas chamas de fogo  sobre suas cabeças. (At 2.1-3).

Quando o SENHOR Deus promete fogo para a purificação do Seu povo, em algumas ocasiões ELE se coloca na posição de ourives, um especialistas em fundição de metais preciosos como o ouro e a prata, logo depois de lavar com água e o sabão do lavandeiro, como promete em Malaquias 3.2-3:

"Mas quem suportará o dia da sua vinda? Quem ficará de pé quando ele aparecer? Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão do lavandeiro. Ele se sentará como um refinador e purificador de prata; purificará os levitas e os refinará como ouro e prata. Assim trarão ao Senhor ofertas com justiça."

Em todos esses casos, tanto pela água quanto pelo fogo, nos dois sentidos, literal e espiritual, esse processo de purificação do homem no espírito pode ser visto na carne ou corpo, os frutos desse processo de lompeza total.

As consequências visíveis dessa purificação são as aflições que todos os servos são submetidos como provas, como uma forma intensa para o aprendizado do homem santo em consagração. Ninguém pode ficar fora desse processo natural.

Até Jesus, após ter sido batizado nas águas e com o espírito santo, foi conduzido ao deserto para ser provado no calor das tentações do próprio diabo. Todos os discípulos e apóstolos também frequentaram essa escola preparatória para o reino de Deus.

Todos nós que desejamos estar na eternidade com Deus e com Cristo, também necessitamos desse aprendizado, onde as mãos justas e bondosas do SENHOR é quem controla o fogo purificador do Seu espírito de santidade.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MUDANÇA RADICAL

(01 de outubro de 2024)

O Senhor Jesus tem toda autoridade para exigir de cada um de nós uma mudança radical de vida, impondo a condição de morte. Sim, Ele pode exigir que matemos em nós o velho homem, para que a nova criatura espiritual nEle, possa nascer.

O Filho de Deus, o Unigênito - único gerado do próprio Deus, o Pai, era naturalmente divino, mas por escolha própria e voluntária, decidiu de ESVAZIAR de sua antiga natureza (divina), para assumir plenamente a natureza humana, a maior de todas as mudanças.

Essa mudança abrupta, vista nesse texto claro e absoluto, revela muito sobre o amor de Deus de Cristo pela raça humana, ao ponto de realizar tamanho sacrifício para que o homem não morresse para sempre.

Por isso, o Filho de Deus precisou morrer a minha morte, pois ao Se esvaziar de Sua natureza anterior estava fazendo o maior de todos sacrifícios, entrando num caminho sem volta, morrendo definitivamente para a natureza divina para viver para sempre na natureza humana.

É assim que se explica o fato de Deus ter amado o mundo de TAL maneira que DEU (não emprestou) seu Filho Unigênito, para receber o Filho do homem, o Primogênito.

Todos os homens que morrem na fé em Cristo Jesus, um dia ressuscitarão num corpo incorruptível e perfeito, tendo um salto incalculável de qualidade no corpo físico e no espírito, mas no Filho de Deus ocorreu ao contrário.

Ao escolher MORRER (ESVAZIAR) para a natureza divina, o Cordeiro que foi morto desde ou antes da fundação do mundo (1Pd 1.20 e Ap 13.8), estava fazendo o MAIOR de todos os sacrifícios e garantindo a vida eterna para todos os da fé, que entendem o tamanho desse amor.

Todo homem que morrer na fé ressurgirá numa natureza humana melhorada, mas o Filho de Deus, Jesus Cristo, não terá essa mesma sorte. O preço do nosso pecado cobrou a vida do Filho divino, fazendo com que viva a eternidade numa natureza humana. Como explicar isso?

Você já havia compreendido o tamanho desse amor, desse sacrifício? Ou você só enxergava o sacrifício da cruz do Calvário como o máximo? A cruz do Calvário foi um sacrifício grandioso, mas não se pode comparar ao ESVAZIAMENTO da natureza divina do Filho para assumir a natureza humana.

Deus e o Seu Filho não pede nada do ser humano que Eles já não tenham feito antecipadamente. O que Deus e Cristo pedem de cada um de nós: morte do velho homem, pelo esvaziamento pleno do pecado em nós, é infinitamente inferior aos sacrifícios do Pai e do Filho.

O Filho de Deus fez um sacrifício eterno, morrendo a nossa morte eterna - eternamente deixará de ser um ser divino, como era.

O Pai realizou um sacrifício semelhante ou até superior, pois ELE tinha e tem toda a autoridade para escolher e decidir sobre isso. ELE precisou enviar Seu Filho para a morte, pois como Deus único não podia morrer, sendo a fonte original de toda vida. Se o Pai morresse, jamais enviaria Seu Filho para tamnho sacrifício.

Por isso que a Bíblia diz que o Pai AMOU DE TAL MANEIRA. Embora ELE não tenha sido pregado numa cruz e recebido as mais terríveis humilhações públicas, o Seu sacrifício em nunca mais ter Seu Filho divino de volta, é algo imensurável até para nossa compreensão humana.

Todo cristão que chega a esse conhecimento, não medirá esforços para também se esvaziar de tudo o que o mundo lhe oferece, morrendo definitivamente para ele.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUEM CONHECE?

(30 de setembro de 2024)

O Eterno Deus através dos Seus servos, os profetas, enviou muitas mensagens para muitas pessoas de várias nações e em diversas posições políticas e religiosas.

Entretanto, as mensagens cheias de sabedoria para edificação do homem espiritual, não foram assimiladas por todos, mas somente por alguns em quem havia o temor do SENHOR.

Uma dessas passagens que distingue os ouvidos espirituais dos carnais, dos homens sinceros que amam obedecer a Deus, daqueles que não se predispõem a fidelidade, está no livro do profeta Isaías, (51.7).

O Altíssimo inicia sua mensagem dizendo: "Ouçam-me!", claramente se dirigindo às pessoas que Lhe dariam atenção e compreenderiam com o coração aberto e disposto a obedecê-Lo. Pessoas que não escutariam apenas, mas dariam ouvidos a Sua Palavra.

ELE faz clara distinção entre os homens, quando se dirige aos que sabiam da coisa direita, o correto, o certo, o justo, e o verdadeiro. Outras pessoas que amavam o errado, não compreenderiam a mensagem espiritual. A mensagem foi para todos, mas só àqueles que amam e se identificam a verdade, entenderiam e praticariam. 

O  problema aqui não está em Deus, que não faz acepção de pessoas, mas no homem, cujos ouvidos estão inclinados a ouvirem a maldade e seguirem os desejos dos seus corações, acostumados  ao pecado e a iniquidade.

Quem ouviria e entenderia? O próprio SENHOR responde: "O povo que tem a minha lei no coração". Quem despreza a lei de Deus contida em Sua Palavra, certamente não entenderá muitas das preciosas declarações do Eterno.

Além de não compreender as preciosas mensagens que fazem dos homens ricos em sabedoria e entendimento de todas as coisas, ainda se tornam frágeis e temerosos quanto às ameaças que vêm dos próprios homens.

Todavia, o homem sábio que tem a lei de Deus em seu coração, não teme as ameaças dos homens e nem fica atemorizado com os seus insultos e provocações, pois a Palavra da verdade em que acredita, lhe garante que o Deus justo lhe fará justiça.

O medo, a dúvida e a insegurança só existem nos corações desobedientes e que são incapazes de compreender a voz do Santo espírito de Deus falando às suas mentes, trazendo ao homem interior a liberdade pelo conhecimento da Palavra de Deus (Jo 8.32).

Todas as pessoas que dão ouvidos a Palavra de Deus, escutam com disponibilidade no coração para obedecer, com o cuidado de não falar em nenhum ponto, pois possui um santo temor pelas coisas sagradas de Deus, conhecerão o direito e receberão o poder de Deus.

É impossível que saibamos o que é direito (justo) e pratiquemos a justiça, andando em perfeita obediência a Deus, sem termos o conhecimento da lei de Deus e amor pela obediência. Só guardamos em nossos corações aquilo que amamos.

Nosso coração só será obediente se amarmos a lei do SENHOR.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FUGIR DO MAL

(29 de setembro de 2024)

As aparências enganam. Todo homem enganador vai se disfarçar na aparência para fazer o seu alvo pensar, que ele é realmente o que aparenta ser.

Não é fácil se livrar de alguém que, como um ator ou sociopata que planeja tudo meticulosamente, se prepara com muita dedicação para enganar outra pessoa. 

Satanás é o grande expert nesse assunto de se disfarçar com a roupa do bem para fazer o mal, que gosta da dissimulação para enganar. Quem age assim, está no mesmo espírito dele. Como disse Jesus: "Vosso pai é o diabo, pois fazes a obra dele". (Jo 8.44).

Por essa razão, devemos fugir de tudo aquilo que está ligado à maldade, pois tudo o que se associa a ela, está se ligando a morte eterna, o destino de todos que a escolhe.

Foram dadas muitas recomendações para o povo santo de Deus, não somente para que fugissem de todas as coisas que estivessem ligadas ao mal, mas que evitassem até mesmo as coisas com a simples aparência da maldade.

Abster-se da aparência da maldade requer sabedoria espiritual, coragem e sacrifício.

É preciso ter coragem para dizer não aos pseudos amigos que tentam arrastar os servos do Senhor, por caminhos e para práticas que estão completamente em desacordo com as orientações bíblicas de sabedoria e de obediência a Deus.

É preciso se dispor ao sacrifício, pois não é fácil abandonar às antigas práticas pecaminosas em forma de vícios, desejos e prazeres carnais, do qual se alimentou durante uma vida toda. É necessário esmurrar o corpo que clama por isso, como um viciado em drogas em crise de abstinência.

O velho homem resistirá com todas as suas forças para não ser morto. Não existe outra forma de vencer os desejos e paixões da carne a não ser assim. Para matar e enterrar o velho homem, é necessário usar todo o poder do espírito para isso.

Por último e mais importante, o discernimento ou a sabedoria espiritual para perceber em cada convite, proposta, cenários e situações, as garras sedutoras do inimigo das nossas almas, camufladas por trás das coisas que aparentam bondade, justiça e piedade.

Sem esse discernimento espiritual, o homem que está militando na causa de Cristo, pode até dar o primeiro passo nesses caminhos, mas ao perceber que entrou por caminhos duvidosos, cuja aparência do mal começam a querer despontar, é hora de dar meia volta e sair dessa rota urgentemente.

A aparência do mal tem muitas facetas e está presente em todas as coisas que o mundo oferece como facilidades e vantagens, para o homem aprender a amar esta vida temporária mais que as promessas eternas do Altíssimo.

Uma delas, uma das mais irresistíveis, onde os professos cristãos mais caem, começando pelos próprios líderes religiosos é a vantagem do dinheiro fácil, sem o suor do rosto. Muitos desses pseudos homens sábios da fé têm caído em golpes financeiros, sendo humilhados pelo diabo, testemunhando das suas ganâncias.

Outros erros, cujo o fim também é o dinheiro, como fama, glamour, reconhecimentos e louvores, são as buscas dos homens, inclusive os que professam a fé cristã.

Tudo isso tem a aparência do mal, mas a professa igreja de Jesus perdeu a sabedoria de Cristo e o temor de Deus, escolhendo experimentar esses riscos e suas consequências.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A MINHA PRESENÇA

(28 de setembro de 2024)

A presença de um pai na vida de um filho é de primordial importância para que ele cresça e se desenvolva emocionalmente forte, confiante e equilibrado.

Isso se torna ainda de maior importância quando se trata de filha, pois o sexo feminino carece ainda mais da força masculina de um pai.

Trazendo essa linguagem e constatação para o âmbito espiritual, confirmamos as belas semelhanças na relação espiritual (mente) entre Deus e sua igreja, através do Seu Filho homem e de Sua filha a igreja, muito mais carente espiritualmente.

Assim como a presença física do pai na vida dos seus filhos é necessária para uma vida saudável, a presença espiritual de Deus, o Pai, na mente dos Seus filhos é de vital importância.

O Senhor transmitiu essa mensagem ao patriarca Abraão, quando já era velho, aos noventa e nove anos de idade, quando ele já tinha uma experiência de convívio com o Deus há cerca de vinte e cinco anos, pois foi chamado aos setenta e cinco.

O Senhor disse a Abraão que ele deveria andar em Sua presença com perfeição de caráter. 

Por que o Senhor disse essas palavras para Abraão? Qual o objetivo da Sua fala: prevenir, advertir ou causar medo para que o Seu servo o obedecesse por medo?

Primeiro, o SENHOR diz a Abraão que é o Todo-Poderoso. Isso é tudo o que um filho ou uma filha precisa enxergar em seu pai para se sentir seguro e bem cuidado.

Segundo, ao se apresentar a Abraão depois de vinte e cinco anos de relação paternal, o pai da fé já teria idade e provas suficientes em sua vida para entender o amor de Deus, que foi o grande e verdadeiro Pai em sua vida.

A exortar Abraão para que andasse em Sua presença, o SENHOR não queria monitorar a vida do Seu servo ou vigiar Suas escolhas, mas para que ele entendesse que um  filho que está ao alcance da vista de um pai está protegido.

Quando Abraão já era pai e aguardava, às portas, a chegada do seu filho prometido e poderia entender essas coisas que vale à pena aprender durante essa vida, foi que o Altíssimo lhe fez essa advertência, como sagrado mandamento.

O SENHOR não queria que nada de ruim acontecesse a Abraão, pois o havia encontrado dentre tantos e resgatado, adotando como filho legítimo, amando-O como se ELE mesmo o tivesse gerado. O Eterno Pai queria proteger Abraão como quem protege uma criancinha, embora já fosse velho aos olhos humanos.

Quando o Altíssimo diz ao Seu filho Abraão: "Sê perfeito!", pois estaria em Sua presença, isso não se trata de uma fala de ameaça, mas de conselho para o bem. 

Todo filho que passa muito tempo com o seu pai, quer ser como ele. O filho de um  bombeiro que se sente amado e protegido pelo seu pai, quer ser um bombeiro quando crescer e assim sucessivamente. 

Em outras palavras, o SENHOR está dizendo que estar em Sua presença é entrar por um caminho sem volta, o filho vai acabar sendo perfeito como ELE é. Não é sem razão que Jesus Cristo, o Filho perfeito, disse:

"Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês". (Mt 5.48).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MELHOR QUE FILHOS?

(27 de setembro de 2024)

Os filhos são bênçãos que o Criador concedeu aos seres humanos, não apenas para desfrutar de suas companhias, para darem e receber afeto e aprender coisas maravilhosas com isso, mas para que tivessem experiências espirituais mais profundas e com isso entendessem mais a Deus.

O Altíssimo concedeu aos homens o poder de gerar um filho em seus corpos, para sentirem o que ELE sente por todos nós. 

O Deus de amor não reteve para Si esse privilégio, mas concedeu tamanha dádiva, demonstrando que não é um Deus egocêntrico ou tirano, como os deuses mitológicos criados pela "inteligência" humana, ou por perseguidores das Escrituras Sagradas que desconhecem o todo.

Tudo o que envolve a criação e as criaturas, obviamente, é para que conheçamos a Deus, pois o conhecimento de Deus é vida e salvação para todos nós pecadores.

Vejamos o que diz o apóstolo Paulo sobre o conhecimento de Deus através das coisas que ELE criou: "Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos POR MEIO DAS COISAS CRIADAS, de forma que tais homens são indesculpáveis;" (Rm 1.20).

Todavia, o conhecimento de Deus não serve apenas para que O identifiquemos ou para que conheçamos o Seu temperamento, emoções ou caráter, mas para que O conhecendo, O amemos por Sua bondade, justiça e amor paternal.

ELE quer nos revelar algo muito maior com esse conhecimento. Através do profeta Isaías, ELE abre Seu lindo coração de Pai e faz uma declaração de amor verdadeiro, a todos os Seus filhos que já O conhece e O ama.

O Pai diz que acolherá todos os Seus filhos dentro da Sua própria casa. Que pai faz isso? Somente um pai que ama demais Seus filhos e quer ver todos ali juntinhos, debaixo das Suas asas de cuidado e proteção.

Quando ELE diz que quer nos ver protegidos dentro dos Seus muros, também nos revela o cuidado que ELE tem por cada um de nós. Se os pais humanos fazem isso, compreenderão muito bem essa linguagem de amor e cuidado. Deus é assim!

Depois oferecer o aconchego do Seu lar e da proteção dos Seus muros, o Eterno Deus faz a grandiosa de todas as promessas em toda a Bíblia Sagrada, ELE diz que dará um nome melhor, um nome eterno a todos os Seus filhos.

Nome, nesse contexto, se refere muito mais que uma reputação meritória e adquirida pelas lutas vitoriosas em Cristo e com Cristo, durante a militância nesse planeta de trevas e de sofrimentos. ELE está se referindo a uma espécie de direito concedido, que também é muito maior que um título.

Esse novo nome eterno, maior que os títulos de filhos e filhas, é porque ELE fará de cada um Seu herdeiro, assim como fez com Jesus, pois nem todo filho é necessariamente um herdeiro das riquezas do seu pai.

As riquezas que o SENHOR Deus tem preparado para aqueles que O amam são indescritíveis, nem olhos viram, mãos tocaram ou mentes brilhantes podem imaginar, as riquezas espirituais que o Pai de amor tem reservado para os Seus filhos redimidos.

Deus é muito mais que um Pai, portanto ELE nos fará muito mais que filhos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ACHAR A GRAÇA

(26 de setembro de 2024)

Moisés foi um homem que Deus usou como um instrumento para a libertação do povo hebreu que se encontrava escravizado pela nação egípcia.

Por causa de sua obra de libertação, tornou-se um tipo do Messias, o antítipo, que viria para libertar o povo de Deus da escravidão do pecado, uma obra muito superior à que Moisés foi usado para realizar.

Quando Moisés estava para continuar a jornada com o povo, que ele guiava desde o Egito, fez dois pedidos ao SENHOR Deus:

"Agora, pois, se tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber o teu caminho, e conhecer-te-ei, para que ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é o teu povo." (Ex 33.13).

1. "Quero conhecer o teu caminho". Moisés queria compreender a vontade de Deus, para conhecê-Lo melhor e não pecar contra o Todo-Poderoso.

2. "Considera essa nação o Teu povo". Moisés age como intercessor do povo que guiava.

Depois de fazer esses pedidos, a resposta do Altíssimo foi consoladora, pois respondeu mais do que o profeta havia pedido. Disse o SENHOR: "Irá a minha presença contigo para te fazer descansar." (Ex 33.14). Com isso, Moisés não iria apenas conhecer a Deus mais intimamente, mas todo o povo também teria esse privilégio.

Então Moisés caiu em si e declarou, quase como se tivesse apresentando uma condição santa e respeitosa: "Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui." (Ex 33.15). Moisés entendeu que o segredo para todo tipo de prosperidade era a presença do SENHOR em suas vidas.

É nesse momento que o SENHOR lhe responde: "Farei também isto, que tens dito; [...]" (Ex 33.17). Agora, além de Moisés receber a promessa de que conheceria o Eterno e o Seu caminho da verdade, também conseguiu que Deus consentisse em chamar aquela nação de Seu povo, e ainda ir com aquele povo pelo caminho.

Moisés estava escutando da boca do SENHOR pela terceira vez, que ele havia achado graça diante dos olhos do Todo-Poderoso. Que palavras de encorajamento para alguém que foi chamado do meio do deserto com dificuldades de se comunicar.

Por fim, o Altíssimo diz algo tocante ao coração de Moisés: "Eu te conheço por nome". Ora, o Deus Onisciente que sonda os rins e os corações e é capaz de esquadrinhar todos os nossos pensamentos, conhecia Moisés apenas por nome?

Não, não! O SENHOR estava reconhecendo as obras do servo fiel que estava construindo o seu nome no mais precioso alicerce da reputação. O SENHOR estava reconhecendo todo o empenho daquele homem de fé.

O SENHOR conhecia muito mais de Moisés do que ele mesmo. Era uma forma carinhosa e paternal de encorajar Moisés, pois o Deus justo e misericordioso sempre valoriza e honra aqueles que trabalham arduamente em Sua obra santa.

Moisés queria saber se ele achara graça aos olhos do SENHOR mesmo, mas o que ouviu foi algo muito maior e mais poderoso.

É assim que o Deus de amor trata os Seus filhos que se predispõe a amá-Lo e obedecê-Lo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"RECEBI DO MEU PAI"

(25 de setembro de 2024)

Jesus não tem nenhuma dificuldade em reconhecer que tudo o que tem e o que se tornou, recebeu do Pai, o único e Verdadeiro Deus (Jo 17.3 e 5.44).

O que a Palavra de Deus e o próprio Jesus declara abertamente, ter recebido do Pai?

1. Ter a vida em Si mesmo (Jo 5.26);
2. Autoridade no céu e na terra (Mt 28.18);
3. Unção do espírito santo (Mt 3.16);
4. Sabedoria e aprendizagem (Lc 2.40 e Hb 5.8);
5. Graça (Lc 2.52);
6. Um nome de exaltação e glória (Fp 2.9);
7. Os homens salvos (Jo 6.37 e 44);
8. As palavras a serem ditas (Jo 12.49-50);
9. O título de Senhor sobre os demais senhores (At 2.36);
10. O espírito em plenitude (At 2.33).
11. Um trono e um reino eterno (Ap 3.21);
12. A revelação profética, o conhecimento do futuro (Ap 1.1).
Portanto, tudo o que Jesus tem e se tornou, foi o Pai quem lhe concedeu.

Todavia, há uma fala de Jesus que foi muito mal compreendida pela igreja medieval, não sabemos se tendenciosamente, usando de desonestidade intelectual ou por ignorância mesmo, pois foi abandonado o óbvio sentido da mensagem escrita para se apegarem a deduções fantasiosas.

O verso em questão está disposto no evangelho do apóstolo João 10.18, quando Jesus afirma que recebeu autoridade ou o direito de retomar a Sua vida, por meio da ressurreição operada pelo poder de Deus.

A maioria das igrejas e dos teólogos que abandonaram o claro ASSIM DIZ O SENHOR nas Escrituras, para seguir a reza da tradição medieval baseada em deduções filosóficas, creem que Jesus está afirmando nesse verso: "Eu mesmo, vou me autorressuscitar!". 

Ou seja, para que Jesus ressuscitasse a Si mesmo, era necessário que Ele estivesse em pleno estado de consciência após a morte e se isso tivesse ocorrido, o Seu sacrifício teria sido em vão, pois não teria atingido o objetivo da perfeita expiação pelos nossos pecados, porque não havia experimentado a NOSSA MORTE. Jesus tinha que morrer a nossa morte e experimentar o mesmo estado de inconsciência que todo homem prova (Ec 9.5-7).

Além dessa incoerência doutrinária, nos depararíamos com outras incongruências que gerariam dúvidas para com a verdade clara. Se Jesus se autorressuscitou, como vamos explicar os dezoito (18) versos bíblicos afirmando de forma clara e direta que foi o Pai quem ressuscitou ao Seu Filho Jesus?

Os versos são: At 2.22-24; 2.32; 3.15; 4.10; 5.30; 10.40; 13.29-30; 13.32; 13.37; Rm 4.24; 6.4; 8.11; 10.9; 1Co 6.14; 15.15; Gl 1.1; Cl 2.12; 1Pd 1.21, etc.

Como poderíamos utilizar um verso isoladíssimo, e ainda fruto de uma dedução completamente precipitada, para acreditar em algo inventado por mentes iludidas que veem coisas onde não existem?

O contexto é claro em afirmar que Jesus está querendo nos dizer que ninguém o forçou a morrer, a dar a Sua vida, nem mesmo o Pai, mas Ele de forma voluntária o fez. E, por fazer isso sem pecar, tem o direito garantido de ser trazido de volta à vida. O pecado não podia exigir a morte de Jesus, pois nunca pecou (Hb 4.15). 

Jesus morreu a nossa morte e experimentou também a nossa ressureição. Porque Ele foi o primeiro a sair incorruptível para a eternidade, temos a esperança da vida eterna.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A MORTE SEM FORÇAS

(24 de setembro de 2024)

Brian Shaw conquistou o primeiro lugar no World’s Strongest Man (ou “Homem Mais Forte do Mundo”) na edição de 2015. Esse torneio acontece anualmente desde 1977 e reúne atletas de todo o mundo para testar sua força bruta em várias categorias desafiadoras.

Esse norte-americano ganhou o título de homem mais forte do mundo, após levantar pedras esféricas de 200 a 250kg e lidar com troncos de 380kg, com resistência e velocidade superiores aos seus concorrentes.

Mesmo com toda sua força, Brian Shaw não resistiria a muitas coisas deste mundo que são capazes de tirar a sua vida em pouco tempo. Até mesmo coisas invisíveis ou microscópicas.

Se o ser humano não pode derrotar um vírus, invisível ao olho nu, como poderia vencer uma batalha contra a morte, o maior e mais temido entre todos os inimigos da humanidade?

Esse inimigo é tão terrível para todos os pecadores que até mesmo Satanás é inferior a ele. No fim de tudo, o próprio Satanás será vencido por ela.

"Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte." (1Co 15.26).

A morte é uma inimiga tão ousada que chegou a reter Jesus Cristo, o próprio Filho de Deus, preso em seus domínios por algumas horas, mas não poderia resistir a uma força infinitamente superior à sua.

Deus, o Pai, é superior a tudo o que existe no universo, obras das Suas mãos. A morte só tem força onde há falta de luz da vida, verdade, justiça e amor, mas o Altíssimo é a fonte de todas essas poderosas virtudes, verdadeiros antídotos contra esse grande mal.

A morte só conseguiu prender Jesus temporariamente em suas cadeias, porque os nossos pecados foram lançados sobre Ele, um inocente que nunca pecou, mas sempre trilhou o caminho da justiça sob a luz da verdade do Pai.

É impossível para a morte reter para sempre em suas prisões, àqueles que andam no caminho da verdade do Deus justo, guiados pela força da fé.

O Altíssimo, Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, trouxe Seu Filho de volta a vida, ressuscitando-O dentre os mortos, não para mostrar que é mais forte do que a morte, nem para esfregar na cara de Satanás o seu erro e o que está perdendo em desprezar o Deus de amor, pois não precisa disso.

ELE trouxe o justo Filho à vida, para provar que cada um de nós também poderemos receber essa vitória sobre o mais forte entre todos os inimigos, bastando para isso, fazer o mesmo que Jesus fez: Ter fé no Pai e confiando em todas as Suas palavras.

Fazendo isso, o Altíssimo nos trouxe a maior de todas as esperanças, e com ela veio também o consolo e o conforto para lidarmos com as perdas temporárias dos nossos entes queridos que já não morrem, mas dormem, descansando para despertar brevemente.

Que poder tremendo é o poder do Todo-Poderoso!!! Até mesmo a homens mortais e cheios de debilidades, ELE faz mais forte do que a morte, ainda aqui nesse mundo transitório e ainda na condição de pecadores mortais.

O homem de fé não teme a morte, mesmo que tenha que conhecê-la pessoalmente, experimentando uma noite de sono em seus aposentos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MORTOS E RESSUSCITADOS

(23 de setembro de 2024)

A morte do velho homem, necessária para o [re]nascimento da nova criatura em Cristo Jesus, é representada na cerimônia tipológica do batismo.

Muitas são as tipologias, todas elas no âmbito físico, visíveis à olhos nus, que foram instituídas para transmitir uma mensagem espiritual, sobre coisas que ocorrem fora do alcance da visão dos seres humanos.

Essas coisas espirituais, que não são vistas e nem compreendidas até então, primeiro precisam ser aceitas, para em seguida ser compreendidas pela ação direta e inspiradora do Santo espírito de Deus, no íntimo do homem.

O banho do batismo jamais poderia purificar o homem no seu interior, onde somente a Palavra de Deus pode alcançar e purificar o espírito do homem, mas para o homem compreender isso, é preciso tomar um banho na água e ver sua pele ser limpa, para entender como age a poderosa Palavra da verdade no seu interior, pela ação do poder espiritual de Deus.

Essa maravilhosa didática usada pela fonte de toda sabedoria, é também uma demonstração do Seu amor pelo ser humano, por entender as nossas dificuldades para compreender o invisível.

A poderosa mensagem espiritual que o Senhor quer nos transmitir através do apóstolo Paulo, é sobre uma condição inegociável para sermos salvos: Temos que matar o velho homem em nós, para que a nova criatura espiritual em Cristo possa nascer.

A segunda informação imprescindível nessa informação doutrinária é que todos nós só podemos ser batizados em Cristo, em nome de Jesus, pois só Ele morreu e ressuscitou, vivendo sem pecar e desempenhando a função de Salvador pessoal, representando o Pai a fonte Original de toda a salvação.

O próprio Jesus foi ressuscitado pelo poder do Pai, nos demonstrando como fará com todos àqueles que escolherem viver na mesma fé de Jesus, sendo obediente como Ele foi e andando na verdade como Ele andou.

Tudo isso para nos ensinar que mesmo sem experimentarmos a ressurreição em corpo incorruptível para a vida eterna, ainda devemos experimentar nesse corpo mortal e corruptível, a experiência de vivermos como novas criaturas espirituais, como ocorreu com Jesus.

Essa é a única forma de sermos considerados novas criaturas espirituais em Cristo: Se andarmos em novidade de vida. Ou seja, os nossos pensamentos, palavras e ações, devem ser completamente diferente das praticadas pelo velho homem.

Todas as pessoas que conheciam o velho homem dos maus hábitos pecaminosos, devem olhar para essa "nova criatura" e perceber a diferença, mesmo que não entendam ou saibam explicar o que são os frutos espirituais nela.

Com isso, todas as novas criaturas em Cristo, pela fé, já conseguem experimentar em seu espírito um pouco de como será o seu caráter na eternidade, mesmo ainda vivendo num corpo carnal e corruptível.

O pecado exige a nossa morte para que a justiça seja feita, então demos a ele a vida do velho homem, para que através de Cristo recebamos a verdadeira vida abundante, pela fé na ressurreição do Senhor Jesus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONHECEDOR OU RUDE?

(22 de setembro de 2024)

O conhecimento é a mais preciosa entre todas as riquezas que há neste mundo abarrotado de informações sobre quase tudo, mas quase tudo está no âmbito das teorias.

Os conhecimentos acadêmicos, muito necessário à vida profissional e para as relações na vida social civilizada, são muito importantes, mas são apenas para essa vida passageira e temporal, enquanto o conhecimento espiritual sobre Deus, é o mais necessário e vital.

O conhecimento das pessoas de Deus e de Cristo é a grande descoberta sobre a vida eterna, é a maior necessidade do homem (Jo 17.3), pois somente essa verdade pode libertar a humanidade da pior das prisões (Jo 8.32).

Para muitos pseudos teólogos, o conhecimento de Deus é impossível de ser atingido, mas todos os apóstolos de Cristo, homens inspirados de verdade, nos garante que o conhecimento de Deus é possível ao ser humano.

O apóstolo Paulo estimula os crentes em Cristo a buscarem pelo conhecimento de Deus (Cl 2.2-3), como quem procura um tesouro escondido, assim como aprendeu com Cristo que ensinou sobre o tesouro no campo, a pérola de grande preço e a dracma perdida.

Paulo escrevendo aos irmãos da Galácia, afirma que eles conheciam a Deus, porque antes Deus já tinha conhecido a eles como filhos espirituais. Esse conhecimento espiritual de Deus era tão precioso para a verdade e salvação, que o apóstolo dos gentios os adverte:

"Não retornem aos antigos rudimentos da sua antiga religião judaica, pois são fracos e pobres". (Gl 4.9)

Que práticas rudimentares o apóstolo Paulo quer apresentar aos cristãos da Nova Aliança, fazendo com que eles não retornem a essas antigas práticas tipológicas que haviam se cumprido em Cristo Jesus?

1. A circuncisão da carne. Paulo ensina que a mais necessária das circuncisões deveria ocorrer no espírito (Rm 2.29 e Fp 3.3);

2. Festas religiosas típicas, como: Páscoa, pentecostes, tabernáculo, cabanas, etc., pois apontavam para Cristo. Como comemorar a páscoa, onde a recomendação da lei judaica mandava comer um cordeiro que apontava para Cristo? Continuar comendo esse cordeiro era não reconhecer o verdadeiro Cordeiro que já havia vindo. (Cl 2.16-17);

3. Sábados ou feriados. Há o Shabbat que é o sétimo dia da semana, diferente dos feriados religiosos que caíam em outros dias da semana, que também eram chamados de sábados, dia de descanso, pois o povo parava os seus trabalhos e festejavam ao Senhor com cerimônias e sacrifícios no templo (Cl 2.16-17).

Paulo faz essa exortação, porque a maioria dos cristãos sob sua influência e dos demais apóstolos, eram egressos das fileiras do judaísmo, sendo que a maioria destes eram vistos como líderes na fé de Cristo.

Parece que esses judeus que haviam se tornado cristãos, estavam saudosos dos ritos e pompas da sua antiga religião, mas Paulo não perde tempo e nem poupa palavras para admoestar e exortar esses que tinham mais espíritos inclinados à religiosidade do que para a fé.

Voltar aos antigos rudimentos é voltar as antigas práticas religiosas e desprezar a verdade em Cristo. Isso acontecia, porque a igreja cristã era pobre e perseguida, mas a religião judaica era rica, tinha um templo magnífico, tinha sacerdotes ricamente bem vestidos e cerimônias religiosas impactantes e muito amavam mais essa coisa de se ver com os olhos.

Muitos religiosos de hoje agem como esses pseudos cristãos de antigamente. Para eles, em especial, é uma necessária exortação.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NASCE NO CORAÇÃO

(21 de setembro de 2024)

Para os líderes religiosos judeus, fariseus, o pecado só passava a existir depois da consumação do ato concretizado diante dos seus olhos.

Para eles, a prova física, a materialização dos fatos, era a única coisa que importava para julgar e condenar alguém. Sim, condenar, pois viviam para condenar as pessoas.

Eles perseguiram a pessoa de Jesus por todos os lugares, buscando flagrar alguma ação dele que pudessem deduzir ser um pecado ou crime, para O condenar.

Muitas foram as vezes em que Jesus tentou dizer para eles que, ao planejarem em seus corações matarem a sua pessoa, eram eles que estavam cometendo pecado e por isso, eram réus de morte no julgamento de Deus.

O pecado para existir, não é necessário que se materialize, basta ser desejado, planejado, premeditado no coração, conforme ensinou Jesus de forma clara:

"Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração." (Mt 5.28).

Essa compreensão espiritual era uma coisa simples e comum para os apóstolos de Cristo. Pedro ao repreender o homem por nome de Simão, seu homônimo, que havia oferecido dinheiro para receber poder de Deus, pela imposição de mãos, deixou bem claro que o pecado estava no seu coração.

O desejo de Simão era usar o poder de Deus concedido aos homens quando recebiam os dons do espírito santo de Deus, para ganhar muito dinheiro ao impor as mãos sobre as pessoas, ou ser exaltado pelas pessoas e receber glórias dos homens.

Pedro foi taxativo em repreendê-lo publicamente da maldade implícita no seu coração cobiçoso. O apóstolo de Cristo, que também havia sido repreendido pelo Mestre, quando errou por não entender as coisas sagradas, não poupou as palavras para dizer a verdade.

Simão não estava cometendo pecado porque apresentou seu dinheiro vivo, fazendo oferta pela compra do dom celestial, mas já havia cometido pecado pelo que havia em seu coração ganancioso. Ele queria dinheiro e poder.

Pedro disse: "Arrepende-te, pois, dessa tua iniquidade, e ora a Deus, para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração;" (At 8.22)

O que carecia ser perdoado eram os pensamentos que haviam sido formulados no coração de Simão. A sua atitude de oferecer dinheiro era apenas o reflexo do que já havia no seu interior, nos seus desejos mais profundos.

A boca só fala daquilo que o coração está cheio (Mt 12.34). O Deus Onisciente que sonda os corações, esquadrinhando a nossa índole sem precisar que formulemos todos os pensamentos e nem abrir a boca e falar, já sabe tudo o que desejamos fazer.

Esse Deus justo é quem julga a todos, sem precisar que haja testemunhas humanas que possam delatar as ações dos seus semelhantes.

Fica caracterizado aqui nessa verdade transparente que todos nós necessitamos do Santo espírito de Deus, purificando as nossas mentes dos nossos pecados, pois é nele que tudo se origina.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUER SER MEU FILHO?

(20 de setembro de 2024)

Em toda Bíblia encontramos promessas tão preciosas que, de tão maravilhosas, o homem desconfiado e sofrido chega até duvidar.

É natural do homem pecador e sem fé, duvidar como é natural para um Deus amoroso, sendo o Todo-Poderoso e soberano do universo, fazer promessas ainda aquém da realidade a ser confirmada, pois sempre faz muito superior ao que esperamos.

Existem promessas para essa vida temporária e passageira, como de saúde, pão, água e segurança contra as ameaças físicas vinda da parte dos homens, dos fenômenos naturais e contra os perigos invisíveis, vindo das potestades e principados do mal.

No entanto, nenhum outro livro da Bíblia tem tantas promessas grandiosas como o livro do Apocalipse, que infelizmente ganhou uma fama equivocada e virou sinônimo de caos e de destruição.

Após o prefácio do livro, fazendo as apresentações necessárias e da visão do Filho do homem, Jesus Cristo, em glória entre sete candeeiros de ouro, o conteúdo profético é iniciado com as mais belas e profundas promessas de Deus para o homem, através da boca de Cristo:

1. Vida Eterna: “Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus” (Apocalipse 2:7).

2. Não sofrer a segunda morte: “O que vencer não receberá o dano da segunda morte” (Apocalipse 2:11).

3. Novo nome: “Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe” (Apocalipse 2:17).

4. Poder sobre as nações: “E ao que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações” (Apocalipse 2:26).

5. Vestes brancas e nome no livro da vida: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos” (Apocalipse 3:5).

6. Ser coluna no templo de Deus: “A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome” (Apocalipse 3:12).

7. Sentar-se no trono com Cristo: “Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono” (Apocalipse 3:21).

Seria um grande desafio espiritual tentar mensurar a grandeza dessas promessas e todos os seus significados, computando as consequências direta na vida daqueles que a experimentarão, além dos aspectos emocionais duradouros. 

Essas são algumas promessas explícitas, onde Jesus promete pessoalmente, mas existem nesse mesmo livro muitas outras promessas implícitas, tão belas e animadoras quanto essas.

Todavia, nenhuma delas se compara a descrita em Apocalipse 21.7, nas últimas palavras do Senhor ao planeta Terra. ELE diz que nos chamará de "Meus Filhos". Não somente porque nos tornará herdeiros de todas as Suas riquezas, mas por causa da relação amorosa entre Pai e Filho.

ELE quer falar de beijos, abraços e intimidades que deveriam existir entre pais e filhos. Isso será restaurado, porque Deus nos prometeu!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SOB MEDIDA

(19 de setembro de 2024)

Um Deus perfeito jamais faria algo faltando ou sobrando. Tudo o que o Altíssimo planejou em Sua Onisciência não tem falha e nem carece do mínimo ajuste.

Todas as coisas que saíram das suas mãos criadoras, por mais distintas e individualizadas que sejam, foram feitas para estarem em perfeita harmonia com o todo. Nada está fora do lugar.

Quando o homem escolheu sair fora dessa harmonia com o todo, com o completo, escolhendo o pecado e a desobediência, com a mente completamente confundida e os sentidos totalmente embotados pelo engano e a dúvida, passou a necessitar de uma reaprendizagem.

Nesse processo de purificação da mente, pelo conhecimento da verdade, onde compreende tudo sobre o bem e o mal, muita coisa tem que ser experimentado na própria pele, para que a assimilação não seja apenas na teoria e a compreensão seja plena.

Uma necessidade, didática, que o Senhor aplicou no processo de reaprendizagem do homem pecador, foi a dor e o sofrimento, por meio de provas leves, médias e intensas, conforme o nível de assimilações das lições espirituais. A prova que traz sofrimento temporário ao filho que está sendo disciplinado, não é para juízo eterno, mas para a vida.

Ao profeta Isaías foi dito que o castigo ou prova permitida pelo Senhor aos Seus filhos, é sob medida, pois o Deus justo não enviaria uma provação superior às forças das pessoas que estão sendo testadas e preparadas para um reino eterno de justiça.

"Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar." (1Co 10.13).

Deus afirma por meio do profeta messiânico, que castigaria o Seu professo povo sob medida, conformem possam suportar, não com o objetivo de fazê-lo sofrer ou simplesmente para que experimente a dor, mas com o objetivo de salvar.

O Senhor da misericórdia e do amor jamais faria alguém sofrer para os ver sofrer, pois isso não é do Seu caráter de amor. O sofrimento só é aplicado, porque se faz necessário na vida do homem pecador. Se não fosse assim, não haveria sofrimento.

O Altíssimo é claríssimo em dizer que estaria com o Seu povo para o salvar, referindo-Se apenas a alguns remanescentes dentre todo o povo, não a totalidade dele, mostrando-nos claramente que medidas de castigo e juízo bem definidas para cada um, conforme suas obras.

Ao espalhar Seu povo entre as nações pelo mundo, para conviver com coisas, ambientes e culturas estranhas, não estava abandonando o Seu povo, mas mostrando na prática que eles viviam na luz e estavam experimentando as trevas, para aprender a valorizar a luz.

Viver nas trevas é experimentar o sofrimento e o medo do escuro, mas o Senhor prometeu estar conosco nos ensinando e nos fazendo entender o que é realmente bom para a vida do homem, ensinando-o a amar o bem.

Nisso entendemos a beleza do amor de Deus, pois mesmo odiando as trevas, desceu conosco para nos guiar de perto, nos livrando e consolando nos momentos mais difíceis das lições e provas que precisamos passar.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CARNE VERSUS ESPÍRITO

(18 de setembro de 2024)

São muitos os textos bíblicos que fazem clara distinção entre a pessoa de Jacó e Israel. Como assim? Não são a mesma pessoa?

Quando falamos do ser pessoal, sim, a mesma pessoa, mas a mensagem espiritual claramente distingue esses dois nomes, como se fossem duas pessoas completamente diferentes.

A maioria dos estudantes superficiais da Bíblia não conseguem perceber essa sutil diferença entre os nomes de Jacó e Israel, pois a maioria desses estudantes enxergam a Bíblia com os olhos dos seus instrutores institucionais, comentário bíblico de sua igreja e conceitos filosóficos da Idade Média, sem a coragem de examinar por si só, vendo o óbvio sentido da mensagem.

Se não houvesse nenhuma diferença significativa, o Senhor não teria mudado o nome da pessoa de Jacó para Israel. Deus mudou, porque quer nos transmitir uma mensagem espiritual.

Jacó representa o homem carnal, a velha criatura, mas Israel representa a nova criatura, espiritual, nascida do mesmo corpo, para obedecer a Deus em espírito.

Portanto, os pseudos teólogos presos à letra morta, que ao ler o nome Israel, enxergam um país, são cegos espirituais e estão cometendo o mesmo erro dos fariseus de antigamente.

É um erro gravíssimo, tanto dos teólogos judeus quanto dos cristãos, todas as vezes que leem a palavra Israel nos livros proféticos de Isaías, Jeremias e dos demais profetas, afirmam que a mensagem está se referindo a etnia ou país de Israel, localizado no Oriente Médio, desde sempre.

Não!!! Se a mensagem bíblica quisesse enfatizar a etnia, povo ou nação israelita, traria o termo Jacó, filhos de Jacó ou nação de Jacó. Filhos de Jacó é uma clara menção à etnia, mas os filhos de Israel é uma referência aos filhos espirituais, compreendendo tanto judeus quanto gentios.

Basta que estudemos com espírito de discernimento a vida da pessoa do filho mais novo de Isaque, escolhido para ser o da promessa, e concluiremos a beleza da mensagem espiritual e do plano de Deus para a salvação do homem.

O Jacó que mentiu para o pai e fugiu com medo do irmão, andando por terras estranhas, se transforma ao atravessar o vau de Jaboque (Gn 32.22) e entra numa verdadeira luta espiritual com o Anjo do Senhor, um Elohim.

Naquela ocasião, o velho homem Jacó morre e nasce uma nova criatura espiritual que o Senhor o chamou de Israel, pois havia lutado com Elohim e não havia desistido, mas persistido a noite inteira, resistindo até o nascer do dia.

O óbvio sentido da mensagem contida no livro do profeta Isaías (48.12) é fácil de ser entendida, pois é usada uma partícula adicional entres os nomes Jacó e Israel. Essa partícula aditiva distingue as duas pessoas:

"Dá-me ouvidos, ó Jacó, E TU, ó Israel, a quem chamei; eu sou o mesmo, eu o primeiro, eu também o último.".

Jacó, o povo carnal deveria dar ouvidos ao Senhor, mas não ouviram a Jesus, quando veio à terra dos israelitas. Todavia, o Israel espiritual, a quem Cristo chamou, deu ouvidos, vindo de todas as direções: Um centurião romano; uma mulher cananéia; um leproso estrangeiro e tantos outros cheios de fé, que nem entre os filhos da carne de Jacó, nas terras de Israel, era possível encontrar tanta fé.

Sejamos filhos da fé e não da descendência da religiosidade, da tradição e dos costumes dos homens.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SEMPRE O DINHEIRO

(17 de setembro de 2024)

Nenhum tema é mais explorado nos púlpitos e nos altares de todas as instituições que se dizem cristãs, em redor de todo o mundo, do que o dinheiro.

A maioria das pseudos reuniões sagradas dos líderes religiosos tratam diretamente do tema dinheiro. As outras é para tratar de como consegui-lo ou estimulando os membros da organização a ganhar muito mais.

Desde os primórdios quando inventaram o dinheiro e o homem lhe deu um valor acima das coisas éticas e morais, que o homem vem se corrompendo com ele.

Na Palavra de Deus, do primeiro ao último livro, há pessoas se vendendo e sendo subornadas pelo dinheiro.

O profeta Balaão foi tentado por ele; Os irmãos de José o tornaram escravo por ele; Geazi, o discípulo de Elizeu amaldiçoou sua vida por causa dele e Judas Iscariotes, discípulo de Jesus e tratado com honra como homem de confiança, também o traiu por dinheiro.

Os sacerdotes também cresceram o olho pelo dinheiro e se deixaram corromper.

O apóstolo Paulo, cheio do espírito santo de Deus, fez uma sábia recomendação ao jovem e promissor presbítero Timóteo, admoestando-o sobre os perigos que o dinheiro pode representar na causa sagrada do Senhor:

"pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos." (1Tm 6.10)

Embora não tenha sido Paulo, mas o apóstolo Pedro, quem tenha testemunhado uma terrível consequência do confundir o valor do dinheiro com as coisas sagradas do Senhor, quando um certo homem chamado Simão ficou impactado com o poder dado aos apóstolos.

Os apóstolos Pedro e João estavam impondo as mãos sobre as pessoas que se convertiam verdadeiramente e logo eram batizados com o espírito do Senhor. Simão vendo aquilo, não desejou ser batizado e receber a dádiva para humildade no Senhor, mas queria outra coisa.

Ele não queria apenas receber o espírito dado por Cristo, mas ser como os apóstolos. Ele queria ser como os apóstolos e ter o poder de "dar o espírito santo às pessoas". Ele cobiçava a posição e o status que o mundo dava aos apóstolos de Cristo.

A prova cabal de que ele pretendia usar esse dom da graça de Deus de forma cobiçosa, mundana e para o mal, é que ele ofereceu dinheiro para ter esse poder. Estava claro e evidenciado que ele iria cobrar com juros o que investiu para comprar.

Ele, se recebesse tal dádiva sagrada, iria vender por muito dinheiro, pois seu objetivo não era salvar pobres almas sem nenhum centavo, mas arrecadar dinheiro para o seu cofre particular. 

Ele não queria ser um servo de Cristo e de Deus, queria que Deus e Cristo o servissem com Seu espírito de santidade. Que ignorância cega regada de insolência de um caráter vil e cheio da peçonha do inimigo das nossas almas, que sempre usou o dinheiro para escravizar pessoas.

Até contra Jesus usou tal estratégia: "Depois, o diabo o levou a um monte muito alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor. E lhe disse: "Tudo isto lhe darei, se você se prostrar e me adorar". (Mt 4.8-9).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O ESPÍRITO DE DEUS

(16 de setembro de 2024)

O homem é muito dependente das coisas físicas, carecendo ver e tocar nas coisas para aceitar aquilo que suas mãos tocaram ou os seus olhos alcançaram.

O Senhor Jesus nos ensinou que Deus, o Pai, não é como um ser humano que carece de um templo ou lugar sagrado para prestar seu culto de adoração.

"Deus é espírito", disse Jesus (Jo 4.24), pois age através do Seu espírito de santidade, não necessitando de nenhum meio físico para tocar a mente do homem racional, onde ocorre a perfeita adoração.

Toda e qualquer operação sobrenatural de Deus para com a humanidade, inclusive para com Seu Filho Jesus Cristo enquanto esteve conosco aqui na Terra, presente fisicamente, foi através do Seu santo espírito.

O Todo-Poderoso não pode ser visto por olhos humanos, pecadores mortais, para que não os destrua com sua luz e santidade, mas através do Seu espírito está presente em todos os lugares do universo, sondando todas as coisas, sobretudo os seres vivos, anjos e homens, pois esquadrinha e habita na mente de todos os seres racionais que criou.

 "Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? Para onde poderia fugir da tua presença? Se eu subir aos céus, lá estás; se eu fizer a minha cama na sepultura, também lá estás. Se eu subir com as asas da alvorada e morar na extremidade do mar, mesmo ali a tua mão direita me guiará e me susterá." (Sl 139.7-10)

Deus, o Pai, batizou o Seu Filho Jesus Cristo (Mt 3.16-17), ungindo-O com o Seu Santo espírito, para que estivesse presente na Sua mente o tempo todo, guiando pelo vale da sombra e da morte e orientando com sabedoria para vencer as ciladas do inimigo.

Jesus sentiu grande angústia no espírito quando foi pendurado na cruz e recebeu os nossos pecados, se fazendo maldição por nós, para expiar os nossos pecados, e com isso afastou o Pai dEle, mas com terrível e triste lamento:

"Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: "Eloí, Eloí, lamá sabactâni? " que significa: "Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?" (Mt 27.46).

O mesmo espírito de Deus que saiu de Jesus Cristo, devido aos nossos pecados posto sobre Ele, é o mesmo poder em ação para trazer Jesus à vida novamente numa gloriosa ressurreição, esperança para toda a raça humana.

Pelo poder de Deus, o Pai, Jesus Cristo foi trazido novamente à vida, sendo essa crença um ponto fundamental para a salvação de todos os creem em Deus e em Jesus Cristo:

"Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo." (Rm 10.9)

Quem crer e ensinar diferente dessa verdade clara e cristalina, deve rever seus conceitos religiosos e se voltar unicamente para o que a Palavra de Deus afirma e não os líderes religiosos com suas inúmeras contradições.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ZOMBANDO DO SALVADOR

(15 de setembro de 2024)

Escarnecer do seu semelhante que se encontra numa situação de fragilidade ou vulnerabilidade, como um derrotado, não é apenas desumano, é perversidade.

O ser humano traz dentro si essa pseudo necessidade de querer se afirmar como superior sobre o seu próximo que se encontra em situação desfavorável a dele.

Mesmo que seja alguém que tenha se declarado seu inimigo e tenha lhe perseguido por muito tempo, chegando a justiça na sua vida, e o seu castigo seja visto por todos, publicamente, nada ganhará aquele que com espírito de vingança, passe a desdenhar do que sofre.

Na verdade, é uma grande oportunidade de apresentar o amor de Deus, cujo caráter nos demonstra que não deve se pagar o mal com o mal, mas com o bem.

É verdade que há até músicas evangélicas que estimulam esse espírito de vingança, desejando esfregar a sua vitória na cara daqueles que não lhe ajudaram, quando estava em dificuldades, mas agora que "está na bênção, sua vitória tem sabor de mel". Soa quase como um deboche.

Que espírito se harmoniza com o de Cristo e do Seu Pai, o Deus misericordioso?

 O Filho de Deus sentiu na própria pele, pois na sua cara viu a afronta das pessoas que Ele queria salvar. Eles desdenharam e escarneceram de um homem justo que queria apenas fazer o bem para os seus malfeitores.

Essa humilhação desnecessária não partiu de um povo rude e ignorante, que apenas assistia de longe aquela aberração, mas vinha de homens que eram líderes religiosos, que se diziam emissários de Deus e conhecedores da Sua Palavra.

Enquanto o povo só olhava de longe, os príncipes do povo judeu, de perto, zombavam de Jesus Cristo, como se Ele fosse uma grave ameaça que eles haviam vencido.

Nas suas cegueiras reconheciam para suas próprias condenações, que Jesus havia salvo muita gente. O simples fato de não Se salvar, por amar mais as pessoas do que a Si mesmo, cumprindo à risca da letra espiritual, o sagrado mandamento: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo", foi chacoteado publicamente.

Não se tratava de uma cegueira comum, mas de ordem espiritual das hostes do mal, pois faziam ecoar as mesmas palavras do príncipe das trevas, quando tentou o Filho de Deus no deserto, em estado de fragilidade corporal, há quarenta dias sem comer.

No deserto o diabo disse: "Se tu és o Filho de Deus", mas na boca dos homens que eram filhos espirituais do diabo, como Jesus já havia denunciado (Jo 8.44), ouvia-se a seguinte afirmação: "Se tu és o Cristo". 

Não era apenas vozes humanas, saída do intelecto humano, que elaboravam tais frases para ecoar na mente de Jesus, tentando colocar dúvidas em Seu espírito em profunda angústia, mas fruto de uma mente superior do mal.

O maior inimigo de Cristo e de Deus, o Pai, instigava os homens para tentar atingir o espírito e a fé do Filho do homem no seu pior estado de fragilidade.

Mesmo em intensa dor e sofrimento, Jesus não lhes proferiu qualquer maldição, mas intercedeu por eles, pedindo que o Pai os perdoassem (Lc 23.34), nos ensinando que não se paga mal com mal. Aprendamos com Cristo!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PREDISPOSIÇÃO DE DEUS

(14 de setembro de 2024)

A predisposição do Altíssimo para ajudar o homem, a fim de o conduzir à salvação eterna, é evidenciada de muitas formas e de muitas maneiras.

Por meio do profeta Isaías (65.24), o Senhor nos faz uma verdadeira declaração de amor, revelando as Suas reais intenções em querer nos fazer sempre o bem.

Assim como o homem tem pressa para desviar os seus pés dos caminhos do Senhor e para praticar maldades, o Eterno e misericordioso Deus tem ainda mais para nos perdoar e nos atender em todas as nossas necessidades.

Ao povo santo do Altíssimo, que busca guardar os Seus santos mandamentos, Ele promete responder as suas petições, antes mesmo de abrirem as suas bocas para clamarem.

Isso demonstra como o nosso Pai Celestial se compadece das nossas dores e sofrimento, se importando com tudo o que acontece conosco. Atender alguém antes do tempo, só para não vê-lo chorar, é mais que cuidado, isso é amor.

Sua pressa para nos ajudar é uma prova de um Deus sensível à nossa dor.

O profeta Isaías escreve que o povo de Deus quando ainda estiver falando, tentando formular suas frases e completar seu raciocínio sobre as suas petições, o Senhor já ouviu e já encaminhou a solução.

Uma das maiores necessidades da humanidade são as respostas. Um homem sem resposta é alguém perdido que não sabe por onde seguir. A dúvida que anda junto com a insegurança serão as suas companheiras sempre presentes, enquanto não houver respostas.

As respostas firmam os passos, encoraja o corpo e anima o espírito a seguir firme na direção desejada. As respostas são como raios de luz que iluminam o caminho onde a planta dos pés irá pisar. Quando o Senhor diz: "Eu responderei", está prometendo liberdade e segurança.

ELE também diz: "Eu ouvirei". Não há maior necessidade para as pessoas do que serem ouvidas. Até as pessoas que não tem assuntos de suma importância para compartilhar com as outras, sentem a necessidade de falarem para serem ouvidas. 

Muito maior necessidade de ser ouvida, têm a pessoa que está sendo injustiçada, que não teve o direito à defesa e nem a oportunidade de expor o contraditório. Essa pessoa viverá presa às cadeias da revolta até que coloque tudo para fora e seja ouvida.

Ser ouvido é libertador. Quando alguém desabafa sobre os seus problemas, medos, traumas ou mágoas, sente sair dos seus ombros uma carga muito pesada que não suportava transportar sozinha.

Também se livra do terrível nó na garganta, sentindo um alívio em todos os órgãos do seu corpo. Ser ouvido é uma necessidade dos seres racionais, feito à semelhança do Criador, para que com essa experiência possam compreender que o Deus de amor também deve ser ouvido.

O Todo-Poderoso não têm necessidades como os homens as têm. Se Ele não for ouvido por ninguém, continua sendo quem é, mas o homem não. Quando escolhemos ouvir o Deus da misericórdia e do amor, estamos assimilando a Sua perfeita justiça.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CRISTO EM NÓS

(13 de setembro de 2024)

Para os leitores atentos da carta do apóstolo Paulo aos romanos, é impossível não notar que tudo o que ele ali escreveu, aponta para uma síntese: Carne versus Espírito.

Está nas entrelinhas de cada verso bíblico, esse discernimento espiritual que ele recebeu de Deus, por meio de Cristo Jesus, como ele mesmo testemunha.

Sobre esse tema, a carta aos romanos é a mais completa e abrangente de toda Bíblia, mas ele não deixa de tratar desse mesmo tema nas outras cartas, por entender que realmente se trata de uma síntese sobre a luta do homem.

A perfeita compreensão desse tema é de suma importância, para que o homem seja mais objetivo e pontual na sua busca pelo entendimento da verdade, concentrando forças contra o verdadeiro inimigo sem desperdiçar energia e atenção, em coisas que não cooperam para a fé.

O homem que não entende que a grande batalha ocorre dentro de si, perderá seu tempo contendendo contra outras pessoas. Nesse contexto, buscando defeito nos irmãos, como desculpa para não obedecer a Deus ou seguindo líderes religiosos, tentando justificar seus maus hábitos e defeitos. Nesses dois extremos caminha a maioria dos professos cristãos.

O campo de batalha do grande conflito cósmico ocorre na mente do homem. É lá que a Carne insere suas toxinas para impedir o raciocínio, de forma que a razão supere os instintos do homem que age sem pensar, por reflexo.

É esse ambiente que interessa a Deus e a Cristo. Esse lugar é chamado poeticamente de coração. E para esse lugar que o Deus envia o Santo espírito do Seu Filho: "E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai." (Gl 4.6). Quem vencer nesse lugar, ganha a guerra.

Cristo entra espiritualmente em nossas mentes para realizar uma obra que divide em duas partes, ou, a primeira ação influencia diretamente na outra, por consequência direta:

1. Ele ajuda o homem a matar a velha criatura carnal cheia de vícios, por amar incondicionalmente a desobediência e um habitat onde a anarquia impera;

2. Ele ajuda o homem a amar ser uma nova criatura espiritual, cujas ações e os desejos se inclinam cada vez mais para a vida, para a obediência. Sem obediência não há vida.

Por isso, se Cristo está em nós, caminharemos invariavelmente para a obediência, matando o corpo (a carne) completamente para o pecado. O homem começa a fugir do pecado, sentido ojeriza por ele, ao ponto de não suportá-lo mais, ao ponto de vomitá-lo de sua boca para fora, como o Pai faz.

Por outro lado e no mesmo momento e sentido, o espírito vivificante, o grande promotor da verdadeira vida no homem, age poderosamente no mesmo ser que antes era só maldade, para que suas novas ações, na carne, sejam plenamente comandadas pelo espírito de Cristo.

Compreendendo essa grande revelação espiritual, não mais perderemos tempo combatendo a carne e o sangue, pois a guerra está no âmbito espiritual. Tampouco, nos equivocaremos quando estudarmos os temas: Graça, fé e lei.

Esses três braços fortes cooperam com a obra da salvação, pois saem de Deus. A lei, Escritura com mandamentos, serve de aio (mestre) para nos levar a Cristo, para que tenhamos fé, que por sua vez nos faz entender e aceitar a graça, para que nela cresçamos e abundemos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UMA PROMESSA DE PAZ

(12 de setembro de 2024)

A maioria das promessas bíblicas são para o reino de Deus, na eternidade, principalmente quando elas vêm carregadas de linguagem simbólica, poética, alegórica ou em parábolas.

Não estamos afirmando com isso que não há promessas para essa vida passageira, ou que as promessas para os servos de Deus nesse mundo de pecados não sejam importantes, mas mostrando que as promessas para a eternidade são infinitamente superiores.

Através da boca e pela pena do profeta Isaías, o Senhor nos deu uma das mais lindas e significantes promessas, para nós humanos que conhecemos a realidade desse mundo, que é de violência e de completa insegurança.

O Altíssimo garante que o Seu povo viverá em lugares pacíficos. Se aplicarmos essa profecia para o antigo povo de Israel, principalmente para a época do profeta Isaías, a profecia teria falhado, pois aquele povo nunca viveu em paz, a não ser por poucos anos.

Haja visto que pouco tempo depois de Isaías proferir essa promessa, o rei Nabucodonosor da Babilônia veio contra Jerusalém e levou o povo cativo, vivendo de servidão depois de enfrentar uma terrível guerra onde a violência era a expressão de vitória.

Logo, a promessa não era o povo de Israel antes de Cristo, nem depois de Cristo, pois até hoje esse lugar pacífico nunca existiu para o povo de Deus, pelo contrário, em todas as eras desde Jesus, o povo da verdade sempre foi perseguido e oprimido.

A violência e a barbárie que fez dos muitos santos mártires é uma realidade ainda vívida nas páginas da história.

Nunca haverá lugar de paz nesse mundo enquanto o pecado existir. É impossível viver em paz enquanto o inimigo ainda vive e ama ameaçar e guerrear contra a verdade e a justiça de Deus. Paz plena e verdadeira, somente na eternidade.

Também nunca houve moradias seguras. Antigamente, até mesmo as casas construídas dentro de cidades fortificadas como Jerusalém, não era garantia de morar seguro. Muitas foram as vezes que ela foi invadida, saqueada e queimada, tendo os seus moradores mortos ou escravizados.

Nenhuma segurança terrena para essa vida temporária, teve o professo povo de Deus do passado ou do presente. Nenhum santo nunca esteve em plena segurança nesse mundo, promovida por cidades, casas, armas ou exércitos.

A proteção e a paz que nunca faltaram para os santos, nunca esteve em lugares, estruturas ou objetos, mas no Senhor Deus. Os servos do Senhor que foram mortos, depois de viverem em risco e em sofrimentos, receberam a garantia da vida eterna onde a paz e a segurança é uma realidade.

Lugares tranquilos e de descanso também não é aqui. O homem pode experimentar curtos lapsos de tranquilidade e pouquíssimos momentos de descanso. Os servos de Deus não estão nesse mundo de pecados, em guerra, para descansar, mas para batalhar. Ninguém descansa num campo de batalha.

Enquanto estamos aqui, aguardando a verdadeira paz, os perfeitos lugares de descanso e em plena segurança, desfrutaremos da paz interior que o Santo espírito de Cristo promove no coração do homem de fé. Essa é a tranquilidade e segurança que o santo sentirá no espírito.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A VONTADE DA CARNE

(11 de setembro de 2024)

Ninguém explorou mais a dicotomia carne versus espírito do que o apóstolo Paulo.

Para ele, os dois lados do grande conflito é a carne contra o espírito e ocorre dentro de cada indivíduo e não numa dimensão paralela e distante do homem.

Isso faz com que todos os homens, sem qualquer exceção, estejam envolvidos nessa guerra, onde ninguém pode se omitir ou pedir para sair.

Todos devem guerrear. Quem se acovardar por causa do medo, se renderá automaticamente à carne e será escravizado por ela. Depois de acorrentado e torturado durante a sua vida, por fim, será entregue para experimentar a morte.

O poder da carne luta contra a lei do espírito, da razão, que leva o homem a obediência irrestrita a toda Palavra de Deus, para que possa desfrutar dos prazeres enganosos do mundo sem nenhuma regra ou qualquer impedimento.

O poder do espírito enfrenta uma terrível batalha contra os instintos latentes da carne que domina o homem escravizado desde o seu nascimento, por natureza.

O espírito começa com grande desvantagem, pois tudo favorece a carne. No primeiro momento, amamos tudo o que a carne nos oferece e sentimos antipatia por todas as propostas que vem do espírito, que parece ser um estraga prazer em tudo.

Desde a tenra infância é assim. Os pais estabelecem uma série de regras para os filhos, para o bem deles, mas os filhos dominados pela carne, sem processar a razão, ainda pela falta de experiência, acham todas as ordens dos pais uma chatice.

O filhos nos primeiros anos de vida, não veem as regras como algo bom, mas como algo proibitivo e isso não ajudará na formação dos seus caráteres. Tudo isso por causa da carne que domina o corpo que ainda não é guiado pela razão (espírito).

O espírito do homem existe para se conectar ou testificar com o espírito de Deus, para assumir o controle do corpo carnal, impedindo-o de fazer o que bem quer. E o que o corpo quer é viver sempre na transgressão, em conflito com a lei de Deus.

A carne não tem nenhuma vergonha de se declarar inimiga número um de Deus. Ela testemunha abertamente que não gosta de Deus, pois não respeita os Seus santos mandamentos, mas ama a anarquia e a transgressão.

Mesmo que a carne quisesse se submeter à vontade de Deus, não conseguiria, pois é totalmente comandada pelas forças dos instintos selvagens e animalescos que o pecado implantou em todas as suas células.

Só tem uma solução para resolver todo esse problema de insujeição da carne: é matá-la, assumindo o controle da mente e negando-lhe tudo o que ela deseja que esteja em desarmonia com a santa lei de Deus. Aí é onde a guerra se torna para a vida ou para a morte.

Os que não têm medo da morte, nascerão no mesmo corpo como novas criaturas espirituais, onde o espírito do homem guiado pelo espírito de Cristo, assume o controle da mente, central de comando de todo o corpo. Enfim a vitória sobre o mal.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DO QUE ADIANTA?

(10 de setembro de 2024)

Todo ser humano nasce com um sonho infantil de conquistar o mundo inteiro.

Nossos sonhos utópicos criavam cenários imaginários onde conquistávamos o mundo, sendo:  O mais rico, o melhor médico, veterinário, advogado, professor, astronauta, bombeiro, jogador de futebol, cantor, ator, etc. O importante era ser o melhor, o maior, o número 1.

Mesmo que o cenário não fosse o mundo inteiro, contemplando apenas o seu país, sua cidade ou o seio familiar, não importava, o que estava evidenciado em nós, era a falsa necessidade de sermos o melhor, não bastando ser o vencedor, mas o número 1, lugar e honra que só Deus, o Pai, pode ocupar.

É nesse espírito de cobiça pela vitória a qualquer custo, que muitos dos homens encontram a maior das derrotas, ao perderem a vida eterna, pois escolheram competir com outros homens e se esqueceram de lutar contra os equívocos em si mesmos.

Confúcio, o famoso filósofo chinês, declarou: "O homem joga sua saúde fora para conseguir dinheiro; depois, usa o dinheiro para reconquistá-la". Uma realidade experimentada pela maioria dos homens desse mundo, principalmente nos tempos modernos.

Essa falsa visão de conquista e vitória não é uma exclusividade do "povo ímpio", do "mundano", não! Essa tem sido a tônica difundida nos púlpitos das pseudos igrejas cristãs que têm estimulado seus membros a conquistarem o mundo inteiro.

Quanto mais dinheiro e bens o membro conquistar, mais compartilhará com a instituição que o instigou a buscar tais recursos. Tudo é uma questão de cobiça, tanto dos líderes religiosos, quanto dos seus seguidores.

Em nada, esses pseudos cristãos imitam a Cristo, pois nenhuma importância deu Jesus às riquezas desse mundo, pelo contrário, disse que esse tipo de busca ofuscaria a visão do verdadeiro alvo que é o reino de Deus, onde as riquezas são espirituais e não materiais.

A linguagem usada por Jesus foi radical e elevada ao extremo, pois Ele não disse: "Do que adianta ficar rico e perder a salvação?". Ele não disse rico, mas o mundo inteiro. Ainda que o homem seja dono do mundo inteiro e não ganhar a vida eterna, de nada adianta.

Isso significa que todas as riquezas do mundo e todo o prazer que elas possam comprar, não se pode comparar aos prazeres e delícias que desfrutarão os santos salvos para o reino de Deus. A vida eterna é o maior tesouro que o ser humano pode achar.

Sobre conquistar o mundo e os prazeres que ele oferece para uma vida temporária, Jesus deixou bem claro que isso não passa de um engodo do inimigo, para levar a maioria das pessoas à perdição eterna. 

É melhor viver nesse mundo sem as pernas, sem mãos, sem olhos, mas ganhar a vida eterna do que ter tudo isso e muito mais e perdê-la.

"Portanto, se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, corta-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida coxo, ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno. E, se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno." (Mt 18.8-9).

Com isso, Jesus estabelece a única busca plausível e de prioridade máxima para todo ser humano.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LEMBRA-TE!

(09 de setembro de 2024)

"Não poderia haver felicidade, jovialidade, esperança, orgulho, presente, sem o esquecimento." Friedrich Nietzsche

Muitos pensadores e filósofos como Nietzsche falaram do esquecimento como algo bom e necessário para a uma vida tranquila ou para uma sobrevivência sem sequelas.

Para um: "É preciso esquecer para viver; a vida é esquecimento."; para outro: "O esquecimento é mais sublime que o perdão." e ainda para outro: "O esquecimento das coisas é minha válvula de escape. Esqueço muito por necessidade.".

A psicologia vê o esquecimento dos traumas como uma forma de defesa do organismo para preservar a saúde e a vida. É compreensível, natural e aceitável que as pessoas tentem esquecer aquilo que lhe faz mal, pelo menos enquanto não se descobre uma forma de tratar essas memórias, para que quando aflore não traga dores consigo.

A dicotomia lembrança versus esquecimento pode ser perfeitamente utilizada tanto para o bem quanto para o mal. Há lembranças que o melhor remédio seja o esquecimento, mas se esquecer daquilo que é bom e para a vida, é como um veneno para a morte.

 O Altíssimo, o Deus dos espíritos, que sonda todos os pensamentos, memórias e intenções, conhece mais que as próprias pessoas que sentem tudo isso.

Ninguém conhece o ser humano como ELE. O nosso Criador nos conhece muito mais que nós mesmos. ELE sabe quão frágeis são as nossas mentes. Não esquecemos a vingança por muitas décadas, mas o favor e a bondade que nos fazem, tendem a serem apagados com pouco tempo.

Essa pouca memória para reconhecer o bem é a mola propulsora para a instalação da ingratidão. O sentimento de gratidão, alimentado por boas memórias, não é apenas um recurso que promove saúde física e mental no homem, mas uma necessidade para a formação do caráter.

O povo de Israel, como qualquer ser humano, também tinha memória fraca, mesmo tendo testemunhado com os seus próprios olhos grandes milagres e prodígios magníficos da parte do Eterno Deus, ainda assim, se esquecia rápido dos feitos em seu favor.

A libertação da escravidão egípcia por si só, seria um motivo de gratidão eterna pelas gerações futuras, mais ainda quando se leva em conta a forma como isso se deu: "Dez pragas de juízo; Abertura do Mar Vermelho; O surgimento de água potável da rocha num deserto para matar a sede milhares de pessoas; Comida que caiu do céu; Roupas e acessórios que não envelheciam; etc".

Por tudo isso e muito mais, é que a palavra do Eterno Deus nos diz: "Tomem cuidado para não esquecer". Esquecer é rejeitar a vida e escolher a morte. Esquecer esse favor gracioso é negar a dádiva da vida que nos é oferecida para a obediência.

Lembrar dos favores imerecidos de Deus nos motiva a obediência, como esquecer do que o Senhor faz por nós, em toda a nossa vida, é dispensar uma verdadeira arma contra a desobediência aos santos mandamentos de Deus. 

Só temeremos o futuro, se nos esquecermos da maneira como o Senhor nos guiou no passado. Lembrar das maravilhas que o Senhor fez é, sobretudo, um testemunho de fé.

O que o Senhor tem feito em tua vida? Você consegue lembrar de todas as dádivas, de todos os livramentos? 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ATÉ QUE O ESPÍRITO...

(08 de setembro de 2024)

Um fato bíblico da maior relevância é que ninguém pode realizar qualquer tarefa na obra do Senhor, por mínima que seja, sem que esse seja conduzido por Seu Santo espírito.

Por que essa condição, SINE QUA NON, foi imposta pelo Altíssimo? Por que nenhum homem, que seja teólogo ou líder religioso, pode realizar a obra de Deus do seu próprio jeito, mesmo que seja muito capacitado e com toda boa vontade e voluntariedade?

A resposta é simples: Por que a obra é de Deus!

1. Porque o homem não consegue fazer a santa obra espiritual sozinho, sendo carnal;
2. Porque o homem é totalmente dependente de Deus;
3. Porque se o homem fosse autônomo dominaria o seu próximo ao invés de amá-lo;
4. Porque a vontade do homem é pecar e logo mudaria a obra santa para profana.

Sem o espírito santo de Deus na sua vida, o homem não daria um passo na obra espiritual que o Altíssimo confiou a Jesus Cristo primeiramente, para que depois de nos dar o exemplo de como fazer a obra do reino de Deus, nos investisse de autoridade espiritual e nos comissionasse para ir pelo mundo fazendo o mesmo, depois de aprender e imitar o Mestre.

Há religiosos catequisados e convencidos pelos diversos sistemas religiosos, conforme os treinamentos técnicos de sua igreja, que ensinam que é possível fazer tudo que os apóstolos Pedro e Paulo fizeram, por exemplo, mas ninguém até agora fez o que eles fizeram.

Nem pregam com o poder e inspiração deles, nem muito menos são capazes de realizar o menor dos milagres que foram operados através daqueles vasos santos do Senhor Jesus.

Por não terem o mesmo espírito de Abraão, Isaque, Jacó e os demais homens de fé, não sabem esperar e querem fazer a obra por si mesmos, como se estivessem administrando suas empresas, como se a obra fosse sua.

A ordem de Cristo é clara: "ESPEREM na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder" (Lc 24.49). Aguardar e esperar pela ação de Deus é um ato de fé. Ninguém conseguirá sacudir o mundo com o último Evangelho Eterno, sem que seja batizado com poder do alto, conforme está previsto na palavra profética.

Tanto Joel (2.23 e 28) quanto Isaías (32.15) citam que o santo espírito de Deus seria derramado como chuva sobre os Seus servos, para que pudessem cumprir, com poder, a desafiadora missão de iluminar o mundo em trevas. 

Duas chuvas seriam necessárias: Temporã e Serôdia, a chuva do plantio e a da colheita, tempos depois das sementes serem lançadas. A palavra foi semeada pelos apóstolos, falta cair a última chuva para que a colheita pelos anjos, no retorno de Cristo, aconteça.

Só então se confirmará a palavra profética de Isaías que afirma que os desertos se transformariam em lugares férteis, com muita água e muita vida, e que os pastos com relva rasteira se tornariam em grandes florestas com árvores grandes.

A vida e abundância numa linguagem tipológica. Árvores na Bíblia simbolizam homens. O poder da chuva do espírito que será enviada dos céus fará brotar grandes homens espirituais, onde só havia escassez e morte. Essa é a grandiosa promessa aos santos.

Essas promessas serão para os que creem em Deus, por Cristo Jesus. Acreditemos e sigamos confiando no Senhor.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OS CHAMADOS

(07 de setembro de 2024)

Uma festa de casamento é um evento muito íntimo, onde duas famílias se ligam através dos laços do parentesco. Se trata de uma festa familiar muito restrita, segundo a tradição judaico-cristã.

Por ser restrita, o número dos convidados são muito inferior às outras festas, quando se podem convidar conhecidos mais distantes e colegas com pouco tempo de relacionamento social.

Devido ao pequeno número dos convidados, fez com que as festas de casamento ao longo do tempo, se tornassem em grandes festas, onde as pessoas colocam as melhores roupas, é oferecida as melhores comidas e realizadas em ambientes com cenários especiais.

Aproveitando os significados desses costumes e tradições dos homens, da forma como os seres humanos enxergam o mundo, o Senhor usa esse cenário de casamento para fazer uma belíssima comparação com o encontro e a união eterna entre Cristo e a Sua igreja.

As bodas do Cordeiro com a igreja imaculada, porque foi remida e purificada no próprio sangue de Cristo, o noivo, é o evento mais glorioso e importante de toda Bíblia. É o momento que marca o fim de uma era de dor e sofrimento e o início da eternidade, a lua de mel eterna. Um grande divisor de águas na história.

Tudo, a partir de então, será contado assim: "Antes das bodas e depois das bodas"; "Antes da redenção e depois da redenção"; "Antes da grande festa e depois da grande festa"; etc.

Muitas vezes as bodas do Cordeiro com Sua amada igreja é também chamada de a Ceia das Bodas, por causa da grande alegria que haverá naquele dia, muito embora incomparável, mas de forma infinitamente inferior, comparada as comidas de qualidade servida numa festa de casamento, devido ao alto investimento feito pelos homens.

É uma honra alguém receber um convite para uma festa de casamento, pois essa pessoa foi selecionada para comer as melhores comidas, estar entre pessoas bonitas, bem vestidas, cheirosas, num ambiente aprazível e ainda poder adentrar numa intimidade familiar.

Ser chamado ou convidado para participar das bodas do Cordeiro é mais que uma honra, é uma glória dadivosa, pois de inimigos da família real, passamos a ser considerados como nobres e íntimos de Deus e de Cristo.

Por isso que a Bíblia diz que, são bem-aventurados, abençoados, aqueles que são chamados à ceia das Bodas do Cordeiro, pois não apenas recebeu um convite formal, como toda a raça humana recebe, mas porque entendeu a grandeza do chamado e atendeu.

Esse não é um convite comum, mas um Convite-Chamado, com dupla conotação. Muitos são chamados, mas pouquíssimos são escolhidos para receber tamanha honra e glória.

Os participantes da Ceia das Bodas do Cordeiro são poucos, não porque o Senhor faz acepção de pessoas, porque o espaço é pequeno ou porque a comida é pouca, mas por causa da pequenez de espírito dos convidados que rejeitam o chamado.

A cegueira em forma de ignorância espiritual fará com que muitos troquem esta festa que durará toda a eternidade, por poucos segundos de prazer passageiro e enganoso aqui neste mundo. É como trocar um banquete por um lanche rápido, fast food, numa esquina qualquer.

Assim caminha a humanidade, se contentando com muito pouco, devido as falsas necessidades criadas pela cegueira do imediatismo, da falta de fé e de esperança. Trocam o eterno pelo efêmero, o riso passageiro pela felicidade eterna.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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EXCLUSIVO PARA DISCÍPULOS

(06 de setembro de 2024)

Os mestres, nos dias do ministério de Jesus entre os filhos de Israel, não costumavam pedir para que seus alunos renunciassem grandes coisas, mas eram orientados a aceitarem seus ensinos.

Os rabinos, considerados sábios, jamais pediriam grandes sacrifícios aos seus discípulos, pois suas reputações estavam em jogo e não poderiam correr riscos de serem vistos como professores radicais ou imprudentes.

Jesus não tinha essa preocupação, embora Seus ensinos fossem prudentes e muito bem embasados nas Escrituras Sagradas, mas podia não soar muito bem nos ouvidos delicados, filosóficos e contraditórios dos líderes religiosos dos judeus e dos seus seguidores.

Dizer a verdade que liberta, mesmo que fosse cortante como um golpe de espada afiada de dois gumes, provocando dores momentâneas, era uma necessidade vital para todas as pessoas. Ninguém pode ser livre sem a verdade.

Muitas verdades ensinadas por Cristo impactou os Seus discípulos, por não ser tão comum e semelhante às mensagens ensinadas pelos doutores da lei nas sinagogas espalhadas por toda Israel, causando repercussão e até divisão.

O mandamento mais radical que Jesus deu aos Seus discípulos, foi que eles deveriam negar ou renunciar a si mesmos. Isso era o mesmo que pedir para eles morrerem ou deixarem de existir como eles viviam, para serem outras pessoas, vivendo única e exclusivamente para fazer a Sua vontade.

Esse foi um pedido muito radical e Jesus estava correndo o risco de perder todos os Seus discípulos, que poderiam fugir da Sua presença, escandalizados com tal ensino ou cobrança.

Jesus não faz esse "pedido" às multidões, mas apenas aos Seus discípulos, pois já Os conheciam e tinham vistos muitas manifestações do sobrenatural através das Suas mãos, que resplandecia o poder de Deus diante dos seus olhos.

Jesus deu muitos mandamentos para as multidões, mas com esse nível de sacrifício e de comprometimento com a causa da verdade e da salvação, fez somente aos Seus discípulos, aplicando o princípio da isonomia para com os desiguais nas condições.

O mandamento é para: "Alguém que quiser vir após Mim". Apenas para aqueles que tinham a coragem de escolher e decidir seguir Jesus por toda parte. Esse mandamento não seria compreendido e nem aceito por aqueles que não amam Jesus a esse ponto.

Para "piorar", o mandamento continha uma agravante assustadora: "Tome a sua cruz". Ora, se as pessoas buscavam os mestres para com o conhecimento adquirido, diminuir os sofrimentos e as agruras da vida, mas parecia que era o contrário.

Veja que Jesus não pede para que levemos as cargas dEle, o Mestre, mas uma cruz. Cruz indicava morte, sacrifício por meio de muita dor e sofrimento. Mais objetivo do que isso era impossível. 

Por último e só depois dessas duas atitudes anteriores: (1) Renunciar a tudo desse mundo e (2) Tomar a sua cruz, o discípulo estava pronto para segui-Lo. 

Muitos professos cristãos não têm a mínima noção do que é ser um cristão ou um "discípulo" de Cristo. As igrejas cheias dos seus mestres que pregam coisas agradáveis aos ouvidos mundanos, jamais entenderão e pregarão a verdade na íntegra como Jesus ensinou, pois ensinam para multidões e não para discípulos de verdade. Nem eles mesmos são discípulos de Cristo, mas são petulantes e querem ser chamados de pastores.

Aprendamos somente com Cristo!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TIRO NO PÉ

(05 de setembro de 2024)

A expressão "tiro no pé" é geralmente usada para se referir a alguém que cometeu um mal contra si mesmo, tentando se defender ou conquistar algo que não deu certo.

No âmbito espiritual, o homem dá um tiro no pé quando escolhe pecar, pensando estar fazendo um bem para a sua carne, entendendo que o prazer temporário e passageiro é algo bom, pois sua carne se sente bem com aquilo.

Esse é o grande engodo do pecado, que se apresenta como algo prazeroso, trazendo uma espécie de bem-estar para a carne no primeiro instante.

Foi assim que o inimigo das nossas almas enganou Eva lá no princípio. De posse da estratégia do engano, apresentou algo descontextualizado, com aparência de bondade para despertar o desejo de provar aquilo que ele estava oferecendo.

Ele estava oferecendo uma vida superior, onde Eva seria igual a Deus, conhecedora do bem e do mal, e mesmo comendo do fruto proibido não morreria. Tudo parecia bom demais, mas era uma cilada para a morte.

Depois que os olhos de Adão e Eva se abriram, perceberam que haviam dado um tiro pé, aquilo que parecia muito bom, enfim havia revelado sua verdadeira face de destruição, trazendo o mal para dentro de si.

Eles passaram a  conhecer a vergonha e o medo, sentimentos negros que eram desconhecidos, vindo das trevas para escurecer-lhes o entendimento e ofuscar a visão de Deus. Seres perfeitos e criados para viverem eternamente, agora experimentavam o sentimento estranho que culminaria na morte.

Tudo porque Eva fez um mal contra Deus, mesmo que sua intenção não fosse plenamente essa e, mesmo que estivesse com os seus pensamentos divididos entre a serpente e as palavras do Altíssimo, o pecado era contra Deus.

Todo pecado é contra Deus, como bem afirmou José quando estava numa situação desafiadora, correndo risco de perder sua liberdade e sua vida, mas escolheu a Palavra de Deus, à despeito de todo glamour e glória do Egito:

"Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?" (Gn 39.9)

Todo pecado é contra Deus, mas as consequências dele recai totalmente sobre o homem: vergonha, dor, sofrimento e morte, não podem atingir um Deus justo e santo.

O homem quando escolhe pecar, pensando em satisfazer seus desejos e prazeres, está amando o mundo e odiando a vontade de Deus. Fazendo isso, não atinge o Eterno em nada, mas prejudica a si mesmo dando um tiro no próprio pé.

Quem peca contra a santa vontade de Deus, está se posicionando frontalmente contra a vida em favor da morte. Escolher a morte no lugar da vida é uma consequência direta da insanidade espiritual provocada pelo pecado.

Quanto mais o homem se aprofunda nas trevas do pecado, mais cego fica, mais irracional se torna e mais íntimo da morte se torna, por escolher se afastar da luz da vida, cuja fonte é Deus, resplandecida em Cristo Jesus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEUS OUVE, DEUS VÊ

(04 de setembro de 2024)

O rei Ezequias foi um bom rei para Judá, fazendo grandes reformas religiosas para Jerusalém e toda Judéia.

Ele reinou por um período de vinte e nove (29) anos sobre o povo judeu, de 715 a 686 a.C. A história lhe coloca como um dos reis mais notáveis de Judá.

Destacou-se também por sua confiança em Deus, principalmente quando teve seu trono e reino ameaçado pelo rei da Assíria, o temido Senaqueribe.

Todavia, sua missão tinha sido cumprida e o Senhor mandou o profeta Isaías lhe avisar que Sua vida tinha chegado no fim, que ele arrumasse a sua casa, porque iria descansar do seu trabalho e aguardar a ressurreição dos justos.

Essa mensagem não foi bem recebida pelo rei Ezequias, que ao ouvi-la, virou o rosto para a parede e orou, antes de chorar amargamente:

"Lembra-te, Senhor, de como tenho te servido com fidelidade e com devoção sincera, e tenho feito o que tu aprovas". (Is 38.3).

O Deus onisciente estava dizendo a Ezequias que o melhor para ele era descansar e aguardar a sua recompensa, mas o rei tinha outros planos e queria viver um pouco mais nesse mundo de encantos enganosos.

Então o Senhor mandou Isaías retornar ao rei com uma nova mensagem, após ter sido "cobrado" pelo tristonho Ezequias: "Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos". (Is 38.5).

Esse pedido de Ezequias era contra a vontade de Deus, e tudo o que se configura contra a vontade de Deus não é o melhor para o ser humano.

Depois dessa mensagem de Isaías, Ezequias se transformou, como se entendesse que pouco tempo lhe restava e que deveria curtir a vida. O homem sensato e obediente começou a cometer alguns erros que lhe trariam dores e sofrimentos para ele e para o povo de Jerusalém.

Abriu a casa das armas e revelou seus segredos militares para aqueles que se tornariam seus inimigos. Três anos depois da notícia lhe nasceu um filho, por nome Manassés que seria o seu sucessor no trono.

Manassés foi um rei perverso e contrário a todas as coisas santas do Senhor. Fazia coisas para provocar o Altíssimo, como um louco suicida:

1. Fez passar seu filho pelo fogo, oferecendo-o em sacrifício a deuses pagãos, um pecado grave, severamente advertido no livro da lei que ele tinha uma cópia;
2. Restaurou e edificou postes ídolos e estimulou o povo a servi-los e adorá-los, diferentemente do que seu pai havia feito, como se tivesse responsabilizando o Senhor pela morte do seu pai;
3. Mandou matar o profeta Isaías, serrando-o ao meio, porque havia ido lhe deixar uma mensagem de juízo da parte de Deus, devido a sua rebeldia; e outros pecados graves.

Se Ezequias fosse um homem de fé genuína, teria aceitado a vontade de Deus e teria evitado toda essa desgraça sobre o povo judeu. Uma prova clara que a vontade de Deus é sempre a melhor para nós, mesmo que a Sua vontade seja a nossa morte.

Portanto, Deus ouve e vê tudo o que pedimos e fazemos, respectivamente. Tenhamos muito cuidado com o que pedimos e como pedimos, pois ELE pode nos atender, inclusive na nossa rebeldia.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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YAHWEH, DEUS EXCLUSIVO

(03 de setembro de 2024)

Ideologias políticas partidárias têm pregado aos quatro cantos do mundo suas ideias de inclusividade. Na teoria, e não sai disso, é incluir as minorias nas mesmas oportunidades das maiorias.

Noventa por cento (90%) de toda a riqueza do mundo está nas mãos de uma minoria de apenas dois por cento (2%). Será que eles vão conseguir trazer esses bilionários para a realidade dos pobres sem oportunidades? 

Na teoria, a INCLUSIVIDADE é humana e justa, certamente aprovada pela Bíblia Sagrada, a verdade é que isso não passa de um engodo político maquiando o verdadeiro interesse de uma minoria exclusiva desejosa, de poder sem limites. O problema é que não passa de uma teoria.

Da mesma forma são os departamentos de liberdade religiosa das grandes instituições religiosas do planeta, com um discurso vazio de que é tolerante com as minorias, a quem acusam de serem fundamentalistas. Vá entender?! 

Diante dessas inúmeras visões relativamente confusas, está a humanidade perdida sem saber em quem acreditar. Basta conhecer o homem para entender seus mesquinhos objetivos. 

No entanto, para conhecer as reais intenções que são plantadas nos corações dos homens que acham que comandam a humanidade, é necessário buscar conhecer a pessoa de Deus, um Deus Exclusivo, o único que pode criar o novo mundo inclusivo e igualitário para todos.

Deus, o Pai, o Todo-Poderoso, o Altíssimo, deixa muito bem claro em várias passagens das Escrituras Sagradas, que não há ninguém como ELE em todo o universo. Foi o Seu poder exclusivo quem criou todas as coisas, sem pedir emprestado o poder ou a ajuda de ninguém.

Foi por Seu exclusivo poder, sozinho, que ELE criou tudo. Isso não significa dizer que ELE não estava acompanhado de outro ser pessoal a quem ELE ensinava todos os fundamentos da criação, da vida e da verdade.

O Pai estava com Seu Filho desde o princípio, criando e ensinando à Sabedoria (Pv 8.22-30). Quando ELE diz: "Façamos o homem...", estava ensinando e mostrando ao Seu Filho como é Generoso e Dadivoso, reflexos naturais do Seu perfeito amor.

Jesus falando dEle mesmo, na terceira pessoa do singular, sem se referir ao Filho do homem, disse:

"Eu lhes digo verdadeiramente que O FILHO não pode fazer nada de si mesmo; só pode fazer o que VÊ O PAI FAZER, porque o que o Pai faz o Filho também faz. Pois O PAI ama ao Filho e LHE MOSTRA tudo o que faz. [...]" (Jo 5.19-20).

O próprio Filho afirma que o Pai é quem faz, e faz para lhe ensinar, mostrando na prática, para que o Filho aprenda e faça igualmente, propagando a verdade e o amor pelo universo.

Deus, o Pai, é o único Criador Original e usa Seu Filho como um Instrumento Mediador para criar todas as coisas, pois tudo o que ELE estava criando era para Seu Filho, como herança.

"Todas as coisas foram feitas POR INTERMÉDIO DELE [Verbo ou Palavra]; sem ele, nada do que existe teria sido feito." (Jo 1.3) [grifo nosso].

"Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos POR MEIO DO FILHO, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e POR MEIO DE QUEM fez o universo." (Hb 1.1-2).

O Deus único e exclusivo, gerou um Filho exclusivo, bem como todos os homens e as demais criaturas do mundo são exclusivas, pois não há nenhuma igual a outra. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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GLÓRIA DO ÚNICO DEUS

(02 de setembro de 2024)

Os líderes religiosos dos judeus compostos por sacerdotes, doutores da lei e escribas, cuja maioria pertenciam as seitas dos fariseus ou saduceus.

Em sua maioria eram religiosos radicais muito apegados às suas tradições e costumes, com base nos rituais e cerimônias contidas nas ordenanças do santuário, que na sua totalidade eram tipologias que apontavam para o Messias, Jesus Cristo.

Havia uma clara disputa de egos entre eles, sendo denunciado diversas versas vezes por Cristo, quando disse que eles buscavam os primeiros lugares para serem vistos e louvados pelos homens.

Era uma religião comandada por homens e não guiada pela santa influência do espírito de Deus. O líder religioso era venerado e respeitado além da conta, como toda e qualquer religião extremista e criada por homens e para homens.

Não foram poucas as parábolas que Jesus usou para denunciar e revelar de forma indireta, mas espiritual aos Seus discípulos e audível aos ouvidos deles também, que os tais líderes haviam se sentado na cadeira de Moisés e se apropriado indevidamente das coisas de Deus.

Por isso, Ele contou a parábola do Arrendador e dos Lavradores desonestos.

Nessa parábola, contida no livro de Marcos 12.1-12, O Senhor da vinha é Deus, o Pai, o Filho enviado é Jesus, e os lavradores arrendatários são os sacerdotes, levitas, a quem o Senhor confiou a guia espiritual do povo, e a vinha é Jerusalém, o tempo e a religião que ali era desenvolvida.

Esses líderes gananciosos do passado semelhantes aos do presente, para manter essa estrutura perversa de dar glórias uns aos outros e para recebê-la de volta, os levou a cobiçarem as coisas santas de Deus, não reconhecendo o Seu enviado, nosso Senhor Jesus Cristo.

Esse espírito demoníaco de cobiça neles, os cegou para não enxergar as grandes revelações espirituais que Jesus fazia com grande frequência em seus inúmeros ensinamentos públicos, de modo que eles se fecharam totalmente para ouvir até mesmo a verdade.

Jesus respondendo a uma acusação falsa deles, quando disse que era Filho de Deus (Jo 10.36), e eles deduziram de forma maliciosa que Jesus estava se fazendo igual a Deus (Jo 5.18), pois O queriam acusar de blasfêmia para O apedrejarem, afirmou claramente que o Pai era o Deus único.

Deus, o Seu Pai, era o único Deus de quem Jesus recebia glória, diferente deles que buscavam glória dos homens. Ao afirmar que Ele recebia glória do único Deus, Jesus estava afirmando uma série de verdades claras, simples e objetivas: 

1. Um Deus único não recebe glória de ninguém, pois é naturalmente a fonte original de toda honra e glória, mas Jesus afirmou que recebia, inclusive pediu ao Pai que lhe contemplasse com a glória que teve no passado (Jo 17.5);

2. Jesus afirma de forma didática e transparente: "Recebo glória apenas do único Deus". Não há dois deuses no universo. Isso é ensinado de forma compreensível por Cristo. Somente o Pai é Deus e é desse Deus que Jesus recebe a glória justa e merecida.

Os religiosos judeus, cheios do espírito de Satanás, o mesmo que cobiçou o trono de Deus querendo ser também um Deus, acusavam Jesus daquilo que eles cobiçavam, pois o coração mal acusa o próximo daquilo que realmente é.

Assim como Jesus, nosso exemplo, recebe glória do Pai, todos os filhos de Deus que se espelharem em Cristo, seguindo os seus passos de obediência, também serão honrados e glorificados, pois o Altíssimo honra os que Lhe honram (1Sm 2.30).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O DESEJO DE DEUS

(01 de setembro de 2024)

Algumas palavras que cabem estritamente no contexto da condição humana, são utilizadas para tentar explicar o caráter e as ações de Deus.

O homem espiritual deve olhar para essas expressões com discernimento espiritual, guardando as devidas proporções, considerando que há um verdadeiro abismo  entre o humano e divino.

Uma dessas palavras que cabe somente ao homem pecador é o "desejo". Desejo é coisa de homem pecador, pois um Deus onipotente, que tudo pode, não tem aspirações como os seres humanos costumam ter.

O que é desejo?

Para a psicologia e para a psicanálise, o desejo é visto como uma experiência complexa que envolve anseios e aspirações, muitas vezes ligados à busca por satisfação e realização pessoal. Quando tentamos aplicar essa NECESSIDADE a Deus, não se harmoniza com o Seu Ser.

Entretanto, a única forma de tentar explicar Deus para a raça humana, é usar uma linguagem que seja compreensível, segundo a sua realidade, para a partir daí aplicar um discernimento espiritual.

O apóstolo Paulo falando sobre a vontade de Deus para o jovem Timóteo, afirma que o "desejo" de Deus era:

1. Que todos os homens sejam salvos;
2. Que todos cheguem ao pleno conhecimento da verdade;

É impossível que todos sejam salvos, pois já está definido pela própria onisciência de Deus que conhece todo o futuro e é prevista através da palavra da profecia, que haverá um número muito grande de perdidos, de não salvos, como a areia do mar (Ap 20.8). Mesmo assim, Deus queria isso, mesmo sabendo que é impossível que todos sejam salvos, devido a rejeição da verdade pelo próprio homem.

Os homens se perderão não porque faltou vontade e empenho da parte de Deus e de Cristo, mas exclusivamente por causa do homem que usou o seu livre arbítrio para escolher não viver em obediência e para não participar do reino eterno de Deus.

Também é impossível que todas as pessoas do mundo cheguem ao pleno conhecimento da verdade, quando somente uma minoria busca pelo conhecimento de Deus e de Cristo, que resultará em vida e eterna (Jo 17.3) e recompensa por encontrar o maior tesouro do universo (Cl 2.2-3).

O mundo jaz no maligno (1Jo 5.19), por isso é impossível que homem cegado pelas paixões do mundo consiga enxergar a verdade. O homem que ama a vida de impiedades, tem sua visão espiritual completamente vendada por uma trave, mantendo-o cativo nas trevas da mentira e do engano.

Mesmo sabendo de tudo isso, o Deus de amor não deixa de empregar todos os esforços, com muito poder contra as trevas do engano, para salvar o máximo de pessoas possíveis, pois Sua índole e caráter é de vida e de salvação.

Para que os nossos desejos estejam em plena harmonia com o caráter santo daqueles que herdarão a Nova Terra, é necessário que conheçamos a Jesus e que passemos a imitá-Lo, até que sejamos completamente transformados pelo poder de Deus.

O desejo no homem é o primeiro passo para uma vida transformada pelo poder de Deus, que nos é dado através de Cristo Jesus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VIVER PARA CRISTO

(31 de agosto de 2024)

Vida e morte é a principal dicotomia das Escrituras Sagradas, desde o princípio até o fim das coisas determinadas por Deus.

Esse universo polarizado não pode coexistir, haja visto que a luz não pode conviver com as trevas. Onde uma está a outra não pode permanecer.

Ninguém estando em uma dessas condições pode participar da outra. Quem está vivo não pode experimentar o estado de morto e quem está morto não pode participar das coisas dos vivos (Ec 9.5-7).

Vida e morte são inimigos em guerra, onde a paz jamais poderá intervir, pois se tentar será sempre sem sucesso. Qualquer acordo seria um fracasso, pois jamais poderia existir uma meia vida ou uma meia morte. 

Assim como é o conflito entre Cristo e Satanás e não há qualquer possibilidade de acordo. Jesus é irredutível em relação a verdade e a vida, pela obediência, bem como Satanás que defende a mentira, o engano e a morte, pela desobediência.

Diante desse cenário verdadeiro, de um ou outro, é que Jesus teve que morrer a nossa morte, para que os nossos pecados fossem expiados. Não havia qualquer possibilidade de Jesus ter sido apenas preso, espancado ou torturado, tinha que ser morto. 

Satanás e o seu reino só se contenta com a morte, da mesma forma que Deus e Cristo não aceitam outra coisa a não ser a vida e vida eterna. Convictos de que a separação é a única forma de pôr ordem nas coisas, Satanás será enviado para o seu reino de morte e Deus permanecerá no seu reino de vida eterna.

Não haverá um lugar intermediário para simpatizantes dos dois reinos, o reino dos indecisos. Portanto, todos os homens que escolherem a desobediência, está escolhendo o reino do diabo, o lugar de morte eterna e devem se desligar completamente do reino de Deus.

Os que escolherem o caminho da fé, o da obediência, também devem cortar todo e qualquer vínculo ou contato com o reino da desobediência. Como deve ser isso? Morrendo!!!

Todos os seres humanos vivem num reino de desobediência e morte, no mundo, na Terra, necessitando morrer para ele. Se alguma coisa desse mundo permanecer no homem, não morrendo a morte verdadeira, jamais poderá experimentar o reino da vida.

Todo homem que confessa a Cristo como Seu Senhor e Salvador, deve viver plenamente para Ele, e isso implica em morrer para o mundo. Não há negociação para meios termos. Se houvesse, Jesus já teria nos apresentado esse caminho alternativo.

Foi por não existir um caminho alternativo, que Jesus teve que morrer por nós. Fazendo isso, nos deu exemplo de como fazer. Precisamos morrer para o mundo, fazendo um sacrifício racional de abandonar todos os prazeres enganosos do mundo e escolher a obediência e a vida, como Cristo fez.

Viver para Cristo é morrer para si mesmo. O homem que é naturalmente egocêntrico deve morrer num sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, matando no mesmo corpo vivo o velho homem mundano e amante dos prazeres enganosos do mundo.

Vida eterna significa morrer para o mundo e viver única e exclusivamente para Cristo, como Ele fez por nós.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A FÉ SEM OBRAS

(30 de agosto de 2024)

Uma teologia progressista e extremista ao mesmo tempo, tem sido defendida pela maioria das igrejas cristãs evangélicas no mundo inteiro.

Essas instituições religiosas defendem que a fé é a única coisa que o homem precisa para ser justificado e salvo para o reino de Deus.

Esses seguidores de homens religiosos do passado, dentre eles: Lutero, Calvino e tantos outros, cometem os mesmos erros deles ao defender suas ideias imprecisas e incompletas. Se escolhessem seguir e imitar a Cristo, nenhuma doutrina incompleta como uma massa misturada com fermento existiria da igreja hoje.

Lutero fez uma grande obra, quando corajosamente enfrentou os desmandos de uma igreja perseguidora e opressora, fundada sob os alicerces da dominação e dos abusos dogmáticos que iam além do "Está Escrito", ordenado por Cristo.

Todavia, também cometeu o erro de fazer acepção de pessoas inspiradas. Escolheu um Paulo descontextualizado e desprezou Tiago claro e direto, citando somente o livro de Romanos e se esquecendo do livro de Tiago. Muitos escolheram ser signatários desse mesmo equívoco.

A fé sozinha não pode salvar, pois somos salvos pela graça, por meio da fé (Ef 2.8). A graça é o ator principal e a fé é a coadjuvante. A graça é maior e a fé é a mediadora para que a salvação chegue aos homens, assim como Deus, o Pai, é o Soberano que decide e Jesus é o Mediador (1Tm 2.5).

Da mesma forma ocorre com a justificação do homem pecador que se arrependeu dos seus pecados e se converteu à verdade que é Cristo, o Filho de Deus, o Messias provido pelo Altíssimo, para redimir a humanidade.

O apóstolo Tiago explica com perfeição a relação fé e obras, andando perfeitamente juntas e unidas num mesmo propósito, que é de justificar o homem para a salvação:

"Insensato! Quer certificar-se de que a fé sem obras é inútil? Não foi Abraão, nosso antepassado, justificado por obras, quando ofereceu seu filho Isaque sobre o altar? Você pode ver que tanto a fé como as suas obras estavam atuando juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras." (Tg 2.20-22).

Paulo, na sua carta aos Romanos está desmerecendo as obras de Abraão (Rm 4.1-3) ??? Não!!! Apenas está mostrando a insuficiência das obras, que não podem justificar ninguém sozinha, pois as obras sem fé são mortas, e vice versa.

O próprio Paulo exalta as obras da lei, dizendo que as obras da lei vêm antes da fé, inclusive, para em seguida exaltar a fé de Abraão que o deu forças para realizar tamanha obra de fé:

"Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei." (Rm 3.31). É fácil perceber que Paulo emite uma negativa tão forte, que foi redundante com dois não: "Não!" e "de maneira nenhuma". 

Lei e fé sempre foram as DUAS estruturas basilares para preparar o homem para entender e aceitar a graça: Veja essas duas colunas do princípio ao fim:

1. "À lei [OBRAS] e ao testemunho [FÉ]! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva." ( Is 8.20);

2. "Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus [LEI - OBRAS] e têm o testemunho de Jesus [FÉ]; e se pôs em pé sobre a areia do mar." (Ap 12.17);

3. "Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus [LEI - OBRAS] e a fé [FÉ] em Jesus." (Ap 14.12).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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COMER DO PÃO DE CRISTO

(29 de agosto de 2024)

A Palavra de Deus nos traz duas formas de enxergarmos a palavra "pão".

A primeira é a forma literal, como um alimento sólido, para matar a fome física e nutrir o corpo humano e saciar o desejo da carne.

Um olhar espiritual sobre esse alimento físico, enxergando-o como "tipo" ou uma "sombra" das coisas espirituais, contendo uma mensagem de Deus para o homem, por meio de comparações, devido o mesmo não poder enxergar ou tocar naquilo que o Senhor quer fazê-lo entender.

Um exemplo disso está no maná derramado sobre o povo de Israel, logo que entrou no deserto, saindo da escravidão egípcia.

Esse alimento vindo dos céus, como chuva ou orvalho da parte de Deus, foi chamado de "pão" por Jesus, referindo-se a Si mesmo, por ter sido enviado por Deus, dos céus, como alimento para o espírito, ao trazer a Palavra de Deus, o verdadeiro alimento para a consciência:

"Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu. Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu." (João 6.31-32).

Essa é a segunda forma de enxergar a palavra "pão", no sentido espiritual, como uma espécie de alimento para o espírito, razão, consciência ou mente. 

No início do Seu ministério, Jesus Cristo já havia utilizado as palavras dadas a Moisés, quando enfrentou Satanás no deserto da tentação, trazendo à tona o sentido espiritual, mais profundo e importante para a palavra "pão", o verdadeiro alimento para o espírito do homem:

"Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus." (Mt 4.4).

Entretanto, uma fala de Jesus a uma multidão que O buscava, depois de ter sido alimentada por Ele com pães e peixes, até sobejar, nos faz refletir o duplo sentido de Sua mensagem àquele povo débil, que colocava suas necessidades carnais acima das espirituais.

As palavras de Jesus traziam a seguinte mensagem direta e espiritual: "Vocês estão me procurando, não por causa da meus ensinos e da verdade, verdadeiro alimento para as vossas necessidades vitais, prioritárias e mais importantes e profundas, mas por causa do alimento físico que saborearam ontem". (João 6.26).

A multidão não conseguia entender, porque era carnal, não tinha sido despertada para o espiritual. A multidão só conhecia o saborear o pão feito de trigo ou de cevada, com a boca, mas o pão espiritual experimentado pelo espírito, era algo ainda distante para ela.

Infelizmente, temos que trazer essa triste constatação, que as multidões que enchem as igrejas da atualidade estão nessa mesma condição, como cegos e com a mente embotada pelo estímulo a ganância e a busca pelo pão material como prioridade. Vão as igrejas em busca de pão e peixe: dinheiro, curas e milagres de toda espécie, mas saborear a Palavra de Deus não querem. 

Por isso que só um remanescente, uma pequeníssima parte dos cristãos, são realmente fiéis e verdadeiros. A maioria está completamente cega pelos encantos desse mundo e buscando satisfazer suas necessidades imediatistas, sem que ninguém pense no futuro, na vida eterna.

A tristeza de Jesus diante desse triste quadro não foi pequena. Ver um povo escravizado e se contentando a uma vida de servidão física, porque não queria despertar para as coisas do espírito. Se acostumaram com o sofrimento e parece que passaram a amá-lo com o tempo.

Hoje, somos convidados para o banquete espiritual que nutre para a vida eterna. Não rejeitemos como os rebeldes do passado e de hoje.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OS BEM SUCEDIDOS

(28 de agosto de 2024)

Atualmente, vivemos numa sociedade moderna, globalizada e totalmente dependente das tecnologias.

Algumas pessoas têm explorado essa dependência para prosperar financeiramente, tanto com coisas úteis, como com coisas fúteis e supérfluas, devido ao nível de dependência cega e quase irracional, de muitas dessas pessoas que têm se tornado midiáticas.

Nesse novo universo das relações virtuais, a pessoa bem sucedida é aquela que ganhou muito dinheiro e ficou famosa ou vice versa. Em síntese, bem sucedido é ter muito dinheiro.

Os que não conseguiram muito dinheiro, são vistos como perdedores ou fracassados. Dinheiro e fama se tornaram a busca da maioria esmagadora das pessoas do mundo.

Para a Palavra da Verdade, tudo isso é um grande engodo e não passa de vaidades enganadoras, que não trarão a verdadeira felicidade espiritual para preencher o grande vazio que há na mente de todo o ser humano.

Quem são os verdadeiros bem sucedidos para a Deus? ELE está certo ou errado?

O rei Salomão, o homem mais sábio de todos os tempos e um dos homens mais ricos sobre a face da terra, teve tudo o que o dinheiro podia comprar e estava disponível em seu tempo, bem como provou de tudo o que o seu coração desejou e o ouro podia pagar.

Depois de experimentar tudo isso, concluiu que tudo era passageiro e enganoso como uma miragem que logo desaparecia. Tudo era vaidade. Tudo se ia com o avançar da idade. Tudo se vai com a idade, com o tempo que voa para aqueles que cobiçam os prazeres passageiros da vida.

Ele testemunhou com sabedoria e autoridade que as verdadeiras pessoas bem sucedidas, não eram as ricas e as influentes, mas aquelas que haviam escolhido temer ao Senhor e guardar os Seus mandamentos.

Temer não é ter medo, mas respeitar a Sua santidade, autoridade e amor. Quem entende a grandeza e a sublimidade dessas coisas, certamente entenderá que tipo de respeito o Todo-Poderoso merece.

O sábio Salomão ainda concluiu que não basta temer o Senhor à distância, como alguém que tem medo de se aproximar dELE. Temer sem querer se aproximar para se relacionar, não é o verdadeiro temor santo que faz o homem bem sucedido.

É temer diante dELE. O respeito que todo homem de fé deve ter a Deus e a Cristo, deve ser demonstrado andando na Sua presença dia e noite, pois ninguém consegue temer a Deus e ser bem sucedido, andando distante do Senhor.

E em qual área da vida o homem deve ser considerado verdadeiramente uma pessoa bem sucedida?  Dinheiro ou sabedoria pelo conhecimento do Senhor?

"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência." (Pv 9.10).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PREPARATIVOS PARA CHEGADA

(27 de agosto de 2024)

No mês de fevereiro de 2007, o G1, plataforma do grupo Globo de Telecomunicações, divulgou que a Fazenda Nacional calculou a necessidade de arrecadar R$ 2 milhões de reais para receber a visita do papa Bento XVI naquele ano.

Esse dinheiro seria para a construção e reforma de infraestrutura, para receber o sumo pontífice numa fazenda em Guaratinguetá, no Estado de São Paulo.

Os valores pareceram muito alto para a fazenda municipal, mas são irrisórios se comparados aos custos empregados para a visita do papa João Paulo II em 1991.

Para recebê-lo em solo Potiguar, foi construído uma catedral de centenas de milhões de reais, um "papódromo", também de milhões de reais, um elefante branco, além de uma fortuna empregada com pessoal envolvido: Exército, Marinha, Aeronáutica, polícias civil e militar, servidores, hoteis, etc.

Foram necessários muitos meses de preparação, para que tudo ficasse perfeito para receber sua santidade. Não foram medidos esforços para isso e o povo envolvido fazia com alegria no coração para servir a sua igreja e seu líder máximo.

Do tapete vermelho estendido no aeroporto norte-rio-grandense até a catedral e até o hotel, bem como por todos os outros lugares que se deslocou, passou por estradas limpas e pavimentada com asfalto novo e meios-fios pintados.

Não que os católicos e as igrejas evangélicas colaboradoras estivessem errados na atitude de ser um bom e hospitaleiro anfitrião, pois é um mandamento bíblico receber bem as pessoas. Estariam errados se recebessem o papa e não recebessem o irmão pobre com o mesmo amor e devota atenção.

A questão importante a ser analisada aqui é o quão estamos preparando o caminho para a chegada do Rei dos reis e Senhor dos senhores, um ser pessoal superior a todos os papas, reis, homens e anjos.

Deus estava em Jesus reconciliando consigo mesmo o mundo (2Co 5.19). Deus, o Pai, não veio pessoalmente, mas estava presente espiritualmente na pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. (João 8.19; 10.38 e 14.10).

Preparar o caminho para Jesus era também preparar o caminho para o Pai que estava nEle. Já pensou na responsabilidade que temos em preparar esse caminho para a maior autoridade do universo? Se para um homem foi esse grandioso sacrifício, e para Deus, o que estamos fazendo?

Para Deus e para Cristo não é necessário preparar uma estrada de ouro e um tapete vermelho de rubis, pois ELE é humilde. Ao profeta Isaías (40.3) foi dito que ELE viria do deserto e passaria por um lugar ermo. 

Preparar uma estrada do deserto à cidade não requer sofisticação e emprego de muito dinheiro, mas de sacrifício pessoal. Limpar uma vereda num lugar ermo, de pequenas plantinhas rasteiras e pedras, também requer muito empenho pessoal e muito suor derramado.

O Senhor quer que, assim como João Batista, nos preparemos para Sua chegada. Tiremos todos espinhos (pecados) e as pedras (escândalos) do caminho que ELE fará até chegar em nós. Fazendo isso, estaremos também aplainando o caminho para que as pessoas sejam estimuladas com o nosso bom exemplo de fé.

Como deveria ser esse caminho? Basta imitar Jesus Cristo em tudo, que é o caminho, a verdade e a vida (João 14.6).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SUJEIÇÃO EM HUMILDADE

(26 de agosto de 2024)

O discípulo Pedro construiu uma fama de ser precipitado, sendo facilmente confundido com um caráter arrogante ou prepotente, mas o Altíssimo conhecia o seu coração humilde. 

Quando na condição de apóstolo, depois de ungido com o mesmo santo espírito dado a Jesus Cristo, passou a compreender a virtude da humildade com mais profundidade, por tudo aquilo que escutou Jesus ensinar, mas principalmente nas ações práticas dEle.

Pedro escreveu na sua primeira epístola uma admoestação aos jovens aprendizes e a todos os irmãos em Cristo, sem exceção, recomendando que fossem sujeitos uns aos outros, assim como era de bom costume os jovens serem sujeitos aos anciãos.

O termo sujeição aqui pode soar estranho, levando pessoas a compreenderem que devem obedecer as pessoas com espírito e disposição de servidão.

Obedecer aos homens sem ponderar sobre aquilo que se está pedindo, orientando ou ordenando, não é recomendado pelas Santas Escrituras. Não deve existir uma sujeição canina entre os seres racionais. A sujeição a que Pedro se refere é um tipo de humildade onde o irmão se sente inferior, no sentido de servir ao outro, para não despertar o desejo de dominá-lo.

O Todo-Poderoso é contra todo tipo de dominação e a favor da liberdade plena entre os seres racionais. Sujeição disfarçada de subserviência é uma estratégia do inimigo para escravizar o povo de Deus novamente, como fez durante toda a história.

Sempre que as Escrituras sagradas citar qualquer mandamento mencionando sujeição ou obediência aos homens ou autoridades, deve se entender como uma orientação para se comportar com respeito e humildade, desprezando qualquer gesto de rebeldia, arrogância ou ar de superioridade.

O servo de Deus não deve ter apenas a aparência de humildade, pois até assim o diabo se apresenta ao mundo, principalmente nas igrejas que professam a fé cristã. Humildade não se concretiza na aparência, mas no espírito, visto no caráter da pessoa, e não nas roupas ou no olhar de sofrimento.

Os que dizem: "Eu sou humilde!", ou que tentam transparecer assim no seu aspecto exterior, no jeito manso de falar, andar e agir, podem enganar os homens, mas jamais enganará a Deus. Se não forem humildes no espírito, mas apenas na aparência exterior, não são humildes, mas hipócritas, essa é a definição correta.

O apóstolo Paulo, orientando o jovem Timóteo sobre as armadilhas das aparências exteriores, pois assim agem os lobos devoradores que o diabo envia para o seio da igreja, afim de perturbá-la, o adverte sobre esse grande perigo:

"Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te." (2Tm 3.5).

Esses que se disfarçam com as roupas da humildade e até se submetem na presença de alguns irmãos, representando uma personagem que nada tem a ver com o seu caráter verdadeiro, podem enganar os incautos e os não espirituais, pois o Senhor Deus, jamais permitirá a prosperidade do mal na vida dos justos.

Pedro conclui afirmando que esses soberbos no espírito enfrentarão a resistência de Deus. É a destra fiel do Eterno Deus que conduz a Sua igreja invisível e espiritual. 

Todavia, aos que buscam guardar os Seus mandamentos e imitar o exemplo de Cristo Jesus, sempre lhes folgará com a Sua graça maravilhosa.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PRÍNCIPE DA VIDA

(25 de agosto de 2024)

O Filho de Deus é chamado de o Príncipe da Vida pelo apóstolo Pedro, cheio do espírito santo de Deus, quando ensinava aos judeus que O haviam rejeitado, sobre quem era Jesus.

Versões tendenciosas da Bíblia, a maioria produzida pelas associações trinitarianas, que tentam fazer de Jesus um segundo Deus a todo custo, torcendo textos e fazendo deduções absurdas e desconsiderando o óbvio sentido da mensagem escrita, afirmam que Jesus é "Autor da vida":

" Vocês mataram o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos. E nós somos testemunhas disso." (At 3.15 - NVI).

Não precisa ser teólogo para entender que o Autor da Vida é aquele que é fonte original da vida, que não pode morrer.

Entretanto, o próprio texto está afirmando que Jesus morreu e foi ressuscitado pelo Seu Deus e Pai. Como pode o Autor da Vida morrer? Vejam as terríveis contradições que esses pseudos teólogos criam ao traduzir versões da Bíblia para agradar ao seu sistema religioso, que os mantém com ricos salários.

 O Autor da Vida é Deus, o Pai de Jesus e nosso Deus e Pai, o único que possui a imortalidade:

"Deus fará se cumprir no seu devido tempo. Ele é o bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que é imortal e habita em luz inacessível, a quem ninguém viu nem pode ver. A ele sejam honra e poder para sempre. Amém." (1Tm 6.15-16).

Deus, o Pai, é o único que tem a vida original ao ponto de conceder aos Seus filhos o poder de ter a vida em si mesmos. Isso ELE fez por Jesus, que não tinha a vida em Si mesmo, mas recebeu do Pai essa autoridade:

"Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em si mesmo, ele concedeu ao Filho ter vida em si mesmo." (João 5.26). Jesus não tinha a vida em Si mesmo, mas recebeu para dar aos homens, depois de Sua ressureição e glorificação:

"Jesus lhes disse: "Eu lhes digo a verdade: Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos." (João 6.53).

Quando as Escrituras Sagradas dizem que Cristo é o Príncipe da Vida, está afirmando que Ele foi o primeiro, o Princípio de toda a criação de Deus (Ap 3.14), o Primogênito de toda a criação (Cl 1.15).

O Filho de Deus tem a primazia em todas as coisas (Cl 1.18). Ele veio primeiro para que o Pai criasse todas as coisas através de dEle (João 1.3 e 10):

"Há muito tempo DEUS falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos POR MEIO do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e POR MEIO DE QUEM fez o universo." (Hb 1.1-2).

Jesus, o Cristo, é o Príncipe herdeiro de tudo o que Deus, o Pai, criou por Seu intermédio, sendo o Filho a grande inspiração e motivação para que o Pai criasse tudo para Ele e por meio dEle:

"Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado POR MEIO DELE E PARA ELE." (Cl 1.16).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém.

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CONDUZIR AO JUSTIFICADOR

(24 de agosto de 2024)

A palavra "aio" vem de uma palavra grega que quer dizer, literalmente, "uma pessoa que conduz uma criança".

Como um professor ou um mestre é um "aio", que tem como missão ensinar ou guiar pessoas através do conhecimento da verdade e daquilo que é o melhor e o correto.

O apóstolo Paulo escrevendo a igreja que se encontrava na Galácia, ensinou de forma simples que o papel da lei no processo natural em que a nova criatura em Cristo milita para crescer no conhecimento e na graça, até experimentar a justificação e, por fim, a salvação, é levar à Cristo o justificador.

A palavra lei aqui no contexto de Gálatas 3.24, não se refere aos Dez Mandamentos de Êxodo 20 ou qualquer outras normas ou regras, descritas na Bíblia.

A palavra Lei aqui vem do termo Torah, referindo-se a essência de toda a mensagem contida nos primeiros cinco livro de Moisés, o pentateuco, e que se repete em todos os livros dos profetas, desde o livro de Josué até livro de Malaquias, sendo também ratificada em todos os evangelhos, nas cartas e nas epístolas do Novo Testamento.

As Escrituras Sagradas entregues aos homens quatrocentos anos antes de Cristo, para trás, apontavam para Jesus em sua maioria. Do livro do Gênesis ao livro de Malaquias, há inúmeras tipologias, promessas e profecias que apontam para o Messias.

As Escrituras produzidas a partir de cerca de vinte anos após a ressureição de Jesus, também falam de Cristo, comprovando cumprimentos proféticos, ratificando todas as verdades contidas nas páginas do Antigo Testamento e revelando o sentido espiritual que estavam contidas nelas.

Por isso que as Escrituras Sagradas é uma espécie de Mestre e Orientador para conduzir o homem a Jesus Cristo, para que Ele possa conduzir todos os homens arrependidos e convertidos à Deus, de onde se origina toda a justificação e salvação, sob a preciosa mediação de Cristo.

A justificação do homem pecador conferida por Jesus Cristo, se inicia com o ouvir a Palavra de Deus - Escrituras Sagradas (Rm 10.17). Sem dar ouvidos à Palavra de Deus, o homem jamais irá a Cristo, por isso o apóstolo resume dizendo: "A justificação é pela fé" (Rm 5.1).

A Palavra de Deus deveria ser a busca prioritária de todo o homem que deseja professar Jesus como seu Senhor e Cristo. Infelizmente, os professos cristãos do passado, mas principalmente os da atualidade, escolheram outros mestres para lhes guiar.

Uns escolhem as suas instituições religiosas, outros preferem os seus líderes, pois ainda não se libertaram do espírito de idolatria que dominam os homens que criam fãs clubes de pessoas famosas e influentes, que usam seus títulos para dominar sobre as mentes sem discernimento espiritual.

Outros ainda, completamente encantados com o universo virtual, buscam seguir os mestres da internet, um ambiente onde "todo gato é pardo". Todo mundo é pastor, sábio e santo, pois ninguém pode comprovar os seus frutos.

Tem instituição religiosa que chegou ao absurdo, transbordando o cálice do bom senso, de dizer que ela, igreja, é uma autoridade superior às Escrituras Sagradas. Quem afirma isso são os líderes que se beneficiam dessas instituições que acobertam roubos, corrupções e abusos de todo tipo. 

Somente a Palavra de Deus pode nos conduzir em segurança e em plena luz à Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A LUZ DO ALTÍSSIMO

(23 de agosto de 2024)

O profeta Isaías recebeu do SENHOR uma importante revelação messiânica. Uma mensagem de esperança para o mundo que andava em plena escuridão.

Ele nos retransmitiu a mensagem que muitas pessoas, consideradas como nações, devido a grande quantidade de pessoas, bem como os seus reis - líderes, caminhariam em direção a Luz do Eterno Deus, em direção ao Resplendor da Sua glória.

As nações dos santos resgatados das trevas, ao longo das eras, seriam atraídos para a Luz da vida que procede de Deus, o Todo-Poderoso.

Que impressionante analogia é usada no texto de Isaías 60.3? Que linguagem simbólica e muito rica em significados é essa usada para a compreensão do povo de Deus?

As nações dos santos são atraídas para Jesus, pois é o Pai quem os escolhem e depois os entrega a Jesus Cristo (João 6.37 e 44), para os guardar e guiar na verdade.

Jesus Cristo é o resplendor da glória de Deus. Ninguém em todo o universo poderia resplandecer sobre os homens o caráter de Deus que é luz da verdade a não ser Jesus, o Cristo.

"O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas por sua palavra poderosa. [...]" (Hb 1.3)

Jesus é o perfeito resplendor da glória ou da luz de Deus, o Pai. Ele mesmo afirmou de forma bem simples e profunda ao mesmo tempo: "Falando novamente ao povo, Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida". (João 8.12)

Jesus também é chamado de a "Palavra de Deus" (Ap 19.13). Palavra de Deus e luz como símbolos, são indissociáveis, pois estão em perfeita harmonia quanto a obra que fazem para promover vida: 

"Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho." (Sl 119.105). Enquanto isso, o evangelho de João aponta Jesus como sendo a Luz que dá vida aos homens: "Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam." (João 1.4-5).

Já no livro do Apocalipse, a mensagem é muito mais específica e didática para compreendermos que a Luz ou Glória de Deus, o Pai, passa pela pessoa de Jesus Cristo, que é a Lâmpada antes de resplandecer sobre os homens salvos:

"E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada." (Ap 21.23).

Quando as Santas Escrituras dizem que Jesus é o resplendor da luz da verdade e da vida que tem origem em Deus, o Pai, para refletir sobre os homens, para lhes promover vida abundante, faz isso com um objetivo maior e não somente para que os homens recebam a luz, mas sejam transformados também em refletores dessa glória dada a Cristo:

"Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa." (Mt 5.14-15).

As nações são chamadas para serem santas e resplandecerem a luz de Deus que foi resplandecida em Cristo. Agora, a luz de Cristo deve resplandecer através de nós, para que o mundo acredite que Deus enviou Seu Filho ao mundo, para trazer salvação para a vida eterna.

Como faróis de Cristo, vivamos a luz do evangelho da verdade e iluminemos as vidas das pessoas.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PALAVRAS PENETRANTES

(22 de agosto de 2024)

O cristianismo moderno, supersticioso e cheios de manias dos homens, criou modelos e padrões de comportamentos institucionalizados, para que através disso pudesse dominar a mente dos incautos de espírito cobiçoso.

Os seus líderes, modelos de aparente santidade, falam baixinho para parecerem mansos; falam pausadamente para parecerem cautelosos e zelosos; falam com linguagem "erudita" para parecerem superiores e estimularem a dependência dos seus membros "inferiores".

Quem foi que disse que falar baixo e com aparência de santidade, para impressionar à vista do homens, é um fruto do espírito, que é invisível aos olhos humanos?

A Bíblia tem recomendações claras contra essas tais falas mansas, mas não tem uma só observação para o servo de Deus que fala com autoridade e na firmeza da verdade:

"Macia como manteiga é a sua fala, mas a guerra está no seu coração; suas palavras são mais suaves que o óleo, mas são afiadas como punhais." (Sl 55.21)

Homens santos como Elias e João Batista seriam  reprovados por esses pseudos cristãos de hoje.

A Palavra da Sabedoria no livro de Eclesiastes nos dão uma dimensão, mesmo que poética, do quão poderosa e firme é a palavra dita com sabedoria, não se desprende da mente do homem que a escuta.

As palavras da verdade, dita com sabedoria, são como aguilhões. Ou seja, como anzóis pontiagudos e altamente penetrante que possuem um mecanismo de fixação que impede a extração depois de penetrar na carne.

Da mesma forma é a verdade colocada na mente do homem pelo espírito do Senhor. Ela será fixada de tal forma, que jamais será esquecida por aquele que a recebe. As palavras dos homens têm prazo de validade, mas as do Senhor permanecem para sempre (Is 40.8).

O sábio também possui uma coleção de ditos. Ou seja, de pensamentos pessoais, adquiridos ao longo do tempo, assimilados através da atuação do espírito de Deus no seu intelecto. São conclusões óbvias, mas elaboradas com sabedoria ao ponto de despertar as pessoas para o convencimento.

Todas as suas palavras não são frutos da sua própria inteligência, mas inteiramente aprendidas com Cristo, o nosso grande Mestre. Nenhum homem deve expor ao mundo a sabedoria como sendo sua, mas do Senhor.

Essas verdade fixadas na mente das pessoas, como um prego que fixa um corpo numa cruz, vem unicamente através do único Pastor, nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, não deve ser entendido como obra da inteligência humana.

Jesus, o único Pastor entre os homens, é o modelo a ser imitado em tudo. Ele nos ensinou como devemos falar e como devemos agir em todas as ocasiões da nossa vida. Quando falar baixinho e quando levantar a voz; quando consolar e quando repreender; quando ser firme e quando ser flexível; etc.

Nos espelhemos unicamente em Cristo Jesus, nosso exemplo e padrão de justiça.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SEU NOME

(21 de agosto de 2024)

O apóstolo Paulo foi o responsável ou o instrumento usado por Deus, para conferir honras e glórias aos irmãos que pertenciam a igreja em Beréia.

Os bereanos são chamados de nobres, como aqueles que possuem um caráter semelhante aos que pertencerão a corte celestial, onde o Soberano Deus reina sobre todos.

A parte do seu caráter exaltado por Deus é que eles não aceitavam nenhuma pregação de ninguém, nem do apostolo Paulo, sem que cada um deles, por si só, conferisse se o ensinamento daquele pregador, estava em conformidade com o que as Escrituras Sagradas ensinavam.

Se compararmos os crentes em Cristo de Beréia com os da atualidade, que lições poderíamos tirar para a nossa edificação espiritual?

Certamente, teríamos muitos motivos para lamentarmos. Os professos crentes da atualidade não são de examinar a Bíblia, mas aceitam tudo que os homens lhes dizem, basta que sejam palavras agradáveis ou que nelas haja alguma armadilha em forma de Medo, Culpa ou Ganância. 

Um povo que não examina as Escrituras por si só, é uma vítima em potencial para o inimigo.

 A fragilidade dos cristãos nominais da atualidade é tão grande, apesar de viverem na era do conhecimento, que a falta do conhecimento bíblico por não examinar as Escrituras por si só e não dedicar tempo a investigação bíblica, que aceitam deduções humanas das mais absurdas, ensinadas desde a Idade Média.

Um dos exemplos de uma compreensão baseada numa dedução, completamente diferente do que o texto está dizendo, estar em Isaías 9.6, quando os teólogos que seguem as deduções dos filósofos medievais e contrários a razão da mensagem escrita em toda a sua obviedade, é dizer que esse verso chama Jesus de Deus forte e de Pai eterno.

O que o texto diz e o que o texto não diz? Pergunta simples para entendedores que não são escravos de deduções humanas:

1. O TEXTO DIZ: "O seu nome será". O texto diz que o nome de Jesus seria: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade e Príncipe da Paz.  Embora Jesus nunca tenha sido chamado literalmente por esses títulos, pois neles há um significado espiritual: Jesus carregaria em Si o nome do Pai e tudo realizaria em Seu poder (João 14.10), e ada faria de si mesmo (João 5.19 e 30; João 12.49-50).

2. O TEXTO NÃO DIZ: "Ele será o Deus forte ou Pai da eternidade". Ler uma coisa e entender outra é o velho equívoco que Satanás tem colocado na mente de muitas pessoas religiosas desde os primórdios da igreja. 

No mesmo livro de Isaías, no verso 7.14, o texto também diz que Jesus, o Messias prometido e esperado pelo povo de Israel, seria chamado de Emanuel, mas ninguém nunca chamou Jesus por esses nomes ou por esses títulos simbólicos dado a alguém que seria enviado por Deus para fazer a Sua obra . Simples assim!

É através dessa terrível cegueira espiritual que muitos cristãos estão sendo desencaminhado da Bíblia para a porta larga, seguindo líderes religiosos, "dedutores" de textos bíblicos claros e diretos, que deveriam ser entendidos em seu óbvio sentido.

Por não conhecer o espírito das Sagradas Escrituras, não conseguem perceber que a história está se repetindo diante dos nossos próprios olhos e cumprindo o princípio profético de Eclesiastes 1.9, que nos revela que a mesma coisa que aconteceu nos dias de Jesus se repetirá agora nos nossos dias, fim dos tempos.

Os grandes líderes religiosos e teólogos dos dias de Cristo eram os maiores cegos e conduziam a maioria do povo para a perdição, impedindo o povo de enxergar o Cristo. Por não examinarem a Bíblia, cairão no mesmo erro. Por isso esses membros são desestimulados a examinarem a Bíblia por si mesmos. Só podem estudar as lições que o sistema dispõe para eles..

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AS CONDIÇÕES DO SENHOR

(20 de agosto de 2024)

Todas as coisas feitas e estabelecidas pelo Todo-Poderoso do universo, estão alicerçadas em princípios imutáveis.

Um desses princípios marcantes que revelam muito sobre o caráter de Deus, sobre Sua imutabilidade, é que ELE não volta atrás na Sua Palavra:

"Porque eu, o Senhor, NÃO MUDO; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos." (Ml 3.6)

"Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem NÃO HÁ MUDANÇA nem SOMBRA DE VARIAÇÃO." (Tg 1.17)

Deus é tão perfeito que nem ao menos pode variar em Suas palavras e ações. ELE é sempre a mesma pessoa, diferentemente do homem que, como um camaleão, muda conforme o cenário de bonança ou de ameaça, sempre buscando egocentricamente seu próprio benefício, não importando para ele se é certo ou errado, verdade ou mentira.

Essa é uma das grandes dificuldades que o homem tem para compreender e conhecer a Deus, pois sempre mede os outros a partir de si mesmo. 

Alguns leitores da Bíblia cometem erros primários ao lerem textos isolados e tiram conclusões de forma apressada, porque não fizeram o devido aprofundamento a todo contexto que envolve o tal assunto lido.

Um desses erros é cometido quando leem o verso que está em 1 Samuel 2.30, onde afirma que o "Senhor havia dito que a casa de Levi - sacerdotal, andaria diante da Sua face para sempre", mas agora o "Senhor dizia: Longe de Mim tal coisa...".

O Deus imutável estava mudando, voltando atrás em Sua palavra? Não!!! Talvez a pobreza na tradução de alguns textos leve algumas pessoas a não compreenderem com precisão as mensagens do Senhor ao Seu povo.

A mensagem no seu contexto real é que o Senhor havia dado MANDAMENTO a tribo de Levi, nas pessoas dos levitas Moisés e Arão, o primeiro sumo sacerdote, de quem deveriam descender todos os sacerdotes que operariam no tabernáculo e mais tarde no templo fixo.

O contexto nos mostra que nos dias em que o profeta Samuel ainda era uma criança de doze ou treze anos, o Senhor enviou um homem a Eli, sumo sacerdote, que não educava seus filhos nos caminhos do Senhor, mas eram sacerdotes cheios de iniquidades e que manchavam o nome do pai e de toda a tribo de Levi.

Hofni e Finéias, filhos de Eli, pagaram com a própria vida no dia em que os filisteus feriram Israel e tomaram a arca da aliança. Por não haver homens consagrados e de coração puro em Israel, nem mesmo Eli, o Senhor usa uma criança de doze anos, Samuel, para transmitir mensagens a Israel.

Os levitas, tribo separada para ser santa, na pessoa de Eli, não haviam cumprido os mandamentos do Senhor, condicionando a Sua presença no meio deles. Como os sacerdotes haviam se afastado do Senhor, o Senhor também não era obrigado moralmente a cumprir a Sua parte, conforme acertado anteriormente.

O Senhor nunca mudou, só estava cumprindo o que ELE já havia estabelecido na aliança feita com os levitas: "Se" vocês andarem em obediência diante da minha face, estarei para sempre diante de vós, mas se fores desobedientes, me ausentarei de vocês. Tudo isso já tinha sido dito de diversas formas e em várias ocasiões, conforme pode ser verificado em todas as Escrituras Sagradas.

Todas as promessas do Senhor são condicionadas a obediência do homem, pois o Senhor não cometeria injustiça em beneficiar servos transgressores e nem punir filhos obedientes.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PELAS OBRAS

(19 de agosto de 2024)

Moisés, um tipo de Cristo, quando entendemos a sua obra para libertar o povo de Israel que se encontrava cativo sob os domínios do Egito.

As palavras ditas por Moisés ao povo de Israel que andava pelos desertos, são idênticas as que foram proferidas por Jesus Cristo aos líderes religiosos dos judeus, o remanescente retirado de Israel para ser povo santo:

Moisés: "Então disse Moisés: Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a fazer todas estas obras; pois não as tenho feito de mim mesmo." (Nm 16.28)

Jesus: "Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras." (Jo 14.10)

Jesus: "Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou." (Jo 5.30)

Jesus: "Mas se as faço, embora não me creiais a mim, crede nas obras; para que entendais e saibais que o Pai está em mim e eu no Pai." (Jo 10.38).

Tanto Moisés quanto Jesus foram instrumentos nas mãos de Deus para a revelação da glória do Altíssimo por meios de sinais e prodígios portentosos, mas o professo povo de Deus nas duas situações não conseguiam enxergar a mão de Deus atuando através dos Seus enviados e por isso lhe faltava a fé.

Moisés deixou bem claro que não era ele quem fazia aqueles sinais miraculosos, mas era o poder do Altíssimo que se manifestava através dele. Não era para o povo crer nele e adorá-lo, mas para que o povo  temesse ao Deus Eterno.

Do mesmo modo fez Jesus Cristo o tempo todo. A todo momento Jesus estava dizendo que era o Pai quem fazia através dEle todos aqueles milagres e que também colocava toda as palavras em Sua boca. Tudo o que Jesus fazia e dizia vinha do Pai.

O não conhecimento das tipologias que apontavam para Jesus Cristo no Antigo Testamento, nos símbolos ou nas sombras contidas nos rituais e nas cerimônias religiosas do povo hebreu, bem como na vida de muitos personagens bíblicos, conforme as suas experiências, levaram o professo povo de Deus a negar o Seu Enviado.

Como disse o próprio Jesus: "Respondeu-lhes Jesus: Errais, não sabendo as Escrituras, nem o poder de Deus." (Mt 22.29).

Quando não se conhece as Escrituras Sagradas, até o poder de Deus passa despercebido na vida do religioso preso à letra morta e aos costumes e tradições das instituições religiosas que não podem libertar ninguém para a vida.

Moisés foi um perfeito tipo para o Cristo, no que tange a figura do libertador, redentor, guia, mestre, etc. Isso é tão grandioso que, sendo Moisés um homem comum, o Altíssimo fez saber em todo o Israel a seguinte honra dada ao Seu servo:

"Não é assim, porém, com meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Com ele falo face a face, claramente, e não por enigmas; e ele vê a forma do Senhor. Por que não temeram criticar meu servo Moisés?" (Nm 12.7-8)

Essa fala cabe mais a Jesus Cristo do que à Moisés, mas lhe foi dito isso, pois era um tipo do Verdadeiro libertador a ser enviado pelo Altíssimo para salvar o Seu povo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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JESUS: COMIDA E BEBIDA

(18 de agosto de 2024)

Nenhum sermão foi tão impactante quanto o que Jesus ensinou aos Seus discípulos, quando exortava os fariseus a O aceitarem como Messias.

Esse embate está registrado no capítulo seis do Evangelho de João, quando os líderes dos judeus tentavam a todo custo encontrar uma forma de prender e matar Jesus, como Herodes havia feito com João Batista, primo de Jesus.

Jesus começa tocando profundamente na ferida dos fariseus que eram amantes das suas tradições, mais do que a própria Palavra de Deus. Seus costumes eram mais valiosos do que tudo na vida, pois em cima deles podiam se alargar em sua cobiça.

Usando metáforas, falando em forma de parábolas (Mt 13.34), começou explorando o maná, pão que caiu do céu para alimentar o povo no deserto, após a libertação do cativeiro egípcio, como um tipo que apontava para Ele, que também tinha vindo da parte do Deus dos céus. 

Disse de forma clara: "Eu sou o Pão", cinco vezes só nesse capítulo do livro do apóstolo João. Ele afirma ser o principal e o mais perfeito alimento espiritual que Deus, o Pai, havia providenciado para que a raça humana tivesse vida.

Essa linguagem deixou muita gente confusa, até mesmo os Seus próprios discípulos, mas os líderes religiosos, ali representados pelos doutores da lei, escribas, a maioria da seita dos fariseus, ficaram muito incomodados e enraivecidos com a forma como Jesus ensinava.

Quanto mais eles se revoltavam e não aceitavam as Palavras de Deus, que estavam sendo pronunciadas pela boca de Jesus, mais o Pai lhes dava Palavras mais contundentes do que uma espada de dois gumes, e isso aumentava suas inquietações e seus corações endureciam mais ainda.

Foi então que Jesus disse que eles só teriam vida eterna, em si mesmos, se comesse da Sua carne. O pão a qual Ele se referia era a Sua carne, o Filho do homem, Jesus na condição humana. Eles necessitavam aceitar Jesus como um ser humano simples e humilde, como eles estavam enxergando, deixando de lado a cobiça que os fazia esperar um Messias rico, cheio de ouro, vindo montado num cavalo branco, para os fazerem prósperos financeiramente.

Quando Jesus disse abertamente: "Vocês necessitam comer a carne do Filho do homem", todos sabiam que Ele estava falando figuradamente, mas muitos dos religiosos mal intencionados se apegaram à letra morta, para ter um pretexto de O acusar ou ridicularizá-Lo diante de todos, rejeitando a verdade pregada.

Imaginemos os eloquentes pregadores, entre os líderes judeus, tentando convencer a multidão e os discípulos de Jesus que aquele ensino era impuro e inadequado a fé das Escrituras Sagradas, pois estimulava o canibalismo. Era uma abominação se alimentar de carne humana.

Esse ensinamento foi tão impactante, um verdadeiro divisor de águas, que ao terminar de falar, muitos dos discípulos de Jesus, O abandonaram, constrangidos e escandalizados pelo que ouviram da boca do Seu Mestre.

Esse foi e ainda é o problema dos pseudos teólogos e estudantes da Bíblia, presos à letra morta, sem nenhuma disposição ou boa vontade para se aprofundar nas Escrituras, pedindo a Deus o discernimento para entender os símbolos, tipos, figuras, alegorias, parábolas, etc.

Estudar Jesus na condição humana é o segredo para ter a vida em si mesmo, assim como Ele recebeu do Pai (João 5.26). Àqueles que não dão importância a esse tema, ainda não entenderam a importância e profundidade do maior ensinamento feito por Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM SINAL DE FÉ

(17 de agosto de 2024)

A palavra "sinal" tem vários significados nas Escrituras Sagradas, devido a variação de contextos e o teor da mensagem que o SENHOR deseja transmitir ao Seu povo.

Sinal pode ser: um milagre ou prodígio realizado de forma sobrenatural; um símbolo com mensagem espiritual; uma revelação através de comparações alegóricas, etc.

Por exemplo, no Antigo Testamento, o arco-íris é um sinal da aliança de Deus com Noé, simbolizando que Ele nunca mais destruiria a terra com um dilúvio (Gn 9:12-17).

Novo Testamento, Jesus sinaliza como seria a sua morte, fazendo uma comparação do ocorrido com o profeta Jonas: "Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas." (Mt 16.4).

Sinal é palavra que define uma forma como Deus quer sinalizar a Sua vontade para com o Seu povo, informando-o como ELE vai proceder, o que devem fazer  e como se preparar para receber o que há de ser cumprido.

Geralmente, os sinais são feitos em coisas físicas e implicitamente traz uma mensagem espiritual.

O maior de todos os sinais, previsto em várias gerações e de diversas formas, era a promessa da chegada do Messias, o prometido de Deus para redimir o Seu povo.

Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés e tantos outros patriarcas, reis, juízes e profetas, receberam do Senhor sinais de que isso ocorreria, para alimentar a fé deles e esperarem o cumprimento da Palavra do Altíssimo.

Isaías foi o profeta responsável para descrever o sinal físico mais importante, para que o povo identificasse a chegada do Messias: 

1. Uma virgem teria um filho. Uma prova da ação sobrenatural de Deus, pois é natural que apenas uma mulher não virgem, que tenha contato sexual com um homem, possa gerar um filho. Eis grandiosidade desse sinal.

2. O nome do Messias seria Emanuel. O Messias não recebeu esse nome, mas na sua missão e obra era possível ver a pessoa de Deus nEle, atuando através dEle, tanto quando ensinava, bem como quando realizava poderosos prodígios, pois Emanuel significa: "Deus está conosco"; "Deus está presente", etc.

Deus estava em Cristo reconciliando  Consigo mesmo o mundo em rebelião contra a Sua lei e o Seu reino de verdade e vida.

Os doutores da lei, presos à letra morta, esperavam uma pessoa que se chamasse literalmente por esse nome Emanuel, pois não entendiam a riqueza da linguagem espiritual contida em toda as Escrituras sagradas, como ocorre hoje com muitos teólogos.

O sinal físico era uma mulher que não conheceu um homem ter um filho, e o sinal espiritual estava no nome que esse Filho carregaria em Si e não numa identidade social ou cartorial.

Alguns sinais físicos e espirituais estão para ocorrer, anunciando o retorno em glória desse mesmo Filho, o Filho do Homem, sobre as nuvens dos céus e à direita do Todo-Poderoso. Estejamos em comunhão com o Senhor, para que não cometamos o mesmo erro dos religiosos do passado. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UNIDADE PERFEITA

(16 de agosto de 2024)

A unidade espiritual na Bíblia é a maior demonstração que o ministério da reconciliação, que o SENHOR Deus confiou a Jesus e Jesus confiou a nós.

Já o antônimo da unidade bíblica é a divisão entre os irmãos de fé e a desunião praticada no seio da comunidade e na congregação do povo que professa a fé em Deus e em Cristo.

O ambiente onde não existe unidade espiritual, cumpre a palavra dada ao profeta Amós: "Acaso andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" (Am 3.3).

E com a ausência da unidade, surge a extinção, queda ou o declínio da/na comunidade cristã.

Como ensinou Jesus, nenhuma casa, igreja, movimento ou até um reinado pode suportar a divisão de pessoas, pensamentos, planos, projetos, doutrinas, etc:

"[...] Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá." (Mt 12.25).

Num ambiente de divisão, o Senhor não pode abençoar a coletividade: "Pois Deus não é Deus de desordem, mas de paz. Como em todas as congregações dos santos," (1Co 14.33).

Para vencer todos esses óbices que tentam sabotar a prosperidade da obra santa de Deus dentro da igreja dos santos, o Senhor Jesus foi enviado para nos ensinar com palavras e com ações claras, como se vence essas sementes do mal que Satanás tenta semear.

Jesus estimulou um nível muito superior de unidade com Ele e com o Pai, blindando no espírito os santos contra os dardos inflamados do inimigo que tentam incendiar e destruir o amor fraternal entre os irmãos.

Alguns desses dardos, são: ventos de doutrinas, fofocas, inveja, cobiça, ciúmes e toda espécie de estratégias que estimule a competição entre irmãos, onde o orgulho do velho homem é a principal arma do diabo para disseminar essa chama do mal.

Todavia, esses dardos malignos não têm poder sobre os homens se estiverem em unidade espiritual com Cristo e com Deus. A unidade modelo a ser imitada é a relação entre o Pai e o Filho. Pai + Filho + homem, é a única e verdadeira "triunidade" bíblica.

Assim como Jesus era um com o Pai (Jo 10.30), todos os homens podem ser também um com Deus e com Cristo. Temos o modelo e o exemplo em Jesus, nos confirmando que isso é possível pela fé, a força da unidade.

Jesus é o grande promotor dessa unidade entre Deus e o ser humano. Ele está no meio, como mediador, como uma ponte sobre o grande abismo construído pelo pecado que separou o homem de Deus (Is 59.2):

"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." (1Tm 2.5).

Sobretudo, a unidade vista entre o povo de Deus impactará o mundo desunido, despertando o desejo nele de participar de uma experiência tão sublime. O maior testemunho que a igreja de Cristo deve dar ao mundo é a unidade em amor, para que ele creia.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ESTÃO PRONTOS!

(15 de agosto de 2024)

Não há nada mais esperado para um discípulo do que ouvir da boca do seu mestre que ele está pronto, pois aprendeu tudo o que tinha que aprender e foi aprovado.

Também deve ser muito gratificante para um mestre dizer para seu aluno que a sua jornada chegou ao fim, pois assimilou todo o aprendizado e já pode seguir com autonomia para realizar o que aprendeu.

Um dos maiores medos dos professos servos de Jesus é não estar pronto para realizar tão nobre tarefa de resgatar o homem do pecado e ensinar-lhe o que aprendeu com Cristo.

Paulo, quando se encontrava em Roma, no final da sua carreira de fé, escreveu aos crentes que compunham a igreja de Cristo daquela cidade, animando-os e encorajando-os a realizarem a obra que o Mestre Jesus havia ensinado.

Ele afirma que eles eram "capazes" de ajudar uns aos outros com conselhos, habilidade que só os mestres sábios têm. Em outras palavras, Paulo estava afirmando que eles estavam preparados para realizar a obra santa do Senhor. Fazendo isso, o apóstolo dos gentios estava ajudando os servos de Jesus a não terem medo de praticar o "ide".

Paulo, à semelhança de Jesus, trata os servos de Deus em Roma como irmãos. Fazendo isso, ele encoraja a todos a fazerem o que ele havia feito. Se ele, como apóstolo, havia realizados grandes feitos no poder de Cristo sobre ele, eles também podiam, pois eram irmãos, iguais em condições naturais.

O humilde apóstolo de Cristo não chamou seus irmãos de: "meus discípulos" ou de "minhas ovelhas", transmitindo uma mensagem implícita de superioridade sobre eles, como muitos líderes cegos e soberbos fazem hoje, sem nenhum conhecimento da verdade.

Paulo ressalta duas virtudes que são indispensáveis para os discípulos de Jesus realizarem a obra espiritual do Deus Todo-Poderoso:

1. Estavam cheios de bondade;
2. Estavam plenamente instruídos.

A bondade é o braço forte do amor. Quem age com bondade para com o seu irmão, aprendeu uma das maiores lições da verdade de Cristo. A bondade é necessária no processo de preparação dos novos discípulos, na prática, e sem ela a manifestação do espírito de Deus nas pessoas é prejudicada.

As maiores lições do evangelho de Cristo acontece num ambiente onde há unidade, e não existe unidade sem gestos voluntários e verdadeiros de bondade de uns para com os outros.

A segunda característica é que os irmãos em Roma estavam instruídos, mas não parcialmente instruídos, mas plenamente. Eles tinham conhecimento demais, o que faltava agora era praticar, para terem acesso a um aprendizado mais profundo, experimentado apenas por aqueles que vão praticar o que Jesus mandou.

Em nossos dias, muitos dos que professam ser servos de Cristo, estão abarrotados de informações religiosas, de dogmas, de cerimonialismo e de praxes administrativas, de como fazer a vontade de Deus, mas praticar o evangelho da simplicidade de Jesus, são poucos.

A professa  igreja cristã sabe muito, não é inocente, mas não faz nada ou faz muito pouco, tornando-se culpada por negligência ou omissão.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PAI AMA

(14 de agosto de 2024)

"Deus é amor", essa constatação cheia de inspiração espiritual foi escrita pelo apóstolo João na sua primeira epístola (1Jo 4.8 e 4.16).

Isso parece muito óbvio, mas somente João recebeu tamanha inspiração e  teve a coragem de ir tão fundo com tal definição. Quanto maior a profundidade nas coisas de Deus, mais a compreensão da verdade se torna simples.

Todavia, ocorre tudo ao contrário quando o homem escolhe se aprofundar nos conhecimentos filosóficos dos homens. Quanto mais se aprofunda, mais as coisas ficam difíceis de se entender, devido as muitas contradições e imprecisões das suas teorias.

A frase "Deus é amor" é curtíssima e a palavra chave que define o Todo-Poderoso Pai é mais ainda, mas algo tão pequeno revela a maior verdade de todo o universo.

A compreensão do amor de Deus é o mais ato nível da revelação espiritual. Para chegar a esse estágio da carreira da fé em Cristo, proposta aos crentes, é necessária uma vida de relacionamento com o Filho de Deus e com o Pai. Sem uma relação pessoal, de forma espiritual, é impossível que o homem compreenda esse amor. 

O apóstolo Pedro elencou sete (7) estágios necessários para os homens e mulheres da fé, como uma escada de sete degraus, até chegar ao nível do amor, o sétimo e último:

"E por isso mesmo vós, empregando toda a diligência, acrescentai à vossa fé a [1] virtude, e à virtude a [2] ciência, e à ciência o [3] domínio próprio, e ao domínio próprio a [4] perseverança, e à perseverança a [5] piedade, e à piedade a [6] fraternidade, e à fraternidade o [7] amor." (2Pd 1.5-7).

É com essa grandeza que o Pai Se relaciona com o Seu Filho. Ao amar o Filho, o Pai está compartilhando com o Seu herdeiro o que ELE tem de melhor, não com objetos valiosos ou presentes físicos, mas dando tudo de Si mesmo. 

O Pai também não demonstrou esse amor dando ao Seu Filho um trono de ouro, um título de soberano ou qualquer outra coisa que pudesse soar como soberba ou vangloriosa, mas tudo isso e muito mais, de forma sublime e gloriosa.

O Pai entregou TODAS AS COISAS nas MÃOS do Seu Filho. Que todas as coisas são essas? Por que entregue nas suas mãos? Todas as coisas são todas as condições para que O Filho realizasse a missão de resgate do ser humano, conforme o contexto (Jo 3.34) que afirma que o Pai lhe deu as palavras certas a falar e o poder do Seu espírito santo sem medida. O Filho recebeu tudo o que necessitava para realizar a obra de Deus, por isso entregue nas suas mãos, uma referência ao trabalho.

Por isso, quem crê no Filho que recebeu autoridade para dar a vida eterna aos homens (Jo 3.36), reconhece que o Pai lhe deu tudo o que necessitava para realizar a redenção daqueles que exercerem a fé em Deus e no Filho.

O Pai deu ao Filho mais que as palavras da sabedoria, poder sobre as doenças e espíritos imundos e uma unção espiritual sem medida, ELE deu ao Seu Filho o Seu amor.

No amor de Deus reside tudo o que ELE é e o que ELE possui. É por amor que Deus dá TUDO para que as pessoas conheçam o Seu amor.

"Porque Deus AMOU o mundo de tal maneira que DEU o seu Filho unigênito [ÚNICO - TUDO], para que TODO aquele que nele crê não pereça, mas tenha a VIDA ETERNA." (Jo 3.16)

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O INCOMPARÁVEL

(13 de agosto de 2024)

Deus, o Pai, é o único Deus da Bíblia, tanto nas páginas do Antigo Testamento (Ex 20.2-3) quanto nos livros do novo Testamento (1Co 8.6).

Esse Deus único revelado por dezenas de passagens bíblicas, claras, diretas e objetivas, não se trata de um "deus composto" por três pessoas, criado pela louca filosofia dos homens na Idade Média, cujas mentes foram obscurecidas pelo inimigo.

Esse Ser pessoal único, chamado de Yahweh ou SENHOR em algumas versões da Bíblia na língua portuguesa, é o Todo-Poderoso, Altíssimo, Eterno, Imortal e invisível aos olhos dos homens pecadores.

No livro dos Salmos, capítulo setenta e um, verso dezenove, diz que esse Ser único é incomparável, no singular. Em lugar nenhum das Escrituras Sagradas encontraremos um verso que exalte, como incomparáveis, três pessoas divinas, como criaram os filósofos da Idade Média.

O texto diz: "Quem se compara a Ti, ó Deus?" Uma pergunta em tom de afirmação, pois Deus, o Pai, é incomparável. O texto não diz: "Quem pode se comparar a Vocês, ó Deus?". A singularidade da pessoa do Pai não é apenas comprovada na mensagem óbvia da gramática, mas em tudo.

O próprio Jesus, o Filho de Deus, Aquele que é chamado de a Palavra de Deus, Sabedoria de Deus, Poder de Deus (Ap 19.13 e 1Co 1.24), o resplendor da glória do Pai (Hb 1.3), em inúmeras passagens dos Seus ensinos, nos revelou que o Pai é incomparável.

Destruindo completamente o ensino mentiroso que descontrói a pessoa de Deus, desfigurando e negando a Sua pessoa e caráter. Ora, se existem três pessoas que formam um único Deus impessoal, coiguais em tudo, numa composição filosófica, como explicar esses versos claríssimos de Cristo, mostrando a completa desigualdade entre Eles?

Sobre o Pai: "E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível." (Mt 19.26). O Pai pode tudo. Tudo é possível para ELE.

Sobre o Filho: "Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma,[...]" (Jo 5.19) e "Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. [...]" (Jo 5.30). Se são coiguais, porque um pode tudo de Si mesmo e o outro não pode fazer nada sozinho? 

Jesus é claríssimo ao apresentar Seu Pai e Seu Deus como o incomparável:

1. "Como podeis crer, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus?" (Jo 5.44). Até Jesus recebe glória desse Deus único, conforme contexto.
2. "E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (Jo 17.3). Três palavrinha nesse verso revelam uma única pessoa, estando Jesus de fora: "Ti"; "só" e "único". Precisa ser teólogo para entender algo tão claro? Não há filosofia no mundo que desconstrua o sentido óbvio dessa mensagem.

Como Jesus poderia ser um coigual com o INIGUALÁVEL, se Ele mesmo afirmou: "[...] Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu." (Jo 14.28). Onde já se viu duas pessoas coiguais onde um é maior que o outro?

Para Jesus, o Pai é tão inigualável, que:

1. Jesus não é igual ao Pai para falar por Si mesmo, mas é totalmente independente do Pai (Jo 12.49-50; Jo 17.8); 
2. Jesus não é igual ao Pai para fazer alguma coisa por Si mesmo, mas depende do Pai (Jo 8.28; Jo 14.10 e At 2.22);
3. Jesus não é igual ao Pai, pois Jesus tem um Deus, o Pai, mas o Pai não tem um Deus, o Filho (Rm 15.6; 2Co 1.3; 2Co 11.31; Ef 1.3; Cl 1.3; 1Pd 1.3; ...)

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NÁO VER A MALDADE

(12 de agosto de 2024)

Quem se acostumou a conviver com o fedor não se incomoda com ele, mesmo que alguém o alerte para o seu perigo, pois não percebê-lo por estar dentro, mas se experimentar sair e voltar com um tempo, vai sentir e se incomodar.

Não é fácil perceber um erro quando está envolvido do lado de dentro da coisa errada. Sair e olhar de fora para dentro é um dos segredos para perceber aquilo que está diante dos olhos, mas que pode passar despercebido.

O homem depois que entrou para a vida de pecados tem dificuldades para perceber os seus erros. Para ele, que se acostumou, o erro praticado com frequência parece se tornar o certo a fazer com o tempo.

Há pessoas envolvidas com o mundo do crime, oriundas de famílias evangélicas, onde aprendeu que roubar é errado, que fazem oração pedindo proteção a Deus, antes de sair para cometer  grandes assaltos, onde o risco de morte é altíssimo. 

Eles não sabem que aqueles que se desviam de ouvir a lei do Senhor, até a sua oração se torna numa abominação (Pv 28.9).

Outro caso com a mesma falta de discernimento ocorre no meio cristão. Professos crentes não veem a maldada em nada. Para eles, se surgir uma oportunidade de ganhar muito dinheiro, que não corram o risco de serem presos e se tornarem num escândalo religioso, aceitam.

Para esses, sem discernimento, todo caminho parece certo, pois não entendem que nem tudo que não está classificado como ilegal é moralmente correto. Muitas coisas podem parecer legal, mas é imoral.

Um pastor empresário, rico, que se candidata a um alto cargo político e depois de cumprir o seu mandato, se aposenta com um alto salário do Estado e continua com suas empresas faturando alto, além de cobrar dinheiro em suas igrejas de membros pobres. Não é porque não existe lei contra isso, que não seja imoral.

A lei dos homens poderosos que fazem suas leis para lhes beneficiarem podem até ser aceita pela maioria, mas não escapará do perfeito julgamento do Deus onisciente que sonda o profundo dos corações dos homens.

O Todo-Poderoso conhece as intenções nos corações dos homens, antes mesmo deles formularem seus pensamentos e traçarem seus planos e projetos ambiciosos que aos seus próprios olhos pareçam perfeitos. 

Por suas intenções, frutos da sua índole, retrato falado do seu caráter, serão julgados, pois nada escapa do alcance dAquele que tudo vê.

"Sabes quando me sento e quando me levanto; de longe percebes os meus pensamentos. Sabes muito bem quando trabalho e quando descanso; todos os meus caminhos te são bem conhecidos. Antes mesmo que a palavra me chegue à língua, tu já a conheces inteiramente, Senhor." (Sl 139.2-4)

O servo santo de Deus, não vive para agradar os homens, tentando com isso tirar proveito da situação e buscar uma forma de se beneficiar com isso, mas pensa em agradar somente a Deus, Aquele que vê tudo e recompensa ao que procede com justiça, mesmo não sendo visto e aplaudido pelos homens.

"Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens." (At 5.29)

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MAS, PORÉM, ...

(11 de agosto de 2024)

Deus não nos impede de fazermos nada nessa vida. Todas as vezes que escolhemos um caminho, bom ou mal, estamos reconhecendo a grandeza de Deus em nos dar o livre-arbítrio.

O Altíssimo só nos impede de fazermos alguma besteira na vida, quando antes entregamos o controle da nossa vida em Suas mãos e pedimos para que ELE intervenha, para não nos deixar ser enganado e entrar por caminhos errados.

Nesse caso específico, o Todo-Poderoso não interfere no nosso livre-arbítrio, pois antecipadamente já fizemos a escolha, pela fé, do Senhor guiar os nossos passos, passando a obedecer tudo o que ELE mandar fazer, pois quem obedece, transfere responsabilidade.

O fato de o Senhor ter me dado a liberdade de escolher, significa que eu posso escolher o que eu quiser? Posso fazer tudo o que me der na telha?

Obviamente que não! Isso não seria uma liberdade, mas libertinagem. Por ser livre, não podemos escolher ser cativos. As nossas escolhas nos dirão se continuaremos livres ou perderemos essa condição dadivosa do Deus misericordioso.

O apóstolo Paulo, exaltando a grandeza da liberdade em Cristo, com toda a sabedoria do verdadeiro evangelho, nos ensina como age um homem que liberto por Jesus, se tornando uma nova criatura:

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma." (1Co 6.12)

Antes mesmo de Paulo escrever de forma equilibrada para edificação do homem espiritual, o sábio Salomão já havia escrito sobre a liberdade para um povo de dura cerviz, enfatizando que os jovens podiam escolher o que quisessem, mas, porém, entretanto, era necessário buscar entender as consequências.

Ele diz: "Não há nada de errado em se alegrar, fazendo o que o deixa feliz na sua mocidade, mas...". Ele até estimula: "Seja feliz o seu coração nos dias da tua juventude, mas...".

Ele ainda informa que o jovem pode seguir por onde o seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar, porém não pode se esquecer que todas as suas escolhas geram consequências que podem permanecer pela vida toda.

Deus não impede ninguém de fazer nada, nem mesmo na juventude, quando o ser humano é inexperientes e sua carne movidas por fortes impulsos hormonais, inclinando-o para satisfazer apenas os desejos e paixões carnais.

Mesmo assim, o Senhor em sua infinita misericórdia, adverte aos jovens que Ele pedirá conta de todos os seus atos numa espécie de julgamento justo. 

O jovem que tem a liberdade de escolher o caminho que deseja seguir, também a mesma razão para entender entre o certo e o errado, fazendo com que todos não sejam inocentes diante das escolhas erradas para praticar o mal.

Se os pais advertissem seus filhos com a mesma sabedoria que o Senhor faz, muitos dos filhos ainda jovens, escolheriam com sabedoria e evitariam muitos sofrimentos durante a vida.

Façamos nossas escolhas guiadas pelos sábios conselhos contidos na Palavra de Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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JUSTIÇA TRANSBORDANTE

(10 de agosto de 2024)

Tudo o que vem da parte do Todo-Poderoso é sem medida, transbordante, uma prova do seu poder ilimitado.

Seu amor é superabundante, a prova disso vemos sobre todos nós, que na qualidade de pecadores e imerecedores, ELE busca, resgata, purifica e dá dignidade real.

Sua misericórdia também é sem limites, pois quando achamos que já não há nenhuma chance para um homem ou para um povo transgressor e atolados na maldade, bastando um pedido de socorro, movido por um verdadeiro arrependimento, ELE perdoa e apaga as transgressões como se nunca houvesse ocorrido os pecados.

Se o amor, a misericórdia e a bondade de Deus são transbordantes, a justiça para com a maldade, não seria? Será da mesma forma!

O homem acha muito bom quando o Senhor o abençoa com fartura e saúde, mas ao primeiro sinal de prova, pela doença ou pela escassez, tem dificuldades de enxergar a bondade de Deus. Quando abençoa é amor, mas quando apresenta a Sua justiça é insensível e punitivo. O mesmo Deus que é transbordante em amor será também na aplicação da justiça. 

Nenhum povo, nação ou língua foi beneficiado com as bênçãos de Deus em todo o planeta Terra do que o povo de Israel. Na mesma proporção que eram abençoados, se tornavam rebeldes contra as santas leis do Altíssimo.

Um povo que se tornou tão numeroso que acharam que podiam se esconder do Senhor entre tanta gente, começaram a explorar o seu irmão, movidos pela ganância e pela busca dos prazeres carnais e todo tipo de perversidades.

Essa nação numerosa como a areia do mar, foi escravizada pelos assírios e pelos babilônios, depois de ter experimentado a escravidão do Egito, mas não queriam aprender a lição que as bençãos do Senhor eram condicionais a obediência.

Portanto, só retornariam desses cativeiros os que entendessem essa verdade, se arrependessem e se convertessem de todo coração ao Deus que faz tudo transbordar. Só um pequeno povo seria retirado dessa multidão de desobedientes, chamados de remanescentes.

Isaías foi enviado aos reis de Israel (Ezequias e a Manassés) com advertências para arrependimento e conversão, mas não deram ouvidos à Palavra do Senhor, por isso, por último, o profeta messiânico trouxe uma sentença que prometia ser transbordante de justiça.

Se o povo de Israel, conhecendo o mandamento de amar o próximo como a si mesmo, estava explorando e torturando aos seus próximos, como fizeram com o profeta Jeremias, eles seriam torturados ainda mais, transbordantemente. Essa foi a mensagem de Deus para Seu povo em rebeldia.

O "princípio" do transbordar não é aplicado apenas na hora da justiça, mas bem antes, quando o Senhor derrama Sua graça sobre todos os pecadores indignos, em forma de misericórdia, perdão, justificação e redenção:

"Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;" (Rm 5.20).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUEM SÃO?

(09 de agosto de 2024)

"Todos somos filhos de Deus" ou "Eu também sou filho de Deus", são frases que a maioria de nós já ouvimos da boca de alguém em algum momento de nossas vidas.

O que está certo e o que está errado nessas afirmações? Em que sentido está em harmonia com as Escrituras Sagradas e em contradição? Vamos buscar respostas para essas perguntas na Bíblia.

Se a pessoa que não é uma religiosa praticante, cristã ou judia, afirma isso querendo dizer que Deus criou todos os homens, usando a palavra Pai como sinônimo de Criador, não está errada.

Se a pessoa professa a fé em Cristo ou nas Escrituras, mas não pratica os seus mandamentos e nem vive no mesmo espírito de Cristo, não pode ser considerada um filho de Deus, no mais belo e profundo sentido bíblico, o espiritual.

Quem não tem o espirito de Deus, nos dado através de Cristo (Gl 4.6 e 1Pd 1.11), não pode ser considerado Seu filho, já que Deus é um Pai espiritual (João 4.24).

O que realmente importa para Deus e para Cristo, é se temos o Seu espírito de santidade. Deus não diz que é Pai de todos, porque os criou, mas ressalta a questão de ter o Seu espírito.

A Bíblia é clara em afirmar que o homem ou é considerado filho de Deus ou do diabo. Se não é filho de um, automaticamente já deve ser considerado filho do outro. 

Para muitos de nós é mais fácil identificar os filhos de Deus, elencando as virtudes do espírito de Deus visíveis nos frutos espirituais visíveis nas pessoas de fé, ms o apóstolo João, em sua primeira epístola, usou outro método.

Ele nos ensinou a identificar os filhos do diabo, que não são filhos de Deus, por aquilo que eles não praticam, fazendo uma lista simples de três itens condicionantes para todos que desejam se tornarem filhos de Deus:

1. Praticar a justiça;
2. Proceder de Deus;
3. Amar o seu irmão.

Praticar a justiça é andar em observando todas as recomendações que conhecemos das Sagradas Escrituras, e ao tomar conhecimento de novas recomendações vindas da mesma fonte de verdade, colocar em prática imediatamente. Isso é praticar a justiça.

Proceder de Deus significa que foi Deus, o Pai, quem o chamou e o entregou a Cristo para aplicar todo o aprendizado necessário para a salvação. Não foi um pastor, através de um sermão emocional ou motivacional ou uma instituição religiosa oferecendo sua estrutura social, mas alguém que recebeu o toque do santo espírito de Deus e por ELE foi ensinado.

Amar ao seu irmão é a terceira e última condição apresentada por João. Essa, de tão óbvia, é a mais óbvia. Ora, se sou filho de um Pai de amor, gerado por ELE espiritualmente, assim como meus irmãos, o amor deve ser algo comum e corriqueiro no relacionamento dessa família espiritual.

É inaceitável que irmãos, filhos dAquele que é chamado de Amor (1Jo 4.8), não se amem. Se eu chamo alguém de meu irmão na igreja, mas não o amo, não sou filho de Deus. O amor é o o primeiro e o último estágio que o cristão provará em sua carreira espiritual.

Andemos no mesmo espírito que o nosso Pai, assim como Jesus andou, o Filho modelo e exemplar em obediência.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FRUTOS PELA PALAVRA

(08 de agosto de 2024)

O cristianismo nominal do presente século foi inebriado com um vento de doutrina que estimula a prosperidade financeira sobre todas as coisas, até sobre a espiritualidade.

Esses pseudos cristãos, mesmo sabendo que Jesus não tinha dinheiro e nem estimulava isso no coração dos seus discípulos, pelo contrário, os estimulou a não buscarem em primeiro lugar as coisas desse mundo, mas a Deus e o restante seria acrescentado, 

Esses cristãos "progressistas" e que amam uma novidade do mundo, até dizem que se devem buscar a Deus em primeiro lugar, mas não passa de palavras vazias, pois suas atitudes e testemunho, até dentro da igreja, mostram o contrário.

Basta frequentar os seus cultos para comprovar o que afirmamos. O tempo todo estão desejando dinheiro, curas e coisas materiais, para si e para os outros, agradando ouvidos carnais.

O pouco da Palavra que é exposta, está fora de contexto, justamente para tentar favorecer a tal prosperidade financeira e material.

Ora, na Bíblia encontramos inúmeros textos falando de prosperidade, mas em qual contexto?

Entre a prosperidade material e a espiritual, a espiritual é infinitamente superior e recomendada por Deus e por Cristo, do Gênesis ao Apocalipse. Nenhum homem foi tão próspero quanto João Batista, pois nunca houve e nunca haverá alguém da sua estatura, mas ele não tinha bens e bem-estar. Morava nas cavernas nos desertos, vestia pele de camelo e sua alimentação era gafanhotos e mel silvestre.

Ninguém foi tão próspero financeiramente quanto Nabucodonosor, além de manter os reis da terra lhe servindo com o que havia de mais rico e cobiçado no mundo de seu tempo, mas era pobre e miserável quanto ao discernimento espiritual. Assim como ele, houve muiutos outros.

No livro de Josué, nos primórdios do povo de Israel na nova terra de Canaã, o Senhor lhes deu instruções para uma vida próspera verdadeiramente, lhe apresentando condições em forma de mandamentos para que isso se tornasse uma realidade em sua vida:

1. Não deixar de falar do livro da lei em momento algum; e
2. Meditar nas suas palavras de dia e de noite.

O conhecimento da Palavra de Deus é que vai proporcionar a verdadeira prosperidade. Se houver dinheiro e bens, juntamente com o discernimento espiritual, será bem administrado com sabedoria. Ruim mesmo é ter dinheiro e faltar o discernimento espiritual, que é a guia confiável do Senhor.

Prosperidade é cumprir tudo o que o Senhor nos manda, tudo o que está escrito, conforme disse a Josué. 

Triste é ver falsos cristãos, dizerem: "Pra tudo vocês usam a Palavra"; "Vocês só conversam usando a Palavra"; "Deixe a Palavra de lado e acredite no seu espírito"; [...] Esses pseudos cristãos desceram a esse nível, cegados pelas cobiças dos homens e nem se apercebem do erro que estão cometendo.

Ninguém será verdadeiramente bem-sucedido, se em tudo na sua vida não for orientado pelas Santas Escrituras. Foi para isso que o Senhor mandou que escrevessem, para que sempre estivesse à mão para consultas, o tempo todo e em todo tempo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OS QUE RESTAREM

(07 de agosto de 2024)

Desde a saída do Egito, após quatrocentos e trinta anos de servidão, o povo de Israel é exortado pelo Senhor para que ande em Sua presença e obedeça a Sua Palavra, para que experimente todas as Suas promessas, condicionalmente.

O povo de Israel nunca conseguiu perseverar por muito tempo vivendo em perfeita obediência as leis de Deus, mas com atitudes vacilantes e até afrontadoras, quando escolheu servir a outros deuses, se afundando num lamaçal de apostasia.

Diante dessa atitude do povo, o Senhor aplicou as cláusulas punitivas da aliança firmada com Abraão, Isaque e Jacó, renovada com Moisés. Uma das consequências colhida pelo povo, foi não entrar na terra prometida, morrendo todos no deserto.

Apenas os seus filhos, os que restaram depois de serem medidos na balança do Senhor, entraram na terra de Canaã, sendo por isso chamados de remanescente.

Assim como Noé e sua família, os primeiros remanescentes da Bíblia que entraram na arca, semelhantemente, os filhos de Israel ao receber essa recompensa do Senhor, também recebe a honra de serem chamados de remanescentes, pelo menos por um tempo. 

O termo remanescente, que significa o que resta, não se refere a resto ou o que sobra, porque é sem valor, num sentido pejorativo, mas os únicos que restaram firmes vivendo em plena obediência a Palavra de Deus. 

Os que escolhem permanecer perseverantes nos princípios da fé, estabelecidos nas Escrituras Sagradas, são chamados de remanescentes pelo Senhor. Remanescente é uma palavra que denota honra e glória da parte do Senhor.

No último livro da Bíblia, Apocalipse, é resgatado o título REMANESCENTE e dado ao último grupo dos SANTOS que permanecerem fiéis aos dois princípios bíblicos que são os alicerces de toda a justiça de Deus: Lei e Fé, pois primeiro vem a lei e depois a fé.

"E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao REMANESCENTE da sua semente, os que guardam os MANDAMENTOS de Deus, e têm o TESTEMUNHO de Jesus Cristo." (Ap 12.17).

"Aqui está a paciência dos SANTOS; aqui estão os que guardam os MANDAMENTOS de Deus e a FÉ em Jesus." (Ap 14.12)

O profeta Isaías recebeu a inspiração do Senhor para fazer do nome remanescente um sinônimo de fidelidade e confiança. Os santos remanescentes são fiéis a lei de Deus e confiam nELE, assim como Jesus nos deu testemunho exemplar. 

Somente quem confia no Senhor, ao invés de confiar nos homens e nas suas instituições, receberá a honra de ser chamado de remanescente, o que sobrou de uma grande maioria de perdidos, pois escolheram o caminho mais difícil e andar na contramão do mundo.

Não basta confiar no Senhor, sabendo que ELE pode fazer aquilo que é impossível para o homem, é preciso confiar com obediência. Saber que Deus pode fazer o impossível é uma coisa, muitos sabem disso, mas não O obedecem. É preciso saber, confiar e obedecer, para que a verdade seja com autoridade e receba o título de remanescente.

Remanescente é sinônimo de vencedor!!!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"AI DE VOCÊS"

(06 de agosto de 2024)

Os líderes religiosos dos judeus, compostos por sacerdotes, doutores da lei e escribas, cuja maioria pertencia a seita dos fariseus, foram acusados por Jesus, em público, de serem hipócritas.

O que significa ser hipócrita? O que é a hipocrisia?

Hipocrisia é o ato de fingir ter sentimentos, crenças, virtudes ou qualidades que, na verdade, não se possui.

A palavra tem origem no grego “hupokrisis”, que significa "ato de representar um papel". Em outras palavras, é quando alguém apresenta uma aparência ou comportamento que não condiz com a realidade, muitas vezes para enganar ou manipular os outros.

Jesus não só acusou de serem fingidos e dissimulados, mas os sentenciou a sofrer as consequências de uma vida de falsidades, dizendo: "Ai de vocês!". 

Esse "ai" denota um grande castigo por um terrível mal praticado contra Deus, Seu povo ou contra a Sua verdade. Nesse contexto específico, eles estavam cometendo esse pecado contra todos e com isso estavam dificultando a entrada do povo no reino de Deus.

Esses líderes religiosos tinham o poder ou autoridade para fechar a porta do reino de Deus, para que o povo não pudesse entrar? Não, é exatamente assim, ao pé da letra. Jesus estava querendo dizer que o mal exemplo deles, que o povo buscava imitar, estava conduzindo o povo para o caminho da perdição e morte.

Se eles fossem um bom exemplo de verdade, piedade, fraternidade, compaixão e fé, como aparentavam, para enganar os olhos das pessoas, fingindo serem mansos e santos, o povo não estariam vivendo em desgraça, como Jesus os encontrou.

Eles estavam ocultando a entrada do reino ao povo quando eles mesmos não entravam pela porta que era Cristo, aceitando-O como o Messias, o enviado de Deus para a redenção de Israel, conforme a promessa messiânica.

Se a liderança não amava a verdade e não entrava por ela, como o povo leigo, desencorajado de ler e entender as Escrituras por si só, poderia entrar por um caminho desconhecido para ele?

Sobretudo, todo caminho que os líderes não escolhiam trilhar, também não recomendavam que outros entrassem por ele, criando um medo religioso implícito. A religião do medo sempre esteve presente quando os líderes religiosos dominam sobre os seus seguidores.

No mesmo contexto dessa mensagem, no evangelho de Mateus, capítulo vinte e três, Jesus expõe o motivo pelo qual os líderes religiosos dos judeus não entravam pelo porta estreita e pelo caminho da verdade e da vida.

Eles eram guias cegos e estavam conduzindo outros religiosos cegos para a morte, pois um cego que conduz outro cego, está fadado a cair num buraco - sepultura, levando o que está com ele junto para a perdição.

A liderança religiosa dos judeus que condenaram Jesus à morte, não é mais cega, pecadora e perversa, do que os líderes religiosos do tempo presente. Os objetivos gananciosos são os mesmos, bem como a não aceitação de Jesus Cristo, conforme a Sua Palavra.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ALIMENTO PARA VIDA

(05 de agosto de 2024)

Um corpo enfraquecido pela falta de uma boa e nutritiva alimentação, prejudica o cérebro e as emoções são afetadas, fazendo sumir a alegria e trazendo a tristeza à tona.

Não é sem razão que a hora da refeição é um momento de alegria. Ninguém vê uma pessoa sentada à mesa diante de seu prato favorito com cara de tristeza, mas de grande alegria.

Alimentos saborosos e saudáveis causam essas reações naturais no ser humano. Por isso, Deus, em Sua infinita sabedoria usa a comida como um tipo para a Sua Palavra que promove vida.

A Palavra de Deus é o mais necessário entre os alimentos. Alimentar o espírito é muito mais importante do que alimentar o corpo físico.

O alimento que entra pela boca e vai para o estômago não prepara o homem para a vida eterna e nem mantém o homem satisfeito por muito tempo, pois logo a fome retorna informando que a refeição passada já não foi suficiente.

Já o alimento espiritual nutre para a vida toda. Aquilo que a mente aprendeu e foi colocado em prática é para sempre e prepara o caráter do homem para a vida eterna.

Tanto Moisés como Jesus, retransmitiram as Palavras de Deus ao Seu povo, que dizia: "Não só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus." (Dt 8.3 e Mt 4.4).

O profeta Jeremias foi inspirado a escrever usando essa mesma linguagem comparativa. Ele afirma que assim que encontrou as palavras do Senhor, logo as comeu e isso lhe causou uma grande alegria e se tornou motivo de grande jubilo.

Esses sentimentos do profeta são muito superiores a alegria de se sentir satisfeito depois de ter saboreado uma farta e deliciosa refeição, atendendo as necessidades da carne.

Ele fala de sentimentos relacionados ao espírito. Ele foi saciado no espírito, pois é tomado por uma sensação de pertencimento. Ele agora pertencia ao Todo-Poderoso, Senhor dos exércitos, testemunhando que agora se sentia seguro e protegido.

Essa mesma alegria ocorreu com o profeta Ezequiel, que a mando do Senhor é orientado a pegar um livrinho (Palavra de Deus) e comer (Ez 3.3). Ao provar a Palavra de Deus, viu que era tão saborosa quanto o mel, conforme o doce da alegria sentida por Jeremias.

Da mesma forma ocorreu com o apóstolo João, numa visão para o tempo fim descrita no livro do Apocalipse, quando recebeu a ordem de comer o livrinho, percebeu que era doce como o mel na sua boca (Ap 10.10).

O mel é um alimento perfeito para fazer uma analogia com a Palavra de Deus. Ele possui propriedades digestivas, antissépticas, cicatrizantes, diuréticas, sedativas, febrífugas e energéticas. Fortifica os músculos e aumenta a resistência. É indicado no regime de úlcera gástrica e problemas digestivos.

Além de tudo, o mel tem um longo prazo de validade, criando um mito de que o mel não se estraga. 

A Palavra de Deus é um alimento espiritual mais doce do que o mel, porque traz sentido à vida e fortalece o homem para as maiores batalhas, dando-lhe forças para perseverar e para resistir as investidas do inimigo. 

Esse alimento é gratuito e abundante, servido pelo Filho de Deus diretamente em nossa casa (mente), basta que o aceitemos e Ele virá cear conosco. (Ap 3.20)

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O OBJETIVO DAS ESCRITURAS

(04 de agosto de 2024)

A fé que faz o homem crer verdadeiramente em Deus, através de Cristo, só é possível através da Palavra de Deus. Quem dá ouvidos (entende e pratica) à Palavra de Deus, descobrirá o poder da fé na sua vida.

Crer é uma condição para a justificação e, consequentemente, para a salvação, mas tudo precisa ser inicializado pelas Escrituras Sagradas. 

As Escrituras Sagradas é tudo para a igreja militante. Um servo sem a Palavra de Deus é como  alguém andando à beira de um precipício com os olhos vendados, em completa escuridão.

Os professos cristãos que não usam as Escrituras Sagradas, preferindo seguir a sua intuição ou instintos, baseados nas suas emoções, está desobedecendo em primeiro grau os mandamentos de Jesus Cristo, bem como o Seu exemplo, que nada fazia sem ouvir o Pai. (João 12.49-50).

Deixar de ouvir a voz de Deus, Sua Palavra escrita, para seguir supostos espíritos é o mais grave e terrível erro que a professa igreja de Cristo do tempo presente tem escolhido praticar. Ora, se a Palavra de Deus é a única ferramenta que temos para provar os espíritos (1Jo 4.1), por que os professos crentes seguem os espíritos sem a Palavra de Deus? Quanta incoerência!

É unicamente pelas Escrituras Sagradas que o homem santo e temente a Deus pode enfrentar até Satanás em figura angelical, tentando trazer OUTRO EVANGELHO fora daquele que temos aprendido na Bíblia:

"Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie OUTRO EVANGELHO além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar OUTRO EVANGELHO além do que já recebestes, seja anátema." (Gl 1.8-9)

O que foi escrito, para o bem de nossa fé foi escrito. Abandonar esse alicerce seguro é dar testemunho de que não se crer em Deus, é rejeitar a Sua Palavra.

O apóstolo João relatou muitos sinais e prodígios portentosos realizados por Jesus, além dos Seus mais profundos e espirituais ensinamentos. No final do seu livro, o evangelho de João, ele deixa bem claro qual o objetivo dele ter escrito: "para que creiais que Jesus Cristo é o Filho de Deus". (Jo 20.31).

Foi escrito para que o santo pudesse CRER. Escrituras e Fé são indissociáveis. Qualquer doutrina que não esteja em plena harmonia com as Escrituras Sagradas e firmemente alicerçada num claro ASSIM DIZ O SENHOR, é um testemunho negativo de falta de fé.

Crente de verdade é pela Bíblia e somente pela Bíblia, o resto é imitação fraudulenta. O professo crente que prega que a sua igreja tem autoridade sobre a Bíblia, já negou a Deus, o Pai, e a Jesus Cristo que é maior que a igreja, sendo a Sua cabeça, que em tudo foi submisso à Palavra de Deus.

Quem defende tais equívocos, está promovendo o ressurgimento da igreja dominadora e opressora da Idade Média, período de extrema escuridão espiritual, onde a barbárie tentou silenciar a voz do Altíssimo.

Os pseudos cristãos que colocam a Palavra de Deus abaixo ou igual às escrituras produzidas por suas instituições religiosas, com base na tradição, oriundas das interpretações dos seus líderes, estão incorrendo no mesmo erro dos fariseus contra Jesus (Mc 7.9) e dos filósofos da Idade Média, que ironicamente chamam de pais da igreja.

A palavra que sai da boca dos homens cheira a morte, pois é fonte de contradições e confusões, gerando dúvidas. A Palavra de Deus que gera fé é fonte de vida. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SOFRER PELA VERDADE

(03 de agosto de 2024)

"Nada é tão bom como o amor, nem tão verdadeiro como o sofrimento." Alfred de Musset

Não acredito que exista alguém que goste de sofrer. O sofrimento dói, machuca e é contra o sentido da vida original que o Altíssimo idealizou para os seres humanos.

Todavia, não podemos descartar o seu papel educativo na vida do homem pecador, instintivo e indisciplinado, que só assimila as preciosas lições da vida através do sofrimento. 

Até parece um contrassenso dizer que o sofrimento se tornou uma necessidade para os seres humanos pecadores. Infelizmente é uma dolorosa verdade. 

Não queremos aqui louvar, engrandecer ou agradecer aos sofrimentos experimentados em nossas vidas, mas reconhecer que se não fossem eles, ainda estaríamos insistindo num caminho de ilusão que estava nos conduzindo para a morte.

O sofrimento é um remédio amargo que ninguém gosta de experimentar, mas depois de tomá-lo, percebe-se o quão doce foram os seus ensinamentos. Não há cura tão perfeita quanto o aprendizado, pois é para a vida toda.

Há sofrimentos promovidos pelo mundo que provocam dores para maltratar, mas os sofrimentos permitidos pelo Altíssimo, mantidos sob controle do espírito consolador de Cristo, são para curar o homem no espírito.

As dores causadas pelo sofrimento advindo do trono da graça não são para a destruição, mas para a redenção. O que Paulo chama de "a tristeza segundo Deus", referindo-se aos momentos de tristezas na vida do santo, permitidos por Deus, são para o arrependimento e salvação.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, que aprendeu por meio das coisas que sofreu nesse mundo perverso: "Ainda que era Filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu;" (Hb 5.8), não sofreu sem causa, mas para ser aperfeiçoado: "e, tendo sido aperfeiçoado, veio a ser autor de eterna salvação para todos os que lhe obedecem," (Hb 5.9).

Esse mesmo Jesus que aprendeu com o Pai, para a partir de então, passar a ensinar a cada um de nós, conforme o Seu aprendizado com o Altíssimo, nos ensina da mesma forma, e por isso Ele diz para Sua igreja do tempo do fim:

"Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te." (Ap 3.19).

Toda a tristeza oriunda dos sofrimentos que o Eterno Deus permite que sobrevenha sobre as nossas vidas é para o nosso bem aqui e na eternidade.

Nada que seja aparentemente ruim, segundo nossa análise prévia das coisas, poderá prejudicar os santos, no sentido de que a sua esperança na vida eterna seja afetada. Nada no mundo pode separar o crente fiel daquilo que Deus tem preparado para ele.

"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." (Rm 8.28).

O cristão não pode viver com medo de sofrer, ao passar pelos vales escuros das tristezas, pois nunca passará só e sem o encorajamento do espírito de Cristo. Todos haveremos de passar, assim como Jesus, os profetas e os seus discípulos também passaram por lá, para aprender. 

A principal sala de aula para os verdadeiros cristãos é a mesma que Jesus frequentou, a do sofrimento e da tristeza. Nessa sala ninguém pode faltar, se deseja ser aprovado ao final.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FRUTOS: PROVA DA FÉ

(02 de agosto de 2024)

O homem é comparado a uma árvore em várias partes das Escrituras Sagradas. O próprio Cristo se compara a uma delas. (João 15).

Jesus não Se compara a uma árvore para que as pessoas olhem para as semelhanças físicas entre ambos - homens e árvores, mas para explorar lições espirituais que podem ser extraídas ao refletirmos no propósito de vida de uma árvore.

Dentre os muitos "frutos" que uma árvore pode produzir para beneficiar o homem, além das frutas, fonte alimento saudável, está o oxigênio que por meio da fotossíntese, ajuda na regulação do clima e do equilíbrio da natureza. 

Quando encontramos na Bíblia que os seres humanos são comparados a árvores, o propósito é enxergar e compreender nessa tipologia os frutos espirituais que os homens devem e podem gerar, para promover vida.

Como não encontramos nada de alimentos crescendo no corpo humano que sirva de alimento para os homens, é óbvio que o termo "fruto" se refere a algo que venha do espírito racional dos seres humanos. É esse o fruto que Jesus quer nos ajudar a produzirmos.

Todo homem ou mulher que é ungida ou batizada com o santo espírito de Deus, recebe dons espirituais para produzir frutos do espírito. Ninguém é ungido para se promover ou para usar o dom de Deus para seu próprio benefício.

Afinal, as árvores não comem seus próprios frutos, assim como os rios não bebem suas próprias águas e nem o sol não absorve a sua própria luz. Até os seres inanimados existem para servir ao outro, sempre contribuindo para a perpetuação da vida.

Quando Jesus ensina sobre frutos, está falando daquilo que o apóstolo entendeu e especificou em sua carta que foi enviada aos irmãos da Galácia (Gl 5.22-23):

"Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei."

O fruto, segundo Jesus, é o que identifica a qualidade da árvore. Se a árvore é boa, então dará o fruto doce, saudável e abundante, assim é o homem espiritual ungido pelo espírito de Cristo, apresentará em sua vida ações, pensamentos e palavras de verdade, retidão e pureza.

Ao contrário, a árvore estéril ou ruim, se chegar a dar fruto, será mirrado, doente e em pequena quantidade, como é o homem sem o espírito de Cristo, que pensa apenas nas coisas do mundo. Suas buscas, projetos e intenções é sempre por coisas passageiras onde a cobiça reina.

"Pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7.13), disse Jesus. São os frutos espirituais que definirão se as pessoas são servos fiéis de Cristo ou não. Ninguém pode perder tempo analisando ou investigando a vida de ninguém para saber se é crente verdadeiro ou falso, mas se pretende se associar com alguém, cabe a sábia observação.

Se temos discernimento espiritual para observar um grave defeito de caráter em alguém, por um pecado acariciado que o espírito de Cristo não consegue purificar, ou vários defeitos que indicam a completa ausência do espírito do santo nele, é prudente orar e ajudar e não se associar ou acreditar nessa pessoa como sendo alguém usada por Deus.

Jesus nos garantiu que de uma árvore ruim, jamais poderia sair algo de bom. A Palavra da verdade diz que árvore ruim é cortada e vai direto pro fogo. O Deus imutável, jamais mudaria de ideia para nos enganar. Árvore de fruto ruim, é árvore ruim. Pessoa sem frutos espirituais é árvore ruim.

Se teve a chance de ser transformada pela Palavra de Deus, há anos, mas não muda, é árvore ruim. Onde o espírito de Deus não pode atuar, nenhum fruto bom pode sair.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CRESCENDO E FRUTIFICANDO

(01 de agosto de 2024)

Crescer é um dos verbos muito utilizados pelos apóstolos Paulo e Pedro. Para eles, o cristão nunca pode se estagnar, mas crescer no conhecimento e na graça (2Pd 3.18), à exemplo de Jesus (Lc 2.40 e 52).

São muitas as alusões na Bíblia que remontam para essa ideia de crescer e frutificar, como uma árvore que esbanja vida e gera meios para a vida.

O próprio Senhor Jesus Se insere nesse contexto, quando afirma ser a Videira Verdadeira (João 15.1-5) e também contempla Seus discípulos como as varas vide que por eles os frutos são gerados para o deleite dos homens e de Deus.

"Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." (Jo 15.5)

Entretanto, falar em crescimento e em geração de frutos por Jesus, no período do Seu ministério aqui na Terra ou no período da igreja apostólica, pode soar um tanto quanto contraditório, pois eram perseguidos por poderes políticos e religiosos, sendo impedidos de pregar as boas novas do evangelho libertador de Jesus Cristo.

Era quase impossível para a pobre e perseguida igreja cristã crescer e frutificar no seu primórdio. Eles não tinham sinagogas, templos ou escolas teológicas. Não tinha doutores renomados e reconhecidos pela opinião pública ou pela autoridade estatal. Não tinham recursos financeiros para grandes aquisições. Era o retrato do fracasso e da frustração.

Assim como uma árvore no deserto, sem água e nutrientes no solo, não consegue produzir frutos a não ser por um milagre, assim foi a igreja primitiva fundada a partir da unção de Cristo sobre os seus apóstolos.

Paulo, na sua carta aos irmãos em Colossos, informa a igreja daquela região que "este evangelho" estava atingindo pessoas por todo mundo. Mas, como? Como um povo sem estrutura e proibido de ser organizarem poderiam se espalhar assim pelo mundo inteiro?

O que Paulo queria ressaltar quando usa o termo "este evangelho" em Colossenses 1.6? Basta lermos o contexto anterior e encontraremos essas verdades basilares:

"Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós, [...] por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho," (Cl 1.3-5).

Claramente a síntese do evangelho de Paulo que estava unindo pessoas pelo mundo inteiro era que Jesus era o Filho de Deus e que Deus era o pai de Jesus. Por ser Jesus o Filho herdeiro de Deus, nosso advogado e irmão mais velho, havia uma esperança viva e latente nos corações cheios de fé.

A palavra do evangelho da verdade, a qual Paulo se refere à igreja de Colossos, consistia no conhecimento de DUAS pessoas, Pai (Deus) e o Filho (Jesus). Essa verdade animava e unia as pessoas, sobretudo abria suas mentes espirituais para compreensão de toda a verdade.

Pessoas do mundo inteiro estavam conhecendo TODA A VERDADE, pois a fé deles estava baseada num evangelho simples, sem filosofias, sem contradições, que fazia com que o povo resgatado para a verdade estivesse crescendo e frutificando.

Não é dinheiro ou fama que faz a verdadeira igreja de Cristo crescer e dar frutos espirituais, mas o conhecimento do Pai e do Filho (João 17.3).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM SOLDADO PREPARADO

(31 de julho de 2024)

As Escrituras Sagradas contém uma riqueza inestimável na sua linguagem simbólica. Nelas, por toda parte, encontramos analogias que comparam as coisas físicas com as coisas espirituais.

Essa linguagem figurada pode conter as mais variadas matérias-primas, como: coisas da natureza, tarefas diárias, usos e costumes, objetos, ferramentas ou utensílios; etc.

Dentre tamanha abrangência, existe um ambiente muito utilizado pelo Senhor para nos ensinar sobre o cenário espiritual em que vivemos e como devemos proceder diante dele. Esse cenário é o de guerra, batalhas e enfrentamentos.

Começa logo com um título dado ao Altíssimo: Senhor dos exércitos (Yahweh dos exércitos), o Filho é o Príncipe dos exércitos do Senhor. Já os Seus servos são comparados a atalaias, guardas ou sentinelas que guardam os muros da cidade.

Para o apóstolo Paulo, a linguagem é direta e segundo a sua realidade cultural, chama de soldado mesmo. O exército romano, por exemplo, a maior e mais equipada força militar nos dias dos apóstolos, usavam muitos paramentos de proteção e combate: Espada, escudo, capacete, peitoral, caneleiras, coxais, sapatos de guerra e couraça para o tórax, ou simplesmente armadura.

Usando essa linguagem literal, pois todas as pessoas conheciam um soldado pronto para a guerra, Paulo queria transmitir uma mensagem espiritual usando essas coisas aparentes para tentar explicar como funcionava no âmbito do espírito, além da visão física humana.

Na mente do homem é travada diariamente muitas batalhas que compõe a maior e mais terrível de todas as guerras. As guerras civis e militares podem matar o homem apenas para essa vida, mas a guerra espiritual pode tirar do homem a vida eterna.

Assim como um soldado romano precisava estar o tempo todo atento no campo de batalha, sob risco de perder a sua vida e ainda contribuir para a morte de seus companheiros, na vida espiritual é semelhante. Um cochilo ou mínimo estado de desatenção, e o inimigo pode lançar uma seta inflamada em forma de pecado para contaminar toda a congregação.

Por isso é recomendado o uso do cinto da verdade. Ou seja, usar a verdade com equilíbrio, pois a cintura é o ponto de equilíbrio do homem. Uma verdade sem equilíbrio é como um remédio em alta dosagem que se transforma num veneno.

Também é recomendado usar a couraça ou a armadura, região onde se encontram os órgãos vitais como: coração, fígado, pulmões, rins, etc. Coração está ligado as emoções; fígado está ligado ao controle das emoções, expulsando as toxinas dos maus pensamentos, raivas, etc. Assim, por meio da oração e leitura da Palavra o homem estará se protegendo.

Já os calçados de um soldado de infantaria (tropa a pé) é uma das partes mais importantes para a batalha, pois sem a saúde dos pés o combatente estará completamente inapto e fora de combate. Assim eram a maioria dos soldados que compunham as tropas dos exércitos no tempo que Paulo se utilizou dessa linguagem. Poucos usavam cavalos ou carroças.

O calçado é uma tipologia da preparação para a pregação do Evangelho de Cristo. O homem que se propõe a ensinar a verdade que liberta para quem se encontra prisioneiro nos enganos do inimigo, precisa enfrentar muitos inimigos espirituais: Costumes; tradições religiosas; vícios; maus hábitos; interesses mundanos e uma diversidade de armas forjadas pelo inimigo.

Não é fácil entrar nesse campo espiritual e ver uma pessoa se libertando do engano dos homens e olhando única e exclusivamente para Cristo. O simples fato de se dispor a ir e desembainhar a espada (Palavra), já acorda toda a horda do mal de anjos caídos, para impedir que a verdade seja dita.

No fim, quando vemos o milagre de um homem liberto, olhamos para o nosso general (Cristo) e atribuímos a Ele a vitória, pois Ele é quem nos conduz na batalha, nos dizendo como, onde e quando atacar o ponto fraco do inimigo. A Deus, por Cristo, toda glória!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A MINHA TESTEMUNHA

(30 de julho de 2024)

Uma testemunha é uma pessoa que presenciou um fato, que assistiu a um acontecimento, a fim de atestar a sua veracidade ou validade legal, para fins de julgamento, no âmbito jurídico.

Paulo começa a sua carta dirigida aos cristãos romanos: "A todos os que em Roma são amados de Deus e chamados para serem santos" (Rm 1.7), apresentando-lhes a pessoa de Deus, o Pai, como sua testemunha, como prova de que ele os mencionava em suas orações.

Paulo não apela a qualquer testemunha, mas Àquele que é onipresente e onisciente, que está em todos os lugares e vê todas as coisas, mas sobretudo, é capaz de entender os verdadeiros sentimentos das pessoas. Deus sabia que Paulo mencionava seus irmãos por amor.

"Eu, o Senhor, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações." (Je 17.10).

Paulo era um homem de oração, não apenas um grande conhecedor das doutrinas bíblicas, como eram a maioria dos religiosos judeus presos à letra morta. Além de conhecer a verdade, conhecia a Jesus e a Deus, e por isso orava incessantemente por seus irmãos em Roma. Aquele que disse: "Orai sem cessar" (1Ts 5.17), dava o exemplo.

Ao invocar Deus como sua testemunha, Paulo estava transcendendo as coisas físicas dos homens e elevando as coisas para o âmbito do espírito. É por isso que ele afirmou: "A quem sirvo em meu espírito" (Rm 1.9).

A verdadeira obra de Deus é realizada no âmbito espiritual. As obras religiosas, no âmbito físico, ao alcance dos olhos dos homens, mesmo que sejam de beneficência social, podem ser realizadas com interesses escusos e perversos, visando lucros e cobiças pessoais, mas no âmbito espiritual ninguém pode mentir para Deus.

O ser humano não tem como saber quem é verdadeiramente fiel, sincero e santo. Todos os julgamentos que as pessoas fazem sobre outras, julgando pelas aparências, podem estar completamente erradas.

Quantos religiosos começam um projeto social, cujo objetivo é ajudar o povo carente com comida ou educação, mas depois de um tempo se percebe que o mesmo estava usando aquilo para se beneficiar como candidato a um cargo político? 

O próprio Senhor Jesus estimula os Seus discípulos a realizarem as suas obras, sempre com intenção de elevar as suas ações para o âmbito do espírito, distante das vistas dos homens, que são acostumados a louvar os seus semelhantes.

"Mas quando você der esmola, que a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita, de forma que você preste a sua ajuda em segredo. E seu Pai, que vê o que é feito em segredo, o recompensará". (Mt 6.3-4).

Paulo fazia suas orações em segredo, mas ao revelar isso em sua carta, não estava fazendo isso com intenção de ser exaltado, mas estimulando a igreja a fazer o mesmo, uns pelos outros, e dando testemunho do seu verdadeiro amor pelos irmãos em Roma.

A prova disso é que Paulo não entra em detalhe do que dizia, pedindo em prol de cada um a quem ele conhecia e amava. Paulo não faz proselitismo, mas dá exemplo de uma religião pura e agradável a Deus.

Façamos o mesmo, em espirito e em verdade!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SENDO DERRAMADO

(29 de julho de 2024)

Paulo sabia que o fim da sua vida estava próximo, não porque estava velho ou doente, mas por causa da obra de Cristo que realizava, pois era contrária as forças malignas que dominam o mundo e é contrária a verdade.

Mesmo sabendo que sua morte era próxima, o apóstolo dos gentios não se desesperou ou insistiu com o Senhor numa ponderação sem fim, implorando para viver um pouco mais ou para que o livrasse dos sofrimentos prévios que um condenado estava sujeito.

Paulo não tinha medo do sofrimento e já estava acostumado de ouvir da parte do Senhor Jesus que era necessário que ele sofresse, pois o seu sofrimento geraria salvação de pessoas para o reino de Deus:

"Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome." (At 9.15-16)

Após ser açoitado por judeus e gentios, Paulo é confortado por Jesus, pois ele seria levado para Roma como prisioneiro e lá, diante daqueles gentios, seus compatriotas, seria morto.

Paulo, o apóstolo dos gentios, foi enviado aos gentios e os gentios o matariam, seguindo o mesmo exemplo do Seu Senhor, que ao ser enviado para os Seus, os Seus O rejeitariam e O matariam com julgamento injusto.

"Na noite seguinte o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: "Coragem! Assim como você testemunhou a meu respeito em Jerusalém, deverá testemunhar também em Roma". (At 23.11)

Para falar de sua morte, depois de viver no exemplo de Cristo, uma vida sob a luz da verdade, buscando praticar a justiça, sendo o exemplo de abnegação e sacrifício para toda a igreja cristã, em especial para as terras gentílicas, Paulo não vê sua morte como algo negativo, mas como uma oferta agradável ao Senhor.

Ele compara os dias que restavam até sua morte, como um vaso que se esvazia do seu líquido, até que tudo fosse derramado aos pés do Altíssimo. Por isso, ele compara a uma oferta de libação. Libação era uma oferta líquida, como azeite no altar do Senhor. Assim como o sangue de Cristo foi para o Eterno Deus.

Quando um vaso começa a se esvaziar, sendo derramado o seu precioso líquido no altar do Senhor, rapidamente o líquido se esvaía, tão rápido como é a vida do homem que serve Cristo, cujo espírito está sendo preparado para viver eternamente.

Ao escrever ao jovem Timóteo, Paulo não está com medo, pedindo ajuda ou fazendo medo aos que iriam permanecer na obra do Senhor Jesus, mas motivando-os na fé genuína e verdadeira que Cristo os havia ensinado com palavras e com exemplo.

A morte de um homem justificado como Paulo, não era uma derrota para Jesus ou para Deus, mas uma oferta agradável ao Altíssimo. Não deveria ser motivo de choro para os santos, mas de louvor e ensinamento, pois ele, mesmo diante da morte, não negou a fé.

Deus não se agrada de sacrifícios de animais irracionais, mas de sacrifícios espirituais em vida, pela firmeza em perseverar na verdade, mesmo que isso custe a vida do fiel. Esse foi o testemunho de Paulo em Roma.

"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." (Rm 12.1)

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONHECER PAI E FILHO

(28 de julho de 2024)

O Criador do universo Se revela explicitamente em toda a Escritura Sagrada, mas nas páginas das escrituras que conhecemos como o Antigo Testamento, encontramos essas informações como princípios de verdade que serve de alicerce para as revelações futuras.

Não existem dois criadores, mas apenas uma pessoa, o qual Jesus Cristo O chamou de Deus, o Pai, (Jo 17.3) e todos os profetas, a partir de Moisés, o chamaram de Yahweh.

O profeta Isaías, por exemplo, ao citar a única pessoa no universo capaz de criar todas as coisas, tão complexas e perfeitas, não só sita o Seu nome Yahweh, mas deixa claro Sua singularidade:

"Assim diz Yahweh, o teu redentor, aquele que te formou desde o ventre materno: ‘Eu, Yahweh, é que tudo fiz e SOZINHO estendi os céus e firmei a terra;" (Is 44.24).

O sábio Salomão, se utilizando de uma linguagem poética, no livro dos Provérbios (30.4), convida os homens a fazerem uma importante reflexão sobre quem conhece o Criador de todas as coisas. Ele pergunta sobre as coisas criadas e divide toda a criação em três partes, como faz o livro do Gênesis e todo o restante das Escritura: céu, mar e terra. 

 Ele pergunta quem tem o controle das coisas dos céus, se utilizando do vento, algo invisível, mas sentido; se utiliza das águas dos mares e o controle de todas as fronteiras da terra que fazem limite com os mares do planeta.

Tudo isso para perguntar se os homens conhecem essa Pessoa, sendo capaz, ao menos, de citar o Seu nome. A revelação não para por aí, mas ele aproveita o ensejo e faz uma segunda pergunta: Qual o nome do Seu Filho?

O sábio revelou que o Criador do universo tem um Filho, Seu herdeiro. O dono de tudo é muito maior que um rei, ELE detém a soberania e a supremacia sobre tudo e todos, e Seu Filho herdeiro é mencionado com honra, mesmo que implicitamente neste contexto. 

A carta aos hebreus é claríssima ao revelar essa verdade: Deus o único Criador, usa o Seu Filho como instrumento para que através dEle criasse todo o universo. O Filho herdeiro é o MEIO pelo qual o Criador cria todas as coisas:

"Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e POR MEIO DE QUEM fez o universo." (Hb 1.1-2)

O evangelho do apóstolo João ainda é mais enfático sobre Deus ter criado tudo através do Seu Filho, já que o Seu próprio Filho iria herdar tudo. Todas as coisas que Deus fez foi através do Seu Filho e para o Seu Filho:

"Todas as coisas foram feitas por intermédio dele [Palavra ou Verbo = Filho]; sem ele, nada do que existe teria sido feito." (Jo 1.3).

"Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito POR INTERMÉDIO DELE, mas o mundo não o reconheceu." (Jo 1.10).

"E demonstrar a todos qual seja a comunhão do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou POR MEIO de Jesus Cristo;" (Ef 3.9).

Desde sempre, Deus, o Pai, faz todas as coisas através do Seu Filho, o MEIO (Mediador) que ELE escolheu, para que dessa forma, pudesse honrar e glorificar o Seu Filho. Da mesma forma Jesus Cristo faz conosco, nos dando a missão de pregar o Seu evangelho. Ele prega ao mundo por nosso intermédio.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"O PAI ESTÁ EM MIM"

(27 de julho de 2024)

Jesus experimentou muitas angústias e as Escrituras chega até afirmar que em algumas ocasião Ele chorou diante da incredulidade dos judeus e dos seus próprios discípulos. (Jo 11.36; Lc 19.41 e Hb 5.7).

Jesus sofreu por muitos motivos. Sofria por ver o povo oprimido politicamente pelos judeus e romanos; pela falta de recursos para manutenção da vida; pelas terríveis doenças que agravavam o quadro social; pela servidão religiosa imposta pela ameaça e pelo medo, mas sobretudo, sofria por que eles não conseguiam entender sua linguagem espiritual, porém simples.

Um povo idólatra que estava acostumado a adorar divindades fabricadas pelas suas próprias mãos e venerar homens ricos e famosos, não conseguia entender que Jesus estava glorificando o Pai a todo tempo, mas eles queriam exaltar a Jesus, o Filho do homem.

Muitas foram as vezes que Jesus disse que não era um deus, para todos eles, mas o Filho de Deus (Jo 10.36); que não podia fazer nada de Si mesmo (Jo 5.19 e 30); e nem as palavras que saiam da Sua boca eram dEle mesmo, mas do Pai (Jo 12.49-50); que só havia uma pessoa que podia ser chamada de Deus, e essa pessoa era o Seu Pai (Jo 5.44 e 17.3). De muitas maneiras e em vários contextos, Jesus ensinou essas verdades, mas eles não conseguiam entender com clareza.

Até os próprios discípulos de Jesus, que conviviam com Ele o tempo todo, praticamente, tinham dificuldades de entender com clareza as palavras do Seu Senhor e Mestre, devido à forte influência das palavras dos líderes religiosos que deviam ecoar em suas mentes em fase de aprendizado.

Por isso, ao consolá-los com as palavras contidas no capítulo catorze do livro do apóstolo João, Jesus ao responder a pergunta de Filipe, testemunha para todos que todas as obras que eram feitas, quer sejam por palavra ou ações, era o Pai quem fazia e não Ele.

Todas as palavras e todos os milagres realizados através de Jesus era o Pai quem realizava. Jesus era o perfeito instrumento nas mãos do Pai, para se tornar nosso exemplo e nos encher de esperança, na certeza de que nós também podemos ser instrumentos na execução dos planos de Deus aqui na Terra.

Jesus ensinou e os discípulos entenderam com clareza essa verdade pouco percebida e também pouco ensinada pela igreja cristã tradicional, como se passasse despercebido diante dos olhos dos leitores da Bíblia, tão importante informação sobre Jesus e sobre Deus.

Pedro cheio do espírito santo ensina essa verdade diante de uma incontável multidão, sem medo ou timidez:

"Israelitas, ouçam estas palavras: Jesus de Nazaré foi aprovado por Deus diante de vocês por meio de MILAGRES, MARAVILHAS e SINAIS, que DEUS FEZ entre vocês POR INTERMÉDIO dele, como vocês mesmos sabem." (At 2.22).

Deus habitava espiritualmente em Jesus. O Filho de Deus era o perfeito templo e habitação do santo espírito de Deus. Era dessa forma que Deus habitava em Cristo, em Sua mente. Como a cabeça controla todo o corpo, Deus instruía e dava autoridade para Jesus realizar tais obras, sob Suas instruções e poder.

Também por isso, que o apóstolo Paulo ensina que Jesus Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus manifestada aos seres humanos:

"Mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus." (1Co 1.24).

Jesus é o nosso perfeito exemplo e Sua vida nos dá a esperança de que, assim como o Pai Lhe usou para tão perfeita obra, Ele pode usar para realizarmos feitos semelhantes para honra e glória de Deus, por Seu intermédio.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUEM TE ENSINA?

(26 de julho de 2024)

Johann Goete disse: "Só é possível ensinar uma criança a amar, amando-a."

O homem aprende sobre muitas coisas e de muitas maneiras, através de muitas pessoas ao longo de toda a sua existência. Aprende coisas boas e ruins.

Todos os ensinamentos, mesmo que haja alguém demonstrando na prática como fazer, são assimilados por ouvir as instruções daquele que está demonstrando.

Nossos pais, parentes, professores, amigos e até estranhos, que estarão conosco ou encontraremos durante a nossa existência, contribuirão para esse aprendizado.

Eles nos ensinarão sobre muitas coisas, desde aprender a dar os primeiros passos, a lavar um prato, até como se desenvolver numa profissão.

Tudo isso é útil e muito necessário, mas nenhum desses conhecimentos podem ser comparados aos que somente Deus, o nosso Pai celestial, pode nos ensinar com Seu santo espírito falando à nossa mente e nos convencendo e inspirando a realizar coisas que jamais poderíamos fazer por nós mesmos, com a nossa força e inteligência.

O líder religioso, teólogo, pode ensinar tudo sobre as doutrinas e dogmas que ele já aprendeu com alguém, ajudando muita gente a compreender as informações gramaticais que compõem as Santas Escrituras, mas jamais poderá fazer o homem entender no espírito.

Até Jesus Cristo, o Filho do Deus Altíssimo, aprendeu com os seus pais humanos as coisas básicas da vida e até conceitos religiosos ligados a moral e a ética da fé, mas com o Pai Ele aprendeu coisas espirituais profundas, para que atingisse a perfeição no aprendizado e pudesse ensinar:

"Ainda que era Filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu; e, tendo sido aperfeiçoado, veio a ser autor de eterna salvação para todos os que lhe obedecem," (Hb 5.8-9)

Tudo o que Jesus ensinava vinha de Deus. Ele fazia questão de informar aos seus discípulos e as multidões que o acompanhava, que tudo que Ele ensinava não vinha dele mesmo, mas do Pai que lhe dizia o que dizer e como dizer:

"Pois não falei por mim mesmo, mas o Pai que me enviou me ordenou o que dizer e o que falar. Sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu digo é exatamente o que o Pai me mandou dizer". (João 12.49-50).

Deus, o Pai, que usou Jesus, Seu Filho, como o maior instrumento para comunicar a Sua verdade e manifestar a Sua glória entre a humanidade; usando também profetas, apóstolos e servos de todas as épocas, pode e vai usar pessoas hoje também, mas ELE é o grande ensinador.

Somente Aquele que pode sondar os rins e os corações dos seres humanos pode ensinar diretamente no íntimo das pessoas as maiores verdades que elas carecem para chegar ao conhecimento da salvação.

O mais precioso e necessário conhecimento para a salvação é conhecer as pessoas de Deus e de Cristo, e o próprio Jesus pede ao Pai para que os seus discípulos chegue a esse conhecimento:

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (João 17.3)

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ESTADO DE INCONSCIÊNCIA

(25 de julho de 2024)

Um dos temas mais fáceis de ser entendido nas Santas Escrituras, é o estado do ser humano após a sua morte, pois os versos bíblicos que abordam esse assunto são claros e diretos, não cabendo conjecturas ou ponderações filosóficas e deduções humanas.

Por que então, há muitas instituições cristãs que defendem teorias de que o homem, depois da morte, continua vivo em lugar superior ou inferior, mesmo que parcialmente, e ainda velando ou intercedendo pelos seus familiares e amigos que permanecem vivos. Ou seja, a morte não existe, pois todo mundo está vivo.

Uma crença afirma que o homem bom, professo servo de Cristo, vai para glória e continua vivo, mas o que é mal e escolheu a desobediência vai para o inferno e também continua vivo, padecendo de grandes sofrimentos, por causa dos seus delitos.

Outra crença prega uma ideia velada, e também contraditória, como as demais teorias, de que o homem é indestrutível, como afirmou o diabo no Éden: "Certamente não morrereis!" (Gn 3.4), pois nem o fogo do inferno ou do purgatório são capazes de os consumir.

Tudo isso se dá, porque as igrejas deixaram a Palavra de Deus, ignorando os seus princípios de verdade e assimilou doutrinas pagãs ao se unir com o mundo e entrar em apostasia. 

A Bíblia ensina como princípio imutável que o homem é formado de apenas duas coisas: Pó da terra mais o Fôlego de vida. A mesma Palavra diz que quando o homem, ou alma vivente, morrer, o pó volta à terra seu estado original de matéria-prima inanimada e o fôlego, ou espírito, volta para Deus, fonte original do espírito de vida. (Gn 2.7; Ec 12.7).

A objetividade e simplicidade bíblica em apresentar esse tema, em versos claros e objetivos, sem linguagem proféticas, alegóricas, sem analogias, é clara como a luz do sol ao meio dia.

O homem quando morre, naquele mesmo instante, todos os seus pensamentos, memórias, sentimentos, emoções e tudo o que se refere ao ser humano vivo e racional deixa de existir (Sl 146.4 e Ec 9.5-7).

Se o ser racional deixa de existir, como pode haver uma vida após a morte? Mesmo que desprovido de um corpo, deveria existir um espírito racional para que a vida pudesse continuar, mesmo que forma parcial, pois o espírito é a parte racional do ser vivo, mas a Bíblia descarta completamente essa possibilidade.

Outro gravíssimo equívoco, fruto de uma cegueira espiritual provocada pelo mesmo inimigo que disse: "Certamente não morrereis!", é criar um terrível ponto de contraposição a ressurreição, a doutrina que alicerça a fé na nova aliança, como ensinou Paulo (1Co 15.12-14).

Ora, se os santos morrem e vão para o céu, para glória, e já estão lá no céu, no reino de Deus, como ensinam a maioria dos professos cristãos, Jesus vem ressuscitar quais santos, se já estão todos nos céu? Pra que ressurreição? Esse ensino anula a mais bela doutrina da fé em Cristo. Só o inimigo tem interesse em anular tal verdade.

Outra incógnita, fruto dessa cegueira por falta de conhecimento bíblico (Os 4.6), é que ninguém desses professos crentes querem morrer para ir logo pro céu, para a verdadeira vida ao lado de Cristo.

A morte na Bíblia, como a própria palavra sugere, é deixar de existir como um todo e para sempre, sendo a ressurreição a única forma de voltar a existência, pelo poder de Deus, através de Cristo Jesus, que restaurará todas as coisas.

O Altíssimo é Deus de vivos e não de mortos. Aqueles que morrem não tem um Deus, pois suas memórias estão entregues ao esquecimento, o resto é mito grego infiltrado no seio da doutrina cristã. Despertemos do sono do engano doutrinário.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DE PAI PARA FILHO

(24 de julho de 2024)

Não é nada fácil ser um órfão. Muitos adultos carregam consigo pesadas cargas em forma de traumas e muitos destas são pela ausência dos pais. Tanto de pais mortos como de pais vivos.

A presença ou a ausência das figuras paterna e materna, para ensinar e encorajar, ou para oprimir e desencorajar, são preponderantes na formação do caráter das pessoas adultas.

A relação das consequências desses traumas é extensa e assustadora: Medo, incerteza, insegurança, complexos de inferioridade ou superioridade, tristeza, dificuldades para se relacionar com outras pessoas, rebeldia, violência, etc.

O Deus Eterno que criou todas as coisas, inclusive o ser humano, com uma complexidade que apenas ELE, na Sua onisciência, pode compreender de forma plena, tanto os aspectos físicos quanto o espírito: mente, consciência, razão, emoções, etc. 

Ao criar o homem perfeito e pleno em suas faculdades físicas e mentais, o Altíssimo estava concedendo a possibilidade de uma vida eterna, mas o pecado mudou tudo. O homem foi prejudicado logo no espírito e sentiu medo e o seu corpo fico foi se degradando num curto espaço de tempo.

 O Eterno, que é um Pai de verdade, que conhece como ninguém cada uma das criaturas, empregou todos os esforços para redimir os Seus filhos do caminho de morte para a vida eterna.

O pecado enlouqueceu e cegou os homens ao ponto de irem tão longe e tão fundo no lamaçal de pecados, que só restou um meio de salvação – Jesus Cristo.

O Filho unigênito de Deus, nosso irmão mais velho, precisou vir a Terra para nos ensinar a nos aproximarmos do Pai, como filhos amados e sem medos; veio nos ensinar a sermos obedientes e como vencer o pecado e o inimigo das nossas almas.

Por meio do Seu Filho unigênito, restauraria o estado de espírito do homem e por fim o corpo físico num corpo incorruptível, original, para viver eternamente.

Tudo começa pelo espírito. A verdadeira restauração para o reino de Deus começa no espírito do homem. 

Foi por isso que a primeira coisa que Jesus fez em prol dos seus discípulos aqui na Terra, foi batizá-los com o santo espírito que recebeu do Pai, conforme lhe foi prometido (At 2.33).

Acima de tudo, Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio nos revelar o Pai e ensinar-nos a chamá-Lo de “ABA” (Pai), colocando na mente do homem o espírito de santidade que procedeu do Pai, concedido a Ele e compartilhado com os apóstolos e todos que pela fé amassem a Deus.

O apóstolo Paulo, de forma mais didática e clara, afirma que Deus nos enviou o espírito do Seu Filho aos nossos corações para o reconhecermos como Pai, nos convencendo do pecado cometido contra ELE, da Sua justiça e do Seu juízo.

Sem o espírito de Cristo, para fazer-nos enxergar a nossa triste condição como de órfãos e para nos ensinar a sermos obedientes e vencedores, jamais poderíamos voltar aos braços do Pai como filhos, como o SENHOR planejou originalmente.

O pecado nos fez órfãos, mas o amor adotivo de Deus em Cristo Jesus nos curou de todos os traumas e nos salvou para uma nova vida.

Nós temos um Pai, o Pai dos pais. Nós temos um irmão mais velho, Jesus Cristo, que nos ama tanto quanto o Pai. Não devemos mais nos sentir como órfãos abandonados. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PELO ESPÍRITO

(23 de julho de 2024)

O povo de Israel havia começado sua jornada para a obediência e o temor ao SENHOR, recebendo instruções através de ritos e cerimônias e de muitas manifestações sobrenaturais que o Altíssimo usou, coisas físicas para seu conhecimento.

Durante essa fase, dentro das instruções, o Eterno já previa que chegaria um tempo em que a instrução através de coisas físicas, seria aprimorada e substituída pelo ensino, revelações espirituais. 

Foi a partir dessa fase de ensinos espirituais que muitos cristãos, principalmente os gentios, iniciara sua carreira religiosa para servir a Cristo.

Não que o conhecimento das instruções em forma de rituais e liturgias não fossem importantes conhecer, mas o que será ressaltado pelo apóstolo Paulo é o fato da superioridade do ensino e dos aprendizado, diretamente no espírito, através de Cristo (Gl 4.6).

As Escrituras Sagradas desde a antiguidade, já previa que a verdadeira e profunda compreensão espiritual sobre a pessoa do Altíssimo era espiritual: "[…] Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6).

Paulo admoesta a igreja na Galácia, pois alguns judeus ou gentios, que haviam descoberto pelo poder do espírito a verdade sobre Jesus e tudo o que Ele representava no plano de Deus, estavam pendendo para os costumes judaicos, retornando aos antigos rudimentos, expressão usada por ele.

Era sabido que os religiosos judeus eram (muitos ainda são) muito apegados aos costumes e tradições que usavam coisas físicas e representativas para o serviço sagrado, e devido a isso, muitos viviam como se fossem justificados por essas obras, ressaltando o esforço próprio e quase desconsiderando a graça de Deus.

O homem sozinho não consegue se aperfeiçoar diante de Deus e nem diante dos homens. Tentar atingir a perfeição, achando que pode vencer o mal sozinho sem a ajuda espiritual de Cristo, é impossível ao ser humano.

O apóstolo Paulo repreende os gálatas, pois estavam sob a forte influência das tradições legalistas dos judeus, que davam suas interpretações à superfície da letra, desprezando a mensagem espiritual. Com isso, estavam ensinando que poderiam alcançar a perfeição com o esforço próprio.

A igreja dos gálatas havia começado a carreira cristã bem, guiada pelo espírito de Cristo, mas desde então estava querendo retornar a forma do institucionalismo religioso, aprendido com o sistema judaico. Paulo chama os membros daquela congregação de insensatos. De fato, era uma insensatez abandonar a guia do espírito de Cristo para seguir orientações humanas, baseadas em seus hábitos e costumes.

O maior problema que Cristo enfrentou aqui foi a cegueira dos religiosos fariseus, tradicionais, preso às aparências (Mt 23.5). O apóstolo Paulo enfrentou o mesmo problema com judeus tradicionais na igreja da Galácia.

Eles estavam beirando a insensatez, pois após experimentar o batismo em Cristo e ter recebido os dons espirituais, tentavam saudosamente, restaurar a antiga religião deles. A intenção de alguns crentes gálatas era um retrocesso, pois uma vez que foram libertados do antigo sistema religioso, opressor e escravizador, queriam voltar as antigas práticas.

Quantas pessoas de hoje agem como os insensatos gálatas? Muitos conhecem a verdade, mas preferem continuar na sua predileção institucional, tradicional, mantendo o estado das coisas temporais acariciadas como se fossem eternas. É necessário nascer de novo. É necessário aceitar o novo que vem de Cristo – novidade de vida (Rm 6.4 e 2Co 5.17). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DERRAMAREI MEU ESPÍRITO

(22 de julho de 2024)

“Água é vida!” A frase é curta, mas o que isso significa pode nos conduzir à ricas reflexões e a partir de uma visão tipológica desses símbolos contidos no Antigo Testamento.

Assim como o Pão (alimento) é comparado à Palavra de Deus (Mt 4.4), encontrada nas Escrituras Sagradas, como fonte primária de instrução para os primeiros passos no conhecimento de Deus.

A Água também é um tipo das Escrituras Sagradas (Ef 5.26), só que uma Palavra recheada com o Santo espírito de Deus, inspirada na mente do homem, para o purificar por dentro, lavando-o na consciência, tornando o homem uma fonte jorrante para a vida eterna (João 4.14).

Pão está para a instrução, assim como a Água está para o ensino. O primeiro é o conhecimento dogmático e doutrinário da Palavra, para entender o certo e o errado, mas o segundo, o ensino, é a compreensão profunda da Palavra espiritual de Deus.

Quem come o pão, em seguida precisa tomar um gole d'água ou de vinho, símbolos do espírito, fazendo com que o alimento chegue ao estômago, à realidade e a consumação das coisas.

Se água que ingerimos é um tipo da unção de Deus, para compreendermos e fixarmos a Palavra de Deus em nós, para que possamos compreendê-Lo, o que significa a água da chuva?

Derramar água sobre as cabeças dos homens, usando a tipologia da chuva, refere-se a um fenômeno sobrenatural e profético, quando o SENHOR batizará com o Seu Santo espírito toda a carne na Terra, mas apenas os Seus filhos e filhas profetizariam e teriam sonhos e visões das Suas profundas revelações:

"Acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões;" (Joel 2.28).

Esse evento profético cumpriu-se nos dias dos apóstolos, quando foram batizados com o espírito do Santo (At 2), sendo naquela ocasião selados e garantidos para o reino de Deus (Ef 1.13 e 4.30), ocorrendo a primeira chuva, a do plantio - temporã,  restando a última chuva profética para o tempo do fim, a serôdia, da colheita final.

"Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, e regozijai-vos no Senhor vosso Deus; porque ele vos dá em justa medida a chuva TEMPORÃ, e faz descer abundante chuva, a temporã e a SERÔDIA, como dantes." (Joel 2.23). [GRIFO NOSSO].

Sem o poder abundante dessas chuvas, poder do espírito de Cristo (Gl 4.6), nem os apóstolos e nem os santos no fim dos tempos teriam o poder necessário para anunciar o Evangelho do Reino (Mt 24.14) e o Evangelho Eterno (Ap 14.6), respectivamente.

O Senhor prometeu ao profeta Isaías que derramaria o Seu poder como chuvas sobre o Seu povo remanescente. Para isso, utilizou o cenário dos desertos de Israel para exemplificar a nossa carência de hidratação do Seu espírito. Também usou a imagem da chuva torrencial que produz rios caudalosos para exemplificar o tamanho da Sua bênção espiritual:

Como entender a mensagem nos enviada por meio de Isaías?
1. Água sobre o sedento é igual o “meu espírito” sobre a posteridade (Sedento = posteridade - filhos do futuro);
2. Correntes de água sobre terra seca é igual a “minha bênção” sobre a descendência (Terra seca = descendência).

Nós somos a posteridade de Israel e estamos sedentos de discernimento espiritual da Palavra de Deus. Como descendência espiritual da fé de Abraão, seremos abundantemente fartos do conhecimento de Deus, como um rio caudaloso. Essa é a promessa proferida pela boca do Senhor.

“Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Hc 2.14).

Essa é a grande bênção de Deus sobre a “posteridade” e os “descendentes” da fé remanescente (Ap 12.17), e nos foi prometida através do profeta Isaías. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A REUNIÃO DO SENHOR

(21 de julho de 2024)

O Altíssimo, no singular, é um ser pessoal único, assim como Jesus Cristo também o é. ELE também nos fez assim, por meio de Cristo, únicos. Em toda a raça humana, desde o princípio até o fim, nunca houve e nem haverá duas pessoas iguais. Assim é a natureza de Deus.

"Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis;" (Rm 1.20)

A falsa ideia de que há TRÊS PESSOAS CO-IGUAIS numa divindade filosófica, criada por mentes humanas, inclinadas a acreditar em fábulas engenhosamente inventadas, é um verdadeiro atentado contra a verdade bíblica.

O Deus único que criou seres únicos, através de Seu Filho único (Unigênito), é um ser que se relaciona com seres pessoas na sua individualidade, cada um distintamente. 

Se o relacionamento de Deus com as pessoas fosse na coletividade, no atacado, certamente encontraríamos muitas histórias de personagens bíblicos se repetindo e não teríamos histórias ímpares de fé, como: Noé, Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Elias, Sansão, Davi, etc.

Além de não encontrarmos a mesma história para dois personagens diferentes, também não encontramos nas Escrituras Sagradas recomendação como se escreve uma receita de bolo, invariável, mas uma Palavra espiritual que aplica a diversos cenários diferentes com sabedoria e equilíbrio. 

Esse Deus, o Pai, ímpar, que se relaciona com cada indivíduo no reservado, ama promover a reunião dos Seus filhos desiguais para lhes ensinar sobre a unanimidade espiritual, mostrando-lhes que ELE tem o único poder que pode os unir, tornando como se fosse uma só pessoa - o Seu espírito santo. (João 17.21-23)

Por esse poder inexplicável, ELE prometeu reunir para unir eternamente os Seus filhos que foram espalhados pelo mundo.

A diáspora (dispersão) do professo povo de Deus pelo mundo foi profetizada por vários profetas: Moisés (Gn 11.8); Davi (Sl 106.27); Jeremias (Jr 13.24 e 18.17); Ezequiel (Ez 22.15); Zacarias (Zc 10.9); Isaías (Is 11.12)… O povo pecou e entrou em apostasia e abandonou o Senhor, seguindo após outros deuses. O Senhor permitiu que os inimigos do Seu professo povo os levasse cativo, para que no cativeiro, o Senhor escolhesse um remanescente para os reagrupar, novamente.

O mesmo Senhor que os espalhou, os ajuntará. Quando o Senhor estava espalhando, quem tentasse ajuntar estaria contra Ele e não seria bem sucedido, mas hoje, Ele está reagrupando o Seu povo em torno de Si, na verdade. “Quem não é comigo, é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha” (Lc 11.23).

Cristo nos ensinou a importância e a beleza do congregar. Nos ensinou que onde houvesse apenas dois ou três reunidos (congregados) em Seu nome, estaria no meio deles (Mt 18.20).

Muitos cristãos nominais passaram a acreditar que congregação é um templo ou uma organização religiosa. Isso fez com que muitas igrejas cobrem para si o título de “igreja verdadeira” e povo exclusivamente escolhido por Deus. Esse é um engano recorrente, visto hoje e em todas as eras.

Deus não congregará um povo dentro de uma instituição, mas ao redor do evangelho eterno – da verdade.

Serão congregados em Cristo e não nas instituições (Ef 1.10). Mesmo estando espalhados por todo o mundo, serão reunidos debaixo da mesma fé. O verdadeiro povo de Deus sempre existiu, e a esse povo o Senhor os reagrupará em torno da verdade.

Peçamos a Deus que nos conduza a essa congregação invisível, mas real e verdadeira, em Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PREGAÇÃO: PREGA + AÇÃO

(20 de julho de 2024)

"Faça o que eu digo, mas não fa;a o que eu faço", é uma frase completamente inadequada para aqueles que servem a Cristo.

A frase mais adequada para a nova criatura em Cristo Jesus deveria ser: "Pode fazer o que eu estou dizendo, porque eu mesmo faço isso e sou testemunha dessa verdade" (1Co 11.1).

Falar e fazer ou fazer primeiro e depois falar, são atitudes práticas de alguém que imita Cristo no caráter. Esses dois verbos que exigem ação, pelo espírito da iniciativa inerente ao homem liberto por Cristo para exercer o livre-arbítrio restaurado pela fé.

A comunicação das boas novas do evangelho com autoridade, só é possível quando o pregador vive aquilo prega. Para que um servo de Cristo faça a obra com autoridade, é necessário que ele pratique essas duas ações em conjunto e em plena harmonia: Dizer o que fazer e fazer o que disse.

Não adianta fazer apenas uma destas ações, mesmo que seja com perfeição. Assim como o homem é indivisível: Corpo e Espírito (Ec 12.7), separando o espírito do corpo significa morte, assim também é o ensinamento sem o exemplo, a instrução sem o ensino.

A teoria sem a prática é uma obra incompleta, imperfeita. As palavras convencem, mas o exemplo arrasta. A fala precisa do exemplo e o exemplo precisa da fala, ou a verdade vai parecer algo difícil ou impossível de ser entendida e praticada.

A nossa PREGAÇÃO (PREGAR + AÇÂO), deve ser um Dito e Feito harmônico. Foi assim que fez Jesus, nosso Mestre, nos deixando um exemplo a ser imitado: “Assim como eu fiz, façais vós também” (João 13.15).

Jesus , na maioria dos seus ensinamentos, realizava um milagre e ensinava, não necessariamente nessa ordem, pois as vezes ensinava primeiro e depois realizava o milagre, nos ensinando que as palavras devem ser seguidas de ações e vice versa.

O apóstolo Filipe aprendeu direitinho com Cristo, colocando em prática tudo o que aprendeu com o Mestre. Após operar sinais e milagres no poder de Deus, aproveitava a oportunidade para ensinar a Palavra da Verdade. Ele explorava os dois principais sentidos das pessoas: VER e OUVIR, por isso atraiu para Cristo multidões.

Isso não ocorreu apenas com Filipe, mas com todos os apóstolos. O apóstolo João fala em nome de todos ao afirmar: “O que VIMOS e OUVIMOS, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo (1 João 1.3).

Não adianta falar pelos cotovelos, se não há ações para corroborar e ratificar as palavras proferidas. O homem sábio em Cristo não se comporta como o fariseu, que acreditavam que pelo seu muito falar seria ouvido (Mt 6.7).

A ação do espírito de Cristo na pessoa do apóstolo Filipe era tão efetiva que as pessoas entendiam seus ensinos, pois eram ilustrados e confirmados pelos sinais miraculosos que o Senhor fazia por meio dele.

A aplicação do aluno Filipe aos ensinos do Mestre Jesus Cristo foram tão intensos que os seus ensinos alcançaram a compreensão unânime de uma multidão, e o resultado foi uma grande alegria na cidade daquele povo.

O segredo sempre foi e sempre será imitar a Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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GRATIDÃO

(19 de julho de 2024)

Aristides de Sousa Mendes foi cônsul de Portugal na França. Quando as tropas de Hitler invadiram o país, Salazar, presidente português, ordenou que não se concedesse visto para quem tentasse fugir do nazismo.

Contrariando o ditador português, Aristides salvou cerca de dez mil (10.000) judeus da morte certa. Pagou bem caro pela sua atitude humanitária. Salazar destituiu-o do cargo e o fez viver na miséria até o fim da vida.

Diz um provérbio judeu que “quem salva uma vida salva a humanidade”.

Em sinal de gratidão, os judeus plantaram vinte (20) árvores no Memorial do Holocausto, em Jerusalém, em memória ao sacrifício de Aristides, além de ter recebido dos israelenses o título de “Justo entre as Nações”, o que equivale a uma canonização católica.

As Sagradas Escrituras diz: “Há maior felicidade em dar do que em receber”. (At 20.35).

O inspirado apóstolo Paulo, que proferiu essa frase acima, aprendeu com Jesus Cristo sobre nobreza de espírito daquele que escolhe dar ao invés de receber:

“Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo”. (Lc 6.38).

Muitas lições aprendemos quando nos disponibilizamos a DAR. Dar, significa que abrimos mão daquilo que ganhamos ou conquistamos. Dar, também significa perder aquilo que lhe pertence. Dar é um sacrifício, um verdadeiro ato de amor.

Todavia, quando RECEBEMOS, não temos tantas lições a serem assimiladas. 

Aquele que foi capaz de DAR Seu único Filho para morrer em nosso lugar, DANDO-NOS a salvação, DEU tudo o que tinha. DEU o Seu melhor.

Davi ao compreender uma pequeníssima parte desse amor infinito, imensurável, se perguntou com o coração inundado de gratidão: “Que darei eu ao Senhor, por tudo o que me tem feito?”

O grande rei Davi, ao refletir, buscou a coisa mais valiosa para oferecer ao Senhor em gratidão por todos os benefícios que o Senhor havia lhe feito, mas não encontrou nada tão valioso que pudesse se aproximar do que o Senhor havia feito por ele.

E nem poderia, pois até mesmo o fôlego de vida em si, já pertencia ao Senhor. Talvez Davi oferece o seu coração (sua mente), que o Altíssimo nos pede?!

Mas para Davi, até isso estava impuro pelos seus pecados (Sl 51.10). O que dar, então? Como o inspirado Davi poderia demonstrar sua gratidão?

Davi então chegou a conclusão que não tinha nada, nenhum presente, para dar ao Eterno Deus, à altura de tantas dádivas, fruto de um caráter bom e amoroso. Então concluiu que deveria fazer o mínimo que o Altíssimo pedia: “Pagar os votos que havia feito ao Senhor”. (Sl 116.14 e 18).

Nem Davi e nem cada um de nós pode pagar as dádivas do Senhor em nossas vidas, pois são gratuitas. Deus, por Sua graça nos presenteia com Suas ricas bênçãos, diariamente, e tudo isso sem esperar nada em troca, pois não teríamos como pagar esses benefícios.

Aprendamos com o nosso Pai celeste e com Seu Filho Jesus Cristo, a darmos sem esperar nada em troca, mas fazer por amor.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEUS É IMUTÁVEL

(18 de julho de 2024)

O único Deus Onisciente não pode mudar, nem ao menos variar, pois Seu perfeito caráter de amor, justiça e imparcialidade, não Lhe permite o erro, precipitação ou equívoco (Tg 1.17).

Nós seres humanos sim, estamos em constante processo de mudança, desde o nascimento até a velhice, quando damos o último suspiro. 

Nós voltamos atrás naquilo que falamos ou prometemos, quando percebemos a necessidade de algum ajuste ou reparo. Arrependemos e nos equivocarmos faz parte da nossa rotina, devido as nossas terríveis limitações, mas Deus não é assim.

Devido a essa claríssima constatação, os homens não devem medir a pessoa do Altíssimo com base nas ações ou sentimentos dos seres humanos, como fazem alguns.

Os homens, por não conhecer o futuro, por exemplo, fazem planos a longo prazo sem nenhuma segurança de que aquilo vai ser concretizado.

Outros equívocos dos homens é escolher a mentira e o engano, certo de que estão na verdade. Além de tudo isso, ainda julgam tudo a partir de si mesmos. 

Por isso, não acreditam com toda a firmeza nas promessas de Deus, pois medem o SENHOR comparando consigo mesmos. Limitam a pessoa de Deus, porque são incapazes de cumprir com a palavra, serem justos e bondosos.

Diferentemente do homem, Deus é onisciente. E nessa onisciência estão alicerçadas as duas coisas (colunas) imutáveis: PROMESSA e JURAMENTO.

1. Quando o Eterno Deus PROMETE, os que tem fé têm a certeza de que aquilo que ELE prometeu já deve ser considerado como estar cumprido.

2. Quando o Altíssimo faz um JURAMENTO, jurando por SI mesmo, pois não há ninguém acima dELE para que possa jurar em nome desse alguém, está apresentando Sua soberania e supremacia sobre tudo e todos, dando a garantia por SI mesmo que tudo será cumprido.

Quando o SENHOR promete, pode dar por certo o cumprimento, sem atrasar ou adiantar um segundo sequer, se ELE especificar dia e hora. Sua Palavra é atemporal e não tem prazo de validade. O que ELE disse há milênios, é tão atualizado quanto a última invenção ou descoberta dos homens.

Deus prometeu a Abraão que daria Seu Filho unigênito em prol de toda a humanidade, e aqueles que O aceitassem pela fé, receberiam a graça salvadora (Gl 3.18), e cumpriu.

Deus jurou que Cristo seria sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque, adentrando após o véu diante de Deus, nos céus, tornou-se o grande sumo sacerdote, precedendo-nos, para interceder ao Pai pelos arrependidos de coração e convertidos de verdade (Sl 110.4 e Hb 6.19-20), e cumpriu.

Deus prometeu a Abraão: “E disse: “Juro por mim mesmo”, declara o Senhor, “que por ter feito o que fez, não me negando seu filho, o seu único filho” (Gn 22.16), e cumpriu, quando enviou Seu Filho unigênito, da descendência de Abraão (Hb 2.16), para salvar o mundo.

Deus prometeu, por meio do Seu próprio Filho (João 17.8 ), que Ele retornaria à Terra para salvar todos os que nEle cressem (João 3.16 e 14.1-3). Você acredita que ELE cumprirá essa promessa?

Deus é imutável e não poder mentir. A Sua promessa é de vida eterna (1Jo 2.25) e o Seu juramento está intrinsecamente arraigado ao Seu caráter (Hb 6.13). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ELE FEZ POR MIM

(17 de julho de 2024)

Jesus resolveu atravessar o mar da Galiléia para visitar a rica cidade gentílica de Gadara que pertencia a Decápolis. Do grego: deka (dez) + polis (cidade), era um grupo de dez cidades na fronteira oriental do Império Romano na Judeia com a Síria.

Um grande mestre entre os judeus, dentre os fariseus ou saduceus, por exemplo, jamais dedicaria seu precioso tempo para ensinar os gentios da região de Decápolis.

Para os rabinos, doutores da lei e escribas, a alta classe dos grandes teólogos dentre os judeus, viam esses gentios como povo imundo ou como a escória da humanidade, de quem o Altíssimo tinha nojo e deles escondiam o Seu rosto, devido a sua condição de idolatria.

É verdade que Deus abomina a idolatria e nunca fecharia os olhos para aceitar a grave transgressão desse povo, como também não deixaria de fazer justiça aos que faziam isso por não Lhe conhecer ainda como único Deus.

Jesus foi enviado a essa região para reparar esse erro e fazer justiça na vida daqueles que nunca tiveram a oportunidade ver e entender o poder do Deus de Abraão que eles apenas ouviam falar, mas eram desestimulados a conhecê-Lo e amá-Lo, pelo mal exemplo religioso dos judeus.

Ao chegar na região, quando Jesus desembarcou, veio em sua direção, diretamente dos sepulcros, um pobre homem endemoniado, atormentado por uma legião de demônios.

Uma legião em formação podia existir a partir de trezentos (300) a seiscentos (600) soldados. Ou seja, de três a seis centúrias, podendo chegar até seis mil (6.000) soldados. Nos dias de Cristo havia várias legiões, divisões do exército romano. Havia legião com 3.000 e 5.200 homens, por exemplo. Portanto, eram muitos demônios atormentando aquela pobre alma.

Jesus foi guiado pelo espírito de Deus até aquele lugar para que pessoas, como aquele pobre homem atormentado por espíritos de demônios, pudesse ser liberto para enxergar a verdade em Cristo Jesus.

Ao encontrá-lo, Jesus perguntou o nome dele e para surpresa dos que com Ele estava, ouviram a seguinte resposta ecoar da boca do pobre homem: “Somos tantos que não vamos perder tempo dizendo os nomes de todos. Estamos aqui nesse corpo, nessa morada, em capacidade máxima”. Essa era a mensagem detalhada, quando disse: "Somos uma legião!".

É assim que o diabo e seus anjos querem fazer na mente das pessoas, evitando que as mesmas conheçam a Deus em suas mentes, embotando-as com tantos demônios e com tantas informações inúteis e contraditórias, causando uma grande confusão mental, tirando-lhes a clareza dos pensamentos.

Cristo, no poder de Deus, ordena que todos os demônios desocupem aquela habitação, e são expulsos e despejados. Cristo estava limpando aquela mente para ser morada de honra do santo espírito de Deus. É assim que Deus quer fazer em cada um de nós por meio do Seu Filho e nosso Senhor Jesus Cristo.

Aquele homem, com a mente limpa e o coração cheio de gratidão, entendendo a grandeza da libertação recebida, quer seguir a Cristo por toda sua vida e suplica para entrar no barco com Cristo (Mc 5.18), mas o Senhor não permite e anuncia a sua missão: “Vá para casa, para a sua família e anuncie-lhes quanto o Senhor fez por você e como teve misericórdia de você” (Mc 5.19).

O homem, sem nome, como que representando toda a raça humana carente de libertação espiritual, foi e anunciou o QUANTO Jesus havia feito por ele e todos ficaram muito impactados com a grandeza do seu testemunho. Toda Decápolis tomou conhecimento do poder de Deus em Cristo. Esse anônimo se tornou servo de Cristo sem estar seguindo a pessoa de Jesus, lado a lado, como nós hoje.

O que Jesus tem feito por você que merece ser relatado aos quatro cantos do mundo?

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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COMO FOI COM MOISÉS

(16 de julho de 2024)

Moisés foi o mais proeminente líder humano descrito nas Escrituras Sagradas.

O Senhor lhe confiou a liderança de mais de três milhões de pessoas que estavam saindo de um regime de servidão para uma nova e desconhecida vida, depois de ter assimilado a cultura de idolatria dos egípcios, com todas as emoções desorganizadas num misto de sentimentos.

Além desse complexo detalhe, o cenário não ajudava em nada. O povo estava saindo de uma cidade grande e organizada, à beira de um grande rio e abundância de alimentos, para adentrar em um deserto com uma fé fragilizada.

O homem mais qualificado do planeta Terra, certamente rejeitaria o convite para liderar esse povo nesse cenário, mesmo que o seu salário para isso fosse astronômico. Moisés não seria a pessoa mais indicada para tão grandiosa missão, mas era o Senhor quem estava à frente de tudo.

Moisés é considerado o maior de todos os líderes, não por causa das suas habilidades de liderança, mas porque o Senhor conduziu Moisés e o capacitou e fortaleceu diante dos obstáculos quase que intransponíveis. Toda a paciência necessária para lidar com um povo difícil, de dura cerviz, rebelde, Moisés recebeu do santo espírito do Senhor.

Havia chegado o momento de Moisés descansar e ser anunciado o nome do seu sucessor. Quem seria capaz de substituir o maior de todos os líderes? Que missão difícil hein?!

Se o Senhor nos convidasse para essa nobre, mas dificílima missão, como reagiríamos depois de refletirmos sobre a índole do povo difícil, cenário caótico e de escassez, sem tempo para família e para si próprio; sem remuneração financeira, mas de muito sacrifício físico e emocional???

O Senhor sabia que qualquer um dos escolhidos iria pesar tudo isso na balança da razão e sua carne lutaria com o espírito para rejeitar o convite mais honroso do universo. Por isso, o Altíssimo fez uma das mais belas e encorajadoras promessas a Josué, o escolhido para suceder a Moisés.

O Senhor prometeu a Josué que seria com ele sempre presente todos os dias da sua vida e não o abandonaria. Ele não seria deixado sozinho nenhum instante sequer e não seria desamparado em momento algum.

Devido a presença do Senhor na vida de Josué, para o proteger e fazer prosperar, nenhum homem poderia vencê-lo. Josué, pelo poder de Deus, seria invencível. Ninguém poderia resistir ao poder de Deus em Josué, enquanto ele vivesse. Josué se tornou invencível pelo poder de Deus. Nenhum rei conseguiu ganhar uma batalha contra Josué. Todos os trinta e um (31) reis que intentaram contra ele, foram derrotados.

Tudo isso não foi conquistado por Josué, pois nem era um grande líder, mas o Senhor, o GRANDE LÍDER, o usou como instrumento em Suas mãos e deu a ele uma reputação de grande líder e de homem vitorioso. Isso indica que Deus pode fazer o mesmo com cada um de nós, ainda que seja o menor de nós.

Josué não tinha experiência ou status quo para assumir tal responsabilidade, assim como Moisés também não tinha, mas tinha a bênção do Senhor, pois encontrara neles as condições espirituais para tal missão - a fé. A fé é tudo o que Deus precisa para transformar um homem simples num homem poderoso.

O Senhor pediu apenas que ele fosse “Esforçado, forte e corajoso” (Js 1.6). Da mesma forma pede a cada um de nós.

O Senhor nos convida a sermos fortes e corajosos para assumirmos a obra que Ele escolheu para cada um de nós. Se aceitarmos e perseverarmos, nada poderá nos resistir. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEUS ABENÇOA EM CRISTO

(15 de julho de 2024)

Estudiosos da religião propõem que a epístola ou carta aos Efésios, escrita pelo apóstolo Paulo, tenha sido produzida entre os anos 55 a 57 d.C.

Aproximadamente vinte e seis (26) anos após a ascensão do Filho do homem aos céus, para se assentar à direita de Deus – a Soberana Majestade, conforme testemunhou Estêvão no ano 34 d.C. (At 7.56).

No ano que Paulo escreveu à igreja de Éfeso, Cristo já havia Se sentado com o Pai no Seu trono de glória (Ap 3.21).

A promessa do Pai para o Seu Filho unigênito já tinha sido cumprida, pois quando Cristo ascendeu aos céus, o Pai lhe concede Seu espírito santo, para que nEle habitasse a Sua plenitude e pudesse batizar Seus discípulos com esse poder (At 2.33), para que tivessem autoridade para pregar e viver a santa verdade do evangelho e vencer o mal.

Por ocasião da ascensão do Filho e da Sua entronização (sentar no trono), o Pai constitui Seu Filho como Senhor e Cristo (At 2.36), exaltando-0 a mais alta posição no céu e na Terra, dando-Lhe um nome acima de todo nome (Fp 2.9).

Todos esses eventos celestiais já haviam ocorridos quando o apóstolo Paulo escreveu a carta aos efésios, e mesmo assim Paulo louva o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.

Veja que mesmo depois de tudo isso, Jesus Cristo, o Filho do homem, não havia se tornado um Deus igual ao Pai, como é ensinado na grande maioria das igrejas cristãs, devotas da grande igreja mãe que dominou com braço de ferro na Idade Média.

Jesus continua tendo um Deus e um Pai, o único Deus, inigualável, o único que possui a imortalidade e habita na luz inacessível aos olhos do homem pecador (1Tm 6.16). Jesus não foi exaltado a uma posição de igualdade ao Pai, sendo visto como um coigual. Isso é filosofia antibíblica, pois Jesus continua submisso ao Pai (1Co 15.28).

O mesmo Paulo, com toda coerência continua escrevendo a todas as igrejas a mesma mensagem do único Deus e da submissão do Filho, devido a Sua posição hierárquica inferior, para nos mostrar o exemplo do Filho modelo em obediência e o meio pelo qual o Deus único nos abençoa.

Jesus Cristo continuava tendo um Deus acima dEle, e esse Deus continuava sendo o Seu Pai. Cristo não se tornou um Deus quando chegou aos céus. O Pai continua sendo o único Deus e Cristo o Seu primogênito, retirado dentre os mortos (Cl 1.18 e Ap 1.5), de toda a criação (Cl 1.15) e dentre muitos irmãos (Rm 8.29).

Cristo não subiu aos céus para ser o segundo Deus ou um Deus menor, mas para cumprir sua obra de Servo obediente, sem esperar do Pai uma recompensa cobiçosa e usurpadora de ser igual ao Seu Pai e Seu Deus. 

Por meio dessa magnífica obra os homens santos, fiéis e convertidos, encontrariam no Filho um advogado e mediador, com todas as bênçãos espirituais comunicadas à nossa mente (regiões celestiais), ao nosso espírito.

Através do espírito de Cristo, enviado aos nossos corações, da parte do Pai (Gl 4.6) é que somos abençoados com as riquezas da sabedoria e de toda ciência que estão escondidas nas pessoas de Deus, o Pai, e do Seu Filho amado (Cl 2.2-3). Não há bênçãos maiores que estas. Não há bênção maior que o discernimento espiritual para compreender a pessoa de Deus, o Pai, e a pessoa do Filho.

É através dessa compreensão que passamos a entender o nosso papel como filhos de Deus, adotados pelos méritos de Cristo, nosso irmão mais velho (Jo 20.17), que nos ensina a sermos vitoriosos como Ele é. Ele nos guiará até o Pai, o único e verdadeiro Deus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UMA VIDEIRA BRAVA

(14 de julho de 2024)

Um experimentado viticultor, que conhece como ninguém o lidar com a boa terra para o cultivo de videiras, além de saber escolher a melhor semente, ficará completamente desapontado e muito contrariado se no seu plantio frutificar uvas bravas e travosas.

Se o agricultor faz tudo certo, com todos os recursos disponíveis para que a sua produção seja de frutos bonitos e saborosos, é inaceitável colher algo diferente disso.

O Eterno Deus enviou o profeta Jeremias com uma urgente mensagem de repreensão e juízo contra o povo de Israel.

ELE escolheu a melhor terra, que era o coração de um povo pobre, sofrido e escravizado, para lançar a semente pura da Sua Palavra da verdade, cenário perfeito para colher frutos espirituais para que o mundo saboreasse o conhecimento sobre um Deus misericordioso, justo e amoroso, mas os frutos vistos em Israel foram intragáveis.

O professo povo de Deus, não somente nos dias do profeta Jeremias, mas em várias outras épocas distintas, ao invés de apresentarem frutos dignos de louvor, foram comparados a uvas bravas, de sabor amargoso.

O plano do Senhor era perfeito para o antigo Israel. Tinha tudo para dar certo, mas esse povo rebelde não entendia os planos de Deus e nem confiava nELE. Se tivesse confiado e se entregue nas mãos do Altíssimo, os frutos seriam deliciosos e abundantes.

O Senhor nosso Deus nos criou em Adão para sermos perfeitos e vivermos eternamente, mas fizemos escolhas que racionalmente nós mesmos reprovamos depois.

Isso aconteceu tanto com Adão, como com cada um de nós. O Senhor nos faz essa pergunta pela boca do profeta Jeremias: “Como algo bom se torna numa coisa ruim?”. O Senhor deseja que façamos essa reflexão. Deveríamos perguntar a nós mesmos:

1. Por que eu peguei esse bombom no supermercado, sem pagar, tendo dinheiro no bolso, e hoje sou compulsivo e continuo roubando nos supermercados? Por que me tornei um ladrão tendo com que pagar?

2. Por que me envolvi em adultérios, numa vida de prostituição sexual, tenho tudo o que preciso na pessoa do meu cônjuge e na minha família? Por que entrei nesse caminho tão difícil de abandonar e me tornei um homem infiel?

3. Por que abri a minha boca, sem necessidade alguma e inventei aquilo sobre meu colega, algo inverídico e sem graça? Como tive a coragem de fazer uma calúnia contra alguém que não era meu inimigo?

É difícil explicar porque nos tornamos insensíveis à Palavra de Deus. Não suportamos o sermão dos cultos; Não nos alegramos com os louvores; Não somos tocados ao ouvir os testemunhos de fé dos irmãos e a comunhão já não faz bem ao espírito. Por que tudo isso ocorre comigo?

Por mais estranho que possa parecer todos esses questionamentos, é mais comum do que se possam imaginar. Nesse instante, muitas pessoas estão vivendo esse triste dilema e não consegue encontrar nenhuma força para se erguer.

Todas as escolhas feitas, que pareciam bobas demais, conduziram a um pequeno pecado que foi sendo acariciado e isso cresceu sem que o transgressor percebesse. Como uma pequena planta que cultivamos e num dia qualquer paramos diante dela admirados e dizemos: "Como essa planta cresceu".

Somos como plantas que devem ser cuidadas pelo Criador. Sem os Seus cuidados, podemos nos tornar em plantas infrutíferas ou até daninhas. Mas a planta fraca pode ser recuperada pelo Senhor, basta que retornemos aos Seus cuidados.

O Senhor que diz: “Eu plantei”, também diz: “Eu renovo; Eu enxerto; Eu replanto, […] Eu perdoo e te dou nova chance”. Agora, depois do perdão e da redenção, sabemos porque uma videira brava pode voltar a dar bons frutos, basta ser enxertada em Cristo e nEle permanecer. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONFIAR NO SENHOR

(13 de julho de 2024)

Por que os próprios cristãos têm dificuldades em confiar no Senhor Jesus Cristo? 

Se olharmos para o passado, há dois milênios, por exemplo, poderíamos argumentar com base sólida e coerente que o povo só não confiava no Senhor, porque não tinha o conhecimento ou as informações completas sobre a verdade.

Essa é uma verdade coerente, pois o povo não possuía a Bíblia completa como está disposta para nós hoje, e nem tinham tantos recursos para obter informações como temos em nossos dias.

Nunca houve um povo nas eras anteriores, com tanto conhecimento disponível sobre a Palavra de Deus quanto o povo do tempo presente.

Devido a isso, também nunca houve um povo tão prepotente e vanglorioso, quanto o povo da era presente. Um povo que se acha rico e abastecido da Palavra de Deus, só porque tem uma edição da Bíblia em casa, mas não examina por si só e vive confiando na interpretação dos homens.

Para esse povo do tempo fim, foi escrita uma dura reprovação:

"Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas." (Ap 3.17-18).

Devido a essa consecução de erros, a maioria esmagadora dos professos cristãos estão confiando mais nos seus pastores, e por consequências nos seus próprios entendimentos do que no Senhor. Tudo porque desprezam a orientação direto da fonte.

O livro do Apocalipse reza sobre esse último período da professa igreja cristã, denominada Laodiceia (Ap 3.14-22). Os religiosos desse período se gabariam de serem ricos e abastados de conhecimento e não sentiriam falta de nada. Esses homens seriam membros de uma instituição humana e sem Deus.

Eles trocaram a sabedoria de Deus, que é espiritual, pelo acumulo de informações humanas e seculares, misturando o santo com o mundano. Confundiriam o produto da inteligência humana com a revelação de Deus, pois são completamente cegos da sabedoria que vem somente através do santo espírito de Deus.

Para envergonhar aqueles que lançam mão da estratégia para impressionar os incautos com sua eloquência, seus currículos e títulos acadêmicos, Deus levantará homens e mulheres simples, visto por eles como loucos (1Co 1.27), e serão envergonhados em seus conhecimentos que não suportam a investigação bíblica.

O próprio Filho de Deus agradeceu ao Pai por esconder o verdadeiro conhecimento dos líderes religiosos (famosos, de primeiro escalão, que se acham sábios e donos da verdade), e revelar aos pequeninos (Mt 11.25).

Os líderes religiosos que usam seus diplomas acadêmicos, fama, reputação adquirida de forma midiática ou pela opressão do poder econômico e que se estribam no seu próprio conhecimento, serão como Caifás e Anás, os mais elevados cargos da religião no tempo de Cristo, considerados como os mais sábios, e apesar disso tudo, não conseguiram identificar o Filho de Deus diante de seus próprios olhos e de ter em mãos toda a Escritura Sagrada que falava à respeito do Messias prometido.

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (João 5.39).

“E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras” (Lc 24.27).

“E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos” (Lc 24.44).

Hoje não é diferente dos dias de Cristo. O deus deste mundo cegou os “sábios e escribas” do presente século (1Co 1.20), que passaram a confiar em si mesmos, nos homens, nas suas próprias sabedorias e nas suas instituições religiosas, exaltando mais a placa de igreja do que o Senhor, que é maior.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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JESUS TEM UM DEUS E PAI

(12 de julho de 2024)

Assim como nós, Jesus Cristo tem um DEUS e um PAI.

A mais importante e necessária verdade bíblica é o conhecimento das pessoas de Deus, o Pai, Yahweh, e de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Esse conhecimento é tão importante e poderoso que resulta em vida eterna. Ou seja, em salvação. "E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (João 17.3)

Muitos pseudos mestres da igreja cristã, completamente equivocados, devido a influência e a  pressão institucional, pois dependem do sistema religioso para se manter com ricos salários e para alavancar sua carreira profissional, têm dito que esse assunto não é ponto de salvação.

Já imaginou tamanha desonestidade intelectual? É muito pior! Ser desonesto com os seus alunos é uma coisa, mas negar uma verdade clara dada por Deus, tem consequências eternas.

A verdade prioritária em toda a Bíblia, do livro do Gênesis ao Apocalipse é uma só: Conhecer o Pai como único Deus verdadeiro, através de Jesus Cristo, o Seu enviado para revelar o Deus único à raça humana (João 1.18).

Quem tiver a iniciativa corajosa de examinar as Escrituras Sagradas por si só, por entender que a verdade não teme a investigação, experimentará a perfeita e a verdadeira liberdade por meio de Cristo Jesus (Jo 8.32 e 36).

A teologia moderna chama esse tema de Divindade. Portanto, a doutrina da Divindade é ponto de salvação. Não permita que ninguém o amedronte com a religião do medo, tentando desestimular a examinar com profundo interesse e dedicação essa tão preciosa verdade. 

Muitos desses teólogos da atualidade, que ainda estão presos às filosofias impostas pela força durante o período da Idade Média, era da escuridão espiritual, são discípulos daqueles falsos doutores que diziam que "Deus é incompreensível"; "a Divindade é incompreensível", tudo isso para manter seu domínio sobre um povo ignorante que não buscava por si só.

A Bíblia ensina de forma simples e direta que a Divindade pode ser claramente compreendida, e vai além, pois diz que até os atributos divinos de Deus, que são invisíveis, são plenamente compreendidos, além de várias outras passagens bíblicas mostrando o caráter revelacional das Escrituras sobre a pessoa de Deus:

“Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas…” (Rm 1.20).

Por que isso? Porque eles passaram a ensinar que Deus, o Pai, não é o único Deus, mas que existem mais duas pessoas como "único Deus". Criaram uma divindade filosófica, fazendo de  Jesus um Deus igual ao Pai. Se Jesus fosse igual ao Pai, Ele teria um Deus ou seria o próprio Deus? Um Deus único possui um Deus? Veja quanta incoerência e cegueira espiritual.

Jesus Cristo tem um Deus e um Pai na mesma pessoa. Essa verdade não está num verso isolado, como eles fazem ao tentar defender suas filosofias, sempre baseadas em deduções, diferente do óbvio sentido do texto bíblico claro e direto. 

Não estamos citando um verso isolado dizendo que Cristo tem um Deus e um Pai, mas de vários versos, veja: Rm 15.6; 2Co 11.31; Ef 1.3; Ef 1.17; 1Pd 1.3; Cl 1.3. Se você não conhecia, não se culpe, isso é fruto de uma alienação de vários séculos, por meio de ensinos da tradição religiosa, fora da Bíblia, de homens maus que sempre estiveram à frente das instituições religiosas, com o único interesse em dominar sobre os seus seguidores.

É de Deus, o Pai, que é a fonte de tudo: Vida, poder, glória, espírito santo, etc. Cristo prometeu enviar, da parte do Pai, o espírito da verdade para guiar e consolar Seus discípulos. Portanto, é de Deus, o Pai, a fonte de toda a consolação. ELE consola o abatido (2Co 7.6). O Pai, é o Deus da Consolação (Jó 15.11). É por meio de Cristo que o Pai consola Sua igreja e uns aos outros (Rm 15.5), enviando o espírito consolador do Seu Filho Jesus Cristo aos corações dos fiéis (Gl 4.6). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O HERDEIRO DE TUDO

(11 de julho de 2024)

Segundo a revista Forbes o herdeiro mais rico do mundo é o indiano Mukesh Ambani com uma fortuna estimada em US$ 116 bilhões de dólares.  Isso se convertido para o Real no dia de hoje equivaleria a mais de R$ 635 bilhões de reais.

Esse magnata herdou uma fortuna de seu pai Dhirrubhai Ambani, falecido em 2002, depois de brigar na justiça contra seu irmão pela divisão do valioso espólio.

Esse homem é louvado e honrado por muitas pessoas ao redor do mundo por causa da riqueza que possui, pois assim é o verdadeiro espírito desse mundo, totalmente inclinado a cobiça das coisas passageiras que fortalece apenas a carne e empobrece o espírito de Deus, que é vida.

Agora, voltemos a nossa atenção para o herdeiro mais rico e poderoso do universo - Jesus Cristo, o Filho de Deus. 

O Pai dEle, o Todo-Poderoso, não morre. Portanto, a sua herança não foi obtida por meio do infortúnio de ninguém, mas por causa dos seus méritos, recebendo tudo isso em vida, não pela morte do Pai, mas pela sua. O Altíssimo constituiu Seu Filho como o herdeiro de todas as coisas do universo, não apenas para ser o dono das coisas, mas para receber a maior riqueza de Deus.

Jesus recebeu do Pai o Seu amor. Nada é mais valioso do que isso em todo o universo. Isso é um tesouro tão rico e incalculável que Ele não consegue ficar com tudo isso apenas para Si mesmo, mas escolheu compartilhar conosco, nos tornando coerdeiros (Rm 8.17) desse tesouro inesgotável.

Quantas riquezas Jesus herdou do Pai, sem que o Pai se tornasse mais pobre ou menos rico?

1. Herdou o nome que é superior a todos os nomes (Fp 2.9);
2. Herdou o poder de ter a vida em Si mesmo (João 5.26);
3. Herdou a autoridade sobre as potestades do céu e da terra (Mt 28.18);
4. Herdou o espírito em plenitude (divindade) para que habitasse nEle para sempre (João 15.26 e Cl 2.9);
5. Herdou a exaltada posição de Senhor sobre todas as criaturas (At 2.36);
6. Herdou um trono e um governo eterno (Hb 1.8 e Ap 3.21);
7. Herdou honras e glórias que a linguagem humana não é capaz de expressar (2Pd 1.17).

Tudo o que o Filho, Jesus, o Cristo, tem e é, recebeu do Pai. Cristo, como o primogênito na criação (Cl 1.15), aprendeu com o Pai a fazer todas as coisas. Da mesma forma como age, Ele age também; Do mesmo modo como o Pai fala, Ele fala também (Jo 5.19,20 e 17.8 ), como um aluno ou uma criança que aprende com seu pai, auxiliando-o nas tarefas e projetos (Pv 8.30).

Cristo estava no princípio com Deus, o Pai, e participou de tudo, pois nada teria sido feito se Ele não existisse, pois tudo foi feito para Ele, o herdeiro (Jo 1.2-3).

Portanto, tudo o que o Pai fez, fez por intermédio do Seu Filho (João 1.3; 1.10; Ef 3.9 e Hb 1.2); tudo feito através dEle e para Ele (Rm 11.36). E, por meio de Cristo, também todos, pela fé, fomos adotados como filhos de Deus (Ef 1.5 e Gl 3.26).

Jesus Cristo é nosso exemplo em tudo, principalmente na condição de filho herdeiro. Só seremos contemplados pela herança do Pai, se nos tornarmos um filho como Jesus foi, e atingindo a Sua estatura moral, ética e espiritual (Ef 4.13), e para isso o Pai nos concede do mesmo espírito de santidade.

Assim como Cristo aprendeu com o Pai e fez tudo como ELE fazia, nós também precisamos fazer igualzinho como Cristo fez. Ele é o nosso exemplo.

Se por meio de Cristo, o Pai criou tudo, por meio de nós, seres humanos transformados pela ação do espírito de Cristo em nós, o evangelho eterno que liberta e salva, o Altíssimo pode restaurar muitas almas para Seu reino eterno. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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EM QUEM CONFIAR?

(10 de julho de 2024)

"O homem confia noutro homem desconfiando." Escutei essa frase de alguém que queria dizer que ninguém pode confiar no homem totalmente, devido as suas limitações e inclinações para fazer o mal.

A Palavra de Deus nos ensina como proceder para com os homens, usando de prudência e de cautela, não confiando plenamente no homem quando está em jogo a nossa vida ou a salvação.

Muitos que professam a fé cristã na atualidade que ainda não conheceram a verdade bíblica e nem experimentaram a fé genuína, confiam mais no homem do que em Deus. Nesse caso, a Bíblia o chama de maldito por está escolhendo uma maldição - trocar Deus pelo homem.

Quantos de nós, cristãos, responderíamos honestamente para nós mesmos as seguintes perguntas, depois de pensar com cuidado:

1. Quando você está doente, de quem você se lembra e busca primeiramente: Deus ou a farmácia? Primeiro ora ao Senhor ou busca o contato do médico no celular para marcar consulta?

2. Se for enfrentar um julgamento ou recebeu uma intimação para comparecer a uma delegacia, busca logo o advogado ou a Deus?

3. Quando está buscando um emprego, quem você consulta, a Deus ou faz contato com os amigos, entregando-lhes currículos e pedindo que o indique para próxima vaga?

4. Quando já está empregado, a quem agradece primeiro, ao amigo que indicou ou a Deus?

Nosso objetivo não é constranger ninguém, mas possibilitar a cada leitor dessa reflexão, fazer uma simples autoanálise, para que possa medir a sua fé e buscar melhorar sua relação espiritual com Deus.

O fato verdadeiro aqui é que o homem é imediatista e incoerente, pois mesmo não confiando plenamente em outro homem, pois sabe da sua natureza pecaminosa, continua confiando seus planos, projetos e expectativas nas mãos dos homens.

Pior ainda ocorre com os que se dizem crentes, pois ao lerem um texto bíblico claro, direto e objetivo, cujo óbvio sentido pode ser compreendido por uma criança, prefere perguntar ao seu pastor se é de fato assim. Em muitos desses casos a resposta nem é a verdade bíblica e a caminhada para a salvação fica prejudicada.

Sabemos que os pensamentos dos seres humanos são continuamente e progressivamente maus (Gn 6.5). Podemos depositar a nossa confiança ou a nossa salvação nas mãos dos homens?

É uma verdadeira maldição acreditar na humanidade, colocando-a na posição de Deus, pensando que ela por si só, encontrará a tão sonhada paz e uma vida harmoniosa entre os humanos, que cada vez mais dão testemunho do seu egoísmo e cobiça. Quando acharem que conseguiram a paz tão sonhada, lhes sobrevirão, do nada, repentina destruição (1Ts 5.3).

Todavia, os que escolherem confiar unicamente no Senhor, serão benditos. Fomos criados e depois chamados (escolhidos) para sermos uma bênção, assim como foi o patriarca Abraão (Gn 12.2), que escolheu acreditar plenamente em Deus ao invés dos homens.

Confiar plenamente em Deus, essa é a “fórmula” para sermos benditos. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AMNÉSIA NA FARTURA

(09 de julho de 2024)

Existe uma frase muito utilizada por aqueles que fazem um humor debochado e inocente, que diz assim: "Se um dia eu fui pobre, não me recordo”.

Um operário que acabou receber o seu limitado e pobre salário vai dizer essa frase num misto de alegria e apreensão, pois vai poder comprar os mantimentos para sua família, porém ciente que é muito pouco e logo acabará.

Para seguir motivado diante da sua realidade tão dura, diz essa frase em tom de humor, como que desdenhando da própria desgraça, sendo essa uma forma de amenizar suas dificuldades. Rir para não chorar é o lema por trás dessa frase empregada por um pobre trabalhador.

Entretanto, a essência da mensagem contida nessa frase revela muito sobre a falta de discernimento do homem pecador.

Há inúmeras admoestações na Palavra de Deus para o homem que é resgatado da escravidão ou do lamaçal de pecados e entra para debaixo das bênçãos do Senhor, melhorando tanto materialmente como espiritualmente. Todos são alertados para que não se esqueçam de onde foram resgatados, quando estiverem bem de vida.

Essa exortação serve para todos os homens de todas as épocas, pois o ser humano é esquecidiço, principalmente quando é tirado do sofrimento e posto numa condição de bem-estar e paz social, sem passar necessidades.

Diante dessa realidade humana, o Senhor estabeleceu várias festas anuais para o antigo Israel, e a maioria delas é para fazê-lo lembrar que ele havia sido escravo no Egito e resgatado com mão forte, devendo portanto, agir da mesma forma com os escravos e sofredores do mundo, promovendo liberdade para todos.

Desde a antiguidade é assim: O homem se torna próspero pelas bênçãos de Deus, sabendo que tem que agir da mesma forma para com os necessitados, mas se esquece logo que se torna rico ou abastardo. Esquece o seu dever para com o pobre e para com a verdade que liberta e se torna um dominador.

O SENHOR permite que os juízos de servidão retornem a vida dele e dos seus descendentes para que aprendam a lição. Depois de aprender, é reerguido com novas bênçãos de prosperidade e torna a cair de novo. Esse ciclo vicioso no homem é desde os dias de Adão.

Aquele que passou a ser rico se esquece que foi pobre um dia e nele se cumpre o provérbio popular, não mais com humor, mas com a constatação da triste realidade do homem pecador.

O Senhor exortou o Seu povo para que nunca se esquecesse de onde foi resgatado por ELE. Não deveriam se esquecer da vida dura que experimentaram no Egito, bem como foram resgatados pela mão poderosa do Senhor, livrando-os da terrível escravidão e dando-lhes uma vida de liberdade, fartura e abundância.

Mas o povo se esqueceu muito rápido e seguiu após os costumes das nações vizinhas e serviram aos seus deuses. Esse ocorrido do passado se repete no tempo presente e continuará até o fim, a menos que Cristo entre na vida do homem e o transforme numa nova criatura.

O problema está no homem. Ele sempre esquece quando é para fazer o bem, mas para fazer o mal, a sua memória é sempre recente, pois é de sua natureza praticar o mal e a injustiça. O homem não mudou, ainda é o mesmo.

É por isso que no contexto do verso de hoje (Dt 8.12-14), o verbo mais citado é “lembrar”. Só tem uma forma de relembrar sempre os feitos do Senhor por nós: Examinar a Sua Palavra dia e noite, meditando em seus preceitos, desde o levantar até o deitar. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TRISTEZA PELO PECADO

(08 de julho de 2024)

Sentir tristeza por ter escolhido pecar, é um claro indício de que o espírito de Deus convenceu o arrependido de que aquilo que foi feito é mal e deve ser evitado para o seu próprio bem.

Se arrepender do pecado praticado é o primeiro e mais importante passo, mas isso não é o suficiente para resolver o problema do pecado, é necessário fazer um pouco mais.

Além do arrependimento é necessário também a confissão. Quem abre a sua boca e o seu coração para confessar o seu delito, não está apenas reconhecendo seu erro de forma concreta, mas está se livrando de uma carga pesada demais para ser suportada.

Quando confessamos as nossas iniquidades, estamos nos livrando do pecado, como alguém que coloca para fora uma comida que lhe está fazendo mal. Se o corpo não conseguir eliminar esse mal, certamente virá a óbito. Semelhantemente ocorre com o pecado.

Outro gravíssimo problema do pecado não confessado é o sentimento de culpa. As nossas culpas são fardos muito pesados para levarmos sozinhos. É preciso pedir ajuda a quem nos ama e pode aliviar esse fardo (Mt 11.28). Confessar nossos pecados a Deus e pedir a Jesus que interceda pelo nosso perdão é buscar a cura dessa doença e viver.

Nenhum homem suporta carregar o peso de um delito não confessado e abandonado. Quando confessamos as nossas culpas Àquele que pode nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça (1Jo 1.9), Ele perdoa, purifica e justifica.

Na prática do pecado há um prazer momentâneo, quando na verdade é um engodo promovido pela carne que é imediatista e oportunista sem medir consequências. No final, o fruto do pecado não confessado e abandonado é a angústia e muito sofrimento.

Insistir nesse erro é agravar ainda mais a doença, e por consequência também aumentar a dor. Mas, na confissão da culpa e no abandono do pecado, que traz perturbações no espírito, se encontra a cura e a libertação.

Vivemos numa época onde as pessoas buscam se livrar das suas angústias não por meio da confissão dos seus pecados, mas por meio do riso fácil, indo a um show de comediantes. Riem de situações deploráveis em que os seres humanos são humilhados, chacoteados, zombados e maltratados.

Muitas vezes pagam para rir em shows que exploram as desgraças alheias. Riem dos sofrimentos daqueles que foram criados à imagem de Deus para serem sábios, saudáveis e puros de coração. Quanta falta de sabedoria e sobra muita incoerência.

Não podemos fugir do nosso problema íntimo, observando o que ocorre com os outros no mundo externo. Não resolverá o nosso problema se acharmos engraçado o embriagado que não consegue ficar em pé; O homossexual que expõe seu corpo ou faz gracejos, como se estivesse rindo da própria desgraça; Das “pegadinhas”, expondo pessoas à grandes sustos e situações vexatórias; etc.

Tudo isso parece tão normal que as pessoas já não têm mais noção do real perigo que o pecado representa para suas vidas. Não podemos sorrir por dentro enquanto o pecado não for confessado e abandonado. Somente na confissão encontraremos a paz e a esperança.

“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Pv 28.13). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONVIVÊNCIA NA PALAVRA

(07 de julho de 2024)

Existem muitas maneiras de manter pessoas unidas por um certo tempo, mas para que a união seja eterna só há uma forma, que é unicamente pela Palavra de Deus.

Muitas sociedades secretas perduram por séculos, estando alicerçadas em ideologias políticas com interesses dominantes que favorecerão determinados grupos, famílias ou indivíduos, mas nunca permanecerão para sempre.

Outras entidades, criadas para congregar pessoas em torno dos mais diversos objetivos, quer sejam sociais, comerciais, ou estratégicos, também não permanecerão para sempre, pois onde houver o ser humano não submisso à Palavra de Deus, isso falará mais alto nos corações dos indivíduos e o interesse pessoal e as disputas entre membros decretará o fim da união.

O apóstolo Paulo, ao escrever palavras de exortação à igreja de Cristo em Colossos, com o objetivo de animar os irmãos e motivá-los na fé, principia afirmando que a Palavra de Cristo precisa habitar neles, antes de tudo.

A palavra de Cristo é a uma mina inesgotável de riquezas e preciosidades. É nela que o homem sábio busca e encontra todos os recursos para se manter perseverante até o fim.

Quando a Palavra de Cristo habita no coração do homem, o que sairá da sua boca será ensinamentos verdadeiros e conselhos de sabedoria, pois a boca só fala daquilo que o coração está cheio (Mt 12.34).

Seus cânticos e louvores passam a ser espirituais, movidos pelo sentimento da gratidão, indicando que ele compreendeu a mensagem sobre o amor e as grandiosas obras de Deus em favor do homem, por meio de Cristo Jesus, Seu Filho.

É impossível ficar em silêncio quando se encontra esse tesouro de grande valor, a maior riqueza do universo, escondido na pessoa do Pai e do Filho:

“Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência." (Cl 2.2-3).

Quando no homem habita o ardente desejo de ser igual a outros homens, pela cobiça dos seus conhecimentos, status ou riquezas materiais, todas as suas conquistas serão vazias e sempre existirá o sentimento de que está faltando algo mais importante.

Essa busca só acaba quando encontramos a Cristo, a pérola de grande preço. Quando a encontramos, vendemos tudo para adquiri-la, pois ela passa a ser a coisa mais preciosa, o tesouro mais valioso entre todas as coisas:

“O Reino dos céus também é como um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e a comprou” (Mt 13.45-46).

Somente a palavra de Cristo pode nos conduzir ao Pai, e no Pai, o único Deus, acharemos a paz que excede todo o entendimento (Fl 4.7).

Onde encontraríamos tão precioso tesouro, a não ser na palavra de Cristo? Tesouro que excede todo o conhecimento, que o homem se torna cheio da plenitude de Deus (Ef 3.19)? 

É com essa riqueza da sabedoria que o homem vai abençoar seus irmãos com a sábias admoestações; com ensinos edificantes; com o louvor espiritual nos lábios e o coração repleto de gratidão pelos dons concedidos pelo Senhor.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A VERGONHA DOS "SÁBIOS"

(06 de julho de 2024)

Nunca houve tantos pseudos “sábios” como na era presente. Qualquer pessoa que faça algo incomum que possa impressionar outros, será visto como sábio.

As crianças da atualidade já arrogam pra si uma atenção de honra como se fossem experientes senhores de cabelos brancos, se impondo como donos da razão.

O tempo presente em que vivemos, a era da informação e da tecnologia, parece uma indústria que produz professos “sábios” no atacado. São tantos "mestres" que é possível encontrar em toda parte, mas com muita facilidade nas mídias sociais. Os mestres da internet que se escondem por trás das cortinas virtuais.

A sabedoria dos sábios atuais é maquiada com os cosméticos das filosofias vazias e não testadas na prática e das teorias humanas, segundo toda as limitações do homem.

Os sábios de hoje não aprendem com a experiência vivida, colocando à prova as teorias ensinadas pelos homens, mas preferem os atalhos do photoshop, das edições, dos recortes, das montagens, dos plágios, do decorar a partir da eloquência do outro, dos efeitos especiais e de muitos ensaios para dar um ar de seriedade ou de credibilidade. São atores amadores num palco sem críticos.

Entre a vida real e o mundo virtual existem abismos tão grandes que, quando conhecemos a verdadeira sabedoria, direto das Escrituras Sagradas, colocando em prática os ensinos de Cristo, descobriremos que muitos desses pseudos sábios desse mundo virtual não passam de bobos da corte.

Os sábios de verdade são aqueles que temem ao Senhor e vivem em plena submissão à Sua vontade. São obedientes e perseverantes nas aflições, pois sabem que delas subtrairão as experiências e os aprendizados para vencer as provas que serão cada vez maiores.

Os verdadeiros sábios, não confiam na sua própria inteligência, na sua própria força, nem no seu status, nas suas amizades, na sua influência ou na suas riquezas, mas unicamente em Deus, por meio de Cristo Jesus.

Os “sábios” de hoje serão envergonhados e, morrendo medo, cairão nas suas próprias armadilhas, ao serem traídos pelas suas auto-confianças.

São sábios aos seus próprios olhos e aos olhos daqueles que não conhecem a verdadeira sabedoria de Deus, encontrada em Cristo Jesus (Cl 2.2-3). Cristo é a sabedoria de Deus (1Co 1.24). Não há homem sábio se Cristo não habitar em sua vida.

Para que existam sábios é necessários que eles, primeiramente, tenham aprendido com o verdadeiro Mestre, o Senhor Jesus Cristo, a Sabedoria de Deus (1Co 1.24). Esse Mestre ensina na sua sala de aula, que é a vida diária, lecionando sobre tudo e que edifica o homem para evitar o mal e andar no caminho da luz da verdade.

A maioria desses pseudos sábios estão dentro das igrejas, instituições religiosas ricas financeiramente, que os mantém com ricos salários que mais parecem suborno ou propina para que continuem defendendo doutrinas espúrias e em pleno desacordo a um claro ASSIM DIZ O SENHOR e o óbvio sentido da mensagem escrita.

A Palavra de Deus nos garante que esses que se dizem sábios, serão envergonhados, espantados e presos, quando o Senhor enviar os seus juízos contra os que fecharam os seus ouvidos à Sua voz de exortação e repreensão. (Jr 8.9). E quando Jeremias falou isso, não estava se referindo aos babilônicos, mas aos líderes da sua própria religião e aos governantes insuflados por eles. A história está se repetindo diante dos nossos olhos.

Esses pseudos sábios só existem, porque os membros de igrejas, submissos e subservientes, deixaram de examinar a Palavra de Deus por si mesmos, ao serem estimulados à cobiçarem as mesmas coisas que esses homens mercenários. Por não conhecer a verdade se encantam com as filosofias humanas e estórias da Carochinha.

Todavia os verdadeiros sábios, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente. (Dn 12.3).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM DEUS INSONDÁVEL

(05 de julho de 2024)

Nabucodonosor, conhecido como o favorito de Nebo, uma "divindade" pagã do povo caldeu, foi o mais poderoso dos monarcas da Babilônia, chegou a se achar um deus superior a todos os outros deuses (Dn 3.15).

A maior autoridade em Jerusalém nos dias de Cristo era Pilatos, governador romano na região. Pilatos, no alto da sua prepotência, acreditava ter autoridade para soltar ou para crucificar a Jesus, o Cristo, o Filho de Deus (João 19.10).

Esses dois personagens bíblicos representam uma pequeníssima minoria dos seres humanos que investidos de autoridade pelo povo e com a permissão de Deus, que tudo governa, se sentiram super poderosos e superiores aos homens em algum momento de suas vidas, quando cegados pelo orgulho e pela presunção se esqueceram que eram mortais e limitados, como todos.

Todavia, quando o assunto é vanglória e soberba, os mesmos personagens citados se assemelham a todos os homens, de todas as épocas, pois essa maldade passou a residir na mente humana desde o engano do Éden: "Tu serás como  Deus..." (Gn 3.5).

Tudo isso é inerente ao homem natural e pecador, tais sentimentos inclinados à prepotência.

Isso é tão grave que muitos, sem qualquer tipo de poder, sonham em subjugar os seus semelhantes. A arrogância e o autoritarismo tem sido a pedra de toque das buscas do homem cobiçoso, como se isso fosse algo virtuoso do indivíduo vencedor, quando na verdade é uma grande fraqueza.

O próprio Satanás, ainda nos céus, cobiçou a posição inigualável de Deus, tentando usurpar o Seu trono ao desejar possuir a autoridade e poder do Altíssimo, querendo ser semelhante a ELE (Is 14.14).

Ele conseguiu transmitir à mente de Eva, esse mesmo desejo pecaminoso e malignidade, que os fizeram cair, tanto ele quanto Eva. Desde então, o homem descendente de Adão, tem esses mesmos desejos. O homem quer ser elogiado, aplaudido, reconhecido, exaltado, bajulado e adorado. Isso é da sua natureza pecaminosa.

É da natureza do homem pecador querer ser comparado ao Deus único e Verdadeiro.

Para fazer o homem refletir nessa impossibilidade, a Palavra inspirada no livro de Jó nos questiona: “Você pode descobrir as coisas profundas de Deus ou sondar e desvendar os pensamentos do Todo-Poderoso?”

Se houvesse esse ser Onisciente, igual ao Altíssimo, então mereceria ser louvado e adorado como um Deus, mas isso não é possível, pois as Santas Escrituras deixa claro em dezenas de passagens bíblicas que só existe um assim e que não há outro igual a Yahweh, o Todo-Poderoso, a quem Jesus chamou de meu Pai.

Só o Eterno pode sondar os corações dos homens e antes mesmo que os seus pensamentos venham à mente, ELE já os sabe previamente (Sl 139.1-6 e Is 55.8,9).

Quanto aos homens, não conseguem nem imaginar o que se passa na cabeça dos seus semelhantes. Mesmo assim, o homem se acha capaz, e fazendo isso, se afasta de Deus e se aproxima da queda, da perdição e da morte.

Os homens, pecadores e mortais, jamais alcançarão a compreensão plena do que se passa na mente de Deus (entender como ELE entende em plenitude). O homem pode conhecer plenamente e claramente a doutrina de Deus: Quem ELE é; o que Lhe agrada; Suas leis e vontades; Seus planos e tudo o que foi revelado na Bíblia, mas Sua mente não.

Precisamos imitar o exemplo da segunda pessoa na hierarquia universal, Jesus Cristo, que sendo o príncipe herdeiro do Pai, assumiu com humildade a forma de servo (Fl 2.5-7), para depender e aprender tudo com o Pai (João 12.49-50; 14.10; Hb 5.8-9). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SE ARREPENDAM!

(04 de julho de 2024)

"Me arrepender do que, se não fiz nada de errado?!" 

Certamente já fizemos ou ouvimos esse questionamento. Isso devido uma lógica racional humana de que onde há um erro faz-se necessário um arrependimento, para que as coisas voltem a normalidade e o ambiente se mantenha equilibrado sob a justiça.

Outras pessoas, para evitar o arrependimento, pois enxerga-o como uma fraqueza, acabam exaltando o erro, afirmando: "Os meus erros e acertos transformou-me na boa pessoa que sou hoje. Se me fosse dada a oportunidade de voltar no tempo, faria tudo do mesmo jeito. Portanto, vou me arrepender de que?”.

Essa frase tem sido repetida por muita gente que ao longo dos últimos anos, do presente século, influenciadas por ideologias anticristãs, neoliberais e com raízes no relativismo.

Mesmo que Joãos Batistas se levantassem no presente século para pregarem a mesma mensagem de arrependimento, ainda com maior ênfase, devido à proximidade do retorno de Cristo em glória, não seriam ouvidos pela maioria, inclusive por professos cristãos, pois o mundo vem sendo preparado com inúmeras teorias contrárias a verdade bíblica.

Para a mentalidade do povo do presente, que se julga avançadíssima por rejeitar a Bíblia, uma escritura antiga e ultrapassada, apenas aqueles que cometeram crimes graves devem se arrepender, e ainda com reservas, levando em consideração as circunstâncias, pois alguns buscam romantizar e até justificar um crime de pedofilia e de incesto, por exemplo.

Essa mentalidade midiática parece ser parte do plano do grande inimigo das nossas almas, para afastar o povo da luz da verdade que indica o caminho seguro através de procedimentos éticos e morais, sempre preservando a vida e o bem-estar do seu próximo.

A pregação de João Batista é mais necessária nos dias atuais do que no seus dias. A primeira parte do brado do precursor de Cristo – Arrependam-se!, cai como uma luva para o seu tempo, mas a frase inteira “Arrependam-se, porque o Reino dos céus está próximo”, é mais apropriada para o tempo presente, às vésperas do aparecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo nas nuvens dos céus, na glória e a direita do Pai.

Não é necessário termos cometido um grave erro para nos arrependermos. O menor dos erros já nos faz culpados e carentes do perdão e da graça salvadora de Deus.

Como não há um justo sequer (Rm 3.10), e todos somos carentes da justificação pela fé em Cristo e por Cristo (Rm 5.1,2), mesmo que não vivamos em práticas de pecados escandalosos, somos pecadores por nascimento e fomos destituídos da glória de Deus (Rm 3.23).

A pregação de João Batista surgiu no solitário deserto da Judéia. Da mesma forma deve ocorrer no tempo presente. Essa pregação em forma de apelo será como um pregador no deserto, distantes dos ouvidos sensíveis das grandes cidades civilizadas que se encontram enclausuradas em seus conceitos filosóficos, fechando completamente os seus ouvidos aos apelos dos arautos da verdade, gritando a partir de uma terra erma para ouvidos tão distantes e desinteressados.

Assim serão os humildes servos de Deus falando à maioria dos cristãos nominais, abarrotados de fábulas e ensinos de homens, que não deixarão de ouvir seus líderes eloquentes, cultos cinematográficos, palestrantes influentes, pessoas famosas e ricas. Esses religiosos deixarão isso tudo, para darem ouvidos a homens e mulheres simples?

O brado “Arrependam-se!” soa como uma denúncia de que estão em pecados e isso incomoda muita gente. Mas, os simples e humildes entenderão e atenderão aos reclames do espírito do Senhor lhes convidando. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NO MESMO LUGAR

(03 de julho de 2024)

Parece natural e lógico as pessoas quererem se mudar de cidade, país ou continente, quando os negócios financeiros, questões de saúde ou amorosas não estão indo bem.

Muitos acreditam que a sua sorte pode mudar, mudando de lugar, pois acreditam que lugares, objetos ou pessoas sejam a causa do seu infortúnio. Para muita gente isso parece ser verdadeiro, pois muita gente que optou por esse tipo de mudança "se deu bem". 

Não funciona assim para o homem de fé. Sua sorte não está nas coisas, mas unicamente em Deus. Sua prosperidade material e espiritual não depende de lugares, objetos ou pessoas, mas do Todo-poderoso, a fonte de todas as bênçãos.

José, filho de Jacó, um dos personagens bíblicos com um dos mais belo e tocante testemunho de toda Escritura Sagrada, tinha todas as razões para odiar a terra do Egito, onde foi humilhado, injustiçado, oprimido, preso e tratado como um escravo que nunca teria nada seu.

Qualquer previsão humana sobre o seu futuro não constaria a prosperidade material e nem espiritual, pois tinha tudo para ser escravo o resto da vida e ainda desenvolver traumas e revoltas no espírito diante de tanto sofrimento imerecido.

O Egito para José era sinônimo de sofrimento e durante as suas agruras, deve ter pensado em fugir e voltar para a sua pátria, para o colo de sua mãe e de seu pai, para viver na companhia dos seus irmãos e desfrutar da sua rotina anterior.

Todavia, José era um homem de fé, pessoas e lugares não poderiam alterar os planos de Deus para a sua vida. A prova disso é que ao nascer o seu segundo filho, deu-lhe o nome de Efraim, que significa: "Deus me fez prosperar na terra do meu sofrimento".

Diante do cenário de duras provas, Deus lhe deu uma família para abrandar a saudade do seu lar infantil. O primeiro filho chamou-o de Manassés e o segundo, o caçula, deu testemunho da sua fé e reconhecimento dos cuidados do Senhor com ele.

Muitos professos cristãos não buscam entender a vontade de Deus, e por isso não sabem como se comportar nos momentos de provações, se precipitando e desistindo do caminho de Deus, quando deveriam esperar no Senhor e perseverar na obediência à Sua santa lei, à exemplo de José, Jacó, Isaque, Abraão e tantos outros servos que perseveraram no lugar a que o Senhor permitiu que chegassem, para que depois de duras provas, prosperassem.

Aqueles que não tem forças para perseverar na sã doutrina, pois os ouvidos comicham em busca de novidades sensacionais; que mudam de endereço pensando fugir da prova; que mudam de emprego, para ganhar o mesmo salário, porque não suportam a rotina, e tantas coisas semelhantes a estas. Não entenderam ainda sobre a vontade e o poder de Deus.

Não é o lugar, posição ou pessoas que impedirão o agir de Deus, é a nossa infidelidade para com ELE. Quando o Senhor age na vida do filho fiel, a Sua glória é resplandecida para que todos testifiquem que a fidelidade a ELE valha o sacrifício.

O cenário que José vivia não poderia lhe trazer qualquer esperança. O lugar que ele vivia era estranho (língua, costumes, comida, etc.) e tudo ao seu redor não cooperava para sua prosperidade, mas o Senhor proveu tudo o que ele necessitava para vencer - a fé.

Não mude de lugar, status, cônjuge ou de amigos, apenas o seu caráter se houver algo que não agrade ao Senhor, para que seja semelhante ao caráter de Cristo e o Altíssimo te exalte e te honre onde você estiver, com o que estiver fazendo e diante das pessoas com quem convive.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O POSSÍVEL PELA PAZ

(02 de julho de 2024)

A paz ensinada e vivida por Cristo e que foi assimilada e compreendida pelos apóstolos, não é simplesmente a ausência de violências em todas as suas facetas.

Também não se trata de um sentimento ou status sazonal, como uma estação climática que tem data para começar e para terminar.

A paz da qual Cristo tanto ensinou e prometeu aos seus santos servos, é uma dádiva de Deus, concedida ao homem espiritual, no seu interior, pelo santo espírito de Deus.

Essa paz espiritual não pode ser encontrada nas coisas do mundo, que é totalmente exteriorizado e materialista. Essa paz é sentida no espírito. Portanto, não pode ser afetada pelos eventos que ocorrem fora do homem.

Obviamente, essa virtude do espírito não pode ser encontrada no homem que vive na impiedade e que ama o que faz, preferindo a vida de perturbação no espírito.

A paz de Cristo também não pode ser adquirida com a força da inteligência humana ou com as riquezas que este mundo estimula o homem a buscar até o seu último suspiro.

Muitos acham que encontrarão a paz de espírito na aquisição de uma mansão, carro blindado, uma silenciosa e tranquila fazenda, muito dinheiro de reserva para não passar aperto financeiro ou promovendo festas e encontros familiares regados à boas comidas e bebidas. Tudo isso pode ser útil se usado com sabedoria, mas a paz não depende disso.

Jesus Cristo, o nosso perfeito exemplo de paz, quando esteve entre nós, passou por inúmeras agruras e aflições, mas nunca deixou de sentir a paz que Deus lhe dava em Seu coração, tornando-Se o concessor de nossa paz, ao ponto de afirmar:

"Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo” (João 14.27).

O apóstolo Paulo chama Jesus de o Senhor da paz (2Ts 3.16). Cristo é de fato aquele que, por Seu espírito, pode nos conceder a paz de espírito para suportarmos as provações com ânimo no coração.

Noutra ocasião, Cristo disse que não veio trazer paz a terra, mas espada (Mt 10.34). Ele não se referia a uma ação violenta de Sua parte, como a incitação de uma guerra, mas falava de forma figurada, comparando as Suas palavras de salvação como uma espada (Hb 4.12).

Os seus ensinamentos que vinham do próprio Deus, eram como espadas cortantes que matava o velho homem cego e aprisionado aos enganos da humanidade, fazendo surgir no mesmo corpo, uma nova criatura espiritual capaz de sentir a paz de espírito.

Cristo veio trazer espada, que simboliza a Sua Palavra espiritual, viva e eficaz, que é capaz de penetrar até as profundezas do ser, separando a medula dos ossos – homem carnal do espiritual (Ef 6.17 / Hb 4.12). Só então poderemos compartilhar com os outros dessa paz. 

O homem birrento, magoado, provocador, debatedor, insensato que provoca dissensões entre irmãos, instaurando a tristeza, medo e a dúvida, ao invés da esperança e da fé, não tem Cristo, mas nele habita outro espírito, contrário a paz.

Se não temos Cristo em nós, não teremos paz conosco mesmo, nem com os nossos irmãos, e nem com nada, em toda a natureza em redor.

É a paz interior, fruto do espírito de Cristo em nós, a mola propulsora para que vivamos em paz com todos. Se o Senhor da paz habitar espiritualmente em nós, teremos paz uns com os outros. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O DEUS SINGULAR

(01 de julho de 2024)

A versão da Bíblia de Jerusalém nos traz uma tradução mais precisa da língua hebraica para a língua portuguesa do verso de Oséias 13.4, verso chave de nossa reflexão:

“Mas eu sou Yahweh teu Deus, desde a terra do Egito. Não deves reconhecer outro Deus além de mim, não há salvador que não seja eu”.

Yahweh é o nome de Deus, o Pai, assim como Yeshua foi o nome dado ao Filho de Yahweh, como Filho do homem, identificado e conhecido na língua portuguesa como Jesus.

É evidente que o texto em epígrafe (Os 13.4) está tratando da pessoa do Pai, o único Deus. O único que pode nos salvar por meio de Jesus, o Cristo, o Seu enviado e ungido para isso.

O profeta Oséias está ratificando, quase na íntegra, o primeiro mandamento dos dez que estão contidos na santa lei de Deus, escrita com Suas próprias mãos, pelo Seu próprio dedo (Ex 31.18),  que reza assim:

“Eu sou Yahweh, teu Deus, que te fez sair da terra do Egito, da casa da escravidão. Não terás outros deuses diante de mim” (Ex 20.2,3).

O povo de Israel nos dias do profeta Oséias, em profundo estado de apostasia, pois viviam seguindo e servindo aos deuses pagãos das nações vizinhas, se misturando em prostituição espiritual, como num adultério religioso, moral e ético, contra a santa lei de Deus.

Ao adulterar o santo pacto da aliança, Israel estava esquecendo ou ignorando a palavra dada pelos seus pais que condicionava o recebimento das bênçãos do SENHOR, como a proteção contra os seus inimigos e os recursos para a manutenção da vida, pois tudo vinha das mãos do SENHOR.

É por essa razão que o profeta Oséias é orientado a buscar uma mulher prostituta que estava acostumado a trair seu marido com outros homens, pois assim era o estado espiritual do professo povo de Israel, pois estava traindo o SENHOR, preferindo adorar outros deuses.

Oséias foi usado por Deus para refrescar a memória do povo, fazendo-os relembrar o antigo mandamento, fundamento e base de toda fé, exortando-os a voltar às antigas veredas, às crenças e práticas originais.

A Palavra de Deus está sempre nos convidando para voltarmos aos ensinos dos nossos primeiros pais, e os homens que comandam as instituições religiosas sempre apresentando ao povo novidades, enganando-os com falsas doutrinas, dizendo ser boas novas.

O primeiro mandamento da lei de Deus é claríssimo. Não podemos ensinar ou crer que há outro Deus além do Pai. A igreja na Idade Média, período em que a escuridão doutrinária abundou na Terra e as teorias filosóficas inundaram o planeta a Palavra de Deus foi colocada de lado tentando silenciá-la.

Se as igrejas na atualidade dizem que “mim” são três pessoas, não acredite. É um engano satânico. Esse pensamento é fruto de uma construção filosófica enganadora e inebriante, cujo o autor é o príncipe deste mundo de pecados. Deus é apenas um (mim), Yahweh, o Pai.

Deus, o Pai, é o autor da nossa salvação (Hb 2.10), que por meio de Cristo Jesus, Seu Filho a executou (1Ts 5.9). Pai e Filho, juntos, ofereceram a salvação de graça aos homens: “Agora veio a salvação, o poder e o Reino do nosso Deus, e a autoridade do seu Cristo […]” (Ap 12.10); “A salvação pertence ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro” (Ap 7.10); “Aleluia! A salvação, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus” (Ap 19.1) e “Ao único Deus [Pai], nosso Salvador, sejam glória, majestade, poder e autoridade, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor […]” (Jd 1.25). 

A Palavra de Deus ainda ecoa nos relembrado do mandamento que Deus nos deu. Obedeçamos a ELE!!!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ESCOLHA APENAS UM

(30 de junho de 2024)

Um copeiro serviu com excelência ao seu rei por três longas décadas, e quando a sua nação foi vencida por outra, continuou servindo ao monarca que os conquistou, devido a sua experiência e habilidades.

Porém, devido ao hábito, por duas vezes levou o vinho preferido do seu antigo rei ao atual monarca, que odiava aquele tipo de vinho. Na terceira vez em que repetiu o mesmo erro foi executado em praça pública.

Na placa de madeira que denunciava o seu “crime”, continha os seguintes dizeres: “É impossível servir a dois reis com gostos tão distintos”.

Aqui na Terra, nesse reino de pecados, um senhor predominava com exclusividade no seu reino das trevas, conhecido como o maligno.

Um rei superior, do reino da luz, venceu o rei das trevas e ofereceu a todos os seus súditos a liberdade. Todavia, precisavam abandonar completamente os gostos estranhos pelo cativeiro e pelas trevas, para que servissem num reino de luz e de liberdade. Os que aceitarem as condições deverão servir apenas o novo rei e obedecer a todas as suas regras ou retornará às trevas.

Semelhantemente ocorre na vida real dos seres humanos que precisam escolher entre dois senhores e dois caminhos para as suas vidas.

São dois senhores de dois reinos antagônicos, perfeitamente opostos, nada de um reino serve para o outro. Quem sai de um reino para outro, precisa se preparar espiritualmente para viver uma nova vida.

De um lado, no reino da luz, está o nosso Deus, que através de Jesus Cristo, oferece todas as condições para o homem se adaptar à nova vida: A instrução, o ensino e o poder do Seu santo espírito, concedendo todo o discernimento para isso.

Do outro lado, no reino das trevas, da dúvida e da mentira, está Satanás, que através dos seus ídolos ligados a cobiça e ao dinheiro (Mamom), tenta seduzir os homens oferecendo prazeres que satisfazem a carne, tentando impedir o surgimento do homem racional.

Duas características, dicotômicas, em diversas facetas, definem a polarização desses reinos: Espírito vs carne; Fé vs dúvida; Desapego vs cobiça ao dinheiro; Vida vs morte; Luz vs trevas; Paz vs perturbação; Amor vs ódio; etc.

Viver nesse reino das trevas onde o dinheiro é a razão da existência, os frutos a serem colhidos são: avareza, traição, infidelidade, violência, assassinatos, roubos, enganos, futilidades, luxúrias, opressão, escravidão e todos os males.

O amor que vem pela fé em Cristo, faz do homem um desenvolvedor de virtudes. Viver nesse reino onde o amor é a razão da existência, os frutos a serem colhidos são: paz, bondade, benignidade, longanimidade, mansidão, piedade, fraternidade e tudo o que está ligado à verdade.

Portanto, é impossível viver no reino de Satanás, onde o dinheiro é a razão de se viver, e agradar a Cristo; Ou viver em amor e em colaboração com os demais, sob a luz da verdade, e agradar o diabo. Ou um ou outro. Não há como conciliar as duas vidas. Nem os senhores estarão satisfeitos, nem aquele que os serve será feliz ou produtivo.

É notório que esses fatos soam de forma radical aos ouvidos deste mundo relativizado, mas é a verdade. Na verdade, não há meio-termo, ou em cima do muro, ou o talvez. Com a verdade é sim, sim ou não, não, o que passar disso é do maligno (Mt 5.37).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UMA ALIANÇA ETERNA

(29 de junho de 2024)

Uma Aliança Eterna, que não precisasse ser renovada, melhorada ou ratificada, sempre foi a necessidade do homem e o desejo do SENHOR.

Mas, devido as dificuldades que o pecado impôs ao homem, fez-se necessário uma Aliança temporária, visando preparar o homem para uma perfeita e permanente aliança.

Infelizmente, o homem nunca entendeu a beleza e bondade do SENHOR quando apresentou Sua primeira Aliança, que consistia em instruções por meio de coisas físicas ou tipos, passando a transgredi-la.

A primeira Aliança do SENHOR para com os homens foi ratificada muitas vezes. Foi assim com Adão, Noé, Abrão e judeus até chegar Jesus e estabelecer para com os da fé a Nova Aliança prometida ainda nos dias da anterior.

Tanto na primeira quanto na segunda aliança, a eterna, todos aceitaram a Aliança do SENHOR no início, mas com o passar do tempo, do meio para o fim, quando se tornaram prósperos e não ensinaram aos seus descendentes de onde foram resgatados, se esqueceram do SENHOR, se apaixonaram por Mamom e esqueceram o pacto firmado.

 A primeira aliança formada por tipos, trazia no seu escopo coisas materiais, físicas, que se podiam ver e tocar, como escrituras em tábuas de pedras (2Co 3.7), mas o povo não conseguiu ser fiel nem nessa aliança mais fácil e tangível.

A segunda aliança, totalmente espiritual, consistia em colocar o entendimento dessa lei ou escritura em tábuas de pedras, no entendimento (espírito) do homem, como nova criatura espiritual em Cristo Jesus (Jr 31.33 e Hb 8.10).

Pela boca do profeta Jeremias o SENHOR deu a promessa profética, depois de tantas quebras de alianças: “Farei com eles uma aliança que permaneça para sempre”. Veja que o SENHOR não disse apenas que faria, mas como faria:

“Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias”, declara o Senhor: “Porei a minha lei no íntimo deles e a escreverei nos seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo” (Jr 31.33).

O apóstolo Paulo confirma esse cumprimento sobre os cristãos, naqueles que foram batizados com o espírito de Cristo a partir do pentecostes:

“Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias”, declara o Senhor. “Porei minhas leis em suas mentes e as escreverei em seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo” (Hb 8.10).

Uma aliança eterna só poderia ser feita com homens que tivessem o caráter de Jesus Cristo, o Filho de Deus, perfeito em obediência a santa lei de Deus.

A Nova Aliança prometida pelos profetas antes de Cristo consiste em obedecer às leis de Deus no espírito e não a letra morta escrita em tábuas de pedras, madeira, couro, papiro ou papéis. A lei de Deus é espiritual (Rm 7.14) e deve estar em nossos corações dia e noite (Sl 1.2 e 119.97).

A velha religião, antes de Cristo, que ensinava o povo a olhar para as tábuas do decálogo como algo distante que os vigiava, como um totem pagão, é substituída por uma Nova Aliança, que faz o novo crente, batizado com o espírito de Cristo, olhar para essas letras na pedra, meditar nelas, e trazer para o seu coração, racionalizando-as no espírito, se deliciando com o conhecimento de Deus. Isso é a Nova Aliança e não dizer que a Nova Aliança é a anulação da lei, que ela passou ou mudou.

A Nova Aliança continua requerendo obediência aos mandamentos de Deus, não por medo, mas por amor. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A QUEM CONSULTAR?

(28 de junho de 2024)

A nossa sociedade moderna se tornou totalmente dependente da tecnologia. Basta faltar energia elétrica por algumas horas e tudo vira um caos.

As telecomunicações também tem aprisionado muita gente que se tornou totalmente dependente dela. Existem pessoas necessitadas e internadas em clínicas especialistas em "desintoxicação" em internet, pois já não se relacionam com os próprios familiares, vidrados num aparelho celular conectado à rede mundial de computadores (www).

As pessoas já não se dedicam tanto a aprender e armazenar o conhecimento adquirido pela prática constante, pois têm o google, copilot, open-ai e tantos outros programas que lhes respondem tudo e tão rápido, como se fosse a verdade absoluta.

Para muita gente, inclusive os cristãos, o google tem mais credibilidade do que a própria Escritura Sagrada, fonte de toda a verdade.

A quem deveríamos consultar em primeiro lugar, sempre que precisarmos de uma resposta, uma ajuda ou um socorro? Os que professam ser o povo de Deus e ter a fé em Jesus Cristo, não deveriam consultá-Los sempre e sobre todos os assuntos ou circunstâncias?

O homem moderno passou a consultar computadores e softwares programados por homens limitados. Coisas inanimadas ao invés do Deus vivo e fonte de toda sabedoria.

O povo de Israel também se afastou de Deus e começou a consultar aqueles que consultavam os mortos. No seu caso, os adivinhos e os médiuns que consultavam os mortos, feiticeiros e agoureiros, que nadam sabiam do futuro ou destino das pessoas.

O próprio SENHOR Deus, o Todo-Poderoso, exortando Seu povo através do profeta Isaías, faz algumas perguntas, tentando despertar o homem espiritual racional, já que se tratavam de um povo de dura cerviz, onde a carne estava acostumada a falar mais alto.

Dentre as muitas perguntas, destaquemos duas para nossa reflexão, que estão descritas no versículo 8.19 do livro de Isaías:
1. Acaso não consultará o povo a seu Deus?
2. Acaso a favor dos vivos consultará os mortos?

Para o nosso Deus, um dos grandes fracassos da raça humana é quando se experimenta a maior das perdas – a morte, e ao invés de consultar os vivos e, acima de tudo a Sua Pessoa, que sempre nos ajuda, resolvem consultar os mortos através dos mediadores e intercessores humanos, que também morrem.

ELE é o Deus vivo e não Deus de mortos, conforme ensinou Cristo: “Ele não é Deus de mortos, mas de vivos. Vocês estão muito enganados!” (Mc 12.27).

A ordem da palavra da sabedoria, que não erra é: “Não consultem aqueles que invocam os mortos!”. Essa é a ordem imperativa do Criador e mantenedor de todas as coisas.

Ora, se os vivos com todas as condições físicas e intelectuais já tem dificuldades de ajudar os outros vivos, quanto mais os mortos que nada podem fazer:

“Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos nada sabem; para eles não haverá mais recompensa, e já não se tem lembrança deles. Para eles o amor, o ódio e a inveja há muito desapareceram; nunca mais terão parte em nada do que acontece debaixo do sol” (Ec 9.5-6). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O MEDO E A FÉ

(27 de junho de 2024)

Umas das frases mais repetidas nas Escrituras Sagradas, sempre de Deus para o homem, é: "Não tenha medo!"

Talvez a mais terrível das consequências que o pecado deixou no homem, depois da morte, é o medo. Foi o primeiro sentimento estranho que Adão sentiu depois de pecar (Gn 3.10).

Desde então, o primeiro medo que o homem tem é de Deus e da Sua verdade. Quanto mais se afasta de Deus mais esse medo aumenta. Hoje, o homem tem medo de tudo. Já são mais de mil fobias catalogadas. Existem pessoas que tem medo do vento.

A maioria das manifestações sobrenaturais vindas de Deus, por meio de Jesus, sempre para beneficiar o homem, como as curas, por exemplo, causaram grande medo nas pessoas que receberam e naquelas que assistiam essas maravilhas. Mas, por que o medo do bem?

Certa vez, Jesus conduziu os discípulos Pedro, Tiago e João para o cume de um monte, e lá, depois de lhes aparecerem Moisés e Elias, Cristo se transfigurou diante deles, manifestando como seria a transformação dos seus servos, antes de entrar no reino de Deus e na vida eterna. Era uma preciosa mensagem de esperança para cada um deles e um grande privilégio.

A glória de Deus desce sobre Jesus, Seu Filho, que é o resplendor da sua glória (Hb 1.3), numa nuvem iluminada, seguida da voz: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo, ouçam-no” (Mt 17.5). Os discípulos aquela potente voz, cobriram seus rostos e caíram ao chão com muito medo, em estado de pavor (Mt 17.6). 

Medo do Deus, o Pai de amor? Isso soa em nossa pobre compreensão lógica como contraditório e sem sentido. Até porque o próprio apóstolo João, presente nessa cena, vai descrever o Todo-Poderoso como o Deus do amor (1Jo 4.8).

O problema não está em Deus, porque precisa manifestar a Sua glória para animar o povo, mas no homem pecador. O pecado inverteu os valores na mente do homem: Se aproxima do pecado (Satanás) sem medo, mas quando vê a glória de Deus, fica apavorado, achando que vai morrer.

O medo só se dá pelo desconhecido. Não temos medo de alguém a quem conhecemos. Pedro, Tiago e João tiveram medo porque não entendiam, ainda, o que Cristo ensinava a todo tempo, apresentando-lhes o Pai. Cristo veio à Terra revelar o Pai (João 1.18), e a todo momento o Pai era citado por Ele em Seus ensinamentos, mas os discípulos não entendiam e por isso tinham medo do Pai. Como não entendiam o Pai, restava-lhes o medo da Sua pessoa, da Sua glória.

Seria muito pior se essa cena acontecesse nos dias de hoje, onde os evangélicos quando leem esse verso só enxergam apenas Moisés e Elias ao lado de Jesus. É como se o Pai não fosse citado nesse texto.

Eles buscam conhecer sobre tudo, até aspectos irrelevantes da linguística, mas conhecer a pessoa do Pai não interessa a muita gente que se diz cristã. Muitos deles nem sabem que o Pai existe e chegam a afirmar com extremo desconhecimento que Jesus é o Pai. Realmente seria desesperador ver a mínima glória do Pai.

Jesus Cristo, como mediador, precisou intervir naquela triste cena: o homem com medo de Deus. Para Pedro, Tiago e João, disse: "Levantem-se! Não tenham medo!".

Os professos cristãos da atualidade não temem o pecado como deveriam, mas diante da glória de Deus, certamente ficam apavorados, pois o pecado inverteu os valores no homem, para não compreender o amor de Deus.

Se os maus pais deste mundo sabem fazer o bem aos seus filhos, imagine o nosso Pai Celestial!? Não há razão para termos medo de Deus. Nosso Pai nos ama. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AFASTOU OS JUÍZOS

(26 de junho de 2024)

Em que circunstâncias o Senhor, que é imutável, afastaria um juízo em curso contra um culpado?

Se usarmos a empatia para nos colocarmos no lugar de alguém que está para sentar no banco dos réus e enfrentar um juízo com duras acusações, sabendo que tem grandes chances de ser condenado a muitos anos de prisão, como estaria o nosso estado de espírito?

Imaginemos o que se passa na mente daquele que está prestes a comparecer ao tribunal do júri, nos dias e nas horas que antecedem o julgamento?! Para ele, a promotoria é inimiga, o juiz que aplicará a provável sentença, é inimigo, enfim, todos que compõem o sistema judiciário será visto como inimigos, que unidos vão castigá-lo.

Façamos um outro exercício mental e imaginemos também que, um tribunal superior cancelou o julgamento e declarou o acusado inocente sob determinadas condicionantes, como ficaria o estado de espírito dessa pessoa: chorava? sorria? dava pulos de alegria?

O SENHOR Deus, o Todo-Poderoso e justo legislador do universo, viu o Seu professo povo no banco dos réus sob duras acusações com provas concretas, sendo certa a aplicação da justiça, que nesse caso seria a justa condenação.

Todavia, ao perceber que há arrependimento verdadeiro, confissão e abandono das práticas delituosas, concede o perdão e dá uma nova chance para que desta feita viva uma vida reta de obediência as leis.

Foi assim nos dias do profeta Sofonias. Na mensagem dada ao povo através desse profeta, o verbo utilizado foi AFASTAR e não CANCELAR para sempre. Afastar não é retirar definitivamente, mas colocar de lado ou distanciar sob condições justas. Se o perdoado reincidir no erro, é justo que o julgamento volte com mais rigor?

O SENHOR foi misericordioso ao extremo com o povo transgressor do antigo Israel. Não só perdoou, mas afastou dele as sentenças tidas como certa por muitos, inclusive pelos profetas, e ainda lançou fora todos que Israel considerava como seus inimigos acusadores e/ou perseguidores.

Não obstante a tudo isso, o SENHOR ainda se comprometeu a habitar no meio do povo como o Rei de Israel, garantindo a ele toda a segurança e cuidado, afugentando para longe todo o medo e opressão que lhes era comum naquela época.

É muito fácil se indignar com a rebeldia do antigo Israel e amar as misericórdias do SENHOR, mas tudo o que se aplica ao antigo Israel também se aplica a professa igreja de Deus no tempo presente. O povo não deixou de ser rebelde e as acusações se acumulam para o grande juízo. Somos piores que o antigo Israel, mas nosso orgulho não permite enxergar isso.

Todas as promessas de Deus são condicionais. ELE promete a proteção, sabedoria e prosperidade para o Seu povo escolhido, que deve obedecer aos Seus mandamentos, não seguindo o caminho da idolatria, dos costumes ou das tradições dos homens, que sempre rumam invariavelmente em direção a apostasia. 

O Senhor nunca volta atrás, mas o Seu povo é que deve retroceder para se converter dos seus maus caminhos, em tempo, para que o juízo seja afastado. Os juízos afastados podem ser retomados, SE o homem abandonar a verdade e retornar ao caminho de pecados.

Muitos professos cristãos se acham dentro de uma promessa sem condicionantes, achando que o SENHOR irá recompensá-lo mesmo vivendo em pecado.

Quem é esse “povo de Deus” citado pelo profeta Sofonias? O contexto está relatando um duro juízo contra Israel, pois seus profetas eram levianos, os sacerdotes estavam profanando o santuário e violentando a lei (v. 4); Não haviam aprendido com os juízos vindo contra eles e não temeram ao Senhor (vs. 6,7). Sempre a liderança religiosa era responsável pelo mal.

Devido a isso, o Senhor iria recolher de todas as nações os Seus verdadeiros servos, e juntá-los como Seu povo (v. 8); Daria uma nova linguagem para todos os reunidos, mesmo aqueles pobres e miseráveis vindo da Etiópia (vs. 9,10), pois todos os pecados cometidos na ignorância e no distanciamento do Senhor seriam perdoados, retirando sua vergonha (v. 11), praticada pela antiga religião oficial dos israelitas. De todo esse povo, o Senhor retiraria apenas um remanescente humilde e pobre (vs. 12,13).

Você deseja ser contemplado por essa promessa? Então não seja um religioso cego, servidor de líderes e instituições corrompidas e em apostasia, mas um seguidor de Cristo, obediente a Deus, e certamente Ele cumprirá em você todas as promessas que fez. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OS QUE AGUARDAM

(25 de junho de 2024)

Não é nada agradável para ninguém ficar esperando por algo. Esperar é um duro exercício de paciência, virtude esta que a carne odeia.

Todo ser humano ama receber na hora que bate o desejo. Se o homem fosse onipotente, toda vez que tivesse um desejo, aquilo desejado já viria ao seu encontro antes de abrir a boca.

Esperar é um santo exercício que Deus criou para o homem pecador experimentar para domar a sua carne. Sem esse exercício, o homem jamais compreenderia a real necessidade de perseverar no caminho da verdade para a obediência.

Na sociedade moderna, dinamizada pelos recursos tecnológicos, onde o homem pode se programar para ficar esperando, pois para a nossa geração, esperar significa perder tempo. Como as pessoas midiáticas da presente geração vai entender que esperar é uma coisa necessária nos dada pelo bom Deus? Como vão compreender Deus?

Uma sociedade que vive sob ideologias que invertem os valores da fé, nunca vão enxergar nas Escrituras Sagradas uma fonte de sabedoria para uma vida plena e abundante. O imediatismo e a priorização da carne sempre estará acima das coisas do espírito.

Abrão para se tornar o Abraão, o pai da fé, teve que esperar vinte e cinco (25) anos até ter nas mãos a primeira prova, como uma amostra da grande porção daquilo que o SENHOR havia lhe prometido. Esse santo exercício fez com que Abraão aprendesse a confiar no Altíssimo e não temer nem a morte.

Davi, depois que foi ungido rei pelo profeta Samuel, teve que esperar dezoito (18) anos para ser entronizado e coroado sobre Judá em Jerusalém e ainda teve que esperar mais sete (7) anos para se tornar rei sobre todo o Israel.

Jesus, o nosso único e perfeito exemplo, teve que esperar trinta (30) anos para ser ungido e enviado para executar o seu grande e desafiador ministério para redimir e salvar o homem.

Abraão e Davi aprenderam a esperar sendo obedientes à Palavra de Deus. Eles não esperaram andando distante da presença do Senhor, mas perseveraram com paciência até alcançar a promessa. Não foi diferente com Jesus, mas muito superior, perfeito em obediência em tudo e a todo momento.

Devido a isso, o apóstolo Pedro nos aconselha a não ficarmos inertes enquanto esperamos, assistindo a tudo passivamente, mas que nos empenhemos para sermos achados em paz, sem mácula e sem culpa.

PAZ: A paz está no fim de um caminho (Rm 3.17). Por isso que devemos continuar caminhando com Cristo (João 14.6);
IMACULADO: Viver sem mácula é dar o testemunho da boa confissão, à exemplo de Cristo (1Tm 6.13,14);
INCULPÁVEL: Para que não sejamos achados culpados é necessário observar toda a lei (Tg 2.10).

Enquanto o grande dia do Senhor não chega, devemos nos empenhar em caminhar com Cristo, com perseverança e mantendo o Seu testemunho e guardando todos os Seus mandamentos (Ap 12.17 e 14.12).

A Palavra a ser refletida é EMPENHO, sinônimo de esforço. Disse o Senhor a Josué: “Esforça-te, e tem bom ânimo!” (Js 1.6 e 9) e “Tão-somente esforçar-te e tem mui bom ânimo” (Js 1.7 e 18). ESFORÇA-TE, também foi dito a: Todo irmão (Is 41.6); Zorobabel, outro Josué e todo o povo (Ag 2.4); Salomão (1Rs 2.2); Esdras (Ed 10.4); Joabe (2Sm 11.25); Moisés e Israel (1Cr 22.13).

Para todo aquele que se esforça o Senhor o fortalece e ajuda (Is 41.10). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OS QUE SE APROXIMAM

(24 de junho de 2024)

“Deus pode tudo!” Exclamava um religioso zeloso ao seu irmão de fé.

Esse, por sua vez, e sabiamente, usou essa oportunidade para compartilhar uma grande verdade bíblica.

O irmão de fé respondeu mansamente ao irmão zeloso: “Deus pode quase tudo, mas existe uma coisa que ELE não pode!”

Assustado, o religioso zeloso questionou: “Como assim? Isso que você está afirmando é muito perigoso, pois está diminuindo a pessoa de Deus!”

Continuou o irmão de fé e disse: “Deus não pode lhe forçar a aceitá-Lo e amá-Lo. ELE também não pode forçar ninguém a entrar em Sua salvação, tirando o livre-arbítrio do homem”.

O Altíssimo só pode salvar aqueles que ELE sondou os corações, os entregou a Cristo, e Cristo por sua vez os conserva no seu amor até chegar ao trono de graça.

Aqueles que escolhem se afastar do Senhor, para não andar na verdade, podem ser salvo?

Obviamente que não! Se o Todo-Poderoso pudesse escolher pelo homem, certamente teria escolhido pelo ser humano, para que ele não pecasse, impedindo-o de desobedecer a lei da vida e de entrar no caminho da desobediência e da morte.

Outra razão óbvia é o envio de Jesus Cristo para nos salvar através do horrendo sacrifício de sua própria vida. Tudo isso poderia ser evitado se Deus pudesse decidir pelo ser humano, mas ELE preferiu fazer o homem à Sua imagem e semelhança. Ou seja, com livre poder de escolha.

Todavia, todos os que usam seu livre-arbítrio para escolher dar ouvidos a Palavra da verdade, obedecendo e se reaproximando do Criador, ganhará um intercessor com méritos de juiz para o absolver de todos os pecados confessados e abandonados pelo arrependimento verdadeiro.

Cristo é a ponte sobre o abismo que o pecado cavou para enterrar o homem na morte eterna, separando-o de Deus. Jesus é o único meio para alcançarmos a Deus – a salvação.

É necessário que todo aquele que deseja ser salvo SE ACHEGUE à Deus. Todo homem que reage positivamente ao convite de reconciliação da parte de Deus e segue em Sua direção, Cristo completa nele a obra da redenção. Como ocorre essa dinâmica?

1. Deus, o Pai, envia por meio de Cristo, ao perdoar o homem, um convite para a reconciliação (1Jo 4.19 e 2Co 5.18);

2. Quando o homem aceita esse convite e SE ACHEGA à Deus, se torna um eleito, e o Pai o entrega a Cristo para que não se perca e seja conduzido na fé de Cristo (João 17.12 e 18.9 e Ap 14.12);

3. Os eleitos entram por Cristo Jesus (o meio - o mediador) – o caminho, verdade e vida (João 14.6), até o Pai está nEle e Ele no Pai, a fonte da vida e da salvação (Sl 36.9 e 79.9).

Por esses que dão o primeiro passo em direção ao Pai, Cristo passa a viver inteiramente para interceder por eles, ajudando-os com Seu espírito, lhes dando discernimento para compreensão da Palavra e consolando-os nas aflições e provações, para que sejam justificados, aperfeiçoados e aprovados. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AS APARÊNCIAS ENGANAM

(23 de junho de 2024)

Em muitos casos, as coisas não são o que aparentam diante dos nossos olhos. Quantos de nós já não nos enganamos por nos deixar levar pelas aparências?

1. O cliente com roupas finas e de boa aparência que parecia fazer uma boa compra, mas retirou uma arma da cintura e anunciou um assalto?!

2. O produto com design perfeito: linhas e cores que encantam os olhos, mas que apresenta defeito com pouco tempo de uso?!

3. A pessoa prestativa e muito carismática que se achega a congregação dos santos e todos juram que se trata de um cristão genuíno, mas se descobre que se trata de um sociopata?!

Quantos casos iguais a esses e tantos outros diferentes nos mais diversos âmbitos da vida não poderiam criar um lista infindável em que o homem se deixou levar pela aparência e se enganou?

São tantos os casos, que ao pararmos para refletir sobre esse assunto, a melhor das conclusões que chegaremos é confirmar o óbvio, que o homem é tão limitado e suscetível a se deixar pelas aparências, que por mais que seja avisado, mesmo assim ainda será enganado.

Se o homem é facilmente enganado pela aparência das coisas que pode ver e tocar, imagine pelas coisas que ocorrem no âmbito espiritual?! Nesse caso, se torna ainda muito mais frágil e carente de discernimento.

Para o homem sem a sabedoria que vem de Deus, todos os caminhos são bons, já que aparentemente não está fazendo mal a ninguém e nem transgredindo as leis do seu país, sem perceber as consequências que aquilo trará para ele, seus familiares e para a fé.

Outros, acham que ao escolher o caminho a seguir, o que importa são as intenções do seu coração no início da caminhada. Ora, as intenções e os planos podem mudar logo depois dos primeiros passos, quando aparecerem os testes, as tentações e as aparentes oportunidades de se beneficiar.

Para o pecador sem Cristo, todo caminho lhe parece reto e direito, sem se dar conta que estão enxergando miragens. Muitos seguem tão iludidos com isso que passaram a acreditar nas suas próprias imaginações inventadas por suas emoções.

Outros acreditam piamente que sua escolha é a melhor entre todas, de tanto repeti-las aos quatro ventos. Uma mentira repetida diversas vezes começa a soar como verdade?

Reflitamos nos caminhos criados para os que vivem na vala comum, influenciados pela mídia e pelas tendências modernas:

"Não importa se sua igreja ensina a verdade ou a mentira, se você se sente bem lá é o que importa, pois Deus é o mesmo em todas elas”; “Toda forma de amor vale à pena. Tanto faz homem com homem ou mulher com mulher, pois o amor é o que Deus quer”; “Esse negócio de sábado do sétimo dia não existe, escolha um dia na semana e Deus aceitará”; “Siga o seu coração!”.

O homem quando quer seguir um caminho, pelo desejo de seu coração, ele vai em frente, e não há quem o convença do contrário. Seguem a pseudo “luz” que há nos seus olhos, alimentados pela fonte que é o coração (Lc 11.34). Para esses, todo caminho é certo. Esses sempre seguirão os seus desejos, e nunca o que está escrito na Palavra de Deus.

Todavia, o homem espiritual, mesmo que seus olhos enxerguem um caminho aparentemente bom, sempre perguntará ao Senhor se é do Seu agrado e se será para o seu bem. O homem espiritual sabe que Deus sonda os corações, onde reside a verdade sobre cada indivíduo.

Se pedirmos ao Senhor que esteja no início de nosso caminho, Ele nos conduzirá até o final. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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GRAÇA SALVADORA

(22 de junho de 2024)

A graça de Deus foi manifestada a todos os seres humanos, sem qualquer tipo de distinção.

Isso não significa dizer que todos os homens, sem qualquer distinção, serão salvos pela graça, mesmo que eles não desejem isso.

A salvação é pela graça e a graça foi manifestada a todos, mas isso não significa dizer que todos aceitaram a graça revelada, pois precisam atender uma condição imposta pelo Deus da graça ao manifestá-la aos homens:

"Porque pela graça sois salvos, POR MEIO DA FÉ, e isto não vem de vós, é dom de Deus;" (Ef 2.8 ).

A condição para que a graça salve é a fé. Sem fé o homem desagrada a Deus e se torna um agravo ao Seu reino eterno.

A graça é a autora da salvação, como é Deus, o Pai, Yahweh (Is 43.11), e a fé é o meio pelo qual a graça salva, como é Jesus Cristo, o nosso único Mediador (1Tm 2.5).

Quais as consequências naturais da fé? O que a fé promove no homem tocado pela graça?

"Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?" (Tg 2.14) e "Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma." (Tg 2.17)

A graça não anula a fé e nem obras da lei. A graça é derramada justamente para que o homem abunde na fé e cresça nas obras. A graça que prega contra a fé e as obras, não é graça é desgraça. 

O Senhor Jesus quando retornar em glória, trazendo a salvação, a vida eterna, não a entregará segundo a graça ou segundo a fé, mas segundo as obras:

"E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra." (Ap 22.12). "O qual recompensará cada um segundo as suas obras, a saber: A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção;" (Rm 2.6-7).

Quando a graça de Deus é compreendida e aceita pelos homens, há transformação de vida. O homem delinquente se torna obediente; o violento se torna manso; o glutão se torna temperante; o impuro é purificado no espírito; etc.

Não existe na Bíblia a ideia de que a graça salva o indivíduo e ele continua na mesma vidinha transgressora. Essa é uma falsa graça, a graça barata.

A graça barata é a pregação do perdão sem arrependimento; conversão sem obediência; religião sem lei. A graça barata ensina o homem a não se esforçar em nada, porque isso é uma obrigação única e exclusiva de Deus. Se alguém se salva, os méritos são de Deus, mas se alguém se perde, o culpado também é Deus.

Paulo foi inspirado a escrever a Tito lhe instruindo que a verdadeira graça ENSINA:
1. A renunciar a impiedade ou pecado – pecado é a transgressão da lei (1Jo 3.4). Logo a graça salva para a obediência da lei;
2. A renunciar as paixões mundanas: glutonarias, invejas, dissenções, bebedices, ganância, traições, prostituições, orgias, ciúmes, partidarismos e idolatrias (Gl 5.19-21);
3. A viver uma vida sóbria contra as ciladas do inimigo, que como um leão vive em nosso derredor querendo nos tragar (1Pd 5.8);
4. A viver de forma justa, e o justo vive unicamente pela fé em Deus, por Cristo Jesus (Hb 10.38);
5. A viver de forma piedosa até aprender a amar o próximo como a si mesmo (Mt 22.37-39).

A graça de Deus não é barata, pois custou a vida do Seu único e inocente Filho, o mais alto preço já pago, até mesmo entre os culpados.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NÃO SE PREOCUPEM

(21 de junho de 2024)

Um bom promotor ou advogado, que acusar ou defender, respectivamente, diante de um júri, ensaia várias vezes como argumentar de forma perfeita para atingir os seus objetivos.

Da mesma ocorre com todo homem diante de um cenário incerto, onde será sabatinado sobre os mais diversos assuntos.

É do ser humano, criar cenários em sua mente e imaginas meios de escapar ou vencer uma disputa, antes mesmo do momento chegar, pelo medo de perder e ser considerado culpado, mentiroso ou incapaz.

Conhecendo o ser humano e o cenário de perseguição por causa da Palavra da verdade e por seguir o exemplo do Mestre, Jesus profetizou em santa advertência, dizendo que os seus servos não deveriam se preocupar com o que dizer e como dizer, quando fossem chamados diante das autoridades civis, militares ou religiosas, pois Seu espírito os capacitaria para dar a melhor e mais sábia das respostas.

Essa promessa profética de Jesus não deve soar muito bem aos ouvidos dos teólogos teóricos, sem fé, do tempo presente, que confiam mais nos seus conhecimentos teóricos do que em Deus.

Como esperar e acreditar no Senhor se os nossos costumes são materialistas do tipo "ver para crer"? Para a pouquíssima fé do professo povo de Deus do tempo presente, esperar nELE é pedir demais. Eles estão acostumados a resolverem tudo sozinhos mesmos.

O ensaio para esse povo é imprescindível, como é para todo o artista que vai apresentar o seu show. A simulação é fundamental para o exército que vai atacar um inimigo. O teste é vital para o laboratório que vai ofertar uma vacina ou uma droga nova para seus consumidores.

Percebem que para toda ação que depende da inteligência humana é necessário ensaios, simulações e testes, pelo risco de dá errado? Esses costume virou a fé da igreja.

Quantos de nós já não ensaiamos um sermão, para ser transmitido numa igreja?! Passar horas pesquisando, estudando, orando e aperfeiçoando a palestra e na hora “H” o assunto ser outro, providenciado por Deus, servindo de alimento espiritual tanto para o palestrante quanto para os demais irmãos presentes. Isso já ocorreu com você?

A obra de Deus não pode ser realizada somente com a força e a inteligência humana. Se Deus é a fonte de toda a sabedoria e o mantenedor da Sua obra, os homens são apenas servos que seguem orientações, conselhos, estatutos e leis. Os homens devem obedecer ao dono da obra e não fazer aquilo que lhe vier a cabeça.

No fim do tempo, a maioria dos homens realizarão, mais uma vez, uma obra perversa contra uma minoria que serve a Deus – os remanescentes. Expulsarão dos seus templos os fiéis que pregam e vivem a verdade (João 16.1-3), que é contrária as suas filosofias e fábulas engenhosamente inventadas e aceitas pela tradição religiosa e não segundo Cristo (Cl 2.8 ).

Todavia, os servos do Senhor, inteiramente dependentes dEle, não precisarão de treinamentos institucionais de como se defender diante desses tribunais de exceção. 

O mesmo Senhor que batizou e inspirou os apóstolos, novamente batizará e inspirará Seus servos à testemunharem da verdade diante da injustiça instaurada. As palavras certas serão ditas e os mais capacitados homens da Terra serão incapazes de contestá-las. Para isso, o servo de Deus não precisa ensaiar o que e como responder.

Você está se deixando levar pela mídia e está realizando ensaios para a perseguição? Está armazenando grãos? Construindo bankers? Você tem certeza que a sua engenharia o salvará ou o seu livramento vem apenas de Deus? ELE providenciou comida e abrigo no deserto, não se esqueça disso. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SERÁ TARDE DEMAIS

(20 de junho de 2024)

O SENHOR enviou uma duríssima advertência, em forma de juízo, ao povo de Israel pelo profeta Ezequiel.

O povo se encontrava espiritualmente morto, mas vivo para as coisas materiais do mundo. Já não se importava com os seus irmãos pobres, sem estender a mão para ajudar e os líderes religiosos seguiam após filosofias, deixando o povo servir a outros deuses. 

O cenário espiritual era caótico, de completa apostasia. O povo era cada vez mais religioso, oferecendo cada vez mais sacrifícios, mas o espírito estava distante da verdade e de fazer a vontade de Deus.

Quando entendemos a maldade que havia se instalado no meio do povo que recebeu a Palavra da verdade, mas não a praticava; que havia recebido inúmeros sinais miraculosos, providências e livramentos incontáveis, mas não esboçava gratidão verdadeira, percebemos que os juízos e as repreensões ainda foram brandas.

Em resumo, a mensagem contextual era: Babilônia cercaria a cidade do professo povo de Deus, por ter servido e adorado outros deuses, com a agravante de rejeitar inúmeras advertências e exortações por meio dos servos de Deus, Seus profetas.

Infelizmente, advertências e juízos semelhantes se repetiram ao longo da história, pois o homem pecador é o mesmo se obstinado por riquezas e prazeres, e agora, no tempo do fim, esse cenário moral e ético no meio religioso se agravará pelo distanciamento do homem de Deus.

A maioria dos professos cristão, cegos, acreditam que vivem o melhor momento da fé e tudo está mil maravilhas, pois as igrejas nunca estiveram tão cheias, pastores tão ricos e a pregação só se fala em bênçãos e prosperidades, sem nenhuma exortação ou repreensões. Coitados, seguem cegos e enganados.

A igreja nunca foi tão pobre e afundada no pecado quanto o tempo presente, muito parecido com o povo do dias do profeta Ezequiel, conforme o contexto dessa mensagem (Ez 24).

Está profetizado que a Babilônia mística (sistema religioso judaico-cristão em apostasia), perseguiria os santos por repreenderem seus pecados, assim como Ezequiel fez com os seus compatriotas e foi perseguido. A história se repete (Ec 1.9 e 3.15).

Babilônia está cercando o professo povo de Deus na atualidade, oprimindo-os e escravizando-os nos seus costumes e tendências e ensinando falsas doutrinas, pois está distanciando o povo da Bíblia para lhes apresentar filosofias humanas.

Assim como a Babilônia cercou Jerusalém e fez dela uma panela fervente, tornando impossível a fuga de alguém, assim também ocorrerá no tempo do fim para todo aquele que rejeitar as advertências do Senhor, preferindo amar e seguir a Babilônia ecumênica do pseudo amor e paz.

Se, porventura, alguém conseguir escapar, o profeta lhes falará tudo o que lhes havia predito anteriormente, como um sinal da confirmação da sua rejeição à Palavra do Senhor.

O grande problema aqui é que de nada adiantará escapar depois do tempo de graça, quando o Evangelho Eterno foi pregado, mas rejeitado, pois do que adianta escapar apenas para ouvir o profeta dizer: “Eu não disse a vocês que seriam destruídos se não abandonassem a idolatria de Babilônia?” (Ez 24.27)

Por isso, o profeta nos adverte hoje, novamente: “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” (Ap 18.4).

Não tapemos os nossos ouvidos à Palavra profética, fazendo do profetas uma pessoa muda, pois quando quisermos ouvi-lo será tarde demais.

No Apocalipse há sete repetitivas advertências: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 2.7; 2.11; 2.17; 2.29; 3.6; 3.13 e 3.22). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PROMESSAS VAZIAS

(19 de junho de 2024)

Não há nada tão frustrante e decepcionante do que promessas vazias. Essas promessas são sem fundamentos, pois não podem ser cumpridas e ainda cria falsas expectativas no receptor.

A pessoa que escolhe acreditar numa promessa vazia, sem fundamento, faz isso porque não tem outras opções e nem no que acreditar. Sabe que não em fundamentos, mas por falta de opção e a necessidade de acreditar em algo, escolhe esperar sem acreditar plenamente.

As promessas de Deus estão fundamentadas em muitas coisas e de muitas formas. Basta olharmos para a natureza e veremos as digitais dAquele que promete e que pode cumprir.

Se olharmos para dentro de nós mesmos, também veremos o poder Criador do Altíssimo e teremos a certeza de que ELE pode cumprir cada promessa feita na Sua Palavra infalível.

Ao contrário do caráter infalível e imutável de Deus, que promete e cumpre, o professo povo que recebeu a honra de ser chamado de povo de Deus, promete e não cumpre, pois vive de promessas vazias, cujas palavras proferidas, em comprometimento, são logo esquecidas.

O que o professo povo de Deus prometeu, mas não cumpriu?

Depois de quarenta anos de peregrinação pelo deserto, o povo de Israel entrou e habitou em Canaã, conforme o SENHOR havia prometido.

Josué, já idoso, convocou todo o povo para uma preciosa e oportuna exortação, prevenindo o povo contra as suas más escolhas no futuro. Essa exortação era uma tentativa de fazer o povo refletir sobre as suas decisões e comprometimentos.

Quando reuniu as tribos de Israel em Siquém, pela segunda vez, convocou os maiorais do povo: anciãos, juízes e os oficiais – os cabeças (Js 24.1), e começou outra belíssima exortação, fazendo uma retrospectiva sobre o cuidado do Senhor com aquele povo da aliança, desde o chamado de Abraão até aquele presente momento, quando cobrou deles uma decisão em forma de voto – renovação de aliança:

“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).

O povo, como sempre, poderia usar seu livre-arbítrio para escolher a quem servir e a quem adorar, se ao Deus único – Yahweh, ou aos outros deuses. Diante da memória de Josué o povo de forma unânime disse: “Nunca nos aconteça que deixemos ao Senhor para servirmos a outros deuses” (Js 24.16).

Como não pareceu muito convincente a Josué, o servo de Deus foi mais contundente: “Se deixardes ao Senhor, e servirdes a deuses estranhos, então ele se tornará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos ter feito o bem” (Js 24.20).

Então, o povo unânime respondeu: “Não, antes ao Senhor serviremos” (Js 24.21). A aliança estava renovada por iniciativa do homem para com Deus.

Nem precisou passar muitas gerações para Israel quebrar a aliança e entrar em apostasia. A geração seguinte já começou a se inclinar aos deuses estranhos. Com isso, os anos de descanso das guerras contra as nações vizinhas estavam com seus dias contados. O que o Senhor havia feito por eles foi facilmente esquecido e foram engolidos pelos costumes pagãos.

Hoje, os cristãos estão em condição espiritual melhor ou pior que o povo do passado? São monoteístas ou politeístas? Qual será a sua escolha e promessa?

Façamos como Josué: “[…] eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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GUARDAR PARA SALVAR

(18 de junho de 2024)

Um médico neurocirurgião estava diante de um grande dilema: retirar ou não um tumor que comprimia o cérebro do seu paciente, que era seu amigo.

Retirar imediatamente, poderia causar a morte do amigo, pois corria elevado risco de morrer durante a cirurgia.

A segunda alternativa era fazer um tratamento para tentar reduzir o tamanho do tumor, facilitando a cirurgia e diminuindo o risco morte, mas nenhuma garantia tinha de que o tratamento poderia funcionar à contento.

Diante da difícil escolha, o médico decidiu fazer o tratamento primeiro. Depois do tratamento e confirmada a redução do tumor, a cirurgia foi realizada com sucesso e o tumor foi retirado do cérebro, eliminando aquela grave ameaça.

Essa história não é um relato de um caso isolado, mas inúmeras pessoas ao redor do mundo já passaram por experiências semelhantes.

Essa história real na vida de muita gente, pode servir como analogia para explicar como Deus age.

Comparando com a nossa vida espiritual, todos estávamos correndo grande risco de perder a vida eterna, pois em nossa mente residia grave ameaça espiritual do maligno, tentando implantar o medo, a dúvida e a mentira.

Enquanto estávamos doentes, sem tratamento nesse mundo, como que respirando por aparelhos e a morte ao nosso redor, o espírito de Cristo nos convenceu a fazermos o tratamento que o SENHOR Deus prescreveu para nós, para que recebêssemos mais que uma cura, mas a vida eterna.

Todos nós fomos pacientes espirituais e experimentamos as ameaças do mundo, com seus costumes pecaminosos, atentam contra a verdade que leva à vida. Jesus nos foi enviado como o médico dos médicos, capaz de curar esses terríveis males da alma.

Jesus Cristo, na oração sacerdotal, resolveu o maior dilema dos seres humanos que se perguntam “por que Deus não os tira logo desse mundo de pecados, para que não tenhamos que esperar tanto tempo?”.

Antes de serem resgatados desse planeta, os homens precisam aprender a obedecer e a amar, só então estarão prontos para a “cirurgia” de transformação, extraindo e extirpando toda a influência do mal na Nova Criatura em Cristo.

Uma leitura rápida e desatenta desse verso: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” (João 17.15), pode levar à conclusões precipitadas, diferentes da verdadeira mensagem espiritual aos santos. 

Cristo não está querendo que Seus servos permaneçam para sempre aqui na Terra, pois não se agrada em vê-los sendo oprimidos pelo mundo que jaz no maligno, mas sabe que é necessário e justo, para que o perfeito plano de redenção, justificação e salvação seja concretizado.

Para os Seus verdadeiros servos, já é consolador demais saber que Deus os livra de todo o mal. Isso é a manifestação da Sua misericórdia, um dos braços da graça de Deus em favor do homem imerecedor desse amor.

Assim como um bom médico livra uma pessoa de um tumor maligno que a levaria a morte, Deus, por meio de Cristo Jesus, opera em nós a cura do pecado. O Senhor nos livra agora do mundo, para nos retirar dele depois. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O ROSTO DE DEUS

(17 de junho de 2024)

A face é a parte mais importante do corpo para a identificação de um indivíduo. Quando olhamos para alguém, é a face dele que os nossos olhos buscam inicialmente.

Quando alguém quer mudar a sua aparência, tentando se tornar irreconhecível pelas pessoas mais próximas, ou pelos órgãos de segurança, não faz plástica nas pernas e nas mãos, mas na face.

É na face das pessoas que buscamos a sinceridade ou a falsidade; aceitação ou rejeição; acolhimento ou abandono. Embora não seja possível enxergar o caráter das pessoas em suas faces, mas é sempre lá que voltamos o nosso olhar buscando tudo isso.

É sempre assim que age o homem pecador e cheio de limitações, mesmo sabendo que "quem vê cara não vê coração." 

O SENHOR Deus, em Sua infinita sabedoria, sabendo de todas as fragilidades humanas, desce ao mais baixo nível para se comunicar com o homem e transmitir Suas mensagens de salvação.

O Eterno Deus utiliza expressões usadas pelos próprios seres humanos para fazê-los entender coisas espirituais profundas. 

O SENHOR, através do profeta Isaías, relembra ao Seu povo que havia pedido para que ele buscasse o Seu rosto. Ora, o SENHOR não quer que busquemos enxergar a Sua face invisível ao homem pecador (1Tm 6.16), mas está se expressando através de uma analogia.

Deus não quer que O reconheçamos fisicamente, sendo capaz apenas de identificar a Sua silhueta ou traços faciais, pois até os ímpios chegarão ver a Sua face gloriosa e serão exterminados na ocasião (Ap 6.16).

O Altíssimo quer que o conheçamos espiritualmente. ELE quer que conheçamos o Seu caráter santo, para que entendamos tudo sobre a verdade e a vida, que dELE procede, pois é a fonte de tudo o que é Bom.

Buscar a Sua face significa, buscar conhecer a Deus por dentro, não por fora. Quando o homem busca conhecer o amor de Deus, o maior sentimento para os homens, ou o dom maior, está justamente buscando a face de Deus, pois a face de um Pai que cuida é amor.

O profeta responde com o coração, órgão tipológico dos sentimentos e das emoções: "Teu rosto, Senhor, buscarei!". Sentimentos e emoções têm a ver com o homem interior, espiritual, e não com a face exterior. 

Deus, o Pai, por não poder se revelar ao homem, enviou Seu Filho unigênito, para que na face de Jesus Cristo, os homens enxergassem o Seu caráter santo e misericordioso, sempre disposto a ajudar e salvar a humanidade:

"Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? [...]" (João 14.8-10).

A "face espiritual" de Deus só pode ser conhecida na facial espiritual do Filho do homem, Jesus, o Cristo. É olhando para as ações justas, santas, verdadeiras e bondosas de Jesus, como um ser humano, que chegaremos ao conhecimento da verdadeira face do divino. Foi por isso que o Filho desceu ao nosso nível.

A face do SENHOR não é para ser vista fisicamente, mas para ser resplandecida em nossa face, assim como aconteceu com Jesus, o resplendor da glória do Eterno (Hb 1.3). Buscar a face do SENHOR é querer ter o mesmo caráter dELE.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AFLIÇÕES E LIVRAMENTOS

(16 de junho de 2024)

Todo cristão genuíno, apartado do pecado para viver no espírito de Cristo será odiado pelas forças que comandam o mundo, usando pessoas mundanas, sem conhecimento, para oprimir os servos de Deus.

Jesus deixou claríssimo que TODOS, sem exceção, os seus servos verdadeiros, padeceriam aflições (João 16.33), porque seriam ODIADOS pelo mundo (João 15.18).

O mundo ama quem lhe pertence (João 15.19). Se você conhece alguém que professa a fé cristã, famoso, com milhares de seguidores e é amado por pessoas de todas as religiões e sem religião, sendo pastor ou líder de igreja, tem algo de errado com ele. Ou será que Jesus teria errado nessa constatação? Jesus nunca erra! 

Jesus Cristo, quando chama alguém para ser seu discípulo, lhe dá logo um mandamento em forma de advertência: "Toma tua cruz e me segue!" (Lc 9.23).

Muitos cristãos nominais perderam essa verdade de vista, devido ter recebido uma enxurrada de pregações sobre prosperidade e passaram a acreditar que os crentes só são abençoados quando ganham muito dinheiro, não adoecem e suas vidas familiar e privada são sem aflições.

Falsos crentes cegados por Satanás, achando que vivem na verdade porque estão dentro de uma igreja, buscando viver um mar de rosas nesse mundo, se tornaram a maior arma do diabo contra a verdade e contra a obra de Deus.

Os que entraram pelas portas dessas ideologias antibíblicas, caíram em uma das três redes lançadas por pastores mercenários, que como cães gulosos, são insaciáveis por dinheiro, fama e poder político. As três redes são: Culpa, medo e ganância.

Por que o cristão deveria ter medo das aflições? Ora, se o próprio Jesus não teve um dia de sossego nesse planeta e todos os seus servos também tiveram vidas aflitas, por que os professos crentes de hoje acham que terão uma vida de facilidades aqui? Se acham assim é porque estão cegados pelo engano da religião de facilidades.

Paulo é um desses grandes exemplos bíblicos de que o homem fiel, quanto mais se aproxima da estatura de Cristo (Ef 4.13), mais padece aflições. Ele mesmo descreveu os sofrimentos que experimentou por causa do nome de Cristo:

“São eles servos de Cristo? — estou fora de mim para falar desta forma — eu ainda mais: trabalhei muito mais, fui encarcerado mais vezes, fui açoitado mais severamente e exposto à morte repetidas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus trinta e nove açoites. Três vezes fui golpeado com varas, uma vez apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei uma noite e um dia exposto à fúria do mar. Estive continuamente viajando de uma parte a outra, enfrentei perigos nos rios, perigos de assaltantes, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios; perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, e perigos dos falsos irmãos. Trabalhei arduamente; muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e nudez” (2Co 11.23-27).

Muitas e grandiosas foram as aflições sofridas pelo apóstolo Paulo. Em Cristo, ele foi mais que vencedor (Rm 8.37), inclusive derrotando o maior de todos os inimigos – a morte (1Co 15.26), pois a enfrentou com a certeza que a coroa da vida eterna já lhe estava reservada para o grande dia do Senhor (2Tm 4.8 ).

As aflições vencidas no Senhor são como pedras preciosas que enfeitam a coroa de glória. Paulo considerava como uma “glória” sofrer pela verdade de Cristo. Como grande apóstolo e pastor da igreja gentílica nunca explorou as igrejas em troca do seu serviço religioso (2Co 11.8-10).

Tudo o que o apóstolo dos gentios necessitava era suprido pelo Senhor, sempre livrando-o de todas as dificuldades e ainda lhe fazendo compreender: “[…] a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente” (2Co 4.17).

Os que confiam e servem ao Senhor Jesus sempre passarão por aflições, mas jamais serão destruídos por elas, pois Ele as livra de todas. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONHECER O SENHOR

(15 de junho de 2024)

Os montes são usados fisicamente, no Antigo Testamento, como lugar de encontro com o SENHOR Deus. Por ser um lugar alto, mais próximo dos céus, onde o Altíssimo habita, é usado como figura de tipológica e de linguagem.

São muitas as passagens bíblicas que trazem o termo "Monte da Congregação", denotando claramente como um lugar tipológico para o homem manter íntima comunhão espiritual com o Eterno Deus.

São muitos os montes em que o SENHOR revelou Sua glória aos Seus servos: Hebrom, Horebe, Moriá, Sinai, Carmelo, etc, mas nenhum deles pode ser comparado ao santo monte do Senhor, onde o Senhor reina soberanamente nos corações dos Seus filhos.

Não se trata de um monte físico com localização geográfica definidamente precisa, nem de um lugar especificamente, mas de um estado de espírito, um "ambiente" espiritual:

O que acontece nesse "ambiente" espiritual, onde o Todo-Poderoso se revela ao homem?

1. O Senhor é adorado em perfeita santidade (Sl 99.9);

2. O Senhor ouve e atende a todos os pedidos dos santos (Sl 3.4);
3. O Senhor estabeleceu Seu Filho único como rei, diante dos Seus súditos (Sl 2.6);
4. O Senhor chama Seu santo monte Sião de o lugar da grande congregação dos santos (Joel 3.17);
5. O Senhor aceita todos os sacrifícios e ofertas de gratidão (Ex 20.40);
6. O Senhor saciará a sede do Seu povo (Ob 1.16);
7. O Senhor manda tocar a trombeta, de lá, de Sião, o monte santo, anunciando o Seu grande dia (Joel 2.1).

Sião, o santo monte do SENHOR Deus, é o grande símbolo da perfeita relação espiritual entre Deus, Seu Filho Jesus Cristo e o Seu povo.

Essa íntima relação espiritual que envolve temor, obediência, adoração e santidade, só é possível ao homem, porque o Senhor concedeu a Sua Palavra viva e espiritual. Somente pela luz da verdade é possível chegar a esse santo monte (Sl 43.3).

Nesse santo lugar, o mal não pode entrar e nem causar dano algum aos santos que vivem nesse átrio santo e espiritual, pois foram libertos por Cristo para viverem uma nova vida em santa e perfeita liberdade (João 8.32 e 36).

Essa santa e íntima relação, permite aos santos receberem o maior poder já concedido aos seres humanos -  o conhecimento da pessoa do SENHOR. A partir desse "lugar" ou estado de espírito, os santos retransmitirão esse conhecimento que liberta e salva, para toda a Terra.

A Terra será inundada com tamanho conhecimento de salvação desse Evangelho Eterno, conforme reza a palavra profética: "Temei a Deus e dai-lhe glória". (Ap 14.7). O mais essencial de todos os conhecimentos é justamente sobre o Autor da Salvação e Soberano sobre todo o universo.

Todos os homens são convidados a subirem nesse monte, para que do alto, com a visão santa dos céus, compreenda Deus e Cristo, e entenda o que se passa aqui na Terra.

Cristo, nosso guia, quer nos conduzir ao conhecimento do Pai, o único Deus Verdadeiro que salva: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17.3). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UMA TRAVE NOS OLHOS

(14 de junho de 2024)

Não é muito difícil compreender porque é mais fácil enxergar os defeitos do outro do que os próprios. Todo homem tem dificuldade de olhar para si mesmo e se reprovar em algum ponto.

Para se sentir superior aos seus semelhantes, o homem prefere o caminho mais curto. Esse atalho é encontrar um defeito no próximo. Diminuindo o outro, o indivíduo se sente superior.

Essa, portanto, não é uma atitude que seja inspirada pelo espírito de Cristo. Os servos de Cristo fazem o contrário, pois ao receberem glória da parte de Deus ou dos homens, reconhece sua pequenez e limitações, repassando toda glória para o Altíssimo.

Jesus quando exortou o povo sobre como proceder em relação ao próximo, falou sobre o erro de enxergar um argueiro dentro do olho do irmão e se esquecendo de tirar a trave que está tampando toda sua visão. 

Ora, para que alguém enxergue um argueiro no olho de outra pessoa é necessário ser muito íntimo e se interessar demais pela vida do outro. Isso não tem nada a ver com a grande capacidade de observação, mas uma verdadeira invasão de privacidade, além da falta de respeito e amor verdadeiro, que se importa com o bem-estar do outro.

Não que seja proibido doutrinariamente alguém enxergar um argueiro no olho de um irmão e ajudá-lo a retirar, evitando um dano a visão., mas aqui tem outra conotação, uma visão espiritual. Jesus usa as coisas físicas para falar de assuntos espirituais.

Um argueiro equivale a um pecado, vício ou defeito no caráter que contribui para que a pessoa não enxergue com muita clareza a vontade de Deus. Uma trave equivale a pecados graves que impede a pessoa de enxergar qualquer ponto mínimo da verdade. Logo, sem nenhuma condição de ajudar alguém.

Se alguém quer ajudar outras pessoas a verem a verdade, através de ensinamentos, revise primeiro todas as suas crenças; Se deseja ajudar pessoas a abandonar os seus pecados, se livre dos seus primeiros, para que tenha autoridade quando for ensinar e ajudar.

Quem não faz esse santo exercício espiritual, vai acabar tropeçando no seu próprio orgulho e vanglória, descendo pela vala da falta do conhecimento de Deus, que SE revela apenas aos humildes de espírito.

Adão viu um argueiro no caráter de Eva e se esqueceu do seu, quando conheceram o pecado. O Senhor perguntou a ele: “Quem te mostrou que estavas nu? (Gn 3.11). Essa primeira pergunta feita pelo Senhor a Adão não foi respondida.

Adão só respondeu a segunda pergunta: “Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses? (Gn 3.11). A sua resposta não é o resultado de um olhar para si mesmo, mas olha para a sua companheira, próxima: “A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi” (Gn 3.12). Adão, covardemente, colocou a culpa no Senhor (que Tu me deste) e na sua própria mulher – Eva.

O pecado havia colocado uma trave na visão de Adão, ao ponto dele não conseguir enxergar a preciosa dádiva do livre-arbítrio que o Senhor lhe dera. Adão só conseguia enxergar Eva como a culpada de tudo, e sem se perceber acusava o Senhor como o principal culpado por ter lhe dado a mulher e, provavelmente, por ter permitido aquilo tudo.

De Adão até os dias de hoje a pergunta do Senhor continua silenciosamente guardada nos corações dos pecadores. O homem de hoje tem dentro de si toda essa herança genética da maldade, e estar piorando, pois se sente rico e autossuficiente. “…e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (Ap 3.17).

Para não olhar para sua própria desgraça, prefere olhar para a nudez dos outros. Todos estamos nus e carecemos que Cristo nos revista com Suas vestes de justiça: “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências” (Rm 13.14).

A solução não é olhar para o pecado do irmão, pois isso não vai limpar os nossos pecados, mas para Cristo, nosso advogado e mediador. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ANTES DO AMANHECER

(13 de junho de 2024)

O raiar do dia, como um tipo ilustrativo nas Escrituras Sagradas, contém uma mensagem de salvação, resgate, livramento e cessação de todo o medo e sofrimento.

A escuridão da noite é como as trevas espirituais que faz a mente do homem experimentar o medo do perigo, mas com o nascer do sol, trazendo sua luz, surge a certeza da justiça.

"Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria." (Ml 4.2)

O choro está para a noite escura, assim como a alegria está para a manhã iluminada (Sl 30.5).

Com essas informações em mente fica mais fácil entender porque Jesus usou palavras com mensagens espirituais implícitas para Pedro, que na escuridão da noite, vendo seu Mestre preso e suas esperanças serem obscurecidas pelas incertezas do futuro:

"Antes que o galo cante, você vai me negar três vezes". 

O galo canta na última vigília da noite, entre três e cinco horas da madrugada em nosso calendário atual. Ou seja, nas últimas duas ou três horas antes do sol nascer.

Os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira, ‘princípio das vigílias’ (Lm 2.19), ia desde o sol posto até às 10 horas da noite – a segunda, ‘a vigília média’ ou da meia-noite (Jz 7.19), principiava às 10 horas da noite e prolongava-se até às duas horas da madrugada – e a terceira, a ‘vigília da manhã’ (1 Sm 11.11),

Ao Jesus dizer: "antes que o galo cante", quer nos transmitir a seguinte mensagem: "Você vai me negar quando estiver em escuridão espiritual, antes do dia amanhecer, dando tempo de, ainda vivendo nas trevas, chorar arrependido, para que ao nascer do dia (retorno de Cristo), já esteja perdoado e não perca a salvação.

Judas traiu Jesus no início da noite e teve mais tempo para se arrepender, mas preferiu outro caminho, mas Pedro negou nas últimas horas, chorou amargamente pela covarde e medrosa negação de Jesus. O problema não é o tempo, mas a disponibilidade que temos para reconhecer nossa necessidade de um Salvador.

Tudo começou quando Pedro, do alto da sua arrogância afirmou: “Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei” (Mt 26.33). Pedro não havia aprendido com o Mestre as maiores lições de humildade, mas insistia em sua prepotência. Então, Cristo lhe respondeu: “Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, três vezes me negarás” (Mt 26.34).

Cristo sabia que o Seu discípulo não queria ser identificado, por isso Jesus se manteve sempre de costas para Pedro, para o preservar, mas após a terceira negação, Cristo se virou para ele e fitou o Seu olhar dentro dos olhos de Pedro.

Com que olhar Cristo olhou para Pedro? De crítica: “Eu não disse que você is me trair três vezes?” De reprovação: “Você é igual a Judas, traidor e não merece viver, afasta-te de mim!”? Que mensagem o Senhor transmitiu com Seu profundo olhar?

Somente um olhar tocaria tão profundamente o íntimo de Pedro, ao ponto de fazê-lo refletir e sentir vergonha de si mesmo, se humilhar e ter coragem para pedir perdão e mudar o seu caráter vanglorioso. O olhar de amor e de compaixão de Cristo, que concede a segunda chance ao homem disposto a aprender a humildade.

Pedro chorou amargamente porque foi capaz de negar a pessoa que mais lhe amou. Ele estava indignado consigo mesmo, mas o olhar de Cristo o encorajou a continuar. Pedro foi salvo por um olhar de amor de Jesus Cristo.

Você tem olhado para Jesus? Ele tem fitado o Seu olhar de amor e compaixão em você! 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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HOMEM OU PLANTA?

(12 de junho de 2024)

As Escrituras Sagradas está repleta de tipologias, chamadas nos escritos dos apóstolos de sombra ou figura.

A linguagem em "tipos" é um recurso que o Senhor utiliza para trazer conhecimento ao homem limitado pelo pecado, utilizando coisas físicas do dia a dia das pessoas para falar coisas espirituais e do reino eterno.

Jesus Cristo ensinou aos seus discípulos que eles só poderiam viver eternamente no reino de Deus se estivessem ligados espiritualmente a Ele. Mas, como Jesus disse isso? Usando uma tipologia, comparando coisas físicas e palpáveis para explicar essa verdade. Ele disse: "Eu sou a vieira verdadeira e vós os ramos" (João 15.1 e 5).

Jesus se comparou a uma árvore para explicar que os homens têm a necessidade vital de dar frutos espirituais (Gl 6.22), assim como as árvores dão os seus frutos naturais.

Em muitas partes da Bíblia os homens são comparados a árvores: Na parábola do Jotão (Jz 9.7-15); No sonho de Nabucodonosor (Dn 4.20-22); O cego curado por Cristo fisicamente para ver o espiritual, viu homens como árvores (Mc 8.24); etc.

Voltando à parábola da Videira Verdadeira , onde Jesus é a raiz e o caule e os seus servos os galhos por meio de quem Cristo faz brotar os frutos espirituais, sendo o Pai o agricultor de tudo, cuidando da árvores, dos seus galhos e frutos.

É Deus o Pai quem planta. Toda árvore (pessoa) que ELE planta, dará muitos e bons frutos, assim como através de Cristo, ELE nos concede os melhores dons e frutos espirituais para a salvação dos seres humanos, tendo o alimento do dia a dia.

O texto nos leva à compreensão de que pode haver outras árvores que o Pai não planta. Obviamente, são as "árvores" plantadas pelo inimigo das nossas almas. Ou seja, professos crentes que são plantados no seio da igreja, mas que não dão frutos e serão cortados para alimentar o fogo. Galho cortado morre e todo morto virá pó.

Toda árvore existe para fornecer alimentos para a manutenção da vida. Assim são também os homens, existem para que deem bons frutos para a vida. Os homens justificados alimentarão a vida, mas os ímpios alimentarão o fogo da morte, como lenha seca e morta.

Uma boa árvore é conhecida pelos seus bons frutos, conforme a boa qualidade da semente. Assim também ocorre com os homens espirituais que são reconhecidos pelos seus bons frutos – espirituais (Mt 7.20).

A semente, que é a Palavra de Deus é da melhor qualidade (Lc 8.11). Só Deus, o Criador, que conhece a cada um de nós, pois moldou cada órgão de nosso corpo, sabe a melhor semente para cada um de nós (1Co 15.38).

Deus, através do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, quer plantar em todos nós a semente da verdade para que sejamos árvores perfeitas e eternas.

Todas as demais, como joio, são plantas oriundas das sementes do mal, cultivadas pelo inimigo de nossas almas: medo, dúvida, falsas doutrinas e enganos que visam destruir a mente do homem. Essas ervas daninhas, ao final, serão arrancadas e lançadas ao fogo.

Nos campos do Senhor só permanecem as árvores plantadas pelo Pai e alimentadas pelo espírito de Cristo. Que sejamos ramos ligados a videira que é Cristo (João 15.1-5). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PLENOS DE DEUS

(11 de junho de 2024)

A pseudo ciência teológica predominante nas grandes corporações religiosas que professam a fé cristã, defendem uma teoria humana que afirma que Deus não pode ser conhecido plenamente através da Sua Palavra e por isso o homem pecador jamais receberá a plenitude de Deus.

Essa tese foi usada como uma estratégia na Idade Média, quando a igreja tomou a Bíblia do povo, chamou o povo de leigo e disse que só o clero poderia interpretar as Escrituras Sagradas, como se os sacerdotes fossem divinos e não humanos e iguais a todos.

Esconder do povo que Deus pode ser pleno na vida de qualquer ser humano, como foi na vida de homens pobres, simples e incautos, como: Jacó, José, Davi, Daniel, Amós, Oséias, João Batista, Pedro, Tiago, João e muitos outros, considerados indignos pela liderança religiosa, foi o plano macabro para manter o homem submisso e subserviente aos líderes religiosos.

Até o dia de hoje, milhões de cristãos ainda vive debaixo desse medo, acreditando que não pode compreender a Bíblia por si só, e que somente o pastor pode compreendê-la. Logo, Deus só pode ser pleno na vida dos líderes religiosos, quando na verdade são mais mundanos e perversos em toda a Bíblia Sagrada. Esconder essas boas novas de verdade do povo é o mesmo que arrancar-lhe toda a esperança do coração, conforme ensinaram os apóstolos.

O apóstolo Paulo dá tanta certeza dessa verdade que usa uma frase com palavras redundantes para enfatizar e engrandecer essa esperança. Ele afirma: "Sejais cheios até a INTEIRA PLENITUDE de Deus".

Paulo, um erudito, bastava escrever: "Inteiros de Deus ou da divindade" ou "Plenos de Deus ou da divindade", mas não, ele usa juntas as palavras: Inteira e plenitude, dois substantivos para que não haja dúvidas que qualquer homem que se tornou uma nova criatura em Cristo pode ser inteiramente pleno da divindade do Deus único.

Ele ainda afirma que essa dádiva é para TODOS OS SANTOS, sem exceção, e no contexto dessa mensagem, deixa clara as condições para isso: (1) Cristo precisa habitar no coração do homem e (2) que esteja arraigado e fundado no amor, para que lhe seja concedida essa verdadeira riqueza da glória. (Ef 3.16-17).

O apóstolo Pedro também ensina essa verdade de forma mais profunda e impactante, quando nos diz que as pessoas convertidas à Cristo podem participar da natureza divina, passando a conhecer os desígnios e os mistérios de Deus, revelados na pessoa do Cristo:

“Pelas quais ele nos tem dado as suas preciosas e grandíssimas promessas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo” (2Pd 1.4).

Homens pecadores, resgatados e justificados, por Cristo, participam da natureza divina e são habitados, corporalmente, de forma plena pelo divino, sem se transformarem deuses ou divinos. São apenas a casa, morada e habitação do espírito do Eterno, por meio de Cristo. (Gl 4.6)

Esse conhecimento é tão profundo que excede a medida cúbica tão conhecida pelos humanos: “Largura” vezes o “comprimento”, vezes a “altura”.

O espírito de Deus quando habita de forma plena no pecador que foi restaurado e justificado, faz o mesmo compreender a “Profundidade”, somando-se a largura, comprimento e altura.

A avançada visão tridimensional dos homens, que já é rica em conhecimento, torna-se insignificante diante dessa visão tetradimensional: Largura, Comprimento, Altura e PROFUNDIDADE, pois somente pelo espírito de Deus é possível penetrar essa profundeza – as profundezas de Deus:

“Porque Deus no-las revelou pelo seu Espírito; pois o Espírito esquadrinha todas as coisas, mesmos as profundezas de Deus” (1Co 2.10).

Essas promessas são para todos os que têm fé em Cristo, sem distinção de raça, cor ou status religioso.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O TOLO É SEM VALOR

(10 de junho de 2024)

O livro da sabedoria não usa de rodeios para falar uma verdade, mas vai direto ao ponto, como um bisturi nas mãos habilidosas de um cirurgião, que vai direto no mal.

O inspirado Salomão nos trouxe uma verdade à tona: "O tolo não vale o nosso sacrifício de tempo para compartilhar o nosso conhecimento com ele." O tolo é uma pessoa sem valor, pois não consegue enxergar as coisas valiosas da vida.

Compartilhar do conhecimento da sabedoria com o tolo, é como oferecer preciosas pérolas aos porcos ou um valioso tesouro aos cães. Eles não entendem o valor das coisas.

Ensinar ao tolo é perder tempo. Além de não saber o valor do saber, é tolo porque se acha conhecedor de todas as coisas. Ele se acha o mais esperto, mais inteligente e capacitado do que os demais. O tolo é inimigo da humildade.

A sabedoria é valiosa demais para ser desperdiçada com alguém que não tem discernimento para compreendê-la e nem de buscá-la.

Desperdiçar o tempo com um tolo é tolice e aquele que faz isso se iguala a ele.

O tolo não sabe usar o maior de todos os presentes que o Senhor deu aos seres humanos, ao criá-los – a razão. A razão nos possibilita sermos conscientes para escolher e decidir com sabedoria, mas ao rejeitar tal bênção, o tolo se equipara a criaturas irracionais, como cães e porcos.

O espírito que raciocina para identificar o certo e o errado, o bem e o mal, é a consciência inteligente que o Senhor nos deu. Esse espírito que foi soprado em nossas narinas, para que o nosso intelecto pudesse analisar todas as coisas antes de tomar uma decisão, evitando agir de forma precipitada ou errada.

Por não usar essa dádiva, o tolo é completamente guiado pelos desejos passageiros da carne, sempre agindo de forma instintiva e desprezando a razão, que é o caminho da segurança e da vida.

É por isso e tanto mais, que o livro da sabedoria afirma que não vale a pena conversar com o tolo assuntos relacionados à sabedoria. A falta de discernimento dos tolos, os impedem de descobrir os tesouros que advém do conhecimento, inclusive o maior de todos que é o conhecimento de Deus.

Muitos bons cristãos se detêm, insistentemente, à pregar e tentar convencer pessoas que não dão ouvidos à verdade. De nada adianta pregar para quem tapa os seus ouvidos, pois não sabem o valor do evangelho.

Para os que incorrem neste erro, da falta de discernimento, Cristo diz: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem” (Mt 7.6).

Somente a presença do espírito de Deus no homem pode fazer com que ame a sabedoria, tornando-o sábio.

Todo homem sábio, que é orientado pelo espírito do Senhor, usa da empatia (se coloca no lugar do outro), tanto nos momentos de ouvir quanto no de falar. Tanto para ouvir conselhos, quanto para aconselhar.

Somente Cristo tem o poder para transformar o tolo num sábio, basta o tolo dar ouvidos à Sua Palavra. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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EFÊMERO VERSUS ETERNO

(09 de junho de 2024)

Não é fácil viver num mundo de coisas passageiras e acreditar em promessas que falam de bênçãos eternas. O homem sem o conhecimento da fé, jamais acreditará.

Todas as coisas pertencentes a este mundo de pecados são passageiras, pois onde reside o pecado, a morte é abundante. Morte significa deixar de existir. Logo, tudo o que existe num mundo de pecados, deixarão de existir em algum momento.

Apenas nesse mundo de pecados a frase "Tudo passa!" é perfeitamente aplicada, mas no reino eterno de Deus, é completamente ao contrário.

A única coisa que passa por lá é o tempo, sem pressa, pois seres eternizados pelo Deus da vida, não precisam de relógios ou agendas para pontuar seus projetos o mais rápido possível, como fazem os pecadores aqui nesse mundo, pois seu tempo é curto e logo visitará a sepultura.

A obra-prima da criação, o ser humano, que se tornou pecador, também passa. Passa como uma neblina açoitada pelo vento forte. Setenta ou cem anos voam tão depressa, que quando o homem desperta para a vida, está na hora de morrer. Assim é a breve vida passageira de todo o homem pecador, tem um curto prazo de validade.

Todavia, para o pecador que se arrepende e se converte a fé de Jesus Cristo, nosso exemplo, passa a viver numa esperança de um reino eterno, onde o passageiro é chamado de "as primeiras coisas". Tudo isso será chamado de coisas do passado.

Ora, o homem que se liga ao Deus Eterno pela fé, que oferece a vida eterna, não pode esperar algo diferente disso. 

Tudo aquilo que saiu das mãos do Eterno, foi feito para ser eterno, e eterno será depois de transformados à perfeição, assim como, tudo aquilo que é produto das mãos do homem, que é temporal e passageiro, temporal e passageiro será.

Infelizmente, o homem pecador só aprendeu a reproduzir as coisas do mundo que está completamente inclinado para a cobiça. Tudo o que se respira nesse mundo de pecado e pecadores tem o espírito de cobiça.

O produto da cobiça (concupiscência da carne) são as paixões carnais: inveja, violências, roubos, adultérios, egocentrismo e toda espécie de maldades. O seu subproduto é o medo, dúvida, engano, solidão, dor, sofrimento e morte.

A cura para esse mal não está nesse mundo temporal e passageiro, mas no reino de Deus, o qual Cristo representou quando aqui esteve: “Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; entretanto o meu reino não é daqui” (João 18.36).

O reino de Deus vem ao homem quando ele permite que o espírito de Cristo habite nele, ensinando-o a fazer a vontade de Deus, se desligando espiritualmente desse mundo e se ligando para sempre a Cristo e ao Pai. O espírito de cobiça deve ser anulado pelo espírito de Cristo em nós.

“Desta salvação inquiririam e indagaram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que para vós era destinada, indagando qual o tempo ou qual a ocasião que o Espírito de Cristo que estava neles indicava, ao predizer os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir” (1Pd 1.10-11).

Deixemos que o espírito de Cristo, em nós, nos aponte o caminho certo e nos ensine a praticar o bem, sob a luz da verdade. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DATA MARCADA

(08 de junho de 2024)

A pessoa que está sofrendo, se sentindo oprimida ou deprimida, como num quarto escuro ou num beco sem saída, sem ver uma luz no fim do túnel, geralmente diz ou pensa consigo mesma: "Quando isso tudo vai passar?" ou "Quanto tempo eu vou suportar?"

Todas as coisas desse mundo passageiro, também é passageiro. Tudo passa, até mesmo as coisas boas passam. Por que o sofrimento duraria para sempre?

O sofrimento e a alegria, nesse mundo, têm prazos de validade. Tudo tem data marcada para iniciar e findar na mente onisciente de Deus, que tudo vê e que cuida diuturnamente dos Seus filhos, tanto na tristeza, quanto na alegria.

Dentre essas muitas outras coisas com prazo de validade no "calendário do Senhor", vamos destacar o dia que está reservado para humilhação de todo homem soberbo que busca glória para si e não dá a glória que é exclusiva de Deus.

O Senhor dos exércitos, através do profeta Isaías, nos garante que todo o ser humano orgulhoso e com o coração altivo que busca a exaltação entre os homens, experimentará a humilhação. Uma vergonha que os humildes jamais sentirão.

Nenhum homem soberbo e arrogante passa por essa vida sem conhecer a humilhação. Não há um prepotente, sequer, que não seja derrubado do seu trono de glória, pois: “A soberba precede a ruína, o espírito arrogante vem antes da queda” (Pv 16.18).

Grandes reis como Nabucodonosor, Dario, Alexandre - o grande, todos os Césares e os ditadores mais recentes como Napoleão, Hitler, Saddam Hussein, Kadafi e tantos outros, viram o declínio dos seus reinos e o fim humilhante, pois foram soberbos e se comportaram como um deus.

Mas, deixando o passado, voltemos o olhar para o presente. Nunca na história da raça humana o homem tem se comportado com tanta soberba como no tempo presente.

Na era das especializações, estimula-se e premia-se toda espécie de habilidades, até as coisas aberrantes, desde a importantíssima descoberta científica que pode corrigir as falhas na saúde, para o bem-estar da humanidade, até as coisas inúteis e fúteis como empilhar copos em menos tempo ou cultivar o maior bigode do mundo.

Isso revela que o homem busca a todo custo ser visto, reconhecido, elogiado, louvado e exaltado, nem que seja por algo bobo ou por coisas completamente reprováveis pela terra e pelos céus. 

Esse tipo de comportamento tem gerado filhos para o egocentrismo e para o individualismo soberbo e arrogante. Esquecem das palavras de Cristo: “Sem mim nada podeis fazer” (João 15.5).

A soberba é um terrível engano que afasta o homem de Deus gradativamente, criando uma falsa sensação de poder, mas quando se dão conta das suas terríveis limitações, as consequências podem ser duras demais para se recuperar da queda.

Para isso o sábio conselho de Pedro é: “Sejamos humildes uns para com os outros, porque Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes” (1Pd 5.5).

Todos os vangloriosos serão abatidos, mas os mansos e humildes de coração nunca conhecerão essa vergonha. O sábio sempre será humilde e pela sua humildade será honrado. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TEMOS UM EXEMPLO

(07 de junho de 2024)

A razão pela qual nos foi dado um longo período de vida, é para que aprendêssemos sobre o amor. O amor de Deus é o ápice de todo o conhecimento.

O maior aprendizado que o homem pode assimilar durante a sua vida é o amor.

O amor é o último estágio a ser atingido. Se fossemos comparar a nossa jornada de vida a uma escada, o último degrau para atingirmos a perfeição, seria o amor.

Antes de chegar nesse nível, é necessário passar por outros preciosos estágios, sem pegar atalhos.

Para o apóstolo Pedro, todo homem que ingressa no caminho da fé, precisa subir a escada de 7 degraus: (1) Virtude; (2) Ciência; (3) Temperança; (4) Paciência; (5) Piedade; (6) Fraternidade e o (7) Amor.

“[…] e vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência, e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade, e à piedade, a fraternidade, e à fraternidade, o amor” (2Pd 1.5-7).

Todavia, o cristão que ainda não atingiu a estatura do amor, não deve se desesperar ou desistir da sua jornada ao lado de Cristo, mas perseverar no aprendizado, cumprindo cada etapa da jornada.

O conhecimento do amor verdadeiro é complexo e profundo. Não podemos esperar que criaturas vendidas ao pecado, como nós, pudéssemos assimilar com facilidade o dom maior, espiritual.

Para atingirmos esse conhecimento que vem de Cristo, é necessário que estejamos com Ele todo o tempo disponível, aproveitando cada fase do aprendizado através da Palavra viva e da prática dos Seus mandamentos, até chegarmos ao topo da escada, onde o amor é compreendido.

Hoje, o compreendemos em parte, mas chegara o dia em que o compreenderemos na sua totalidade:

"O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado." (1Co 13.8-10)

A jornada, que é como uma escada, nos permite aprender níveis de obediência, devido termos decido muito fundo no abismo do pecado. Enquanto caminhamos ao lado de Cristo aprendemos como obedecer com perfeição, por amor: “Se me amais, guardai os meus mandamentos” (João 14.15).

É correto dizermos que a lei de Deus se resume no amor? Sim! Cristo sintetizou toda a lei num único mandamento: “Que vos ameis uns aos outros”.

Antes disso, Cristo já havia explicado a divisão das duas tábuas dos dez mandamentos da lei de Deus: Amor a Deus e amor ao próximo, no seguinte resumo:

“Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas” (Mt 22.37-40).

Se todo esse ensino “teórico” de Cristo não for suficiente para o homem insensível, Ele ainda nos ajuda com a maior de todas as lições, o Seu exemplo. Ele diz: “Assim como eu vos amei”, e acrescenta: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13.15). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FELICIDADE, ONDE ENCONTRAR?

(06 de junho de 2024)

“Quebre regras!"; "Quebre paradigmas!"; "Não esteja preso a preconceitos ou conceitos!"; "Esqueça os padrões!"; "Se guarde menos e se permita mais!”, são micro frases de efeitos que inundaram as mentes das pessoas no início do século XXI.

Na virada do último século, o mundo foi inundado por um tsunami de animadores de auditórios, que se intitulavam coaches, com palestras motivacionais que prometiam de tudo: riqueza, realizações pessoais, cura, etc.

Todos pareciam ter a receita para uma vida feliz, então começaram a escrever livros, que como receita de bolo, davam o diagnóstico dos problemas e ao mesmo tempo os remédios, como se todas as pessoas fossem iguais e vivessem a mesma realidade.

Aquilo foi uma febre. Todo mundo só falava nisso e é óbvio que as igrejas não ficariam de fora, pois são amantes das coisas seculares do mundo. A exortação bíblica se tornou antiquada diante da grande novidade do amor e da felicidade.

Depois se viu, muitos dos próprios pastores coaches com depressão. Venderam a felicidade por um alto preço, mas eles mesmos não sabiam onde encontrar.

O Evangelho da Nova Era penetrou sem resistência no seio da igreja cristã, popular e permissiva. Passaram a ter prazer em ouvir mensagens subliminares que incentivavam um novo padrão de cristãos, que se permitiam transgredir e falar contra a lei santa e eterna de Deus.

Muitas igrejas cristãs entraram nessa "onda" e ainda permanecem surfando nela, mesmo sabendo o destino e ignorando o risco. Continuam estimulando os seus membros a buscarem a realização profissional, cujo objetivo final é obter muito dinheiro, mas as coisas do alto e a vida eterna virou discurso vazio.

Uns poucos despertaram para a verdade de que não é se permitindo quebrar as regras de vez em quando que obterão a felicidade, mas buscando fazer a vontade do Senhor, conforme tudo o que preceitua a Sua Palavra da Verdade.

Esqueceram da Palavra inspirada que nos ensina que a felicidade está em viver uma vida de temor ao Senhor, e na obediência aos Seus mandamentos o verdadeiro prazer.

Há três milênios, o espírito do Senhor inspirou o salmista a nos ensinar que a felicidade do homem está exclusivamente no temer ao Senhor. Temer significa respeitar a pessoa de Deus e prestar muita atenção nas Suas Palavras, pois sabe que é verdade e estar disposto a obedecê-las.

Quem aprende a temer ao Senhor, depois de conhecê-Lo através da Sua Palavra, passa a ter grande prazer na Sua lei e a guardar todos os Seus mandamentos. Uma coisa leva a outra. É impossível temer ao Senhor e não obedecê-Lo e não amá-Lo.

Como um ser humano que vive em transgressão para com a vontade de Deus, cuja consciência o avisa de dia e de noite que está faltando algo; que algo pode estar errado; que vive com dúvidas ou com medo, pode ser feliz?

O temor ao Senhor, pela aceitação de toda a Palavra inspirada, promove no coração do homem o desejo de obediência a Deus, conforme ensina os sagrados mandamentos da lei de Deus.
Só então o homem encontra gozo. Obedecer ao Senhor em tudo faz o homem sentir grande prazer.

Temer ao Senhor significa acreditar e colocar em prática os ensinos de Sua Palavra, que vai de encontro a todas essas filosofias trazidas nesse início do terceiro milênio da era Cristã.

Felizes são, de fato, todos os que buscam fazer o que a Palavra de Deus recomenda. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SE LIVRE E CORRA...

(05 de junho de 2024)

O Todo-Poderoso fez um convite a todos os seres humanos através do Seu Filho, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para que sejam seus súditos no Seu reino eterno.

Todavia, antes da entrada no reino de Deus, é necessário que os seres humanos que aprenderam a amar o pecado e a maldade, sejam ajudados por ELE, espiritualmente, e passem por uma transformação no caráter, para que o reino eterno não seja contaminado com o pecado novamente e a mesma vida de dor e sofrimento não ressurja. 

É por isso que Aquele que nos chama, nos propõe uma carreira, um novo estilo de vida, conforme o exemplo de vida do nosso Senhor Jesus Cristo. 

Nesse novo estilo de vida, a primeira coisa que o convidado deve fazer é se livrar de tudo aquilo que lhe atrapalha na caminhada.

A mais grave, entre todas as coisas que atrapalham a vida do candidato ao reino de Deus é o pecado. Entretanto, para que o pecado se instale na vida de alguém, tornando servo dele, faz-se necessário que exista coisas que o alimente e o estimule a permanecer.

Se pseudos amigos são a causa do cometimento do pecado, então o que está atrapalhando a carreira espiritual proposta por Cristo são os tais amigos. Se um hábito ou vício conduz alguém a pecar, então o embaraço na vida são os maus hábitos e os vícios.

Por que o homem deve abandonar tudo o que atrapalha e que se  tornou um embaraço na sua vida espiritual?

Não só porque a sua vida e a sua salvação serão prejudicadas, mas por causa de uma nuvem de testemunhas que lhe rodeia, esperando enxergar nele algum defeito para o acusar e esfregar na cara dele que é igual a eles. Portanto, eles estão certo e o crente embaraçado é o errado, pois não pode viver segundo o que prega.

Quando essa nuvem de testemunhas observa um crente verdadeiro por longo tempo e não percebe nenhum embaraço, nada que atrapalhe ou pecados, começa a despertar para a possibilidade de ser verdade aquilo que o crente prega, pois percebe que é possível viver praticando o bem.

É mais por causa dessa nuvem de testemunhas do que por nós mesmos. Quando fazemos algo por alguém o maior beneficiado somos nós. Só somos verdadeiramente felizes quando fazemos outras pessoas felizes. 

Reflita: Existe alguma coisa que está lhe embaraçando e lhe estimulando ao pecado? São tantas as ameaças, não é mesmo? Pode ser o tempo demasiado dedicado a coisas fúteis e a secularidades desnecessárias, não é mesmo? 

Essa inumerável multidão quer enxergar em nós os traços de Cristo: Sua sabedoria em nossos lábios; Sua força para vencer o pecado em nossas ações; Seu poder, dado por Deus, para realizar aquilo que os homens naturais não podem fazer por si só, e muito mais.

O nosso testemunho é a prova irrefutável, para todos os que nos observam, de que aquilo que pregamos e vivemos é a verdade. Sem o verdadeiro testemunho de Cristo em nós, estaremos prestando um desserviço aos céus, pois estaremos dizendo a todos que a Palavra de Deus não é a verdade e que Deus e Cristo não existem.

Quando nos desembaraçamos de tudo aquilo que nos atrapalha, para não fazermos a vontade de Deus, só então poderemos correr com perseverança a carreira que Deus nos propôs através do nosso Senhor Jesus Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SÓ UMA PLÁSTICA?

(04 de junho de 2024)

Vivemos numa época onde a aparência exterior das pessoas tem chamado a atenção das pessoas do que um caráter reto e bondoso.  

O problema mais grave é que isso entrou nas igrejas cristãs e em outras religiões ortodoxas sem pedir licença.

Se nem o cristianismo, cuja doutrina bíblica recomenda a não valorização do homem exterior e supervalorização do homem interior, escapou dessa contaminação, imaginemos o que será das pessoas que não têm nenhum conhecimento dos princípios espirituais de Deus.

Entretanto, esse não é um problema apenas do presente século, pois desde a antiguidade que o ser humano tem agido assim. Há dois mil e quinhentos anos, o Senhor fez uma constatação através do profeta Jeremias sobre o caráter do Seu professo povo.

Eles eram incapazes de fazer o bem aos seus semelhantes, porque estavam acostumados a praticar o mal. 

Por que o povo hebreu, mesmo diante de tantas maravilhas, não conseguia fazer o bem?

Por que desde Caim até a geração atual, dos professos servos de Deus, não conseguem fazer o bem?

A resposta teológica numa síntese seria: Porque o mal reside no homem desde que experimentou o pecado através da pessoa de Adão. 

Ao tomarmos conhecimento desse fato, devemos nos acomodar, entendendo que isso é da nossa natureza pecaminosa e nos darmos por vencidos? Ou, quem sabe, tentarmos resolver isso com o nosso próprio esforço físico e mental?

Nenhuma coisa e nem outra. Não podemos vencer esse mal sozinhos, precisamos de ajuda externa e também não podemos desistir de buscar o bem para praticá-lo. 

A notícia boa, como boas novas, é que Jesus Cristo venceu tudo isso para se tornar o nosso modelo e exemplo de vencedor sobre o mal e modelo de como fazer o bem. Deus, o Pai, transformou Jesus, o Filho do homem, no Cristo, o Filho de Deus, nos revelando que pode fazer o mesmo por cada um de nós.

Assim como um etíope não pode mudar a cor da sua pele e nem um leopardo mudar as suas pintas. Ou seja, não pode mudar a sua aparência externa, tampouco podemos por nós mesmos mudar o nosso caráter de pecador para o santo.

Mesmo que o etíope e o leopardo pudessem mudar a aparência exterior das suas peles, continuariam sendo um humano etíope e um animal predador sagaz, respectivamente. 

Da mesma forma, muitos professos crentes tem mudado de roupa para parecer que se tornou uma nova criatura e ainda assim consegue enganar muitos incautos religiosos que ainda não são homens e mulheres espirituais, pois sabem que as aparências enganam. Quem se utiliza desse artifício está no mesmo espírito do grande enganador.

Mudar a aparência exterior se tornou muito fácil, mesmo que seja artificial como uma maquiagem. Muitos fazem essas mudanças, porque foram enganados com a falsa ideologia da autoestima, doutrina asiática e contrária a fé bíblica.

Como uma simples mudança exterior pode realmente influenciar as grandes necessidades do ser interior? Impossível! O contrário é plausível e até esperado por todos, crentes e incrédulos. O mais importante é saber como o Senhor vê tudo isso:

“[…] o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16.7).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OLHAR PARA CIMA

(03 de junho de 2024)

A "sabedoria" popular orienta que uma pessoa precisa estar atenta onde pisa, sempre olhando para o chão, pois a ameaça de tropeçar ou cair num buraco é real.

Esse pensamento é verdadeiro e sábio quando o entendemos com a ótica da prudência e quando se refere ao caminhar, literalmente. Principalmente quando se está caminhando em estradas que oferecem perigos: pedras, buracos, espinhos, abismos, escuridão, etc.

A verdade é que, mesmo que caminhemos com toda atenção, ainda assim haverá escorregões, tropeços e até risco de queda. Nem por isso se pode andar o tempo todo olhando para baixo.

Olhar para cima também faz parte da caminhada. Buscando uma compreensão espiritual dessa frase: "Olhar para cima", entenderemos que devemos olhar para o nosso Deus e Pai, que está nos céus, em cima, pois para baixo, na Terra, só encontraremos homens limitados para nos ajudar.

Quando voltamos toda a nossa confiança para o nosso Pai Celeste, não nos sentimos frustrados com a ausência de ajuda por parte dos homens, que também carecem da mesma graça.

Se os nossos olhos estiverem fitos sempre nos homens, nossa vida será uma constante decepção.

O salmista Davi, no salmo 25, depois de rogar por perdão e pela misericórdia do Senhor, com toda a sua atenção voltada para o Deus dos céus, que de cima vê tudo o que se passa na Terra, onde os homens constroem armadilhas para os outros.

Davi reconhece que é o Senhor quem pode tirar os seus pés da armadilha. Mesmo que estejamos rodeados por pessoas que amamos e que nos ama, não conseguem ver ou ter força para desarmar, nos livrando desses males. Muitas vezes, elas mesmas são a própria armadilha e nem têm conhecimento disso.

Muitas dessas armadilhas, somente o Senhor pode livrar o nosso pé. Pés simbolizam a carreira da fé, no âmbito espiritual, que se traduz nas nossas atitudes para com as coisas de Deus ou para com as coisas do mundo.

A expressão "armadilha para os pés", é uma clara referência às ameaças espirituais que o inimigo das nossas almas pode armar para tentar nos laçar com as atrações desse mundo. São com as coisas da Terra que ele tenta nos iludir e destruir, pois do céu, de Deus, jamais virão armadilhas, mas apenas livramentos.

Só há uma forma de concluirmos essa jornada em plena segurança, sãos e salvos, e não é olhando para baixo. Quando olhamos para baixo estamos tentando resolver as coisas por nós mesmos, com nossas próprias forças e inteligências.

É olhando para cima, para Deus e Cristo, pelos olhos da fé, a única forma de cruzarmos a linha de chegada. Davi nos ensina a olhar para cima e não para baixo:

“Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra. Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não dormitará” (Sl 121.1-3).

Ou confiamos nAquele que pode nos livrar de todos as ciladas do inimigo ou continuaremos olhando para o chão, esperando ajuda de onde nunca virá, e continuar tropeçando.

Quando olhamos para cima, para Cristo e para Deus, buscando os tesouros da sabedoria, receberemos o discernimento para saber “onde colocar os nossos pés”.

O Senhor nos disponibiliza a Sua Palavra que é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos (Sl 119.105); também nos foi dado o exemplo de Cristo Jesus, que é luz do mundo (João 8.12). Cristo, além de ser luz é também o caminho (João 14.6), e quem anda nEle, aprendendo com Ele a amar o seu irmão, não tropeça, pois não há tropeço nessa verdade (1Jo 2.10). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FAMA OU REPUTAÇÃO

(02 de junho de 2024)

Quando as Santas Escrituras mencionam os nomes de Deus e de Jesus, está transmitindo uma mensagem muito maior do que uma palavra compostas por caracteres de uma determinada língua humana e nem exaltando um determinado som (fonética).

O SENHOR Deus nunca consagrou ou santificou uma língua ou um dialeto e nem exaltou qualquer alfabeto ou caracteres da escrita de determinada cultura humana. 

Se uma língua ou determinadas pronuncias naquela língua fosse importante para o SENHOR, ELE não tiraria Abrão de Babilônia (Ur dos caldeus), falando aquela língua dos rebeldes Ninrode e seus asseclas. Pronunciando o Seu próprio Nome naquela língua pagã e rebelde.

O SENHOR não mudou a língua de Abrão. ELE falou com Abrão naquela língua que se tornaria como símbolo de maldição até o fim, conforme encontramos no livro do Apocalipse (18).

Se a língua hebraica fosse sagrada, como muitos religiosos presos à letra morta tem defendido, depois de serem alienados com discursos culturais, o SENHOR não teria enviado o Seu Filho ao povo de Israel falando o aramaico, um dialeto menosprezado pelos grandes eruditos de Jerusalém, doutores da lei e escribas.

A discussão do Nome do Pai e do Filho tem ganhado espaço no meio dos cristãos nominais. Ensinos que estão baseados na interpretação gramatical (letra morta), desprezando o teor da mensagem espiritual sobre o Nome.

Os Nomes do Pai e do Filho nas Escrituras Sagradas, contextualmente, sempre estão ligados à fama e a reputação, exaltando aquilo que Deus e Jesus fizeram, mas parece que o entendimento superficial da gramática tem limitado a visão de muitos religiosos. O pior é que tem gerado medo em algumas pessoas de falarem determinados nomes na sua língua.

O medo e a dúvida pertencem a verdade? As religiões que usam o discurso do medo como argumento para o convencimento, estão querendo libertar ou aprisionar? Quem exalta a cultura ao invés da fé, está promovendo a obra de Deus ou a dos homens? As mentes racionais vão se deter nessas três perguntas. As mentes amedrontadas fugirão com medo.

Para o povo hebreu que tinha esse aspecto cultural muito forte, da língua, o SENHOR também falou sobre o Seu Nome, que como todo bom nome é construído ao longo do tempo com boas obras.

A fama do Nome do SENHOR se espalhou sobre a Terra e as nações, que começaram a temer o povo de Israel, pois ouviam falar do que o seu Deus, Yahweh, havia FEITO (ações, obras, e grandiosas realizações em prol dos hebreus):

(1) Havia aberto o Mar Vermelho; (2) Fez pão cair do céu e água brotar da rocha; (3) Fez os hebreus vencerem exércitos mais poderosas com um número de soldados muito inferior; (4) Havia derrubado muralhas instransponíveis; etc. A fama ou reputação do Deus de Israel se espalhou por toda a Terra.

Todas as nações ao ouvir essas verdades sobre o Deus único, deveriam temê-Lo e buscar conhecê-Lo e serem abençoadas como foi prometido a Abraão: “…e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3).

Portanto, o verdadeiro Nome de Deus é conhecido pelos Seus feitos (fama e reputação) e não somente pela grafia ou fonética, como muitos têm defendido como se tivessem encontrado a caixa de pandora ou a fonte da juventude.

O Nome "cartorial" de Deus em hebraico pode facilmente ser conhecido por todos: Yah, Yaué, Yahu, Yahweh, YWHW […], Mas, conhecê-Lo por Suas ações e isso mudar a sua vida é para poucos, somente para os remanescentes, que conhecem a Sua fama, na prática. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEUS EXALTA O HUMILDE

(01 de junho de 2024)

O ser humano pecador, por natureza, é orgulhoso, vaidoso, vanglorioso e soberbo. Uns menos e outros mais. Em alguns, essas características são quase imperceptíveis, mas em outros, são explícitas e exageradas.

Até o mesmo o homem cristão e espiritual tem essas características enraizada em sua carne e presente em seu coração, contudo, luta dia e noite para mantê-las sujeitas ao espírito de Cristo que guia as suas palavras e atitudes. 

Logo, o homem que tem o fruto da humildade não é por seu próprio mérito, por seus próprios esforços somente, mas o poder de Cristo em sua vida. Nenhuma glória deve ser atribuída somente ao homem por isso, mas a Deus, por Cristo, que dá o poder da transformação.

Dentre muitos exemplos de humildade nas Santas Escrituras, vamos meditar na humildade de Maria, a mãe de Jesus, a quem o SENHOR Deus não levou em consideração a sua condição social de pobreza ou qualquer outra questão das aparências.

A fala de Maria: "Pois atentou para a humildade da sua serva." (Lc 1.48), se deu quando visitava Isabel, mulher de Zacarias e futura mãe de João Batista, o precursor de Jesus Cristo.

As palavras de Maria, em tom de louvor, era porque o Todo-Poderoso havia enxergado ela, quando ninguém mais poderia fazer isso com graça e honra. Quem confiaria a uma jovem inexperiente, que nem casada era ainda, criada numa cidade violenta, prostituída e cheia de prostituição, esquecida pelas autoridades?

Ninguém dava lá muita importância a uma mulher. As mulheres eram vistas como servas dos homens (maridos) e se não fossem casadas, sobre elas podiam cair um olhar de desconfiança. Além de tudo, Maria era pobre e moradora de Nazaré (Lc 1.26), uma cidade de má reputação (João 1.46).

Mas, ao se deslocar até a região montanhosa da Judéia, muitos quilômetros ao sul, entrou na casa de Zacarias e encontrou sua esposa Isabel, que ao ouvir a saudação de Maria, o bebê João Batista, de seis meses, saltou em sua barriga e ela ficou cheia do Santo espírito de Deus.

Isabel, usada por Deus, honra a jovem Maria com palavras que não eram dela, dizendo: "Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre. E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?" (Lc 1.42-43).

Foi aí que "a ficha caiu" e Maria entendeu que a visita do anjo Gabriel era verdade, pois uma pessoa que nada sabia, foi ainda mais detalhista. Maria entendeu como o SENHOR Deus honra o simples, sem olhar para a sua aparência ou condição social. 

Quantas mulheres santas e mais experientes que Maria não poderia ser mãe do Messias? Por que uma mãe de "primeira viagem", uma pessoa menos indicada para a mais nobre missão materna da Terra? Porque o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza!!!

Naquele momento Maria soube que, pra sempre, seria chamada de a mulher e mãe mais bem-aventurada do mundo, geração após geração seria lembrada por todos, porque foi lembrada pelo Deus misericordioso que não se esquece do simples e do humilde ser humano.

Mais uma vez o Senhor confirma a Sua Palavra. ELE sempre escolhe o pequeno para envergonhar o soberbo que se considera grande; escolhe o fraco para vencer o que se acha forte e as coisas loucas desse mundo para humilhar as que acham sábias.

O mesmo sentimento de Maria deve haver em cada um de nós, pois éramos todos condenados à morte. Fomos resgatados de um lugar pior que Nazaré – de um lamaçal de pecados. Nossas atitudes, reflexo de nosso caráter pecador, eram de fazer vergonha, mas o Senhor nos chamou e honrou como seus filhos,

O Senhor sempre escolherá os humildes. Hoje, mais do que nunca, o Senhor chamará e capacitará pessoas humildes de coração para realizar a Sua santa obra. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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INSTRUIR E ENSINAR

(31 de maio de 2024)

Para muitas pessoas os verbos Instruir e Ensinar são sinônimos tão idênticos que significam a mesma coisa. Não é bem assim.

INSTRUIR: É quando se está ajudando a desenvolver as faculdades físicas de alguém.

ENSINAR: É quando se está ajudando a desenvolver as faculdades intelectuais de alguém.

Claramente vemos aqui dois aspectos explorados em toda a Bíblia, mas com muito mais ênfase por Cristo e por seus apóstolos. Principalmente por Paulo.

A dicotomia carne versus espírito, nesse contexto específico, explorando o salmo 32.8, físico versus intelecto. 

Primeiro vem a instrução e depois o ensino. Primeiro vem a coisa física e depois vem a coisa do espírito. A primeira aliança consistia em instruções em tábuas de pedras (física), a segunda aliança consiste em ensinamentos no coração ou entendimento (espirito).

O único Deus onisciente sabe a melhor forma de capacitar o homem para ser livre.

O Senhor na Sua infinita sabedoria preparou todas as condições de aprendizagem para o conhecimento da salvação. Todo o processo necessário para o nosso desenvolvimento físico e espiritual.

Primeiro ELE nos deu o Santo Evangelho, as boas novas, em rituais e cerimônias, desde os altares construídos por Noé, Abraão, Isaque, Jacó e os demais patriarcas, até o tabernáculo construído sob a supervisão de Moisés. Cada cerimônia realizada era uma aula figurada de como ocorreria no futuro, em Cristo.

Depois enviou Jesus para estabelecer a era do ensino espiritual, onde não havia mais necessidade de sacrifício de animais, da instrução física, mas sacrifícios racionais, a partir da mente, do intelecto, do espírito:

"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso CULTO RACIONAL. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela RENOVAÇÃO DO VOSSO ENTENDIMENTO, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Rm 12.1-2)

O caminho a seguir só é descoberto ou assimilado com essas duas etapas cumpridas: Primeira: Conhecimento da Escritura (letra - física) e o Conhecimento pela unção com o espírito de Cristo (discernimento - espírito). As duas etapas são necessárias. Sem uma delas, o aprendizado será prejudicado.

Só com o conhecimento das Escrituras sem o discernimento espiritual, o religioso vira um legalista e explorador de pessoas. Se tiver apenas a unção do espírito e nenhum conhecimento das Escrituras, o espírito lhe lembrará de quê? Ora, o espírito faz lembrar daquilo que estudamos e aprendemos (João 14.26).

Esse é um grave problema que a professa igreja do presente tem experimentado. Falsos pregadores, espiritualistas e seguidores da doutrina da graça barata, dominadores e exploradores de mentes fracas, dizem que a Escritura do Antigo Testamento passou e passa a ensinar versos isolados do Novo Testamento, podando-lhes a tão necessária INSTRUÇÃO.

Por outro lado, ensinadores presos à letra morta e às tradições dos homens, se dizendo judeus, pregam apenas a instrução, mas sem dar nenhuma importância ao ENSINO espiritual, ainda presos a rituais e aos antigos rudimentos. Esses dois extremos se apresentam como caminhos de verdade, mas são meias-verdades. 

Para que entendamos os CONSELHOS do Senhor Jesus para as nossas vidas são necessários a INSTRUÇÃO e o ENSINO. Sem esses dois fundamentos, o homem nem perceberá o CUIDADO de Deus por ele. 

Só depende de nós. As portas da sala de aula ainda estão abertas para todos. A certificação e o prêmio são garantidos por Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PEÇAM EM MEU NOME

(30 de maio de 2024)

Na nossa sociedade de hoje é muito difícil explicar para as novas gerações a importância de uma boa reputação. Como diziam os antigos: Ter e manter um bom nome.

"Fazer um nome" ou "Construir um nome", eram expressões usadas para indicar o sacrifício que fora ou seria empregado para a construção de uma reputação. Um homem honesto precisava ter uma vida fiel e verdadeira ao longo de toda a vida, para ter a honra de ser lembrado assim.

Esse legado era uma rica herança que os seus filhos recebiam e precisavam seguir no mesmo rumo, testemunhando do caráter do pai.

Na sociedade atual, do mais esperto, da vantagem, onde o ter é mais importante, ninguém se esforça para construir um bom nome. Se tiverem oportunidade de ganhar algum dinheiro ou conquistar uma posição, passam por cima de todos, usando o que tiver ao seu alcance.

Se ficarem ricos ou famosos fazendo coisas estranhamente ridículas ou até por meios desonestos, são exaltados como celebridades nas mídias sociais e se tornam modelos a serem imitados pelos fãs cobiçosos, que por sua vez, sonham em se tornarem como os seus ídolos. Como essas pessoas entenderão a linguagem de Cristo: "Peçam em meu nome"?

O nome de Cristo - Sua reputação construída em méritos ímpares, merecedores de honras e glórias, em se tornar o maior de todos os vencedores, mesmo diante das grandes adversidades, lutando contra tudo e todos, parece que perdeu o sentido para uma sociedade alienada e dominada pela cobiça.

Para Deus, o nosso Pai, o nome do Seu Filho é muito mais que uma pronúncia, é um legado para a eternidade. Um pedido a ELE em nome de Seu Filho amado, em quem colocou todo o Seu prazer, é uma garantia de ser atendido. O Altíssimo sabe valorizar um bom nome, uma reputação.

Um bom nome é formado por virtudes espirituais e não pelo conjunto de caracteres, cuja a grafia resplandeça a beleza que encanta os olhos limitados dos homens ou cuja fonética produzida seja agradável aos ouvidos deles.

A Cristo foi dado um nome superior, acima de todo o nome (Fp 2.9), justamente por causa dos méritos alcançados por Jesus. A honra e glória é dada àqueles que constroem uma santa reputação em torno da verdade, conforme está delineada nas Santas Escrituras.

Deus, o Pai, quando enviou Seu Filho ao mundo (João 3.16) para realizar uma obra que somente Ele poderia realizar, estava lhe concedendo a oportunidade de construir uma biografia incomparável e uma reputação sem precedentes em todo o universo.

Ninguém jamais fará o que Cristo fez em três anos e meio. Durante 33 anos, sofreu como todo homem pobre e sem privilégios. Aprendeu e foi aperfeiçoado, construindo um nome tão perfeito que se tornou o exemplo para todo ser humano, tornando-se autor de eterna salvação (Hb 5.8,9), sendo tentado, em tudo, mas não cometeu um pecado sequer (Hb 4.15).

Como Filho do Homem, Jesus Cristo, construiu um nome tão poderoso, que o Pai o ressuscitou, colocando-o à Sua direita e lhe colocou acima de todo o principado, poder, potestade, domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro (Ef 1.20,21).

Pois é, é exatamente assim que eu e você precisamos compreender o que significa o nome de Cristo, pois quando nos ajoelhamos diante do Pai e pedimos algo em nome de Jesus, estamos invocando o que Ele fez por nós. Esse nome é santo e poderoso, mas aos ouvidos do Pai é mais doce que o mel.

Todavia, se invocarmos o santo nome de Jesus em vão, o que seria uma bênção, torna-se-á numa maldição (Pv 28.9). Todavia, se nos modelarmos na mesma reputação de Cristo, nossos lábios e pensamentos serão dignos de usar tão poderoso nome.

Você quer ser atendido em tudo? Ame a Cristo e guarde os Seus mandamentos! (João 14.15)

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PAI ENVIA AO FILHO

(29 de maio de 2024)

O Altíssimo, o Todo-Poderoso, o único Deus, o Pai, deu muitas coisas ao Seu Filho Jesus Cristo, que Ele não tinha, obviamente:

1. Deu o poder de ter a vida em Si mesmo (João 5.26);
2. Deu o poder de conhecer os acontecimentos futuros, pela revelação profética da palavra da verdade (Ap 1.1);
3. Deu a glória para que pudesse refletir o poder e a majestade do Pai (João 17.22);
4. Deu um nome, acima de todo nome, exaltando-o acima de todos (Fp 2.9);
5. Deu o espírito santo, da verdade, em plenitude, para batizar os Seus servos (At 2.33);
6. Deu o Seu próprio trono, fazendo do Filho herdeiro o governador dos mundos (Ap 3.21);
7. E deu aquilo que Cristo considera como o maior de todos os tesouros, a razão do Seu amor, testemunhado para todo o universo – os homens redimidos. (João 6.37)

Os seres humanos são mais que um “presente” do Deus único para Cristo, é a joia da coroa, é o grande tesouro de valor imensurável e inestimável para Jesus.

Não há nada mais valioso ou mais importante que Jesus Cristo tenha recebido do Pai. Da mesma forma, que não há nada mais valioso que o Pai pudesse dar ao Seu Filho herdeiro.

A beleza dessa revelação é que, nós seres humanos redimidos, não somos apenas um presente, mais um presente de Deus para Cristo, mas o maior e mais precioso tesouro da parte de Deus, dado a Jesus Cristo, Aquele que sabe o valor desse tesouro.

Nada desse tesouro foi perdido. Nenhuma pessoa que o Pai chamou, resgatou, salvou e deu a Cristo, se perdeu, pois Jesus é o Bom Pastor. Ele sabe cuidar bem de todas as suas ovelhas, sendo capaz de dar até a sua própria vida por elas.

Outro fato muito importante no testemunho de Cristo, é que mesmo sendo o número dos salvos muito elevados, milhões ou bilhões, Ele não rejeita ninguém, pois o mesmo amor que o Pai tem, Ele também tem. Eles estão no mesmo espírito. (João 10.30)

Esse amor que os homens e mulheres espirituais de hoje, conhecem apenas em parte (1Co 13.9), será manifestado em plenitude nos corações dos transformados para a vida incorruptível no reino eterno de Deus e de Cristo.

Esse amor imensurável não faz acepção de pessoas. Deus não escolhe e envia a Jesus Cristo apenas os belos, inteligentes, ricos, famosos, fortes e poderosos, como o mundo está acostumado a escolher.

ELE escolhe os que escolheram ouvir e aceitar o Seu convite. Não importa a cor, raça, cultura ou o status quo. Para a lei de Deus, acepção de pessoas é um pecado.

É Deus, o Pai, quem escolhe os homens, pois ELE é o único Onisciente que sonda os corações e os rins (Ap 2.23) e entrega ao Seu Filho Jesus Cristo para julgá-los (João 5.27) e salvar (João 12.47).

Todos os humildes de coração, mansos, sedentos e famintos por justiça e misericórdia, os limpos de coração, pacificadores, injustiçados, injuriados, caluniados e perseguidos pela causa de Cristo, serão salvos e nenhum deles serão lançados fora do reino de Deus (Mt 5.3-11). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CUIDADO!

(28 de maio de 2024)

Deus, o nosso Pai, é a fonte original de toda a vida. Para nos mantermos vivos é necessário estarmos ligados a ELE.

Pelo livre-arbítrio que nos deu quando soprou Seu espírito nas narinas do ser humano, fazendo-nos segundo a Sua imagem, quando criou o homem.

O homem usou essa liberdade para escolher se distanciar e se separar da fonte da vida e experimentou a morte, pela desobediência.
 
Quando escolhemos estar ligados ao Pai, o Deus vivo, o nosso caráter é moldado segundo o Seu caráter. Logo, essa fonte de vida nos inundará de virtudes espirituais, que promove vida.

O velho homem, carnal, de caráter perverso e incrédulo deve ser vencido para que não deseje novamente se distanciar da vida.

Para que a nova criatura espiritual surja e experimente a vida abundante (João 10.10), é necessário que seja sepultado o velho homem desobediente e sempre inclinado a se distanciar e se separar do Deus vivo.

O coração incrédulo vai se distanciar de Deus na primeira oportunidade em que a tentação bater à sua porta. Depois de se encontrar distante do Senhor, que nos ensina a sabedoria do temor, as coisas só tendem a piorar.

Com o distanciamento, o coração incrédulo se tornará perverso, que por sua vez aumentará ainda mais a incredulidade, criando um ciclo vicioso, como uma bola de neve descendo ladeira à baixo.

O caráter de incredulidade e de perversidade só começa a ser moldado no homem quando ele começa a se afastar de Deus. Sua consciência começa a resistir aos apelos do espírito santo de Deus e tudo o que antes era errado para ser tolerado e com o tempo, aceito, e mais na frente defendido como se fosse verdade.

Esse distanciamento faz com que a voz espiritual de Deus seja cada vez mais baixa em sua mente até ser silenciada completamente, enquanto a voz da carne, que é a concupiscência do mundo, é cada vez mais alta, aos gritos, tornando o homem totalmente insensível aos apelos da vida.

O homem carnal é cego, surdo e mudo, para as coisas santas de Deus. As suas ações respondem aos reflexos instintivos, animalescos, para saciar os seus desejos da carne. Já não pensa mais nas coisas do alto. Refletir e se concentrar na palavra de Deus é muito difícil e perturbador.

O objetivo do inimigo é fazer com que os homens não exercitem a meditação e a reflexão na verdade, tornando a mente atrofiada e cauterizada pelo engano. Tornando-os insensíveis e incapazes de abrir a “câmara” da consciência, para que o espírito santo de Deus possa realizar o trabalho de convencimento, reabrindo os olhos, ouvidos e bocas espirituais.

O diabo sabe que o homem que não pensa é guiado pela carne, e a carne sempre conduzirá o homem para distante da fonte da vida, rumo a morte.

O caminho invariável da carne é a sepultura. Tudo isso, porque os indivíduos escolheram saciarem os seus corações com a incredulidade, até torná-los perversos.

O Senhor nos criou com uma mente (coração) poderosa, para que de forma racional exercitássemos a dádiva do livre-arbítrio. Para os racionais ELE diz:

“Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Dt 30.19). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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COISAS ESCONDIDAS

(27 de maio de 2024)

Muitas igrejas que professam a fé cristã tê 0m ensinado aos seus membros a gostarem de coisas ocultas. A palavra mistério é a mais usada na boca desse povo estranho e espiritista. 

Se eles fossem ensinados corretamente, conforme as Escrituras Sagradas, saberiam o significado da palavra revelação e que todo o conteúdo da Bíblia tem um caráter revelacional e não misterioso ou ocultista.

O Deus da Bíblia odeia as coisas ocultas e misteriosas. Por que ELE se relacionaria com sua igreja a quem ama dessa forma? Por que ELE faria algo que condena, que odeia?

Quem gosta de coisas ocultas e misteriosas são as pessoas envolvidas com o pai da mentira e do pecado. As coisas de Deus são claras e transparentes e faz tudo à luz do dia. Quem gosta das trevas é o inimigo da verdade. Deus é luz da revelação!

Adão, quando cometeu pecado, buscou se ocultar imediatamente, porque se sentia envergonhado pelo pecado que acabara de cometer. (Gn 3.10).

Buscar um lugar escuro para se esconder, onde a luz dos olhos não possa enxergar, parece ser o reflexo natural do homem pecador e não da pessoa de Deus ou de Cristo. 

Só quem gosta de mistério, coisas estranhas e ocultas, é quem não gosta da revelação, das coisas às claras, objetivas e diretas. Só quem tem algo a esconder compactua com esse tipo de caráter. Esse tipo de caráter é inaceitável por Deus.

O número de falsos crentes que estão praticando coisas estranhas para impressionar outras pessoas, em busca de elogio e glória dos homens, mesmo sabendo que o SENHOR não aprova isso, é incontável. Ainda tem coragem de dizer que isso vem do espírito do Deus das revelações, inundados em coisas misteriosas e sem sentido. São trevas e acham que são luz.

As trevas (engano) é realmente o lugar do pecado, pois o erro não consegue se manter diante da luz (verdade).

O subconsciente desses professos crentes que amam os mistérios e a coisa escondida, sem explicação, é invariavelmente conduzido e estimulado à frequentar tais ambientes espirituais e com isso é também estimulado a praticar o pecado e tentar ocultá-lo da face de Deus, como se isso fosse possível.

Se esses falsos crentes não conseguem enganar nem os homens com todas as suas limitações espirituais, como conseguiriam enganar ao Altíssimo, o Onisciente?

O rei Davi, no alto da sua glória, tentou fugir da presença de Deus e esconder seu pecado de adultério com Bate-Seba, mulher do seu fiel soldado Urias (2Sm 11.2-5). Foram três tentativas frustradas, antes de concluir que ninguém pode fugir do Onipresente (Sl 139.7).

1. A primeira tentativa foi mandar trazer Urias do fronte, tentando promover o encontro íntimo com Bate-Seba e ter um álibi para a gravidez. Que plano perfeito, perspicaz e muito inteligente, mas não deu certo, pois o soldado fiel dormiu na sala da guarda do palácio e não foi pra sua casa (2Sm 11.6-9);

2. A segunda tentativa foi, depois de saber que Urias não arredou o pé do palácio, prometer enviá-lo de volta à batalha no dia seguinte, mas ao invés disso, chamou-o ao palácio, embriagou-o, esperando que o vinho pudesse estimular o desejo e buscar sua esposa, mas mesmo assim o soldado se manteve firme no corpo da guarda do palácio (2Sm 11.12-13);

3. A terceira e perversa tentativa foi mandar uma carta ao general Joabe, pelo próprio Urias, que seria a sua sentença de morte. (2Sm 11.16-17).

Mesmo com Urias morto, Davi não conseguiu esconder nas trevas silenciosas da sepultura as suas obras más. O resto da história já conhecemos.

Andemos na luz do dia, como fez o Filho de Deus, para que todos vejam as nossas boas obras e glorifiquem a Deus (Mt 5.16), pois não somos filhos das trevas, mas da luz (1Ts 5.5 e Ef 5.8 ).
“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1Jo 1.7). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DA TRISTEZA PARA PAZ

(26 de maio de 2024)

Dizer não para alguém que você ama não é nada fácil. Dizer não, em qualquer das  circunstâncias e para qualquer pessoa, tem sido algo muito difícil em nossa sociedade melindrosa e cada vez mais fragilizada com a ideologia do falso amor inventado.

Dizer não é um ato de amor, quando um sim pode trazer consequências duras demais para uma vida tão curta. Um não pode ser uma decepção no primeiro momento, mas logo será superado, mas um sim com consequências trágicas, dura para a vida toda.

Se dizer não tem se tornado muito difícil, imagine disciplinar alguém com uma repreensão ou uma exortação que mexa com o brio ou o orgulho de alguém?! 

A disciplina, a correção, a repreensão e a exortação é mais essencial num cenário de pecadores, limitados e falhos, do que um tapinha nas costas, elogios e motivações vazias. Ora, não estamos num mundo de pessoas perfeitas, carecemos mais de orientações do que elogios.

O fato é que em nossa sociedade modernizada, de valores invertidos, os elogios que deixam as pessoas mais fragilizadas, tornou-se mais importante do que a repreensão que fortalecerá o homem contra os erros futuros que o farão passar por grandes sofrimentos.

Obviamente que ninguém suportaria viver numa sociedade só de exortações, repreensões e de disciplina, pois o excesso de correções pode desencorajar as pessoas e fazê-las se sentir incapaz de tudo. Tudo em excesso para o homem pecador, insensível, faz mal. A correção deve ser feita com equilíbrio e sabedoria.

A correção só deve ser aplicada ao indivíduo que está em erro, e com o objetivo de ajudar e não de castigar, fazendo com que o corrigido retorne ao rumo certo. A correção deve ser feita com o devido respeito e consideração, entendendo que todos nós estamos sujeitos a equívocos.

Contudo, e ainda assim, não é fácil corrigir ou repreender alguém, pois o homem pecador carrega em si um orgulho cego que não quer admitir que errou. Isso inclui os religiosos que dizem servir a Cristo. Esses podem ser os mais difíceis de aceitar uma correção, pois muitos se julgam perfeitos e sábios, à prova de erro.

Para o verdadeiro servo de Cristo, homem espiritual, a nova criatura, a correção é um ato de amor que lhe ajudou a abrir os olhos para não cair num buraco e nem tropeçar numa pedra. Sabendo disso, devemos buscar a sabedoria que há na humildade de Cristo, tanto para corrigir como para aceitar a correção.

O servo de Cristo sabe lidar com a humilhação. Ser humilde é uma necessidade e não um status de aparência. Ele pode até ficar consigo mesmo por pouco tempo, mas logo perceberá os frutos daquela experiência: o aprendizado, a experiência e a capacitação.

O que deve nos motivar a realizar essa dura tarefa é a promessa de que a correção guiada por Cristo, no princípio pode parecer difícil tanto para quem dá quanto para quem recebe, mas depois de um tempo de reflexão irá produzir um fruto de paz e de justiça naqueles que estão sendo exercitados na fé pelo próprio Cristo.

Os que não são ou estão sendo exercitados por Cristo, jamais aceitarão a correção e nem, tampouco, se habilitarão a ir, com coragem, ajudar o próximo que está no caminho errado.

O rei Davi, o homem cujo coração de Deus, foi repreendido pelo profeta Natã e aceitou humildemente, sendo louvado por isso, mas errou gravemente em reter a repreensão para com o seu filho Adonias, que viveu sem ser contrariado em nada e fazendo tudo o que queria (1Rs 1.6). Isso custou a sua vida - uma terrível tragédia.

O apóstolo Paulo assumiu essa dura missão ao escrever o livro aos Hebreus, repreendendo o seu próprio povo, para que corrigissem a rota para a verdade. A mensagem desse precioso livro não é uma condenação ao povo judeu, mas a revelação da verdade, com amor, para que aceitassem a Cristo, como Filho de Deus, o Messias, enviado para salvar, conforme todas as predições proféticas nas Escrituras.

Se Paulo foi encorajado a repreender uma nação inteira, peçamos a Deus a mesma coragem e sabedoria para ajudarmos nossos irmãos. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM TERÇO SERÁ PURO

(25 de maio de 2024)

Quando se há um erro a ser corrigido, a obra só é concluída quando tudo é concertado e ajustado.

Para isso, a conclusão da obra está intrinsecamente ligada ao princípio de tudo. Se no final da obra, for reparado o que deu errado no início, então pode-se afirmar que a obra foi concluída com sucesso.

Não é diferente com a obra de Deus. Antes de acabar a obra da redenção, é necessário reparar o que deu errado no início. 

No começo, algo deu errado. Um anjo de luz permitiu que as trevas inundassem seu coração, dando origem ao pecado, que rapidamente se espalhou e contaminou, como uma pandemia avassaladora que matava a todos que fossem contaminados por ela.

A trevas na mente desse exaltado anjo, o primeiro  contaminado pelo "virus" do pecado, foi tão grande que ele já não conseguia discernir a diferença entre criatura e Criador.

O pecado gerou a cobiça em seu coração e ele, uma criatura, cobiçou a posição suprema do Criador. A partir daí os efeitos colaterais e sequelas só pioravam o seu estado espiritual, adoecendo gravemente e contaminando tudo o que tocava, e aguardando a sua morte certa.

Como consequência desse terrível engano, essa criatura quis ser igual ao Deus único, o Criador, escolheu a morte, por se separar da fonte da vida – o Pai. Não satisfeito, usou essa "doença" para contaminar o máximo de seres possíveis.

Para não morrer só, queria levar o máximo de pessoas com ele, então lançou mão de sua arma favorita - o engano. Ele enganou e levou após si a terça parte dos anjos dos céus, iludidos com o mesmo engano.

O pecado causou um desfalque no exército do Senhor. Agora, estava faltando um terço das Suas criaturas perfeitas, criadas à Sua imagem e semelhança. Lúcifer, que agora era como um grande dragão vermelho – pecado (Is 1.18), foi o causador dessa terrível baixa.

“E viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas. E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra […]” (Ap 12.3,4).

O grande dragão disfarçado de serpente, também conhecido como diabo e Satanás (Ap 12.9), adicionou mais dois seres humanos, ao seu exército de pecadores ou caídos – Adão e Eva.

Foi então que o único Deus onisciente, o Pai, colocou o Seu plano em ação para não permitir que todos os seres humanos não fossem dizimados, enviando o Seu Filho Jesus Cristo, como um antídoto contra esse mal.

A grandiosa missão do Filho de Deus era preencher o claro deixado pela ausência das pessoas que foram contaminadas pelo diabo e teriam a morte certa. 

Seria dessa raça inferior que o Senhor retiraria os seres para preencher a lacuna deixada pelo pecado. O espaço vazio deixado pela ausência da terça parte dos anjos caídos, seria preenchida por seres inferiores, conforme reza a parábola da ceia, onde os nobres do reino rejeitaram o Rei, dando lugar a indignos inferiores? (Lc 14.15-24).

Ao profeta Zacarias foi revelado que um terço dos homens da Terra seriam purificados no fogo das provações, como se purifica a prata e o ouro, em altas temperaturas, para que fossem redimidos e salvos, confessando pela fé:

“O Senhor é meu Deus!”, diferentemente de Lúcifer, e fazendo o caminho inverso do pai da mentira. Então, o Senhor dirá aos redimidos: “Esse é o meu povo!”.

No princípio, um terço caiu, mas no fim, um terço será levantado, redimido pelo sangue de Jesus Cristo e pelo amor do Pai, pois onde abundou as trevas pelo engano do pecado, superabundou a graça do Senhor (Rm 5.20 e 1Tm 1.14). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TODOS, ATÉ UMA CRIANÇA

(24 de maio de 2024)

Quanto mais tenra for a criança, mais inocente e pura ela será, também será menos experiente, terá menos discernimento das coisas espirituais, pois lhe falta a maturidade.

Tudo isso parece óbvio demais, mas não custa lembrar dessas coisas básicas, um verdadeiro leite espiritual para aqueles que já desfrutam de um rico e nutritivo alimento sólido.

O apóstolo Paulo, cheio da inspiração do espírito de Cristo,  exorta a igreja de Corinto quanto ao entendimento ou discernimento, para que se comportem e vivam como adultos e não como crianças que ainda não têm entendimento.

“Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento” (1Co 14.20).

Já o nosso Senhor Jesus Cristo, por um outro ângulo da visão espiritual, louva e exalta a condição das crianças. quanto a pureza das suas atitudes, sem malícia:

“E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mt 18.3).

Embora Paulo esteja pedindo para que a igreja seja adulta e Cristo peça para que os seus discípulos sejam como crianças, nenhuma contradição há entre as exortações, mas harmonia no explorar o melhor das duas fases da vida, como exemplo para o homem espiritual.

Somente quando buscamos a pureza infantil, quanto a não guardar rancor contra o irmão, ter a facilidade no perdoar e desconhecer totalmente a malícia dos adultos, tudo isso no poder de Cristo, então seremos adultos no entendimento espiritual para com as coisas puras e santas de Deus.

O conhecimento das coisas está para os adultos, assim como a pureza e a inocência está para as crianças.

O conhecimento produzido pelo homem e difundido por meio das escolas, universidades e igrejas, nem sempre estão em harmonia com a verdade, cuja fonte é Deus. Se somos adultos em espírito, puros de coração, então estamos nos habilitando para as preciosas revelações de Deus, que são puras e retas.

Quando se experimenta desse espirito de Deus, é possível conhecer as intenções dos corações dos homens, apesar de serem habilidosos para disfarçar suas maldades com a eloquência ou camuflar com sua cultura.

O sábio Salomão, no espírito do Senhor, afirma que até nas atitudes de uma criança, se revela quem ela é de fato e por meio das suas atitudes saberemos se ela é pura e justa.

A salvação vem ao homem pela graça, mediante a fé, mas só conhecemos se uma pessoa é reta em Cristo, por meio das suas obras. As obras são as únicas provas palpáveis de que realmente somos servos de Deus. Ela é a identidade à prova de fraudes: “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.20).

A Palavra da Verdade exalta essa questão ao relatar que Jesus regressará em glória para dar a vida eterna aos santos, trazendo o galardão para dar a cada um, segundo as suas sobras (Ap 22.12 e Rm 2.6).

Não lemos nas Escrituras que o galardão da vida eterna é segundo a fé. Sabemos que é também, mas o Senhor fala isso para que não esqueçamos da importância das obras no processo da salvação e contra os falsos profetas que ensinam uma graça barata.

“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4.12).

É a Palavra de Deus que nos torna APTOS, mesmo como uma criança, para DISCERNIR OS PENSAMENTOS E INTENÇÕES DO CORAÇÕES dos homens.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONDIÇÃO: OBEDECER

(23 de maio de 2024)

“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.”

Esse é um pensamento muito conhecido e explorado por diversos estrategistas, é de Sun Tzu, um general chinês que viveu aproximadamente 500 anos antes de Cristo e foi o autor do livro “A Arte da Guerra”.

Conhecer é o verbo a ser conjugado por todas as pessoas que escolhem dar o primeiro passo na estrada que conduz a Cristo, o Caminho. 

O Conhecimento nas Santas Escrituras:
1. Liberta (João 8.32);
2. Contém o verdadeiro testemunho de Jesus (João 5.39);
3. É a base para a vida eterna (João 17.3);
4. Capacita para toda boa obra (2Tim 3.16);
5. Encoraja a dar a própria vida (João 10.15).

Obviamente não estamos nos referindo a qualquer conhecimento acadêmico, secular ou fútil, mas um conhecimento profundo e espiritual da pessoa de Deus.

O conhecimento da pessoa de Deus, nosso Pai, através da pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, resultará invariavelmente no amor, pois é impossível conhecê-Lo e não amá-Lo.

E quando falamos em  "Conhecê-Lo", não estamos nos referindo a reconhecer a silhueta dELE, nem identificá-Lo como o Único e Verdadeiro através da doutrina dogmática, mas de um conhecimento através da relação espiritual com esse Ser Pessoal e Pai Maravilhoso.

Somente quando conhecemos a pessoa de Deus, nos apresentada por Cristo, e sentimos o Seu amor a nos transformar segundo o Seu caráter, encontramos a motivação e a força para obedecer todos os Seus mandamentos. É o amor que torna os Seus mandamentos leves e possíveis de serem obedecidos.

O conhecimento que trataremos aqui é de ordem sobrenatural (acima da compreensão da natureza pecaminosa), pois é revelada pelo espírito de Cristo às mentes consagradas a Deus.

João está falando de forma simples e clara que ele tinha certeza que conhecia a Jesus Cristo, e por inferência ao Pai, a quem o Filho veio revelar. “Sabemos que o conhecemos” é a afirmação imperativa do apóstolo amado.

Por isso o apóstolo do amor diz com toda autoridade espiritual: "Sabemos que O conhecemos, se obedecemos os seus mandamentos".  A prova cabal de que realmente conhecemos a Deus, é a obediência aos Seus mandamentos. Quem diz que conhece, mas não guarda os seus mandamentos é um mentiroso:

"Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade." (1Jo 2.4)

João, não somente diz que conhece, mas justifica o “porquê” conhece. O conhecimento profundo de Cristo, e de Deus, veio a eles (apóstolos), porque guardaram os mandamentos ensinados e ratificados por Cristo: “Se me amais, guardai os meus mandamentos” (João 14.15).

O conhecimento da pessoa de Cristo, do seu CARÁTER de amor e justiça, que ESPIRITUALMENTE é igual ao do Pai (João 10.30), é a forma mais profunda que temos de conhecer a pessoa do Pai, o Deus único. Esse conhecimento começa pela compreensão da lei espiritual (Rm 7.14).

O conhecimento (teoria) conduzirá o fiel à realização da obra do Senhor (prática), agradando o Senhor em tudo. 

“Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa OBRA, e crescendo no CONHECIMENTO de Deus” (Cl 1.10). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O JUSTO É PERSEGUIDO?

(22 de maio de 2024)

A maioria das pessoas que professam a fé cristã no tempo presente, que se autoproclamam justas, devido sua condição financeira folgada e não passar por problemas com a saúde.

Essas pessoas aprenderam com os seus líderes o falso evangelho da prosperidade e acreditam que ter dinheiro e não passar por problemas de ordem material é um sinal de que Deus está aprovando suas vidas e se agradando de tudo o que fazem. Não bem assim!

Jesus e os seus discípulos foram abençoados com as maiores bênçãos que estão descritas nas Santas Escrituras, mas não viveram uma vida folgada, sem passar por necessidades e sem problemas sérios para resolver e atender as necessidades dos irmãos. 

Nenhum dos servos de Deus, de Adão até o último servo fiel que contemplará a face do Senhor retornando nas nuvens dos céus na glória do Pai, tiveram ou terão vida fácil. Todos os homens que escolherem viver uma vida justa, conforme o caráter de Deus, padecerão perseguição e conhecerá todo tipo de dificuldades para que dê testemunho da fé e anime os mais frágeis.

É um grande engodo ensinar que o crente fiel a Deus, em Cristo, é "abençoado" para ter uma vida próspera financeiramente. A bênção de Deus está ligada ao espírito e não as coisas materiais.

Se não fosse assim, Jesus, o nosso exemplo e modelo padrão de justiça, teria sido "abençoado pelo Pai", dono de toda prata, ouro e de todos os tesouros escondidos, com muito dinheiro, moraria em palácios e viveria em abundâncias e delícias, mas ao invés disso padeceu muitas necessidades, sendo sustentado por pequenas doações de mulheres (Lc 8.1-3).

As dificuldades dos santos não estão somente ligadas as questões do bem-estar social, mas por causa da justiça. Escolher viver uma vida justa, desperta inveja ou suscita oponentes que se sentem prejudicados pela vida reta daqueles que estão atrapalhando os seus planos mesquinhos.

Se a vida de alguém é só sucesso e prosperidade, essa pessoa deveria fazer uma reflexão à luz da Bíblia. Nem todos os abastados são abençoados pelo Senhor, bem como nem todos os que estão passando por alguma necessidade ou privações está sendo amaldiçoado por Deus. Quem não faz esse exercício espiritual pode honrar o líder religioso rico e mercenário que o Senhor está reprovando e desonrar o membro pobre que está sendo testado e ensinado através das provas.

Em todas as épocas, do gênesis ao apocalipse, os verdadeiros justos sempre sofreram perseguições por escolherem o caminho da justiça.

1. Abel foi vítima do seu próprio irmão, por atender o pedido do Senhor na íntegra;
2. Noé sofreu chacotas e humilhações dos seus vizinhos, por atender à ordem do Senhor;
3. Abraão teve que enfrentar o deserto, reis tiranos e toda sorte de ameaças para atender as orientações de Deus;
4. José foi perseguido pelos seus irmãos de sangue e pelos estrangeiros, porque seguia todas as orientações do Senhor;
5. Davi foi caçado por Saul, o poderoso monarca de Israel, na sua própria pátria, porque era guiado pelo espírito do Senhor;
6. Paulo foi perseguido todos os dias da sua vida e padeceu em prisões, sofrendo com açoites, fome, frio, naufrágios e traições de falsos irmãos;
7. Por fim, o nosso Senhor Jesus Cristo, nosso exemplo e padrão de justiça, que experimentou todo tipo de prova e tentações.

Jesus não teve nenhum privilégio, como muitos homens tinham. Nem um simples travesseiro para recostar a cabeça possuía (Mt 8.20).

Contudo, os verdadeiros justos, que sempre serão perseguidos por causa da justiça, são os grandes e verdadeiros bem-aventurados.

Bem-aventurados, pois toda obra espiritual para o reino de Deus que se aventuram fazer, será bem-sucedidos. As dificuldades existirão, mas nunca serão um impedimento para que a missão não seja cumprida. É desse povo que o reino dos céus é formado, pois mesmo em dificuldades, perseveram até o fim.

O reino dos céus, a partir do retorno de Cristo, quando Ele arrebatar os seus súditos para os transformar em reis e sacerdotes (Ap 1.6 e 5.10), é composto de pessoas que passaram por tribulações e venceram, pois, lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro (Ap 7.14). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ATÉ OS ANIMAIS SABEM...

(21 de maio de 2024)

Dois animais aparecem com frequência nas Escrituras Sagradas, devido as suas qualidades para o serviço doméstico.

Um deles é o boi. Esse animal é o grande símbolo do trabalhador esforçado, pois o boi é quase que incansável quando submetido ao trabalho árduo e prolongado.

O segundo é o jumento. Esse animal também é um trabalhador esforçado, mas se tornou o grande símbolo da humildade, devido a aparência diante do imponente e majestoso cavalo.

Os dois animais servem o homem, assim como os santos devem servir o Filho do homem, feito Senhor sobre todos (At 2.36).

Logo no início do livro do profeta Isaías (1.2), o boi e o jumentos são utilizados para fazer uma terrível comparação com o professo povo de Deus. 

A comparação é para destacar uma grande diferença entre os animais irracionais com os seres humanos racionais. Nesse caso os animais irracionais é que sabiam o que o povo deveria saber.

Com isso, o SENHOR queria transmitir uma mensagem que o Seu professo povo se encontrava numa situação espiritual de gravíssima cegueira e de irracionalidade, pois estavam perdendo até para os animais que os servia e dependia dele para comer e beber.

A igreja cristã do tempo deste tempo presente, a igreja laodiceana da profecia bíblica, se vangloria assim: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta." (Ap 3.17), mas seu estado de total miserabilidade se assemelha ao povo de Israel que sabia menos que um boi e um jumento.

Nada compreende, porque a professa igreja de Cristo que aí está é formada por homens que priorizam o dinheiro, a fama, o poder político para influenciar pessoas e obterem cada vez mais poderes humanos, pois são insaciáveis. Principalmente os líderes religiosos, os grandes responsáveis pela grave apostasia.

Assim, dessa mesma forma, eram os religiosos do antigo Israel. Principalmente a tribo de Levi, dos sacerdotes, que também se achavam os donos da verdade e os mais sábios entre todos. Mas, para esses homens a reprovação do Senhor foi clara: “O boi e o jumento sabem mais do que vocês!”.

Isaías teve a dura missão de repreender os doutores da lei em Israel. Imagino que não foi nada fácil para o profeta messiânico dizer que eles “não sabiam nada e nada compreendiam”.

Para a igreja do presente, idêntica espiritualmente ao antigo Israel, ou pior, a repreensão no livro do Apocalipse é mais dura ainda: “…e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (Ap 3.17). Uma igreja que é pior que um jumento não deveria se gloriar.

Os verdadeiros sábios são aqueles que conhecem ao Senhor, que O servem em perfeita obediência e humildade. Esses servos são chamados de pequeninos, como esses humildes animais que vivem para servir: “Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11.25).

Paulo seguiu Jesus Cristo no mesmo pensamento: “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes” (1Co 1.27).

Aos grandes teólogos que acham sábios, que olham para os leigos como “burros” e incapazes de compreender as Sagradas Escrituras, essa mensagem deve ser como um tapa na cara.

Para os verdadeiros e humildes servos do Senhor é um alento e um refrigério para o espírito. Que seja verdadeiro consolo para os santos!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DE INIMIGO À IRMÃO

(20 de maio de 2024)

Há um pensamento nos textos judaicos que diz assim:
"É fácil adquirir um inimigo; difícil é conquistar um amigo."

Isso diz muito da cultura dos judeus, como pensam e o que esperam das pessoas. Não estamos com isso julgando ou inferiorizando o bravo e perseguido povo judeu, mas apenas buscando entender como são cautelosos na escolha dos amigos e preparados espiritualmente para lidar com os inimigos que surgem num piscar de olhos.

Saulo era um judeu da tribo de Benjamim e um religioso fariseu dos mais radicais de sua época, à ponto de se voluntariar para perseguir cristãos nas cidades mais longínquas do mundo, pois para ele era fácil ser inimigo dos cristãos que "era uma ameaça para sua religião".

Ninguém, nem os mais experientes religiosos do judaísmo, podia esperar que Saulo se tornasse um cristão, contra quem batalhava e alimentava um ódio religioso irracional. Ora, todo ódio é irracional.

Somente o amor de Deus em Cristo Jesus poderia mudar radicalmente a vida de um religioso radical. Jesus encontrou e amou aquele que O perseguia, tentando apagar o Seu nome.

Como disse Martin Luther King: "O amor é a única força capaz de transformar um inimigo em amigo."

Saulo era um dos maiores inimigos dos cristãos e se tornou um dos maiores irmãos que essa fé religiosa já teve. Ele se esvaziou completamente da religiosidade anterior, ligada ao costume e as tradições dos homens de sua etnia.

Paulo se converteu no sentido mais belo e profundo dessa palavra. Ele experimentou uma guinada de cento e oitenta graus. É por isso que a conversão significa voltar na direção de onde se havia saído, por não gostar, não aprovar e ir numa nova direção. Fazendo isso, está contrariando a si mesmo, lutando contra si e matando a vontade do homem carnal.

Não é fácil descrever os sentimentos de Saulo e de Paulo, apenas quem passa por essa experiência, é capaz. Todavia, através das Escrituras Sagradas vamos refletir em dois casos reais que nos serve como exemplos, para buscarmos uma compreensão espiritual dessa empolgante revelação espiritual.

Davi, que era amigo fiel e servo do rei, encontrou nesse monarca o seu pior inimigo. O rei Saul buscou matá-lo várias vezes, mas o Senhor sempre livrava o Seu servo desse mal.

Davi teve oportunidades em que poderia atentar contra a vida de Saul, mas por amor ao SENHOR Deus que o havia ungido e ao filho de Saul, Jônatas, não ousou tocar naquele que deveria zelar por sua vida. Davi não sentia prazer em matar aqueles que se declaravam seus inimigos.

O segundo caso é o de Saulo que se tornou o maior inimigo dos servos de Cristo (Fp 3.4-6). Ele assolava a igreja de Cristo: “E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão” (At 8.3).

A morte de Saulo, inimigo de Cristo, não era a solução para o cristianismo, para Cristo, para Deus, para raça humana ou para a justiça. O renascer em uma nova criatura é a solução para todos.

Se a morte de um inimigo fosse a solução ou trouxesse grande gozo aos santos, Estevão não teria dito: “Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu” (At 7.60), e
nem o próprio SENHOR teria dito: “Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva” (Ez 33.11).

A poderosa igreja apostólica foi perseguida por Saulo, mas amada e defendida por Paulo. O Saulo perseguidor se transformou no Paulo defensor e cuidador zeloso da fé, pois experimentou a verdadeira conversão em Cristo Jesus. Paulo se tornara uma nova criatura em Cristo. O que odiava, agora amava e o que perseguia, agora defendia.

A igreja apostólica experimentou o grande gozo de ver um ferrenho inimigo se transformar num verdadeiro amigo. Nós também podemos ver esse tipo de milagre. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A RECOMPENSA DOS JUSTOS

(19 de maio de 2024)

“Por que há ímpios muito ricos que esbanjam aparentes felicidades, enquanto há pessoas retas que vivem uma vida com limitações de mantimentos básicos e até de escassez, em verdadeiro estado de pobreza?”

Quantos de nós já não se fez essa pergunta ou ouviu de alguém revoltado com as suas dificuldades?

Esse tipo de questionamento não é apenas uma questão levantada pelo homem mundano e cobiçoso das coisas passageiras, mas de muitos professos cristãos que amam mais o dinheiro e as coisas materiais do que as coisas espirituais e eternas de Deus.

Certamente isso é uma preocupação para aqueles professos cristãos que ainda cobiçam as coisas desse mundo e tudo o que nele há. Conhecem o mundo, mas não conhecem a vontade de Deus.

Quando conhecemos a Palavra de Deus e o Deus da Palavra, essas questões deixam de ser dúvidas e passam a ser confirmações de que há um Deus justo, misericordioso, que sabe todas as coisas e que está no controle de tudo.

O conhecimento de Deus e de Cristo é a vida eterna (João 17.3), mas não é algo que se experimentará apenas quando da Sua manifestação em glória nos céus, mas os santos já desfrutam ainda nessa vida de um refrigério espiritual desse reino, como uma pequena amostra.

Para muitos professos cristãos a felicidade aqui nessa terra, antes da chegada definitiva do reino de Deus em sua plenitude, só é possível com a "benção" da prosperidade. Ou seja, é preciso ser rico e ter uma vida materialmente abundante. 

Ora, se o crente fiel precisa ter muito dinheiro para ser um abençoado por Deus, por que Jesus e todos os apóstolos passaram dificuldades e privações? Por que o "incansável" apóstolo Paulo experimentou muitas privações, chegando a passar fome, nudez e ter que trabalhar para seu sustento?

Quem disse que para ser feliz tem que ser rico? Ou que todo rico é feliz? Os pregadores que ensinam ou insinuam isso não são inspirados ou enviados por Deus, mas uma verdadeira maldição para a congregação. São propagadores da cobiça e do pecado.

Quem disse que a verdadeira riqueza é medida pela quantidade de dinheiro que se tem ou dos bens adquiridos, mesmo que com suor e honestidade?

Quantos homens simples, sem dinheiro e sem cultura, morando numa singela choupana na roça, não trocaria sua vida por grandes fortunas e palácios?! Não são muitos, mas há aqueles que conheceram o Deus da Palavra da verdade.

Perceba que a dúvida acima só ocorre quando se olha sob a perspectiva do mundo e não com o olhar espiritual, da verdade, a nós revelada pelo nosso Senhor Jesus Cristo. O olhar mundano é que prioriza as coisas passageiras e terrenas ao invés dos valores do alto, que são eternas e perfeitas.

Embora o Salmo 58 faça uma abordagem sobre a injustiça dos ímpios contra os que andam em retidão, e cobre justiça (vingança) contra esses homens maus, é na recompensa dos justos que o salmista coloca sua esperança. Os justos serão recompensados de fato, pois há um Deus que faz justiça na Terra.

Se a justiça dos homens é cega e inoperante, que priorizam apenas os seus interesses, mesmo que em detrimento da miséria alheia, não será assim para sempre, tanto para recompensar o ímpio, quanto para atender ao justo. Ainda aqui na Terra, em vida, todos acertarão as suas contas com a justiça divina:

“Deixará de receber cem vezes mais JÁ NO TEMPO PRESENTE casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, e com eles perseguição; e, na era futura, a vida eterna” (Mc 10.30).

No tempo presente (em vida), todos serão submetidos a justiça divina. Ninguém escapa dela. Pode até parecer que os homens injustos imperam e que nunca sofrerão as consequências dos seus atos pecaminosos, mas elas chegam para todos, pois o SENHOR é justíssimo. A justiça dos justos é o Senhor. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O ORIGINAL 

(18 de maio de 2024)

Jesus é apresentado na carta aos hebreus como o Sumo Sacerdote original e verdadeiro que nunca oficiou no itinerante tabernáculo do deserto e nem no fixo, construído com pedras em Jerusalém, pelas mãos dos seres humanos pecadores.

O santuário que o SENHOR Deus mandou o povo hebreu construir era uma sombra ou tipo para representar um santuário original, portanto superior. Era apenas uma simples representação do Verdadeiro tabernáculo.

As liturgias e cerimônias realizadas no templo físico dos hebreus eram representações, como sombras, de como o homem precisava ser levado à presença de Deus em reconciliação, representado por um Sumo Sacerdote.

O Sumo sacerdote Arão, como uma sombra do grande Sumo Sacerdote e intercessor Jesus Cristo, entrava no santíssimo lugar, diante do propiciatório da arca da aliança, que também era sombra da presença de Deus, para interceder pelo povo, assim como Cristo faz espiritualmente hoje diante do próprio Deus, o Todo-Poderoso.

A sombra é aquilo que está na terra, feita por mãos dos homens carnais, e o antítipo ou original está nos céus, vindo de um Deus que é espiritual, numa dimensão tão superior, que está além da visão e do toque humano.

Muitos têm utilizado o verso de Hebreus 9.24 como justificativa para não entrarem em nenhum templo físico, quer seja uma sinagoga ou um simples salão de reuniões. Não é disso que esse verso bíblico está tratando, mas da obra de Cristo como Sumo Sacerdote. Esse entendimento raso e pueril é um grave equívoco.

Jesus entrou nos céus, não na terra, na presença do Altíssimo para interceder por nós de forma espiritual e profunda (Rm 8.26 e 34).

O texto está afirmando que Cristo não entrou no lugar santíssimo do santuário terrestre, como faziam os filhos de Levi, mas como o sumo sacerdote escolhido por Deus, segundo a ordem espiritual de Melquisedeque (Hb 6 e 7), entrou na presença do Verdadeiro Santuário, o Santíssimo, que é o nosso próprio Deus (Ap 21.22).

Se o Santuário dos céus é o próprio Deus, o Todo-Poderoso, porque templos originais e verdadeiros são Seres. Assim como o tabernáculo da terra representava o corpo do homem, sendo o santíssimo lugar, a sua mente, onde o SENHOR queria habitar.

Foi assim que Cristo e o apóstolo Paulo ensinaram de forma clara:

"Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei. [...] Mas ele falava do templo do seu corpo." (João 2.19-21)

"Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?" (1Co 6.19)

Para ficar melhor compreendido, vejamos as diferenças básicas dos dois sacerdócios:

TERRENO: O sumo sacerdote entrava todos os anos no lugar santíssimo diante da glória de Deus, sobre o propiciatório (Shekinah), levando o sangue de um inocente que havia morrido pelo povo e por si mesmo, inclusive, mas não expiava os pecados do povo efetivamente.

CELESTE: Cristo, como verdadeiro Sumo Sacerdote, morreu e entrou uma só vez na presença do Santíssimo Deus, nos céus, expiando para sempre os pecados do povo da aliança da fé e ainda sentou à direita da Majestade.

Cristo é o Cordeiro de Deus e o Sumo Sacerdote ao mesmo tempo. Ele é a oferta (sacrifício) e o mediador (mediação), ao mesmo tempo, coisa que Arão e os seus filhos jamais poderia ser.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONHECER PARA CRER

(17 de maio de 2024)

O amor é o dom maior e o topo da escada para alcançarmos a estatura de Cristo, de homem perfeito (Ef 4.13).

O amor é o poder de Deus concretizado em nós, depois de iniciarmos o caminho da fé e de experimentarmos a certeza do perdão, da conversão e da justificação, através da obra realizada pelo espírito de Cristo Jesus em nós.

O amor de Deus não se manifesta na sua totalidade na vida de uma pessoa de forma instantânea, mas assim como a fé e a graça, ele também precisa crescer.

Esse crescimento se dá pelo conhecimento adquirido, primeiramente através das letras das Escrituras Sagradas e depois, de forma mais profunda, pelo discernimento espiritual, ocorrendo quando o homem se dispõe a ir e praticar o evangelho aprendido.

Quem conhece o amor na teoria e na prática, passa a confiar nesse amor; passa a confiar em Deus, pois Ele é a fonte do amor. Deus é amor. O caráter de Deus é todo amor.

Quando tomamos conhecimento do amor que Deus tem por nós, somos motivados espiritualmente a mudarmos. Passamos a desejar sermos como novas criaturas em Cristo.

Um pobre trabalhador de uma mina de carvão propôs em seu coração realizar o seu sonho e o sonho do seu filho que queria ser médico. O filho ainda jovem e inexperiente, que via o pai trazer os mantimentos para o lar, não tinha a real noção do que o pai fazia  para que ele tivesse tudo o que precisava.

O pai tomou a decisão de enviar o seu filho para estudar numa das maiores escolas de medicina na capital. Todos os meses o filho tinha notícia através da direção da universidade que todos os custos necessários para sua estadia haviam sido pagos, e assim tranquilamente conseguiu se formar, tornando-se um destacado médico.

Uma década depois, já diplomado e experiente, retornou para sua cidade natal afim de ajudar o seu povo, que era parte do seu sonho original. 

Grande foi a sua surpresa ao ver seu velho pai que havia se sacrificado nas minas de carvão, trabalhando dois turnos para financiar os seus caríssimos estudos. Seu pai não tinha um osso sequer das mãos inteiro, que não houvesse sido quebrado pelo árduo e perigoso trabalho, além dos pulmões e cérebro comprometidos pelo ambiente insalubre da mina.

Ele entendeu naquele instante o tamanho do amor do seu pai por ele. O seu pai havia entregue muito mais que dinheiro e saúde, mas a sua própria vida. Esse conhecimento fez com que o amor do filho médico, aumentasse cada vez mais pelo seu velho e doente pai. Quanto mais conhecia seu pai, mais o amor aumentava.

O amor desse homem por seu filho, demonstrado num sacrifício grandioso, fez com que o filho ficasse e tratasse todos os trabalhadores da mina, pois o amor é tão poderoso que contagia e beneficia todos em redor. O amor é sinônimo de sacrifício.

Você conhece o amor que nosso Deus e Pai celeste tem? Quando conhecemos esse amor, é impossível nos afastarmos dEle. Permanecer na Sua presença e nesse amor torna-se a razão de nossa vida e o foco de toda a nossa busca.

O homem pecador e egoísta, não consegue compreender, a não ser que mergulhe de corpo e alma na busca por esse conhecimento. Quando o homem se aprofunda nele, percebe que o amor do Pai é maior cada vez mais, que o nosso amor também vai crescendo com esse santo conhecimento influenciador.

Quando amamos, fazemos todo tipo de sacrifício para agradar e ver o outro bem. Se amarmos a Deus, faremos a Sua vontade e isso não será pesaroso, mas prazeroso: “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos” (1Jo 5.3).

Quem não CONHECE a Deus, não pode CRÊ nEle. Somente por meio de Cristo acessamos esse conhecimento. Para isso, é necessário relacionamento íntimo com Cristo, então teremos verdadeira comunhão com o Pai e com o Filho (1Jo 1.3). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CRER NO FILHO

(16 de maio de 2024)

Certa vez ouvi uma estória sobre falta de fé que era mais ou menos assim:

Um homem religioso que fazia alpinismo escorregou e caiu abismo abaixo, sendo salvo pela corda de segurança amarrada em sua cintura.

Todavia, como já estava escuro, não percebeu o quanto havia descido. Não sabia quanto havia para chegar até em cima e nem até em baixo. Só havia escuridão para cima e para baixo. Não podia enxergar nada que pudesse lhe ajudar.

Pendurado por uma corda naquela imensa parede vertical, o desespero bateu em seu coração, pois entendia que a morte era uma questão de tempo.

Foi nesse instante que, não podendo contar com ninguém mais, se lembrou de Deus e gritou: “Deus, se tu existe, me salva e eu te obedecerei!”.

No mesmo instante uma potente voz respondeu: “Eu existo meu filho, corte a corda e deixe seu corpo cair e eu te ampararei!”. Dias depois um grupo de resgate encontrou o corpo do homem congelado a menos de dois metros do chão.

Muitos professos cristãos abrem as suas bocas para afirmarem que têm fé em Deus, mas não estão dispostos a obedecer a Sua Palavra, observando e guardando os Seus mandamentos, preceitos e estatutos.

A Palavra de Deus é luz, verdade e vida, dada a cada um de nós através do Seu Filho, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

A crença fiel e verdadeira vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). Ou seja, quem dar ouvidos, no sentido de praticar tudo o que tem aprendido nas Escrituras Sagradas, prova que tem fé de fato e que não é um crente apenas da boca para fora.

Quem crê, obedece. A crença se traduz invariavelmente em obediência. É um engano achar que crer em Jesus Cristo não tem nada a ver com o fato de que temos que obedecê-Lo. Nós só podemos obedecer se crermos. Logo, não há fé sem obediência e nem obediência sem fé. Se obedece para aumentar a fé e quanto maior for a fé, maior será a obediência.

Examinemo-nos, cada um de nós, para vermos se somos apenas cristãos nominais que afirmam para outras pessoas, dizendo: “Eu tenho muita fé”, entretanto o nosso testemunho não é de obediência à Palavra de Deus. Então, estamos nos enganando ou alguém nos ensinou errado.

Somente aos obedientes está reservada a vida eterna. Aos desobedientes está previsto os juízos de Deus, Sua ira sem mistura:

“Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro” (Ap 14.9,10).

Para nos dar exemplo de obediência foi que Jesus veio e nos ensinou, na prática, como sermos obedientes a Deus. Ele é o Filho exemplar e o modelo de obediência. É por isso que Ele mesmo afirma que precisamos crer nEle. (João 3.36)

Crê no Filho de Deus é o grande segredo para aprendermos a obediência e entrarmos na vida eterna. Foi sobre Cristo que o Pai depositou toda autoridade para nos ensinar essa verdade.
 
Nenhum homem poderá obter a vida eterna sem conhecer a Cristo e crê nEle. Ele é o único caminho, verdade e vida (João 14.6). Olhemos para Cristo, o autor e consumador de nossa fé. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SOZINHO E AMEAÇADO

(15 de maio de 2024)

Na Palavra de Deus, em Deuteronômio 32.10, no verso de nosso pão matinal de hoje, encontramos uma linda declaração de amor, diretamente do Pai.

ELE relata como nos encontrou, como encontrou cada pecador. Para detalhar a nossa triste condição física e espiritual, ELE apresenta três aspectos tipológicos: Deserta, Árida e Ventos Uivantes.

Deserta: Isso indica que o Senhor encontrou quando estávamos sozinhos, sem companhia, sem ninguém para nos salvar; para ajudar, para dividir os fardos da vida, para consolar nos momentos de dor e sofrimento e nem para encorajar diante dos desafios.

Árida: Nos encontrou num lugar difícil de se viver, de escassez: Sem comida - Palavra da Verdade; Sem água - Conhecimento espiritual purificador e hidratante para a mente; Sem abrigo - habitação para o Santo espírito de Cristo.

Ventos uivantes: Nos encontrou apavorados e aterrorizados, ameaçados por "fantasmas" noturnos, escondidos nas trevas, como lobos famintos e terríveis que espreitam, aguardando uma oportunidade para nos devorar.

Essa era a condição espiritual que se encontrava toda a raça humana, sem esperança, num lugar de morte e sendo ameaçado por tudo em redor, tendo medo de tudo, até das coisas invisíveis e inofensivas, mas que atingia a mente de forma devastadora.

Foi nessas condições que o Senhor nos encontrou e nos amou. Sua compaixão e misericórdia foram os braços do amor que nos acolheu, cuidou de nós, nos curando de todas as feridas físicas e emocionais, nos dando um nome e um lugar no Seu reino.

Tudo isso sendo aplicado ao ser individual. Não é uma mensagem para a coletividade, a igreja congregada, mas uma mensagem direta a cada indivíduo. Tudo está no singular: "Ele o encontrou"; Ele o protegeu"; "Dele cuidou"; "Guardou-o".

Como um Bom Pastor que busca a indefesa ovelha que se perdeu e a encontra assustada, se sentido ameaçada pelos lobos, sentindo a falta do Seu protetor.

“Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem” (João 10.14).

“As minhas ovelhas andaram desgarradas por todos os montes, e por todo alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem as procurasse, ou as buscasse” (Ez 34.6).

Mas, a descrição em Deuteronômio 32.10, é perfeita, linda, poética, verdadeira e muito mais profunda, envolvendo sentimentos alicerçados no amor. A nossa condição era como de uma ovelha sozinha, no deserto, apavorada com os uivos horrendos dos lobos famintos.

Ao pastor Moisés, que perambulou pelos desertos, sozinho e cuidando de rebanhos de ovelhas, vivendo sob a constante ameaça de ataques de lobos na escuridão da noite, o Senhor entregou essa lindíssima mensagem espiritual para conforto e encorajamento dos fiéis.

Para aprofundar ainda mais a mensagem, o Senhor diz que nos guardou cercado de proteção como a menina dos Seus olhos. Então olhemos para nossos olhos e vejamos a nossa íris (menina dos olhos), cercada de proteção e cuidados e ao mesmo tempo de uma delicadeza e simplicidade sempar.

A íris está cercada e protegida por camadas de peles, como muitas túnicas interiores, além dos cercados que são as sobrancelhas, as cortinas que são as pestanas e as cercas que são as pálpebras; além disso tudo, Ele deu aos homens a capacidade de piscar os olhos com a velocidade de milésimo de segundo, tornando imperceptível ao próprio homem. Que parte do corpo é mais fielmente cuidada do que a menina da visão?

Você tem percebido os cuidados de Deus na tua vida? Você compreende de onde foi resgatado para ser protegido e bem cuidado?

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FOMOS ADOTADOS?

(14 de maio de 2024)

Quando na minha tenra idade espiritual, durante os meus primeiros anos de estudo da Palavra de Deus, algo me incomodava muito, todas as vezes que lia o apostolo Paulo dizer que recebemos o espírito de adoção.

Por não compreender a mensagem, isso me deixava e não aceitava ser um filho adotivo de um Pai de amor. Por que Deus, o Pai dos pais, não me enxergava como filho legítimo? Um adotado, segundo a ótica e o preconceito humano, sempre é visto como um bastardo.

Até que o espírito de Cristo, o Filho legítimo e adotado por Deus, direto da raça humana, me fez compreender essa linda e poderosa verdade que só exalta e glorifica o amor de Deus, que é inigualável.

Nos tornamos filhos adotivos de Deus quando somos batizados com Seu Santo espírito, ainda vivendo em carne pecaminosa, como seres humanos pecadores e mortais, mas que depois da transformação em corpo incorruptível e corpo revestido da imortalidade, nos tornaremos filhos de Deus legítimos e perfeitos.

Enquanto tivermos a mínima ligação com o esse mundo de pecado e temporal, limitado, mesmo sendo uma nova criatura em Cristo Jesus, seremos adotivos, mas por um tempo determinado.

Paulo fala em adoção no livro de Romanos 8.15, mas no contexto dessa mensagem, no verso anterior e no posterior, afirma duas vezes que em Cristo seremos feitos filhos de Deus:

"Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus." (Rm 8.14)

*Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus;" (Rm 8.16)

Para toda raça humana que vive numa terrível escravidão promovida pelo pecado, sujeito a uma infinidade de doenças, dores físicas e emocionais inexplicáveis, além das mais estranhas formas de sofrimentos, ser adotado é uma bênção sem tamanho.

Todo homem resgatado por Cristo e transformado numa nova criatura espiritual, vivia nesse mundo como órfão escravizado pelo inimigo, sem esperança de dias melhores, mas quando descobriu que Deus, o Pai, nos enviou Seu Filho unigênito para nos ensinar a sermos filhos plenos e obedientes nEle, além de nos trazer a carta de adoção, adentrou na liberdade.

Qual deve ser o nosso espírito hoje, ao ver Cristo entrar pelos portões da nossa vida para nos trazer a liberdade para vivermos com Ele e com Deus, numa morada de paz e amor?

1. De tristeza, porque preferimos viver no orfanato senzala o resto das nossas vidas, porque gostamos dessa vida!?
2. De dúvida, porque não sei se a vida na nova família é melhor que a vida reclusa e escravizante do orfanato!?
3. De alegria e esperança, pois queremos uma vida melhor e abundante!?

De fé e esperança. Esse foi o espírito que o Pai nos enviou por meio de Cristo: “E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4.6).

Espírito de fé, de coragem, de esperança e de força, pois não mais servimos ao pecado. Hoje somos libertos em Cristo Jesus, que nos resgatou e não nos considera como servos, mas como filhos de Deus (Gl 4.7).

O espírito de Cristo nos ensina a dizer: “Aba”, que quer dizer “pai”. Antes éramos inimigos de Deus, por causa do pecado, mas Cristo derrubou essa barreira, e hoje, como um órfão que almejava uma família e alguém maravilhoso para chamar de pai, podemos gritar à plenos pulmões, para os quatro cantos do mundo: “Yahweh é meu PAI!” 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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POR MEIO DE UM HOMEM

(13 de maio de 2024)

A igreja na Idade Média deixou herança miserável para a humanidade. Dentre tantas barbáries e abusos de toda espécie contra as liberdades, existe inúmeros ensinamentos que contrariam a verdade bíblica, única fonte confiável que pode descrever a verdadeira vontade de Deus.

A igreja opressora tirou a Bíblia do povo para que ela pudesse ditar a sua vontade, dizendo que a sua vontade e a vontade de Deus são as mesmas, mas isso é uma grande mentira. Essa professa igreja cristã contradiz inúmeras doutrinas bíblicas e tentando apagar a vontade de Deus.

Dentre essas doutrinas falsas está a falácia de que o homem só poderia ser salvo por um Deus. Somente a morte de um Deus poderia expiar e apagar a dívida pecaminosa do homem.

Todavia, o mais indouto e iletrado dos leigos ao lhe fazer o simples questionamento: "Deus morre?", ele emudece, não apresenta um verso bíblico em sua defesa, pois não existe tal defesa, e se explica usando filosofias humanas, pagãs, fora da Bíblia, apenas para não ficar calada.

O fato verdadeiro e claro, para os cristãos verdadeiros, guiados unicamente pelas Escrituras Sagradas, é que qualquer resposta sobre a Verdade de Deus tem que vir da Bíblia, num claro "ASSIM DIZ O SENHOR".

Essa  dificuldade para ensinar a verdade contra o sistema religioso não é uma realidade do tempo presente apenas, mas todos os profetas e os apóstolos enfrentaram esses mesmos desafios por amor a verdade.

O apóstolo Paulo precisou fugir para Atenas, pois os religiosos judeus o perseguiam. Em Atenas, numa sinagoga, ensinava a verdade, enfrentando filósofos epicureus e estoicos. Ao ser levado ao Areópago (anfiteatro grego) para uma disputa filosófica, tentaram vencê-lo com seus enganos, mas o servo de Deus pregou a Cristo com simplicidade e clareza doutrinária.

Paulo não se deixou engabelar pelos mitos gregos que criam em semideuses, duas naturezas ou seres híbridos. Ele não ensinou que seria um Deus quem salvaria, julgaria ou intercederia pela raça humana, mas um homem como nós, capaz de entender as nossas necessidades:

1. É um homem designado por Deus, Jesus, quem julgará todos os demais seres humanos (At 17.31);
2. Foi um homem, Filho do homem, Jesus, quem recebeu essa autoridade de Deus julgar e salvar, ou condenar, o homem (João 5.27);
3. E é porque Jesus é homem que se tornou o nosso e suficiente Mediador (1Tm 2.5).

Em nenhum lugar da Bíblia ensina que só um Deus pode ser nosso Mediador, Juiz ou Salvador. O SENHOR Deus nos salva por meio de Cristo Jesus. Essa é uma verdade clara, objetiva e direta em todas as Escrituras Sagradas, sem qualquer contradição. Qualquer pensamento contrário a esse, vem de procedência filosófica fora da Bíblia como uma falsa "nova luz".

Jesus não é apenas chamado de o Filho do Homem (humano), mas foi de fato semelhante aos seres humanos em TODAS AS COISAS, conforme é ensinado de forma simples em:

“Pelo que convinha que EM TUDO fosse semelhante aos seus IRMÃOS, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo” (Hb 2.17)

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, UM QUE, COMO NÓS, EM TUDO foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.15)

Com essa verdade plena, Paulo apelava aos corações dos gentios a confiarem em Cristo como advogado e como aquele que venceu a morte, tornando-se a única garantia para que os seres humanos tivessem acesso a salvação – vida eterna.

Essa verdade é tão profunda e basilar que o espírito de Satanás – espírito do anticristo, quer negar que Cristo veio em carne (como ser humano), conforme bem revelou o apóstolo João (1Jo 4.1-3). Esse será o principal engano a ser propagado no tempo do fim, que se possível enganaria até os escolhidos (Mt 24.24).

Busquemos comunhão no espírito de Cristo e certamente venceremos como Ele venceu. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TAL FILHO, TAL PAI

(12 de maio de 2024)

À pedido da justiça, um agente do Estado investigou a vida de um suposto criminoso por noventa (90) dias.

Ao final das investigações foi confirmado, através de robustas provas, todos os crimes cometidos pelo investigado, sendo decretada a prisão do criminoso.

Uma situação curiosa ocorreu quando o investigador conduziu o criminoso para a entrevista (oitiva) na delegacia e descobriu que ele era filho do seu melhor amigo, um homem íntegro, honesto e de ilibada reputação.

A consideração era tão grande pelo pai do criminoso que em suspense o agente público, como que buscando uma resposta ou explicação para aquele cenário inusitado, exclamou: "Não consigo reconhecer a imagem do pai no filho”.

O caráter criminoso daquele jovem desfigurava a imagem do seu pai nele. Todos se esforçavam para encontrar alguma virtude do seu genitor nele, mas era impossível.

Esse caso pareceu estranho para o agente, mas tem se tornado comum em nossa sociedade.

Ao contrário dessa triste ocorrência, Jesus Cristo, o Filho, nunca desonrou o Nome de Deus, vivendo em plena obediência e em santa fidelidade, sendo possível enxergar o caráter do Pai na sua vida exemplar. Jesus nos ensinou como é honrar pai e mãe.

Jesus Cristo, o Filho do homem, desenvolveu um caráter idêntico ao do Pai, provando para todos os homens que é possível viver num caráter santo e agradável a Deus. 

Isso possibilitou Jesus a dizer: “Eu e o Pai somos um” (João 10.30); “E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou” (João 12.45); “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim?” (João 14.10), e “Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14.9).

Através desse exemplo poderoso, Jesus nos possibilitou a sermos um como Pai também, sendo um com Ele antes, veja:

"Para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; [...] E eu lhes dei a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um; eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, [...]" (João 17.21-23).

Jesus não veio à Terra exclusivamente para Se revelar a humanidade, mas principalmente para revelar a pessoa do Pai (João 17.3 e 20.17). O Pai lhe deu toda a autoridade para isso (Mt 28.18). Só Cristo poderia revelar Deus, o Pai, aos homens, e revelá-Lo da maneira mais poderosa: o Ser Interior do Pai, através do caráter.

Somente nas pessoas de Deus e de Jesus Cristo as frases “Tal Pai, tal Filho” e “Tal Filho, tal Pai”, se harmonizam com perfeição.

O Deus único, invisível aos pecadores (Ex 30.20 e 1Tm 1.17), só poderia ser revelado pelo Seu Filho (João 1.18).
Somente por meio de Cristo poderemos conhecer o Pai, cheio de graça e de verdade (Cl 1.15 e João 1.14).

A missão desafiadora de Jesus Cristo foi revelar o Pai à humanidade, na essência do Seu caráter, pois o caráter do Deus único prioriza as coisas interiores mais do que as exteriores: “Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16.7).

O SENHOR faz questão de dizer como ELE é, como faz, como gosta, para que o imitemos (Mt 5.48), nos estimulando a buscarmos o conhecimento do Seu caráter, da esma forma como fez Jesus, o Filho do homem. Quem examinar a pessoa de Jesus Cristo com a devida profundidade, certamente conhecerá a pessoa de Deus, o Pai. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PAI GERA

(11 de maio de 2024)

Na cultura ocidental quem gera uma criança é a mãe, pois o pai só participa dessa nova vida "apenas" cedendo seu sêmen.

Isso pode ser um empecilho para a perfeita compreensão a paternidade e filiação na linguagem bíblica e na cultura judaica, diferentes da cultura ocidental que exalta a maternidade, por exemplo.

Tudo isso, porque a verdade bíblica tem um fundamento doutrinário em Deus e Pai e não numa deusa e mãe. Não que as Escrituras Sagradas deixem de dar a devida honra, louvor, reverência e autoridade às mães, que são exaltadas pelo seu amor e cuidado incomparáveis. 

O fato verdadeiro é que devemos a nossa existência a Deus, que criou todas as coisas, inclusive a todos nós. E, na Bíblia, ELE ama ser chamado de Pai. Essa pequenina palavra, que no hebraico se chama ABA, para que os bebês pronunciem logo na emissão dos primeiros sons, é o som mais pronunciado por Jesus Cristo.

Como tipo do nosso Pai Celeste, o SENHOR nos deu pais humanos e nos honrou com o privilégio de sermos pais também. Além disso, deu-nos mandamentos para honrarmos pai e mãe.

Assim, Deus deu aos homens o poder de gerar uma vida a partir de si mesmo, como ELE (guardada as devidas proporções), para que os homens buscassem compreendê-Lo como Criador e Pai. Deus, o Pai, é o modelo de pai a ser imitado por todos os pais humanos.

Antes de sermos pais, somos filhos. Por isso, Cristo nos deu o perfeito exemplo de como ser um bom filho obediente aos pais, cujo proceder e as escolhas devem honrar e glorificar os seus pais. Se somos bons filhos, obedientes em tudo, certamente também seremos bons pais, pois primeiro se conhece o Filho para depois conhecer o Pai.

Jesus Cristo dava ouvidos e obedecia a cada palavra que o Pai lhes dizia, retransmitindo na íntegra e com fidelidade cada palavra que recebia do Pai (João 17.8 e 12.49-50), além de obedecer a cada mandamento dado pelo Pai, até a morte (Fp 2.8,9). Honrou o Pai em tudo o que fez e nunca cometeu um deslize que deixasse o Pai infeliz (Hb 4.15).

Não há como dar ouvidos aos conselhos de um pai sem que, primeiro, compreendamos que devemos a nossa vida a ele, depois de Deus, obviamente. Entender que devemos nossas vidas aos nossos pais é a mais básica das compreensões sobre a nossa existência.

Em posse dessa compreensão, somos estimulados pelo espírito de Cristo ao exercício da gratidão, do respeito e do amor para com nossos pais, nos preparando o espírito para agirmos da mesma forma para com Deus. Um filho desobediente aos pais, terá muita dificuldade em obedecer a Deus.

Não é coincidência que o primeiro mandamento da primeira tábua da Lei de Deus é para glória de Deus, o Pai e o primeiro mandamento da segunda tábua é honrar pai e mãe, os seres humanos mais próximos e presentes, desde o momento em que nasce até o último suspiro.

Se, primeiro é preciso amar ao próximo a quem enxergamos, para só depois amar a Deus a quem não enxergamos (1Jo 4.20), obviamente a nossa relação com nossos pais em muitos nos ajudará a compreender e amar o nosso Pai celestial.

Por consequência, quando exercitamos o papel de filhos amorosos e obedientes, também estaremos no caminho para compreensão do Filho mais obediente e perfeito entre todos.

Concluímos, pois, depois de compreendermos a revelação bíblica, que nem deveria existir um mandamento escrito, tão lógico e imprescindível para a perpetuação e manutenção da vida e necessário a paz social, do bem-estar e das relações afetivas, tão necessária à saúde dos homens, como a ordem de ouvir e cuidar dos pais. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NÓS SABEMOS?

(10 de maio de 2024)

É importantíssimo saber no QUE se crer, mais importante ainda é saber em QUEM se crer. 

Quando se despreza um desses conhecimentos, jamais será alcançada a estatura de Cristo, pois a necessidade das duas crenças são condições para a salvação, pois são inseparáveis e indivisíveis.

Quem apenas sabe no QUE crê, mas desconhece a pessoa do Salvador, acabará se tornando num cristão legalistas que sabe tudo de doutrina, mas não mantém uma relação com as pessoas de Deus e de Cristo.

No entanto, quem conhece verdadeiramente em QUEM tem crido, nas pessoas do Pai e do Filho, é porque já obteve o conhecimento da Palavra de Deus, no QUE tem crido, pois é impossível servir a Deus sem fazer a Sua vontade de acordo com a Sua Palavra (doutrina).

Grande parte dos cristão têm dado testemunho de que é a mais importante saber o QUE se crer do que em QUEM se crer. Se preocupam apenas com o conhecimento dogmático para viver em debates, buscando glórias para si, desprezando uma relação íntima com Deus, por Cristo.

Valorizar o conhecimento cultural e superficial das doutrinas tem sido mais importante para esse cristianismo secularizado que aí está, do que o verdadeiro conhecimento que só pode vir pelo íntimo conhecimento das pessoas de Cristo e de Deus, respectivamente.

Esse mal não é uma exclusividade do cristianismo moderno, o homem pecador, religioso, é assim desde sempre, mas nos últimos tempos essa questão vem se agravando no seio da igreja institucionalizada: Exploram mais as coisas do homem exterior do que o homem interior.

Para esses professos cristãos, que assimilou esses costumes dos homens carnais, que priorizam o TER mais do que o SER. TER conhecimento dogmático é mais importante que SER uma pessoa que se relaciona com Deus e Cristo e Os conhecem ao ponto de saber em QUEM tem crido.

Quem não conhece a pessoa de Deus e a pessoa de Jesus, jamais entrará na vida eterna: "E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (João 17.3)

Uma questão semelhante, e de maior importância, é exaltada pelo apóstolo Paulo em sua carta ao então jovem Timóteo. Ele nos exorta a uma reflexão sobre aquilo que é mais importante.

Conhecer a pessoa em quem você crê é muito superior a crer naquilo que ela falou ou escreveu, até porque se você conhece o autor, é muito mais fácil entender a sua obra. Conhecer requer relação pessoal: cumplicidade, confiança, aceitação, etc.

Paulo conhecia o poder de Deus e sabia do Seu caráter de justiça e amor. Por isso, tinha a certeza de que a sua recompensa já estava guardada, esperando a sua ressurreição.

O apóstolo dos gentios não conhecia Deus por causa da doutrina, mas a doutrina por causa da sua relação íntima e espiritual com Deus, através de Jesus Cristo.

O poder para entender e praticar a sã doutrina vem, em primeiro lugar, pelo conhecimento das pessoas de Cristo e de Deus (1Jo 1.3), resultado de uma íntima relação pessoal.

A relação íntima de Paulo com Cristo, o levou a ter certeza que Ele era poderoso e que, ao final, receberia o seu tesouro (galardão), pois Ele havia vencido a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade pelo evangelho (2Tm 1.10).

Somente assim foi possível a Paulo suportar todo o sofrimento e vergonha por causa de Cristo. E você, sabe em QUEM tem crido? 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OS PROPÓSITOS DE DEUS

(09 de maio de 2024)

O SENHOR Deus, o Todo-Poderoso, Criador dos céus e da Terra, revelou o Seu propósito para a raça humana e para a natureza - toda a criação.

Seu propósito imperativo é de estabelecer um reino de paz e justiça, onde o amor e a felicidade plena, sejam perene e todas as coisas em redor esteja em perfeita harmonia com o todo, quer seja físico ou espiritual.

Para que a infraestrutura e os meios venham a se concretizar, o Altíssimo não depende de ninguém para isso. ELE já dispõe de tudo preparado, segundo sua onisciência e onipotência.

Entre os "meios", já providenciados, está o Mediador, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, responsável por indicar o caminho, por Seu perfeito exemplo de homem obediente, para todas as pessoas que desejem participar desse reino eterno.

Esse reino só tem sentido e o objetivo do SENHOR só pode ser alcançado, se os seres humanos desejarem viver nesse lugar e nesse estado de espírito de perfeição. Nesse caso, o homem, gozando das suas faculdades mentais e do seu livre-arbítrio, têm na mão o poder para sabotar os propósitos de Deus? 

Jamais!!! Os propósitos de Deus ao encontro das maiores necessidades e buscas de toda a humanidade. Apenas alguns não entrarão nesse reino, não porque desprezam a paz e a justiça que tanto buscam, mas por causa do pecado que não conseguiram abandonar, e somente isso.

Os propósitos do SENHOR não podem ser adiados, atrapalhados, equivocados, ajustados, sabotados ou impedidos. Nada pode mudar uma vírgula dos projetos que o SENHOR estabeleceu por única e exclusiva autoridade.

Ora, se um homem de caráter firme, decidido e obstinado, quando intenta realizar algo que é o seu objetivo de vida, consegue realizar os seus objetivos, à despeito de todos os obstáculos e dificuldades que tenha que enfrentar, imagine o Todo-Poderoso?

Os propósitos de Deus não podem ser mudados ou revogados. Os Seus desígnios são perfeitos e todos serão cumpridos perfeitamente, pois, diferentemente dos homens, obstinados, ELE é onisciente e onipotente. “Mas os planos do Senhor permanecem para sempre, os propósitos do seu coração, por todas as gerações” (Sl 33.11).

Não há ninguém tão forte que possa segurá-LO pela mão e impedi-LO, nem tão sábio e argumentativo que O possa convencer do contrário, fazendo-O voltar atrás no Seu intento. Por isso, os Seus planos devem ser considerados como já realizados.

O homem que toma conhecimento dessa verdade, deve ter consciência de que somente na pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo se pode conhecer todos os propósitos de Deus (Ef 1.9).

Os fariseus e os peritos da lei rejeitaram o propósito de Deus (Lc 7.30), por isso não discerniram a chegada do Messias com a salvação eterna para eles. 

Para que estejamos de acordo com os propósitos de Deus, ELE nos concede poder para que preparemos o nosso caráter para esse novo tempo, à exemplo de Cristo (2Co 5.5).

Quando o SENHOR estende Sua mão para salvar, não há quem possa fazê-la recuar, e vice-versa. O maior propósito de Deus é nos salvar, e todo aquele que buscar a salvação por meio de Cristo Jesus, a encontrará. 

Se todos os propósitos de Deus convergem para apenas um: salvar o homem, que devemos fazer para retribuir tão grandiosa graça?

Paulo responde: “Por isso, temos o propósito de lhe agradar, quer estejamos no corpo, quer o deixemos” (2Co 5.9). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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POBREZA: FRUTO DA INVEJA

(08 de maio de 2024)

Quem já não teve um sonho juvenil de ser muito rico, morar numa mansão, dirigir um carro esportivo de luxo e poder comprar tudo o que desejar?

Esse sonho infantil já deve ter passado pela cabeça de todas as pessoas, principalmente nas mentes inocentes e puras das crianças que ainda não têm a noção exata de que o dinheiro não pode comprar o mais importante e nem sobre as suas consequências.

Mas isso não é um sonho apenas dos juvenis, todos nós conhecemos pessoas adultas e até idosas jogando nas loterias, sonhando em se tornarem um milionários de um dia para o outro.

Por que isso ocorre? Qual a real motivação por trás desses desejos?

A inveja é a resposta. Muitos podem refutar e dizer: "Eu não sou invejoso. Quero ficar rico apenas para dar uma qualidade de vida para minha família", mas estão redondamente enganados. A inveja é a motivação para esses desejos.

Se eu desejar viver sem trabalhar, na beira de uma piscina, sendo servido por vários empregados, é porque me inspirei em alguém, invejo alguém, simples assim.

Acabe, o grande e poderoso rei de Israel, muito rico por sinal, invejou e desejou a vinha de Nabote ao ponto de ficar muito triste e não querer se alimentar, motivando sua esposa a tramar a morte do seu súdito para tomar o bem imóvel para seu marido. 

Os líderes religiosos dos judeus, ricos e poderosos, invejaram Jesus Cristo, pobre e sem reputação acadêmica, ao ponto de tramar a sua morte, porque queriam ser como Ele e conquistar multidões e fazer os sinais e prodígios miraculosos que fazia.

A busca pela riqueza é o objetivo de vida de muita gente. Desde o simples operário até aqueles que já nasceram numa família abastada e esteja lhe reservada uma rica herança, todos buscarão as riquezas deste mundo.

A Palavra de Deus nos traz uma informação infalível. Ela nos adverte que todo aquele que quer ficar rico a qualquer custo, experimentará a pobreza em estado de penúria, escassez em excesso, em pleno estado de miséria ou a ausência do necessário para sobreviver.

Em agosto de 2005, criminosos de alta periculosidade assaltaram o Banco Central no Ceará. Foram roubados 164 milhões de reais. O peso das notas roubadas era de 3,5 toneladas e empilhadas chegariam a uma altura de quase 33 metros.

O bando era composto por cerca de 10 indivíduos que sonhavam em ficar ricos a qualquer custo. Num fim de semana, após 3 meses de planejamento e execução do plano, concretizaram seus sonhos. O que se noticiou nos telejornais, e até virou filme nas telas dos cinemas, é que eles mesmos começaram a se matar, querendo o dinheiro uns dos outros e os que foram pegos perderam tudo o que tinham, sendo lançados numa prisão sem saber quando sairá.

Não são poucos os casos de pessoas que ganharam fortunas nas loterias e hoje vivem na completa pobreza. Muitos perderam tudo: a fortuna, família, saúde, dignidade e a vontade de viver. Muitas vezes a riqueza que deveria trazer muitas coisas boas, levam tudo aquilo que se tem de mais valioso.

A Palavra da verdade nos revela DUAS constatações sobre as pessoas que agem assim: (1) Tem olho maligno e (2) a pobreza virá sobre ele. O amor ao dinheiro não é apenas a raiz de todos os males (1Tm 6.10), mas mexe com a cabeça do homem, desfigurando a imagem de Deus nele.

A verdadeira riqueza está em Cristo “Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2.3); Cristo é a perola de grande preço e o tesouro escondido (Mt 13.44-46). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ÍDOLOS: CORRAM DELES!

(07 de maio de 2024)

A idolatria foi a porta de entrada para todo tipo de pecados cometidos pelo antigo Israel.

O professo povo de Deus, do deserto até os dias de Jesus Cristo, cometeu todo tipo de violência contra o seu próximo, contra sua nação e contra e sua terra: Imoralidades sexuais, bestialidades, incestos, assassinatos, roubos, exploração, dominação e opressão com dureza.

Qual foi a porta de entrada para tudo isso? Idolatria!

O povo hebreu quando se aproximava das nações vizinhas, que eram idólatras e politeístas, ao invés de influenciá-los para a verdade do Deus único, cediam aos costumes e tradições daqueles a quem deveriam ensinar a Palavra de Deus.

As Escrituras Sagradas registra muitos casos onde os filhos de Israel buscavam mulheres das outras nações para serem suas esposas, enfrentando os problemas do jugo desigual, criando filhos divididos entre duas culturas. 

Não só tomavam mulheres por esposas, mas passaram a oferecer suas filhas aos pagãos, formando um povo misto, que as Escrituras Sagradas chama de vulgo (Nm 11.4), quanto as crenças e a cultura de uma forma ampla e complexa.

Por consequência, experimentavam o pecado em todas as suas facetas e avançando em grau de desobediência, aumentando cada vez mais o nível de idolatria. Por consequência natural e lógica, acabavam dando o terrível passo para adorar e servir aos falsos deuses dessas nações vizinhas.

Não é sem razão e nem coincidência que os quatro primeiros mandamentos da Lei de Deus visam solucionar esse grave problema causado pelo pecado no homem.

1. Primeiro mandamento: Só Yahweh (o Pai) é Deus. O povo não poderia criar outros deuses diante de Yahweh. O povo seguiu a muitos Baalins (senhores), como: Astarote, Milcom, Quemós, Moloque, Ásera e muitos outros, testemunhando o quanto haviam se aprofundado no pecado;

2. Segundo mandamento: Não fazer imagens de deuses e nem adorá-las. Qualquer imagem feita se tornava numa divindade e o povo prestava reverência e serviço. O extremo da irracionalidade pela adoração a quem não pode ver, ouvir ou agir;

3. Terceiro mandamento: O nome de Yahweh não podia ser tomado em vão. Uma pessoa que confessava ser um israelita, servo de Yahweh, que servia e adorava a outros deuses, estava desonrando o Nome do SENHOR, Sua reputação e Seu legado através de todas as Suas obras, conhecidas por essas nações e que O temiam por isso;

4. Quarto mandamento: O sábado é o sétimo dia, inteiramente dedicado a Yahweh. O pior de tudo não era apenas dedicar um dia aos falsos deuses por amor e devoção, mas criar outros dias como santo e consagrá-los a essas falsas divindades.

O apóstolo João sendo profundo conhecedor dessa grande “chaga” no coração do povo de Israel, nos adverte para nos guardarmos dos ídolos.

O verbo guardar, usado por João, significa fugir da presença deles. Fugir como quem foge de uma grande ameaça.

Esse problema do passado se agravou no presente. Há muitos mais ídolos hoje que antes. Suas formas variadas e sutis, fabricados com rara beleza que encanta aos olhos, têm feito muitos professos cristãos acariciarem esses novos ídolos sem se dar conta que é devoto de um ou de vários deles.

Peçamos discernimento ao SENHOR para que nada tome o primeiro lugar dEle em nossos corações. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OVELHAS DESAMPARADAS

(06 de maio de 2024)

Nunca houve uma época com tantas pessoas se intitulando pastores, como a nossa.

Temos vistos jovens, verdadeiras crianças no corpo, em experiência e no espírito, se apresentando como pastores, quando seriam reprovados como simples membros na igreja dos apóstolos.

Muitos se apoderam desses títulos indevidamente, porque buscam oportunidades seculares através do status, para serem temidos e obedecidos por homens tão fracos e cobiçosos quanto eles mesmos.

Para estes, ser pastor nos dias de hoje, não é mais necessário receber o dom de Cristo, basta pagar para outro corrupto impor as mãos sobre sua cabeça e ensiná-lo como dominar sobre as mentes fracas pela escravização e dominação religiosa de séculos, uma herança maldita.

Isso tem se tornado um grande negócio para muitos, e muitos são atraídos para as instituições religiosas, pois enxergam nelas um nicho promissor para carreira profissional. Outros, preferem abrir sua própria igreja e se tornar o pastor presidente, um bispo, um apóstolo ou um profeta, embasando sua nova empresa num panteão onde poucos dominam, bastando apenas pessoas.

Uma terrível agravante é que nos nossos dias, aquele que tem um título de pastor, logo é transformado num ídolo. Toda igrejinha de subúrbio tem um pastor que apresenta falsas visões e sonhos enganadores às pobres mentes desconhecedoras da Palavra de Deus.

Mesmo na era da informação, nunca foi tão fácil enganar pessoas usando o medo, a ganância ou a falsa promessa. Tudo isso oprime a pobre alma humana, débil e carente de Cristo. Até pessoas cultas e bem informadas caem nessas ciladas, por causa da mesma carência emocional de todos nós humanos.

O profeta Zacarias descortina essa realidade de ontem, hoje e de amanhã. Ele afirma que tudo o que esses líderes ídolos trazem ao seu povo é vão, pois jamais consolará verdadeiramente o espírito das pessoas e nem saciarão as suas fomes e sedes da verdade e liberdade.

Mesmo pertencendo a uma instituição religiosa com milhões de membros e milhares de pastores, vivem como ovelhas sem pastor, vagueando por pastos cheios de ervas daninhas e expostas aos ataques dos lobos.

Por falta de pastores de verdade, de homens espirituais, mas sobrando religiosos submissos ao sistema das dominações, os membros, como ovelhas abandonadas, buscam consolo nos ensinos falsos e mentirosos dos charlatões que, como adivinhos, prometem o que não podem fazer e fazem previsões que não irão acontecer; criam falsa esperança nos corações dos simples, pois seus interesses estão apenas na carne e na lã das suas pobres e submissas ovelhas (Ez 34.3).

Se há professos cristãos é porque não há verdadeiro conhecimento da Palavra de Deus e nem a compreensão da Sua vontade, primeiramente. Sem a verdade libertadora, os homens estão sujeitos a acreditar em todo tipo de engano: falsas doutrinas; amuletos, mandingas e muitas fábulas filosóficas e espiritualistas.

Até tentaram disfarçar mudando os meios e os objetos, mas o espírito de engano é o mesmo: Água benta sobre a TV, depois que um líder ora, para curar dos telespectadores; vassoura santa que varre os demônios para fora da casa; tapete de fogo que queima os demônios dentro do corpo; vara ungida, para surrar os filhos; tijolo abençoado que realiza o sonho da casa própria; […]. A lista das aberrações pagãs e antibíblicas é gigante.

Por isso e muito mais, é que há tantas ovelhas abandonadas, sem pastor de verdade que cuide delas. Servem apenas para serem servidas como alimento para esses cães gulosos.

Isso é tão grave que o Senhor destituiu todos os pastores e Ele mesmo tomou a liderança do Seu povo e os conduzirá até o fim (Ez 34.11 e João 10.4). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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É MELHOR ANDAR SÓ...

(05 de maio de 2024)

O primeiro provérbio popular que se ouvia das bocas experientes dos nossos pais, daqueles que viveram há mais de quatro décadas para trás, quando alguém estava em más companhias era:

"É melhor andar sozinho do que mal acompanhado". 

Havia outros ditados, também usados pelos antigos, que tinham o mesmo objetivo: advertir alguém para que não se associasse com pessoas de má índole ou de má fama, cujo nome estivesse envolvido em boatos em fatos sobre às práticas de delitos:

"Quem anda com porcos acaba comendo do seu farelo"; "Me diga com quem andas, que eu te direi quem és"; "Quem entra na chuva é pra se molhar"; etc.

Todas essas prudentes recomendações, destituídas do preconceito de raça, cor ou status social, podem ser consideradas de a verdadeira "sabedoria popular", a sabedoria que vem pela experiência de lidar com as consequências dos erros por décadas.

 Entretanto, tudo isso soava aos ouvidos dos jovens inexperientes como "apenas" um conselho de pai, mãe, parentes e amigos, que poderia ser atendido ou não. Era como se não tivesse a advertência solene das Escrituras Sagradas, taxando como mandamento.

Mesmo que fosse um mandamento da lei de Deus, não seria um impeditivo para que as pessoas abandonassem o risco das más companhias e da aparência do mal e obedecesse a voz da sabedoria. 

Mas o que a Bíblia nos ensina sobre a companhia de determinadas pessoas que podem prejudicar o desenvolvimento espiritual daqueles que querem obedecer a Deus e se tornarem em novas criaturas espirituais em Cristo?

No livro dos Provérbios de Salomão, é possível encontrar um mandamento sobre a escolhas de pessoas para ser companhia. No capítulo vinte e dois, versos vinte e quatro ao vinte e cinco, é descrito dois tipos de caráter e duas consequências para os que andam em más companhias:

1. Não se ASSOCIAR com pessoas que sempre estão de mau humor; sempre triste; só ver a desgraça em tudo; só reclama; etc. Pessoas sem ânimo, sem esperança e sem fé, podem influenciar outras pessoas ao desânimo e a doença. É preciso sabedoria para lidar com esse tipo de pessoas;

2. Não ANDAR com pessoas que ficam iradas com facilidade; que criam confusão por causa de pequenas coisas; que provocam brigas e amam as disputas. Pessoas assim, sem capacidade para o diálogo e predisposição para o perdão e a busca de consenso, é um perigo para si e para os outros.

As consequências também são duas:

1. Vai acabar imitando a má conduta da má companhia;
2. Vai cair numa armadilha mortal.

Todos os homens são influenciados, irremediavelmente, por pessoas dos seus meios onde vivem? Se o indivíduo conviver no meio de drogados, vai usar droga? No meio de corruptos, vai se deixar corromper?

Pessoas como: Enoque, José, João Batista e Jesus são alguns dos exemplos bíblicos que é possível não ser influenciado por pessoas de índole má, não se detendo em seus caminhos.

Associar-se e deter-se – passar muito tempo juntos, caracterizando uma convivência, é onde está o perigo. Deter-se ou demorar-se na vida das pessoas que não buscam ter o caráter de Cristo é um grave erro.

“Bem-aventurado o homem que não ANDA segundo o conselho dos ímpios, nem se DETÉM no caminho dos pecadores, nem se ASSENTA na roda dos escarnecedores” (Sl 1.1).

Se o homem for uma nova criatura em Cristo, verdadeiramente, o processo ocorrerá ao contrário. O servo fiel e firme na fé, influenciará positivamente o gentio, conduzindo ao caminho da fé. Todos nós que, humildemente, buscamos o aperfeiçoamento de caráter, à semelhança de Cristo, certamente receberemos do Seu poder para isso. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AMAR QUEM NÃO AMA

(04 de maio de 2024)

“Eu me amo!” Essa frase se tornou comum e popular devido a avalanche do movimento da autoestima no mundo, lá pelos idos do ano 2000, início de uma nova era.

As pessoas acreditaram nessa teoria, esperançosos de que algo ia mudar para melhor em suas vidas, mas a onda passou e nos deixou a depressão e muitos coaches desempregados e migrando para as pirâmides financeiras. Aquilo foi um desastre. 

O homem não precisava dizer "eu me amo", no sentido de que só pensa em si mesmo, pois sempre foi egoísta. Na verdade, o homem nunca se amou de fato. Quem se ama, ouve a sabedoria de Deus e obedece, pois somente Ele tem a melhor das vidas para nos dar. Somente sabe o que é melhor para nós.

Se o homem não ama a si mesmo, porque não entende o amor verdadeiro, tampouco amará ao seu semelhante. Se é incapaz de amar ao próximo a quem vê, como poderia amar a Deus que não pode ver e nem tocar? (1Jo 4.20).

O apóstolo João nos ensina no que consiste o amor de verdade: Em amar a quem não nos ama. Deus nos amou sem que nenhum de nós O amássemos, pois estávamos em guerra contra Ele e construímos um muro de separação chamado pecado (Is 59.2). 

É muito difícil para o homem pecador compreender esse amor verdadeiro, pois não sabe fazer o bem nem a si mesmo. Na teoria, o homem conceitua e define o amor de forma magnifica, mas como não consegue praticar, sua filosofia se torna uma utopia.

Amor de verdade se materializa através das ações altruístas, sem interesses mesquinhos e egocêntricos. O amor de Deus é capaz de se sacrificar por outro, sem que o outro seja capaz de entender o que está sendo feito por ele, ao ponto de ao menos dizer: "muito agradecido!".

Deus, o Pai, amor o mundo de uma maneira tão inexplicável que foi capaz de enviar o Seu único Filho para a morte em lugar de seres ingratos e desprezíveis. Um Pai humano seria capaz de fazer isso? Se Deus morresse, tenho certeza que Ele mesmo viria e jamais teria enviado Seu Filho. Com isso, aumenta ainda mais o tamanho do sacrifício do Pai.

O amor do Pai estava no Filho. O amor do Filho também é sobremaneira grandioso e de difícil compreensão pela mente humana pecadora. Ele se ofereceu voluntariamente para morrer em lugar de pessoas que eram, até então, suas inimigas e que O matariam com as suas próprias mãos.

Não encontramos nas Escrituras Sagradas, Deus, o Pai, ou Cristo, o Filho, dizendo: "Eu me amo!". Encontramos o SENHOR dizendo: "Por amor do meu Nome", referindo-se a Sua reputação; Sua Palavra empenhada; Seu caráter de justiça nas Suas obras; etc.

Quando as pessoas dizem “eu me amo”, estão cometendo um atentando contra o amor, pois no seu íntimo estão querendo dizer: "Não vou mais pensar em ninguém, amar ninguém, priorizar os outros, vou pensar somente mim”.

Se somos incapazes de compreender o amor de Deus e amar de fato, como necessitamos, como seremos semelhantes a Cristo e a Deus? Como seremos salvos?

Essas perguntas nos ajudarão a compreender o cerne de toda a questão. Para que compreendamos o amor e amemos de fato, é necessário que sejamos discípulos de Cristo e aprendamos o amor com Ele. Foi para isso que o Pai O enviou e colocou a Sua Palavra na boca do Filho (João 12.49-50).

Por nós mesmos é impossível, mas se seguirmos todas as orientações de Jesus Cristo, amaremos como Ele nos amou. Se Pedro, Paulo e muitos outros conseguiram, nós também conseguiremos. Para isso, precisamos matar o velho homem e permitir que Jesus ressuscite a nova criatura espiritual amorável.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEUS NÃO DEU

(03 de maio de 2024)

A covardia, a timidez e o medo, são frutos do espírito do maligno. Esses três defeitos de caráter são sinônimos em muitos versos da Bíblia.

É a presença deles no coração do homem que o impossibilita de dizer um não às pessoas, ao pecado e ao mundo.

Para muitas pessoas o medo é bom em determinados momentos, evitando que os imperativos ou destemidos se arrisquem sem medir as consequências, mas a verdade é que o medo é um fruto do mal em todas as suas faces. Ser prudente é muito diferente de ter medo.

O medo não vem de Deus. O Altíssimo enviou Seu Filho Jesus Cristo para nos ensinar a não termos medo:

"E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo." (Mt 17.7)

Os anjos que vieram ao túmulo de Jesus, por ocasião da ressurreição, também disseram às mulheres que foram ali: "Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado." (Mt 28.5)

Ao contrário da covardia, o SENHOR nos concede apenas coisas boas: “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhas pedirem?” (Mt 7.11).

Podemos entender com isso que as pessoas tímidas, medrosas e com espírito de covardia não são cristãs sinceras e o Senhor as rejeita por isso? Não. Apenas é um indício de que essa pessoa precisa lutar contra esse defeito de caráter e pedir coragem e equilíbrio.

Todos os homens, pecadores, herdaram essas fragilidades do Adão pecador. Isso só nos revela o quanto somos carentes do poder de Deus para vencermos essas dificuldades. Foi por isso que Cristo veio a este mundo para nos libertar dessa terrível servidão:

1. Pagou o preço da dívida do homem para com o pecado, morrendo em seu lugar (João 3.16), para que o homem pudesse andar de cabeça erguida;

2. Veio revelar o verdadeiro e bondoso Pai aos homens (João 14.9), escravizados pelo pai da mentira;

3. Trouxe trazer liberdade aos cativos e aprisionados pelo pecado que fez o homem sentir medo de Deus e da Sua luz (Lucas 4.19);

4. Além de libertar, nos deu uma arma poderosíssima para que nunca mais fossemos escravizados novamente, a verdade das Escrituras Sagradas (João 8.32);

Os servos de Cristo não devem ser covardes e vítimas do medo. Foram libertos e não devem mais nada ao príncipe das trevas neste mundo.

Se o medo, o pânico ou a depressão bater à porta do coração, basta pedirmos ao bom Pai, que nos dá todas as coisas boas, e certamente nos dará de Seu espírito o refrigério, a esperança e a fé para vencermos, assim como fez com Jesus, Seu Filho amado.

O SENHOR nos oferece um espírito de poder, de coragem, de ousadia, de sabedoria e de amor. Esse espírito sim, vem de Deus.

Em Cristo e por Cristo temos o poder para vivermos em perfeita liberdade (João 8.36); desfrutar da vida abundante (João 10.10); Ele é o poder e a sabedoria de Deus (1Co 1.24), pois em Cristo podemos ser mais que vencedores (Rm 8.37). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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BONDADE PASSAGEIRA?

(02 de maio de 2024)

A Benignidade é uma das virtudes que compõem o fruto do espírito santo de Deus no homem (Gl 5.22). Tem a ver com índole de alguém.

Toda pessoa benigna faz bondades, mas nem todas as bondades vêm de pessoas benignas. 

A benignidade está no homem interior, espiritual, e pode ser vista nas ações que manifestem o seu caráter ou nas ações de bondade e justiça para com os seus semelhantes.

Até um homem mal e violento faz uma bondade para alguém de vez em quando, ao ser tocado pela piedade ou pelos sentimentos naturais de afeição. Não basta fazer bondades isoladas, é preciso buscar um caráter benigno em Cristo.

O SENHOR usou o profeta Oséias para levar ao povo de Israel uma dura mensagem de exortação, revelando o verdadeiro caráter do povo, tanto de Efraim, quanto de Judá.

Efraim: Reino do norte, formado por dez tribos que se separaram da tribo de Judá (judeus), por discordâncias políticas e governamentais. Sua capital era em Betel, região da Samaria.

Judá: A tribo que permaneceu em Jerusalém, o centro religioso onde se encontrava o templo erigido por Salomão e reformado por Herodes. Chamado de reino do sul.

Para os judeus, os samaritanos era um povo em apostasia, amaldiçoado e impuro. A mágoa da separação criou um muro de separação entre esses irmãos, filhos de Jacó. Os judeus queriam manter distância dos samaritanos, considerados como gentios, e se orgulhavam por causa do templo e de Jerusalém.

Por outro lado, as os samaritanos, mais tarde chamados de Efraim, tribo mais próspera, o povo judeu era soberbo e inferior, pois eles eram a maioria de Jacó, pois herdaram as terras que Abraão, Isaque e Jacó andaram, conquistaram e edificaram. 

Esse apego as coisas físicas, passageiras e as tradições, eram um fator dificultador para que eles enxergassem as coisas espirituais. Os dois povos estavam na mesma condição de desobediência e de carência de fé e de graça, mas brigavam para provar que um era melhor que o outro.

Todos eles, as doze tribos, tanto Efraim, como Judá, serviam a Deus com uma benignidade passageira, comum aos homens infiéis e sem fé, pois logo se esqueciam do que o SENHOR havia feito por eles. A bondade do SENHOR era apagada das suas memórias pela cobiça nas coisas mundanas.

Essa “benignidade” foi comparada ao orvalho da madrugada que se vê de manhã cedinho, que logo se dissipa com o surgimento do sol, e comparada a uma neblina fina que logo passa, quando levada pelo vento.

O intrigante aqui é que o povo de Efraim representa, tipologicamente, o antigo povo de Deus, religião, instituição ou igreja apostatada, de onde o SENHOR retirou o Seu remanescente, que nesse contexto é Judá – os judeus.

O incrível cumprimento profético de Eclesiastes 1.9 e 3.15, como princípio cíclico da profecia: “O que foi (passado), tornará a acontecer (presente e/ou futuro)”, também ocorreu com Judá.

Os judeus cometeram os mesmos erros de Efraim. A soberba e os interesses carnais pela dominação cegaram os seus líderes ao ponto de mudar o entendimento das Escrituras Sagradas e rejeitaram o Messias. O judaísmo de então, se tornou numa religião de homens e numa instituição sem Deus, sendo necessário retirar deles um novo remanescente.

O SENHOR retirou de Judá, por meio de Cristo, mais um remanescente, composto por 12 discípulos, homens simples e inferiores aos olhos dos líderes religiosos. E assim sucessivamente foi ocorrendo na história da igreja, com o cristianismo, protestantismo, […] até o retorno de Cristo.

Eles crescem e se tornam prósperos e abondam o SENHOR. A história é sempre a mesma, uma repetição de fatos, mudando apenas os personagens. Hoje, o SENHOR está reagrupando o último remanescente que seja benigno para sempre (Ez 36.24). Você deseja participar desse grupo? 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TUDO É POSSÍVEL

(01 de maio de 2024)

A fé é o único poder que pode conduzir o homem para além da fronteira do impossível.

Um amigo me perguntou: “Por que nós não vemos mais milagres genuínos nos dias atuais, como ocorria antigamente, nos dias dos apóstolos?”.

A minha resposta foi: “É porque estamos no período profético que diz: ‘Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?’ (Lc 18.8 ).

A ausência da fé é a explicação coerente para justificar a ausência de milagres portentosos, como aqueles realizados através de Jesus Cristo e dos seus apóstolos.

Foi o próprio Senhor Jesus quem nos revelou sobre o poder que há na fé verdadeira:

"E Jesus lhes disse: Por causa de vossa incredulidade; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível" (Mt 17.20)

"E disse o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria." (Lc 17.6)

Como prometeu Jesus, antes de ascender aos céus, no comissionamento dos seus discípulos para o "Ide", "esses sinais seguirão apenas os que crerem" (Mc 16.17). Os sinais sobrenaturais vindo da parte de Deus, não são prometidos para os descrentes.

A fé está muito além da visão humana, do homem materialista que precisa ver para crer. Ela é um poder transcendental, concedidos àqueles que ouvem a Palavra de Deus e logo decide colocar em prática, como prova verdadeira de que acreditou de fato.

O impossível só se revela diante dos olhos quando a fé é exercitada. O SENHOR Deus se agrada quando exercitamos a nossa fé em meios as provas. Se não houver fé, o Altíssimo não se agradará, pois: "Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Essa é uma das únicas coisas impossíveis para Deus.

Pela fé, Noé perseverou 120 anos construindo uma arca, esperando cair água do céu, numa chuva, sem que isso tivesse acontecido antes e sendo chamado de louco;

Pela fé, Abraão, já avançado em idade, decidiu sacrificar o seu único descendente, depois de o SENHOR lhe prometer que ele seria pai de uma grande multidão;

Pela fé, Moisés levantou seu cajado sobre o mar vermelho e mandou o povo marchar na sua direção, para que as águas se dividissem ao meio, abrindo caminho seco;

Pela fé, Elias fechou os céus para que não chovesse por três anos e meio e ainda mandou descer fogo do céu para consumir os seus algozes, enviados para lhe prender;

Pela fé, Davi enfrentou um gigante, o maior dos guerreiro do seu tempo, sem nunca ter empunhado qualquer arma de guerra e nem ido a qualquer batalha;

Pela fé, Pedro disse a um aleijado que se encontrava na porta do templo em Formosa: “Levanta-te e anda!”, e no mesmo instante o aleijado foi curado, saltou e correu;

Pela fé, Paulo enfrentou todo tipo de sofrimentos e muitas tentações, e por fim encarou o seu carrasco com a certeza que receberia a coroa da vida eterna do Justo Juiz.

Percebe agora? TUDO é possível ao que crer!

Para aquele que não tem fé, busque-a direto na fonte – a Palavra de Deus: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17).

O impossível mesmo é o homem dar ouvidos a Palavra de Deus e não ter fé. “Bem-aventurado aquele que LÊ, e os que OUVEM as palavras desta profecia, e GUARDAM as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. (Ap 1.3)

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A ÁRVORE DA VIDA

(30 de abril de 2024)

O Senhor colocou duas árvores no centro do jardim do Éden (Gn 2.9), árvores antagônicas que tipificavam a vida e a morte; a verdade e a mentira; a obediência e a desobediência.

Foi da segunda árvore, da ciência do bem e do mal, onde estava o "fruto proibido", que o diabo proferiu suas palavras enganosas para estimular a cobiça no coração de Eva. Essa árvore, portanto, é uma tipologia de Satanás, cujo fruto é o pecado.

A árvore da vida é um tipo de Cristo, o Filho obediente e justo, um tipo perfeito da verdade e da vida (João 14.6).

Quando Ele diz: "Eu sou a Videira Verdadeira", tipologicamente está dizendo: "Eu sou a árvore da vida" (Videira - Vida). 

Eva se alimentou das palavras do diabo e morreu, Cristo nos convida a nos alimentarmos das suas Palavras de vida. Há nesse contexto, apenas duas árvores, como duas opções apenas, ou nos alimentamos de uma ou da outra. 

Eva e Adão preferiram se alimentar das palavras da árvore da morte - Satanás, mas Jesus veio nos redimir, dando-nos a oportunidade de voltarmos à árvore da vida, desprezando a outra.

Quando Eva e Adão colocaram o fruto daquela árvore proibida para dentro de si, estavam se ligando a ela. Os seus corpos receberam o mal, que passou a habitar neles.

É por isso que Cristo convida a todos a comerem dEle somente, que é o Pão (João 6.35) e a sua carne é o verdadeiro alimento espiritual, para que o homem tenha vida em si mesmo (João 6.53). O homem ao voltar para Cristo, a árvore da vida, deve morrer completamente para o mundo, outra árvore, tornando uma nova criatura em Cristo.

"Quem está em mim", disse Cristo, "Dá frutos bons". Os frutos que Adão e Eva colheram foram dor, sofrimento, decepção, frustração, medo, dúvida, desesperança e a morte. Em Cristo encontraremos a vida. Já temos provas suficientes para comprovar que o diabo mentiu quando disse: "Certamente não morrereis", aos que comessem do seu fruto.

Se as duas árvores do Éden era o começo de tudo, em Cristo Jesus está o recomeço em forma de restauração para aqueles que acreditarem nas suas Palavras. Na primeira vez, o homem acreditou nas Palavras do diabo e deu nisso que conhecemos, mas nessa segunda chance, façamos o certo, porque não haverá uma terceira chance. Nunca houve uma terceira árvore; terceira via; terceira opção; etc.

Satanás mentiu ao oferecer a Eva algo que nem ele mesmo tinha conseguido: "Você será como Deus!". Ele prometeu independência total com falsa roupagem de liberdade e autonomia.

Com Jesus é diferente, Ele não mente para agradar ninguém, por isso disse: "Sem mim nada podeis fazer!". O homem precisa se ligar a Cristo como uma vara ou sarmento está intrinsecamente ligada ao caule da Videira. Não há vida fora de Cristo.

A terrível consequência do pecado trancou a entrada do jardim do Éden a Adão e Eva, impedindo o acesso a árvore da vida, mas através de Cristo, a graça de Deus nos é oferece o passaporte de acesso ao Seu paraíso.

Adão e Eva, antes de pecarem, contemplaram e comeram do fruto da árvore da vida, sendo essa a relação deles com aquela árvore, mas Cristo veio nos revelar que é necessário mais que uma relação contemplativa e de experimentação. É necessário fazer parte dEle, só assim o mal jamais se aproximará novamente.

Por isso Deus, o Pai, nos enxertou em Cristo e nos tornou parte dessa Videira da Vida. Como ramos, não nos alimentamos do fruto, mas da seiva (sangue e o espírito) que o caule (Cristo) fornece aos galhos (nós). Se somos ramos enxertados em Cristo, logo produziremos bons frutos.

“Considerem: uma árvore boa dá bom fruto; uma árvore ruim, dá fruto ruim, pois uma árvore é conhecida por seu fruto” (Mt 12.33); “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.20). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TUDO POR MEIO DE CRISTO

(29 de abril de 2024)

Além de ser o meio pelo qual tudo existe (Ef 3.9), Cristo também é o único caminho para o Pai (João 14.6).

Ele é a porta (João 10.9 e 7) e também tem a chave: “Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre” (Ap 3.7).

O avanço das tecnologias nos proporcionou experimentar os mais sofisticados controles de acesso: Sistemas digitais (senhas), biométricos (dedo, olho, voz, face, etc).

Hoje, a pessoa mais simples tem uma conta num banco e utiliza sua senha em dígitos (números e letras) ou através da leitura digital do seu dedo polegar ou indicador.

Os celulares mais sofisticados já acendem suas telas depois do reconhecimento facial do usuário.

Os sistemas mais seguros utilizam a criptografia. O popular Whatsapp garante o sigilo das mensagens de ponta a ponta com 60 dígitos, garantindo o não acesso de espiões.

É inimaginável para a mente humana decifrar uma chave de acesso nesse vasto universo digital.

Toda essa tecnologia inteligente é empregada para impedir o acesso do mal, evitando a fraude, a sabotagem, o roubo, a extorsão e muitos outros delitos cibernéticos. Ao mesmo tempo, a mesma tecnologia é usada para facilitar o acesso do usuário, titular, com toda a segurança.

Tudo isso poderia ser usado como uma tipologia sobre a ação espiritual de Cristo em nosso favor. Somente através de Jesus, do seu espírito, teremos acesso a verdade, liberdade, conhecimento de Deus, dons, justificação e salvação. Ele é o segredo, a senha e a chave de acesso para tudo isso.

Toda essa tecnologia parece estar à nível de espírito, num universo virtual, que não podemos tocar, apenas ver os frutos se materializando na palma da mão e na ponta dos dedos.

Para termos acesso à vida eterna e ao Pai, somente através de Cristo Jesus, a mais preciosa e perfeita porta. Sem Ele nem acessaríamos, primeiramente, o “banco de dados” do Pai, onde estão seguramente guardados todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl 2.2-3).

Cristo veio e nos deu inúmeras instruções, como alguém que ensina o homem simples a utilizar um equipamento eletrônico, para preparar o acesso ao universo espiritual de Deus. Ele nos ensinou cada passo, cada procedimento e cada ação.

O mais simples dos homens pode acessar, sozinho, por meio dEle, o Pai, para que ninguém seja totalmente dependente dos homens, pois a sua “senha” é pessoal e intransferível.

Sem distinguir pessoas, Ele chamou e ensinou as pessoas que estavam perto (religiosos) e as que estavam longe (gentios). Trouxe todos ao mesmo ambiente espiritual (sala de aula) e revelou como cada homem, depois de instruído, convertido e justificado (certificado), tenha acesso ao Pai.

Essa perfeita chave de acesso, dada a cada um de nós por Cristo, tem quatro níveis de segurança:
1. “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Rm 10.9);
2. “Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus” (1Jo 4.15);
3. “Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus” (1Jo 4.2);
4. “E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus” (Lc 12.8 ).

Em Cristo temos a garantia, segura, do acesso ao Pai. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O FRUTO DO TRABALHO

(28 de abril de 2024)

Não há nada tão frustrante do que um trabalho sem resultado; sem frutos; sem reconhecimento; sem salário; sem qualquer tipo de benefício. Uma verdadeira perda de tempo, esforço, empenho e dinheiro. 

Ao contrário disso, o trabalho que rende resultados é algo prazeroso. A alegria na face do agricultor que penou no sol causticante para lavrar e semear a terra, enfrentando a dor e o cansaço, é visível quando ele ver a planta com seus bons frutos, prontos para a colheita.

O trabalho de Jesus Cristo foi uma obra infinitamente mais difícil, desgastante, sofredora e perigosa do que qualquer outro trabalho nesse planeta. 

Um trabalho que não se via os resultados fisicamente, tudo ocorria no espírito, onde somente o Pai podia ver por Sua onisciência. Muitas vezes parecia que tudo aquilo que Ele fazia estava sendo inútil: "Quem deu crédito a nossa pregação?" (Is 53.1)

A obra sofredora do Messias é poeticamente retratada pelo profeta Isaías, mas verificada na vida e ministério do Senhor Jesus. Reflitamos nas grandes dificuldades que Ele enfrentou e tiremos lições para a nossa missão, muito mais fácil que a dEle:

1. Sem direito a ferramentas e a tecnologias da informação;
2. Sem direito a remuneração salarial ou qualquer tipo de benefício mensal;
3. Sem direito a descanso, férias, hora-extra, adicional noturno, insalubridade, etc;
4. Sem direito a escolher onde nascer, viver, estudar e se profissionalizar;
5. Sem direito a mesa farta, roupas nobres e casa confortável;
6. Sem direito a julgar e condenar seus algozes e acusadores injustos;
7. Sem direito a escolher os tipos de sofrimento e de morte.

O que lhe faltou em direitos, lhe sobrou em deveres. Sobre os ombros de Jesus estava os deveres de: ensinar; curar; libertar; perdoar; cuidar; proteger; limpar; redimir e salvar.

Nenhum trabalho foi tão difícil quanto ao que Cristo executou para nos salvar. O trabalhado mais difícil e arriscado de toda a eternidade.

O fruto do penoso trabalho de Jesus Cristo só poderá ser visto depois de muitos séculos após a sua morte, resultado final do seu trabalho arriscadíssimo. Além de tudo ainda tem uma longa espera para ver os frutos.

Assim são os plantadores de tâmaras. Dizem que quem planta tâmaras não comem tâmaras, pois a planta demora cerca de 88 anos para frutificar. O trabalho de Jesus e de todos os santos se assemelham um pouco com essa atividade.

O fruto do Seu trabalho, realizado na consciência (mente, espírito, íntimo) dos homens, seria a libertação plena e absoluta do pecado e das suas consequências naturais. Essa liberdade conduz o homem a justificação e a salvação, vindo pelo conhecimento de Deus, por meio de Cristo (João 8.32 e 17.3).

Isso vai deixar Cristo muito satisfeito – ver o fruto do Seu trabalho. Como é gostoso ver o fruto do nosso trabalho. Mais gostoso ainda é ter a certeza que ao final haverá frutos, pois o penoso trabalho não será em vão.

Cada um de nós pode ter essa mesma certeza pelo espírito de Cristo atuando em nossas mentes. Além dessa fé, ainda temos as cargas aliviadas por Aquele que fez o pior trabalho, indo na frente (Mt 11.28-30). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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RECEBER É CRER

(27 de abril de 2024)

Já imaginou fazer uma visita para familiares ou amigos que são hospitaleiros por costume, sabendo receber muito bem a todos, até os estrangeiros que se chegam a eles?

A reflexão é: Como você, sendo de casa, seria recebido por eles? Não é de se esperar uma grande festa e muita alegria?

Era assim que o povo judeu e hebreu deveria ter recebido a Jesus Cristo, pois na sua lei era ensinado que eles deveriam ser hospitaleiros com todas as pessoas, e esse dever seria ainda maior com os seus irmãos, filhos de Abraão, Isaque e Jacó.

Ser um descendente de Abraão não era garantia de justificação para os judeus dos dias de Jesus, e nem é para os que professam a fé cristã nos dias atuais. 

Justificação não vem pelo DNA (carne); nem pela placa de uma igreja e muito menos por pertencer ao rebanho de um pastor famoso. Justificação é somente pela fé em Cristo Jesus.

Muitos têm confundido o serviço prestado ao sistema religioso com o verdadeiro serviço prestado à Deus por meio de Cristo.

Nos dias de Cristo, os maiores religiosos do professo povo de Deus: Sacerdotes, príncipes, doutores da lei, escribas e religiosos mais extremistas das seitas dos fariseus e dos saduceus, erraram feio. Eles tinham as Escrituras Sagradas decoradas em suas memórias, e por isso se vangloriavam de serem os próprios oráculos de Deus na Terra, mas não conseguiram identificar o Messias, o Filho de Deus, por isso, rejeitaram, perseguiram e mataram o Salvador de todos os homens.

Hoje, cometendo o mesmo erro do passado, estão aqueles que se julgam o povo escolhido de Deus. Eles se julgam conhecedores da Bíblia. como o povo do passado; Se acham exclusivos como o povo do passado, mas estão cometendo os mesmos erros do povo do passado. Qual será a recompensa deles? A mesma do povo do passado?

Continuam cegos como os líderes seguidores de líderes do passado, não recebendo a Cristo, através da Sua Palavra e guardando os seus mandamentos. Rejeitam a Palavra da verdade como ela é, cometendo o mesmo erro da rejeição judaica.

Se os líderes religiosos e seus asseclas não recebem a verdade que é Cristo, mas rejeitam-na, obviamente será ela oferecida aos "indignos gentios”, da mesma forma como ocorreu no passado, conforme ensinou Cristo na parábola da grande ceia (Lc 14.16-24).

Os nobres foram convidados a entrarem na grande ceia do SENHOR, mas rejeitaram o convite, dando lugar à pessoas consideradas indignas, mas receberam a Cristo, ouviram com atenção a Sua Palavra e se esforçaram para colocar em prática toda a verdade aprendida.

O verdadeiro povo de Deus recebe a Cristo, quando recebe Suas palavras de verdade no íntimo do seu coração e as coloca em prática.

Por obediência à Palavra de Cristo, vem a fé genuína ao coração,. Os verdadeiros servos creem que Deus os salvará por meio do Seu Filho Jesus Cristo, por quem tudo opera; por quem tudo realiza.

Crer no “Seu Nome” é muito mais que uma pronúncia ou uma escrita, mas uma mensagem implicitamente profunda, escondida em Cristo, mas revelada aos que O examinam com olhos espirituais.

Quem busca esse poder, receberá o poder de se tornar filho de Deus. Isso é muito mais que os títulos anteriores: “Servos de Deus”, “Povo de Deus” e “Igreja de Deus”. O título de Filho foi dado apenas a Cristo, mas será oferecido também aos fiéis que buscarem essa dádiva como quem procura um tesouro escondido nas profundezas da terra. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NA MESMA MEDIDA

(26 de abril de 2024)

É justo se pagar na mesma medida. Não existiria justiça se alguém pegasse emprestado um quilo de feijão e fosse pagar apenas cem gramas e credor tivesse a obrigação de aceitar.

É por isso que a Bíblia cita como princípio de justiça, para os justos, a seguinte orientação:

"Mas, se houver dano grave, então o castigo será vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferimento por ferimento, golpe por golpe." Êxodo 21.23-25

Muitos professos crentes de hoje, que vivem iludidos com as teorias da graça barata, uma graça que mais parece uma desgraça, desfigurada pelas teorias permissivas e liberais, criadas na caldeira do extremismo para atacar o outro extremo do legalismo, passando a existir dois pontos de vistas completamente desequilibrados.

Quando Jesus Cristo nos ensina que não devemos usar o "Dente por dente e o olho por olho", não está destruindo o princípio que chegou a nós por meio dele mesmo, mas pedindo para o homem justo que lhe ouvia a fazer da mesma forma como Deus e Ele fazem para conosco, pois ao invés de usar a justiça pura, usou a misericórdia, mas não destruiu a justiça para isso. 

O justo e espiritual pode e deve não aplicar o "Dente por dente e olho por olho" para com seu irmão a quem diz amar ou a um estranho, para com isso ganhar a oportunidade de lhe ensinar sobre o amor de Deus, mas essa prerrogativa é única e exclusiva para o tempo de graça. O tempo de graça não anula o tempo do julgamento.

Da mesma forma, na mesma medida, é para com a atitude do homem que tem as condições de ajudar alguém necessitado, mas ignora-o e procede com indiferença diante do sofrimento do seu semelhante. É justo que ele aprenda essa grande lição, sentindo na pele a mesma dificuldade.

Por que é justo que as que podem ajudar e não ajudam, sintam na pele a mesma experiência daquele que ele não ajudou quando teve a oportunidade?

Simples: Por que todo homem nasce com o dever de ajudar o próximo. Todos nós temos o dever de fazer. Quando não fazemos, estamos em falta diante de Deus. Não fazer nada, nem mesmo mal, em nada muda a condição do culpado do homem.  Fazer é um santo exercício para o aprendizado e o crescimento espiritual.

O que Cristo ensinou de forma simples é: Aquilo que fazemos aos outros, será feito conosco. Popularmente, chamam isso de a “lei do retorno”.

No livro dos provérbios é ressaltado esse princípio. Quem vê o sofrimento do pobre, podendo ajudar, mas não ajuda, um dia precisará ser ajudado da mesma forma e na mesma condição, mas não serão ajudados.

Essa seria uma forma muito dura de o Senhor ensinar, ou a única forma de ensinar os insensíveis e duros de coração?

Durante toda a nossa vida teremos três coisas em abundância: Tempo, oportunidade e pobres. (1) As oportunidades para ajudar alguém são poucas, por isso não se pode desperdiçá-las; (2) O tempo é valiosíssimo e raro, mas se bem administrado é possível usá-lo em benefício de muitos; (3) Os pobres e necessitados sempre existirão por toda parte do mundo. Desde as grandes metrópoles até os mais remotos rincões da Terra.

Não é preciso ir muito longe para encontrar um pobre precisando de ajuda. Existem pobres e necessitados pertinho de nós. O Senhor disse-nos para amar o próximo e não o distante. O Próximo é aquele que está próximo a nós, conforme o sentido etimológico dessa palavra.

Nós precisamos ajudar, porque um dia necessitamos e fomos ajudados também. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SABEDORIA E PODER

(25 de abril de 2024)

A busca do homem não é outra a não ser conhecimento (sabedoria) e poder (força).

O problema é que o homem busca conhecimento e poder para dominar sobre o seu semelhante, cobiçando uma posição que pertence somente a Deus, agindo com usurpação, para fazer completamente diferente de como o Altíssimo faz.

Deus, o Pai, fonte original de toda a sabedoria e poder, não usa esses atributos para dominar sobre o homem, explorando-o sob servidão irracional, mas para promover liberdade racional e o amor entre os seres.

O grande rei Nabucodonosor, um dos maiores conquistadores de todos os tempos, que em muitas situações exalou soberba e vanglória, é um grande exemplo das reais intenções do homem quando tem nas mãos o poder opressor sobre outros homens.

Deus usou o profeta Daniel para mostrar ao rei da Babilônia, que se autodeclarava divino, as suas terríveis limitações, provando que somente ELE era um Deus de verdade e digno de toda adoração, pois era a única fonte de sabedoria e poder, despertando o monarca do povo caldeu para a verdade mais sublime que ele podia aprender nessa vida.

Nabucodonosor havia sonhado, mas não lembrava nada do ocorrido durante o seu sono, e não havia homem algum capaz de entrar em sua mente e sondar essas "memórias" passadas, mas ao ouvir da boca de Daniel, um simples escravo, percebeu a grandeza de Deus. 

Daniel também compreendeu essa grandeza, dividindo-a em dois pilares: Sabedoria e poder. Deus sabia (sabedoria) o que Nabucodonosor havia sonhado, pois ELE mesmo havia concedido isso, e para fazer isso é necessário poder.

O patriarca Jó também entendia da mesma forma que Daniel: “Em {Deus} residem SABEDORIA e PODER; ele possui o conselho e a inteligência” (Jó 12.13).

Como Deus manifestou o Seu poder e a Sua sabedoria? Revelando Daniel o significado da estátua de ouro, prata, bronze, ferro e barro, do sonho do rei de Babilônia? Essa foi a forma mais impactante que o SENHOR encontrou para revelar Sua onisciência e onipotência? Não!!!

Foi na pessoa do Seu Filho amado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Foi através de Cristo que o Pai manifestou toda Sua e sabedoria: “Esforço-me a fim de que o coração deles seja animado, estando vós unidos em amor e juntos alcanceis toda a riqueza do pleno entendimento, para que possais conhecer perfeitamente o mistério de Deus, a saber, Cristo. Nele estão ocultos todos os tesouros da SABEDORIA e do conhecimento” (Cl 2.2-3).

Paulo ratifica essa verdade aos coríntios, afirmando que Cristo foi feito Sabedoria por Deus: “Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus SABEDORIA, e justiça, e santificação, e redenção” (1Co 1.30). Esse mesmo ser, Jesus Cristo, o Filho, se apresenta em Provérbios 8:22-30, como a SABEDORIA que está com o Pai no princípio de tudo, antes da criação da Terra.

Deus, o Pai, escondeu em Cristo toda a sabedoria e toda ciência. Cristo não é somente o meio pelo qual o Pai revelou aos homens a Sua sabedoria, mas também em quem depositou o Seu poder para que o Seu Filho unigênito (Mt 28.18) pudesse representá-Lo e apresentá-Lo a humanidade (João 1.18).

Já o apóstolo Paulo é mais direto e consegue sintetizar tudo isso num só verso bíblico:
“Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, PODER de Deus, e SABEDORIA de Deus” (1Co 1.24).

O Pai fez de Cristo Jesus Seu poder e sabedoria. Cristo, por Sua vez, quer fazer de nós Seu poder e sabedoria, também. Aceitemos e busquemos! 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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APENAS UM: O PAI

(24 de abril de 2024)

A singularidade e unicidade do Pai, o único Deus, é claramente ensinada em toda a Escritura Sagrada, no Antigo e no Novo Testamento, de Gênesis ao Apocalipse.

Devido a grande importância dessa verdade doutrinária, ela é enfatizada ao longo de toda a Bíblia, ao ponto de o próprio Jesus declarar que esse conhecimento é a porta de entrada para a Vida Eterna (João 17.3).

As primeiras palavras escritas e direcionadas ao Povo de Deus, entre todas as que temos hoje, foi escrita pelo dedo do próprio Deus, e diz assim:

“Eu Sou Yahweh, o SENHOR, teu Deus, que te fez sair da terra do Egito, da casa da escravidão! Não terás outros deuses além de mim” (Ex 20.2-3).

Yahweh é o nome do Pai. Jesus Cristo, o Filho foi chamado e conhecido como Yeshua, que significa: "Yahweh salva" ou "Yahweh é salvação".

As primeiras Palavras das Escrituras Sagradas são: “Não terás outros deuses diante de Yahweh, o Pai”. É Yahweh o Deus único citado em toda a Bíblia, sem contradição alguma.

Essa verdade é incontestável e foi ratificada por várias testemunhas: Jesus, Moisés, Davi, Isaías, Paulo, João, Tiago, Pedro, etc. Essa verdade não está baseada num verso isolados; ou descontextualizado; nem em deduções, como fazem muitos dos teólogos em plena subserviência às instituições que lhes pagam para defender suas placas.

Esse primeiro mandamento não era apenas uma mensagem contra o politeísmo defendido por todas as nações vizinhas do antigo Israel, e também pela maioria das igrejas cristãs da atualidade, mas para que o professo povo de Deus buscasse entender e obedecer a pessoa do Pai.

Nos dias do profeta Isaías, quando Babilônia se aproximava do professo povo de Deus, trazendo os grilhões da escravidão, Deus, o Pai, Yahweh, tenta chamar Seu povo a racionalidade, lhe perguntando:

1. “Acaso há outro Deus além de MIM?” (Is 44.8);
2. “Pois não há outro Deus senão EU” (Is 45.21);
3. “Que eu sou Deus, e não há outro; eu sou Deus, e não há outro semelhante a MIM” (Is 46.9);
4. “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cinjo, AINDA QUE TU NÃO ME CONHEÇAS” (Is 45.5).

Quantas repetições! Por que será que o Senhor fez tantas repetições a esse respeito? ELE é de repetir ou porque essa verdade é de suma importância para a salvação dos povos que estão sendo enredados e enganados pela Babilônia moderna, a mística?

O povo de Israel, teimoso e obstinado, insistia em querer servir ao SENHOR, o Deus único, o Todo-Poderoso, como as nações pagãs serviam e adoravam seus falsos deuses, inoperantes, servindo a dois senhores e fazendo as suas próprias vontades. Assim é a igreja do presente: não fazem o que Deus pede, mas o que querem.

Yahweh, o Deus único, não aceita adoração ou serviço ofertado de qualquer forma. ELE é ímpar, por isso a adoração e os serviços devem ser conforme a Sua exclusiva vontade.

Cristo revelou que ELE não era apenas o Seu Pai, mas o Pai de todos (João 20.17); Que não era apenas o Seu Deus, mas o Deus de todos (2Co 1.3; Rm 15.6; Ef 1.3; 1Pd 1.3).

Jesus nos revelou a pessoa mais poderosa de todo o universo – O Pai. O Deus e Pai de Jesus Cristo, e nosso também. Eu e você temos um Deus e um Pai amoroso que quer sempre o nosso bem, acredite nisso!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A MISSÃO DO MESSIAS

(23 de abril de 2024)

O profeta Isaías descreve de uma forma muito tocante o sofrimento e a injustiça dos homens que seriam experimentados pelo Messias, o enviado de Deus.

Tudo isso pode ser comprovado na vida e ministério do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Esse relato é encontrado no capítulo cinquenta e três do livro que leva o nome do próprio autor, que detalha com antecedência os seguintes aspectos e características do Messias:

1. Não gozaria de boa aparência física, seria sem formosura, de quem os homens escondiam o rosto;

2. Ele empregaria grande esforço físico e emocional, num trabalho muito difícil e penoso;

3. Apesar dos inúmeros obstáculos, o alcance da Sua obra seria magnífico, levando a culpa e sarando as feridas do povo;

4. Ele seria rejeitado e humilhado pelo seu próprio povo, que mesmo diante dos grandes sinais realizados, seriam indiferentes para com sua pessoa;

5. A rejeição e a negação por parte daqueles que tinham a obrigação legal (lei dada a Moisés) de acolhê-lo com hospitalidade e amor;

6. Foi sentenciado, ao invés de ser julgado com justiça, de forma arbitrária e injusta, sendo inocente e sem direito a vez e voz, como ovelha muda;

7. A perversa sentença que lhe foi imputada, expunha os horrores da dor e do sofrimento aplicado aos bandidos de alta periculosidade, uma vergonha sem tamanho.

Todo esse relato sobre o sofrimento do Messias pode fazer com que o leitor foque apenas na dor do personagem central e não perceba outras mensagens importantes do texto, rica em exortações e repreensões, para edificação do homem espiritual.

Uma importante pergunta é feita no versículo oito do capítulo e livro já citado. Essa pergunta vem com um tom de exclamação: “Quem dentre os da Sua geração se deu conta que Ele foi torturado e assassinado pelo Seu próprio povo, para pagar a dívida dos pecados deles?”

A óbvia resposta seria: Ninguém de Sua geração teve esse discernimento. Nem os doutores da lei ou os principais sacerdotes, que se achavam os sábios e entendidos em todas as Escrituras Sagradas, e nem mesmo os seus discípulos que estavam constantemente na companhia do Cristo, entenderam.

A nossa atual geração é ainda mais prepotente e pior que a geração do tempo de Cristo: “Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta […]” (Ap 3.17).

Os principais teólogos de hoje, embriagados pela vã filosofia humana, são fortes candidatos a cometerem os mesmos erros do passado, em cumprimento ao princípio profético de Eclesiastes 1.9 e 3.15.

Foi o pecado dos religiosos daquela época que fizeram com que não reconhecessem o Filho de Deus. Muitos, hoje, também não o reconhecem através da Palavra de Deus, por escolherem servir às instituições religiosas e os seus próprios interesses.

Busquemos ao Senhor com humildade de coração e Ele nos revelará a verdade que liberta. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ESPÍRITO: VIDA - CARNE: MORTE

(22 de abril de 2024)

O homem carnal, quer seja religioso ou sem crença alguma, sempre priorizará as coisas da carne, que são temporais e ilusórias.

Não basta ser um religioso, é preciso ser uma nova criatura espiritual em Cristo Jesus. No antigo Israel, todos eram religiosos, mas somente trezentas pessoas foram escolhidas por Deus para compor o grupo dos vitoriosos com o pequeno Gideão, por exemplo.

O fato verdadeiro, que a maioria das pessoas que professam a fé das instituições que estão inseridas na cultura judaica-cristã, como a maioria de nós, tentam fugir da verdade, mudando a vista de lado para não enxergar o óbvio: Todas essas instituições priorizam o homem carnal para beneficiar o homem carnal, mas o homem espiritual é perseguido por elas. Foi assim no passado e será assim até o fim.

Foi assim com o judaísmo que matou inúmeros profetas que Deus enviou e até mesmo o próprio Filho de Deus; Foi assim no seio da igreja cristã por quase mil e quinhentos anos, perseguindo e matando com crueldade e injustiça seus irmãos a quem acusava de hereges; É assim com a professa igreja evangélica (ex-protestante), cujos líderes oprimem as pessoas com a teologia do medo em busca dos lucros, o terrível fruto da carne.

Tudo isso porque esses homens sempre priorizaram a carne: O crescimento patrimonial e financeiro das instituições religiosas que comandam; A imagem dos líderes diante do mundo, através de títulos, status quo, fama e o glamour religioso. Tudo isso são frutos do homem carnal que prioriza o homem exterior.

Esses líderes poderosos politicamente, jamais poderão representar a Cristo. São amigos do mundo e o mundo os considera e os ama, fazendo-se inimigos de Deus (João 15.19). Eles estão vivos para o mundo, mas mortos espiritualmente para o reino de Deus.

Jesus Cristo, o justo, morreu por nós, injustos, para nos levar à Deus como mortos para o mundo. Enquanto o homem não morrer para o mundo e nascer como uma nova criatura espiritual em Cristo, jamais poderá entrar à presença de Deus, levando por Jesus Cristo.

A condição imposta na Palavra de Deus é taxativa, clara e objetiva, conforme escreveu o apóstolo Pedro, que rejeitou toda sorte de suborno, preferindo a escassez, a humilhação e o ódio do mundo, compostos por líderes religiosos gananciosos, como os de hoje.

Pedro nos retransmite as seguinte palavras recebidas de Cristo: "Precisamos estar mortificados na carne, mas vivificados pelo espírito de Cristo". Ou seja, morto para este mundo e renascidos para o reino de Deus.

Isso ocorre quando toda conquista desse mundo não faz mais sentido para o homem. Quando todo tipo de riquezas, posições e prazeres egocêntricos, deixam de ser a razão da busca do homem, por causa de Cristo e do reino de Deus, então a nova criatura nasceu.

Morrer para o mundo, enquanto todos querem se sentir vivos para desfrutar dos seus prazeres passageiros, é estar na contramão e correr o risco de ser atropelado pela maioria.

Cristo fez esse caminho inverso do homem mundano. Andou sozinho na contramão do mundo e venceu, para nos revelar o caminho de volta à verdadeira vida e não essa miragem que tem encantado mundanos e religiosos mundanos que só pensam em prosperidade material.

Ele, o nosso exemplo em tudo (João 13.15), nos mostrou que é possível ser vivificado pelo poder do Pai. Com Seu perfeito exemplo, de vida irrepreensível, pode justificar o homem e o conduzir, de volta, aos braços do Pai de amor.

Todo aquele que deseja a justificação e entrar na vida eterna, precisa seguir os passos de Jesus: matar a carne, para o mundo, e ser vivificado espiritualmente para Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A BENÇÃO EM TI

(21 de abril de 2024)

Abraão foi a pessoa escolhida por Deus para representar a humanidade pecadora e caída, na aliança que garantia um Messias que expiaria os pecados dos seres humanos e lhes restauraria a vida, tirando a morte e concedendo a eternidade.

Da pessoa de Abraão sairia a bênção que iria beneficiar todas as famílias da terra. Todas as etnias, povos e nações do planeta, não seriam agraciadas por Abraão, mas por Aquele que iria sair dele, "Em ti serão benditas", dos seus lombos, via o prometido.

Jesus, o Cristo (Messias), é Aquele que saiu de Abraão pela descendência hereditária. 

"Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão." (Hb 2.16)

Como as famílias da Terra seriam abençoadas por Abraão? Não por Abraão, mas por Jesus Cristo, que trazia em si mesmo a presença do Pai. Não há bênção maior que essa.

Abraão não tinha nada meritoso EM SI mesmo, para que Deus o pudesse usar como um vaso de bênçãos para a humanidade. Abraão tinha apenas duas coisas: Pó e fôlego; carne e espírito de vida (Gn 2.7).

Foi desses dois componentes que o SENHOR proveu a grande bênção para todas as pessoas da Terra. Jesus recebeu a carga genética de Abraão e o espírito de Deus para abençoar os homens.

PÓ – CARNE: Da descendência de Abraão viria o Cristo, o Filho do homem, enviado de Deus, para trazer salvação a todos os povos, como sacerdote universal e não somente para o povo hebreu/judeu.

FÔLEGO – ESPÍRITO: Da fé racional de Abraão seriam gerados os verdadeiros descendentes que se tornariam servos de Cristo e herdeiros conforme a promessa (Gl 3.29).

Abraão carregava EM SI a promessa do Pai para abençoar toda a humanidade. Jesus é o canal de bênçãos do Pai. Abraão, Isaque e Jacó, por si mesmos, não poderiam abençoar todos os homens da Terra, mas somente Cristo, o Filho do Deus vivo.

Muitos valorizam mais a Abraão e outros a Maria, por terem "emprestado" sua genética humana para que o Salvador do mundo tivesse um corpo e realizasse o plano da redenção, mas eles não poderiam realizar a obra que somente Cristo poderia e pode realizar.

Cristo veio e pagou o preço da nossa dívida (Mt 18.27), rasgando a promissória que nos mantinha no cativeiro do inimigo das nossas almas (Mt 18.30).

Não somente pagou a dívida e nos libertou da prisão, mas ainda deixou o penhor (garantia) para que os Seus servos continuassem livres para servirem obedientemente a Deus em plena liberdade, pelo poder do Seu espírito (2Co 1.22 e 5.5).

Essa garantia dada por Cristo é tão rica e poderosa que é capaz de promover nos homens redimidos para Deus, o Pai, uma herança eterna para o louvor da Sua glória (Ef 1.24).

Quando o Senhor honra a memória do Seu servo Abraão nas Escrituras Sagradas, dizendo: “…Todas as nações serão benditas em ti” (Gl 3.8 ), também está estimulando a cada um de nós que esperamos na mesma promessa de Abraão, a buscarmos a mesma fé do patriarca.

É “EM NÓS” que o Senhor quer colocar o Seu espírito, para que, assim como fez com Abraão, faça por meio de nós também, abençoando as famílias da Terra, quando Cristo habitar EM NÓS.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PROMESSA: ESPÍRITO

(20 de abril de 2024)

Uma questão que era um verdadeiro muro de separação entre os ensinos dos líderes judeus e as boas novas trazidas à tona por Jesus, era a dicotomia: carne versus espírito.

Essa verdade não foi enfatizada e repetida inúmeras vezes apenas por Cristo, mas o apóstolo Paulo, um judeu da alta cúpula, também ratificou essa luz libertadora para judeus e gentios.

Os israelitas que habitavam em Jerusalém, em especial os judeus e levitas, eram muito apegados às suas tradições religiosas, colocando a hereditariedade carnal acima do espírito da fé.

Jesus e os apóstolo, com maior ênfase em Paulo, ensinaram muitas vezes e de muitas maneiras sobre grandeza da promessa que está acima da genética; sobre o espírito da fé está acima da carne hereditária.

O chamado povo de Israel não tinham privilégios para deixar de guardar a Palavra de Deus ou para relaxar quando à prática da verdade, porque eram descendentes de Abraão, Isaque, Jacó e Moisés, pelo contrário, os céus esperavam muito mais deles, mas fizeram pior que o mundo.

Nem todos os descendentes de Abraão pertencem a Cristo, mas todos os que pertencem a Cristo se torna filhos de Abraão, porque o a promessa é maior que a tradição; a fé maior que os costumes e o espírito maior que a hereditariedade da carne.

É apresentado na Bíblia um conflito entre a carne e o espírito. Entre os desejos carnais e a consciência sob a influência do espírito de Cristo. Os religiosos dos dias de Jesus preferiram ouvir a carne e desprezar a voz do espírito falando às suas consciências.

O homem carnal é superficial, imediatista e egoísta. O homem espiritual é racional e luta contra o próprio corpo para que o ensino da fé prevaleça. Tudo isso porque se tornou uma nova criatura em Cristo, Aquele que dominou a sua carne.

Nos dias de Cristo haviam muitos religiosos que o contestavam com relação a suposta superioridade dos Judeus sobre os demais hebreus de Samaria – os samaritanos. Os Hebreus, por sua vez, se portavam como superiores as outras nações, por serem descendentes de Abraão.

Quem não conhece alguém que professa a fé cristã, que valoriza mais a placa de sua igreja do que as pessoas? Que deixa de praticar as obras da fé, amar o próximo, para cumprir as metas cobiçosas do seu líder religioso, a quem obedece de fato? Esse é o mesmo vírus que cegou os judeus para enxergar Jesus como o Cristo.

Esses estão no mesmo espírito dos religiosos do tempo de Cristo. A tradição religiosa (placa e carne) tornou-se mais valiosa do que a fé para esses pseudos cristãos.

Tudo aquilo que é passageiro, temporal e frágil não pode vir primeiro que as coisas eternas. Um filho de pastor não poder herdar o terno e o púlpito do pai por causa do DNA, como há hoje nas igrejas, pois para a santa obra de Deus é necessário espírito.

Se os religiosos valorizam mais as instituições religiosas; as coisas carnais e passageiras, os homens e mulheres espirituais valorizarão a Palavra de Deus e a fé, que consiste em obediência irrestrita somente a Deus e não aos homens.

Quando o verdadeiro convertido deixa de ser religioso e passa a ser espiritual, o maior dos milagres acontece. Os verdadeiros descendentes de Abraão, são os filhos da promessa, pela fé, e não da descendência carnal e das tradições religiosas que desprezam a autoridade que vem da Palavra de Deus.

Resta-nos escolher: Se somos da carne, valorizaremos mais a instituição religiosa e os seus líderes (Assim diz o pastor) do que a Palavra da Verdade, mas se somos de Cristo, somos filhos da mesma fé que Abraão professava, viveremos sob a regra de um claro ASSIM DIZ O SENHOR. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONDIÇÃO DO AMOR

(19 de abril de 2024)

A relação entre o Criador e o homem perfeito, antes de experimentar o pecado, já era baseada numa aliança. As partes deveriam cumprir suas obrigações, como deve ser em todo pacto.

O homem tinha uma obrigação de "não fazer", essa era a sua parte na aliança com o SENHOR Deus. Ele não deveria conhecer o mal, experimentando do fruto da árvore proibida. 

A parte do Altíssimo era manter o homem e tudo em seu redor em perfeito estado para sempre, fazendo-o desfrutar de uma vida eterna, perfeita e abundante.

O mandamento do SENHOR foi claríssimo aos ouvidos de Adão, mas ele não amava o Criador suficientemente para obedecê-Lo. Adão não conhecia a Deus o suficiente para amá-Lo. Se amasse não teria desobedecido o mais simples de todos os mandamento.

Todos nós, os descendentes de Adão, que carregamos o seu DNA, também estamos debaixo de uma aliança. Depois de Adão foram feitas outras alianças com Noé, Abraão e renovadas em Isaque e Jacó.

Com Moisés, essa aliança passou a ser registrada através da escrita, perdurando até os dias de Jesus Cristo, que estabeleceu uma nova aliança, no espírito, pela fé.

Adão e todos os seus descendentes que não PERMANECERAM no amor de Deus, não foi porque o Altíssimo quebrou a sua parte na aliança, mas os homens, a quem ELE honrou com ricas bênçãos, prosperidade e muita reputação ao nome deles.

Jesus, o Filho de Deus, foi o único a permanecer com perfeição no amor de Deus. Ele viveu, morreu e ressuscitou sem cometer um único pecado. Sua obediência à santa Lei de Deus era irrestrita. Todos os mandamentos do Altíssimo foram obedecidos por Cristo.

O próprio Senhor Jesus nos garante que somente com amor é possível obedecer: "Se me amardes, guardareis os meus mandamentos” (João 14.15).

Ha tanto poder no verdadeiro amor que pode vencer a maior ameaça à consciência humana – o medo: “No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor (1Jo 4.18).

Quando compreendemos o amor de Deus, sentimos imediatamente a necessidade de experimentá-lo na prática. O amor de Deus excede todo o conhecimento humano. Não há nada mais necessário, essencial e precioso para todo o ser humano.

Alguns, dominados pela emoção, mas sem a razão, dizem: “Eu amo a Deus”, sem conhecê-Lo intimamente, apenas porque ouviu algumas informações a Seu respeito. Todavia, para amar é preciso conhecer e para conhecer é preciso conviver intimamente.

O SENHOR quer que nos relacionemos com ELE da mesma forma como ELE Se relacionou com Cristo, Seu Filho amado. Se Adão tivesse se relacionado com o Altíssimo por mais tempo, teria amado o Deus do amor?

“Aquele que diz: ‘Eu o conheço’, mas não guarda os seus mandamentos, esse é mentiroso, e a verdade não está nele” (1Jo 2.4).

A obediência aos mandamentos do SENHOR é a grande prova de que permanecemos no Seu amor. Se permanecermos no amor é porque obedecemos e amamos. Ninguém permanece no amor de Deus sendo um desobediente à Sua Palavra.

Até Cristo foi submetido a essa condição, para nos dar exemplo e revelar o amor de Deus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"QUEM VOCÊ PENSA QUE É?"

(18 de abril de 2024)

O pecado tem tornado o homem natural/carnal cada vez mais orgulhoso. Qualquer vantagem que ele perceba sobre o outro, quer logo exaltar essa pseudo superioridade, mesmo que seja algo ínfimo e sem nenhum valor para a vida.

Todos nós trazemos conosco, hereditariamente, esse mal em nosso DNA, essa herança maldita. Isso nos faz pensar que podemos ser melhores ou superiores do que os nossos semelhantes, por isso competir se torna uma prioridade ao invés do amor.

Lutar contra esse mal é a maior batalha que temos que travar. Não é fácil enfrentarmos a nós mesmos. É difícil negar para si mesmo aquilo que parece ser algo que vai suprir uma necessidade.

Esse mal não é algo que atinja apenas os homens "mundanos", mas está presente dentro das instituições religiosas, no coração dos que professam a fé cristã também.

Muitos cristãos nominais que servem a alguma instituição religiosa, mas não a Deus, pois não guardam os Seus mandamentos, se julgam melhores do que os demais, porque frequenta um templo; ouve algum pregador falar algo da Bíblia; dedica um templo para realizar algum programa da congregação e faz tudo o que o manual de sua igreja manda, mas estão enganados.

O orgulho é um sentimento pecaminoso, intrinsecamente ligado a vanglória e ao egocentrismo. É um engano tão perigoso que estimula a prepotência e a soberba no coração do homem, que já nasceu inclinado para isso e só em Cristo é possível controlar esse mal crescente..

O apóstolo Paulo, escrevendo à turbulenta igreja de Corinto, faz três perguntas:

1. QUEM torna você uma pessoa melhor, diferente da maioria das pessoas?
2. O que você possui que não tenha recebido de alguém (QUEM): Conhecimento; dinheiro; oportunidades; etc...?
3. Se você tem algo, foi porque recebeu de ALGUÉM (QUEM). Por que se vangloriar então, se esse ALGUÉM é quem é o Autor e não você?

Que reflexão extraordinária, simples e poderosa, inspirada pelo espírito de Cristo. Paulo exorta a igreja de Corinto, rica e orgulhosa, a refletir na sua débil condição espiritual.

Tudo o que temos e somos de bom, foi o nosso Deus quem nos deu e ainda continua nos aperfeiçoando no exemplo de Cristo Jesus.

Se nos tornamos pessoas melhores; mais sábias nas Escrituras Sagradas ou por termos sido abençoados com algum benefício para a manutenção da vida aqui, isso não é mérito nosso, pois todos estamos na mesma condição de igualdade com todos os homens.

Se há alguma coisa boa em nós que mereça louvor, foi porque recebemos de Deus. É Deus QUEM pode tornar o homem diferente: melhor e aperfeiçoado.

Três respostas claras obteremos dessa reflexão:
1. Só Deus, por meio de Cristo, pode transformar ALGUÉM numa pessoa melhor (Fp 2.13);

2. Nós não tínhamos nada, inclusive nascemos sem roupas, sem enxergar, sem ouvir, […] Se temos algo é porque recebemos de alguém. Continuamos sem poder fazer ou conquistar as coisas por nós mesmos (João 15.5);

3. Se nós já recebemos de ALGUÉM, não podemos nos gloriar, querendo se comparar Aquele que deu. Somente Aquele que deu merece a glória.

Aprendamos essa lição de humildade com Cristo. Ele é o nosso grande exemplo de humildade. Ele não se envergonha de dizer que tudo o que tem e é, recebeu do Pai (Ap 2.27; João 10.18; 10.29; 16.15; 2Pd 1.17). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A MÃO DO SENHOR

(17 de abril de 2024)

O termo mão na Bíblia tem um significado muito maior do que um simples membro do corpo humano.

Dependendo do contexto pode ser uma referência ao trabalho; empenho no trabalho; força física; habilidade para executar de uma tarefa; posição de hierárquica; etc.

Um desses exemplos de profundo significado espiritual, encontramos no evangelho de Marcos, capítulo três, e evangelho de Luvas, capítulo seis, quando Jesus chama um homem que tinha a mão direita atrofiada (seca) para o centro da sinagoga, restaurando-lhe o membro deficiente.

Por que Jesus fez isso? Que mensagem Ele queria transmitir com esse sinal miraculoso? Quem era o alvo principal dessa mensagem tipológica?

Os líderes religiosos judeus: sacerdotes, doutores da lei, escribas e fariseus, "serviam" ao Senhor como se estivessem com suas mãos espirituais atrofiadas.

Estavam oferecendo sacrifícios e dons com defeito, deixando de atender às necessidades do povo pobre: órfão, viúva e estrangeiros. Há muito tempo os profetas vinham denunciando esse pecado.

No livro dos Números, escrito por Moisés, está registrado uma mensagem que fala sobre a "Mão do SENHOR".

Moisés foi um grande líder. Com paciência comandava uma multidão pelo deserto, cujo o número dos homens adultos e prontos para a guerra era de seiscentos mil, sem contar mulheres, crianças e idosos (Nm 11.21).

Essa multidão estava muito insatisfeita com um único tipo de alimento, o maná que o SENHOR mandava miraculosamente todos os dias. Eles sentiam saudades do cardápio variado de quando eram escravos no Egito (Nm 11.5).

Eles estavam perdendo o apetite por comer o mesmo alimento todos os dias (Nm 11.6) e por isso choravam nas portas das tendas (Nm 11.4,10), choravam com saudades do Egito.

Moisés não suportou o peso daquela situação onde ele nada podia fazer e desabou diante do Senhor pedindo a morte (Nm 11.15). Pior ainda, Moisés, no calor da prova, chega a duvidar do poder do Senhor, pois segundo ele, para alimentar aquela multidão seria necessário muitos rebanhos de gado e todos os peixes do mar (Nm 11.22). Tudo isso depois que o Senhor prometeu alimentar o povo com carne durante trinta dias (Nm 11.16-20).

Mas, Moisés já tinha visto a sarça ardente, vara virar serpente, dez pragas, coluna de fogo, mar se abrir, água amarga se transformar em água doce, água sair da rocha, chover pão do céu e a glória do Senhor resplandecida diante da sua face. Não era uma prova fácil para Moisés, mas ele já tinha testemunhado coisas grandiosas.

Então o Senhor, com todo amor e paciência para com Seu servo faz a simples pergunta: “A minha mão encurtou, que eu não possa prover carne para essa multidão de pessoas?”

 As pessoas tem medo de perder um simples emprego; de passar fome e por isso de submete a transgredir os mandamentos por falta de fé, pois não acreditam que o Senhor pode suprir todas as suas necessidades. A nossa condição é pior que a do povo misto (o vulgo) que saiu do Egito.

A mão de Deus nunca se alargou tanto quanto na era presente. É a misericórdia de Deus que nos mantém vivos nesse deserto de amor e compaixão para com o próximo. Se não enxergamos a mão do Senhor estendida, é porque nos falta colocar os óculos da fé. Peçamos ao Senhor que nos faça ver Seu poder. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UMA DELÍCIA

(16 de abril de 2024)

As promessas de Deus são como um balsamo para as dolorosas feridas da ansiedade, do medo e da desesperança. 

São muitas promessas contidas nas Escrituras Sagradas. Algumas são para esta vida, para que o homem seja fortalecido como militante da causa de Cristo, e a maioria delas é para a vida eterna, no reino de Deus.

As promessa bíblicas nos foram dadas de diversas maneiras: de forma simples e direta; de forma poética; em forma de louvor; em parábolas; em alegorias e em símbolos.

Uma dessas promessas está no livro de Isaías (27.2), quando o Senhor usa a figura de uma vinha deliciosa, para enfatizar os muitos prazeres reservados para os servos fiéis.

Uma vinha para o povo judeu/hebreu era sinônimo de prosperidade, prazer e alegria. O doce fruto da vide não só agradava ao paladar, mas trazia saúde ao corpo físico e alegria quando transformado em vinho, muito utilizado nas festividades familiares.

Quais tipologias (significados espirituais) há nessa promessa de uma vinha saborosa?

1. Jesus disse que era a VIDEIRA Verdadeira que o Pai plantou e cuidava. Disse também que nós somos como varas estéreis ou frutíferas. As estéreis seriam cortadas dEle e lançada ao fogo, mas as frutíferas seriam podadas pelo Pai para que desse mais frutos do espírito (Gl 5.22);

2. O fruto da vide é um CACHO de uva. São muitas frutinhas deliciosas juntinhas formando um só corpo unido, como se fosse um só fruto. Esse é o maior símbolo de unidade para a igreja de Cristo - uma congregação unida e unânime.

3. O suco, sumo ou mosto, retirado do fruto da vide, que alegra os homens é comparado por Cristo ao sangue (mesma cor) da nova aliança no espírito. Sem o espírito de Cristo (Gl 4.6) no interior do homem, não haverá vida abundante.

4. A uva é um fruto delicado. O seu cultivo requer cuidados especiais. Uma vinha precisa ser podada, limpa e regada na quantidade certa de água, além da constante proteção contra pragas e insetos.

5. O sabor desse fruto que é de uma doçura muito especial e muito saudável para o corpo e para a mente do homem, é também um tipo da alegria que o espírito traz ao coração do homem: consolo, refrigério, força, ânimo e esperança.

6. A vinha, lugar onde os servos do Senhor trabalham, também é comparada a obra espiritual realizada para a redenção e salvação dos seres humanos. A parábola dos trabalhadores que foram enviados à vinha nos diz muito a esse respeito.

Para que essa promessa nunca fosse silenciada na mente do homem resgatado, o Senhor nos orientou a  cantarmos dessa promessa de esperança sempre. 

Outro aspecto dessa promessa é que ela começa assim: "Naquele dia [...]", pois ocorrerá no tempo certo para aqueles que passarem no teste da fé. Somente os que esperam no Senhor, como Abraão, o pai da fé, também desfrutarão dessa promessa.

Enquanto isso, o Senhor cuidará de nós para que sejamos uvas doces e não amargas (Is 5.4). Para todo homem espiritual que compreender o tamanho do amor de Deus, se esforce para ser um fruto delicioso, em gratidão e retribuição a tudo o que o SENHOR fez e faz por ele.

Aqueles que se transformaram em frutos deliciosos, por Cristo, terão a honra de “plantar uma vinha” (compreender com profundidade) na Nova Terra: “…e plantarão vinhas, e comerão o seu fruto” (Is 65.21). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"ATÉ QUANDO, SENHOR?"

(15 de abril de 2024)

Para quem está sofrendo há muito tempo e não consegue enxergar o fim daquela situação, é muito comum fazer a seguinte pergunta: "Até quando isso vai durar?"

Essa pergunta traz em si outros questionamentos implícitos: "Será que vou suportar esse sofrimento?".

No Salmo 74, atribuído a Asafe, essa pergunta é feita diretamente a Deus, pois o povo de Israel estava se sentindo humilhado e ameaçado pelos inimigos em redor.

Qualquer ataque a fé do povo hebreu, soava como uma afronta ao próprio povo, mas sobretudo ao Nome do Deus Todo-Poderoso, cuja reputação de Criador, Mantenedor e Soberano era amplamente conhecida por quase todo mundo. 

Por que o salmista estava preocupado com o Nome do SENHOR? Os inimigos não estavam atacando a sua pessoa, mas estava afrontando o Deus Eterno.

Não eram apenas inimigos externos e físicos, mas também internos e espirituais, possivelmente do meio religioso, que frequentava os lugares santos, consagrados ao Altíssimo:

"Os teus inimigos bramam no meio dos teus lugares santos; põem neles as suas insígnias por sinais." (Sl 74.4).

O principal salmista, Davi, o pastor, guerreiro e rei, conhecia muito bem o significado da palavra inimigo; a humilhante afronta e também a vergonha dos insultos blasfemos.

Poderíamos citar alguns personagens bíblicos que foram provados por um tempo prologando, mas vamos focar em Davi, por enquanto. Davi era um homem que passou por diversas experiências muito dolorosas:

1. Sendo ungido, mas precisou fugir da morte, perseguido pelo rei Saul, por muito tempo, errante nos desertos, passando por muitas privações;
2. Já na condição de soberano, foi ameaçado todos os dias de sua vida pelas nações vizinhas, e precisava estar em constante vigilância;
3. Conviveu com a violência dentro da sua própria casa (filhos): morte, incesto e usurpação do seu trono.

Muitas vezes pensava em fugir para o deserto para estar sozinho na presença do Senhor (Sl 55.6), nas cavernas, fortalezas, de En-Gedi (1Sm 23.29), pois somente o Senhor o consolava e fortalecia. Na Sua companhia, Davi descansava e estava seguro.

Não é fácil viver constantemente sob ameaças dos adversários. Viver toda a vida sabendo que vários inimigos o espreitam, querendo sua morte é muito difícil. Davi foi um tipo de Cristo nesse aspecto. Muita gente poderosa desejava a sua morte.

Asafe descreve um inimigo invisível que usou pessoas para profanar os lugares santos e atear fogo no santuário de Deus. Embora escrevesse sobre coisas visíveis, a mensagem espiritual também se aplica perfeitamente aos inimigos espirituais que desejam profanar o nosso santuário - nossa mente.

Hoje não é diferente das experiências do passado. Assim como Asafe, precisamos enxergar os inimigos que atacam o Nome do SENHOR. Precisamos de discernimento espiritual para identificar as ameaças no seio da comunidade de fé.

As ameaças são veladas, camufladas e muitas vezes dissimuladas de benção, pois são planejadas e realizadas pelos principados e potestades, sob o comando do príncipe das trevas e deste século (Ef 6.12), sendo percebidas apenas com discernimento espiritual.

O lamento de Asafe é o mesmo de muitos fiéis hoje. Mas, muito em breve, Deus e Cristo porão um fim nos adversários, nas suas ameaças e nos seus enganos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM SERVO HONRADO

(14 de abril de 2024)

Qual a grande diferença entre ser um professo cristão e ser um verdadeiro cristão que serve a Cristo?

A resposta é juvenil, mas muita gente precisa reaprender essa grande verdade. A diferença está no serviço. Não existe um servo que não serve.

Um servo que não serve, não serve para ser servo.

Logo que Jesus chama os seus discípulos, no ato do chamado, já se inicia o trabalho: "Toma a tua cruz e siga-me" (Mt 16.24), pois todas as suas aulas devem ser praticadas logo após a missão ser dada e a aula teórica ser aplicada.

Não existe aprendizado espiritual profundo, sem esses dois tipos de aulas. O homem jamais será completo e atingirá a estatura de Jesus Cristo - homem perfeito (Ef 4.13), sem esses dois tipos de aulas combinadas.

Se o religioso dedica tempo apenas para decorar dogmas e doutrinas da sua religião, mas não pratica a verdade bíblica, se tornará num legalista ou liberal vazio. Será levado para um desses extremos, onde o equívoco sempre impera.

Por outro lado é o religioso que não examina a Palavra de Deus, que não conhece a doutrina verdadeira, mas vive para servir à igreja, cooperando com todos os projetos da instituição a qual pertence, também vai acertar em alguns pontos, mas ao final vai desagradar a Deus, pois não fará conforme a vontade de Deus, pelo desconhecimento, agradando apenas o pastor da sua congregação.

A maioria dos professos cristãos de hoje, apenas religiosos e não espirituais, aprenderam a serem servidos e não a servir. Tudo isso por causa do mal exemplo dos seus líderes gulosos e mundanos, que também não servem, mas são servidos pela membresia oprimida pelo medo.

Por que lhes falta a verdadeira Palavra espiritual, vão aos templos em busca de pão, peixe e circo, somente. Foram ensinados a buscarem riquezas, poder, fama, bem-estar e até vingança contra os seus inimigos.

O cristão genuíno, verdadeiro servo de Cristo, tem no servir o seu prazer, pois entende a honrosa responsabilidade depositada sobre os seus ombros.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, não veio para ser servido, mas para servir (Mc 10.45). Eis o exemplo a ser imitado por todo servo fiel. Quando Cristo diz: “Siga-me!”, está dizendo: “Sirva como eu servi; viva como eu vivi; Faça como eu fiz; Pregue como eu preguei; Ensine como eu ensinei”.

Os servos de Cristo sabem que não há senhor como Ele. Nenhum senhor honra seus servos como honra o Senhor Jesus Cristo aos que o servem. Somente Cristo leva seus servos em Sua companhia para onde vai. Ele é o único que:

1. Se senta no trono com o Pai e concede que os seus servos se sentem com Ele no Seu trono, também (Ap 3.21);
2. Pronuncia (honra e louvor) o nome do servo diante do Pai e diante de uma multidão incontável de anjos magníficos (Ap 3.5);
3. Dá seu próprio nome (sobrenome) ao Seu servo fiel (Ap 3.12).

Poderíamos enumerar muitas outras honras que Cristo faz e fará por Seus servos, mas estas três dão a real dimensão do quanto Ele quer nos honrar pelo poder do Pai, o Todo-Poderoso.

Hoje, é necessário refletir com sinceridade na pergunta: O que vale mais? Servir as instituições religiosas, deterioradas pela corrupção, para recebermos as honras dos seus líderes ou servir a Cristo e receber as honras eternas do Pai, nas cortes celestiais? 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PROPÓSITO DO ESPÍRITO

(13 de abril de 2024)

Nada que o SENHOR Deus faz é sem propósito. Todas as ações do Altíssimo, em Sua onisciência, tem um ou mais propósitos, sempre para o bem e para a justiça.

A concessão do Seu espírito de santidade, nunca será para exaltar o homem, mas para convencer; purificar; capacitar ou selar para a salvação.

O líder religioso ou pregador da palavra que diz ter recebido a unção do espírito santo de Deus, e começa a chamar a atenção para si mesmo, fazendo coisas estranhas, sem o propósito de ensinar a verdade e nem de salvar, mas apenas para dizer: "Eu sou santo, pois tenho espírito santo", é sem propósito e não vem de Deus.

O pseudo pastor que começa falar em línguas misteriosas; pular no púlpito; mudar o tom de vós e fazer outras coisas sem sentido e não ensina a Palavra com toda clareza, como ela é, está querendo chamar a atenção para si. Esse espírito não é de Deus, mas de demônios.

O Senhor é claríssimo em Sua Palavra da verdade. ELE concede Seu espírito para que o homem realize uma obra santa, clara, simples e objetiva para a salvação dos homens. Quem perde tempo se promovendo ao invés de dedicar tempo para o exame da Palavra, não é enviado de Deus.

O Senhor concede Seu santo espírito com propósito PRINCIPAL, que é para a obediência. Não há propósito maior que obedecer a Palavra de Deus, onde estão descritas todas as suas leis, estatutos, preceitos e juízos, para que o homem ungido com Seu espírito possa observar e guardar tudo o que lhe for ordenado.

A Nova Aliança, a era da concessão do espírito sobre toda carne (Joel 2 e Atos 2), consiste exatamente na obediência aos santos mandamentos da lei de Deus. É para isso que o espírito santo é concedido na Nova Aliança: "Colocar as leis no entendimento do homem para que ele aprenda a obedecer, como Cristo".

"Porque esta é a aliança que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo;" (Hb 8.10).

O espírito do Senhor apela diariamente aos nossos corações, chamando-nos à obediência (Hb 3.15).

Somente pelo espírito de Deus é possível levar a Lei de Deus ao coração do homem. Somente pela ação do espírito de Deus no homem é possível convencê-lo do pecado, da justiça e do juízo (João 16.8 ).

1. Do pecado, que é transgressão da lei: “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei” (1Jo 3.4).
2. Da justiça, que é a obediência da lei pela fé: “Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente” (Tg 2.24).
3. Do juízo, pois seremos julgados pela lei da liberdade: “Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade” (Tg 2.12).

Por isso carecemos tanto da atuação do espírito santo de Deus em nós. Sem essa atuação é impossível que o homem aceite e viva a Nova Aliança. A Nova Aliança nada mais é do que o espírito santo de Deus nos ensinando a obedecer como Cristo, nosso exemplo. É por isso que o Pai nos envia o espírito de Cristo (Gl 4.6).
 
O apóstolo Paulo confirma que a profecia de Jeremias (31.31), para a Nova Aliança, não seria uma nova lei, nem a anulação da existente, mas consistia em ratificar a mesma lei, escrita pelo próprio Deus (Ex 31.18), no coração do homem, fazendo-o compreendê-la no seu sentido mais belo e profundo, o espiritual.

"E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. [...] Porque bem sabemos que a lei é espiritual; [...]" (Rm 7.12-14)

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A CURA PELO SERVIÇO

(12 de abril de 2024)

"Mente desocupada, oficina de Satanás!" Quem já não ouviu esse provérbio popular da boca dos seus pais ou avós?!

Nas primeiras décadas do século XX, muitos psiquiatras aderiram um novo tratamento para doenças da mente, que era a "terapia pelo trabalho". Eles acreditavam que muitos casos de "loucuras" (doenças psicossomáticas) podiam ser tratadas ou amenizadas com o trabalho monitorado por profissionais da saúde, com o devido conhecimento dessa técnica.

De lá pra cá a ciência nesse campo aumentou muito e cada vez se sabe um pouco mais sobre o vasto universo do cérebro e da mente humana, mesmo sabendo das grandes limitações humanas.

O trabalho é uma forma de SERVIR a alguém com esforço físico e mental, demonstrado através do empenho e da dedicação pessoal, individual.

O ser humano sabe bem disso, pois desde o início que ele SERVE a outros seres humanos, ou a divindades criadas por eles mesmos, fruto do medo e/ou do seu imaginário.

O termo SERVIR nas Escrituras do Novo Testamento na língua grega vem da palavra "latreuseis" (λατρεύσεις), de "Latria", do termo "Idol-latria". Ou seja, uma referência a adoração ao divino. Nesse contexto escriturístico aplica-se à adoração suprema ao Deus único e Pai de Jesus.

"Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele SERVIRÁS." (Mt 4.10).

Somente ao Pai, deve-se SERVIR com a adoração suprema. A palavra ADORARÁS, antes da palavra SERVIRÁS, vem da palavra grega "proskynēseis" (προσκυνήσεις), de "Proskynéo", palavra usada para indicar REVERÊNCIA e prestação de HONRA às autoridades. Muitas vezes usadas quando alguém, se prosta e beija os pés de alguém com autoridade.

Quando lemos no livro do Êxodo (23.25): "E servireis ao vosso Deus, [...]", esse "serviço" significa muito mais do que fazer algo para Ele, mas viver para agradá-Lo, fazendo todas as Suas vontades, como um servo que vivia integralmente para o seu senhor. Servir aqui é viver para obedecer unicamente ao Senhor Deus, Criador.

Quais as consequências dessa obediência servil? Ter a garantia da certeza do pão diário, da água e da saúde, eliminando toda espécie de doenças da vida do servo. 

Quais as consequências da desobediência do professo servo (infiel) ao Senhor? Não receber essas bênçãos condicionadas com exclusividade a obediência à Palavra de Deus, o Senhor.

Por que muitas pessoas que se dizem servas de Deus vivem doentes, se o próprio Senhor prometeu saúde e prosperidade para o servo fiel? Com certeza, na maioria dos casos, trata-se de o servo não está vivendo em plena fidelidade à Palavra da verdade. Não podemos afirmar que essa ou aquele doença é consequência da desobediência, só Deus pode, mas a sua Palavra é objetiva em afirmar sobre as consequências da desobediência.

O mais importante agora é fazer uma autoavaliação: "Como estou servindo? O meu serviço é de um servo fiel, que rende honras, glórias e louvor ao meu Senhor? O meu testemunho como servo desperta nas pessoas o desejo de servi-Lo?

A quem estou servindo? Sirvo com todo o coração a um Senhor ou estou com o coração divido entre dois senhores? Sou inteiramente fiel ao meu Senhor ou sirvo também a “concorrência”?

O bom funcionário, qualificado, perito, terá do seu patrão um bom salário, casa, carro, plano de saúde e muitos prêmios. Da mesma forma o Senhor recompensa os seus obreiros que O servem com fidelidade.

Só depende de nós sermos bons servos para termos direito a todos os “benefícios” espirituais que o Senhor disponibiliza para quem está disposto a obedecer. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FALAR COM OUSADIA

(11 de abril de 2024)

Os testemunhos dos santos da igreja primitiva apostólica, descritos por Lucas no livro dos Atos dos apóstolos, é a confirmação das verdadeiras palavras de Cristo sobre os pequeninos.

Quanto mais a comunidade de fé é perseguida; não possui recursos financeiros abundantes; não conta com líderes religiosos famosos e cheios de títulos; não conta com o apoio do Estado e sofre injustiça de todos os lados, mais o Senhor lhe concede poder espiritual.

Os cristãos primitivos, sob a santa influência dos apóstolos de Cristo, experimentaram o milagre da comunhão espiritual, vendo no viver coletivo o amor de Deus sendo comprovado através das obras da fé.

Era uma comunidade composta por pequenas congregações, composta predominantemente por pessoas simples, oriundos dos judeus e da parte dos gentios.

Essa igreja tinha tudo para dar errado, pois, além da ausência de nomes importantes, de boa reputação social perante o Sinédrio e os representantes do governo de Roma, padecia perseguições religiosas com o apoio estatal.

Prisão e morte eram as sentenças mais comuns e corriqueiras naquela sociedade do primeiro século da era cristã.

Liberdade era uma palavra quase que proibida, tanto pelos líderes religiosos quanto pelo poder estatal opressor, o braço político e militar de Roma.

A igreja era perseguida porque pregava a verdade sobre Jesus Cristo, o ungido de Deus, enviado para trazer liberdade aos escravizados, principalmente aos aprisionados pela religião do medo, imposta pelos líderes religiosos em Jerusalém (Lc 4.18).

Eram perseguidos por que ensinavam as seguintes verdades sobre Jesus Cristo:

1. Que Cristo era o Filho de Deus (At 9.20);
2. Que Deus, o Pai, o havia ressuscitado (At 2.32; 3.15 e 13.30);
3. Que todos deveriam ser batizados em nome de Jesus, apenas (At 2.38; 8.12; 8.16; 10.48 e 19.5);
4. Que o único nome a ser invocado para salvação era o de Cristo (At 2.21);
5. Que Deus, o Pai, havia exaltado a Jesus Cristo, Seu Filho, a condição de único Senhor e Cristo (At 2.33 e 36);
6. Que sua antiga “religião”, dos judeus/israelitas, havia rejeitado e crucificado o enviado de Deus para os salvar (At 3.15; 5.30 e 7.52);
7. Ensinavam tudo acerca de Jesus Cristo (At 5.42).

Mesmo diante das graves ameaças dos judeus, que eram maioria, contra a minoria denominada de cristãos, mais tarde (At 11.26), a igreja perseguida prosseguia falando com ousadia e poder, toda a verdade sobre Cristo que havia recebido por meio dos apóstolos.

Nenhuma força e nenhum poder conhecido entre os homens pode parar a pregação da verdade, quando esta foi comissionada por Deus através de Cristo Jesus. Nem mesmo se as ameaças tenham origem na igreja que professa servir a Deus.

A igreja apostólica quando tomava conhecimento que um dos seus irmãos havia sido preso ou que estavam sendo ameaçados, principalmente os apóstolos, não oravam a Deus pedindo vingança ou a morte dos seus algozes, mas pedia o poder da fé para continuar pregando com mais ousadia ainda.

Isso sim, era o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus. A verdadeira igreja de Cristo hoje, também deve buscar as mesmas práticas e o mesmo espírito.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A FÉ É ENCORAJADORA

(10 de abril de 2024)

Platão, matemático e filósofo na antiga Grécia, discípulo de Sócrates, escreveu o seguinte pensamento sobre o medo:

"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." Platão

O medo tem sido a grande arma que os "espertos", discípulos do inimigo das nossas almas, tem usado para dominar e alienar as mentes dos fracos, que aprenderam a amar o medo, ao ponto de não conseguir viver mais sem ele.

Sabendo dessa terrível condição de fragilidade em que vive a humanidade, Deus, o Pai, através de Jesus Cristo, sempre dizia aos oprimidos pelo Estado Civil e pelo diabo: "Não tenha medo!".

Por que Jesus Cristo comparou o povo de Deus a um rebanho de ovelhas? Em que sentido espiritual o homem pode se assemelhar a uma ovelha?

Essa analogia se molda perfeitamente quando aplicamos as limitações humanas. Quando contemplamos esse gracioso e frágil animal, compreendemos a mensagem de Deus.

1. A ovelha é presa absoluta. Não tem garras, presas, grandes chifres pontiagudos ou corpo grande e musculoso para se defender dos predadores grande e pequenos, não importa que seja um grande urso ou um chacal, menor que elas. Somos assim diante do diabo e até diante de outros homens;

2.  É totalmente carente de um líder que a conduza para a comida e para a água, tornando-se dependente disso como se fosse uma real necessidade. Assim é também o ser humano, por isso só estará seguro se escolher a Cristo como Pastor;

3. É um animal muito sentimental que se afasta do pastor quando repreendida e se aproxima quando recebe carinho e atenção. Assim também é o ser humano. Se encontrar um líder carinhoso, porém explorador, viverá numa servidão;

4. É um animal medroso que paralisa quando ver o lobo. Se desespera e a sua defesa é berrar pedindo ajuda. Da mesma forma é a maioria dos seres humanos dominados pelo medo.

Assim como são as ovelhas, são os homens religiosos. A maioria dos que professam a fé cristã, são completamente dependentes dos seus líderes sistêmicos. Mesmo tendo comida em abundância nas suas mesas – Bíblia Sagrada, o verdadeiro pão que alimenta, acham mais seguro comer da boca do seu pastor. 

Não se sentem confiantes com a voz do próprio Cristo, lendo direto nas Escrituras Sagradas, mas dependem de alguém para lhes dá comidinha na boca, como se fossem crianças. As verdadeiras ovelhas ouvem a voz do verdadeiro Pastor – Jesus Cristo, reconhece, confia e O segue (João 10.27).

O verdadeiro pastor, chama as Suas ovelhas para virem para fora do aprisco (João 10.3,4). Elas precisam ter coragem para sair da aparente segurança do aprisco e ir lá para fora seguir a Cristo. Sem essa coragem e essa ousadia, serão para sempre dependentes dos homens em seus apriscos aprisionantes.

Onde encontrar a tal coragem ou ousadia para sair dos apriscos e ouvir, seguir e servir somente ao Bom Pastor? Na fé em Cristo! A fé vem pelo ouvir a voz dEle, que está na Palavra de Deus (Rm 10.17).

O apóstolo Paulo era uma dessas ovelhas medrosas que servia ao sistema religioso judaico, mas ao ouvir a voz de Cristo, abandonou o redil dos religiosos para servir ao único Pastor. A coragem veio quando ouviu a Palavra de Cristo e isso gerou fé nele.

Compreendeu que em Cristo todos os mistérios de Deus são revelados, e com a luz dessa verdade a ousadia da fé se instala no coração e o medo é controlado. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM FRACO FORTE?

(09 de abril de 2024)

Um membro assíduo de uma determinada igreja evangélica perguntou ao seu pastor porque a igreja arrecadava sempre mais dinheiro do que realmente precisava e ainda continuava a pedir mais dinheiro.

O pastor prontamente respondeu: “Porque com mais dinheiro nossa igreja será cada vez mais forte e terá condições de financiar a pregação do evangelho por todo o mundo. Com dinheiro poderemos comprar uma rede de rádio, um canal de TV, por exemplo.”

Para se explicar ainda melhor, prosseguiu o pastor: “Precisamos combater o mal de igual para igual. O mundo tem canais de televisão para propagar o engano, influenciando as pessoas a praticarem o erro. Vamos fazer o mesmo, mas para fazer o bem”.

Pensar que a obra se faz com dinheiro é um erro grave. Se fosse assim Jesus não teria proibido seus discípulos de levarem dinheiro e outros recursos, quando foram enviados para a obra do evangelismo:

"E ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão somente um bordão; nem alforje, nem pão, nem dinheiro no cinto;" (Mc 6.8 ).

A verdadeira obra de Deus é feita com homens e mulheres de fé e não com dinheiro. Todos os recursos necessários para a obra deve ser providenciado pelo Senhor da obra, inclusive um pouco de dinheiro, se Ele entender que é necessário.

Infelizmente, a maioria dos professos cristãos acham que a obra só se faz com dinheiro. Com dinheiro, se prega o evangelho da instituição e não o evangelho de Cristo.

As igrejas cristãs nunca foram tão ricas e influentes politicamente, quanto o tempo presente, e no mundo inteiro, e nunca foi tão fraca espiritualmente quanto hoje. Uma igreja comandada por líderes cobiçosos que só pensam em ficar ricos e famosos, estimulando nos membros cobiçosos o mesmo espírito de Mamom.

Como esses líderes não têm fé em Deus, se inspiram nas estratégias do mundo. Imitam os mundanos em tudo e por isso acreditam mais na força do dinheiro do que em Deus. Confiam mais no poder dos homens e na influência política deles, para realizar a obra de suas igrejas do que na Palavra de Deus.

Todos os crentes de verdade deveriam se espelhar na igreja apostólica descrita no livro de Atos. Os apóstolos de Cristo tinham dinheiro? Cartão de crédito? Bens? Influência política? O Senhor precisa de homens de fé, apenas, ou de recursos financeiros?

Os apóstolos recebiam dinheiro sim, mas era todo usado para suprir as necessidades dos irmãos carentes. Não era para adquirir bens ou influência política para o fortalecimento de uma instituição ou do seu presidente. Esse é o grande mal da pseudo igreja cristã da atualidade.

O Senhor está e sempre estará à frente de Sua obra e da sua igreja espiritual e invisível, usando homens e mulheres pobres financeiramente, que aos olhos do mundo são vistos como fracos, quando são muito fortes no espírito, pois o verdadeiro poder de Deus só pode ser aperfeiçoado na fraqueza (2Co 12.9).

O apóstolo Paulo, com grande autoridade espiritual dá um testemunho vivo do verdadeiro crente na igreja da Nova Aliança. Ele não pertencia a uma igreja rica financeiramente, mas aprendeu a sentir prazer fraquezas (aos olhos mundo); nas injúrias; nas NECESSIDADES; nas perseguições e nas angústias que a verdadeira obra de Cristo traz ao fiel.

Para os professos crentes, os sem dinheiro, sem títulos e sem fama, não têm o poder de Deus. Enganam-se, pois é nessa “fraqueza” que o verdadeiro homem espiritual será vencedor no poder de Deus, como Cristo foi e é. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUARENTENA NO DESERTO

(08 de abril de 2024)

O objetivo de uma quarentena é guardar e proteger um grupo de pessoas de um agente causador de doenças infecciosas, impedindo a disseminação desse mal.

A doença do pecado é o mal maior entre todos os males. Devido a isso, o Senhor conduziu o Seu povo à reclusão do deserto para que ele fosse tratado e purificado do pecado que havia contaminado todas as nações em redor.

Todavia, não determinou um período de quarenta dias, mas de quarenta anos, tempo de graça para que o povo fosse completamente curado e purificado da "lepra" do pecado.

O Senhor não guiou o Seu povo, que havia sido libertado do Egito, para tomar uma cidade fortificada, como Jericó, mas para o deserto.

Deserto é um lugar inóspito, de completa escassez. O deserto seria o lugar menos indicado para se levar uma grande multidão. Como se providenciaria tanta comida e tanta água para atender as necessidades fisiológicas básicas de tanta gente?

Sobretudo, um lugar muito quente que diminui a força produtiva do povo. Povo improdutivo significa agravamento do cenário de escassez.

Por que não uma grande metrópole, abastecida por muitos mercadores, como era no Egito? Por que o Senhor não tomou o próprio Egito, entregando ao novo administrador Moisés? Teria o Senhor errado em Suas escolhas? Obviamente que não! Não havia ou há lugar melhor do que o deserto para curar as pessoas.

No deserto é completamente natural e aceitável que alguém morra de fome ou de sede, devido ao cenário de escassez em redor. Para onde se olha, nas quatro direções, ver-se apenas ausência de vida.

O Senhor nosso Deus, agiu ao contrário da lógica humana e fez o caminho inverso. ELE tirou o Seu povo da grande e evoluída cidade do Egito e os conduziu para o deserto. Trocou o conforto da cidade grande pela rusticidade e “escassez” do deserto.

Não se tratava de um tour ou de uma visita rápida, mas de uma longa permanência de quarenta anos, o tempo de uma geração inteira, para que fossem educados para entender que o homem não pode se tornar dependente do bem-estar oferecido pelo mundo, mas ser totalmente dependente de Deus, somente.

Somente o deserto poderia se tornar na perfeita sala de aula para ensinar sobre a vontade de Deus a um povo tão duro e de mentalidade rudimentar. Um povo de dura servil só poderia assimilar as grandes lições através das privações e dos sofrimentos.

Só assim eles entenderiam que o Senhor era o seu único mantenedor. As pessoas e as cidades não proveem nada, mas tudo vem das mãos de Deus. A vida é um milagre que tem origem no Criador, e somente Ele pode perpetuá-la, e não importa onde, pois tudo fez do nada.

Depois de quarenta anos, uma multidão incontável não morreu de sede e nem de fome. Era fácil entender que aquilo tudo era um milagre das mãos do SENHOR. Pão que caía do céu; água que brotava da rocha; sandálias e roupas que não se estragavam e nem envelheciam.

Você já experimentou uma prova em pleno deserto espiritual?

É lá que se aprende a depender unicamente de Deus e confiar somente nEle. É lá, também, que vemos as provisões surgirem do nada. É lá, ainda, que sentimos a presença de um Deus pessoal e amoroso.

Não devemos temer o deserto, mas de não estar acompanhado do Senhor Jesus e sem Deus, o Pai. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEBAIXO DA PALAVRA

(07 de abril de 2024)

Pedro e seus companheiros haviam passado a noite inteira trabalhando em alto mar, tentando pescar o mantimento para as suas famílias, mas não conseguiram pegar nenhum peixe.

Com o barco e as redes vazias, retornaram à praia para atracar o barco já ao amanhecer, quando o dia já era claro, cansados e frustrados, sem o necessário alimento para a sobrevivência. Haviam empregado muito esforço para nada. 

Mas, ao encontrar Jesus à beira do mar e ouvir dos Seus lábios que era para eles prepararem as redes que já estavam sendo lavadas para serem guardadas e o barco já atracado, pois deveriam voltar para pescar, o que se passou na cabeça do experiente pescador Simão, o Pedro?

Como Pedro, um experiente pescador, poderia seguir a orientação de um desconhecido que não era praticante da pesca; mandando lançar a rede no mar raso para pegar peixes predadores como a Tilápia azul (Saint Peter) durante o dia? Nada daquilo era lógico para Pedro.

Pedro poderia ter questionado a Jesus: Qual a sua experiência como pescador? Quem já se viu pescar de manhã cedinho, à luz do sol, quando os peixes têm visibilidade das redes?

Todavia, para não passar vergonha e ser motivo de chacota entre os seus companheiros, Pedro advertiu a Jesus que só iria fazer aquilo que não fazia sentido para ele, porque estava atendendo uma ordem do Mestre: “Mestre, atendendo a tua palavra, lançarei a rede."

Ao se afastarem poucos metros, ainda próximo a praia, Cristo mandou lançar as redes. Aquilo era insano para Pedro, parecia uma brincadeira, mas lançou as redes por respeito ao Mestre.

Qual foi a surpresa de Pedro ao ver tantos peixes em sua rede. Ele nunca pescou tantos, tão perto, tão fácil, em toda sua vida, como naquela manhã. Eram tantos que um só barco não suportava tanto peso, sendo necessário outro barco e mais mão de obra.

Embora essa poderosa linda história fale de uma pescaria de peixes literais, o Senhor Jesus fez isso para nos ensinar, por tipologia, sobre pregação do evangelho aos homens de todo mundo: O Senhor disse a Pedro: “[…] de agora em diante serás pescador de homens” (Lc 5.10).

1. O mar é o mundo em confusão e afundada em pecados, como o mar da Babilônia mística do Apocalipse (Ap 17.15);
2. O barco é um tipo de proteção para a congregação dos santos que se mantém sobre as perigosas águas do mundo;
3. A rede é um símbolo do Evangelho da salvação para salvar seres vivos que estão perdidos em Babilônia - "Sob a tua Palavra, lançarei a rede";
4. Os peixes são tipos de pessoas, que ao serem tiradas de Babilônia, devem morrer para nascer de novo;
5. Os pescadores são os servos de Cristo, investidos da coragem do espírito para enfrentar Babilônia.

Que ensinamentos espirituais podemos tirar dessa perfeita aula de campo dada por Jesus Cristo aos seus primeiros discípulos, mas que serve perfeitamente para nós, hoje?

1. Quando fazemos do nosso jeito, sem ouvir Jesus, mesmo que sejamos experientes obreiros, não colheremos os frutos bons e abundantes;
2. Devemos confiar e obedecer a Cristo, mesmo que suas ordens não faça muito sentido para nossa pobre e débil inteligência, carente de discernimento espiritual;
3. Devemos nos esforçar para realizar a obra do Senhor, mesmo que estejamos cansados de trabalhar a noite inteira e o corpo implora por descanso;
4. Devemos trabalhar à luz do dia, pois em nada temos a ver com as trevas. Tudo às claras e nada às escuras, para agradar ao Deus das coisas transparentes;
5. Devemos obedecer somente as ordens de Cristo. Nenhum outro guia ou mestre tem a Sua autoridade.

Pescar peixes é relativamente fácil, mas pescar homens, somente pelo poder de Cristo. Pedro é um testemunho disso, e pouco anos depois de se encontrar com Cristo naquela praia, se tornou um dos maiores pescadores de homens do mundo. Num único dia “pescou” quase três mil almas (At 2.41).

Andando sempre sob às Palavras do Mestre, Pedro via sua rede abundando de vida: “Eu vim para que tenham vida e vida em abundância”. (João 10.10). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUEM É COMO TU?

(06 de abril de 2024)

A pessoa de Deus, o Pai, é única. Não há ninguém igual a ELE, em poder, glória e majestade em todo o universo. (1Co 8.4-6).

O dogma misterioso da trindade criou um discurso falacioso, fruto das inebriantes filosofias humanas, de que três pessoas são perfeitamente coiguais, afrontando inúmeros versos diretos, objetivos e conclusivos que Yahweh, a pessoa do Pai, é única em vários dos Seus atributos divinos que são incomunicáveis: Deidade, onipotência, onipresença e onisciência.

Moisés, em seu louvor a Yahweh, Deus, o Pai, usa sempre a SINGULARIDADE para se referir a esse ser pessoal único.

Em toda a Torah (Pentateuco), Moisés lança mão dessa singularidade para escrever com precisão, conforme a inspiração recebido sobre esse Deus único:

"Shemá! Ouve, ó Israel: Yahweh, o nosso SENHOR, é o único Deus!" (Dt 6.4 - KJA)

ELE é único e não há ninguém coigual com o Pai. Essa é a canção de Moisés: "Ó Yahweh, quem é como (semelhante) Tu entre os deuses (elohins)?"  (Ex 15.11).

Perceba que no sentido óbvio do texto de Êxodo 15.11, não é dito "quem é semelhante a vocês", mas como "Tu", segunda pessoa do singular. E é assim em toda Bíblia, sem abrir nenhuma brecha para qualquer teoria filosófica que favoreça um politeísmo velado, implícito, camuflado ou dissimulado.

A pergunta de Moisés já traz a resposta no seu próprio contexto. Essa é uma pergunta com tonalidade de resposta. É a mesma coisa que a afirmação: “Não há Deus como Tu, SENHOR!”
Não há Deus fora do Pai Yahweh, conforme afirma o profeta Isaías (Is 45.5,6 e 18). Isso é patente e harmônico com todos os outros versos das Escrituras Sagradas.

O Pai diz que não existe outro Deus além de Si Mesmo (Êx 20.2,3); Jesus Cristo confirma essa verdade (João 17.3); Moisés confirma a Palavra do Pai (Dt 6.4); Davi confirma a Palavra do Pai (1Cr 17.20) e Paulo também confirma essa mesma verdade (1Co 8.6; Gl 3.20).

Tudo isso confirmando e ratificando o princípio que toda verdade deve ser confirmada pela boca de DUAS ou TRÊS testemunhas (Mt 18.16; 2Co 13.1; Hb 10.28; 1Tm 5.19). São muitas as testemunhas inspiradas, em santidade, que confirmaram esta verdade cristalina.

Deus, o Pai, não é único apenas no aspecto numeral, no sentido seco e preciso da lei da matemática (física), mas no sentido amplo e restrito ao mesmo tempo.

Quando a Palavra de Deus diz que ELE é único está afirmando que só existe um como ELE, no seu gênero ou espécie; que não tem outro igual; que é um só; desacompanhado de outro.

O SENHOR Deus também precisa ser o Único a ocupar todo o espaço de nossa consciência, razão ou espírito. Ninguém pode rivalizar com ELE. Na nossa mente há espaço para somente uma pessoa com o título de Deus. Esse é o Pai. Jesus também habita, mas como nosso Senhor (hierarquia) (A1Co 8.6).

O Filho de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo também é único. Deus o fez Senhor sobre toda a criação e criaturas (At 2.36; Ef 3.11; Fp 2.11).

Somente quando o nosso Senhor Jesus Cristo habitar em nós, juntamente com o Pai (João 14.23), nos apresentando a pessoa do Pai, o Deus único, passaremos a compreendê-Los e a amá-Los, encontrando assim o grande tesouro que a Bíblia tanto fala (Cl 2.2-3). 

Deus e Cristo devem ocupar o primeiro e único lugar em nossos corações. Enquanto outras coisas tiverem prioridade “zero um” em nossas mentes, estaremos substituindo a pessoa do Pai por outros deuses.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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COMO OS SÁBIOS

(05 de abril de 2024)

O verbo “andar” aparece com muita frequência nas Escrituras Sagradas para nos transmitir mensagens espirituais sobre as nossas escolhas e as nossas ações.

Quando esse verbo aparece, a mensagem espiritual na mente do homem o desperta para a atividade, descartando toda e qualquer passividade, nos exortando para as nossas obras durante a jornada que todo militante em Cristo deve executar.

Quando as Escrituras dizem que Enoque andou com Deus (Gn 5.22,24), não está nos ensinando sobre o seu jeito de caminhar ou sobre a literalidade dos seus passos aqui na Terra, mas chamando a nossa atenção para as suas atitudes diante da Palavra de Deus.

Isso indica que Enoque procurou obedecer toda a Palavra de Deus. Como um tipo de Cristo, Enoque foi arrebatado para Deus, assim todos os santos em Cristo serão um dia.

Quando o SENHOR diz a Abraão: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito” (Gn 17.1), também não está mandando Seu servo caminhar, mas dando-lhe mandamento para agir com obediência, para que todas as suas obras Lhe fossem agradáveis, não só por um período, mas em todos os momentos de sua vida.

Apenas um homem espiritual pode andar na presença do SENHOR todos os dias de sua vida. Todo sábio, antes de tudo é um homem espiritual, e um homem sábio caminha com cuidado para não tropeçar e cair.

A caminhada (o curso da vida) é perigosa e cheia de percalços. Há perigos do lado esquerdo e do lado direito; perigos vindos por trás e pela frente.

Também há nesse caminho inúmeros recursos para serem utilizados para amenizar as dores e superar as dificuldades do caminho, transpondo os obstáculos que certamente aparecerão.

O homem sábio, durante a caminhada, não carrega bagagem pesada e inúteis que servirão apenas para sugar sua energia, mas descarta todas as coisas supérfluas e desnecessárias, utilizando apenas aquilo que é estritamente necessário.

Além de estar sempre vigilante contra os perigos, a cada passo, o homem sábio, também não pode perder as oportunidades de ajudar outros caminhantes, pois fazendo isso estará se ajudando.

A caminhada não é nada fácil, pois os dias são maus. Todos os dias encontraremos pessoas más e ao menor descuido o inimigo põe-nas como pedras de tropeços em nosso rumo.

Em toda caminhada, o tempo é algo precioso. Não se pode perder tempo. O tempo é um tesouro que Deus nos deu para que pudéssemos administrar.

São 86.400 segundos que nos são depositados em nossas “contas” todos os dias. O tempo não volta atrás e por isso, todo o dinheiro do mundo é incapaz de comprar um único segundo perdido.

Desperdiçar o tempo com coisas inúteis e frívolas, quando se deve avançar no conhecimento e na graça, é um grave erro que pode significar a perda da vida eterna.

Vivemos dias tão difíceis que as previsões proféticas não descrevem bons tempos. Nunca houve um tempo onde a busca pela sabedoria fosse tão necessária quanto agora.

Busquemos a sabedoria de Deus como quem procura um tesouro escondido. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PROCEDE DA BOCA

(04 de abril de 2024)

O famoso filósofo alemão Friedrich Nietzsche, escreveu o seguinte pensamento sobre aquilo que se diz com a boca e com o espírito:

"É verdade que se mente com a boca; mas a careta que se faz ao mesmo tempo diz, apesar de tudo, a verdade."

A boca só fala daquilo que o coração está cheio (Jó 8.10 e Mt 15.18).

A primeira transformação que se identifica no novo homem, na nova criatura em Cristo, é a fala. Seus assuntos prioritários revelam a suas novas prioridades.

O apóstolo Tiago compara o homem a uma fonte e a sua água a qualidade espiritual (caráter) do servo (Tg 3.11).

Segundo o humilde apóstolo, assim como existem apenas dois tipos de águas: Doce ou amarga; potável ou contaminada; pura ou impura; etc.

A água boa para se beber é comparada a boa palavra que edifica o homem espiritualmente.

Já a água imprópria para o consumo humano é comparada às palavras que prejudicam o homem no seu crescimento espiritual em Cristo Jesus.

Haja visto que as fontes não podem jorrar água doce e amarga ao mesmo tempo, mas apenas uma delas, conforme a sua natureza interior. Ou jorra água doce ou amarga, mas as duas ao mesmo tempo não será possível.

Usando essa linguagem comparativa, como uma parábola, Tiago nos ensina que o servo de Cristo, que foi preenchido com a Sua água da vida, que é a palavra da verdade, não pode abrir a sua boca para proferir enganos, mentiras, falsas doutrinas ou erro, prejudicando aqueles que carecem da luz da verdade.

A verdade que liberta, ele chama de bênção e a mentira ele denomina de maldição. 

É verdade que tudo isso sai pela boca, mas a origem de tudo está dentro do cérebro, onde fica a central de comando, na consciência, administrada e executada pela razão.

É pela boca que as pessoas dão testemunho da verdade ou se condenam diante de Deus e dos homens, escolhendo a mentira. O fruto da boca é perfeito para identificarmos a qualidade da fonte. Afinal, é pelos seus frutos que os conhecereis (Mt 7.20).

Quando se trata de uma nova criatura em Cristo (nova fonte em Cristo), as palavras são puras como a água cristalina como a luz da verdade, doce e potável, perfeita e aprovada para jorrar para a vida eterna (João 4.14).

Todavia, se o velho homem ainda permanecer, dele sairá apenas palavras impróprias para a manutenção da vida, tornando a vida cheia de amarguras (Ex 15.23).

É inaceitável que os verdadeiros servos de Cristo profiram mentiras, calúnias, falsidades, fofocas, intrigas, enganos, fake news e falsas doutrinas. O Senhor Jesus jamais comungaria com tais águas turvas. Essa fonte é conhecida como diabo e nada tem a ver com Cristo.

Se porventura essas práticas estão presentes na boca do professo cristão, então esse indivíduo não participa da verdadeira fonte de água pura.

Os verdadeiros santos seguem o exemplo do Seu Senhor:
“Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós” (Tt 2.8 );
“E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de Deus” (Ap 14.5);
“O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano” (1Pd 2.22). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AO NOSSO REDOR

(03 de abril de 2024)

Yahweh comissionou o Seu Anjo para que livrasse todo aquele que tem o temor do Altíssimo em seu coração.

O termo Anjo do SENHOR nas versões da Bíblia na língua portuguesa é uma referência a alguém que recebe autoridade do Eterno para agir em defesa dos santos, comandando miríades de anjos para isso e não somente ele realizaria tal feito, até porque não é onipresente como o único Deus.

Assim como o Todo-Poderoso comissionou o Seu Anjo para livrar os santos dos males do mundo, o Anjo do SENHOR comissiona os anjos sob Sua autoridade para realizar tão magnífica obra.

Quem poderia ser esse "Anjo do SENHOR", que recebe tamanha autoridade do Pai sobre o mal?

"Eis que Eu [Yahweh] envio um anjo [Mensageiro] diante de ti, para que te guarde pelo caminho, e te leve ao lugar que te tenho preparado. Guarda-te diante dele, e ouve a sua voz, e não o provoques à ira; porque NÃO PERDOARÁ a vossa rebeldia; porque o MEU NOME ESTÁ NELE. [...] Porque o MEU ANJO irá adiante de ti, [...]" (Ex 23.20-23) [Grifo nosso]

Perguntas para reflexão:

1. Quem foi a única pessoa que recebeu autoridade para perdoar, ou não, os pecados? (Mt 9.6);
2. Quem coloca o seu nome em alguém? Não seria um pai sobre o seu filho? (Fp 2.9 e Ap 3.12);
3. O termo Meu Anjo ou Meu mensageiro se refere ao grande mensageiro de Deus. Quem é? (Ap 19.13; Ap 1.1; Hb 1.1).

O Anjo do SENHOR era quem falava as palavras do Pai para Moisés, de dentro da sarça ardente (Ex 3.2), pois o SENHOR Deus nunca falou diretamente aos homens (João 5.37).

Ele apareceu a Josué o como Príncipe do exército do SENHOR, mandando o Seu servo tirar as sandálias do pé, porque o lugar que ele estava era santo, semelhantemente como fez com Moisés (Js 5.14,15).

Ele apareceu a Gideão, permitindo que ele preparasse um sacrifício de gratidão, composto por bolos e um guisado, sendo completamente consumido pelo fogo ao ser colocado sobre a penha (Jz 6.20-22).

Também apareceu a Manoá, para lhe anunciar que teria um filho que julgaria os opressores de Israel. No tempo previsto ele teve um filho e lhe deu o nome de Sansão (Jz 13.21).

Ao profeta Zacarias, em visão, se apresentou como intercessor e protetor do sumo sacerdote Josué que estava sendo acusado pelo inimigo das nossas almas - Satanás (Zc 3.1).

Todas essas características recaem apenas sobre o Filho de Deus, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Foi Ele quem nos prometeu que estaria conosco, ao nosso redor, até a consumação dos séculos (Mt 28.20).

É Cristo, o cabeça da igreja, sempre presente, quem nos protege do inimigo com os seus anjos. Ele é como um bravo leão ao nosso redor, rondando e nos protegendo do diabo, que também é como um feroz leão ao nosso derredor, querendo nos destruir (1Pd 5.8 ).

Davi teve sua vida ameaçada pelo rei Saul; por seu filho Absalão; por compatriotas e por inimigos das nações vizinhas. Foram muitas perseguições e fugas, mas nunca deixou de temer ao SENHOR. Davi sentia a presença do Anjo do SENHOR ao seu lado, para o livrar de todo o mal.

Hoje não é diferente. O inimigo ainda permanece ao nosso derredor, mais raivoso, porque pouco tempo de lhe resta (Ap 12..12). Resta-nos fazer como Davi: Andar em perfeito temor ao SENHOR, que através do Seu Anjo pode nos salvar do inimigo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A RESPOSTA DE DEUS

(02 de abril de 2024)

Um pedido de um filho é como um pedido de socorro aos ouvidos de todo pai. Até no meio dos animais, irracionais, um simples grunhido é prontamente atendido.

Mas, se o pedido do filho é algo para honrar e engrandecer o seu pai, não é pedido é uma oferta de gratidão; um culto de ação de graças; um ato de devoção e um testemunho de amor.

Foi isso que Jesus Cristo fez quando se encontrava em grande provação espiritual, ao tomar conhecimento de todo o sofrimento e de injusta humilhação que lhe sobreviria em poucas horas, começando pela traição de um "amigo", que deveria ser de confiança.

Mesmo diante de tamanha provação emocional, continuou dando instruções espirituais aos seus discípulos; tomou a ceia com eles; ensinou sobre humildade, ao lavar os seus pés; sobre como servir; sobre promessas e os consolou, quando precisava ser consolado.

Qual foi o pedido de Jesus? 
(    ) Pai, me ajude a vencer essa provação! (Eu preciso de tua ajuda. Me socorre!) 
(    ) Pai, me dá poder para vencer e desmascarar os líderes religiosos! (Faça justiça!)
(    ) Pai, glorifica o teu nome! (Tudo que importa é o Teu plano, Tua vontade, Teu nome...)

Jesus escolheu acreditar nos planos do Pai e priorizar a vontade do Seu Deus ao invés de pedir para aliviar sua dor ou pelo livramento de todo o sofrimento que se avizinhava com grande velocidade. 

O espírito de Deus no Seu Filho, somado ao amor e a obediência de Jesus, tudo aprendido desde a infância, quando começou a crescer no CONHECIMENTO e na GRAÇA (Lc 2.40 e 52), foram as bases para que Jesus suportasse tudo com resiliência até o fim.

Quando angustiado Cristo orava assim: “Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora” (João 12.27).

Primeiramente era grato pela missão honrosa sobre os Seus ombros, confiada pelo Pai, e devido a isso era consciente que àquela hora teria que vir sobre ele e deveria enfrentar confiante nas promessas do Pai.

Jesus faz um pedido inusitado, que só os espirituais com grande discernimento fariam. “Glorifica o Teu nome!” Eis o fruto da profunda comunhão espiritual com o Pai.

O nome do Pai é glorificado e exaltado quando fazemos a Sua vontade e não quando escrevemos corretamente na língua hebraica ou quando pronunciamos o mais aproximado possível.  Deus não está limitado as línguas que são alteradas com o tempo e nem aos seus sons, mas se revela nos significados.

O mais belo nisso tudo é a resposta do Pai ao Seu Filho amado: "Já tenho glorificado o meu nome e vou glorificar outra vez!" Como entender isso?

O Nome do Pai vinha sendo glorificado pelo Filho, desde todas as obras que ELE havia feito até aquele momento através do Filho: Criara o mundo através do Filho; Guiado o povo através do Filho; Curado muita gente através do Filho e libertado muitos cativos através do Filho, mas faltava a obra-prima - a expiação para redenção.

Ninguém poderia glorificar e exaltar tão alto o nome do Pai, entre os homens e anjos, do que a pessoa do Filho, Jesus, o Cristo. 

Só que ao glorificar o nome do Pai com a aceitação e concretização da obra que recebera para fazer, Jesus estava sendo glorificado pelo Pai com uma glória sem precedentes.

Quando Jesus vencesse o mal e todos compreendessem o seu amor e obediência, ao contrário do diabo, os seus méritos não seriam reconhecidos apenas pelo Pai, mas por todos, em plena unanimidade. Deus sempre esteve certo e sempre foi amor, mas só o Filho conseguiu provar isso: Eis a grande obra de Jesus que mereceu a maior das glórias vinda de Deus.

Cristo fez a sua parte, permitindo que o Pai glorificasse Seu nome OUTRA VEZ nele. Imitemos o Seu exemplo de fé e obediência. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O NOME DE DEUS, O PAI

(01 de abril de 2024)

A mensagem bíblica sobre o tema "nomes pessoais" está intrinsecamente ligada a reputação ética e moral de alguém.

Essa reputação é construída através das obras que esse alguém fez e continua a fazer. A reputação é uma espécie de imagem da honra de alguém ou do que ela representa, invisível aos olhos, mas presente nas relações pessoais.

Quem já não ouviu a frase: "Você manchou o nome de nossa família!" ?! Se referindo as boas obras daquela família, cujo sobrenome tornou-se famoso pelos feitos que realizou.

O fato verdadeiro nisso tudo é que as Escrituras Sagradas não valoriza um nome cartorial, pela beleza estética das letras (fontes) ou pela sonorização, mas chamando a atenção para o seu significado, sempre estimulando o homem espiritual a pensar.

O Senhor mudou os nomes: De Abrão para Abraão; Sarai para Sara e Jacó para Israel, visando imprimir nova mentalidade espiritual nessas pessoas, fazendo-as entender que a partir daquele momento, elas deveriam se tornar novas criaturas espirituais, um tipo da nova aliança que seria estabelecida no futuro, com a vinda do Messias, o prometido a Abraão, Isaque e Jacó.

O Senhor Deus não só orientou para que nos nomes dos filhos de Israel fossem colocados o Seu Nome cartorial de forma abreviada, com o objetivo espiritual deles sempre lembrarem a quem pertenciam.

As nações vizinhas também faziam o mesmo, em completa devoção aos seus deuses. Por exemplo: Mudaram o nome de Daniel para Beltessazar, que significa "servo do deus Bel". O objetivo dessa estratégia era destruir a imagem espiritual na mente de Daniel sobre Seu Deus e sua fé. Portanto, objetivos semelhantes entre o bem e o mal.

A beleza da mensagem espiritual, implícita no tema "Nome",  vai muito além da superfície gramatical, linguística, fonética ou cultural, é espiritual. Muitos presos à letra morta tem se perdido nesse assunto, tornando-o o tema secular, ao nível do conhecimento humano apenas.

Isso também ocorre com o Nome de Deus – Sua reputação. Os Seus feitos para com o Seu povo são inumeráveis e memoráveis. Desde o livramento do remanescente Noé e sua família do maior juízo sobre a terra – dilúvio, até a dádiva do envio de Seu Filho amado para pagar o preço da nossa dívida pelo pecado, são inúmeras as intervenções miraculosas em prol do Seu povo.

Cristo, com Suas ações de amor, misericórdia e justiça, deu a conhecer à humanidade o nome do Pai. Ele veio revelar o nome do Pai e chancelar a Sua reputação de Pai amoroso e de Deus Criador. Ninguém exaltou o Pai como Jesus. No Seu caráter nos apresentou o caráter do Pai.

Por fim, Cristo prometeu continuar revelando o nome do Pai a humanidade até o fim (João 17.26). Para muitos que não entendem o que realmente significa um NOME, abandonando a mensagem espiritual e se agarrando aos aspectos culturais da linguística (gramática e fonética), com discussões teológicas intermináveis e infrutíferas de como se escreve e se pronuncia o nome de Deus ou o nome de Jesus.

Cristo nunca deu aulas aos Seus discípulos como escrevia corretamente, em hebraico, o NOME do Pai, mas ensinou a grandeza do Nome do Pai no caráter justo e amoroso.

É muito mais profundo do que um código gramatical ou fonética, é REPUTAÇÃO! Jacó após ter seu nome mudado, perguntou qual era o nome do Elohim a quem segurava para não deixar ir sem lhe abençoar (Gn 32.29), mas não obteve qualquer resposta, porque nome cartorial ou pronunciável não é tão importante para o Eterno.

Nome é aquilo que construímos ao longo de uma vida e que ecoará pela eternidade as obras que o exaltaram. Eis a grande pregação de Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUE CONDIÇÃO? CRER!

(31 de março de 2024)

Todas as promessas contidas nas Escrituras Sagradas para os judeus e cristãos são condicionais. Nenhuma delas é dada sem que haja uma obrigação de fazer do outra parte da aliança.

Uma dessas grandiosas promessas foi feita por Jesus num momento de grande dor e sofrimento dos seus amigos pessoais, pela morte de Lázaro, a quem muito amava.

Em especial as duas irmãs de luto, Maria e Marta, a quem Jesus se dirige para consolar com aquele que é considerado por muitos como o maior milagre de toda a Bíblia.

A Marta, Jesus disse: "Se creres verás a glória de Deus!"

A Promessa: "Verás a glória de Deus!". Ora ver a pessoa de Deus, por ocasião do retorno do Filho do homem em glória na companhia do Todo-Poderoso significa ser salvo para isso. Tudo isso estava implícito nessa fala de Jesus Cristo.

Ver milagres portentosos como esse da ressurreição de Lázaro, também era a manifestação da glória de Deus de uma forma menor, mas nada se compara a ver a glória de Deus resplandecendo sobre o Seu Filho naquele grande dia.

A Condição: "Se creres!" A partícula condição "se", vem acompanhada na maioria das promessas bíblicas.

No ensino de Cristo o CRER vem antes do VER. Quem não crer na Palavra de Deus e não as pratica, jamais poderá ver todos os frutos da Sua grande glória.

Para o mundo sem fé, é ao contrário: “Ver para crer”. Essa tem sido uma das táticas do inimigo das nossas almas para enredar muitos nas suas teias de falsos prodígios e sinais de mentira, como afirma o apóstolo Paulo (2Ts 2.9).

Até o próprio Jesus Cristo viveu debaixo das promessas do Pai, que lhe prometa dar o espírito santo em plenitude quando se sagrasse vencedor sobre o pecador (At 2.33).

O corpo de Lázaro, depois de quatro dias, já em estado avançado de putrefação, tirava as esperanças de todos os carentes de uma fé inexistente ali, naquele momento.

Marta, a irmã, religiosa, que dava mais atenção aos dogmas do que a fé, disse: “Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia” (João 11.24), como se quisesse dizer a Cristo que já sabia de tudo e não precisava ouvir mais nada dele sobre aquele tema.

Ou será que ela não ouviu direito, ou não havia acreditado nas palavras de Cristo: “Teu irmão há de ressuscitar” (João 11.23).

Por que todo religioso cego, preso as suas convicções institucionais ou ensinadas pelos líderes apegados às tradições e afastados da verdade bíblica, é como uma criança teimosa?

Até parece que as convicções de Marta estava nas leis da física e da biologia, pois seu irmão não tinha mais nenhum órgão, todos já eram decompostos.

Cristo, o Filho de Deus, diz antes de mandar aquele cadáver pútrido sair das trevas profundas: “Não lhe falei que, se você cresse, veria a glória de Deus?”.

Jesus manda tirar a pedra e agradece ao Pai por sempre Lhe ouvir, e grita: “Lázaro, sai para fora” (João 11.43). Imediatamente as cadeias da morte que prendia o amigo de Cristo, caíram por terra e Lázaro retornou a vida, pela fé de Jesus, pois mais ninguém ali cria.

Se crermos na Palavra de Deus, como Cristo, e seguirmos Seus conselhos, veremos mais que milagres, veremos a glória de Deus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O TESTEMUNHO DO SENHOR

(30 de março de 2024)

O testemunho de Deus para conosco é visível à olhos nus, por todos os seres humanos.

Sua bondade é traduzida em bênçãos que são derramadas sobre todos, sem exceção.

Do contrário não haveriam pessoas vivendo em plena luxúria e imoralidades, gozando de saúde e riquezas materiais. Tudo isso, apesar de não ser o mais importante, indica que um Deus misericordioso permite que essas vivam e até prosperem nesse mundo passageiro.

Tanto os que andam na retidão dos Seus caminhos, quanto os que escolheram andar por caminhos tortuosos, são alvos da graça e misericórdia de Deus.

Nações inteiras escolheram seguir para distante de Sua lei e amaram mais a transgressão do que a obediência, mas a todos o Senhor beneficia com chuvas e sol, fazendo com que a terra produza os seus frutos e o homem tenha os mantimentos para a manutenção da vida (Mt 5.45).

O bondoso e misericordioso Pai celestial não nos deu somente o pão de cada dia, mas nos têm enchido de alegria os nossos corações e de motivação para viver, que é nossa mais importante e ais urgente necessidade num mundo onde o medo crescente ameaça a fé.

Todos, sem exceção, recebem das bênçãos de Suas mãos, quer sejam obedientes ou desobedientes, santos ou rebeldes.

Isso já seria suficiente para confirmarmos o real e amoroso testemunho do Senhor em prol de todos nós, seres humanos pecadores, mas ELE foi além, muito além.

ELE nos ofereceu através da Sua graça manifestada na obra do Seu Filho: perdão, purificação, justificação, redenção e salvação, dando-nos a possibilidade de retomarmos a vida eterna perdida por Adão e Eva.

Deus enviou Seu único Filho para quitar a nossa dívida, reparar o grave erro cometido e redimir a todos os que quisessem a salvação. E quanto a isso, nada nesse mundo é mais valioso.

Tudo o que ELE nos concede para a perpetuação da vida é precioso demais, mas comida, bebida, vestimentas, bens, tesouros ou qualquer outra coisa física que nos promova bem-estar e tranquilidade momentânea, podem se comprar as bênçãos espirituais.

Esse é o testemunho de amor escrito nas páginas da Palavra de Deus, mas poucos são os que enxergam o tamanho desse amor, preferindo pregar e buscar a prosperidade financeira e a busca pelas coisas finitas e brevemente passageiras. 

Paulo e Barnabé dão esse testemunho para uma multidão de gentios enfurecidos e instigados pelos judeus contra o apóstolo dos gentios, apedrejando-o e largando-o semimorto, jogado numa sarjeta, fora da cidade, como faziam com o lixo.

Os apóstolos, servos de Cristo, testemunharam desse amor, sentindo literalmente na própria pele a violência dos homens e a dor da rejeição, por não aceitarem a Palavra de Deus. 

Por isso, houve, há e haverá milhões de testemunhas que deu, dão e darão testemunho do amor de Deus pela raça humana e pela verdade.

O conhecimento do amor de Cristo que excede todo entendimento (Ef 3.19) prevalecerá ao final. Abramos nossos olhos espirituais para enxergar esse testemunho de amor. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SENHOR NÃO ABANDONA

(29 de março de 2024)

Deus nunca desampara aqueles que O buscam. ELE mesmo se compromete fazendo uma das mais consoladoras promessas em Sua Palavra:

“E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração” (Jr 29.13).

Todavia, e é assim com todas as promessas, existem condicionantes para que o SENHOR seja encontrado, quando buscado em oração.

Ao profeta Jeremias a condição apresentada é buscá-Lo de todo o coração, sem reservas, sem estar dividido entre a fé e a dúvida; entre a verdade e a mentira e entre o mundo e Jesus.

Para encontrar o socorro ou o livramento desejado, quando em sofrimento ou mesmo em profunda agonia de espírito, a certeza de ser atendido está em buscá-Lo de todo o coração, com sinceridade e verdade.

Com certa frequência, recebemos pedidos de pessoas que militam no caminho da fé e também de pessoas conhecidas do meio secular, pedindo para que oremos por um problema de saúde na sua família ou porque estão passando por problemas financeiros.

Geralmente costumo perguntar: “O senhor ou a senhora já orou a Deus pedindo que solucionasse esse problema?” A pessoa mais interessada deve ser a primeira a orar, pois Cristo abriu caminho para que todos os da fé acessem ao Pai, no santíssimo lugar, rasgando o véu da separação.

É mais necessário encorajar as pessoas a orarem e buscarem diretamente a Deus. Acostumá-las sempre a pedir que outros peçam por si mesma é incentivar o necessitado a se distanciar de Deus, completamente o que contrário do que devemos fazer.

Jesus nunca ensinou: "Peçam oração aos sacerdotes ou aos irmãos que considera mais consagrados". Mandou que fossemos direto ao Pai (Mt 6). Não queremos dizer com isso que o nosso dever de orar e interceder pelos irmãos esteja obsoleto. Não! Devemos orar e encorajar as pessoas a conhecerem o Pai de amor, principalmente.

Uma dessas pessoas que me fez um pedido de oração tentou se justificar explicando que não tinha fé e que não sabia orar. Tranquilizei-a, devido ao seu sofrimento, dizendo que oraria por ela e prossegui com mais uma pergunta:

“Se a senhora tivesse um problema urgente para resolver nos tribunais da justiça e o juiz estivesse disponível para lhe ouvir e soubesse que ele era um homem justo e íntegro, e por ter agido com bondade com todos que o buscaram, a senhora pediria para um amigo seu ir falar com ele?” Ela respondeu com toda a coragem: “Eu iria direto no gabinete dele”.

Muitas dessas pessoas não sabem que quando Deus permite um problema na vida delas, é justamente tentando ensinar a buscá-Lo, mas quando nos negamos a ensinar essa verdade estamos agindo contra a essência da obra do Senhor que é conduzir pessoas ao Pai, através da Palavra de Cristo.

As pessoas pedem orações às outras por não conhecer a Deus. Muitos não têm coragem de se ajoelhar e falar diretamente com ELE, pois ao longo da vida recebeu más informações equivocadas sobre Deus. Principalmente de líderes religiosos que querem que seus membros sejam dependentes deles. 

O Senhor atendeu a Naamã, um assírio; Uma prostituta em Jericó – Raabe; Um centurião romano; Uma mulher sírio-fenícia; Um samaritano; […] Todos considerados pagãos e impuros pela religião que professava o nome de Yahwéh, o SENHOR. ELE não faz acepção de pessoas e deseja que todos os homens O busquem.

A única pessoa que tenta impedir isso é o diabo.

O SENHOR Deus está disponível 24h por dia à todos que O quiserem buscar de todo o coração.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ENTRADA AMPLA

(28 de março de 2024)

É do conhecimento de quase todas as pessoas que tiveram contato com a Bíblia ou com uma das milhares de igrejas cristãs espalhadas pelo mundo que o caminho e a porta para a salvação é apertado e estreita, respectivamente. (Mt 7.14).

Já o caminho e a porta para o mundo de sedução e perdição são espaçoso e larga, respectivamente. (Mt 7.13).

Pela porta larga não entram os livres, de forma voluntária e de livre iniciativa, mas aqueles que foram escravizados pelo pecado e não buscam a libertação em Cristo.

Essa é uma numerosa multidão de perdidos, que fez a trágica escolha de trilhar pelo caminho da morte, cujo o número é comparado com os incontáveis grãos de areia do mar (Rm 9.27 e Ap 20.8 ).

Se não encontram é porque não procuram, pois não priorizam a verdade e a salvação.

Todavia, para aqueles que escolhem o caminho apertado, da minoria, do remanescente, e encontram a porta estreita, encontrarão entrada ampla e facilitada para o reino eterno de Deus, onde Jesus, no Senhor, nos apascentará (Ap 7.17) .

O homem terá que enfrentar DOIS grandes desafios, precisando de coragem e determinação para escolher e decidir com firmeza o que deseja para sua vida:

Primeiro desafio: Escolher buscar o caminho estreito que conduz a vida eterna no reino de Deus. Não pode aceitar e conformar com discursos da vala comum, do tipo: "Qualquer igreja serve, o importante é você se sentir bem lá"; "Religião boa é aquele que você se sente bem e te torna uma pessoa melhor". Isso não é suficiente! 

Frequentar uma igreja agradável, mas que não ensine a verdade, é a mesma coisa de estar se prostituindo num lugar de prazeres carnais, onde o homem também se sente agradado. O diferencial do caminho estreito, que difere do mundo, é a luz da verdade e não pessoas ou instituições.

Segundo desafio: Encontrar a porta estreita e decidir entrar por ela. Não basta identificar a verdade bíblica, doutrinária, é necessário praticá-la. O caminho estreito é a primeira fase, mas segunda que é entrar pela porta estreita é a crucial para que o convertido em santo tenha a entrada ampla.

É incontestável que haverá salvos e perdidos. Também não haverá contestação sobre as inúmeras oportunidades e meios que o SENHOR disponibiliza para todas as pessoas, sem exceção, oferecendo a salvação a todos, através dos Seus servos enviados a todo mundo:

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." (Mc 16.15-16).

Embora que, para muitos que leem a Bíblia de forma apressada, entendam precipitadamente que o reino de Deus não foi preparado para todos, mas para uma minoria do seu agrado; Que Deus faz acepção de pessoas, etc. Ledo engano!

A verdade é que o SENHOR Deus, desde o princípio, vem concedendo amplamente a entrada no Seu reino eterno a muitos que estavam perdidos, mas que se converteram a verdade e escolheram passar aperto na caminhada para encontrar ampla entrada ao final.

O caminho apertado e a porta estreita não é um impedimento para que o número dos salvos seja grandioso. Se há algum impedimento, esse se encontra na forma errada como usamos o maior presente que Deus nos concedeu – o livre-arbítrio.

Nosso Pai de amor, por meio de Cristo, escancarou a porta da salvação para todos, de modo que só se perderão aqueles que não quiserem ser salvos e rejeitarem reiteradamente aos insistentes apelos do espírito de Cristo, aquele que é a verdadeira porta da salvação (João 10.9). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A GRAÇA GRADUALMENTE

(27 de março de 2024)

Foi da vontade e do agrado do Pai que em Cristo habitasse toda a plenitude (Cl 1.9). Isso não dependia de Jesus, que receberia, mas de Deus, o Pai, que tem para dar.

Essa plenitude começou a ser derramada sobre Jesus no seu batismo, no rio Jordão (Mt 3.16,17), fazendo dEle o Cristo, o ungido.

O espírito santo do Pai foi derramado sobre Jesus, deixando-O cheio do Santo espírito de Deus. Foi assim que se iniciou o processo gradativo até que em Jesus habitasse a divindade em plenitude (Cl 2.9), quando Ele ascendeu ao céu e sentou-se a direita do Pai (Atos 2.33).

Foi por intermédio de Cristo que a graça e a verdade nos foi dada (João 1.15,17). O Verbo de Deus, a Palavra Viva em pessoa, cheio da graça e da verdade do Pai, trouxe essa dádiva a todos os homens, quando habitou entre nós (João 1.14).

Foi oferecido a todos os homens a plenitude de Deus, o Pai, que seria concedida somente através da pessoa de Jesus Cristo, o Filho.

A humanidade foi beneficiada ao conviver com Jesus, que começou a experimentar, por seu intermédio, a graça que seria concedida gradativamente a partir daquele momento.

Foi no exemplo de Jesus, o primeiro ser humano ungido e perfeito a crescer no CONHECIMENTO e na GRAÇA, que cada homem ou mulher de fé, também pode conseguir o que Ele conseguiu para nos provar que é possível:

"O menino CRESCIA e se fortalecia, enchendo-se de SABEDORIA; e a GRAÇA de Deus estava sobre ele." (Lc 2:40);

"E CRESCIA Jesus em SABEDORIA, e em estatura, e em GRAÇA para com Deus e os homens." (Lc 2:52);

"Antes CRESCEI na GRAÇA e CONHECIMENTO de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém." (2 Pd 3.18 ).

Esse tesouro valiosíssimo que nos é oferecido pelo Pai, custou muito caro, mas nos foi dado pela graça. Nenhum dos homens tinha, tem ou terá mérito em si mesmo para possuir essas riquezas incalculáveis, mas se recebemos é porque Deus nos dadivou.

Não basta receber a primeira porção da graça apresentada ao mundo, mas é necessário crescer nela. Se a graça não aumentar na vida daquele que foi chamado e resgatado da morte para a vida, está evidenciado que houve rejeição da graça.

Todos devem crescer na graça. Sua conceção na vida do crente pode ser comparado a uma jornada de alguém que sobre uma escadaria rumo ao céu, é necessário subir e crescer. A graça é uma dádiva sem medida que precisa superabundar na vida daquele que tem fé em Cristo. Degrau sobre degrau, graça sobre graça.

Se continuarmos no pecado, em desobediência, a graça nunca será aumentará, mas desaparecerá, pois a graça não é abundante na transgressão (Rm 6.1), mas a graça nos salva para a obediência e nos sepulta para o pecado (Rm 6.2).

Pela graça, o SENHOR quer nos dar tudo em plenitude, como fez com Cristo Jesus: Sabedoria e poder para sermos vencedores como Ele foi.

Precisamos, como Cristo, subir a escada da graça, degrau sobre degrau, até atingirmos o topo – a plenitude, à estatura de Cristo (Ef 4.13). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM TESOURO NA PALAVRA

(26 de março de 2024)

Deus, através de Jesus Cristo, Seu Filho, convida homens e mulheres de todo o mundo para desfrutarem de Sua riqueza infinita.

ELE é o dono das minas; das vinhas; dos rebanhos; dos frutos; dos mananciais; Enfim, dono da Terra e de tudo o que nela há.

ELE entregou o domínio de todas essas coisas nas mãos do Seu Filho, o  herdeiro (Hb 1.2), nosso Senhor Jesus Cristo.

Este Filho tem o mesmo caráter do Pai e por isso temos a plena garantia de que o Seu governo é e sempre será justo e perfeito (João 10.30).

A sua justiça chega ao pecador juntamente com a misericórdia e o perdão, pois todo o Seu reino está fundado no amor (1Jo 4.8 ).

Todos tem o privilégio de conhecer tanto o Rei (Pai), como o Príncipe herdeiro (Filho). Tudo isso ocorre quando os homens que querem e escolhem participar dessa riqueza, mantendo um relacionamento íntimo e pessoal com lealdade, verdade e fidelidade com Eles.

Através do Filho é possível conhecer o Pai, no caráter. Esta é a porta de entrada para toda a riqueza: Conhecer a Deus por meio de Cristo é ter acesso ao tesouro eterno – vida eterna (João 17.3).

As grandes riquezas que o Pai e o Filho querem compartilhar com Seus súditos, considerados e tratados como amigos, pois já não são considerados mais como servos (João 15.15), excede em muito ao valor das pedras preciosas, do ouro e dos bens valiosos dos homens.

Jesus, o Filho, que recebeu a autoridade para governar tudo, começa logo valorizando as pessoas, pois não trata Seus servos como funcionários, mas como coerdeiros (Rm 8.17), fazendo com que cada um receba a autoridade de ser um administrador dessa riqueza sem fim.

Esse tesouro inestimável, mais valioso que aqueles escondidos nas profundezas da Terra, são os conhecimentos contidos na Palavra de Deus e recebidos pela inspiração do Santo espírito do Senhor na mente do homem.

As Santas Escrituras nos traz o conhecimento de Deus, o Pai, e de Seu Filho Jesus Cristo, pois nEles estão escondidos todos os tesouros de toda a sabedoria; de todo o conhecimento:

"Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência." (Cl 2.2-3).

Com esse tesouro é possível “comprar” as coisas mais valiosas do planeta. Esse conhecimento e sabedoria não pode ser adquiro com prata ou ouro, nem todo o dinheiro do mundo. Com esse tesouro espiritual compra-se o consolo e salvação das almas; compra-se a união fraternal; compra-se a plenitude do discernimento, para compreender aquilo que é um mistérios aos olhos daqueles que acham sábios e entendidos.

O Senhor convida a cada um de nós à participarmos desse seleto grupo, o verdadeiro “clube” dos maiores e mais poderosos ricos da Terra, onde o mais pobre pode ser considerado um trilionário deste mundo e diante dele o mais rico e famoso homem do mundo, não passa de um reles pedinte.

Aceitemos agora, sem procrastinação, pois a filiação é gratuita, mas por tempo limitado. Corramos! 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CRIAR E EDUCAR

(25 de março de 2024)

Um homem, com grande admiração na face, observava um exímio relojoeiro montar um relógio.

Com uma pinça numa mão e o auxílio de uma lupa em um dos seus olhos, escolhia e colocava cada pecinha no seu devido lugar com precisão microscópia.

O expectador boquiaberto com o talento daquele homem se questionava como alguém podia conhecer cada uma das dezenas de peças, sabendo com precisão cirúrgica o lugar e a função de cada uma delas, dentre um emaranhado de engrenagens.

Sua admiração o impulsionou a questionar aquele relojoeiro: "Como o senhor sabe onde colocar cada pecinha dessas?”.

O bondoso relojoeiro, vendo o ar de satisfação na face daquele homem, respondeu: “Bom, eu sei porque criei cada uma delas”.

O nosso corpo é como um relógio, cheio de peças sofisticadas e de alta complexidade. Assim como um relógio, ele não passou a existir do nada. Um Criador inteligente o fez com todo o esmero e precisão que conhecemos.

A grandeza desse Criador é comprovada quando nos detemos em observar o corpo humano: Possuímos bilhões de células, grande variedades e formatos diferentes de órgãos, tão distintos entre si, mas tão harmoniosos no funcionamento que dependem um dos outros.

Tudo isso somado aos 206 ossos do corpo, que mantém o homem ereto, se assemelha ao perfeito encaixe das muitas peças de um precioso relógio automático.

Ainda poderíamos citar órgãos que deixam os cientistas extasiados com tanta perfeição. O cérebro como centro da razão, memória e emoções; O coração que equivale a uma bomba que bombeia o equivalente a uma piscina olímpica e meia, por dia; Os pulmões são um purificador de ar inigualável; O olho é uma perfeita máquina que milésimos de segundos regula luz, foco e ângulo de forma espantosa […]

Deus, o Pai, o Grande Criador,  é o nosso “relojoeiro” perfeito. Foi ELE quem nos fez com todos os detalhes, pondo em nós a Sua glória (imagem e semelhança).

O nosso Criador nos conhece muito mais do que nós mesmos. Além de nos criar nos deu um Manual do Usuário em forma de Leis, Estatutos, Mandamentos e Ordenanças.

Nas Sagradas Escrituras encontramos todas as instruções do Criador para que o nosso corpo, alquebrado pelo pecado, receba a vida eterna e volte a funcionar perfeitamente, como era no princípio, tanto físico como espiritual.

Ninguém sabe o que é melhor para o nosso corpo físico e espiritual como ELE, o Pai de amor. Por mais qualificado que seja um médico que cuida do corpo; um psicólogo ou psiquiatra que cuida das emoções, ninguém conhece mais sobre o corpo humano do que Deus.

ELE criou e ELE é a pessoa mais indicada para nos educar através de Sua Palavra, de Cristo Jesus. (João 6.45)

Os Seus mandamentos são perfeitos, como disse Davi em sua oração intercessora por seu filho Salomão: “E a Salomão, meu filho, dá um coração perfeito, para guardar os teus mandamentos, os teus testemunhos, e os teus estatutos […]” (1Cr 29.19). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O FRUTO DA VIDA

(24 de março de 2024)

A maior qualidade de uma árvore são os seus frutos.

É verdade e do conhecimento de todos nós que as árvores, além dos frutos, nos fornecem inúmeros benefícios: Madeira, sombra, óleos, perfumes, remédios, etc... Muitos outros "frutos"; além da fruta propriamente dita.

O fruto de uma árvore é a coisa mais importante, pois provê o alimento para a manutenção da vida, algo que atende a nossa primeira necessidade e devido a isso, damos uma importância maior.

O Senhor Jesus, quando ensinou sobre a importância do fruto espiritual, que através dEle poderíamos receber, se comparou a mais frágil árvore das três árvores sagradas para o povo hebreu: Figueira, Oliveira e Videira.

A Videira não fornece madeira de lei e nem grandes sombras. Pequena e frágil, mas produz o mais doce dos frutos, cujo mosto alegra o povo, símbolo de alegria e vitalidade.

Videira de Vida. Jesus é a verdadeira "Árvore da Vida". É através de Cristo que recebemos de Deus, a fonte, a vida eterna.

Sem fruto não há vida e para darmos frutos (vivermos) é necessário estarmos ligado à Jesus Cristo. Somos como sarmentos (galhos da videira), que ligados ao caule, recebe a seiva nutritiva para produzir os cachos (comunidade) de uva.

Não haveria outra árvore tão perfeita quanto esta para exemplificar a nossa necessidade vital de estarmos ligados a Jesus Cristo:

1. A Videira Verdadeira é um tipo do corpo espiritual de Cristo, a igreja, que reúne todos no mesmo organismo;
2. Os galhos, varas ou ramos são tipos dos servos que estão ligados à Cristo;
3. A seiva que corre por dentro do caule e galhos é um tipo do espírito de Cristo compartilhado com os seus servos;
4. O fruto da vinha (uva) fornece um líquido vermelho, um tipo do sangue de Cristo, que purifica e justifica;
5. O fruto em cacho (uvas) é um perfeito tipo da unidade espiritual que a igreja de Cristo deve experimentar;
6. A doçura desse fruto é um tipo de como o mundo pode se deliciar e aprovar o testemunho da igreja unida;
7. O solo (pó da terra) é um tipo da origem dessa árvore, de onde tira os nutrientes para os frutos.

Quando os galhos ligados ou enxertados à Videira Verdadeira não dão fruto, são cortados pelo Viticultor, Deus, o Pai, e lançado ao fogo, a única serventia.

A videira precisa ser podada para que dê frutos saudáveis e em abundância. Portanto, todos os galhos defeituosos e que estejam roubando energia da planta, sem produzir, deve ser cortados. Os galhos frutíferos que permanecerem ligados à videira, receberão mais nutrientes, serão mais fortes para que produzam ainda mais frutos.

Os que perseveram em Cristo dão muitos e bons frutos. É impossível estar ligado à Cristo e não produzir frutos espirituais para vida eterna. Por isso, todo o cristão genuíno deve ser conhecido pelos seus bons frutos (Mt 7.20).

Os bons frutos são aqueles que produzem verdadeiro arrependimento e mudança, para o aperfeiçoamento do caráter (Mt 3.8 e 5.48). Os frutos que brotam de dentro para fora, com o poder do espírito de Cristo no homem, são: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gl 5.22).

Sem o espírito de Cristo no coração, dado por Deus (Gl 4.6), o Pai, o Agricultor, não há colheita dos frutos: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Rm 8.9). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ATRAVÉS DE JESUS CRISTO

(23 de março de 2024)

Tudo o que sai das mãos de Deus é único, conforme o Seu Ser, a Sua essência.

Deus é único; tem um Filho único (unigênito); um povo único; Seus outros filhos são únicos (distintos); tem um espírito único (santo), enfim, tudo nELE é único.

O Filho, Cristo, também é único! Ele é chamado de Filho unigênito – Uni (único) gênito (gerado, genes, genética).

Quando gerado de Deus, era o único da sua “espécie”. A palavra grega que define unigênito é Monogenes (μονογενὴς) e tem o mesmo significado: Mono (único) genes (gerado, genes, genética), conforme descrita em 1 João 4.9:

“Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho UNIGÊNITO ao mundo, para que por ele vivamos”.

Em todos os sentidos Cristo é único:
1. Ele é o único intercessor/mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5);
2. Ele é o único que conhece o Pai em plenitude (Mt 11.27);

3. Ele é o único herdeiro do trono do Pai (Hb 1.2);
4. Ele é o único Senhor exaltado pelo Pai a essa posição única (Fp 2.9, 1Co 8.6 e At 2.36);
5. Ele é o único ao qual o Pai lhe disse: “Tu és meu Filho, hoje te gerei!” (Hb 1.5);
6. Ele é o único caminho de verdade e vida que conduz os homens ao seio do Pai (João 14.6).

O Pai, o único Deus Sábio, recebe glórias e adoração dos homens que O buscam em espírito e em verdade, através e somente do Seu Filho único. Ninguém pode ir diretamente a Deus, pois os nossos pecados erigiram um muro de separação.

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6).

"Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça." (Is 59:2).

Embora hajam professos cristãos que tenham elegido, por suas contas e riscos, outros intermediadores entre a raça humana e o único Deus, a Palavra Soberana da verdade de Deus é taxativa: "Existe apenas UM MEDIADOR, que é Jesus Cristo, o Filho do homem". (1Tm 2.5).

Um fato importante a ser ressaltado sobre a dar glórias a Deus, o Pai, através de Jesus Cristo, é trazido à tona pelo apóstolo Paulo: Que não daremos glórias ao Pai através de Jesus Cristo apenas enquanto somos pecadores, pela barreira do pecado, sendo resolvido isso após a transformação em corpos incorruptíveis. Não!  

Segundo Paulo, isso é "para todo sempre". Não que na regeneração o homem não possa ver a Deus, adorá-Lo ou se dirigir a ELE, mas que tudo isso só é possível porque o Filho de Deus nos proporcionou tudo isso. Para sempre estará implícito nas mentes dos salvos.

O pecado tentou impedir que os homens honrassem, glorificassem e adorassem o único Deus sábio para sempre, mas para nossa redenção e salvação existe o Filho único de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo.

Ele veio, mesmo o pecado imperando na Terra contra a religação do homem ao Pai, e como uma ponte sobre o abismo, nos concedeu pela graça a chance de glorificar a soberania da Majestade novamente.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PELA MESMA DOUTRINA

(22 de março de 2024)

A Palavra de Deus é mais que um fonte inesgotável de conhecimento úteis que edificam o homem natural e o espiritual. Ela é mais valiosa que os tesouros escondidos nas profundezas.

Se para os céticos, suas mensagens são complicadas demais, para os da fé é a verdade revelada para o perfeito conhecimento da vontade de Deus, na qual buscam andar e crescer.

Quanto mais o homem escava essa mina, quanto mais se aprofunda na busca desse tesouro, mais encontrará as preciosidades que enriquecem o homem espiritual.

A sã doutrina é a mensagem espiritual contida na Palavra de Deus. A doutrina sã é a verdade sem mistura, como um pão sem fermento.

A sã doutrina é a garantia de um caminho seguro, sob a luz que alumia as pisadas e identifica os espinhos e as pedras de tropeço. Sem ela, na escuridão, é impossível avançar sem se perder ou cair num precipício e encontrar a morte.

O próprio Jesus Cristo, que é chamado de a Palavra de Deus (Ap 19.13) e de a Sabedoria de Deus (1Co 1.24), nunca deixou de usá-la, o tempo inteiro, para ensinar e para vencer as tentações do inimigo, sempre recitando: "Está escrito!" (Mt 4.4, 7 e 10).

Se alguém deseja conhecer qual é a vontade de Deus, que é a verdade, saberá pela sã doutrina, apenas. As doutrinas são inúmeras recomendações espirituais para o bem daquele que quer ser obediente a Deus.

Se a Palavra de Deus chama a verdade de sã (saudável) doutrina, subtende-se que exista uma doutrina doente, adulterada, falsificada e prejudicial a saúde espiritual do homem espiritual.

A sã doutrina, bíblica, é geralmente ameaçada pelas fábulas e vãs filosofias do mundo, segundo a lógica retirada das culturas humanas, que tentam se misturar e substituí-las com o passar dos tempos. Isso ocorre quando a Bíblia é fechada e as tradições passam a falar mais alto.

As igrejas cristãs do presente século estão abarrotadas com essas doutrinas misturadas com ideias cooptadas do mundo pagão. 

Imaginem que há professos cristãos que dizem que determinadas experiências espiritualistas são verdadeiras porque sentiu um arrepio na coluna, teve um sonho ou suposta visão, mas a Palavra de Deus fala o contrário. A sã doutrina para essas pessoas já não é mais o caminho seguro. Estão em perigo, mas acham que estão na verdade, apenas porque sentiram algo.

Por isso Cristo afirmou: “Se alguém é sincero e deseja verdadeiramente fazer a vontade de Deus, o Pai, saberá se a doutrina que eu prego é dELE, ou se eu, Cristo, estou falando de mim mesmo”. (João 7.17)

Se até mesmo Jesus deveria ser provado pela Palavra de Deus, imagine as deduções do meu enganoso coração? Essa é a clara orientação do próprio Filho de Deus.

Paulo, o apóstolo dos gentios, também louvou com excelência a atitude dos bereanos que o testaram, depois de ouvir suas palavras, foram verificar nas Escrituras Sagradas se estava tudo de acordo com a sã doutrina. Você teria a coragem de questionar as palavras do apóstolo Paulo?

Os professos crentes de hoje, sequer ousam criticar os absurdos que seus líderes religiosos dizem, agredindo a sã doutrina, porque temem uma mentira inventada por eles mesmos para se protegerem: "Sou ungido do Senhor e não posso ser questionado!'.

Paulo podia ser questionado, mas estes que aí estão não podem? Certamente são mais poderosos que Paulo e até andam ressuscitando mortos. 

Tudo isso está acontecendo porque o professo povo de Deus não conhece mais a sã doutrina, pois foi ensinado a não examinar a Bíblia por si só. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A FÉ É PROTETORA

(21 de março de 2024)

Davi quando era ainda muito jovem e sem nenhum preparo ou experiência com guerras, foi conduzido pelo Senhor diretamente para o fronte da primeira.

E logo na primeira batalha, de penetra, pois não havia sido convocado enfrentou o seu maior desafio. Ele teria que enfrentar e vencer um gigante, o maior e mais forte e experiente entre todos guerreiros ali presentes.

Ele não venceu com seus próprios méritos, mas o Senhor o fez vencedor, porque confiou e obedeceu a Deus. Quem confia e obedece a Deus transfere responsabilidade para ELE.

Mais tarde, Davi se torna um grande rei guerreiro e muito experiente em batalhas, tudo sob a guia do santo espírito do Altíssimo. Sobretudo, um homem espiritual que conseguia ver nas coisas cotidianas semelhanças ou tipos com as profundas lições espirituais.

Por exemplo, no consolador Salmo 91, ele usa como exemplo a flecha inflamada que voa de noite para destruir, como um tipo de ameaça espiritual, citando: "dardos inflamados do maligno", uma clara referência espiritual as forças espirituais do mal: “Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia” (Sl 91.5).

Os dados (setas ou flechas) de antigamente são equivalentes, guardadas as devidas proporções, aos projéteis de arma de fogo dos dias atuais, pois quando disparados também voam incandescendo no ar. 

Tanto os dardos inflamados de antigamente, quanto as armas de fogo de hoje, ameaçam a vida do corpo físico, podendo não causar nenhum prejuízo para a salvação da vida eterna, se a vítima estiver na fé e na graça do Senhor.

Da mesma forma, só que infinitamente mais velozes, letais e maléficas, são os tais "dardos inflamados do maligno". Terríveis setas espirituais que visam matar o homem espiritual, fazendo sofrer na carne, nessa vida, e perder a vida eterna.

Esses dardos estão inflamados com o fogo estranho das falsas doutrinas, dos costumes e das tradições religiosas que sufocam o homem espiritual, mantendo vivo apenas o religioso cego e fanático pela instituição, sem enxergar o Cristo e sem entender a sua mensagem espiritual.

O inimigo do povo de Deus que vem para roubar, matar e destruir (João 10.10), lançando uma chuva de dardos inflamados, sendo impossível ao homem, por si só, deter ou se livrar dos seus ataques. Somente Cristo, o grande príncipe e comandante dos exércitos do SENHOR (Dn 12.1 e Js 5.14-15), pode nos dar o poder do Pai para vencermos.

Jesus venceu os enganos da antiga serpente, do grande dragão nos céus (Ap 12.7-9) e o derrotou em todas as instâncias quando foi tentado no deserto como o Filho do Homem (Mt 4.3-10), tem o poder para nos fazer vencedores nEle e com Ele.

A fé em Cristo Jesus é a arma invencível. Todo o arsenal do inimigo é incapaz de vencer a arma do conhecimento que gera a verdadeira fé, mesmo que seja do tamanho de um grão de mostarda. As suas armas são anuladas com o escudo invisível da fé (Hb 11.1).

É unicamente através do escudo da fé que poderemos apagar as chamas nos dardos lançados contra nós. Aqueles que andam com a fé no coração, mesmo que passem pelo fogo, as chamas não arderão neles (Is 43.2).

Há outras armas que o verdadeiro soldado de Cristo deve utilizar, mas nunca deve faltar o escudo para a sua proteção – a fé. Nenhum poder é maior que a fé,e o Senhor nos oferece de graça. Busquemos essa proteção, pois está ao alcance de todos. (Rm 10.17). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUEM ME SOCORRERÁ?

(20 de março de 2024)

Quando Adão pecou e se viu completamente perdido, com medo e logo buscou se esconder, pois sua vergonha o denunciava que se encontrava num abismo de trevas espirituais.

Um ser que há poucos segundos era um ser perfeito, vivendo em plena luz, vendo com claridade todas as coisas boas, agora se comporta como uma pobre criança indefesa que se trancou num quarto escuro e não consegue enxergar um palmo diante do nariz.

O primeiro pecador é também o nosso representante em tudo, inclusive o primeiro a pedir socorro, sendo seguido por nós, como num eco quase sem fim. O mesmo medo e as mesmas necessidades que Adão sentiu, nós também sentimos.

Logo, o pedido implícito de Adão, quando em plena agonia mental, é também de todos nós que descendemos dele. Um pedido em forma de pergunta, quando na escuridão não se enxerga respostas: "Quem irá por nós, nos defender diante de Deus, já que traímos Sua confiança ao transgredir Sua lei?"

Esse pedido está implícito em cada mente que chega ao conhecimento da verdade e passa a reconhecer sua real situação diante de Deus e da Sua lei. Não há outra pergunta a ser feita para sabermos quem nos tirará das trevas: "Quem irá por nós? Quem nos socorrerá?"

Com certeza, somente alguém que tenha a luz de Deus, chamado de a Lâmpada de Deus (Ap 21.23); O resplendor da glória de Deus (Hb 1.3); Que se autointitulou de a Luz do mundo (João 8.12). Somente Jesus Cristo poderia ir ao Pai em nossa defesa.

O profeta Isaías, em seu livro messiânico, incorpora um tipo de Cristo, quando numa visão responde a uma pergunta vinda do Altíssimo, como se fosse o próprio Cristo. Ao ouvir a pergunta de toda humanidade recitada pelo Todo-Poderoso, respondeu: "Eis-me aqui, envia-me a mim!".

Por que o SENHOR Deus usa Isaías para responder uma fala que só Jesus, o Filho, poderia responder, já que o profeta messiânico não reunia em si mesmo qualquer condição de ser o Cristo, o Salvador pessoal dos seres humanos?

Por que um Deus não poderia salvar a raça humana, mas um homem como nós, que conseguisse viver sem pecar, sob a reta justiça e a santa lei de Deus. Por que o SENHOR já havia previsto em Sua lei que só UM IRMÃO poderia resgatar o OUTRO: "Depois que se houver vendido, haverá resgate para ele; um de seus irmãos o poderá resgatar;" (Lv 25.48).

O próprio Jesus, já depois de ressuscitado, num corpo incorruptível, continuando em natureza humana, deixou claríssimo que continuava sendo o nosso irmão:

"Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para MEUS IRMÃOS, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus." (João 20:17). Somente Jesus, o Filho do Homem, poderia realizar tão grandiosa obra. Do contrário, nem precisava se esvaziar de sua natureza divina (Fp 2.5-7).

O SENHOR havia gerado alguém de Si mesmo, em quem podia confiar tudo em suas mãos, alguém perfeito para a missão, que atendia todos os requisitos exigidos pela justiça, verdade e amor. Somente Cristo Jesus, num corpo humano (Hb 10.5), poderia realizar a obra redentora da humanidade (1Tm 2.5).

O Pai precisou que seu Filho abdicasse da sua Unigenitura (divindade) para assumir a Primogenitura entre os humanos. Deixasse de ser o único da sua espécie para se tornar o Primeiro dentre tantos irmãos, com o mais belo propósito - salvar a raça humana, adotada por Ele como irmãos. Tudo isso motivado pelo Amor.

Quando compreendemos isso, que chamamos de o Plano da Redenção, somos estimulados a imitar a Cristo, fazendo o mesmo que Ele fez. Somos profundamente tocados a participar do ministério de reconciliação juntamente com o Filho e com o Pai (2Co 5.18).

Depois de tocados e transformados por esse amor, agora estamos prontos para dizer, como Cristo e Isaías: “Eis-me aqui, envia-me a mim!”. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O FILHO IMITA O PAI

(19 de março de 2024)

Yahweh, Deus, o Pai, chama o Seu Filho unigênito de o “Meu Servo” (Isa 53.11). Essa era e é a verdadeira condição do Filho perante a Majestade Altíssima.

O Filho, tanto na condição ou natureza pretérita - divina, quando na condição ou natureza atual - humana, aprende com o Pai e o serve como um Filho obediente.

Quando Jesus ensinava aos judeus equivocados, que o acusava de estar se auto proclamando ser igual a Deus, Ele usa apenas a expressão "o Filho", sem se referir ao "Filho unigênito (divino)" ou ao "Filho do homem (humano)", titulo este, último, que mais amava usar. 

Quando Jesus usa o termo "Filho", apenas, está se referindo a si mesmo na condição eterna, não importando a natureza em que se encontra. Uma prova clara que Ele aprendeu com o Pai enquanto divino e depois de se esvaziar de sua natureza divina (Fp 2.5-7), continua aprendendo como humano (Hb 5.8,9), para se tornar o nosso semelhante, humano.

Jesus Cristo, o nosso Mestre, nos chamou como discípulos, assim como o Pai fez com Ele. Tudo o que Cristo faz conosco é fruto do aprendizado com o Pai. Da mesma forma que o Pai faz com Ele, Ele faz conosco. Nada de novo é inventado por Cristo.

"Assim como TU me enviaste". Ou seja, da mesma maneira; do mesmo modo; igualmente; semelhantemente; [...] como o Pai enviou Cristo, Ele faz conosco também.

Jesus Cristo se coloca na posição de Servo e Enviado do Pai, reconhecendo que o Servo não é maior do que o seu Senhor, nem tampouco o enviado seja maior do que Aquele que o enviou  (João 13.16).

Como todo servo, Jesus Cristo veio para servir ao Pai. Por isso mesmo que não pode fazer nada de Sua própria cabeça, mas depende inteiramente do Pai (João 5.19); Sabe que para realizar
sua missão precisa fazer e dizer somente a vontade do seu Senhor (João 17.8); Pois, tudo quanto tem recebeu do seu Senhor (João 17.7).

Se Jesus recebeu a autoridade, sob mandamento, para julgar a raça humana, não faz por conta e risco, mas OUVE toda a orientação do Pai como deve fazer. Ele mesmo confessa isso com sua própria boca aos discípulos (João 5.30).

Nem as suas próprias palavras eram suas, mas falava na íntegra as palavras do Pai, quando ensinava, antes ou depois de realizar os grandes sinais miraculosos (João 12.49-50). O Filho é um servo modelo e o perfeito padrão de obediência, nosso único exemplo.

Se Cristo Jesus é o nosso único modelo a ser seguido, o Pai, o único Deus, é o seu único modelo seguido. Jesus não busca o exemplo dos anjos ou segue suas orientações, mas unicamente do Deus Altíssimo, Seu Pai e nosso Pai.

A grande obra de Jesus Cristo é nos levar a ELE, o Pai (João 14.6), à fonte original de todo o exemplo, mas enquanto humanos pecadores, sem acesso direto ao Pai, precisamos nos espelhar no modelo do Filho perfeito. 

Da mesma forma que o Pai lhe enviou a nós, Ele nos envia ao mundo; Assim como Ele foi obediente ao Pai em tudo, nós também precisamos ser obedientes ao Filho, nosso Senhor, em tudo. A perfeita relação entre Pai e Filho é o modelo a ser buscado por todo servo fiel. O verdadeiro servo de Cristo, o serve, como Ele serviu ao Pai, em perfeita obediência e amor.

Depois que aprendemos a servir ao nosso Senhor Jesus Cristo, como Ele serviu ao Pai, então passamos a ser cartas vivas: “Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens” (2Co 3.2), assim como Jesus é chamado de a própria Palavra de Deus (Ap 19.13).

Assim como Cristo veio nos revelar o Pai, nós, hoje, pregamos a Cristo para que o mundo conheça o Filho e o Pai. (João 5.23). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ELEITOS OU PREDESTINADOS?

(18 de março de 2024)

O Brasil é um país com riquezas naturais quase que inesgotáveis e com isso poderia se tornar uma das três nações mais poderosas do planeta.

Mas isso não será possível enquanto a mazela da corrupção existir nos corações dos brasileiros honestos que ao se tornarem políticos são contaminados com esse vírus miserável da desonestidade, da cobiça e do oportunismo.

Para muitos e bons pensadores, a cultura da vantagem, do suborno e da propina é endêmica no Brasil. Parece que já faz parte do homem natural brasileiro, está impregnado no seu DNA. Poucos e muito fortes são os que resistem e esse contágio maligno.

Mas, nosso objetivo aqui não é falar de política brasileira, e sim pegar um gancho para fazer uma boa comparação com o teor espiritual na mensagem contida no livro de Efésios (1.4), quando o apóstolo Paulo diz que os santos foram ELEITOS antes do mundo ser fundado.

O que significa ser eleito? Pessoas receberam votos de outras pessoas, quando nenhuma delas existiam, à semelhança da política brasileira ou segundo a onisciência de Deus? Clara e exposta está essa verdade nas Escrituras Sagradas.

Os políticos são eleitos (chamados) para fazerem justiça através da confecção de boa legislação ou na execução da lei em benefício do povo, com toda transparência, honestidade, lealdade e verdade, visando atender a todos como indivíduos, não importando se é maioria ou minoria.

O SENHOR Deus também chamou os santos, não os ímpios e nem a todos, pois Paulo está escrevendo aos santos, antes da fundação do mundo, para que apliquem Sua lei com justiça ao mundo sem regras, sem exemplo e sem verdade.

Se Deus ao chamar ou eleger esses santos, escrevesse seus destinos para a vida eterna, não seria chamados de eleitos, mas de predestinados, tirando-lhes o livre arbítrio, indicando que a razão e o poder de escolha do homem seria revogado. Já pensou na estrutura e princípios da verdade que a predestinação causa a sã doutrina?

Sobretudo, um ataque frontal, mentiroso e covarde ao caráter de Deus, que dá a razão e o poder de escolha ao homem, mas estaria mentindo, pois Ele é quem escolhe alguns para viver e outros para morrer, destruindo outro princípio de que Ele não faz acepção de pessoas. 

Perceba que um mentira criada por uma mente usada pelo inimigo para difusão dos seus sofismas, sempre cria um efeito cascata para destruir princípios bíblicos bem estabelecidos e descritos de forma direta e precisa pelo um claro ASSIM DIZ O SENHOR.

Somos eleitos em Cristo, na sua fé e exemplo e não em nós mesmos, como sugere a predestinação. O homem predestinado por Deus, já foi destinado por Deus e não precisa de Cristo, afinal quem escolheu foi Deus e ponto final. Eis mais uma incongruência da mentira da predestinação.

Muitos foram chamados, ou eleitos, mas no uso da sua liberdade sucumbiram diante das tentações, como Judas Iscariotes que andou com o próprio Jesus, Saul que foi cheio do espírito santo e até profetizou e Caim que falou com Elohim em pessoa. Se isso não é chamado ou escolhido eu não sei o que é.

Se houvesse predestinação, esses jamais seriam considerados como perdidos e rejeitadores da graça de Deus. Se houvesse predestinação esses homens e muitos outros de caráter ímpio e maligno, possuídos por espíritos de demônios, estariam com seus destinos escritos por Deus para a salvação e não para perdição. Segundo Paulo, fomos escolhidos, eleitos ou destinados para a salvação e não para a perdição, mas e estes escolhidos e ungidos? Os adeptos dessa doutrina não têm respostas plausíveis para isso, mas cada resposta que dão destroem mais princípios bíblicos. Tudo isso porque deixaram a Bíblia de lado para seguir a mente de um pobre homem no início das poucas descobertas bíblicas em 1536, John Calvino.

Todas as vezes que nos deixamos ser chamados por homens e não por Deus, em Cristo, haverá confusão doutrinária e caminhos de trevas e escuridão. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NADA DE NOVO

(17 de março de 2024)

Há uma linha de pensamento equivocada, defendida por teólogos das igrejas evangélicas, em sua maioria, que defende a ideia muitas vezes implícitas, de que o apóstolo Paulo tenha introduzido uma nova compreensão teológica, anulando as Escrituras Sagradas, conhecida por eles como Antigo Testamento.

Essa compreensão absurda é lançada por terra e completamente arrasada pelo testemunho direto e objetivo do próprio apóstolo Paulo que diz: "Não digo nada mais do que dizem os livros dos profetas e os escritos de Moisés". (At .26.22)

O testemunho de Paulo não é o resultado de uma compreensão motivada pela pressão de um julgamento que enfrentava quando fez essa declaração, mas um fato e uma constatação dos seus ensinos em todos os lugares que passava.

Desde que encontrara Jesus, em glória, quando se deslocava para a cidade de Damasco, tendo alcançado o socorro de Deus, sendo resgatado das tradições e costumes religiosos dos judeus do sinédrio, Paulo ensinava apenas as páginas do Antigo Testamento.

Até porque, não havia outra Escritura para ser pregada. Todas as partes das Escrituras mencionadas por Jesus, Pedro, João, Tiago, Lucas, Judas e Paulo, dentre outros, são palavras do Antigo Testamento, na íntegra.

Os pseudos teólogos que ensinam que o Antigo Testamento passou, não entenderam nada das Santas Escrituras, enveredando por caminhos obscuros para desencaminhar pessoas, ensinando falsas doutrinas.

O Antigo Testamento ou Antiga Aliança consistia no derramamento do sangue de um cordeiro inocente em lugar do culpado para pagar a dívida do pecado (Hb 9.20 e Mc 14.24). E isso não passou, mas se cumpriu em Cristo. O tipo encontrou o antitipo. A sombra encontrou o original ou o perfeito.

O Novo Testamento ou Nova Aliança não se trata de um conjunto de livros (27), como pensam alguns leigos ludibriados por falsos teólogos. O Novo Testamento ou Nova Aliança é justamente a compreensão de toda a Escritura do Antigo Testamento, colocado no entendimento do homem pelo espírito de Cristo (Hb 8.10 e Gl 4.6).

Como o sangue desses animais eram insuficientes em si mesmos e imperfeitos para fazerem isto, seria necessário o Cordeiro de Deus, perfeito e inocente. Esse símbolo apontava para o Filho de Deus, que derramaria Seu sangue em prol de todos homens (Hb 10.4,10 e 9.28).

O antigo testamento, ou pacto, ou aliança, que consistia no derramamento de sangue de animais e tudo o que estava vinculado aos ritos do antigo santuário ou tabernáculo, tornaram-se obsoletos com a morte de Cristo, o verdadeiro Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1.29).

Não podemos confundir essa cerimônia, símbolo da expiação do pecado, com os 39 livros escritos antes de Cristo, conhecido popularmente como o Antigo Testamento.

A Nova Aliança consiste em Deus tirar a compreensão superficial da letra morta e colocar a Sua Lei espiritual nos corações das novas criaturas em Cristo Jesus (Hb 10.16), simples assim.

A Nova Aliança não anula as Escrituras Sagradas escritas pelos profetas antes de Cristo, mas estimula a sua leitura, compreensão e prática dos seus estatutos. O próprio Cristo disse que o exame delas nos ajudaria a entrar na vida eterna (João 5.39), citando a única Escritura existente até então, o Antigo Testamento.

Assim como Cristo, Paulo ratifica e exalta a verdade eterna das Escrituras Sagradas, que não muda, nem tem prazo de validade, mas permanece para sempre (Isa 40.8 ).

Para os verdadeiros sábios e entendidos, a Bíblia Sagrada não é composta por blocos de livros – Novo e Velho Testamento, mas pela imutável Palavra de Deus.  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OPORTUNIDADE DE OURO

(16 de março de 2024)

Vivemos num mundo encolhido e minimizado pelo fenômeno globalização. Isso torna tudo mais competitivo. Imagine concorrer com 8 bilhões de pessoas?!

Competir, concorrer ou disputar, parece ser expressões muito forte para as pessoas que não entenderam ainda o real espírito da nossa sociedade capitalista mundial.

Todos os habitantes do planeta são bombardeados diariamente com mídias estimulando o consumismo com uma mensagem subliminar, implícita, captada pelo subconsciente de que ele precisa ser melhor que o seu semelhante. 

Para ser melhor do que o outro, precisa-se estar atento e não perder as oportunidades de adquirir o último lançamento; de estar antenado; atualizado; etc, pois perder oportunidade de consumir produtos ou informações é estar excluído da sociedade e ser ignorado por todos.

Essas informações acima parece alarmismo, mas é uma verdade imperceptível por muitos, que nem consegue entender o que podem estar fazendo com suas mentes.

O mundo apresenta suas OPORTUNIDADES enganosas, pois promete o paraíso, mas só entregam o hospício para muitos que estão comprando a felicidade, mas estão recebendo um pacote com ansiedade e depressão.

É verdade, e é sábio assim proceder, que oportunidades não podem ser deixadas passar diante de nós enquanto ficamos inertes a elas, mas isso que o mundo está oferecendo são oportunidades ou armadilhas para as nossas almas?

Oportunidades de verdade são aquelas que vêm da parte do SENHOR. Para o inspirado apóstolo Paulo, uma oportunidade que não devemos deixar passar é quando temos a chance de ajudar alguém, principalmente aos nossos irmãos da fé.

A Palavra de Deus nos ensina a fazer o bem a todos, sem distinção. Não podemos fazer acepção de pessoas. O verdadeiro servo de Deus deve ser uma benção por onde andar e para com quem se relacionar. Foi dito a Abraão: “Se tu uma benção!” (Gn 12.2).

É incompreensível, inaceitável e antibíblico deixar de ajudar ao próximo para ajudar o “distante”. Deixar de ajudar o conhecido para beneficiar o desconhecido. Deixar de atender o irmão para atender o estrangeiro. Se só puder ajudar um deles, que seja o próximo a quem você conhece a sua real situação.

Diferentemente dos dias de Paulo, primeiro século da era cristã, hoje com as mídias sociais, há muita gente pedindo dinheiro via pix, tentando sensibilizar pessoas com imagens fortes, para garantir que seu golpe tenha sucesso. Se Paulo fosse escrever essa mensagem hoje, com certeza ele pediria prudência e cuidado e reforçaria ainda mais a ideia de priorizar a ajudar ao próximo a quem você conhece, do que o distante a quem você não conhece.

É comum ver pessoas fazendo campanhas para ajudar pessoas de outras cidades, estados ou países, mas não enxergam o vizinho ou o irmão da sua própria congregação com dificuldades semelhantes, apenas porque foi tocado por vídeo.

Se não amarmos os que estão perto, jamais amaremos os de longe. Se odiarmos os conhecidos como amaremos os estranhos? Este é um princípio bíblico: “Se alguém afirmar: “Eu amo a
Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4.20).

As oportunidades para fazer o mal contra alguém aparecem às dezenas, durante todo o dia, mas oportunidades para fazer o bem à alguém são raras. Portanto, não deixemos passar as poucas oportunidades que a vida nos dá para ajudarmos as pessoas, mas principalmente, priorizemos, os da família da fé. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O TESOURO DO ETERNO

(15 de março de 2024)

A palavra tesouro para o homem natural, carnal, que ainda não experimentou o novo nascimento e se tornou uma nova criatura espiritual em Cristo Jesus, desperta em sua mente imagens com muito ouro, pedras preciosas e muita riqueza que pode se transformar em dinheiro.

O termo utilizado por Isaías: "Os tesouros das trevas e as riquezas encobertas", ou os tesouros que estão escondidos na escuridão debaixo da terra, nas profundas minas ainda não escavadas, no seu sentido literal se refere ao ouro, diamantes e outros bens valiosos.

Todavia, no sentido espiritual, que é o real e maior propósito dessa Palavra espiritual dada pelo Deus que é espirito / espiritual (João 4.24), tesouros escondidos refere-se ao conhecimento da pessoa do Pai e do Filho, onde se encontra pleno entendimento das profundas revelações que são como um mistério para aqueles que não entenderam ainda, como diz Paulo:

"Eles sejam fortalecidos em seus corações, estejam unidos em amor e alcancem toda a riqueza do pleno entendimento, a fim de conhecerem plenamente o mistério de Deus, a saber, Cristo. Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento." (Cl 2.2-3).

O homem carnal é tão pobre que só pensa em dinheiro e só acumula isso.

Não há poder maior em todo o universo do que o conhecimento, mas de Deus, sobre Si mesmo e sobre Cristo, seu Filho, Ele nos concede mais que conhecimento, pois concede também o entendimento ou discernimento espiritual para o entendimento de todas as demais coisas.

O discernimento espiritual é o alicerce de toda sabedoria. Não há tesouro maior do que esse. É esse tesouro, o mais valioso, que todo o dinheiro do mundo não pode comprar, que o Senhor nos promete dar gratuitamente, basta obedecer as suas orientações até chegar a esse salão das riquezas.

Para o mineiro que garimpa o ouro e outros minerais preciosos, é como o homem carnal e temporal que se contenta com riquezas transitórias que só promove dor, sofrimento e intrigas, do que a verdadeira felicidade. 

Diante dos tesouros do Senhor, o ouro, a prata, os diamantes e todo dinheiro desse mundo, é como o ouro de tolo, sem valor nenhum, não passando de um engodo e uma miragem, pois quando se conquista isso, percebe-se que a alma ainda continua com um profundo vazio.

Para o homem natural, carnal, as riquezas de verdade, que realmente importa para eles, devem ser riquezas materiais que possam tocar ou ver, fisicamente. Tudo o que encanta os olhos e estimula a cobiça da carne é contrário a fé e é também um impeditivo para acessar os tesouros eternos.

Para o sábio Salomão, os tesouros escondidos são: "Para fazeres o teu ouvido atento à SABEDORIA; e inclinares o teu coração ao ENTENDIMENTO; Se clamares por CONHECIMENTO, e por INTELIGÊNCIA alçares a tua voz, se como a prata a buscares e como a TESOUROS ESCONDIDOS a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o CONHECIMENTO DE DEUS." (Pv 2.2-5).

A sabedoria é o grande tesouro escondido para o homem que está em trevas. Para acessá-lo é necessário a luz de Cristo. A sabedoria que vem de Deus para ao homem é o entendimento ou discernimento das coisas espirituais, para compreender os Seus segredos da verdade que o pecado ocultou.

O conhecimento das pessoas de Deus e de Cristo, que as igrejas em apostasia dizem não ser ponto de salvação e nem estimula seus membros a examinarem tal riqueza, é a chave da sala do tesouro e o ingresso para a Vida Eterna, como disse Jesus em João 17.3.

Esse tesouro está a alcance de todos. Busquemos com coragem e fé. O homem carnal, superficial, não pode enxergar a profundidade dessa revelação espiritual, pois lhe falta luz, mas o homem espiritual é iluminado por Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DE PORTAS ABERTAS

(14 de março de 2024)

O grande inimigo da verdade e nosso também, preparou uma terrível prisão para nós e elaborou um plano, cujo método é o engano, para nos atrair para essa jaula à prova de fugas.

O sucesso desse engano é que ele fez as celas dessa prisão de segurança máxima, para o homem, parecerem um paraíso. Como quem prepara uma armadilha para pegar um passarinho, ele encheu as celas de coisas deliciosas para a carne pecaminosa, tornando quase impossível resistir as suas investidas. 

Depois de estar lá dentro dessa prisão e se dar conta que, apesar de todos os prazeres ali, a liberdade é muito melhor do aquilo tudo, o inimigo tenta fazer o cativo acreditar que as portas de bronze e os fortes ferrolhos de ferro são instransponíveis, para que o preso se desista de buscar a saída e se entregue de vez à prisão.

Os pobres e indefesos seres humanos, que contam apenas com a força das suas próprias mãos e a pouca inteligência das suas mentes contra um rival tão sagaz, nada podem fazer para obter a tão sonhada liberdade.

Abandonados pelo inimigo para morrer de fome e sede, eram incapazes de tentar sair daquela situação, pois suas poucas forças eram insuficientes para abrir as portas do cativeiro.

Embora as vozes do lado de fora, daqueles que conseguiram sair da masmorra de Satanás, dizendo ser possível obter a liberdade, muitos já haviam se acostumado com a "segurança e o conforto" das escuras celas, e já temiam a luz e a liberdade.

Mesmo ouvindo os atalaias de fora gritar: "Somente uma pessoa, Deus, o Pai (1Tm 2.3), que por meio de Cristo Jesus, aquele que tem as chaves de Davi, a espada da Palavra e o poder para arrombar as portas e despedaçá-las, pode libertar vocês dessa prisão.

O plano de libertação também é único, sem alternativas humanas. Seria necessário enviar o Seu Filho para dentro da prisão (João 3.16), e como um dos prisioneiros convencer os demais a segui-Lo (João 13.15) para a liberdade (João 8.36), para que esses sendo convencidos convencessem outros a segui-los à liberdade.

Ao Filho foi dado o poder de ser a luz para conduzir os prisioneiros através das trevas (João 8.12) e uma força espiritual, como a dada a Sansão, para destruir as portas de bronze e despedaçar os ferrolhos de ferro (Jz 16.3). Somente o Filho poderia conduzir os prisioneiros pelo caminho para a liberdade (João 14.6).

Quando o poder do Pai abriu as portas do sepulcro (At 13.30), o dia raiou para todos. Estavam libertos os homens que atenderam o chamado: "Vem para fora", como dito a Lázaro. Os que se agradassem da luz poderiam seguir o Filho, mas os que preferissem continuar na escura prisão, seria respeitado o livre-arbítrio.

A porta que nos impedia de sair foi despedaçada pelo poder do Pai resplandecido no Filho. A todos os prisioneiros, sem qualquer tipo de distinção de raça, cor, língua, etc., é feito o convite para que passem pela porta aberta (Is 55.6).

Todavia, há uma porta que o Senhor não pode despedaçar, do contrário nos destruiria. Apenas o indivíduo pode abrir a porta do seu coração para que Jesus entre e opere a libertação, guiando-o para fora das trevas, sob Sua luz. Por isso, nos diz com muito amor: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei…” (Ap 3.20).

Para que Cristo vá adiante de nós, destruindo as cadeias que nos prende a esse mundo, nos conduzindo a liberdade eterna, é necessário que Ele passe pela última porta.

Quem quiser ser livre deve girar a sua maçaneta e abrir o seu coração para Cristo. Somente assim, entraremos por Ele, a porta verdadeira. Entraremos e sairemos e encontraremos as pastagens da liberdade (João 10.9). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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IMPOSSÍVEL PARA O HOMEM

(13 de março de 2024)

São muitas e grandiosas as limitações do homem. Isso é mais claramente visível no começo e no fim da vida, quando se tornam mais frágeis ainda. 

Nascemos sem ver, falar, andar ou compreender a mais básica das comunicações, carecendo de muito tempo e do sacrifício de muita gente ao redor para que nos ensine e nos ajude em tudo.

Outro aspecto que prova o quanto somos frágeis e débeis, é o fato de um micro-organismo, invisível a olho nu, como um vírus ou bactéria, ou ainda um minúsculo mosquito, colocar o homem prostrado ou até tirar-lhe a vida.

Há uma infinidade de coisas simples que o homem não pode fazer. Uma simples formiga consegue transportar para longas distâncias 100 vezes o peso do seu corpo, mas mais de 99% dos homens adultos não conseguem, ao menos, levantar o seu próprio peso. Esse simples exemplo demonstra as grandes limitações do homem.

É impossível ao homem mais forte, rico e saudável, garantir que estará vivo no próximo verão. 

Tudo isso ou apenas isso, deveria fazer o homem refletir sobre sua pobre condição para se tornar mais humilde e não se portar vangloriosamente como superior aos seus semelhantes.

As Escrituras Sagradas, muitas vezes de forma indireta, nos ensinam sobre as graves deficiências do homem, mostrando-lhes a sua total dependência do Deus e Pai de amor que vive para cuidar de nós e nos atender nas nossas necessidades mais profundas.

O que se torna impossível para nós, pois não podemos nada, o Senhor Deus, por meio de Cristo, opera o impossível, pois pode tudo. Vejamos alguns exemplos:

1. Era impossível para Jairo, diretor de uma sinagoga judaica e um religioso dedicado, curar a doença de sua filha. Muito menos pensar na ideia de ressuscitá-la pela sua fé em Deus (Lc 8);

2. Era impossível para uma senhora de um pequeno e esquecido vilarejo chamado Naim, viúva e que acabara de perder seu único filho, encontrar razão para viver ou ressuscitá-lo (Lc 7);

3. Era impossível para um homem paraplégico que vivia deitado num leito há trinta e oito anos, ao menos descer no tanque de Betesda antes dos outros, muito menos pensar em ser curado da sua deficiência (João 5);

4. Era impossível viver com a doença mais terrível e sem cura, chamada lepra. O leproso precisa sair gritando nas ruas: “leproso, leproso, leproso…” para que o povo não se aproximasse dele, mas fugisse com medo de se contaminar (Mt 8);

5. Era impossível conseguir a sanidade mental para um homem que morava nos sepulcros, isolado da civilização, pois atacava as pessoas, devido a legião de demônios que dominavam sua mente (Mc 5)

6. Era impossível para a ciência curar uma senhora que tinha uma hemorragia inestancável, que sofria há doze anos, vivendo uma vida de vergonha e de humilhação, se sentindo e sendo acusada de ser uma imunda (Mc 5)

7. Era impossível para alguém cego de nascimento, e já depois de adulto enxergar a luz do dia (João 9).

Sem Deus e Cristo, sozinhos, até as coisas mais simples podem parecer impossíveis, pois sem Cristo nada poderemos fazer (João 15.5), mas se tivermos fé e buscarmos o Deus do impossível, tudo pode operar em nós e por nós.

Qual era mesmo o seu medo, sua reclamação ou a sua dúvida? 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SEM FRUSTRAÇÕES

(12 de março de 2024)

Desde a tenra infância devemos ser preparados para lidar com as frustrações, pois serão muitas durante toda a vida. Quanto mais longeva for, mais frustrações haverão.

Quem já não mentalizou o seu futuro, mesmo que em sonho, sobre sua formação acadêmica; profissão e carreira; constituição de uma linda família; construção de um patrimônio ou até mesmo em viajar pelo mundo conhecendo novos lugares?

Parece que todos nós, sem exceção, um dia já estivemos nesses devaneios infantis. Não que seja errado idealizar algo e buscar com esforço para realizar o que se deseja, mas me refiro ao fato de muito dessa mentalização jamais se realizarão por diversos motivos, inclusive de entender que aquilo não era tão interessante, pois encontrou coisa melhor.

O fato importante aqui é que desejamos coisas boas ou aparentemente boas, mas não há qualquer garantia de que realizaremos o que desejamos. Afinal, nem sabemos se estaremos vivos no próximo mês, quanto mais pensar uma década na frente.

A única garantia que temos para realizar todos os nossos planos, é quando escolhemos que o SENHOR Deus desenhe o nosso futuro, quando escolhemos colocar todo o nosso futuro em Suas mãos. Então tudo será muito melhor do que os nossos melhores sonhos.

"Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem-sucedidos. [...] Em seu coração o homem planeja o seu caminho, mas o Senhor determina os seus passos." (Pv 16.3 e 9).

O homem pode até planejar, mas somente do Senhor vem a garantia da concretização: "Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor” (Pv 19.21).

Os únicos planos que não podem ser frustrados são aqueles que são aprovados pelo Senhor. Essa deveria ser uma das maiores razões pelas quais o homem deveria se render a vontade do Altíssimo.

O homem sábio é aquele que procura conhecer a vontade do Senhor Deus, através da Sua Palavra, e a partir daí apresenta ao Senhor os seus desejos, com humildade, se submetendo aos perfeitos e superiores planos do Todo-Poderoso para sua vida.

Como os planos de Deus não podem ser frustrados, todos os projetos que estiverem em perfeita harmonia com os Seus propósitos, que é para o bem e para a salvação, tem-se a garantia de que tudo será realizado. Simples assim!

Os planos de Deus, em Sua onisciência, foram traçados antes da fundação do mundo (João 17.24; 1Pd 1.20 e Ef 1.4). Foi revelado ao apóstolo Paulo que os propósitos do Senhor Deus para com o homem é: Salvar; Chamar e Vocacionar em Cristo Jesus, e isso foi planejado em Seu coração antes de se contar o tempo (2Tm 1.9).

O Altíssimo planejou destruir o pecado para sempre, para que o homem fosse vitorioso e vivesse feliz eternamente. Esse é o plano para o bem dos santos, numa visão macro. 

Aqueles que escolherem permanecer no pecado, infelizmente será destruído juntamente com o pecado, pois já está planejado. Sabendo desse planejamento, todo homem deveria escolher ter seus planos e projetos realizados, aceitando os planos do Senhor para sua vida.

Estes planos estão em andamento e já se cumprindo, parcialmente, em muitas pessoas. Escolhamos está em harmonia com os planos de Deus.  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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JUSTIÇA SEJA FEITA!

(11 de março de 2024)

Ninguém sabe mais sobre o real valor que tem a justiça do que aqueles que já sofreram com as injustiças dos homens em sua vida.

Aquele que se encontra preso, acusado de um crime que não cometeu, confundido com o verdadeiro criminoso por um testemunho impreciso e duvidoso, sabe quão importante é que a justiça seja feita.

O inocente que se encontra no corredor da morte, esperando a cada minuto um induto que possa livrá-lo da pena capital ou a notícia que chegou a hora da sua morte, também anseia por justiça mais que qualquer outra pessoa no mundo.

O pai que perdeu o filho honesto, morto por engano; O trabalhador esforçado que teve seu salário negado e foi impedido de alimentar sua família; O caluniado que foi escrachado pela sociedade e seu nome se tornou uma vergonha; [...], também esperam por justiça.

O injustiçado pode ser comparado ao sedento, em avançado estado de desidratação, andando pelo deserto, cambaleando, em seus últimos minutos de vida, desejoso de encontrar um oasis e o encontra, assim é o injustiçado quando se encontra com a justiça.

Quem encontra a justiça, se abraça e beija a paz, como diz a Escritura Sagrada: “A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram” (Sl 85.10).

Sabendo da importância da justiça na vida de todos os seres, quer sejam na terra ou nos céus; racionais ou irracionais, precisamos refletir numa segunda questão, da mesma grandiosa importância: Onde encontrar justiça?

O povo já desacreditado da justiça dos homens, já se acostumou a dizer: "A justiça da terra pode falhar, mas a de Deus não falha!". Essa é uma verdade absoluta, mas o problema é que as pessoas nem sempre querem a justiça de Deus.

As sociedades civilizadas orientam os seus cidadãos a buscarem nas barras dos tribunais a justiça pretendida. Todavia, a justiça promovida pelos homens é cega e, algumas vezes, corrupta.

Advogados superfaturando ou cobrando seus honorários em cima do desespero das pessoas; Juízes vendendo sentenças e os tribunais convivendo sob a perniciosa influência do suborno. Por tudo isso, não é dos homens que devemos esperar a justiça na justa medida, mas unicamente da parte de Deus.

Os verdadeiros servos de Deus sempre buscarão a justiça no Senhor. Se há professos cristãos esquecendo esse princípio de fé, certamente não conhece ainda as boas novas contidas na Palavra de Deus.

O Senhor Jesus Cristo nos ensina que os escolhidos de Deus, que O buscam dia e noite, pedindo por justiça, serão atendidos e alcançarão a justiça, vinda diretamente do trono da graça, do Todo-Poderoso.

Pode até parecer que Deus demore a atender aos nossos clamores, fazendo-nos esperar, mas ELE nunca tardará em nos fazer justiça. Os servos de Deus que passam por duras provas, esperando por justiça, quando são atendidos saem muito mais fortalecidos do que antes.

Não devemos temer o suposto silêncio de Deus. ELE não atrasa. ELE quer nos ensinar a esperar com confiança. A Sua justiça não tarda, pois Ele é o justo Juiz. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SOLDADOS DE CRISTO

(10 de março de 2024)

Os atalaias eram soldados que faziam a guarda do povo de Israel. Uma figura muito lembrada nas Escrituras Sagradas.

Na língua hebraica, a palavra "atalaia", "tsaphah" (צָפָה), significa "observar", "vigiar" ou "olhar para longe". O atalaia se posicionava num lugar alto, como numa torre, e observava o horizonte em busca de possíveis ameaças inimigas.

Esse guarda ou sentinela tinha uma importante função militar e de vital importância para a segurança de toda a cidade, de toda a nação.

Estava aos seus cuidados a vida de todos: da sua família, parentes, amigos e conhecidos, inclusive a sua própria.

Se ele não desse o toque da trombeta atrasado ou com sonido incerto, alertando toda a cidade sobre o real perigo, para o devido preparo das defesas, poderia significar a destruição de tudo.

As antigas cidades eram construídas em lugares altos e fortificadas por muros altos, compostos de grandes pedras, cuidadosamente cortadas e selecionadas pelo construtor. 

Em cima dos altos muros, nas torres, com visão privilegiada, estava a posição estratégica do vigia. Eram escolhidos homens de excelente visão para desempenhar essa função de guarda, de elevadíssima importância.

Jesus Cristo fez uso dessa figura como um tipo, figura de linguagem para exemplificar os servos de Deus que servem nas fileiras do exército santo do Senhor. Vigiar e orar era a ordem aos soldados que enfrentariam as hordas espirituais do inimigo das nossas almas (Mt 26.41).

O apóstolo Paulo, um dos mais preciosos e fiéis soldados de Cristo, que compunha a linha de frente na grande batalha contra o mal, descreveu quatro características que não podem faltar aos soldados que guerreiam para o Senhor:

1) Vigiar: Os soldados de Cristo não podem falhar no seu posto de vigia, pois a sua vida é a primeira a ser tirada;

2) Estar firme na fé: Não pode cochilar, pois ao menor vacilo o inimigo avança sem ser percebido;

3) Se portar varonilmente: É necessário ter postura de soldado, como de um varão que inspira respeito e exemplo;

4) Ser forte: Lutar com todas as forças que o Senhor concedeu.

O objetivo de Paulo é animar a frágil igreja de Corinto que se portava como uma derrotada. Era uma dura exortação para um povo que não enxergava que estava em meio a maior guerra do universo. Estavam cochilando. Era necessário uma sacudida para que o povo despertasse e assumisse seu posto de guarda.

Essa mensagem não serve apenas para a igreja de Corinto; serve mais ainda para nós, igreja de Laodicéia, igreja da profecia no tempo presente.

Se ainda não empunhamos a espada, vestimos a armadura e a couraça, pegamos o capacete, o escudo e os sapatos, chegou a hora: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes” (Ef 6.13).  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AMOR DERRAMADO

(09 de março de 2024)

O verbo derramar sempre nos trará à mente cenas de abundância, como alguém coloca tanto leite num copo ao ponto de transbordar e ser derramado no chão.

Derramar sempre estará ligado, também, a algo líquido, sendo muito difícil de controlar a quantidade de algo líquido, como se controla as sementes ou frutas, por exemplo.

A expressão que o apóstolo Paulo usa na Carta aos Romanos, falando como o Senhor Deus nos concedeu o Seu amor é: "derramou o seu amor em nossos corações"

Ele nos deu o Seu amor sem medida, em abundância, pois é do Seu caráter de Pai amoroso. O Todo-Poderoso não concede nada de bom sob medida, mas em abundância.

É por intermédio do espírito de Cristo que Deus, o Pai, nos concede a compreensão espiritual desse amor: “E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho aos seus corações, o qual clama: “Aba, Pai” (Gl 4.6).

É Cristo quem distribui os dons “espirituais” a cada um de nós: E a cada um de nós foi concedida a graça, conforme a medida repartida por Cristo, o cabeça do corpo espiritual da igreja.

Por isso é que foi dito: “Quando ele subiu em triunfo às alturas, levou cativo muitos prisioneiros, e deu dons aos homens” (Ef 4.7,8).

O espírito de Cristo, que procede do Pai, é que convence o pecador a se arrepender dos seus pecados e a se converter ao caminho da verdade e da justiça, passando a viver na esperança, pela perfeita compreensão do amor de Deus e de Cristo.

Ter esperança é sentir que, antes do trágico fim, tudo será solucionado pelo Senhor, pois dEle é o livramento e o escape. Quem experimenta dessa esperança, derramada por Deus nos corações, mesmo passando por momentos de dificuldades, espera confiante e com paciência no Senhor.

A esperança que vem de Deus é mais que um substantivo, é um indício que estamos exercitando a fé. Talvez, por isso, muitos confundam a esperança com a fé, principalmente quando a fé é utilizada como sinônimo de confiar e acreditar.

O que percebemos é que a esperança está intrinsecamente ligada a fé genuína, como um dom de Deus, oferecido de graça a todos os homens que O buscam. 

Se a fé “É o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1), a verdadeira esperança também não pode ser vista, mas sentida: “Mas, esperança que se vê não é esperança” (Rm 8.24).

A esperança promove salvação (Rm 8.24); alegra o crente (Rm 12.12); é resultado de um caráter aprovado (Rm 5.4); mostra muita confiança (2Co 3.12); gera crença (Rm 4.18); ao lado da fé e do amor, compõe o divino tripé da compreensão de Deus (1Co 13.13).

A esperança é comparada ao maior evento de todos os tempos, a segunda vinda de Cristo à Terra na presença do Pai - "A bem-aventurada esperança" (Tt 2.13).

Esperemos pacientemente e confiadamente no Senhor. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A LEI SAIU DE QUAL MENTE?

(08 de março de 2024)

Vivemos numa época onde o surgimento de novas ideologias políticas e religiosas induzem as massas a pensarem que as leis é um empecilho para a verdadeira liberdade.

A maioria das igrejas que professam a fé cristã, principalmente as oriundas da reforma protestante, agora chamadas de evangélicas, pregam que a maior das leis, a Lei de Deus passou, mas as suas leis, de homens, nos manuais das suas igrejas devem ser rigidamente obedecidas ou os seus seguidores serão excluídos do rol de membros. Já pensou nesse absurdo?

A lei que sai da boca e do juízo frágil, débil e precipitado dos homens, devem ser observadas com toda fidelidade, pois vieram dos "ungidos" de Deus, mas aquilo que sai direto do próprio Deus deve ser desconsiderado. O nome disso é cegueira de alto grau.

Foi devido aos mandos e desmandos dos homens gananciosos por dominação sobre os seus irmãos, que o Senhor alertou o Seu povo que a Lei sairia dEle. Ninguém cria leis, além dEle. O Senhor é o nosso único legislador. Ele não confiou a criação de lei a nenhum homem.

Mesmo que as leis dos homens aparente ser boa e que vai atender uma necessidade social ou religiosa, se estiver contrária a lei de Deus, deve ser questionada sobre os seus frutos.

No âmbito político, por exemplo, pregam o fim das polícias; liberação das drogas; legalização do aborto, etc, pois, segundo eles, o que necessitamos é de liberdade plena. Acreditam numa nova era sem lei e sem regras que julgam antiquadas.

Sabe o que é pior, é que os que se denominam evangélicos criticam essas pessoas que são contra as leis, mas eles mesmos não gostam das leis de Deus. Quanta contradição, falta de bom senso e de discernimento das coisas. 

A maioria esmagadora dos professos cristãos têm levado essas teorias humanas para os seus púlpitos, usando do mesmo raciocínio para descredibilizar a santa Lei de Deus. Para esses, a Lei de Deus tornou-se desnecessária, obsoleta e tem mais atrapalhado do que ajudado.

Nunca houve e nem nunca haverá uma sociedade bem sucedida e próspera sem lei, por mais primitiva que seja. É a lei que preserva a ordem e os direitos individuais.

Os racionais perceberão que tudo no universo é regido por leis. São as rígidas leis instituídas pelas mãos do Criador que garantem a vida a todas as criaturas: racionais, irracionais e até as inanimadas. Tudo se mantém debaixo das leis perfeitas e da liberdade.

É possível ver na natureza (criação) as obras das mãos do Criador e perceber as leis que as regem (Sl 19.1), e aqueles que não têm discernimento disso, mesmo assim, serão considerados indesculpáveis (Rm 1.20). Por mais bruto e incivilizado que seja o indivíduo, é possível perceber essas leis naturais.

O SENHOR Deus não é legalista, mas ama a legalidade das coisas. A Sua Lei saiu de dentro de Si – do Seu caráter. A santa Lei de Deus revela a essência da Sua alma. Quem despreza a lei, tampouco conhecerá o grande Deus e Legislador. A lei de Deus nos revela um Pai cuidadoso, preventivo, organizado, protetor e amorável.

Os homens espirituais que entendem a mensagem da “obediência”, nunca se posicionarão contra a Lei de Deus, mas compreenderão as palavras de Cristo quando ensinou: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” (João 14.15).

Também não anularão as palavras de Paulo que ensina que a Lei é Santa (Rm 7.14), os mandamentos são santos, justos e bons (Rm 7.12). Na obediência a lei há amor e luz da verdade.  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ENVIADO PARA SALVAR

(07 de março de 2024)

Muita gente confunde as missões das vindas de Cristo, o Filho de Deus, à Terra.

A primeira vinda do Filho tinha o objetivo de salvar o homem da condenação à morte eterna, expiando os seus pecados, concedendo perdão e justificação para a salvação.

A segunda vinda, ou retorno de Cristo de em glória, tem o objetivo de entregar essa salvação aos que O aceitaram como seu Salvador pessoal. Nessa ocasião, já estará definido quem se salvará e quem não se salvará, então Ele dará a cada um a recompensa, segundo suas obras. 

Na primeira vinda, Deus, o Pai, enviou o Seu Filho, conforme a fala de Jesus descrita em João 3.17: "Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, [...]".

Na segunda vinda, Deus, o Pai, não envia o Seu Filho, pois desta feita virá com Ele nas nuvens dos céus, resplandecendo sobre Ele a Sua glória. Jesus cristo, o Filho do homem, virá na glória do Pai, e a direita do Todo-Poderoso Deus. (Mt 16.27 e Mt 26.64).

Nessa ocasião Jesus MOSTRARÁ (apresentará) a pessoa do Pai aos santos, pois na primeira vinda, apenas O revelou em Si mesmo, apresentando Seu caráter através dos ensinos e das suas ações.

"[...] até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo; a qual a seu tempo MOSTRARÁ o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores; Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver: ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém." (1Tm 6.14-16)

Se na primeira vinda o Filho não proferiu nenhum juízo eterno sobre toda a humanidade, mas seu foco era oferecer as condições para a salvação, na segunda vinda ou retorno, o cenário é de juízo. Um julgamento que revelará os salvos e os perdidos. Já não haverá mais oportunidades para oferecer salvação àquele que a rejeitou por toda sua vida.

Até que o fim chegue e os últimos acontecimentos proféticos se descortinem diante dos nossos olhos, vivemos num tempo de graça para aceitar essa salvação que é oferecida a todas as pessoas, sem quaisquer tipos de distanção.

O Pai não só enviou o Seu único Filho para nos salvar, mas ainda nos deu longo período de graça para decidirmos pela salvação. O Filho não só se voluntariou e se ofereceu para vir e morrer em nosso lugar, mas intercede por nós nesse período de graça.

Aqueles que já foram alcançados pela graça maravilhosa do Altíssimo, em Cristo, tem a missão, assim como Jesus, de dá continuidade na missão salvadora de Deus e de Cristo, enquanto viverem debaixo da graça, “para que o mundo seja salvo por Ele”.

A nossa missão não é de condenar o mundo, mas de empenhar esforços para salvar. O momento de sentenciar o mundo com justiça pertence a Deus, que através do Filho do homem, Jesus Cristo, julgará a todos (João 5.22,27).

Precisamos olhar para as pessoas como Cristo contemplava. Há pessoas que cometem erros por estar sendo enganadas e há pessoas que cometem erros por que ama fazer aquilo, conscientemente, de forma dolosa. Nos dois casos, nossa missão é apenas de cooperar para a salvação.

Somente Jesus Cristo recebeu autoridade e mandamento do Pai para operar o juízo sobre o mundo, e no tempo determinado pelo Pai isso será feito (João 5.30).

Pregar e viver a verdade que salva é a nossa real missão. É assim que cooperamos com o Senhor Jesus para a salvação das pessoas.  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LEMBREM DOS PRINCÍPIOS

(06 de março de 2024)

A novidade é como uma moeda de duas faces. Para uns ela pode trazer a liberdade, mas para outros a escravidão; para uns a vida e para outros a morte. 

As Boas Novas (novidades do bem) do Evangelho de Cristo é luz para a liberdade e para a vida abundante aqui e na eternidade.

As novidades do mundo, compostas por escolhas e caminhos obscuros e de incertezas, pois só se conhece os primeiros  passos e ninguém ainda chegou ao fim, para se comprovar se é bom ou ruim, tem sido o grande laço do inimigo para prender os que despertam para a verdade.

O apóstolo João, homem que recebeu profundo discernimento espiritual, nos exorta e adverte para os princípios fundamentais da sã doutrina na Palavra de Deus.

Toda novidade para o bem estarão alicerçadas nesses princípios, mas toda novidade para a escuridão e para a morte vão pisar e desprezar os princípios da verdade.

Portanto, nem toda novidade é boa. Para ser boa e agradável a Deus é necessária que ratifique os princípios eternos da verdade.

Muitos tem buscado respostas nas filosofias modernas. Elas são tão bem elaboradas que, vendo superficialmente com os óculos da lógica, parece verdade, mas não é bem assim. Pedro chama de fábulas engenhosamente compostas (2Pd 1.16); Já Paulo é mais abrangente na sua descrição, percebendo suas inúmeras facetas, vindas de várias direções: Fábulas profanas (1Tm 4.7); Da tradição religiosa (Tt 1.14); Diversas (1Tm 1.4 e 2Tm 4.4).

O inimigo das nossas almas já conseguiu imobilizar em suas teias, repletas de ventos de doutrinas, muitas pessoas. Os das mais poderosas armas, jamais vista, é a mídia. No princípio, parecia armadilha para jovens, mas não respeita mais idade. É incontável o números dos idosos que professam a fé cristã, que se tornaram midiáticos. Preferem a internet do que a Bíblia.

A velha e antiga máxima, milenar, as lógicas humanas como a maior ameaça a fé bíblica.

Todos os costumes que são contrários à Palavra de Deus, tem o mesmo peso que as novas teorias que surgem no seio da professa igreja cristã do presente. Todas as elas, ortodoxas ou liberais, ameaçam à verdade bíblica.

A relativização de mentiras antigas, mas com roupagem nova, também tem sido um meio pelo qual as pessoas tem sido aprisionadas pelo inimigo. A mentira de que cada um tem a sua própria verdade, tem o objetivo de tornar a própria mentira numa verdade. Isso é uma estratégia diabólica para engodar esse mundo relativizado.

O apóstolo João nos aponta o caminho seguro para a permanência da verdade contra as vãs filosofias. Ele orienta que ouçamos o que foi ensinado no princípio da igreja cristã, pelos apóstolos, ratificando e confirmando a palavra dos profetas.

Toda verdade, segundo João, está alicerçada em apenas DUAS PESSOAS: Pai e Filho. Se qualquer outra doutrina filosófica inserir outra pessoa, é contra os ensinamentos dos profetas, de Cristo e dos santos apóstolos: "Também vós permanecereis no Filho e no Pai" (1Jo 2.24).

Toda novidade que modifica essa estrutura sólida da verdade imutável, deve ser imediatamente descartada, devendo voltar para as “antigas veredas”, conforme a Palavra de Deus recomenda (Jó 22.15 e Jr 6.16).

Um dos princípios da verdade original, ensinado pelos apóstolos, é a comunhão unicamente com o Pai e o Filho (1Jo 1.3). Nessa verdade os santos são ensinados a permanecer. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O NOME DE DEUS

(05 de março de 2024)

Na cultura dos hebreus, o nome dado a alguém tem um significado muito diferente da nossa cultura ocidental.

Nos dias atuais, sob forte influência das mídias que está ditando os costumes das próximas gerações, a maioria das pessoas estão dando nome aos seus filhos com base na moda, numa tendência sazonal ou na fama de alguém.

Diferentemente dos hebreus, que escolhiam os nomes dos seus filhos com base numa expectativa de uma vida abençoada, próspera e de fidelidade para com o SENHOR, nós ocidentais escolhemos beleza da escrita, sonorização ou moda, sem nem saber o significado.

A nação sob a aliança feita com Jacó, feito Israel por Deus, um nome espiritual dado pelo Eterno aquele que lutara com Elohim sem desistir, foi orientada a colocar partes das letras dos nomes de Yahweh ou Elohim nos seus filhos, para que eles não esquecessem suas origens e sua fé.

Antes da formação das doze tribos de Israel e da orientação de colocar o nome do SENHOR nos  seus filhos, Isaque colocou dois nomes muito estranhos nos seus dois filhos, gêmeos: Esaú e Jacó, cujos significados não glorificavam ou agradeciam a Deus.

O nome Esaú significa "Peludo" e o nome Jacó significa "Calcanhar". Esaú nasceu coberto de pelos, por isso foi chamado assim e Jacó, porque nasceu logo em seguida, agarrado no calcanhar do seu irmão.

Calcanhar, por si só, já um termo pejorativo. É aquele que está por trás, pode significar traição ou traiçoeiro. Não é sem razão que Esaú fez um trocadilho com o nome de Jacó (Calcanhar), escrito com as mesmas letras da palavra Enganador.

Jacó (יעקב) ou (Ya’aqov) significa: “Ele agarrou no calcanhar” (Gn 25.26), apesar de muitos acharem ser “enganador”, pois essas duas palavras Calcanhar e Enganador se escrevam com os mesmos caracteres (עקב) – ‘aqev – calcanhar e ‘aqav – enganar. “Então disse ele [Esaú]: Não é o seu nome justamente Jacó, tanto que já duas vezes me enganou?” (Gn 27.36),

Jacó e Israel é a mesma pessoa. Jacó era aquele que representava o homem carnal, mas Israel a nova criatura espiritual, na tipologia. Jacó é o nome dado pelo pai humano, pecador e mortal, mas Israel é um nome dado pelo Altíssimo.

Naquele dia em que Jacó lutou com o Anjo do SENHOR - Elohim, e perseverou sem desistir, foi adotado como filho e a primeira coisa que o Eterno fez foi lhe dar um novo nome: Israel: Isra - Aquele que luta com + El - Elohim. 

Quando o Altíssimo diz para que os filhos de Israel carreguem o Seu Nome em si, não está falando apenas de uma identificação cartorial, mas carregar no coração a fé no único e verdadeiro Deus, Criador dos céus e da Terra.

Quando o SENHOR nos torna novas criaturas espirituais, ao por em nós o Seu Santo espírito, naquele dia somos feitos filhos de Deus, em Cristo Jesus: "Este é o meu Filho amado em quem me comprazo!".

Israel é um nome  nasceu agarrado no calcanhar do seu irmão gêmeo Esaú, em segundo lugar. Israel é o nome que Deus lhe deu, pois lutou com o “anjo do Senhor” e prevaleceu. Deus mudou o seu nome, porque depois que alguém tem um encontro com ELE, através do Seu Filho Jesus Cristo, é transformado numa outra pessoa. 

Desde então, não lutamos mais contra o reino de Deus, mas ao lado de Cristo, com Ele, Lhe auxiliando contra mal. De calcanhar, ou calda, somos chamados a sermos cabeça, encabeçando a obra do SENHOR entre os homens, sendo guiando pelo CABEÇA do corpo espiritual - Jesus Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SEM ANSIEDADE

(04 de março de 2024)

A ansiedade tem se tornado um mal cada vez mais comum em nossa sociedade.

Embora ocorra na mente do homem, a ansiedade tem sido apontada como a responsável por várias doenças presentes em todo corpo humano.

Trata-se de um mal incontido, que ataca a o espírito, fazendo a carne enfermar. Com isso, cria-se um ciclo vicioso: O espírito doente adoece o corpo, que adoece ainda mais o espírito e vice versa.

Há dois mil anos, Jesus já nos prevenia contra essas ameaças à mente humana. Ele nos exortou a não ficarmos ansiosos ou inquietos quanto aos eventos que estão por vir.

Toda inquietação se dá, obviamente, por supostas ameaças futuras, tirando a paz e promovendo o medo. Essas ameaças que ainda não se concretizaram faz a pessoa sofrer por antecipação.

Muitas vezes esses eventos nem se concretizam, mas a mente em estado de expectativa lançou sobre o corpo uma carga pesada demais, como toxinas que fazem o corpo adoecer. A ameaça não se concretizou ainda, e nem vai, mas o mal já se instalou porque a fé não foi exercitada. A fé de "esperar [confiar] no Senhor" não foi assimilada e nem obedecida.

Jesus Cristo já nos preveniu desse mau há dois mil anos, quando ainda não havia depressão, síndrome do pânico e nem os transtornos compulsivos obsessivos, que são formas do agravamento e da manifestação da ansiedade.

Obviamente, quando o Senhor Jesus nos trouxe essa advertência, a sociedade do seu tempo não era excessivamente consumista como a atual, onde as coisas valem mais do que as pessoas, onde os homens são tão competitivos que se esquecem das suas próprias famílias para ganhar mais dinheiro.

Sua inquietude passa ser um estado de espírito comum, normal e aceito para esse estilo de vida acelerado, onde o homem depende apenas de si mesmo, esquecendo de Deus e de esperar pelo Seu socorro.

Hoje, essas palavras de Cristo deveriam soar muito mais alto em nossas consciências. Esse alerta faz mais sentido para os nossos dias. Nós humanos, nunca fomos tão carentes da verdade e da fé como somos nos dias atuais.

O fato mais importante e motivo de alerta para os homens espirituais, racionais, é que a ansiedade é uma das mais potentes armas do diabo contra a fé. Ela ataca justamente o centro das emoções e da razão, onde o espírito de Cristo atua  para convencer. Com essa atuação prejudicada, a liberdade e a salvação do homem está em perigo.

Se o inimigo enfraquece ou anula a voz do espírito de Cristo na mente do homem, qual o terrível resultado disso tudo? Obviamente, a não compreensão da vontade de Deus em Cristo, por Sua Palavra, e a falta de discernimento das coisas espirituais, fazendo com que a carne tenha uma “voz” mais forte na formação do caráter.

O pai da fé, Abraão, aprendeu a esperar no Senhor. Quando não tinha a solução para uma situação difícil, não ficava ansioso e inquieto, mas dizia consigo mesmo e para outros ouvirem: “O Senhor proverá” (Gn 22.8,14).

A inquietação precisa ser controlada para que não apague a chama da fé. A fé precisa ser exercitada com paciência e esperança no Senhor. O justo que vive pela fé (Rm 1.17).

Aprender a esperar com paciência no Senhor é necessário para o saudável exercício da fé. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A MÃO QUE EXALTA

(03 de março de 2024)

Na virada do segundo para o terceiro milênio da era cristã, sentíamos um espírito no ar que anunciava grandes mudanças.

Ora, o mundo ocidental, cristão, e a maior potência financeira, tecnológica e militar do planeta, estava comemorando dois mil anos de vida. Estava acontecendo ao mesmo tempo a mudança de década, de século e de milênio. Três grandes mudanças prenunciava uma grande mudança?

Homens ocidentais, percebendo essa pseudo necessidade, preencheu essa lacuna com os dogmas orientais. Da Ásia trouxeram as crenças da autoajuda ou autoestima. Enquanto eles acreditavam em grandes mudanças globais, pois estava chegando a era de Aquário, onde os homens seriam mais sensíveis, espirituais, tolerantes e bondosos, um verdadeiro paraíso na Terra. Ledo engano!

Os ocidentais estão colhendo até hoje os frutos da tal autoajuda: ansiedade, depressão e outras inúmeras mazelas que deixam a mente com medo, dúvida e sem acreditar em si mesmo.

Que presente de grego, hein? Pois é, até os pastores e profetas sazonais, midiáticos, embriagaram suas igrejas com essas doutrinas e arrecadaram muito dinheiro com marketing multiníveis e exploração da ganância desses falsos cristãos e amantes de Mamom.

Enquanto a Palavra de Deus exortava o Seu povo a se humilhar, pois somente em um espírito humilde cabe a verdadeiramente e honrosa exaltação que somente o Altíssimo tem para conceder, os falsos crentes estavam buscando a exaltação por si mesmos.

Por não obedecer a Palavra de Deus, pastores e mulheres de pastores, que usavam os púlpitos para prometerem curas e prosperidades, adoeceram de depressão profunda, síndrome do pânico e muitos escolheram o suicídio. Mas, até hoje ainda angariam seguidores cegos, surdos e mudos, pois tem o mesmo espírito de cobiçosa ganancia.

Depois que o tsunami da autoajuda passou, como sempre, também levou a já pouca memória de muitos. Os professos cristãos aprenderam a lição? Não! A ganância por levar vantagem; por se aproximar de Deus apenas para receber bênçãos materiais continua e eles só falam nisso, pois não querem o reino de Deus e nem a vida eterna, querem esse mundo.

Esse erro nos lembra o primeiro engano ocorrido no Jardim do Éden com Eva: “Tu serás como Deus!” (Gn 3.5). A verdade é que o homem não pode viver sem Deus. O homem não é autossuficiente. Nossa dependência de Deus é total. O Senhor disse: “Sem mim nada podeis fazer” (João 15.5).

O homem só se torna vitorioso quando se humilha debaixo da potente Destra do Todo-Poderoso, reconhecendo sua total dependência, e não quando exclama para si mesmo: “Eu posso!”

Somente os humildes poderão ser exaltados para que não se repita o mesmo erro que ocorreu no lar edênico, onde a serpente, um tipo do mal, pregou a doutrina da cobiça: "Tu serás como Deus!", dissimulada com as roupas da autossuficiência: "Não morrerás e ainda serás conhecedora do bem e do mal".

Muitos foram cegados pelo mesmo inimigo de todos os séculos passado e do presente, e já não sabe discernir que os humildes possuem o mesmo espírito de Cristo, que sendo divino, como o Pai, esvaziou-se de sua natureza para se rebaixar na condição humana (Fp 2.7,8). Neste exemplo de Cristo está a verdade cristalina para todos os homens espirituais.

A exaltação de Jesus Cristo foi proporcional a sua humilhação, da mesma forma, inversamente proporcional, será a humilhação dos homens que se exaltarem aqui.

A exaltação e a humilhação pertencem a Deus. Se ELE exaltar não há quem possa rebaixar e vice versa. ELE não suporta o homem altivo de coração e o abate (Sl 101.5 e Pv 16.5), mas o humilde de coração que confia nELE será exaltado (Sl 27.14 e Pv 18.12).  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CORAÇÕES CONGELADOS

(02 de março de 2024)

Vivemos da era da informação, mas está mais para a era da comunicação virtual.

Parece que as pessoas só se sentem gente de verdade e valorizadas quando participam desse universo, mesmo que fornecendo informações imprecisas, incompletas, defeituosas ou falsas.

Todos querem participar desse grande chat às escondidas, onde ninguém conhece ninguém. Onde não se pode verificar os frutos de caráter e nem conhecer as verdadeiras intenções dos interlocutores. 

No entanto, esse ambiente tem sido um fértil celeiro de pseudos mestres e e de milhões de frágeis discípulos que acreditam em tudo e quem não sabem discernir a mão direita da esquerda.

Não uma porta larga, mas centenas delas nesse mesmo salão de enganos. Enquanto, a custa de muito sacrifício é possível enxergar uma pequena portinha, apertada, da verdade, há inúmeras portas apresentando suas verdades fantásticas prometendo sabedoria aos tolos.

Quais as consequências para a mente das pessoas que vivem penduradas nas mídias sociais, desprezando a Bíblia e se afastando da fonte da verdade que liberta e salva?

A maior das consequências é o coração ser aquecido com a cegueira da paixão por essas fake news e o coração se esfriar para a verdade bíblica. Muitos já se tornaram escravos de vídeos de youtubers e nem se dão conta disso. Já nem ler a Bíblia mais, pois acha que não entende e escolhem a "facilidade" da interpretação desses falsos mestres.

A Palavra de Deus é fonte de calor para corações congelados pelo frio do engano. Afastar-se dessa fogueira espiritual é como um tição tirado do fogo, pois os ventos de doutrina acaba por extinguir a chama e apagar a brasa nele.

Nos países frios, de inverno rigoroso com muita neve, as casas precisam está ligada a uma fonte de energia que possa gerar calor para que as pessoas se mantenham aquecidas, e consequentemente vivas.

Da mesma forma são as criaturas precisam estar ligadas ao Deus Criador, o Altíssimo, a fonte da vida. Se nos desconectarmos da fonte (Deus) de energia (Cristo), que gera o calor (amor), morreremos de frio (iniquidade).

A separação e o distanciamento do homem de Deus é a causa da ausência do amor nos corações dos humanos. Com isso, o homem vem adoecendo mentalmente e/ou espiritualmente.

O homem é comparado a um vaso que não pode estar vazio. Ou estar cheio de amor ou de iniquidades. Quanto menor o nível de amor em nós, maior será o nível de iniquidade. É a multiplicação (aumento) da iniquidade que faz o homem se esvaziar do amor. Amor e iniquidade não podem conviver em harmonia. Ou um ou outro.

Os que tiverem aquecidos pelo amor de Deus e de Cristo receberão a vida eterna, mas os que escolherem viver a frieza da iniquidade experimentarão a morte eterna.

É notório que o crescimento da iniquidade tem tornado os homens mais insensíveis. Muitos já nem se comovem quando ver e ouvem notícias de catástrofes e grandes sofrimentos humanos. Por outro lado, tem pessoas vivem buscando notícias estarrecedoras, destruição, ameaças, sofrimento, e todo tipo de desgraça, para se sentir bem. Isso é doença.

Esse é um dos termômetros que indica que a humanidade está sendo congelada e vai morrer de hipotermia pecaminosa.

Não nos conformemos com essa era, com essa geração, mas aceitamos a transformação espiritual que é nos oferecida através da Palavra de Deus e por Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O AMOR CRESCE

(01 de março de 2024)

“O amor é como uma plantinha que precisa ser regada diariamente, ou morre”. Assim escreveu uma jovem senhora para seu marido que andava desatento com a relação do casal.

Embora a esposa estivesse se referindo a paixão, atenção, afeto, carinho e companheirismo, tudo isso só poderá ser oferecido na perfeita medida e com discernimento, se houver amor verdadeiro.

O amor ágape, que é capaz de sacrificar a própria vida pelo outro, diferente da paixão, também precisa ser “regado e adubado” para que cresça, assim como a fé, conhecimento e a graça.

Todas as virtudes espirituais concedidas aos servos de Deus, precisam ser desenvolvidas até que atinja a estatura do homem perfeito, cujo modelo e padrão de justiça é Cristo (Ef 4.13).

Deus é amor (1Jo 4.8 ). Cristo veio à Terra nos revelar o Pai (João 1.18) e o Seu amor, pois o amor do Pai estava nEle para nos mostrar como se ama e cresce nesse amor.

Ele nos ensinou com o Seu próprio exemplo, pois da mesma forma que o amor do Pai estava nEle, os homens também poderia conhecer e experimentar desse amor, estando em Cristo e em Deus (1Jo 2.15 e 4.16).

O amor vivido e ensinado por Cristo, na prática, deve ser a busca prioritária de todas as pessoas que professam seguir e servir a Jesus.

O verdadeiro amor que Cristo nos demonstrou está claramente descrito nas Santas Escrituras como uma verdade necessária a ser buscada e praticada. 

O pleno conhecimento das Escrituras Sagradas, somado ao discernimento espiritual, pela unção de Cristo, é o meio pelo qual o servo fiel crescerá no amor de Deus cada vez mais e mais.

Nesse pleno conhecimento de Deus, pelo discernimento no espírito de Cristo (Gl 4.6), deve ser exercitada a fé, para a perfeita obediência, incondicional, à vontade de Deus revelada na pessoa do nosso Senhor Jesus Cristo.

O apóstolo Paulo, na carta aos irmãos Filipenses, em espírito de oração, deseja que o amor dos irmãos em Filipos cresça cada vez mais. O amor só pode crescer com relacionamento íntimo.

Quando conhecemos alguém na intimidade, apenas dois sentimentos podem aflorar: Amor ou ódio; Aproximação ou afastamento; Aprovação ou desaprovação; […], em maior ou em menor grau, mas nunca com neutralidade.

Esse antagonismo e o verdadeiro amor fraternal só pode ser compreendido com o conhecimento e discernimento espiritual, vindo de Deus.

O Senhor quer que cresçamos no conhecimento do amor de Deus, que nos ensina a fraternidade entre irmãos. A fraternidade gera compreensão, boa convivência, respeito mútuo, gentileza, tolerância, motivação da fé, produtividade, mansidão, humildade e serviço.

Tudo isso tem o objetivo de fortalecer a igreja de Cristo, pois irmãos que unem se tornam mais fortes para vencer as dificuldades que os servos encontrarão no mundo.

Cresçamos nesse amor até atingirmos o pleno conhecimento de Cristo e de Deus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TUDO EM COMUM

(29 de fevereiro de 2024)

Uma grande amizade, um namoro sério e verdadeiro ou um casamento começa quando é identificado interesses ou compatibilidades em comum das partes.

Mesmo que tudo comece com uma pequena sintonia entre elas ou até algo grandioso como sentimentos sinceros e profícuos.

Essa identificação de bons sentimentos pode conduzir as partes a níveis de unidade espiritual onde a relação evoluirá cada vez mais para que seja comum entre elas.

É assim todas as relações sólidas se perpetuam: as amizades se mantem; o namoro evolui para um noivado até se transformar num casamentos que perdura até o último fôlego.

Semelhantemente, ocorre na relação entre o homem e Deus, tudo intermediado pela pessoa do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, a primeira pessoa a nos relacionarmos para aprendermos tudo sobre confiança, lealdade e verdade.

Há muitas coisas em comum entre os homens e Deus: Pai e filhos; Criador e criatura; Ensinar e aprender; Dar e receber; […]

Como em todas as relações, as partes querem ser amadas. Deus nos ama e já demonstrou isso e continua dando provas de Seu amor por nós, cotidianamente. Os homens, a outra parte da relação, deveria fazer o mesmo em justa reciprocidade.

Na relação entre Deus e os homens deve existir mais que algo em COMUM. Com Deus é tudo no aumentativo, deve haver COMUNHÃO. Comunhão é ter tudo em comum num alto nível de cumplicidade alicerçada no amor verdadeiro.

A comunhão é uma relação espiritual mais profunda que as demais relações entre pessoas. Não se trata de ter em comum pequenos pontos de interesses materiais ou de bem-estar, mas uma vida no mesmo espírito.

A comunhão com Deus deve ser tão próxima e tão intensa e profunda, ao mesmo tempo e o tempo todo, que isso impeça a intromissão de terceiros, do mal, que pretenda promover a separação do homem de Seu Deus.

O modelo perfeito de como se relacionar com Deus está em Cristo. A comunhão entre Pai e Filho é tão perfeita que Jesus Cristo disse: “Eu e o Pai somos um” (João 10.30).

Esse nível de comunhão com Deus também é possível a todos os homens, começando primeiro entre eles, os humanos, para depois se relacionar com Jesus Cristo e com Deus, o Pai: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17.21).

E isso não é utopia, a igreja primitiva, apostólica, atingiu esse nível de comunhão, atingindo uma perfeita unidade, veja: "E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns." (At 4.32)

Quando compreendemos o amor e a perfeita comunhão entre o Pai e o Filho, é hora de colocar em prática este mesmo aprendizado em relação aos irmãos. A nossa comunhão com os irmãos é a primeira escola.

Para uma relação de comunhão, antes é necessário conhecer a outra parte. Deus e Cristo já nos conhece, agora falta a nossa parte. Busquemos conhecer ao Pai e ao Filho, pois este conhecimento resulta em vida eterna (João 17.3).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TODO OLHO

(28 de fevereiro de 2024)

O retorno de Jesus Cristo à Terra, na companhia da pessoa de Deus, o Pai, é o evento mais aguardado por todos os santos, desde os primórdios do Antigo Testamento.

É o acontecimento mais glorioso e marcante de toda a Escritura Sagrada e de toda história da raça humana envolvida no processo da redenção.

Será um momento de felicidade indescritível para os santos justificados e salvos através de Jesus Cristo. Também será de grandiosa emoção os anjos, para Cristo e para Deus, o Pai.

O Pai tem preparado esse momento de glória e de exaltação para o Seu Filho Unigênito, desde antes da fundação do mundo, quando converterá para Ele a Sua glória em plenitude para que todos testemunhem como o Pai exalta e glorifica o Seu Filho (Mt 16.27).

O Pai fará de Cristo o personagem central desse evento, para que todos contemplem o Filho, pois a glória que o Filho recebe será resplandecida sobre todos os salvos, como sempre fez conosco o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

É a ocasião para confirmar a exaltação gloriosa do Filho herdeiro, que compartilhará com todos os salvos, feito coerdeiros com Cristo (Rm 8.17), todo o esplendor glorioso do Pai.

Nenhum evento natural ou catastrófico, já visto pelos olhos humanos, poderá, ao menos, servir de comparação com a vinda de Cristo em poder e grande glória (Lc 21.27).

Um exército composto por miríades (milhões vezes milhões) de santos anjos, que também refletem a glória do SENHOR Deus, o Todo-Poderoso.

Diante de Cristo virá um fogo abrasador que consumirá os que escolherem estar nas fileiras do inimigo (Sl 97.3). Até os elementos em chama se derreterão e os céus se desfarão pelo fogo (2Pd 3.12). Que descrição impressionante é feita pelo apóstolo Pedro.

A glória desse evento é tanta, pela presença do Pai, que até os justos que estiverem mortos ressuscitarão para vê-Lo. (Todo olho O verá).

Não há como ninguém se esconder desse evento totalmente público, onde todos os vivos verão, quer sejam justos ou ímpios. O aparecimento glorioso do Pai e do Filho será visível, audível e perceptível com todos os outros sentidos do homem. Mesmo que alguns, irracionalmente, defendam um evento secreto.

Cristo nunca fez nada em secreto e escondido, pois não tem nada a esconder de ninguém. Tudo o que Deus faz é transparente, Sua justiça e amor são visíveis a todos, pois isso é de Seu caráter. Esse caráter de fazer coisas ocultas e escondidas não é de Deus, mas do diabo.

Pseudos crentes que vivem com a palavra mistério na boca, buscando coisas ocultas, por desprezara clareza da palavra, certamente não estão com o espírito de Deus, mas iludidos pelos espírito d e demônios. Cegados pelo inimigo, não entenderam nada da sã doutrina e de toda revelação bíblica sobre as pessoas de Deus e de Cristo.

Quando a Bíblia afirma que todo o olho verá, é uma clara referência ao ímpios, pois somente os falsos crentes usam mais os olhos do que os ouvidos. Olhos representa a carne, mas ou ouvidos o espírito que trás a fé pelo ouvir a Palavra de Deus. Falsos crentes vivem procurando sinais para ver.

Os justos se alegrarão e experimentarão o indescritível gozo na salvação recebida pela graça de Deus, pois aguardavam com fé e esperança o aparecimento do único Deus, o Pai, e do único Senhor Jesus Cristo. E assim estarão para sempre com o Senhor (1Ts 4.17). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM SINAL PARA O FIM

(27 de fevereiro de 2024)

Você já teve ou ainda tem a sensação de que o tempo está passando mais rápido?

Muitas pessoas ao redor de todo o mundo tem comentado a respeito dessa sensação. Falamos sensação porque o dia continua com 24 horas, a hora com 60 minutos e o minuto com 60 segundo. O tempo é real e não sofreu nenhuma alteração.

Mas como explicar a real sensação de que o tempo está passando mais rápido, parecendo que dias, meses e anos estão voando?

Estudos científicos tem apontado para o fato dos novos hábitos da pessoa moderna, principalmente no século XXI, depois da chegada da internet e com a intensificação ou ampliação do fenômeno globalização.

No século presente, diferentemente dos anteriores, as pessoas são mais ativas ou hiperativas.

Com um aparelho de celular na mão, conectado a internet, é possível está conectado com o mundo inteiro o tempo todo. Isso criou uma nova cultura, trazendo uma falsa necessidade de estar sempre "on". O esforço empregado para se manter "antenado" tem criado nas pessoas uma ocupação em tempo real que não existia. Muita ocupação, pouco tempo.

Quanto temos pouco tempo para resolver, ver ou compartilhar com as pessoas coisas que gostamos, o tempo realmente voa. Não há nada que consuma mais o tempo das pessoas do que está conectado à rede mundial de computadores (www).

Por outro lado ainda existe o aspecto de que o homem do presente, diante de todo o aparato tecnológico, desempenha várias funções e resolve inúmeros problemas num único dia, enquanto o homem do início do século passado, programava para resolver um problema por mês.

Imaginemos que uma carta da Europa, via navio, podia chegar em 60 dias, hoje gasta-se 5 segundos. A tecnologia trouxe muitas facilidades, mas exige do homem carnal que seja como uma máquina, para interagir com elas. 

Todavia, quando a Palavra de Deus fala sobre os tempos seres abreviados, não se trata desse contexto ou desse cenário provocado por uma cultura de estresse, mas de um cenário de perseguição que promoverá muito sofrimento ao povo de Deus.

As Escrituras Sagradas nos aponta para o agir de Deus, através de Cristo, diretamente nos corações das pessoas, que estão sendo colocadas no vale da decisão, antes do último evento – o "Está feito!".

A certeza que temos é que a Palavra profética vinda de Deus não falha. Há dois mil anos, Cristo em Sua grande pregação profética nos ensinou que os últimos dias da história do pecado seriam abreviados por amor aos justos perseguidos.

Ora, um pai amoroso jamais permitiria ou suportaria um longo período de injusto sofrimento aos seus filhos. O Pai de amor, como o nosso Deus, vai abreviar esses momentos.

Se ELE está abreviando este tempo é porque o Seu povo está em dificuldades. O mundo tem se tornado a cada dia mais difícil para que o povo de Deus busque a perfeição do caráter de Cristo. Para o povo da promessa bíblica, o mundo tem se tornado, cada vez mais, sem condições de habitá-lo.

Cristo nunca abandonará Sua igreja à própria sorte. Ele conduzirá Sua igreja até consumação dos séculos e abreviará os dias mais difíceis da história para os santos. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NÃO RECEBERÁ...

(26 de fevereiro de 2024)

O conhecimento da pessoa de Deus, o Pai, é o suprassumo de toda a revelação bíblica, inclusive é uma condicionante para se obter a vida eterna (João 17.3).

Foi para isso que Cristo veio ao mundo, para relevar o caráter de Deus, pois o Pai estava espiritualmente nEle (João 10.38 e 14.10), por isso afirmou aos discípulos: “E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou” (João 12.45).

Somente Jesus Cristo poderia cumprir essa missão de revelar a pessoa de deus, o Pai, aos homens, pois nenhum outro ser no universo conhecia o Pai como Ele (Mt 11.27).

É perfeitamente possível enxergar o caráter de Deus em Jesus Cristo, Seu Filho, por suas palavras e ações:

1. Amor – quando visitou a pobre viúva em Naim para lhe devolver o filho que havia morrido (Lc 7.13-15);

2. Justiça – quando reprendeu os líderes religiosos que oprimiam o povo (Mt 23);

3. Perdão – quando impediu o apedrejamento da Madalena, por pecadores iguais a ela (João 8)…

A lista ficaria muito extensa se fôssemos enumerar todos os ensinos de Jesus, principalmente aqueles que foram transmitidos através das suas atitudes, implicitamente.

Por que conhecer a pessoa de Deus é tão importante? Por que Jesus desceu tão baixo para nos revelar a pessoa de Deus (João 1.18)?

Obviamente, porque devemos nos relacionar com a pessoa de Deus! Como se relacionar com alguém que não conhecemos? O que dizer? O que pedir? O que fazer para lhe agradar?

A maioria das nossas orações ao Pai são pedidos. Um filho que pede algo ao pai, o faz porque o conhece e sabe que ele tem condições de conceder. Um filho jamais pediria algo a seu pai se ele odiasse aquele tipo de coisa e o reprovaria na hora. 

Da mesma forma é a nossa relação para com Deus, de filho para Pai. Jamais poderemos pedir algo que Deus jamais concederia, por não aprovar, pois Ele já deixou claro em Suas palavras que aquilo não é bom para nós. Esse conhecimento mínimo de Deus, é esperado de todo cristão.

Deus, o Pai, assim como Jesus Cristo, é claro direto e objetivo em suas palavras. ELE não usa de subterfúgios, desculpas ou falas enigmáticas para enganar ou adiar Sua resposta para nos vencer pelo cansaço, como fazem os homens. 

Através do Tiago, o apóstolo simples e objetivo, Deus nos enviou uma mensagem de como devemos pedir as coisas a ELE: "Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte." (Tg 1:6).

Se o homem pede sem fé, é porque não tem esperança de receber e isso não agrada a Deus. Tiago é claríssimo em afirmar que quem pede assim, jamais receberá qualquer coisa de Deus:

"Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa." (Tg 1:7)

Se o homem não conhece a Deus, porque não leu em Sua Palavra, que o SENHOR se desagrada daquele que não tem fé, certamente não será atendido em nenhum dos seus pedidos, mesmo que julgue de grande importância.

"Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam." (Hb 11:6).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LER, OUVIR E GUARDAR

(25 de fevereiro de 2024)

A grande obra do inimigo das nossas almas é a propagação do engano, principalmente no seio da igreja cristã.

O engano é a grande pedra de tropeço para os que professam a fé cristã, nominalmente. São muitos os enganos que o inimigo tem disseminado nas instituições cristãs.

1. Erros doutrinários que impedem as pessoas de enxergarem a verdade;
2. Mensagens subliminares e midiáticas para roubar a atenção, afastando-a da Bíblia;
3. Suborno através de falsas promessas como a prosperidade material;
4. Entregam seus estudos filosóficos como comida enlatada, impedindo o povo de examinar a Bíblia por si só.

Tudo isso porque afastou e vem afastando o povo da Palavra de Deus, sem que o povo perceba que está sem ela. O povo tem a Bíblia, mas com uma compreensão torcida da verdade e foram ensinados a defender a mentira com a coragem da verdade.

As consequências por não conhecer a verdade direto da fonte, sem intermediários, são incalculáveis, mas o resultado é sempre o mesmo: servidão pela dominação intelectual.

A lista desses terríveis enganos multifacetados é grande, pois o inimigo vem trabalhando há séculos para afastar o povo de Deus da Sua Palavra e se tornarem dependentes dos homens que ele seduz e domina suas mentes gananciosas.

Ao longo dos séculos tem sido implementado, principalmente pelo clero da Idade Média e seguido pela maioria dos líderes dos pseudos protestantes, um medo sobre os símbolos do livro do Apocalipse. Esse é um dos muitos exemplos de como o povo é estimulado a depender da interpretação dos líderes religiosos.

Com isso, o povo é constantemente desestimulado a buscar a compreensão da verdade para o tempo do fim, por si só, e descobrir sobre a verdadeira vontade de Deus para suas vidas, além de entender sobre as astúcias de Satanás. Eles fazem o povo se sentir incapaz e inútil falando manso e suave ao seu ouvido, sem parecer uma ameaça.

Os movimentos religiosos modernos (evangélicos - gospel) fizeram ainda pior, indo além do quadro que já era feio. Eles incutiram na cabeça do povo a falsa ideia de que a profecia não é aquilo que está escrito na Bíblia, mas aquilo que eles fazem nos cultos em estado de êxtase, tentando adivinhar o futuro.

Ora, sem a Palavra profética, da Bíblia, a igreja se corrompe (Pv 29.18). Foi através do estudo das profecias bíblicas, lendo o livro de Jeremias, que o profeta Daniel chegou a compreensão do que iria acontecer com o seu povo (Dn 9,2). Se até um profeta de verdade ler a profecia para não se corromper, imagine esse povo sem Bíblia, vivendo de adivinhação, do mal hábito do: "Deus manda te dizer."!?

No livro do Apocalipse está contida a descrição do futuro da raça humana. Tudo isso foi escrito para o benefício do povo de Deus e não para ser desprezado, como fazem a maioria dos líderes religiosos.

O maior benefício é o conhecimento que traz preparo espiritual para vencer os grandes desafios que virão. É o único livro de toda a Bíblia que contém uma benção para aqueles que o leem e ouvem as suas profecias: "Bem-aventurados" - serão felizes.

Essa verdade é tão preciosa que o Senhor repete a mesma benção no final do livro (Ap 22.7). Todos precisam desviar seus ouvidos dos homens e se voltar para a Palavra de Deus. O nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo quer nos ensinar, nos disponibilizemos para aprender direto da fonte da sabedoria.  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SENHOR REVELA

(24 de fevereiro de 2024)

Não são poucos os métodos adotados pelos homens para tentar descortinar os eventos do futuro.

Tentam acertar, como numa difícil loteria, através dos astros (zodíaco), do tarô, das imagens imperfeitas nas borras do café, nas leituras de mãos, nas cartas, na bola de cristal e tantas outras "sortes", que deveriam ser chamadas de azar.

São muitas as formas e tentativas para adivinhar o futuro. Quando um pseudo vidente que vive fazendo milhares de previsões de acidentes ou de coisas fúteis, como o resultado de copa do mundo, acerta algo, é um alvoroço para endeusar um aquele que nada sabe sobre o futuro, mas apostou nas probabilidades de acontecimento prováveis e até naturais.

O povo é tão frágil nas suas emoções que se realizam nas utopias dos outros, segundo as suas cobiças, pois, quem já não se pegou pensando na possibilidade de conhecer o futuro?

Conhecer o futuro tem sido uma incessante busca do homem, pois sempre foi fascinado pelo desconhecido, mas por esses métodos errados apenas acumulam desilusões.

Só Deus conhece o futuro. ELE é o único que tem revelado o fim desde o princípio (Is 46.10).

A Sua palavra é inerrante. Todas as Suas previsões profecias, do futuro, têm se cumprido à risca, com grande precisão. Nenhuma delas falharam.

Muitos homens não se interessam muito pelas previsões proféticas na Palavra do Senhor, porque não são direcionadas a ele, individualmente, para lhes trazer riquezas e bem-estar, alimentando seus interesses escusos e obscuros.

Se a Bíblia fizesse previsões sobre resultados de loterias que sorteiam milhões em dinheiro, nem que fosse por meio de códigos difíceis de decifrar, seria o livro mais amado e pesquisado por todos, crentes e ateus, e ainda mais lido no mundo.

Muitos acontecimentos que ainda não se cumpriram, da parte do Altíssimo, nos escritos dos profetas, há vários séculos antes e depois de Cristo, mas que certamente acontecerão, são claras demonstrações do poder de um Deus onisciente, quem tem tudo sob Seu controle.

É por Sua exclusiva bondade e misericórdia que o SENHOR revela a Sua preciosa agenda aos Seus servos fiéis. ELE faz com que as coisas ocultas ao conhecimento humano, sejam reveladas aos Seus servos, pelos profetas (Am 3.7), e se preparem para eles e não sejam pegos de surpresa ou enganados pelo inimigo.

Deus quer Se revelar para você. Mais importante do que conhecer o futuro, é conhecer a Sua pessoa e a pessoa do Seu Filho, os únicos que podem nos trazer a revelação das coisas futuras.

Deus quer compartilhar conosco os Seus planos; tudo aquilo que tem preparado para nós. O personagens principal nos plano de Deus é você, que busca manter íntima relação pessoal com ELE, através de Cristo Jesus.

Busquemos ao SENHOR nestes dias de incertezas, medos e escuridão espiritual. Só ELE pode acalmar os nossos corações, tirando a dúvida e o medo e colocando em seus lugares a fé e a esperança, pelo conhecimento revelado em Sua Palavra que desvenda o futuro.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PROMESSA DA ALIANÇA

(23 de fevereiro de 2024)

A promessa que Deus fez ao patriarca Abrão é um fiel retrato dos desejos do Altíssimo para com o Seu povo do passado, do presente e do futuro.

No texto de hoje, Gênesis 12.2, temos as partes extremas da aliança: Deus de um lado e o homem do outro, faltando apenas o Mediador (1Tm 2.5).

Esse mediador sairia de Deus e viria do meio dos homens como o mais esperado dos descendentes de Abraão (Hb 2.16).

Abraão ganhou o título de “Pai da fé” e “Pai da aliança”, pois nele foi feita a promessa da salvação prometida aos homens e dele, das suas entranhas viria Jesus, o Cristo, nosso Salvador pessoal.

As promessas que Deus fez para Abrão, Seu filho fiel e obediente, está dividida em quatro partes:

1. A partir do homem espiritual Abrão, formaria uma nação numerosa da fé;
2. Abrão seria abençoado;
3. Seu nome, sua reputação, se tornaria famoso;
4. Abrão seria uma bênção para todas as famílias da Terra.

O Senhor faz essa(s) promessa(s) para o Abrão, a quem acabara de chamar para Sua obra sacerdotal, quando ele estava no centro da nação rebelde, Babilônia, a idólatra, mostrando-nos como seria a redenção de todos os pecadores desse mundo, na mesma condição. 

Por que o Senhor faz promessas a Abrão? Qual o homem que sai do seu bem-estar para uma jornada de grandes desafios sem enxergar alguma vantagem?

O Altíssimo na Sua infinita sabedoria conhece o homem e para ajudar e salvar o homem Ele prometeu coisas que todos os homens sonhavam em conquistar: Muitos filhos (povo forte); Prosperidade material, um nome famoso na história e ser uma benção para todo o planeta.

Essas promessas são insignificantes diante daquilo que o Senhor não havia prometido ainda. Tudo isso não podia ser comparado a vida eterna que lhe estava sendo oferecida, implicitamente, e nem se tornar o ancestral do Senhor Jesus, o Salvador do mundo.

Tudo isso foi dado a Abraão, mas olhando para ele, não enxergamos nada nele que merecesse isso.

Abraão teve a oportunidade de ver apenas os filhos Ismael e Isaque. Não conviveu com os netos Esaú e Jacó, mas hoje, os seus filhos são inumeráveis: judaísmo, cristianismo e islamismo são religiões que foram criadas a partir de seus descendentes.

Deus abençoou Abraão de tal maneira que mesmo vivendo nos desertos, toda sua vida, nunca passou fome e sede, nem perdeu uma batalha para aqueles que o ameaçava ou atacava.

Seu nome era Abrão, mas o Senhor mudou para Abraão, lhe dando uma nova e excelente reputação. Hoje é o nome dos patriarcas mais lembrado entre as religiões do planeta.

Por último, o homem que vivia numa pequena aldeia em Ur dos Caldeus, fadado ao anonimato e ao esquecimento, Deus o transformou numa bênção para todos os povos.

Abraão não fez o mal a ninguém, apenas o bem e foi uma bênção para o povo do seu tempo e ainda o é para todos que se achegam a Deus e a Cristo, pela fé. Como filhos de Abraão, pela fé, sejamos uma bênção também. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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BELEZA INVISÍVEL

(22 de fevereiro de 2024)

A beleza física é o maior e mais importante cartão de visita para o nosso mundo dominado por homens pecadores que priorizam a carne ao invés do espírito.

As aparências e os predicados exteriores valem mais do que as virtudes morais e éticas, valores espirituais que formam o caráter do homem na sua essência.

Muitas pessoas se valem destas condições para obterem vantagens; se promoverem; criarem oportunidades ou dominar quem se encanta pela aparência exterior.

É um fato que a beleza encanta os homens e fazem com que as portas do mundo se abram em muitas ocasiões. Não se pode negar que essa é uma grande vantagem em nossa cultura global onde os prazeres da carne dominam a maioria.

Por que Deus não deu essa vantagem a Jesus?

Já pensou se Jesus fosse dotado de uma bela aparência exterior, como são ilustradas as grandes obras de artes dos pintores europeus? Ou, as imagens irretocáveis produzidas pela inteligência artificial de um Jesus não judeu, atendendo aos apelos dos Hollywoodianos?

Certamente a obra do evangelho da fé, que é pelo ouvir, seria prejudicada, além de contradizer todos os princípios que norteiam o caráter de Deus:

1. O SENHOR não vê a aparência, mas o coração (1Sm 16.7);
2. O homem exterior seria superior ao interior e o espírito seria inferior a carne, essência do evangelho da Nova Aliança;
3. A visão (por onde vem o engano - Ap 13.13 e Gl 1.8-9) seria mais importante do que a audição, por onde vem a fé (Rm 10.17).

Se Jesus possuísse uma beleza física, os povos que viram a pessoa de Jesus teriam prestado mais atenção nos seus ensinos ou na sua bela aparência? Seus discípulos também não deveriam possuir tais predicados físicos?

Não haveria uma certa incoerência se Jesus fosse uma pessoa linda fisicamente e falasse que o espírito é mais importante do que a carne para Deus? Soaria suspeito, do tipo: "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço"?

A profecia de Isaías é direta sobre esse tema. Deus, o Pai, enviou Jesus sem beleza física e por isso ninguém deu ouvido a Sua pregação (Is 53.1). Ao rejeitar a Palavra da verdade que Jesus lhes transmitiu, os judeus estavam revelando seu verdadeiro caráter materialista e superficial, sem fé. (Hb 11.1)

Esse relato bíblico, messiânico, é contundente e direto quando descreve os aspectos físicos de Jesus, o Cristo:

1. Ele não chamava atenção pela beleza, mas pela “feiura física”, pois os homens escondiam o rosto para não olhar para Ele;
2. Era uma pessoa pobre e sofrida pelos esforços da labuta diária;
3. Desprezado e rejeitado pela sociedade pela falta de beleza;
4. Homem de dores, pois suas afeições faciais transmitiam essa mensagem?;
5. As pessoas eram indiferentes com Ele, pois não faziam dEle caso algum. (Is 53.3).

A pena inspirada de Isaías compara Jesus a uma raiz de uma terra seca e por isso não havia nada de belo nEle que pudesse atrair o olhar das pessoas.

A beleza de Jesus estava no Seu caráter, a mais profunda e preciosa das belezas. Era por meio do Seu caráter que o Divino (Deus nEle) era revelado ao mundo.

A beleza mais valiosa é aquela que carregamos dentro de nós, por isso Jesus disse várias vezes: "O Pai está em mim " (João 10.38 e 14.10). O que trazemos dentro de nós?  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SUPORTAR A PURIFICAÇÃO

(21 de fevereiro de 2024)

No terceiro capítulo do livro do profeta Malaquias, numa mensagem para os sacerdotes, levitas, o Senhor amoesta os líderes religiosos sobre uma purificação que Ele realizaria.

Usando figuras tipológicas como: fogo, sabão, fundidor e lavandeiro.

O fogo é o meio pelo qual o fundidor realiza a purificação dos metais preciosos como a prata e o ouro. 

O sabão era a principal matéria-prima, nos dias do profeta Malaquias, usado para lavar e limpar (ou purificar) a pele  e as roupas do povo.

O fogo é um tipo da presença do espírito santo de Deus no homem, para purificá-lo internamente, na mente, conforme anunciado por João Batista, quando disse: "Eu batizo com água (exterior), mas virá um após mim que vos batizará com o espírito santo, com fogo" (Mt 3.11).

O sabão também é outro tipo da ação do santo espírito de Deus no homem, promovendo uma transformação no homem, também internamente, pois juntamente com a Palavra de Deus (água - Ef 5.29), promove a pureza de caráter pelo conhecimento da verdade.

Para os santos, o fogo e a água, juntos ou separados, são símbolos de meios para a purificação. Assim como o ouro é purificado no fogo, os santos também passarão por “provas de fogo” para sem purificados (1Pd 1.7).

Já a água está presente em todos os rituais de purificação, quer seja nos rituais do santuário do deserto ou nos batismos que João Batista realizava no rio Jordão.

Entretanto, é o apóstolo Paulo que nos apresenta um entendimento mais profundo sobre a purificação pela água (Ef 5.26): A palavra de Deus é como água purificadora que lava o homem para vestir as vestes de justiça de Cristo.

Esses mesmos símbolos são aplicados aos ímpios, mas com um resultado completamente oposto. O fogo é destruidor de pecados e de pecadores que não se arrependeram e não se converteram (Mt 13.40).

Da mesma forma, a água como uma enchente devastadora ou um dilúvio, também pode ser aplicado como um juízo para a destruição dos ímpios, como ocorreu no dilúvio e ocorrerá nos últimos dias da história da Terra, que como um mar revolto com suas grandes ondas castigam os ímpios (Lc 21.25).

A mesma linguagem simbólica também é utilizada pelo profeta Malaquias para advertir todo o mundo sobre o dia do retorno de Cristo à Terra. Sua vinda, na glória do Pai, será como um fogo ardendo que vem consumindo tudo diante de Si e dos Seus anjos, onde todas as obras humanas serão consumidas (2Pd 3.12).

Quem suportará esse dia? O mesmo fogo que purifica os santos, eliminarão os ímpios. O mesmo sabão, com auxílio da água, que purifica as vestes de justiça dos santos, revelará as nódoas – manchas no caráter ou pecados – na vida dos ímpios condenados, indicando que eles rejeitaram o sangue que poderia ter lavado e purificados suas culpas (Ap 1.5).

Já os santos, lavados e alvejados no precioso sangue do Cordeiro de Deus, serão purificados ou justificados dos seus pecados, de tal forma que serão vistos como se nunca os tivessem cometidos e serão considerados sem mácula ou contaminação (1Pd 1.19).

Esses santos purificados por Cristo, suportarão a vinda do Pai e o retorno do Filho do Homem, em poder e em grande glória.  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SE HOUVER AMOR...

(20 de fevereiro de 2024)

Nunca se ouviu tantas teorias acerca do amor quanto nos dias atuais. São tantas, que se esgotou a capacidade imaginativa e criativa, ou fabulosa, dos homens, que resolveram inverter os valores.

Para essas mentes equivocadas, demonstrar amor é chamar as mulheres de "cachorras", por exemplo, ou dar plenos poderes às crianças que ainda não têm o caráter formado , deixando que elas façam escolhas importantes, mas extremaente erradas.

Pais que estão submissos aos filhos, pois não têm medo de lhes impor limites, sendo escravos dos choros chantagistas dessas pequenas criaturas que precisam ser educadas com rígidos limites ou pagarão um alto preço na adolescência, juventude e quando adulta.

Ou seja, um alto preço a ser pago, porque influenciados pelas mídias e ideologias sazonais, não tiveram a coragem de educar seus filhos no caminho da obediência e completa submissão aos pais na primeira fase para que valorizem a liberdade quando adultos.

Se por uma espécie de amor desconhecido pela Bíblia, os pais não ensinam, repreendem e corrigem, é deixado de ensinar sobre a virtude da obediência aos pais, professores, idosos, superiores e sobretudo a Cristo e a Deus, o Pai dos pais.

O amor verdadeiro está principalmente nos muitos "nãos" e muito poucos "sins", tanto para a criança na carne, quando o homem adulto que acabou que nascer como nova criatura em Cristo Jesus. Todos precisam ser educados e reeducados, respectivamente.

A educação visa dois grandes objetivos: Obediência e amor. A obediência leva o homem ao conhecimento do amor e o amor leva o homem a plena e perfeita obediência. 

Ninguém consegue obedecer aos seus pais, mestres, patrões, diretores, chefes ou aos ensinamentos verdadeiros dos líderes espirituais, se for amor. 

Obedecer de forma aparente, apenas no exterior sem a aprovação ou convencimento no espírito de que aquele conselho ou aquela norma é boa, tem prazo de validade, pois a mente se cansa de viver uma mentira, e mais cedo ou mais tarde o aparente obediente se torna num transgressor público.

Somente o amor verdadeiro, que vem pelo conhecimento da verdade tem o poder de motivar o homem na fé que fortalece o homem para a obediência. Esse é a verdadeira obra da fé - obedecer. Não para se beneficiar com pedidos de cura e de dinheiro.

A obediência irrestrita é a grande e mais perfeita prova de que alguém ama. Obedecer a Cristo só é possível quando aprendemos a amá-lo. É impossível amar a Cristo quando o coração está dividido entre Ele e os prazeres do mundo.

Somente quando aprendermos a odiar o mundo, para amar a Cristo, o crescimento no verdadeiro amor começa. Não é nada fácil odiar o mundo e amar somente a Cristo, mas tudo isso é possível quando temos o conhecimento da maldade do mundo e do amor de Cristo.

É por isso que Jesus coloca o amor em primeiro lugar, antes da obediência. "Se me amardes", disse Ele. Se houver amor, haverá obediência a Jesus Cristo e a Deus, o Pai, que Lhe enviou ao nosso encontro para nos ensinar sobre o amor e a obediência.

O falso cristianismo da "graça barata" tem torcido essa santa verdade libertadora. Nesse âmbito é ensinado um falso amor que não é necessário obedecer. Nem lei e noras são necessárias para eles. Se não há normas para obedecer, como exercitar o amor a Deus?

Escolhamos obedecer a todos conselhos, preceitos, estatutos, normais, leis e mandamentos do Senhor, pois só assim cresceremos no verdadeiro amor.
de Cristo, pois Deus é amor. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NADA É IMPOSSÍVEL

(19 de fevereiro de 2024)

O Deus único e Verdadeiro, dentre tantos títulos majestosos, é chamado de o Todo-Poderoso, pois criou todas as coisas e as mantém com Seu poder.

Mas, no sentido absoluto dessa frase, ELE pode fazer tudo, sem exceção?

Existem algumas coisas que Deus não pode fazer, não porque Lhe falte poder para isso, mas porque é contra Seu próprio Ser; contra Sua lei e Seus princípios morais e éticos, ligados a verdade, a justiça e ao amor.

Deus jamais mudaria o coração do homem para o bem ou para o mal, sem a sua permissão e contra a sua vontade, quebrando frontalmente o livre-arbítrio dado ao homem quando lhe dadivou a razão. Do contrário, salvaria a todos, sem exceção.

Também jamais se permitiria fazer uma injustiça contra alguém, criando um precedente para justificar a acepção de pessoas, coisa que ELE "odeia".

Deus pode transformar o homem numa nova criatura espiritual, sábia e justa, pela justificação em Cristo, mas somente quando o homem deseja ardentemente isso e pede-Lhe para que faça.

O SENHOR enviou Seus mensageiros a Abraão e Sara quando eles estavam acampados em Manre, debaixo dos carvalhos, para lhes dar a boa nova de que o filho prometido, desde a sua saída de Ur dos caldeus, estava para chegar no ano seguinte.

Mas antes de comunicar o cumprimento da promessa do SENHOR, Abraão se apressou em preparar um bezerro jovem, bolos de farinha, queijo fresco e leite para os seres celestiais (Gn 18.8), enviados da parte de Deus.

Enquanto esses seres, em aparência humana, se alimentavam, Abraão recebeu a notícia, mas Sara que estava dentro da tenda, que também ouviu a promessa, riu da sua própria condição na velhice ou porque achava impossível ter um filho naquela idade tão avançada, e foi repreendida por isso.

Ao rir da mensagem vinda da parte do SENHOR, através dos Seus mensageiros, era como se Sara estivesse duvidando do poder de Deus. É nesse contexto que Abraão e Sara ouvem: "Há, porventura, algo difícil para Yahweh?"

Qual a sua visão sobre as coisas impossíveis? Uma doença incurável; A condição social de pobreza que o impede de comprar sua casa; A falta de condições para obter o conhecimento; [...].

O Senhor prometeu para Sara, indiretamente, que ela seria a matriarca de uma grande multidão. Entretanto, havia dois gravíssimos e insolúveis problemas: Ela era idosa (90 anos), e estéril. Ao seu juízo, era impossível ter uma criança nessas condições.

Para Sara, era tarde demais. Mas, Deus havia prometido e Suas promessas não são esquecidas ou impedidas por forças quaisquer, e ninguém morre sem recebê-las. Deus visitou Abraão e Sara para dá, no tempo certo e Lhes deu um filho.

Um filho significa muito mais que a perpetuação da espécie, do nome da família ou legado, mas uma nova vida, renovação, recomeço [...]. O Senhor ama promover recomeços para resgatar e redimir os que estão perdidos na desesperança.

Abraão e Sara foram visitados na primavera, estação da renovação, para lhes dá o prometido. Hoje é o dia e o momento de renovarmos a nossa fé. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEUS ESCUTA TUDO

(18 de fevereiro de 2024)

Na década de 1960, mais precisamente em fevereiro de 1964, o cantou Paul Simon escreveu uma música chamada The sound of silence (O som do silêncio), uma espécie de protesto contra a falta de resposta sobre o assassinato do presidente americano John Kennedy, em 1963.

A letra da música enigmática e obscura fala de um sonho cujo autor busca interpretação na sua velha amiga noite, a mãe das trevas. A música ainda fala de adoração ao deus neon, reza e profecias antigas, uma linguagem de duplo sentido que causa medo em muitos crentes até hoje.

Em um determinado momento, depois de dizer que o som do silêncio é mais perturbador que muitos barulhos, é dito que o silêncio é como um câncer crescente.

Mas, será que o silêncio pode ser comparado com um câncer, sempre? Não há momentos em que o silêncio se torna na mais sábia atitude a ser tomada?

Quando Jesus ficou em silêncio, sem nada responder a Pilatos, pressionado pelos líderes dos judeus, foi uma atitude sábia, justa ou de omissão, evitando dizer a verdade tão necessária?

O silêncio de Jesus (João 19.9) foi a melhor resposta para quem não queria ouvir a verdade.

Da mesma forma é Deus, o nosso Pai. Muitas vezes é necessário ficar em silêncio para com os filhos desobedientes que se negam a ouvir a Sua Palavra. 

Muitos professos crentes insistem em que Deus lhes dê respostas daquilo que ELE já deixou claro em Sua Palavra, mas por preguiça de querer saber qual é a vontade de Deus, não examinam as Santas Escrituras. Crentes preguiçosos que acham que Deus deve responder o que já foi respondido.

Essa turma do "Deus manda te dizer", que não gosta do "Deus já disse em Sua Palavra", que através das suas atitudes e mal testemunhos, apresentam um Deus insensível e injusto ao mundo. Deus escuta a todos, sem exceção.

A questão está em Sua resposta. A uns responde: "Sim, será concedido!", a outros: "Espere, ainda não é o tempo certo!"; a outros, ainda: "Não, isso não é necessário ou não lhe fará bem!" ou fica em silêncio, pois já respondeu. Portanto, escuta a todos e responde a todos.

Você é um filho de Deus obediente ou desobediente? Antes de perguntar porque Deus não responde aos seus pedidos, por que não faz uma autoanálise sobre a sua fidelidade diante da vontade do Senhor?

O apóstolo João é firme em dizer que o Senhor Deus nos ouve em tudo o que Lhe pedimos. ELE mesmo é enfático em dizer que os Seus ouvidos sempre estarão atentos às orações dos Seus filhos que guardam os Seus mandamentos:

"Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra. De hoje em diante os meus olhos estarão abertos e os meus ouvidos atentos às orações feitas neste lugar." (2Cr 7.14-15).

As condições são claras: "Se humilhar, orar, buscar e se afastar dos pecados".  

Quem vive um caso de amor com o pecado e de ódio contra a Palavra de Deus, com ouvidos sensíveis e irritadiços contra as exortações da Palavra de Deus, certamente o Seu silêncio será como um câncer devastador.

Quem deseja ser ouvido pelo Senhor, no sentido de ser atendido, atente para mais esta seguinte exortação: "Procurem a ajuda de Deus enquanto podem achá-lo; orem ao Senhor enquanto ele está perto." (Is 55.6).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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INCENTIVO AO AMOR

(17 de fevereiro de 2024)

"Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade". Essa célebre frase de Joseph Goebbels, ministro da propaganda na Alemanha Nazista, permite refletir sobre a força que as repetições têm sobre a mente humana.

Hoje, as mídias tem forte influências sobre as mentes midiáticas, adestradas ao longo de décadas e preparadas para aceitarem tudo com aparente lógica e sempre roupagem exterior da verdade.

É assim que as "fakes News" (notícias falsas) são propagadas como se fossem verdades. Para os ingleses são as "hoax" (termo usado para os boatos mentirosos). Estas acabam por exercer controle sobre o indivíduo, usando temas relacionados a política e religião, principalmente.

Se as mentes midiáticas ficam fanáticas pelas notícias falsas, imprecisas ou exageradas, contendo apenas um pouco de verdade, tornando cegas para enxergar a verdade e trancadas para receber o contraditório, da mesma forma podemos com a verdade.

Se repetirmos uma verdade muitas vezes, jamais a mentira poderá se instalar na mente humana, pois será trancada para qualquer tipo de engano, sem nunca temer o exame do contraditório, pois a verdade não teme a investigação.

Ora, se as mentiras incentivam o ódio nas mentes daqueles que escolhem encher seus olhos e ouvidos com notícias falsas, criando facções, partidos, grupos ou panelinhas, sempre com objetivo de dividir pessoas, por que não fazer o contrário?

A mesma força usada para o ódio e a divisão, poderia ser usada para disseminação da verdade no seio da igreja de Cristo e motivar os irmãos ao exercício do amor, em forma de cooperação, ajuda, união e sacrifícios pelo outro, em toda boa obra.

O autor da carta aos hebreus exorta a igreja de Cristo ao exercício do amor. Ele usa dos verbos em tom imperativo, como condição SINE QUA NON, para que haja unidade espiritual entre os irmãos e o poder de Deus se manifeste neles.

Os verbos são: CONSIDERAR e INCENTIVAR. Considerar uns aos outros, reciprocamente e Incentivar os irmãos ao amor, de forma prática pelas ações e com palavras.

Como se faz isso? Apenas com palestras, livros, manuais de treinamento ou encontros motivacionais, tudo no campo da teoria? Não!!! Isso só pode acontecer na prática diária no seio da comunidade cristã.

São as BOAS OBRAS entre os irmãos que revelará para o mundo o poder de Deus no meio do Seu povo, além de influenciar as pessoas na busca pelos dons espirituais, pela atuação direta do santo espírito de Cristo em seus corações.

Uma congregação que se transforme numa comunidade onde Jesus Cristo atua como cabeça, cairá na graça e na simpatia dos povos, que também serão motivados à experimentar o mesmo amor, pois o amor gera amor.

Assim era a igreja apostólica nos seus primórdios, e essa deveria ser a busca prioritária daquelas que se julgam a verdadeira igreja de Cristo:

"Da multidão dos que creram, uma era a mente e um o coração. Ninguém considerava unicamente sua coisa alguma que possuísse, mas COMPARTILHAVAM TUDO o que tinham. Com grande poder os apóstolos continuavam a testemunhar da ressurreição do Senhor Jesus, e grandiosa graça estava sobre todos eles. NÃO HAVIA PESSOAS NECESSITADAS ENTRE ELES, pois os que possuíam terras ou casas as vendiam, traziam o dinheiro da venda." (At 4.32-34)

"Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a SIMPATIA DE TODO O POVO. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos." (At 2.46-47)

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEUS É LIBERDADE

(16 de fevereiro de 2024)

Um homem estava sentado numa calçada e as suas vestes de maltrapilho denunciava a sua situação de vulnerabilidade, estava a comentar sobre a sua vida como morador de rua.

Provavelmente, ele tinha menos de 40 anos de idade, mas as expressões faciais denunciavam os seus sofrimentos e as cicatrizes pelo corpo, fruto da violência urbana e do uso de entorpecentes, lhe deram uma aparência de um idoso com mais de 60 anos de vida.

Apesar de toda a precariedade, sem as condições mínimas de conforto e bem-estar, sua fala era de conformação pelo rumo que sua vida havia tomado, fruto de suas escolhas.

Ao ser questionado porque era tão conformado com a sua situação de risco e de abandono, respondeu: “Foi Deus quem quis assim”.

Muitas pessoas oriundas de famílias cristãs, como essa pessoa, receberam uma herança maldita deixada pela professa igreja cristã, em apostasia, da Idade Média.

Elas foram ensinadas que tudo é da vontade de Deus. Se eu estou em profundo sofrimento e vivendo numa situação de abandono, é da vontade de Deus? Nunca! Deus nunca quis isso.

A minha compaixão por aquele homem aumentou não por causa da falta de comida, abrigo, roupas, higiene e o mínimo de conforto, mas muito mais pela ignorância sobre a pessoa de Deus.

Deus deveria ser a única fonte de esperança e força para enfrentar aquelas lutas diárias, mas ele não podia contar com um Deus que o queria naquela situação de sofrimento. A herança da professa igreja de Cristo que tirou a Palavra de Deus das pessoas na Idade Média, condenou muita gente a viver nessa situação de trevas total.

A sua condição de bem-estar poderia ser resolvida com doações e ajudas humanitárias, mas sua condição mental, de fé e esperança, que lhe daria forças para recomeçar e vencer os vícios e a ignorância escravizadora lhes fora tiradas ao desfigurarem o Deus e Pai de amor em sua mente.

O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Deus da Bíblia, o Criador e Legislador do universo, não é o Senhor do pecado, da morte e dos sofrimentos. ELE nunca quis que os Seus filhos estivessem presos em sofrimentos que são consequências de seus pecados, frutos de escolhas erradas.

ELE é Deus da liberdade plena, da vida abundante na verdade e na luz espiritual. O homem de Deus pode até viver dignamente numa choupana simples e com poucos recursos, mas a sua mente não sentirá falta de nada e todos contemplarão saúde em sua face.

As nossas escolhas e as justas e devidas consequências devem ser claramente observadas para que nós mesmos sejamos responsabilizados e nunca coloquemos a culpa em Deus, o único que pode nos resgatar de situação de completa cegueira espiritual.

Porque muitas pessoas que não conhecem a Deus, quando passam por agruras, colocam a culpa no Pai de amor? Estão repetindo uma terrível reza medieval da instituição religiosa do tempo das trevas espirituais.

O Altíssimo é o Deus da libertação e do livramento. ELE não criou o homem para sofrer e nem para perder, mas para vencer. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TEMOR, UM PRINCÍPIO

(15 de fevereiro de 2024)

A palavra Temor na língua portuguesa é empregada com dois sentidos muito diferente um do outro, conforme o contexto da mensagem que se pretende transmitir.

Primeiro sentido: Medo - falta de tranquilidade, sensação de ameaça ou susto;
Segundo sentido: Sentimento de profundo respeito e obediência.

O Temor que a Bíblia cita, exortando todos os homens a terem para com a pessoa santa de Deus e de Cristo, não é de medo, mas de profundo respeito. 

Não é racional ter medo de alguém que é chamado de amor ou que deu a sua própria vida para salvar pessoas que não mereciam, porque amava demais. Devemos ter medo de quem deseja o nosso mal e toma atitudes efetivas para isso.

Há dezenas de passagens bíblicas, oriundas da pessoa de Deus, através dos profetas e de Cristo, nos exortando a não termos medo. Deus é contra toda forma de medo. ELE é o grande provedor da coragem e o grande destruidor do medo.

Quem deve ter medo de Deus são os ímpios que não O respeitam e que procedem loucamente diante da Sua santidade e majestade, mas os filhos de Deus, não.

Quem busca conhecer a Deus e entender a Sua santidade, devota-Lhe respeito profundo por Sua pessoa e pela autoridade que tem. ELE é Criador, legislador e mantenedor de tudo o que conhecemos, inclusive da nossa vida, que Lhe pertence. Isso já não seria o suficiente?

Todo homem que conhece a Deus e entende o que significa santidade, devotando zeloso respeito ao Altíssimo, torna-se um sábio, pois o alicerce de toda a sabedoria é o temor ao Senhor de todos e de tudo.

O Temor a Deus é uma virtude que principia a carreira espiritual do homem que foi alcançado pela graça de Deus. O homem escarnecedor e irreverente com as coisas sagradas é chamado de tolo ou ignorante, justamente porque não entende quem é a pessoa de Deus, não Lhe devtando o devido respeito.

O Temor a Deus já é a prova de que o homem está conhecendo a Deus e no caminho da sabedoria. Todo o conhecimento que fará do homem um sábio, tornando-o numa pessoa sensata, racional e necessária para o mundo.

Todas as instruções necessárias para uma vida próspera e equilibrada, tanto para si, quanto para todas as pessoas ao seu redor, são assimiladas por essa sensatez adquirida do conhecimento de Deus que o tornou numa pessoa de bom senso.

O conhecimento de Deus faz o homem ter Temor por ELE; o Temor o faz sábio por seguir todas as instruções que o SENHOR deixou em Sua Palavra de Sabedoria.

O livro do sábio ensina que a verdadeira sabedoria não consiste em acumular informações. Aquilo que se aprende como verdade irrefutável, através da confirmação de um claro “Assim diz o Senhor”, direto das Escrituras Sagradas, deve-se empenhar esforços para colocar em prática imediatamente.

A prática da verdade é descrita como temor (respeito e obediência). O homem sábio não é aquele que acumulou inúmeras informações, mas aquele que colocou em prática a verdade aprendida no Evangelho de Cristo, sobre a pessoa de Deus, o Pai.

Pratiquemos a verdade que liberta e salva. A não prática do Evangelho indica que ainda não se tem o Temor da liberdade em Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O AMOR É O MAIOR

(14 de fevereiro de 2024)

Fé, esperança e amor são as três virtudes ou dons espirituais que o Senhor concede a todo os homens que O buscam com espírito humilde e sincero.

Não se pode encontrar essas coisas do espírito no homem, nas suas instituições ou nas obras das suas mãos. A única fonte é Deus, que por meio de Cristo nos concede.

Nenhum pastor, padre, rabino ou líder religioso qualquer pode fornecer um grama de fé, esperança ou amor. Eles ter e experimentar isso, mas conceder a outros não. Só Deus pode.

Nenhuma igreja (instituição); nenhuma universidade teológica; nenhum internato religioso; nenhuma entidade religiosa, formadora ou cuidadora, poder fornecer esses dons do espírito.

A fé, o primeiro da lista, é o poder primário e mais necessário a todos os homens que precisam dar o primeiro passo no caminho que é Cristo.

A fé vem ao coração do homem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). Ela se estabelece no coração do homem e começa a gerar frutos espirituais, quando o homem crer na Palavra de Deus que ele acabou de ouvir.

O maior e mais forte fundamento para o pecador que despertou para a verdade é a fé. Tudo começa com a fé que desperta. 

O segundo dom é a esperança, que também já é plantada quando a Palavra da fé nasce, mesmo de forma ainda acanhada. A esperança se desenvolve com a crença nas promessas preciosas contidas nas Escrituras Sagradas, fonte maior dessa virtude.

A esperança é o segundo poder que acelera o desenvolvimento espiritual do homem, para que ele atinja a estatura de homem perfeito, como foi Jesus Cristo (Ef 4.13). Esse poder não se desenvolve separadamente ou independente da fé. Ele só existe porque a fé nasceu.

O terceiro e último, como último estágio da evolução ou do desenvolvimento espiritual do homem é o amor, o dom maior. A fé a esperança são como duas pernas para que o amor possa agir. Sem esses dois primeiros, o amor pode ser confundido com paixão, romance, carinho, afeto, fraternidade ou caridade, isoladamente.

O amor em sua forma plena é tudo isso junto, mas tudo começa com a fé e com a esperança.

O amor em sua forma plena carecem de outros "órgãos" bem desenvolvidos. Para o apóstolo Pedro, outras virtudes devem ser acrescentada a fé e a esperança até chegar no amor, o último degrau de uma escada de sete níveis:

"E por isso mesmo vós, empregando toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, e à ciência o domínio próprio, e ao domínio próprio a perseverança, e à perseverança a piedade, e à piedade a fraternidade, e à fraternidade o amor." (2Pd 1.5-7).

São os sete degraus, um após o outro, numa crescente para cima: (1) Virtude; (2) Ciência ou conhecimento de Deus; (3) domínio próprio ou temperança; (4) Perseverança com resiliência; (5) Piedade ou compaixão; (6) Fraternidade empática e, por último, o (7) amor.

Essas virtudes ou dons não são coisas temporais que estão vinculadas a carne mortal, mas ao espírito, e são eternas quando no homem de fé. O homem sábio vai buscar esses dons que permanecem para sempre.

Se nos revestirmos do amor de Deus, seremos como Ele e como Cristo, e seremos vencedores sobre o pecado e a morte. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM ADVOGADO JUSTO

(13 de fevereiro de 2024)

Se você fosse uma pessoa muito rica, a primeira pessoa trilionária do mundo, e tivesse no seu staff pessoal o maior e melhor corpo jurídico do planeta, composto pelos mais conceituados advogados do mundo, assessorados por grandes magistrados do planeta: juízes, desembargadores, etc.

Pergunta: Você se permitiria transgredir as leis e se tornar um criminoso, sabendo que vive num país sério, onde a justiça não faz acepção de pessoas e não aceita suborno, sentenciando o rico e o pobre à prisão, sem distinção?

A resposta de um homem inteligente parece óbvia. O melhor advogado do mundo não pode livrar um criminoso da justiça e da verdade. 

Trocar uma vida de regalias, onde não há nenhuma necessidade de transgredir leis, apenas por que quer mostrar para o mundo quem tem um grande advogado, não faz nenhum sentido.

Semelhantemente, no âmbito espiritual, há muitos cristãos alcançados pela graça de Deus, que os perdoou e justificou, se tornando verdadeiramente ricos e donos de um tesouro de valor inestimável, além de ter como amigo íntimo, o único e maior advogado de todo o universo, o Senhor Jesus Cristo.

Pecar confiando em Jesus, o advogado, é um desrespeito com o amigo, querendo que Ele se torne um juiz contra si. Se somos amigos de um advogado justo, recebendo todas as suas orientações para andarmos dentro da legalidade, que seremos bons observadores da lei. Essa é a regra e esse é o bom sendo.

Portanto, o pecado é a exceção da regra. Todos nós que somos descendentes de pecadores e propensos a cometê-los, vivemos nesse risco o tempo todo.

Entretanto, isso não é uma justificativa para pecar, nem porque somos hereditariamente pecadores e propensos, e nem porque temos o melhor advogado.

Ter o melhor advogado, não é para se socorrer dele quando errarmos, mas principalmente para a prevenção legal. Todavia, se acostumados a andarmos na lei, acontecer a exceção da regra, o advogado justo estará à disposição para socorrer o arrependido que ama a lei, mas a transgrediu por algum engano, armado pelo inimigo para ele.

Isso é muito diferente de alguém que ama o pecado e vive para saboreá-lo. É possível odiar o pecado, mas experimentá-lo. Essa é a armadilha que os conselhos do Bom Advogado será útil para evitá-los.

Embora a maioria das igrejas cristãs defendam a falsa teoria de que o homem não pode viver sem pecar e por isso deve se acostumar com a ideia de que um pecado aqui e outro ali não tem problema algum, estimulando seus seguidores a desistir de lutar pelo abandono das práticas do pecado completamente, a Bíblia ensina completamente diferente.

A verdade é a regra áurea para todo o cristão sincero, e deve ser buscada incessante até chegar à estatura de Cristo, como ensina o apóstolo Paulo (Ef 4.13).

Para a igreja (instituições) do presente, em completa apostasia espiritual, que ensina seus membros a não olharem para o pecado como uma grande ameaça, estimulando-os a experimentarem de vez em quando, pois basta falar com o advogado Jesus que tudo será resolvido. Jesus vai sempre perdoar quem escolhe transgredir, se deixando usar por pessoas que não valorizam o caminho da verdade? Reflita!

Brincar de se ajoelhar aos pés do pecado e aos pés de Deus, para muitos, é normal e não tem problema algum. Ledo e terrível engano. O apóstolo João ensina que a regra é: “Não pequeis!”

Todavia, se ocorrer, Deus por Sua infinita bondade e misericórdia, já disponibilizou o Advogado justo para defender os que se arrependerem, confessam e deixam o pecado. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PENSE NISSO!

(12 de fevereiro de 2024)

Todo nós corremos o risco de nos tornarmos homens e mulheres religiosos, zelosos, sinceros nas ações e intenções, mas viver fora da comunhão de Cristo.

Sem o espírito de Cristo em nós (Gl 4.6), restará apenas a carcaça exterior, as aparências de piedade, dissimulada em roupas longas, fala mansa ou através de filosofias decoradas.

Viver de aparências, como um religioso hipócrita, é o mais triste estilo de vida que alguém pode adotar. É amar muito o sofrimento e não ter medo de violentar a sua consciência, onde a dor é a mais terrível que um homem pode suportar.

O religioso sem Cristo, que compreende a maioria dos que professam a fé crista, por isso você e eu precisamos ter a coragem de fazer esse autoexame, foi induzido por esse caminho através de outros religiosos que o ensinaram a ser assim, mas é tempo de despertar e colocar tudo isso no teste da verdade.

Quem se acostumou com sua congregação; que foi ensinado a defender a placa da igreja; foi alienado a dizer que seu pastor é ungido e infalível; que tem medo de examinar a Bíblia por si só; que tem medo de dizer a verdade para não magoar pai, mãe, esposa, filhos ou amigos; [...] não entenderam o santo evangelho e nem serve para ser servo de Cristo.

Paulo, escrevendo a igreja em Filipos, disse que os verdadeiros crentes em Cristo Jesus devem buscar as coisas do espírito e não as coisas da religião aparente: placa, pastores, ambientes, oportunidades, benefícios ou comodidades.

Ele citou: o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, boa fama, virtuoso e louvável. Nessas oito característica é possível encontrar algo material ou tudo são do espírito? Existe algo do homem exterior ou do homem interior? Isso é da mais simples compreensão.

É verdade que alguém que se veste decentemente e só vive de casa pro trabalho e para a igreja, sem fazer mal a ninguém e sem se envolver em qualquer tipo de confusão ou escândalo público, pode ser claramente enquadrado como alguém sob a virtude da "boa fama", mas não nos esqueçamos que isso ainda está no âmbito das aparências.

Nem todo professo crente que vive assim é aprovado pelos céus. Quantos escândalos vêm à tona de líderes religiosos que são enquadrados na lei Maria da Penha por espancar as esposas? Que vive um personagem para angariar recursos para seus prazeres pessoais?

O religioso cego vive crendo em fantasias e não segue a Palavra de Deus. Uma coisa certa para essas pessoas é não amar a Palavra de Deus acima de todas as coisas desse mundo.

Quando abre a Bíblia para ler, os seus olhos buscam sempre aquilo que gramaticalmente define o certo e o errado, observando apenas a superficialidade da letra morta (2Co 3.6), sempre com os objetivos de se beneficiar e de acursar os seus rivais.

Um dia desses um irmão me perguntou se era errado usar aliança (uma joia de ouro) de noivado ou de casamento. A dúvida ocorreu devido um texto escrito no século passado para um grupo religioso específico, dentro de uma visão e objetivos restritos à cegueira espiritual.

Perguntei a ele se aqui no Brasil é de bom testemunho um cristão casado andar sem aliança. Ele não gostou muito da resposta, ou melhor, da pergunta. Ele queria que eu filosofasse como um crente radical, com falsa aparência de fariseu rígido e que impõe medo.

O mesmo espírito que inspirou a apóstolo Paulo a aconselhar a igreja de Filipos, é o mesmo que nos fará compreender essas coisas, para praticá-las. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PROMESSA FIEL

(11 de fevereiro de 2024)

O SENHOR  Deus faz as Suas preciosas promessas a nós, e o Seu espírito em nós, nos estimula a fazermos as "nossas promessas" em forma de confissão.

Toda ação de Deus para conosco requer reciprocidade de nossa parte, assim como esperamos que as nossas petições ao Senhor também seja recíproca.

Quando confessamos os nossos pecados, estamos de certa forma, fazendo promessas também, pois o fato de dizermos que estamos arrependidos e muito tristes por ter transgredido um dos mandamentos do Senhor,  já está implícita nessa confissão, juntamente com o pedido de perdão, a mensagem: "Nunca mais farei isso novamente.", e isso é uma promessa implícita.

Todavia, não temos a força e o poder para garantirmos de que nunca mais erraremos contra o SENHOR, quebrando a Sua santa lei, mas devemos fazer isso na esperança que a força para obedecermos nos virá da parte do Deus de amor, por meio de Cristo.

Essa esperança é verdadeiramente o poder que carecemos para cumprir a vontade de Deus, conforme está descrita em Sua Santa Palavra. Sem essa esperança, aquilo que confessamos em nosso íntimo não se manterá firme por muito tempo.

O autor da carta aos hebreus nos adverte para as nossas confissões que estão baseadas em nossa esperança, para que a retenhamos em nossa memória sempre viva, sem se esquecer daquilo que pedimos ou nos comprometemos para com o Senhor.

Nós, seres humanos, temos a memória muito esquecida, principalmente quando nos comprometemos com o Senhor em fazer o bem ou deixar de fazer o mal, colaborando com a Sua santa obra de salvação, e para o nosso próprio bem.

Quando a Palavra inspirada pede para que retenhamos, sem lançar fora ou esquecer aquilo que pedimos ou nos comprometemos em fazer, é para que quando formos atendidos ou quando realizarmos aquilo que nos voluntariamos para fazer, vejamos a mão do Senhor à nosso favor.

Quem se esquece dessas coisas, também não enxergará a mão poderosa do Senhor cuidando e guiando em todo o tempo. Se esquecer disso é perder a chance de constatar que o Senhor é fiel em todas as Suas promessas.

Esse aprendizado influenciará o homem que aprendeu com o Senhor, a também se esforçar para ser fiel em suas promessas. Todo filho deve se espelhar no pai e aprender com ele. Não é diferente na relação entre Deus e nós, assim como foi entre Deus e Cristo.

Nosso exemplo é que retinha as promessas do Pai em seu coração e ao ser exaltado, sentando à direita de Deus, recebeu a maior de todas as promessas, o espírito santo em plenitude, para que pudesse derramar sobre os seus discípulos (Atos 2.33).

Quem espera com esperança no Senhor das promessas infalíveis, nunca será decepcionado, pois Ele não atrasa ou retarda a Sua promessa, no tempo oportuno ou na plenitude do tempo, chegará com a Sua providência:

"O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se" (2Pd 3.9).

Reter essa verdade em nós é o maior testemunho que podemos dar a um mundo fraco e indeciso, incapaz de perseverar até o fim. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VERMELHO OU BRANCO

(10 de fevereiro de 2024)

As cores descritas nas Escrituras Sagradas, quando em textos tipológicos, contém mensagens espirituais relacionadas aos mais diversos significados.

Por exemplo, a cor azul está ligada a lei e a púrpura (roxa) ao juízo. Essas cores estavam presentes no antigo santuário hebreu, construído por Moisés.

As cores vermelha e branca também faziam parte do mesmo cenário tão rico em tipologias. O vermelho que denotava sacrifício, em consequência do pecado, e o branco a pureza de caráter, contida nas vestes sacerdotais (linho puríssimo).

O vermelho, cor presente no sangue dos animais, estava sempre conectada com o sacrifício, morte e pecado. Outras vezes era representado pelo vinho, outro tipo.

Não é sem razão que o primeiro sinal em forma de praga, no Egito, realizado através de Moisés foi transformar água (clara ou branca) em sangue (vermelho). Isso para anunciar os pecados de um povo opressor e injusto.

Esse tipo ocorrido no Egito é repito em Jesus Cristo, também no seu primeiro sinal.

Em Caná da Galiléia, região de juncos, como no Egito, numa festa de casamento, Jesus transformou água em vinho (vermelho sangue), abrindo as portas para uma série de sinais prodígios que julgariam o Seu próprio povo, à semelhança de Moisés.

Moisés não era egípcio, mas se tornou um deles e voltou, rejeitado por eles, para apresentar dez chances para libertar o povo. Jesus não era judeu, mas dos céus, mas se tornou um deles e veio para eles, rejeitado pelos seus, apresentou dez oportunidades para eles deixarem de oprimir o povo.

Na morte de Jesus na cruz do Calvário, ao ser transpassado por uma lança, seu corpo verte sangue e água (João 19.34), a ordem inversa do primeiro sinal. Aquele que começou transformando água em vinho (tipo do sangue), conclui a obra trazendo primeiro o sangue e depois a água.

Como se as últimas gotas do seu sangue fossem se transformando em água, que é translúcida, uma espécie de um branco tão puro e límpido, que é transparente como o cristal. Como uma espécie de transformação do sangue para água. 

Em Isaías, numa promessa Messiânica, o Senhor promete ao Seu povo que se os seus pecados fossem tão vermelho como a escarlata ou como o carmesim (tintura de um vermelho intenso), seriam purificados de tal forma que seriam tão brancos como a neve ou a branquíssima lã.

Essa linguagem era tão grandiosa, que soava aos ouvidos dos hebreus como algo miraculoso, pois eles sabiam como tingir um pano branco em vermelho, mas um pano vermelho se tornar branco era algo desconhecido para eles.

O Senhor queria transmitir a eles e a nós hoje, exatamente isso, pois o Seu poder sobrenatural está nossa disposição para realizar assim com o nosso caráter impuro, avermelhado pelo pecado, mas Ele pode nos transformar em pessoas puras, límpidas e transparentes como cristais da mais alta pureza.

E isso se dá, exatamente pelo sangue através do sangue de Cristo, com o qual fomos comprados e purificados (Lv 14.14 e 1Pd 1.18-19). O sangue puro de Jesus é o alvejante do nosso caráter. Seu espírito em nós, o sangue da nova aliança, nos purifica de todo pecado.

O Senhor cumpriu a Sua promessa de nos purificar. Aceitemos ser lavados e purificados.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PEDIR, BUSCAR E BATER

(09 de fevereiro de 2024)

Uma jornada é composta de começo, meio e fim, assim como o tempo é definido como passado, presente e futuro.

Três são as formas ou maneiras como o Senhor Deus redime e salva o ser humano da condenação e da morte certa, em consequência do seu pecado.

Essa questão vai além de uma simples curiosidade bíblica, mas contém mensagens espirituais implícitas sobre coimo Deus atua e como deve ser o proceder dos homens.

Vejamos alguns exemplos:

NO TIPO: Três são as fases da vida de Moisés. Três fases de 40 anos cada. 40 anos no Egito; 40 anos no deserto cuidando de ovelhas e mais 40 anos noutro deserto cuidando do povo resgatado do Egito, até que Moisés descansasse e o povo entrasse na terra prometida.

NA TENTAÇÃO: Três foram as vezes e as formas que Satanás tentou a Jesus Cristo no deserto, sendo derrotando em todas as instâncias pelo Filho do homem. As três piores tentações que todos os seres humanos haviam caído, antes, Jesus venceu todas.

NA REDENÇÃO: Três são as necessidades de todo o homem que almeja a justificação e salvação. Somente Jesus pode fornecer o ouro, vestes e o colírio, como tipos espirituais de purificação, justificação e salvação.

Poderíamos citar inúmeros exemplos bíblicos sobre três fases das muitas coisas que ocorrem no âmbito espiritual, tanto vindo da parte de Deus, como da parte do inimigo, que tenta em tudo imitar o Criador para enganar as Suas criaturas.

Todavia, vamos refletir sobre as três maneiras do homem obter de Deus tudo o que necessita para o seu desenvolvimento espiritual até a salvação para a eternidade:

1. PEDIR: É a forma mais passiva do agir do homem que decide servir a Deus. Esse é o primeiro estágio do conhecimento de Deus, quando o homem precisa aprender sobre tudo e receber ajuda sobre tudo, inclusive a força e o ânimo para agir. Assim foi a primeira fase dos discípulos de Cristo: só perguntavam e pediam;

2. BUSCAR: É a forma ativa, quando o crente começa a se movimentar em direção a Deus. Nessa fase, ele ora e age, se movimentando para buscar o que tanto precisa, pois sabe que na movimentação há um aprendizado muito superior ao do estado da passividade. Os discípulos de Cristo experimentaram isso no "Ide";

3. BATER: É o último estágio, do teste. É a fase da urgência e da emergência, quando o homem se dá conta que não pode mais desperdiçar seu tempo com as coisas do mundo, mas para a salvação das pessoas. O povo judeu costumava bater nas portas quando o aviso era urgente e já não dava mais tempo de falar, pois os inimigos já se aproximavam para cercar a cidade e aquele era a última chance de escapar, fugindo da cidade.

Em qualquer uma dessas três circunstâncias o Senhor jamais desamparará o Seu povo. No começo, no meio ou no fim da jornada, os ouvidos do Senhor estarão sempre atentos para ouvir a voz dos Seus servos, não importando a forma como se dirigem a Ele.

O Senhor está esperando a minha e a sua oração. Só interessa ao diabo que tenhamos medo de nos dirigirmos ao nosso Pai bondoso, em oração.

ELE está sempre de ouvidos atentos aos que pedem; Se deixa achar pelos que O buscam e está sempre atento aos que batem à Sua porta. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SENHOR DO RESGATE

(08 de fevereiro de 2024)

Como lidamos com as ofensas e os pecados das pessoas contra nós?

É tão natural para o ser humano rechaçar com violência as agressões que recebem dos seus semelhantes, que até parece coerente e justo.

Ninguém está acostumado a pedir perdão a uma pessoa que lhe agrediu, porque se sentiu prejudicado, nem ouvir de alguém: "Não se preocupe com esse prejuízo que você me deu!".

É comum para todo homem pedir justiça quando se sente agredido ou prejudicado de qualquer forma. A reparação, muitas vezes com juros, parece ser o certo para o injusto homem que clama por justiça quando está do lado afetado.

A verdade é que todo homem é resistente para pedir perdão ou para reconhecer o seu erro, ou para reparar o prejuízo que deu ao outro, mas muito afoito e cheio de razão quando estar na condição do prejudicado. Nesse caso, cobrar, ameaçar e se espernear é comum.

Assim é o homem natural, mas como são as reações de Deus e de Cristo para com o ser humano que o tempo todo Os ofende e peca contra Sua vontade?

O homem mede os seus semelhantes a partir de si mesmo. Quando afirma que nenhum homem é fiel aos princípios da verdade, está falando de sua infidelidade e da sua incapacidade de ser obediente aos santos mandamentos de Deus.

Da mesma forma o homem faz com Deus. O homem mede Deus a partir de si mesmo. Ele espera que Deus o castigue quando comete um erro, também espera que Deus não o perdoe, porque tem dificuldades de perdoar os seus semelhantes. Eis a grande barreira para que o homem conheça a Deus.

E essa, talvez, seja a maior dificuldade que o homem tenha para conhecer e aceitar Deus. Ao espelhar Deus em si mesmo, equivocadamente, o homem faz de Deus alguém que pode se contradizer; fazer acepção de pessoas; agir com injustiça e cometer atrocidades. Deus não é assim.

Deus e Cristo não procedem como procede o homem. Eles perdoam quando são ofendidos e usam de misericórdia quando o homem se arrepende de seus pecados.

A forma como Deus e Cristo perdoam as ofensas é comparada ao forte vento que sopra pra longe e com velocidade as nuvens dos céus, fazendo-as desaparecer e serem esquecidas, como se nunca tivesses passado por ali um dia, naquele lindo céu azul.

Da mesma forma como Deus e Cristo procedem com as nossas ofensas, semelhantemente fazem com os nossos pecados confessados e abandonados. Com os pecados, ainda é mais rápido e eficaz, pois como uma suave neblina que com qualquer vento facilmente se dissipa, assim é como o Deus está disposto a nos perdoar.

Por que a distinção entre ofensas e pecados, se tudo é contra Deus? Ofensas é contra a pessoa de Deus e pecados é aquilo que é cometido contra a Sua lei, autoridade e poder.

Quando o profeta Isaías fala no perdão dos pecados e ofensas, fala daquelas pessoas que um dia foram resgatadas para a verdade, mas que fraquejou e se afastou da justiça. Para esses, o Senhor usa o termo: "Volte para mim". Aquele que já experimentou os braços do Pai, recebe esse convite.

A disponibilidade do SENHOR em nos perdoar é tão rápida quando a velocidade da luz e tão disposto a apagar o pecado quanto pegadas na areia da praia banhada pelas águas do mar. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NÃO É O HOMEM!

(07 de fevereiro de 2024)

A primeira conscientização que a nova criatura espiritual em Cristo recebe de Deus é sobre sua pequenez e limitações.

O espírito do Senhor não faz isso para menosprezar ou desencorajar ninguém, mas para ensinar a verdade sobre o Todo-Poderoso e, sobretudo, a humildade tão necessária para que o ser humano compreenda as verdades seguintes.

O homem atrofia no espírito quando não cresce na humildade e diminui na vanglória ou prepotência. Quando o homem se sente autossuficiente, pensa que não necessita de Deus e segue seu caminho dependendo apenas de si mesmo.

Mas, quando descobre que suas forças, inteligência e recursos são muito limitados e que existem coisas mínimas que já não consegue resolver, essa frustração pode levá-lo a desistir de tudo, desacreditar de tudo e querer se abraçar com a morte.

É perigosíssima as teorias da autoajuda; autoestima; autoconfiança; autossuficiência; [...] Essas motivações vazias buscam no próprio homem (auto) a solução para tudo, quando não há solução para quase nada de relevante.

Como o ser humano, que é fraco, enfraquecido naturalmente pelo pecado, pode buscar forças em si mesmo?

Outro aspecto que caracteriza o ser humano como débil e cheio de limitações, é a incapacidade de, sozinho, fazer escolhas e decidir andar pelo caminho da verdade, sem nunca cometer um erro.

O homem sozinho, jamais poderia ter forças para buscar e perseverar no caminho da verdade, tendo contra si e em si mesmo, na própria carne, uma força que pende para o erro e que é mais forte do que a vontade de ser perfeito em justiça e em bondade.

Sem a ajuda de Deus, que mostra a verdade ao homem e lhe dá força espiritual para colocar em prática todos os Seus mandamentos, jamais poderia escolher andar em plena retidão ou perseverar na verdade que conduz a vida eterna.

Deus nos deu Seu Filho para ser o nosso exemplo e provar para nós que é possível andar em retidão e viver a verdade. Em Jesus Cristo encontramos todos os meios para a nossa justificação e salvação.

Além de nos dá o Filho exemplar, nosso Deus e Pai, também através do Senhor Jesus, nos deu eterna consolação, pelo espírito de Cristo que procede do Pai e foi enviado a nós (Gl 4.6).

Com sua misericórdia nos consola, anima e fortalece, promovendo esperança e fé, por Suas preciosas promessas.

De onde vem essa força e o poder espiritual para escolher e andar no caminho da verdade e da justiça?

No conhecimento das pessoas do Pai e do Filho, o único Deus e o único Senhor, respectivamente, (João 17.3) que nos dá acesso aos preciosos tesouros da sabedoria (Cl 2.2,3).

Os tesouros que o dinheiro não pode comprar: discernimento, consolo espiritual, paz, fé, esperança e amor. Não há Pai bondoso como Deus e não há Filho obediente e amoroso como Cristo. NEles encontramos a força, exemplo e poder. Sem Ele jamais poderíamos chegar a salvação sozinhos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A COMPAIXÃO DO PAI

(06 de fevereiro de 2024)

O compaixão é um sentimento que reúne em si a piedade e a empatia pelo sofrimento do outro, movendo aquele que se compadeceu a ajudar o que sofre.

Embora as escolas e os nossos dicionários ensinem que a compaixão é uma dos sentimentos que definem como seres humanos, pois quando alguém se mostra insensível com o sofrimento alheio, afirmamos: "Seja mais humano!"

Todavia, a compaixão não é um sentimento ou virtude dos seres humanos, mas, originalmente, dAquele que criou a raça humana e lhe presenteou com Sua imagem e semelhança.

A compaixão é uma virtude originalmente divina, assim como a bondade e o amor. Felizes são aqueles que conhecem essas virtudes espirituais.

Encontramos nas Escrituras Sagradas algumas passagens onde Jesus Cristo se enche de grande compaixão pelas multidões (Mt 14.14) doentes e pelo sofrimento de várias pessoas a quem curou.

O próprio Jesus atribui a Deus, o Pai, como sendo a fonte original de todas essas virtudes espirituais. Sendo Ele o primeiro Filho, o primeiro a receber tais dádivas.

Ao falar com o jovem rico, Jesus deixou claro para ele que "Bom" só havia um, referindo-se ao Pai que estava nos céus (Mt 19.17). 

No sermão do monte, ao ensinar os seus discípulos a orarem, disse: "Pai nosso que estás nos céus... dai-nos isso, aquilo, etc." Na mesma oportunidade, falou do caráter amoroso e misericordioso do Pai para com os homens:

"Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!" (Mt 7.11)

O amor dos pais para com os seus filhos é algo tão sublime que é muito difícil de explicar. Como explicar o sacrifício de um pai e de uma mãe que vivem única e exclusivamente para promover o bem-estar dos seus filhos?

Se você é um pai ou uma mãe que sabe o significado da palavra sacrifício na frase anterior, certamente terá mais facilidade para compreender o que o nosso Pai celestial faz por Seus filhos.

Se você é um filho e tem a sabedoria de discernir o tamanho do sacrifício dos seus pais, também terá facilidade para compreender o amor de Cristo, o Filho único do Deus único pelo Pai.

Deus, o Pai, se compadeceu dos pecadores deste mundo e enviou Seu Filho para lhes dar a dádiva da vida eterna (João 3.16), a todos os que nEles cressem. em santo temor. Respeito e obediência à Palavra de Deus é a prova do temor verdadeiro.

Se todos os religiosos buscassem essa compreensão que gera gratidão, devoção e fidelidade, os seus testemunhos seriam verdadeiros e poderosos. Por que os pais são cada vez mais relapsos em relação aos filhos e os filhos cada vez mais desobedientes aos pais?

Porque não tem a referência do Pai dos pais e do Filho modelo em obediência e amor. Como a humanidade vai compreender as preciosas palavras do salmista ao falar do Pai que se compadece dos Seus filhos que o temem (respeita e obedece)?

Deus tem compaixão dos Seus filhos e nunca os desamparará. O bom filho que isso compreende, se esforçará para obedecer os mandamentos de Deus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CIENTE E SILENTE

(05 de fevereiro de 2024)

O Senhor comissionou Moisés para que construísse um templo para que Ele pudesse "habitar" entre o Seu povo. (Ex 25.8)

Nesse tabernáculo, cujo projeto e os dons para execução tinha origem divina, deveria servir como "habitação" para o majestoso nome do Senhor Deus (Dt 12.5 e 11).

Sabemos que o Altíssimo nunca habitou ou habitaria em templos feitos por mãos humanas (At 7.48).

O próprio Salomão que coordenou a construção do primeiro grande templo de pedras, com toda a magnificência de sua época, declarou que os céus seriam pequenos demais para conter o Eterno, quanto mais um edifício feito por seres humanos, débeis e mortais?!

"Agora também, ó Deus de Israel, cumpra-se a tua palavra que disseste a teu servo Davi, meu pai. Mas, de fato, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei." (1Rs 8.26)

Se o Altíssimo não habita em templos construídos pelos homens, qual a sua habitação?

Se somente a infinitude dos céus é suficiente para conter a pessoa de Deus e Sua majestade, um templo na Terra inteira ainda seria ínfimo demais para servir como "morada" para o Todo-Poderoso.

O Eterno Deus é espiritual (João 4.24). ELE é o Deus Vivo (Mt 16.16). Um Deus que é espiritual e vivo, jamais poderia habitar num templo de pedra que não é vivo e nem espiritual.

O apóstolo Paulo, inspirado pelo espírito de Cristo nos revelou que o verdadeiro templo onde Deus habita é o corpo (mente) do ser humano como nova criatura espiritual (1Co 3.16 e 6.19). A mente do homem é tão vasta quando o universo e somente nesse ambiente espiritual poderíamos receber o Senhor Deus em espírito.

Se o verdadeiro templo de Deus é a mente do homem, o que quis afirmar a Palavra de Deus na boca do profeta Habacuque (2.20), quando ordenou que todos os habitantes da Terra fiquem em silêncio, porque o Senhor está em Seu santo templo?

A Palavra escrita por Habacuque se refere aos adoradores do templo em Jerusalém, que deveriam abrir Suas bocas e louvar o Eterno por Sua bondade, misericórdia e justiça? Obviamente que não! A Palavra espiritual é muito mais abrangente que a literatura, que a literalidade.

A mensagem espiritual nos diz que, quando o Senhor habita em nossa mente, devemos está atento, silentes, o tempo todo para ouvirmos a Sua voz nos falando ao nosso espírito.

Jamais as nossas vozes ou pensamentos imperfeitos e muitas vezes equivocados devem ser mais altos que a voz do Altíssimo em nós. Só ouviremos a voz espiritual de Deus em nossa mente quando silenciarmos nossas vozes que são como gritos de irracionais.

Foi assim que o Todo-Poderoso falou ao profeta Elias numa caverna no deserto, num cicio tranquilo e suave (1Rs 19.12). ELE não estava no vento forte, no terremoto ou no fogo que vieram antes, pois não é por força e nem por violência que ELE nos fala, mas por Seu espírito (Zc 4.6).

Para ouvirmos a voz suave e espiritual do Senhor, falando às nossas mentes, devemos silenciar o mundo em nós. Se o pecador é exageradamente barulhento, o espírito do Senhor é suave e tranquilo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O FILHO VIVE

(04 de fevereiro de 2024)

O Filho de Deus nos foi enviado no tempo certo e na hora oportuna. "Na plenitude dos tempos" (Gl 4.4), para fazer a expiação pelos nossos pecados.

Aquele era o momento ideal. Nem estava atrasado e nem adiantado. Jesus chegou exatamente na hora estabelecida pela onisciência de Deus, o Pai.

A hora exata do Filho nascer do ser humano; para ser ungido; se revelar ao mundo; para ensinar; para curar; para libertar; ser preso e morto, cumpriram todos os propósitos do Pai.

A hora em que Cristo Jesus deveria deixar a sepultura e retornar a vida, também ocorreu no minuto exato que o SENHOR havia estabelecido, pela Sua única e exclusiva Autoridade:

"Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade;" (At 1.6-7)

Para revelar aos homens as boas novas de que Deus, o Pai, estava no controle de tudo, Jesus realizou um milagre, no poder do Pai, de uma maneira ímpar, evitando se dirigir ao local para curar ou ressuscitar um doente à beira da morte.

Jesus jamais se privaria de uma experiência pessoal e presencial como esta, mas era para que os envolvidos superabundassem na fé e nome do SENHOR Deus fosse exaltado através de Jesus Cristo.

Um pai desesperado busca Jesus para que cure o seu filho que está morrendo. Ele era um oficial do rei, alguém que ocupava uma posição privilegiada na sociedade em que vivia na região da Galiléia.

Seu filho estava à beira da morte na cidade de Cafarnaum e ele se deslocou até onde Jesus se encontrava, na cidade de Caná da Galiléia, onde Ele havia transformado água em vinho, 
percorrendo cerca de 40 quilômetros para implorar pela vida do filho.

Ao ver Jesus, rogou que fosse com ele até sua casa em Cafarnaum para que livrasse seu filho da morte. Deus, o Pai, que ouvia tudo e operava todos os milagres através de Jesus (João 14.10 e Atos 2.22), bem sabia a dor de perder um filho.

Imediatamente, escutou da boca de Jesus: "Vai, teu filho vive". (João 4.50) O homem que não tem o seu nome citado, creu na Palavra e retornou para sua casa, sendo encontrado por uma comitiva dos seus servos dizendo que seu filho vivia e disse a hora em que o filho havia apresentado a melhora miraculosa.

Esse homem entendeu que foi exatamente a hora em que Jesus havia dito que ele poderia voltar em paz, pois o seu filho não iria morrer, mas viveria. O fato daquele homem em se deslocar 40 quilômetros para buscar Jesus foi a prova da sua fé.

A frase "Teu filho vive", trouxe uma alegria sem tamanho para aquele pai. Uma forma de o Deus Todo-Poderoso compartilhar conosco, segundo as expressões, linguagem e sentimentos humanos o que ELE mesmo sentiu quando Seu Filho voltou da morte, quando os anjos retornam com a notícia: "Teu Filho vive!".

Essa é mais uma, dentre tantas, demonstrações da parte de Deus, que ELE quer dividir conosco todas as Suas alegrias em forma de bênçãos espirituais que nos chegam em forma do conhecimento da Sua pessoa e de Cristo.

As bênçãos oriundas da fé salvam muitas pessoas: Os que são curados, os enviados e os que imploram. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PARA QUEM?

(03 de fevereiro de 2024)

O tema juízo, julgamento ou justiça é abundante em toda a Escritura Sagrada, mas no tempo presente se tornou um assunto de pouco interesse dos líderes religiosos ricos e famosos.

Para muitas igrejas de pensamentos progressistas e liberais, afetadas pelo virus do capitalismo, adeptos da teoria da prosperidade financeira, com grandes recursos financeiros e compostas por membros de classe média e alta, esse tema é agressivo demais aos seus ouvidos sensíveis.

Os líderes religiosos que são mantidos por esses ricos recursos financeiros e que se tornaram escravos daquilo que isso pode lhes proporcionar, não ousam desagradar aqueles que lhes pagam bem, os seus senhores. 

A relação é: Eu digo coisas agradáveis aos vossos ouvidos, iludo-os com falsa graça e falsa salvação e vocês me pagam para que eu aplaque as firmes e verdadeiras acusações que as vossas consciências vos fazem, resistindo aos apelos do espírito santo de Deus.

A palavra condenação só pode ser dita, se recortada do seu contexto original, mudando completamente o sentido da mensagem bíblica. Seria desagradável demais dizer que pessoas que pagam tão caros para entrar nos templos luxuosos estão em débito com Deus.

Para esses professos cristãos, o verso de Romanos 8.1, por exemplo, só pode ser lido pela metade: "Portanto, agora nenhuma condenação há.", pois o restante não é agradável, por se tratar de uma condição injusta, fruto do equívoco do apóstolo. 

Paulo não está equivocado, mas inspirado! Ele está expondo a verdade com ela deve ser dita de forma clara e objetiva, sem qualquer omissão. Estão livres da condenação eterna apenas aqueles que estão em Cristo Jesus.

Os cristãos nominais que, ao invés de estar em Cristo, estão na instituição religiosa e estão nos líderes religiosos, não estão fora da condenação. Existe condenação sim, para todos os religiosos que deixaram de confiar em Cristo para confiar mais nas placas das igrejas e nos seus manuais dogmáticos.

Quem confia em Cristo, obedece unicamente a Ele, mesmo que isso desagrade as instituições e os seus poderosos líderes. E, certamente, todo aquele que escolher obedecer a Jesus, vai, invariavelmente, desagradar os líderes religiosos e as suas igrejas empresas.

O próprio Jesus, orando ao Pai no livro de João, capítulo 17, nos ensinou a condição para que Ele estivesse em nós e nós nEle: "Não estarmos no mundo, pois o mundo odiaria os que estivessem em Cristo".

Para os que viverem em desobediência, escolhendo atender os seus desejos carnais, em desobediência a Deus, conforme explicitado em Sua lei, praticando o mal, a sua sentença será a condenação eterna. E, não há outra forma de ensinar isso, quer sejam sensíveis demais ou não.

Para quem anda como Cristo andou, em espírito, em plena obediência, não entra em qualquer tipo de condenação. Ser obediente a Deus significa “estar em Cristo” ou “estar no mesmo espírito de Cristo”, o mesmo espírito de santidade que emana do Pai.

Este mesmo espírito de santidade que nos convence do pecado (viver sem pecar), da justiça (praticar a justiça), e do juízo (preparar-se para o tribunal de Deus). (João 16:8).

Quem está no mesmo espírito de obediência de Cristo não precisa se preocupar com uma condenação no juízo, mas confiar no advogado e juiz – Jesus Cristo, que testemunhará diante do Pai (Ap 3.5) pela absolvição do fiel.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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GRAÇAS A QUEM?

(02 de fevereiro de 2024)

A geração do terceiro milênio, inclusive os cristãos, foram bombardeados com a injeção asiática da autoajuda. 

A falsa ideia de que o homem tem uma força em si mesmo, bastando procurar para encontrar, não dependendo de ninguém, nem de Deus, pois há em si uma parte divina, é uma doutrina asiática milenar. 

Essa crença existe há milênios e os asiáticos continuam sendo os mesmos, nem superiores e nem inferiores a nenhum outro homem dos outros continentes. Com tal conhecimento, deveriam ser mais sábios, serem os mais saudáveis e longevos de todo o planeta.

Desde o início do século XXI que importaram isso para o ocidente. O medo do mundo se acabar na virada do ano 2000, foi a porta de entrada para os muitos cristãos vencesse os seus medos, ouvindo os coaches dizer: "Você tem a força em si mesmo!".

Isso virou moda e tendência. Durante mais de uma década surgiram milhares de livros de autoajuda e dezenas de motivadores profissionais, mas nenhum deles conseguiram impedir a vinda da depressão, a mais terrpivel das doenças mentais.

Ora, se eram os super poderosos na mente, no espírito, pois eram divinos e tinham o poder em si mesmos, porque tal doença, e principalmente nas pessoas que embarcaram nessa teoria. Se são tão evoluídos no espírito, porque as maiores ditaduras e opressão está nesse berço. Infelizmente os ocidentais compraram gato por lebre.

Todas as vezes em que o homem caiu nesse engodo de que ele pode tudo com a força da mente, pois existe nele um poder, paga muito caro lá na frente.

Todos os homens e reis, como: Nabucodonosor; Dario, da Média; Alexandre, o Grande; Os Césares de Roma; Napoleão ou Hitler, por exemplos, se sentiram poderosos e agiram com espírito prepotente, achando que podiam muito, mas logo viram as suas derrocadas. É assim desde que o mundo é mundo.

As pessoas sem Deus, vivem neste mundo se sentindo inseguras tentando preencher um vazio interior que somente a fé em Deus pode suprir. Quando não O buscam e nem O encontram, preenchem com promessas em doutrinas vazias, de homens.

Mas os que confiam suas vidas ao SENHOR e O buscam como seu abrigo e fortaleza, não vivem assustados e inseguros. Suas mentes foram libertas pelo espírito de Cristo.

A força e a orientação para andar num caminho de luz e de verdade, em plena segurança, somente Deus, através de Jesus Cristo, pode nos proporcionar.

Os perigos que vem das trevas não podem causar medo ou ameaçar a vida daqueles que estão abrigado em Deus, por meio de Cristo Jesus.

Aqueles que foram alcançados pelo conhecimento da verdade, não necessitam de motivações humanas, vazias em si mesmas, pois são mantidos pela fé genuína num Deus mantenedor e de um Senhor presente que consola e refrigera o espírito.

O SENHOR desembaraça os caminhos e resolve tudo aquilo que é impossível à pouca força dos seres humanos, com todas as suas inúmeras limitações, expostos a todos os perigos que o mundo de enganos e pecados os expõem.

Deve se buscar força, saúde e todo tipo de orientações em Deus, por Cristo, e não nos homens. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A VIDA ETERNA É...

(01 de fevereiro de 2024)

Já imaginou está presente e ouvir uma conversa entre Jesus Cristo e Deus, o Pai, tratando da coisa mais importante para Eles, que é a vida eterna para os homens?

Isso é possível, pois no capítulo dezessete do evangelho de João está registrado essa conversa, a mais linda, profunda e reveladora entre todas, o suprassumo da verdade que liberta e salva.

Sabe aquela pergunta que o jovem rico fez a Jesus: "O que farei para herdar a vida eterna?" (Mt 19.16), a pergunta universal, que todos nós já fizemos em nosso íntimo também?

Jesus responde aqui, numa conversa (oração) com o Pai. Ele não responde somente ao jovem rico, mas a todas as pessoas que buscam a vida eterna na Palavra de Deus, e de uma forma mais profunda, preciosa e espiritual.

Esta mensagem de Jesus está contida no capítulo mais profundo de toda a Bíblia. João 17 é de longe a mensagem espiritual mais importante sobre a doutrina mais importante da Bíblia, sobre Jesus no plano da redenção e sobre a grande e real necessidade da igreja, a unidade.

Todo homem ou mulher que professa a fé cristão que não examinou João 17 dezenas de vezes, não entendeu e que todos os profetas e apóstolos tem apontado para a mesma direção: O conhecimento de Deus é tudo para o crente que vive pela Palavra.

O suprassumo da revelação; A espinha dorsal da verdade; A porta de entrada para toda a compreensão; […] está nessa oração de Jesus ao Pai.

Quantas verdades há nessa fala simples, direta, objetiva, mas ao mesmo tempo de grande profundidade espiritual?

1. Que há apenas uma pessoa, um só ser, que é Deus. Essa pessoa é o Pai com quem Jesus está falando e chamando-O de o único Deus;
2. Que o conhecimento de DUAS pessoas apenas, Pai e Filho, é a luz do caminho para a vida eterna;
3. Que o único Deus só pode ser compreendido através do Seu Filho, que foi enviado à Terra.

E se você soubesse que o conhecimento dessa doutrina habilita o homem para a vida eterna, estaria dizendo por aí que os temas Trindade versus Divindade não é ponto de salvação, porque ouviu isso de pastores e dos líderes religiosos, sem nenhum compromisso com a verdade?

Eu e você precisamos perguntar a Jesus, pois somente Ele tem as respostas para nos dar, já que recebeu do Pai toda autoridade (conhecimento e poder para agir). 

Jesus Cristo nos ensina que o conhecimento mais importante de todos é CONHECER a pessoa do Pai, somente, como único e Deus verdadeiro. Essa é a necessidade vital de todos os homens.

Tudo isso só é possível através da pessoa do Filho, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Nós só podemos dizer que conhecemos uma pessoa, quando conhecemos o seu caráter. Na Bíblia há inúmeras passagens que nos revelam sobre o caráter do Pa, mas a vemos na pessoa do Filho.

É examinando a pessoa do Filho que compreendemos a pessoa, invisível ao pecadores, do Pai. Jesus nos revelou um Deus de amor e justiça, mas, sobretudo, nos apresentou um Pai bondoso e rico em misericórdia e justiça.

Nos seus ensinos e nas suas ações, Cristo nos mostrou como é o caráter do Pai. Quem buscar compreender essa verdade, descobrirá mais que uma doutrina, mas sentirá o desejo profundo de ser um com Eles (João 17.21-22).

A comunhão com o Pai e com o Seu Filho Jesus Cristo (1Jo 1.3), é o fruto dessa que é a maior descoberta na Bíblia. Priorizemos conhecer a pessoa do Pai através da pessoa do Filho. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PARA SEMPRE

(31 de janeiro de 2024)

O SENHOR nosso Deus sempre usou os Seus profetas para nos ensinar da maneira simples e objetiva possível.

A dificuldade sempre esteve nos religiosos, que com suas filosofias, complicam tudo e torna a compreensão da Palavra de Deus mais difícil, pois deseja dominar sobre aqueles que eles chamam de leigos, pejorativamente.

Como não entender as mensagens do Deus sábio que fala ao povo simples e humilde?

Ele sempre inspirou homens, usando comparações de coisas do cotidiano para falar de coisas espirituais, transcendentais e eternas.  

No livro de Isaías, verso 40.8, encontramos uma dessas comparações. Para falar da imutabilidade da Sua Palavra ao logo do tempo, sem prazo de validade, ELE usa as plantas, objeto de observação de todo homem simples.

As plantas, estação após estação vão se renovando, sem mudar as raízes e o caule. Perdem suas folhas, flores e frutos, mas o princípio e a essência sempre será a mesma.

O pé de manga perderá todas as suas folhas para receber nova folhagem. Também perderá suas flores, brotos e frutos, para na próxima estação apresentar-se renovada com os mesmos frutos, fornecendo as mesmas e saborosas mangas.

Semelhantemente, ocorre com a Palavra de Deus que ao longo do tempo não perde a sua essência da verdade. Seus princípios são verdade imutáveis, mesmo as nações passando por grandes transformações. Geração após geração a verdade bíblica continua sendo o caminho seguro.

Muito triste é ver teólogos famosos, vistos como grandes, não compreenderem esses fundamentos simples. Muitos deles ensinam que a Palavra de Deus do "Antigo Testamento" passou e não servem mais para o povo do presente, desprezando os princípios fundamentais contidos no "Novo Testamento".

Foram cegados pelas vãs filosofias da "teologia moderna", impregnada das teorias humanas, que aos seus olhos são mais ricas do que a simplicidade com Deus se dirigiu ao Seu povo. Ao fazer isso, eles se acham melhores do que Deus. 

A Palavra de Deus é imutável. Diante da evolução das culturas das ações, começando pelo aperfeiçoamento das línguas, para boa comunicação, até os hábitos que introduzirão as  novas tendências e os novos costumes, a Palavra de Deus deve continuar soberana sobre todo o conhecimento produzido pelo homem. Principalmente aqueles que tentam contradizer todos os alicerces da verdade que vem do SENHOR.

Outro grande problema do e no homem, inclusive e principalmente os líderes religiosos, é medir a pessoa de Deus por si mesmo. Achamos que a nossa palavra que é imprecisa e por isso voltamos atrás em algumas posições, Deus também faz assim como nós. Ledo engano!

A Palavra de Deus é tão perfeita em sabedoria e completa em todos os sentidos, que nela não se encontra a mínima variação (Tg 1.17). O Deus Eterno, onisciente, não muda (Ml 3.6).

Seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, que tem o mesmo caráter, também não muda em suas palavras e no caráter, Ele continua sendo o mesmo de ontem, que é hoje e será eternamente (Hb 13.8 ).

Os séculos e milênios podem passar, a natureza inteira se renovar, mas a Palavra de Deus sempre permanecerá. Tudo o que ELE prometeu se cumprirá. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DOMÍNIO DA LÍNGUA

(30 de janeiro de 2024)

“A coisa mais difícil do mundo é dizer pensando o que os outros dizem sem pensar”. 


Esta frase de Alain Robbe Grilet nos leva refletir sobre as vezes que demos respostas sem o tempo necessário para refletir e formular com sabedoria a melhor resposta.

As falas precipitadas, sem ser ponderadas as consequências, podem gerar dores e sofrimentos.

Equivocar-se quando se fala sem pensar demoradamente, é uma tendência do homem natural que não quer levar desaforo para casa e responder no dia seguinte. Eis o erro!

Essa falsa necessidade de falar, tem transformado muitos religiosos em tagarelas como os líderes do sinédrio dos judeus: "Pensam que pelo muito falar serão ouvidos" (Mt 6.7).

Todavia, que ser humano já não tropeçou nas palavras e cometeu pecou, quando deveria ficar em silêncio, disse palavras que poderiam ser evitadas, com sabedoria? 

O humilde e objetivo apóstolo Tiago vai direto ao ponto, afirmando que todos nós já tropeçamos, alguma vez na vida, nas palavras, cometendo este erro comum entre os homens.

Tiago afirma ainda que em relação as outras situações, uns tropeçam numas coisas e outros noutras, mas todos, sem exceção, tropeçam com a língua:

“Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal” (Tg 3.8 ).

O apóstolo afirma ainda que a língua, musculo que é o principal órgão responsável pela fala, sendo tão pequenina em relação ao corpo, pode causar problemas gravíssimos e até provocar a morte. 

Explicando o tamanho dos males que a língua pode causar, ele faz algumas comparações: 

1. A língua pode ser comparada a uma pequena fagulha que pode incendiar e destruir uma floresta inteira;
2. É comparada a um pequeno leme de um navio gigante, conduzindo-o para todas as direções, mesmo em meio as tempestades;

A língua é um mal incontido e um fogo abrasador em nosso corpo, mas pode ser domada, assim como se põe cabrestos nas bocas dos cavalos e são controlados, assim também o homem pode controlar as suas línguas, diz Tiago.

Tiago, que antes de se converter era conhecido como o filho do trovão, por seu temperamento forte e explosivo, nos ensina que não existem homens perfeitos com as palavras, pois todos já cometeram algum erro quando abriram suas bocas. 

O cuidado com as palavras é um sinal de que o homem pecador está buscando o exemplo de Cristo e dando ouvidos a voz do seu espírito. O novo homem nascido de Cristo, da água e do espírito, (João 3.5) deve ser cauteloso e buscar ser justo com as suas palavras.

O homem que anda segundo as palavras de Cristo, refletindo e meditando em Suas admoestações, experimenta o caminho da sabedoria.

Só há uma forma de atingir a perfeição com as palavras, é seguindo o exemplo daquele que não errou. O Filho de Deus, a própria sabedoria, é o exemplo a ser seguido. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LEI DO RETORNO

(29 de janeiro de 2024)

O apóstolo Paulo, em sua primeira carta destinada à igreja na cidade de Corinto (1Co 6.2), estimula os irmãos a não terem medo de julgar as coisas mínimas da vida, para escolher entre o certo e o errado.

O ser humano racional está o tempo todo julgando as coisas em seu redor, para eliminar o que faz mal e escolher o que é bom para si. 

Julgar tudo e todos é uma virtude do ser racional. Ter medo de julgar é negar o dom da racionalidade, ou livre arbítrio, que o Senhor deu ao homem.

Não devemos ter medo de julgar, mas devemos temer a injustiça. Sermos injustos com alguém traz consequências que geram sofrimento que pode ser evitado.

Todavia, o julgamento do servo de Deus deve está baseado em princípios bíblicos de sabedoria e da justiça, respeitando todos os limites do conhecimento humano. 

"Havemos de julgar até os anjos", diz Paulo, "Por que temer julgar as coisas passageiras dessa vida de pecados?". O medo de julgar as coisas não pode existir no homem santo.

Entretanto, Paulo não está falando que os homens que servem a Cristo, aquele que recebeu de Deus, o Pai, toda autoridade para julgar (João 5.22 e 27), devem sair por aí julgando as pessoas, provocando nelas a ira do revide.

Foi sobre este tipo de atitude que Jesus preveniu os seus ouvintes no grande sermão da montanha. "Se vocês não gostam de serem julgados, não julguem ninguém, pois com a mesma força que vocês julgam, os outros hão de julgar vocês".  Essa é uma regra clara para todos os relacionamentos entre pessoas racionais. 

Jesus não está dizendo que é pecado julgar, mas ensinando sobre a lei da reciprocidade. Não façam com os outros o que você não quer que faça com você. Ele está ensinando as pessoas a viverem com sabedoria, sabendo se comportar nas relações interpessoais.

Dizer que algo errado está errado não é julgar é uma constatação. Jesus não está estimulando os seus discípulos a se acovardarem diante das coisas erradas, sem chamar o pecado pelo seu verdadeiro nome, está ensinando a serem justos. 

Todavia, se vocês tiverem a coragem de julgar com sabedoria e bom sendo, saibam que as pessoas também julgarão vocês, então aceitem o julgamento delas também. Julgar as coisas para fazer o certo é uma coisa, mas sentenciar ou condenar injustamente alguém é outra coisa.

É sobre isso que Jesus está ensinando, sobre a lei do retorno e não que é proibido julgar as coisas mínimas da vida. 

Um ser humano pecador, como todos nós somos, que escolhe julgar as pessoas sem misericórdia e bom senso, deixando de lado a sabedoria, está abrindo um grande e terrível precedente para que as pessoas os julguem da mesma forma, fazendo prosperar a falta de misericórdia e de sabedoria.

A igreja de Corinto, como muitos cristãos da atualidade, estava com medo de julgar os graves problemas que estava ocorrendo no seio da igreja: (1) filho se deitando com a mulher de seu pai, sua madrasta; (2) falando em línguas estrangeiras na igreja sem intérprete e criando confusão nas comunicações; (3) problemas com idolatria; (4) incesto e muitos outros.

O medo de julgar esses graves erros poderia levar a igreja a um estado de depravação tão escandaloso que os prejuízos para o cristianismo seriam incalculáveis.

Cristo veio ao mundo não para condenar as pessoas, mas para salvá-las (João 3.17) e os seus seguidores devem fazer o mesmo. Haverá um tempo específico em que Jesus e os santos julgarão para sentenciar, mas este momento não é no período da igreja militante. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A ESCOLHA

(28 de janeiro de 2024)

Nenhum povo na face da Terra viu tantos sinais prodígios sobrenaturais do que o povo hebreu, descendente de Abraão, Isaque e Jacó.

Os hebreus, quando encurralados, viram o Senhor abrir o mar para que o atravessassem à pé enxuto, recebido o escape da morte certa, pelo exército egípcio sob o comando de um faraó enfurecido.. 

No deserto, num cenário exclusivo, quando todas as atenções estavam voltadas para as ações do Senhor, esse povo escolhido para ser especial, viu:

1. Águas amargas e impróprias para o consumo, se transformar em água potável, matando a sua sede e dos seus rebanhos;

2. Água pura jorrar da rocha, quando desesperados e em meio a uma grande dissenção viam a morte chegar por desidratação;

3. Chover tanto pão do céu que uma multidão incontável de pessoas se saciaram com alimento da melhor qualidade;

4. Uma nuvem de pássaros, codornizes, pousar sobre eles, quando pediram carne para comer e não encontravam no deserto qualquer caça que os pudesse saciar;

5. Suas roupas e sandálias não se desgastarem ou envelhecerem durante todo o tempo em que permaneceram sob os cuidados do Senhor

A lista dos milagres é grande demais para elencarmos aqui, e se contarmos com as gerações depois do deserto do Sinai, seria ainda muito desafiador para que as nossas mentes pudessem lembrar de tudo.

No entanto, não queremos aqui listar a bondade de Deus, já conhecida por todos, mas refletir sobre os privilégios espirituais concedidos ao povo hebreu, mas que não cumpriu com a sua parte na aliança com o Senhor.

O salmista Asafe, no salmo 78, reconhece que aquele a quem o Senhor chamou de meu povo, usou o seu livre arbítrio para se distanciar dEle, da fonte da vida, e correr para os braços dos deuses pagãos, amando-os e servindo-os, deuses que não viam, falavam ou ouviam.

Esse povo chegou num nível de prepotência tão grande que já não cumpria a sua parte na aliança estabelecida com o Senhor. Não obedecia os seus mandamentos, mas pedia e esperava que o Senhor cumprisse a Sua parte, enchendo-os de riquezas e prosperidades.

Em todas as épocas houve um povo que professou servir a Deus, mas sempre se tornaram infiéis com o passar do tempo. No início das alianças, eles sempre obedeceram as regras por um certo tempo, mas depois se abraçaram com a apostasia. Foi assim com todos, sem exceção.

Bobos são aqueles que acham que sua igreja com séculos de existência continua sendo a igreja de Deus e que jamais experimentará a apostasia. A história se repete de forma cíclica, conforme ensina um princípio imutável da escatologia bíblica: O que ocorreu no passado, torna a se repetir no futuro (Ec 1.9 e 3.15).

Como funciona esse ciclo do levante até a queda?

1. O Senhor levanta um povo, livrando-os da servidão, abençoa e o faz prosperar em todas as áreas, sobretudo com preciosas revelações espirituais, que é poder;
2. O povo é fiel por um pouco de tempo, começa a transgredir as leis de Deus, quebrando a aliança e entra em apostasia;
3. Do meio deles, o Senhor retirar um remanescente para recomeçar tudo de novo.

 Todavia, os remanescentes, em todas as eras, quem amam a Cristo de verdade, guardam os Seus mandamentos (João 14.15). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A MÃE DAS GUERRAS

(27 de janeiro de 2024)

Uma terrível batalha se inicia dentro de todo homem quando decide abandonar o mundo para servir unicamente a Deus, obedecendo exclusivamente a Sua vontade.

Esse grande conflito ocorre na mente do homem, entre a razão (espírito) e o desejo (carne).

A carne quer continuar imperando, conduzindo o homem a atender todos os seus desejos sem questionar as consequências das escolhas.

Por outro lado, o espírito em toda a sua racionalidade, vai atender com equilíbrio todas as necessidades do corpo humano (carne), de forma racional e controlada, para que haja saúde no corpo e promovendo paz a todos em redor, andando em justiça.

A carne quer dobrar o espírito a todo custo e o espírito que dominar sobre a carne. Esses poderes medem forças na mente do homem, mas somente o mais forte sairá vencedor nessa guerra, a mãe de todas as guerras.

Portanto, aquele que decide romper com o mundo para viver para Deus, na verdade, sai para uma guerra de vida e morte. O espírito mata a carne ou vice-versa.

Quem sai à guerra não sai de qualquer forma, apressado, sem pensar ou planejar todas as coisas. Chegar diante do inimigo e não saber o que fazer é morte certa. É necessário conhecer para vencer.

Sun Tzu, 600 aC, no seu livro A Arte da Guerra, escreveu: "Um guerreiro que se conhece, mas não conhece o seu inimigo, ganhará umas batalhas e perderá outras; que conhece o inimigo, mas não se conhece, também ganhará umas perderá outras. O que não se conhece e nem ao seu inimigo, perderá todas, mas o que se conhece e conhece seu inimigo, ganhará todas".

Ninguém vai à guerra sem conhecimento. O conhecimento é o maior poder que o homem pode obter. Na guerra espiritual, o maior conhecimento a ser obtido é o espiritual. O conhecimento de Deus é a certeza de vitória sobre o mal e a morte eterna:

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (João 17.3).

O sábio Salomão escreveu sobre como um homem deve ir à guerra e vencer. Segundo ele, o guerreiro precisa de muitas orientações e de muitos conselheiros sábios e experientes para que a guerra seja vencida.

Para vencermos a grande guerra em nós, entre o espírito e a carne, o Senhor nos deu a Sua Palavra com todas as orientações de como proceder em todas as situações desse conflito com inúmeros cenários diferentes e de incontáveis posibilidades.

Além da Palavra de Deus, dos seus inúmeros conselheiros sábios, temos a Jesus Cristo, nosso general que nunca perdeu uma guerra contra o mal, que viveu sem pecar e dominou a sua carne pelo poder espiritual a Ele concedido pelo Pai.

Jesus, nosso Mestre e Senhor, nos conduzirá nas muitas batalhas até o dia em que o mal será definitivamente derrotado e nós seremos declarados vencedores no poder de Deus, através de Cristo.

Não se trata de uma única batalha, mas de milhares ou milhões delas. A cada resistência à carne é mais uma batalha vencida. A cada batalha vencida o espírito se torna mais forte e experiente para a próxima. 

Busquemos a Cristo e teremos os melhores conselhos para enfrentar essa guerra. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEUS OPERA EM NÓS

(26 de janeiro de 2024)

O poder que carecemos para a nossa salvação vem de Deus, que através de Cristo Jesus nos faz crescer no Seu conhecimento e na Sua graça.

Desde o chamado, a eleição, passando pela justificação, pela redenção, até a salvação, é de Deus que emana todo o poder que nos transforma em novas criaturas espirituais em Cristo.

Todas as dádivas de Deus, chega a nós, seres humanos, através de Jesus, o único mediador entre Deus e os homens e entre os homens e Deus (1Tm 2.5).

Como o homem, afetado pelo pecado, não sabe pedir o que é bom, (Tg 4.3), o espírito de Deus no homem ensina e efetua o querer na vida do homem espiritual que escolheu e decidiu entregar sua vida e destino nas mãos de Deus.

O SENHOR Deus não efetua a obra no homem sem o seu consentimento, pois não pode escolher pelo homem, anulando a razão do homem e o livre-arbítrio lhe dado, do contrário salvaria a todos até Satanás.

A obra que o Altíssimo efetua em nós só pode ocorrer em plena cooperação das partes. Se, sem nosso consentimento Ele não pode operar em nós, nós também não podemos vencer sem o poder de Deus. As partes juntas cooperam para a salvação do homem.

O SENHOR nos ensina a escolher, mas também nos capacita a realizar aquilo que sozinhos jamais conseguiríamos. Haja visto que o homem sem Deus não quer nada com a verdade e a justiça e nem tem a motivação e nem o poder para realizar a obra da verdade e do bem, pelo mal que nele impera.

Ao escrever aos filipenses (2.13), o apóstolo Paulo revelou uma verdade pouco compreendida pela maioria dos cristãos.

Um determinado grupo religioso, seguindo um teólogo do passado, acredita que Deus decide por nós e já escolheu por nós o nosso destino, usando versos do novo testamento descontextualizados e desconsiderando os princípios estabelecidos desde o antigo testamento. 

Tudo ocorre segundo a boa vontade de Deus. Se fosse segundo a vontade do homem seria um desastre após o outro. É segundo a vontade de Deus, por causa da deficiência humana e não porque o Altíssimo decide por nós como os ditadores humanos fazem, não levando em conta a vontade das pessoas.

Essa verdade é tão clara em Cristo, aquele que resplandeceu a glória e o conhecimento de Deus sobre nós, que antes de curar alguém Ele perguntava: "Que queres que eu te faça?". Respeitar a vontade das pessoas é ato de amor do Deus de amor.

Não somos robores pré-programados, sem vontades ou sem capacidade de formar opiniões para escolha e decisão.

O Senhor só opera em nós se permitirmos: “Eis que estou à porta, e bato; SE alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa…” (Ap 3.20). A partícula condicional “se” indica que o poder só estará em nós se permitirmos que o Senhor habite em nós.

Todo aquele que é obediente a Deus, dando ouvidos ao espírito de Cristo, permitirá que o espírito de Cristo o guie na vereda da justiça e verdade.

Assim, o Senhor passa a operar nele tanto o querer quanto o realizar. É a influência do santo espírito de Cristo em nós, que nos convence a fazer a vontade de Deus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SUBORNO CEGA

(25 de janeiro de 2024)

Desde a antiguidade que o suborno existe e vem assolando a sociedade, fazendo proliferar a doença da corrupção.

No meio do povo de Deus, temos o triste relato ocorrido entre o rei Balaque e o profeta Balaão. O rei ofereceu suborno para o profeta que vivia entre o povo de Deus, amaldiçoasse Israel.

Certa vez li em algum lugar um pensamento que dizia assim: "Politico é uma pessoa que invoca Deus para ganhar votos e o satanás para ganhar a propina (suborno)."

O suborno é a forma mais indigna do homem se vender. Vender a sua dignidade por dinheiro ou por oportunidades que lhe renderão dinheiro, é a maneira mais vil do homem se desvalorizar.

Para Judas Iscariotes, aceitar o suborno em forma de dinheiro, lhe custou a paz de espírito e logo em seguida a sua vida. 

O Senhor nos preveniu desde o princípio sobre a malignidade por trás dos subornos. O suborno é tão perigoso que pode cegar até mesmo os homens com discernimento da sã doutrina e prejudicando a causa dos justos e inocentes.

O suborno é um abuso do poder social, politico ou econômico. As partes envolvidas são terrivelmente prejudicadas espiritualmente. Quem paga se sente roubado e quem recebe vê desenvolver e crescer em si o vírus da ganância e do roubo. 

Suborno é roubo. O suborno não rouba somente a paz de espírito e bloqueia a ação de Deus na vida dos envolvidos, mas cria vários cenários onde os inocentes são injustiçados pelas ações dos envolvidos nesse delito.

O juiz que vende a sentença, está roubando a esperança do mais fraco que não pode lhe pagar, prejudicando a causa do justo. O policial que arrecada para si o valor da multa pelo crime de trânsito, não está defraudando o Estado, mas tirando a confiança das pessoas no órgão que deveria proteger e cuidar da justiça.

O líder religioso que cobra para pregar, cantar, curar ou qualquer outra ação, está aceitando suborno de falsos adoradores que negam a graça: "De graça recebeis e de graça dai". (Mt 10.8)

Dizem que todo homem tem um preço. Essa afirmação quando generalizada deixa de ser verdade pois Cristo não cedeu a qualquer tipo de suborno ou pecado.

Cristo é o nosso exemplo de infalibilidade e muitos outros homens que viveram sob a influência de Seu espírito também não cederam, mesmo diante da ameaça de morte.

Em todo mundo, temos visto através das mídias inúmeros casos de corrupção. Corrupção no meio secular e nas religiões. Homens sem valores morais que se vendem por todo preço.

No Brasil isso é endêmico. Homens públicos que deveriam ser exemplos de honestidade, justiça e verdade, são corruptos. Corrompem e são corrompidos por dinheiro e poder. Não há uma camada ou setor da sociedade que não tenha sido contaminado com esse “vírus” satânico.

Temos visto líderes religiosos buscando a carreira política, pois cobiçam posições, influencia, poder, vanglória, dinheiro e fama, aliando-se, partidariamente, a homens de péssima reputação e respondendo na justiça por dezenas de crimes de corrupção.

Não importa que seja um tostão ou um milhão. Os servos de Cristo precisam andar em perfeita harmonia com a verdade e a justiça. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MUITOS NUM SÓ

(24 de janeiro de 2024)

A unidade espiritual sempre foi e será, até o aparecimento de Jesus e do Pai nas nuvens dos céus, a busca mais importante da igreja de Cristo na Terra.

Para o homem carnal, amante do pecado, que não consegue manter unidade espiritual nem com a sua própria esposa, sendo com ela uma só carne, é impossível se tornar um só em espírito com outra pessoa tão diferente dele.

O homem carnal é controlado por seu egoísmo. É como se ninguém mais existisse diante de suas necessidades, paixões ou interesses. Ele cega quando as suas necessidades estão ameaçadas de serem plenamente satisfeitas e tem que dividir os recursos com outros.

Só há uma forma desse homem manter a tão necessária comunhão espiritual com os outros, e cumprir um santo mandamento de Cristo, é matando esse homem na carne, para que o homem espiritual  nasça em seu lugar.

Essa é a única forma de muitas pessoas tão diferentes nos hábitos e costumes, consigam congregarem e conviverem juntas buscando os mesmos objetivos.

Somente o homem espiritual, nova criatura nascida em Cristo Jesus, se propõe e se esforça para negar-se a si mesmo para priorizar o bem-estar e o crescimento do outro.

O que é impossível aos homens carnais, é possível para Deus que nos concede esse poder no exemplo de Cristo. A fé em Cristo e a obediência aos seus santos mandamentos é o segredo para que o homem consiga manter comunhão com os demais irmãos na fé.

Tudo isso ocorre sem que cada um dos irmãos na fé perca a sua individualidade. As únicas coisas que os indivíduos perdem são os seus vícios, desejos e interesses egoístas. O "eu" do orgulho morre com a chegada do espírito de Cristo no coração do novo homem.

Para uma melhor compreensão sobre a unidade espiritual de pessoas diferentes, o Senhor inspirou o apóstolo Paulo a fazer uma perfeita comparação com o corpo humano vivo e saudável.

Um corpo humano possui 206 ossos; também possui cerca de 600 músculos e 80 órgãos, aproximadamente. Possui cerca de 97.000km de veias e artérias por onde circulam todo o sangue do corpo. Um homem adulto possui cerca de 36 trilhões de células e uma mulher adulta 28 trilhões. 

Diante dessa magnificência da criação de Deus, fica claro o que Paulo que quis sobre o poder do espírito de Deus no homem, promovendo a unidade espiritual de itens tão diferentes, tão diversos e tão incríveis, cooperando juntos para o mesmo fim - a vida.

Diante dessa grandiosa verdade, a verdadeira igreja de Cristo jamais será uma determinada instituição religiosa ou um templo construído com tijolos, argamassas, madeiras ou qualquer outro material utilizado na construção civil.

A igreja de Cristo, unida pelo Seu santo espírito, mesmo espalhada pelo mundo inteiro é um único corpo. Assim como o corpo humano tem muitos órgãos diferentes em aparência e nas funções; uns visíveis e outros ocultos, mas unidos e funcionam harmoniosamente para o bem de todo o corpo.

Todos esses órgãos, diferentes entre si, são guiados e orientados pelo cérebro. Jesus Cristo é o/a cabeça do corpo espiritual igreja. (Ef 5.23)

Essa perfeita ligação biológica é o perfeito exemplo de como devemos proceder para com os nossos irmãos. Portanto a igreja de Cristo é formada de membros unidos. Onde há discórdia e dissenções não há a presença do espírito de Cristo.

Os membros em rebeldia contra os outros membros do corpo, na realidade está em rebeldia contra a cabeça – contra Cristo. O órgão que obedece a cabeça, ama.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ZELOSA DEDICAÇÃO

(23 de janeiro de 2024)

Nas últimas três décadas tem se falado muito, nas mídias do mundo inteiro, sobre a necessidade experimentarmos toda forma de amor.

Toda forma de amor, segundo as filosofias humanas, é diferente do verdadeiro amor em todas as suas formas. O amor de Deus é multifacetado e é revelado de diversas formas, mas em todas as suas formas estão alicerçadas nos princípios da verdade.

A "toda forma de amor" que os controladores das mídias tem pregado não segue regras e nem princípios. Se a forma de amar quebra os princípios das leis da natureza; da matemática; da física ou do bom sendo, não importa para eles, o importante é a sua forma de amar.

A Palavra de Deus ensina diferente. O verdadeiro amor, que se origina em Deus, é como uma árvore, que da sua raiz e caule, os galhos, flores e frutos se alimentam e se nutrem.

Ninguém pode dizer que ama sem conhecer o verdadeiro amor. Afinal, o que é o amor? O amor é aquilo que a inteligência humana tem ensinado, frutos das suas relações e experiências fracassadas ou inconclusas?

O amor verdadeiro é um dom sobrenatural, de Deus, que está acima de todo conhecimento.

O amor não pode ser confundido com paixão, carinho, afeto, atenção, fraternidade, bondade ou com educação, correção, exortação ou repreensão. O amor é tudo isso junto na medida certa e com sabedoria.

Portanto, minimizar o amor com algumas dessas características isoladas, ou outras não mencionadas aqui, é uma tentativa de esconder o amor na forma plena. Fazendo isso, implica também na ocultação do conhecimento de Deus aos homens. Deus é amor - o verdadeiro.

No livro de Josué, o sucessor de Moisés, servo de Deus esforçado, está a mensagem recebida do Senhor sobre o primeiro passo para conhecer o amor: Amar a Deus.

Para se conseguir amar a Deus é nos dito para que nos esforcemos nessa busca. Não se trata de uma busca irracional pelo esforço físico ou mental, como fazem aqueles que escolhem maltratar seus próprios corpos em penitência física.

A mensagem é "dedicação com zelo". Os sinônimos de zelo, para compreendemos melhor a mensagem que é espiritual, é: Cuidado ao selecionar o que ver e ouvir; sabedoria para colocar em prática a verdade; paciência no processo de aprendizagem sobre o amor, [...]

Esforço e dedicação de forma zelosa é uma necessidade de todo aquele que escolhe tratar com a coisa santa. A santidade em si mesma é zelosa. Não pode dissociar o amor da santidade, do zelo, do sacrifício, da abnegação do eu, etc.

O mundo está cheio de desejos que estimulam a carne para o pecado, inimigos do verdadeiro amor, pois o ego é o maior inimigo do amor para com o próximo, onde o amor manifesta a sua face mais bela.

Guardar ou vigiar diligentemente as portas da alma (razão) é uma necessidade vital para aqueles que querem alcançar a estatura de Cristo (Ef 4.13). Isso é esforço, isso é dedicação.

Tudo aquilo que experimentamos irá influenciar nas nossas escolhas, decisões e caráter. O famoso provérbio popular: “O que os olhos não veem, o coração não sente”, deveria ser alterado para: “O que os olhos não veem; os ouvidos não escutam; o nariz não cheira; a boca não prova e o corpo não toca, a mente não sente”.

Abramos nossos sentidos apenas para boa influencia do espírito de Cristo Jesus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ESPERAR: ATO DE FÉ.

(22 de janeiro de 2024)

Esperar é um grande exercício que desenvolverá os músculos da paciência.

Quem experimenta o sacrifício de esperar com paciência a promessa, sem se precipitar, não será recompensado apenas com a chegada da promessa, mas seu espírito se tornará muito mais forte pela experiência vivida.

Esperar pelo Senhor não significa ser uma pessoa passiva ou preguiçosa. Uma pessoa sem ação, sem iniciativa ou sem ânimo e sem nenhuma disposição para agir.

Há uma enorme diferença entre o homem sem motivação para a ação e aquele que escolhe esperar no Senhor.

Esperar no Senhor é esperar pela ação do Senhor quando as nossas forças já não podem fazer mais nada: 

1. A inteligência humana se esgotou e não resolveu o problema;
2. O dinheiro já não pode comprar a solução para aquela dificuldade;
3. A influência social, fama e poder político já não surtem efeito;

O homem carnal, sem fé, jamais esperará pelo Senhor. Ele quer fazer segundo as suas ideias, como tem feito a vida toda com sua vida, família, empresa, escola, comunidade, [...] 

Quando o Senhor diz: "Espere na cidade, até que alto você seja revestido de poder" (Lc 24.49), "para que vá e faça a minha obra com perfeição", está testando a fé e amadurecendo o homem para a fidelidade à Sua Palavra.

Querer fazer do seu jeito ou imitando outros homens é uma atitude de completa falta de fé. Quem não tem coragem de esperar, porque se sente pressionado pelas circunstâncias da vida, vai e faz do seu jeito, além de não agradar o Senhor ainda sofre as consequências do seu erro.

Saul recebeu uma clara ordem do Senhor através do profeta Samuel, para que esperasse até o sétimo dia na cidade de Gilgal, onde o profeta do Senhor iria oferecer sacrifícios ao Altíssimo, mas chegando o início do sétimo dia, não vendo Samuel, resolveu sacrificar sozinho.

As consequências de não saber esperar pelo Senhor custou muito caro para Saul, sua família e todo o povo de Israel que estava sob seu comando, vivendo sempre ameaçado pelos reis vizinhos e pagando o preço da servidão.

Davi sabia esperar. Ninguém esperou mais que ele para sentar no trono que o Senhor lhe havia prometido. Davi foi ungido muito jovem, provavelmente na adolescência, por volta dos 17 ou 18 anos, mas só começou a reinar aos 30 anos idade.

Ele escreve o salmo que "Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor." Ele começa e termina com a mesma frase, exortando-nos a esperar em Deus.

No meio da sua fala, palavras de ânimo: Força e coragem. Não basta esperar pelo Senhor, é necessário esperar firme na fé. Esperar pelo Senhor sendo forte na fé e ser corajoso para enfrentar os desafios que vem para gazer o homem desistir de esperar.

Quem espera com fé não se abalará; se desesperará; se cansará e nem desistirá.

O conhecimento das pessoas de Deus e de Cristo, fruto de um relacionamento íntimo e espiritual, é o poder que o homem precisa para esperar pela ação do Senhor em sua vida.

Quem conhece o Pai, a espera é apenas mais um exercício de fé e não uma prova insuportável. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SÁBIO ALUNO

(21 de janeiro de 2024)

Antes do homem se tornar um sábio, foi um discípulo que se dedicou de corpo e alma àquilo que acreditava. Não mediu os sacrifícios para atingir os seus objetivos.

Antes do homem se tornar num sábio aluno, precisa ser um aluno sábio. 

O aluno é sábio quando ele reconhece a sua condição de aprendiz, que nada sabe e que precisa aprender tudo. 

O sábio aluno é aquele que atingiu a condição de mestre e já tem os seus próprios alunos, mas continua aprendendo, pois sabe que o conhecimento é algo infinito para limitada mente humana.

As principais "ferramentas" que todo discípulo precisa usar para obter o poder do conhecimento são os seus ouvidos. Seria por isso que o ser humano foi criado com dois ouvidos e apenas uma boca?

Outra real real necessidade que todo discípulo tem é o controle da sua única boca. Usá-la para provocar a manifestação do conhecimento é a principal função dela. Abrir a boca para fazer perguntas, para que a verdade apareça faz é parte da sabedoria.

O sábio Salomão exortou os homens para que ouvissem os conselhos e aceitassem as instruções. Quem não tem um bom ouvido, jamais aprenderá a sabedoria.

Saber ouvir os bons conselhos e aceitar as boas instruções é uma necessidade de todo homem, não somente para aquele que almeja ser chamado de sábio, até porque os sábios de verdade não buscam reconhecimento, sabendo que ainda é aluno.

Essa verdade bíblica que apresenta a nossa grande necessidade de sermos discípulo (aluno) dedicados e esforçados, está cada vez mais difícil de assimilada pela sociedade moderna, que respira a inversão de valores.

Confundir a esperteza ou a malandragem com sabedoria; acumulo de informações com sabedoria; quociente de inteligência com sabedoria; eloquência com sabedoria; [...] tem sido os únicos retratos que a maioria da população tem visto como sendo a tal sabedoria.

Se isso fosse sabedoria, por que a os povos "iluminados" com tantas informações culturais não aprenderam ainda:

1. Filhos honrar os pais pela santa obediência;
2. Viverem em plena saúde física, eliminando todas as doenças;
3. Criar uma comunidade globalizada fraterna para eliminar o sofrimento humano;

Poderíamos, juntos, elencar uma lista incontável de perguntas que, com certeza, deixaram os supostas sábios completamente mudos, sem nenhuma resposta.

A maioria abriram os seus ouvidos para a pseudo sabedoria dos homens e ao mesmo tempo se trancaram para a Palavra de Deus, repleta de conselhos sábios para edificação e de instruções para a vida.

O SENHOR Deus disponibilizou a fé por meio da Sua Palavra. A fé é o maior poder que o ser humano pode achar nesse planeta de trevas. A fé só pode se instalar na mente do homem através do OUVIR a Palavra de Deus.

Os surdos espirituais, que rejeitam os conselhos e as instruções do Senhor, estão escolhendo se afastar do grande tesouro da sabedoria, preferindo trilhar os caminhos de dificuldades por não saber como proceder.
O homem sábio nem espera receber o conselho, mas toma a iniciativa de buscá-lo na fonte certa - em Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PROVA QUE PURIFICA

(20 de janeiro de 2024)

O Altíssimo é onisciente e sabe todas as coisas. 

O SENHOR Deus conhece os meus pensamentos quando eles nem chegaram a minha mente para os formular com a minha razão.

Alguém com tal poder, também já sabe as minhas escolhas e onde vou por o meu pé. Ou seja, sabe por quais caminhos escolherei andar.

Por causa de Sua onisciência, os Seus juízos são justíssimos. Se ELE quisesse antecipar os Seus julgamentos, não erraria em nenhuma das suas sentenças. 

Jó, ao tentar se defender das insinuações dos seus "amigos", que insistiam que ele confessasse algum pecado que justificasse tal sofrimento, pelas grandes tragédias que sobreveio sobre si e sobre toda a sua família, apelou para o julgamento do Senhor.

Jó disse: "Ele conhece o caminho por onde ando". Os pseudos amigos de Jó não conheciam a sua vida na sua intimidade e os seus segredos guardados sob quatro paredes ou o que se passava em sua cabeça, seus planos para o bem ou para o mal, mas Deus sabia.

Ao apelar para o Senhor, Jó escapa dos julgamentos dos homens e confia totalmente na misericórdia de Deus para proferir a justa sentença sob os atos da sua vida.

Ao confiar nos juízos do Senhor, o homem não só escapa das condenações dos seus semelhantes, todos injustos, mas também se livra de confiar neles para sua salvação, tornando-se dependentes deles ou de ser explorado e oprimido por eles.

Jó não desprezou ou desdenhou das falas muitas vezes equivocadas dos seus professos amigos, apenas escolheu confiar no Senhor do que no juízo deles. Nossos amigos não podem virar nossos inimigos porque preferimos acreditar na Palavra de Deus do que em suas ideias.

Para as visitas de Jó, todo aquele sofrimento e todo o seu prejuízo, perdendo riquezas, rebanhos e os filhos, era uma prova concreta de que ele havia cometido um gravíssimo erro contra o Altíssimo e por isso estava sendo punido com todo aquele rigor.

Para eles, aquele sofrimento era para a destruição do terrível pecador que Jó havia se tornado e ainda estava escondendo deles um terrível pecado cometido.

Para Jó, as provações permitidas pelo Senhor aos seus servos que andam em justiça, não era para a perdição, mas para a purificação, assim como o ouro é provado no fogo de altas temperaturas, para que se torne puro.

Quanto discernimento espiritual para alguém que estava debaixo de grande aflição e as pessoas que deviam lhe ajudar estavam tentando lhe arrancar os últimos fios de esperança em que ele tentava se agarrar.

Somente na escola do sofrimento as provações purificam, para aprovação dos justos que não desistem da fé. Na universidade espiritual da fé, onde Cristo é o nosso mestre, ensinando-nos com palavras e exemplos – pesquisa e extensão, os Seus discípulos são provados e aprovados.

Para que sejamos completamente purificados, devemos passar por provas de altas temperaturas, assim como experimentou o nosso Senhor Jesus Cristo e todos os Seus apóstolos.

As altas temperaturas são necessárias, pois somente nelas toda a escória encrustada no ouro são eliminadas. As provas espirituais não existem para destruir os fiéis, mas para purificá-los.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AMOR PELO ESPÍRITO

(19 de janeiro de 2024)

O mundo vive sem esperança. Quanto mais rico e abastardo, mais pobre da sua maior necessidade: esperança.

Nunca os habitantes do planeta Terra foi tão rico em conhecimento técnico, cultural e tecnológico. 

Nunca o mundo produziu tanto alimento com o auxílio de máquinas poderosas que pode substituir a mão de obra de centenas de homens e com conhecimento do clima, solo e sementes aperfeiçoadas em laboratórios, mas nunca se viu tanta fome.

Os ricos são cada vez mais ricos e os "sábios" se tornam cada vez mais "sábios". Nunca se falou tanto em amor e paz, também nunca se viu tanto e guerras cada vez mais mortais.

Esse mundo de terríveis contradições e das inversões dos valores está num processo de involução espiritual, cujas consequências será a pobreza espiritual das pessoas, lhes tirando o alimento mais necessário para a vida - a esperança.

O apóstolo Paulo nos apresenta a esperança como sendo o nosso alvo principal que a igreja militante de Cristo deve focar. 

A verdadeira esperança, em Cristo, que vem pela fé, é sucedida da paciência e da experiência. Antes da verdadeira esperança se instalar em nossa mente espiritual, devemos exercitar a paciência, ou perseverança, e desenvolver a experiência num viver semelhante ao de Jesus.

Para que cresçamos no conhecimento e na graça do Senhor, faz-se necessário subirmos essa pequena escada de três degraus: paciência, experiência e esperança.

As condições para que realizemos essa subida já foram dadas por Deus, através de Cristo Jesus. Segundo o apóstolo Paulo, já foi derramado o amor de Deus em nossos corações. O que nos falta ainda?

Tomar posse desse poder, pela fé! Se já foi dado, falta estendermos as mãos da fé e pegar essa dádiva graciosa.

Essa dádiva que é fruto da graça de Deus a nós que confessamos a Cristo, é nos concedida por meio do santo espírito de Deus, que através de Jesus Cristo é enviado às nossas mentes (Gl 4.6).

Por que o poder do amor, que nos fortalece para sermos pacientes na fé, sem desistir; para crescermos em experiência na obra de Deus e recebermos a esperança que nos enche da paz de Cristo, nos é enviado ao nosso espírito, pelo espírito santo de Deus?

Porque a maior ameaça ao povo de Deus não são as guerras ou falta de comida. Não é a morte da carne pela violência da guerra e nem a morte do corpo pela ausência de comida, mas os ataques do inimigo à mente humana, minando-lhe a fé e implantando a desesperança.

Sem esperança no coração, o homem é como um zumbi, vazio de todas as virtudes do espírito. A ausência de esperança no coração do homem é a prova cabal de que o amor de Deus não irrigou o seu coração, quando foi derramado.

Enquanto o mundo, e até as igrejas cristãs em profunda apostasia, pensam no bolso e no estômago, o Senhor nos convida a alimentarmos o espírito com a força da esperança real.

Olhemos para Cristo, nosso exemplo de paciência, experiência e de esperança. Ele tem essa paz para nos dar. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A FÉ SALVA

(18 de janeiro de 2024)

Muitos cristãos sinceros, com o conhecimento que adquiriram dos homens, acreditam que a principal função da fé é curar as pessoas dos seus males físicos.

As igrejas, assim como os hospitais, estão abarrotadas de pessoas que acham que o papel principal da fé é curar as pessoas das suas doenças. esquecendo que o maior de todos os males está no espírito adoecido pelo pecado.

Qual desses milagres é o maior?

1. A cura de um leproso, doença incurável pelos remédios dos homens;
2. A conversão de Saulo, para o apóstolo Paulo, um fariseu cego e servidor do sistema religioso?

Todas as pessoas que Jesus Cristo curou e até ressuscitou, morreram. Aquele que é curado de um defeito físico ou uma doença, descerá a sepultura, mas se não se converteu não receberá a vida eterna.

Todavia, aquele que se converteu a Cristo Jesus, verdadeiramente, mesmo que não tenha sido curado das suas doenças, tem garantido a vida eterna, pela fé em Deus.

Logo, fica claro e evidenciado que, a maior e a mais necessária de todas as curas é a do espírito que se tornou impuro pela mancha do pecado. 

Jesus Cristo sempre deixou bem claro em seus ensinamentos que o homem carnal, exterior, é passageiro, mas o homem espiritual, interior, era o alvo de Deus para o resgate e para a eternidade. Sua missão era que o velho homem carnal morresse e no mesmo corpo, agora comandado pelo espirito nascesse como nova criatura.

Esse sim, era e é o grande milagre e a maior das vitórias sobre o mal.

Um entre tantos exemplos que poderíamos mencionar aqui, é a cura da mulher do fluxo de sangue. Uma hemorragia que perdurava por 12 anos, que nenhum médico conseguiu curá-la. 

Jesus não diz: "A tua fé te curou", mas "A tua fé te salvou". A fé genuína não busca em primeiro lugar a cura física, mas a cura espiritual, para a salvação.

A mulher também foi curada da sua doença física, como sinal do poder de Deus para um povo pobre e sofrido. Mas, Jesus deixa bem claro que antes veio a salvação, para de pois afirmar: "Vai em paz, e sê curada deste teu mal", estancando a hemorragia no mesmo instante.

Ate na frase "Sê curada deste teu mal", há uma dupla conotação, pois o maior de todos os males é o pecado, e a fé daquele mulher não havia conquistado a graça da cura física apenas, mas o perdão e a justificação de Deus.

O maior de todos os males da humanidade não são as terríveis doenças que nos assolam, mas o pecado. O pecado é o grande responsável por nos conduzir as doenças e a morte. O salário do pecado é a morte. A morte é representada nas Escrituras Sagradas com o derramamento de sangue.

Quando Jesus foi tocado pela fé daquela mulher, pois sua mão tocou apenas na ponta das vestes, e o seu sangramento parou, o SENHOR Dus estava nos enviando uma mensagem espiritual da maior profundidade:

"Eis o Meu Filho ungido, enviado para estancar a morte de vocês, pois nenhum dos sacerdotes conseguiram fazer isso. Somente por meio dEle, vocês obterão a maior de todas as curas para a vida eterna!"

A fé é o único meio para tocarmos nAquele que pode nos curar de tudo e para sempre. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PALAVRA PARA O POVO

(17 de janeiro de 2024)

Encontramos nas Escrituras Sagradas uma linguagem peculiar e de uma riqueza inigualável.

Apesar de usar uma linguagem simples para um povo simples, explorando objetos do cotidiano dos hebreus; objetos; utensílios e hábitos, sua mensagem espiritual transforma essas coisas em mensagens tão profundas quanto os abismos dos mares.

O Senhor Jesus usava essa linguagem o tempo todo e todo tempo, quando ensinava através de parábolas, alegorias e símbolos:

"Tudo isto disse Jesus, por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem parábolas;" (Mt 13.34)

A riqueza com Ele se expressava, usando as coisas visíveis para falar das invisíveis e as coisas superficiais para explicar as profundas, chegaram a confundir muitos eruditos que amavam as filosofias dos homens e uma linguagem difícil para excluir os simples, como fazem hoje também.

Ele usou a lavagem do corpo com água como um tipo da purificação do espírito; O pão de trigo como um tipo da Palavra de Deus, alimento vital para o espiritual; O conhecimento da verdade que liberta como um tipo da luz que ilumina o caminho; etc.

Essa linguagem simples, usada para revelar conhecimento espiritual de grande profundidade, parecia sem sentido e contraditória na cabeça dos doutores da lei, porque estavam preso a gramática, segundo a tradição dos religiosos, a letra morta da qual se refere o apóstolo Paulo.

Não fazia muito sentido para eles quando liam o verso bíblico de Eclesiastes 11.1, que diz: "Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás".

É óbvio que se alguém lançar seu pão sobre as águas, verá seu pão se desfazer e ser transformado em alimento para os peixes e jamais o encontrará novamente.

Todavia, se aplicarmos o sentido espiritual a esse texto, tudo fará sentido: Águas são os povos das nações (Ap 17.15) e Pão é a Palavra de Deus (Mt 4.4; João 6.48 e 51).

Como a Palavra de Deus, ao ser pregada para as pessoas, jamais voltará vazia, pois depois que entra no coração do homem, promoverá uma transformação na sua vida ou mesmo resistindo a verdade, provocará em sua mente grande reflexões, conhecendo a verdade e a mentira.

"Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei." (Is 55.11)

Essa linguagem espiritual em tipos e símbolos é transmitida ao espírito do homem, não aos olhos, que é capaz de compreender se buscar de todo coração, apesar das comparações (1Co 2.14 e Lc 8.10).

Um pão puro, sem fermento, conforme o Evangelho do Reino Eterno, certamente tocará os corações de fé e depois de muitos dias o encontraremos nas pessoas convertidas os verdadeiros frutos.

O servo que lança o pão sobre as águas, também será alimentado por Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ONDE DEUS DESCANSA?

(16 de janeiro de 2024)

Onde Deus habita e "descansa"? 

Muitos cristãos acreditam piamente que devemos buscar a Deus no templo, pois habita no edifício da igreja.

De tanto ouvirem dizer: "Vamos a casa do Senhor" ou "Vamos adorar a Deus na sua casa", passaram a entender que Deus só poder encontrado lá para ser adorado e de uma forma mais poderosa, um lugar onde Deus ama ser buscado. Ledo engano!

De onde vem essas crenças que limitam a pessoa de Deus e a ação do Seu santo espírito?

Vem da tradição religiosa e se perpetua na boca de líderes fracos e desonestos que não têm a coragem de ensinar a verdade que liberta os seus membros. Membros livres deixam de ser enganados, explorados e manipulados.

Membros livres, que examinam a Palavra de Deus por si só não servem aos homens, mas encorajado pela verdade, questiona, exorta e até repreende o líder que comete o erro, quando justo e necessário.

O líder religioso que não ensina que Deus habita no membro e que pode ser buscado em qualquer lugar e a qualquer momento, dizendo que só na sua igreja ELE é encontrado, está usando a estrutura física para dominar sobre os incautos.

O próprio SENHOR Deus pergunta aos líderes do povo israelita, que tipo de casa eles poderiam edificar para Sua pessoa, já que o planeta Terra inteiro era como um tapete ou estrado onde ELE colocava os Seus pés. A Terra inteira já seria pequena para acomodar a Deus.

Se as dimensões do céu, com toda a sua grandeza, é como o assento de Deus, lugar de Seu trono, como um Ser tão grandioso poderia poder fazer de um templo de tijolos, construído pelo homem pode receber um Deus espiritual tão grande?

Deus escolheu a mente racional ou espiritual do ser humano como "habitação" e lugar para Seu "descanso". Não há outro lugar tão grande e espiritual que pudesse caber a pessoa do Altíssimo.

Somente a vastidão da mente do homem serve como habitação para o espírito de Deus. Somente o homem espiritual, nova criatura em Cristo, pode receber em si mesmo a presença espiritual das pessoas do Pai e do Filho. 

O que significa habitar e descansar, referindo-se e aplicando-se a pessoa do Eterno, já que é maior que tudo e não se cansa ou se fatiga?

Habitar para descansar, no contexto de Isaías 66.1, significa que o SENHOR que fazer morada eterna na mente do homem que se converteu e foi perdoado, justificado e selado com a presença do santo espírito de Deus em sua mente. O SENHOR Deus só descansa na mente do homem selado para a salvação.

Enquanto a mente do homem não se torna morada exclusiva do único Deus, através do espírito de Cristo (Gl 4.6), não haverá descanso para o Altíssimo, nem para Jesus ou para os santos anjos. Uma batalha espiritual ocorre até que a mente do homem seja completamente de Deus ou do diabo. Jamais receberá os dois. Um ou outro.

O Senhor se agrada de templos vivos, santos e puros, em vez de templos de mármores com seus ornamentos em ouro puro.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O TEMPO É CERTO

(15 de janeiro de 2024)

O tempo tem sido um tema inspirador para os grandes pensadores:

Sófocles, se referindo aos aprendizados obtidos ao longo da vida, através da suas experiências, escreveu: “O tempo é o mestre de tudo.”

As Escrituras Sagradas nos ensina que Deus, o Pai, nos deu Seu Filho como nosso Mestre e não tempo. O tempo nas mãos do nosso Mestre sábio é um precioso subsídio para o aprendizado.

O tempo não usa Deus, mas Deus usa o tempo. O tempo não criou o Altíssimo, mas Aquele que é Eterno é o criador do tempo.

O tempo não determina os acontecimentos, usando as pessoas, mas Deus usa o tempo em benefício ou para julgamento dos seres humanos.

Quando a Palavra de Deus afirma que todas as coisas, boas ou más, têm um certo para acontecer, não está afirmando que o tempo é rei e reina sobre os homens, como afirma a música do cancioneiro popular brasileiro: "Ó tempo rei!".

A Palavra de Deus afirma que todas as coisas só ocorrem com a permissão de Deus, tendo ELE o total controle sobre o tempo, as pessoas e o universo.

Sabendo dessa verdade, o homem de fé jamais se preocupará com o tempo, com as expectativas que podem soar como ameaça: velhice, doença e morte, por exemplo.

O homem que entregou a sua vida nas mãos de Deus, o criador do tempo, já desenhou a sua vida vitoriosa na vida temporária na terra de pecados, projetando-a para que ele experimente a atemporalidade, recebendo por concessão a vida eterna.

O homem de Deus não é escravo do tempo, mas usa o tempo à favor do bem. Usa cada minuto em que tem para contribuir com o reino de Deus. Assim como o Deus sábio, pode usar o tempo a seu favor.

Nada pode ocorrer com o servo de Deus no tempo errado, pegando-o de surpresa. O servo de Deus não pode se surpreender com uma notícia trágica, pois sabe que se isso ocorreu, ocorreu no tempo certo para a justiça e para o bem dos santos.

Parece-me que o fruto mais doce que tempo nos proporciona, sob o controle de Deus, é a experiência. A experiência em consequência da sabedoria do Deus no homem o capacita para ser bem sucedido em todos os seus intentos. Isso é usar o tempo em seu favor.

Para aqueles que desperdiçam o seu tempo em futilidades, sentirão a falta dos doces frutos da boa administração do tempo.

O tempo é uma dádiva de Deus aos homens. ELE perdoa e espera o tempo necessário para o aprendizado e aperfeiçoamento. Deus concede um longo período de graça para que os seres humanos se decidam para a salvação.

O tempo concedido a Adão e Eva, sem merecerem, foi mais que uma sobrevida, foi uma dádiva para que corrigissem o erro e aprendessem a amar o certo a fazer.

Para os sábios no Senhor Jesus Cristo, o grande Mestre, o tempo é um recurso pedagógico (ensina) e medicinal (cura e cicatriza).

Tudo isso estão ao nosso alcance para nos moldar, para sermos pessoas cada vez melhores. O tempo não está contra nós se estivermos com Deus e com Cristo.

O sábio Salomão aprendeu que adiantar ou antecipar o curso natural das coisas não é inteligente. O servo de Cristo vive o tempo com sabedoria. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PARA O APRENDIZADO

(14 de janeiro de 2024)

Ninguém em sã consciência pode dizer que o sofrimento é bom ou agradecer a Deus pela dor e pelas agruras da vida. Se fosse bom, o próprio  Deus não os eliminaria para sempre.

É fato que todo sofrimento provocado pelas provações que o Senhor permite que venha á nossa vida é para nosso aprendizado e edificação, para nossa aprovação.

Tudo o que é permitido por Deus tem um propósito para o bem, mesmo que para isso o homem tenha que passar por sofrimentos e dores. Até Jesus passou por isso.

Muitos cristãos, equivocadamente, ensinam que devemos agradecer a Deus pelos sofrimentos que passamos, pois é a Sua vontade. Agradecer pelo sofrimento não é a vontade de Deus.

Devemos agradecer pelo aprendizado que o Senhor nos concedeu quando nos permitiu sofrer um pouco, na leve e momentaneamente tribulação (2Co 4.17).

Saber que o Altíssimo, por meio de Cristo, nos escolhe para passar por um grande prova, onde haverá sofrimento, porque confia em nós, é motivo de gratidão e regozijo, quando a prova for vencida. E isso não é agradecer pelo sofrimento, mas pela confiança do Senhor no servo.

Quando a Bíblia nos diz que o SENHOR se agradou ao ver seu Filho, o Messias, sendo moído por causa dos nossos pecados: "Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar;[...]" (Is 53.10), não está afirmando que enquanto Jesus gritava de dor e sofria com muitas dores, o Pai se alegrava nos céus.

O Altíssimo não é insensível ou um Pai mal. Todo sofrimento de um filho fere o coração do seu pai. O que a Palavra de Deus quer nos dizer é que ELE ficou muito feliz em ver Seu Filho vencendo o sofrimento sem desistir da verdade e do plano de salvação estabelecido para o bem de todos e para exaltação do Filho que sofria.

O próprio Jesus, ainda que era Filho de Deus, aprendeu por meio dos sofrimentos que experimentou e por isso foi aperfeiçoado como homem, para que recebesse com justiça os méritos da exaltação e glorificação:

"E ainda que era Filho, APRENDEU a obediência por meio daquilo que SOFREU; e, tendo sido APERFEIÇOADO, veio a ser autor de eterna salvação para todos os que lhe obedecem," (Hb 5.8,9)

Depois do sofrimento, Davi reconhece que foi proveitoso para o seu aprendizado. Ter passado por aflições e agruras lhe fez compreender os decretos do Senhor. Ou seja, aprendeu para que servia as leis, normas, estatutos e preceitos da Palavra de Deus.

Assim como Davi, todos nós aprendemos com mais facilidade e profundidade quando o aprendizado vem de uma intensa lição na sala de aula do sofrimento. As aflições que provam o nosso caráter para o aperfeiçoamento na fé são necessárias e motivo de gratidão, ao final, quando aprendemos e somos aprovados.

Davi, entendendo que a transgressão da lei de Deus lhe trouxe duras consequências e grandes sofrimentos, concluiu que esse sofrimento lhe fez compreender o santo papel da lei de Deus que é prevenir o homem contra o mal. 

Devido a esse grandioso aprendizado, resolveu escrever o maior salmo e o maior capítulo de toda a Bíblia, dedicado a santa lei de Deus. O Salmo 119 foi dividido em 176 versículos.

O sofrimento nunca foi e jamais será uma coisa boa, mas para o homem pecador é extremamente necessário, pois se tornou a única forma de ensiná-lo grandes lições ao espírito. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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RAZÃO DO MEU LOUVOR

(13 de janeiro de 2024)

O nosso comportamento é guiado por nossa razão. Existe uma razão para cada ação ou passividade de nossa parte.

Se erguemos nossas vozes em louvor a Deus, tem um motivo, uma razão, pois é impossível que alguém louve ou entregue sua vida inteira para alguém que não conheça ou se relacione.

Quem já não ouviu alguém testemunhar que estava doente e depois de fazer uma oração recebeu a cura vinda do Senhor e por isso estava louvando em espírito de gratidão?!

É verdade que muitas pessoas que não vivem numa religiosidade, que não tem o santo hábito de orar e examinar as Escrituras Sagradas, fazem tratamento com um médico e são curadas das
suas doenças.

Também existem pessoas com muitos hábitos religiosos que oram pedindo cura, além de fazer tratamento médico, morrem em decorrência do agravamento da sua enfermidade.

Há fatos verdadeiros nisso tudo:

1. O poder da cura não está nas mãos dos médicos, embora possam ajudar algumas pessoas a voltarem a serem sãs novamente;

2. Nem todo que professa a fé cristã obtém a cura vinda de Deus.

Um fato verdadeiro e incontestável nas Escrituras Sagradas é que a cura física não é mais importante que a cura espiritual, que é mais necessária ao homem pecador, mortal e temporal, candidato a vida eterna, se for curado espiritualmente.

Jesus nos ensinou que mais importa a vida eterna do que perder um olho e ficar cego ou perder a mão direita e ficar aleijado, porque viver doente da visão ou sem mão é menos importante que a cura espiritual para a eternidade.

Jesus, ensinando isso, deixa claro que a maior de todas as curas, a espiritual, somente Deus pode realizar por Seu intermédio (João 14.10 e Atos 2.22). 

Somente Deus pode curar e salvar, sendo ELE merecedor de nosso perfeito louvor.

Não é sem razão que para muitas pessoas a quem Jesus curou suas enfermidades disse: "A tua fé te salvou!", se referindo a cura espiritual e nunca a cura física. Por que Jesus nunca disse "A tua fé te curou"? (Mt 9.22; Mc 5.34; 9.22; 10.52; Lc 7.50; 8.48; 17.19; 18.42).

Os charlatões, travestidos de líderes religiosos, têm exaltado a cura física acima da cura espiritual, pois com seus truques e induções mentais para quem sofre de pequenos problemas psíquicos, têm ganhado dinheiro e poder político. Falar de cura espiritual não enriquece ninguém com dinheiro.

Para esses charlatões, um deficiente ou cadeirante, que faz o simples movimento de se levantar, com um ou dois passos cambaleantes, já foi curado, contando com os aplausos dos contratados e alienados para enganar os indoutos que não entendem o que está ocorrendo.

Não devemos ser céticos em não acreditar no poder de Deus para dar a cura plena e completa, física e espiritual, aos Seus filhos que O buscam. No entanto, nem toda suposta cura é verdadeira ou foi feita pelo poder de Deus.

Para não sermos enganados pelos homens é necessário buscarmos o conhecimento na Palavra de Deus. É através dela que reconheceremos o médico e a cura. A cura completa e a salvação, só o Senhor tem para dar.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O TEMPLO DO SENHOR

(12 de janeiro de 2024)

O Deus Altíssimo é grandioso demais para que caiba numa casa feita pelas mãos dos homens pequeninos.

ELE é o Deus vivo e jamais habitaria num corpo morto como é um edifício feito de coisas inanimadas: pedra, cimento, madeira ou ferro.

O verbo HABITAR aqui abordado, descrito no verso de Atos 7.48, é morar para sempre, como um lugar de permanência eterna.

Muitos cristãos midiáticos, inflamados por mentes perturbadas, tem defendido a ideia de que é pecado construir um local para congregação e exame da Palavra de Deus, onde possa abrigar os irmãos das intempéries, usando o texto mencionado.

Quando a Palavra diz que Deus não HABITA em edifícios, não está dizendo que ELE não estará presente nas pessoas que lá estão.

Se o SENHOR fosse contra a construção de templos ou edifícios para sacrifícios e adoração, não teria ordenado a construção de um santuário (Ex 25.8), tampouco teria confirmado a oração de Salomão que Se faria presente naquele templo erigido pelo povo.

"E o Senhor [YAHWEH] apareceu de noite a Salomão, e disse-lhe: Ouvi a tua oração, e ESCOLHI PARA MIM este lugar para casa de sacrifício. [...] E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração DESTE LUGAR. Porque agora ESCOLHI E SANTIFIQUEI ESTA CASA, para que o meu nome esteja nela PERPETUAM,ENTE; e nela estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias." (2Cr 7:12-16) [GRIFO NOSSO]

O Nome do so SENHOR, Sua obra e reputação deveriam está naquele templo através das pessoas que o engradecesse ali. O SENHOR Deus não é uma pessoa idosa com dificuldades de locomoção que pode ser trancado numa ou asilo. Sua glória sempre se fará presente nas pessoas sinceras e obedientes que frequentam templos.

Entretanto, a HABITAÇÃO perene é na mente dos homens, o verdadeiro templo vivo, onde a grandeza do SENHOR cabe, pois a mente do homem racional espiritual é como um universo sem fronteiras, que pode acomodar com perfeição o Santo espírito do SENHOR.

O único Deus onipresente não deixaria de estar nos lugares onde Seu povo O busca. Seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, nos garantiu que ONDE estivesse dois ou três reunidos em Seu nome, ALI estaria (Mt 18.20). Não se trata de lugares ou edifícios, mas de pessoas, templos vivos.

O SENHOR não tem nada contra templos, tem contra falsos ensinos e ensinadores que fazem de um edifício algo maior que ELE ou que os Seus filhos; que priorizam o patrimônio mais que as pessoas; que fazem de um objeto (casa) um amuleto ou meio de opressão.

O Altíssimo nunca quis que os homens construíssem um edifício para O encontrar aos finais de semana, mas um lugar onde as pessoas congregadas, num mesmo espírito, O adorassem na beleza da Sua santidade, pois ELE ama ver seus filhos unidos numa grande festa espiritual.

Portanto, o que o apóstolo está querendo nos ensinar em Atos 7.48 é a maneira equivocada que os líderes religiosos judeus estavam dando ao templo de pedra e desprezando o verdadeiro templo vivo, que é a mente dos homens, batizadas e seladas com o espírito de Cristo (Gl 4.6).

Jesus foi o templo vivo perfeito, modelo para todos nós. Deus quer habitar em nós como habitou em Cristo. Devemos nos consagrar e nos purificar para recebermos a presença santa de Deus em nós, como templos vivos, santos e agradáveis a ELE.

Deus quer se fazer presente em nós, estando num templo ou em qualquer lugar do universo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NA RESERVA DO DESERTO

(11 de janeiro de 2024)

O Senhor se utilizou de uma linguagem muito peculiar para Se fazer entender pelos seres humanos. Principalmente o povo hebreu a quem qualificou como de "dura cerviz". Ou seja, um povo sofrido, cuja mentalidade fora cegada pelo sofrimento da servidão em que viviam.

Eles poderiam ter dificuldades para entender determinadas informações lógicas, mas entendiam muito bem a linguagem do casamento, da relação amorosa e sexual entre marido e mulher, pois buscavam esse prazer carnal desde a juventude.

Para falar de relacionamento de amor, como numa lua de mel, o Senhor se utilizou dessa comparação carnal para falar de coisas espirituais.

Como um casal recém casados, com olhos apenas um para outro, deveria ser a relação entre Deus e o Seu povo. Inflamados por esse amor, viveriam em perfeita fidelidade.

Como um noivo apaixonado, o Deus de amor atrairia Sua noiva, Sua igreja, Seu povo, para o deserto, onde os seus olhos só enxergaria um ao outro, sem qualquer chance de um terceiro ser entrasse na relação das duas partes.

O esposo, no deserto, na companhia apenas de sua amada, e vice versa, obtendo toda a atenção apenas para si, poderia falar profundamente ao coração dela, sem dividir sua atenção com mais ninguém.

É assim, e sempre foi assim, que o Senhor sempre quis Se relacionar com o Seu povo.

Quando Ele fala de deserto, não fala de sofrimento, mas de intimidade e de relação profunda onde as duas partes, tendo apenas uma a outra, pode se conhecer de forma muito mais profunda. Deserto é lugar de conhecimento e não de morte.

Deserto é lugar de abstinência das coisas do mundo, que ilude a visão da "noiva", tirando o foco do noivo, convidando-a para a infidelidade. Deserto é o lugar onde as pessoas firmam e eternizam suas relações com Deus.

Depois do grande conhecimento no deserto o povo de Deus, que O conhece profundamente, pode enfrentar o mundo e os seus enganos com poder sem se deixar iludir por suas aparências. Quem conhece a Deus, jamais o trocará pelo mundo:

"E a vida eterna é esta: que TE CONHEÇAM, a TI SÓ, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (João 17.3)

Muitas destas revelações contém uma preciosa riqueza tipológica: Noivo - o Senhor, e Noiva - Igreja ou povo. No livro de Cantares ou Cântico dos Cânticos, por exemplo, a relação de Salomão e a Sulamita é uma simbologia do relacionamento de amor que Cristo tem com sua santa igreja (a noiva).

Já no livro de Oséias, essa tipologia não fica apenas na escrita, mas passa à vida prática. Deus manda o profeta se casar com uma prostituta, dando-lhe nome e a honra de uma vida digna, mas ela não consegue compreender o tamanho da bondade e fidelidade de seu marido e volta a vida de prostituição.

Essa história real de Oséias e sua mulher é uma tipologia da história real entre Deus e Seu povo. O professo povo de Deus tem se prostituído reiteradamente com o príncipe das trevas quando decide seguir seus ídolos e costumes, contrários aos mandamentos de Deus.

No capítulo 2 do livro de Oséias, Deus revela o tamanho de Seu amor por essa “mulher” ingrata e sem pudor. Levou-a para o deserto afim de ensiná-la como marido amoroso. Nestes dois símbolos (mulher e marido). nós devemos tirar dois grandes ensinamentos:

1. A condição espiritual do professo povo de Deus, como esposa infiel, sempre atraída para o pecado e desagradando a Deus, o Pai do noivo e a Jesus, o noivo;
2. A misericórdia do SENHOR em nos perdoar, nos dando uma nova chance.

Não por força e nem por violência, mas através do conhecimento da pessoa de Deus e do Seu Filho que se obtém a vida eterna (João 17.3). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A VERDADE SANTIFICA

(10 de janeiro de 2024)

Santificação é uma palavra quase em desuso na boca da maioria esmagadora dos professos cristãos da atualidade.

Essa palavra que é sinônimo da coisa sagrada, soa como esquisita, extremista, radical e inalcançável. Até parece algo utópico ou soberbo.

Muitas vezes, ela é vista como algo sinistro, misterioso e sem credibilidade, devido o mal exemplo dos líderes religiosos que se julgam santos, mas suas vidas de luxo e de secularismo demonstram que a santidade é impossível de ser alcançada.

A professa igreja de Cristo, independente da logomarca estampada na placa, está num nível de saúde espiritual tão crítico, respirando por aparelhos, que os seus ouvidos sensíveis não suportariam ouvir um pregador inflamado ensinando santificação.

Estão tão acostumados a ouvirem coisas agradáveis, filosofias e fábulas enganosas como se fossem verdades, que santificação é que passou a ser um engano para eles, pois também foram afetados pelo velho problema social da inversão de valores.

Estão tão acostumados a ouvirem as vãs doutrinas da prosperidade financeira e a fábula da autoajuda, o engodo asiático, que não suportam mais ouvir sobre a verdade.

Santificação é um tema muito especial na Palavra de Deus e deveria ser buscada como prioridade máxima, não apenas a sua compreensão, mas com o desejo de praticar essa verdade que está ao alcance de todo homem ou mulher que deseja servir a Cristo.

Santificação não obtém mudando a aparência exterior, mas tem a ver com o homem interior. Não basta mudar as vestes exteriores, o regime alimentar, a forma de se expressar por meio da fala ou a expressão corporal, é necessário buscar de todo o coração.

Não é nada fácil para a igreja secularizada de hoje compreender ou se interessar por esse assunto, pois os cristãos nominais foram convencidos pelo mundo de que é impossível alguém ser santo e viver sem pecar.

Mesmo a Bíblia ensinando sobre o novo nascimento e que Cristo habita na mente do homem, os professos cristãos acreditam que é impossível viver em santidade, sem pecar.

Para essa maioria de cristãos, nem adianta tentar ou se esforçar para ser santo. Afinal, ser santo é ser cafona demais.

Tornou-se feio ser santo, mas ser abertamente profano soa como sendo alguém progressivo, de mente aberta e liberal, sabiamente tolerante.

Tudo isso ocorre pelo distanciamento dos professos cristãos das Santas Escrituras. A Bíblia ensina que na boca do homem seja apenas “Sim, sim ou não, não” (Mt 5.37). Não deve existir o santo e o profano junto, como não se junta: luz e trevas ou verdade e mentira.

Deus se enoja do homem morno (meio-termo), mas espera que seja quente ou frio (Ap 3.15,16). Outro grave defeito dos evangélicos do tempo presente é um tal de “Deus manda te dizer”.

Por não gostar de examinar a Bíblia, onde o Senhor Deus já expressou Sua vontade e disse tudo o que eu precisa saber para ser salvo, inventaram essa moda do "Deus manda te dizer".

Os adeptos desses modismos mundanos, inventores de jargões, se esqueceram que a verdadeira santificação vem pelo conhecimento e prática da verdade contida nas Escrituras Sagradas.

Se a santificação só poder ocorrer vivendo na verdade, ninguém que vive no engano dos falsos evangelhos podem se santificar. Simples assim! 

A verdadeira santificação só pode ocorrer quando os pés estão alicerçados na verdade, e a verdade está na Palavra de Deus. Não há nada de feio, vergonhoso, ultrajante ou cafona buscar a santificação. É uma necessidade do ser humano.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ELE COMEÇOU!

(09 de janeiro de 2024)

Um pai exortava seus dois filhos pequeninos que estavam se agredindo mutuamente com xingamentos e revides.

O filho mais novo se queixava de que o seu irmão mais velho o havia empurrado, se desequilibrado e caído, machucando-se.

Após o pai questionar o filho mais velho sobre o ocorrido, ouviu a justificativa do primogênito: “Eu empurrei ele, porque ele me empurrou primeiro”.

O pai, com sabedoria dos céus, sentou os dois irmãos, acalmou a situação, respirou e mandou que os meninos fizessem o mesmo.

Depois de uns cinco minutos em silêncio, disse: “Por que vocês nunca vieram a mim dizer: “Pai, eu abracei ou beijei o meu irmão, porque ele me beijou e abraçou primeiro?”.

Com essa pergunta conduziu seus filhos a refletir sobre possibilidade de fazer o bem, ao invés do mal, ao seu irmão.

A maioria de nós, homens e mulheres pecadores(as), vivemos de forma muito parecida como a destes irmãos juvenis que bloqueiam o espírito do amor por causa de coisas mínimas.

É verdade que herdamos, naturalmente, a tendência para fazer o mal ao invés do bem, mas isso não é nenhuma razão para nos acomodarmos na maldade, a partir do momento que tomamos conhecimento do bem.

Já paramos para imaginar, se não houvesse ninguém disposto para fazer o bem ou revidar as injustiças com bondade? Estaríamos fadados a vivermos revidando com maldades cada vez maiores, num ciclo vicioso sem fim.

O mais forte e o maior em espírito deve dar o bom exemplo de compaixão, bondade e amor, para quebrar o ciclo maligno que constrói barreiras contra a harmonia e a paz entre os irmãos.

O maior e mais forte de todos, Deus, o Pai, entrou apareceu na hora certa para ensinar como se faz para quebrar o ciclo da maldade.

ELE nos amou primeiro demonstrando que tem um espírito elevadíssimo para a bondade e o amor.

ELE foi agredido primeiro, por nós. Nós O traímos; nos apossamos da Sua criação; destruímos a obra bela que suas mãos criaram e ainda usurpamos o Seu governo. Uma agressão desse tamanho deveria ser punida com morte, mas ao invés disso Ele nos amou.

ELE nos buscou com a humilhação de um culpado que vai pedir perdão pelos seus erros. ELE fez o que nós deveríamos fazer, porque ama e sabe que precisa destruir o ciclo da maldade.

ELE nos ofereceu o perdão quando não tínhamos forças para abrir a boca e pedir essa dádiva. ELE nos enviou o Seu Filho unigênito para morrer em nosso lugar e pagar a nossa dívida, expiando a nossa culpa a ser cobrada pela morte.

O Filho, que também nos amou antes de nós o amarmos, veio para nos ensinar o amor do Pai, pois para Ele não bastava apenas pagar a nossa dívida, era necessário ensinar como não dar lugar ao mal.

Paulo aprendeu com Cristo que não devemos perder tempo com argumentações em desfavor do próximo, mas para o perdão. “Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos” (Rm 12.17). O amor destrói todo o mal.

Antes, não tínhamos referência e o fomos educados a revidar, mas Cristo nos deu o exemplo, dando a outra face e a Sua vida. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TUDO VEM DE DEUS

(08 de janeiro de 2024)

Na Palavra de Deus encontraremos a verdadeira sabedoria em forma de conselhos.

Admoestações, exortações, repreensões, encorajamento, consolo, etc. Todo tipo de informações para a edificação do homem, é encontrada na Bíblia.

Tudo isso pertence ao Senhor. Ele é a fonte de onde se origina todas as virtudes que carecemos para atingirmos a estatura de homem perfeito em Jesus Cristo.

O Senhor não é daqueles que dizem e não fazem, do tipo "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". 

Numa consulta de rotina, um paciente foi entrevistado pelo médico. Uma das perguntas feita a ele foi: "Você fuma?". 

Ora, essa pergunta comum e necessária serve para que o médico seja mais preciso e abrangente no seu diagnóstico, mas para aquele consultado soou diferente.

A surpresa se deu porque o médico estava fumando quando o consultado chegou ao seu consultório. 

Como os pacientes desse médico poderiam acreditar em alguém cujo conselho era sem autoridade. Como acreditar na cura de uma doença. se a pessoa que tem o conhecimento para a cura vem de um doente que não se curou porque não acredita naquilo que indica?

Com o Senhor é diferente. Jamais Ele aconselharia se não tivesse o conhecimento de causa, a sabedoria e o poder para aconselhar as pessoas a fazerem o certo, para que sejam curadas e libertas dos seus males.

O motivo de tanta perplexidade por parte do paciente não foi a pergunta, mas o que ele viu após a consulta, quando ia saindo da clínica e ver o médico fumando no estacionamento. Como alguém que conhece todos os males do tabagismo, pode fumar?

Da mesma forma ocorre com os professos cristãos que aconselham os seus irmãos a pararem de pecar, quando estão em plena prática do pecado, fazendo por prazer e não conseguem viver sem seus vícios pecaminosos.

Como o povo acreditará num professo servo de Deus que ensina a vida simples e humilde em Cristo Jesus, mas cobiça o dinheiro, o luxo e o bem-estar de uma vida rica e abundante, sem pensar no seu irmão a quem diz que ama?

Como o povo acreditará num líder religioso que prega a humildade de Cristo, mas vive em seus ricos palácios, enquanto os membros de sua igreja vive passando por grandes dificuldades, sem tem o que comer?

Com essas pessoas, o entendimento, o conselho de Deus e a Sua sabedoria, não podem estar. Deus não habita em pessoas hipócritas, que dizem uma coisa e fazem outra. Que cobra sacrifício dos membros, mas não move uma palha com um dedo.

Há uma grande diferença entre teoria e a prática. No meio religioso o efeito nocivo é pior. Os teólogos e os estudantes leigos da Bíblia podem receber a revelação da Palavra de Deus, mas precisarão de poder para praticar a verdade revelada.

Só Deus pode conceder isso ao homem que O busca verdadeiramente. Isso não pertence aos mestres ou as faculdades, mas a Deus, unicamente. Todo o estudo e informações que geram conhecimento são importantes, mas nada se compara ao conhecimento de Deus, que já vem com poder para colocar em prática toda a verdade. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AOS CHAMADOS

(07 de janeiro de 2024)

Há inúmeras promessas nas Sagradas Escrituras, mas nenhuma delas é sem condições e nem para os que desobedecem a Deus e não dão ouvidos à Sua Palavra.

É verdade que a professa igreja cristã banalizou as promessas do Senhor, por falta de conhecimento da verdade que está na Palavra de Deus.

Ao preferirem dá ouvidos aos seus líderes religiosos e desprezarem a busca direto na Bíblia, como bons bereanos que precisam confirmar na Palavra tudo o que ouvem, cometem o pecado da negligência, sendo enganados por todo vento de doutrinas.

Esses professos cristãos andam nas praças colocando a mão nas cabeças das pessoas fazendo "profetadas", adivinhando ou recitando promessas para pessoas que conhece a vontade de Deus e nem estão dispostas a obedecê-Lo.

Quem disse que devemos sair abençoando a todo mundo?

Nem podemos abençoar aquele a quem Deus amaldiçoou e nem podemos amaldiçoar aquele a quem Deus abençoou, pois não somos mais poderosos do que o Senhor.

Para fazer o certo, aquilo que agrada ao Senhor, é preciso seguir as Suas orientações contidas nas Sagradas Escrituras.

As promessas do Senhor não foram feitas para todas as pessoas, mas estão condicionadas a uma aliança, onde o homem precisa cumprir sua parte, sendo obediente, pela fé, às orientações dadas pelo Senhor.

Seria injusto o Senhor recompensar com Suas preciosas promessas o filho desobediente, que deliberadamente escolheu desobedecer Seus santos conselhos para a vida. 

Todavia, o filho que andou na injustiça, mas se arrependeu, confessou seu pecado e o abandonou, convertendo-se para o caminho da verdade, será inserido no grupo a ser contemplado com as bênçãos descritas nas promessas bíblicas.

Diante dessa verdade inconteste, não se deve está proferindo promessas em praças públicas para pessoas que rejeitam a verdade da Palavra de Deus, profetizando que o Senhor vai abençoar suas vidas, apenas porque o indivíduo se acha profeta do Senhor.

Ninguém será abençoado por pseudos profetas que ficam nas praças colocando a mão na cabeça das pessoas e lançando palavras ao vento que Senhor não mandou dizer e nem se encontram nas Escrituras Sagradas. 

Esses "profetas de ocasião", carnais, procuram dizer palavras agradáveis para laçar as pessoas e atingir seus objetivos pessoais e mesquinhos, para serem elogiados pelos homens ou explorar pessoas inocentes.

As promessas do Senhor não são para todo mundo, mas apenas para aqueles a quem Ele chamar, depois das suas verdadeiras conversões. E não adianta dizer que o Senhor Deus é tirano, injusto, vingativo, etc. Ele é justo e deu chance igual para todos escolherem.

Na primeira grande pregação dos apóstolos, após o batismo do Pentecostes, a mensagem foi ampla, mas prioritária, dirigida a maioria dos judeus presentes, mas extensiva a todos, sem distinção. A todos quanto o nosso Deus chamar para viver e pregar a Sua verdade.

A graça é extensiva a todos e não restritiva a placa de determinada igreja. A promessa não é para todos, mas para aqueles que aceitarem a graça oferecida. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A CAUSA

(06 de janeiro de 2024)

A causa de não sermos consumidos em nossos pecados, que são coisas terríveis diante dos santos olhos do Senhor, é o Nome do Senhor Deus.

Sua misericórdia e amor, são tão grandiosos quanto a Sua Palavra dada, que não muda e nem volta atrás. 

Sua Palavra empenhada é algo que é fruto do Seu caráter imutável. Depois que o Senhor prometeu a Abraão, Isaque e Jacó, Ele cumprirá, mesmo que o homem não cumpra s sua.

O Senhor Deus tem um Nome, uma excelência na reputação de Criador, mantenedor, legislador justo, que tudo faz pensando no bem-estar das Suas criaturas. 

Por esse Nome, ou reputação, Ele zela com amor, não com pesar ou obrigação, pois assim é o Seu caráter.

O povo israelita não cumpriu a sua parte na aliança firmada com o Senhor, dando o justo direito de o Senhor também não cumprir a Sua parte, mas mesmo assim o Deus de amor e misericórdia não julgou e castigou o povo. 

Por amor ao Seu nome, ofereceu ao povo uma segunda chance para voltar a aliança e cumprir a sua parte para que fossem abençoado.

Um nome não é construído com um conjunto de letras, como pensam muitos que estão presos a letra morta, mas com atitudes que testemunhem sobre o seu caráter.

Um caráter cheio de virtudes é responsável por construir uma boa reputação.

Quando falamos do nome do nosso Deus e de Seu Filho Jesus Cristo não é diferente. Quase 100% (cem por cento) dos versos bíblicos que contém a citação “nome do Senhor”, estão se referindo ao Seu caráter e reputação como Criador - Aquele que faz.

Se Deus e Cristo zelam por seus nomes, não é isso que temos visto com Seu professo povo. Desde o gênesis, o professo povo de Deus tem se desviado da aliança que fez com o Senhor, preferindo as consequências por seus erros.

A recompensa para tantas transgressões deveria ser a completa aniquilação, como sofreram as nações que praticavam abominações como o sacrifício de crianças e estupro de jovens, por exemplo.

Se o Senhor tivesse castigado com braço forte o povo de Israel, que deveria honra o Seu Nome, não seria nenhuma injustiça. Não fez isso porque teve compaixão de Jacó ou medo de fazer a justiça, mas por amor ao Seu Nome de Deus de amor e de misericórdia.

Não foi os merecimentos do “povo de Deus” que os preservou até o dia de hoje, mas o zelo do Senhor pelo Seu Nome. O amor ao Seu próprio Nome, que é perdão, misericórdia, amor, justiça, […] manteve o professo povo vivo.

Os cristãos nominais têm elevado os seus “nomes” e das suas instituições acima do nome de Deus, exaltando seus poderes (fama, patrimônio, dinheiro, influência política, […]).

Enquanto essa igreja que aí está, em constante e em crescente processo de apostasia, não entender isso, continuará tateando como cegos em busca verdade que liberta e salva, mas nunca a achará. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TODA CRIATURA, TODO MUNDO

(05 de janeiro de 2024)

Nada é tão abrangente quanto a graça de Deus, oferecida a todos os seres humanos, sem exceção.

Embora a graça salve apenas aqueles que a aceitam, pois Deus não pode forçar a salvação para quem não quer ser salvo, ela é oferecida a todos.

A maravilhosa graça de Deus nos é apresentada em muitas faces: com a face da misericórdia; do perdão; da justificação e da salvação.

Também pode ser vista nas bênçãos derramadas, sem distinção, tanto a ímpios quanto aos que buscam viver na justiça, pois o Senhor Deus dá chuva e sol para ambos.

Entretanto, a forma mais simples e efetiva, é quando a face da graça de Deus é manifestada aos homens por meio da pregação do Evangelho do Reino Eterno. 

Todas as pessoas, sem distinção de raça, cor ou religião, devem ser alcançadas pelas boas novas da verdade do Deus único. A verdade do santo evangelho deve ser anunciada a toda criatura racional por todo o mundo.

Todos devem tomar conhecimento da verdade, que consiste na revelação de Deus, o Criador; da pessoa do Seu Filho e toda a sua vontade, para escolham e decidam com convicção.

Nada neste mundo tem tanto poder quanto o Evangelho do Reino de Deus, pois pode transformar completamente a vida daqueles que se dispõem a ouvi-lo e receber a fé que é germinada ao ouvir essa verdade.

A descoberta da verdade através do verdadeiro Evangelho de Cristo é como um combustível, altamente inflamável, em combustão que gera energia espiritual para mover o homem em direção a Jesus e ao Pai, o Deus único.

Aquele que é tocado pela compreensão da mensagem evangélica, se inflama por dentro e não consegue ficar calado e nem inerte aos poderosos incentivos do espírito santo de Deus em sua mente para ir e compartilhar com outros.

A ação de ir pregar o evangelho (IDE) é uma prova clara dessa verdade que queima por dentro, gerando a combustão para a locomoção, e move o homem para o cumprimento da missão.

Na missão dada por Cristo, quando manda pregar a toda a criatura, não significa que o evangelho deva ser anunciado somente àqueles que nunca ouviram nada da Bíblia, mas sobretudo aos professos cristãos, os mais necessitados da verdade.

Jesus foi enviado primeiro aos crentes da religião da sua etnia, os mais cegos e carentes da verdade, e só depois foi aos gentios, porque foi rejeitado entre os seus.

A história está se repetindo agora no tempo presente, do fim, os religiosos que se denominam servos de Cristo, mas servem aos seus líderes religiosos e as empresas que eles comandam, por amor a placa da instituição e não a Deus.

Toda criatura, inclui em primeiro estágio, prioritariamente, os que se dizem da fé, os mais cegados pelo inimigo que atua fortemente dentro das igrejas cristãs, para impedi-los de ir diretamente à Bíblia e enxergar a verdade que lhes está sendo ocultada.

O Evangelho Eterno não faz acepção de pessoas, como as instituições religiosas fazem, mas para “toda criatura”. Toda a criatura racional que possa discernir entre o bem e o mal, será convidada a experimentar o amor de Deus.

O Evangelho que pode mudar e restaurar o homem, transformando-o numa nova criatura (2Co 5.17 e João 3.3), é o poder de Deus manifestado aos homens. Se a missão do homem convertido é pregar, a missão do Evangelho é realizar o milagre da transformação do homem à estatura do Filho do Homem – Jesus Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NECESSIDADE VITAL

(04 de janeiro de 2024)

O servo de Cristo não deve pregar o evangelho porque lhe foi prometido uma coroa de ouro, uma exaltação ou a gloriosa herança de Jesus.

Muito menos como uma relação de trabalho entre patrão e empregado. O empregado faz suas tarefas por causa de um salário, sem amar oque faz.

Os professos cristãos que dizem evangelizar o mundo em troca de "bênçãos" do Senhor em forma de dinheiro, bens, saúde, casamento, fama, influência política e bem-estar, não entenderam nada do santo evangelho e nem da verdadeira obra de Deus.

O testemunho do apóstolo Paulo à igreja de Corinto diz muito sobre uma mente ungida com o santo discernimento do Senhor. Ele apresenta uma razão sábia para fazer a obra de Deus.

A palavra que ele usa como razão para realizar a obra de pregação do evangelho ao mundo é "necessidade". Uma necessidade vital, como comer, beber, dormir, etc.

Assim como nos dar prazer comer, beber e dormir, a missão de pregar e viver o santo evangelho deve ser também prazerosa e não uma obrigação cansativa ou interesseira, sem amor.

Talvez seja por isso que muitos "profissionais do evangelho", chamados de pastores, bispos, apóstolos ou líderes religiosos, tirem férias remuneradas.

Já imaginou um líder religioso de férias em um hotel luxuoso nos lugares paradisíacas ao redor do mundo, em ricos jantares, regados a bebidas caríssimas, rodeado de luxo, que de modo algum pode ser abordado para falar da Bíblia, para não quebrar o clima romântico ou de descanso da enfadonha obra de Cristo?

Isso parece um absurdo, mas é mais comum do que a maioria esmagadora dos membros de igrejas que pregam o medo, ensinando que os seus pastores mundanos são homens ungidos e podem mandar descer fogo do céu sobre a cabeça daqueles rebeldes que questionarem suas atitudes.

Se pelos menos tivessem o mesmo espírito do apóstolo Paulo, um exemplo de pastor de verdade, jamais tirariam férias de pregar e viver o evangelho, pois falar e viver por Jesus é um prazer para os servos que realmente conhece a Deus e a Seu Filho.

O problema gravíssimo da professa igreja cristã nos dias atuais, completamente alienada e cegada pela vã doutrina da prosperidade material, é que tem ensinado aos seus membros que ser abençoado é fazer sucesso na vida religiosa e ganhar dinheiro aqui, como se a vida plena e abundante fosse aqui nessa Terra passageira.

Colocam seus objetivos pessoais, inerentes a profissão, acima da vontade de Deus. Cantores, palestrantes, coaches, youtubers e outras atividades atreladas a religião onde as palavras “sonhos” e “sucesso” são a tônica. Essas são duas palavras que não se harmonizam com a essência do verdade do evangelho de Cristo.

Poderes temporais, que em nada tem a ver com o verdadeiro espírito do evangelho que é a simplicidade, abnegação e sacrifício. Para anunciar o evangelho não é necessário fama, sucesso, dinheiro ou títulos. O Evangelho do Reino é o poder de Deus a ser anunciado a todos os homens.

Os verdadeiros seguidores de Cristo não buscam glorias para si. O apóstolo Paulo em íntima comunhão com Cristo disse: “Ai de mim, se não anunciar o evangelho.” Não porque entendia o evangelho como uma ameaça, mas porque pregar o evangelho era como respirar, se parasse morria.

O Evangelho do Reino é vida que preenche todo o ser daquele que conheceu a Cristo e passou a amá-Lo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LIBERDADE NA OBEDIÊNCIA

(03 de janeiro de 2024)

É impossível que possa haver liberdade numa sociedade formada por humanos onde todos são pecadores, inclinados para praticar o erro, onde não haja leis claras que os lembrem do caminho certo a seguir.

Todo o universo é regido por precisas normas e regras que mantém a vida de todas as criaturas e organiza com perfeita precisão o lugar de cada uma delas e seus limites.

Imaginemos que a lua desobedecesse suas regras e se aproximasse demasiadamente da Terra? Os mares transporiam os seus limites e a vida como um todo seria tragicamente afetada.

Da mesma forma com os sóis, estrelas e corpos celestes dos mais diversos. Isso também se aplica aos frágeis sistemas e biomas que compõem a vida no planeta.

Sem leis o homem fica sem rumo certo. A ordem dá lugar ao caos. A justiça e o direito dão lugar a barbárie e a desesperança. 

Teólogos inspirados por espíritos malignos gritam aos ouvidos dos professos cristãos cegados pelo engano: "Oba, vivemos na graça e não carecemos mais da lei". Somente ao diabo interessa tal discurso. Homens malignos estão envolvidos nessa obra.

Esses ensinadores a serviço de Satanás, usam versos descontextualizados do apóstolo Paulo, que exalta a grandeza da graça, mas não diminui a santa lei de Deus, para tornar a lei obsoleta, mas na Bíblia deles, como princípio, Paulo não deixou claro que a Lei é a base e vem antes da fé?

"Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! ANTES, confirmamos a lei." (Rm 3.31)

Paulo responde com DOIS NÃOS. "Não" e de "maneira nenhuma". Teólogos que recortam versos que favorecem seus interesses escusos e excluindo outros versos que denunciam seus pecados, para alimentar seus vícios e paixões, jamais poderão ser vistos como servos de Cristo. 

Ou o homem serve a Deus seguindo toda a Sua Palavra ou serve ao diabo usando-a com parcialidade, com a verdade amputada e sofrendo as consequências de estar no erro, pregando mensagens descontextualizadas.

Alguns fazem isso por ignorância e como papagaios de pirata, só repetem o que aprenderam nos púlpitos, os outros atacam a lei de Deus pois seus corações são segundo o coração do pai da mentira, que prega uma falsa liberdade e ama o dinheiro da falsa prosperidade humana.

Ao contrário disso, o homem que tinha o coração semelhante ao de Deus (1Sm 13.14), escreveu o maior Salmo da Bíblia  (119) exaltando a santa lei de Deus, deixando bem claro que ela é a grande guardiã da verdadeira liberdade.

Ele afirma que só goza de plena liberdade porque observa os preceitos da lei do Senhor. O contrário disso é a desobediência e a morte, conforme aconteceu com Adão e toda a raça humana que descendeu dele.

Se a desobediência as leis de Deus é o resultado do mal, a santa lei de é o caminho para Cristo, o bem, por isso Paulo diz que a lei é santa, justa e boa (Rm 7.12).

Não há proteção quando vivemos em desobediência à Lei de Deus. Obedecer a Lei da liberdade (Tg 2.12), indica que somos livres para obediência à Deus. A Lei é um muro de proteção que nos adverte contra as ameaças do pecado, com uma placa que sinaliza um grande perigo: “Perigo! Não ultrapasse!”

Se a liberdade está ligada a obediência à Lei de Deus, precisamos conhecê-la mais. Os mandamentos do Senhor são liberdade e vida. Busquemos conhecê-los e guardá-los. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A FIDELIDADE DO SENHOR

(02 de janeiro de 2024)

A fidelidade é uma qualidade muito esperada e cobrada das pessoas submissas às outras. Esperasse que um servo seja fiel ao seu senhor, mas não se espera o mesmo do senhor para com o seu servo.

Essa forma de pensar e agir dos seres humanos revelam muito bem sobre os seus caráteres alterado pela presença do pecado neles. 

O pecado adulterou o senso de justiça que naturalmente havia no homem, posto por Deus, quando o criou à Sua imagem e semelhança. 

Desde então, quando o homem está numa posição superior ao seu semelhante, lhes impõe duras regras e o explora até a última gota de suor, sem admitir qualquer protesto por justiça, mas quando mesmo está na condição de explorado, clama por justiça.

O homem infiel exige que todos sejam fiéis para com ele, mas não valoriza a sua fidelidade para com os demais. Essa maldade sem tamanho é pouco percebida pelos seres humanos cegados pelo inimigo desse mundo, que os fez viver como se tivessem no automático, sem raciocinar.

Na mente "racional" dessas pessoas, soaria muito estranho a frase: "Deus é fiel", pois na sua forma de ver as coisas, o chefe não está obrigado a ser fiel como o subordinado está. 

Ser fiel não é uma característica dos subordinados, mas uma qualidade dos nobres, daqueles que são grandes no espírito, cujo caráter se assemelha ao do Santo. 

O SENHOR Deus não é fiel porque existe uma lei que O obriga a ser assim ou fazer assim, mas porque isso é parte integrante de Seu caráter, sem poder ser dissociado. Se Deus deixasse de ser fiel, deixaria de existir, porque fidelidade é uma das suas essências.

Deus não é fiel ao homem porque existe uma força maior que o obrigue a isso, mas porque deu a Sua Palavra imutável. Fidelidade, justiça, caráter santo e todas as outras qualidade do amor, do bem e da verdade faz parte de Deus, pois é a fonte original de tudo isso.

Tudo isso são expressões da Sua pessoa. ELE não faz nenhum esforço, como o homem faz, para ser fiel e justo, pois não consegue ser diferente disso. Afinal, um leopardo não pode mudar as suas manchas. O ser natural é oque é. A criação que expressa e reflete a glória do Criador diz muito ao Seu respeito (Rm 1.20). 

O SENHOR Deus, assim como Seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, não pode mudar a sua essência, seu ser interior de bondade e justiça, para se transformar num Ser infiel, injusto e sem amor. Deus é fiel, bom e justo, e continuará assim para sempre. Simples assim! 

Quando dizemos que Deus é fiel, não deveríamos enxergá-Lo como um submisso, um fraco ou alguém que a gente pode explorar, enganá-Lo ou abusar da Sua misericórdia e bondade.

A fidelidade de Deus está bem alicerçada em princípios eternos, não segundo a visão de mundo do homem corrupto. O homem mundano quando transformado numa nova criatura espiritual e passa a compreender essa santa fidelidade do Altíssimo, é fortalecido e guardado do maligno.

O conhecimento de Deus, da Sua pessoa e das Suas qualidade e virtudes, traz ao homem que passa a colocar em prática a Sua santa vontade, recebe um poder muito superior a tudo que há nesse mundo, muito superior, inclusive, ao inimigo das nossas almas.

O poder para livrar o homem de todos os males pertence a Deus. Deus pode livrar os Seus filhos dos homens perversos, das violências sociais, das doenças epidêmicas e até da mortes.

Deus, através de Cristo não remedia, apenas, atuando no efeito, mas na causa. Ele não livra o homem apenas do mal, mas do maligno – o pai da maldade. Só Deus pode fazer isso. Confiemos e entreguemos tudo nas Suas mãos. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NADA MAIS, NADA MENOS

(01 de janeiro de 2024)

Desde o princípio da entrada do pecado na Terra, no coração do ser humano, que o maior problema de todos tem se originado do acréscimo à Palavra de Deus, indo além daquilo que o SENHOR disse.

A antiga serpente inaugurou a prática pecaminosa de acrescentar à Palavra palavras que o SENHOR não disse, no primeiro livro da Bíblia:

"Ora a serpente era mais astuta que qualquer animal do campo que Deus Jeová tinha feito. Ela disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?" (Gn 3.1)

Essa questão é tão séria que no último livro da Bíblia, o Senhor deixa registrado uma sentença condenatória para todo aquele que acrescentar ou retirar partes da Sua Palavra:

"Eu testifico a todos os que ouvem as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão escritas neste livro." (Ap 22.18-19)

Essa advertência é necessária, pois as instituições religiosas oriundas do judaísmo e do cristianismo têm se utilizado dessas práticas pecaminosas para fazer valer seus interesses mesquinhos, escusos e reprováveis pela verdade.

Antes do nascimento de Jesus, os líderes religiosos do professo povo de Deus (sacerdotes levitas), deixaram de ensinar a Palavra de Deus ao povo, para os dominar e explorar, conforme revelado ao profeta Malaquias (Ml 2.7-8).

Nos dias do ministério de Jesus com seus discípulos, os mesmos líderes religiosos, compostos por sacerdotes, doutores da lei e escribas, cuja maioria pertencia a seita dos fariseus, continuavam do mesmo erro, acrescentando á Palavra de Deus, suas leis opressoras, com base num legalismo dos costumes e das tradições humanas.

"Disse-lhes ainda: Bem sabeis rejeitar o mandamento de Deus, para guardardes a vossa tradição. [...] invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição que vós transmitistes; também muitas outras coisas semelhantes fazeis." (Mc 7.9 e 13)

É possível perceber que Cristo sempre respondia contra as compreensões equivocadas dos líderes religiosos sobre as Escrituras. Eles estavam presos à letra morta, fazendo sempre uma análise seca da escrita, preso aos aspectos culturais do povo, quando deveriam ser guiados por Deus.

Esses religiosos do passado, que é igualzinho aos do tempo presente, liam as Escrituras Sagradas como se tivessem uma venda nos olhos, mas não compreendia a mensagem, por torcer a Palavra de Deus, conforme às suas vontades, alimentadas pelo profundo desejo de dominação.

Eles haviam adaptado a Palavra de Deus às suas necessidades e planos. Criavam leis duras para o povo, que nem mesmo eles obedeciam (Mt 23.4). Acrescentavam e retiravam da Palavra de Deus para atender os seus próprios interesses. Não é diferente dos dias de hoje. A cena se repete com precisão (Ec 1:9 e 3.15).

A maioria dos líderes religiosos de hoje fazem a mesma coisa. Quanto mais alto o cargo, maior é a corrupção. Continuam adulterando o sentido original da Palavra de Deus, por causa dos seus interesses mesquinhos.

E o povo continua perecendo porque lhes falta conhecimento (Os 4.6). O mandamento de Deus é claro e objetivo: Não acrescentareis e nem diminuireis da palavra que vos mando! Precisamos buscar a Palavra integral, direto da fonte, sem intérpretes tendenciosos que buscam seus próprios interesses. 

Chegaram até o cúmulo de afirmar que esse mandamento de Deus, escrito no livro de Deuteronômio ficou no passado, não é mais válido, tornando obsoleto um princípio imutável, comprovando a malignidade em seus corações.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A LEI DE CRISTO

(31 de dezembro de 2023)

Ninguém, em sã consciência, gosta de carregar as cargas dos outros, quando já é sacrificante demais carregar as suas próprias.

Carregar as cargas dos outros implica na ideia de que o outro deixou de fazer a sua parte para me sobrecarregar e não é justo eu pagar pelos erros dos outros. Essa é a ideia implícita na mente de todas as pessoas que sofrem quando levam as cargas do próximo.

Jesus Cristo não pensou nisso quando deu mandamento aos seus discípulos para carregar as cargas uns dos outros? Ele esqueceu os princípios da justiça? Não! Nada disso!

Jesus está nos ensinando sobre o sacrifício necessário para que compreendamos o amor de Deus, e o seu, por nós. Jesus carregou as nossas cargas pesadas demais sobre os seus ombros e ainda se dispõe a continuar nos ajudando, aliviando as nossas cargas:

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve." (Mt 11.28-30).

Ajudar um irmão, não significa sustentá-lo em tudo, mesmo quando escolhe não aprender.

O apóstolo Paulo quando orienta os irmãos levarem as cargas uns dos outros, não está ensinando para sustentar o desocupado que tem preguiça de trabalhar, gozando de plena saúde, e nem estar perdendo animando aquele que ama se vitimizar e se fazer triste para ser animado. Nada disso.

Paulo está falando para irmãos que lutam e se esforçam juntos, que passando por dificuldades, todos se unam para ajudar aquele que está passando por problemas de ordem material, emocional ou espiritual. A esses devemos levar as suas cargas.

Irmãos que têm renda, goza de boa saúde, mas se escoram nos outros, por ter um espírito avarento e cobiçoso, não merecem ser ajudados constantemente, pois do contrário estaremos ajudando a viciar um terrível pecado do egoísmo. Esses que têm o espírito de Ananias e Safira devem aprender e se converter ao Cristo que se sacrifica.

Paulo é taxativo sobre a justiça e o verdadeiro amor de Deus, que chega a castigar os filhos, por amor, para que aprendam e andem no caminho da verdade, do sacrifício e do amor ao próximo:

"Pois ainda quando estávamos convosco, isto vos mandamos, que, se alguém não quer trabalhar, não coma. Temos ouvido que alguns andam entre vós desordenadamente, que nada fazem, antes se intrometem nos negócios alheios; a estes tais ordenamos e rogamos no Senhor Jesus Cristo que, trabalhando sossegadamente, comam o seu pão." (2Ts 3.10-12)

É bonito e louvável ajudar pessoas que não conhecemos, que não faz parte da nossa comunidade cristã, uma, duas ou três vezes, mas se essas pessoas estão se viciando na ajuda e não aprendem com os próprios erros, é um erro ajudar pessoas assim. E se for uma irmão que conhece a verdade, é pior ainda. Deve ser repreendido com firmeza.

É preciso sabedoria e discernimento espiritual para entender o que significa carregar as cargas uns dos outros. Muitos pensam logo no dinheiro, mas as cargas emocionais são as mais importantes, por serem as mais pesadas. O espírito carece maior atenção do que o estômago e o bolso.

Pessoas que dão muita importância ao dinheiro, que tem dificuldade para abrir mão dele para ajudar ou aqueles que retem o seu dinheiro para não contribuir, são pessoas que não tem o espírito de Cristo, são problemas em potencial na comunidade que busca o mesmo espírito. 

A lei de Cristo é o amor que é visto por meio dos sacrifícios de uns para com os outros e não de uns para os mesmos de sempre. Os que estão acostumados a receber ajudar deve ser tocado pelo espírito de reciprocidade e se colocar da posição de ajudar também, para que também cumpra a mesma lei de Cristo, que é para todos.

Ajudar é bem melhor do que ser ajudado. Peçamos a Deus a coragem para o sacrifício de ajudar.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"EIS-ME AQUI"

(30 de dezembro de 2023)

Uma repetitiva história ocorre desde o Gênesis até o Apocalipse, desde o princípio até o fim:

O Senhor Deus perdoa, purifica, exalta e abençoa Seu povo, que o trai para se prostituir com outros deuses, não deixando alternativa para o Senhor a não ser buscar uma outra noiva, mais simples aos olhos da antiga esposa, porem que seja fiel.

Essa linguagem de infidelidade, marido e mulher, é recorrente na boca dos profetas, chegando ao ponto de o Senhor levantar o profeta Oséias para que buscasse uma prostituta para se casar com ela e ter filhos, uma representação da relação dEle com o povo de Israel.

Diante de tanta decepção e repetitivas traições por parte da nação israelita, o Senhor prometeu que se revelaria a um povo gentio, que nunca o havia conhecido, nem perguntado por Ele.

Para uma nação estranha que nunca conhecera o Seu Nome e tampouco seria chamada pelo Seu Nome, como uma esposa que recebe o nome do marido, diria para ela: "Eis-me aqui, eis-me aqui!", ofertando a Sua graça maravilhosa que fora rejeitada pela antiga e louca esposa.

Por que o Senhor se tornaria "acessível" a um povo que nunca ouvira falar dEle, que não O conhecia?

Primeiro era para ensinar a nação de Israel que Ele havia feito o mesmo com ela, pois eram gentios e foram feitos escolhidos de Deus, para que se sentissem superior aos outros, como muitos religiosos cegos ainda fazem hoje.

Segundo, porque a nação israelita, professo povo de Deus, não fez o que fora mandado fazer: Apresentar o Deus único e criador ao mundo, através das suas ações, conhecimento e poder espiritual a ele concedido.

Assim aconteceu nos dias de Jesus cristo, por exemplo. Os líderes religi8osos não queriam perder sua posição de destaque na sociedade e nem os privilégios da posição de liderança religiosa que ocupavam.

Devido a isso, negaram, perseguiram e caçaram o Enviado de Deus, como se fosse um inimigo, não enxergando a verdade que era latente diante dos seus olhos. Seus envolvimentos com o mundo e a idolatria, os cegou para a fidelidade. Haviam se tornado num povo corrupto e insensível espiritualmente.

A história que se repete com incrível precisão, parece ser a mesma:  Quando o professo povo de Deus se torna uma nação poderosa - Nação, Religião, Instituição, etc, se esquecem de onde foi resgatado; dos primeiros caminhos trilhados por seus pais – das veredas antigas (Jr 6.16), e abandonam o Senhor com traição.

Foi assim, pelo menos em sete períodos bem definidos nas Sagradas Escrituras. Todavia, Deus sempre retirou dessas nações ou instituições um remanescente fiel (Rm 9.27).

No final do livro do profeta Isaías há um lamento contra o povo que deveria levar o nome do SENHOR, mas O rejeitaram, trocando-O pelos falsos holofotes do mundo.

O lamento afirma que quem deveria buscá-Lo não o fez, mas pessoas que não professavam a fé, fizeram este ato de fé – gentios tomando o lugar dos “escolhidos”.

Quando o professo povo de Deus rejeita seguir os Seus mandamentos, sempre haverá um povo mais humilde, pequeno, insignificante, remanescente, a quem o Senhor buscará para lhe dá a Sua preciosa graça, para que entendam o Seu amor, para buscá-Lo e O encontrá-Lo (Is 41.14).

Para todo o humilde que busca a Deus de todo o coração, Deus dirá: “Eis-me aqui. Eis-me aqui.” 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LUGAR DESERTO

(29 de dezembro de 2023)

Na nossa cultura ocidental, a palavra deserto tem conotação pejorativa, como sinônimo de escassez e morte.

Até os professos crentes usam a palavra deserto para se referir as provações e situações de  grande sofrimento, mas as Escrituras Sagradas se refere ao deserto como algo ruim?

Não! Deserto na maioria das citações na Bíblia Sagrada nos traz conotações positivas e relacionadas ao aprendizado ou reeducação, consagração, purificação e redenção.

1. Abraão, o pai da fé, andou pelos desertos aprendendo com o Senhor, sendo testado e aprovado;

2. Moisés, o homem mais manso do mundo, grande líder e um tipo do redentor que liberta o povo, foi forjado no deserto;

3. Elias, o maior de todos os profetas, saiu do deserto com poder de mudar o destino de Israel, depois de sofrer uma perseguição de morte;

4. Davi, o homem cujo coração de Deus e o mais humilde e justo entre todos os reis em Israel, encontrou refúgio, refrigério e poder, pela comunhão com o Senhor nos desertos;

5. João Batista, o maior de todos os homens nascidos de mulher, morava nos desertos, onde as pessoas iam até ele para ouvir do poder de Deus;

6. Jesus Cristo, o Filho de Deus e nosso Senhor e Salvador pessoal, sempre buscava os lugares desertos para se refugiar e orar ao Pai, intercedendo pelos seus discípulos e para se fortalecer durante a jornada ministerial;

7. A igreja pura e santa, vestida de branco, símbolo profético no livro do Apocalipse, se refugia no deserto, lugar preparado pelo Senhor para os santos em Cristo Jesus.

Ir para os desertos, como os discípulos faziam com Cristo, literalmente, tinham objetivos: Afastar-se do mundo para se fortalecer na presença do Senhor; ouvir o espírito do Senhor falando à razão no silêncio do ermo; fazer autoanálise das próprias ações e escolhas e se fortalecer para enfrentar o mundo quando voltassem às cidades.

Muita gente acha que tem que voltar a essas práticas literais sem entender o verdadeiro exercício espiritual. Muita gente acha que tem que subir um monte literal, pois a oração de lá pé mais forte e Deus escuta melhor. Ledo engano! 

Daniel, no meio de Babilônia, no centro da cidade mais populosa do mundo em seu tempo, buscava nos seus aposentos secretos e na reserva do seu quarto, fazia o seu deserto com o Senhor e se fortalecia para ser um homem irrepreensível diante dos homens e de Deus.

É verdade que as grandes metrópoles concentram e aglomeram multidões, e por isso sentem os efeitos nocivos da padronização de tudo, inclusive dos seres humanos.

Somos indivíduos, seres com peculiaridades da individualidade, como seremos iguais uns aos outros? Jamais poderemos viver padronizados como máquinas que same de uma de produção. Além da padronização midiática, há vários outros desafios a serem superados pelos metropolitanos e moradores das cidades grandes.

Outro grave problema que a grande cidade cria no homem é fazer ele entender que é melhor ali, pois encontra de tudo num só lugar, diferente dos lugares mais afastados. Isso cria no homem uma falsa independência, ao ponto de achar que nem de Deus ele precisa mais, pois já tem de tudo.

O contato individual com Deus é uma necessidade vital e o centro dessa nossa reflexão. Com Jesus Cristo, nosso perfeito exemplo, não era diferente. Certa vez, Jesus tirou seus discípulos, à parte, para longe das multidões para fazê-los pensar e meditar nos cuidados de Deus.

Pegaram um barco e foram para um lugar deserto e lá passaram pela grande experiência de serem alimentados por Deus, de forma miraculosa. Pães e peixes até sobejar. Temos buscar ficar a sós com Deus? Somente em Cristo todas as nossas necessidades são supridas. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PAZ DE ESTAR SEGURO

(28 de dezembro de 2023)

"Sensação de segurança", é uma frase muito utilizada pelos agentes de segurança, privada ou pública, se referindo ao bem-estar das pessoas que carecem estar seguras.

Quando os experts em segurança fala de sensação de segurança, não estão falando de segurança concreta, mas apenas de um sentimento, pois a ameaça é real e as pessoas continuam expostas ao perigo.

Ou seja, essa tal sensação é um sentimento criado através de medidas de segurança (modus operandi), equipamentos e pessoas, destinadas a minorar os riscos da sociedade. Segurança real e total não existe, quando os profissionais da segurança se refere a isso.

Essa sensação de segurança promovida pelos homens é diferente da real e verdadeira segurança que têm os servos de Deus. Eles não só sentem a segurança, mas estão protegidos de fato, não só da ameaça ao corpo físico, mas das piores ameaças, que são ao espírito.

São muitas as preocupações que têm tirado o sono dos habitantes do planeta: pandemias, crise econômica mundial, catástrofes naturais, imigrações, guerras e rumores de novas guerras, economia em queda, doenças e uma lista infindável de medos.

Enfim, a lista é tão grande que seriam necessárias várias páginas para enumerá-los.

Tudo isso apesar de ocorrer no âmbito externo ao corpo humano, é na mente das pessoas onde essas ocorrências causam os grandes males, tirando a coragem, o ânimo e a esperança, e em seu lugar se estabelece a dúvida, as incertezas e os medos, origem dos graves problemas.

O medo do futuro e de um cenário sem esperança, provocado por todas essas ameaças, criadas pelo próprio ser humano, é uma carga muito pesada para todas as pessoas que carecem de paz de espírito para ter saúde e viverem bem.

Todo esse cenário desafiador entra em choque com a própria mídia que cria esse quadro de caos e ao mesmo tempo vende ilusões de uma vida perfeita aqui na Terra, ao oferecer a felicidade através de um consumismo desenfreado e alienador.

Com isso, cria padrões de comportamentos e estilos de vida impossíveis de serem alcançados por todos, promovendo a cobiça e gerando ainda mais desigualdade; mais medos; mais cobiça; mais doenças; [...] num ciclo infindável de desgraças.

Os efeitos dessas preocupações e incertezas, são facilmente percebidos quando essas ameaças afetam o espírito e a preocupação rouba o sono, o tão necessário descanso para o restabelecimento da saúde física e emocional.

Quem consegue ficar tranquilo e dormir o sono dos justos, sossegado, com esse terrível barulho na mente? Ninguém!

O bom sono é uma necessidade tão importante para a saúde, bem-estar e produtividade do ser humano, quanto é a boa alimentação, água na medida certa, luz solar, ar puro, exercício físico e o exercício da fé.

Só quando estamos em paz de espírito podemos desfrutar desta dádiva de Deus. Somente por meio do Senhor Jesus Cristo é nos concedida a paz de espírito. Só no Filho do Homem teremos paz e ânimo para vencer em meio a tantas aflições:

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16.33). O espírito de Cristo nos consola, nos dando a esperança para lidar com os desafios que a vida apresenta. Aqueles que buscarem ao Senhor, encontrarão descanso para suas almas (Mt 11.29).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SOSSEGO OU INVEJA?

(27 de dezembro de 2023)

O estresse ocorre quando há inquietude de espírito. O espírito inquieto por desejar muitas coisas dessa vida, passando a correr contra o tempo para conquistar coisas passageiras, é como uma miragem enganosa.

A causa de muitas doenças da mente que reverbera para a carne, vem ao ser humano por esse estresse provocado para conseguir aquilo que os homens julgam muito necessário para se obter uma feliz feliz e próspera.

Essa intranquilidade não gera saúde, não gera vida, mas unicamente a morte do corpo. Quando há muitas preocupações, se acelera a chegada de doenças e da morte.

A ciência tem cada vez mais se aprofundado nesse conhecimento e confirmado essa verdade, mas esse conhecimento já havia sido revelado à humanidade através do sábio Salomão.

A ele foi revelado que: "A mente tranquila e sossegada, conformada com o que tem é o segredo para que a carne se mantenha saudável para a vida".

Esse santo conhecimento milenar vem sendo ignorado pelo mundo e os seres humanos vêm sofrendo de todo tipo de males na própria carne por não colocar em prática a Palavra de Deus que é viva e eficaz para a vida.

Ao contrário disso, outro estado de espírito, contrário à tranquilidade e o sossego espiritual que é promovido pela paz interior que só Cristo pode nos dar, trazendo ao homem esperança e ânimo para viver com sabedoria, identificando as coisas que realmente importa para vida saudável e feliz.

A mente que inveja as coisas do outro, lhe causando estresse para conquistar o mesmo, cobiçando tudo o que o mundo enganoso aponta como primordial e necessário é uma grande armadilha para que o corpo adoeça ao ponto de secar os ossos.

O sábio usa a linguagem de "podridão dos ossos". O ossos é a estrutura do corpo, sem eles não nos manteríamos de pé, eretos, firmes para realizar o que somos capazes de fazer, para um fim, para o qual fomos criados.

Os bons sentimentos promovidos pela paz de Cristo no homem influenciam outras pessoas a experimentarem o mesmo. O corpo sente o reflexo de uma mente saudável.

O apóstolo Paulo nos apresenta uma relação de bons sentimentos que ele se refere como o fruto do espírito de Cristo: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gl 5.22).

Quando permitimos que Cristo entre em nossas vidas, todas as virtudes frutificam em nossas mentes. Essa é positividade que a Palavra da Verdade nos ensina, diferentemente das teorias orientais sobre autoestima que tem invadido as professas igrejas cristãs. “Eu posso!”, “Eu consigo!”, “Sou o melhor!”, “Serei o mais rico e mais bonito” […]

Estes enganos em nada tem a ver com a verdade bíblica. É uma utopia que tem efeito passageiro, deixando em seu lugar distúrbios emocionais. Nunca se falou tanto em autoestima ou autoajuda como agora no terceiro milênio, e nunca se viu crescer tanto a depressão.

O indivíduo depressivo acumula em sua mente uma série de fobias (medos). Esses sentimentos nocivos á saúde quebram a resistência contra as doenças. A depressão é uma doença grave, atingindo a alma (emoções).

Só Deus, por Seu espírito e a Palavra da Verdade, pode promover a cura plena. Cristo nos diz: “Venham a mim, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28); “Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10.10). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ANTES E DEPOIS DE DAVI

(26 de dezembro de 2023)

Davi foi levantado por Deus como um dos mais belos e precisos tipos (sombra) de Jesus Cristo, também chamado de Filho de Davi.

Assim como Davi, Jesus também nasceu em Belém, mas as semelhanças não se limitam apenas um pequeno detalhe como esse.

1. Davi era pastor de ovelhas, mas Jesus o Bom Pastor que cuida de pessoas;

2. Davi era visto como um irmão inferior, Jesus entre seus irmãos judeus, também era visto assim, como um homem inferior vindo da Galiléia;

3. Davi foi exaltado por Deus e colocado num trono para ser rei sobre todo o Israel, Jesus também foi exaltado por Deus sobre todos os reinos do mundo;

4. Davi recebeu um nome de honra que até hoje é lembrado como o melhor rei de Israel, Jesus recebeu um nome do Pai, pelos méritos de Sua obra, que foi elevado acima de todo nome e sob esse nome, todos precisam de ajoelhar;

5. Davi venceu o gigante Golias num deserto, no quadragésimo dia, Jesus venceu o maior de todos os gigantes - Satanás, também no deserto, e também no quadragésimo dia, depois de um longo jejum.

Nunca houve em Israel, em todos os tempos, um rei tão bom e justo para com o povo, como Davi. Apesar de sua realeza e da fama por inúmeras conquistas miraculosas onde foram vistas as ações miraculosas do Senhor, Davi continuou sendo um homem humilde.

Sua vida não foi fácil. Metade da sua vida passou fugindo da morte, perseguidos pelos seus próprios irmãos a quem havia ajudado, prenunciando o que deveria acontecer com Jesus Cristo, perseguidos pelos reis que temiam perder o trono para Ele.

Davi também foi chamado de o homem que tinha o coração semelhante ao de Deus (At 13.22). Ninguém mais que Jesus tinha e tem um coração tão semelhante ao do Pai, o grande Deus Altíssismo.

Haveria tipologia mais precisa de Cristo do que a a vida de Davi, desde o seu chamado até a sua entronização?

A vida de Davi é uma perfeita sombra do Messias prometido, que apontava para o original e verdadeiro, Jesus Cristo, príncipe e rei justo, sem mácula, nódoa ou pecado (Hb 4.15).

A superioridade do Senhor Jesus sobre Davi é inquestionável: “E ele [Jesus] lhes disse: Como dizem que o Cristo é filho de Davi?” e “Se Davi o chama de meu Senhor, como é ele seu filho?” (Lc 20.41,44).

No último capítulo da Bíblia Jesus se lembra novamente de Davi, lhes conferindo honra, para que os homens reflitam e assimilem a revelação de Deus dada a Cristo sobre a vida do Seu servo de Belém: 

“Eu Sou a Raiz de Davi”. O Filho de Deus já existia antes de Davi, como uma raiz que dá origem a uma árvore. Foi através do Seu Filho que Deus, o Pai, criou o primeiro homem, pai biológico de Davi e toda a raça humana, por isso Jesus diz que é a raiz (antes) de Davi.

"Eu sou a geração de Davi". Também diz que a geração ou descendência de Davi, quando nasceu de Maria e recebeu o nome de Jesus.

 A humildade de Davi nos ensina sobre dependermos do Senhor e andarmos em sua luz, bem como sobre a honra que o Senhor tem preparado para quem O honra. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ESTÁS ANSIOSO?

(25 de dezembro de 2023)

Nunca o ser humano se tornou tanto ansioso quanto o tempo presente.

O número de pessoas ansiosas tem crescido de forma assustadora em nosso planeta e tem sido motivo de preocupação dos governos de todas as nações, inclusive as grandes potências enconomicamentes desenvolvidas.

Parece que os hábitos modernos não tem feito muito bem a mente humana. Os novos hábitos tem cobrado do homem que se comportem como máquinas, programadas para produzir cada vez mais sem respeitar os seus limites. O corpo humano não tem suportado tanta pressão.

Fenômenos sociais tem surgido que devem acender um alerta na mente das pessoas. Crianças com ansiedade tem se tornado algo comum. As crianças têm se cobrado com se fossem adultas e têm adoecido.

A ansiedade tem muitas facetas, mas pode ser vista como uma espécie de medo: medo de não poder pagar uma dívida e ser cobrado; medo de tirar uma nota baixa; medo de não bater a meta de vendas do mês; medo de perder o emprego; [...]

O Senhor na Sua infinita misericórdia e onisciência, sabendo o fim dos caminhos do homem pecador, nos preveniu sobre esses males, por isso nos oferece um antídoto através de Cristo.

O apóstolo Pedro que ouviu da boca de Jesus Cristo uma perfeita recomendação sobre a ansiedade:

"Assim não andeis ansiosos, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir? [...] Não andeis, pois, ansiosos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã a si mesmo trará seu cuidado; ao dia bastam os seus próprios males." (Mt 6.31 e 34)

Aprendeu que se escolhermos estar debaixo da mão poderosa de Deus, não haverá motivo para preocupações que nos tire a paz de espírito, basta lançar sobre ELE toda a nossa ansiedade, temores ou preocupações.

Quando lançamos as nossas expectativas sobre os homens, apenas pequeníssimas coisas são resolvidas ou obtivas, mas na maioria das vezes haverá decepção, desapontamento e muito constrangimento, mas com o Senhor é diferente.

ELE tem cuidado de nós através do Seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. Nunca o homem de fé vai se decepcionar quando lançar sobre o Altíssimo todos os seus medos e temores. ELE é um Pai que cuida e protege.

Ao se aproximar o fim de todas as coisas, essas questões serão agravadas e necessitaremos ainda mais de um relacionamento íntimo e espiritual com o Senhor nosso Deus.

Isso tudo não se trata apenas de constatações científicas, mas uma verdade bíblica proferida pelo próprio Cristo com quase vinte séculos de antecedência:

“Homens sem fé em Deus, desmaiariam de terror pelas expectativas (ansiedade) das coisas que viriam” (Lc 21.26).

Essa verdade é tão séria que existe pastores com síndrome do pânico. Pode isso? Já o livro da sabedoria diz que “o espírito abatido” pelas ansiedades da vida, “faz secar os ossos” (Pv 17.22).

Qual a solução para esse gravíssimo problema? Não está nas drogarias; no especialista em neurologia; nas glutonarias, bebedices e outros “prazeres” enganosos. A cura só pode ser obtida pela atuação do espírito de Deus em nossa mente, nos consolando. ELE diz: “Lance todas as suas ansiedades sobre MIM, pois EU SOU aquele que cuida de vós”. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SENHOR LIBERTA

(24 de dezembro de 2023)

O apóstolo Pedro é um dos grandes exemplos, dentre tantos, de como o livramento e o escape vem do Senhor.

Herodes era um rei fraco e injusto, que buscava agradar aos líderes religiosos que manipulava o povo com medo opressor das suas tradições e controlando a opinião popular, fazendo tudo para agradar os homens do sinédrio dos judeus.

Além de matar o apóstolo Tiago, à espada, mandou prender o apóstolo Pedro, visto como um líder expressivo na "seita dos cristãos".

Prenderam Pedro como se fosse um criminoso de alta periculosidade. Dezesseis soldados, divididos em quatro grupos de quatro soldados, em quatro níveis de segurança - quatro grades, separava o servo de Cristo do mundo livre.

Além de todo esse aparato de segurança máxima, ainda havia grossas correntes de ferro que prendiam suas mãos e pés às paredes da prisão, bem como dois soldados ao seu lado, dia e noite, para impedir a fuga do seguidor do Nazareno.

Aos olhos humanos, era impossível que Pedro pudesse ser liberto dali. Mesmo que um exército de cristãos revoltados tentasse libertá-lo, provocando a sua morte imediata pelos guardas.

O próprio Pedro não estava muito preocupado com a prisão, pois se encontrava dormindo entre dois saldados, que o guardava como se fossem seus guarda-costas.

Quando ninguém esperava, um anjo da parte do Senhor resplandece a glória de Deus sobre aquele lugar, despertando Pedro com um toque, mando-o calçar as sandálias, se cobrir com a sua capa e segui-lo para fora da prisão.

O escape para Pedro veio num piscar de olhos, sem avisos prévios, de surpresa, mudando completamente o cenário da vida do servo de Jesus Cristo. 

O livramento de Pedro não é um caso isolado, porque o Senhor só livra os Seus servos "especiais", fazendo acepção de pessoa, não! Quantos de nós já não experimentamos livramentos vindo da parte do Senhor, que certamente poderia nos ceifar a vida?

Somos livrados de muitos perigos durante toda a nossa vida e isso não poder ser entendido como um fruto do acaso ou da sorte que vem da conspiração do universo em nosso favor. Nada disso. A nossa “sorte” tem nome: O Eterno Deus, o Altíssimo que nos ajuda por meio de Cristo.

Deus não livra os Seus filhos apenas dos perigos que ameaçam as suas integridades físicas, mas também dos perigos invisíveis aos olhos humanos; dos perigos que podem destruir a nossa alma (mente), ameaçando a nossa salvação eterna.

Quantas vezes você deu ouvidos ao espírito de Deus, que lhe ajudou a escolher o caminho certo?

O salmista faz uma comparação incrível, usando como cenário armadilha para pegar passarinhos: um laço de passarinheiro. O passarinheiro é um caçador de pássaros que arma os seus laços no ninho das aves e quando eles começam a se movimentar dentro dele, suas patas se enroscam nos laços e se prendem.

O inimigo das nossas almas é como um passarinheiro e muitos são os laços que ele arma para nos prender e destruir. Somos laçados muitas vezes e de diversas formas no decorrer de nossas vidas, mas o nosso Deus é Aquele que quebra os laços, nos dando escape.

Deus, através de Cristo, é quem quebra as correntes do inimigo que nos aprisiona. A ELE devemos a nossa liberdade.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O DESCANSO DE DEUS

(23 de dezembro de 2023)

Depois de criar o mundo, em seu perfeito estado original, repleto de incontáveis maravilhas, o Criador escolheu "descansar" em pleno estado de deleite e contemplação.

Não porque Deus se canse ou se fatigue (Is 40.28), mas descansou no sentido de Se regalar com o bem criado para Seu Filho unigênito, herdeiro de todas as coisas, bem como a felicidade estampada na face dos primeiros seres humanos, Adão e Eva.

Desde que a Luz prorrompeu, resplandecendo a glória do Deus único e Criador, expulsando as trevas da face do abismo para que os alicerces da vida começasse a surgir, uma grandiosa obra estava desenhada na mente onisciente do Pai.

Após a concretização dos mais belo cenário, como num suspiro de grande satisfação e regozijo, veio a constatação: "E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom." (Gn 1.31)

A obra estava completa. Não haveria palavras no dicionário dos homens para descrever o conjunto da obra. Era tão magnifica que Aquele que não se cansa, escolheu parar e contemplar tudo aquilo que foi feito para os outros, Seus filhos.

O deleite do Criador era ver Seu Filho e todas as criaturas felizes, desfrutando de divina paz, num ambiente que lhes inspirasse todas as virtudes que brotam do amor.

O descanso de Deus é muito mais do que parar para se refazer do cansaço e renovar as forças para continuar, é sinônimo de gozo completo.

Quando o SENHOR deu o mandamento do santo sábado para o Seu povo, com certeza queria que eles sentissem um pouco desse descanso espiritual, mas parece que o homem só enxergava a letra morta e o descanso físico.

Com o passar do tempo, com o distanciamento da verdade, por toda raça humana, surgiram até inimigos dessa verdade, tornando o homem cada vez mais insensível à compreensão desse desejo do SENHOR para toda as Suas criaturas.

Jesus tentou dizer isso para os líderes religiosos, que deveriam conhecer a essência dessa mensagem espiritual, mas suas mentes já estavam escravizadas pelas teorias dos homens desse mundo. 

"E prosseguiu: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado." (Mc 2.27) 

Deus não criou o sábado para Ele, mas para o homem, porque isso era "muito bom" para a saúde física e mental de todos os seres humanos. Deus não precisa do sábado, somos nós que carecemos. Ele não precisa santificar o sábado, pois é a própria fonte de toda santidade.

Jesus recebeu a missão de preparar as bases para a restauração do homem. Veio à Terra para apresentar o plano de restauração, e tudo começaria com o conhecimento da pessoa do deus único que descansou. Os homens que quisessem a restauração, também provaria desse descanso, o descanso de Deus.

Tudo só poderia acontecer se fosse por intermédio de Jesus Cristo, o Filho de Deus, que também ofereceu o primeiro descanso para os pecadores, antes da transformação, um descanso nele: “…e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt 11.29).

Enquanto houver pecado e morte no mundo criado por Deus, mas deformado pelo pecado, não haverá o descanso original perfeito experimentado pelo Criador. Deus e Cristo choram, sem cessar, porque não há descanso para Seu povo (Lm 3.49).

Esse “descanso” é tão necessário para que o homem se reconecte ao Criador e Recriador, que Deus prometeu um grande descanso para o Seu povo. Acreditemos e sigamos olhando para o autor e consumador de nossa fé. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"A MINHA PAZ"

(22 de dezembro de 2023)

Jesus não ofereceu "a paz" aos discípulos, mas "a Sua paz", e isso faz toda diferença na Escritura Sagrada.

Oferecer ou desejar a paz, simplesmente, o mundo faz de forma corriqueira, mesmo sem está com ela em seus corações, como uma chata e enfadonha reza sem o poder do testemunho.

Com Jesus foi completamente diferente, Ele estava oferecendo daquilo que era Seu, com a autoridade do testemunho pessoal, pois já experimentava de tal gozo no espírito.

Jesus ofereceu daquilo que estava dentro dele; daquilo que ele conhecia muito bem, e queria que os seus discípulos também experimentasse aquele gozo completo, de onde obteriam a força, o refrigério e toda a consolação para vencerem:

"Estas coisas vos tenho dito, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo." (João 15.11)

As palavras hebraicas ditas por Jesus foram, “Shalom lakhem” (שָׁלוֹם לָכֶם). "Shalom" significa "paz" e vem da raiz SLM (שלם) que significa "completo".

Isto porque paz é o último estado para o homem ser completo no espírito. Outra palavra que vem dessa raiz é "shelem", uma espécie de sacrifício no templo que expressava gratidão a Deus. Também chamada de "sacrifício de comunhão" (Levítico 3:1), simbolizava uma comunhão com o Senhor através do derramamento de sangue.

Jesus estava oferecendo daquilo que estava dentro dele, que era mais valioso, como alguém que dá tudo o que tem, dando-se a si mesmo. 

"Disse-lhes, então, Jesus segunda vez: PAZ SEJA CONVOSCO; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. E havendo dito isso, ASSOPROU sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo." (João 20.21-22)

Quando ofereceu a paz aos discípulos, para que se tornassem filhos completos e perfeitos em obediência a Deus, Jesus não deu dinheiro, um cajado, uma bolsa, um imóvel ou um título, mas soprou do Seu espírito, da sua essência, da sua personalidade, para os Seus discípulos.  Ele queria que seus discípulos se tornassem como Ele.

Paulo também alcançou a graça dessa compreensão espiritual, entendendo que todos devemos receber do que é de Cristo, para atingirmos a Sua estatura espiritual de homem perfeito e completo por Deus no Seu espírito santo:

"Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo;" (Ef 4.13)

“A paz do Senhor!” Era uma saudação quase que obrigatória entre os antigos Protestantes, digo antigo porque essa fervorosa saudação foi quase extinta quando eles se transformaram em "evangélicos", nome dado pelos jesuítas, se rendendo ao berço da igreja mãe, contra quem protestavam.

Não se trata de saudosismo, pois eu mesmo não cumprimentava os crentes assim, trata-se de uma desconstrução gradual de mensagens importantes na mente dos  verdadeiros examinadores das Escrituras sagradas.

É verdade também que, muitos falavam “A paz do Senhor” como uma reza repetitiva, sem o entendimento dessa verdade e sem o espírito de Cristo.

A paz que Deus colocou no coração de Jesus, o Cristo, é a mesma que Ele quer colocar em nossos corações. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PAZ DO SENHOR

(21 de dezembro de 2023)

Precisamos de paz, mas não somente da paz pela ausência da guerra, mas da paz verdadeira, no espírito em nossas mentes. Precisamos da paz que somente o Senhor pode dar.

Também não carecemos somente da paz buscada pelos movimentos sociais e mundanos, usando as pessoas como massa de manobra para o favorecimento político dos seus idealizadores ou para a promoção pessoal e institucional de alguns "privilegiados" e loucos por dinheiro e poder.

A verdadeira paz jamais será obtida com marchas políticas com cara de religiosa, onde as pessoas vestidas de branco, com cartazes nas mãos pedindo coisas utópicas, cujos poderes constituídos, que jaz no maligno, jamais colaborará para tal.

Enquanto esses movimentos religiosos que atuam como partido político alienar a mente dos incautos para buscar espaço e vantagens nesse mundo, pensando em se perpetuar aqui, o Senhor planejou nos arrancar daqui, logo estão em direção contrária à vontade de Deus.

Também não se encontrará paz ou liberdade, pois uma coisa está atrelada a outra, com manifestações contra a Bíblia ou a fé cristã institucionalizada e dominante, sob o engodo de uma nova e moderna ideologia de gênero. 

Esses movimentos polarizados estão buscando a paz no lugar errado e da forma errada. O máximo que conseguirão, e por um curto espaço de tempo, é a ausência de conflito, até que outros fatores do poder apresentem seus interesses dominantes.

Protestar contra toda forma de violência: urbana, social, política, religiosa, etc, é um ato necessário nas sociedades que adotam a democracia como norma de governo, e não tem nada de errado o cristão clamar por justiça, mas fazer disso a sua busca prioritária é negar a fé no reino de Deus.

A paz mais necessária ao homem é aquela que a Palavra de Deus descreve e que vem unicamente da fé.

É um poder muito superior a todas essas coisas juntas. Não se trata de uma atitude interesseira, mas de um sentimento libertador que nasce e se desenvolve no interior do homem e não mundo exterior, social.

A paz que as Santas Escrituras promete é uma virtude do espírito de Deus no homem. A paz de espírito, a mais necessária, não pode ser produzida pelos indivíduos que planejam formas de atender as necessidades físicas e emocionais da sociedade. A paz interior é uma obra de Deus no interior do ser humano.

Depois que conhecemos a pessoa de Deus e do Seu Filho Jesus Cristo (João 17.3), começamos a compreender muitas coisas que a mente humana sozinha seria incapaz de atingir.

É impossível ao homem de fé e cheio de esperança, pelas preciosas promessas na Bíblia, não estar em paz. Tudo isto não vem por méritos humanos, mas de Deus.

Logo perceberemos que todas as nossas boas obras não são nossas, mas de Deus, por Sua misericórdia e amor. Como não amá-Lo cada vez mais por este aprendizado e conhecimento? Esse conhecimento promove fé e paz no coração de todo aquele que crer.

Nesta escala de crescimento e evolução espiritual, em Cristo, se cumpre o que ensinou o apóstolo Paulo: “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo” (Fp 1.6). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PÃO É PRA JÁ

(20 de dezembro de 2023)

As maiores necessidades do homem, por ordem de prioridade são: alimento (pão e água), abrigo e vestimentas. 

As pessoas viver nuas, podem se abrigar numa floresta, numa caverna ou debaixo de uma marquise, mas não sobrevivem sem água e pão. Sem alimento não há vida.

O Senhor lança mão dessa verdade, contida nas Escrituras sagradas, e a usa como um tipo para nos revelar o quão necessária para a nossa vida aqui e na eternidade, se alimentar da Palavra que sai da boca de Deus.

Sai da boca de Deus para a nossa, como uma ave que alimenta os seus filhotes. O alimento físico que deve ENTRAR em NOSSAS BOCAS não é superior ao alimento espiritual que SAI da BOCA DE DEUS para nos alimentar e nutrir para a vida eterna.

A necessidade do pão material é urgente, mas o homem pode sobreviver, mesmo que desnutrido por alguns dias sem se alimentar, mas a necessidade do pão espiritual é diária e corre risco quem não se nutre diariamente do verdadeiro e mais necessário dos alimentos.

Jesus, ao nos ensinar a orar, numa síntese de oração, colocou para nós as nossas maiores necessidades e disse: "O pão nosso de cada dia nos dá hoje".

Jesus não disse: "Nos dá sempre"; ou "Se não for hoje pode ser amanhã"; ou, ainda, "De vez em quando o Senhor nos alimente". Ele disse: "Nos dá hoje". O alimento espiritual é para já, agora, urgente, pois o ser humano está morrendo de fome e desnutrido da verdade.

Não há nada mais urgente que a Palavra de Deus, como verdadeiro alimento espiritual para o ser humano que perece por não se alimentar da verdade que liberta e salva o homem para a vida eterna.

Jesus para vencer a primeira e mais terrível das tentações, quando lhe foi oferecido o pão para saciar a sua grande fome, de quarenta dias, usou a Palavra, onde se encontra o verdadeiro pão espiritual, para "ensinar" até o diabo sobre a nossa maior necessidade, rejeitada por ele.

"Jesus respondeu: "Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus’". (Mt 4.4)

Encontramos também, nas Escrituras Sagradas, através do profeta Isaías (Is 55.2), O Senhor nos exortando com uma importante pergunta: por quê gastamos o nosso dinheiro e esforço para adquirir aquilo que não é pão?

Ou seja, por que priorizamos aquilo que não alimenta o nosso espírito e molda o nosso caráter para a eternidade, nossa real e verdadeira necessidade?

É por não seguir este conselho que muitas pessoas adoeceram, sendo afetadas com a “doença” do consumismo. Compram tudo o que não necessitam e se esquecem do necessário, esbanjando seus recursos nas coisas supérfluas.

Da mesma forma fazem as pessoas que empregam os seus talentos e os seus tempos em coisas que não edificam o espírito. Quanto tempo está sendo dedicado na internet para ver coisas que não contribuem com o reino de Deus? Quanto talento está empregado em coisas que serão esquecidas nesse mundo, com a morte?

Cristo, objetivamente, nos ensinou que as nossas necessidades reais são supridas nele. O pão de cada dia nos é garantido por Deus, através de Cristo. O pão feito do trigo é importante, mas muito mais importante é o pão espiritual, cujo ingrediente é a fé.

Devemos viver com a comida de hoje, mesmo sem ter em mãos, ainda, o alimento de amanhã. A alma alimentada com esta fé, certamente não passará fome, pois os filhos de Deus de nada sentem falta (Sl 34.10). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MEU ESPÍRITO ENTRE VÓS

(19 de dezembro de 2023)

Está claramente evidenciado nas Escrituras Sagradas duas Alianças entre Deus e os homens, com o Seu Filho como Mediador.

A primeira Aliança foi feita com Abraão, Isaque e Jacó, esse último patriarca foi chamado por Deus pelo novo nome de Israel, um nome para a nova criatura espiritual, pai das doze tribos que deveriam tornar conhecido o nome do SENHOR ao mundo.

Ao invés disso, o antigo Israel trouxe para DENTRO DE SI outros deuses, pecando, levando o povo a apostasia e a vários casos de servidão a esses falsos deuses e suas nações.

Pela desobediência do povo, que não era fiel a Aliança estabelecida, e pela misericórdia por parte do SENHOR, deu-lhes uma segunda chance, prometendo uma NOVA ALIANÇA, e desta feita com uma grandiosa ajuda, uma dádiva, uma graça inexplicável.

Na antiga Aliança o SENHOR prometeu que o Seu espírito estaria com o povo de Israel resgatado da escravidão egípcia. o espírito do SENHOR estaria "ENTRE ELES". Ou seja, ao lado deles, acompanhando-os por todo o deserto e com as gerações futuras, até a chegando da segunda Aliança.

Todavia, a segunda Aliança, muito superior a primeira, que seria estabelecida a partir da vinda do Messias, o Filho de Deus, ungido como Filho do homem, batizaria o Seu povo com o espírito santo de Deus, para que cumprissem a Nova Aliança.

Desta feita, o espírito de Deus, enviado através de Cristo, não estaria ENTRE ELES, mas DENTRO DELES. Eis a grande e magnífica superioridade da segunda Aliança prometida a um povo débil que não conseguia guardar os estatutos da primeira Aliança firmada com sangue de animais.

"Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias", declara o Senhor. "Porei minhas leis em suas mentes e as escreverei em seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo." (Hb 8.10)

Mas, a segunda Aliança, foi firmada com o sangue do próprio Filho de Deus, precioso, real e imaculado, por não haver nele pecado, símbolo do espírito santo de Deus presente dentro do corpo de Cristo, o Filho do homem.

Na primeira Aliança, o professo povo de Deus foi retirado de um estado de servidão física, de ambiente físico, de uma cidade de tijolos, de um reino feito por homens, para outra localização geográfica para serem ensinados na verdade. Contudo, o Egito nunca saiu de dentro da maioria deles.

Na segunda Aliança, o povo de Deus foi resgatado dos hábitos carnais do mundo para uma compreensão espiritual, sem contudo sair de qualquer posição geográfica no mundo. O povo guiado pelo espírito de Cristo foi salvo das garras dos demônios e espíritos malignos, ficaram no mundo físico, mas tiraram de suas mentes o mundanismo, ao contrário do antigo Israel.

Se na antiga Aliança os tipos apontavam para a carne, na nova Aliança, o antítipo é totalmente espiritual, mesmo que haja algumas cerimônias tipológicas a serem cumpridas no futuro e reveladas a através de preciosas profecias.

Um exemplo preciosíssimo dessas duas fases, antiga e nova aliança, está na carta escrita à Laodicéia, quando Jesus Cristo afirma: "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo." (Ap 3.20)

Nesse texto, Jesus está por fora, assim como era o espírito do SENHOR guiando na antiga aliança, batendo na porta do coração, querendo entrar para habitar no povo e firmar a nova Aliança na mente dos santos: "Respondeu Jesus: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos nele morada." (João 14.23).

A religião ou a fé de aparências em nada tem a ver com a nova Aliança, onde a maioria esmagadora dos professos cristãos de hoje estão, enganados. Ainda estão vivendo como na antiga aliança, em seus atos, e da boca pra fora confessando que estão numa nova Aliança, se esquivando de obedecer a Deus. Pense nisso e estude sobre isso!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PRESENÇA DE JESUS

(18 de dezembro de 2023)

"A ausência apaga as pequenas paixões e fortalece as grandes." François La Rochefoucauld.

Ausência é sinônimo de vazio, de solidão, de falta de respostas e de tudo o que é realmente necessário para a vida. É vista como uma palavra triste e melancólica.

O Deus onipresente sabe muito bem os males que a ausência por causar na mente do ser humano, feito por Ele para ser sociável e não está só. 

Certa feita, na cidade de Betânia, Maria saiu ao encontro de Jesus que acabara de chegar para visitar Lázaro, que havia falecido há quatro dias.

Maria, tomada de grande tristeza pela morte do irmão, se lançou aos pés de Jesus, ajoelhada, para lhe fazer uma reclamação pública e velada, como se Jesus tivesse um pouco de culpa pela morte do irmão.

Para Maria, a presença física de Jesus era uma garantia de que seu irmão, ainda doente, poderia ser curado pelo Mestre que se atrasou e agora era impossível trazer à vida um corpo em estado avançado de putrefação. Era mais ou menos isso.

Deus só poderia realizar um milagre através de Jesus Cristo, apenas se Seu Filho estivesse presente no local onde estivesse a pessoa necessitada da Sua graça? Obviamente que não!

Jesus curou um escravo de um centurião romano, se que necessariamente entrasse na casa do militar que se achava indigno, enviando apenas uma palavra de poder (Mt 8.5-13).

Mas Maria contava com a presença pessoal de Jesus, para que seu irmão não tivesse morrido. Isso revela as deficiências e expectativas dos seres humanos, carentes da presença física de alguém que cuide, proteja e console.

Aqui vemos a real necessidade de Jesus morrer, ser ressuscitado e exaltado num corpo incorruptível e eternizado para receber o espírito do Pai em plenitude (At 2.33), para se fazer presente espiritualmente em todos os seus servos.

Outro fato verdadeiro aqui, é que a ausência de Jesus na vida das pessoas cria um ambiente propício ao resultado morte. A presença de Jesus Cristo na mente e na vida dos seres humanos promove vida, paz e segurança espiritual.

Jesus havia recebido um comunicado e convite para ir ver Lázaro quando ele ainda estava doente e ficou 2 dias onde estava, mas só chegou onde seu corpo estava 4 dias depois da sua morte. 2 +4 = 6. Em tese, seis dias depois Jesus chega para que o Pai através dEle possa trazer Lázaro a vida.

Uma clara demonstração que Deus através de Cristo trouxe Adão, o primeiro homem à vida, e agora os habitantes de Betânia, Maria, Marta, os discípulos de Jesus e muitos judeus ali presentes, poderiam ver um ensaio semelhante de como  havia sido no principio e como seria na ressurreição dos justos. 

Onde Jesus estiver presente, com o Pai presente nEle, a morte jamais será uma ameaça eterna. Marta e Maria, ao ver Jesus, disseram a mesma frase ensaiada: “Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”.

Embora as irmãs estivessem se referindo ao período quando Lázaro ainda estava doente, a frase tem um significado emblemático e profundo. É o poder do Pai em Cristo que promove vida e espanta a morte. A presença de Cristo é o que devemos buscar. Na sua presença há vida e vida abundante. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PALAVRA CERTA

(17 de dezembro de 2023)

É errado responder com rispidez? É certo dar apenas respostas calmas e brandas?

Muita gente ao ler Provérbios 15.1, deduz que toda resposta ríspida é errada e que toda resposta branda é boa, proveniente da sabedoria. Ledo engano!

Não é isso o que o referido verso dos provérbios está afirmando. O verso está apenas afirmando que uma resposta dura, desperta a ira, e que uma fala branda, abranda a ira.

Se dissermos que respostas ríspidas e duras são frutos de um espírito perturbado pelo mal, e que a pessoa que responde assim não tem em si o fruto do espírito que geraria nele mansidão, domínio próprio, paz, benignidade, etc., estaremos dizendo que Jesus não era manso e não tinha esse fruto do espírito.

Jesus respondeu com grande rispidez aos líderes judeus, sacerdotes e doutores da lei, em frente ao templo e diante de uma multidão. Veja as seguintes palavras de Cristo poderiam ser ditas de forma calma, como uma conversa entre duas pessoas numa sala de uma casa:

"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas, porque percorrem terra e mar para fazer um convertido e, quando conseguem, vocês o tornam duas vezes mais filho do inferno do que vocês." (Mt 23.15)

Essas palavras só poderiam ser ditas com muita autoridade e firmeza, gerando grande ira nos corações dos líderes religiosos corruptos de Jerusalém.

Jesus não chamou eles de hipócrita, porque eles o provocaram, mas disse isso sem que fosse provocado pelos fariseus, e disse cheio do espírito de Deus, em claro juízo contra os abusos contra o povo e contra a fé. 

E não os chamou de hipócritas apenas uma vez, mas sete vezes (Mt 23:13, 14, 15, 23, 25, 27 e 29); cinco vezes os chamou de cegos e de guias de cegos (Mt 23.:16, 17, 19, 24 e 26) e uma vez de raça de víboras (Mt 23.33). Ninguém, em toda a Bíblia disse palavras tão ríspidas quanto as proferidas por Jesus, nessa ocasião.

Há tempo pra tudo debaixo do céu (Ec 3). Há tempo de falar manso e tempo de provocar a ira. Havia chegado o tempo de provocar a ira dos líderes religiosos que planejavam matar Jesus em segredo dos homens que nada sabiam.

Nem toda palavra mansa vem de Deus e nem toda palavra ríspida é do diabo, o conteúdo da fala contendo a verdade que liberta, a necessidade de justiça e a intervenção divina a usar o homem, devem ser levadas em consideração. 

Se toda palavra mansa na aparência viesse de Deus, não haveria engano nas aparências. Muitos líderes religiosos falam tão manso que nem parece que o mundo está sendo incendiado pelo pecado: "A sua fala era macia como manteiga, mas no seu coração havia guerra; as suas palavras eram mais brandas do que o azeite, todavia eram espadas desembainhadas." (Sl 55.21)

As instituições tem usado desse artifício, orientando seus líderes para sempre falarem manso, com aparência de humildade e erudição para impressionar os incautos e admiradores da inteligência humana: "Portanto, se a voz dessa pessoa for elegante e bem articulada, não confies nela, porquanto há sete abominações em seu coração!" (Pv 26.25)

Não queremos incentivar nas pessoas a violência, má educação ou indelicadeza no tratamento das pessoas, mas apontar um equilíbrio para não condenarmos tudo e nem aprovarmos tudo. Do contrário, condenaríamos João Batista, Malaquias, Oséias, Amós, Isaías, Elias, Moisés e tantos outros que falaram com a rispidez necessária.

As palavras brandas e gentis devem abundar nas relações fraternais e sociais, mas se surgir uma grave ameaça a verdade que é o alicerce da comunidade cristã, tentando levar as pessoas para as trevas, mesma que venham com palavras mansas, pode ser necessário palavras que suscite a ira, tudo na condução do Senhor.

Busquemos viver no espírito de Cristo e certamente saberemos dar as respostas sábias e na justa medida. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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IRAR E NÃO PECAR?

(16 de dezembro de 2023)

É possível ficar irado e não pecar? O fato de alguém ficar irado, já não está cometendo pecado?

Essas perguntas parecem lógicas, quando as enquadramos nos princípios espirituais que Jesus Cristo nos ensinou quando disse:

1.  "Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela." (Mt 5.27-28)

2. Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e, Quem matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo, será réu do fogo do inferno." (Mt 5.21-22)

Se basta desejar a mulher do próximo, sem ao menos tocá-la, para está em pecado, ou basta chamar seu próximo de tolo, com ódio no coração, que equivale a cometer um homicídio, então ficar irado contra alguém também já é pecado. Assim se resume o raciocínio de muitas pessoas.

O raciocínio está corretíssimo e é verdadeiro, mas o verso de Efésios 4.26-27, trás uma outra conotação sem prejudicar ou contradizer esse precioso princípio.

É natural que fiquemos chateados vendo uma injustiça feita contra alguém ou praticada contra nós mesmos. Isso é natural da carne pecaminosa herdada dos nossos pais.

Todavia, estando chateado, de cabeça quente, devolver na mesma moeda, agindo sem pensar, pelo reflexo da carne, pode trazer consequências ainda maiores. É natural (da carne) ficar chateado, como é espiritual dominar os impulsos dela.

"Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo." (Gn 4.7)

O que Paulo está orientando a igreja de Éfeso, é para que sejam ponderados diante dos assuntos e situações delicadas que atingem as emoções das pessoas, fazendo-as cegar para a razão e do bom sendo cristão, refletindo antes de agir.

Paulo não está dizendo que aquele que ira não está pecando, está orientando a não concretizarem o pecado, seguindo o desejo da carne que está sendo impulsionado pela raiva.

Qualquer pessoa fica irado contra alguém, comete pecado sim. Qualquer pessoa que fica irada contra algum ocorrido, não contra alguém, se agir sem pensar pode atingir alguém. É disso que Paulo está prevenindo a igreja.

Paulo ainda recomenda que seja aplacada a ira com brevidade, nos revelando que todo o esforço deve ser feito para que seja buscada a paz, o perdão ou um consenso diante de qualquer situação conflituosa. Principalmente se ocorrer no âmbito da comunidade cristã.

Para o santo apóstolo de Cristo, não se esforçar em busca de uma solução para dirimir e eliminar o espírito raiva de si mesmo e do seio da igreja, é dar chance ao diabo para que ele destile o seu veneno sobre os irmãos, implantando os terríveis danos da dissenção. 

Para isso, sabiamente, o mesmo apóstolo complementa seu conselho inspirado: “Não se ponha o sol sobre a vossa ira”. Vá dormir tranquilo e coloque sua cabeça no travesseiro depois de buscar a face e o perdão de Deus, confessando todas as suas fragilidades e dificuldades que lhe perturba.

Devemos buscar o crescimento no conhecimento e na graça, diante de Deus e dos homens. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O CONHECIMENTO

(15 de dezembro de 2023)

É impossível que confiemos em alguém que não conhecemos, pois a confiança está alicerçada no conhecimento foi erigido sobre convivência e a experiência.

Um garotinho foi deixado numa estação de trem por seu pai, sob a orientação de que não se ausentasse daquele lugar, pois ele retornaria para buscá-lo logo que concluísse o seu trabalho.

Muitas pessoas que passavam por aquela estação se dirigia ao menino para perguntar se ele estava abandonado, perdido ou se precisava de ajuda, mas a resposta era sempre a mesma: "Meu pai vem já me buscar, está concluindo um trabalho."

Já havia passado mais de 5 horas e o pai da criança não havia retornado, até que chamaram a polícia para cuidar daquele caso. Os policiais começaram a conversar com aquele garotinho esperto e muito confiante, que lhes respondia: "Fiquem tranquilos, meu pai vem já me buscar!"

Um dos policiais perguntou: "Por que você está tão confiante que o seu pai virá lhe buscar, depois de tanto tempo ausente?", a resposta foi como uma luz que iluminou aquela estação: "Porque eu conheço o meu pai".

O conhecimento é a plataforma de todas as formas de poder que o Senhor concede aos homens:

1. O conhecimento da verdade liberta (João 8.32);
2. O conhecimento da palavra ouvida promove fé no homem (Rm 10.17);
3. O conhecimento é o maior tesouro de Deus para o homem (Cl 2.2-3);
4. O conhecimento faz do homem um ser prudente (Pv 1.2 e 9.10)
5. O conhecimento faz do homem um forte e ainda consolida sua força (Pv 24.5);
6. O conhecimento promove obediência (1Jo 2.3);
7. O conhecimento de Deus é a fonte do Seu poder criador (Pv 3.20).

O homem que busca o conhecimento das pessoas de Deus, o Pai, como único Deus, e de Jesus, o Cristo, ungido, enviado por Deus para salvar os homens, é o principal poder que prepara o homem para a vida eterna: "E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (João 17.3)

O poder de Jesus sobre o mal, o pecado e a carne, foi o conhecimento que Ele buscou e que o Pai lhe deu. Nesse conhecimento estava a certeza de que Ele jamais seria derrotado se confiasse e esperasse em Deus, o Seu Pai. 

Jesus Cristo conhecia o tanto o Pai, que esse poder lhe trouxe certezas que se tornaram barreiras instransponíveis para o mal que dava constantes investidas contra o seu coração, tentando destruí-lo. 

Cristo disse: "É porque eu conheço o Pai, que dou a minha vida pelas ovelhas". Jesus sabia que o Pai jamais lhe deixaria perecer na escuridão e no silêncio de uma sepultura. Jesus sabia o Pai que tinha, como Deus também conhecia o Filho que havia gerado de Si mesmo.

Deus nos conhece de forma tão profunda, que sabe até quantos cabelos existem em nossa cabeça (Mt 10.30). ELE sabe o que passa no interior do homem, em sua mente, os mais profundos desejos do coração ao ponto deles nem ter subido ainda a razão (Sl 139.23).

ELE nos conhece e Se dá à conhecer a cada um que O buscar para manter uma relação pessoal de filho para Pai. 

Se o homem tivesse profundo interesse em conhecer a Deus, o Pai, através de Jesus Cristo, buscaria se relacionar com Cristo de forma íntima e profunda. Jesus Cristo deu testemunho que conhecia, como ninguém, a pessoa do Pai, ao ponto de afirmar com certeza: “O Pai me ama!” (João 10.17). Façamos como Jesus, o Filho.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A FORÇA VEM DO SENHOR

(14 de dezembro de 2023)

Um instinto dominador, animalesco, se instalou e vem se desenvolvendo no homem desde a entrada do pecado em coração, quando escolheu o caminho da desobediência.

Desde que o homem cobiçou a posição do único Deus, ao dar ouvidos aos enganos de um espírito cheio de cobiça, o pai da mentira, quando ouviu dele: “SERÁS COMO DEUS, conhecedor do bem e do mal […]” (Gn 3.5).

O homem quer a força e o poder, pois tem buscado dominar sobre o seu próximo com rigor e dureza (Ez 34.4). Esse é o intento principal no coração do homem: dominar seu próximo com a força que o mundo oferece: força física, dinheiro e a inteligência humana, tudo isso fruto da cobiça.

Quanto mais o homem se aprofunda no mundo e no pecado, mais deseja ser superior aos demais da sua espécie, com o objetivo de receber louvor e reverência dos seus semelhantes, sendo ele um igual a todos. 

Para tentar amenizar suas cobiças, o homem não tem coragem de dizer que buscar louvor e glória, cobiçando aquilo que pertence a Deus, então ele inventou outra palavra para tentar mascarar seu pecado: Louvor foi substituído por reconhecimento. No íntimo é a mesma coisa.

O grande rei Davi, falando ao seu filho Salomão e a toda congregação, para exaltar a majestade do SENHOR Deus, ensinou ao povo de Israel que a força e poder vem somente do único Deus, Criador dos céus e da Terra.

Disse ainda que ELE para exaltar os seus servos, dar força a todos. Nenhum dos grandes reis ou profetas da Bíblia Sagrada foi exaltado por suas próprias sabedorias, mas todos, sem exceção, receberam do poder de Deus para se tornarem quem foram.

Toda riqueza e honra, também vem somente de Deus. Ninguém deve se vangloriar e dizer que o tem foi construído com seu próprio suor, dedicação e sabedoria. O homem pode até suar com grande dedicação e usar sua inteligência pata conquistar, mas sem a permissão do SENHOR, não chega a lugar nenhum.

O Altíssimo domina sobre tudo e nada escapa ao Seu controle. Muitos homens que não O conhecem, podem até achar que têm o domínio sobre alguma coisa, mas estão redondamente enganados. 

Isso ocorre em todas as classes sociais, raças ou religiões. Nesse ponto o homem civilizado em nada difere de um animal selvagem que disputa seu habitat natural, suas fêmeas, seu território, suas presas, […]

O homem natural cegou para a verdade de que existe apenas Um Dominador – Deus, que através de Cristo estabelece rei e reinos e ninguém pode se exaltar diante da Sua face (Dn 2.20-22).

O homem que se exalta acima dos demais, com soberba, está de forma direta cobiçado o lugar de Deus. Não é sábio querer o lugar de Deus, o único dominador, quando desejam submeter os seus pares, irmãos, amigos ou estranhos, enfim, o próximo sob seu domínio ou dependência.

Os homens são iguais e, acima deles está apenas o Criador. Deus escolhe homens e os usa como vasos para Sua glória, tornando-os cabeça para o bom exemplo e não para a opressão.

A liberdade em Cristo é um princípio inegociável. Se você exerce liderança sobre alguém seja humilde e bondoso, mas se é liderado, experimente a liberdade que Cristo oferece. Só os verdadeiramente livres escolhem obedecer a Deus, por Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PERFUME DE DEUS

(13 de dezembro de 2023)

A Fragrância é uma mistura de matérias-primas, podem ser extratos de fontes naturais ou produzida sinteticamente. A fragrância é o produto final do perfume.

Não podemos ver a fragrância, apenas senti-la através do olfato, um dos sentidos que pode nos proporciona sentir a presença de alguém, antes mesmo de a enxergarmos com os nossos olhos.

A fragrância, por não poder ser vista ou tocada, mas sentida ao ser analisada pela consciência, ou a razão, onde reside a central que administra todas as emoções do ser humano, foi usada como figura de linguagem para falar da influência espiritual de Cristo na mente do homem.

O fato de não vermos a pessoa de Cristo e tocá-lo, fisicamente, não significa que Ele não possa está presente na vida do homem espiritualmente. 

O espírito de Cristo ao habitar na mente do homem, no centro das suas emoções, inicia todo um processo de ensinamentos profundos e sensíveis, captados apenas pelo espírito do homem.

Esse tipo de conhecimento, o mais elevado que o Senhor disponibiliza para os seres humanos, é comparado a fragrância de Cristo, uma tipologia fantástica daquilo que não se ver, mas se sente, assim como é a fé genuína que não exige evidências. (Hb 11.1)

O homem materialista, preso a letra morta, amante da gramática, talvez ache importante e se interesse por pesquisar a que o cheiro do corpo de Jesus se assemelhasse: lavanda, jasmim, flores silvestres, etc. Isso não tem nenhuma importância para a fé.

Não importa para os santos o odor do suor de Jesus, sua aparência física, suas roupas ou qualquer outra coisa que pudesse ser vista, tocada ou sentida pela carne humana. O que realmente importa é como o espírito do homem é tocado pelo espírito de Cristo.

O espírito de Cristo ensinou a Paulo que Deus, o Pai, nos conduz, espiritualmente, para que sejamos vitoriosos como Jesus Cristo, Seu Filho, foi. E, a forma como ELE nos conduz não é por meio de coisas físicas, que vemos, mas por meio daquilo que sentimos e recebemos no espírito, como Seus ensinamentos.

O fruto espírito de Cristo no homem é comparado a um gostoso perfume numa pessoa que passa por nós, sem nem conhecermos, mas cria um ambiente de satisfação. Assim deve ser a presença do cristão por onde passa.

O cristão, pela sabedoria do conhecimento de Cristo nele, deve fazer a diferença onde chega. O conhecimento de Deus, nos dado por Cristo, que liberta e salva, deve transformar a vida das pessoas que vivem sob a influência dos servos de Cristo.

O conhecimento da pessoa de Deus, o Pai, é nos concedida por Cristo, comparado a um perfume agradável, que com sua fragrância rara, inigualável, preciosa e gostosa, dissemina o mais precioso de todos os conhecimentos (2Co 2.15).

Esse conhecimento ao ser borrifado no ambiente e alcançando o olfato das pessoas pode preparar o coração e abrir a porta para receber outros aromas celestiais da verdade.

Entretanto, quando o perfume é borrifado em alguém, no seu corpo e nas suas vestes, permanece por muito mais tempo. Da mesma forma os servos de Cristo disseminam o conhecimento de Deus, através do seu testemunho e dos seus atos de justiça, aprendidos com Cristo.

Poderiam ser anjos a pregar o evangelho do reino, mas foi concedido tal honra aos homens. Difundir o aroma da verdade, liberdade, vida e salvação, é uma missão daqueles que um dia transpiraram o odor da mentira, da prisão, e da morte.

Que tipo de fragrância você carrega no seu corpo, na sua vida? É o conhecimento da verdade bíblica, pura, direto da fonte ou dos aromas desagradáveis da mentira e da dúvida, produzidas pelos líderes das instituições religiosas? O perfume que devemos levar conosco é o de Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ELE NÃO SE ESQUECE

(12 de dezembro de 2023)

As promessas do SENHOR são irrevogáveis, pois a Sua Palavra não muda, nem ao menos pode variar, devido a Sua santa onisciência:

"Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação." (Tg 1.17)

O Eterno fez muitas promessas condicionadas as regras estabelecida na aliança com o Seu povo escolhido, mas o povo nunca conseguiu cumprir a sua parte com fidelidade.

Mesmo assim, com indescritível misericórdia, o SENHOR abençoou o povo, lhes fazendo próspero, saudável e com muito conhecimento, em relação às nações vizinhas.

Todavia, quando a rebelião do povo transbordava o cálice da misericórdia, não de todo consumido pela justiça, era feito cativo por um tempo, para aprender e valorizar as riquezas que o SENHOR lhes dera. Esse ciclo se repetiu por várias vezes, mas Deus nunca desistiu de ajudar o povo.

Ele ajudou o Seu servo Israel que havia se convertido e deixado o velho homem Jacó no passado. Não fez isso somente porque amava o filho de Isaque, que já era um motivo mais que suficiente, mas também porque amou e prometeu seu avô Abraão que abençoaria a sua descendência.

Todavia, quando a Bíblia cita sobre as promessas feitas a Abraão e Israel, não se refere especificamente a etnia hebreia ou judia. Não está se referindo a descendência quanto aos aspectos genéticos ou DNA, mas num sentido espiritual.

Se a promessa fosse para a hereditariedade da carne e do sangue, os nomes citados seria Abrão e Jacó e não Abraão e Israel. O texto bíblico citaria os nomes dos velhos homens, antes de serem escolhidos com novos nomes e novas criaturas no espírito, depois do teste de fé. Esse aspecto da revelação tem passado despercebido por muitos leitores da Bíblia.

É verdade que há promessas sobre aspectos de prosperidade material para os descendentes hereditários de Abrão e Jacó, mas a herança muito superior no espírito, dos dons e frutos, são para os filhos da promessa, no espírito. 

Isso significa que os homens e mulheres de fé, hoje, tendo ou não o sangue de Abrão e Jacó, são considerados filhos da promessa, pela fé em Cristo Jesus. Essa é a aliança superior, bem como a promessa superior. 

Não podemos nos esquecer das palavras de Cristo sobre a regra áurea para que o homem se torne filho de Deus, como Cristo:

"E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; E não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão." (Mt 3.7-9).

Podemos ser considerados descendentes da fé de Abraão, apenas porque professamos ser cristãos, crentes ou evangélicos, frequentar ma igreja e possuir uma Bíblia para ler esporadicamente, mas sem nenhum interesse de cumprir o que está escrito nela? Não, de maneira nenhuma! Segundo Cristo, esses são de fato filhos do diabo. 

Só podem ser considerados os verdadeiros filhos de Abraão; filhos da promessa e coerdeiros com Cristo, todos o que tem as obras de Abraão e a fé de Jesus:

"Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? [...] Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. [...] Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus."(Tg 2.14-23)

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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RETRIBUIÇÃO

(11 de dezembro de 2023)

Há um princípio de justiça nas Escrituras Sagradas: da retribuição; do pagamento; da quitação; etc, que é pouco compreendido pelo homem, inclusive os religiosos.

Esse princípio é encontrado no livro do Êxodo, reza assim: "Mas se houver morte, então darás vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe." (Ex 21.21-23)

A dificuldade de muitos para entender esse princípio coerente e justo, é devido uma má compreensão das palavras de Jesus, que ao ensinar ao povo o sentido espiritual dessa mensagem, contra os equívocos da liderança religiosa judaica, acham que Jesus está Deus, Moisés e contra si mesmo, já que essa palavra foi inspirada poor Seu espírito (1Pd 1.11).

Vamos procurar entender o que Jesus estava tentando ensinar a multidão, levando em consideração os princípios imutáveis da Palavra de Deus. Jesus disse:

"Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mau; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas." (Mt 5.38-41)

Falando a um povo que foi ensinado a usar a lei como uma espada para ferir os outros e nunca para si mesmo, com objetivo de cobrar do outro e não de cumpri-la, conforme aprendido pelo mal exemplo dos líderes religiosos, Cristo choca o povo para que entendam o objetivo da lei.

Quando a lei diz "olho por olho", o homem espiritual entende: "Quando eu prejudicar alguém, devo pagar ou compensar o equivalente para que o meu próximo tenha o mínimo de prejuízo".

O homem carnal e cego espiritualmente, pensa: "Se alguém cegar o meu olho, eu tenho direito de cegar o olho dele". Ele nunca considera que ele também pode estar do outro lado, sendo cobrado. Isso estava acontecendo nos dias de Jesus e o povo praticava isso como o certo a fazer.

"Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem; Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com seu dedo querem movê-los;" (Mt 23.3-4).

O apóstolo Pedro entendeu perfeitamente o que Jesus queria ensinar, pedindo a igreja para não retribuir mal com o mal e nem insultos com insultos. Esse conselho é dado para que ambiente? Para dentro da comunidade cristã, para a igreja!

Todo o contexto de 1 Pedro 3, do verso 1 até 8, fala da relação de marido e mulher, de Cristo com a igreja e por fim dos irmãos, uns para com os outros, à exemplo do perfeito casamento entre Cristo e a sua igreja. Jesus pagaria com morte, a morte que a igreja lhe deu? Não!

A justiça é pagar 1 por 1, 2 por 2. Ou alguém emprestaria 100 moedas e receberia como pagamento apenas 50? É óbvio que seria injusto. Esse é o princípio de justiça mais básico. O pecado exigiu a vida de um homem em carne pecaminosa, Jesus veio nessa condição para fazer justiça (Rm 8.3), vivendo sem pecar, dando a outra face.

É essa justiça que Jesus quer ensinar aos homens e mulheres espirituais:

Pague o que deve, cem por cem, a quem você deve, mas se você é o cobrador e estão lhe devendo um tapa, um olho, etc, haja com misericórdia, pois você conhece algo muito além da letra morta. 

 As palavras vivas das Escrituras Sagradas sempre estiveram em mensagens profundas por trás das letras, mas devido a dureza dos corações do povo do Antigo Testamento (Ef 4.18) não enxergavam a grandeza da revelação espiritual e por isso se transformaram num povo legalista.

Um homem espiritual com compreensão profunda do perdão e do amor toma um tapa na face de alguém que nunca ouviu a Palavra de Deus ou compreendeu o amor de Jesus, jamais deveria devolver a agressão física. Em tese essa é a doutrina santa, nos esforcemos para praticar essa verdade.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PRESSA POR MEDO

(10 de dezembro de 2023)

José Carlos Dos Reis Encina, o carioca famoso conhecido como “Escadinha”, foi um traficante de drogas, fundador da primeira facção criminosa do Brasil, conhecida como o Comando Vermelho.

Escadinha, dividia opiniões; para alguns era apenas um bandido perigoso, para outros era um herói da luta de classes e que batalhava pelos interesses das ‘minorias’.

Tendo sido preso, em 1986 ele acabou escapando da prisão de Ilha Grande, e protagonizou uma fuga digna de produções cinematográficas, tendo sido resgatado de helicóptero.

Em 2004, em Bangu, ele dirigia normalmente seu carro, quando foi acometido com diversos tiros de fuzil que foram certeiros e ceifaram a sua vida. Por mais perigoso que fosse e haver se tornado sinônimo de medo e de fuga, teve fim.

Imaginemos a vida de Escadinha, que acordava no meio da noite, às pressas, com medo de ser pego pela polícia ou por bandidos rivais, para fugir de um esconderijo para outro. Assim foi seus últimos anos de vida criminosa.

Duas palavras que estão ligadas: Fuga e medo. Quando falamos de fuga, já subtendemos que há medo envolvido, e quando falamos de medo, enxergamos a necessidade de fuga.

Isso ocorre com todas as pessoas que escolhem fugir da Palavra de Deus para não observar, vivendo à margem (marginal) da verdade e da justiça de Deus.

O professo povo de Deus, nos dias do profeta Isaías, era ameaçado por muitas nações em redor, odiado e invejado por sua prosperidade. Dentre à multidão desse povo havia os santos e fiéis servos de Deus, e por amor a esses,  Senhor lhes fez uma das mais belas promessas, para ser lembrada quando estivessem diante das ameaças.

O Senhor disse que eles nunca precisariam FUGIR às pressas, com MEDO, daqueles que se declaravam inimigos deles, como se não tivesse poderoso por eles, para os defender de qualquer ameaça dos homens ou das potestades e principados espirituais.

Quem vive com medo de tudo, de notícias midiáticas e teorias conspiratórias, fugindo de cidades para morar em lugares ermos, sem que haja qualquer ameaça real no seu encalce, não entendeu a Palavra do Eterno e nem o Deus da Bíblia.

Quem foge sem tem ninguém à persegui-los são os ímpios e não os justos. Os justos, ao contrário, age com a coragem de um leão (Pv 28.1).

O medo é um dos principais males que Jesus combateu em sua missão de resgate da raça humana caída, escravizada e amedrontada. Umas das frases mais repetidas por Jesus, quando ensinava e levava consolo para as pessoas em sofrimento, e também quando lhes trazia a cura, foi: "Não tenha medo!"

O pecado debilitou o ser humano de tal forma que não seria exagero dizermos que o homem se tornou um frágil cristal. Principalmente quando paramos para refletir nas fraquezas mentais, de ordem psicológica.

O homem desenvolveu tantas fobias (medos), que está se tornando um grande desafio catalogá-las. O ser humano passou a ter medo até de coisas que ele sabe que não existe de fato.

Todavia, aqueles que confiam e andam nos caminhos do SENHOR nunca fugirão com medo. Deus nunca desamparará Seu povo. O Altíssimo sempre seguirá à frente do Seu povo e Jesus Cristo sempre guardará a nossa retaguarda.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O QUE IMPORTA

(09 de dezembro de 2023)

O que é mais importante para você?

O que mais importa para o ser humano, é aquilo que ele dará prioridade máxima em sua vida e onde ele vai colocar o seu coração.

Esse dilema acompanha os homens desde os primórdios de sua existência, e o acompanhará enquanto viver, até que o problema do pecado e suas consequências sejam aniquilados.

No início da igreja cristã, representada diretamente pelos apóstolos de Cristo, o apóstolo Pedro e demais, trouxeram o dilema da importância para as pessoas que os ouviam pregar o santo evangelho de Jesus Cristo.

O dilema era: É mais importante obedecer aos homens ou a Deus?

Para os apóstolos isso não era uma questão de dúvida, pois afirmaram em forma de testemunho que para eles, o mais importante era obedecer a Deus. Entre Deus e os homens, eles escolheram a Deus para O obedecer.

Não que os servos de Cristo fossem adeptos da anarquia e contra os governos ordeiros dos homens, mas quanto as leis e vontades dos homens entrassem em conflito com as leis de Deus e sua vontade, eles escolheriam ficar ao lado de Deus e contrário aos homens.

A obediência é a grande necessidade espiritual que a nova criatura em Cristo busca de forma invariável e inquestionável. Jesus é o nosso grande exemplo de obediência.

Para obedecer a vontade de Deus, Seu Pai, Jesus se posicionou contra o mundo inteiro e pagou o preço de sua posição ao lado da verdade com a sua própria vida, pois sua postura atraiu o ódio do mundo contra si.

Jesus obedeceu ao Pai até o fim, sem se desviar para direita ou para esquerda, sem contudo, ser um transgressor das leis civis. Nada poderia ser encontrado em Cristo que pudesse ser classificado como um delito contra o Estado ou as leis constituídas pelos homens.

Cristo reprovou a falsa obediência pregada pelos religiosos judeus que impunha o legalismo ao pobre e sofrido povo de Israel. Na sua reprovação não foi citada a opressão política aplicada ao povo pelos romanos, mas unicamente a opressão religiosa. Para Cristo essa era a maior mazela sobre o povo.

Pedro e os demais apóstolos, sabendo da luta e obra de Cristo, ao afirmarem que mais importava obedecer a Deus do que aos homens, estavam se dirigindo em primeiro plano aos líderes religiosos, conforme haviam aprendido com o Mestre.

As leis do sinédrio, fruto de interpretações equivocadas e acréscimos nas Sagradas Escrituras, geravam duras cargas de medo e de dúvidas sobre o povo carente da Palavra da verdade que geraria fé em seus corações, mas isso lhes tinha sido sonegado.

Para Pedro e os demais apóstolos, servos de Cristo, a obediência a Deus e as Suas leis está acima de toda norma humana, quer seja das autoridades religiosas, civis ou militares. 

A lei de Deus deve ser prioridade máxima para o homem de fé. Sua observância deve ser inegociável, mesmo que a própria vida esteja posta em risco, à exemplo de Misael, Ananias e Azarias quando ameaçados de morte para transgredir o segundo mandamento do decálogo, pelo grande rei da Babilônia. Não por uma questão de desafiar os poderes civis e religiosos constituídos, mas por uma questão de fé.

Pedro e os demais apóstolos foram “colocados contra a parede” para seguirem as ordens da alta cúpula religiosa da época, sob ameaça de prisão, açoites e morte, mas se posicionaram em favor da verdadeira justiça.

Assim como Pedro e os demais apóstolos que foram taxativos: “Mais importa obedecer a Deus que aos homens!”, façamos o mesmo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CURA E SALVAÇÃO

(08 de dezembro de 2023)

A fé é um poder invisível, fora do alcance dos ostentadores, dado aos homens humildes, sinceros e corajosos, que a despeito de tudo, escolhem crer.

Esse poder, que começa pequeno no coração do pecador, é despertado e acionado quando se houve a Palavra de Deus. 

Quando a fé é despertada, as obras santas executadas no espírito são como pedras usadas para a construção de um edifício que crescerá para a glória de Deus. A fé é um poder que cresce.

"Da mesma forma, não vamos além de nossos limites, gloriando-nos de trabalhos que outros fizeram. Nossa esperança é que, à medida que for crescendo a fé que vocês têm, nossa atuação entre vocês aumente ainda mais." (2Co 10.15)

Os discípulos que se tornariam gigantes da fé em Cristo, um dia foram chamados, por Ele, de homens de pequena fé (Mt 16.8; Lc 12.28). 

Para surpresa nossa e dos discípulos de Cristo, um "mísero" e anônimo pedinte, que também era cego nas vielas de Jericó, possuía uma fé tão madura e superior a dos chamados por Jesus para a obra da evangelização.

Pela lógica humana e pelo entendimento dos líderes religiosos, dos teólogos e dos próprios discípulos de Cristo, eles que estavam mais próximos a Cristo, deveriam ter a maior entre todos os homens da Terra, mas a fé é um poder invisível à lógica dos homens que está baseada naquilo que se ver.

Um cego que gritava: "Filho de Davi, tem misericórdia de mim", que enfrentou a multidão e todos os obstáculos, inclusive a escuridão dos seus olhos por acreditar piamente que Jesus podia curá-lo.

E quando Jesus lhe perguntou o que ele desejava que Ele lhe fizesse, a resposta foi sem demora e objetiva: "Mestre, eu quero ver". Ele não perdeu seu tempo em contar as suas agruras e as injustiças que sofreu até ali, mas estava focado naquilo que desejava do fundo do seu coração.

A resposta de Jesus está a chave para a entendermos a obra da fé. Muitos podem exaltar a cura da visão do cego, que passou a enxergar imediatamente, e que é um milagre dos maiores, realizado por um poder sobrenatural e inexplicável pela ciência, mas a revelação maior não está na cura da visão física.

Jesus não diz: "A tua fé te CUROU", mas "A tua fé te SALVOU".

A cura física é uma tipologia da salvação eterna, no corpo e no espírito. Jesus está nos ensinando que a fé tão poderosa que ela vai além da cura física. 

Aquele cego, conhecido como Bartimeu, cujo nome significava: Bar - filho + Timeu - honrado. Ou seja, "Filho do homem honrado". Conheceu a salvação e a recebeu ao se encontrar com o Filho do Homem, honrado e exaltado pelo Pai Celestial.

 Aquele homem desprezado por muitos, que mais parecia um estorvo para alguns, recebeu uma bênção dupla naquele dia, foi curado (menor importância) e salvo (maior importância), pois o Senhor Deus, através de Cristo, sempre nos dá mais do que pedimos.

E quão terrível é o contraste daquela cena. Havia uma multidão de pessoas que enxergava tudo ao redor, mas eram cegas, mas alguém que não conseguia enxergar as coisas físicas, tinha a mais preciosa das visões que vem por meio da fé. 

A capacidade de ver com o espírito é somente possível através da fé. Um cego foi o único no meio daquela multidão que enxergou aquilo que era mais importante. Quantos professos cristãos não estão na mesma condição daquela multidão cega, servindo ao sistema religioso, mas não enxerga o Cristo pela fé?

A pior das cegueiras é aquela que não quer ver.  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DAS TREVAS PARA LUZ

(07 de dezembro de 2023)

O Mito da Caverna, também conhecido como “Alegoria da Caverna” é uma passagem do livro “A República” do filósofo grego Platão. 


É mais uma alegoria do que propriamente um mito. É considerada uma das mais importantes alegorias da história da Filosofia.

Nessa estória, é apresentada uma caverna escura onde moravam alguns indivíduos que se sentiam seguros e felizes, mas um deles teve a coragem de sair da caverna e conhecer a luz.

Ao experimentar a luz e sentir a suave brisa da liberdade, como algo indescritível, retornou à caverna, radiante de felicidade, com o intuito de compartilhar aquela bênção com os demais, pois não poderia desfrutar daquilo sozinho.

Os que estavam na caverna tinham medo de sair. Eles tinham medo da desconhecida luz e liberdade. Eles haviam se acostumado com a escuridão. A escuridão era a "luz" deles. O seu medo era o que conheciam como coragem. Na caverna, os valores eram invertidos.

Essa alegoria nunca foi tão propícia quanto os dias atuais. Muita gente acha que vive na verdade, por ter uma Bíblia e frequentar uma instituição religiosa, mas morre de medo de sair da caverna.

Mesmo sabendo que podem voltar à caverna a hora que quiser, não se aventuram porque vivem na religião do medo. Sua verdade teme a investigação. Seus líderes aterrorizam os membros escravizados dizendo que não leiam tais livros, não assistam tais estudos, e eles aceitam porque tem medo.

Quem tem medo nunca conheceu a Cristo e a Deus, e nuca saberá sobre o amor da verdade que liberta: "No amor não há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor." (1Jo 4.18)

Sem coragem para sair e conhecer a verdade, jamais experimentarão a liberdade. "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8.32)

Jesus chama a todos os seus servos, sem exceção, a saírem dos apriscos (João 10.3-4), tipologias das instituições religiosas que promovem o medo de estudar a própria Bíblia. "Sai dela povo meu" (Ap 18.4) é o chamado de Deus ao seu verdadeiro povo. Os que não pertencem a Ele, ficarão, pois de fato pertencem às instituições dos homens.

Sair das trevas para a luz é mais que um apelo aos corações dos homens, é uma necessidade real para que experimentem a verdadeira vida em abundância. Na escuridão das cavernas não há vida, mas uma sobrevida de sofrimentos e de abreviação para morte.

Cristo veio nos trazer a liberdade através da Palavra de Deus que é luz: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho." (Sl 119.105).

Paulo resolveu exortar e animar os cristão em Éfeso lhes lembrando que eles haviam sido resgatados das trevas para a luz de Cristo, motivando-os a permanecerem na luz da liberdade que há somente em Cristo, já que aquele povo sofria grandes influências das religiões tradicionais que negavam a Cristo.

A igreja deveria vigiar no espírito para não serem cooptados, enganados e convencidos à voltarem para antiga vida de escuridão na caverna do medo.

Paulo sabia que não havia sido fácil sair da escuridão. Voltar para as trevas tornaria o trabalho da luz ainda mais difícil. Mesmo enxergando a luz, muitos eram tentados à voltar para a caverna.

É necessário que aqueles que experimentaram a luz, permaneçam nela, pois só a luz da verdade transforma “de glória em glória” (2Co 3.18); “como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia seja claro e a estrela da alva resplandeça em vossos corações.” (2Pd 1.19), e promove a vida.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SAÚDE VEM DO ESPÍRITO

(06 de dezembro de 2023)

"Mens sana in corpore sano" ("mente sã em corpo são") é uma citação do poeta Juvenal, um romano que escreveu várias sátiras e na décima, colocou esse pensamento.

Juvenal nasceu 24 anos depois da ressurreição de Cristo e morreu no século II, sendo contemporâneo dos apóstolos, mas esse pensamento filosófico não foi aprendido na igreja cristã, embora não haja nenhum absurdo nesse pensamento.

É que esse pensamento filosófico antecede os gregos e, possivelmente, também os babilônios, mas  que a Bíblia diz a respeito disso?

No livro do sábio Salomão, dos provérbios, encontramos uma verdade comprovada pela ciência sobre a influência da mente animada sobre a saúde física de todo corpo.

A palavra coração, se referindo a mente espiritual, utilizada pelo escritor do provérbio, nos chama a atenção para a "central de comando" da vida do homem.

É na razão, no fundo da mete do homem, no centro das suas emoções, de onde deve surgir as a força, ânimo e a disposição para lutar pelos objetivos escolhidos.

Se a mente escolher e decidir pelo bem e pela verdade, e for aplicado o esforço necessário, certamente haverá motivação para o certo e isso promoverá saúde ao espírito e ao corpo, mas se declinar do bem e escolher o mal, conscientemente, lutará contra si mesmo a pior das batalhas, na mente.

Nesse caso, não terá saúde mental e nem física para permanecer por muito tempo. A saúde do corpo, que é comandado pela mente, certamente sofrerá a natural consequência das escolhas erradas.

Todavia, o homem não pode se fiar nos pensamentos positivos para ter saúde. Não se pode, pela própria força, se manter positivamente nos momentos de agruras e de provas. Quem tenta fazer assim, mas cedo ou mais tarde dar conta que estava enganado.

Para isso, o Senhor Jesus nos concede Seu espírito consolador, para nos proporcionar verdadeiro ânimo e refrigério nos dias de tribulações. 

A ação do espírito de Cristo em nós faz brotar em nosso ser os frutos espirituais. O fruto do espírito é uma relação de virtudes espirituais destacadas, por Paulo, em Gálatas 5.22: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.”

Dentre as nove virtudes espirituais descritas, quero refletir, hoje, sobre uma, apenas, a LONGANIMIDADE. Os dicionários da língua portuguesa vão adjetivar essa virtude assim: “O que possui altruísmo”; “O que tem grandeza de ânimo”; “Que demonstra paciência, resignação; resignado, conformado.”

Perceba que o novo homem transformado e nascido no pode do espírito de Cristo não se torna numa pessoa triste, pessimista e que desiste daquilo que é certo, justo e bom.

Se antes tinha medo dos desafios e provações, agora, como nova criatura não deixa que o desânimo tome conta de sua vida. Com a mente influenciada pelo espírito santo de Cristo, o vencedor, o novo homem viverá animado, pois a tristeza faz secar os ossos.

O espírito triste e abatido é como um corpo sem as defesas naturais, cujo sistema imunológico encontra-se debilitado, sendo facilmente vencido pelos organismos que provocarão as doenças.

Hoje sabemos, até por experiência própria, que a saúde mental dá a maior contribuição para a saúde física. Em Jesus encontramos as duas maiores vitaminas para o espírito: a fé e a esperança. Há saúde em Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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COMPAIXÃO

(05 de dezembro de 2023)

É verdade que Jesus fez sua obra e cumpriu sua missão com paixão, e isso fica claro e evidenciado que em nenhum momento reclamou das agruras que sofreu enquanto executava seu trabalho.

Ele não só amava o que fazia, com paixão, mas fazia com compaixão pelas pessoas, alvo prioritário de sua missão. 

Com paixão e compaixão pode ter a mesma sonância, mas são sentimentos distintos. Para sentir compaixão é necessário ser empático para com as pessoas, buscando sentir as suas tristezas e alegrias, tentando entender para ajudar da melhor maneira.

Esse interesse indescritível pelas pessoas, sem exaltar ou dar importância as coisas, faz de Jesus uma pessoa diferente no espírito, mesmo sendo um de nós e experimentando as nossas dores.

Foi Jesus quem revelou ao mundo que as coisas não podem valer mais que as pessoas. As pessoas são as "coisas" mais caras do universo. Seu valor excede a todas as coisas.  

Uma, entre inúmeras, dessas ocasiões em que os discípulos testemunharam desse amor de Jesus, foi quando Ele os conduziu a uma cidadezinha chamada Naim, pequena e insignificante em relação as outras belas e grandes cidades da Judéia.

Na entrada da cidade, para recepcionar sua chegada não programada, deu de cara com uma multidão, um cortejo fúnebre que se dirigia para um sepultamento. Aquele velório era diferente dos muitos que haviam em Jerusalém, onde uma multidão participava para ir sepultar um rico ou famoso.

Eles estavam indo sepultar um jovem rapaz que era filho de uma viúva pobre viúva. Aquela multidão devia está ali por dó ou por gostar de ver grandes sofrimentos, do tipo: quanto maior a desgraça do meu próximo, mais eu gosto de ver de perto.

Jesus foi ali para visitar uma mulher que havia perdido seu marido e agora estava indo sepultar seu único filho, e Cristo sabia tudo sobre o tema: filho único. Jesus conhecia muito a dor do Seu Pai, e nosso Pai, por entregar Seu Filho unigênito.

Essa pobre mulher devia estar sofrendo uma dor sem tamanho, perdendo tudo o que tinha, restando-lhe a solidão e a vergonhosa pecha de uma amaldiçoada e castigada por Deus, como criam alguns religiosos do passado, e hoje também.

Jesus não se dirige primeiro ao defunto para mandar se levantar da morte, mas vai direto a mulher, profundamente tocado por sua dor, em perfeita compaixão, para lhe consolar com as palavras: "Não chore!", pois devia estar chorando sem que ninguém pudesse lhe consolar.

Aquela mulher estava sendo castigada pelo pior inimigo e o mais implacável de todos, a morte, mas Jesus estava ali para mostrar que Ele veio à Terra para ser o Consolador que o Pai estava concedendo aos que sofriam injustamente pelas ações do inimigo.

Ele estava acostumado a dizer: "Não chore!"; "Não tenha medo!"; "Vá em paz!"; [...] Ele tinha e tem a autoridade para consolar. Foi isso que Ele foi fazer naquele pobre e esquecida cidade. Jesus não foi fazer turismo ou passear, pois não havia nada ali de tão interessante, a não ser as pessoas e Jesus é apaixonado por ajudar as pessoas.  

Ao mandar o jovem se levantar e entregá-lo à sua mãe sofredora, Jesus pode ver na face daquela mulher uma pequena fração da alegria do Pai ao ter Seu Filho de volta, pela ressurreição dentre os mortos. Imagino quantos sentimentos bons que aumentou a fé de Jesus em sua missão.

Cristo visitou uma pobre mãe para cessar seu sofrimento. Deus e Cristo também enxerga o teu sofrimento. Em Cristo está a solução para tua vida. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VEM DEPOIS DE MIM

(04 de dezembro de 2023)

Todo aquele que vem primeiro, por ser mais antigo, como o primogênito, é superior ao que vem depois. Esse princípio bíblico é adotado por muitas instituições tradicionais ao redor do mundo.

No livro do evangelho de João (1.27), João Batista dá um testemunho poderoso sobre o Messias e sobre a sua própria humildade, mas tem algo implícito na sua fala que revela muito sobre ele mesmo e sobre o caráter do Ungido de Deus - Jesus.

João Batista se refere a Jesus como alguém que vem depois dele. Aquele que viria depois, deveria ser inferior a João Batista, como um dos seus discípulos? O povo entendeu assim?

O povo judeu, principalmente os teólogos aprisionados à letra morta das suas tradições e costumes, certamente poderia entender que seria alguém inferior ao Batista.

Todavia, João Batista deixa bem claro que essa pessoa que viria depois dele seria tão importante e poderosa que ele mesmo não seria digno nem de desatar as amarras das sandálias dos seus pés.

Mensagens assim, que exigia que o povo religioso pensasse mais que o costumeiro eram mensagens desprezadas pela maioria. Alguém que vem depois e é superior? Difícil de entender para eles, pois não queriam largar seus postos para os mais novos.

Essa mensagem de João Batista não deveria ser estranha aos líderes religiosos dos judeus, povo que tinha as Escrituras Sagradas à sua inteira disposição. Havia inúmeras histórias tipológicas que revelava os planos de Deus, que sempre atuava assim:

1. Abel vem depois de Caim, mas é superior espiritualmente e tipologia de filho da promessa;
2. Isaque vem depois de Ismael,  mas é superior espiritualmente e tipologia de filho da promessa;
3. Jacó vem depois de Esaú, mas é superior espiritualmente e tipologia de filho da promessa;
4. José vem depois de muitos dos seus irmãos, mas é superior espiritualmente e tipologia de filho da promessa;
5. Moisés vem depois de Arão, mas é superior espiritualmente e tipologia de filho da promessa;
6. Davi vem vem depois dos seus irmãos, mas é superior espiritualmente e tipologia de filho da promessa;
7. Salomão vem depois dos seus irmãos, mas é superior espiritualmente e tipologia de filho da promessa.

Essa importante exortação deve ser bem assimilada pelos líderes religiosos que se sentem superiores e donos dos tronos das suas igrejas; como maiorais, escolhidos de Deus e superiores em conhecimento e santidade, sendo uma ameaça para si, qualquer pessoa enviada por Deus, que seja jovem, menos culto ou menos famoso.

Façamos o seguinte exercício espiritual: Quem sou eu para Deus e para Jesus? Quem sou eu para minha igreja? Quem sou eu para mim mesmo?

Esse exercício de autoanálise é importantíssimo para que entendamos e pratiquemos a humildade do homem João Batista e do homem Jesus Cristo. A falta de humildade impede o homem de discernir as coisas espirituais que vem de Deus, implicando na não compreensão da verdade.

O segundo exercício é se perguntar quem é Jesus, e depois quem é Deus, somente conhecido através do Filho do homem. 

O conhecimento da pessoa de Jesus e de Deus, o Pai, é a maior revelação que o homem deve buscar, pois resultará em vida eterna (João 17.3). O próprio Cristo perguntou aos seus discípulos se eles sabiam quem Ele era, mas apenas Pedro usado pelo espírito santo de Deus disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!” (Mt 16.15-16).

Já a João Batista, os judeus lhe perguntaram quem era ele. Disse não ser importante conhecê-lo, mas que todos ali deveriam buscar conhecer de verdade aquele que viria depois dele, pois já existia antes dele, do qual não era digno nem de arramar as correias das Suas sandálias.

A João Batista foi revelado a grandiosidade e majestade de Cristo. No dia seguinte ao seu humilde testemunho, viu a Jesus no Jordão e testemunhou a todos os presentes: “Eis aqui o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” (João 1.29).

Só o conhecimento da pessoa de Jesus nos tornará humildes e sábios nas relações pessoais com os homens e com Deus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PALAVRA FINAL

(03 de dezembro de 2023)

Quando lemos na Bíblia a palavra coração, relacionada a mente do homem, está se referindo ao centro das emoções e desejos do ser humano.

É do coração que procede tanto o bem quanto o mal, pois lá está a índole do indivíduo. Seus pensamentos e desejos formam o seu caráter, a verdadeira essência do ser.

É desse ambiente espiritual, valendo-se do livre arbítrio, que o homem faz suas escolhas e toma as suas decisões. A partir daí, vai preencher esse espaço com pensamentos ligados aos seus desejos e interesses, passando a desenhar seus planos para conquistar ou como desfrutar.   

O Senhor Jesus advertiu seus discípulos sobre o perigo dos desejos no coração do homem pecador:

"Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, fornicação, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias." (Mt 15:19)

Por ser pecador, o homem tem inclinação para pensar, desejar e planejar coisas que, na maioria das vezes, não se harmonizam com a vontade de Deus.

Eis a razão pela qual o homem, por si só, não tem o poder para concretizar todos os seus planos e projetos. Seria um verdadeiro desastre para o mundo natural e para os seres humanos que nele habita, se o homem tivesse esse poder.

Por isso e por tantos outros motivos é que o homem, usando o poder da razão que lhe foi dadivado, pode planejar os desejos do seu coração e até iniciar a execução dos seus projetos de vida, mas a conclusão ou a concretização de fato, depende da permissão do Senhor Deus.

Essa condição é sem exceção, tantos justos quanto ímpios, santos ou profanos, bons ou maus, todos dependem da permissão do Senhor para concluir os seus passos finais e realizar os seus planos.

Nem mesmo o homem de fé, fiel servidor do Senhor Jesus e aprovado por Deus, pode realizar tudo o que desejar seu coração. Pelo contrário, por ser servo de Deus, não dá um passo sem procurar saber se seu intento agrada ao Senhor.

A verdade é que em muitos casos, na execução dos planos dos professos servos de Deus, a pessoa de Jesus e do Altíssimo não tem lugar de honra, mas de mero expectador que providencia os recursos, mas não pode dá "pitaco".

Querem apenas que Deus lhe dê saúde, inteligência e riquezas para que alimente seu egoísmo cego, sem saber que tudo isso é para sua dor, sofrimento e perdição.

O egoísmo foi o primeiro e terrível pecado no coração do inimigo das almas e será o último na vida daqueles que o preferem como guia e a sua companhia do que a de Cristo. Os desejos egoístas sempre coloca o homem em disputa com o Criador, com se estivessem em pé de igualdade.

Contra essa terrível ameaça a alma, o Senhor nos alerta no livro da sabedoria que o homem podem até planejar em sua mente, transportar para o papel e investir nisso tempo, dinheiro e sacrifício, mas somente Deus pode dirige os passos rumo a concretização.

Tudo o que conquistamos sozinhos pode não ser para o nosso bem. Se para conquistar qualquer coisa simples precisamos do nosso próximo, imagine as coisas grandiosas que estão muito distante de nosso alcance!? Esperemos no SENHOR, o único que concretizar os melhores planos, além da nossa imaginação. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NÃO DEPENDE DO HOMEM

(02 de dezembro de 2023)

Após a entrada do pecado no mundo, através do homem, toda a natureza foi alterada, mas sobretudo o homem interior.

Desde então, o homem tenta subjugar seus irmãos e dominá-los, sempre buscando está no topo da liderança para ser honrado, bajulado, louvado e glorificado. Embora muitos não tenham a coragem de reconhecer sua real natureza pecaminosa, essa é uma verdade.

O pecador sem Deus é pior ainda, pois acredita que tudo depende apenas de si mesmo, principalmente se tiver muito dinheiro, for famoso ou ocupar alguma posição de liderança sobre muitas pessoas.

O problema do homem pensar que pode conquistar todas as coisas por seu esforço, é que ele vai deduzir, cedo ou tarde, que não necessita de Deus e segue sozinho até descobrir que as coisas que realmente importam, não pode fazer nada sozinho. 

"Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." (João 15.5)

Somente os que estão em Cristo podem realizar todas as coisas que estão além da força humana: "Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece." (Fp 4.13)

O apóstolo Paulo, falando da promessa de Deus a Abrão, que seria pai de uma grande multidão, mas não tinha filhos, pois sua mulher Sara era estéril. Durante toda vida Abraão e Sara se esforçaram para tem um herdeiro, mas eram tentativas sem êxito, pois não podiam fazer nada sobre. Não dependia deles.

Veja o que Paulo diz sobre isso:

"Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho. E não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque, nosso pai;" (Rm 9.9-10)

Para que Isaque nascesse, Deus não dependia de Abrão ou Sara, mas eles é que dependiam totalmente de Deus. É nesse contexto que Paulo conclui seu pensamento sobre a onipotência de Deus, que por misericórdia ao homem, faz tudo por ele, sem precisar de sua ajuda:

"Portanto, isso não depende do desejo ou do esforço humano, mas da misericórdia de Deus." (Rm 9.16)

O homem precisa se esforçar para fazer somente a sua parte e nunca querer entrar na parte de Deus. O Senhor pediu a muitos dos Seus servos para que eles se esforçassem naquilo que podiam realizar e conforme as suas forças, mas quando é a parte do Senhor, simplesmente os homens devem cruzar os braços:

"Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria." (Js 1.6)

"Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares." (Js 1.9)

Isaque e Jacó não são frutos do esforço humano, mas unicamente do poder de Deus, que com misericórdia abençoou Seus servos. 

Muitos passaram a confiar nas suas próprias forças e inteligência e já nem acham mais necessário contar com a ajuda de Deus. Muitos acham que pode tudo.

Esse poder não foi dado aos homens. Isso não depende do pensamento positivo: desejar e querer do fundo da alma ou do empenho e dedicação do homem, mas de Deus que se compadece. Os nossos ideais e projetos só poderão ser realizados plenamente com a ajuda e aprovação de Deus.

Oremos pedindo discernimento para que nossos ideias e anseios sejam para nosso próprio bem e para glória de Deus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SOMOS FILHOS

(01 de dezembro de 2023)

Muitos cristãos têm dificuldades para entender uma fala de Jesus Cristo direcionada aos líderes religiosos dos judeus:

"Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira." (João 8.44)

Com isso, Jesus está dizendo que pessoas religiosas, que vivem na igreja cultuando, servindo com dedicação no santuário, eram filhos do diabo, ensinando que ninguém se torna filho de Deus por estar frequentando uma igreja, mas somente se receber o Seu espírito.

Todo homem que vive no mundo sem o devido conhecimento da vontade de Deus, em rebelião contra Sua vontade, é considerado filho do diabo. Só se torna filho de Deus a partir do momento que recebe o espírito de Deus em sua mente e se permite guiar por Ele. 

Os que são guiados pelo espírito de Deus, não deixa de ser humano - filhos dos homens, mas passa a ser CHAMADO de filhos de Deus, conforme ensina o apóstolo Paulo, como filhos adotivos:

"E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo." (Rm 8.23)

É por essa compreensão que o apóstolo João exalta o amor de Deus em sua primeira carta à igreja de Cristo. Que aspecto do amor de Deus é explorado por João?

Está no perdão, na misericórdia e na bondade de Deus, pois resgatou aqueles que eram considerados filhos do diabo e os chamou de filhos. Essa concessão é uma dádiva sem tamanho, pois quando o homem não tinha pecado - Adão e Eva, eram considerados criaturas inteligentes, pela imagem e semelhança com o Criador.

Chamado de Filho de Deus, só um teve tamanha honra, e por meio dEle, todos os arrependidos e convertidos, em quem habita o espírito de Deus, também passaram a serem chamados de filhos de Deus, por causa dos méritos de Jesus Cristo, o Filho do homem:   

"Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus." (Gl 3.26)

Foi porque Deus enviou Seu Filho único e porque o Filho de Deus se voluntariou e aceitou a grande missão de salvar os seres humanos caídos, que o homem passou a conhecer o verdadeiro amor e receber uma dádiva inigualável, de serem chamados filhos de Deus.

Não somente são chamados de filhos, mas ao receber do mesmo espírito do Filho de Deus, enviado aos seus corações, recebem o poder de chamar Deus de Pai - Aba. (Gl 4.6)

Enquanto o inimigo tentou colocar essa dúvida até na mente de Cristo: “Se tu és o filho de Deus…” (Mt 4.3,6), Cristo o vencia e nos ensinava que Deus é um Pai de amor e sempre dá o melhor aos Seus filhos (Mt 7.11).

Os homens viviam com medo de Deus, mas Cristo veio como Filho do Homem, igual a nós para nos demonstrar que o Pai nos ama com um amor indescritível.

Para que nós, filhos dos homens, fôssemos chamados de filhos de Deus, o Filho de Deus veio até nós e foi chamado de Filho do homem. Como poderíamos descrever isso? Somente uma pequena palavra de grandioso significado -Amor.

Nisto consiste o grande amor de Deus e de Cristo por cada um de nós. O mundo não conhece esse amor, mas a mão de Deus está estendida como um pai que ama. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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COMPANHIA E DESCANSO

(30 de novembro de 2023)

Companhia e descanso são duas coisas raras no nosso agitado mundo capitalista e selvagem em que vivemos na atualidade.

Nunca o mundo esteve tão populoso e nunca as pessoas se sentiram tão só. Familiares que convivem numa mesma casa, mas não param para conversar, pois preferem a comunicação por meio virtual, usando aplicativos de comunicação.

A companhia das pessoas tem se tornado algo quase que imperceptível e em alguns casos mais agravados, tem se tornado um problema, pois tem atrapalhado a concentração daquele que está vidrado em algum aparelho eletrônico. 

Deus e Jesus são seres pessoais e desejam ardentemente que mantenhamos uma relação pessoal com Eles. Esses hábitos modernos podem se tornar num grave problema para o homem compreender a importância vital desse relacionamento.

Já imaginou um humano preferir a companhia de um androide do que um da sua própria espécie? É o que já temos visto, pessoas que não se identificam mais com o gênero humano.

O SENHOR fez uma promessa confortadora para o Seu servo Moisés, que o acompanharia na condução do povo pelo deserto até a terra prometida.

Moisés, diferente de muita gente, entendia a importância da presença do Senhor com ele e com aquele povo extraído do Egito. Ele valorizou tanto a presença do Senhor com ele e com o povo, que disse: "Então lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui." (Ex 33.15)

A companhia do Senhor traria que tipo de benefícios a Moisés e ao povo? Seria apenas para fazer os milagres da provisão, fornecendo comida e bebida, e também para provê a proteção contra as ameaças que poderiam enfrentar? Não somente isso.

O Senhor deixou bem claro porque iria acompanhá-los, para os fazer Descansar.

Depois da graciosa e poderosa companhia, o descanso seria a maior dádiva que o homem poderia receber. A palavra descanso não se refere aos aspectos físicos, mas compreende um estado de espírito onde a paz, a esperança e a fé lhes promoveria o bem-estar, força e ânimo para a jornada.

Para compreender melhor esse descanso espiritual, é necessário compreendermos os benefícios do descanso físico. O mundo já não descansa mais. As pessoas perderam a noção do valor e da importância do descanso. Nas últimas três décadas o mundo passou por grandes transformações.

Dentre tantas, vou destacar aqui uma delas e suas consequências. Programas de TV começaram a invadir a madrugada, criando novos hábitos noturnos. Ansiedade e insônia são alguns dos efeitos colaterais. O mercado de olho nesse novo habito, começou a fornecer comidas em delivery. Com os fast food vieram outras doenças. Supermercados e farmácias abertos 24 horas por dia.

Estresse, depressão, ansiedade, obesidade e tantos outros males tem assolado a humanidade e muitos poucos conseguem discernir a origem, as razões e muito menos o antídoto. A presença de Deus, como companhia espiritual, tem faltado às pessoas que não tem tempo para Ele.

Deus não somente deu exemplo, descansando (sem se cansar) no sétimo dia, abençoando-o, mas deu de presente ao homem (Mc 2.27) o sábado de descanso (shabbat). E, quando o povo, que estava escravo no Egito, foi liberto para andar nos desertos, era a presença do SENHOR que os fazia descansar.

Precisamos de descanso físico e espiritual para que tenhamos saúde física e mental. É a presença de Deus, pela compreensão e prática de Sua vontade que nos traz esse refrigério. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TRABALHEM COM SABEDORIA!

(29 de novembro de 2023)

Uma regra justa e natural da vida é colher apenas aquilo que plantamos (Gl 6.7,8).

Esta linguagem figurada toma emprestado cenas do cotidiano real das pessoas para fazer uma comparação com as coisas do espírito que estão fora do alcance da visão do homem.

É óbvio que a pessoa que planta tomates, vai colher tomates. Da mesma forma, noutro sentido, quem planta ventos, vai colher tempestades.

As pessoas que cultivam a violência, terão que lidar com a violência contra si; quem planta bondade e gentileza, encontrarão pessoas gentis e bondosas, reciprocamente.

Quem não planta nada, nada colherá, nem coisas boas e nem as coisas más.

O Senhor exorta ao povo judeu em Jerusalém para que trabalhem, encorajando-os a enfrentarem o duro trabalho no campo, arando a terra para o plantio.

Essa linguagem deve ser entendida apenas na literalidade e só servem para os judeus dos VI século antes de Cristo, ou contém uma mensagem espiritual para cada um cristão da atualidade?

Essa é uma mensagem com amplos sentidos e não tem prazo de validade. Todas as pessoas de bom sendo e todas as épocas devem observas as mensagens literal e espiritual.

Todos devemos trabalhar, pois o trabalho promove saúde e dignidade. A ociosidade, a inatividade e a passividade fazem mal ao corpo e ao espírito. A pessoa produtiva se sente útil e motivada, estimulando os que vivem ao seu redor a fazer o mesmo.

Quando o Senhor manda os judeus arar os campos não arados, não está mandando apenas ampliar suas fronteiras de produção agrícola, mas e consequentemente aumentando seus esforços pelas cargas e jornadas de trabalho ampliadas.

Afinal, quanto maior a plantação, maior colheita. Colheitas fartas trazem saúde e prosperidade. Quem como o pão da preguiça viverá num ambiente de escassez e muita confusão, disputas, intrigas e violências.

Entretanto, na orientação do Senhor há uma observação importante. Não basta trabalhar mais, se esforçar e se sacrificar mais, tudo isso deve ser realizado com sabedoria. Os trabalhadores não podem fazer suas tarefas de qualquer jeito. Existe o jeito certo.

O Senhor manda semear onde não há espinhos. Quando se semeia entre espinhos, a planta não se desenvolve e acaba sendo sufocada e morre. Quando não morrem, não dão os frutos esperados, além de oferecer um risco para os que colhem.

Os servos de Deus que se espelham em Cristo, o servo modelo, devem trabalhar com empenho e dedicação, sobretudo com sabedoria, para que os frutos sejam dignos de louvor e engrandeçam o nome do SENHOR.

Não basta pregar na seara do Senhor, é necessário ter coragem para ampliar sempre e com criteriosa sabedoria. Uma obra realizada sem os critérios descritos nas Escrituras Sagradas se torna numa obra limitada e sem a aprovação de Deus, sem ordem e decência.

Não se pode ampliar a obra de Deus pregando qualquer evangelho. Deus não aceita qualquer doutrina, qualquer música ou qualquer método de pregação ou adoração. É necessário fazer tudo em conformidade com as Escrituras sagradas, evitando os espinhos, tipologia do pecado.  

A ordem é ampliar as fronteiras, mas seguindo a sabedoria da Palavra de Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O NOVO EM CRISTO

(28 de novembro de 2023)

A mensagem mais importante e mais urgente que Cristo dá a todo aquele com quem Ele encontra é: “Você precisa nascer de novo!”.

Não há nada mais urgente para o homem do que deixar de sofrer. Alguém que está andando com dificuldades na escuridão do pecado, se machucando, não há nada mais importante do que a luz para o guiar por caminhos seguros.

Isso parece óbvio e sensato, o problema do ser humano é que o pecado inverteu os valores na sua mente, passando a amar as trevas e tolerar as dores do sofrimento. Até para aceitar o bem e a verdade que lhe trará saúde e bem-estar, tem dificuldades, pelo medo da mudança.

Essa mudança é radical como a morte, pois o velho homem precisa morrer. Paulo compara a uma nova criação ou uma recriação. Criado do zero para ser semelhante a Deus, o Pai, em espírito: caráter, santidade, justiça, fidelidade, humildade, amor, [...].

Como isso ocorre?

Não é necessário morrer literalmente, mas no mesmo corpo natural, em carne pecaminosa, é REVESTIDO dessas virtudes espirituais, na mente, para se tornar um novo homem, com novos pensamentos, desejos, propósitos, objetivos, planos e projetos.

Segundo o apóstolo Paulo, de forma sintética, como se dá esse processo de novo nascimento?

Primeiro, o homem deve aceitar a verdade. Tudo começa quando se descobre a VERDADE na Palavra de Deus, passando a amá-la e obedecê-la. A verdade vai ensinar o homem como proceder em todas as situações de sua vida.

Com isso, vai prover os dois pilares que o tornará semelhante a Deus e a Cristo em caráter. Os dois pilares são a SANTIDADE  e a JUSTIÇA.  

O homem santo é separado do mundo para viver uma diferente dos hábitos mundanos. Ele deve se separar dos prazeres carnais que o faz sofrer ou provoca sofrimento ou prejuízo a outrem. Deve se apartar completamente de tudo o que não agrada a Deus, conforme aprendeu na verdade da Palavra.

Afastando-se dos hábitos mundanos que privilegiam a injustiça, a competição entre os homens, estimulando a vantagem, ganância e a rivalidade, passando a enxergar as pessoas sempre como concorrentes e inimigos dos seus interesses. 

A justiça de Deus ensina o homem a colocar todas as coisas em seu devido lugar. O homem aprende a dar o devido valor as coisas. Tudo tem o seu valor, umas coisas tem menos e outras tem mais, e essa sabedoria só é possível ao homem que busca a verdade.

A nova criatura em Cristo, semelhante a Deus no caráter, não supervaloriza as coisas, como o mundo faz com o dinheiro, a fama, a influência e o status quo. Essas coisas tem menos valor do que se imagina no mundo. O mundo injusto gira em torno disso e por isso matam e morrem.

A nova criatura em Cristo, ao se deliciar na Palavra de Deus, como alguém faminto pelo Pão da Vida, será agraciado com o maior tesouro do universo, o conhecimento das pessoas de Deus e de Cristo (Cl 2.2-3). Se não conhecer a pessoa de Deus, o Pai, e Seu Filho Jesus Cristo, jamais terá seu caráter mudado para o novo homem.

Os maus hábitos do novo homem devem ficar no passado que será apagado com o tempo e completamente esquecido. Hoje é muito difícil para a maioria dos cristãos professos, compreenderem o que é andar em santidade e justiça, pois muitos deles ensinam e vivem contrário à Bíblia, afirmando ser impossível viver uma vida de santidade em Cristo.

Para muitos, isso soa como utopia, radicalismo, fanatismo e impossível de ser alcançado. A maioria esmagadora desses cristãos nominais nem sabem o significado de santidade. É como se Paulo perdesse tempo escrevendo algo tão precioso para eles.

Todavia, os que buscam a Cristo, sem intermediários, experimentam viver como um novo homem, moldado e criado por Deus para Sua glória. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SE ESCAPOU, FUJA!

(27 de novembro de 2023)

Você conhece alguém que escapou miraculosamente de perder a vida ou você mesmo já passou por essa experiência?

Alguém que escapou de morrer num acidente de trânsito por agir com imprudência, deve fugir dessas práticas perigosas, pois os milagres não se repetem para os transgressores que desprezam a graça ofertada.

Da mesma forma ocorre com aqueles que estavam envolvidos com o crime, as drogas, as más companhias, nos maus hábitos que provocou uma grave doença, enfim, em qualquer situação que podia ter lhe ceifado a vida. Se escapou, saia dessa situação e mude de vida, para permanecer vivo.

Um conselho sábio semelhante a esse, foi dado pelo Senhor aos habitantes de Jerusalém que escaparam da espada do grande rei de Babilônia, Nabucodonosor, e seus poderosos exércitos.

Estar vivo, depois de um cerco e de uma guerra daquela magnitude era um verdadeiro milagre, uma graça imensurável. Permanecer naquele ambiente de confronto era desejar a morte. O mais sensato era fugir para o mais distante dali. Esse foi o conselho do Senhor.

O povo de Jerusalém que havia escapado da primeira investida deveria dos babilônios, deveriam abandonar sua pátria, sua cidade amada, suas casas, sua vizinhança e tudo o que estava ao seu cotidiano que lhe trazia conforto e segurança.

Não é fácil abandonar nossas raízes e referências. Foi por isso que muitos morreram por não atender a voz do Senhor. Preferiram a morte do que abandonar os seus redutos. Seus corações estavam ligados aquele lugar e aquelas coisas. Onde estiver o teu tesouro, ali estará o teu coração.

Essa palavra espiritual não se aplica apenas ao fato histórico ocorrido há 2.600 anos em Jerusalém com o povo judeu, mas a cada homem e mulher que recebeu um livramento do Senhor e voltou os seus ouvidos para Sua Palavra.

O drogado que conheceu a Cristo e ouvir a Palavra de Deus: "Saia das drogas. Não permaneça nela, mas fuja para bem distante disso. Quando estiver longe, lembre do Senhor que salva, protege e consola e nunca esqueça do dia do seu livramento. Você só está vivo por causa da minha mão", obedeça. Esse seria o recado do Senhor aos libertos da morte certa.

 Essa exortação não é apenas para os que militam no crime, mas para todos. Os envolvidos com imoralidade sexual, adultérios, fornicações e os mais diversos maus hábitos que bloqueiam a voz do espírito de Deus falando ao espírito do homem .

Inclusive aos professos crentes em Cristo Jesus, acomodados na religião, mas fazendo diferente do que diz a Palavra de Deus, está correndo risco de morte também. A ordem é fuja para longe desse falso conforto religioso, mude de vida.

Para salvar Seu povo o Senhor foi capaz de permitir que ele fosse expulso da cidade que chamou de santa, escolhida. Não se apeguem as placas das igrejas, seus líderes e seus manuais, mas procurem conhecer a vontade de Deus diretamente na Sua Palavra. Lembre-se de Jerusalém. 

Aqueles que conhecem a Cristo, descobrindo a verdade e a vida, não têm razão para voltar atrás. “Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus” (Lc 9.62). Todo aquele que conhece a Cristo e abandona suas antigas práticas de pecado, foge do risco de morte, passando a desfrutar do escape do Senhor.

O mandamento é seguir em frente na nova vida com Cristo sem olhar para trás, para a velha vida de pecados e desobediência. Prossigamos “Olhando para o Senhor, autor e consumador da fé” (Hb 12.2). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUEM AMA NÃO MALTRATA

(26 de novembro de 2023)

Qual a coisa mais poderosa que o mundo já conheceu?

Pergunta feita no site Yahoo Respostas e pelo Supernatural Brasil. Algumas pessoas deixaram suas respostas criativas e bem humoradas, algumas midiáticas e outras sem sentido. Vejamos:

1. A Supernova – maior explosão no espaço, depois do suposto big bang;
2. O conhecimento;
3. O tempo;
4. As almas;
5. O Leviatã;
6. O purgatório;
7. A morte.

Seria estas as coisas mais poderosas do mundo, que os olhos dos homens já viram em suas vidas e puderam experimentar e/ou confirmar?

A Palavra de Deus afirma que não há nada mais poderoso que o AMOR.

Milhares de bombas atômicas ou a badalada bomba de hidrogênio não são capazes de destruí-lo.

Todos os poderes, visíveis ou invisíveis, as forças da natureza em revolta ou até mesmo as potestades do mal, acompanhadas da sepultura e da morte seriam capazes de causar dano ao amor. O amor é o espírito e a essência  do poder.

 Somente o amor pode transformar completamente a vida de um ser humano. Enquanto todas as outras forças destroem, o amor constrói; enquanto os outros poderes são ameaças a vida, o amor promove vida.

Só o amor pode fazer transformar uma pessoa: Que maltrata, numa pessoa que cuida com carinho e afeto; Que é ganancioso numa pessoa que ajuda seu próximo sem nenhum interesse egoísta; Que é irritadiça se numa pessoa paciente; Que é rancorosa numa pessoa que perdoa e ajuda.

Nenhum outro poder ou força no planeta Terra consegue fazer isso no ser humano, somente o amor. O amor é tão poderoso que até diante da palavra profética, dos dons, do conhecimento, da esperança e da fé, se mantém soberano como o maior de todos. (1Co 13.8,13) 

O amor, apesar de ser o dom maior, não é algo impossível ou inatingível aos seres humanos. Deus o disponibiliza para todos que o desejarem e buscarem de todo o coração. Está ao alcance de todos.

O amor é a coisa mais valiosa entre os tesouros do Altíssimo. Essa dádiva está senso oferecida agora aos homens bons e maus; aos ricos e pobres; livres e escravos; dignos e indignos; [...] oferecido na bandeja da graça para quem tem fome e sede do verdadeiro poder de Deus.

Nenhum dos deuses míticos: Zeus, Poseidon, Hades, Baal, Tamuz, Era, Kronos, [...], compartilharam seus poderes com os homens, com medo de serem derrotados por eles, mas o Deus único da Bíblia é o único que compartilha o Seu poder sem medo ou restrição.

Deus é amor! Deus quer que tenhamos esse poder para que façamos parte com ELE nesse poder. Jesus Cristo, Seu Filho, foi o primeiro a provar desse poder e se tornou a maior testemunha do amor, vindo ao nosso encontro para nos convencer a experimentá-lo.

Deus amou o mundo de tal maneira que nos enviou Seu Filho para que tivéssemos a vida eterna (João 3:16). “Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.” (1Jo 4.9). No amor está o sentido mais profundo da vida. Para isto vivemos e para isto fomos criados. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TRAIR A CONFIANÇA

(25 de novembro de 2023)

O homem é capaz de tudo, inclusive de fazer o bem, mas é capaz de fazer atrocidades contra os seus semelhantes.

Ninguém pode se surpreender com as barbaridades praticadas pelos seres humanos que se desumanizam para atentar contra sua própria espécie. Isso é da natureza pecaminosa dos homens.

É até compreensível que os homens cometam algum tipo de violência contra seus inimigos, para se proteger ou legitima defesa, mas não é normal e nem comum fazer maldades contra pessoas próximas que confiam  nele.

Conhecendo o ser humano e os danos que o pecado causariam nas suas mentes, o Senhor deu vários mandamentos preventivos para que o homem pudesse vigiar a si próprio, evitando cometer qualquer maldade contra aqueles que confiaram sua vida em suas mãos.

O homem que não faz periodicamente uma autoanalisa sobre suas fragilidades físicas e espirituais, para se fortalecer onde é fraco, pode ser tentado a fazer coisas que o seu próprio senso crítico condenaria com rigor.

Numa visão mais agravada do homem, depois de influenciado e dominado pelo mal, pode chegar ao ponto de planejar com requintes de crueldade a prática do mal. Ninguém está isento disso, e é por isso que o Senhor nos deu o mandamento.

Tudo começa quando a mente começa alimentar o ódio contra pessoas que julga-se ser inimigas. Alimentar sentimentos de inimizades, revanchismo ou de vingança, pode ser o início de um projeto do mal.

Existem inúmeros casos concretos divulgados pela imprensa que podem causar espanto nas pessoas:

1.  Filho que mata o pai por não concordar com sua correção;
2. Pais que matam filhos pequeninos e indefesos por futilidades;
3. Amigos que conduzem outros a emboscadas para serem executados pelos criminosos;
4. Mulheres que encomendam a morte do marido por interesse numa apólice de seguro;
5. O funcionário de confiança que provoca desfalque na empresa e trai a confiança nele depositada, etc.

Enfim, a lista das maldades do homem é grande nesses últimos dias. É descrito nas páginas proféticas que ao se aproximar o fim dos tempos, a maldade aumentaria e temos percebido isso, que tem sido banalizada a prática do mal.

No livro de Jeremias (17.5), Deus nos revela uma coisa triste: "Maldito o homem que confia no homem [...]" Todo homem está sujeito a queda, mas aquele que não conhece a Deus é mais suscetível a queda.

No livro da sabedoria existe um mandamento condenando aquele que planejar o mal contra o seu próximo, em quem depositou sua total confiança.

Você pode até está pensando: "Nem precisava Deus dizer isto, pois o bom senso já indica o quanto isso é hediondo".

Quando fechamos nossos ouvidos para ouvir os conselhos de Deus, corremos risco de cometer esses terríveis erros. Aqueles, porém, que entregam seus caminhos ao SENHOR e confia nEle, não seguirá pela vereda da maldade. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A VANGLÓRIA

(24 de novembro de 2023)

A palavra vanglória, que refere a uma glória vã, fútil e sem méritos, se tornou obsoleta para o mundo. Ela perdeu o seu sentido para o mundo, já que ela é o seu produto mais valioso e cobiçado.

Seria injustiça dizer que somente o mundo busca a glória vã dos homens. Há tempos que os professos cristãos vêm buscando glórias para si.

O pregador coach, midiático, que fala qualquer coisa agradável aos ouvidos do povo, da massa, para obter seguidores, curtidas e elogios nas redes sociais.

O "artista" ou "celebridade" (isso é estranho para Bíblia) cristã que adota hábitos e costumes mundanos para se apresentar a igreja como progressista para influenciar os membros de sua igreja, criando modismos e alienando as cabeça dos mais fracos na fé.

A vanglória é o cúmulo da cegueira espiritual humana, pois o homem se esquece de sua frágil estrutura, que é pó (Sl 103.14) e como uma neblina que logo se dissipa pelo vento (Tg 4.14), deixa de existir, podendo ser derrotado por um vírus ou uma bactéria.

Como o mundo jaz no maligno e a maioria das pessoas estão completamente presas nas suas teias de hábitos e costumes, a vanglória passou a ser um método de autoafirmação e de aceitação pelos diversos grupos e camadas sociais.

É natural do homem pecador, buscar glória para si mesmo. Todos, sem exceção, são tentados à experimentar essa sensação durante a sua vida. Muitos desfrutam dessa ilusão durante toda sua vida.

Trata-se de uma falsa necessidade de ser elogiado e enaltecido por algo que possui, que fez ou que sabe. Não importa se isso ocorre em menor ou em maior grau, tudo faz mal ao espírito do homem.

Um dia, quando a conta chega e se descobre que o preço a ser pago é muito caro, o ser humano se dá conta de que realmente é, mas muitas vezes é tarde para se livrar da vergonha da queda e da humilhação pública.

A vanglória é a irmã gêmea siamesa da soberba, sendo muito difícil distingui-las, mas o fruto dos seus trabalhos e as consequências dos seus atos são sempre os mesmos, claramente definido nas Escrituras Sagradas:

"A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda." (Pv 16:18).

Quantas pessoas não enfrentam a depressão, a doença do século, por ter se tornado dependente dos elogios que não existem mais, e se sentem um nada e desvalorizados?

Os aplausos de pé ou o nome gritado por milhares se transforma numa verdadeira adoração. Até mesmo aquele que não tem nenhuma oportunidade ou condição para ser um famoso, nos palcos ou nos campos de futebol, sonham em serem aclamados e reverenciados.

Outra terrível realidade é adotar um ídolo, porque se projeta e se espelha nele, vivendo a doce ilusão de se realizar nele. No seu interior constrói a falsa sensação de que, também, recebe seus aplausos e adoração.

Só o conhecimento da pessoa de Deus, revelado por Jesus Cristo, onde reside a fonte da humildade, é possível compreendermos que essa vaidade conduz o homem ao sofrimento e a morte.

Deus promete a todo o homem que escolher se exaltar, será humilhado, mas o que se comportar com humildade, Deus o exaltará (Mt 23.12). O homem que se gloria já está dando testemunho que não é usado por Deus, pois Deus só usa os humildes. Os humilhados, desprezíveis aos olhos dos que se acham grandes, serão usados por Deus (1Co 1.28).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UMA COMPANHEIRA

(23 de novembro de 2023)

Tirar um tempo para ficar sozinho, para exercitar a oração e a meditação na Palavra de Deus é sobremaneira salutar para o espírito e para corpo.

Entretanto, escolher viver uma vida inteira sozinho, como um eremita que se isola da sociedade, se privando da convivência diária com os seus semelhantes, é algo perigoso.

Quem disse que a solidão não seria boa para o homem foi o próprio Criador do ser humano. O Deus Todo-Poderoso, que conhece cada célula do corpo humano, que sonda os pensamentos e esquadrinha cada emoção, concluiu que o homem precisa de companhia humana.

Essa companhia humana, necessariamente seria do sexo oposto, para que formando um casal, pudessem se relacionar sexualmente, afetivamente e ainda procriar e fazer com que os humanos tivessem cada vez mais companhias de outros humanos.

Deus ama a família; ama a coletividade que vive em harmonia e perfeita paz; ama a congregação dos santos que, unidos, vivem o amor.

Tudo isso começou com um casal embrionário no centro do planeta Terra. Um ser humano do sexo masculino e outro do sexo feminino. Esse é o projeto original de Deus para lidar com a ameaça da solidão à mente e ao corpo do homem.

O SENHOR Deus sempre esteve certo. Os cientistas depois de muitos séculos e de muitas pesquisas extensivas às grandes universidades de todas as nações, confirmam a cada dia os males que a solidão pode causar na mente e no corpo do homem.

Todavia, nossa reflexão de hoje tem o objetivo de olhar para a solidão numa visão micro, especificamente na relação entre marido e mulher, à base da família e da perpetuação da raça humana, sob o poder de Deus, obviamente.

O provérbio popular: "É melhor andar sozinho do que mal acompanhado", tuas suas razões para existir como uma verdade. A companhia que o Senhor fez para o homem tinha duas características que podemos chamar de bênçãos.

1. Auxiliar, ajudar, apoiar, complementar, somar, [...] É ter alguém do lado que você pode contar em todas as situações da vida é uma verdadeira bênção. Foi exatamente assim que Eva foi feita para a Adão, e Adão deveria ser a mesma coisa ou ainda mais para Eva;

2. Corresponder às expectativas, é ter alguém do lado seja mútuo, que se esforce para se parecer com você, que busque similaridades, [...] Sobretudo que não falte nas horas mais difíceis e que surpreenda pela inciativa, sem que o outro peça.

Essas exortações bíblicas são verdadeiros estímulos para que sempre busquemos a melhora e o crescimento na relação santa e abençoada do matrimônio, do lar e da família.

Deus criou a mulher para o homem e o homem para a mulher, os dois para o Seu Filho. Ela é a parte complementar do homem. Sem a mulher, o homem existe como se estivese faltando-lhe uma parte, por isso ela é chamada de companheira, para ser uma companhia constante.

A perfeita união entre o homem e a mulher, planejada por Deus, é como se eles se tornassem UMA SÓ CARNE. A mulher é o maior e o melhor presente de Deus para o homem, marido.

O provérbio popular sabiamente afirma: “Ao lado de um grande homem, sempre existe uma grande mulher”. A recíproca é verdadeira. É através das grandes mulheres e dos grandes homens, que com seus sacrifícios e exemplos de vida, que se a sociedade se mantém em perfeito equilíbrio. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CAMINHO INJUSTO?

(22 de novembro de 2023)

Há muitas semelhanças entre os pecados do professo povo de Deus do passado e do presente. O desafio agora é enxergar a tênue diferença.

O professo povo de Deus no passado, nos dias do profeta Ezequiel, abriam as suas bocas e se lamentavam pelas dificuldades do caminho do Senhor. Faziam o mesmo com suas atitudes.

O próprios sacerdotes, tribo chamada para ser povo santo, reclamavam dos alimentos que recebiam como dízimos, pois queriam dinheiro como os sacerdotes pagãos:

"Ofereceis sobre o meu altar pão imundo, e dizeis: Em que te havemos profanado? Nisto que dizeis: A mesa do Senhor é desprezível." (Ml 1.7)

Se o povo do passado achava que viver sob a lei de Deus era injusto, mesmo espírito do anjo caído nos céus, o povo do presente afirma que o caminho de Deus é bom e justo, mas só da boca para fora, pois suas atitudes dizem a mesma coisa do povo do passado.

Todos os que professam a fé cristã na atualidade estão incluídos na teoria: "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço"? Não! Não podemos generalizar, há poucas exceções. Há uma minoria, assim como no passado que amam viver na justiça de Deus.

A maioria dos professos crentes da presente geração, quando afirma que os caminhos dos Senhor são justos, não se refere ao verdadeiro conhecimento da verdade Bíblica, mas se referindo aos dogmas ensinados por suas igrejas, como se fosse verdade absoluta. Um erro crasso.

O Senhor revelou ao profeta Ezequiel que o Seu povo estava andando em plena injustiça e achando que aquela vida era a certa e a boa, e que os caminhos de Deus era o errado.

Eles afirmavam que Deus havia dado a Abraão toda aquela terra onde a vista não podia alcançar, mas eles eram muitos agora e teriam de dividir as “poucas terras” e propriedades que havia recebido de graça, numa herança bendita (Ez 33.24).

O erro gravíssimo desse povo, como o do presente, é que havia se deixado contaminar com os costumes pagãos das nações vizinhas, experimentando um profundo estado de idolatria e vivendo uma apostasia (Ez 33.25-26).

O professo povo de Deus do presente, vive o mesmo estado do povo do passado. Completamente influenciado pelas culturas pagãs. Da mesma, tem assimilado ensinos e práticas contrárias aos claros mandamentos do SENHOR.

Querem possuir as riquezas terrenas pelo engano e pela força. Mentiras, extorsões, ameaças, enganos […] E quando não conseguem, foi o Senhor que não abençoou. Ou seja, colocam a culpa no caminho do SENHOR.

Os jovens evangélicos, em sua maioria, estão praticando, com zelo, a vontade de Deus?

Porventura, comem; bebem; se vestem; namoram; noivam; se casam; trabalham; estudam; negociam; se divertem; […] da maneira correta? A modéstia e tudo aquilo que não é a aparência do mal (1Ts 5.22)? Tudo o que se pode definir como “boa fama” (Fp 4.8 )?

Deus colocou o Seu povo para ser cabeça, mas querem ser cauda. Andemos no caminho do SENHOR que são justos. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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JESUS, PERDOA E PURIFICA

(21 de novembro de 2023)

Não basta o perdão, é necessário a correção do erro. Não adianta pedir desculpas e reincidir no mesmo erro. O perdoado precisa se corrigir para que o perdão faça sentido.

Não seria justo perdoar alguém que todos os dias pedem desculpas e torna a cometer os mesmos erros reiteradamente. O perdão seria um ato de injustiça.

O perdão torna-se algo banal e sem valor para aquele que não o valoriza. O perdão é uma dádiva valiosa demais para não ser valorizado com a mudança de atitude e de vida.

É por isso que João, o apóstolo do amado, apresenta uma condição para o PERDÃO e PURIFICAÇÃO. Para Cristo não é suficiente perdoar, é necessário purificar também.

João começa o verso usando a partícula condicional "se". A condição sine qua non para que o homem seja perdoado é confessar. Mas, confessar da boca para fora ou com profundo arrependimento?

Arrependimento é um estado de espírito de todo aquele que sente tristeza pelo pecado que cometeu e está disposto a se converter daquele caminho de erro. O arrependimento está para confissão, assim como a conversão está para a purificação.

"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor," (At 3.19)

João nos apresenta Jesus como um intercessor (advogado) fiel para perdoar e justo para purificar. Jesus recebeu o poder para perdoar o pecado do homem que se arrependeu e confessou sua culpa, e para lavar e purificar o pecado daquele que se converteu do caminho mal.

Jesus não pode perdoar e nem purificar aquele que não se arrependeu, não confessou seu pecado e não abandonou o erro que confessou. Uma coisa depende das outras. Fazer apenas uma coisa dessas não é suficiente para a obra completa da justificação.

1. Confessou, mas não se arrependeu: Não terá o perdão para a justificação;
2. Confessou e se arrependeu do que fez, mas continua a praticar o mesmo pecado: Não terá o perdão para a justificação;
3. Mudou de vida e não erra no mesmo pecado, mas não confessou e nem se arrependeu: Não terá o perdão para a justificação;

O pecado é algo tão sério que foi o responsável pela morte de todos os seres humanos, pois ele causou a separação entre Deus, a fonte da vida, e nós os seres humanos. 

São os nossos pecados que fazem a SEPARAÇÃO entre nós e Deus (Is 59.2); fazem separação entre nós e o bem que deve ser aprendido e praticado (Jr 5.25). O pecado quando separou o homem da luz, lançando-o nas trevas, fez com que o homem experimentasse a mais terrível de todas as consequências – a morte (Rm 5.12).

Muitos, influenciados pelas mídias, tem perdido de vista essa verdade. Talvez influenciados pelas teorias orientais, pelo relativismo, que de forma devastadora tem mudado a forma do cristão interpretar a Palavra de Deus. Filosofias do tipo: “Se permita transgredir de vez em quando”; “A minha verdade é diferente da tua verdade, mas ambas estão certas. o que difere é apenas o ângulo de visão”; “Não existe pecado; nem bem nem mal. Existe uma força equitativa que equilibra o universo”. [...]

Ideologias como essas, com roupagens motivacionais, tem feito muitos cristãos serem enganados e saírem do caminho da verdade. Para muitos teólogos cristãos, enebriados pela vã filosofia, já não existe diabo, juízo, condenação, morte eterna ou pecado.

Jesus veio e morreu para pagar a dívida do pecado do homem. Se não existe pecado, não há necessidade de advogado, salvador, perdão ou purificação, então classificaremos o sacrifício e a própria pessoa de Cristo como inutilidades. Percebe o tamanho da ameaça?

É porque o pecado existe que Cristo se tornou o nosso advogado e intercede por nós. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A VONTADE DE DEUS

(20 de novembro de 2023)

A igreja cristã da atualidade compreende a verdadeira vontade de Deus, conforme a mensagem espiritual contida nas Santas Escrituras?

Uma reflexão honesta e amparada por discernimento espiritual sobre esse assunto, fará com que o crente fiel a Cristo perceber que a maioria esmagadora dos professos cristãos não atendem os anseios da verdade e não conhecem a vontade de Deus.

Por que a vontade de Deus, na sua essência, não é ensinada nas igrejas que professam a fé cristã?

Uma pesquisa feita pela USP, pelo Centro de Estudos da Metrópole, apontou que só no ano de 2019, em plena pandemia, foram abertas 6.356 Igrejas Evangélicas no Brasil, uma média de 17 novos templos por dia.

Em 2019, dado mais recente do estudo, o Brasil registrou a existência de 109.560 Igrejas Evangélicas, das mais diversas denominações, presentes em todos os estados e no Distrito Federal (DF).

Diante desse quadro fica óbvio que a preocupação da maioria dos homens que ascendem a uma liderança religiosa têm outros interesses, diferentes dos interesses de Deus. Seus espíritos veem uma concorrência, como ocorre no âmbito comercial, secular.

O que O Senhor espera que façamos, como Seus servos e que confessamos fazer somente a Sua vontade?

1. Abrir novas organizações religiosas, como quem abre uma empresa, visando uma carreira profissional usando o nome de Deus?
2. Criar novas instituições religiosas para disputar com as outras existentes sobre quem tem mais conhecimentos sobre os dogmas?
3. Com objetivo de fazer o povo pensar por si só, direto na Bíblia, entendendo a verdadeira liberdade em Cristo e se livrar da religião da ameaça e do medo?

A vontade de Deus é que conheçamos plenamente a Sua vontade para que sejamos livres de fato. "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8.32). Conhecer a verdade é saber o que o Senhor pede que eu faça; como eu devo viver e o que devo falar e fazer.  

O véu do templo que tipificava a separação do povo santo de Deus foi rasgado por Cristo ao morrer na Cruz do Calvário, mas os líderes religiosos se intrometeram no meio, como intermediários, cobrando pedágio, como se só eles soubessem a vontade de Deus e os seus membros continuassem dependentes deles. Ledo engano! 

Jesus rasgou o véu para todos os homens acessarem a Deus diretamente, através dEle, mas apareceu muitos líderes religiosos mundanos que "costuraram" o véu novamente, para que o povo passem por eles, primeiramente.

Paulo, ao escrever à igreja de Éfeso, pede sensatez do povo. Ou seja, bom senso é entender o óbvio. O povo precisava focar em buscar entender a vontade de Deus e não o que a religião estava impondo.  

Sensatez é definido em nosso dicionário, em português, como: Ponderação ao tratar de assunto delicado ou difícil; prudência, precaução, equilíbrio. O homem sensato deve aprender essas virtudes e as colocar em prática em sua vida cotidiana.

Aquele que não conhece a vontade de Deus, por Sua Palavra, é forte candidato a cometer erros reiterados, e até irreparáveis. Somente na Palavra de Deus somos habilitados para toda boa obra:

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2Tm 3.16-17).

A vontade de Deus é a mais preciosa compreensão que o homem deve buscar para seu aperfeiçoamento.  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PODER DA SABEDORIA

(19 de novembro de 2023)

A Bíblia chama Jesus de a "Sabedoria de Deus" e "Poder de Deus". Esses títulos, apesar de serem distintos, são indissociáveis, inseparáveis:

"Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus." (1Co 1.24)

Jesus Cristo nos foi enviado por Deus, o Pai, para que nos concedesse sabedoria e poder. Na verdade o conhecimento é poder. O conhecimento de Deus que faz do homem um ser sábio é o maior poder disponível aos seres humanos.

Portanto, Cristo deve ser o nosso foco; nosso alvo principal; nosso objetivo de vida e nossa prioridade máxima. 

Nós seres humanos, passamos a vida toda buscando ser poderosos, mas nas coisas erradas e um falso poder, temporário e limitadíssimo.

Uns têm buscado no dinheiro; outros no acúmulo das informações culturais ou na inteligência humana; outros ainda, na fama e na influência política. Enfim, todos buscam no próprio homem um poder ínfimo, passageiro, e que muitas vezes se volta contra si mesmos.

Aquilo que o homem acredita ser a fonte da sua força, na verdade é uma grande e terrível ilusão. Dinheiro; fama; influência; beleza física; status quo; […] São como castelos de areia que não resistem aos ventos tempestuosos e nem a água da verdade que purifica.

Reflitamos nos fatos:

1. Se dinheiro fosse a força e o poder do homem, o rico não se suicidaria e não vivia sempre com os seus medos;

2. Se a fama fosse uma força e um poder, não existiria artistas famosos falidos e esquecidos em asilos;

3. Se influência social e política fosse a força e poder do homem, os homens públicos seriam os verdadeiros modelos de caráter e honestidade;

4. Se a beleza física fosse a força e o poder da humanidade, duraria apenas poucos anos, pois depois dos setenta anos, a juventude e a saúde vão embora, deixando em seu lugar a depreciação da carne;

5. Se o status quo (posição social) fosse a força e o poder do homem, não haveriam tantos mestres esquecidos e doutores desvalorizados.

A verdadeira força e o verdadeiro poder que o homem necessita está na sabedoria que vem unicamente de Deus, por meio de Cristo Jesus. nosso Senhor e Salvador pessoal.

Onde você tem buscado o poder para ser um sábio?

O homem só se torna um sábio quando busca conhecer e praticar o que diz as Escrituras Sagradas. Com o conhecimento da verdade na prática, recebe poder espiritual de Deus para crescer ainda mais na verdade aprendida e praticada.

O conhecimento das pessoas de Deus, o Pai, e de Jesus Cristo, transformar as pessoas que vivem na miséria espiritual em sacerdotes reais, cheios do santo espírito de Deus, resplandecendo a Sua glória sobre os seus semelhantes.

O homem que anda segundo o espírito de Deus é forte, e o conhecimento dEle consolida a sua força.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM DEUS FRATERNAL

(18 de novembro de 2023)

Embora seja maior a lista das coisas que o homem faz que desagrada a Deus, devido sua condição pecaminosa e inclinação para praticar o mal, o número das coisas que agradam ao Altíssimo são muito mais valiosas e poderosas.

Por exemplo:

1. Dos que O temem e dos que esperam em Sua misericórdia (Sl 147.11);
2. De toda a Sua criação perfeita (Sl 115.3);
3. Do remanescente, do Seu pequeno rebanho (Lc 12.32);
4. Se agrada ao ver Seu(s) filho(s), mesmo diante da prova e do sofrimento, vencer sem desistir (Is 53.10);
[…]

Entretanto, o que deixa o Senhor muito feliz é ver Seus filhos em perfeita união, cuidando uns dos outros.

No partir e no repartir do pão; nas orações intercessórias; nas ações de graça; nos momentos de provação, de dor e sofrimento, quando estão todos unidos em perfeita harmonia e amor.

Na epístola aos hebreus é uma exortação ao povo de Israel que foi educado pelos seus líderes religiosos a observar mais os rituais do que os seus significados.

Os líderes religiosos haviam transformado o sacrifício diário (morte do cordeiro), que apontava para o Messias, o ungido, o santo de Deus, num ritual seco, vazio e sem vida.

Devido a ausência de exercício espiritual para tentar compreender essas cerimônias, não reconheceram o Cordeiro de Deus, mesmo sendo anunciado pelo profeta do deserto, João Batista (João 1.29).

Não adiantava fazer os inúmeros sacrifícios no templo e não amar o seu irmão. A vida dos animais eram um desperdício, pois eles exploravam os irmãos, fazendo-os de escravos, viravam as costas para os órfãos, viúvas e estrangeiros, pois pensavam apenas em si mesmos.

Haviam esquecido de fazer o bem, repartindo o pouco ou o muito que possuíam com os mais necessitados, criando um ciclo de fraternidade pelos atos de bondade de uns para com os outros. Esse sempre foi o maior desejo do Senhor, ver Seu povo unido como se fosse uma só pessoa.

Nada agradava mais a Deus do que ver o Seu povo unido e se amando. Essa atmosfera de amor mutuo é a mais propícia para a atuação do santo espírito de Deus nos corações dos homens, lhes dando discernimento espiritual e os capacitando para a santa obra da salvação.  

Não que os sacrifícios do santuário fosse algo que o Senhor tenha se arrependido de os ter ordenado, mas para um povo insensível no espírito, aquelas cerimônias repletas de grandes mensagens haviam perdido o sentido para eles.  

O autor da carta aos hebreus afirma que o que mais agradava a Deus não era apenas os rituais sem vida, mas ações práticas que pudessem entender o amor de Deus pelos homens e assim demonstrarem o mesmo para com os outros.

Afinal, essa era a maior razão para a prática do CONGREGAR. O autor aproveita a pena inspirada e pede para os irmãos nunca esquecerem a BENEFICÊNCIA desinteressada e contínua para com seus irmãos. 

Deus Se agrada quando o homem entende e cumpre o mandamento de amar ao próximo como a si mesmo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SACRIFÍCIO RACIONAL

(17 de novembro de 2023)

O ponto alto do cerimonialismo do antigo Israel estava exatamente nos sacrifícios oferecidos no tabernáculo itinerante desde o deserto do Sinai até chegar os dias do templo em Jerusalém.

Todos os sacrifícios apontavam para Cristo, quer fossem com derramamento de sangue ou com farinha de trigo em forma de bolos ou incenso. Tudo apontava para a obra redentora em Cristo.

Se esse deveria ser o ponto mais alto do cerimonialismo e da religiosidade do povo, conforme o próprio Deus ordenara, por que o Senhor diz oferecer sacrifícios não é a coisa principal que Ele aceita?

O problema estava nos sacrifícios ou nas pessoas que conduziam e ofereciam os sacrifícios?

O SENHOR Deus não é um ser que Se contradiz ou que nEle haja qualquer incoerência. Sua Palavra é perfeita, imutável e não precisa de qualquer ajuste por parte dos homens ou dos seres celestiais.

O próprio Filho, Jesus Cristo, não ousou mudar uma vírgula sequer daquilo que devia retransmitir ao povo, mas falava conforme ouvia do Pai, na íntegra, sem tirar e nem por, devido a perfeição que é vontade de Deus manifesta na Sua Palavra.

O problema está nos homens que sacrificam e não nos sacrifícios.

Quando o Senhor diz através de Salomão que Ele prefere que o povo pratique a justiça e faça o que é correto ao invés deles oferecerem sacrifícios, não está contra os sacrifícios, mas contra as atitudes do povo que não estão entendendo os propósitos dos sacrifícios.

O sacrifício tinha o objetivo de ensinar o povo sobre:

1. Fazer o homem refletir sobre a crueldade de se matar um inocente no lugar de um culpado;
2. As terríveis consequências do pecado, que é a morte, para que o povo abandonasse essa maldade;
3. Trazer o conhecimento do tamanho sacrifício que seria realizado por Deus e por Seu Filho, após a consumação;

O problema grave é que o povo religioso a quem o Senhor repreender através do seu servo Salomão, havia se acostumado com tanto sangue de animais que se tornaram insensíveis quanto a mensagem espiritual nessas cerimônias, ao ponto de agir como se Deus fosse um sanguinário e amasse o derramamento de sangue.

Passaram a sacrificar cada vez mais animais, como faziam aos deuses pagãos (Tamuz, Baal, Milcom, Quemós, Astarote, Moloque, Ásera, etc.), como se Yahwéh tivesse sua ira aplacada com muito sangue derramado, mas suas atitudes para com o próximo era de exploração, servidão e de injustiças.

Eles já não compreendiam a espiritualidade das leis de Deus e nem conhecia a Sua pessoa Maravilhosa. Estavam escolhendo o ritualismo vazio das cerimônias do que praticar a lei de Deus na sua vida diária, praticando o amor a Deus e ao próximo com justiça e misericórdia.

O sacrifício de animais era uma tipologia do verdadeiro sacrifício vivo, direto do espírito do homem racional, como ensina o inspirado apóstolo Paulo, nos revelando que o Senhor ainda espera por sacrifícios, pois Sua Palavra não muda, só é espiritual:

"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." (Rm 12.1)

O cristianismo nominal, herdeiro das tradições judaico-cristã, tem muito a aprender com os erros do passado. Muitos rituais que deveriam estimular pessoas a experimentar a transformação de um homem escravo do pecado num ser livre em Cristo, também tem se transformado em reuniões seculares, mecânicas, encontros motivacionais e de autoestima.

Deus não quer servos presos à letra morta, mas vivos no Seu espírito. A mente do homem deveria ser o templo do espírito de Deus. O verdadeiro sacrifício é oferecido lá.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A GLÓRIA DE DEUS

(16 de novembro de 2023)

No dia 11 de setembro de 2015 um jovem de Teresina/PI, subiu num tablado para receber seu diploma de formação acadêmica.

Ele estava se formando em Direito, depois de cinco longos anos de grande esforço e muitos sacrifícios.

O que chamou a atenção de todos os presentes foi o banner que ele levava nas mãos, e ao abri-lo estava escrito:

“O filho do pedreiro com a catadora de castanhas também venceu. #MeusPaisMeusHeróis“.

A história de superação de mais um Silva ganhara as redes sociais. Naquele fim de semana, a foto daquele jovem com seu banner, divulgada pela empresa responsável pela cerimônia de formatura ganhou o mundo e viralizou.

A fotografia dele com a faixa atingiu milhares de compartilhamentos e sendo coberto até pelos principais telejornais do Brasil, tornando-o o mais novo famoso. Uma boa fama.

O filho que resolveu honrar os seus pais, acabou sendo honrado.

Essa simples história de um fato real e verdadeiro é um bom exemplo, guardada as devidas proporções, para refletirmos sobre como Deus, o Pai, é honrado e honra os Seus filhos, partindo do exemplo maior, conforme fez com Jesus Cristo.

Jesus Cristo foi honrado pelo Pai sobremaneira, não só porque havia mérito em seu caráter e ações, mas também pelo amor incondicional que o Pai sente por Ele. 

Deus, o Pai, glorificou o Seu Filho de diversas formas e em vários atos que ficarão para sempre marcados para a memória eterna nos atos do reino de Deus:

1. O Pai lhe deu uma obra grandiosíssima para fazer. Tudo começa ali (João 4.34);
2. Lhe investiu de toda autoridade para realizar essa obra, desde o céu (Mt 28.18);
3. Lhe deu o poder de julgar todos os seres humanos e o seus pecados (João 5.22 e Mt 9.6);
4. Lhe deu a honra e o poder de ter a vida em Si mesmo para poder doar aos homens (João 5.26);
5. Lhe fez Senhor (nos céus) e Cristo (na terra) sobre todos no céu e na terra (At 2.36);
6. O exaltou à condição de soberano sobre todos os reis da terra (Fp 2.9 e Ap 1.5);
7. Lhe deu um nome (reputação e boa fama) sobre todos os nomes do universo (Fp 2.9);
8. O Pai fez do Filho a segunda maior autoridade do universo, sentando- à Sua direita (1Pd 3.22);
9.  O Pai concedeu ao Filho que se sentasse em Seu trono (Ap 3.21);
10. Concedeu que todas as criaturas do universo o louvassem junto a ELE mesmo (Ap 5.13);
11. Fez do Filho um templo vivo e espiritual para os santos, juntamente com ELE mesmo (Ap 21.22);
12. Lhe deu uma noiva virgem e pura para que vivesse com ela para sempre (Ap 19.7 e 21.2).

Todas essas honras do Pai para o Filho é fruto do amor somado aos méritos encontrados num filho obediente que vive para dar glórias ao Pai. Tudo o que Cristo faz tem o objetivo final de glorificar a Deus, Seu Pai e nosso Pai. Quanto mais Ele dar glórias a Deus, mas o SENHOR Deus lhe devolve em dobro.

Esse é o verdadeiro caráter de amor do Pai e o verdadeiro caráter do Filho, a sabedoria e poder de Deus manifestado aos homens (1Co 1.24).

Por isso Jesus afirma que tudo o que os seus discípulos lhes pedir, Ele faria. Um pedido de Cristo ao Pai, em hipótese alguma seria recusado. O Pai vive para o Filho, e para o Seu herdeiro criou todas as coisas, e por meio de Jesus nos chamou de filhos também.

Antes, éramos apenas criaturas, mas ao Filho se tornar um de nós nos deu a honra e poder de sermos chamados filhos de Deus, também, como Ele. Que coisa linda!!! 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O FILHO SÁBIO

(15 de novembro de 2023)

Bertrand Russell, matemático e filósofo britânico, certa vez escreveu:

"Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar."

É um fato verdadeiro que os filhos bem-sucedidos, ricos e famosos, poucos se lembram dos pais, mas jamais esquecerão deles se passarem a experimentar momentos de dor e sofrimento. No fracasso a memória afetiva lhes aponta o caminhode volta.

A condição humana após o pecado é lastimável. As pessoas são naturalmente egoístas e ingratas. Raras exceções existem, quando os pais educam seus filhos no caminho da obediência e do temor a Deus.

Mesmo que os bons pais mostrem o bom caminho para os seus filhos, são eles mesmos que deverão escolher para quer ir. O livre arbítrio é uma dádiva intransferível e inalienável.

O filho que escolhe seguir as instruções e conselhos dos seus pais é chamado de sábio pelo grande sábio Salomão, inspirado pela Sabedoria divina.

Ao contrário disso, do outro lado, oposto, está o filho que não segue os conselho dos pais, mas escolhem ouvir as sugestões dos colegas e do mundo.

Nem os colegas e nem o mundo farão qualquer sacrifício por ele, mas os abandonarão nas horas mais difíceis e ainda tentarão lhe tirar o pouco que lhe restou.

O filho tolo não somente deixa de dar ouvidos, colocar em prática, às instruções do pai, mas acha aquilo ultrapassado, antiquado ou incorreto, preferindo seguir o seu coração, baseado naquilo que escutou do mundo. Além de ser desobediente, ainda se torna um zombador.

Um filho que não considera com todo respeito e reverência o conselho do seu pai humano, que lhe ama, jamais compreenderá a relação de amor e cumplicidade que deseja o SENHOR com todos nós, a quem chama para esse ambiente espiritual de sabedoria.

Cristo, o Filho exemplar, nos ensinou como alcançarmos a sabedoria, sendo um Filho totalmente obediente a cada Palavra proferida pelo Pai. Jesus não se cansava de dizer que só falava as palavras que o Pai lhe dizia e que não fazia nada que o Pai não lhe orientasse a fazer.  Eis a força e o segredo da sua vitória!

Nunca seremos bem-sucedidos para esta vida e nem haverá vitória para a eternidade, fechando os ouvidos para não obedecer os sábios conselhos daqueles nos amam e DAquele que nos ama tanto que foi capaz de sacrificar tudo o que tinha por nós.

O sagrado mandamento é incisivo em nos alertar para a condição de vida na terra. Quem quer deseja ter uma vida longa, saudável e próspera, honre seu pai e sua mãe:

"Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá." (Êx 20.12)

Se não conseguimos ouvir e obedecer aos conselhos dos pais terrenos, como poderemos dar ouvidos aos conselhos de Deus, o Pai dos pais?

Só um filho sábio atende a instrução do Pai. Quem é infiel para com o menor dos Seus conselhos, também será desobedientes nos mais importantes. Quem é infiel no pouco, também será no muito, disse Jesus. A desobediência é a maior ameaça para o homem. Andemos em obediência, para a glória do Pai. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SEM DESANIMAR

(14 de novembro de 2023)

O mundo está repleto de pessoas que professam a fé no Deus da Bíblia, pensando o bem, mas muito poucas estão fazendo o bem. Pensar e fazer são mais que dois verbos distintos.

Todo mundo sonha em ter uma vida melhor e em dar uma vida melhor para seu cônjuge, seus filhos, seus pais, seus irmãos e amigos, mas ser efetivo é o que falta na maioria.

O apóstolo Paulo era um homem com muito conhecimento cultural e poderia viver escrevendo teorias sobre a verdade, e isso ajudaria muita gente, mas ele foi além. Ele não ficou somente no campo de descrever o que é correto fazer, ele fez o certo.

É com essa autoridade que ele nos exorta: "Não nos cansemos de fazer o bem". 

Esse apóstolo "incansável", não media esforços para ajudar o seu próximo:

1. Trabalhava dia e noite para não ser um peso para seus irmãos (2Ts 3.8);
2. Sem se afadigar, com fome, sede, nudez, levando bofetadas e sem abrigo (1Co 4.10-11);
3. Quando necessário, pregava até meia noite, tendo que viajar no dia seguinte (At 20.7);
4. Mesmo perseguido, injuriados e maltratado, não se entregava a ociosidade (2Co 4.8-10);
5. Servia e sofria por Cristo como um bom soldado que vivia para obedecer (2Tm 2.3).

Esse sacrifício do apóstolo dos gentios não era algo irracional de alguém que gostava de apanhar e sofrer, mas uma obra racional e com propósitos inteligentes e saudáveis. Um trabalho que, ao final, se veria a colheita dos frutos eternos.

Sobretudo, um sacrifício racional, pois não trabalhava com pretensões imediatistas, mas sabia que era necessário esperar o devido tempo da maturação e da colheita, como fazem os experientes e esforçados trabalhadores rurais que plantam e colhem.

Paulo vivia na fé que poderia ver Jesus retornar em glória ainda em seus dias, mas não se limitava a trabalhar porque receberia sua recompensa ainda em vida, mas se sacrificava pelo que poderia receber no futuro, mesmo que tivesse que morrer e ressuscitar para isso.

Seu lema era "não desanimar". Todo trabalho duro que exija sacrifício pode gerar desânimo no homem, isso não era uma exclusividade de Paulo, mas de todos. Todavia, desanimar e desistir para Paulo e para o Senhor Jesus, significava perder a salvação:

"Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo." (Mt 24.13)

Portanto, perseverar sem desanimar, sem desistir, através do tempo, quer seja breve ou longo, faz parte da missão de todos os servos que confessam o Senhor Jesus.

O tempo para nós humanos, pecadores e mortais, deveria ser uma coisa preciosíssima, já que não podemos comprar um segundo, sequer. O tempo deveria ser considerado mais valioso que a prata e o ouro. O tempo, nesses últimos tempos, tem se tornado mais precioso ainda.

O tempo passa para todo mundo, e não volta, por isso devemos saber utilizar o tempo com sabedoria para fazer o bem descrito no evangelho. Não devemos “matar o tempo” com coisas fúteis.

Quanto mais tarde for iniciada a plantação, mais tarde ceifaremos e desfrutemos da colheita. Plantar o bem que Cristo nos ensinou é uma necessidade. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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COM QUEM ANDAS?

(13 de novembro de 2023)

"Diga-me com quem andas que eu te direi quem és". Quem já não ouviu esse ditado popular da boca dos seus antepassados?

O apóstolo Paulo adverte e exorta a igreja de Corinto sobre essa questão: "Não se enganem: 'As más companhias estragam os bons costumes'." (1Co 15.33)

Temos inúmeros exemplos nas Escrituras Sagradas sobre as más e as boas companhias. Um dos primeiros exemplos a serem imitados é o de Enoque:

“E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou” (Gn 5.24).

Enoque não andou com os sábios, mas foi muito além, andou na companhia espiritual dAquele que é fonte de toda a sabedoria.  

O verbo ANDAR, tão imperativo na descrição da relação entre Enoque e Elohim, trás em si mesmo uma tipologia riquíssima, que quer nos transmitir uma linda mensagem espiritual sobre relacionamento pessoal.

Andar com Deus significa está em perfeita harmonia espiritual com ELE. É estar em conformidade com Sua Palavra, sendo um cumpridor obediente dos Seus mandamentos.

Andar na presença de Deus, faz o homem experimentar a vida abundante prometida por Jesus Cristo. Andar com pessoas que também estão no espírito do Senhor, é andar com os sábios. Sábios são todos aqueles que temem ao Senhor.

Ao contrário disso, andar com homens que não amam obedecer a Palavra de Deus, mas são guiados pelos ensinos do mundo ou são cativos dos seus prazeres, é se acompanhar dos tolos e o seu destino sempre acabará mal, com dores e sofrimentos.

Andar com aqueles que rejeitam a luz da verdade é correr o risco de andar nas trevas. Quem andar nas trevas não vê por onde andar e acabará caindo em buracos e abismos. Na escuridão dos abismos é onde reside a morte, o destino de todos aqueles que rejeitam andar na luz.

“Bem-aventurado o homem que não ANDA segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Sl 1.1).

Tudo começa quando o homem se ASSENTA no meio dos homens sem temor, cujo espírito é escarnecer do próximo, humilhando e falando mal de quem deveria amar. Se assenta significa se deter ou se demorar, dedicar tempo a essas pessoas e suas práticas.

Não há um terceiro caminho nas Escrituras Sagradas, ou se andar com Deus no caminho da luz ou andar com os tolos no caminho da morte. Ou andamos no caminho de retidão que Cristo nos indicou com Seu exemplo ou por caminhos tortuosos.

O mundo está cheio de tolos que se vestem como uma roupagem exterior para se parecer sábios, enganando muitos a seguirem seus caminhos. Os sábios sempre consultarão ao SENHOR e observarão a Sua lei, mas o tolo anda segundo a sua própria consciência.

Hoje, como todos os dias, podemos escolher com quem andaremos, se com os sábios (no SENHOR), ou com os tolos que seguem suas próprias inclinações carnais. Afinal, no ditado popular, também há sabedoria: “Quem anda com porcos acaba provando da comida deles".

Escolhamos com sabedoria o caminho da luz e da paz. Andar com Deus é buscar a sabedoria.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DIZER OU FAZER?

(12 de novembro de 2023)

O mundo está passando por uma grande crise em vários setores, regiões e aspectos.

Crise econômica; guerras assustadoras; rumores de guerras que estão abalando as estruturas emocionais dos habitantes de todo o planeta; violências urbanas; corrupção atingindo o teto; [...) são apenas alguns dos grande desafios da humanidade.

Existem outros desafios ainda maiores, que levaram a humanidade a entrarem nas dificuldades descrita acima: crise ética, moral e espiritual.

Os humanos se distanciaram tanto do Criador que passa até por uma crise de identidade sem precedente. Os humanos não se sentem mais humanos, mas acha que é um animal, um monstro, um extraterrestre ou uma máquina.

Toda essa influência mundana e maligna chegou no seio das instituições religiosas, em especial no cristianismo, e está afetando-as em cheio, atingindo diretamente nos seus corações.

As instituições religiosas estão se resumindo a templos cheios de pessoas vivendo num universo paralelo. São crentes enquanto estão dentro da igreja e as vezes na presença dos demais membros da igreja, mas se transformam quando estão longe das vistas dos religiosos.

Já imaginou que a maioria dos professos cristãos andam pelos templos, praças e ruas profetizando prosperidade financeira e prazeres carnais, como se tivessem a autoridade de um profeta comissionado por Deus, mas tudo aquilo é um personagem falando da boca para fora, pois não vive e nem pratica nada do que prega?

Eles se sentem satisfeitos em apenas falar de Jesus, certo ou errado. Esse é o verdadeiro retrato falado da maioria dos que se dizem crentes cristãos nas instituições religiosas espalhadas pelo mundo. 

O Senhor Jesus, em pessoa, nos advertiu que haveria muitos que usariam Seu nome e clamaria por Ele: "Senhor! Senhor!", mas o corações - seus desejos e objetivos, estavam muito distantes da vontade de Deus e dos ensinos de Cristo.

Duas matérias publicadas pelo site GOSPEL PRIME me chamaram muito a atenção:

1. Que mais de 50% dos brasileiros serão evangélicos até 2025;
2. A Igreja Católica divulgou que tem aumentado o número dos seus fiéis que têm buscado o exorcismo.

Há muitos religiosos e poucas pessoas espirituais. Pela porta larga está passando multidões alienadas por falsos ensinadores que estão estimulando as pessoas com falsas promessas motivacionais e doutrinas asiáticas e cheias das permissividades mundanas. A regra é: "Facilitar para arrecadar".

Esses religiosos sem o espírito da verdade que vem pelo amor a Palavra de Deus como ela é, aprovam de tudo, dizendo amém para tudo, sem, ao menos, conhecer qual seja a santa e boa vontade de Deus, pela Sua Palavra, sem o assessoramento dos seus tendenciosos intérpretes e gurus de ocasião.

Fazer a vontade de Deus é diferente de falar da vontade de Deus. Cristo nos ensinou que nem todo o que abre a boca para dizer: "Louvado seja o Senhor!"; "Te adoramos Senhor!"; "Amamos ao Senhor!", entrará nos reino de Deus, mas, apenas, aqueles que fazem a vontade dEle.

Algo muito estranho está ocorrendo com as pessoas do mundo que já não sabem mais diferencia a mão direita da esquerda, espiritualmente.

Chegou o momento de sermos espirituais ao invés de apenas religiosos. É hora de nos aproximarmos de Deus como homens e mulheres espirituais, em busca de esperança e fé. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ESTRANHAR O BEM?

(11 de novembro de 2023)

Que valor tem a lei (Torá - Escrituras) de Deus para a maioria das igrejas cristãs destes últimos dias?

A lei era super valorizada pelos antigos israelitas, mas muito mais pelos judeus que habitavam em Jerusalém e tinham a oportunidade de frequentar o grande templo de pedras construído por Salomão e restaurados por muitos, várias vezes.

O problema deles é que supervalorizavam a letra morta, mas os ensinos espirituais que nela estavam contidos não eram discernidos pelos líderes religiosos que, como mestres do povo, tinham a missão de ensinar-lhe a verdade.

Que valor tem a lei (Escrituras Sagradas) para o professo povo de Deus, denominados de cristãos, no presente século?

A lei é depreciada pela maioria esmagadora das professas igrejas cristãs, comandadas por líderes que visam o lucro ao invés da verdade. Seguem os mesmos hábitos da igreja mãe que os emancipou e que teve a coragem, na Idade Média, de dizer que as Escrituras está abaixo da igreja.

O problema desses líderes atuais é supervalorizar a letra morta, também, só que para o outro extremo, diferente da ortodoxia legalista judaica, pregam o liberalismo e o populismo sem lei.

A teoria dos exageros ou extremos humanos, do 8 ou 80, se aplicam claramente a religiosidade judaica legalista do passado, que Cristo reprovou, e a religiosidade evangélica liberal do presente, que Jesus também reprova. 

Para essas duas igrejas cegas e orgulhosas, a lei de Deus (Escrituras sagradas) são como coisas estranhas ou palavras difíceis demais para serem entendidas.

Não é sem causa ou explicação, porque tantos religiosos preferem defender suas liturgias e placas denominacionais do que se deliciar meditando, aprendendo ou compartilhando as Santas Escrituras com seus irmãos.

O Senhor ao profeta Oséias, em tom de desabafo, que escreveu Sua Lei (dez mandamentos - resuma das Escrituras) com todos os ensinamentos para o bem e para a edificação espiritual do Seu povo, mas ele recebeu esses ensinos como estranhos. 

A única porção escrita pelo próprio dedo de Deus deveria ser considerado por religiosos que se dizem racionais. Tudo o que sai das mãos de Deus é eterno, mas há grupos precipitados que acham e pregam que essa lei passou.

Outros pregam como se a lei fosse uma abominação ou uma ameaça para a morte, quando é ao contrário, desprezando o que o próprio Filho de Deus falou à respeito de sua grandeza e necessidade para a formação do caráter.

Ao jovem rico Ele disse: “Guarda os mandamentos!” (Mt 19.17); falando aos discípulos disse: “Se me amardes guardareis os meus mandamentos.” (João 14.15).

Paulo ensinou que antes de vir a fé ao coração, deve ser estabelecida a obediência a Lei (Rm 3.31).

Já o apóstolo Tiago nos ensina que: “A fé só pode ser medida com as obras da obediência a Lei: (Tg 2.17,18).

Aprendamos com Cristo sobre a santa Lei de Deus que conduz a obediência e a permanência debaixo da graça, e isso não deveria ser algo estrano. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ALVOS DA BONDADE

(10 de novembro de 2023)

Deus é um Pai de amor. ELE é um Pai no sentido mais belo, amplo e profundo dessa palavra. ELE manda sol e chuva para todos: filhos obedientes e desobedientes (Mt 5.45).

Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34), mas é justo para com tudo e com todos e em todas as suas ações há abundância de misericórdias, nos revelando a Sua bondade.

Há homens que são bons pais para seus filhos; são bons filhos para os seus pais; são bons irmãos, amigos, chefes, funcionários, mestres, alunos, [...], mas não são bons em tudo e nem em todo o tempo, mas Deus é tudo em todos, em todo tempo e o tempo todo.

Todo bom pai, que ama verdadeiramente os seus filhos, trata os desobedientes com a devida justiça e amor, visando a educação para a vida, tentando evitar a desgraça e o sofrimento por consequências de erros que poderiam ser evitados.

As vezes, a dura repreensão e o “castigo” são medidas necessárias para que os filhos não se percam nas veredas do mal, sobretudo para a formação de um bom caráter.

Palavras como repreender e castigar, por exemplo, têm sido abolidas dos dicionários dos pais modernos, alienados pelas mídias, deixando seus filhos os comandarem com chantagens emocionais. Pais fracos, filhos fracos e suscintos a grandes sofrimentos.

Pais fracos, alienados pelas mídias, entendem que quando falamos de castigo bíblico, significa espancar um filho, deixando-lhes traumas físicos e psicológicos. Há muitas maneiras sábias de educar uma criança usando a repreensão e até o castigo em casos mais agravados. 

Existiria castigo maior para uma criança viciada e escrava das mídias sociais, tirar-lhe o aparelho celular por trinta dias? O homem espiritual saberá a melhor maneira de repreender ou recompensar os seus filhos. A sabedoria para isso está nas Escrituras Sagradas.

Já falamos como Deus trata os filhos desobedientes e como os pais humanos deveriam fazer o mesmo, mas como Deus, nosso Pai, trata dos Seus filhos obedientes?

O salmista Davi diz que ELE é bom para com os Seus filhos (Israel, nome espiritual), para com os que buscam e vivem uma vida de coração limpo. O que significa dizer que Deus é bom para com Seus filhos obedientes, sendo que ELE já é bom para com todos?

Com certeza o texto está dando ênfase a uma bondade muito maior e em tempo integral de Deus para os Seus filhos que buscam um coração puro, como verdadeiros filhos de Israel, nome dado a Jacó, como nova criatura espiritual.

Da mesma forma que todos, pela promessa, podem são feitos filhos de Abrão, pela fé. Assim ensina o apóstolo Paulo: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28). Somente os limpos de coração verão a Deus (Mt 5.8 ).

Para todos os homens, que são hereditariamente maus, o Senhor disponibiliza Seu poder espiritual para a transformação em novas criaturas espirituais que aprendem a buscar o bem e a vida de pureza longe do pecado, buscando o aperfeiçoamento de caráter. A bondade do Senhor nos provê os meios para a purificação dos nossos corações.

São os limpos de coração, que aceitaram a graça restauradora de Deus, que experimentarão as promessas de Deus em Sua plenitude, o clímax da bondade de Deus.

Para a purificação, o sangue alvejante de Cristo nos é disponibilizado, e para justificação de todos os nossos pecados (1Jo 1.7). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VISITOU E REMIU

(09 de novembro de 2023)

Umas das mais belas e consoladoras verdades descritas nas páginas sagradas das Escrituras, é aquela que diz que Deus nos remiu.

Remir significa tornar a obter, a conseguir novamente aquilo que já era seu. O Senhor tornou a nos adquirir de volta, depois que fomos roubados pelo engano do inimigo.

Todos os santos redimidos pertencem ao Senhor duas vezes, pois além de termos sidos criador por Ele, também fomos comprados por um preço que excede a todas as coisas mais preciosas do universo - a vida do Seu Filho primogênito.

A morte redentora de Jesus Cristo nos livrou da condenação; nos trouxe liberdade das prisões do diabo e nos resgatou da morte certa, e não foi a morte temporária, foi da morte eterna.

No entanto, a Zacarias, pai de João Batista, o precursor de Jesus Cristo, louvou ao Senhor não somente por entender a remissão tão prometida se tornar uma realidade em seus dias, mas sobretudo usando a sua linhagem com importante colaboração.

Além de observar a graça da remissão, o inspirado sacerdote foi usado pelo espírito do Senhor para enxergar outro aspecto do caráter de um Deus de amor.

Zacarias foi inspirado a observar um detalhe que faz justiça em valorizar a remissão que o Senhor planejou. Ele viu que para realizar a remissão, foi necessário visitar o Seu povo.

O SENHOR Deus poderia operar a remissão dos seres humanos sem que o Seu Filho fosse enviado em pessoa ao planeta Terra, na condição humana, plena, mantendo-Se a distância, sem que Se "misturasse" a Sua santidade com a imundícia humana?

Visitar o Seu povo, significa que o Senhor saiu de Sua posição exaltada, de glória, de honra, poder, majestade, suprema e soberana, para descer ao mais baixo nível para mostrar ao homem o tamanho do Seu amor, misericórdia e o Seu imensurável desejo de salvar o homem.

Para termos uma dimensão dessa atitude do Senhor para com a humanidade, na disposição do Seu ministério da reconciliação, é importante fazermos uma comparação, mesmo que ínfima e de uma inferioridade sem tamanho.

Imaginemos que o presidente dos Estados Unidos da América, homem mais poderoso do mundo, se dirija a tribo mais pobre e miserável do continente Africano, que não tem comida de qualidade, roupas ou qualquer outros benefícios que pudesse lhes promover um bem-estar.

Para isso, o presidente americano, na sua grandeza econômica e tecnológica, teria que praticamente se humilhar para convencê-los que sua intenção é ajudá-los sem querer nada em troca, até porque eles não possuem nada.

O que Deus fez, por meio de Cristo, foi infinitamente superior, e mesmo assim nós Os atacamos com nossa ira, provocada por uma cegueira espiritual terrível. 

O Senhor demonstrou isso na prática ao visitar a viúva em Naim (Lc 7.11); quando visitou Zaqueu (Lc 19.5); Jairo, cuja filha havia morrido (Mc 5.22); também visitou um homem que havia 38 anos doente à beira do tanque de Betesda, e Cristo lhe pergunta: “Queres ficar são?” (João 5.6).

Hoje, cada um de nós pode aceitar a remissão que o Senhor nos concedeu, nos livrando dos nossos medos e incertezas. Deus quer nos visitar para isso, abramos a porta dos nossos corações. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TUDO EM MIM

(08 de novembro de 2023)

“Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mateus 15:8).

Jesus Cristo recita as palavras do profeta Isaías (Is 29.13), para os líderes religiosos dos judeus e seus seguidores e apoiadores, apontando o cumprimento dessa profecia sobre eles.

As palavras escritas por Isaías se cumpriram definitivamente ali, naquele momento em que Jesus falou, ou ainda ecoa e continua se cumprindo na vida dos professos cristãos que vivem apenas das aparências?

A resposta para essa pergunta parece muito óbvia. Hoje, com o aparecimento do fenômeno social das mídias, os que professam a fé cristã são piores que os do passado. Vivem de selfs e de ostentação.

O Senhor nos deixou bem claro que não se contenta com as aparências, que é enganosa, mas vai direto ao coração (1Sm 16.7).

ELE não aceita o belo louvor emitido pelos lábios da voz afinada, em suposta adoração, pois não recebe aquilo que vem unicamente da carne, mas só aceita aquilo que vem do interior do homem, do seu espírito, pois busca adoradores espirituais e não carnais (João 4.23-24).

Nunca, em toda a história da humanidade, o homem teve tantas condições para produzir uma música de qualidade, para louvar a Deus, como os dias de hoje. Os melhores instrumentos para toda espécie de sons, os melhores recursos de software e todo tipo de acessório que se possa imaginar, mas nunca os louvores foram tão vazios quanto os atuais.

Os pseudos adoradores louvam querendo exibir suas vozes em busca de louvores para si mesmos. Estão muito distantes de associar suas músicas com um verdadeiro sacrifício. Cobram muito dinheiro para cantar um louvor que por lei moral deveria ser ofertado de graça.

São vozes vazias do verdadeiro louvor, mas cheias de orgulho, ganância e vanglórias, proferidas pela inspiração de espíritos de demônios, semelhantes a rãs (Ap 16.13).

O Senhor não é uma jovem donzela que se ilude e se encanta com a voz de seresteiro sedutor, vivendo sob as trevas dos devaneios que o mundo lhe educou. O Senhor não aceita ofertas incompletas e defeituosas, cuja capa é bonita, mas que o interior está doente.

ELE nos deu o Seu maior tesouro, o Seu Cordeiro sem defeito algum, e nos pede a mesma coisa. ELE não pede apenas os nossos lábios, mãos, pés, cérebro ou todos os órgãos juntos, mas quer o nosso espírito (coração), a razão que comanda tudo isso. ELE quer a nossa vontade e nossa decisão, quer o nosso eu por completo.

Davi, um homem simples e sem nenhuma formação acadêmica, entendeu a vontade de Deus e os Seus propósitos. Entendeu que só havia uma forma de bendizer o Nome do Senhor em sua vida. Somente com sua alma (corpo e espírito) e com com tudo o que compunha o seu ser.

O que havia em Davi para louvar a Deus com toda a força da sua alma e com todo o seu ser? 

Devia haver muita gratidão e amor pelo Senhor que o tirou do nada para um trono; que o usou para trazer liberdade a toda uma nação oprimida por vizinhos tiranos; que o livrou da morte nas mãos de um gigante e de poderosos exércitos inimigos.

Sobretudo por uma compreensão espiritual de Sua vontade e muita inspiração para se tornar o homem com um coração semelhante ao do Senhor.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VENHA O TEU REINO!

(07 de novembro de 2023)

Em 14 de março de 2018, morreu aos 76 anos o cientista “POP” (popular) Stephen Hawking, que viveu a maior parte de sua vida numa cadeira de rodas, mexendo apenas as bochechas.

Sofria da terrível doença Esclerose Unilateral Amiotrófica, devido a isso foi carinhosamente apelidado, por muitos cientistas, de cérebro ambulante.

Sua morte foi a grande notícia por alguns dias em todas as mídias, recebendo homenagens de grandes universidades, chefes de estados e grandes nomes da ciência.

Principalmente o universo acadêmico ligado a ciência, e mais precisamente a física, pois entenderam ser uma perda irreparável.

Foram inúmeras as homenagens em todo o mundo. Até os cristãos, muitos deles, de uma forma direta, certamente influenciados pela mídia, como crentes midiáticos.

Há algum problema em um cristão se expressar sobre alguma pessoa, famosa ou não? Quando a pessoa em questão nega Deus, a fé e a verdade, louvá-la em público soa contraditório. 

No que acreditava e defendia Hawking?

1. Teoria do Big Bang. Para ele, o mundo não foi criado por Deus, mas surgiu do acaso, numa explosão cósmica, quando um meteoro se chocou com a terra e fez surgir a vida num golpe de sorte;

2. Existência de Buracos negros e que estes servem de passagens para outras dimensões. Podendo ser outras vidas, como voltar no tempo ou avançar nele e outras possibilidades;

3. Que o mundo poderia ser destruído pela IA - Inteligência Artificial, quando as máquinas, mais inteligentes que os homens, decidiram tomar o controle de tudo.

Curiosamente, Stephen Hawking nasceu no mesmo dia em que morreu Galileu Galilei, só que 300 anos depois, e morreu no dia em que nasceu Albert Einstein.

Ao contrário destes dois renomados cientistas, que defendiam a fé e o conteúdo das Escrituras Sagradas como verdade, Hawking desceu ao túmulo negando a verdade bíblica, não crendo no santo evangelho e sem nenhuma esperança em Cristo Jesus.

O reino de Deus já veio para todos os homens, sem exceção, sem acepção de pessoas, desde que Jesus se tornou o Cristo, o ungido, ao sair do rio Jordão batizado, para anunciar o Evangelho do Reino de Deus.

O Reino de Deus está em nós desde que Jesus Cristo deixou seu santo espírito em nós. O Reino de Deus já está nesse mundo há quase dois mil anos, não nas coisas, mas nas pessoas que ouviram e creram no Evangelho da salvação.

Homens inteligentes, famosos, ricos e poderosos, que negam esse Evangelho e esse Reino, se tornam os mais indignos entre todos os seres humanos.  

O conselho aos cristãos que estão hipnotizados com a glória dos homens, é que não louvem, ou adorem esses homens que negam a verdade. Olhemos todos para a majestade de Deus, dando-Lhe toda honra e glória, por meio de Cristo, pois Suas Palavras já testadas não falham.

É tempo de crer no Evangelho do Reino Eterno e não em teorias humanas, pois o tempo está próximo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ESPERAR PELA JUSTIÇA?

(06 de novembro de 2023)

Ariano Suassuna, o famoso paraibano de múltiplos talentos, escreveu:

"O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso."

Sem discordar do grande pensador, nos permitamos ir um pouco além, explorando parte desse pensamento sob a ótica da fé, que transcende a realidade dos homens que está presa e limitada a somente aquilo que está ao alcance dos seus olhos.

Bom mesmo é ser um homem de fé, cujo ânimo vem da esperança, virtude espiritual concedida por Cristo, que até de olhos fechados espera coisas que vão além da realidade dos olhos.

O homem que tem o espírito de Cristo, mesmo vivendo num mundo onde o maligno domina com rigor e dureza, onde a injustiça impera, não perde a esperança na justiça que vem da fé.

A realidade que vivemos é a da injustiça. Acreditar na justiça dos homens é um grande engodo. Se não fosse assim, não existiriam inúmeros casos de condenação de inocentes e outras questões que causam indignação nos homens e mulheres de bem.

Todavia, o homem de fé tem em sua mente a promessa feita por Cristo: "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;" (Mt 5.6)

A fé dá um poder ao homem que o faz transcender a realidade das coisas materiais desse mundo visível. O homem preso às realidades desse mundo se contenta com a "justiça" injusta dos homens. Para se sentir melhor, finge que é justo e que há justiça no mundo.

Esperar numa justiça superior é o diferencial do servo de Cristo, se espelhando em tudo em Seu Mestre que esperou na justiça de Deus, o Pai, e foi recompensado alcançando a promessa que o Eterno havia lhe feito (At 2.33).

A esperança vinda da fé é poder. A esperança promove a paz interior e é o combustível principal para o espírito e para a saúde física e emocional. Se esta esperança estiver alicerçada em Cristo e se Ele for o resultado desta esperança, então a certeza da vitória vai se concretizando a cada dia.

Com os “olhos da esperança” podemos enxergar um reino onde a justiça é uma realidade. As injustiças são as principais causas do desânimo nas pessoas. Aqueles que já foram injustiçados e experimentaram esse sofrimento, sabem o quão doloroso é encontrar forças para continuar perseverante.

Quando a justiça falha, o povo perece. Aqueles que buscam um país melhor, sem corrupção, confiando na justiça dos homens, se decepcionam ao perceber que o suborno é um câncer que destrói, desde os grandes magistrados, das mais altas cortes, até o mais simples operador do direito.

Dizem que a justiça dos homens é cega, mas para os injustiçados, também é surda e muda. Logo, esperançar é viver antecipadamente uma vida em justiça, depois de ser justificado pela fé em Cristo jesus.

A Palavra de Deus promete que a injustiça terá o seu fim. Tudo já está determinado no calendário do Altíssimo. Quando Cristo apontar nas nuvens do céu em poder e glória, retornando à terra para estabelecer Seu reino de justiça, tudo será concretizado. No seu reino a justiça plena será uma realidade.

É possível viver nessa esperança, basta que alimentemos nosso espírito com a fé em Cristo Jesus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NÁO PODE FALTAR

(05 de novembro de 2023)

No segundo semestre de 2017 a UNICEF fez um experimento em alguns países da Europa.

O experimento consistia em colocar uma criança de 8 anos, como se estivesse perdida numa rua ou numa praça, onde as pessoas transitassem sem pressa e pudessem observar tudo em redor.

No primeiro momento era colocada uma criança bem vestida e bem cuidada, e logo em seguida a mesa criança, só que maquiada como se fosse uma mendiga, em estado de vulnerabilidade.

Noutro cenário de bares e restaurantes, a criança nos dois personagens, devia perambular entre as mesas pedindo comida.

Quando estava bem vestida, na rua e na praça, foi interpelada por várias pessoas que perguntavam onde estavam os seus pais; onde morava; se estava precisando de alguma coisa.

Mas, quando transitava entre as mesas do restaurante como uma maltrapilha foi ignorada, maltratada e xingada. Ninguém lhe ofereceu comida.

A UNICEF precisou intervir e parar as gravações, pois a criança não estava bem com aquela atitude das pessoas, mesmo se tratando de um papel de um personagem.

É claro que isso foi apenas um experimento social, para que através da mídia, depois, pudesse chamar a atenção dos humanos para o cuidado com a sua própria espécie.

Num mundo de valores invertidos onde as pessoas gastam verdadeiras fortunas com animais de estimação e não se sensibilizam com os da sua própria espécie, é um sinal de que a humanidade está trilhando por um caminho de densas trevas.

Nem os animais, que são irracionais, deixam de priorizar sua própria espécie para favorecer as outras. A ausência de fraternidade desfigura a alma humana, desumanizando-o. A fraternidade é uma virtude em forma de sentimentos que deveria ser aperfeiçoada pelas criaturas racionais.

Trazendo essa realidade para dentro das instituições religiosas denominadas cristãs, o cenário não é muito diferente. Quantos membros de igrejas não são percebidos porque são pobres, não se vestem bem e não moram em bairros nobres? 

Escrevendo a igreja do Senhor, o autor da carta aos hebreus, exorta a igreja para que o amor fraternal (amor de irmãos) seja constante, não podendo ser interrompido, cessado, extinto, [...]

A relação de afeto e cordialidade entre irmãos não deveria ser algo difícil de se encontrar, mas tão natural quanto respirar. 

A ausência do amor verdadeiro e sacrifical entre aqueles que se dizem irmãos, participantes da mesma congregação ou comunidade de fé, é uma prova cabal de que o espírito de Cristo não habita em todas as pessoas que ali estão.    

O que está acontecendo com a raça humana? O que está acontecendo com a professa igreja de Cristo?

A permanência do amor fraternal entre os servos de Cristo, certamente promoverá a paz e o amor. Eis o segredo para experimentar a paz interior prometida por Jesus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O QUE VOCÊ QUER?

(04 de novembro de 2023)

Quem não sabe o que quer, acaba se contentando com qualquer migalha.

As pessoas do presente século são as mais indecisas de todos os tempos. Nunca antes na história dos seres humanos houve um período tão complexo como este que vivemos.

Quando não se tem alternativas, fica fácil "escolher" a única coisa disponível. Quando se tem duas alternativas, também não é muito difícil escolher, mas quando o mundo nos apresenta uma infinidade de possibilidades, fica muito difícil.

O mundo tem apresentado muitas alternativas para as pessoas, como um sinal da evolução dos seres humanos e como sinônimo de prosperidade e progresso, mas isso é apenas uma teoria, pois na prática, as pessoas tem se tornado cada vez mais indecisas, sem saber o que querem.

Muitas pessoas estão em dúvida que curso superior escolher e carreira profissional é a melhor; onde morar; o que comer; que roupa vestir; a cor do carro; o modelo do aparelho celular; etc.

São tantas e enganosas alternativas com a finalidade de tornar o homem cada vez mais fraco e manipulável, que há dúvidas sobre a sexualidade e sobre o gênero humano - tem gente que acha que não é uma pessoa, mas que pode ser um gato.

Todavia, não é muito difícil saber o que a maioria das pessoas do mundo querem de fato: Dinheiro, poder, fama, prazeres, etc. 

O problema espiritual grave não é ter dúvida qual prazer mundano escolher e em qual pecado abundar, mas em NÃO QUERER ir a Cristo para desfrutar da graça de Deus derramada para todos os seres humanos que escolham a fé.

Não há qualquer tipo de dúvida nas pessoas que não querem buscar ao Senhor, mas estão muito bem decididas quanto a isso, segundo a claríssima declaração de nosso Senhor Jesus Cristo.

O povo do mundo já escolheu o caminho da morte, pois decidiram não trilhar pelo caminho da vida. Isso é uma clara escolha das pessoas. Podem ter dúvida quanto a marca do celular, mas não querer a pessoa de Deus, isso é fácil de decidir.

Da mesma forma como ocorre no mundo de pecados, no âmbito do secularismo popular, ocorre também na vida dos religiosos que professam servir ao Senhor Jesus.

Muitos, depois de ouvir falar de Cristo e Suas promessas de vida plena e abundante, escolhem viver na escravidão do pecado: correm riscos de vida e brincam com a morte diariamente.

O homem espiritual se pergunta: Como alguém pode fazer uma coisa dessas? Cristo fez uma afirmação terrível, que ao refletirmos chega doer em nossos corações: “E vocês não querem vir a Mim para terem vida!”

O mundo oferece uma vida maquiada, parecendo ser bela, mas é terrivelmente feia por dentro, no conteúdo. Na verdade é a morte travestida, disfarçada e dissimulada com roupas de felicidade. Só há vida em abundância em Cristo Jesus (Jo 10.10).

Busquemos a Cristo para que tenhamos vida. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A VITÓRIA É DO SENHOR

(03 de novembro de 2023)

Uma reportagem do G1, de 03/09/2021, chamou a minha atenção. No título estava escrito assim: "VÍDEO: Com enxada, formanda em medicina homenageia pais agricultores em colação de grau: 'Gratidão enorme no coração' "

O release da reportagem dizia: "Apesar dos pais terem feito até a quarta série, Nilcinádia Alves dos Anjos conta que eles sempre a incentivaram a estudar. Família mora na zona rural de Rio Pardo de Minas, no interior de MG."

A jovem médica de origem pobre, de nome incomum: Nilcinádia, porém poderoso: Nilce - Filha do campeão + Nádia - espírito de luz, com sabedoria reconheceu os grandes responsáveis por suas conquistas, os seus pais. Sem o berço, carinho, cuidado e educação, ninguém chega muito longe.

O fato de levantar uma enxada na hora da formatura, reconhecendo o sacrifício dos pais e exaltando o trabalho duro e sacrificial, em muito tem a ver com a história da redenção.

Os filhos de Deus, espirituais como Jesus Cristo, sempre reconhecerão o trabalho do Pai, o grande e único Deus do universo.

As obras das mãos do Altíssimo revelam o Seu grande Nome, que significa amor, sacrifício, bondade, misericórdia, justiça, perdão, socorro, ajuda, [...]

Na escritura da pena inspirada do sábio Salomão também é encontrada um reconhecimento muito superior ao feito pela jovem estudante, sem tirar o devido mérito da emocionante história.

Assim como deve ser claramente perceptível o sacrifício da estudante de medicina Nilcinádia, devemos enxergar o esforço de cada um na obra do Senhor. A parte que cada um se responsabiliza e executa não pode ser ignorada, mas a força maior deve ser reconhecida e exaltada.

Salomão diz que o cavalo se prepara para o dia da batalha, fazendo com sacrifício a sua parte, que é estar pronto para o melhor desempenho possível no campo de guerra, sabendo que isso não é tudo, pois mesmo assim ainda precisa de uma ajuda maior.

Aquilo que o homem pode realizar, não é responsabilidade Divina. Deus não faz aquilo que é obrigação do homem. O homem tem o dever de se preparar e fazer tudo o que for de sua responsabilidade, e fazer bem feito, com todo o empenho que lhe é devido, mas não pode achar que a vitória é mérito seu. 

Não existe nenhum campeão da vida sem a presença e ajuda do Autor da vida. A vitória da guerra cósmica entre o bem e o mal; luz e trevas; verdade e mentira e entre a vida e a morte, só pode existir com a poderosa ajuda do SENHOR Deus, através de Cristo Jesus.   

A Palavra de Deus ensina que sem Cristo, os bons e verdadeiros frutos, não podem ser produzidos por nós. Ele é a videira e nós, apenas os ramos. “…porque sem mim nada podeis fazer.” (Jo 15.5). 

Assim como Cristo, o Filho de Deus, nada pode fazer sem o poder do Pai (Jo 5.19), nós homens, precisamos de Cristo para realizar as obras que a carne pecaminosa não pode.

Podemos até nos preparar para a batalha e partir para o ataque, mas a vitória é obra do Senhor. É Deus quem está acima de todos os homens. Sem Deus, o homem, ao menos, respiraria.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A NECESSIDADE

(02 de novembro de 2023)

Se nos fosse pedido para que fizéssemos uma lista das nossas necessidades reais, por ordem de prioridade, como seria e quantos itens teria?

A maioria das pessoas do mundo confeccionariam uma extensa lista de supostas necessidades. A maioria das coisas seriam daquilo que elas já possuem.

Diante disso, façamos uma lista de supostos pedidos:

1. A maioria pediria saúde sendo saudável, bastando apenas mudar seus maus hábitos;
2. A maioria pediria uma casa já tendo onde morar, porque gostaria de algo melhor;
3. A maioria pediria um automóvel já tendo um, pois gostaria de outro mais novo;
4. A maioria pediria um aumento de salário já tendo um bom emprego e boa remuneração;
5. A maioria pediria a renovação do guarda-roupas já tendo roupas em abundância;
6. A maioria pediria o abastecimento da sua dispensa, já tendo comida suficiente;
7. A minoria pediria força e fé para perseverar no caminho da verdade.

A lista se estenderia em dezenas ou centenas de itens, mas vamos parar por aqui, pois a mensagem já foi captada por todas as mentes espirituais.

O ser humano se tornou tão vulnerável que certamente colocaria na sua lista de prioridades muitas coisas supérfluas, pelo simples fato de estar preso a todas as tendências desse mundo escravizador de mentes enfraquecidas pela dominação e opressão dos "mais fortes" e cobiçosos.

O homem carnal, vendido ao pecado, tem uma lista infindável de necessidades, mas o homem espiritual, justificado e restaurado por Cristo sabe das suas reais necessidades, focando sua mente e sua vida na busca daquilo que realmente importa, pois o resto lhes será acrescentado.

O autor da carta aos hebreus nos diz o que é mais necessário ao crente fiel em Cristo Jesus. Ele não relaciona nenhum material de consumo ou qualquer outra coisa passageira que se utilize na vida cotidiana ou que venha atender ao homem exterior, para ser vistos pelos outros.

A maior de todas as necessidades para o homem que foi resgatado é a PERSEVERANÇA. Esse foi o grande desafio vencido por todos os santos do passado e continua sendo o mesmo desafio para os servos de Cristo no presente e futuro.

É na perseverança que o fiel ganha experiência, paciência, domínio próprio, piedade, fraternidade e amor. Tudo isso se resume no verdadeiro conhecimento de Deus, através de Cristo, que é o entendimento do temor a Deus - conhecer o que lhe agrada, que é para a vida eterna

Ninguém conseguirá fazer a plena vontade de Deus, esperada por Cristo, sem passa pelo teste da perseverança. A perseverança na verdade é a maior das escolas formadoras de caráter. É nessa sala de aula que aprenderemos a fazer a vontade de Deus.

Somente assim, seguindo essa trilha e subindo essa escada rumo ao céu, alcançaremos a grande e preciosa promessa feita a todos os homens e mulheres que anseiam pelo reino de Deus e pela vida eterna.

Força espiritual para perseverar na verdade é a única e real necessidade do santo, todo o resto é desnecessário, dispensável, fútil, superficial, excedente e inútil para o espírito.

Somente assim, seremos preparados para esperar a grande promessa de Deus feita por Cristo – a vida eterna. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FICAR CALADO? NUNCA!

(01 de novembro de 2023)

O ser humano pecador, mortal, tem muitas necessidades devido as suas inúmeras limitações.

Uma delas é a de se comunicar. Dizer o que sente, o que pensa e ser ouvido por seus semelhantes, parece ser uma necessidade básica para sermos entendidos e entendermos os demais.

Se não fosse para ser assim, o SENHOR não teria nos criado com um boca, uma língua e dois ouvidos.

O homem foi criado para ser um ser sociável, assim como Deus e o Seu Filho são para com todas as criaturas do universo. 

Deixar de falar, de se comunicar, colocando para fora aquilo que está abundando no coração faz um mal ao espírito e ao corpo. Se expressar é uma dádiva de Deus para a saúde do homem.

Não é bom para o homem que ele esteja sozinho, disse o SENHOR (Gn 2.18). Um sociável, utiliza a fala como introdução para interagir com todos em redor.

O homem pode até falar sozinho, mas falar com outra pessoa e ser compreendido é algo mágico, elaborado pela mente mais poderosa do universo - o Deus Onisciente.

O apóstolo Pedro, que não tinha medo de dizer o que pensava, até quando não era necessário, quando foi cheio do espírito santo, ungido com a sabedoria dada a Cristo, exortou a todos para não ficar calado em relação a verdade aprendida com Jesus.

"Não podemos deixar de falar", disse o discípulo que acabara de se tornar um dos apóstolos de Cristo. Ficar calado, quando se tem muito a dizer para o bem de todas as pessoas é omissão de socorro; é negar ajuda aos necessitados e roubar das pessoas aquilo que lhes foi enviado.

A verdade do evangelho que chegou ao nosso conhecimento, não chegou para ser armazenada e silenciada em nosso coração. A palavra viva não pode ser amordaçada para que a morte ganhe terreno, devemos abrir a boca e gerar vida.

A palavra da verdade quando preenche o coração de alguém, transborda, e é impossível o seu portador ficar calado. Pedro diz: "Não podemos". Não temos o poder para silenciá-la.

“A boca fala daquilo que o coração está cheio.” Do que você tem falado com empolgação? Do que o seu coração está cheio? Ou a sua vida está monótona demais para ter o que contar?

Ter o que testemunhar, por experiência vivida e não de ouvi os outros dizerem, é uma oportunidade que Cristo Jesus dá a cada um que o confessa como seu Senhor.

O testemunho pessoal é a maior arma que temos para poder ajudar e encorajar as pessoas a enfrentarem e superarem seus medos. Testemunhar o que Deus fez em tua vida é mais que uma ajuda para outros, é cura e libertação para si mesmo. É salvação para todos que andam tateando na escuridão.

Assim fizeram os discípulos e apóstolos de Cristo, testemunhavam daquilo que seus olhos e ouvidos haviam visto e ouvido. Eram testemunhas vivas dos milagres e providências do Senhor nas suas próprias vidas.

Busquemos uma viva experiência com Deus, para que tenhamos um legado a deixar para todos. A verdade vivida aqui, refletirá na eternidade. Enchamos nossos corações da Palavra de Deus e o restante nos será acrescentado.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ABUNDAR EM DEUS

(31 de outubro de 2023)

Leonardo da Vinci era um homem de múltiplos talentos: cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico.

Podemos afirmar sem medo de errar que Da Vinci tinha talentos em abundância. Devido a isso, tornou-se um homem muito famoso, um verdadeiro ícone.

Desenvolver múltiplas funções e habilidades, diversificando o conhecimento era a busca de muitos homens nos séculos passados, diferente dos especialistas de hoje.

Era algo louvável e o objetivo de muita gente privilegiada, com condições financeiras para estudar. Em especial no século em que ele nasceu (XV), mais precisamente em 1452.

No início do século passado era possível encontrar no Brasil, por exemplo, profissionais que acumulavam múltiplas funções. Médicos que eram dentistas, cirurgiões, ginecologista, geriatra, pediatra, […]

Era necessário os múltiplos conhecimentos devido a escassez de profissionais qualificados. Conhecer de tudo um pouco e um muito de tudo. “A necessidade fazia o homem”. Esse era um provérbio vigorante para justificar tamanhos sacrifícios.

Todos esses conhecimentos acadêmicos são importantíssimos para o progresso da sociedade, que busca continuamente o bem-estar da população. Todas as pessoas de bom senso deve admitir que esse conhecimento é bom e necessário, devendo os homens abundarem neles cada vez mais.

Todavia, existe algo muito mais importante que até mesmo o conhecimento dos homens. A graça de Deus deveria ser a prioridade máxima para os homens buscarem abundar nela.

O conhecimento dos homens prepara as pessoas para essa vida finita e temporária, mas a graça de Deus prepara o homem para a eternidade, fazendo-o abundar em tudo.

O apóstolo Paulo escreve de forma plena, absoluta, apresentando a abundância da graça de Deus na vida do homem como o objetivo maior de todo ser humano.

A graça não deixa faltar nada de importante, mas sempre provendo TUDO com TODA SUFICIÊNCIA, com o objetivo maior de capacitar plenamente o homem santo em TODA boa obra, a obra de Deus.

A obra de Deus consiste em promover uma reconciliação entre o homem pecador e o Deus santo, separados pelo pecado do homem. 

Por meio do conhecimento do santo evangelho da salvação, o homem começa a crescer na graça e abundar nesse poder espiritual, não sentindo mais as necessidades humanas e mundanas que só trazem benefícios imediatistas, mas sem priorizar o mais importante - a vida eterna.

Palavra de Deus ensina que nosso Pai Celeste através de Seu espírito santo pode nos fazer abundar em toda boa obra. Através dos dons espirituais pode tornar alguém incauto num perito.

Basta que o homem se entregue completamente nas Suas mãos, através do Senhor Jesus Cristo. Assim como o Oleiro molda o barro, quer moldar-nos para Sua glória.

É assim que a Bíblia diz como o Senhor quer fazer com os Seus filhos. Em Deus tudo é possível.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ÁGUA NA SECA

(30 de outubro de 2023)

"A água do rio só corre para o mar". Esse provérbio popular, muito utilizado para explicar que o curso da vida tem destino certo, a morte, assim como as águas de um rio que deságua no mar.

Seguindo a lei da gravidade, as águas dos lugares altos, como montanhas nevadas em derretimento, vão escorrer para os lugares mais baixos até ao nível do mar, seu destino.

Portanto, é nas partes mais baixas da terra onde se deve procurar água, tão necessária para a perpetuação da vida  de todos os seres viventes.

O Senhor nos envia uma revelação por meio do profeta Isaías que desafia toda lógica humana. Essa revelação é uma promessa preciosa para os Seus servos que se alimentam da fé.

Veja a linguagem que o Senhor usa:

1. Abrir rios no topo das montanhas, sem nenhuma vegetação, onde há só a rocha nua;

2. Abrir fontes no meio dos profundos vales, onde deve estar as lagoas ou onde corre os rios. Fonte está em cima e os rios em baixo, pelas leis da física e lógica humana;

3. Transformar o deserto num grande lago com muita água, um lugar que é como uma esponja, toda água é sugada para o subsolo;

4. Transformar uma terra seca, sem nenhum vestígio de água, em fontes que manam água da terra como fontes jorrantes.

Que promessa é essa?! Que linguagem linda e profunda! Obviamente o Senhor não está usando uma tipologia, pois só água não resolve o problema do pecado e da morte. Uma promessa como essa não para resolver um problema paliativamente, mas de forma definitiva.

Temos aqui uma improvável união de dois elementos: Águas e Terras. O que significa água na tipologia? O que significa terra na tipologia?

ÁGUA (Palavra de Deus):
"a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra," (Ef 5.26)

TERRA (Coração ou mente do homem): 
"Mas outra caiu em boa terra; e, nascida, produziu fruto, cem por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça." (Lc 8.8)

A água numa terra seca gera vida, assim como a Palavra de Deus num coração sedento de verdade, de justiça e pela liberdade que vem pelo conhecimento. 

Fazer a água correr como um rio nas terras altas, não seria fazer o conhecimento da Verdade transitar na mente das pessoas da alta sociedade, tão afetada pelo poder, dinheiro e as influências das filosofias humanas? (Moisés, Paulo, Daniel...)

Fazer aparecer fontes no meio dos vales, lugares baixos, não seria fazer de pessoas humildes e iletradas ensinar a Palavra da verdade com grande poder para a salvação? (Mulher samaritana)

Fazer do deserto um lago com muitas águas, não seria o milagre de transformar uma mente sem nenhuma verdade, numa pessoa cheia da sabedoria de Deus?

O fato verdadeiro é que precisamos mil vezes mais da Palavra da Verdade que salva para a vida eterna do que a água (H2O) que mata a sede apenas para essa vida.

Disse Cristo: “Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.” (Jo 4.14). Somente em Cristo encontraremos a fonte da água da vida. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SERVO OU AMIGO?

(29 de outubro de 2023)

As palavras "servo" e "amigo" são comumente usadas para definir ou conceituar níveis de relações pessoais.

O termo servo, ou escravo, deve ser aplicado a uma pessoa que está subordinada a outro por obrigação legal, sujeito a penalidades se não cumprir suas obrigações para com o seu senhor, quer sejam de ordem econômica, ética ou moral.

Já termo amigo, apesar de hoje banalizado, sendo usado para conhecidos ou colegas que se encontram em raros momentos e ocasiões específicas, deveria ser usado somente nas relações onde há amizade, afeto e confiança.

Um amigo de verdade deve ser considerado com alguém da própria família, e em alguns casos, tratados como se fosse um irmão:

"O homem cercado de muitos amigos tem neles sua desgraça, mas existe um amigo mais unido que um irmão." (Pv 18.24)

A amizade nas Escrituras Sagradas é exaltada como algo muito valioso e que agrada a Deus sobremaneira. Saber ser amigo é uma virtude espiritual.

Uma amizade, de verdade, carece de tempo para que seja desenvolvida a confiança pela lealdade. Jamais poderá ser concretizada através de um click na tela de celular, aceitando um pedido de amizade virtual, numa rede social.

A amizade requer convivência e cumplicidade. Sem vivenciar experiências juntos, é impossível que a lealdade e a confiança cresça e se solidifique.

Jesus Cristo, tentando explicar aos seus servos a beleza e a nobreza de uma amizade verdadeira, chamou-os à parte e lhes declarou que não os considerava como servos. Na verdade, Ele nunca os havia tratado assim.

Os discípulos eram servos de fato e de verdade, tanto aos olhos do mundo, aos seus próprios olhos e aos olhos justos dos céus, mas nem Jesus e nem o Pai, os tratava como servos, segundo a tradição do mundo.

O senhores dos mundo tratavam, e ainda tratam, os seus servos como seres inferiores e não dignos de toda confiança, lhes negando o conhecimento pleno dos seus planos e negócios.

Com Jesus Cristo no comando é completamente diferente. Ele não esconde nada dos seus discípulos. Tudo o que o Pai lhe passava de informações, Ele repassa sem esconder nada deles. Uma relação transparente e verdadeira, como é o caráter de Deus e de Cristo.

Tanto Deus como Jesus, nunca estabeleceram uma relação seca de patrão e empregado com a humanidade. A primeira relação proposta foi de amizade até que ela evoluísse para uma relação de irmãos entre Jesus e eles, mas entre Deus e os homens regatados, de Pai e filhos.

A amizade é o primeiro grande estágio da relação. Só um amigo de verdade compartilha bons momentos, segredos, planos, projetos, expectativas, […] Cristo quer compartilhar conosco tudo aquilo que o o Pai lhe deu em confidência, como bons amigos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CORAÇÃO SATISFEITO

(28 de outubro de 2023)

Nada é mais prazeroso nesta vida do que sentir no fundo coração uma satisfação, de que estar completo e que não lhe falta nada; que nada pode lhe tirar a paz naquela hora.

Isso ocorre quando o homem respira fundo e diz para si mesmo: "Estou cheio de gratidão pelas muitas coisas boas que o Senhor me tem feito, e por ter me esvaziado de tudo aquilo que me impedia de enxergar e sentir isso que estou experimentando".

As Sagradas Escrituras usa uma palavrinha pouco usada nos diálogos populares - deleite. 

Deleitar é se sentir satisfeito num estado pleno de contentamento, promovendo ao espírito e ao corpo o prazer de ser ou estar ali; é sentir gozo daquele estado de coisas, ao ponto de não querer trocar aquilo por nada; é sentir a parte maravilhosa do espírito.

O SENHOR Deus convida todos os homens a se deleitarem, pois como um Pai amoroso quer que todos os Seus filhos sintam-se plenos, completos e preenchidos com todas as Suas dádivas.

O homem que se deleita no SENHOR, terá todos os desejos do seu coração atendidos. Essa é a grandiosa promessa que ELE faz para os que acreditarem na Sua Palavra.

O que significa: "Se deleitar no SENHOR"?  

Significa sentir prazer em cumprir os mandamentos de Sua Palavra. Para isso, o homem precisa dar os primeiros passos:

1. Atender o Seu chamado: Arrepender-se e converter-se;
2. Buscar conhecer a Sua vontade, para que conheça a Sua pessoa;
3. Compreender a beleza dos seus mandamentos, que é para o bem dos homem;

Depois desses passos, o homem terá plena condição de escolher se permanece nos caminhos do SENHOR ou se declina para seguir os desejos do seu próprio coração.

Entretanto, é muito difícil, ou impossível, para o homem que realmente conhecer ao SENHOR, e o Seu amor, bondade e misericórdia, não amá-Lo e adorá-Lo.

Quem realmente conhece a Deus, vai servi-Lo com prazer no coração e nenhum dos sacrifícios que realizará em nome do SENHOR, lhes será pesaroso ou algo que lhes seja insuportável, ou ainda que lhe traga tristeza.

É nessas condições, em que homem se encontrar servindo ao SENHOR, com um coração deleitoso, que todos os seus desejos escondidos em seu coração, serão atendidos.

A condição é uma só: "Se deleite em servir ao SENHOR". 

O homem religioso que afirma servir a Deus, mas as obras que faz são pesarosas, fazendo-as por medo ou por obrigação, como que querendo se livrar daquilo tudo, jamais obterá do SENHOR os desejos do seu coração. 

O SENHOR Deus não quer ninguém O servindo com tristeza, medo ou achando que estar se sacrificando demais. ELE é um Pai justo e jamais daria uma obrigação aos Seus filhos que eles não fossem capazes de executá-las. Ficar triste com uma tarefa possível é dizer indiretamente que Deus estar sendo injusto consigo.

Qual o maior desejo do teu coração? Agora você já sabe como concretizá-lo.

Aprendamos a amar as coisas de Deus, à ponto de tudo o quanto fizermos para ELE, seja um deleite em nossas vida. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A LEI DO RETORNO

(27 de outubro de 2023)

A quem ou ao que atribuir a responsabilidade pela humanidade estar cada dia mais egoísta, onde o eu tem prioridade máxima até nas coisas fúteis e supérfluas da vida.

Alguns, com certa base científica, denominam isso de fenômeno social, devido ao fato de o capitalismo estimula o consumismo e o consumismo o individualismo.

É possível enxergar em quase tudo o que se consome uma mensagem incentivando as pessoas ao individualismo. Quase todos os produtos podem ser "personalizados", para que se pareça mais com a cara do consumidor.

Que mensagem subliminar o subconsciente do indivíduo capta quando seu celular, seu carro, seu relógio, suas roupas, [...] só serve para si, porque tem a sua foto, seu nome, suas cores, sua logo, seu design, etc. Deveria se sentir o ser mais exclusivo do universo?  

É nessa busca fútil e ensandecida que a humanidade tem caminhado. Pessoas que deformam seus corpos e suas faces para ser diferente de tudo, mesmo que se pareçam monstros e demônios.

Tudo em nosso redor inspira o homem individualista. Individualismo é um caminho sem volta para o egocentrismo. O ser egoísta não se importa com a dor do outro e não se motiva para ajudar o próximo.

Quando o ser humano se omite de fazer o bem para o seu semelhante, está deixando de fazer o bem para si mesmo, e com isso sabotando o seu destino e a sua própria vida.

O homem não deve fazer o bem, não somente porque a Bíblia manda; porque isso vai agradar a Deus; porque vai agradar as pessoas; porque poderei receber algo em troca; porque serei bem visto e quisto pelas pessoas em meu redor, mas porque isso é uma necessidade real do homem.

Para ter saúde mental e física; para enxergar a felicidade; para gerar esperança; para promover um ambiente de bem-estar e para descobrir e conhecer o amor, e todas virtudes e benefícios que dele flui para o homem que faz o bem.

Não estamos aqui querendo convencer ninguém a deixar de se cuidar e pensar somente nos semelhantes. É possível fazer as duas coisas com perfeito equilíbrio. 

Sem a prática da bondade para com os nossos semelhantes, algo estranho se desenvolve dentro de todo ser humano - o desejo de fazer a maldade. Do desejo para a prática, há apenas uma linha muito tênue.

A crueldade do ser humano tem crescido, apesar de vivermos na era mais rica, mais abundante, onde as informações que deveriam conscientizar as pessoas para a prática do bem, parece que tem causado um efeito reverso. 

O número das doenças psicossomáticas tem aumentado assustadoramente. Como? Por quê? Quais as respostas para essas questões? Tudo não parecia tão favorável para um mundo de paz e de prosperidade conscientiza e racional?

A resposta sempre parece a mais óbvia, basta relembrar os ensinamentos de Jesus: "Ame o próximo como a si mesmo". 

O mundo está atolado na lama da crueldade, onde as pessoas, de forma consciente, como masoquistas, escolhem fazer o mal contra si mesmas, deixando de fazer o bem e receber em troca o mesmo bem.  

A receita para as virtudes do bem é encontrada na Palavra de Deus. Escolham seguir pela luz da Palavra.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DE QUALQUER NAÇÃO

(26 de outubro de 2023)

É tradição, em todas as instituições religiosas, sem exceção, pensar que a minha igreja é a única pode ser agente de salvação, pois ó ela tem a verdade e a autoridade para representar o Senhor na Terra.

Mesmo que muitas preguem, apenas da boca para fora, que não é dona da verdade, se contradiz ao afirmar que o outro deve sair da igreja onde frequenta e se batizar na sua. Se não disse com essas palavras, suas ações dirão isso.

Muitos acham que só encontrarão a justiça para serem justos no judaísmo; outros no cristianismo católico; outros no cristianismo evangélico; outros no cristianismo espírita, etc.

Essa religiosidade cega desfigura a face do verdadeiro servo de Deus, quando deveria refletir o caráter de humildade e amor do Pai, que não faz acepção de pessoas (At 10.34).

O apóstolo Pedro também era um religioso cego, amante de placa de igreja, defensor das tradições judaicas, onde muitas vezes se sentia superior aos gentios das outras nações, por ser ele um judeu natural, que exaltava mais a etnia do que a fé.

Mesmo Pedra já sendo um apóstolo, ainda mantinha-se preso aos costumes das religiosidades antigas, aprendidas no judaísmo, mas que precisa se livrar daquilo que não era benéfico e que não o ajudava a compreender o amor de Deus.

Foi quando o Senhor lhe revelou que não era assim como ele pensava e se comportava. Numa visão mostrou que aquilo que ele achava ser imundo, por serem gentios, eram pessoas purificadas pela fé no sangue precioso de Jesus Cristo.

Para que o aprendizado fosse mais profundo, o Senhor Jesus colocou em sua vida um gentio, santo e justo, chamado Cornélio, cujo resultado do seu trabalho já havia congregado muitas pessoas aos pés de Cristo.

Pedro, diante do santo Cornélio e dos frutos do seu trabalho, já tendo recebido a revelação do amorável Mestre Jesus, não só entendeu que o Senhor não olha para a placa das igrejas e nem privilegia uma etnia e despreza outra, mas olha o coração de cada indivíduo, indistintamente.

Foi quando Pedro disse: "Deus aceita qualquer pessoa, em qualquer nação, basta para isso que O tema e pratique o que é justo."

Ainda hoje, apesar de vivermos na era da informação, há muitos religiosos sinceros, como Pedro, que ainda estão presos as religiosidades, essa que é a maior ameaça a salvação de todas as pessoas que acreditam estar servindo a Deus.

Hoje, os religiosos alienados pela pregação midiática dizem: (1) "Deus tem um amor especial pela etnia judaica. Ele ama mais os judeus"; (2) "O Senhor Jesus ama mais os cristãos do que os judeus"; (3) "A nossa igreja é superior as demais, porque guarda o sábado"; (4) "Somos a menina dos olhos de Deus, porque somos vegetarianos"; [...] Esses e outros absurdos só cabem na mente dos religiosos cegados pela tradição, e que desprezam os princípios da verdade bíblica.

Desse terrível e enganoso sentimento nasce outros desvios do bom e santo caráter criado por Deus, a saber: inveja, cobiça, roubo, ódio, ira, […] Esta deturpação está em rota de colisão com o mandamento mais necessário ao homem: "Amar ao próximo como a si mesmo". (Mt 22.39).

A religiosidade das instituições, com placas e bandeiras, faz dos seus membros seres egoístas. O egoísmo é o grande gerador das injustiças contra os semelhantes. As injustiças para com os semelhantes são as coisas que mais desagrada a Deus.

Devemos nutrir em nosso espírito o mesmo sentimento de nosso Mestre e Pastor Jesus Cristo, a humildade, pois sendo grande se esvaziou a assumiu uma condição inferior aos inferiores (Fp 2.5-7). Isso sim agrada a Deus!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PALAVRA COM PROPÓSITO

(25 de outubro de 2023)

A palavra de um homem deveria ser uma garantia muito superior a uma fiança monetária e a um fiador com dinheiro e bens. Não há valores sociais maiores que a integridade e a lealdade.

Na atualidade, muitos desses valores morais estão sendo invertidos. As palavras vazias dos homens são consideradas como folhas secas levadas pelo vento, não tem valor algum.

Por que chegamos tão longe dos princípios morais que o SENHOR estabeleceu para o ser humano viver feliz consigo mesmo e em paz com todos?

Diante dessa fragilidade humana, o Senhor Jesus e os apóstolos tiveram sempre que nos lembrar que as nossas palavras precisam ser testificadas com as nossas ações, para que não sejam vazias.

Os filhos de um Pai que é o Legislador de todos os princípios morais e eternos, cuja Palavra não volta vazia, devem fazer o mesmo, como herdeiros de todos os valores, imitando o Pai em tudo.

As palavras vazias dos homens podem gerar consequências catastróficas, como diz o pensador e filósofo alemão Friedrich Nietzsche: "Atirou no ar palavras vazias, por distração, e abateu assim uma mulher."

As palavras vazias ou impensadas de uma grande autoridade podem até causar uma guerra; provocar perdas financeiras nas bolsas de valores; arrebatar a esperança de um povo ou estimular a ira em determinados grupos.

O profeta Isaías fala sobre o poder da Palavra que sai da boca do SENHOR, o nosso Deus. É uma Palavra com propósitos específicos para a salvação ou para juízo, e sempre cumprirá a missão que foi planejada pelo Altíssimo, conforme Sua onisciência.

Se no capítulo 53, o profeta lamenta os resultados do trabalho do Messias junto ao seu próprio povo "Quem deu crédito a nossa pregação?" (Is 53.1), no capítulo 55, a resposta consoladora vem pela boca do mesmo profeta. As palavras do Messias não foram vazias, elas cumpriram um propósito bem definido. 

Muitos cristãos passam a vida toda pregando o evangelho, mas não conseguem alcançar familiares e amigos. Muitas vezes as palavras são diferentes das suas ações, mas em outras diversas vezes, a verdade pregada cumprirá o seu propósito. 

Aquilo que parecia ter sido um trabalho inútil, embora árduo, no fim da vida, ver-se os frutos do trabalho. Em outros casos, após a morte do servo os seus frutos começam a brotar e muitas vezes dentro da sua própria família, porque não é a palavra do servo que não volta vazia, é a Palavra do SENHOR.

Paulo e Silas compreendiam os frutos do trabalho penoso, pois depois de sofrer várias agruras: perseguições, açoites, prisões, humilhações, calúnias, […], se encontravam presos numa masmorra, mas ao serem libertos pelo Senhor, miraculosamente, disseram ao carcereiro que tinham a missão de os manter aprisionados: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” (At 16.31), salvando toda a sua família.

Os frutos do trabalho do justo, resultado de muitos sacrifícios, esforço e empenho perseverante, serão certos, pela fé que tem em Cristo Jesus.

Confiemos em Deus, por Cristo Jesus, e vivamos na esperança de Suas promessas, e certamente veremos o fruto de nosso trabalho espiritual. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PROMESSAS ESPIRITUAIS

(24 de outubro de 2023)

A linguagem das Escrituras Sagradas ao descrever as coisas que Deus têm preparado para Seu povo é fascinante.

Como descrever algo que nunca vimos? Como descrever algo que não existe no nosso mundo real, cujas palavras nem existem para explicá-las?

Somente comparando com algo inferior, usando a linguagem do tipo (tipologias) para falar sobre o antítipo, a sombra e o original.

O apóstolo Paulo deu o seu testemunho pessoal, depois de ter sido arrebatado em visão ao terceiro céu (2Co 12.2):

“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam” (1Co 2.9).

Paulo, apesar de um poliglota e um homem culto, muito acima da média das pessoas de sua época, não conseguiu encontrar palavras para descrever o que tinha visto na visão que teve ao ser arrebatado em espírito ao terceiro céu.

Semelhantemente, através do simples e humilde profeta Isaías, que foi inspirado à escrever como seria o reino que o SENHOR tem preparado para os salvos, usou de linguagem comparativa, também, falando das coisas que o povo conhecia sobre o efeito do sobrenatural.

Até para o povo do antigo Israel era difícil de imaginar, e para muitos até de acreditar, que:

1. Os aleijados, que não podem dar um passo sequer, poderiam dar um salto da altura e distância de um servo. Os impalas, servo da África, saltam 4 metros de altura e 9 metros de distância. Que comparação! Se Isaías dissesse que os aleijados seriam curados e saltariam mil vezes mais que um servo, eles acreditariam?

2. A língua dos mudos cantariam e testemunhariam das suas alegrias e gratidão a Deus. Biologicamente é impossível fazer um mudo falar. A complexidade da formação do aparelho fonador humano ainda é um grande desafio para a medicina moderna. Imagine para aquela época acreditar que os mudos falariam perfeitamente?

3. Fontes de águas jorrariam em pleno deserto, formando rios nos lugares inóspitos, trazendo vida a todo o planeta e extinguindo para sempre os lugares sem vida. O povo do tempo de Isaías conhecia muito bem o processo de desertificação, símbolo de morte. Como aquele povo iria acreditar que os desertos se tornariam fontes de vida?

O SENHOR Deus deu ao profeta Isaías comparações muito pequenas do que realmente ELE estava preparando para o Seu povo, mas para um povo pobre e sofredor, oprimido e ameaçado por todas as nações em redor, as coisas pequenas já seriam muito grandes.

Um povo de mentalidade rudimentar, apegado as coisas materiais, preso as cerimônias como sendo o próprio original e sem nenhum conhecimento cientifico, à exemplo das sociedades modernas.

A beleza desse texto nos revela a preocupação do SENHOR em querer animar Seu povo com promessas verdadeiras, mas sem poder dizer tudo, pois certamente o povo não compreenderiam e nem aceitariam.

Duas comparações são feitas focando a restauração do ser humano: aleijados e mudos, e uma sobre o habitat, a Terra, pois mais importante que as coisas materiais são as pessoas. O homem sempre será o alvo prioritário de Deus e de Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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COMO ESTÁS?

(23 de outubro de 2023)

Todo servo de Cristo, em seu processo de transformação, aprende muitas verdades que o torna mais forte para enfrentar os desafios que é viver num mundo pecados, como um santo.

O conhecimento assimilado desde o arrependimento, perdão, justificação e transformação, é um poder grandioso posto pelo Senhor à disposição daquele que escolhe se consagrar a Deus.

Dentre os muitos conhecimentos, estão as previsões sobre o futuro do servo na sua jornada terrestre. Ele aprende que passará por aflições, pois esmo sendo considerado um filho de Deus, faz parte do processo para compreender a dor próximo e a graça de Deus.

Portanto, as aflições na vida dos justos não são castigos de Deus, nem muito menos uma forma expurgar o pecado já confessado e abandonado. É uma provação para a aprovação:

"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16.33)

Todavia, a Palavra de Deus não apenas informa ao servo o que vai acontecer, como uma comunicação formal, mas com um claro propósito: Para que o fiel saiba como agir diante dessas provações.

A Bíblia ensina também o que fazer. O apostolo Tiago aprendeu com a Palavra de Deus sobre o que fazer nas mais diversas situações, onde o servo de Cristo deve agir com sabedoria para sua própria edificação espiritual e para o bem de todos em redor.

Tiago nos recomenda que a melhor coisa a fazer quando estamos aflitos, é orar. Quando o homem escolhe orar, sem sair do lugar onde também a aflição, acessa outro compartimento espiritual onde pode se encontrar com a presença espiritual de Deus, onde reside todo o consolo e força.

Ele também nos ensina o que fazer quando estamos num momento de alegria. Cantar louvores ao Senhor quando se está feliz é uma forma de ampliar a felicidade pelo espírito de gratidão que se expande dentro do ser humano, proporcionando saúde física e refrigério para o espírito.

O que você tem feito quando está aflito? Uns tem escolhido a reclusão e entrado na depressão, outros têm buscado nas drogas a enganosa saída do problema.

E quando você está muito alegre, o que tem feito? A maioria das pessoas querem comemorar. O costume aponta as comemorações como uma forma de extravasar e compartilhar com outros a alegria que está sentindo. A alegria passageira do consumismo e da ostentação também tem sido a causa de tristeza e não de alegrias.

O fato é que o homem pode, tanto na alegria como na tristeza, escolher está na presença do Senhor sempre, sem se afastar dos caminhos da sabedoria e da verdade.

Por experiências próprias, sabemos que o homem é mais suscetível ao erro quando está muito feliz e com muito dinheiro no bolso. Se o homem tem escolhido o caminho errado na alegria, imagine na dor e no sofrimento?

Deus atende a oração do aflito e desperta a mente do homem para o caminho do bem e do aprendizado, da edificação espiritual e para ser um vencedor. Da mesma forma, ouve a ceita o louvor movido pela gratidão.

Tanto na alegria quanto nas aflições, o Senhor promete está conosco.  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LAÇOS E PESTES

(22 de outubro de 2023)

Davi, o autor do salmo 91, era um homem que conhecia muito bem os desertos de Israel e adjacências. Era para lá que ele fugia para salvar sua própria vida, quando perseguido pelo rei Saul e outros inimigos.

Ele inicia esse confortante salmo usando palavras como: esconderijo; sombra; refúgio e fortaleza, numa referência as cavernas que se refugiou nos desertos, mas apontando o Altíssimo como o seu verdadeiro porto seguro.

Também usou palavras contrastantes, para se referir aos perigos, como: laço (armadilha); peste; terror noturno; flechas lançadas; mal da escuridão; mortandade ao meio-dia e a queda de milhares ao seu lado, depois serem atingidos por esses males.

Especificamente, no verso três, a promessa do Senhor é de livramento das ameaças: Laço do passarinheiro e da Peste perniciosa.

Como podemos compreender essa mensagem? O que significa os termos: "o laço do passarinheiro" e "da peste perniciosa"?

Laço do passarinheiro: É uma armadilha preparada no ninho para pegar o passarinho. Feito de fios das crinas de cavalos, é praticamente invisível aos passarinhos, que ao se movimentas tem os seus pés laçados, encontrando a morte certa.

Laço para os pés, é uma tipologia das armadilhas que o inimigo das nossas almas prepara para tirar a nossa vida eterna, oferecida por Deus. Pés tem a ver com ação, testemunho, vida prática. Ele coloca essas armadilhas no cotidiano, sem que o servo perceba, mas Deus livra os Seus servos.

Peste perniciosa: É uma ameaça maligna que se alastra no silêncio e na escuridão da noite. Usa as trevas para fazer o mal. Por exemplo: uma doença que contagia as pessoas pelo ar; pela água ou pelo contato pessoal. A lepra é uma dessas terríveis ameaças.

Peste perniciosa, é outra tipologia do mal, invisível à olho nu, uma ameaça espiritual do inimigo de Deus para atingir os Seus santos. O pecado com aparência inofensiva é um verdadeiro antítipo de peste perniciosa.

O homem, por natureza, tem dificuldades de se livrar daquilo que lhe está fazendo mal: Comidas, bebidas, drogas lícitas e ilícitas, que afetam sua saúde. Da mesma forma que há males que atingem a saúde física, que é visível, há também aqueles que afetam a saúde mental. Se não é fácil se livrar dos males que vemos, imaginem daqueles que não conseguimos enxergar?

No Salmo 91 é dito que o SENHOR nosso Deus livraria Seus filhos, incluindo Jesus Cristo, o Filho amado e Messias, do laço do passarinheiro e da peste perniciosa, dando ordens aos Seus para guardá-Lo em todos os Seus caminhos. (Sal. 91:11). Verso esse indicado por Satanás, fora de contexto, na tentação à Cristo no deserto (Mat. 4:6).

Embora Satanás tenha torcido o texto para aplicá-lo somente a Cristo, o SENHOR Deus tem outros filhos (2Co 6.18; Ef 5.1; Rom. 8.14), que também são alvos de Seus cuidados.

Deus nos livra dos perigos e ameaças, das quais não podemos ver. O Pai deu ao Filho o Seu espírito santo para que pudesse enxergar essas armadilhas preparadas pelo inimigo.

Confiemos e entreguemos as nossas vidas a Deus, nosso Pai, que pode nos livrar, por Cristo, de todos os perigos visíveis ou invisíveis. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FALTOU ALGUMA COISA?

(21 de outubro de 2023)

A verdadeira doutrina ensinada por Jesus Cristo não tem se harmonizado com os ensinamentos repassados nos púlpitos das grades instituições religiosas que professam a fé cristã.

Na verdade, nem poderiam ser consideradas igrejas cristãs, pois divergem frontalmente com os ensinos simples e objetivos do grande Mestre da Galiléia, o ungido e enviado por Deus ao mundo sem nenhum privilégio.

Ele não tinha: dinheiro, bens imóveis, beleza física, roupas caras, reputação acadêmica em forma de títulos, fornecidos pelos mestres judeus de Jerusalém, ou qualquer outra vantagem do estereótipo social que o povo do passado e da atualidade valoriza muito.

Os cristãos nominais de hoje, trocaram o ensino verdadeiro de Cristo, por ser simples demais e não atender mais seus anseios, por estarem em níveis culturais elevados, sendo satisfeitos apenas com altas dosagens de conteúdos filosóficos.

A maioria das pessoas desse pseudo cristianismo, preferem pregações que contenham a novidade tendenciosa da moda atual, que atenda seus desejos carnais: a teologia da prosperidade, a teoria da autoestima que se vale de palestras motivacionais e até shows de humor, cujos ingressos são vendidos como stand-up comedy.

Com essa arapuca armada, líderes mercenários pegam em suas armadilhas membros gananciosos com a saborosa isca da suas próprias ganâncias. Então, para que haja prosperidade e pessoas felizes, recorrem ao dinheiro como o deus da bondade e da fartura. Membros e líderes buscando a mesma coisa.

Os púlpitos estão cheios de promessas para este mundo de pecado, mas vazios da necessária exortação que prepara o homem para a verdadeira vida - a eterna. 

Na contramão disso tudo está o pobre e humilde Jesus Cristo, acompanhado de seus discípulos, que foram proibidos pelo Mestre de levar consigo, na missão de pregação do evangelho do reino ao mundo, segunda muda de roupa, bolsas, sapatos, dinheiro ou qualquer outra coisa além da roupa do corpo.

Uma bolsa com um pouco de dinheiro; um pouco de comida para um pernoite e uma muda roupa para ser mudada após um banho, atrapalharia a pregação do evangelho? 

Qualquer pessoa da atualidade diria que não. Isso até seria pouco demais para as necessidades modernas, podendo ser um escândalo para o povo do presente, mas para o povo do tempo de Cristo, que muito mal tinha uma muda de roupa e a maioria do povo pobre não tinham sandálias, isso fazia uma grande diferença.

O Senhor está querendo ensinar sobre o problema dos exageros ou sobre o testemunho de depender totalmente de Deus, provando para as pessoas que viviam e dependiam plenamente do SENHOR Deus e nada lhes faltava?

Para confirmar essa verdade, Jesus pergunta aos seus discípulos enviados pelo mundo: "Faltou alguma coisa para vocês?"; "Passaram fome e adoeceram desnutridos?"; "Sentiram frio por lhes faltar roupa?"; [...] A resposta foi um sonoro: "Não nos faltou nada!".

O fato verdadeiro aqui, é o fato de que as primeiras pessoas a serem ensinadas não eram os ouvintes dos discípulos, mas os próprios discípulos, ensinados pelo espírito de Deus, durante a própria jornada. Não há ensinamento mais eficaz e frutífero do que aquele que é feito na prática.

"Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim." (João 6.45). O Senhor Jesus estava ensinando e não privando os seus discípulos das suas necessidades básicas. 

A fé é tudo o que realmente necessitamos. Nada nos faltará se tivermos fé. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TEMOR PELO PERDÃO

(20 de outubro de 2023)

Ao longo dos séculos, os imperadores e os reis impuseram a obediência às suas leis pela força das armas e dos seus exércitos. 

O medo gerado pela dominação de líderes opressores, imprimiram nos corações dos povos um espírito de subserviência e de escravidão, fazendo com que as gerações futuras já nascessem submissas e aceitando com naturalidade suas condições de vida.

Não temos a intenção de escrever, aqui, um manifesto sócio-político, mas fazer uma comparação entre a forma como o homem age contra o seu semelhante, precisando imprimir força para que o outro lhe obedeça. Uma obediência forçada à base do castigo.

Ao contrário do homem, o governo de Deus é muito diferente. Mesmo o SENHOR sendo de outra natureza - Divina, entende melhor o homem do que o próprio homem.

Sendo ELE o Criador, merece toda obediência, irrestrita, pois tudo lhe pertence e ainda mantém tudo, inclusive todos os seres humanos vivos. Mas, mesmo assim, não castiga para que O obedeçam.

ELE, mais do que os homens poderia lançar mão do chicote para obter a tão sonhada obediência cega que os homens têm buscado. 

Foi pelo medo e pela tirania que muitos ditadores se tornaram temidos. Muitos desses se sentiam como semideuses, outros queriam ser reconhecidos como sendo um deus. Queriam ser, depois de temidos, adorados. Todos, sempre buscaram a mesma coisa.

Não é muito diferente de alguns líderes do presente século. O objetivo implícito no coração do homem pecador, invariavelmente, é o mesmo – ser adorado, quer seja em menor ou em maior grau, conforme o poder que tenha nas mãos.

O homem que busca glória para si é um perigo para todos, inclusive para si mesmo. Como alguém terá um respeito divino, sendo um ser humano falho?

Somente Deus, nosso Pai, e Seu Filho Jesus Cristo, merecem louvores e glórias. Não porque governa sobre nós com rigor e dureza, mas porque o cetro do Seu governo não é a opressão e o medo, mas liberdade, perdão, misericórdia e amor.

Deus não busca ser obedecido por medo, mas por amor, depois de ser conhecido pelas pessoas. Dominação e opressão gera medo e no medo não há amor.

Para ser temido Deus apresenta Sua grande arma. Não se trata de chicotes, exércitos ou prisões. Nada que possa causar medo ou ameaça de morte, mas oferece o perdão para o culpado que reconhecer o mal e desejar o bem.

ELE é o único que, através de Seu Filho, pode nos conceder o perdão. Não há arma mais poderosa do que o perdão. Deus usa o perdão como arma para obter a atenção e obediência, com o único objetivo de libertar e salvar as pessoas. 

Se os homens usam o chicote para à prisão, o SENHOR Deus usa o Seu perdão para nos atrair para a salvação.. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A MORTE MORRERÁ

(19 de outubro de 2023)

“Dar murro em ponta de faca.” é parte de uma frase de um provérbio popular muito conhecido da língua portuguesa.

Essa frase é inspirada na fala de Cristo ao apóstolo Paulo quando se dirigia à Damasco para prender e torturar os cristãos: “Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões” (At 26.14).

A frase nos revela que não é inteligente se arremeter contra objetos pontiagudos de ferro, como aguilhões, espadas, lanças, etc. Na verdade, seria uma insanidade.

Se Saulo continuasse no seu intento, na cega servidão religiosa, perseguindo os cristãos à mando dos líderes judeus do sinédrio, alcançaria um sofrimento igual aos das pessoas insanas que resolvem socar pontas de facas, se machucar e não ferir ninguém.

O aguilhão é uma haste com uma ponta de ferro na sua extremidade, em forma de anzol, muito afiada. 

O apóstolo Paulo, na sua primeira carta aos coríntios, falou do momento em que Jesus Cristo, em glória, se manifestar sobre as nuvens dos céus, quando os seus servos que se encontram descansando no sono da morte e será despertado na ressurreição.

Naquele momento em que todos os salvos se ajuntarão para subirem e encontrar Jesus nos ares, já transformados, com seus corpos revestidos da incorruptibilidade e da imortalidade, Jesus dirá palavras desafiadoras àquela que foi a causadora das maiores dores aos seres humanos - a morte.

Então o Filho de Deus, à destra e à sombra da glória do Pai, perguntará a morte e a sepultura (sheol): 

"Morte, onde está a tua vitória? Onde está o teu aguilhão, com o qual feria os meus servos?"

Apesar dessas frases soarem de forma irônica, não será este o sentimento dos salvos transformados, mas serão tomados de uma alegria regozijante por saber que nunca mais a morte e o sofrimento se levantará por toda a eternidade.

Obviamente que se trata de uma alegoria, pois Jesus não falaria com algo abstrato como se fosse alguém. Trata-se de um testemunho para eternidade; de uma mensagem consoladora para o povo resgatado do mundo das trevas, mostrando-lhes que nunca mais a morte causará dor aos salvos.

O homem será transformado. De um corpo corruptível num corpo glorioso. O corpo mortal será revestido da imortalidade (1Co 15.54).

Jesus Cristo enfrentou e venceu esse assombroso inimigo em seu próprio terreno e se submetendo as suas regras e condições injustas, derrotando-o em todas as instâncias (1Co 15.26).

O sofrimento que tinha sua parte mais aguda na morte, como a vara pontiaguda do pecado, que fazia o povo sofrer. A vara pontuda não nos causará mais dor, pois Cristo nos dará vitória eterna sobre ela.

O aguilhão da morte será destruído para sempre. Vivamos nessa fé e esperança. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A ARMA CONTRA O MAL

(18 de outubro de 2023)

Há uma corrente teológica, que representa a fé da maioria dos cristãos na atualidade, ensinando que é impossível ao homem vencer o pecado, o verdadeiro retrato falado do mal.

Cristo e os seus apóstolos afirmaram que o homem, estando no seu espírito, pode vencer o pecado, sim, motivando todos os seus servos a acreditarem e praticarem essa fé.

Quando Jesus anima os seus discípulos dizendo para terem bom ânimo, pois Ele havia vencido o mundo (João 16.33), estando na mesma condição que todos os homens, estava dizendo com isso que eles também poderiam vencer, pois o mesmo poder de Deus havia sido disponibilizado para eles também.

Para essa vitória ser concretizada, bastava que os seus servos trilhassem o mesmo caminho do seu Mestre, seguindo conforme o Seu exemplo (João 13.15).

Além disso, no conhecido e objetivo sermão da montanha, usando linguagem simples, Jesus nos aconselhou a sermos perfeitos como o Pai Celeste (Mt 5.48).

O homem nascido de novo, em Cristo, transformado espiritualmente numa “nova criatura” (João 3.5-7), experimenta um crescimento na graça; no conhecimento; em fidelidade; experiência; paciência; esperança, perseverança… (Rom. 5:3,4).

Embora o cristianismo moderno, embriagado pelas filosofias greco-romanas, defenda a ideia de que o homem não pode viver sem cometer pecados, estimulando indiretamente a cometerem pecados, porque, afinal de contas, o pecado não é tão danoso assim.

Quanto perigo para uma igreja midiática que foi proibida de pensar e de investigar as Escrituras Sagradas por si só.

Então, o que o crente fiel deve fazer para vencer o mal - o pecado? Como ocorre essa transformação no homem até se tornar um vencedor como Jesus Cristo? 

1. Buscar conhecer qual a santa vontade de Deus nas Santas Escrituras, pois sem conhecer a verdade, não poderá fazer o certo;
2. Crescer no conhecimento de Deus, através da pessoa de Jesus Cristo, passando a falar e a viver como Ele;
3. Vivendo como Cristo viveu, o homem experimentará um nível maior de conhecimento, além da informação da letra morta;
4. O poder do conhecimento de Deus em Cristo, motivará o homem a buscar ser “perfeito” como o Pai Celeste O é, conforme Jesus buscou.

Afinal de contas, todo bom Filho quer ser como o seu Pai.

Para que tudo isso seja alcançado, Deus nosso Pai amado, por intermédio de Jesus Cristo, nos disponibilizou todas as condições espirituais e todas as orientações para sermos vencedores como Jesus, o Filho do homem, foi.

Jesus nos ensinou o BEM através de ensinamentos e na prática do seu dia a dia. O bem é mais do que ajudar alguém que está com fome, sede ou frio. O bem no contexto bíblico é fazer tudo o que é correto, obedecendo a todas as orientações de Deus.

O bem é o antidoto para vencer o MAL em todas as suas inúmeras facetas. Assim como o BEM, o MAL não é apenas o roubo, estupro e assassinato, é tudo aquilo que não agrada a Deus, pois é contrário a Sua Palavra.

Por isso, o apóstolo Paulo nos estimula em fé: “Não te deixes vencer pelo mal, lança mão do bem." Nós podemos sim, vencer o mal. A força para isso está em Cristo Jesus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O MELHOR TESOURO

(17 de outubro de 2023)

Você já parou para se fazer a seguinte pergunta: "O que é mais importante e/ou valioso para mim?"

Aquilo que é realmente importante para nós, damos a máxima prioridade, dedicando tempo e investindo esforços para manutenção ou crescimento.

Aquilo que consideramos muito valioso, empregamos nossa atenção para conservação e proteção, pois entendemos que viver sem esse tesouro se torna muito difícil.

A maioria das pessoas deste presente século, uma era de muitos valores invertidos, conforme a ótica judaica-cristã, conservadora, ortodoxa, têm se deixado influenciar pelas mídias tendenciosas que tentam influenciar mudanças dos hábitos dessas religiões.

Essa influência negativa para a fé dessas pessoas, tem feito com que elas elejam novos valores e objetivos de vida. Para muitos dessa nova geração, buscar as riquezas (ouro e prata) desse mundo é o melhor a ser feito, mesmo sabendo que não é garantido encontrar a felicidade.

O mundo nunca foi tão rico e próspero quanto a era atual, também nunca teve tantas pessoas doentes no espírito. Uma prova clara que a paz e a felicidade nunca estiveram nas riquezas dos homens.

Salomão, que recebeu sabedoria de Deus, escreveu no livro dos provérbios que há duas coisas mais preciosas do que tudo nessa vida, e que elas deveriam ser prioridade máxima em nossa busca aqui na Terra, enquanto vivemos.

Nada é mais caro do que a SABEDORIA e o ENTENDIMENTO (discernimento das coisas). Todas as pessoas carecem de sabedoria e de entendimento. Ora, muitas pessoas são inteligentes, mas falta discernimento espiritual para entender determinadas coisas.

A sabedoria é um rico tesouro que está muito além das inteligências humanas, formadas por uma numerosa quantidades de informações. A sabedoria é muito maior que isso. Ser sábio é estar acima da inteligência artificial, que com um "cérebro" eletrônico processa e analisa trilhões de informações em segundos.

A verdadeira sabedoria vai além de toda lógica humana. Ela é uma dádiva concedia pela fonte original de tudo o que é bom e verdadeiro - Deus, o Pai, que através de Cristo, abençoa a humanidade.

O próprio Filho, Jesus cristo, recebe o título tipológico de "a Sabedoria de Deus" (1Co  1.24 e Pv 8.22), pois nEle o Pai fez manifestar todos os tesouros de todo conhecimento e toda ciência:

"Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência." (Cl 2.2-3)

A sabedoria é mais valiosa que ouro, e o entendimento mais valioso que a prata. Assim afirmou a pena inspirada do sábio. Busquemos essa sabedoria de Deus.

“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.” (Tg 1.5). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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EM QUEM CONFIAR?

(16 de outubro de 2023)

Desde que o mundo conheceu o pecado, um muro que fez separação entre Deus e o homem, que o ser humano busca algo para se apegar e confiar, tentando substituir a pessoa de Deus, Seu verdadeiro Criador e mantenedor, Seu porto seguro.

Depois do pecado, o ser humano começou descer ladeira abaixo, rumo ao abismo de trevas morais, éticas e racionais. O homem, por mais inteligente que seja, tem agido de forma estranha, sem explicação racional.

O homem tem confiado em estátuas de gesso que não falam; não ouvem e nem estende suas mãos para ajudar ninguém. 

Passaram a confiar na sua própria "inteligência"; força física; seu dinheiro; sua influência; sua estratégia, etc. E, nada disso tem lhe trazido segurança de verdade.

As nações, lideradas por esses homens "inteligentíssimos", têm confiado em seus exércitos e seus arsenais bélicos e recursos tecnológicos de defesa, produtos das suas próprias mãos.

Os seres humanos se sentem seguros na América do Norte, porque o seu exército é o mais preparado e possui os maiores recursos para guerra; desenvolveram as armas mais letais do planeta e está à frente de muitas nações em tecnologia.

Não desejando qualquer tipo de mal a nação americana ou, muito menos, aos nossos irmãos que lá residem, mas confiar nas mãos dos homens mortais e passageiros não nos parece uma crença sólida e infalível. 

A história nos mostra que poderosas nações e impérios ruíram, quando todos achavam que eles eram indestrutíveis. Ninguém nesse mundo está seguro quando escolhe confiar nas obras dos homens e se esquecem do único que os podem guardar em perfeita segurança.

Davi, o salmista e grande rei de Israel, fala com grande autoridade, sendo uma testemunha viva de tudo o que estamos explorando aqui. Quando ainda era um jovem sem nenhuma experiência militar, governamental ou estratégica, enfrentou um gigante de um poderoso exército, sem armas ou tecnologia, mas com a fé no Único Deus:

“Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado” (1Sm 17.45).

O invicto Golias, que veio contra Davi com armaduras, lança, espada e muita experiência, foi vencido por uma pedrinha e uma funda, não considerada arma, mas um meio de espantar pequenos animais.

Quando Davi testemunha que nós devemos mencionar o Nome do Senhor diante de todos os desafios, está falando com toda a autoridade, pois já havia feito isso. Não se trata de uma pregação da boca para fora. Ele disse a Golias: “Eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos”.

Davi foi de longe o maior rei que Israel teve. Como rei e guerreiro experiente, se destacou como grande estrategista de guerra, respeitado e honrado até pelos seus inimigos. Todavia, Davi foi o maior não porque confiava na sua inteligência; nas suas habilidades com a espada na mão; nos seus valentes capitãs; no número do seu exército ou nas suas estratégias, mas unicamente na mão do Senhor.

Nas grandes dificuldades da vida, quando as coisas parecem impossíveis e já não adianta chamar por amigos influentes e poderosos, devemos nos socorrer de nosso Deus, com a mesma fé de Davi, sabendo que Ele tomará à frente e vencerá conosco.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUEM SE OPORÁ?

(15 de outubro de 2023)

O medo de uma ameaça real, quando uma pessoa sabe que está totalmente desprotegida e que não há ninguém que a possa socorrer, é aceitável e racional.

Todavia,  sentir medo ou insegurança devido a supostas ameaças, sendo que a pessoa está protegida e resguardada de todo e qualquer perigo, é irracional.

Paulo faz uma pergunta aos membros da igreja de Cristo em Roma, e a cada um de nós também, sobre os pseudos inimigos que se posicionam contra nós para nos fazer mal:

"Quem será contra nós, se Deus está conosco?"; "Quem se atreveria enfrentar o Todo-Poderoso, para tentar nos prejudicar?"

Antes do apóstolo dos gentios fazer essa pergunta, ele elencar uma série de providências tomadas pelo Senhor nosso Deus, através de Jesus Cristo, em nosso favor, para que nada possa ameaçar a nossa redenção e salvação:

1. Não há condenação alguma para os que estão em Cristo (v 1)
2. Por meio de Cristo, vencemos o pecado e a morte (v 2);

3. Os que estão Cristo, não estão mais no domínio da carne (v 9);
4. O espírito de Deus que habita nos que são de Cristo habita, lhes darão vida (v 11);
5. Quem é guiado pelo espírito de Deus será filho de Deus (v 14);
6. Foi dado um espírito de adoção aos que estão em Cristo (v 15);
7. O Senhor promete que em nós será revelada uma glória incomparável (v 18);
8. Os filhos de Deus serão revelados ao universo (v 19);
9. Os filhos de Deus serão libertos da escravidão do pecado (v 21);
10. Fomos salvos nessa esperança - restauração e liberdade (v 24);
11. O espírito de Deus, em Cristo, nos ajuda e intercede por nós (v 26);
12. Esses filhos, o Senhor escolheu, chamou, justificou e glorificou (v 30).

"Que diremos pois, diante de todas as coisas?", pergunta Paulo aos que ainda não enxergaram o que Deus e Cristo estão fazendo para salvar o homem.

Diante dessa extensa lista de esforço da parte de Deus para salvar os seres humanos, é que Paulo nos chama a razão.

Diante de tudo isso, será que pode haver alguma coisa mais forte e poderosa que possa impedir o nosso perdão, justificação e salvação? A resposta óbvia e animadora é sonoro NÂO. Nada e nem ninguém pode se opor a Deus, a Cristo, e aos seus planos.

Nada pode nos separar desse amor manifestado em Cristo Jesus (v 35). Nenhum poder físico ou espiritual é mais forte que o amor de Deus por nós.     

"Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós." (v 34).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O POVO DE DEUS

(14 de outubro de 2023)

Muitas instituições religiosas reclamam para si o cobiçado título de "Povo de Deus", arrogando para si o privilégio de ser o foco exclusivo da atenção do SENHOR.

O povo de Deus não poder ser definido por uma placa, logomarca, slogan, lema ou um registro legal junto ao Estado. O povo de Deus é definido no espírito, pela fé.

O verdadeiro povo de Deus também não pode ser definido pelos bens e riquezas materiais que possui, ou o que com isso se pode comprar: status, fama, títulos ou a "glória" dos homens.

O Senhor apareceu a Salomão, a noite, para lhe dizer que havia ouvido sua oração intercessora, feita quando ele dedicava e consagrava todo o templo que havia construído para ser a casa de sacrifício para Deus.

A mensagem ouvida por Salomão contém algumas especificidades que não podem passar despercebidas:

1. O Senhor está se referindo ao "Meu povo que se chama pelo meu Nome".  Esse povo não é aquele que tem o DNA de Abrão ou Jacó, mas aquele que é selado com o espírito de Deus, recebendo o Seu nome em sua mente (fronte):

"E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai." (Ap 14.1)

2. Se humilhar; conforme o exemplo de humildade deixado por Cristo:

"Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou o ser igual a Deus, mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos." (Fp 2.5-7)

3. Orar; sem a prática da oração, o homem não mantém um relacionamento com Deus e nem, ao menos, se comunica com ELE;

"Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra." (At 6.4);

4. Buscar a face do Senhor; é estar diante dELE, na Sua santa presença. Significa se manter em perseverante santidade:

"A fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus," (At 3.20);

5. Se converter dos caminhos maus; abandonar todas as práticas pecaminosas que afrontam a Palavra de Deus e impedem que o Senhor atue em defesa do Seu povo.

"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor," (At 3.19)

Não é animador saber que a maioria dos leitores das Escrituras Sagradas, mal orientados por seus líderes religiosos, só enxergam a última parte desse verso (2Cr 7.14). Só enxergam a parte que lhes agrada aos ouvidos enganados, e só pensam nas riquezas da terra.

Nessa mensagem, o Senhor espera reciprocidade, como deve ser todo e qualquer relacionamento, onde as partes têm deveres à cumprir.

Tudo isso é possível aprender e praticar no poderoso exemplo de Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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IRMÃOS QUE SE AMAM

(13 de outubro de 2023)

Como saber se um determinado grupo de pessoas, uma congregação, igreja ou ministério, são verdadeiramente discípulos de Jesus Cristo?

Jesus falando à coletividade, ao grupo dos discípulos, nos deu a resposta de forma simples, clara e objetiva: Tem que haver amor fraternal verdadeiro entre os irmãos da mesma fé.

Veja que Jesus não está falando sobre a relação entre os seus discípulos e os religiosos judeus do sinédrio, por exemplo, que haviam se declarado inimigos dos servos de Cristo, através de suas ações discriminatórias e perseguidoras.

Com isso, podemos deduzir que devemos amar só os nossos irmãs da fé e odiar as pessoas que creem diferente de nós ou que se autodeclaram nossos inimigos religiosos? Não!!! 

O verdadeiro servo de Deus não vive para fazer inimigos ou disseminar discórdia, confusões ou intrigas entre as pessoas, mas para pregar a verdade. Se a verdade provocar a divisão é outra questão. O pregador da verdade não pode ser responsabilizado pela provável divisão.

O que o Senhor Jesus está trazendo à luz para os seus discípulos, é que o amor entre os irmãos é uma regra sem exceção. É inadmissível que não haja amor entre as pessoas que receberam do mesmo espírito que Cristo.

Se o mandamento do Senhor nos mandar ter amor pelos inimigos e orar, intercedendo, por aqueles que nos perseguem, imagine para com os nossos irmão? Uma obrigação!

"Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem;" (Mt 5.44)

O amor não é uma alternativa para aquele que diz servir a Jesus. Mesmo que alguém se declare servo de Cristo, por ser um religioso dedicado, isso não é o suficiente para que ele seja de fato um discípulo do Filho de Deus.

É verdade que há muitos religiosos que afirmam serem servos de Deus, porque a sua linguagem era gentil; se vestem com pudor e decência; não usam drogas bebidas alcóolicas ou fumam; realize ações beneficentes; etc, mas o amor não se trata de aparências, mas de sentimento profundo e sem interesses egocêntricos.

Para muitos cristãos nominais, defensores das placas das suas instituições religiosas, os verdadeiros discípulos de Cristo são aqueles que professam as doutrinas determinadas pela liderança de sua igreja.

Por outro lado, não é muito difícil identificar um verdadeiro cristão. Paulo cita o fruto verdadeiro do Espírito: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gl 5.22), Jesus Cristo utiliza o plural: “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.20).

O amor verdadeiro gera frutos, nos revelando uma máxima bíblica, para reconhecermos os seguidores de Jesus Cristo.

Se o fruto do espírito se desenvolve na mente, está longe do alcance dos olhos dos homens e a identificação é impossível? É verdade que somente Deus sonda os corações (mentes). Por isso, Cristo fala dos frutos no plural, pois aquilo que está no espírito do homem se transforma em atitudes, amparadas na verdade.

Paulo coloca o amor no início da lista (Gl 5.22), mas Pedro lista a ordem certa, colocando o amor no topo da escada, à estatura de Cristo (2Pd 1.5-7). Subamos! 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AS APARÊNCIAS ENGANAM

(12 de outubro de 2023)

Eva cedeu ao primeiro pecado porque “ela viu que agradável aos seus olhos” (Gn 3.6). 


E, somente quando os olhos da razão foram abertos é que Eva e Adão perceberam o tamanho da desgraça que haviam trazidos sobre si e a criação de Deus (Gn 3.7).

Os olhos dos homens estão sempre lhes pregando peças. A tentação aos olhos é uma grande arma que o inimigo de nossas almas sabe usar.

A roupa é posta no manequim para que vejam e pareça mais bela, mais preciosa, mais sensual, mais cara, mais [...], mesmo que seja de má qualidade e esconda pequenos defeitos.

O bolo de confeiteiro parece uma obra de arte, esconde em si muitos agentes causadores de doenças, mas no expositor faz muita gente salivar.

É pelos olhos que a cobiça vem ao coração: “Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te prendas aos seus olhos” (Pv 6.25).

Deter o olhar em algo tentador é fortalecer a carne e sabotar o espírito, aumentando a força do pecado sobre si.

Isso é a lei da carne que impera no homem pecador e que o inclina para a morte (Rm 7).

Não enxergar com os olhos da razão (espírito) é um engano. Foi assim que o povo de Israel trocou o Senhor pelo fraco homem Saul. Aprovaram Saul pela sua aparência física, musculoso, bonito aos olhos dos homens, para ser o seu rei.

Todavia, na segunda vez que o profeta Samuel foi ungir o novo rei, que sucederia ao apóstata Saul, aprendeu uma preciosa lição sobre como o Senhor julga as pessoas. A beleza física não o engana, pois sonda os corações e mede o caráter e a índole de cada um.

Ao chegar na casa de Jessé, homem simples e humilde, morador da pequena e humilde cidade de Belém, região montanhosa da Judéia, o profeta Samuel ficou impressionado com o primogênito da família, e seus olhos enganaram seu coração.

Samuel pensou: "Só ponde ser esse filho mais velho de Jessé: Boa aparência e de boa estatura, que impressiona os homens". Samuel estava errado. O Senhor lhe falou ao espírito: "Não foque sua atenção na aparência dele. Eu não escolho ninguém pela aparência física".

Percebamos que isso ocorreu com um dos maiores profetas de toda Bíblia, um homem santo e consagrado, que não foi encontrado nenhuma queixa contra ele em toda sua vida.

Isso é do homem natural, se encantar com aquilo que lhe toca os olhos. A professa igreja de Cristo hoje é tão frágil que só enxerga com os olhos. Eles estão muito apegados a aparência do templo, do pastor, das pessoas, do bairro, da casa, do carro, [...] Uma triste realidade de um povo vazio do espírito de Deus.  

Somente não seremos enganados quando passarmos a enxergar as coisas com os olhos da fé; com os olhos de Cristo. Enxergar as coisas com os olhos do homem comum, carnal é garantia de queda, mas se olharmos as coisas com os olhos da nova criatura espiritual em Cristo, é o segredo para a vitória sobre o engano.

E somente através do olhar de Cristo é que enxergaremos além da superfície, para enxergar como Deus vê. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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POR MEIO DE CRISTO

(11 de outubro de 2023)

Todo o tempo utilizado no Seu ministério, Jesus estava revelando o Pai, o Deus único, aos seus ouvintes e aos que observavam os sinais miraculosos.

Apresentar o Pai, o Deus invisível aos olhos dos pecadores, ao mundo era a grande missão de Jesus (João 1.18) aqui na terra.

No capítulo 14 do evangelho de João, no sermão da consolação, Jesus ensina algo muito precioso aos seus discípulos, se apresentando como o único meio deles terem aceso ao Pai, a fonte original da vida e de todas as virtudes.

As Escrituras sagradas, inclusive na boca do próprio Senhor Jesus, é taxativa em afirmar que Ele, o Cristo, é o MEIO (mediador) pelo qual o Pai realiza todas as coisas:

1. Deus, o Pai, criou tudo por intermédio do Filho (João 1.3; 1.7; Ef 3.9; Hb 1.2);
2. Frutos espirituais por meio de Jesus ao homem (Fp 1.11);
3. A boa obra agradável no homem por meio de Jesus (Hb 13.21);
4. Deus é glorificado pro meio de Jesus (1Pd 4.11);
5. Deus fez todos os milagres por meio de Jesus (At 2.22);
6. Deus julgará o mundo por meio de Jesus (At 17.31);
7. Os homens  tem acesso a Deus por meio de Jesus, unicamente (1Tm 2.5).

Quando Jesus fala com os seus discípulos, consolando-os acerca da sua morte e subida para o Pai, deixa claro que estava ali como um MEIO deles chegarem a Deus, o Pai.

Jesus diz: "Ninguém vem ao Pai, senão por mim". Veja que o objetivo maior era conduzir os seus discípulos e todos os salvos a Deus, o Pai. Ele não diz que o fim da busca dos discípulos é Ele mesmo, mas o Pai. 

O caminho é um meio para se chegar em algum lugar; a verdade que é como uma lâmpada que ilumina o caminho (Sl 119.105), é outro meio para se chegar no destino, e por fim, o modo de viver, modelo de vida, é outro meio para se chegar a Deus, que estava em Cristo.

Tomé o discípulo incrédulo disse: “Senhor, nós não sabemos para onde VAIS; e como podemos saber o caminho?” (João 14.5), mas Cristo respondeu: “Ninguém VEM ao Pai, senão por Mim” (João 14.6).

Tomé não conseguia enxergar que o Pai estava em Cristo reconciliando o mundo (2Co 5.19).

Perceba que Cristo não disse: “Ninguém VAI ao Pai…”, pois o Pai não estava distante. O espírito do Pai estava em Jesus de forma poderosa, desde o Jordão, dando-Lhe poder e autoridade para realizar tudo o que fosse necessário para redenção do homem.

“Vinde a Mim”, disse Cristo! Somente por meio de Cristo é possível chegar ao Pai, a fonte original da verdade e da vida. Não há outro caminho que possa conduzir o homem a Deus, a não ser Cristo, o único que é o caminho para a verdade e a vida.

1. Caminho – obediência (lei);
2. Verdade – justificação (fé);
3. Vida – salvação (graça).

Toda a verdade nos foi revelada através de Jesus, o Cristo. É por meio dEle, o Filho de Deus, o resplendor da glória do Pai (Hb 1.3), que seremos restaurados pela transformação prometida, à imagem e semelhança de Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O QUE ESPERAR?

(10 de outubro de 2023)

Um grande provedor americano, através de seu site, lançou uma enquete com a seguinte pergunta: “O que você espera do futuro?” 


A resposta que mais se repetiu foi: “Eu espero um mundo melhor”.

Essa parece ser a resposta mais lógica, óbvia e esperada de pessoas de uma sociedade completamente alienada pelas mídias e que se alimentam de retóricas vazias, que em nada contribui para motivar pessoas a mudarem para melhor.

A culpa não é somente das pessoas que têm o dever de processar as informações com a razão inteligente lhes dada pelo Criador, mas principalmente daqueles que as manipulam e as induzem a pensar assim, favorecendo seus planos de dominação.

O fato verdadeiro é que as pessoas não sabem o que realmente querem. Por natureza, todos esperamos melhorias em nossas vidas, em todas as áreas e em todos os sentidos, mas a maioria das vezes somos incapazes de detalhar o que realmente queremos.

Pedro, que era um discípulo afoito e espontâneo, como apóstolo sabia de onde vinha e para onde ia. Ele sabia o que queria e aguardava firmemente nessa esperança.

Convicto em suas decisões, colocou todo seu coração nas promessas contidas nas Escrituras Sagradas. Sobretudo, na promessa feita por Cristo sobre o reino eterno de Deus.

Ele aguardava um novo mundo, cujo planeta (terra, mar e céu) e o universo (céus), fossem completamente diferentes do que os seus olhos viam, e de como os nossos veem atualmente.

Esperar o melhor de uma vida que passa tão rápida quanto uma neblina açoitada pelo vento. Quando se desperta aos 80 ou 90 anos de idade, percebe que quando está pronto para viver já chegou ao fim.

Esperar muito dessa vida e viver para aproveitá-la como se fosse o último minuto restante, como enganam as frases prontas dos animadores de auditório e os midiáticos, escravos da internet, é um dos maiores engodos já fabricado pelo inimigo que ama ver a decepção na face das pessoas.

É óbvio que a curta vida que temos deve ser aproveitada e desfrutada com saúde, alegria e muitos bons momentos, se possível, mas a vida verdadeira não é essa. Se não, seríamos as mais infelizes das criaturas.

Pedro e todos os homens sábios, iluminados pela luz da verdade que vem de Deus, compreenderam isso, guardando a esperança da vida eterna e verdadeira, onde a justiça de Deus, perfeita, será uma realidade. 

Lá a justiça será eterna e nada estará fora do lugar. Nem haverá perguntas sem respostas ou expectativas de algo dar errado. A grande revelação dada a Pedro, que para muitos é um segredo a ser desvendado, é que precisamos acreditar na promessa dAquele que não falha, que promete e cumpre. 

Aguardar que este mundo mude para melhor, como uma mudança de estação, pela vontade dos homens ou do acaso é um engodo. A pergunta mais necessária sobre a vida e sobre o futuro deve ser feita a Cristo. 

Aguardar na promessa verdadeira, perseverante, em Cristo é o grande segredo para viver bem aqui e lá. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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GUARDAR EM SEGURANÇA

(09 de outubro de 2023)

É instintivamente natural para o ser humano, guardar bem seguro ou escondido, aquilo que lhe é precioso e muito cobiçado pelo mundo.

Enterrar debaixo da terra num lugar ermo ou trancar num cofre de uma empresa de segurança, são atitudes semelhantes do homem de ontem e de hoje. 

O ser humano guarda em segurança tudo o que lhe é valioso financeiramente: ouro, prata, pedras preciosas, joias desenhadas com capricho, obras de artes, etc. Tudo o que custar muito dinheiro e despertar a cobiça humana é bem guardado.

Entretanto, há algo muito mais valioso do que tudo isso junto e acumulado. O coração do homem. A coisa mais íntima e profunda do homem está no coração -sua essência.

É do coração que resplandece para o mundo o que realmente somos, não o que temos, pois é nele que desenvolvemos o nosso caráter, desejos e emoções.

Se não for bem guardado, o mundo de cobiça rouba as coisas valiosas: amor, fé, paz, esperança, bondade, segurança, fidelidade e muitos outros princípios morais e éticos que são os alicerces de uma sociedade saudável e próspera.

O mundo não apenas rouba esses tesouros valiosos, que todo dinheiro do mundo não podem comprar um item sequer dessa riqueza tão vasta e preciosa, mas substitui esses bens por lixos que contaminam e adoece o espírito:

Ao encontrar a porta do coração aberta, que deveria estar sendo bem guardo, o mundo rouba os tesouros e coloca em seu lugar: a  inveja, a cobiça, o medo, a insegurança, a dúvida, a desesperança, a ganância, a angústia, a ansiedade, a depressão e a falsa necessidade de que sempre está faltando algo.

É por isso que o Senhor nos faz essa sábia e necessária recomendação: "Guarda com diligência o teu coração, pois dele procedem as fontes da vida."

Diante de tudo isso, fica mais claro o entendimento sobre o pedido do Senhor: "Filho meu, dá-me o teu coração; e deleitem-se os teus olhos nos meus caminhos." (Pv 23.26)

A pedir o nosso coração, Ele está pedindo tudo o que somos, que é infinitamente maior do que tudo o que temos. Pedindo o nosso coração, o Senhor está querendo o ser humano por inteiro.

O Senhor não pede os nossos coração, porque tem a necessidade possessiva de ter, colecionar, guardar, por medo de perder, mas para o único propósito que o Seu ser de amor almeja, nos fazer completos, saudáveis, felizes e prósperos espiritualmente.

Se a mente for boa, pela ações do Senhor nela, nosso caráter e atitudes também serão boas e agradáveis a Deus e aos homens de boa vontade. Afinal, todo o corpo é comandado pela mente (coração).

A mente deve ser alimentada com tudo aquilo que é verdadeiro e justo. Tudo aquilo que mereça louvor e seja de boa reputação. As virtudes cujos os frutos são para a vida devem ser buscadas, guardadas e conservadas. São das virtudes que procedem as fontes da vida.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SENHOR RENOVA

(08 de outubro de 2023)

Uma palavra muito recorrente nas Escrituras Sagradas é o verbo RENOVAR.

- Renovar as forças e a esperança - Is 57.10;
- Renovar a mente pelo espírito - Ef 4.23;
- Renovação da mente racional - Rm 12.2;
- Renovar as palavras dos lábios - Pv 18.20;
- Renovar os dias de fidelidade - Lm 5.21;
- Renovar o homem interior, dia a dia - 2Co 4.16;
- Renovar o novo - Cl 3.10.

Algumas renovações na vida de uma pessoa pode ocorrer de forma imediata. Tem tem condições financeiras pode renovar seu guarda-roupas num dia, comprando roupas novas.

Todavia, as mudanças mais importantes, que durarão para a eternidade, são as que estão relacionadas ao caráter, ao espírito, ao homem interior. Essas não são breves, exigem tempo para a maturação, para o aprendizado e experiência.

Para que essa renovação ocorra é necessário aprender a esperar com paciência no Senhor, aprendendo com Ele diariamente, para que cresça harmonicamente no conhecimento e na graça.

Esse santo exercício espiritual é vital para todas as pessoas, sem exceção. Exercitar a fé e a confiança em Deus é mais importante e necessária que exercitar os músculos do corpo para adquirir força física, vigor e saúde.

Os que rejeitam a força espiritual que só Deus pode nos dar, por meio de Cristo Jesus, tem buscado nas igrejas balcões, empresas religiosas, que vendem o imediatismo: Copo com água sobre a televisão, seguida de uma reza ensaiada; vassoura ungida; tijolo da graça; tapete de fogo; caneta da vida, […] Isso tudo seria cômico se não fosse terrivelmente trágico.

O fato verdadeiro é que as Sagradas Escrituras nos promete super poderes para vencer o mal que está no mundo e até em nós mesmos, que tenta nos arrastar para o pecado e morte, pois não há maior inimigo e nada mais forte a ser combatido e vencido do que a luta travada em nossas mentes (Ef 6.12).

A Bíblia não nos promete poderes para subjugar o outro, nosso próximo, humilhando-o, ou para que nos exibamos nos palcos dos templos, como querendo buscar glórias para si.

Nas Escrituras Sagradas está escrito que as nossas forças serão renovadas no Senhor e não por nós mesmos ou por instituições religiosas, nem muito menos pelos seus líderes famosos:

“Senhor, tem misericórdia de nós, por ti temos esperado; sê tu o nosso braço cada manhã, como também a nossa salvação no tempo da tribulação” (Is 33.2).

Como a cada manhã o Senhor mandava maná para o povo comer e ter energia para continuar, assim o Senhor faz com todos os que esperam e confiam no Seu Nome.

Os santos que alcançarem a renovação das suas forças no Senhor, sempre correrão e não se cansarão de correr; sempre caminharão e nunca desistirão de caminhar, pois sempre, como águias, subirão em direção as coisas do alto, em direção ao Altíssimo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TRABALHO PERIGOSO

(07 de outubro de 2023)

O site Concurso Brasil listou alguns dos trabalhos mais perigosos do mundo, fazendo um apanhado de vários outros sites de pesquisa pelo mundo.

Nessas listas sempre aparecem: Desarmador de minas e explosivos; limpador de vidraças em arranhas céus; repórter de guerra; minerador; eletricista; pescador de alto mar, dentre outros.

Todavia, nenhum destes trabalhos é tão perigoso quanto a obra que Jesus deu para os seus servos realizarem. A obra do Senhor parece ser dar a vida pela verdade e pela salvação de outros.

"Quem ama a sua vida, perdê-la-á; e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna." (João 12.25)

A mensagem parece muito óbvia: "O servo não é melhor ou maior que seu senhor" (João 13.16). Se Jesus deu sua vida por amor, seus servos não devem fazer o mesmo?!

Não estamos, aqui, motivando ninguém a se matar ou provocar a própria morte, sob o pseudo pretexto de estar servindo a Cristo, irracionalmente, mas tentando compreender o que significa dar a vida pela salvação das pessoas. Ou seja, viver única e exclusivamente para isso.

Sobre o perigo que há em realizar a obra de Cristo, difundir a verdade onde a mentira reina; resplandecer luz no meio das trevas; [...], Jesus foi claro em não esconder nada dos riscos que correm os seus servos.

Ele definiu o alto perigo dizendo: "Vocês serão enviados como cordeiros para o meio dos lobos". Ora, se isso não é morte certa, não sei dizer o que significa isso. Pode algum cordeiro, de um ano, escapar no meio de lobos, que instintivamente caçam esses pobres animais indefesos?

Veja que o texto não diz que o lobo vem caçar os cordeiros, servos de Deus, mas os servos são enviados para onde estão os lobos, para estar entre eles. É como enviar enviar alguém para a morte certa.

Jesus disse que era morte certa? Não! Jesus disse que o livramento do ataque dos lobos era uma certeza? Também não! Embora não pode cair um único fio de cabelo das cabeças dos servos do Senhor, sem a Sua permissão, Ele só opera o livramento quando quer. Tudo segundo sua vontade.

Pedro, Tiago, Paulo e muitos outros apóstolos e discípulos foram mortos por esses "lobos". Sem contar os vários profetas que foram mortos por trazerem uma mensagem do Senhor ao Seu professo povo (Mt 23.37), provando ser esse o trabalho mais perigoso da Terra.

Aqueles que dizem servir a Cristo, ensinando a prosperidade e a vida abundante aqui, que tem milhões de seguidores, amigos e admiradores, estão redondamente enganados. Na verdade, estão servindo a outro evangelho e a outros senhores. São do mundo, pois o mundo os ama, ao invés de odiá-los, como disse Cristo. 

O fato verdadeiro é que essa é a verdadeira obra de Cristo. Excluir essa mensagem de Cristo do ensino da igreja, é esconder a verdade do povo.

Isso pode parecer injusto e até ilógico, conhecendo o amor de Deus e de Cristo, mas é uma verdade, pois não existe amor sem sacrifício. Se os servos de Jesus, o amam verdadeiramente, não medirão esforços para salvar almas, mesmo que suas vidas coram perigo.

A verdade é que o lobo não têm a quem recorrer e dependem apenas de si mesmo, mas as ovelhas têm um Pastor para lhes defender (João 10.11–14). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O CONHECIMENTO DE DEUS

(06 de outubro de 2023)

A glória que há no conhecimento da pessoa do Senhor é sem medida e superior a todos os tesouros achados e escondidos, somados.

Na atualidade, conhecida como a era do conhecimento, o conhecimento de Deus tem sido ofuscado e desvirtuado com inúmeras filosofias humanas, dificultando a compreensão da pessoa do verdadeiro e único Deus.

Nunca, em toda a história da humanidade, nunca se produziu tanto conhecimento, mas o homem nunca andou tanto nas trevas da mentira e do engano, quanto a era presente.

Na sociedade moderna e globalizada, são tantos ventos de doutrinas, somadas a produção de conteúdos inúteis, misturados com fake news, que a mente humana chega a duvidar da verdade e desconfiar da pessoa de Deus.

Devido a essas ameaças contra a verdade e o reino de Deus, o Senhor prometeu em Sua Palavra profética, por meio de Habacuque, que no fim dos tempos, a Terra seria inundada com o conhecimento de Sua glória.

A glória dos homens, com seus conhecimentos temporários, incompletos e contraditórios, encontrará a verdade sob a chancela do poder de Deus.

Para que esse fenômeno sobrenatural ocorra, o Senhor cumprirá outra promessa profética, capacitando Seus servos com grande poder jamais visto:

"Acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões; e também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito." (Jl 2.28-29)

O profeta Habacuque predisse que a glória do Senhor encheria a terra, da mesma forma como as águas dos mares inundam o planeta Terra. Ele recebeu essa previsão profética quatrocentos anos antes de Cristo vir à Terra, para refletir a glória do Pai a todos os homens.

Essa é mais uma grande prova de que as Sagradas Escrituras não erram e tudo o que nelas estão escritos se cumpriram e ainda se cumprirão.

Imaginem uma criança nascida numa manjedoura; criada numa “favela” perigosa chamada Nazaré; sem dinheiro, sem cultura ou reputação social e acadêmica, se tornasse no Nome mais estudado e venerado do mundo. Jesus é o conhecimento de Deus personificado.

Cristo veio nos revelar o Pai, para que pelos olhos da fé pudéssemos contemplar Sua glória. Não há uma única nação em todo o mundo que não haja alguém que não tenha ouvido sobre Jesus e, consequentemente, sobre Deus.

O principal meio pelo qual os homens chegam ao conhecimento da glória do Senhor é a Bíblia Sagrada, o livro mais produzido, vendido e lido no mundo. Mesmo sendo queimada, proibida e retirada do alcance dos leigos na Idade Média (Idade da Escuridão), pelos inimigos da verdade, não puderam impedir o cumprimento profético, escrito há mais de 2.400 anos.

Esse conhecimento aumentará cada vez mais até o fim. Em breve, a terra será iluminada, mais ainda, pela glória de Deus e de Cristo através do Evangelho Eterno pregado por Seus mensageiros (Ap 14.6-11 e 18.1). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PALAVRA DIGNA E FIEL

(05 de outubro de 2023)

Qual a sua missão de vida?

Charles Dickens escreveu uma frase sobre missão que pode nos conduzir a uma boa reflexão:

"Ninguém pode achar que falhou na sua missão neste mundo, se aliviou o fardo de outra pessoa." 

O Senhor Deus é sobremaneira misericordioso e compassivo conosco, pois conhece a nossa estrutura, que é pó. ELE não nos dá uma missão com peso celestial, pois somos pequenos demais.

Entretanto, deu ao Seu Filho uma missão sobremaneira grandiosa, pois vindo ao mundo como um de nossos semelhantes, não pensou em salvar-se a Si próprio, mas se perdeu por nós para que fôssemos achados.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, se fez maldição em nosso lugar, se esvaziou de sua condição divina e veio como um ser humano, com a missão de salvar os humanos e experimentou a nossa morte, para que tivéssemos acesso a Sua vida.

Jesus se esvaziou para que nós pudéssemos ser preenchidos. Ele experimentou a nossa desgraça, descendo até o mais profundo abismo da morte, para que tivéssemos acesso a graça de Deus e fôssemos elevados até as alturas, aos braços dos Pai.

Esse sacrifício tal, sem tamanho na escala humana, não foi por causa de um povo específico, uma raça, uma etnia, uma congregação, um ministério, uma denominação ou instituição religiosa, mas em prol de todos os homens, de todos os pecadores.

Paulo faz essa afirmação, chamando-a de fiel e digna de aceitação por todos. Diz ainda que Jesus veio ao mundo com a missão de salvar "os pecadores". Ele não diz: "Os pecadores judeus"; ou "os pecadores hebreus"; ou "os pecadores que professam uma fé", mas todos os pecadores.

O santo apóstolo, testemunhando de sua íntima humildade para os religiosos que não se achavam pecadores por natureza, disse: "De todos os pecadores que há, Jesus veio me salvar também, pois eu sou o principal de todos eles".

“Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23). Todos os seres humanos são pecadores, do primeiro ao último, ninguém está fora dessa condição hereditária, desde Adão.

Ser um pecador por natureza, herança natural, por ser filho de pecadores, não significa que somos obrigados a pecar.

Jesus veio salvar os pecadores quando não havia um justo sequer (Rm 3.10), pois toda a raça humana descende de um pecador chamado Adão, logo, todos são naturalmente pecadores. Não existe entre os seres humanos alguém justo e perfeito, filho do Adão e da Eva, antes de cometer o pecado.

Todos os patriarcas e profetas, homens santos e heróis da fé, também são considerados pecadores e carentes da mesma graça salvadora de Deus, por Cristo Jesus.

Paulo não era o maior dos pecadores, mas se sentia assim devido a grande revelação que recebeu do Filho de Deus e a compreensão de Deus, o Pai. Sua luz era tanta que, quanto mais olhava para Cristo e O conhecia, mais se achava indigno.

Quanto mais luz recebia, mas entendia que sua condição, conhecimento e força, eram insignificantes diante de Deus, que escondeu tudo em Cristo, para que os homens O buscassem (Cl 2.2-3).

Embora tenha escrito para o jovem Timóteo, Paulo serve para cada um de nós. Precisamos ser humildes e buscarmos compreender a missão de Cristo e nos unirmos a ela. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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REBELDIA NA INTIMIDADE

(04 de outubro de 2023)

“Não se deixem enganar: as más companhias corrompem os bons costumes” (1Co 15,33).

Já na era do iluminismo, século XVIII, o suíço Jean-Jacques Rousseau, filósofo, afirmou que “O homem é um produto do meio”.

Nossos antepassados costumavam dizer que aqueles que se junta com os porcos acabam comendo do seu farelo (ração).

Todas as frases acima nos revelam que o homem é muito suscetível a ser influenciado por outros em seu redor, e até pelo próprio ambiente. Isso mostra a fragilidade do homem pecador.

Somos testemunhas oculares de inúmeros casos onde adolescentes se envolveram com drogas depois de começar andar com dependentes químicos, e para não sentir excluído do grupo ou ser considerado como um ser estranho entre eles, experimentou e se viciou.

Outro exemplo de coisas que influenciam os homens, um fenômeno social, fruto da modernidade tecnológica, são as teorias através das mídias sociais. Pessoas crendo em fake news, aprendendo a fazer bombas e até cumprindo requisitos de ferir outras pessoas.

Todos esses exemplos, se faz necessário a presença de uma má influência.

Entretanto, o professo povo de Deus, libertos da escravidão egípcia e levados para um deserto, isolados das influências de todas as nações idólatras, deveria estar isenta de qualquer má influência que o fizesse se rebelar contra Deus através da desobediência.

O problema é que esse povo havia saído do Egito, mas o Egito não havia saído deles. Eles haviam levado consigo todos os maus hábitos que desagradavam a Deus. Muitos deles se tornaram a própria má influência.  

A rebeldia é um pecado gravíssimo. Se rebelar contra o Deus, que os havia libertado da servidão, após atender o clamor deles mesmos, num clamor tão alto que chegou aos céus, demonstra a ingratidão e incoerência desse povo. 

Como eles se posicionaram contra as Palavras dAquele que os salvou? Pediram ajuda, prosperidade, sabedoria e luz para o caminho, e quando o Senhor estava lhes dando, eles se rebelaram várias vezes. Muitas vezes não concordaram com a Palavra de Deus.

Nos dias atuais podemos ver essa mesma rebelião por parte daqueles que professam servir a Cristo. Estão em constante rebelião contra a Sua Palavra. 

Tudo isso é um problema causado pela influência das mídias; dos diversos fatores externos ou do próprio homem, intrínseco do ser humano?

As Escrituras Sagradas nos revelam que o problema da rebelião pode ser, na maioria de fatores externos, mas também pode ocorrer dentro do homem, que rejeita a verdade que vem de Deus, por meio de Cristo Jesus.

O deserto ou estar sozinho com Deus, é um lugar onde o indivíduo revela o seu verdadeiro caráter.

Da mesma forma que o problema está dentro e fora do ser humano, a solução também vem desses lugares. Quando o homem resolve convidar o Senhor para habitar na sua mente, nada em redor o impedirá de ser vitorioso em Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"SE", A CONDIÇÃO

(03 de outubro de 2023)

Qual o homem carnal que não gostaria de ser atendido em todos os seus desejos, por mais prejudiciais que fossem?

Desde o seu nascimento até o último suspiro, o ser humano se resume pedir para atender os seus desejos e necessidades.

Os santos justificados por Cristo também pedem e esperam ser atendidos em todas as coisas que agradam a Deus e estejam em perfeita conformidade com os planos do Eterno.

Do outro lado, o Senhor Deus gostaria de atender todos os pedidos, quer sejam feitos por ímpios ou por justos. desde que soubessem pedir para o bem deles e de todos em redor.

Mesmo antes de formularmos completamente o desejo no coração e concluirmos a frase, Deus já sabe nosso desejo e já queria está chegando com o nosso pedido (Mt 6.8 ).

Se os homens, pais humanos, desejam do fundo do coração atender todos os bons pedidos dos seus filhos, imaginem o Pai dos pais, o Deus de amor, dará muito mais do que pensamos em pedir (Mt 7.11).

 Por que, então, todos os nossos pedidos não são atendidos por Deus, nosso Pai?

O problema não está em Deus negar, mas sobre o que pedimos. Sobretudo, na condição que pedimos. A condição espiritual em que nos encontramos é o fator primordial para sermos atendidos.

Exemplo: Você como um bom ou boa mãe, daria 1 milhão de dólares para seu filho de 10 anos gastar como quiser? Ele não teria maturidade para administrar tanto dinheiro. Gastaria quase tudo com supérfluo e seria uma armadilha na formação do seu caráter.  

Para que o homem justificado seja atendido EM TUDO, como diz a promessa, é necessário que esteja experimentando uma vida de firmeza na fé e experimentado na Palavra da sabedoria, do contrário usaria até as bênçãos para sua própria perdição.

O Senhor impõe uma sábia condição, para que o homem santo seja atendido em todos os seus pedidos: "Esteja perseverante há um bom tempo na Palavra, observando os seus mandamentos e instruções". Estando nessa sabedoria, está pronto para receber as mais ricas bênçãos espirituais.

Para sermos atendidos em tudo, é necessário DUAS coisas: (1) Estarmos em perfeita harmonia com o espírito de Cristo, pois antes disso (2) as Palavras de Cristo já deve estar operando em nós todo o conhecimento da sabedoria.

O apóstolo Tiago, com toda sua simplicidade, aponta a principal causa do homem despreparado espiritualmente, que não permanece em Cristo e nem na sua Palavra: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (Tg 4.3).

Pedir mal significa que aquele que pede não está maduro espiritual e que precisa aprender muito ainda. Os pedidos que não são bons, não são atendidos, porque não cooperarão para a edificação espiritual dos santos.

Deus, o nosso Pai não nos concederá coisa alguma que seja para a nossa perdição eterna. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O ALTÍSSIMO AFIRMOU!

(02 de outubro de 2023)

A Palavra de Deus está repleta de preciosas promessas.

Sempre aos filhos da obediência são as promessas que abundam por todas as Escrituras Sagradas. Nenhuma promessa é feita ao desobediente ou ao perdedor.

Uma das mais preciosas promessas que o próprio SENHOR, o Eterno, faz ao Seu povo espiritual, foi nos dada por meio do profeta Isaías, num contexto específico sobre obediência.

Aos que escolherem guardar o mandamento do santo sábado (Ex 20.8-11), preferindo desviar o seu pé para não pisá-lo ou profaná-lo, mas escolhendo guardá-lo por amor a Deus e em perfeita fé e obediência (Is 58.13), é feita essa promessa específica.

Na verdade, essa é uma promessa tríplice. Ou seja, uma promessa que vale por três. Vejamos quais são:

1. "Te deleitarás no SENHOR, no Eterno". Deleitar é experimentar as delícias eternas que Deus tem para dar aos seus filhos;

2. "Te farei cavalgar sobre as alturas da terra". Essa frase nos leva a duas visões. Altura da terra se refere a exaltação do homem, que deixou de ser calda para ser cabeça e ao retorno de Cristo com seu exército de anjos, que vêm montados em cavalos brancos (Ap 19);

 3. "Te sustentarei com a herança de teu pai Jacó". Uma clara referência à prosperidade. Tudo o que Jacó fazia, o SENHOR o abençoava e multiplicava tudo. Chegou sem nada casa do seu sogro e saiu muito rico com muitos rebanhos, mulheres, filhos e escravos. Isso é um tipo do Israel espiritual, exaltando as bênçãos espirituais.

Deleitar – se deliciar com a verdade (Pv 3.17); Cavalgar nas alturas da Terra (Dt 32.13) e ser participante da herança dada a Jacó (Gn 39.3). 

Diferentemente dos justificados pela fé, que se tornaram filhos de Israel e Abraão, os ímpios receberão outros tipos de promessas, por causa das suas escolhas em perseverar na desobediência.

Infelizmente, aos desobedientes há apenas tristeza, sofrimento, condenação e morte. Por exemplo: Aos que honram pai e mãe é prometido vida longa ainda aqui na Terra (Ex 20.12); Aos que perseverarem em Cristo e na verdade que Ele nos apresentou serão salvos (Mt 24.13) e os que guardam os Seus mandamentos terão o direito de comer da árvore da vida (Ap 22.14).

Aos ímpios é a antítese de tudo isso: desonra pai e mãe e morrem em consequência desse erro; Se perderão, porque não perseveram na verdade; não guardam os mandamentos e não terão acesso a árvore da vida.

No contexto de Isaías, falando aos que obedecem ao mandamento do santo sábado, esses descendentes espirituais de Abraão e Israel, seriam chamados de restauradores de brechas (verdades doutrinárias e princípios antigos) que as religiões perseguidoras as tinham tornado em ruínas.

O mais impactante nessa tríplice promessa é o selo da verdade, ao final da afirmação: "A BOCA DO SENHOR DISSE".

Deus não muda (Ml 3.6) e nem, ao menos, pode variar (Tg 1.17). Será que ELE anulou o sábado e não cumprirá essa promessa? Impossível!!! Do contrário, não seria Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A GRAÇA DE DEUS

(01 de outubro de 2023)

No dia 17 de agosto de 2019, a revista Veja publicou na sua página na internet que o taxista Rafael Carneiro de Araújo havia devolvido U$ 18,000.00 (dezoito mil dólares) aos passageiros e donos do dinheiro esquecido no seu taxi.

Em nossa moeda, hoje, o valor chega a mais de R$ 90.000,00 (noventa mil reais). Isso daria para o taxista comprar um carro novo para o seu trabalho, mas estaria roubando.

Amigos de profissão fizeram piada com Rafael Carneiro, por ele ter agido com honestidade. Isso nos faz lembrar o célebre pensamento de Rui Barbosa, sobre os valores invertidos:

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra; de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."

O taxista honesto não desanimou diante das chacotas, aproveitou a oportunidade para testemunhar: “Sou homem de Deus e faço coisas corretas”.

Diante desse caso, percebemos que o mundo polarizado, tem escolhido estar entre dois extremos:

1. Aqueles que não devolveriam o dinheiro, influenciados por uma sociedade que estimula a vantagem, mesmo sem a honestidade, fazem confusão entre oportunismo e oportunidade, e acabam trazendo sobre si as maldições espirituais com consequências muito maiores. 

2. Aqueles que devolveriam, pois seus princípios morais e éticos são as suas verdadeiras riquezas, pois preferem paz de espírito pot uma consciência limpa e todos os frutos espirituais que lhes sobrevirão, em consequência das suas escolhas.

Paralelo a tudo isso, há também aqueles que exaltam e louvam os que agem como Rafael, sob a alegação que devem motivar mais ações semelhantes. É importante saber que não é mérito ser honesto, é dever.

É dever de todo homem guardar os mandamentos justos de Deus (Ec 12.13). Quem não entende esse princípio, tampouco compreenderá que a salvação dada por Deus, através de Jesus Cristo, não pode ser garantida por atos que são deveres.

A salvação oferecida a todos os homens, é pela graça, por meio da fé. Deus = graça + Jesus = fé. A salvação vem de Deus, por meio de Jesus.

Todavia, aqueles que desprezarão a graça, preferindo continuar à margem da lei, escolherão a condenação. Ninguém pode continuar pecando para que a graça aumente. A graça salva o homem para obedecer a lei e não permanecer no pecado.

A graça é uma dádiva, não se pode comprar ou merecer. É algo dado por Deus, segundo Sua capacidade perfeita de julgar com base no amor, no perdão e na misericórdia. 

Devido a isso, salvação só será possível aos que desenvolverem a fé. A fé é a única forma do homem ser obediente e aceitar a graça que lhe alcançou. A fé é a condição sem imposição. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PRAZO PARA BUSCAR

(30 de setembro de 2023)

Os ingleses ganharam uma fama mundial por causa da sua pontualidade, a famosa pontualidade britânica. Pelo menos era assim até meados do éculo passado.

Esse fator cultural, positivo, dos anglo-saxões, gerou um provérbio popular que diz assim: “A pontualidade é a cortesia dos reis e obrigação dos educados”.

O fato verdadeiro é que para todo compromisso nesse planeta é necessário que estejamos lá no tempo marcado. Chegar atrasado ao compromisso combinado, quando todo mundo já foi embora, não adianta.

Enquanto se pode fazer, deve ser feito, porque depois do prazo estabelecido, já não haverá mais tempo para nada.

Por meio do profeta Isaías, o Senhor nos enviou uma das mais sérias advertências para o Seu professo povo de antes e do tempo presente.

O Senhor deixou claríssimo que há um tempo determinado, um prazo de graça para que o povo vivendo na prática do pecado, se converta dos seus caminhos e O busque.

O prazo limite foi determinado pelo Senhor sobre dois pilares:

1. Enquanto se pode achar o Senhor:

O homem que se distancia dos caminhos do Senhor, ao ponto de não conseguir mais ouvir a Sua voz espiritual, para o convencer do pecado, da justiça e do juízo, não conseguirá encontrá-Lo em meio as trevas que escolheu andar. 

2. Enquanto o Senhor está por perto: 

O Senhor sempre está por perto, quem se distancia para longe é o homem. Foi Adão quem buscou se afastar e se esconder por trás das moitas do jardim, devido ao pecado cometido, e as consequências desse delito que gera a vergonha, o medo e o sentimento de culpa permanente.

"Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás? Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me." (Gn 3.9-10)

Foi enviado um convite para todos os habitantes da Terra, onde todos os que comparecerem por livre e espontânea vontade, dentro do prazo determinado, terão a honra de estar com o Rei dos reis, que está à disposição dos Seus convidados há vários milênios.

Os atrasados, por não entender a importância do evento, não poderão estar diante da majestade. Não querer ir ou se atrasar, pela falta de discernimento para entender a riqueza que está sendo oferecida e de estar junto à Realeza, será um prejuízo irreparável.

Somente Deus e Cristo estão a nossa disposição vinte e quatro horas por dia. Sem marcar audiência podemos entrar nos aposentos da Majestade, usando nome de Cristo e proferindo as palavras codificadas que o grande príncipe nos ensinou: “Pai nosso que estais nos céus…”.

Todavia, o Rei não estará para sempre à nossa disposição. O tempo está acabando e logo o convite da graça será cancelado. Sejamos racionais para compreendermos que nós, os súditos, é que carecemos do Seu favor. O Rei quer ser encontrado, pois nos enviou o convite. Busquemos!!! 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEUS DÁ VALOR

(29 de setembro de 2023)

“A fama é para os homens como os cabelos – cresce depois da morte, quando já lhe é de pouca serventia” (Albert Einstein).

Num mundo confuso, onde os valores invertidos, o certo virou errado e o errado passou a ser aceito como o certo a ser feito. Onde as questões éticas e morais passaram a ter um preço e os produtos de consumo passou a ter valor.

Preço: Aplicado às coisas materiais como bens de consumo: comida, roupas, eletrônicos, etc.

Valor: Aplicado às questões do homem interior: honestidade, fidelidade, lealdade, bondade, justiça, fraternidade, etc.  

Nosso Senhor Jesus Cristo, falando aos seus discípulos, mostrou-lhes o valor que tinham para Deus, seu e nosso Pai, fazendo uma generosa comparação.

Usando os pardais, a mais desvalorizada das aves e um dos menores passarinhos, lhes ensinou que Deus, o nosso Pai, cuida deles com zelo paternal, quanto mais os humanos?!

Como o nosso Deus e Pai, e nosso Senhor Jesus Cristo, não poderiam valorizar muito mais as criaturas que foram feitas às Suas imagens e semelhanças?

O homem, que reflete a mais perfeita imagem do Criador, vale muito mais do que milhares ou milhões de passarinhos.

Quem é mais importante: O seres humanos, Adão e Eva ou o jardim do Éden, feito para o deleite deles e que estava sob a sua total administração e submissão? A resposta parece óbvia.

Para falar dessa tamanha importância e valor do ser humano para Deus, Jesus nem entrou no aspecto da oferta e do sacrifício que o Pai fez e faria para resgatar o ser humano do seu triste estado físico e espiritual, pois seria muito profundo para eles.

Então, Jesus fez mais uma afirmação sobre a importância e valor do homem para Deus. Disse que até a quantidade dos cabelos da cabeça do homem Deus os tinha na sua memória, devido o Seu total interesse pelo indivíduo humano.

Que valor tem os cabelos, que os cortamos sempre e com muita frequência e são lançados no lixo? Embora os cabelos tenha a sua serventia para a saúde humana, as pessoas pode viver saudáveis sem eles. A questão aqui é: quem perderia seu tempo contando os cabelos de alguém e ainda guardar isso em sua mémória?

Isso indica o profundo interesse de Deus em cada detalhe de nossa vida, querendo nos restaurar e salvar. Só um amor inigualável poderia fazer isso.

Nessa fala de Jesus, há muito mais do que uma demonstração do poder de Deus, da Sua onisciência, é uma declaração de amor incondicional, de alguém que só quer o nosso bem a todo instante.

Obviamente, o cabelo não era algo de primeira importância para o povo hebreu do passado. Cristo, Se utilizando dessa compreensão cultural, pegou aquilo que era da menor importância para os judeus para falar daquilo que era da maior importância para Deus e para Ele – o homem.

Ora, se o Altíssimo que criou os astros e a infinitude cósmica, além de toda riqueza que há nos mares e na terra, perderia seu tempo decorando a quantidade de cabelos de bilhões de habitantes no planeta?

Tudo no homem interessa ao Pai de amor. ELE sabe tudo ao nosso respeito. Só alguém que muito se interessa por outro sabe tudo à seu respeito, até as coisas mínimas. Deus Se interessa por nós, e nos valoriza como ninguém. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ESPERAR DE ESPERANÇA

(28 de setembro de 2023)

“Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado” (Pv 19:2).

O homem moderno é cada vez mais estimulado a tomar decisões rápidas, quase por reflexo, sem o tempo necessário para refletir e maturar suas escolhas.

Rapidez tornou-se mais valiosa que a precisão e o acerto. Mesmo sabendo que a pressa é inimiga da perfeição, o homem continua a querer fazer as coisas em menos tempo, como se estivesse numa corrida de cem metros rasos e desejando seu nome no Guinness Book.

Em decorrência desse fenômeno social, pensa que é necessário mais preparo técnico, científico e cultural, que o tempo de espera para decidir melhor e minorar os erros.

Esse erro está levando o homem incorrer noutro, muito mais sério, que é se tornar cada vez mais autossuficiente e independente, inclusive de Deus, e sem perceber tem trazido sobre si uma carga insuportável de carregar.

O estresse, a ansiedade e a depressão são exemplos de alguns dos efeitos colaterais desse novo estilo de vida que o homem tem escolhido para si.

O fato inegável é que o ser humano, inserido nesse cenário globalizado, onde as pessoas devem sempre estar correndo e em movimento, consumindo, etc., sem para para pensar e refletir nas coisas mais importantes da vida.

Parar para meditar, reorganizar, reiniciar, etc, passou a ser sinônimo de fraqueza e de incapacidade intelectual, física e espiritual. 

Um dos graves efeitos, já sentido na saúde humana, deixando o homem cada vez mais suscetível a doenças, são as doenças psíquicas e o alto consumo de drogas controladas, os chamados ansiolíticos ou tarja preta.

Outro problema social é o fato das pessoas estarem se tornando cada vez mais imediatistas, sempre buscando respostas curtas, simples e fáceis de serem assimiladas e de serem repassadas, criando um ambiente para enganos e mentiras. Nunca se viu acreditando em tantas fake news.

Essa tendência nefasta atingiu em cheio os professos cristãos que querem explicar aprendizados espirituais que deveriam levar anos, em segundo ou poucos minutos. Um povo preguiçoso e indisposto ao sacrifício tem surgido, como presa fácil para os líderes que os dominam.

Religiosos se digladiam discutindo dogmas, teses e pontos de vista à superfície da letra morta, pois não estão dispostos a se debruçarem no verdadeiro exame das escrituras e aguardar do Senhor a fixação daquele conhecimento pretendido, pela prática através das provas e das experiências da vida, proporcionadas pelo Senhor.

A paciência de esperar está sumindo. As mais preciosas lições da vida, fora da tradição cristã, está no relacionamento íntimo com o Senhor Jesus. Esperar pela ação de Cristo em nossas vidas é a extensão do aprendizado obtido nas Santas Escrituras.

Na espera há o exercício da confiança, e na confiança o fortalecimento (convicção) da mente (coração) na fé. Aprendamos a esperar no Senhor. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MORADA ESPIRITUAL

(27 de setembro de 2023)

“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1Co 6.19). 


Deus, o Altíssimo, não habita em templos construídos por mãos humanas (At 7.48), pois o Deus vivo só habita em templos vivos.

A vastidão da mente humana, criaturas racionais, feita a imagem e semelhança de Deus, é onde o Criador de tudo deseja habitar.

Não é no estômago, como muitos adeptos dos regimes alimentares naturais, que descriminam até os alimentos saudáveis apontados pelo próprio Deus nas Santas Escrituras. 

Nada se assemelha mais ao universo, com todas o seu infinito número de conglomerações de galáxias e inumeráveis corpos celestes. Suas "conexões" se parece muito com o cérebro em atividade, como a sinapse de impulsos nervosos entre os neurônios.

Não é sem razão que a Bíblia diz que a morada de Deus é os céus, onde está Seu trono, e a terra não passa de um estrado onde Ele coloca os Seus pés. É na mente que o Senhor quer habitar, no centro de comando do corpo e da vida.

A mente que controla todo o corpo é o lugar onde o espírito santo de Deus deve “governar” as nossas vidas, nos indicando as boas escolhas para a vida (João 3.8 e Dt 30.19).

Toda essa compreensão, apesar de lógica e até primária para os mais experientes nos caminhos de Cristo, era muito avançada para as mentes de compreensão rudimentar do professo povo de Deus nos dias de Davi e Salomão.

Eles sentiam uma necessidade de construir um templo de pedras para que o Altíssimo pudesse habitar entre eles. permanecendo trancado lá dentro do edifício, como um idoso controlado por eles, que visitariam quando queriam, e lá fora em plena liberdade e longe das suas vistas, pudessem praticar o pecado.

Obviamente que esse é um pensamento simplório e inaceitável por todos daquela época, mas no subconsciente deles era essa a verdadeira mensagem que os educaria para se afastar do Deus onipresente.

O ser humano é perverso por natureza e sempre quis controlar tudo, inclusive Deus. Se o Senhor deixasse, o homem tentaria controlá-Lo. Assim é desde a nossa tenra infância. Se os pais derem liberdade aos filhos pequenos, sem educação, eles os controlam, como temos visto hoje.

Nas palavras dadas a Salomão (2Cr 6.2), foi dito que o Senhor habitaria nas trevas (entre os homens), numa referência a vinda de Cristo como Filho do homem, mas principalmente após a Sua ressurreição, como espírito Consolador: “…porque habita convosco, e estará em vós” (João 14.17).

Quando Salomão conclui que o templo que ele havia construído seria a “eterna” habitação do Senhor, era uma sombra ou tipo que apontava para algo muito superior, original, a mente obediente e perfeita de Jesus Cristo, que disse, se referindo ao seu corpo: "Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei." (João 2.19)

O Eterno quer habitar em nós, como Seus templos vivos, para que sejamos capazes de oferecer cultos racionais ao Autor da vida. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ÁRVORE SAUDÁVEL

(26 de setembro de 2023)

Toda árvore que não dar fruto é cortada e lançada ao fogo (Mt 3.10 e 7:19).

No começo de tudo eram duas árvores no Jardim do Éden. As árvores da Vida e da Morte, ou do conhecimento do bem e do mal. O fruto de uma traria vida e da outra a morte.

Na linguagem tipológica, Jesus é a Videira Verdadeira. Videira vem da palavra vida. Em outras palavras, Jesus é a árvore da vida, na qual todos nós devemos estar ligados para que demos bons frutos. (João 15.1-2).

Noutra passagem, Nabucodonosor, rei de Babilônia, um tipo de Satanás, nesse contexto específico, que ficou reticente em dar glórias ao único Deus, mesmo depois de ver portentosos milagres, é representado no seu sonho como sendo uma árvore frondosa que é cortada, restando apenas um tronco sem galhos ou folhas (Dn 4).

Os galhos (pessoas) são cortados da Videira (Cristo), pelo Viticultor (Deus, o Pai), quando eles não dão frutos espirituais, se fazendo indignos da seiva (espírito) que estão neles.

A grande árvore (Nabucodonosor), teve seus galhos cortados, folhas e frutos, por ser ela indigna de tanto poder e riqueza. Portanto, dois exemplos antagônicos.

No livro do profeta Jeremias, o Senhor faz uma linda promessa aos fiéis remanescentes de Israel, com ênfase aos habitantes de Jerusalém, que estavam vivendo numa nação em apostasia e que receberia um terrível juízo de escravidão muito breve.

A promessa dizia que os fiéis à Palavra do Eterno seria como árvores frutíferas, que mesmo na estiagem severa não perdia a beleza das suas folhas ou dos seus deliciosos frutos, pois tinha a água do rio perene.

Assim também deveriam ser os santos, como árvores plantadas junto aos ribeiros. Pessoas que dão frutos espirituais, mesmo estando passando por provas e aflições, pois são hidratados e saciadas pela fonte da Palavra de Deus, que lava e purifica a alma.

Essa árvore, ao invés de morrer, estende suas raízes em direção ao rio para a vida. Raízes tem a ver com as antigas veredas, com os princípios e os fundamentos de toda verdade doutrinária.

Quando há escassez de obediência e fidelidade, a boa árvore sabe que suas raízes devem estar na direção das águas do rio, do contrário morre.

Da mesma forma é a nova criatura em Cristo que se inclina em Sua direção, que é fonte de água viva. A árvore plantada junto ao ribeiro, não teme o período de seca e de calor. Igualmente, é aquele que está ligado à Cristo, não teme o calor das provações e tentações.

Assim como a árvore ribeirinha mantém suas folhagens verdes, mesmo no verão, o justo se mantém firme com sua boa aparência de ânimo, abundante de esperança e de fé.

Diz um provérbio popular que a boa árvore é conhecida pelos seus bons frutos e não pela sua exuberância de galhos e de folhagens. Da mesma forma deve ser reconhecidos os verdadeiros cristãos: “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.20). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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INIMAGINÁVEL

(25 de setembro de 2023)

Era a época de figos quando Jesus Cristo, indo para Jerusalém, avistou uma figueira linda, de folhagem exuberante, fazendo qualquer um salivar, preparando a boca e o estômago para experimentar o sabor daquele delicioso fruto.

Mas ao se dirigir para aquela árvore, com a boa expectativa de matar a sua fome, foi surpreendido com a completa escassez de frutos. Que decepção com aquela árvore, que estava ali apenas para causar frustrações aos transeuntes. (Mt 21.18-20).

A figueira de bela aparência era um engodo, bela por fora, mas nada por dentro das suas folhagens. Era como os líderes religiosos a quem Jesus iria enfrentar em Jerusalém. 

Era também uma oportunidade única de ensinar seus discípulos na prática. Quando Jesus chamasse os fariseus de sepulcros caiados ou árvores secas, certamente eles entenderiam.

Diferentemente da peça que a figueira pregou aos olhos de Jesus e dos seus discípulos, o reino de Deus na eternidade, que está sendo preparado para os santos vencedores, é belo por fora e por dentro.

Ninguém terá surpresas tristes como a que Jesus teve, impactando todo o seu corpo, no reino de Deus. 

Jesus Cristo e Deus, o Pai, sabem muito bem o quanto é decepcionante criar uma boa expectativa sobre algo e perceber que tudo é um grande engano.

Por outro lado, quando as expectativas são superadas, o regozijo e a alegria transbordam. Assim será na vida dos santos ao receberem a salvação e franca entrada no reino de Deus, que tudo é sem medida. 

É desta forma que Deus e Cristo surpreenderão a todos os salvos, quando lhes apresentar o que foi preparado para eles, inversamente proporcional às grandes decepções que temos nesse planeta de mentiras e enganos.

Já parou para pensar em algo tão maravilhoso jamais visto, impossível ser feito pelas mãos dos homens, e ao contemplar ainda é infinitamente superior a toda e qualquer especulação humana, por mais inteligente e cristiva que seja.

Como disse o apóstolo Paulo, citando a Palavra da verdade: "Ninguém jamais viu, ouviu ou, ao menos, imaginou o que o Senhor tem preparado para os Seus, que O amam".

Portanto, é impossível que seja descrito por lábios humanos ou até pela pena inspirada dos profetas, pois se fosse possível, o próprio Paulo que foi arrebatado em visão ao Paraíso, certamente escreveria, pois as palavras para descrever aquilo não tem em nosso dicionário. É algo feito para pessoas transformadas. Não envolve só visão, mas sentimentos.

Os mestres dos efeitos especiais de Hollywood seriam incapazes de desenhar um lugar parecido ou que pudesse se aproximar das maravilhas do Senhor.

O que Deus tem preparado para os justos é muito superior a maior das expectativas já ensaiadas nas mentes mais exigentes e criativas de toda a Terra.

Quais as suas expectativas? Criemos expectativas em cima das promessas do Senhor, pois em Deus e em Cristo nunca seremos decepcionados. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CERCAR PARA PROTEGER

(24 de setembro de 2023)

Cenas repetitivas e marcantes, divulgadas pelo telejornalismo brasileiro, vêm mostrando com frequência a violência nas favelas das grandes cidades do nosso país.

Uma delas. flagrou uma corajosa mãe agindo instintivamente, tentando proteger seu filho com seu próprio corpo, durante um intenso tiroteio numa das favelas do Rio de Janeiro.

Obviamente, seria impossível proteger o seu filho de um projétil de fuzil, uma arma de guerra que tem a capacidade de atravessar seis corpos humanos enfileirados, mas ela foi impulsionada a agir assim, devido ao inexplicável amor materno.

O cerco dos policiais, aqui nesse contexto, ao complexo de favelas, não era para proteger os bandidos, mas para prender e/ou matar os que estavam à margem da lei.

Diferentemente da mãe que cercava seu filho por todos os lados, abraçando-o e envolvendo-o com seu corpo, buscando protegê-lo do mal, preservando sua integridade física.

Semelhantemente age o Senhor em nosso favor. Ele deseja nos envolver com Seu santo espírito, nos protegendo contra os cercos do inimigo, que como leão devorador, nos cerca ao derredor, querendo uma oportunidade para nos devorar (1Pd 5.8).

A Bíblia fala desse amor materno (mãe que amamenta), quando tenta comparar com o amor ilimitado de Deus pelos seres humanos que o chamam de Pai (Is 49.15).

Jesus Cristo, o Filho de Deus, tem o mesmo caráter e amor do Pai. Ao contemplar Jerusalém afundada em apostasia, pela idolatria e pela falta de amor para com o próximo, usou a mesma figura de linguagem maternal usado pelo Pai.

"Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta a sua ninhada debaixo das asas, e não quiseste!" (Lc 13.34)

Em todas as abordagens aqui mencionadas é possível perceber a ação protetora maternal ou paternal, todos movidos pelo amor verdadeiro que mova as pessoas a agirem em prol dos outros, sem nenhum interesse de receber algo em troca.

Davi, no salmo 139, uma das mais profundas revelações bíblicas sobre a onipresença espiritual de Deus, nos ensina sobre o porque Deus se faz presente em todos os lugares e nas pessoas, para proteger, cuidar, amar e salvar.

Nessa bela canção do rei Davi, é dá seu poderoso testemunho de como sentia a presença de Deus, como que cercando-o e protegendo-o, pela frente e por detrás (por todos os lados), por baixo e por cima, era amplamente sentida a mão de Deus cuidando dele.

Davi sabia que não havia nada mais forte e poderosa que a mão do Senhor sobre ele. Nela está o poder para livrar e salvar todos os que buscam abrigo debaixo da sua proteção.

“Tu tens um braço poderoso; forte é a tua mão, e alta está a tua destra” (Sl 89.13).

Deus é um Pai protetor, que nunca desampara Seus filhos. Busquemos abrigo no Pai de amor, por meio de Cristo, o Filho. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NADA FALTA AOS FILHOS

(23 de setembro de 2023)

Os leões estão no topo da cadeia alimentar. Eles caçam qualquer animal que se mova. Dos elefante às gazelas; dos hipopótamos aos crocodilos. 


Caçam a todos, mas nenhum animal sai de dia ou de noite para caçar os leões.

Em tese, a oferta de alimentos para os leões é abundante e nenhum deles passam fome ou morreriam por falta de alimento. Ledo engano! Leões passam fome e morrem.

Sua força e ferocidade lhes deveriam garantir “mesa farta” para todos os integrantes do bando, mas não é exatamente assim. Até mesmo os filhotes que são prioridade para os pais, passam fome e grumem (choram) por alimento.

O Senhor revelou ao salmista Davi sobre os Seus cuidados especiais para com os seres humanos, a quem chama de filhos.

Fazendo uma comparação, pegou o animal mais forte, temido e independente da natureza, de um lado, e do outro o ser humano, que facilmente seria despedaçado por um leão jovem e sem a força dos adultos experientes.

Tantos os leões como os homens são criaturas magníficas, desenhadas com perfeição pelas mãos do próprio Criador. ELE tem amor por todas as criaturas, mantendo-as com Seu amor e bondade.

A diferença entre os leões e os seres humanos, que escolhem servir a Deus em fidelidade e inteireza de coração, é que o leão confia na sua própria força, instintivamente, mas o ser humano racional da fé, apesar de mais fraco, se entrega aos cuidados de Deus, o Criador.

A mensagem deixa claro que a vitória não é dos mais fortes, mas daqueles que tem a fé em Deus. Somente a fé nos cuidados de Deus, faz do seres humanos as criaturas mais fortes do mundo. 

Não é a inteligência dos homens que fazem deles mais fortes que os leões, é a bênção do Senhor sobre as suas vidas. A promessa divina é que se buscarmos ao Senhor verdadeiramente, de todo coração, de nada teremos falta.

Essa promessa foi ratificada por Jesus Cristo, dando uma ênfase a essa verdade ainda maior: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

O segredo não é ser um bom caçador com habilidades para conseguir proteína, e nem ser bom profissional que ganhe bons salários, é depender inteiramente do Senhor, buscando-O diariamente, sempre consciente de que sozinhos, por nós mesmos, nada conseguiremos.

Vejam os passarinhos, muito inferior aos leões, e para agravar a situação deles ainda mais, não sabem plantar, colher e armazenar, mas nenhum deles morre de fome, pois são alimentados pelo Senhor (Mt 6.26). Não importa o quão pequeninos e fracos nós somos, apenas confiemos no Senhor. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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IRAR É PECAR?

(22 de setembro de 2023)

Para muitos cristãos catequisados pela velha e perigosa tradição religiosa, o ser humano ao menos pode ficar chateado com alguém que praticou uma injustiça, que já pecou, e se viver se chateando é porque é espiritualmente mal e não tem conserto.

Muitos têm carregado esse fardo pesado demais, colocado em seus ombros por religiosos fanáticos, repetidores de rezas e papagaios de pirata dos seus líderes, a quem bajulam dia e noite. 

Imaginem que nós nos chateamos contra pessoas que praticam injustiças contra nós ou contra o nosso próximo, duas ou três vezes por semana e sempre a nossa mente nos acusando de que estamos pecando. Com o passar do tempo, só nos restará o sentimento de culpa e que o perdão de Deus não é pra mim, um pecador sem direito a redenção. 

Ficar indignado, chateado, com raiva ou até irado com alguma coisa errada que fizeram contra você, é completamente natural, pois a indignação contra o erro e a injustiça não é algo ruim.

O que a Bíblia não recomenda é o homem agir contra o praticante da injustiça, estando irado, pois certamente irá se exceder na prática da justiça, e aí sim, pode cometer o pecado contra o próximo.

Por isso a clareza bíblica: "Irai-vos, mas não pequeis" (Ef 4.26)

 O SENHOR Deus em sua infinita misericórdia e sabedoria, sabe que os homens carnais, afetados pelo pecado, vivendo num corpo pecaminoso e pertencente a essa natureza, necessita administrar esses impulsos da carne com o espírito que Ele concede.

Ora, se até ELE mesmo fica irado contra as injustiças do pecado, como podemos dizer que a ira, fruto do combate contra a injustiça já é pecado? Deus peca?

 "Assim se acendeu a ira do Senhor contra eles; e ele se retirou;" (Nm 12.9); "E as suas malhadas pacíficas são reduzidas a silêncio, por causa do furor da ira do Senhor." (Jr 25.37).

Diferentemente do Senhor são os homens pecadores que se deixam levar pela ira e pecam. Os múltiplos desafios do homem moderno geram o estresse, e o estresse a irritabilidade, a irritabilidade a ira e a agressividade. Nesses casos, o pecado poder ser concretizado.

Mas, alguém pode questionar: "Jesus disse que se eu tiver ódio do meu irmão já cometi pecado de assassinato e me torno réu de morte também". Se alguém tiver ódio de alguém por um instante, cair em si, pedir que o Senhor tire aquele sentimento do coração e o impeça de fazer qualquer mal a pessoa odiada e não alimentar mais esse sentimento, experimentando o arrependimento, que pecado cometeu? 

Comete pecado de morte ou de adultério, já no coração, antes da prática em si, quando o desejo o mantém alimentando esse sentimento no coração, mas quem esquece e abandona qualquer tipo de prática pecaminosa e apaga esses pensamentos da cabeça, não comete pecado.

O conselho sábio e verdadeiro é que o homem não deixe que a ira ou qualquer tipo de desejo não deixe perdurar em sua mente, que se livre disso antes que o dia acabe, antes que o sol se ponha. Ou seja, resolva logo e se livre desse sentimento que faz mal ao corpo e a mente.

Obviamente, tudo fica mais difícil quando se concretiza uma violência, mesmo que haja uma boa justificativa após o fato consumado. O conselho é: reflita e não leve a mágoa para cama, tendo o travesseiro como cúmplice. A ira deixa o espírito abatido e faz secar os ossos (Pv 17.22).

A ira faz mal para todos em redor: quem sente e a pratica, e quem se torna vitima dela. Aprendamos com Cristo e todas as nossas atitudes serão aprovadas por Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NA DOR E NA ALEGRIA

(21 de setembro de 2023)

O direito de herança é um dos reconhecimentos legais da filiação.

Todos os filhos têm o direito legal de ser contemplado na herança dos pais, exceto quando os pais negam isso em vida, em testamento, por questões pessoais ou familiares relacionados a mérito.

A sucessão hereditária assenta na afeição real. Afeição é o último sentimento de gratidão. A quebra desse dever de gratidão acarreta a perda da sucessão; nisso se combinam a indignidade e a deserdação.

Diferentemente das relações estranhas e mundanas dos seres humanos pecadores, que desfiguram pais e filhos, a relação afetuosa entre Deus, o Pai, e Seu Filho Jesus Cristo, O fez herdeiro de tudo:

“…a quem constituiu herdeiro de tudo, por meio de quem fez também o mundo” (Hb 1.1-2).

Cristo veio à terra nos ensinar sobre o Pai e como sermos filhos obedientes a ELE. Como modelo de Filho perfeito, nos ensina a dizermos novamente: “Aba Pai”, que significa “Meu Pai” (Rm 8.15 e Gl 4.6).

Jesus, o Filho de Deus, é herdeiro não só porque é um filho de fato, mas porque participou com o Pai de todas as coisas, nos momentos de extrema felicidade e nos momentos de tristeza:

1. Alegria: Na criação do mundo, do ser humano e do lindo habitat;
2. Tristeza: Na queda do homem, vendo-o escolher o caminho do pecado e da morte;
3. Alegria: No sacrifício de Abel, obediente a Palavra, um tipo do Cristo prometido;
4. Tristeza: No assassinato de Caim, matando seu próprio irmão;
5. Alegria: No resgate do remanescente Noé e sua família;
6. Tristeza: No dilúvio, vendo os seres humanos recebendo o justo juízo;

A lista seria muito longa se fôssemos até o momento em que o Filho se esvazia da sua natureza divina (Fp 2.6-7) e assume a natureza humana. 

O Filho esteve com o Pai em todos os momentos, de alegria ou de tristeza, sem nunca pensar em abandonar os princípios de verdade e vida que recebera do Pai de amor. Por isso, Jesus é um herdeiro cheio de méritos. Ele não é um filhinho mimado, desocupado e inútil, acostumado a só receber e nada dar em troca.

É nesse princípio de justiça que todos aqueles que querem ser filhos de Deus, também, serão medidos e julgados. 

Quem deseja participar das glórias de Cristo, sendo também um filho de Deus, tendo acesso às delícias infindáveis do reino de Deus, precisa está disposto a participar, também, das agruras desse mundo, como Cristo também experimentou. Simples assim!

Para termos acesso a herança prometida aos filhos, um tesouro incalculável, infinito e indestrutível, é necessário ser um filho como Cristo é. Para sermos coerdeiros com Cristo e participar da divindade, da família real celeste, é necessário ter caráter real, de príncipe real.

Afinal, quem participa dos mesmos sofrimentos também é digno que participem das mesmas glórias. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEPOIS DA TRISTEZA

(20 de setembro de 2023)

Neste mundo de pecados, onde a dor e o sofrimento reinam, tudo passa, até os bons momentos que são poucos e inconstantes.

A boa notícia é que os momentos muitos ruins também passam.

O fato verdadeiro é que durante o nosso breve ciclo de vida aqui nesse planeta de pecados, passaremos por momentos de tristezas e de alegrias.

Não só de tristezas, porque nem a carne e nem o espírito suportariam. Não só de alegrias, porque é impossível ser plenamente feliz enquanto houver pecado no mundo.

Mesmo vivendo num mundo que se parece mais um deserto, sem amor, verdade e justiça, sempre haverá um oásis para o peregrino sofredor que atravessa com Cristo.

Os discípulos estavam atravessando um verdadeiro deserto de provas e de testes, mas mesmo assim, Jesus precisava lhes dá uma notícia triste.

Ele estava de partida para o Pai e deixaria de estar presente fisicamente entre os Seus discípulos. Depois de sua subida, estaria presente neles, espiritualmente, que era algo muito melhor e infinitamente superior a condição anterior.

Mas para aqueles homens carnais, que ainda não haviam recebido o batismo com o espírito santo de Deus, não era fácil trocar a pessoa física, diante dos olhos, por algo invisível.

Eles não mais iriam ter a pessoa para tocar e ouvir a sua voz a ressoar nos seus tímpanos, nem seus olhos não mais alcançariam a imagem da face de Jesus e nem seus olfatos sentiriam o cheiro fraternal do Mestre. Era algo novo e estranho demais para eles.

Cristo também não mais os veria como antes, na convivência diária, a partir da Sua ascensão o Seu espírito estaria em suas mentes, sempre carentes de consolo. Era triste a partida de Cristo, tanto para seus discípulos, como para Ele.

Os homens quando se afeiçoam por alguém, necessita está junto, pois isso lhes trás segurança e confiança. Os discípulos haviam se ligado a Jesus e essa separação tinha tudo para ser traumática, por isso Jesus tinha uma difícil missão em dar essa notícia.

Só tinha uma forma de dar essa notícia, sendo verdadeiro em tudo.

Jesus começa dizendo que não seria fácil, pois a hora da tristeza iria chegar e eles não escapariam dela, mas que ela era passageira, pois logo em seguida eles seriam inundados de uma alegria que permaneceria para sempre. 

Para os discípulos, essa alegria foi quando viram Jesus ressurgir da morte. Com isso a certeza de que a morte não é fim para o homem de fé, encheu-lhes o coração de certeza e de amor.

Para nós, hoje, que nunca vimos a face de Jesus, não tocamos em seus ombros e nem fomos tocados por Ele, nunca experimentamos um abraço seu, seremos consolados no Seu retorno, quando tudo isso será, enfim, possível.

A nossa tristeza também se converterá numa alegria eterna. A tristeza nunca mais se erguerá para fazer o povo do Deus todo-poderoso sofrer.

Os filhos de Deus nunca serão destruídos pelo sofrimento, mas purificados como o ouro é provado no fogo. O sofrimento servirá para aprendermos a valorizar a alegria eterna.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A NOSSA FORTALEZA

(19 de setembro de 2023)

A população mundial vive cada vez mais angustiada, vivendo debaixo de um medo que faz as pessoas apreensivas, deixando o espírito sempre de prontidão sem relaxar e esperar no Senhor.

Greves; conflitos ideológicos; revoluções sociais e de migração; crise econômica mundial; rumores de guerras; natureza em desequilíbrio: frio demais, calor demais, chuva demais, seca demais, tsunamis, terremotos, tempestades, ciclones, tornados, vulcões em erupção; novos virus, bactérias mais resistentes e novas doenças surgindo.

Uma nova ameaça de guerra nuclear voltou ao cenário mundial, muito pior do que o famoso período da guerra fria, promovido pela polarização entre os Estados unidos da América e a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

A guerra da Rússia contra a Ucrânia dividiu o mundo novamente. Parece que oriente e ocidente estão se preparando para um Armagedon antecipado, quebrando uma suposta harmonia criada pelo fenômeno social da globalização.

Para agravar ainda mais o delicado quadro de perigo, que afeta frontalmente a saúde e o bem-estar dos seres humanos de todo o planeta, entra em cena os homens perversos, que usando a internet, criam teorias conspiratórias, alarmistas, cheias de exageros e de fake news.

Diante de tudo isso, as pessoas começam a se perguntar: "O que faremos?"; "Para onde iremos?"; "Estamos todos fadados a sermos destruídos sem nenhuma possibilidade de livramento diante de tamanha e angustiante expectativa?"

É muito fácil olhar para todos esses problemas, pois a mídia não nos deixa esquecer disso momento algum. O grande problema das mídias é que elas não apresentam a solução para tudo isso que as pessoas estão passando no mundo.

Tudo isso cria um cenário de destruição e desenha um futuro sem esperança, pois os homens têm se esquecido que Deus existe e que está no controle de tudo. 

O SENHOR nosso Deus é a única fortaleza para o grave problema de angústia e de medo que o mundo vive hoje. Por meio de Cristo Jesus, Seu amado Filho e nosso irmão, Ele está com Sua fortaleza de porta abertas para receber os que nEle confiar.

Sem a fé e a esperança em Deus só nos resta o medo, a dúvida, a depressão, a síndrome do pânico e o caos mundial nos indivíduos, afetando a vida das pessoas. Não há vida verdadeira sem a paz que Jesus Cristo tem para nos conceder.

As angústias e aflições só deixarão de existir quando o Senhor Jesus retornar na glória do Pai, quando enfim eliminará todo o mal da face da Terra.

Para os seus santos que permanecem nesse mundo e que buscam refúgio em Deus, Ele disse “No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (João 16.33).

O Senhor, que é bom, quer ser a nossa fortaleza e refúgio para os dias de angústia. Somente no Senhor encontraremos guarida e proteção contra as angústias que o mundo vive. Quando estamos no Senhor, as angústias permanecem lá fora, enquanto a observamos de longe, protegidos debaixo de Suas asas.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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IR PARA QUEM?

(18 de setembro de 2023)

Muitas pessoas tem um lugar favorito para onde ir quando estão precisando se livrar so estresse e renovar as energias e não prejudicar sua saúde física ou espiritual.

Outras pessoas preferem buscar um amigo para conversar, desabafar ou pedir um bom conselho. O simples fato de conversar com alguém que confiamos já é uma grande ajuda.

Escolher entre lugares e pessoas, parece que a ajuda mais efetiva vem das pessoas mesmo. Com as pessoas, nossos semelhantes, existe uma relação de igualdade, completamente diferente dos lugares, cuja interação fica muito distante do necessário.

Os lugares não têm muito sentido sem as pessoas. Geralmente, os lugares nos fazem lembrar de alguém, de momentos bons ou ruins, pois são as pessoas com quem nos relacionamos de fato.

Jesus Cristo, nosso irmão mais velho, aquele que deveria ser considerado o nosso semelhante mais próximo, digno de toda confiança e que estar com os braços sempre estendidos para ajudar, também deveria ser a pessoa a ser buscada em todos os momentos.

Nos momentos de tristeza e aflição, Ele tem a palavra consoladora que reanima e reacende a esperança, e nos momentos de alegria, seus sábios conselhos nos faz valorizar ainda mais esses momentos abençoados.

A vida moderna se tornou muito corrida e ao olhar para os semblantes das pessoas, parecem que estão sempre muito cansadas.

Cansadas de viver só para o trabalho; do cenário cinza do cotidiano; de lutar e não ver as conquistas ou a vitória; cansadas de sofrer; da solidão; do medo e de tantos inimigos imaginários que seria um grande desafio enumerá-los todos aqui.

Outras pessoas, além de cansadas, sentem-se oprimidas. A lista das opressões são tão grandes quanto a lista das coisas que provocam o cansaço físico e mental.

O fato é que a sociedade moderna, completamente alienada pela mídia consumista, tem colocado um fardo muito pesado nos ombros daqueles que não passam na sua régua de medir padrões de beleza, riqueza, fama, poder, dinheiro e tantas outras vaidades que só trazem prejuízo ao espírito do homem.

Todavia, a opressão mais perigosa é a religiosa, pois as pessoas uma igreja para desenvolver e exercitar sua fé. mas na maioria dos casos encontram a doutrina do medo e se submete a viver aquilo. Agora, além da opressão do mundo, também é oprimida por aqueles que deveriam ter a cura para esse mal.

É exatamente aí que Jesus Cristo aparece, falando aos religiosos do seu tempo, oprimidos pela religião do sinédrio, dos grande líderes religiosos que se julgavam os únicos e verdadeiros sabedores da verdade.

Jesus chega e diz: "Não! Não é a eles que vocês devem ir, venham a Mim. Vocês podem até frequentar os seus ambientes e ouvir as suas palavras, esporadicamente, mas não se tornem prisioneiros do medo novamente, pelas palavras dominadoras que saem dos seus lábios".

Muitos amigos podem ajudar e aliviar um pouco o fardo, mas ninguém pode realizar essa tarefa espiritual como Jesus Cristo. Ninguém consegue compreender o nosso problema como, além de conhecer a fonte da cura. Ninguém pode aliviar o nosso fardo como Cristo.

Lembre-se: Ele não disse que levaria a sua carga ou a retiraria dos seus ombros, mas aliviaria. A carga é necessária!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A VERGONHA DO SENHOR

(17 de setembro de 2023)

Jesus falando do líder mercenário, disse: “Assim, quando vê que o lobo vem, abandona as ovelhas e foge” (João 10.12).

Fugir; voltar atrás; desistir ou se arrepender da justiça para voltar às práticas da maldade é o verdadeiro motivo de vergonha nas Escrituras Sagradas.

Todos que abandonam a fé e desistem da verdade, por medo, por covardia ou por egoísmo, pois pensa apenas no seu bem-estar, passará pela grande vergonha eterna.

Quem faz assim, está testemunhando que tem o mesmo espírito e caráter do inimigo, que é covarde e foge, quando sua responsabilidade de defender os que estão sob seus cuidados é chegada.

Diferentemente do Senhor Jesus que vai à frente do rebanho e enfrenta o inimigo, mesmo que perca sua própria vida. Esse deve ser o caráter e o espírito daqueles que o seguem.

Um caráter justo e santo, conforme o modelo de perfeição que nos enviado pelo Pai - nosso Senhor Jesus Cristo, jamais passará pelo vexame da vergonha eterna.

A pior vergonha descrita nas Santas Escrituras é aquela que foi consequência de uma traição. Quando alguém confessa ser servo do Deus único e verdadeiro e O trai com outra divindade pagã e que nada pode fazer, que é só enganação.

Quando alguém trai um amigo e isso tem grande repercussão social, o traidor passa a esconder seu rosto das pessoas, mas sobretudo do amigo a quem traiu. Ele não tem forças para o encarar e olhar nos seus olhos, pois a vergonha é sem tamanho.

A vergonha daqueles que se diziam cristãos verdadeiros e fiéis a Deus em tudo, mas que o abandonaram para seguir as aventuras das idolatrias ou uma vida camuflada por uma roupagem exterior de bom moço, uma máscara dissimulada, que escondia sua hipocrisia, será muito maior que a do ímpio confesso.

O Senhor diz que esconderá Seu rosto, em plena vergonha, dos que conheceram Sua Palavra, mas que escolheram amar e servir aos seus ídolos mundanos. Naquele dia, no retorno de Cristo, quando o Pai vier com Ele, será revelada a vergonha dos covardes e traidores.

O Senhor Deus, os recompensará na justa medida. Assim como eles tiveram vergonha do Senhor Deus, da Sua verdade e doutrina, da mesma forma, justíssima, esconderá o Seu rosto de amor, justiça e fidelidade daqueles que a rejeitaram.

Tudo em consequência clara: Por causa do terrível mal praticado por eles - voltaram-se para outros deuses. Não há pecado maior ou mais enfatizado, raiz de toda apostasia e idolatria, do que o pecado contra o único Deus.

Trocar a fé monoteísta pelo politeísmo é o mais grave pecado descrito nas Escrituras Sagradas. Esse pecado é a principal porta larga para entrada de toda espécie de maldições e de enganos, cuja consequência sempre será a morte.

Seguir e servir outros deuses, além de Yahwéh, Deus, o Pai, não é só quebrar o primeiro mandamento do decálogo e maior de todos os mandamentos, como ensinou Jesus Cristo, é descartar o único caminho da salvação e da vida.

O Senhor que nos honrar e não nos envergonhar. Escolhamos a fidelidade ao único e verdadeiro Deus, por meio de Cristo Jesus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A CORAGEM DOS JUSTOS

(16 de setembro de 2023)

A Palavra de Deus está sempre associando o medo e a covardia aos ímpios, que rejeitam a vida de obediência no caminho da verdade.

Aos justificados, portanto, lhes são atribuídas as virtudes da coragem, da audácia, bravura e confiança no Senhor.

Se o medo não pertence a Deus, por que as denominações que professam a fé nas Escrituras Sagradas lançam mão do medo para oprimir seus membros e mantê-los subjugados debaixo de suas leis e mandamentos de homens?

A resposta é óbvia: Homens maus e aproveitadores, usados pelo espírito da dominação, exploram as pessoas buscando seu bem-estar físico e temporário, mas desprezando o espírito. 

Na atualidade, na era da informação, onde existe mais fake news do que verdade, homens perversos, sob a guarda denominacional e dos títulos comprados aos homens, têm promovido o medo nas mídias, em busca de curtidas e do dinheiro que vem dessa prática.

Quanto mais curtidas, mais dinheiro no bolso. Não importa se a notícia não vai edificar o espírito, mas causar ansiedade e depressão nas pessoas, o importante para esses mercenários é faturar.

Esses falsos crentes, vencidos por Mamom, nenhum compromisso têm com a verdade ou com a coisa santa de Deus. 

Como não conhecem o amor e a verdade de Deus, lançam mão do medo para formarem religiosos medrosos e assombrados com inimigos invisíveis. 

Eles criam fábulas e lendas, acrescentando palavras à Bíblia, sempre para amedrontar os seus seguidores. Muitos desses povos se acham povo escolhidos, mas têm medo até das suas sombras. Qualquer notícia de guerras e dos lideres políticos ou do Vaticano, já querem fugir para as montanhas.

Esse povo nunca poderá ser chamado de povo de Deus, pois são os ímpios que fogem sem tem nenhum perigo à vista e ninguém à persegui-los. É simples entender isso, mas o medo é tão grande que até uma mensagem simples e direta como essa (Pv 28.1), é difícil de entender e aceitar.

O sábio Salomão analisa o caráter corajoso de um justo, comparando-o a coragem de um leão. Perceba que não estamos falando de violência, mas de coragem.

O homem justo em Cristo é manso, mas se tiver que enfrentar a mentira, engano, perseguição, dor e sofrimento, enfrenta-os com coragem. Os justos não fogem à responsabilidade e aos grande desafios.

Assim como Cristo, o justo, que não fugiu da fome - o jejum, da tentação no deserto; da traição; do Getsêmani; da Via dolorosa; do Calvário e da morte,mas sempre os enfrentou de frente, de cabeça erguida, sempre confiando no Pai.

Os justos não confiam na força das suas mãos, nas armas, no dinheiro, nos seus exércitos ou na sua influência, mas confia somente em Deus, por Cristo. Sua coragem é fruto da fé no Leão da tribo de Judá.

Os ímpios confiam em carros, cavalos e cavaleiros, mas os justos faz menção do nome do Senhor nosso Deus (Sl 20.7). A irremediável e terrível fragilidade dos ímpios é quando suas forças, armas e estratégias falham, onde sua confiança foi depositada.

Daí, só lhes resta fugir com medo. Os ímpios não mencionam o nome do Senhor, mas do seu líder humano a quem segue e serve ou da sua instituição, por isso fogem, pois estes nada podem fazer para livrá-los.  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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BEM SUCEDIDO

(15 de setembro de 2023)

Davi, o pai de Salomão, disse: “Sejam fortes e corajosos, todos vocês que esperam no Senhor!” (Sl 31.24);

Salomão, o filho de Davi, afirmou: “O ímpio foge, embora ninguém o persiga, mas os justos são corajosos como o leão” (Pv 28.1).

Ambos reconhecem a real necessidade de ser corajoso para servir ao Senhor. Sem coragem e disposição para enfrentar os desafios o mundo impõe para os santos, o servo não consegue concluir a  obra que a ele foi confiada. 

Antes de Davi e de Salomão, o Senhor já havia feito recomendações ao Seu servo Josué com mensagem semelhante, de encorajamento e de fé.

Ainda antes do líder Josué, seu antecessor Moisés, quando peregrinava pelo deserto em direção à terra prometida de Canaã, recebeu as mesmas orientações para que as retransmitisse a todo o povo de Israel, que com ele peregrinava.

O Senhor não pediu a Josué que fosse culto, inteligente, rico, famoso, bonito, antenado, estrategista ou um grande e carismático líder. Não pediu nada disso.

O SENHOR pediu apenas duas coisas para o Seu servo, para que ele fosse bem aventurado ou bem-sucedido em todas as coisas que fossem necessárias realizar: Força e Coragem.

1. Força (Sê forte): Sem esforço não há vitória na causa de Deus. Toda obra importante é necessário empenho, dedicação e perícia. A obra santa do SENHOR é o mais importante trabalho a ser realizado nesse planeta em trevas. Dele resulta vida, e vida eterna, por isso não há nada mais importante.

Todos os patriarcas e profetas venceram com muito esforço e empenho no cumprimento da missão dada pelo Senhor. Podemos traduzir tudo isso como perseverança.

2. Coragem (Sê corajoso): Sem essa virtude haverá desistência quando os grandes obstáculos aparecerem. O homem seria reprovado nas provas, antes mesmo de começá-las. Desistiria ao ver a cruz que cada um precisa carregar. Ninguém chegaria ao final da jornada da fé.

Noé não teria passado 120 anos construindo uma arca e em consequência disso, não passaremos pelo dilúvio; Moisés não teria passado pelo mar; pelo deserto; Josué não teria passado pelos gigantes; Daniel pelos leões; Jesus pela cruz e os demais santos pelas inquisições.

É verdade que para termos força e coragem é necessário buscarmos algo antes, se almejarmos a vitória em Cristo. É necessário buscarmos a fé que é encontrada na Palavra de Deus (Rm 10.17).

O SENHOR pediu força e coragem para pessoas que já tinham fé. O SENHOR não pediria algo para alguém que ele não pudesse realizar. Tudo o que for necessário para que o servo realize a obra da Salvação, será providenciado pelo Deus da salvação.

Assim como a fé e a graça do SENHOR devem crescer no homem, a força e coragem também passarão pelas mesmas transformações no indivíduo que exercita a fé.

Logo, a força e a coragem, também são virtudes espirituais que o SENHOR também providenciará na vida daqueles que se propõem serem fiéis na obra, perseverando até o fim.

Como Cristo, forte e corajoso, foi obediente até a morte (Fp 2.8 ), devemos fazer o mesmo, pois ser forte e corajoso não é uma opção, é uma necessidade. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PEÇA A DEUS, CRENDO!

(14 de setembro de 2023)

Um famoso escritor brasileiro, autor de best sellers, escreveu:

“O universo não julga: conspira a favor do que desejamos”. 


Muita gente acha bonito repetir essa frase como se fosse uma verdade absoluta ou porque isso boa bem aos ouvidos contemporâneos, além da falsa aparência de uma pessoa culta.

Muitos professos cristãos, também lançam mão dessa frase moderna, sem saber (falta de cultura) que a mesma está recheada de misticismo asiático, cuja mensagem implícita nega um Deus Criador e mantenedor de todas as coisas. 

Não é o universo que nos absolve e nem provê aquilo que necessitamos para nos mantermos vivo, é um Deus pessoal e verdadeiro. Não é o acaso e nem uma energia positiva, é uma Pessoa. 

A sã doutrina ensinada por Jesus e por todos os apóstolos não há ninguém orando ao universo ou ao pensamento positivo, para que suas petições sejam atendidas.

Jesus Cristo nos ensinou que devemos orar à Pessoa de Deus, o Pai, pedindo tudo o que necessitamos, e não à sorte ou ao acaso.

 E ainda tem mais uma condição preponderante para que sejamos atendidos: Orar a Pessoa do Pai com fé, pois pedir sem crer é a mesma coisa de ficar calado.

Pensamentos como esses tem inundado a nossa sociedade globalizada e ecumênica, onde o cristianismo nominal está perfeitamente alinhado e afinado com o budismo, xintoísmo, hinduísmo e tantas outras religiões místicas e politeístas que não encontram aprovação bíblica.

Uma coisa é respeitar todas as religiões, mas sobretudo as pessoas que as fazem, mas outra coisa é aceitar suas doutrinas como se fossem cristãs. 

A igreja mãe, mãe do sincretismo religioso que há no Brasil e em outros países do mundo, onde tem voz e vez, é a principal responsável por essa confusão de crença e anulação da sã doutrina bíblica, essência da fé das Escrituras Sagradas.

Uma das linhas filosóficas responsáveis por tantos cristãos midiáticos e tendenciosos é o positivismo do francês Auguste Comte (Século XIX), movimento radicalmente contrário a teologia.

Parece que a essência do pensamento positivista saiu do âmbito do direito, da sociologia e das ciências políticas, para influenciar outras correntes de pensamentos, inclusive a religião cristã. Para essa teoria nefasta à fé cristã, basta confiar em si mesmo e ter um pensamento positivo e o universo conspira em favor da vontade do indivíduo.

Se assim fosse, não precisaríamos de Deus, de Cristo ou da fé. Eis a principal razão desse movimento: Destruir a pessoa de Deus e de Cristo dos corações cheios de fé.

A tese positivista de Comte é uma grande ameaça fé. Não somos autossuficientes, mas inteiramente dependentes de Deus, por Cristo. Tudo o que necessitamos e que esteja fora do nosso alcance, precisamos pedir a Deus em nome de Jesus Cristo.

Assim como Cristo foi inteiramente dependente do Pai, devemos ser totalmente dependentes dEle também, como disse: "Sem mim nada podeis fazer" (João 15.5)

Troquemos o pensamento positivo pela fé. Peçamos a Deus crendo, e não ao universo, pois quem crer, recebe.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NADA PODE SEPARAR

(13 de setembro de 2023)

O grande segredo de tudo está em conhecer e viver o amor de Deus, o Pai de amor, que ama incondicionalmente aos Seus filhos.

Quem experimenta o amor de Deus, se liga a ELE, e depois se ligar à fonte do amor, nenhuma criatura tem poder para desligar àquele que está no Pai, por meio de Cristo.

Assim como Satanás, seus anjos caídos, espíritos de demônios, homens ou coisas, não conseguiram separar Jesus Cristo de Deus, apesar das grandiosas tentações e dos cruéis sofrimentos que lhe submeteram.

A vida e o testemunho de Jesus é o nosso grande exemplo dessa verdade consoladora: Nenhum ser, por mais inteligente que seja, pode separar o homem que está no Senhor Deus.   

Tudo nesse mundo de pecados involuiu. Tudo o que era de luz foi obscurecido pelas trevas. O mal evoluiu para prejudicar os santos.

A cada dia que passa os inimigos ficam mais fortes e as suas tentações, e a carne é cada vez mais fraca, mas nem isso é o suficiente para que essas criaturas possam afastar os servos de Deus da Sua presença e amor.

Satanás sabe que o homem que experimenta uma pequena partícula do amor de Deus, quer mais e mais, e se apegará para sempre a essa Fonte de bênçãos. Então, o que tenta fazer é impedir que as pessoas provem e conheçam o amor de Deus.

Como conhecer esse amor? Por onde começar? Onde encontrar?

Essas perguntas são claramente respondidas pelo apóstolo Paulo: "{...} amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor". (Rm 8.39).

Nós conhecemos o amor de Deus na pessoa de Jesus. O Pai se revela no Filho. Buscar conhecer o Senhor Jesus é o único caminho para descobrir o verdadeiro amor. O amor que liberta e salva a todos que o encontram, sem exceções.

O amor que está na verdade da Palavra escrita e viva; que está na obediência irrestrita à vontade de Deus; que está no desapego das coisas passageiras deste mundo; que está no discernimento espiritual para a vida.

Contra esse amor, nenhuma criatura que está nos mais altos céus ou nas mais escurais profundezas (altura ou profundida), ou outras criaturas quaisquer, podem causar qualquer tipo de separação da pessoa de Deus.   

O apóstolo Paulo tinha certeza de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, poderiam separar os homens do amor de Deus (Rm 8.38).

Para o homem carnal, entregue ao pecado, existe algo mais poderoso do que a vida? morte? anjos? legiões de demônios? Isso seria demais para os homens que se vendem por coisas infinitamente minúsculas em comparação a esses “poderes”. Mesmo esses poderem nada podem fazer contra os que estão alicerçados no amor de Deus.

Nenhuma criatura é mais forte do que o amor, porque Deus é amor. É impossível alguém que tem o amor de Deus, ser vencido ou destruído. Ninguém que conhece o amor de Deus em Cristo pode se perder (João 17.12). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PERSEVERAR É PRECISO

(12 de setembro de 2023)

O nome Thomas Edison é sinônimo de perseverança. Apesar de se tornar famoso por ser o inventor da lâmpada, a história por trás dessa conquista é maior do que a invenção em si.

Em 1879, depois de tentar 1.200 vezes encontrar um filamento que chegasse a brilhar mas não queimasse com a passagem da eletricidade, ele conseguiu inventar a lâmpada elétrica.

Antes dele, vários cientistas tentaram o mesmo invento, muitos não conseguiram e tantos outros desistiram. Thomas Edison perseverou, por isso, com autoridade disse:

"Muitas das falhas da vida acontecem quando as pessoas não percebem o quão perto estão quando desistem." 

Thomas Edison não é o único exemplo de perseverança, há muitos outros nomes que mereciam ser mencionados aqui, mas mencionaremos o maior de todos, nosso modelo e exemplo de perfeição - Jesus Cristo, nosso Senhor.

Jesus poderia formular um milhão de desculpas para não continuar e mais um milhão de argumentos plausíveis para desistir de expiar os nossos pecados. O maior de todos é que Ele não tinha nada a ver com o nosso erro.

Por que Jesus Cristo não desistiu da sua missão de redimir e salvar o homem?

Porque Seu caráter é de vencedor e Sua índole é de uma pessoa perseverante. A desistência é a principal característica do perdedor. O Filho de Deus não foi educado para ser vencido pelo mal. Os filhos de Deus não têm esse espírito de perdedor, mesmo com grandes desafios pela frente.

O espírito vacilante, de dúvida, de quem não sabe o que quer, de quem nunca se firma, de quem não é decido, etc, é do diabo e não de Jesus e nem dos demais filhos de Deus. Satanás e seus filhos é quem vive uma vida bipolar de altos e baixos:

"Vós tendes por pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e NUNCA SE FIRMOU na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira." (João 8.44)

Todo aquele que desiste de perseverar nunca será considerado um vitorioso. Aqueles que perseveram no caminho da verdade, seguindo todas as orientações e o exemplo de Cristo, até o fim, já podem ser considerados vitoriosos para receber a coroa da vida (Ap 2.10).

O apóstolo Paulo utiliza uma figura de linguagem para comparar o prêmio dos atletas vencedores que correm nos estádios para ganhar uma medalha ou um troféu de ouro, corruptíveis, com os que correm a carreira da fé em Cristo, que se esforçam por uma coroa da vida eterna, incorruptível (1Co 9.24-26).

Aquele que persevera deve enxergar, pela fé, o galardão que Deus nos prometeu e certamente concederá, por meio de Cristo Jesus, somente aos vencedores. Nenhuma promessa é feita aos perdedores. Para os que desistem, há apenas juízos e sentenças.

A vida eterna é o grande prêmio dos que perseveram até o fim na sã doutrina, guardando os mandamentos de Deus e mantendo a fé em Jesus Cristo (Ap 12.17 e 14.12).

Se o inimigo com suas estratégias criou meios para enfraquecer pessoas, tornando-as vacilantes e indecisas, como ele, que enxergam a desistência como algo natural, é hora de olharmos para Cristo, o vencedor que não desiste, mesmo diante da morte. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONTIGO ATÉ O FIM

(11 de setembro de 2023)

Jesus se apresentou a nós como o Bom Pastor que ama tanto as suas ovelhas e que daria sua própria vida para livrá-las da morte, enfrentando os lobos do mal.

“Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (João 10.11).

Um bom pastor, assim como todo bom e dedicado trabalhador, que ama o que faz, ama seu rebanho, ao ponto de conhecer cada uma das suas ovelhas. Só o amor faz isso.

Um bom pastor sabe onde estão os melhores pastos para suas ovelhas, bem como as fontes de água pura e tranquilas, longe da espreita de predadores vorazes.

Porém, acima de tudo, a razão pela qual o bom Pastor faz tudo isso é porque gosta de estar com elas. Como ocorrem em todas as relações onde há amor verdadeiro.

Jesus Cristo, o bom pastor, prometeu ao Seu rebanho, seu povo, que nunca os abandonaria às rapinas e as feras da terra. Sempre defenderia Sua igreja dos ataques do arqui-inimigo.

Ele mesmo seria o defensor do Seu rebanho até o fim de todas as coisas e do ministério do pecado e da morte. Como um pastor que nunca abandona o seu rebanho em momento algum, quer seja na segurança ou no perigo.

Na relação entre Cristo e Seu povo, assim como ocorre na relação entre pastor ovelhas, que só reconhecem a voz do seu pastor, ou como a íntima relação entre um marido e mulher (uma só carne), não há espaço para atuação de um terceiro ser.

Somente Cristo, o esposo, pode desfrutar da intimidade de sua esposa, igreja, povo, rebanho.

Jesus Cristo promete que Ele mesmo estaria com Seu povo até o fim. “Eu estou”, disse Cristo, conjugando o verbo no presente, pois nunca mais os deixaria órfão, como já havia prometido antes de Sua morte e ressurreição (João 14.18).

Estaria com o seu rebanho para os ensinar, pois não há maior cuidado e incentivo a liberdade plena do que ensinar, para nunca mais sejam escravizados pela ignorância da falta de conhecimento, onde opera o reino das trevas.

"Ensinando a observar todas as coisas que eu vos tenho ensinado". Eis a mais necessária razão para que Jesus Cristo esteja em nós, espiritualmente. Essa é a maior arma do rebanho contra o leão que ruge ao derredor, querendo devorar o rebanho.

Através de Seu santo espírito em nós (Gl 4.6), Jesus estará presente dentro de nós sempre, não importa o lugar ou as condições. Se estivermos sozinhos no vale da sombra e da morte, Ele está conosco, com sua vara e seu cajado, consolando (Sl 230, pois ninguém sabe consolar como o Bom Pastor.

Mas se as ovelhas (povo) estiverem em número reduzido, em número de dois ou três indivíduos, apenas, Jesus também se fará presente neles (Mt 18.20),

Somente Jesus Cristo, o Bom Pastor, pode concluir a obra que iniciou em nós, nos aperfeiçoando até o dia da redenção final.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O TEU VALOR

(10 de setembro de 2023)

PLANTAR para COLHER e GUARDAR parece ser o dilema do homem carnal, sem fé e sem esperança, que se sente seguro ao acumular coisas.

Desde os primórdios que o homem se apega facilmente as coisas materiais e passageiras desse mundo, se tornando escravo delas, sob a desculpa de uma suposta necessidade.

O consumismo moderno, na era do capitalismo selvagem, não é um sentimento novo ou um fenômeno antropológico que cause espanto. Pode até um fenômeno sociocultural, mas não esqueçamos que o homem é o mesmo com as mesmas necessidades.

Há dois mil anos, Jesus falava aos corações dos homens que, como os de hoje, estavam ansiosos e preocupados pela comida que poderia faltar amanhã.

O Senhor Jesus, tentando despertar a fé nos seus corações, e no nosso também, chama à razão. Ele pede que o racional olhem para os frágeis passarinhos dos campo, sem inteligência para programar plantio, colheita e armazenamento.

Mesmo sem esse diferencial incrível que o homem tem, eles não morrem de fome, são bem cuidados e possuem aparência tão belas que os homens se enfeitam, para parecer com eles.

Os passarinhos, apesar de serem irracionais e não poderem crescer na fé, que é racional, vivem como se fé tivessem. O irracional chamando a atenção do racional.

Cristo disse que esses animais, cujo valor era infinitamente inferior ao ser humano, feito imagem e semelhança do Criador, eram alimentados pelo Pai celestial. Por que os homens, racionais, não confiavam em Deus e viviam tranquilos como os passarinhos?

Pelo contrário, quando mais o tempo avança para encontrar o fim de todas as coisas, mais o homem se distancia da fé racional. A prova disso é que os seres humanos, em plena era da informação e da racionalidade, passaram a sofre de uma terrível doença chamada de ANSIEDADE.

"Não estejam ansiosos pelo que haveis de comer, beber ou vestir", diz Jesus no contexto dessa mensagem. 

O fato é que o homem vive focado em ganhar dinheiro para comprar bens de consumo e acumular riquezas, tem aprisionado cada vez mais os homens nesse mundo passageiro. Na busca por uma independência, acabam se tornando escravos.

Sem perceber, no íntimo do subconsciente, vai se afastando de Deus, ao ponto de achar que pode ser, também, independentes de Deus. Viver exclusivamente para Plantar, Colher e Estocar é contra a fé.

Se existe uma criatura nesse mundo que teria razão para ficar ansiosa, esse ser seria o passarinho, os homens que dizem ter em Deus, não.

Ao contrário dos homens, os passarinhos são inteiramente dependentes de Deus, por isso são livres de fato e de verdade.

O povo de Deus no deserto não plantou, colheu ou guardou, mas foi alimentado com o pão que caiu do céu, onde os passarinhos voam livres, uma prova clara de que o Senhor cuida dos Seus filhos. Confiemos em Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NÃO SERÁS ATINGIDO

(09 de setembro de 2023)

“E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda” (Mt 25.33).

Durante muito tempo me questionei sobre o verso em epígrafe (Sl 91.7), quando distingue os que estão à direita dos que estão ao lado (à esquerda).

Por que são apenas mil que estão ao meu lado, esquerda, e dez mil à minha direita?
Por que não o contrário? Por que não ocorreu quantidades iguais?

As Escrituras Sagradas sempre faz distinção entre os da direita e os da esquerda.

No contexto de Mateus 25.33 as “ovelhas” à direita são os benditos do Senhor que possuirão o Seu reino por herança (Mt 25.34).

À esquerda do Senhor estarão os “bodes”, símbolos dos rebeldes que buscam dominar sobre os seus irmãos, que não receberão o reino de Deus, mas serão condenados.

Quando a consoladora promessa nos diz que mil pessoas ao nosso lado esquerdo cairão, mas não seremos atingidos, refere-se às pessoas ímpias que estão no nosso convívio diário, mas não demonstram interesse na verdade e nem nas coisas santas de Deus.

Ver pessoas conhecidas caindo (morrendo), mesmo que não seja do convívio da fé, não é nada agradável e é impossível não sentir piedade e amor por essas pessoas. Não deve ser fácil para o povo santo ver isso, mas sentido e percebendo que o Senhor está lhe protegendo.

O pior é ver dez vezes mais, dez mil pessoas, caindo à sua direita. Esses representam os dá religião, da mesma igreja, da mesma família e os parentes, todos envolvidos com a crença religiosa. Aqueles que viveram professando a fé cristã, mas no fundo do coração não eram convertidos de fato.

Esses sofrerão um golpe maior, por negar a verdade em suas vidas e por negligenciar a responsabilidade e o poder a eles dispensados por Deus..

Para que fique claro essa tipologia da direita e esquerda: Cristo, por exemplo está à direita do Pai (Ef 1.20). Os que estão à esquerda são considerados tolos: “O coração do sábio está à sua direita, mas o coração do tolo está à sua esquerda” (Ec 10.2).

A mão direita dá, mas a esquerda só observa (Mt 6.3). Abraão se dirigia do norte para o sul (Gn 13.1), à sua direita estava o ocidente e a esquerda o oriente. Quando se separou de Ló, foi para a direita, mas seu sobrinho foi para a esquerda rumo ao oriente – Sodoma e Gomorra (Gn 13.11), onde obteve um fim tráfico.

Diante de todas essas informações, fica mais fácil para compreender que mesmo os irmãos e amigos da mesma fé e jornada cristã sejam a maioria a perecer, ainda assim o Senhor protegerá e cuidará do Seu povo no dia da guerra e das pragas.

Mesmo que a minoria dos mortos sejam compostos por ímpios que tenham passado a vida negando ao Senhor, parecendo ser melhor a impiedade do que a obediência, o Senhor que nos revelará sobre essa aparência das coisas e nos dará vitória sobre esse teste de fé.

Se esse cenário viesse a acontecer literalmente, o Senhor nos previne dizendo: “Confie somente em MIM, tu não serás atingido. Eu te protejo!” 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FOGO + LÂMPADA = LUZ 

(08 de setembro de 2023)

Deus, o Pai, é a luz e Jesus Cristo é a lâmpada da nova Jerusalém, cidade santa (Ap 21.23).

Além de ser chamado de Lâmpada que reflete ou resplandece a luz de Deus (Hb 1.3), Jesus também é chamado de a Palavra de Deus no mesmo livro do Apocalipse (Ap 19.13).

Noutro livro do mesmo autor, o apóstolo João, Jesus se apresentou a nós como sendo a luz do mundo (João 8.12; 9.5 e 12.46).

Além de ser a luz de Deus que alumia os homens, Ele também disse ser o único caminho que pode conduzir o homem ao Pai (João 14.6).

Não é coincidência que em cada palavra do verso de hoje, em epígrafe (Sl 119.105), aponte para Jesus Cristo. Ele é a Lâmpada que contém a luz de Deus e o Caminho para a vida. Jesus é tudo para nós.

Quando verso afirma que a Palavra de Deus é a verdadeira luz que ilumina o caminho dos homens, está novamente apontando para Jesus Cristo, o Filho.

Afinal as Escrituras Sagradas falam dEle, como o própiro Senhor Jesus nos ensinou:

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (João 5.39).

Se o cristianismo se tornou num sistema religioso que oprime e desvia os seus seguidores da verdade original, pregada e vivida pela igreja apostólica, é porque deixou de buscar a pessoa de Cristo nas Escrituras Sagradas.

Se o cristianismo nominal, com suas diversas facetas: De mundanismo; de empresa ou comércio; de poder político ou de status social, tem desfigurado a verdadeira imagem da fé de Cristo, é porque abandonou a luz da Palavra e escolheu andar nas trevas do mundo.

Se as igrejas nominais e institucionalizadas se uniu ao Estado e se tornou a grande colaboradora do Leviatã de Thomas Hobbes, é porque não tem interesse em aprender de Cristo e sobre Cristo.

A Palavra de Deus não é somente fonte de cultura, nem lugar de saciar a fome com a letra morta, nem instrumento de dominação popular ou de manipulação social, para que alguns poucos homens sejam beneficiados com recursos financeiros e de influência social.

Jesus, a Palavra de Deus, Viva, é Lâmpada que tem luz para iluminar a vida de todos homens em direção a fonte da verdadeira vida.

Aqueles que a usam apenas para se promover, competir ou vangloriar-se, já receberam a sua recompensa, pois têm, na verdade, apenas uma lâmpada sem luz.

Esses, embora com a lâmpada na mão, sempre andarão em trevas. Todavia, aqueles que a utilizam com a humildade de aprender com Cristo, certamente terão a lâmpada (Bíblia) e a luz (discernimento espiritual) para andar em retidão no caminho que Jesus, o Filho do Homem, indicar.

Quando assimilamos a luz de Cristo, passamos a ser candeias para iluminar outros a encontrar o mesmo Caminho. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PRANTO, NUNCA MAIS!

(07 de setembro de 2023)

Um belo simbolismo há na expressão “Deus limpará de seus olhos toda a lágrima”.

O texto não diz que Deus enxugará todas as lágrimas dos olhos, inclusive as lágrimas de alegria e as que escorrerão pela face dos santos, depois serem profundamente tocados pelo espírito do Senhor, quando compreenderem algo sobre Sua pessoa maravilhosa.

Temos a certeza que todas as lágrimas que seriam derramas em decorrência da dor e do sofrimento, principalmente por causa da morte, seriam extintas pela mão do Senhor Deus.

É muito gostoso quando choramos de gratidão e de grande alegria por algo bom que aconteceu conosco. Isso é bom, santo e traz saúde física e espiritual aos santos. Tudo o que é bom, santo e agradável a Deus, jamais será extinto.

O Deus que secou o Mar Vermelho para que o povo passasse para o outro lado à pé enxuto, livrando o Seu povo da servidão opressora dos egípcios, também secará do íntimo dos seus santos a dor e o sofrimento.

O mesmo Deus que secou o grandioso rio Jordão, para que o Seu povo o atravessasse em segurança, sem se afogarem e sem prantearem a morte de alguém (Js 4.23), é o mesmo que eliminará o choro e lamento do meio do Seu povo.

Tanto o povo liderado por Moisés, quanto o povo liderado por Josué estavam deixando para trás as suas “primeiras coisas”; as primeiras experiências desagradáveis sem Deus, na escravidão de uma nação estrangeira.

Estavam deixando para trás a primeira fase da vida de sofrimentos. Deus também secará as lágrimas de um mar de gente, a multidão dos salvos, para que todos possam sair da escravidão do pecado e entrar para uma nova vida, uma vida plena, abundante e eterna.

Secar é um verbo com definição de absoluto. Secar significa não deixar nenhum vestígio de umidade. Semelhantemente ao verbo esvaziar. A fonte que produz as lágrimas de dor na mente pecadora dos homens serão secadas por Deus, esvaziada para sempre. A palavra profética diz: "as primeiras coisas são passadas".  

O ser humano pecador se tornou numa espécie de fonte perene de dor e de sofrimento, sempre jorrando em direção ao lago da morte, de onde o inimigo comando o seu reino de trevas.

O Senhor promete que tudo o que nos faz sofrer será eternamente destruído. A fonte de todo o mal será aniquilada para sempre. Satanás será exterminado com todos seus súditos e suas ideologias serão desmascaradas para sempre.

Depois que a fonte da morte em nós, secar, Deus, por meio de Cristo cumprirá a promessa:

“Mas a água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água, que jorrará até a vida eterna” (João 4.14).

Nunca mais as águas amargas ou salgadas (lágrimas) sairão de nós, pois seremos fontes de água boa, doce e de vida: “Acaso pode sair água doce e água amarga da mesma fonte?” (Tg 3.11).

Somente por meio de Cristo alcançaremos a felicidade. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LUGAR SEGURO

(06 de setembro de 2023)

Refúgio é o lugar onde nos sentimos bem, seguros e protegidos, para onde vamos quando estamos em perigo ou fugindo de algo que nos faz sentir em perigo.

Ninguém melhor que Davi para testemunhar a importância de um refúgio. Muitas vezes foi ele perseguido por homens poderosos, com seus exércitos e a força estatal ao seu favor.

Davi não teve que fugir para não ser preso ou julgado justamente, mas da morte, por inimigos que o perseguiram de forma implacável.

Ele precisou abandonar o conforto do seu lar e a companhia dos seus pais, familiares e amigos, para perambular por terras estranhas e e pessoas desconhecidas.

Pernoitou e até morou em cavernas nos desertos, sob a ameaça de ser devorado por ursos, lobos e leões, companhias certas nos lugares mais temidos da terra.

Experimentou a fria e torturante solidão, até quando estava acompanhado dos seus soldados; padeceu com a escassez de produtos básicos para a sobrevivência, como alimento e água.

Todos esses cenários que Davi buscava para sua segurança, nunca seria considerado um refúgio por nós hoje. Está mais para um castigo ou pena.

A verdade é que Davi nunca considerou esses lugares como uma fortaleza, onde se refugiava dos ataques dos seus inimigos. 

Ele apenas de refúgio e fortaleza como um expert no assunto. Ele é autoridade quando se refere a lugares onde a vida pode estar em segurança dos inimigos poderosos que tentam tirar a vida.

Davi escolheu a pessoa do Elohim com o seu refúgio e fortaleza seguras, onde ninguém poderia lhe fazer mal. Ninguém poderia lhe tirar a verdadeira vida, a vida eterna.

Como compreender a canção de Davi: “Oh! quem me dera asas como de pomba! Então voaria, e estaria em descanso. Eis que fugiria para longe, e pernoitaria no deserto. (Selá.)” (Sl 55.6-7).

Estaria Davi sentindo saudades do deserto, da solidão ou da escassez? Obviamente que não! Esse louvor é fruto de uma genuína gratidão. Gratidão a Deus por Sua presente consolação nas grandes angústias experimentadas.

Davi sentia saudades da companhia do Senhor que o consolava nas noites frias, solitárias e desesperadoras nos desertos. Lembrar daqueles momentos dificílimos e do consolo do Pai de amor, era refrigerante para alma. Eis a grande inspiração de Davi.

Os maiores desafios que Davi enfrentou foi quando estava em Jerusalém, sentado no trono e no conforto da sua casa, rodeado de serviçais e homens do governo, cada um com seus interesses pessoais.

Na cidade os seus inimigos se multiplicavam, até mesmo dentro de sua família, pois seu próprio filho Absalão tentou tirar sua vida para usurpar seu trono. A casa real, também não podia chamar de seu refúgio.

Davi compreendeu que não importava onde estivesse, no deserto ou na cidade, na caverna ou no palácio; o mais importante era a presença do Senhor na sua vida. A fortaleza e o socorro de Davi era o Senhor. Nós também podemos escolher ser templos do espírito santo de Deus, e só assim o Senhor será o nosso refúgio e fortaleza, também. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VOCÊ É LIVRE?

(05 de setembro de 2023)

Existem duas formas claras de se obter o amor e o serviço das pessoas humanas:

1. Promovendo liberdade por meio do conhecimento da verdade que gera conscientização e estímulo para o uso da razão e da sabedoria. Nesse caso, a pessoa serve por amor e gratidão, conhecendo a perfeita justiça nas relações. Esse é o método de Deus.

2. Promovendo servidão ou escravidão por meio do braço forte da dominação. Pode ser utilizada a força física para impor o serviço forçado pelo medo ou pode ser usada as informações falsas para alienar as mentes, ensinando-as a gostar do mal e odiar o bem, invertendo os valores. Esse é o método do diabo.

É impossível para Satanás, escravizar uma pessoa que liberta por Cristo, ao conhecer a verdade e aprender a usar a razão, por meio da inspiração do Seu santo espírito.

Contra essas pessoas libertas, só há uma forma de mantê-las sob sujeição, a força física e a opressão por meio das entidades públicas e políticas, comandadas por homens que buscam a mesma coisa que o diabo - riquezas mundanas: poder, honra e glórias dos homens.

Satanás tem utilizado esse estratagema há milênios. Ele sempre tenta destruir a fé dos santos por meio do sofrimento e da dor. Usando principalmente a instituição religiosa para isso.

Nos primórdios da era cristã e durante toda a Idade Média, os verdadeiros cristãos foram perseguidos com tanta força pelos poderes políticos e religiosos, que se a mão de Deus não tivesse no controle do tudo, seriam extintos.

Os ensinos de Cristo na mente dos seus discípulos, tornando-os plenamente livres era tão ameaçador para os reinos e os seus políticos dominadores, a fé cristã era vista como uma peste e proibida nas principais nações do mundo até o império romano tentar transformar numa instituição religiosa estatal.

O Senhor Jesus nos ensina, falando em sua mensagem à igreja de Esmirna, do Apocalipse, que quem está por trás disso é o próprio diabo, dominando a mente dos grandes políticos, como foi o caso do imperador Constantino, que ao oficializar a religião cristã em Roma, está levando-a para a idolatria e apostasia.

Os que se recusavam e resistiam a opressão das novas doutrinas pagãs, eram açoitados, lançados na prisão ou mortos. O braço forte do estado à disposição da igreja em apostasia queriam trucidar os verdadeiros remanescentes de Cristo,

Hoje, em pleno século XXI, terceiro milênio da era cristã, não há mais coliseu romano e corpos sendo devorados por bestas selvagens, mas há uma nova e moderna forma de opressão, a alienação por meio das mídias. Muitos estão sendo aprisionados, não com as mãos amarradas, mas os cérebros cativados. O diabo é tão sagaz que fala de liberdade religiosa, para que por meio dessa falácia, persiga por causa da religiosidade.

Um tipo de prisão muito pior que os calabouços romanos, pois o povo cativo acha que é livre, porque pode sair de um ponto geográfico para outro, mas é proibido de pensar por si só ou de defender uma doutrina bíblica clara, porque está diferente dos manuais das instituições.

Muitos analistas da palavra profética aguardam o retorno das masmorras romanas, ipsis litteris, quando elas não existem mais. Não percebem que existem prisões muito mais eficazes, disfarçadas de liberdade. O diabo trabalhou muito bem para que isso acontecesse. 

O objetivo final das prisões do diabo é destruir a fé na verdade que liberta verdadeiramente o homem, mas os que foram libertos por Cristo, jamais serão cativos outra vez. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PROTEÇÃO CONTRA O MAL

(04 de setembro de 2023)

Um pai colocou seu filho para dormir no sótão, como castigo por sua desobediência.

O filho havia sido avisado preventivamente sobre essa consequência se continuasse a fazer bulling na escola com seus colegas de classe.

Quando estava no quarto escuro, o filho não parava de choramingar, com isso, o pai também não conseguia dormir ouvindo o filho chorar. Então, pegou um colchão e foi dormir com seu filho.

No dia seguinte, quando a luz do sol penetrou pelos vitrais do sótão, iluminando todo o ambiente, o filho pede perdão ao pai pela sua desobediência, por ter feito seu pai dormir naquele lugar.

Naquela manhã, depois de aprender uma preciosa lição sobre as consequências dos erros cometidos, prometeu para o seu pai que nunca mais iria desobedecê-lo.

Nosso Pai Celestial permite que experimentemos o sofrimento não para que isso nos destrua, mas para que aprendamos sobre a verdade dos fatos sobre o bem e o mal.

Os “castigos” permitidos pelo Senhor não são motivados pela raiva ou o resultado do seu ódio, mas de amor (Ap 3.19), visando sempre transformar-nos em filhos vencedores.

Embora a linguagem bíblica, para seres humanos, possa dar a entender que Deus é como os seres humanos que ficam irados e se desenvolvem sentimentos de vingança, não é assim com o Deus de amor. Não podemos comparar os sentimentos dos homens com os de Deus.

Quando o Senhor permite as provas e as tribulações que deixam os homens angustiados, não faz isso porque está chateado, mas com um fim educativo para a eternidade. Além disso, é importante lembrar que as provações permitidas pelo Senhor são suportáveis e passam logo:

“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória (2Co 4.17). 

A noite escura pode até parecer uma eternidade, mas tem fim. O sofrimento pode até durar toda a noite, mas a alegria vem pela manhã cedo, com a luz da verdade; do aprendizado e da libertação daqueles momentos difíceis.

Se o Senhor castigasse quando estivesse irado contra o homem que errou contra Ele, certamente ninguém permanecia vivo. Também não permitiria que pessoas que não fizeram nada de errado passasse por duras provas de fé, como fez com Jó. 

Todos nós estamos nesse planeta; reino do pecado, de escuridão e sofrimento, mas Cristo, o sol da justiça raiará em breve nos trazendo libertação e salvação. Então será momento de cântico e de grande júbilo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DE TODO CORAÇÃO

(03 de setembro de 2023)

“Ora, vós sois o Corpo de Cristo, e cada pessoa entre vós, individualmente, é membro desse Corpo” (1Co 12.27).

Cada pessoa que participa da santa comunhão da igreja espiritual de Cristo, individualmente, é comparada a um órgão específico e exclusivo no corpo humano, que trabalham juntos, unidos na mesma carne, para promover saúde e bem estar para o corpo inteiro.

Cada órgão, individualmente, apesar de fazer parte de um organismo vivo, que depende do coletivo, cada um deles é um indivíduo que pertence e depende do todo.

O próprio sentido etimológico da palavra indivíduo é a indivisibilidade. Um indivíduo na sua individualidade é indivisível, óbvio isso. O interessante nesse raciocínio é que um órgão quando se une ao corpo de Cristo, deixa de ser um indivíduo individual e passa a ser um individuo coletivo, sem perder as suas características da individuais.

Quando a Bíblia nos fala de coração do homem, fala do ser por inteiro. Quando a Palavra de Deus afirma que o Senhor sonda os rins, também está falando do homem por inteiro.

O Senhor nos fez como indivíduos ímpares, revelando o valor que pôs em cada um de nós, mas tudo isso sobre o indivíduo na coletividade é para nos ensinar sobre como sermos completosou completados uns nos outros.

Se nos tornamos incompletos para Deus, por ocasião do pecado, sendo necessários o envio do Seu Filho para nos preencher do Seu espírito, da justiça e do amor, é porque o Senhor nos quer tornar completos, sem faltar nada.

O Nosso Pai Celestial é um Deus completo, do todo, do absoluto, do dadivar sem medida, da doação recalcada, batida, sacudida e transbordante. ELE dar o todo, o Seu melhor, sem faltar nada. ELE nos deu Seu ÚNICO Filho, nos deu tudo que tinha.

Se Ele não nos dá nada faltando uma parte, porque deveria aceitar ofertas, sacrifícios ou adoração dividida, daquilo que é por natureza indivisível?

Aquele que dá tudo tem a autoridade de pedir tudo também. Simplesmente justiça. ELE não aceita migalhas ou parcialidade. Aquele que deu tudo, quer de nós, tudo também.

Esse é o teor da mensagem que o Senhor nos enviou por meio do profeta Jeremias. Deus não aceita metade ou 99% do nosso coração, mas somente o coração inteiro. Para ELE só serve TODO O CORAÇÂO.

“De todo o vosso coração” é a expressão exata no pedido que o Senhor faz àqueles que O buscam em oração. Pedir a ELE com a mente dividida entre a dúvida e a esperança, não agrada. Pedir dons e bênçãos para gastar na obra dELE e com o mundo, também não O encontrará.

Quem aceitaria dedicar seu precioso tempo para ouvir atentamente uma pessoa por 10 horas consecutiva, deixando de atender inúmeros outros assuntos importantíssimos, e quando você vai falar com ela, divide a atenção com você e o celular, amigo, televisão e amigos? Certamente ficaríamos indignados.

O Senhor dedica toda Sua atenção a nós, o tempo todo. Quando formos a ELE, que seja de todo coração, nos deligando completamente do mundo. Nos derramemos por completo na presença do Senhor. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ATALAIAS DE PRONTIDÃO

(02 de setembro de 2023)

O atalaia tem a missão de vigiar a sua cidadela de cima dos seus muros, numa torre de vigilância, para prevenir e contra-atacar o inimigo.

Sua responsabilidade como sentinela é de vital importância e deve estar atento o tempo inteiro, observando cada mudança de cenário.

Seus olhos e ouvidos são as armas mais qualificadas quando a noite chegar e as trevas dominarem tudo em seu redor.

Em caso de iminente ataque, ele deve usar em primeiro a sua boca para tocar a trombeta e soar o alarme, para que os demais soldados se preparem para o ataque.

Se os olhos e os ouvidos não funcionarem com extrema perfeição, todos estarão em grande risco, pois o inimigo só ataca na escuridão e quando ninguém espera.

Quando o inimigo avança silenciosamente, na calada da noite, para atacar, faz isso de forma a não ser detectado pela visão e nem pela audição. Por isso a necessidade de acuidade auditiva e visual por parte do sentinela.

Por isso, essa primorosa função da vigilância não é para qualquer um, mas para aqueles dotados desses "dons".

Os atalaias de Cristo Jesus são capacitados com dons espirituais para discernirem as vozes que ensinam doutrinas estranhas, combatendo com a espada sua boca, alarmando os seus irmãos contra as ameaças. Tudo isso no tempo certo.

No livro de Habacuque nos é apresentado um verdadeiro atalaia no seu posto de sentinela, sobre a muralha da cidade protegida, aguardando as ordens do seu Senhor, e se mantendo atento e sóbrio para responder todos os questionamentos do seu comandante.

A postura fiel desse guarda é o modelo para todos os servos que professam seguir e servir a Cristo, o comandante dos exércitos do SENHOR.

Aos seus fiéis soldados, que entendem a linguagem de seu comandante, o Senhor Jesus Cristo diz: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mt 26.41).

Os atalaias são homens corajosos e destemidos. Eles tem a coragem de se expor sobre os muros da cidade que devem proteger com a própria vida. Eles são os primeiros alvos do inimigo. Suas cabeças e seus peitos estão expostos às setas que voam sem serem detectadas na escuridão da noite.

Permanecer no posto de vigia a noite toda, lutando contra o cansaço e o sono, sem cochilar, pois tem um espírito motivado para o sacrifício em prol dos seus irmãos, é o nobre caráter daqueles que entendem o sacrifício que Cristo fez e por amor a ele realizam tal obra.

"Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo." (Mt 24.13).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PROTEÇÃO CONTRA O MAL

(01 de setembro de 2023)

O apóstolo Paulo iluminado pelo espírito do Senhor Jesus, nos ensina uma verdade sobre os cuidados de Deus para conosco, nos dando os meios de proteção.

Ele faz isso usando uma rica metáfora, exortando os crentes em Éfeso e a nós também.

Paulo compara a nossa vida diária nesse mundo com uma guerra. Numa guerra onde os vivos são vitoriosos e os mortos os perdedores. Para tirar a vida uns dos outros, são utilizadas armas: Espada, lanças, flechas, escudos, etc. Esse é o cenário das guerras nos dias de Paulo.

Todavia, essa guerra é apenas uma tipologia de uma guerra muito mais terrível e perigosa. A guerra da qual Paulo que nos explicar é uma guerra no espírito e não da carne.

Numa guerra entre os homens, se utilizava armaduras de metal para se protegerem das armas penetrantes dos inimigos, mas na guerra espiritual a armadura é de Deus, do Seu espírito.

Nessa guerra espiritual, os dardos do inimigo são inflamados com fogo estranho e tenta atingir o espírito dos homens, tentando tirar a sua vida eterna, fazendo-os morrer a segunda morte.

Para não ser atingido com os dardos do engano do inimigo, é necessário se revestir de TODA armadura de Deus. Não adianta colocar apenas alguns acessórios dessa armadura.

Uma armadura é composta por capacete, peitoral, peças de couro e metal para proteger ombros, braços e antebraços; ventre e cintura; coxas, joelhos e canelas, além dos sapatos para proteger os pés.

Por que é necessários que o bom soldado de Cristo não esqueça nenhum desses paramentos?

Nessa que é o maior de todos os conflitos, as armas e os inimigos são espíritos e não podem ser vistos, não descansam e não dão tréguas. Atacam todos os dias e todas as horas. Portanto, o soldado de Cristo não pode tirar sua armadora completa em momento algum.

Como bons atalaias, devemos vigiar e orar o tempo todo, pois o inimigo está sempre ao derredor com a disposição de leão feroz e faminto. A nossa força diante deles não representam nenhuma ameaça. Sozinhos não teríamos a menor chance de vencer. Veja como Paulo descreve essa batalha e os inimigos:

“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Ef 6.12).

Por que, então, ainda estamos vivos?

Porque do nosso lado está o Senhor dos exércitos, Aquele que nunca perdeu uma batalha. Nenhum general tem a sabedoria e as armas que Cristo possui. Ele disponibiliza aos Seus guerreiros armas forjadas pelo espírito de Deus.

A nossa armadura, que o Senhor nos dá é completa: Cinto da verdade; couraça da justiça; sapatos para preparação do evangelho da paz; escudo da fé; capacete da salvação e a espada do Espírito – palavra de Deus (Ef 6.14-17).

Com isso, os santos têm duas certezas:
1. Que haverá ciladas cheias de astúcias;
2. Resistiremos firmes e suportaremos todos os ataques se estivermos revestidos com toda a armadura que Deus nos oferece.

Ninguém pode ser desertor desse exército e nem fugir dessa guerra. Todos estamos envolvidos. De que lado você quer estar? Escolhamos o lado Vencedor.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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EXEMPLO DE VENCEDOR

(31 de agosto de 2023)

“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13.15).

Jesus é o nosso exemplo em tudo, pois em tudo foi semelhante a nós (Hb 2.17).

Quando Cristo diz: “Se alegrem e tenham bom ânimo, porque eu venci o mundo”, Ele está nos dizendo implicitamente:

“Vocês também podem ser vitoriosos como eu fui, basta se espelhar em mim e fazer como eu fiz”,

Alguns professos cristãos, que desprezam a revelação principiológica do exemplo e da salvação individual, consequência de um juízo individualizado, entendem que Jesus venceu em nosso lugar.

É como se Jesus estivesse dizendo: "Fiquem todos tranquilos, já venci por vocês. Vocês não precisam fazer mais nada. Todos estão salvos, não importa o que façam." Já pensou quanto engano há nessa filosofia isolada de todo o contexto bíblico?

Quando Cristo pede para que tenhamos bom ânimo é porque até aquele momento nenhum homem havia vencido as tentações do diabo e vivido sem pecar.

Ali estava a prova irrefutável de que era possível aos seres humanos viver como Jesus Cristo viveu, de forma impecável, apesar de viver como um de nós, sem nenhuma vantagem além da nossa.

Jesus escolheu viver uma vida consagrada ao Pai, recebendo dEle a unção espiritual que lhe revestiu de poder para vencer as tentações, armadilhas e ciladas que o inimigo armava durante sua vida.

A todo homem que busca, também é prometido o mesmo santo espírito em sua vida, à semelhança do que aconteceu com os discípulos no pentecostes, que também se tornaram vencedores como Jesus Cristo. A vida dos apóstolos, pós pentecostes é uma evidência dessa verdade. 

Terríveis investidas fez o diabo contra Jesus Cristo, buscando de todas as formas ver a sua queda, assim como fizera com Eva e Adão, quando ainda estavam no jardim do Éden, num estado de perfeição corporal e espiritual.

Diferentemente do Adão antes da queda, Cristo foi atribulado, testado e moído por causa das nossas iniquidades, mas não cedeu às investidas de Satanás, mesmo em condições desfavoráveis, como homem de dores que sabia o que era padecer.

"Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso." (Is 53.3)

A Sua “cruz” foi a mais pesada e por isso que é com grande autoridade que Ele nos convida: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 9.23).

Ainda falando do Seu exemplo, disse: “Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa” (João 15.20).

É olhando para Cristo que compreendemos a Sua paz em lidar com tantas agruras. É por Seu exemplo que Ele diz: “Para que em mim tenhais paz”. Cristo não faz a nossa parte. Aquilo que eu consigo fazer é meu dever, mas somente em Cristo nos tornamos mais que vencedores (Rm 8.37). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"SEREI CONTIGO"

(30 de agosto de 2023)

Nas divinas e preciosíssimas promessas feitas ao santos, pela boca dos profetas, não consta que o Senhor secaria os mares, rios e lagos, para que o Seu povo passe através deles.

Apesar de termos um grande exemplo do poder de Deus ao abrir o Mar Vermelho, fazendo com que o povo o atravessasse a pé enxuto, quando os conduzia ao deserto, após o ser liberto da servidão egípcia, não ocorreria sempre assim.

Não que o ocorrido no passado não possa ocorrer novamente, pois se o Senhor Deus quiser, fará novamente, mas sempre por Sua única e exclusiva vontade.

Também não consta nas Escrituras Sagradas que o Senhor apagaria o fogo para que os seus eleitos não passem pelas chamas, pisando apenas em cinzas.

As águas e o fogo existirão como grandes obstáculos na vida do povo de Deus, para prova sua fé, mas não terão poder para lhe tirar a vida, sem a devida permissão do Altíssimo.

O que o Senhor promete é livrar os Seus servos da morte, quando as águas se levantarem e as fornalhas forem acesas para os destruírem. 

Sobretudo, o maior livramento do Senhor, não é da primeira morte ou do sono da morte, mas da morte eterna. É livrar das muitas águas da confusão de Babilônia (Ap 17.15) e do lago de fogo, cujas chamas destroem para sempre.

O povo de Deus não pode temer as águas, que é símbolo de Palavra que purifica o espírito (Ef 5.26). Tampouco o fogo, símbolo da ação poderosa do Santo espírito do Senhor na mente do homem, capacitando-o e selando-o para a salvação.

As águas revoltas dos mares revoltos e de Babilônia jamais poderão destruir a vida de um servo de Deus. Tampouco o fogo estranho das heresias do diabo, que como setas inflamadas tentarão atingir os santos. Esse livramento está prometido e garantido pelo Senhor.

A grande maravilha dessa promessa não é apenas o fato do livramento dessas duas ameaças naturais ou sobrenaturais, mas o fato de o Senhor em pessoa ou devidamente representado por Seus anjos, está com os Seus servos nos momentos de prova. Ele promete: "Eu serei contigo!"

As águas que submergirão os santos, são as compreensões profundas da Palavra do Senhor, com objetivo de purificar o homem espiritual e matar o velho homem carnal.

As únicas chamas que tocarão os santos, são do fogo das provações que ensinam, provam e aprovam os justos. Cristo não privou os Seus apóstolos das duras provas.

Paulo testemunhou que foi testado no seu limite físico e espiritual, quando foi açoitado por três vezes e por três vezes sofreu naufrágio e, num deles, ficou no abismo (mar) um dia e uma noite, mas as águas não lhe submergiu. Experimentou o frio da noite e o sol causticante do dia (2Co 11.25-27), mas as águas não o afogaram e nem o sol abrasador lhe tiraram a vida.

Da mesma forma, para aqueles que são como o ouro de Ofir, o fogo não os destrói, mas elimina apenas a escória (pecado), para os tornar puros, como o ouro refinado (1Pd 1.7).

Para os santos, a água e o fogo são símbolos de purificação. Todo processo de purificação é doloroso, porém benéfico. Não devemos temer, apenas confiar. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A VERDADE LIBERTA

(29 de agosto de 2023)

Miguel de Cervantes escreveu o seguinte sobre a liberdade:

“A liberdade é um dos dons mais preciosos que o céu deu aos homens. Nada a iguala, nem os tesouros que a terra encerra no seu seio, nem os que o mar guarda nos seus abismos. Pela liberdade, tanto quanto pela honra, pode e deve aventurar-se a nossa vida”.

Não há vida verdadeira, no seu sentido amplo e perfeito, sem liberdade. A primeira dádiva que Deus deu ao homem, juntamente com o sopro de vida, foi a liberdade.

O livre-arbítrio, fruto principal e a essência da razão, invadiu a mente do homem, quando o espírito do Eterno ocupou o espaço que seria chamado de santuário de Deus.

A liberdade dada ao homem por ocasião de sua criação, foi-lhe tirada pelas correntes da mentira e do engano sedutor vindo da boca de Satanás.

Se a mentira e o engano escravizaram os seres humanos, o antídoto para a restauração da liberdade está no conhecimento da verdade.

A pseudo revelação que o inimigo apresentou a Eva, no início, era na verdade uma escravidão dissimulada com roupas imitando a liberdade. Essa maquiagem foi borrada com a revelação das consequências do pecado - servidão ao reino da morte.

Essa estratégia do inimigo era como apresentar correntes que aprisionam disfarçadas de cinto de segurança. Só Cristo poderia abrir as algemas dessa mentira, com a sua chave da verdade.

O Eterno Deus , por meio de Jesus Cristo, o Seu ungido, restaura o que se havia perdido no Éden – a liberdade. Em Cristo o Pai concentrou a revelação da verdade que restaura a liberdade perdida. “Eu sou a verdade” (João 14.6), disse Jesus.

O apóstolo Paulo escreve aos irmãos da igreja de colossos, falando desse conhecimento libertador que o Pai nos revelou através de Cristo:

"Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência. E digo isto, para que ninguém vos engane com palavras persuasivas." (Cl 2.2-4)

Em Jesus, o Filho do homem, Deus revelou toda a verdade para que o homem pudesse se libertar de todos os grilhões que aprisionam o ser humano, quer sejam dentro ou fora das religiões.

Todos os que buscam conhecer a Jesus, intimamente ou espiritualmente, descobrirá nEle muito mais que uma pessoa. Encontrará nEle uma fonte inesgotável de conhecimentos libertadores. 

Em Cristo o homem encontrará os tesouros mais valiosos de todo o universo. Encontrará todas as virtudes espirituais num só ser: Amor, justiça, bondade, misericórdia, sabedoria, paz e a tão sonhada liberdade. O Pai lhe deu tudo isso!

Você quer ser livre verdadeiramente? Busque conhecer a pessoa de Jesus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ELE QUER ENTRAR

(28 de agosto de 2023)

A última igreja do Senhor Jesus, na face da Terra, no tempo do fim, recebe uma mensagem dramática, devido ao seu débil estado espiritual.

A igreja de Laodicéia vive um drama. Não totalmente fervorosa, pois não se entrega totalmente ao Senhor Jesus, para ser aquecida pelo fogo do Seu santo espírito.

Também não é totalmente fria, pois experimente um estado intermediário. Uma igreja morna que vive em cima do muro, no vale da decisão, precisando de uma sacudidura espiritual.

Essa igreja é vangloriosa e pretenciosa. Gosta de se exaltar. Se acha rica do conhecimento do Senhor, pelas filosofias mundanas que inundou sua cabeça, quando de fato é pobre, num estado de miserabilidade. 

Se acha visionária e entendida sobre todos os assuntos de Deus, mas é cega e não consegue enxergar o básico da sã doutrina, abandonando o sentido óbvio das Santas Escrituras.

Uma igreja que deixou de apresentar a justiça de Cristo, para oferecer a sua própria. Ela se apresenta como sendo a salvadora dos povos, como a arca da salvação. As pessoas precisam ir a ela e não a Cristo, por isso está nua e precisa das vestes de Cristo.

Essa igreja é completamente diferente das demais. Ela é a única que não recebe nenhum tipo de reconhecimento ou elogio, mas é a única que recebe um conselho e um apelo direto da pessoa de Jesus Cristo, devido ao seu estado de dúvida.

Esse professo povo de Deus, nos últimos instantes da história da humanidade pecadora, último período profético, necessita receber essa carta recheada de repreensões e de profundas exortações, como último convite ao despertamento.

O povo laodiceano vive numa época onde as inúmeras teorias, inclusive o relativismo, deixariam a maioria das pessoas sem rumo, em dúvida sobre qual direção seguir, qual ensinamento acreditar. Uma era de muitos caminhos e possibilidades incontáveis.

Nós vivemos na época dessa igreja e cabe a cada um fazer um autoexame, para que permita que o colírio do espírito de Cristo abra os nossos olhos, enxerguemos que estamos nus, carecendo de vestes e do ouro da provação para que recebamos a verdadeira riqueza dos céus.

O povo de Laodiceia corre grande risco. Devido a esse cenário perigoso, Cristo toma uma atitude dramática – Bate à porta dos corações (mentes) do povo cristão, que acha espiritual, pedindo para entrar. Ele não bate à porta do mundano, mas do religioso.

Na cultura judaica, quando alguém buscava ajuda numa casa de algum conhecido, falava e esperava alguém responder e sair para atender. Conforme nos é ensinado na parábola de Lucas 11.5-7, quando o amigo pede: “Amigo, empresta-me três pães, pois que um amigo meu chegou a minha casa, […]” e o amigo responde: “Não me importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; não posso levantar-me para tos dar”. Perceba que há diálogo e ninguém bate à porta.

Bater à porta significava uma atitude de extrema urgência, pois subentende que há grande perigo à vista, iminente. Jesus quando bate à porta dos laodiceanos é porque se trata de algo muito importante e nós devemos entender como algo urgentíssimo.

O mundo está em grande perigo e Cristo é o único que pode nos salvar, por isso bate à porta de nosso coração, querendo entrar e saboreemos o alimento que Ele tem pra nós. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PASSADO DISTANTE

(27 de agosto de 2023)

Quando foi que o Senhor nosso Deus nos amou com Sua plenitude, lealdade, eternidade, enfim, com todo o Seu Ser?

Essa não é uma pergunta muito fácil de responder. 

Deus é amor. A Sua essência: espírito, caráter, sentimentos, [...] são fundamentados no amor. Sua índole é a origem do amor. 

Dizer que Deus nos amou antes mesmo de nós existirmos, antes da fundação do mundo, é uma verdade bíblica com inúmeras passagens que a fundamentam.

Afirmar que ELE nos ama, ou amou, desde os "dias da eternidade", também soa bem, com a lógica de que é uma expressão que a finita mente humana, limitada ao tempo, compreenderia.

O fato lindo e verdadeiro é que o Senhor revelou ao profeta Jeremias, quando este estava vivendo um momento de provação muito grande. Oprimido pelos líderes religiosos de Israel, que não acreditavam nas suas profecias, sendo castigado e humilhado.

Jeremias, assim como todo santo que passa por momentos de sofrimentos e de dor, que necessitam de consolo, de colo paterno, de conselhos sábios e de palavras de ânimo, carecia ouvir a voz do Senhor. 

Jeremias ouviu do Senhor que era amado há muito tempo, desde tão longe, que a sua mente não poderia alcançar. Imagino que isso foi tão forte quanto um abraço do Pai Eterno.

O Senhor não disse isso apenas para Jeremias e para os fiéis israelitas que não haviam dobrados seus joelhos a idolatria, mas para cada um de nós hoje:

“Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Rm 5.8 ).

O apóstolo Paulo não somente exalta o amor de Deus, mas consegue enxergar QUANDO o amor de Deus se manifestou por nós. ELE nos olhou e nos amou quando ainda estávamos envolvidos com o pecado.

Mesmo odiando o pecado, Deus consegue amar o pecador que se arrepende e abandona a vida de injustiças. O amor é materializado nas ações. O amor é verdadeiro quando é demonstrado com atitudes virtuosas.

O verdadeiro amor não pode ser experimentado em palavras vazias, mesmo que sejam belas de se ouvir. Amar alguém que nos ama; que nos favorece; que cuida e torce por nós é fácil, mas amar alguém que não conhecemos e que estar em posição de rivalidade para conosco é impossível ser alcançado pela força do homem carnal, que naturalmente reina em nós.

Todavia, Cristo, em semelhança da carne pecaminosa (Rm 8.3), nos deu o exemplo de que é possível sim, amar as pessoas quando ainda são pecadoras e estão de lado oposto ao nosso.

Para o profeta Jeremias o Senhor lhe apareceu muito tempo antes do seu chamado para o ministério de profeta. Ele não consegue definir a data exata, só sabe que foi desde “muito longe”.

A Davi, entretanto, a inspiração foi mais profunda, a ponto de afirmar: “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia” (Sl 139.16).

Quer entender esse amor? Deixe a bondade de Deus lhe atraí.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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BENDITOS DA FÉ

(26 de agosto de 2023)

“Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão” (Gl 3.7). 


O apóstolo Paulo não interpretou as Escrituras Sagradas segundo o seu próprio entendimento, usando seu conhecimento técnico, da gramática, como faziam os doutores da lei de sua época.

Interpretar as Escrituras Sagradas usando a lógica humana, preso a letra morta ou ao sentido restrito e limitado dos dicionários humanos, era um erro comum dos teólogos judeus dos dias do do fariseu Saulo.

O apóstolo Paulo interpretou corretamente as Escrituras Sagradas, porque foi inspirado pelo santo espírito do Senhor. Uma Palavra espiritual só pode ser discernida espiritualmente. Reduzir as Sagradas Escrituras ao nível gramatical é um erro que Jesus combateu.

Paulo cita Abraão como uma referência da fé, um verdadeiro ícone da fé, exatamente porque não estava preso às coisas materiais. Ele acreditava naquilo que ainda não tinha vista (Hb 11.1), e por isso, apenas pelo ouvir a Palavra de Deus, acreditou e obedeceu.

Paulo entendeu que os verdadeiros benditos, bem-aventurados ou bem-sucedidos, eram aqueles que entendiam as coisas espirituais: os que recebiam discernimento, conhecimento e sabedoria.

Abraão é um grande exemplo de homem espiritual bem-sucedido. Até hoje, depois de quatro milênios, o seu nome é lembrado com reverência pelas duas maiores religiões do mundo, devido ao legado que o seu exemplo de fé, nos deixou.

Já Paulo, na sua geração, com muita profundidade espiritual e com coragem, contra um sistema religioso dominador e perseguidor, coordenado pelo sinédrio, ousou enxergar além dos dicionários e da pesada tradição cultural e religiosa, e foi bem-sucedido, foi bendito.

Afirmar que era a fé que indicava a verdadeira filiação à Deus e não o DNA, soava como uma blasfêmia nos ouvidos dos judeus, mas Paulo, como israelita, não teve medo de falar a verdade.

Para os líderes judeus, os filhos de Abraão eram somente os descendentes biológicos de Ismael e Isaque, pois a fé estava ofuscada pelo legalismo cego e pela hipocrisia religiosa que impregnava os corações dos religiosos.

Ainda hoje, muitos religiosos no mesmo espírito das tradições do sinédrio, pensam e agem para perpetuar os mesmos costumes rudimentares, como afirma Paulo.

Cristo também afirmou: “E não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão” (Mt 3.9).

Gentios com corações duro como pedra poderiam, através das obras da fé de Abraão, se tornarem filhos de Abraão depois de se converterem por meio da fé genuína  (João 8,39).

Os benditos (abençoados) não são os que tem o “sangue azul” de Abraão nas suas veias, mas os que tem o espírito de Deus em suas mentes, com o mesmo espírito e a mesma fé de Abraão.
Quem tem a fé de Abraão, executa as obras de Abraão.

Quem afirma ter fé e não mostra as obras que comprovem sua fala, não é filho de Abraão, não poderá ser justificado (Tg 2.14-24), nem considerado um bendito.

Foi a fé que fez Abraão um homem bendito. Os verdadeiros filhos de Abraão viverão à sua semelhança. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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COMO O SENHOR ORDENOU

(25 de agosto de 2023)

Abraão é considerado o pai da fé, devido as suas obras que eram motivadas pelas palavras que ele ouvia de Deus (Tg 2.21-23). 

A fé de Abraão não estava alicerçada em pensamentos positivos, embora percebamos em determinadas passagens bíblicas que ele era uma pessoa motivada e confiante. Não é desse tipo de fé que a sã doutrina bíblica trata.

A fé bíblica está fundamentada no cumprimento da palavra do Senhor, na íntegra. A verdadeira demonstração ou comprovação da fé é cumprir a vontade de Deus, conforme descreve Sua Palavra.

Dizer, da boca pra fora: "Eu tenho muita fé" ou "Eu sou uma pessoa de muita fé", como fazem alguns artistas em programas de televisão, sem ao menos conhecer a Palavra de Deus, e muito menos cumprir os seus mandamentos, é um engano. Não passa de palavras lançadas ao vento.

A origem da fé vem da Palavra de Deus (Rm 10.17), bem como o seu fim (Hb 11.6). Do começo ao fim, a fé está intrinsecamente ligada à Palavra de Deus. Quem ouve a Palavra de Deus e crer nela, a fé começa ser gerada e crescer no seu espírito, mente.

A fé de Abraão é verdadeiramente genuína, pois nasce da Palavra de Deus. O SENHOR Deus lhe falou, ele acreditou naquela voz, e fez tudo quanto o seu ouvido havia assimilado.

Abraão saiu do conforto do seu lar; do aconchego familiar; da companhia dos amigos; da segurança da sua pátria; das facilidades que há nas cidades organizadas, como era Ur dos Caldeus,  para se “aventurar” numa viagem pelo deserto, sem direção uma direção claramente definida pela voz de Deus.

A fé de Abraão não lhe permitiu questionar o SENHOR, quanto as coisas mínimas ou máximas:

1. Em que direção eu devo ir?
2. Quem me livrará das caravanas de bandidos nos desertos?
3. Como sobreviverei no deserto seco sem água?
4. Onde encontrarei comida nos desertos para minha família?
5. Não é melhor eu ir sozinho e deixar minha família aqui em segurança?
6. Como proverei mantimento para meu rebanho na escassez do deserto?
7. Como identificarei a terra que o SENHOR escolheu para mim?

Muitos podiam questionar aquela voz ou fazer ouvido de mercador, ou até mesmo desconfiar se era realmente de Deus, mas Abraão entendeu que era o SENHOR quem lhe falava.

Deus fez uma aliança com Abraão, e se ele cumprisse o combinado, faria dele uma grande nação, como as estrelas do céu, mas o filho tão prometido veio apenas 25 anos depois de ouvir a voz de Deus e sair em busca da promessa.

Não é fácil esperar 25 anos. A fé de Abraão não foi comprovada apenas quando ele saiu de Ur dos Caldeus (Babilônia), mas em várias situações de provações, quando sempre escolhia perseverar, sem desacreditar na Palavra do Eterno.

Não foi fácil a caminhada, enfrentando todos os desafios que o deserto impunha pela escassez de tudo. Não bastasse todos os percalços, ainda precisou lidar com o seu sobrinho Ló, que deveria ser um alivio, mas se tornou num fardo.

Esse fardo fez com que Abraão compreendesse o que somos para Deus. Em Ló, Abraão pôde ver a misericórdia de Deus para com os que se afastam do Senhor. Nem todos os que estão conosco é para nosso consolo, mas com certeza é para o nosso aprendizado e crescimento. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUEM PODE CONDENAR?

(24 de agosto de 2023)

Quem seria ousado o suficiente para condenar àquele que foi perdoado, justificado e transformado por Cristo? Existiria alguém com essa autoridade? 

As respostas seriam, com toda a convicção: Ninguém e não!!!

Só alguém com autoridade superior a de um juiz de suprema corte poderia anular a absolvição proferida por essa autoridade máxima. Como não existe essa autoridade, é impossível revogar a absolvição de alguém foi inocentando.

Semelhantemente ocorre com aqueles que foram absolvidos por Jesus Cristo, feito juiz e autoridade máxima, por Deus, o Pai (João 5.22,30), para julgar os seres humanos. O Todo-Poderoso está acima de tudo e de todos, e ninguém pode anular o julgamento do Filho.

Por essa compreensão, o apóstolo Paulo escreve aos cristãos em Roma, exortando-os e animando-os a olharem apenas para Cristo, o único que recebeu o poder para sentenciá-los.

O império romano, que se vangloriava de sua sociedade civilizada, onde os cidadãos tinham vez e voz por meio dos seus representantes, os senadores da república, diferentemente dos outros reinos ditatoriais, onde as pessoas não tinham como reivindicar seus direitos às autoridades superiores. Como sempre, uma bela teoria.

 A justiça romana era rigorosa demais com seus desafetos e já havia condenado muitos cristãos bondosos e inocentes à morte, assim como estavam prestes a fazer com o próprio apóstolo Paulo.

Mas ao invés de se lastimar, o servo de Cristo escolheu animar a fé dos demais que permaneciam na fé e na esperança da vida eterna, concedida a partir de um tribunal justo, de um juiz justo e de uma justa sentença, para a eternidade, e isso Roma não tinha condições de promover.

Todo aquele que aceitou Cristo Jesus como Seu único e suficiente Salvador pessoal e experimentou o novo nascimento, matando o velho homem e nascendo como uma nova criatura, não deve temer o grande julgamento de Deus: “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1).

A nova vida, segundo a guia do santo espírito de Cristo, significa uma libertação plena dos traumas e vergonhas do passado, como bem explicou Paulo:

1. “…esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim” (Fp 3.13);

2. “Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14);

3. “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” (Fp 4.13).

Quando a Palavra de Deus fala em nova criatura, nova vida, é exatamente isso que ela quer dizer. Nada do antigo homem deve permanecer vivo: hábitos, gostos, vícios, dependências, atitudes que não estavam em harmonia com a verdade. Tem que ser uma outra pessoa, do contrário não houve conversão.

A nova criatura não pode mais viver debaixo de medos do passado ou das expectativas das autoridades civis, dos homens, por medo das suas sentenças injustas ou por esperançosa nas suas promessas vazias. E não estamos falando se insubordinação civil, mas da fé em Cristo.

Por que a nova criatura não tem mais medo de condenação? Porque Jesus, nosso Salvador e Intercessor, venceu, se tornou a maior autoridade constituída e é por nós; está assentado à destra de Deus. O Pai colocou o Filho nessa posição para que a nossa salvação fosse garantida. Logo, temos as duas maiores autoridades do universo, Pai e Filho, trabalhando em prol da nossa absolvição e liberdade. Quem poderá ir contra ELES, contra nós?

“Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 8.38,39).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A FONTE ESPIRITUAL

(23 de agosto de 2023)

Deus, o Pai, é a fonte original do espírito. DEle procede os espíritos de sabedoria, poder, força, conhecimento, entendimento, temor e conselho. (Is 11.2).

"[...} o Espírito da verdade, que do Pai procede, esse dará testemunho de mim;" (João 15.26)

Por meio do profeta Isaías, o SENHOR nos revelou que DEle procede tanto o espírito, quando o fôlego da vida (Ruach HaKodesh). Por que essa destinção?

O espírito do Deus Santo não nos proporcionou "apenas" a vida, respiração mecânica, quando foi concedido ao nosso primeiro pai Adão, que recebeu o soprou do Eterno em suas narinas, o fôlego de vida (Gn 2.7), mas muito mais que isso.

O espírito do Altíssimo, além da respiração ao corpo humano e o acionamento de todos os seu órgãos, concedeu algo ainda maior - a razão, que possibilitou ao homem o poder de escolher e decidir, como Deus e Cristo, o livre-arbítrio.

Por isso, no livro do profeta Isaías há essa distinção: "[...] de mim procede o espírito, bem como o fôlego de vida que eu criei".

Esse espírito de santidade do Todo-Poderoso não poderia permanecer pra sempre no homem pecador, contencioso e injusto, com sede de dominação sobre os demais semelhantes:

"Então disse o Senhor: O meu Espírito não permanecerá para sempre no homem, porquanto ele é carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos." (Gn 6:3)

Isaías recebeu a missão de retransmitir ao povo de Israel, inclusive a todos nós também, porque o SENHOR não contenderia com o Seu professo povo, pois eram carne, fracos, e além do mais deixariam de existir em 120 anos, quando o espírito deles retornariam à fonte original:

"E o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu." (Ec 12.7). Como o SENHOR poderia insistir para sempre com seres mortais? 

O povo precisava entender que, nas suas rebeldias, não poderia desafiar ao SENHOR para contender com ELE. Isso era mais que uma péssima ideia, era uma loucura. Esse povo rebelde e afrontoso não conhecia ao SENHOR como deveria. Deus, bondosamente, envia essa exortação ao povo.

A linguagem das Escrituras Sagradas, muitas vezes incisivas, precisa ser compreendida com o bom senso do espírito de Deus em nós. Ora, se o Senhor tivesse contenda com Judá, ninguém restaria na Judéia: “O Senhor também com Judá tem contenda, e castigará Jacó segundo os seus caminhos; segundo as suas obras o recompensará” (Os 12.2). 

Se o Senhor entrasse num litígio contra Israel, quem sobraria para contar a história?

A verdade é que o homem, por sua transgressão e pecado, provocou e iniciou uma contenda contra Deus. Se o SENHOR tivesse respondido na mesma proporção, os havia destruído a todos, mas as Suas misericórdias, que dura para sempre, os perdoou.

Ninguém sai ganhando numa contenda. A infinita sabedoria de Deus nos diz que se o Senhor não fosse humilde e sábio a humanidade não existiria mais.

A igreja de Cristo, sob a luz da verdade, descobriu que é muito melhor o ministério da reconciliação do que o ministério da contenda. Todos nós somos convidados a participar desse ministério, como embaixadores Cristo, e não mais com rivais do Senhor, em lados opostos. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AMOR, O ELIXIR DA VIDA

(22 de agosto de 2023)

Já aprendemos aqui que a real motivação do homicida está no ódio contido em seu coração, alimentado pela cobiça em suas diversas facetas.

O apóstolo João, que ouviu diretamente da boca de Cristo o precioso ensinamento espiritual sobre o mandamento "Não matarás", testemunha dessa verdade.

João está aplicando o sagrado mandamento ao âmbito da igreja, ao seio da irmandade, e não ao mundo exterior à comunhão espiritual.

Ele afirma categoricamente: "Qualquer que odeia seu irmão é homicida." 

Por que João não diz: "Qualquer um odiar outro ser humano, quer seja de perto ou de longe, compatriota ou estrangeiro, é réu no juízo de Deus como homicida"?

João está nos autorizando a odiar os desconhecidos e os de fora da comunhão da nossa igreja? Ele está nos autorizando a fazer esse tipo de distinção ou acepção de pessoas? Certamente que não!

O humilde apóstolo está nos ensinando sobre a gravidade do pecado e a que nível ele pode nos levar, se não estivermos no mesmo espírito de Cristo. 

O homem sem Cristo pode odiar, com ódio de morte, até mesmo um irmão da fé, a quem deveria amar com a sua própria vida.

Se não houvesse ódio não haveria violência. Se o grande problema é o ódio residente no coração, devemos despejá-lo das nossas mentes e convidar Jesus Cristo, para que ponha em nós o Seu Santo espírito, transformando-nos num templo santo do Senhor (1Co 3.16,17).

Só o espírito de Cristo, proveniente de Deus, que é amor, pode nos curar do ódio, da ira e de toda espécie de maldade, implantada em nossos corações por meio do pecado que abundou no mundo e no homem.

O amor de Deus é o “antibiótico” mais poderoso e eficaz para todos os que sofrem com os "problemas cardíacos", espirituais. Quem alimenta o coração com o ódio, ficará obeso da vontade de matar, ferir, violentar, etc.

O antidoto amor é sem contraindicações e repleto de efeitos colaterais do bem: bondade, fraternidade, piedade, empatia, perdão, compreensão, etc.

Enquanto a cura da doença do ódio não é concretizada, o estado do indivíduo só se agrava, deixando-o abatido ao ponto de experimentar um espírito abatido e sentir secar os ossos (Pv 17.22), além da cegueira espiritual e a perda da mobilidade para fazer o bem.

O amor é o elixir da juventude espiritual. Ele é polivalente e contribui para extinção de todas as doenças físicas e da mente. Essa cura nos é oferecida de graça pelo Deus do amor, nos entregue pelo Filho do Seu amor.

Se o pecado infectou os seres humanos com o ódio, o amor dado por Deus cura todos os males que atingiu todo o nosso sistema imunológico. Nada fortalece o sistema imunológico quanto o amor.

Tudo começa quando aprendemos a viver em união uns com os outros. Amar uns aos outros é o exercício diário necessário para o que sofre de obesidade mórbida, causada pelo excesso de teorias e ausência de prática, provocada pela religiosidade e falta de espiritualidade. Busquemos amar como Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MUITO NO POUCO

(21 de agosto de 2023)

Existem pessoas que falam muitas palavras, usando muitos minutos, para dizer pouca coisa, que se resumiria numa frase.

Também existem aqueles que com pouquíssimas palavras dizem muito, nos fazendo enxergar coisas e compreender algo que era desconhecido até aquele momento.

Jesus Cristo sempre falava pouco, mas nos ensinava muitas coisas com suas poucas palavras. Suas frases objetivas, estimulando o espírito das pessoas, eram como espadas afiadas de dois gumes que penetrava nos corações e edificava o homem espiritual.

Por que Deus faz isso? Fala pouco para que o espírito do homem processe o resto?

Jesus, ampliando a compreensão espiritual de um dos mandamentos do decálogo, que por sinal era curtíssimo: "Não matarás." (Ex 20.13), afirmou: 

“Quem odeia seu irmão é assassino. E sabeis que a vida eterna não permanece em nenhum assassino” (1Jo 3.15).

Não é necessário tirar a vida de alguém, literalmente, para que uma pessoa seja considerada uma homicida, segunda a compreensão da Palavra espiritual e no justo julgamento de Deus.

Quem mata alguém não é a arma de fogo, mas quem puxa o seu gatilho, e esse acionamento é feito por causa de um sentimento alimentado pelo ódio ou pela ira, que são irmãs nos resultados e nas consequências.

Para os religiosos judeus do tempo de Jesus, muito preso à letra morta, como muitos hoje em dia, que continuam enxergando por essa mesma ótica, não conseguiam enxergar a mensagem espiritual profunda que havia numa curta frase, como a do sexto mandamento do decálogo.

Para eles, só havia o pecado de morte, se houvesse a prova material, que era o corpo morto, estendido no chão. Enxergavam como vê os operadores do direito, hoje, que olham para lei e veem letras mortas, pois os homens não têm o poder de enxergar o coração, como Deus.

Portanto, na lei de Deus, a compreensão do "Não matarás" é mais profunda, é espiritual e vai além das aparências e das provas físicas. Nesse tribunal não é o homem quem julga, mas Deus, através de Jesus Cristo, nosso Senhor.

Para entender a lei de Deus é necessário e além da superfície da letra. Quem fica na superfície, vê apenas a coisa material, mas quem se aprofunda na revelação do espírito, enxerga tão profundo que identifica a causa do problema e não apenas o resultado.

A raiz do problema, a origem de tudo, deve ser o foco dos homens e mulheres espirituais, pois é do coração que procede todas as coisas, boas ou más (Mt 15.19). Antes do plano ser executado, ele é planejado, ensaiado e fantasiado no coração do transgressor.

Quando se foca no corpo morto, procura-se um culpado para prender ou matar por vingança, não tratando o problema original e por isso perpetuam o erro e propagação de novos homicídios, mas quando se percebe a motivação do assassinato, identificando a raiz do problema e é empregado grande esforço para tratá-lo no âmbito do espírito (mente), haverá conscientização, educação e motivação para que isso não se repita. Apesar de mais difícil fazer o certo, é muito mais eficaz.

“Todos os caminhos do homem lhe parecem justos, mas o Senhor pesa o coração” (Pv 21.2). Só Cristo pode purificar os nossos corações pela lavagem de Sua Palavra (Ef 5.26).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SEM DISTINÇÃO DE DNA

(20 de agosto de 2023)

O judaísmo como instituição religiosa, tem produzido ao longo de milênios, um falso sentimento de pertencimento nos corações de alguns religiosos não espirituais.

Esse sentimento é aquele enganoso de achar que Deus o escolheu como alguém especial, por causa do DNA de Abrão nele. Obviamente, nem todo judeu é assim, há homens com discernimento espiritual nas mais diversas religiões, como houve em:

1. Naamã, um assírio pagão (2Rs 5);
2. Centurião romano, que tinha fé rara, não encontrada em todo Israel (Lc 7.9);
3. Mulher cananéia da região "amaldiçoada" de Tiro e Sidom (mt 15.28);
4. A mulher samaritana (João 4).

Deus e Cristo não fazem acepção de pessoas. Quem faz acepção de pessoas, qualificando-as, conceituando-as, são os religiosos amantes de placas de igrejas e bajuladores de homens com títulos de pastores, padres, bispos, profetas, apóstolos, etc.

As igrejas mais alienadoras têm a coragem de dizer que só ela é a igreja verdadeira e que para os homens serem salvos, precisavam batizar-se em seus tanques e defender suas doutrinas e as suas empresas, que compreendem toda a organização.

Quando olhamos para o judaísmo radical do passado, que matavam seus próprios irmãos por causa de pregação religiosa, compreendemos o apego religioso dos cristãos do presente. O espírito é o mesmo.

O judaísmo, como instituição conservadora, continua cega, mas no tempo do apóstolo Paulo era mais radical ainda. Parece que eles estavam tão apegados a religiosidade contida no cerimonialismo, nas tradições populares e nos costumes dos homens, que se Deus descesse para os tirar de lá, eles ainda duvidavam.

Paulo teve a coragem de enfrentar esse sistema perverso, liderado por homens cobiçosos, com a verdade na língua, como uma espada quente na manteiga. Ele tocou na ferida mais doída dos religiosos que ensinavam que judeu era superior e gentio era a escória que Deus tinha nojo.

Paulo ensinou abertamente que para Deus e Cristo não há NENHUMA diferença entre JUDEU e GENTIO, entre o religioso e o leigo, entre o quem título de pastor e aquele que chamam de membro, ou de servo. Se tivesse, o Senhor ficaria do lado menos favorecido, do menor.      

Não somente fala essa verdade na carta escrita aos crente em Roma, mas ao gálatas também, quando é ainda mais enfático e corajoso:

"Pois, por meio da fé em Cristo Jesus, todos vocês são filhos de Deus. Porque vocês foram batizados para ficarem unidos com Cristo e assim se revestiram com as qualidades do próprio Cristo. Desse modo NÃO EXISTE DIFERENÇA entre JUDEUS e NÃO JUDEUS, entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres: todos vocês são um só por estarem unidos com Cristo Jesus." (Gl 3.26-28)

Muitos são os religiosos que elevam a placa de sua igreja e seus costumes acima da sã doutrina e da fé discernida apenas através das Sagradas Escrituras. Os amantes da religiosidade fazem distinção do estilo de falar a forma de se comportar, pois querem que as pessoas sejam como eles querem.

Quando Cristo é o mesmo Senhor para todos, logo, todos são iguais perante Deus. Os que invocam o nome do Senhor Jesus são ricos do seu espírito: humildade, caridade, justiça e fé.

Os santos e sábios em Cristo nunca se julgarão melhores que as outras pessoas, mas testemunharão como Paulo: “Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal" (1Tm 1.15).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VOCÊ ESTÁ SAUDÁVEL?

(19 de agosto de 2023)

Certa vez os escribas e os fariseus falaram para os discípulos de Jesus que Ele estava fazendo algo reprovável (pecado), que não estava agradando a eles e a Deus, pensavam.

A atitude de Jesus que tanto os incomodavam era o fato dEle se alimentar na companhia de publicanos e malfeitores, conforme eles gostavam de tachar essas pessoas.

Para esses religiosos extremistas, metidos a puritanos, os cobradores de impostos e as pessoas comuns, pobres, não eram a companhia ideal para um mestre da lei.

Eles diziam isso, não porque estavam preocupados com a reputação de Jesus, nem porque desejavam a santificação da pessoa de Cristo, mas tentando imprimir na mente dos discípulos uma mensagem negativa e de reprovação ao Mestre.

Era como se eles dissessem diretamente assim: "Os nossos mestres são consagrados de verdade e não se contaminam com pessoas impuras. O mestre de vocês não é de Deus, está sempre se misturando e se contaminando com pessoas imundas".

Em resposta a esse equívoco ensinado e muito difundido pelos líderes religiosos do sinédrio, que precioso ensinamento deu Jesus a eles e aos seus discípulos? 

Jesus disse que veio para os doentes, pois os que estavam bem de saúde não precisavam de médicos; que não veio para justos, mas para chamar os pecadores. Os fariseus pensaram no primeiro momento que Jesus estava lhes chamando de sãos e justos, pois os doentes e os pecadores eram os pobres quem comiam com Ele.

Estavam redondamente enganados. Quem eram os doentes que precisavam de médico e os pecadores que precisavam de arrependimento, na fala espiritual de Cristo? Jesus veio para os beberrões, salteadores e os doentes ou veio para os seus, da tribo de Judá e das demais tribos de Israel?

"Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus." (João 1.11-13)

Os parentes de Jesus, os judeus, O rejeitaram, os gentios que os líderes judeus desprezavam, receberam a Jesus e se alimentava com Ele, sem qualquer preconceito.

Jesus veio para os pecadores e doentes judeus, mas estavam doentes gravemente da cegueira espiritual; eram mudos para falar a verdade; tinham as mãos mirradas para ajudar o próximo; eram surdos para ouvirem os clamores dos pobres; perturbados mentalmente por espíritos malignos e leprosos do pecado oculto e acariciado.  

Jesus estava chamando eles de doentes e de pecadores, pois não havia no planeta Terra nenhum justo e nenhum são de espírito. Todos careciam dessa cura espiritual.

O problema do religioso, que não enxerga sua própria condição pecaminosa, é porque leem a Palavra de Deus e nunca se enxerga nas exortações e repreensões da Bíblia, estão sempre buscando alguém para aplicar aquilo que estar lendo. Sempre aplica a Palavra aos outros e nunca a si mesmos.

A liderança religiosa se considerava especial por causa das suas tradições e costumes herdados dos seus pais. Depositavam sua confiança e esperança na religião e não na fé. Nada mudou, os religiosos de hoje cometem o mesmo erro.

Cristo não veio trazer uma religião ou religiosidade, nem institucionalizar a igreja ou vender a fé, veio para salvar os pecadores, cujos principais estavam no meio do seu povo e ocupando os maiores postos eclesiásticos.

Para os religiosos do passado e do presente, Jesus é o médico que veio curar os religiosos e s gentios, sem distinção. Quem quiser beba de graça dessa fonte.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FOGO DO ESPÍRITO

(18 de agosto de 2023)

Uma cena real e emblemática ocorreu com Misael, Ananias e Azarias, mais conhecidos por seus nomes babilônicos, como: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.

Eles estavam sob ameaça de Nabucodonosor, rei da Babilônia, governante do povo caldeu, e deveriam se curvar e adorar a estátua erigida por esse monarca poderoso.

Todavia, escolheram obedecer a Deus e cumprir os Seus mandamentos, do que ceder aos mandos e desmandos dos homens.

Por consequência, foram lançados dentro de uma fornalha aquecida sete vezes mais que o usual e ainda amarrados, como se fossem presos de alta periculosidade.

O fogo da fornalha destruiu os fortes soldados babilônicos, mas os servos do Senhor nem ao menos chamuscou seus vestidos ou se sentiu cheiro de fumaça neles, mas passeavam em meio ao fogo, libertos das amarras que os prendia. O fogo não os destruiu os fiéis, mas os salvou.

O mesmo fogo que libertou os três jovens fiéis a Deus, destruiu os soldados babilônicos, opressores. O fogo que purifica os santos é mesmo que destrói o pecado e o mal.

Da mesma forma ocorrerá com os santos de Deus por ocasião do retorno de Cristo à terra. Os céus se desfarão pelo fogo e os elementos se derreterão (2Pd 3.12).

O fogo santo de Deus que queimará os ímpios, não podem causar dano algum aos justos, mas é símbolo de purificação, como o ouro é purificado pelo fogo (1Pd 1.7).

Quando Jesus Cristo ensina que veio com a finalidade de lançar fogo sobre a terra, não se refere à destruição dos ímpios, mas do seu anseio em batizar e selar os santos do Senhor com o espírito santo da promessa.

"Respondeu João a todos, dizendo: Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo." (Lc 3.16)

O Senhor não fica feliz com a morte do ímpio e não possui sentimento de vingança como é uma realidade na carne humana, portanto não tem pressa em mandar fogo do céu para queimar os ímpios que quebram as Suas leis.

Jesus, quando afirma: "[...] e como gostaria que já estivesse aceso", se referindo ao fogo que lançaria sobre a terra, está querendo dizer o seguinte: "Ah, como eu queria que esse fogo já estivesse aceso no mundo, por meio de vós". Ele aguardava apenas o mandado do Pai. Até porque se dependesse só dele, já fazia imediatamente, pois desejava fortemente.

Jesus não está se referindo a um fogo destruidor de ímpios, mas ao fogo purificador do espírito santo de Deus que promove luz aos homens, assim como o azeite faz surgir a luz no vaso chamado de candelabro ou de lâmpada. Jesus se refere ao batismo com o espírito santo, conforme verso seguinte:

"Importa, porém, que seja batizado com um certo batismo; e como me angustio até que venha a cumprir-se!" (Lc 12.50)

Cristo está Se utilizando de uma linguagem comum à cultura judaica para comparar com Sua obra. Ele conclui dizendo que o fogo já estava prestes a ser aceso, indicando que as pessoas não tinham muito tempo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PALAVRA DE DEUS

(17 de agosto de 2023)

No primeiro capítulo do livro do Apocalipse é nos mostrado, através de símbolos, Jesus Cristo, o Filho do homem, em glória.

Um desses símbolos é uma espada de dois gumes que sai da Sua boca (Ap 1.16), querendo nos dizer que as PALAVRAS de Cristo são penetrantes e capaz de matar o velho homem para que a Nova Criatura nasça.

Seria irracional aplicar a esse texto do Apocalipse um entendimento literal, achando que da boca de alguém pode sair uma espada. O que sai da boca das pessoas são palavras.

O autor do livro aos hebreus dá o verdadeiro entendimento a esse símbolo:

"Porque a PALAVRA DE DEUS é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer ESPADA DE DOIS GUMES, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hb 4.12)

Outro símbolo, também encontrado no mesmo texto que descreve a aparência gloriosa do Filho do homem, diz que Jesus tinha olhos como chama de fogo (Ap 1.14).

Fogo, aplicado a um contexto de santidade, conforme são essas versos mencionados de Apocalipse, capítulo um, deve ser entendido como a ação do santo espírito de Deus no homem com o objetivo de realizar a purificação, assim como o ouro é purificado pelo fogo.

Os olhos espirituais de Cristo em nossa mente pode nos fazer enxergar, no sentido de compreender, coisas que os olhos carnais jamais poderiam nos trazer o discernimento mais profundo e necessário das coisas espirituais de Deus.  

A espada e o fogo juntos, é a mesma coisa que a Palavra de Deus inspirada por Seu espírito e nos entregue diretamente por Cristo. Uma espada de fogo é a mesma coisa que uma Palavra pura, que destrói e mal e purifica do pecado.

 Essa linguagem usando símbolos não é uma exclusividade do livro do Apocalipse, o profeta Jeremias também foi inspirado a escrever sobre esses símbolos. Ele usou a expressão: "Minha Palavra é como Fogo", fazendo clara menção ao poder que há na Palavra de Deus, nas Escrituras Sagradas.

A Palavra de Deus quando é comparada a uma espada, uma arma que tira vidas, mas sua missão é promover vida por meio do seu fio, corte, é como um bisturi que corta a carne sangra, não para matar, mas para retirar o tumor que causaria a morte. Nesse caso, o corte da "espada" foi para trazer vida.

Assim também é a espada de fogo da Palavra de Deus. Corta e mata a carne de pecado, fazendo surgir o homem espiritual que subjugará a carne em seu corpo. Uma Palavra de fogo, além de cortar, ainda purifica.

E, ainda que o coração do homem seja duro como uma pedra, a mesma Palavra espiritual se transforma num poderoso martelo que a esmiúça, transformando-a em pó, quebrando-a, não para destruí-la, mas para integrá-la no edifício espiritual onde Jesus é o Cabeça.

"E quem cair sobre esta pedra será despedaçado; mas aquele sobre quem ela cair será reduzido a pó." (Mt 21.44)

Jesus é a Palavra de Deus a Pedra de Angular e por meio de quem o Pai nos concede o Seu santo espírito (fogo), para que sejamos puros de coração (mente). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ADVOGADO DOS SANTOS

(16 de agosto de 2023)

Uma frase de um eloquente pregador me impactou quando eu ainda era um adolescente faminto por aprender a Palavra de Deus:

“Não devemos sair por aí abençoando todo mundo!”

Aquilo soou estranho ao meu ouvido. Parecia uma fala cheia de egoísmo e que cometia o pecado da acepção de pessoas. Contudo, o meu entendimento enxergava uma certa lógica na pregação.

Com o passar do tempo aprendi que Balaão não podia amaldiçoar a quem Deus havia abençoado (Nm 24) e que ninguém poderia abençoar a Saul quando ele escolheu a maldição (1Sm 28).

A bênção do Senhor jamais cairá sobre aqueles que desviam seus pés de andar pelos caminhos da justiça e os ouvidos de ouvir a lei do Senhor, pois até suas orações são abomináveis (Pv 28.9).

Compreendi também o verso sobre a promessa que o Senhor fez a Abrão: "Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra." (Gn 12.3). Nem todos podem ser abençoados. Alguns serão amaldiçoados, porque escolheram assim.

O próprio Cristo na sua oração sacerdotal, intercessora, disse: “Eu rogo por eles”. E quem são “eles”? A quem Jesus estava se referindo quando falava com o Pai? Aos seus discípulos!!!

Jesus não estava pedindo bênçãos, abençoando, todas as pessoas, mas pelos seus servos que permaneceriam no mundo, no seu espírito, pregando e vivendo a verdade como Ele viveu.

Jesus estava intercedendo por todos aqueles que o Pai lhe havia dado, e que nenhum havia se perdido (João 17.12); Aqueles que eram conhecido dEle e que Ele os reconhecia profundamente, pois O seguia, servindo com integridade e lealdade (João 10.4 e 14).

Cristo não está rogando ao Pai por todo mundo. Não adiantava pedir por aqueles que já haviam escolhido firmemente e decidido caminhar pelo caminho contrário ao da verdade, onde só se pode fazer a vontade de Deus e agradá-Lo em tudo.

Jesus é claríssimo: "Não rogo pelo mundo", mas apenas por aqueles que pertenciam ao Pai, e o Pai os havia dado a Cristo. Simples e objetivo, assim.

Ao dizer que não rogava pelo mundo, Jesus estava querendo afirmar que não estava morrendo por eles também? Não! Pois, todos, inclusive os santos salvos, foram resgatados do mundo. Ele está afirmando que não roga por aqueles que deliberadamente escolheram o mundo como sua única existência. Que entendem que não necessitam de um salvador.

Uma coisa é o Senhor oferecer a bênção e a dádiva da salvação a todos os homens, outra coisa completamente diferente é todos esses homens aceitarem esse dom gratuito. O fato verdadeiro é que a maioria dos homens rejeitaram e rejeitarão essa graça.

Deus não pode interferir no livre-arbítrio dado aos homens. Isso faria com que ELE negasse a Si mesmo, negasse Sua essência, Sua índole e Seu caráter. ELE deu essa dádiva aos homens e não pode voltar atrás e tomar essa liberdade de volta. Deus sempre será o grande promotor da liberdade.

Os que escolherem pertencer a Deus, receberão pela intercessão de Jesus, o poder que há no espírito de santidade do Cristo, para se libertar das garras do príncipe desse mundo, sendo vencedor como o Filho foi (João 8.32 e 36).

É somente por esses libertos que Cristo intercede junto ao Pai, pois permanecerão no mundo e serão perseguidos pelo mundo que se tornou indigno deles. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ORAÇÃO DE CONFISSÃO

(15 de agosto de 2023)

Neemias era um homem simples de fé prática, não amante das teorias e das enfadonhas filosofias especulativas dos homens. Era homem de ação e de muita objetividade.

O Senhor o escolheu para reconstrução de Jerusalém por causa de fé e fidelidade, e porque reunia todas essas características tão necessárias para o grande desafio de reconstruir.

Reconstruir é duas vezes mais difícil do que construir do zero. É como derrubar tudo para refazer, corrigindo os erros anteriores. Muitos chamam isso de retrabalho.

Isso é cansativo, e não me refiro ao cansaço físico, mas sobretudo a fadiga mental, pois a razão sempre lembrará que naquela obra houve prejuízo e perda de tempo, além da ideia de poder estar reaproveitando algo que não deu certo da primeira vez.

Neemias retornou para Jerusalém para reconstruir muros, ruas e estruturas utilizadas pelas coletividade, como o templo do Senhor que estava em ruínas.

Todavia, quando o Senhor escolhe alguém para fazer uma obra tão importante para a igreja, Ele capacita com discernimento espiritual. Não foi diferente com Neemias.

Antes de fazer planilhas de custos, plantas baixas, projetos, relacionar pessoas com habilidades específicas para a obra com muitas especificidades, ele fez algo mais importante, o verdadeiro alicerce daquela reconstrução.

Sem querer ser redundante, mais enfático: Neemias começou pelo começo. Antes de sentar a primeira pedra no muro, ele escolheu consultar a Rocha que geraria a Pedra de Esquina e Angular para a construção dos verdadeiros templos vivos e espirituais, onde Deus habita.

Neemias escolheu orar a Deus, num ato de humilhação, se quebrando diante do Senhor, como alguém que estivesse demolindo algo para reconstruir algo muito melhor no lugar das ruínas inabitáveis de antes.

Neemias pediu perdão pelos seus pecados e pelos pecados de todos os filhos de Israel, que haviam sido escravizados e oprimidos pelo império babilônicos e pelos sucessores. 

Jamais se conscientizará da necessidade de reconstrução, se antes não reconhecer que o que está posto não serve, não atende as reais necessidades existentes. Isso pode ocorrer com uma casa, no âmbito físico, e também deve ocorrer com o caráter do homem espiritual.

Neemias começou priorizando a reconstrução do homem interior, no espírito. Era preciso reconhecer que ele e seus antepassados foram rebeldes ao Senhor e não cumpriram a suas partes na aliança firmada entre Deus e os seus pais.

Quando Neemias viu que o povo remanescente estava em miséria e desprezado, os muros fendidos e portas queimadas (Nm 1.3), sentou-se e chorou. Depois de lamentar por alguns dias, jejuando e orando, clamou ao Senhor as palavras descritas no verso 1.6.

Após confessar seus pecados, Neemias clama a Deus para que os Seus ouvidos e olhos estejam atentos e abertos, respectivamente, às orações que seriam feitas, dia e noite, em intercessão pelos filhos de Israel.

Muitos enxergam em Neemias um grande homem, e é verdade, mas olhando para a história desse servo, enxergo um grande Deus misericordioso que perdoou quem não merecia. O SENHOR é Deus de misericórdia. ELE pode perdoar a mim e a você, como perdoou e levantou Neemias. Acredite!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O QUE BUSCAMOS?

(14 de agosto de 2023)

Era o primeiro dia semana, quando o povo de Israel, especificamente o povo em Jerusalém, iniciava os trabalhos da semana, após o descanso sabático, quando as mulheres que seguiam a Jesus desde a Galiléia, foram ao sepulcro onde haviam colocado o seu corpo.

Elas se dirigiram ao túmulo, depois de se prepararem mentalmente para a difícil missão de ungir o corpo do seu mestre e Senhor com óleos especiais.

Será que elas estavam pensando que aquela tarefa era o primeiro trabalho da semana e o último gesto para com o Mestre amado? Como estavam os espíritos delas? Impossível de sabermos, mas não era nada fácil.

Para a boa surpresa delas, embora chocante, não encontram o corpo de Jesus, mas dois anjos em figura humana, que lhes dizem:

"Não tenham medo, pois sei o que vocês estão buscando. Vocês vieram buscar o corpo morto de Jesus, que foi crucificado!”

Aquelas mulheres e os demais discípulos haviam ouvido diversas vezes Jesus Cristo lhes dizer que morreria, mas que ressuscitaria ao terceiro dia.

Entretanto, a fé dos seguidores de Jesus, tanto homens, quanto as mulheres, não eram ainda como a fé de Abraão. As Palavra de Deus que gera fé nos corações não havia sido assimiladas por eles com o interesse devido.

Os anjos, sabendo da fragilidade humana, da sua pobre condição espiritual, se achegaram a elas com a mesma expressão usado por Jesus: "Não temas". Eles sabiam que os seres humanos oprimidos pelo pecado e pela religião do medo, haviam se tornado medrosos e assustados até com a verdade.

Em seguida, perguntam: "Por que buscavam um morto onde só haviam vivos?" ou "Um vivo no meio dos mortos?".

Muitos professos seguidores de Cristo, hoje, são semelhantes aos seguidores(as) de Cristo no passado: ouvem e não prestam atenção às Suas palavras; outros nem escutam, pois estão ali, apenas porque não tem algo mais "interessante" para fazer.

Não se interessam por nada espiritual e por isso nada aprendem, nada sabem, nada das coisas de Deus compreendem, apenas seguem na mesma direção em que a maioria está indo .

As mulheres, símbolos de igrejas, queriam fazer algo para reverenciar um corpo morto, como fazem as igrejas na atualidade, quando deveriam viver para louvar e adorar ao Deus vivo que havia ressuscitado Seu Filho, que já se encontrava vivo. Jesus ainda se encontra morto na vida de muitos professos cristãos.

Os mortos nada podem fazer pelos vivos. Quando a igreja está morta espiritualmente em suas obras, não fazendo nada pelos seus próximos, é como aquelas mulheres que esperavam encontrar Jesus morto. Também estão mortas para a verdadeira obra do Senhor, que é atender os vivos, como disse Cristo:

"Jesus, porém, respondeu-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus próprios mortos." (Mt 8.22)

E eu, que tipo de Cristo estou procurando?

1. Um Jesus morto, para não importunar a minha vida com mandamentos que atrapalham os meus planos de curtir o mundo?
2. Ou um Jesus vivo, Filho do Deus vivo, que tem a vida eterna para dar a cada um que creia nEle e nAquele que O enviou (Mt 16.16)?

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DA MESMA MANEIRA

(13 de agosto de 2023)

Cristo disse aos Seus discípulos: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). 


Podemos tirar algumas conclusões acertadamente desse verso bíblico, em seu devido contexto:

1. Foi Cristo quem nos enviou, por isso, somente a Ele devemos ouvir;
2. Devemos pregar o Evangelho de Cristo e não das instituições religiosas;
3. Todos, em todo mundo, devem ouvir a Palavra de Deus, sem fazer acepção de pessoas.

O que essa ordem NÃO DIZ, embora muitos tenham torcido esse verso de sua mensagem original, por interesses escusos e em benefício próprio:

1. Pregai qualquer evangelho pelo mundo, pois não importa ser fiel para com a mensagem original das Escrituras Sagradas, mas basta apenas falar de Cristo como você bem entender ou como a sua instituição religiosa vos ensinou;

2. Preguem o evangelho somente aos de longe e esquece os mais próximos, os familiares, parentes e amigos mais próximos, porque profeta de casa não opera milagre;

3. A ordem é apenas pregar, pois viver é outra coisa. Não preciso viver a verdade, mas apenas abrir a boca e falar a verdade do evangelho.

Como o verdadeiro cristão, servo de Cristo, deve atender ao "ide" e realizar a obra da pregação do evangelho do reino de Deus a toda criatura? Existe algum modelo em quem o servo fiel deve se espelhar para cumprir a missão?

Há muitos exemplos a serem seguidos. Os profetas e apóstolos que foram fiéis à Palavra que o Senhor Deus mandou dizer, nem mais, nem menos. Não tiraram uma virgula e nem acrescentaram um til do que lhes foi mandado falar ao povo.

Todavia, nenhum exemplo é tão perfeito quanto ao do nosso Senhor Jesus Cristo. As palavras de Deus na boca de Jesus eram tão precisas e fiéis ao que Ele tinha ouvido do Pai, que chegou a declarar:

"Pois não falei por mim mesmo, mas o Pai que me enviou me ordenou o que dizer e o que falar. Sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu digo é exatamente o que o Pai me mandou dizer". (João 12.49-50)

Algo ainda mais profundo há nas palavras de Jesus: "Assim como o Pai me enviou". Jesus está revelando algo grandioso aqui, pois a Bíblia não entra em detalhes sobre como o Pai enviou Seu Filho ao mundo, mas ao Jesus afirmar isso, está nos dizendo que basta ver como Ele enviou os Seus discípulos e compreenderá como Deus o enviou, foi do mesmo jeito.

Que incrível declaração, comparando as atitudes de Pai e Filho. Jesus está nos dizendo, nas entrelinhas: "Só estou copiando o meu Pai. Não faço nada diferente do que Ele faz. O que eu aprendo com Ele, faço igualmente".

Quando Jesus enviou os Seus discípulos, apesar de estar ausente fisicamente, estarei presente DENTRO deles, espiritualmente. Era muito melhor e mais poderoso para os discípulos ter o espírito de Jesus neles (Gl 4.6), o tempo todo, do que a pessoa de Jesus ao lado deles, falando de fora para dentro. Jesus dentro da mente deles era muito superior (João 14.17).

Devemos entender que Jesus melhor pata o Filho que o Pai estivesse nEle, quando em missão aqui na Terra, do que o Pai ao seu lado. O Pai nunca abandonou ou Filho e o Seu espírito sempre esteve orientado a Jesus a todo instante, até que bradou: "Deus meu, porque me abandonaste?" (Mt 27.46), e "Pai, a Ti entrego meu espírito". (Lc 23.46).

Como nós estamos indo pregar o Evangelho do Reino? Cristo veio disposto a sacrificar-se pelo mundo, por pessoas boas e más, justas e injustas. Enfrentou as agruras e venceu o pecado, por isso nos diz: “Como Eu fiz, façais vós também” (João 13.15). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TUDO NOVO

(12 de agosto de 2023)

Tudo novo para quem sobrevivia numa situação calamitosa é a maior dádiva que alguém poder receber. Podemos dizer que isso se equivale a um tesouro de valor inestimável.

Todos nós, seres humanos pecadores, fomos encontrados por Cristo quando vivíamos a verdadeira vida abundante, mas apenas sobrevivendo num ambiente de trevas e da imundícia, Ele nos resgatou, nos lavou e nos vestiu com roupas novas e limpas, dando-nos dignidade.

Ele fez isso, porque quando se resgata alguém de uma situação degradante, é necessário que a pessoa passe a viver uma nova vida, completamente diferente da anterior. Tudo tem que ser novo.

A Palavra de Deus nos ensina que o homem precisa ser uma nova criatura. Ou seja, precisa mudar de vida radicalmente. Uma mudança, que embora seja gradual, mas caminhando para uma transformação total.

Não é sem razão, que para as novas criaturas espirituais em Cristo Jesus, é prometido um NOVO CÉU e uma NOVA TERRA.

Se tudo o que somos, vemos, participamos e possuímos está dentro desse céu e dessa terra, e eles serão transformados e serão completamente novos, porque a velha criatura participaria deles?

Para uma vida nova, num novo lugar, com novos hábitos, é necessário que nos tornemos novas criaturas, também.

No livro de Isaías, Deus promete ao Seu povo uma nova terra, um novo céu, para uma nova vida, mas para que as pessoas entrem nela, é necessário saírem da antiga vida de maus hábitos e costumes que dominavam o velho homem. Sair de um estado para experimentar o outro.

O povo de Deus deve sair completamente do sistema de coisas enganosas, de uma falsa vida, ensinada por um sistema chamado simbolicamente de Babilônia (Ap 18.4), assim como o povo de Deus saiu do Egito.

Como o próprio Senhor Jesus ensinou que não se coloca VINHO NOVO em odres de COURO VELHO (Corpo humano) velhos. Se colocar vinho novo num odre velho, o odre se arrebentará. Se coloca VINHO NOVO em odres de COURO NOVOS (Lc 5.37-39). Da mesma forma, não entrará na NOVA TERRA, homens com os VELHO COSTUMES pecaminosos.

Entrará somente e apenas as gerações dos santos que tiveram a coragem de experimentar a mudança. Os descendentes da fé de Cristo e dos antigos pais que testemunharam do poder da Palavra de Deus em suas vidas, que aprenderam a andar nos caminhos do SENHOR.

Assim como só entrou em Canaã os filhos do povo que se rebelou contra Deus, porque desejam viver a antiga vida que tinham no Egito, se recusando a matar o velho homem, por temer a mudança e a nova vida, foram privados de entrar na NOVA TERRA prometida.

Sem mudança não haverá transformação. Sem transformação o estado atual das coisas nunca mudarão. É impossível melhorar de vida fazendo as mesmas coisas, com as mesmas atitudes e repetindo as mesmas mentalidades. O espírito de Cristo precisa realizar em nós o milagre da transformação.

Nenhuma mudança parece boa aos olhos, pois toda mudança é muito trabalhosa e cansativa, mas quando nos entregamos no processo, tudo vai se adaptando. É necessário coragem para dar o primeiro passo, o segundo é pedir a ajuda do Senhor para continuar firme e perseverante no processo de transformação.

Você deseja se preparar para essa nova vida que o Senhor Jesus nos prometeu? 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM TIPO DE JESUS

(11 de agosto de 2023)

Na pessoa de José, filho amado de Jacó, e que foi vendido como escravo para uma terra estranha, Egito, encontramos muitos tipos de Cristo nele.

Enxergamos em José uma espécie de sombra de Jesus. A sombra é apenas uma silhueta de algo original e verdadeiro, o próprio. Olhando para a vida de José é possível ver muitas coisas que iria acontecer na vida de Jesus.

1. José tinha doze irmãos, assim como Jesus tinha doze discípulos;
2. José foi traído por Judá que sugeriu vendê-lo, Jesus por Judas;
3. José foi vendido por moedas de prata, Jesus também;
4. José foi servo numa terra estranha, Jesus também aqui na Terra;
5. José foi enviado para salvar o povo da fome, Jesus também, da fome espiritual;
6. José perdoou seus irmãos na pessoa de Simeão, Jesus também na pessoa Simão (Pedro);
7. José foi exaltado por Faraó como a segunda pessoa do reino, Jesus recebeu o mesmo de Deus.

Entretanto, há fatos mais minuciosos e detalhados dessas tipologias que, ao mergulharmos nesse mar de conhecimento, encontraremos um verdadeiro tesouro das revelações.

Um desses detalhes ocorreu quando a mulher de Potifar, senhor de José no Egito, tentou seduzi-lo, convidando-o para que se deitasse com ela, traindo o seu marido e José o seu senhor.

A resposta de José é mais que uma firme resposta, em negativa ao pedido de uma mulher louca e sem nenhum temor a Deus ou aos seus deuses egípcios. Era contra tudo, inclusive a razão.

José responde a mulher, símbolo de igreja, como Jesus responde a igreja que pedia para Ele não morrer ou fazer coisas que destoava da voz de Deus, falando ao Seu ouvido.

José disse: "Ninguém é maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou o meu Senhor, senão a ti somente".

Jesus disse: "Toda autoridade me foi dada no céu e na terra" (Mt 28.18), e a única coisa que o Pai lhe vedou foi o pecado.

José, homem que nasceu muitos anos depois do pecado ter degenerado a carne humana, completamente diferente de Adão e Eva, criados perfeitos e ainda receberam o comando sobre todas as demais criaturas e coisas na Terra.

Adão e Eva, apesar de perfeitos, sucumbiram diante da clara vedação do Senhor à árvore do conhecimento do bem e do mal, mas José resistiu a uma veto vindo de uma tentação muito maior que os seus "pais" perfeitos.

Assim como José, Jesus Cristo veio em semelhança de carne pecaminosa (Rm 8.3), mas não cedeu a nenhuma tentação a quebrar os vetos que o Pai lhe fez. Eis a grande prova de que um homem com o espírito do Senhor pode vencer a tentação e o pecado. O Adão perfeito jamais poderia ser um tipo de Cristo.

Onde Adão fracassou, tendo o controle de tudo no Éden, José venceu a tentação tendo o controle de tudo na casa de seu senhor. A única coisa impedida a Adão, ele possuiu. A única coisa impedida a José, ele resistiu. O fraco foi forte e o forte foi fraco.

José venceu onde Adão falhou, à semelhança e sombra de Cristo, o antítipo (Rm 5.12 e 18). No Eden, Adão e Eva quiseram ser igual ao Pai. José e Cristo não "ousaram" desobedecer a Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ

(10 de agosto de 2023)

É impossível que um homem, de natureza transgressora, se torne justo por suas obras de bondade, pois estas não têm o poder de apagar os erros do passado.

Um assassino que pagou sua pena prevista na condenação recebida de um juiz, não se torna justo quando recebe a liberdade, depois de cumprir trinta anos de prisão.

Por si mesmo, o pecador não pode ser aprovado pela justa lei de Deus, pois já nasceu contra ela. Para ser justificado é necessário um Salvador pessoal que nunca tenha transgredido a santa lei de Deus.

Somente Jesus, o Filho do homem, poderia fazer de um pecador um homem justo, justificando-o com a Sua obra redentora, no poder espiritual de Deus, o Pai.

Jesus, não só guardou toda a lei com perfeição, estando isento de qualquer cobrança por parte dela, mas a exaltou, quando veio em semelhança de carne pecaminosa (Rm 8.3), semelhante a todos os homens que havia enfermado a justa lei, mas Ele não a transgrediu.

Jesus provou que todo homem ungido pelo espírito de Deus, como Ele foi, pode guardar a lei de Deus e viver uma vida sem pecados, conforme o seu exemplo. Ele provou isso para todos.

O homem jamais poderia ser justificado pela obras da lei, pois as suas obras dão testemunho claro que é pecador desde o nascimento, filho de pecador por natureza. Em Adão foi feito pecador.

Se o homem não pode se justificar, por si mesmo, Deus proveu um advogado e os meios (espírito - dons) para que ele pudesse voltar ao estado original de homem justo.

Para isso, basta que os homens creiam no Filho do homem, o justo. Ao crer nEle será estimulado, por Seu espírito, a fazer as mesmas obras dEle, e para isso Jesus lhe dará o Seu espírito para que o homem tenha o mesmo poder com que Ele venceu a Satanás.

"Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também." (João 13.15)

Por que somente o poder espiritual dado a Jesus, pode nos capacitar a agir como Ele, em plena justiça e recebendo a perfeita aprovação de Deus, em tudo?

Um juiz não tem o poder de mudar o coração de um assassino que ele condenou, fazendo com que o condenado passe a amar as coisas justas. O transgressor só matou porque no seu coração habitava injustiça e a maldade. O máximo que os órgãos de justiça pode fazer é aplicar uma pena.

Da mesma forma ocorre com o pecador que transgride a lei. Quando ele passa pelas consequências e sofre pelo erro que cometeu, não deixa de ser pecador. O sofrimento pode até ensinar sobre as dolorosas consequências, mas não tem o poder de purificar.

É no coração do pecador que está a raiz do problema. Só Cristo pode justificar o pecador arrependido, que abandonou o pecado, nascendo espiritualmente como uma nova criatura.

Como nova criatura, vivendo pela fé em Cristo, é justificado mediante essa fé no justo e justificador. Somente pela fé, dom gratuito de Deus, colocado no coração, é possível a transformação e obtenção da justificação.

As obras da lei não têm poder justificador, mas as obras da lei mediante a fé em Jesus, justifica (Tg 2.24). Só fazemos as obras de justiça, porque temos fé, como Abraão (Tg 2.21-23), e não o contrário. Quem não guarda a lei está testemunhando que não tem fé.

Todavia, não temos fé porque somos meros observadores das leis. A fé que justifica e a força para sermos obedientes está em Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LIGADOS À CRISTO

(09 de agosto de 2023)

Na cultura hebreia, desde Abraão, Isaque e Jacó, e também na cultura judaica de antigamente, os pais escolhiam os nomes dos seus filhos, baseado em vários fatores: (1) gratidão a Deus; (2) acontecimento marcante; (3) expectativa de um bom futuro para o filho.

O nome Levi significa: Ligado, unido, vinculado a alguma coisa. Esse nome dado ao conhecido Mateus, não era apenas uma homenagem ao patriarca que deu nome a sua tribo, mas para que ele se mantivesse ligado para sempre ao Eterno.

Certamente, a expectativa dos seus pais era que ele se unisse sempre as coisas ou alguém que fosse do agrado do Altíssimo e assim se mantivesse por toda vida.

Um exemplo disso ocorreu com Daniel, cujo significado do seu nome é “Deus é o meu juiz”. Deus julgou seu caso e enviou Seus anjos e o salvou da boca dos leões (Dn 6.22).

Também não foi diferente com Jesus, cujo significado do nome é: "Yahweh Salva!", ou do seu nome tipológico, aplicado a Sua missão - “Emanuel”, que significa “Deus é conosco” ou “Deus estar conosco ou é por nós”.

Deus enviou a Cristo para nos salvar, porque nos ama e é por nós e não contra nós (Rm 8.31).

Cristo veio e com Seu sangue comprou homens de todas as nações, tribos, línguas e povos, transformando-os em reis e sacerdotes para Deus, o Pai (Ap 5.9-10).

Todos esses povos que foram separados de Deus pelo engano e pecado, se juntará a Deus novamente por meio de Cristo.

Um dos vários exemplos tipológicos das Escrituras Sagradas, ocorreu quando Cristo teve um encontro com Levi (ligado ou vinculado).

Levi estava no seu trabalho, desempenhando suas tarefas de funcionário público, na alfândega, à serviço do governo dos homens, cobrando o famigerado imposto que sempre oprimiu as pessoas pobres.

Estava à serviço dos homens e do mundo, como funcionário dedicado a uma obra temporária e sem esperança. mas Jesus Cristo o chamou para que se “Ligasse” a Ele, para servir a outros propósitos, eternos, verdadeiros e que agradava a Deus.

Jesus, simples e objetivamente, diz: "Me siga!", e imediatamente, largando tudo, se ligou a Cristo para sempre. Aonde quer que Jesus fosse, Levi Mateus, o seguia, se ligando a Ele para toda eternidade.

A resposta imediata de Levi ao chamado de Jesus é um exemplo perfeito de prontidão. Um exemplo claro de que quem chama e escolhe é o Pai e o entrega a Jesus, conforme Cristo ensinou na grandiosa pregação contida no livro de João, capítulo 10.

Levi deixou tudo o que havia construído para trás: Emprego, carreira profissional, planos e projetos neste mundo passageiro e temporal. Façamos como Levi, nos desliguemos das coisas desse mundo e nos liguemos a Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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JESUS, O SERVO DE DEUS

(08 de agosto de 2023)

O livro de Isaías nos traz uma previsão profética que nos faz compreender melhor a missão de Jesus, o Filho do homem.

A palavra inspirada entregue ao profeta Isaías, pelo espírito do próprio Cristo (1Pd 1.11), descreve o Filho Jesus, conforme a Palavra saída da boca de de Deus, que o chama de "Meu Servo”.

O Pai escolheu escolheu o Seu Filho para realizar a mais nobre e importante de todas as obras já existentes e das que ainda existirão, maior que a própria criação do mundo, que caiu, mas a obra realizada pelo Filho do homem tornou-se à prova de queda.

Veja a tamanha honra que o Pai concedeu ao Filho, ao lhe confiar tamanha obra, que ao final, pelos méritos de Jesus, deveria receber, justamente, a honra e a glória de um novo nome, acima de todo nome, e todo joelho se encurvaria diante dele.

Para isso, precisou de esvaziar de Sua natureza divina e se tornar semelhante a nós, mas não na condição de um rei, governador, líder militar, chefe de sinagoga ou como um erudito doutor da lei, mas na condição de SERVO:

"O qual, tendo plenamente a NATUREZA DE DEUS, não reivindicou o ser igual a Deus, mas, pelo contrário, ESVAZIOU-SE a si mesmo, assumindo PLENAMENTE a forma de SERVO e tornando-se semelhante aos seres humanos." (Fp 2.6-7 KJA)

Somente na condição de servo, completamente dependente de Seu Senhor, Deus, o Pai, e devedor da obediência irrestrita aos mandamentos dELE, Jesus poderia realizar o plano da redenção humana e se tornar, com autoridade, exemplo para todos seres humanos, e provar para Terra e Céus, que é possível obedecer a Deus.

Servo é aquele que vive para servir, sem questionar o seu senhor. Jesus fez isso como ninguém. Somente assim seria possível vir ao mundo realizar a grande obra da reconciliação.

O Pai não poderia de Si mesmo, dizer: “Eu sou um Pai bom. Venham a mim!”, pois não soaria bem, conforme a Sua humildade. Só o Filho de Deus, como Filho do homem, poderia testemunhar aos filhos dos homens sobre o caráter de Deus.

Cristo veio e revelou o Pai (João 1.18), o Deus único, que disse mais de uma dezena de vezes ao profeta Isaías: "Eu sou Yahwéh e não outro Deus além de Mim. Antes de Mim, nenhum deus existiu e depois de Mim, não haverá outro". (Is 43.11; 44.8; 45.5; 45.6; 45.21; 45.22; 46.9; 47.8; 47.10; 64.4; etc...)

O título “Servo” dado a Cristo foi humilhante, devido a Sua glória anterior, mas o poder de Deus, o Pai, só poderia ser aperfeiçoado na fraqueza. A glória e a honra da exaltação que o Pai havia planejado para Seu Filho amado, só seria justa se fizesse com o Filho saísse do ponto mais baixo para o mais alto.

Para se ter uma ideia da grandeza da obra de Jesus, em revelar o Pai, dando perfeito testemunho da pessoa de Deus, o livro do apocalipse chama Jesus de a testemunha fiel e verdadeira (Ap 1.5 e 3.14). Jesus é a fiel testemunha do Pai.

Em justa resposta a isso, o Pai o exaltou sobremaneira, lhe dando um nome acima de todo nome e toda a autoridade (Fp 2.9 e Mt 28.18).

Hoje, Jesus Cristo nos pergunta: Vós sois minhas testemunhas e meus servos? 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A CONSOLAÇÃO

(07 de agosto de 2023)

Muitos sinceros leitores das Escrituras Sagradas acreditam que o Consolador prometido por Cristo em João 14.16, é outro ser, outra pessoa, que Ele enviaria para fazer o Seu trabalho.

O primeiro erro cometido pelos que compreendem assim, é ignorar a linguagem rica em metáforas e símbolos, usados por Cristo em todo capítulo. Exemplos:

João 14.2: Quando Ele diz: "Na casa de meu Pai há muitas moradas, [...]". Não deveria ser na cidade de meu Pai? Não se diz que dentro de uma casa há morada, pois a casa em si é a própria morada.

João 14.3: Quando Ele diz: "E quando eu for, e vos preparar lugar, [...]". Se prepara o lugar ou uma casa, um quarto, os aposentos? Um lugar para onde se vai, já não existe e está pronto?

João 14.6: Quando Ele diz: "Eu sou o caminho, [...}". Podemos entender que Jesus é uma estrada?

Essa rica linguagem espiritual de Cristo é ignorada e se enxerga apenas o pobre e raso entendimento gramatical, quando leem: "Enviarei OUTRO consolador", se apegando a palavra isolada de toda mensagem: Outro.

Jesus estava claramente se referindo a si mesmo. Ele enviaria seu espírito santo (Gl 4.6), que receberia do Pai (Atos 2.33 e João 15.26), para dar testemunho de Si mesmo e falar em nome (reputação) de Jesus (João 14.26).

O fato claro e verdadeiro é que Jesus afirma claramente que quem viria era Ele mesmo, de forma espiritual, pois o espírito que não tinha sido dado ainda (João 7.39), já habitava entre os discípulos e os discípulos já O conhecia, ao contrário do mundo:

"O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas VÓS O CONHECEIS, porque HABITA CONVOSCO [do lado], e ESTRÁ EM ÓS [dentro]. Não vos deixarei órfãos; [EU] VOLTAREI para vós. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas VÓS ME VEREIS; porque eu vivo, e vós vivereis. Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, EU EM VÓS." (João 14.17-20)

Era o próprio Cristo que retornaria em espírito para habitar nos discípulos e não outra pessoa que não tinha sido carne e que não conhecia os homens como Ele. Só Ele poderia concluir o que começou. Começou em carne e concluiria em espírito. (1Cor 15.45)

Quando Jesus fala: "Convém que eu vá; porque se eu não for, o Consolador não virá a vós", (João 16.7), contexto direto do capítulo 14, está afirmando que é melhor para os discípulos que Ele esteja neles em espírito, porque num corpo carnal, não poderia está neles em todos os lugares.   

Não há consolador como Cristo. Só Ele pode consolar os seres humanos, pois foi humano como nós. Não há qualquer referência em toda a Bíblia que outra pessoa viria no lugar de Cristo, mas Ele mesmo prometeu:

1. Ele disse que não nos deixaria órfão e voltaria para estar conosco até o dia da Sua vinda (João 14.18);
2. Disse que estaria conosco até a consumação dos séculos (Mt 28.20);
3. Que Ele mesmo estaria em nosso meio quando reunidos 2 ou 3 em Seu nome (Mt 18.20);
4. Não foi uma terceira pessoa que apareceu a Paulo quando se deslocava para Damasco, mas Se revelou dizendo: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues” (At 9.5);
5. Não era uma terceira pessoa que guiava os discípulos ou os impedia de ir ou vir, mas o espírito do próprio Cristo: “Quando chegaram à fronteira da Mísia, tentaram entrar na Bitínia, mas o ESPIRITO DE JESUS os impediu” (At 16.7).

Se o Consolador fosse outra pessoa, distinta de Cristo, porque seria necessário que Ele fosse? O que impede duas pessoas andarem juntas, lado a lado, como Cristo e o Pai fazem? O Consolador é Cristo em forma espiritual, como confirma Paulo em Gálatas 4.6. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MORRER PRIMEIRO

(06 de agosto de 2023)

“Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10.10).

Deus, o Pai, é a fonte original da vida. DEle não podemos esperar nada que nos leve à morte eterna. Tudo o que está ligado ao pecado e a morte, não vem de Deus.

Deus concedeu ao Seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, ter a vida em si mesmo (João 5.26), para que pudesse conceder vida eterna a todos os seres humanos que cressem nEle e no Pai.

Jesus Cristo também concederá aos homens que crerem nEle, que comer da sua carne (espiritualmente), o poder de ter a vida em si mesmos, assim como Ele recebeu do Pai:

"Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos." (João 6:53)

O fato verdadeiro é que a vida plena e eterna só pode ser recebida pelos homens que crerem, por meio de Cristo Jesus.

Para tanto, antes de receber por concessão a graça da eternidade, é necessário morrer como homem pecador. Enquanto o velho homem carnal e amante do pecado existir, o homem espiritual em Cristo, jamais nascerá.

Assim como uma semente precisa morrer para nascer, transformada, na forma de uma árvore frutífera, passando a viver uma nova vida, superior, semelhantemente deve ocorrer com o homem que receberá o galardão da vida eterna.

O apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios, explora esse aspecto da morte carnal em Jesus, para experimentar a vida espiritual no Cristo. Para que a vida de Jesus Cristo seja revelada e manifestada em nosso corpo, embora e ainda carnal, guiados por Seu espírito. 

Enquanto a vida eterna não vem, somente através do espírito de Cristo podemos desfrutar, pela fé, a melhor vida que um ser humano pode experimentar nesse planeta de pecado, onde o maligno impera com as armas do pecado e da morte.

Só o espírito de Cristo em nossa mente pode nos proporcionar a verdadeira vida em plena liberdade (João 8.32 e 36). Todavia, para se viver essa “vida espiritual” é necessário, também, “morrer” para os desejos naturais da carne pecaminosa, sempre pendente para o mal.

Essa nova vida, abundante, de Cristo e em Cristo, só se manifesta em nossos corpos quando, primeiramente, passamos pela experiência da morte do velho homem (Rm 6.6 e Ef 4.22).

Se, primeiramente, não trouxermos as mesmas características espirituais da mortificação de Cristo em nosso corpo, também não teremos a mesma vida que Ele recebeu. É por isso e por outros grandiosos motivos que Jesus Cristo veio se tornar o exemplo e modelo de vencedor.

A maior prova de que a vida de Cristo se manifestou em nós, são os Seus frutos em nós: verdade, lealdade, liberdade, temperança, fraternidade, bondade, caridade, […]

A regra natural do mundo é: Se nasce primeiro para depois desfrutar a vida. A norma espiritual de Deus é ao contrário: Se morre primeiro para desfrutar da verdadeira vida.

Enquanto não se morre para o mundo, não se nasce e vive para Deus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A CARNE DE JESUS

(05 de agosto de 2023)

Os ensinamentos realizado pela própria pessoa do Senhor Jesus Cristo, sem intermediários, direto aos homens, foram transmitidos de forma espiritual, usando uma linguagem como parábolas, tipos, símbolos e analogias. Jesus sempre fazia assim (Mt 13.34).

A beleza e a riqueza contida nos ensinamentos de Cristo é que não está limitada a letra morta, a literalidade somente e as limitações gramaticais ou materiais, o tempo todo Ele está estimulando os discípulos a usarem a mente e ouvirem a voz espiritual de Deus, falando através dEle.

Mesmo que Jesus interprete ao final de cada fala, a palavra emitida deve ser "mastigada" e "ruminada" pelo espírito do homem em dedicadas meditações.

Infelizmente, a cúpula religiosa dos fariseus e do sinédrio, não tinham esse discernimento e essa disponibilidade para com a coisa sagrada. Eram homens muito ocupados com os seus próprios projetos e interesses.

Eles se acomodaram nos seus enfadonhos discursos filosóficos e teleológicos, baseados nas tradições e nas produções culturais dos homens que julgavam sábios.

O fato deles não compreenderem o que Jesus falava, seria um motivo justo para que Cristo mudasse sua linguagem espiritual e se adaptasse a forma como eles ensinavam?  Jesus poderia se acovardar diante dos costumes e dos interesses dos religiosos?

Nicodemos, um dos grandes mestres entre os doutores da lei, ficou atônito ao ouvir de Jesus que deveria nascer de novo (João 3).

Os próprios discípulos questionaram o Senhor Jesus, por que Ele falava sempre em parábolas. Era para que os “outros” religiosos vendo não compreendessem e ouvindo não entendessem, disse Cristo (Lc 8.10). Pois seus olhos estavam cegos e o coração endurecido (João 12.40).

Todavia, nenhuma pregação foi tão dura quanto a mensagem descrita no capítulo 6 do livro de João. Cristo, usando uma metáfora, disse que eles precisariam comer da sua carne e beber do seu sangue se quisessem ser salvos e herdar a vida eterna. 

Essa linguagem era difícil demais para as mentes preguiçosas e cativadas pelas tradições que eles mesmos inventaram. Eles não estavam dispostos a refletir nas palavras de homem pobre que não pertenciam ao ciclo dos "nobres". 

Essa pregação foi tão contundente, divisora de águas, que funcionou como uma sacudidura, que até os falsos discípulos que diziam seguir e servir a Jesus, O abandonaram (João 6.66). Vejam como uma verdade profunda é importante a ser dita, mesmo que escandalize os religiosos presos as suas tradições.

Quando Cristo ofereceu Sua carne como comida, como pão vivo, não fazia referência ao canibalismo, obviamente, mas tentava lhes dizer da importância deles estudarem o a carne do Filho do homem. Eles deveriam olhar para o Filho do homem, em carne, para compreender a vida eterna que Deus lhes estava oferecendo.

Quando Ele fala carne, refere-se a natureza humana. As pessoas precisam se alimentar do Seu testemunho como homem, pois como homem foi tentando em tudo, mas não cometeu pecado. Foi vencedor como homem, no poder de Deus. A vida de Cristo é exemplo e alimento para os vencedores. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A BÊNÇÃO DO SENHOR

(04 de agosto de 2023)

A primeira bênção que o Senhor sobre as criaturas da Terra, descrito nas Escrituras Sagradas, encontra-se no livro do gênesis e diz assim:

“E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra” (Gn 1.22).

Isso ocorreu no quinto dia da criação do mundo. O homem nem existia ainda, quando o Senhor Deus abençoou todas as criaturas que recebera do Seu fôlego de vida.

A bênção do Senhor sempre tem um propósito, e a primeira era para que as criaturas se reproduzissem e se multiplicassem, “frutificando” sobre a Terra.

A segunda vez que o Senhor proferiu Sua bênção, dirigiu-se aos seres humanos, Adão e Eva, dizendo palavras semelhantes as proferidas as criaturas irracionais, com uma grande diferença:

“E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (Gn 1.28).

Além de receber a bênção e a orientação de procriar e multiplicarem-se, foi dito a Adão que fizesse com que as criaturas se sujeitassem a ele e que as dominasse. Domínio pela racionalidade e não pela força.

Ao criar o homem conforme a Sua imagem e semelhança, com capacidade de escolher e decidir, Deus já estava trazendo à existência o ser abençoado com inteligência. Com a razão poderia realizar coisas que espelharia a glória de Deus nele.

No período do "novo testamento" ou da "nova aliança", quando os homens, tocados pelo espírito de Cristo neles (Gl 4.6), podem escolher ser restaurados ou “recriados” como novas criaturas espirituais, experimentado o novo nascimento, mesmo estando num corpo corruptível.

A bênção do Senhor sempre esteve disponível aos seres humanos, mesmo depois do pecado, mas depois da ressurreição de Cristo, o "frutificai" ecoou novamente, dando aos homens a segunda chance de crescer em espírito.

O fruto do espírito de Cristo em nós faz multiplicar (crescer) as virtudes: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gl 5.22).

Todavia, nenhuma bênção proferida é tão significativa do que as palavras proferidas por Arão sobre os filhos de Israel, conforme a orientação do Senhor:

(1) "O Senhor te abençoe e te guarde" - prosperidade e proteção; (2) "O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti" - conhecimento e bondade do Senhor; (3) "O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz" - cuidado até que o homem seja completo espiritualmente.

Portanto, quando falamos para alguém: “Deus te abençoe!” estamos desejando algo pleno e completo. 

Deus te abençoe!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A VOZ DO POVO

(03 de agosto de 2023)

A entrada de Jesus Cristo em Jerusalém, no primeiro dia daquela semana fatídica em que Ele seria traído, preso, torturado e morto, é repleta de variadas experiências emocionantes.

Uma multidão, ao tomar conhecimento que Cristo estaria chegando para participar da festa da páscoa que se aproximava, se apressaram em pegar ramos de palmeiras, para saudá-lo, como quem saúda um rei.

Essa multidão já havia planejado isso em secreto, logo após Jesus ter multiplicado cinco pães e dois peixes, e com eles ter alimentado um multidão superior a cinco mil pessoas:

"Percebendo, então, Jesus, que estavam prestes a vir e levá-lo à força para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte." (João 6.15)

Jesus não foi a Jerusalém para se tornar o rei de Israel pela pressão popular, nem para receber as honras e glórias dos homens, mas para cumprir a vontade de Deus, já descrita na Palavra profética.

Se Jesus estivesse buscando alguma posição social nesse mundo, riquezas ou oportunidades para comandar a cidade de Jerusalém ou a nação de Israel, entraria em Jerusalém de forma diferente.

Certamente buscaria um cavalo branco e não um jumentinho, teria roupas reais e seus discípulos estariam bem trajados para impressionar os homens volúveis desse mundo, que num momento o chamavam de rei e num outro, pouco tempo depois, gritavam: "crucifiquem-no!".

O povo era carente em todos os sentidos. Era oprimido pelos pesados impostos romanos e pelo governo local dos judeus, e ainda pelos líderes religiosos que lhes impunham cargas à base do medo. Ali havia muita dominação política e opressão religiosa.

Devido a esse cenário de dificuldades, esse povo sofrido, não compreendia muito bem a missão do Cristo. O povo estava esperançoso de que aquele galileu bondoso, que curava os doentes e multiplicava pães para os famintos poderia ser um governante muito melhor que Herodes.

O filho de Davi, prometido nas páginas proféticas, como também era conhecido a pessoa de Jesus, poderia livrá-los de todo aquele sistema de coisas ruins, pensavam eles?

O pequeno e humilde Jesus da Galiléia, filho de Davi, derrotaria os políticos do gigante império romano, como Golias? A ignorância espiritual não conseguia compreender a grandeza da obra de Cristo.

Antes de Jesus adentrar pelos portais de Jerusalém, envolto em simplicidade e esbanjando humildade, aclamado por pessoas pobres e até miseráveis, gritando: "Hosana! Bendito é o que vem em nome do Senhor! Bendito seja o rei de Israel!", Cristo não tomou posse de nenhum trono e nem o reclamou.

Ao invés de sorrir e festejar, diante de tamanha manifestação daquele povo movido por emoções, Jesus chorou (Lc 19.41). Chorou ao se aproximar da cidade que deveria ser um memorial das misericórdias e da graça de Deus sobre aquele pequeno e humilde povo que o Senhor havia resgatado tantas vezes, mas agora oprimia seus próprios irmãos e iria matar o mais ilustre deles, enviado para os salvar.

Jesus seria a próxima vítima das injustiças daqueles homens, por isso disse: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!” (Mt 23.37).

Cristo tinha todos os motivos do mundo para Se derramar em lágrimas. Ali se via o povo alegre, mas Jesus estava triste, por saber o que estava por vir.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FONTE DA FORÇA

(02 de agosto de 2023)

A vigor físico e o ânimo tão necessários para realizar as tarefas do dia-a-dia, podem ser encontrados, mesmo que parcialmente, nos alimentos saudáveis, mas neles, somente, não há tudo o que necessitamos.

Existem outros hábitos saudáveis que também ajudam muito na saúde física e mental: Exercício físico; descanso do sono; água na quantidade necessária; luz solar; ar puro; contato com a natureza em sua diversidade; tempo para oração; meditar na Bíblia; [...] Não nessa ordem, necessariamente. Estas são algumas práticas que cooperam com a boa saúde.  

O cansaço oriundo do esforço físico é benéfico quando há repouso proporcional e um alimento que nutre com qualidade, mas há um cansaço que o homem não pode reparar apenas com alimentos e repouso - o cansaço mental, oriundo dos sofrimentos.

Aquele que está cansado de sofrer, cujo espírito está abatido, só Deus pode renovar ou curar, trazendo a força espiritual de volta.

Não é novidade e não é pequeno o número de atletas jovens, de “corpos sarados”, que estão enfrentando a ansiedade e a depressão, essa que é conhecida como a terrível doença do século.

É desse tipo de cansaço e de força, prioritariamente, que o profeta Isaías está se referindo no verso bíblico de hoje (Is 40.29).

Quando Cristo convida os cansados e sobrecarregados pela opressões dos homens (Mt 11.28), está convidando os ansiosos, medrosos, inseguros, duvidosos e os cansados de sofrer, para que nEle encontrem o alívio.

Ninguém sofreu e foi provado tanto quanto Jesus Cristo. Ele é a autoridade máxima entre os homens, quando o assunto é força para perseverar e vencer. Ninguém foi mais esgotado como Ele, à ponto de suar gotas de sangue, tamanha foi a sua angústia, sem desistir, mas perseverou até ter as Suas forças restaurada pelo Pai.

Ele é o testemunho vivo e fiel de que Deus, nosso Pai, restaura as forças dos abatidos, fortalece os braços cansados dos seus servos e torna firme os joelhos vacilantes pelas lutas da vida (Hb 12.12).

Jesus Cristo nos deixou o mais perfeito exemplo de como vencer os maiores desafios, mantido sempre pelo ânimo que vem da fé, de cabeça erguida e esperando pelo pronto socorro do Pai, que no tempo oportuno provê o escape e o livramento.

Devemos fazer como Jesus Cristo! Já nos foi disponibilizado o modelo a ser seguido para a vitória sobre o mundo que jaz no maligno. A força que o nosso espírito precisa para seguir animado vem do espírito santo de Cristo, enviado aos nossos corações pelo Pai (Gl 4.6).

E como isso ocorre?

A perseverança que gera experiência e paciência vai multiplicando a força espiritual daquele que crê em Cristo. Mesmo aqueles que acham que perderam todo vigor, devem buscar em Cristo a força para a plena restauração, pois Ele venceu até a morte, pode restaurar também os que se sentem sem vida. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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JUÍZO DOS RELIGIOSOS

(01 de agosto de 2023)

A forma como Cristo foi rejeitado pelo seu próprio povo, os judeus, o professo povo de Deus, foi humilhante, injusta e vergonhosa.

A liderança religiosa judaica, daquela época, fecharam os olhos para o que a própria lei deles, que tanto defendiam, que os proibia de decretar, votar ou planejar a morte de alguém sem o devido julgamento legal.

"Nicodemos, que era um deles, disse-lhes: 'Porventura condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz?'" (João 7.50-51)

A arrogante liderança religiosa dos judeus se gabava por ser descendência de Abraão, Isaque e Jacó, mas sobretudo, da mesma tribo de Moisés e Arão - levitas. Devido a isso, se achavam herdeiros, detentores e guardiões da verdade.

Mas que verdade era essa que não conseguiram identificar o Messias, o Filho de Deus, cheio de graça e verdade, manifestada diante dos seus olhos repetidas vezes.

Diante de tamanha cegueira, Cristo os exortou usando as Sagradas Escrituras, que lhes era muito familiar e constantemente era manuseada por eles, mas a verdade era que eles possuíam os rolos dos livros, mas o seu conteúdo espiritual lhes era estranho.

Diante desse cenário de rejeição por parte da cúpula religiosa do professo povo de Deus, Jesus usou uma tipologia para lhes anunciar sobre o justo juízo que viria sobre eles, que estavam rejeitando a verdade.

Jesus falou de uma rainha que viria do Sul, usando a imagem da rainha de Sabá que veio de longe para ver a sabedoria de Salomão, um tipo de Cristo, na figura de filho do rei e herdeiro do trono do pai.

Jesus Cristo é a sabedoria e o poder de Deus manifestados aos homens (1Co 1.24 e 30), e se os desconhecidos vem de longe para Vê-la, mas os de perto a rejeitam, a setença do juízo deve ser mais severa para os privilegiados que estão perto. Este é o teor da fala de Cristo contra os judeus que estavam lhe rejeitando.

Perceba que Jesus cita alguém nobre vindo do Sul para reconhecer e buscar da Sabedoria de Deus, e não do Norte. Para os  judeus, no Norte era onde estavam os piores inimigos e as pessoas mais desprezíveis, inclusive seus próprios irmãos da  dez tribos que haviam se separado e fundado o reino do Norte em Samaria, os samaritanos.

Quando Jesus fala sobre alguém vindo do Sul, da mesma direção deles, está dizendo implicitamente que haveria outros remanescentes, da mesma forma como eles foram escolhidos para dar continuidade a obra do Senhor, os substituiriam nessa honrosa missão.

Jerusalém, capital dos judeus, era o reino do Sul, mas alguém mais ao Sul, mais espiritual, buscaria a sabedoria da verdade, rejeitada por eles. 

Mesmo Jesus dizendo: “Eis aqui quem é maior que Salomão, ou aquele que deu sabedoria a Salomão”, não despertou a atenção dos religiosos cegados por suas tradições e cada vez mais aumentava o ódio por Jesus, o seu Salvador.

Os homens religiosos de hoje, assim como os líderes do Sinédrio, antigamente, repetem o mesmo erro cometido no passado. Não conseguem enxergar a verdade simples e clara que está diante de seus olhos, mas são cegados pelas vãs filosofias produzidas pelo sistema religioso alicerçado nos costumes e tradições inventadas.

Da mesma forma serão julgados e condenados por testemunhos semelhantes ao da figura típica da rainha do Sul.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SÁBIOS OU TOLOS?

(31 de julho de 2023)

Sócrates, o filósofo grego (399 aC), escreveu: “Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância”.

Já o maior escritor inglês William Shakespeare, (1564 dC), disse: “O bobo se acha sábio, mas o sábio se acha bobo”.

Homens cultos e pensadores se dedicaram a refletir sobre a pseudo sabedoria dos homens, e quanto mais refletiam mais concluíam que pouco conheciam sobre um universo infinito do conhecimento.

Para muito desses pensadores, e mesmo que estivessem sobejando falsa humildade, se achar mais sábio que o outro é um grave equívoco e uma prova da sua própria ignorância.

Mais de 500 anos antes de aparecer o famoso filósofo grego, Sócrates, a Palavra da sabedoria de Deus já havia sido parcialmente concedida ao rei Salomão, filho de Davi. Foi conhecido e honrado como sábio, mas a sabedoria não era dele:

“Não deveria o homem se achar sábio aos seus próprios olhos”. (Pv 3.7)

Os conhecimentos acumulados e obtidos ao longo da vida, quer sejam adquiridos de forma teórica ou por experiência prática, formam um verdadeiro tesouro particular.

Todavia, isso não torna um homem sábio por si só, por natureza inerente. Todo professor foi um aluno antes. Todo homem chamado de sábio foi um aprendiz no passado.

O verdadeiro sábio é aquele que se deixa conduzir pelo espírito do Senhor. Sem a virtude do temor ao Senhor, nunca haverá sabedoria no coração do homem (Pv 1.7), somente vanglória.

O temor ao Senhor, faz com que o homem se afaste do mal, pois o motiva a seguir o caminho do bem, da verdade, que consiste em obedecer a todas as orientações que o Senhor lhe transmite em Sua Palavra.

O que torna o homem sábio é a obediência irrestrita a vontade de Deus, mesmo não compreendendo ainda o porque de obedecer tais preceitos e recomendações vinda da parte de Deus.

O homem considerado pensador, aquele que consegue com poucas palavras dizer o que muitos com centenas de palavras não conseguem se fazer entender, é admirado pelo seu raciocínio lógico e é admirado pelo seu QI (quociente de inteligência), mas isso deve ser considerado como sabedoria ou inteligência?

Não são poucas as pessoas que são consideradas muito inteligentes, que escolheram o caminho do crime e estão presas; que brincaram com o sentimento de alguém e sofre com a consciência pesada; que erraram com um amigo e sabe que todo o dinheiro do mundo não pode reparar o seu erro. Isso seria a tal sabedoria humana?

No mundo que vivemos, olhando para essa geração atual, que admira como sábio a mente que arquiteta um assalto ou um sequestro, cuja mente inverteu os valores, são tolos alienados que estão fadados a sofrerem como os seus ídolos.
 
A verdadeira sabedoria que vem de Deus é transformada em boas obras para o bem-estar físico e para o espírito. Essa sabedoria está escondida em Cristo Jesus (1Co 1.24).

Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e de toda ciência (Cl 2.3). Que o Senhor Jesus seja a nossa fonte de inspiração.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OS DOIS PASTORES

(30 de julho de 2023)

Num dos mais belos ensinamentos de Jesus Cristo, registrado no evangelho do apóstolo João, capítulo 10, Ele se apresenta como o Bom Pastor.

Não só se diz ser o Bom Pastor, mas apresenta as provas disso, por suas obras, que provam que as suas palavras não eram vazias, mas alicerçadas num testemunho verdadeiro.

Somente o "Bom Pastor" seria capaz de dar a vida por suas ovelhas. Somente alguém com tanto amor é capaz de abrir mão da sua própria vida pela vida dos outros, que nem tinham a real noção da grandeza desse sacrifício ímpar, grandioso e inigualável.

Mas Jesus não apresenta apenas o Bom Pastor em seus ensinamentos. Ele apresenta dois grupos; dois rebanhos e dois "líderes": 

1. O diabo, o primeiro, é apresentado como ladrão e salteador, um mercenário sem escrúpulo, sempre entrando escondido pela porta dos fundos (João 10.1); 

2. Ele, Jesus, o segundo, é o Bom Pastor, que ama e cuida das ovelhas, dando a própria vida e entra pela porta da frente (João 10.2).  

Esses dois personagens rivais, Jesus e Satanás, tem no aprisco (igrejas e templos) o campo principal de atuação:

1. Satanás quer elas permaneçam dentro do aprisco, no sistema religioso, para que ele tenha o seu trabalho de exploração e de dominação facilitado, arrancando-lhes tudo o que deseja: leite, gordura, carne e a lã. Ele só quer comandar o aprisco com o desejo de roubar, matar e destruir (João 10.10);

2. Jesus faz exatamente o contrário: Ele tira as ovelhas para fora do aprisco, da escravidão do sistema religioso (João 10.3,4), para as congregar com as outras ovelhas livres, que escutam e reconhecem apenas a Sua voz como Pastor de verdade, pois somente lá fora as ovelhas experimentarão os pastos verdejantes e as águas tranquilas (Sl 23).

Os pastores mercenários que não vivem para servirem as ovelhas, fazem isso apenas por causa dos ricos salários que recebem, e isso é claramente ensinado por Jesus:

" O ASSALARIADO NÃO É O PASTOR a quem as ovelhas pertencem. Assim, quando vê que o lobo vem, abandona as ovelhas e foge. Então o lobo ataca o rebanho e o dispersa." (João 10:12)

O interesse de Satanás e das pessoas que amam possuir o título de "pastor", no mesmo espírito dele, não é cuidar, pois não ama ninguém e nem a si mesmo, mas apenas destruir, conforme o seu caráter maligno.

A diferença entre Jesus e o mercenário é clara, e o grande teste ocorre quando o lobo se apresenta: (1) O mercenário foge com medo do perigo e abandona as ovelhas à própria sorte, mas (2) o verdadeiro Pastor enfrenta o lobo, colocando em risco a própria vida, por amor as ovelhas.

Cristo é o bom Pastor que cuida com amor das ovelhas que o Pai Lhe deu. Não há pastor como Jesus Cristo. Nós homens, fomos feitos ovelhas de um só Pastor. As ovelhas que se perderam, foram enganadas e confundidas, pela voz do mercenário.

É triste ver cristãos que têm a Bíblia na mão, chamando homens falhos de “meu pastor”, exaltando um título, mas se esquecendo das responsabilidades, que é o que faz o pastor. O fato é que hoje há incontáveis (maioria) indivíduos com um diploma de bacharel em teologia se intitulando pastor, mas são projetos de mercenários.

Só serão enganados aqueles que não conhecem a Jesus, como o único e verdadeiro Pastor, pois só as ovelhas verdadeiras O reconhecem. Só reconhece a voz de Cristo quem mantém um relacionamento pessoal com Ele, diferente dos que amam os mercenários. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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JESUS É O MESMO

(29 de julho de 2023)

Jesus, o Cristo, não mudou! Ele continua sendo a mesma pessoa amorosa e justa que esteve aqui na Terra, realizando o seu ministério de redenção e salvação do homem. O seu caráter é imutável.

Obviamente, que não estamos nos referindo ao corpo mortal e corruptível que Jesus tinha antes de ressuscitar. Estamos nos referindo da sua essência, do homem interior.

Ao contrário de Jesus, conforme ensinado pelas Escrituras Sagradas, o caráter do inimigo de todos os seres humanos, é de inconstância e de variação, de acordo com as tendências e oportunidades para aplicar suas estratégias malignas:

“Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e NÃO SE FIRMOU na verdade, porque não há verdade nele…” (João 8.44).

Todas as pessoas que não se firmam na verdade, mas tem uma vida de contínua oscilação, não sabendo o que quer da vida, deveriam clamar a Deus por mudança de caráter, pois esse espírito não vem de Deus, mas do diabo.

Uma pessoa que conheceu a verdade; sabe que de acordo com a Bíblia que aquilo era verdade, mas que praticou apenas por um determinado tempo e abandonou, motivado por circunstâncias pessoais: Emprego; esposa; amigos; sistema religioso; dinheiro; vícios ou quaisquer outros interesses diversos, não agrada a Deus e nunca terá uma consciência em paz.

Todo aquele que não se esforça para ser firme e decidido como Jesus Cristo, no mesmo espírito dEle, não tem parte com Ele, mas com o diabo, que é constantemente vacilante.

O indivíduo inconstante é facilmente manipulado por opiniões, discursos, ideias e estórias com aparente lógica humana, mas é de fato vento de doutrinas. Satanás sempre convencerá os seus, vacilantes como ele, com essa estratégia, como as ondas do mar, agitadas pelo vento (Tg 1.6).

Paulo, escrevendo aos da igreja da Galácia, os repreendeu com tristeza: "Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho." (Gl 1.6). Passar depressa, significa ser convencido com muita facilidade.

Vivemos numa época onde um número assustador de professos cristãos de espírito fraco e vacilante, acreditam em tudo o que vê na internet. A única certeza que temos dessas pessoas é que suas "crenças" tem um prazo de validade e que as consequências não serão boas.

Os verdadeiros servos de Deus, que mantém a fé em Jesus Cristo, são perseverantes no caminho da verdade e não vivem uma vida de indecisão, entre a verdade e a mentira; certeza e a dúvida; luz e as trevas; sim e o não, mas buscam ter o mesmo caráter de Deus e de Cristo.

O caráter do cristão deve ser igual ao de Cristo, como o de Cristo é igual ao de Deus, o Pai: imutável, invariável e sem a menor sombra de dúvida (Tg 1.17). O que pregam hoje como a verdade, amanhã continuará pregando e vivendo a mesma coisa, confirmada pelas Santas Escrituras.

Os que estão alicerçados em Cristo, que é Pedra de Esquina, estão firmados na Rocha, e os vendavais da dúvida e das falsas doutrinas não podem abalar ou destruir a fé na verdade (Mt 7.25). Assim como Cristo, também sejamos firmes, para a glória de Deus, o Pai. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A FONTE É DEUS

(28 de julho de 2023)

O terrível genocídio ocorrido em Ruanda, na África, iniciado em 1994 pelo povo extremista Hutu contra a minoria Tutsi, matou 800 mil pessoas num intervalo de 100 dias.

Nas páginas da história do sofrido povo africano, explorado, roubado e escravizado por nações mais poderosas e que se dizem civilizadas, estará registrada essa barbárie realizada não por estrangeiros, mas pelos irmãos da própria raça.

Todavia, não queremos explorar aqui informações históricas que exploram aspectos culturais, sociais, antropológicos ou políticos, comumente pesquisadas nos bancos das universidades em redor do mundo, mas contar um fato real e verdadeiro que servirá de exemplo para muitos.

A história fascinante do soldado Hutu, Emmanuel Ndayisaba que matou muitas pessoas da etnia Tutsi, dentre elas a filha, ainda criança, de Alice Mukarurinda, que também teve suas duas mãos decepadas à facão.

Em 1997, Ndayisaba se entregou a polícia e buscou reparar o mal que fez a muitas famílias e soube que Alice estava viva. Queria se encontrar com a pessoa que ele havia decepado as duas mãos e tirado a vida da sua filha.

Dá para imaginar esse encontro dramático?

O encontro foi marcado, Ndayisaba pediu perdão a Alice por todo o mal que lhe havia causado, e para surpresa de muita gente que se diz cristã e civilizada, ela aceitou, mesmo diante de um terrível trauma que lhe acompanhava.

Com o passar do tempo, os dois ficaram próximos e se tornaram amigos. Quando o genocídio completou 20 anos, em 2004, Ndayisaba e Alice trabalhavam juntos para uma organização que construía casas para os sobreviventes.

Como pessoas como Ndayisaba e Alice puderam se tornar amigos e trabalhar juntos? Essa é uma pergunta muito difícil de responder quando olhamos pela ótica de um mundo que ensina rancor, mágoa e vingança, inclusive dentro da igreja cristã, nominal.

Só alguém que tem o amor no coração pode perdoar um agressor tão violento como Ndayisaba. O amor de Deus estava no coração de Alice, pois antes dela perdoar seu algoz, Deus já no havia perdoado primeiro, perdoando muitos pecados, muitos deles mais hediondos que o de  Ndayisaba.

O perdão é um dom de Deus. Não foi o homem que tomou a iniciativa de pedir perdão a Deus, mas ELE, por meio do Seu Filho amado, veio em nossa direção, primeiro, ao contrário do que aconteceu com Alive e Ndayisaba, não diminuindo a grandeza dos atos dos dois.

O Senhor, a parte ofendida e violentada, nos buscou para nos oferecer o Seu perdão e misericórdia. Além de nos dar Jesus Cristo como mediador e nosso justificador, nos elegeu nEle, embaixadores para o ministério da reconciliação (2Co 5.20), para que juntos r

Deus nos chamou do ministério da morte e da destruição, que vivíamos, para promovermos a vida em Cristo Jesus. Nós éramos inimigos de Deus, quando furamos as mãos e os pés do Seu Filho, no Calvário, e ainda tentamos amputar as Suas mãos para que não agisse para nos salvar.

Seu amor foi maior e hoje, todos nós, podemos trabalhar juntos, reconstruindo templos vivos para Sua habitação eterna. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O ESCONDERIJO

(27 de julho de 2023)

A reação natural dos seres humanos é evitar, fugir e se esconder das pessoas contra quem praticaram algo que é claramente reprovado, até pelo próprio praticante.

Facilmente se percebe essa ação, como um reflexo natural do homem, quando erra. Ele não consegue olhar no olho do outro, pela vergonha que sente da vitima.  

Isso não ocorre apenas com os adultos, com seus caráteres já formados, mas também com as crianças em suas tenras idades. 

Por que as crianças gostam tanto de brincar de “esconde-esconde”?

Diz a psicologia que isso é instintivo; faz parte da autodefesa dos pequeninos, pois há uma necessidade íntima de ser achado em caso de se perderem dos seus protetores – pai e mãe.

Teríamos, nós pecadores, herdado esse reflexo natural de Adão e Eva, que tentaram se esconder do Senhor, após terem desobedecido Suas claras recomendações?

Uma criança, saudável emocionalmente, que se esconde para que os seus pais a procurem, não fica irritada quando é encontrada, mas feliz.

Diferentemente dessa brincadeira familiar, salutar, Adão e Eva, como dois filhinhos totalmente dependentes de Deus, não se esconderam da Sua presença, porque queriam ser achados. Eles queriam sumir, se esconder do Senhor, tamanha era a vergonha.

O pecado de Adão e Eva mudou tudo, até mesmo a natureza foi afetada pelas trevas que haviam se instalado na mente do seu administrador, a quem Deus confiou o comando do jardim do Éden e a honra de colocar os nomes nos animais.

O homem, a partir de então, passou a sentir medo, onde só havia coragem; passou a enxergar e viver o mal, onde só havia o bem. Onde só havia vida em plenitude, passariam a conviver com a morte.

O pecado distanciou o ser humano de Deus e lhes trouxe ao coração, imediatamente, o medo. Distantes do Pai, que é a fonte do amor, o medo se instalou na mente do homem: “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor, […]” (1Jo 4.18).

O distanciamento é o resultado natural da escolha da rota de fuga para o esconderijo. Se esconder de uma ameaça é naturalmente aceitável, mas se esconder de quem nos ama, protege, cuida, ensina, ajuda, etc., é irracional. O pecado deixa o homem irracional.

O fato é que a vergonha causada pelo erro cometido, cegou Adão de tal modo que não enxergava mais alternativas e passou a ver apenas um caminho: sumir da presença de Deus. Isso parecia a maneira mais inteligente, porque era imediata e parecia menos dolorosa, pois não teria que ouvir a voz do Senhor, "esfregando" o erro em sua cara. O pecado sempre vai tentar fazer de Deus um carrasco.

A voz de Deus causou pavor no pecador Adão, que buscou se esconder entre as árvores. Se o pecador e o pecado têm pavor de ouvir a voz de Deus, por que não buscamos a Palavra de Deus para que o pecado suma, apavoradamente, de nossas vidas?

Quando a Palavra de Deus é aberta para os que se encontram em pecado, seu reflexo natural é tentar fugir. Mostremos para essas pessoas que não precisamos fazer isso. Deixem apenas o pecado ir embora e permaneçam na presença do Senhor da reconciliação.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FALANDO AO CORAÇÃO

(26 de julho de 2023)

“Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos” (Pv 23.26). 


Quando o Senhor pede o coração, não está pedindo apenas uma parte dos nossos bons sentimentos por Ele, mas pedindo a nossa mente que controla todo o corpo.

O Senhor nos quer por inteiro, pois não aceita qualquer coisa parcial, assim como não faz nada pela metade ou concede Suas dádivas incompletas.

A mente é a central de comando de todo o corpo, o núcleo de onde a razão administra as escolhas, decisões, emoções e sentimentos.

Se o espírito de Deus for ouvido pela razão do homem, o Senhor o  guiará em segurança, escolhendo o certo, decidindo bem, com as emoções equilibradas e os sentimentos saudáveis.

Sim, Deus pede o nosso coração, porque não pode tomar à força. Se o Seu caráter e a Sua índole Lhe permitisse usar a força para impor Sua vontade, nada pediria, mas agiria de força arbitrária e não teria criado o homem com o poder livre arbítrio.

O Deus onipotente, chamado de o Todo-Poderoso, que pode todas as coisas, não pode agir contra Si mesmo, cujo caráter é imutável, justo e verdadeiro. ELE jamais agiria contra Sua própria consciência, como muitos homens têm agido.

Deus não pede os corações dos homens para reprogramá-los, aliená-los e tirar-lhes a razão, transformando-os em robores, como ciborgues pré-programados. Se quisesse assim, já os teria feito desde o princípio e o homem não teria a glória que tem em ser feito à Sua imagem e semelhança.

O Senhor pede para ter acesso às mentes dos homens, respeitando as escolhas deles, diferentemente de Satanás, pois quer apenas que os homens o escute, espiritualmente. Ele quer apenas que o homem ouça as Suas palavras de libertação.

Por meio do profeta Ezequiel, Ele disse ao Filho do homem, para retransmitir aos homens: "Recebe no teu coração todas as milhas palavras que vou te dizer agora e ouça com muita atenção e dê ouvidos a elas". (Ez 3.10)

Por que o Senhor pede para entrar na central de comando do corpo e da vida do homens? Ele quer controlar e manipular os homens, como Satanás faz, tomando-os possesso? Não! De maneira nenhuma!

O único e bondoso objetivo do Senhor é devolver a liberdade aos homens, que lhes foi tirada pelo engano implantado por Satanás, de forma sedutora e dissimulada. A liberdade que vem pelo conhecimento da verdade: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8.32)

Por isso, o Todo-Poderoso apela humildemente aos corações dos homens: "Ouçam com atenção as minhas palavras". Ele não pede nada mais do que isso.

Quando ouvimos as Palavras do Senhor com o coração, demonstramos um certo interesse em tomar conhecimento do que Ele tem a dizer. Dar ouvido as Suas palavras, significa que temos interesse em observar e guardar as Suas orientações.

Ouvir alguém é diferente de compreender alguém. A compreensão da vontade de Deus só vem pela busca interessada, profunda e verdadeira, do coração: “E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração” (Jr 29.13). Jesus continua à porta de nosso coração, batendo, querendo entrar para nos ensinar a verdade que liberta (Ap 3.20). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEUS SABE, OUVE E VÊ

(25 de julho de 2023)

João, o apóstolo que se sentia amado, e era de fato e de verdade, escreveu sobre os benefícios que o homem encontrará ao se aproximar de Deus.

Um dos grandes benefícios é a confiança que se instala na mente do homem. Ele não se refere a autoestima, doutrina asiática de origem panteísta, mas da fé em Deus.

Essa confiança espiritual advém de um íntimo relacionamento pessoal com Deus, pois nenhuma confiança é construída sem uma próxima e profícua relação pessoal. 

Da mesma forma que há relacionamentos entre pais e filhos que se amam, onde os filhos confiam nos seus pais, pois sabem que nunca deixariam de serem atendidos nos momentos de precisão, por várias experiências já vividas, semelhantemente deve ser a relação espiritual entre o homem e Deus, por meio de Cristo Jesus.

O pai, mais experiente que os filhos, podem orientar sobre os pedidos dos filhos. Os filhos podem pedir algo que não é exatamente o que precisam, então o pai experiente lhe concede ou não o pedido feito. Assim também, o Senhor Deus faz com os Seus filhos.

A diferença entre os pais humanos e Deus, é que Ele é onisciente e a fonte de toda sabedoria. Se o pedido do filho for BOM, segundo a Sua BOA vontade, então será atendido.

Entretanto, se o pedido não for bom, pois certamente trará problemas ao crescimento espiritual e prejudicará na salvação, a negativa será imediata.

Outra verdade é que a vontade de Deus é suprema e todas as coisas estão submissas a esse princípio. Devido a isso, todos deveriam conhecer a Sua vontade, para aprenderem a pedir o melhor para si mesmos e para não entrar em contradição com a vontade de Deus.

O fato DELE nos ter dadivado o livre arbítrio não significa que temos a mesma autoridade que ELE tem. Se escolhemos fazer a nossa vontade ao invés da vontade de Deus, assumiremos as consequências das nossas escolhas erradas, mas se confiarmos na vontade dELE, estaremos em plena segurança. Essa é a grande diferença e o grande benefício.

A verdade de que Deus é o nosso Pai e nós somos os Seus filhos, não nos dá o direito de sermos atendidos em tudo o que pedirmos a ELE, como filhos birrentos que fazem escândalos para pressionar os pais a dizerem sim para seus caprichos.

Só os maus filhos que se tornaram maus pais dão aos seus filhos tudo o que lhes pedem, sem lhes mostrar o valor das coisas e o preço dos sacrifícios envolvidos. sem essa educação necessária, os filhos experimentarão o sofrimento por falta de orientação.

Deus é um Pai educador. Os Seus filhos de verdade precisam se espelhar no modelo e no exemplo do Seu Filho perfeito – Jesus Cristo, então serão atendidos em todos os Seus pedidos.

Se formos obedientes como Cristo, guiados pelo espírito santo de Deus, obviamente que a vontade de Deus estará em nós e tudo o que pedimos seremos atendidos. Todavia, se nossos pedidos forem mesquinhos, não seremos atendidos: “Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres” (Tg 4.3).

O homem sábio entende que suas vontades carnais são perigosas: “O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?” (Jr 17.9). Então, sabendo disso, confiemos os nossos anseios nas mãos do SENHOR. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OLHOS QUE OUVEM?

(24 de julho de 2023)

As tipologias do Antigo Testamento são incrivelmente precisas para explicar o plano de Deus para redimir e salvar a raça humana.

O rei Davi, como pai, e Salomão, como filho, tipificaram com muita precisão as pessoas de Deus (Pai) e Jesus (Filho).

Davi planejou fazer uma casa para Deus, tão majestosa que colocou todo os seus recursos a disposição desse projeto santo, pois denotava um sacrifício do fundo do seu coração.

Essa "oferta" de Davi era uma santa demonstração de sua verdadeira gratidão a Deus, pois queria que os homens da terra olhassem para algo imponente, que transmitisse, ainda que minimamente, a grandeza do Deus único.

Todavia, o Senhor Deus não permitiu que as mãos de Davi erigisse tal monumento, pois havia derramado muito sangue (1Cro 22:8 ).

A Salomão, o filho, coube a missão de construir um templo ou um santuário para Deus, assim como coube a Jesus, o Filho, "construir" os santuários vivos, nos homens, para Deus, o Pai, habitar.

Jesus foi o primeiro e mais perfeito templo humano, onde Deus, o Pai, inaugurou como Sua habitação. Cristo falou de Si mesmo como sendo o templo de Deus, que os líderes Judeus iriam derrubar, mas seria "reerguido ao terceiro dia:

"Jesus lhes respondeu: "Destruam este templo, e eu o levantarei em três dias". (João 2:19)

Somente Salomão podia fazer a obra do templo tipológico que apontava para Cristo. Como Deus, o Pai, separado do ser humano pelo pecado do homem (Is 59.2), não poderia vir resgatar a raça humana, para não matá-los com Sua glória, derramando seu sangue, como Davi fez, a tarefa coube ao Filho. Que tipologia perfeita!!!

Salomão, o filho, ao concluir a obra do templo do SENHOR, e antes de começar os sacrifícios e os festejos de adoração a Deus, intercedeu pelo povo pedindo que o Eterno mantivesse Seus olhos e ouvidos atentos sobre ele e Seu povo, sempre que clamassem pelo Seu Nome.

Da mesma forma ocorreu com Cristo, antes de Seu sacrifício na cruz do calvário, orou ao Pai pedindo por Si mesmo e pelos Seus discípulos que ficariam ainda expostos aos ataques do inimigo nesse mundo. A oração de Salomão, em parte se assemelha a oração de Cristo, descrita em João 17.  O tipo havia se encontrado com o antítipo. A sombra havia encontrado o seu cumprimento no original.

Entretanto, o que mais chama a atenção no texto de hoje (1Rs 8.52), é o fato de Salomão pedir que os "olhos" do Senhor Deus estejam atentos às orações feitas naquele templo tipológico, para que os Seus "ouvidos" vissem tudo. Não se ouve com os olhos, mas quando se ouve alguém olhando para elas, a atenção é dobrada. 

As pequenas obras realizadas por Davi e por Salomão, nem de longe poderiam se igualar os sacrifícios feitos por Deus e por Cristo, mas apenas eram simples sombras que apontavam para algo infinitamente maior.

Enfim, Cristo ao realizar Sua perfeita obra, preparou o verdadeiro templo vivo para Ele e o Pai morarem - na mente do homem (1Co 6.19). A perfeita obra de Cristo trouxe ao coração dos redimidos a presença perene do santo espírito de Deus (Gl 4.6 e João . 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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EM CRISTO

(23 de julho de 2023)

Jesus, o Cristo, é a personificação da graça, da misericórdia, do amor, da bondade e da justiça de Deus.

Cristo é a manifestação da glória de Deus aos seres humanos. Em Jesus é possível ver todas as coisas boas de Deus, e ainda se verá, para os que militam com perseverança, o melhor de Deus nEle.

O jovem rico esteve diante de Cristo e o chamou de "bom mestre", fazendo uma menção honrosa, porque o viu tratar as crianças com carinho e atenção especial. Ele viu bondade nas palavras e nos gestos espontâneos de Jesus.

O jovem, tentando ser simpático e respeitoso, ao chamar Jesus de mestre, colocou Jesus num "panteão" dos grandes mestres que já havia conhecido. Aquilo era verdadeiro ou uma bajulação desnecessária? 

Jesus respondeu ao jovem bem sucedido: "Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus" (Mt 19.17), tentando fazê-lo enxergar que Ele era muito maior que todos os mestres, pois era a própria bondade de Deus personificada.

O mancebo não conseguia enxergar que Jesus Cristo vinha da parte de Deus. Seria porque vivia sob a influência das tradições e dos costumes dos muitos mestres em Israel que se apresentavam com seus currículos, para ganharem aplausos?

De tanto buscar a justificação nos méritos dos homens, o jovem rico não percebeu que estava diante do Salvador. Cristo não veio à terra para nos elogiar pelos nossos atos de justiça praticados, pois os melhores deles não passam de trapos da imundícia (Is 64.6).

Cristo veio a terra para nos lavar, nos purificando pela ação regeneradora do Seu espírito de santidade e por Sua Palavra: "Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra" (Ef 5.26). 

Jesus não era apenas um grande homem, um grande mestre, mas a própria sabedoria de Deus personificada (1Co 1.24 e 30). Jesus era o enviado de Deus, cheio da Sua graça e verdade (João 1.14).

Na carta que Paulo escreveu à Tito, abordou também essa verdade sobre Jesus. Disse que quando Deus manifestou aos homens Sua bondade e amor, ao enviar Jesus como Filho do homem, não foi por causa da justiça dos homens, mas porque amou o homem e com Sua misericórdia decidiu salvá-los.

Deus colocou em Jesus Cristo, Seu Filho, o espírito santo prometido, para que por meio dEle os arrependidos e convertidos pudessem receber do mesmo espírito e serem purificados dos seus pecados, justificados e salvos. 

Por meio de Jesus Cristo, somente, é possível enxergar o amor e a misericórdia de Deus, manifestada de forma poderosa.

Tiremos o olhar do homem falho e temporal e fitemos a vista em Cristo, que resplandece a glória de Deus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MORTE OU VIDA?

(22 de julho de 2023)

Existem muitos mandamentos preciosos nas Escrituras Sagradas que não é ensinada por muitas instituições religiosas de renome.

Principalmente as igrejas grandes, ricas e populares. Com medo de desagradar os membros ricos e influentes que se sentam em seus bancos, aceitam muito das práticas pagãs que se tornam tendência na sociedade, depois vira tradição na igreja.

Os versos bíblicos do Pão Matinal de hoje, é um desses versos que as igrejas tem ignorado e os membros totalmente dependentes dos pastores, não tomam conhecimento dessa verdade.

Outros, guiados por teólogos precipitados, entendem que a Palavra de Deus passou, como se tivesse prazo de validade, e as têm como ensinos ultrapassados e inúteis.

Seria a Palavra que sai da boca de Deus, temporal, inútil e ultrapassada?

A Sua Palavra é atemporal, pois seca-se a erva e cai a sua flor, mas a Palavra de Deus subsistirá eternamente (Is 40:8).

O Senhor ordena em Sua Palavra que o Seu povo não deverá:

1. Dar golpes em si mesmo: Criar uma cicatriz em memória ou homenagear os mortos;

2. Raspar a frente da cabeça, acima da franja, para homenagear os mortos.

A orientação do Senhor proibia o Seu verdadeiro povo a não fazer qualquer tipo de marca no corpo, quer seja permanente (marca, cicatriz) ou temporária (raspar o cabelo), pois a verdadeira mensagem de fé nunca esteve nas coisas aparentes, mas no interior do homem.

Muita gente nunca honrou os pais ou filhos enquanto vivos, mas quando morrem, marcam seus corpos com tatuagens para homenagear aquele que não tem mais nenhuma consciência do que se passa aqui. Fazem isso por remorso, para tentar amenizar seus sentimentos de culpas e do egoísmo.

O Senhor Deus é o Deus vivo e nenhuma relação de proximidade tem ELE com a morte, portanto não quer que os Seus filhos tenham qualquer tipo de reverência a esse mal. O afastamento total das cerimônias que indicam que o morto está ali presente, é engano e de Satanás.

O Senhor quer que conheçamos e vivamos a verdade, sem se envolver de qualquer forma com a mentira e o engano. Homenagear morto é não conhecer a doutrina verdadeira sobre a morte, ressurreição e a verdadeira vida, a vida eterna.

A verdade é clara: O morto não sabe coisa nenhuma; já não tem nenhum tipo de sentimento e já não participa de nada que acontece debaixo do sol (Ec 9.4-6 e 10).

Se temos que ajudar, homenagear, amar, etc., que faça enquanto a pessoa está viva. Levar flores, comidas, mandingas e crendices aos túmulos dos mortos não os ajudará em nada e nem agrada ao Senhor em nada. Nem o morto que nada pode desfrutar.

Deus não queria chamar a atenção do povo para o corpo físico em si, mas para algo mais importante para o espírito das pessoas, que praticassem o amor enquanto vivos.

Os que descumpriram esses mandamentos, correm sérios riscos de serem alienados por falsas doutrinas e se perderam da verdade. Obedeçamos ao Senhor. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SANTA UNIÃO

(21 de julho de 2023)

Os benefícios espirituais experimentados por uma congregação onde os irmãos vivem em união e dispostos ao santo sacrifício, são indescritíveis.

Mesmo que não haja plena unanimidade, nos mínimos detalhes, na forma pensar e de agir, mas que seja alicerçada na verdade, justa e boa, receberão as bênçãos do Senhor. 

Deus derrama mais bênçãos sobre os irmãos que resolvem seguir unidos, como um corpo saudável e bem ajustado, do que numa igreja rica, cheia de teólogos teóricos.

O Senhor concede o crescimento e desenvolvimento de todo corpo eclesiástico, no conhecimento e na graça, para que testemunho dos que estão dentro, possa estimular os de fora à buscarem o caminho da salvação.

Todos sabem disso, que devem negar-se a si mesmo pela união coletiva, pelo menos teoricamente, mas porque não acontece em todas as congregações que professam a fé nas Escrituras Sagradas que rege o cristianismo?

Essa é uma pergunta que incomoda, como uma pedra dentro do sapato que fere e causa dor, impedido a pessoa de prosseguir com alegria, entusiasmo e com passos firmes.

No entanto, não podemos fugir dessa tão necessária autorreflexão. Se já participamos de alguma congregação e convivemos com pessoas que, como nós, pregavam o mesmo amor, perdão, fraternidade, tolerância, ajuda, etc. Por que não deu certo?

É muito fácil diagnosticar a motivação da desunião: dissenções, egoísmo, disputas, intrigas, fofocas, inveja e a cobiça são alguns dos principais motivos para a harmonia da coletividade, mas estamos olhando isso apenas nos outros? E em nós mesmos?

Deus jamais vai atuar numa coletividade, mesmo que usando Seu nome nas coisas boas, quando há falsidade entre aqueles que se consideram “irmãos”.

A igreja mais poderosa na face terra, está descrita no livro de Atos, 4.32. Ela conseguia pregar o evangelho com palavra e com exemplo, por isso caiu na graça e na simpatia de todo o povo (At 2.47).

A igreja orava num só espírito ao ponto de o chão tremer, pois Senhor fazia questão de manifestar Sua glória no meu deles, pois haviam alcançado o milagre de serem um só coração e uma só alma (At 4.31-32). Tiago viveu essa experiência de fé vitoriosa e nos escreveu uma síntese do que fazer: confessar, perdoar e orar pelos irmãos.

Ali, eles aprenderam a guardar o mandamento espiritual: “Amar o próximo como a si mesmo”. Isso tudo só é possível quando matamos o velho homem em nós e crucificamos o “eu”. 

Só quando temos a coragem e a humildade para pedir perdão, negando-se a si mesmo, teremos o discernimento de que o outro é maior e melhor do que nós, e como Paulo, sentir-se o principal dos pecadores e o mais carente da graça de Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LIMPOS DE CORAÇÃO

(20 de julho de 2023)

O grande rei Davi se sentia impuro, devido aos seus pecados que permaneciam acesos em sua memória, lembrando-o das suas vergonhas.

No salmo 51, ele pede para que o Senhor o purifique dos seus pecados, lavando-o completamente de sua iniquidade (v2);

Pede ainda que seja lavado e purificado com hissopo, para que fique branco como a neve (v7).

Hissopo é uma planta usada como uma espécie de pincel nos rituais de purificação do templo. Parecia um molho de coentro e era usada nos rituais de purificação dos leprosos, por exemplo.

Também era extraído dessa planta medicinal, um óleo antibactericida, muito utilizado para tratamentos de doenças da pele.

Obviamente, Davi não estava se referindo a um problema de pele, mas algo que estava incomodando o seu espírito.

Outro exemplo de cerimônias que simbolizavam uma purificação espiritual, sendo realizada na carne, exterior, era o batismo. Ananias, assim como Davi, também apelou a Paulo para que se levantasse, se batizasse e se lavasse dos seus pecados (At 22.16).

Havia muitas cerimônias, tipológicas, de purificação para o povo de Israel, apontando para Cristo, a verdadeira Palavra Viva de Deus, pois a água era o item principal das purificações.

A nódoa que manchava a pele e a roupa, símbolo do pecado, deveria ser lavada com água pura, límpida como cristal, é símbolo da Palavra de Deus. Foi isso que Cristo veio fazer na Terra: limpar os homens com a Palavra de Deus, sem a mistura dos ensinos das tradições religiosas.

Esse líquido precioso, transparente e puro, seria manchado com os nossos pecados, por isso Jesus derramou seu líquido precioso, seu sangue vermelho, manchado por nossos pecados, nos purificando de toda injustiça. Afinal, é o sangue de Cristo nos purificou de todo o pecado (1Jo 1.7).

Pedro era um discípulos já batizado, obviamente, mas Cristo precisava lhe ensinar, e aos demais presentes, uma grande lição sobre o cuidado de manter-se puro continuamente.

Se utilizando da água, o Mestre pediu para lavar os pés de Pedro, mas a falta de discernimento de Pedro, naquele momento, queria impedir essa dádiva, mas Jesus insistiu no ensinamento.

Pedro não precisava se lavar todo, mas apenas os pés, pois nas suas caminhadas, poderia ter pisado em coisas impuras, até mesmo sem perceber e carecia dessa purificação. Jesus não almejava tirar a poeira dos pés de Pedro, mas fazê-lo compreender que deste mundo, nem a poeira nos pés devemos levar (Mt 10.14-15).

Os pés que continuam em contato com os caminhos desse mundo, e é a Palavra de Deus que deve orientar, diariamente, onde devemos colocá-los, para que permaneçamos sempre limpos.

Permitamos que Cristo nos purifique sempre e continuamente. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SÍMBOLO DE SANTIDADE

(19 de julho de 2023)

Nos dias do sumo-sacerdote Eli e dos seus dois filhos infiéis, Hofni e Finéias, e quando o profeta Samuel era apenas uma criança que servia no santuário.

Os filisteus declararam guerra, guerrearam, venceram e subjugaram o povo de Israel, levando consigo a arca da aliança, onde se encontravam as duas tábuas do testemunho (dez mandamentos).

Levando a arca do concerto, os filisteus acreditavam que haviam conquistado uma grande arma de guerra, um poderoso amuleto para os servirem nas batalhas contra os outros reinos.

Como eram idólatras e confiavam mais nos objetos, toda espécie de amuletos, coisas, imagens, etc, e não conheciam a fé no Deus invisível, quem realmente operava, achavam que haviam tido uma grande conquista, mas estavam terrivelmente enganados.

A arca, em si mesma, não tinha poder algum, pois era apenas um símbolo da presença de Deus. Um objeto consagrado para ensinar temor a um povo de mentalidade rudimentar, mas as nações pagãs adoravam mais as figuras do que a própria "divindade". Até hoje é assim.

Há registros históricos e especulativos, que até Hitler, chanceler do Reich e Führer da Alemanha Nazista de 1934 até 1945, cobiçou a arca da aliança de Israel, com objetivos de fortalecimento do seu exército e ajudar nas suas conquistas.

Os filisteus levaram a arca para sua cidade de Asdode, e a colocaram no templo de Dagom, diante da sua imagem, para afrontar a imagem implícita do Deus de Israel, mas a imagem de Dagom foi sendo mutilada: mãos, pés e cabeça foram arrancadas sobrenaturalmente, além de serem castigados com doenças e pestes.

Nas cidades filisteias começaram a aparecer ratos em profusão e os homens foram acometidos de terríveis hemorroidas. Então resolveram devolver a arca da aliança com um baú, ao lado, com imagens de ouro dos ratos e das hemorroidas, conforme o número das suas cidades. 

Então eles entenderam que haviam feito tolice em afrontar o Deus de Israel e tiveram que se humilhar diante dos sacerdotes levitas e enviar a arca num carro de boi, guiado por duas vacas para a cidade de Bete-Semes, cidade dos israelitas.

O povo da cidade israelita de Bete-Semes olharam para dentro da arca e milhares de homens foram mortos, chegando a conclusão que ninguém podia subsistir depois de “olhar para o SENHOR” ou para Sua santidade.

Que lições preciosas podemos tirar sobre Deus, Seu caráter de santidade e justiça?

1. Israel perdeu a guerra porque se afastou do SENHOR, escolhendo uma vida de pecados e idolatria, em completa apostasia;

2. Os filisteus foram amaldiçoados pela “presença do SENHOR” (arca), no meio deles, por desrespeitar a santidade do único Deus, e não haviam se purificado para recebê-Lo.

3. Israel recebeu a arca, símbolo da presença de Deus, ainda em pecado e novamente foram castigados, e não prendiam a lição.

Não adianta querermos está na presença de Deus, sem que primeiro nos arrependamos e nos convertamos, ou a Sua presença que deveria ser uma bênção, se transforma em maldição. Só os puros de coração verão a Deus, para estar em Sua presença. (Mt 5.8 ). Essa era a mensagem a ser assimilada por meio do símbolo - arca. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SEM DUVIDAR

(18 de julho de 2023)

William James escreveu: “Não existe ser humano mais miserável do que aquele em que a única coisa habitual é a indecisão”.

Quando a primeira certeza que temos de alguém é a sua indecisão, então não podemos esperar nada dela, não é mesmo?

O homem indeciso, que não sabe o que quer, vive sem um sentido, sem um objetivo de vida, não sabendo onde quer chegar. A sua companheira sempre será a dúvida e os seus filhos serão o medo e o engano.

Tais pessoas se encontrarão com a verdade, mas não a abraçarão e a beijarão, mas a tratarão com indiferença, sem lhes dar a devida honra e louvor.

A verdade que lhes trazia a liberdade e todas as demais respostas para firmeza dos seus passos, é tratada com desconfiança e rejeitada como qualquer outra coisa sem valor.

Assim é o homem indeciso e duvidoso. Mesmo a lógica e o bom senso lhe dizendo que é bom, saudável, seguro e próspero, ele não se sente confortável para ir e fazer. É uma tristeza e uma completa decepção para todos, inclusive para ele mesmo.

O antídoto para essa terrível "doença" é a fé!

A fé é a primeira coisa que Cristo desperta e desenvolve em nós, sem ela não podemos continuar no caminho que conduzirá o homem para a vitória final. É através da fé que o Senhor conclui a obra que começou no homem.

Sem a fé, a nossa vida é um desagrado para todos e nem Deus, que é misericordioso sem medida, suporta o homem sem fé, que é duvidoso e não sabe o que quer da sua vida, preferindo viver na sombra da dúvida.

"Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam." (Hb 11.6)

Na Bíblia nós encontramos exemplos de pessoas indecisas como Balaão, Saul, Acabe e tantos outros que se balançaram para todos os lados, como um pé de cana levado pelo vento para todas as direções e sofrendo as terríveis consequências das suas incertezas – a perdição.

Ao contrário desses homens fracos e vendáveis, as Santas Escrituras também nos apresenta exemplos de firmeza a serem seguidos, como o de João Batista, firme como uma rocha (Mt 11.7-11).

Aqueles que são levados por todo vento de doutrina (Ef 4.14), por não está firme em Cristo e na santa verdade, não terão nenhuma dificuldade em aceitar um engano e uma mentira maior. Afinal, já convive com ela.

O homem em dúvida é como as ondas do mar quando é impelidas pelo vento. Todavia, os nascidos em Cristo, através da fé, não duvidam da verdade e nem do poder de Deus. E, por confiar em Deus, sabe que ELE não nega o pedido de um filho que reflete o caráter de Cristo, exemplo fiel.

Pedem a Deus com a certeza de que receberão. “E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á” (Lc 11.9-10). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O(S) PRECURSOR(ES)

(17 de julho de 2023)

A vinda de João Batista foi previamente anunciada nas páginas proféticas, como o mensageiro precursor que tinha a missão de preparar o caminho para o "anjo do pacto", ou Mensageiro do pacto.

Por meio desse "anjo do pacto", muito deseja como Messias pelo povo de Israel, o Senhor dos exércitos pavimentaria a Sua vinda ao templo, para que Sua glória pudesse ser manifestada aos homens.

Deus, o Pai, é o Senhor (Yahweh) dos exércitos, e Jesus Cristo, o Filho, é o Seu verdadeiro e perfeito templo vivo, onde ELE habitaria e resplandeceria Sua glória sobre os homens.

João Batista foi um fiel mensageiro, como um anjo, conforme disse Jesus a seu respeito (Mt 11.7-11), reconhecendo a difícil, mas gloriosa obra realizada pelo profeta do deserto.  

Era comum que, antes da visita de um grande rei a um determinado lugar, fosse enviado uma comitiva e uma tropa precursora para avaliar os riscos de todo o trajeto e da estadia. Tudo isso era feito, para que recebessem com as devidas honras a realeza.

Jesus não era um rei vanglorioso como César, Herodes e tantos outros, e jamais usaria das pompas dos homens para impressionar os próprios homens, como esses faziam.

Jesus não tinha homens armados, cavalos ou ricas carruagens, para enviar à sua frente, mas enviou um homem humilde, pobre, dos desertos, para ser o seu precursor. Não era a roupagem exterior que deveria impressionar os homens, mas as suas palavras deveriam libertar e salvá-los.

O humilde João Batista foi enviado na frente, como um fiel soldado, exatamente para preparar os ouvidos das pessoas para receber o Filho de Deus, que lhes falaria ao coração.

As pessoas quando viam o cortejo real, ficavam impressionadas pela pompa das coisas exteriores que resplandeciam a glória dos homens. João vinha vestido em peles de camelo e morava em cavernas no deserto, nenhuma pompa tinha para apresentar.

Embora, a maioria das pessoas que leem o verso de Malaquias 3.1, tenham suas visões voltadas apenas para João Batista, não é esse o foco principal do verso, mas a quem Ele estava servindo. Isso deve ser a principal percepção nossa.

O Senhor Jesus, que resplandecia a glória do Pai em si mesmo, como o verdadeiro templo de Deus, cheio de graça e de verdade, deveria ser o foco principal de João Batista e do nosso também. Se focarmos em Jesus, seremos guiados pelo espírito a conhecermos a pessoa do Pai, também.

Hoje, essa história se repete (Ec 1.9), pois o Rei está às portas e busca mensageiros, fiéis como João Batista, para enviá-los às nações, advertindo-as que o Rei vem vindo e devem se preparar. Não devem esperar ricos cortejos, mas pessoas simples, que vivem e anunciam a verdade.

Como precursores de Cristo, devemos anunciar o seu retorno à Terra. Devemos preparar o caminho para o povo ir a Cristo. Viver e pregar a verdade é a missão dos enviados.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A VOZ NO DESERTO

(16 de julho de 2023)

A voz que clamava no deserto era de João Batista, mas as palavras eram do Senhor nos lábios do eremita dos desertos de Israel.

A voz de João Batista reverberava a seguinte mensagem do Altíssimo, que exortava a todos os homens:

"Endireitai o caminho do Senhor".

Por que endireitar o caminho do Senhor e não o nosso? O que significa isso?

A ordem não era para que ajudássemos a Jesus no seu caminhar, para que Ele não pecasse, mas para endireitar a nossa vida para receber Jesus, que nos conduz ao Senhor.

"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai [Senhor}, senão por mim." (João 14.6).  [Grifo nosso].

Se tem alguém que precisa endireitar os seus caminhos, esse alguém sou eu. O homem pecador é orientado a se preparar para se encontrar com o seu Deus:

"Portanto, assim te farei, ó Israel! E porque isso te farei, prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus." (Am 4.12)

Esse é o verdadeiro apelo e o verdadeiro toque a ser afinado na trombeta. O verdadeiro preparo que todo homem deve buscar: Se consertar para andar em perfeita justiça diante do Senhor, nos apresentado pela pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

A ordem expressa é para que o caminho fosse corrigido; evidência clara que o povo estava andando por caminhos tortuosos (Ez 18.25 e 29). Os caminhos tortuosos são caminhos de pecado e de morte. O caminho para o Senhor é reto e o homem precisa andar em retidão.

Endireitar é sinônimo de alinhar, tornar reto. 

O povo era guiado como ovelhas, logo a maior e principal responsabilidade por estarem caminhando tortuosamente era dos líderes religiosos, que deveriam ensinar a verdade e dar exemplo vivo de retidão.

Um dos versos mais repetitivos nos livros dos Reis e das Crônicas, relacionados aos líderes é: “…e fez pecar a Israel”. O próprio Cristo ao se dirigir aos líderes religiosos disse: “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando” (Mt 23.13), precedida da aguda repreensão:

“Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem” (Mt 23.2-3).

Para que o povo pudesse endireitar o caminho do Senhor, não poderiam confiar nos líderes religiosos, mas unicamente em Cristo: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens” (João 10.9). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SENHOR NÃO ESQUECE

(15 de julho de 2023)

Efraim, filho de José, embora nascido no Egito, seu nome é hebraico e significa “frutífero” no sentido de “multiplicar” e/ou “prosperidade”.

Efraim era o segundo filho de José, um tipo de Cristo e um dos doze filhos de Jacó, mas seu nome foi inserido no grupo das doze tribos de Israel, bem como o de Manassés, seu irmão mais velho.

O nome de José deixa de compor nas 12 tribos, mas seus dois filhos, ambos nascido no Egito, entram na lista da promessa. Assim como do Egito, José tirou duas tribos para Deus, Jesus tirou da Terra dois povos para a salvação: Religiosos e gentios.

Quando ocorreu a distribuição das Terras de Canaã para as 12 tribos, a tribo de Efraim recebeu como herança e ocupou uma área montanhosa que, além de lhe oferecer maior proteção, também era extremamente fértil, lhe trazendo prosperidade, como o significado do seu nome.

De tão próspera, as terras de Efraim continha os centros mais antigos da região Israelita – Shechem e Shiloh.

Estes fatores contribuíram para fazer de Efraim a mais dominante das tribos do Reino de Israel, que com o passar do tempo o nome Efraim se tornou o nome de todo o reino de Israel, representando as 10 tribos que vivia ao norte, separadas dos judeus ao sul.

Nos dias de Cristo a separação entre judeus e samaritanos ou os efraimitas (reino do sul e norte) era um grave problema social. Devido a muitos confrontes entre esses irmãos, os povos nutriram muitas mágoas e preconceitos entre eles.

Os judeus se achavam superiores, porque tinham o templo em Jerusalém e os mais importantes levitas habitam por lá. Os samaritanos ou efraimitas também eram orgulhosos, devido ter em suas terras o memoriais de Abraão, Isaque e Jacó: sepulturas, poços, etc.

Todavia, o Senhor nunca esqueceu de Efraim e os religiosos judeus não falavam por Deus. Foi a uma mulher samaritana, no poço de Jacó, onde Jesus se revelou como Messias a primeira pessoa. Sicar, situada na região samaritana, foi a primeira cidade a ouvir Jesus como o Messias.

Isso evidencia o terno amor de Deus em resgatar um filho que se havia perdido, por meio de Cristo, outro filho precioso, filho das Suas delícias – Efraim.

Noutra oportunidade Cristo pregou uma parábola aos judeus onde o bom samaritano (Efraim) realizava as boas obras de fé (Lc 10.33), diferentemente dos líderes religiosos judeus (sacerdotes e levitas).

Apesar de Efraim ter se distanciado do Deus único e ido após outros deuses, o amor do Pai, comovido até as entranhas, nunca o esqueceu, mas se compadeceu de todos aqueles que se arrependeram e voltaram aos braços paternos, por meio de Cristo.

De forma prática, Cristo demonstrou esse amor às multidões de judeus e efraimitas, curando e ensinando a todos, porque era tocado de “íntima compaixão” (Lc 7.13).

Muitos de nós somos como Efraim, como gentios que estavam distantes do SENHOR, mas ELE nos chamou e nos salvou com seu amor..

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UMA CRUZ PRA CARREGAR

(14 de julho de 2023)

Um pai foi à escola do seu filho para prestigiá-lo e dá uma força, pela presença paternal, no momento da luta do campeonato de judô que estava sendo realizado.

Todos os atletas foram postos perfilados, por categorias, e ao contemplar os seus competidores, o filho ficou preocupado e com medo de desapontar o seu pai com uma derrota.

Aquele filho confiava plenamente em seu pai e sabia do seu profundo amor por ele. Não fazia nada sem perguntar ou comentar com o pai os seus temores e dúvidas.

Enquanto aguardava a sua primeira luta, foi até o seu pai e perguntou:

- “Pai, quem, daqueles, é o meu maior adversário?”
- “Você mesmo!”, respondeu o sábio pai.

Embora essa estória esteja mais apropriada para a cultura asiática, há um pequeno ponto de intercessão com a sã doutrina, bíblica, ensinada pelo apóstolo Paulo:

1. Que a nossa luta não é contra outra pessoa, mas dentro de nós mesmos; na nossa mente (Ef 6.12);

2. Há um conflito em nós de duas naturezas: carnal versus espiritual (Rm 7.14-25).

Essa verdade aprendida e ensinada por Paulo não foi assimilada por uma multidão quando Cristo ensinava nas aldeias de Cesaréia.

Jesus disse a todos que queriam segui-Lo: “Negue-se a si mesmo!”, falando diretamente a cada indivíduo que almejava segui-lo e servi-lo na obra de Deus.

O velho homem exterior, carnal, em nós, é o nosso maior inimigo. Vencer a nós mesmos é o maior de todos os obstáculos e o grande sacrifício que devemos fazer para sermos chamados de vencedores por Cristo.

Negar-se a si mesmo significa vencer o nosso maior rival – o eu. Não há maior dificuldade em dizer não para si mesmo. Negar para mim mesmo aquilo que tanto desejo e que está ao alcance das minhas mãos, é muito difícil.

O nosso “eu” deseja a luxúria da mordomia e do preguiçoso bem-estar; quer ser elogiado, louvado, honrado, exaltado e adorado por todos em redor. O "eu" despreza todas as dificuldades e ama de paixão, todas as facilidades, sem nenhum esforço ou qualquer tipo de sacrifício. Eis, porque é tão difícil negar a si mesmo. 

Enquanto existir o “eu”, amar ao próximo como a si mesmo será uma utopia. Quem ainda não recebeu de Cristo o poder para crucificar a si mesmo para o mundo, não pode amar como Ele amou ao seu próximo e vencer como Ele venceu.

Somente quando o homem negar os seus desejos, prazeres e aceitar carregar a sua cruz, entenderá a grandeza da missão de Cristo em sua vida. Se no aprendizado de Cristo havia uma cruz: provas, tribulações e sofrimentos (Hb 5.8-9), como podemos rejeitar esse aprendizado que nos conduzirá a sabedoria e a vitória? 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A GUERRA DA JUSTIÇA

(13 de julho de 2023)

No livro do Apocalipse, Jesus Cristo, o Filho de Deus, aparece duas vezes montado num cavalo branco. 

A primeira citação está na abertura do primeiro selo, quando Jesus Sai da sepultura, vencendo e para vencer com seus apóstolos na condução da igreja primitiva:

“E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer” (Ap 6.2),

A segunda citação está no verso que estamos meditando hoje, Apocalipse 19.11:

"E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça."

Esta última citação é uma clara referência que Jesus Cristo vem dos céus (Ap 1.7) para uma guerra na Terra.

A primeira referência é que Ele tem o poder julgar, e o Pai não julga ninguém, nem os anjos, mas deu ao Filho todo o poder do julgamento, porque se tornou o Filho do homem (João 5.22 e 27).

A segunda indicação afirma que Jesus vem pelejar ou guerrear contra os que vivem e praticam a injustiça contra os justificados, e não se arrependeram para serem perdoados.

Os reinos desse mundo deverão prestar contas ao herdeiro de Deus, dono de tudo, conforme recebeu do Pai. pois Deus fez tudo para Ele e por intermédio do Filho (Hb 1.1-2).

Como Príncipe dos exércitos do Senhor Deus, general do exército celestial, Jesus vem vencer a maior de todas as guerras. Ele vem num cavalo branco, símbolo de um caráter puro e santo que será revelado nessa guerra, uma guerra diferente das dos homens injustos.

Jesus Cristo não tem somente o cavalo branco, mas tudo nEle reflete a pureza e santidade recebida do Pai, conforme é descrito em várias partes no livro do Apocalipse:

1. Seus cabelos são brancos (1.14);
2. Suas vestes são brancas (3. 18; 7.13 e 19.14);
3. Está sentado numa nuvem branca (14.14);
4. Tem pedras brancas para dar a cada um vitorioso (2.17);
5. Se assenta com o Pai em Seu trono branco (3.21 e 20.11).

Só Cristo pode reconduzir o homem ao Pai (João 14.6). Só o Seu sangue alvejante pode purificar (branquear) o caráter do homem  (1Jo 1.7), pois foi, entre os homens, a única testemunha Fiel e Verdadeira do único Deus Verdadeiro (João 17.30).

Quando Cristo aparecer nas nuvens dos céus, também necessitaremos está com a brancura de Seu caráter. Hoje é o tempo de lavar nossas vestes no sangue do Cordeiro.

A primeira vez, aqui na Terra, se dirigiu ao Seu povo num jumentinho, símbolo da humildade e da paz, mas o povo não o aceitou assim, perseguindo-o e matando-o, mas agora vem glória, montado num animal de guerra e os homens não poderão errar como na primeira vez.

O tempo de se arrepender e ser purificado é hoje, agora.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CHORO, NUNCA MAIS!

(12 de julho de 2023)

“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21.4).

Já imaginou o próprio Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo em pessoa, limpando as lágrimas de dor e de sofrimento dos nossos olhos, para que nunca mais voltemos a chorar?

Nessa linguagem simbólica, usada no livro do Apocalipse, contém um espírito de amor paternal tão profunda, que sua mensagem tem o poder de consolar os corações de fé.

Talvez seja a mais emocionante promessa de toda Bíblia. Como poderíamos descrever essa mensagem numa linguagem atual, para uma melhor compreensão?

Um Pai de amor, pegando nos braços seu filho, resgatado de um planeta destroçado por um terrível conflito, e antes de lhe dar um abraço apertado, com os seus dois polegares limpa os olhos do filho e lhe diz: "Você está salvo! Nunca mais passará por isso novamente."

A mensagem implícita desse texto tão maravilhoso vai além da extinção das lágrimas de dor, mas fala da aniquilação da morte para todo sempre.

Setecentos anos anos do Apocalipse ser escrito, o Senhor já havia revelado ao profeta Isaías, que a morte seria completamente extinta, e por consequência disso, as lágrimas oriundas do sofrimento também deixariam de existir para sempre.

Antes de tudo, a aniquilação da morte, pois enquanto a morte existir, será impossível haver felicidade numa vida abundante e eterna. A morte é a parte mais aguda do sofrimento. É o suprassumo da dor e do sofrimento. 

O choro e o pranto causados pelo sofrimento podem ser amenizados pelas ações de bondade e amor do próprio ser humano, mas o problema da morte e a restauração plena do ser humano, só Deus pode realizar.

Também extinguiria de toda a Terra, renovada e purificada, feita habitação eterna, todo os motivos de vergonha (opróbrio) do povo santo resgatado das trevas em que esse mundo viveu, enquanto esteve sob a servidão do pecado e do diabo.

O povo que serve ao Deus vivo (fonte da vida) não poderá ser envergonhado para sempre nas “mãos da morte”. Os filhos de Deus verão a morte ser aniquilada e experimentarão, na própria pele, a transformação dos seus corpos corruptíveis e mortais em corpos revestidos de incorruptibilidade e imortalidade, quando então e definitivamente a morte será tragada pela vitória (1Co 15.52-54). 

A mensagem dada ao profeta messiânico é de ânimo e de encorajamento. É uma mensagem a um povo remanescente que, apesar da maioria dos habitantes da cidade escolherem a apostasia pela idolatria, eles perseveravam na verdade revelada aos antigos.

Outro aspecto que torna a mensagem dada a Isaías ainda mais impactante é o fato de nela haver a chancela do Senhor. Nela contém o selo da certeza, um “Assim diz o SENHOR”, quando ele afirma: “O SENHOR disse”. Para os santos da fé, isso é tudo!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"NÃO LEVEM NADA"

(11 de julho de 2023)

Uma pandemia afetou toda a humanidade e as suas terríveis sequelas são visíveis em toda parte do planeta, na maioria das pessoas, tanto religiosos como gentios; tanto teólogos como leigos.

Se você, leitor, está imaginando que estou me referindo a COVID 19, não acertou, pois me refiro a uma doença muito pior. Na verdade, é a pior de todas as doenças.

Uma doença muito superior a peste negra, a varíola, a febre tifoide, aids, sífilis ou até mesmo a depressão. Nada se compara a essa enfermidade espiritual que afeta a maioria dos habitantes do planeta, adoecendo o corpo físico e a mente.

Essa doença é a cegueira espiritual, hereditária e contagiosa, que se desenvolve em consequência da ausência do santo espírito de Deus nos homens.

Essa doença impede o homem de ver Jesus Cristo, o médico dos médicos, enxergando apenas as drogarias das instituições religiosas e cofiando apenas nos seus vendedores de balcão e naqueles que vendem por meio de comunicação virtual.

Sobretudo, essa terrível doença, isola o homem na UTI da falta de esperança e fé, para morrer à míngua.

Sem a fé e sem esperança, que fortalece todo o sistema imunológico dos seres humanos racionais, todo o corpo vai padecer.

Não há cura mais necessária a todos os seres humanos do que a cura do espírito. Foi essa a principal missão de Cristo na Terra e mesma missão que deu aos Seus apóstolos, quando os enviou ao mundo para pregar o reino de Deus.

Ao lermos o livro dos Atos dos apóstolos, escrito por Lucas, depois das ascensão de nosso Senhor e Salvador aos céus, perceberemos que é dado mais ênfase as conversões dos pecadores à Cristo do que as curas físicas.

Diferentemente dos livros de Mateus, Marcos, Lucas e João, chamados de evangelhos, que descrevem com muita ênfase as maravilhosas curas, sinais e prodígios portentosos realizados por Jesus Cristo.

Há muitos milagres, mas nota-se o regozijo e a alegria da igreja pelas conversões das pessoas ao conhecerem a verdade. Os apóstolos haviam aprendido a grande lição de Cristo de que apenas a cura física não era o suficiente: “É melhor entrar no Reino de Deus com um só olho do que, tendo os dois olhos, ser lançado no inferno” (Mc 9.47).

O novo nascimento (cura), no espírito, quem vem pela conversão através do toque da fé é o primeiro passo para outra e maior transformação que habilita o homem para a vida eterna:

“Respondeu Jesus: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito” (João 3.5). Cumpramos a ordem de Cristo e levemos a maior das curas pela pregação do Evangelho Eterno, sem levarmos nada conosco: dinheiro, comida, objetos ou qualquer outra coisa que desvie o olhar da fé e confiança no espírito de Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NA ALTURA DO MONTE

(10 de julho de 2023)

“E, descendo o Senhor sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou o Senhor a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu” (Ex 19.20).

Foi sobre um monte que Moisés teve o maior encontro da sua vida. Ali correu um verdadeiro divisor de águas na vida do homem manso.

Foi sobre um monte que Moisés ouviu as palavras da verdade diretamente da boca do Anjo do Senhor (Ex 3.2), sem intérpretes humanos, para repassar aos seus irmãos.

Lá nas alturas do monte, nesse contexto espiritualmente simbólico, é o lugar onde devemos ir para recebermos a verdade diretamente de Deus, para transmitir ao mundo.

A real e verdadeira necessidade que o homem tem crescer no conhecimento e na graça (2Pd 3.18), subindo até atingir a estatura de Jesus Cristo, homem perfeito, nosso modelo (Ef 4.13).

O Senhor poderia ter revelado Sua glória no pé do monte, no nível dos homens, mas preferiu lá em cima, para ensinar ao servo a necessidade do homem para subir para conhecer o Senhor.

O Senhor também utilizou dessa linguagem comparativa, para enviar uma importante mensagem profética através do seu servo, o profeta Isaías, anunciando as obras (pés) que o Seu ungido, o Messias, realizaria dentre o povo de Israel.

Jesus, o Cristo, andou por toda região montanhosa da Judéia anunciando o evangelho da paz, e por toda região de Samaria e Galileia, sobre seus montes pregando as boas novas do reino de Deus, libertando os cativos de toda espécie de opressão e de dominação.

1. No monte Gerizim, Jesus encontrou-se com uma mulher samaritana, revelando como Messias pela primeira vez a uma pessoa (João 4);

2. Foi de um monte que Jesus proferiu um longo, belo e verdadeiro ensinamento as multidões (Mt 4.25 a 5.2);

3. Num monte, depois de ensinar a multidão, Jesus operou a multiplicação do pão, símbolo da Palavra Viva, e alimentou todos eles (João 6.3-12);

4. Novamente sobre um monte, Jesus realizou a segunda multiplicação dos pães, alimentando a multidão faminta há três dias (Mt 15.29-38);

5. Jesus ensinou o povo de Jerusalém sobre o Monte das Oliveiras, símbolo da Palavra inspirada, e sobre esse mesmo monte sofreu sua maior angústia e suou gotas de sangue (João 8.1-2 e Lc 22.39-44);

6. Foi num alto monte que Jesus se transfigurou diante de Pedro, Tiago e João, prenunciando como seria a transformação de todos os homens, ressuscitados e vivos (Mt 17.1-3); e

7. Foi sobre um monte que Jesus deu seu último suspiro, concluindo com perfeição e muita honra a obra da expiação dos pecados da humanidade (Mc 15.22-25).

É em cima do monte onde tudo deve começar para os santos que servirão na obra do Senhor. Depois de se encontrar com o Senhor, ouvir e aprender de Sua Palavra, descer para os vales e os desertos para anunciar a mesma Palavra a todos, para que também subam e experimente da mesma fonte.

Do alto, com visão privilegiada, anunciam as boas novas de paz, do bem e da salvação. Só os que conhecem a Deus e ao Seu Filho (João 17.3), andam nas alturas da compreensão da verdade e são fortalecidos na fé e na esperança de que o nosso Deus reina e domina sobre tudo e todos, nada fugindo ao Seu controle, e por isso vivem em paz.

Os pés dos que anunciarão o evangelho eterno, nos últimos dias, seguirão o mesmo caminho que os pés de Cristo trilharam. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"ABENÇOA O TEU POVO"

(09 de julho de 2023)

Nos dias da antiguidade, quando o professo povo de Deus era nômade pelos desertos e oprimidos pelas nações vizinhas, cobrando-lhe pesados impostos, o olhar desse povo era para as coisas materiais.

O povo pedia muitas coisas, menos as bênçãos espirituais para compreender a vontade de Deus e para obedecê-Lo em toda as situações ou circunstâncias.

O povo pedia terras, chuvas, comidas, bebidas, filhos e toda espécie de prosperidade material.

As pessoas estavam erradas em pedir isso? Não! Eles foram ensinados pelo próprio Senhor a pedirem isso.

O próprio Senhor disse a Abraão que lhe mostraria e lhe daria uma terra rica, além de muitos filhos, como as estrelas do céu. Da mesma forma fez com Isaque, Jacó e isso foi repassado aos seus descendentes.

Todavia, o Senhor queria que eles vissem por trás dos bens materiais tipologias das verdadeiras bênçãos, que são as espirituais. Por exemplo:

1. Terra que mana leite e mel, é uma alusão a Nova Terra na eternidade (Is 66.22);

2. Chuva temporã e serôdia, para plantio e colheita, respectivamente, é uma alusão à concessão do espírito santo de Deus - batismo (Joel 2.23 e 28);

3. Comida e bebida, alimentos, é uma alusão a Palavra de Deus, por Cristo, a primeira e maior necessidade do povo (João 6.48-50).

O povo de mentalidade rudimentar enxergava apenas a superfície das coisas materiais. O exterior era o máximo que eles eram estimulados a verem, mas o Senhor queria o interior (espírito) das coisas por meios das coisas aparentes.

Mas isso não era um "privilégio" apenas dos povos antigos, há muitos professos cristãos na atualidade que só enxergam as coisas superficiais e exteriores, influenciados por seus líderes que só veem as  coisas materiais, razão das suas buscas e existência.

Já nos dias do ministério de Jesus, e depois da Sua ressurreição, o povo também só buscavam as coisas materiais, embora Cristo nunca tenha priorizado as coisas materiais, mas o reino de Deus e a vida eterna. Não encontramos um verso bíblico, sequer, onde Jesus priorize bens, dinheiro ou o pão de trigo, acima dos bens espirituais.

A busca pela estatura espiritual de Cristo era a pregação dos apóstolos e da igreja, e o bem mais valioso a ser buscado, como quem buscava um tesouro escondido.

A nova criatura, como homem espiritual, e a vitória sobre o velho homem, carnal, era a tônica da mais poderosa igreja que já existiu até os dias atuais.

A igreja primitiva, em nada se parece com a professa igreja cristã nesses últimos tempos, pois vivem apenas para pedir a Deus: dinheiro, imóveis, cônjuge e toda sorte de coisas temporais e supérfluas.

Os que pensam e agem assim tem a mente tão “dura” quanto aqueles que eles julgam atrasados e muito limitados, incorrendo em erro ainda pior. Assim como os da igreja apostólica, busquemos a sabedoria e dons que vem do alto (Tg 3.15-17). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUANDO DEUS LIBERTA

(08 de julho de 2023)

Herodes era o rei dos judeus; um governante populista, bajulador e opressor do povo, do tipo bate a assopra.

Ele tentava agradar o povo com pão e circo, para esconder dos olhos do povo, da crítica popular, as suas decisões e escolhas erradas, injustas ou imorais.

Resolveu maltratar os cristãos e matar Tiago, irmão do apóstolo João, à espada, e isso agradou ao seu povo judeu, alienado pela religiosidade do judaísmo, que como todas as demais, por amor a placa das suas igrejas, são capazes de perseguir e até matar seres humanos, seus irmãos.

Vendo que a sua decisão de maltratar os cristãos agradara o povo, intensificou sua perseguição aos seguidores de Jesus Cristo, além de mandar prender ao apóstolo Pedro.

Dezesseis soldados, quatro grupos de quatro soldados, foram enviados para prender aquele que era considerado um dos principais líderes do cristianismo em sua  época.

Encerraram Pedro no fundo de uma prisão, guardado por três níveis de segurança com portas de ferro e com quatro soldados em cada uma delas.

Achando pouco, já dentro da cela, no quatro nível de profundidade, prenderam suas mãos com duas correntes e ainda colocaram dois soldados ao seu lado para o guardar.

Pedro não era um bandido de alta periculosidade e sem havia cometido qualquer delito ou crime gravíssimo contra o Estado ou seus governantes, magistrados ou contra qualquer líder do povo, conforme as leis previam. Pedro e os demais discípulos de Cristo eram e são ordeiros.

Pedro não pregava contra a opressão política, contra Roma ou nação de Israel, mas contra a opressão religiosa que impediam o povo de pensar e de buscar a Deus por meio de Cristo. A religião judaica, através dos seus líderes, se utilizou do poder político israelita (Herodes) e romano para perseguir os cristãos.

O inimigo das almas sabia o perigo que Pedro representava para seu reino de enganos e de mentiras, por isso fez com que os homens enxergassem no discípulo manso e humilde, um bandido de alta periculosidade.

Todo aquele que se torna uma nova criatura, verdadeiramente, em Cristo, se tornará também um grande perigo para a obra e o reino de Satanás, passando a sofrer perseguições por parte, principalmente das religiões que se dizer servir a Deus, e será tratado como um homem violento.

Os planos de Herodes e dos judeus eram apresentá-lo ao tribunal e condená-lo a morte, mas o Senhor enviou Seu anjo, enquanto a igreja unida intercedia por Pedro.

O anjo apareceu e a prisão, que foi iluminada com a glória de Deus resplandecida nele, fazendo com que as correntes caíssem ao chão e as portas se abrissem de forma miraculosa, e disse:

“Vista-se, calce suas sandálias, pegue sua capa e siga-me!”. Pedro foi liberto. Nem todas as legiões romanas ou potestades de demônios juntas poderiam impedir a libertação do servo fiel. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONDUZIDO PELA FÉ

(07 de julho de 2023)

As obras de Abraão davam testemunho de uma fé genuína em Deus.

Suas atitudes, escolhas e decisões, são provas claras de que ele confiava e esperava no Senhor. Nunca questionou os pedidos do Senhor e nunca duvidou das promessas que ouviu.

Quando o Senhor disse para ele sair errante em busca de uma terra nova, ele saiu, sem ao menos perguntar a direção.

Quando foi pedido que tirasse a vida do seu filho prometido, não hesitou, mesmo triste e sem as respostas que desejava.

Abraão foi testado e aprovado, como todo crente fiel que foi chamado e eleito para o reino de Deus. Sem o teste da fé e sem aprovação da justificação, ninguém pode ser chamado filho de Abraão, de verdade, e nem entrar na vida eterna.

Em uma de suas escolhas, tomou uma atitude que muita gente de hoje poderia entender como uma bobagem ou algo sem muita importância.

Na ocasião, sua esposa Sara havia acabado de morrer e Abraão entendeu que seu filho Isaque precisaria de uma esposa para amenizar a ausência da mãe.

A saudade da mãe era visível na face de Isaque e Abraão percebeu que havia chegado a hora de encontrar uma boa esposa para seu filho.

Obviamente haviam moças bonitas e ricas ao seu redor ou mais próximo das suas terras, mas ele preferiu buscar alguém de sua família, de muito longe, à correr o risco de entregar ao seu filho uma esposa de costumes estranhos ou de má reputação.

Nos dias atuais é inimaginável que um pai escolha uma esposa para seu filho. Na verdade, os pais de hoje não tem autoridade de escolher a comida de crianças de 10 anos de idade. As crianças é quem mandam neles. Já que seria um escândalo, nos dias de hoje, um pai escolher uma esposa para filho, pelo menos deveria orientá-lo.

Um filho tão obediente assim? Um pai tão zeloso assim? Isso sim, poderia escandalizar os cristãos moderninhos, que andam de braços dados com os costumes mundanos e tão distantes do discernimento espiritual de Abraão.

O fato é que Abraão educou seu filho para ser um homem de honra para honrar ao SENHOR. A sua fé fez com que ele enviasse um servo a buscar uma companheira para Isaque na sua família distante, acreditando que o anjo do SENHOR conduziria tudo e indicaria a pessoa certa.

Ao encontrar Rebeca, Eliezer, o servo de Abraão recebeu a confirmação de que aquela era a mulher certa para Isaque, devido aos sinais em reposta as suas orações e de Abraão. 

A beleza do testemunho de Eliezer estava intrinsecamente ligado ao testemunho do seu senhor Abraão, quando abriu a sua boca diante do irmão e da mãe de Rebeca:

“Me disse o meu senhor Abraão: 'O Senhor, em cuja presença tenho andado, enviará o seu anjo contigo, e prosperará o teu caminho, para que tomes mulher para meu filho da minha família e da casa de meu pai'”.

É a fé que deve nos conduzir, para que sejamos bem-sucedidos. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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É O BASTANTE!

(06 de julho de 2023)

Era o ano de 1988 quando um saudoso e consagrado irmão chegou para mim e desabafou:

“Como pode nossa igreja investir tanto dinheiro nesse suntuoso templo? Eles estão querendo medir forças com as grandes religiões e as imponentes catedrais?”

Era os meus primeiros anos na militância do evangelho e não compreendia muito bem a preocupação daquele experiente e zeloso irmão.

Essas frases nunca foram silenciadas na minha mente.

Com o passar do tempo, com mais maturidade espiritual, fui compreendendo que a preocupação daquele consagrado irmão. Era o espírito de Deus agindo em sua mente, fazendo-o pensar nas coisas mais importantes nesse planeta de pecados.

Depois, com o exame cuidadoso das Escrituras Sagradas, percebi que o majestoso templo de Salomão não trouxe qualquer consagração e/ou conversão ao povo de Israel.

O templo de Herodes também não. Jesus disse que ele havia se tornado num covil de ladrões e salteadores. O templo em si, em nada influenciou a edificação espiritual das pessoas.

Tudo o que o homem faz cm as suas mãos, explorando o aspecto exterior das coisas, é para impressionar outros homens para enxergarem as obras das suas mãos. É por isso que um templo suntuoso em nada contribui para a edificação espiritual das pessoas, mas faz o contrário.

O povo e a igreja mais poderosa que já existiu sobre a face da Terra, a igreja primitiva apostólica, não tinha templos próprios, frequentavam sob vigilância o templo dos judeus (At 5.42), mas se reunião em todos os lugares humildes: casas, beira de rio, debaixo de árvores, etc, mas quando oravam a terra tremia (At 16.26).

As grandes catedrais da Idade Média, com toda luxúria e imponência, também não trouxeram consagração, mas escuridão e apostasia. Perseguições e barbáries efetuadas pela igreja cristã, que se dizia povo de Deus. 

Todas as vezes que o povo de Deus escolheu confiar nas estruturas dos seus muros, foram derrotados. Templos, escolas, universidades, hospitais, empresas, rádios e tvs não tornam um igreja mais forte, mas unicamente a sua fé em Deus. É Deus o nosso socorro e fortaleza.

Também não se pode confiar em homens inteligentes e famosos, como se Deus os preferisse, para fazer Sua obra. Deus nunca chamou nenhum “grande homem”, mas chamou os pequeninos para que através deles o Seu nome foi engrandecido.

Noé, Abraão, Moisés, Josué, Samuel, Davi, Elias, Isaías, Jeremias, Daniel, Oséias, Jonas, Paulo e você que aos olhos do mundo é um “zé ninguém”. O poder de Deus só pode ser aperfeiçoado na fraqueza, por isso ELE chama sempre os pequeninos. Cuidado com os grandes e famosos! Foram os homens que os fizeram assim e não Deus.

O que precisa aparecer em nós é o PODER DE DEUS e não o nosso. Deus é glorificado unicamente em nós, Seus templos espirituais. ELE não pode ser honrado por prédios ou currículos. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SACRIFÍCIO ESPIRITUAL

(05 de julho de 2023)

Nas páginas do Antigo Testamento encontramos muitas citações onde homens santos fazem seus sacrifícios a Deus, oferecendo animais e alimentos.

Esses sacrifícios, ordenado por Deus, não era porque ELE tem fome ou porque sente a necessidade de sangue e de morte, nada disso. Tudo isso tinha um caráter educacional e essa foi a didática usada por Deus para ensinar um povo de mentalidade rudimentar.

Todos os sacrifícios (tipos ou sombras) apontavam para algo maior perfeito, chamado de antítipo (original ou verdadeiro). O objetivo era fazê-los enxergar, com os olhos da fé, sendo motivados a viver nessas promessas espirituais.

O apóstolo Paulo explicou isso ao povo da Nova Aliança de uma forma espiritual mais profunda e objetiva, ao mesmo tempo:

"Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." (Rm 12.1)

 O Senhor se agrada de sacrifícios vivos, no espírito racional. Esse era o antítipo para onde todos os sacrifícios do antigo santuário apontavam.

Mas essa visão espiritual não foi dada apenas ao apóstolo Paulo, tardiamente. Muito tempo antes, Davi já entendia a superioridade dos sacrifícios oriundos do espírito (coração) do homem.

Nada agrada mais ao Senhor do que um homem que tem um contrito, que foi quebrantado pelo toque do Santo espírito de Deus. O sacrifício de milhares de bois, bodes e cordeiros, não podem ser comparados a um coração convertido ao Senhor.

O homem, por natureza, tem o coração inclinado para fazer o mal. Aqueles que são tocados e convencidos pelo espírito santo de Deus a se tornarem nova criatura em Cristo, pela fé, recebem força para combater contra essas inclinações.

Os não sinceros do antigo Israel, que levavam seus cordeirinhos para o sacrifício em seu lugar, achando que Deus ia aceitar seus sacrifícios, pensando estar quitando sua dívida com o pecado, se enganavam.

Deus nunca quis sangue de cordeiro inocente apenas, sem o verdadeiro arrependimento do fundo do coração. Também não deseja as ricas ofertas que eram oferecidas sem o devido espírito de gratidão e de amor para com Deus e o próximo.

Os lindos louvores que eram feitos da boca para fora, enquanto o coração estava desejoso por pecados, também não eram agradáveis aos ouvidos do Senhor. Esse mau ainda vive nos professos cristãos de hoje. 

Hoje, dão ricas ofertas em dinheiro esperando o perdão em forma de “bênçãos” materiais, como se pudesse comprar o dom de Deus; Outros cantam, pregam e realizam obras para serem reconhecidos nas mídias. Tudo sacrifício de tolos!

Deus não examina as aparências, mas espera que nos acheguemos a ELE com coração quebrantado e contrito. Todo o resto ELE desprezará. Abandonemos a religião exterior e busquemos a fé de Cristo em nosso interior. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VERGONHA POR VERGONHA

(04 de julho de 2023)

Antes de 1980, no Brasil, país de maioria católica, era pejorativo e vergonhoso dizer que era “crente”. Era uma verdadeira afronta a família tradicional católica.


O termo protestante era igual a um palavrão que, ao ser pronunciado, parecia uma espada sendo enfiada nas carnes dos religiosos da igreja católica.

Hoje, depois que o “protestantismo” se tornou rico e poderoso, mudando até de nome para não assustar tanto as outras denominações cristãs, ser crente é sinônimo de status quo.

Hoje, dizer que é evangélico virou moda. Muitos desses professos crentes cristãos, mundanos, pensam que somente ao falar "Sou evangélico!", é uma declaração pública de que não têm vergonha de Jesus Cristo. Quanto engano!

Negar Jesus, ou se envergonhar dEle, não é deixar de dizer que é evangélico, ou que para honrá-lo e agradá-lo, basta dizer que é crente. 

Não basta apenas o que a boca pronuncia, cheia de palavras vazias, mas falar com as atitudes. Aquilo que faço diz quem sou. Ninguém honra a Cristo somente com a boca, mas com o coração que move o homem a realizar.

Jesus não diz, somente: "Aqueles que se envergonharem das suas palavras", mas: "Aqueles que se envergonharem DE MIM e das minhas palavras".

Envergonha-se de Cristo é deixar de fazer o que Ele fez, por temer o julgamento das pessoas ou perder algo devido a isso. É não imitar a Cristo em todas as suas ações e temer dizer a verdade como Ele dizia, sem medo de represálias.

Que honra, glória ou mérito, terá uma pessoa em dizer que é "evangélico"? Hoje em nossa sociedade globalizada e respirando o oxigênio do ecumenismo, dizer que é isso ou aquilo não causará qualquer impacto nas pessoas.

No ensinamento de Cristo, no livro de Marcos, 8.38, está claramente repreendendo uma geração inteira de professos crentes que diziam trazer em si mesmos o sangue de Abraão, Isaque e Jacó, sem realizar as obras de Abraão.

"Responderam-lhe: Nosso pai é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se sois filhos de Abraão, fazei as obras de Abraão." (João 8.39)

Não basta ter um líder religioso na família ou um pastor que frequente sua casa. Nem ter no DNA a informação genética dos Adão ou de Abraão. Isso não agrega uma grama de graça na edificação espiritual do indivíduo.

Se não houver o espírito de Cristo em nós, seres humanos, seremos órfãos (Gl 4.6).

Nada envergonha mais a Jesus do que uma pessoa que diz ser crente, viver pecando e escandalizando todos em redor. Nada é mais escandaloso do que uma pessoa que usa a religião como uma fachada para praticar o erro. São muitos os que escolheram essa opção.

Quem não se envergonha de Cristo, de fato e de verdade, vive como Ele viveu, praticando todos os mandamentos do Pai. Sejamos crentes, não da boca pra fora, mas na prática. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SE COMPORTAR IMPORTA

(03 de julho de 2023)

O moderno evangelicalismo, alicerçado na graça barata, tem ensinado que só importa o coração.

O comportamento das pessoas na sociedade ou na comunidade cristã não tem importância alguma para a Palavra de Deus.

Ledo engano! O marido ou esposa que se porta com indecência, expondo o seu cônjuge à vergonha e ao vexame público, faz o que não agrada ao Senhor e aos homens.

Quem faz isso, está dando testemunho público de que não respeita o(a) companheiro(a) e que está muito distante de compreender o significado de relacionamento na Bíblia.

Isso se aplica a todos os indivíduos, não somente os cônjuges no casamento. Os filhos que não honram aos seus pais; os amigos que traem a confiança; o cliente que não paga ao fornecedor; etc.

O comportamento decente em todos os setores da sociedade: na igreja; na família e nos espaços públicos, são louvados por todas as pessoas de bom senso.

Os que não compreendem a importância dessas atitudes, estão buscando satisfazer seus desejos egoístas e seus interesses mesquinhos, sem a devida noção das nocivas consequências.

Não é menos prejudicial para qualquer relação, o indivíduo irritadiço, que sem motivo justo e verdadeiro, irritar-se com as coisas justas e corretas, apenas para levar vantagem e atender suas necessidades e interesses.

O cristão deve se esforçar nas relações com todas as pessoas com que se relaciona, mas com os irmãos de fé, demonstrar que conhece e vive o amor fraternal.

E como é viver sob suspeição? Terrível não é mesmo?

Não pode haver uma simples centelha do amor numa pessoa que prefere viver uma vida misteriosa e sob suspeita.

Deus e Cristo, as maiores autoridades do universo são transparentes em tudo, e não há nada que seja mantido em sigilo sobre os seus caráteres. Eles não tem nada a esconder sobre Si mesmos. Eis o exemplo para todos os servos de Deus.

Só aqueles que têm algo de ruim e reprovável, preferem manter uma vida misteriosa, provocando uma má suspeita sobre suas atitudes.

O homem e a mulher prudente medem seus passos, companhias, amizades, negócios e procedimentos, sempre buscando um bom testemunho para estímulo de todos em redor.

É por amor a todos, em redor, adultos, idosos ou crianças, que o servo prudente de Cristo mede suas ações. Aquele que aprendeu a amar é nascido de Deus.

Portanto, segue o exemplo de Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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RELIGIOSIDADE VS

(02 de julho de 2023)

As cerimônias religiosas sempre tiveram um papel educacional. Através dos seus ritos, onde se utilizavam coisas materiais, palpáveis e visíveis à olho nu, o Senhor estava ensinando aos homens e mulheres espirituais os Sus ensinamentos.

Esses rituais por si só, jamais poderiam trazer benefícios espirituais se o espírito do homem não estivesse receptivo e pronto para testificar com o espírito do Senhor.

Um exemplo muito prático, pela abundância de informações bíblicas à respeito é o sacrifício de um cordeiro de um ano e sem defeito, cujo sangue era levado para dentro do santuário e apresentado ao Senhor.

Esse animal que era sacrificado em lugar do pecador, jamais teria o poder perdoar alguém por si só, mas o que ele representava, no contexto da fé, sim.

"Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados, Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados." (Hb 10.3-4)

A carta aos hebreus nos apresenta uma preocupação do seu autor, vinda de Deus, para terem cuidado com ensinos estranhos que exaltavam os alimentos cerimoniais.

O homem deve ser fortalecido pelo alimento que nutre o espírito, fornecido pela graça e não pelos ritos religiosos em si mesmos.

Não é porque Jesus deu ordens para toma o vinho e comer o pão ázimo em memória dele, que nós devemos confiar nesses emblemas mais do que nEle mesmo. A religiosidade tende a fazer isso na cabeça das pessoas, pela impressão que se tem ao ver o ritual.

Esses ritos tem a sua importância, mas nunca poderão trazer os benefícios espirituais ao indivíduo que as pratica. Sem o espírito, de forma vazia, apenas com o corpo presente, irracional, fazendo as coisas instintivamente e por reflexo, não tem proveito algum.

É como uma missa de corpo presente, onde o corpo do morto, homenageado, nada pode ouvir, ver ou sentir, não interagindo com ninguém, em nada que acontece em redor (Ec 9.5).

As cerimônias religiosas devem ser ritos que estimulem o espírito do homem a pensar e aprender, que conduza o fiel a refletir no sentido mais profundo daquelas práticas e crescer no conhecimento e na graça de Deus, por Cristo.

Hoje, assim como no passado, havia e há diversos ensinos estranhos que tentam empurrar o homem para os extremos, distante da verdade. Um extremo diz que as cerimônias de nada valem e foram inventadas pela igreja romana da idade média; já o outro extremo exaltam o cerimonialismo a um patamar de importância que parece substituir o original (antítipo).

A ordem é: “Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos”. O próprio Deus, por Cristo, instituiu inúmeras cerimônias no Antigo e Novo Testamento. Por exemplo: O batismo nas águas não pode lavar ou purificar ninguém para a salvação, quando o indivíduo o faz confiando na água ou no cerimonialismo.

Mas, quando isso é feito com fé em Cristo, por Sua Palavra, há justificação, pois essas obras (cerimonias) servem de aio (mestre), para nos conduzir a Cristo, o original (antítipo) de toda a verdade (Gl 3.24). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PODE PIORAR

(01 de julho de 2023)

Segundo a lei de Murphy: "Nada é tão ruim que não possa piorar".

Muitas vezes nos encontramos numa situação muito difícil, onde esperamos apenas a solução, a resposta ou o livramento, mas somos surpreendidos com o agravamento da dificuldade.

Entretanto, quantos de nós já não sorriu, mesmo estando no meio de uma grande prova?

Davi, que cantava e tocava sua harpa para louvar a Deus, cantou muitas vezes para buscar consolo e ânimo no Senhor.

Ele cantou um louvor a Deus que dizia: "Eles me atacaram no dia da minha calamidade, mas o Senhor foi o meu amparo". (2Sm 22.19)

Davi já estava vivendo numa situação calamitosa, mas mesmo assim o Senhor permitiu que os inimigos de Davi o atacassem, agravando a sua triste situação.

Por que o Senhor permitiu isso? Para destruir Davi?

Não! Nunca o Senhor faria tal coisa com alguém. Todas s provas que o Senhor permite vir na vida dos Seus servos tem o propósito de ensinar sobre Seus cuidados e misericórdia.

Davi, jamais conheceria o valor e a beleza do amparo de Deus, se não conhecesse a ameaça e a perseguição, olhando sua face tão de perto.

Davi, antes de se tornar rei sobre todo o Israel, foi perseguido por muitos inimigos, mas nenhum deles foi tão sagaz e cruel quanto Saul, seu compatriota, a quem ele havia ajudado. Saul que tentou tirar-lhe a vida mais de uma vez.

Muitas foram as agruras de Davi, que por mais de uma década experimentou uma vida de fugitivo. As cavernas dos desertos foram sua casa e e a solidão a sua companheira:

“Oh! quem me dera asas como de pomba! Então voaria, e estaria em descanso. Eis que fugiria para longe, e pernoitaria no deserto” (Sl 55.6-7).

Sozinho, sem amigos e apoio da família, só tinha um lugar que poderia se refugiar em segurança – o deserto. Foi ali que Davi manteve um profundo relacionamento íntimo com o SENHOR.  Quando em calamidade, sem o conforto de um lar, foi o SENHOR quem o consolou e amparou.

Muitos estudiosos podem apontar várias causas para o “sucesso” de Davi, mas as pessoas espirituais, entendem que a causa da vitória de Davi foi o SENHOR. Não há Deus sábio como o Deus único, e não há Mestre como nosso Senhor Jesus Cristo.

Não há sala de aula mais perfeita que o silencio do deserto onde apenas há um Mestre e um aluno. Não havia amigos na calamidade de Davi, mas o Pai de amor Se fez presente por Cristo.

Você se sente só e em calamidade? O seu “deserto” está difícil de suportar? Aproveite o aprendizado dessa aula, pois logo o Senhor te retirará dele e te amparará! 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OS CONTRASTES  

(30 de junho de 2023)

Como pode alguém parecer triste, mas de fato está alegre? Parecer pobre, mas que está enricando a muitos? Viver como se não tivesse nada, mas é dono de tudo?

Que rica e poderosa linguagem espiritual o apóstolo Paulo usou para exortar e repreender a igreja de Cristo na cidade de Corinto!

Essa linguagem espiritual usada pelos servos de Deus, sempre explorará os aspectos das coisas interiores, homem interior, enquanto a letra morta e rica em filosofias, sempre dará prioridade aos aspectos exteriores, temporais e que  não trazem edificação ao espírito do homem.

É verdade que os contrastes, os antônimos, os extremos e os pontos antagônicos, estão de lados inversos e rivalizando, mas o engano sempre apresenta algumas semelhanças para confundir as mentes fracas, por exemplo:

Bem e Mal, possuem três letras, mas a coincidência para por aí;
Amor e Ódio, possuem quatro letras, mas quanto ao espírito, nada têm em comum; 
Sorrir e Chorar, possuem seis letras, mas os sentimentos são diferentes;
Verdade e Mentira, possuem sete letras, mas são inimigas mortais;
Positividade e Negatividade, possuem doze letras, mas são contrárias.

O homem que em o espírito de Cristo em sua vida, pode até parecer pobre, feio, simples, triste, derrotado, minoria e sem graça, mas tudo isso é apenas na aparência, pois não vive ostentando o que não é e o que não tem.

Viver de aparências é coisa de mente alienada, escravizada, e de pobreza de espírito. Os verdadeiros servos de Deus não carecem viver para impressionar outros homens. Eles não buscam glória si mesmos, mas para Deus e para Cristo.

A verdadeira riqueza e os grandes tesouros, não são visíveis a olho nu, são os da fé. O seu valor excede, em muito, ao valor dos diamantes, do ouro puro e das pedras preciosidades. Os seus encantos promove saúde e vida abundante.

Ao contrário dos tesouros do mundo, sujeitos às ameaças de ladrões; da ferrugem e da traça, que estimulam nas pessoas a cobiça, além de causar grandes pesadelos aos seus proprietários.

O brilho dourado das riquezas podem causar fascínio no homem carnal, mas nada pode ser comparado ao poder da palavra de Deus ao atingir os ouvidos, promovendo a fé (Rm 10.17).

O homem de fé, embora aparente está contristado, pelas provas da vida, por dentro sempre se manterá alegre pela esperança na vitória em Cristo; embora, e aparentemente, pareça pobre no vestir, no falar e no comportamento simples, possui muita riqueza à ensinar, enriquecendo muitas pessoas da sabedoria e das experiências aprendidas com o Mestre Jesus.

Embora, ao ser observado, vejam que não possui nada material e que não tenha o coração apegado às riquezas, como a maioria dos homens, se perceberá que vive satisfeito como se possuísse tudo.

Todas as riquezas do mundo acumuladas não poderiam comprar uma grama da fé de Cristo. Um grão de mostarda de fé não pode ser comprada por uma montanha ou uma cordilheira inteira de tesouros. Ela é oferecida de graça a você! 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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BOA RECOMENDAÇÃO 

(29 de junho de 2023)

Grande é a responsabilidade daqueles que aceitaram a missão de ministrar a Palavra de Deus.

Para ser ministro de Deus, o Pai, o padrão a ser imitado é o de Jesus Cristo, o Filho (João 13.15).

As práticas das igrejas organizadas pelos homens, têm o hábito de fazer cartas de recomendação para permitir que alguém pregue em outras localidades, deixando bem claro a sua autoridade e não a de Deus.

Em muitos casos, esses enviados, recomendados, é desaprovado por Deus, não são espirituais e aptos para a obra de Cristo. Esses foram chamados pelos homens e não por Deus.

Como identificar um verdadeiro servo recomendado por Cristo?

1. Aquele que tomar a sua cruz e seguir (imitar) a Cristo (Mt 10.38);

2. Ser capaz de dar a vida pelas ovelhas, como Cristo e os apóstolos fizeram (João 10.11);

3. Alcançar boa reputação, construindo um bom nome por meio daquilo que fala e realiza (1Co 10.31 e Fp 4.8);

4. Viver para servir e não para ser servido (Mc 10.45);

5. Que busque ser um modelo de vida santa e consagrada para com os da fé e os de fora (1Tm 3.1-7).

Muitos, sem nenhuma condição de exercer as responsabilidades de um pastor, as fazem por indicação familiar, política ou simplesmente porque tem um certificado de teologia, como se a universidade pudesse ungir com o espírito de Deus.

Viver um bom testemunho no meio da congregação, ao ponto de ser recomendado por todos nas missões de Cristo, onde será necessário o exercício da paciência com os irmãos; o enfrentamento das aflições com perseverança; suportar a escassez e as necessidades que provam, aprovam e formam o homem experiente, e nas angústias, quando enfrentar a calúnia e perseguições, manter-se firme na fé em Cristo, que passou por tudo isso e foi vencedor.

Provavelmente, depois de ler esse texto até aqui você deve estar pensando: onde eu encontraria um líder religioso que se enquadre nas exigências bíblicas? Difícil, não é mesmo?

Todavia, qualquer homem humilde que busca e se esforça para realizar a santa obra de Deus será qualificado para tal, independentemente do seu status quo atual ou se goza de uma boa posição social.

É impossível imaginar um líder religioso, de uma grande instituição religiosa, nos dias de hoje, passando por dificuldades financeiras ou privações materiais.

São ricos e vivem folgados, e não se sentem mal mesmo vendo suas “ovelhas” à padecer necessidades básicas. A verdade é que há títulos demais e raríssimos exemplos de verdade. Não olhemos para esses homens, mas imitemos a Cristo.  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ADMNISTRAR COM SABEDORIA 

(28 de junho de 2023)

TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo é considerado uma doença mental grave, pois é crônico, progressivo e duradouro.

Pode se manifestar de diversas formas, pois possui muitas facetas, conforme o ambiente, hábitos e costumes.

Tem gente que tem compulsão por comprar e armazenar, mesmo sem qualquer necessidade. Compram de tudo, mas principalmente coisas supérfluas.

A mente cria um medo, baseado numa suposta e falsa necessidade de que pode precisar daquilo, e quando precisar do tal objeto, se não tiver disponível, pode sofrer sem o tal. Uma verdadeira armadilha do inimigo.

Essa doença é apenas mais um dos muitos males que surgiram na sociedade moderna, sempre em mentes que foram ensinadas e serem egoístas, educadas no medo sob a égide e da falsa justificativa da precaução e da prevenção.

Nunca na história, foi estimulado o consumismo desenfreado, como a era presente.

Os sintomas podem são tão variados quanto as pseudos necessidades: medo, insegurança, avareza, mesquinhez, cobiça, inveja, ansiedade, depressão […]

Como isso, o ser “individual” é exaltado à prioridade máxima. “Ame a si mesmo”; “Primeiro eu, segundo eu", são verdadeiros bombardeios nas mentes midiáticas e influenciáveis.

Os bons e equilibrados ensinamentos de "guardar para ter" e "poupar para não faltar", foi levado ao extremo e deu lugar a um radicalismo sem precedentes.

Todavia, o mundo está em rota de colisão com o caos, pela esfriamento do amor divino nos homens. Tudo porque o homem não tem buscado o conhecimento na Palavra de Deus.

A Palavra de Deus nos ensina que há no mundo pessoas que compartilham suas riquezas e ficam ricos cada vez mais, e tem pessoas que retém para si, egoistamente, aquilo que deveriam dar e ficam cada vez mais pobres.

Quem distribui de forma equilibrada e administra com sabedoria os recursos que o Senhor lhe confiou, certamente não passará por necessidades materiais, assim como o sábio que compartilha o tesouro da Palavra de Deus e se torna cada vez mais sábio.

Quem retém aquilo que deveria ser doado, é como aquele que recebe a revelação de Deus, que lhe trouxe libertação, cura e refrigério para a alma, e não deseja levar isso para outras pessoas que carecem da mesma bênção.

Os que guardam, já tendo muito, com medo de empobrecer e passar por dificuldades, faz isso para sua própria perdição. O segredo da felicidade está no amor ao próximo.  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A MISSÃO DE JUSTIFICAR 

(27 de junho de 2023)

A compreensão da doutrina da ressurreição é um dos principais alicerces da verdade na Nova Aliança. 


O apóstolo Paulo, falando da importância dessa doutrina, chega a nos dizer que sem ela, tudo o que cremos e fazemos é inútil e perda de tempo, fazendo da fé cristã uma utopia.

"E, se Cristo não foi ressuscitado, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não são ressuscitados. Porque, se os mortos não são ressuscitados, também Cristo não foi ressuscitado. E, se Cristo não foi ressuscitado, é vã a vossa fé, e ainda estais nos vossos pecados." (1Co 15.14-17)

Na inspirada compreensão de Paulo, sem ressurreição, tudo está perdido e a fé um engodo e perda de tempo.

Ora, se o grande problema do planeta Terra é a morte, e a pregação da esperança, desde o gênesis, é a promessa da vida, que é a essência do ensinamento de Cristo - VIDA:

1. A Luz da vida (João 1.4);
2. A Água da vida (João 4.14);
3. O Pão da vida (João 6.48);
4. O Pastor que dá a vida (João 10.11);
5. A própria Vida (João 14.6);
6. A Videira - árvore da vida (João 15.1);
7. A ressurreição para a vida (João 11.25).

Se toda fé se resume numa vida verdadeira e eterna que o Senhor promete nos dá, mas a morte já levou muitos que morreram crendo, a ressurreição é a única e verdadeira esperança para a humanidade.

Todavia, a ressurreição tem um propósito, que não é apenas para devolver a vida aos que morreram em Cristo, mas também, e principalmente, para que a justiça seja feita e prevaleça diante da mentira e de toda maldade, que chamamos de injustiça.

Foi por isso que um justo morreu para expiar o pecado dos que foram enganados e arrastados para a injustiça. Jesus morreu e também foi ressuscitado para a nossa justificação.

E, também, para que o homem entendesse a profundidade dessa doutrina, que no seu bojo, implícita e explicitamente, revela:

1. A gravidade do pecado, conforme suas consequências palpáveis;
2. O amor do Pai e do Filho;
3. O poder do sacrifício e do testemunho;
4. O batismo como tipologia da morte e da ressurreição;
5. A verdade sobre a transformação ou restauração de tudo.

A doutrina da ressurreição é tão importante para compreensão da justiça de Deus, que o único Filho de Altíssimo não apenas falou dela, mas a experimentou na sua própria "pele", para que todo homem não tema a morte.

Porque Cristo ressuscitou, temos a certeza de que pela fé nEle seremos ressuscitados como justos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O "ESQUECIMENTO" DE DEUS 

(26 de junho de 2023)

No Pão Matinal de ontem, que teve como base Isaías 43.24, é contexto direto do texto de hoje (Is 43.25).

Ontem meditamos em dois tipos: Cana aromática e gordura, que produziam cheiro suave quando levado ao fogo, por meio da fumaça.

Hoje, o texto fala de "apagar as transgressões" acesas em nós, referindo-se tanto no aspecto da escrita (apagar com uma borracha), como apagar um fogo - fogo estranho do pecado que ainda reside no homem, para que se arrependa e se converta.

Também fala de "não lembrar mais de seus pecados", como a fumaça que subia e desaparecia no ar. Fumaça é uma tipologia de lembranças de coisas que ficaram no passado.

O Senhor, através do profeta Isaías, ensina o povo que não era o fogo, fumaça, sangue de animais, suas gorduras ou incensos, que realizavam apagavam os pecados dele, mas ELE mesmo.

Deus não nos perdoa por causa dos nossos sacrifícios, ofertas de gratidão ou de elevação, mas por causa do Seu amor por nós.

Se o Senhor nos perdoasse por causa das nossas ofertas de sacrifícios, o perdão seria comprado e não da graça maravilhosa de um Deus de amor.

A graça e o perdão não podem ser comprados pelo homem. Embora haja muitos líderes religiosos vendendo isso, não é assim que a sã doutrina ensina, fazem assim porque são cegos e mercenários.

Todos os sacrifícios oferecidos no santuário do antigo Israel, por si só eram incapazes de expiar a culpa do pecador. “Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados” (Hb 10.4).

Se eram incapazes de pagar a dívida e limpar a mancha do pecado, por que Deus pediu que fosse feito assim? O Senhor pediu que fizessem assim, pois era a única maneira de colocar no entendimento de pessoas com entendimento tão rudimentar, como diz Paulo:

"Agora, porém, que já conheceis a Deus, ou, melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?" (Gl 4:9)

Homens espirituais como Abraão, Moisés e Davi, ofereceram esses sacrifícios não confiando no animalzinho ou no seu sangue derramado, mas na Palavra de Deus que mandava fazer aquilo, e foram justificados pela fé, comprovada nas suas obras, que testemunhavam da obediência deles.

O homem não merece perdão por seus pecados, pois a justiça diz que a morte imediata seria a consequência justa. Entretanto, o amor de Deus, que é rico em graça e misericórdia proveu o pagamento dessa dívida com justiça.

Deus está pronto a perdoar a todos e a qualquer um que se arrependa e se converta, abandonando o pecado.

Todavia, aqueles que rejeitam a fé, rejeitam e desprezam esse perdão. Então, o SENHOR nada pode fazer por aqueles que não querem o perdão e a salvação, mas escolhem empregar o seu livre-arbítrio para realizar as obras da maldade. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM SACRIFÍCIO ACEITÁVEL 

(25 de junho de 2023)

A Palavra de Deus é riquíssima em linguagem tipológica.

A Tipologia é uma linguagem usada, a partir das coisas reais, do cotidiano, para comparar com coisas espirituais, intangíveis, como valores morais, éticos e de coisas transcendentais que o olho humano ainda viu, mas que por meio da fé, se enxerga e se entende, como uma sombra do real.

A parte das Escrituras Sagradas que chamamos de Antigo Testamento, contém muitos desses tipos. 

No livro do profeta Isaías, verso 43.24, é apresentado dois desses tipos, usado diariamente nos sacrifícios do tabernáculo: cana aromática (incenso) e gordura.

A cana aromática, ou incenso, era utilizado dentro do santuário como símbolo das orações dos santos que se elevam aos céus, para obter perdão de Deus, nosso Pai.

Também tipifica o caráter espiritual puro de Cristo, que como perfume gostoso e suave, agrada a Deus:

"Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. [...]" (2Co 2.15-16)

Já a gordura, que era queimada no altar de sacrifícios era símbolo do pecado, por ser uma espécie de excesso na carne do animal, assim como o fermento é para a massa, fazendo o pão parecer o que não é de fato, inflando para parecer maior aos olhos dos homens.

O povo de Israel foi proibido de comer a gordura dos animais, assim como o sangue, que simbolicamente carregava o resumo da vida, inclusive a culpa e os pecados. (Lv 17.10-11)

"Porém pode-se usar da gordura de corpo morto, e da gordura do dilacerado por feras, para toda a obra, mas de nenhuma maneira a comereis;" (Lv 7.24)

Tanto a cana aromática que era queimada no altar de incenso, quanto a gordura que se derretia no fogo do altar de sacrifício, produziam cheiros agradáveis aos homens, como símbolo do arrependimento do homem, que agradava a Deus, como cheiro suave.

Todos os rituais realizados no antigo tabernáculo eram tipos (símbolos) que apontavam para algo superior. “…tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos” (Ap 5.8 ), e “E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus” (Ap 8.4).

O cheiro suave e gostoso que provinha dos incensos e das gorduras queimadas eram símbolos das orações sinceras dos santos, vinda do fundo coração, cheias de arrependimento e verdade. “E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração” (Jr 29.13).

Na mensagem de Isaías, Israel estava realizando uma bela cerimônia aos olhos do povo, mas o coração estava inclinado ao pecado. O professo povo de Deus de hoje, em nada difere do antigo Israel.

Fazem programações, cultos, louvores e encenações espetaculares, mas é tudo exterior, como sepulcros caiados. “Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Mt 15.8).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O ÚNICO DEUS, É O PAI

(24 de junho de 2023)

Depois que os apóstolos de Cristo foram batizados com o espírito santo, receberam o discernimento, ânimo e poder espiritual para realizar a obra como servos fiéis.

Depois desse batismo, não apenas experimentaram a conversão plena e verdadeira, mas  também passaram a ser vasos e instrumentos de salvação nas mãos de Cristo.

A presença do espírito de Cristo em suas mentes lhes dava o poder para curar pessoas e expulsar demônios, dentre inúmeros milagres, conforme a vontade de Deus, por meio de Cristo.

Todavia, o maior poder que eles receberam foi a compreensão da Palavra de Deus em sua profundidade espiritual. Nenhuma dádiva ou bênção pode ser comparada a essa.

Toda verdade bíblica está alicerçada em princípios, assim como uma árvore se sustenta com suas raízes. Conhecendo os princípios e os fundamentos da verdade é possível conhecer toda a sã doutrina, assim como pelas raízes se sabe sobre a qualidade dos frutos.

A rocha fundamental de toda verdade é o conhecimento da pessoa de Deus, o Pai, assim como a pedra de esquina ou angular é Cristo, o Filho, conforme reza as Escrituras Sagradas.

Os apóstolos deixaram bem claro sobre a importância de não perder de vista esse fundamento, quando se estar fazendo o exame das Escrituras Sagradas.

Os apóstolos de Cristo já haviam compreendido que Deus, o Pai, é o único Deus em todo universo. Jesus já os havia ensinado de forma simples e direta (João 17.3; 5.44; 10.29), mas com a unção do espírito, a importância dessa verdade foi ampliada em suas mentes.

Pedro, minutos depois de ser batizado com o espírito santo, compreendeu isso e logo pregou com a mesma simplicidade, que o Deus único, o Pai, fez de Jesus o Cristo e Senhor sobre todas as criaturas (At 2.36).

O apóstolo Paulo, de forma ainda mais didática e claríssima, revelou a unicidade do Pai, como único Deus. Ele alertou a igreja primitiva de que o mundo estava acostumado a adorar muitas divindades e a reverenciar muitos senhores: “Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores)” (1Co 8.5).

Os apóstolo e os demais cristãos primitivos reprovaram veementemente esse ensino politeísta: “Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que NÃO HÁ OUTRO DEUS, senão UM SÓ” (1Co 8.4).

O verdadeiro povo de Deus deve proceder diferente do mundo e dos que professam servir a Cristo, mas não observam as Escrituras Sagradas por complet. Se para eles há mais de uma pessoa que chamam de Deus, para os verdadeiros santos é diferente: Somente o Pai é Deus!

Não apenas pelos apóstolo e por Cristo, o Filho, mas pelo próprio Pai: “Eu sou Yahweh (o Pai), que te tirei do Egito, da servidão. Não terás outros deuses diante de MIM” (Ex 20.2,3).

Deus, Jesus e os apóstolos ensinam de forma clara e abundante, que somente o Pai é Deus. ELE é Deus e Pai do Senhor Jesus (Rm 15.6; 2Co 1.3; 11.31; Ef 1.3; 1.17 e Cl 1.3).

O próprio Cristo foi quem ensinou, originalmente, essa verdade: “Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus” (João 20,17). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PARA QUEM BUSCA

(23 de junho de 2023)

"Quem planta, colhe!"; "Nós colhemos o que plantamos."; "Só se colhe aquilo que se planta".

Esses ditados populares são verdadeiros. É impossível que alguém colha o que deseja comer, sem que tenha plantado.

Deus criou a lei natural das coisas. Toda ação gera uma reação. Essa condicionante estabelece as máximas:   

1. Quem quer ser atendido, precisa pedir;
2. Quem deseja encontrar, precisa buscar;
3. Quem deseja que a porta se abra, tem que bater.

"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á." (Mt 7.7)

Todos os homens querem ser atendidos por Deus em suas necessidades, tantas as supérfluas, como as mais profundas, mas o que fazer para ser atendido.

O que fazer antes?

O Senhor não faz acepção de pessoas, mas faz acepção de pedidos para determinadas pessoas. Ele está disposto a perdoar, justificar e salvar a todos os que se arrependem, mas os que não estão dispostos a aceitar e viver a Sua graça, não receberá o que ela traria à sua vida.

Deus é bondoso, perdoador e riquíssimo em graça, mas somente para com TODAS as pessoas que o INVOCAM, com verdadeiro interesse de encontrá-Lo e conhecê-Lo, pois o resto é consequência.

Para sermos atendidos por Deus, não basta ter o nome de cristão, nem ler a Bíblia sem interesse aprender e guardar, nem orar da boca pra fora ou louvar influenciado pela música envolvente, sem entender o que se está pronunciando.

É necessário que haja verdadeiro interesse, demonstrado e comprovado por nossas ações, que são os frutos dos desejos mais sinceros dos nossos corações.

Cada um, individualmente, precisa invocar a pessoa do Pai, como Cristo nos ensinou a fazer, acreditando que ELE nos atenderá, pois é benigno em abundância e estar pronto a perdoar.

Como saberemos se Ele nos atenderá de verdade, se nunca experimentarmos? Guardar silêncio é tudo o que o inimigo das nossas almas deseja que façamos. Isso resultará num afastamento progressivo da pessoa de Deus. Invoquemos ao SENHOR enquanto se pode achá-Lo.

ELE não atende só os teólogos, inteligentes e os eloquentes, mas TODOS que O invocam com verdade no coração. ELE é bom! Isso é o bastante para nos encoraja a buscá-Lo.  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UMA FÉ GRANDE

(22 de junho de 2023)

Tiro e Sidom eram duas cidades rebeldes à Palavra de Deus, e por consequência disso se tornaram tipos e modelos dos juízos de Deus. Contra essas cidades foram preditas sentenças duras, conforme a justa medida das suas iniquidades.

"Por causa do dia que vem, para destruir a todos os filisteus, para cortar de Tiro e de Sidom todo o restante que os socorra; porque o Senhor destruirá os filisteus, o remanescente da ilha de Caftor." (Jr 47.4)

Cristo lembrou-se dessas cidades ao confrontar os enganos dos religiosos judeus de Sua época, para fazer uma comparação dos seus habitantes de coração duro com os habitantes de Corazim e Betsaida, cidades religiosamente judia que se julgavam melhor que as demais:

"Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós." (Mt 11.22)

Essas cidades filisteias, cheias de maldade e de violência, por serem rebeldes à Palavra de Deus, estavam mergulhadas em idolatrias.

Certa feita, uma mulher dessa região rebelde e, para muitos judeus, "amaldiçoada" por Deus e sem chance de redenção, veio até Jesus, implorando, ao gritos, pela cura da sua filha.

Ao receber essa mulher, Cristo está nos transmitindo o Seu verdadeiro amor, e o amor de Deus, por nós, nos ensinando que fazem acepção de pessoas e que não são vingativos como os homens, que guardam mágoas e não perdoam.

Aquela mulher cananeia, da região mais pobre de Tiro e Sidom, que implorava para que o Senhor Jesus expulsasse o demônio que atormentava sua filha, deu um testemunho de fé grandioso.

Ela não tomou conhecimento dos preconceitos dos judeus religiosos e até dos discípulos de Cristo, que podiam enxergá-la como uma pagã e indigna do perdão e das misericórdias de Deus.

Não se intimidou nem com o teste feito pelo próprio Cristo, tentando honrá-la por sua fé, ao dizer: "Não é bom pegar no pão dos filhos (seu povo judeu e israelitas) e deitá-lo aos cachorrinhos (povo pagão, como ela)." (Mt 15.26). 

Sua resposta era exatamente o que Cristo esperava para mostrar aos seus discípulos um exemplo de fé genuína: "Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores." (Mt 15.27). Ela não se incomodava de se humilhar e ser chamada de cachorrinho.

A cananeia que não tem o seu nome revelado nas escrituras, dá um testemunho de fé que serviu de lição para todos, mas principalmente para os discípulos de Cristo.

Sua fé superou a de muitos ou de todos ali em volta do Senhor. Prontamente, em aprovação a fé daquela mulher, Cristo restaurou a vida da sua filha.

Somente na fé em Cristo está a nossa cura, liberdade e esperança. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"ME CHAMAM CALCANHAR"

(21 de junho de 2023)

Na cultura hebraica o nome de uma criança era escolhido segundo a expectativa de vida que os pais tinham para os seus filhos.

O nome dado ao segundo filho gêmeo de Isaque e Rebeca soou estranho, inadequado e impróprio. Seus pais o chamaram de Jacó, que significa "Calcanhar".

A palavra calcanhar na cultura hebreia tem um tom pejorativo, como algo que fica por trás de nós, como uma calda (engano - Isaías 9.15), como alguém que fala por trás ou que pratica a traição:

"Não falo de todos vós; eu conheço aqueles que escolhi; mas para que se cumprisse a escritura: O que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar." (João 1.18 e Sl 41.9).

Isaque fez isso, porque ao ver seu tão desejado primogênito, Esaú, nascendo, sendo agarrado pelo calcanhar pelo irmão gêmeo, e por foi chamado Jacó. Ou seja, Calcanhar.

Que estimulo e coragem para viver com dignidade tinha essa criança, se os seus próprios pais lhes via como alguém não muito confiável?

Para eles, culturalmente, o mais importante era o primeiro. O primogênito era o mais importante.

Para o SENHOR da justiça, não era bem assim. Nem sempre os primogênitos foram dignos de ocupar o primeiro lugar, como o Filho de Deus, o perfeito unigênito e primogênito.

O próprio Isaque, pai de Jacó, era o segundo filho de Abraão, sucedendo a Ismael, mas sabia que ele era o filho da promessa e fruto de uma intervenção divina, pela graça de Deus.

Parece que se dependermos das boas intenções dos homens, nós sempre seremos pisados e deixados para trás, como os seus calcanhares.

Mas, o olhar justo de Deus recompensará os simples, os esquecidos e os humilhados: "Porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado." (Lc 14.11)

Jacó comprou de seu irmão Esaú o direito a primogenitura, pois valorizava muito a bênção de Deus. Esaú a vendeu por uma prato de lentilhas, porque não a valorizava.

Depois de afastado de seu irmão gêmeo e dos pais por cerca de 20 anos, estava voltando à terra de sua infância, mas temia ainda ser morto por seu irmão. Aflito, resolveu se reservar para estar em comunhão com Deus.

O Anjo do SENHOR apareceu e Jacó lutou por uma bênção (perdão e nova chance). Uma luta que durou até a madrugada, quando o representante de Deus perguntou: “Qual é o teu nome?”

Ele já havia mentido para seu pai Isaque quando lhe fez a mesma pergunta, quando respondeu: "Eu sou Esaú". Deus estava oferecendo a segunda chance de ser verdadeiro, mas agora ele respondeu com verdade ao Anjo do SENHOR: “Jacó”. Sou Calcanhar, em outras palavras. O SENHOR não podia admitir isso para um homem sincero e arrependido.

Ele não tinha vergonha de dizer que era um “calcanhar”. Então o Senhor diz: “Não te chamarás mais Jacó, mas Israel." (Gn 32.28), pois lutaste com um “Elohim” e foi achado digno de ser o cabeça de uma grande nação, que leva o seu nome.

Só o Senhor pode apagar o nosso passado de vergonha e escrever um presente e futuro de dignidade. Só Ele pode exaltar um calcanhar para ser cabeça. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A SÍNTESE 

(20 de junho de 2023)

Todos nós, seres humanos, gostamos das facilidades. 

A ciência que estuda o cérebro, dividiu-o em três partes: Neocortex, Reptiliano e Límbico.

O reptiliano é a parte do cérebro que preza para sobrevivência e segurança da vida, que forma instintiva e intuitiva induzirá o corpo a buscar o mais fácil e rápido para sobreviver.

Faz isso, atropelando o neocortex (área da razão), pois isso é prioridade máxima - a vida. Dentro de nós foi colocado isso, vindo da fonte da vida.

Portanto, a parte do cérebro denominada de reptiliano (mais primitiva), buscará todas as facilidades para preservar a vida. É por isso que o corpo ama as gorduras, pois por reflexo quer armazenar o combustível que gera a energia para a vida.

Não somente buscamos esse tipo de facilidade, mas todo tipo. Nós buscamos o caminho mais curto e amamos as sínteses, pois temos preguiça de estudar à fundo. Isso é natural do ser humano.

Quantas pessoas não nos fazem perguntas, querendo uma síntese de temas complexos? Na verdade o ser humano queria um manual com bilhões de perguntas com as respostas simples, como: Sim (pode) ou Não (não pode).

Por que tantas pessoas são enganadas com teorias conspiratórias, fake news e muitos ventos de doutrinas? Por que o site Kwai, de vídeos curtos, é sucesso mundial, ensinando as pessoas não terem paciência de assistir uma aula completa em velocidade normal? Querem síntese!

O apóstolo João, inspirado pelo Deus misericordioso, através de Seu Filho Jesus Cristo, que nos entende como ninguém, fez uma síntese de tudo o que ele ouviu direto da boca de Jesus Cristo.

A síntese da vida é: "Deus é luz; nEle não há nenhuma treva".

A vida foi concebida da luz. Tudo o que existe veio da luz. Foi a primeira frase dita pelo Criador: "Haja luz!".

A luz do Criador resplandeceu no Seu Filho, e por meio desse reflexo, tudo foi criado. Jesus é o resplendor da glória de Deus (Hb 1.3). Deus Criou todas as coisas através do Seu Filho (João 1.3; 1.10; Ef 3.9 e Hb 1.2).

Em Jesus Cristo estava a luz de Deus que raiou sobre os homens (João 1.4). Deus, o Pai, é a luz e Cristo é a lâmpada que reflete essa luz sobre todos (Ap 21.23).

Seria impossível olharmos direto para a fonte de toda luz, Deus, o Pai (Tg 1.17), e continuarmos vivos. Por isso, Deus nos enviou Seu Filho para resplandecer sobre nós a Sua luz, da mesma forma como fez com Moisés, ao descer do monte, fazendo seu rosto brilhar como sol.

É  somente na face de Cristo que veremos a verdadeira e pura luz de Deus. A luz da verdade, justiça e amor. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DIA E NOITE

(19 de junho de 2023)

A forma como o Senhor guiou o Seu povo no deserto foi sobrenatural, embora usando elementos naturais.

Sabemos que a água é mineral, mas fazer jorrar água da rocha (Ex 17.6 e Nm 20) é o mesmo que tirar leite de pedra, impossível.

Noutra ocasião, num lago com águas amargas, impróprias para o consumo humano, mandou lançar nelas algumas plantas e as águas ficaram puras e o povo matou a sua sede.

Como esquecer do pão que foi mandado como chuva, do céu, para alimentar milhares pessoas num lugar de completa escassez?

Como desconsiderar o fato de que as sandálias e as roupas não se estragavam ou envelheciam por um período de quarenta anos?

Tudo isso só pode ser definido com uma palavra: milagre. O Senhor conduziu o Seu povo com muitos milagres.

Todavia, algo ainda maior ocorria diante dos olhos de todo o povo, diariamente e não de forma esporádica, assim como o pão e água: Uma coluna de nuvem durante o dia e uma coluna de fogo à noite.

A nuvem que desceu sobre o santuário e o encheu da glória do Senhor, ia à  frente do povo, guiando-os para o próximo lugar. Quando a nuvem saía de cima do tabernáculo e se deslocava, à frente, para algum lugar, era hora do povo segui-la. 

A coluna de fogo, durante à noite, era a luz que guiava o povo nas trevas, avançando na escuridão sem temer. Quem tem luz não pode temer as trevas, essa era a mensagem espiritual para o povo que necessitava enxergar os preciosos cuidados de Deus.

Assim poderiam caminhar sempre e continuamente, dia e noite na presença do Senhor. “Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite” (Ex 13.22).

Mas o povo teimoso e obstinado à fazer o mal, não conseguia enxergar esse poder, pois foram cegados pelos costumes e idolatria do Egito, cujas lembranças não os abandonavam e ano após ano, se rebelavam por dentro e por fora.

Ainda hoje o Senhor tem operado muitos milagres diante dos olhos do Seu professo povo, mas parece que as atrações do mundo e seus prazeres continuam cegando-os para que não enxerguem o Deus de amor cuidando e guiando.

O Senhor tem providenciado tudo o que precisamos para caminharmos sem nos determos nesse mundo, sobretudo o Seu espírito e a Sua palavra, como a nuvem e o fogo, 

O Senhor quer que caminhemos sem parar, com Ele à nossa frente nos guiando. Estamos dispostos a segui-Lo? Abramos nossos olhos do entendimento. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NENHUMA NECESSIDADE

(18 de junho de 2023)

No capítulo 7 do livro do Apocalipse é descrita uma visão profética dada ao apóstolo João.

Ele ver os santos na eternidade, desfrutando o novo céu e a nova terra que Deus restaurou, sem qualquer tipo de dificuldade.

Mas, antes disso, ele ver os instantes finais da história desse mundo de pecados.

No início dessa visão, ele enxerga quatro anjos segurando quatro ventos (tempestades), símbolos de conflitos e de dificuldades entre os povos das nações da Terra.

Esses quatro anjos, nos quatro cantos da Terra, de norte a sul, de leste a oeste, sem altar um metro quadrado, estão retendo as últimas guerras antes do fim, no poder de Deus.

Os ventos serão soltos e as nações de todo o planeta experimentarão os juízos de Deus vindo sobre elas, pois durante séculos e milênios, se recusaram a andar no caminho da justiça e observar a Sua lei.

Todavia, antes dos ventos serem soltos, o Senhor ordena que os Seus servos resgatados dentre as nações sejam selados nas suas frontes (mente) com Seu santo espírito e para que não sofram nenhum dano por tamanha pragana que se sucederá. (Ap 7.1-3)

Os selados louvarão ao Pai e ao Cordeiro, com o coração cheio de gratidão pela graça manifestada em forma de salvação e por terem sido livrados da grande tribulação que virá sobre os ímpios que escolheram o caminho da desobediência.

Os selados, que escolheram o caminho da obediência e da fé, tiveram suas vestes (caráter) lavadas no sangue do Cordeiro de Deus – Jesus Cristo (Ap 7.9-14), sendo purificados para olharem na face de Deus e viverem sob Sua gloriosa santidade.

Que descrição impressionante do selamento dos eleitos, do livramento e da vitória dos justos!

Pela fé e perseverança, foram batizados com o espírito santo de Deus, selados e separados para não sofrer o juízo que cairão sobre os ímpios; foram provados e aprovados, passando pela grande tribulação com irrepreensão de caráter (Ap 14.1-5).

Agora, já salvos, diante de todo o exército celestial e da grande multidão dos salvos, aqueles que estarão vivos por ocasião da segunda vinda de Cristo, louvam a Deus e Seu Filho, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

A partir de então, é dito: “Nunca mais sentirão fome ou sede, nem muito menos terão calor ou frio, ou qualquer outra necessidade que os pecadores tinham no planeta Terra”.

Essa promessa é exclusivamente para os homens e mulheres que tem fé.  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM PAI TRASPASSADO

(17 de junho de 2023)

A dor que um filho sofre não é maior que a dor um de pai que, ao vê-lo sofrer, não pode fazer nada para acabar com o sofrimento.

A dor que Deus, o Pai, sofreu, ao ver Jesus sendo injustiçado, preso, humilhado, torturado e crucificado como um malfeitor, é impossível ser descrita pelo ser humano.

Na verdade, a maioria dos seres humanos, de ontem e de hoje, não fazem muita ideia disso e nem querem saber. Não estão muito interessados no sacrifício dos outros, nem com a dor dAquele que nos mantém com tudo que necessitamos. 

Nós, seres humanos, estamos mais preocupados com o nosso próprio bem-estar, apenas, o que importa é o nosso umbigo. O egoísmo desenvolvido pela cobiça, impede de enxergar o outro.

O Deus Eterno, revelou ao profeta Zacarias, cujo nome significada "lembrado por Yahweh", quase que ironicamente, que ELE foi traspassado pelo Seu povo, ao cravarem Seu Filho na cruz do Calvário.

O Altíssimo usou essa linguagem humana para que os homens compreendessem o tamanho da Sua dor, pelo desprezo e pela traição para com ELE e Seu Filho, enviado. Não foi apenas Jesus quem sofreu com as dores físicas e espirituais.

Ao invés de fazer justiça, ou vingança, como dizem os homens, por tamanha transgressão e afronta ao Soberano do universo, derramou Sua dádiva como chuva do Seu espírito santo, sobre os homens para que eles tivessem o privilégio de compreender essa dor.

Com essa compreensão, a de chorar por um filho primogênito, como ELE chorou por Seu Filho unigênito, o homem recebe poder para exercitar a liberdade que esse Filho precioso e rejeitado veio nos trazer e nos ensinar.

Que amor e que coração tem esse Deus maravilhoso, criador e mantenedor de tudo, conforme está descrito nas Escrituras sagradas. 

Como compreender a dor do outro? Como entender a dor do outro que me ama e me ajuda? Poderíamos ficar inertes ou insensíveis depois de compreender o sacrifício de alguém por nós, para o nosso bem? 

Essa foi a escolha de nosso Deus. Quando merecíamos a extinção, ELE nos deu graça e misericórdia. Quando merecíamos a sentença capital, ELE nos ofereceu o perdão e o melhor de Si, da Sua essência. Nos concedeu o Seu santo espírito.

Só o Seu espírito pode imprimir esse entendimento nos corações. Sem o batismo com o espírito santo é impossível conhecermos a Deus, por meio de Cristo, enviado para nos revelar a vida eterna (João 17.3). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONTRIBUINDO COM A OBRA

(16 de junho de 2023)

A multiplicação dos pães e dos peixes foi um dos grandes milagres que Jesus realizou diante dos seus discípulos e de uma multidão de desconhecidos.

Essa ação sobrenatural impactou todos os presentes. Nenhuma dessas testemunhas oculares, esqueceram do viram e ouviram.

Não apenas as pessoas do passado foram tocadas pelo que viram, mas até hoje, os que ouvem esse relato de fé, são igualmente saciados pelo alimento espiritual dado por Cristo, há quase dois milênios.

A Palavra de Deus nos relata que a multidão que buscava Jesus Cristo, em busca de cura e de milagres, era muito grande.

Quase cinco mil homens, sem contar a quantidade de mulheres e crianças que alise encontravam e que se alimentaram até sobejar.

Ora, a multidão estava completamente desnorteada, como um rebanho sem pastor, pois havia acabado de receber a notícia da decapitação do seu líder, do seu pastor - João Batista.

Jesus também estava sendo consolado pelo Pai, pois havia perdido o seu primo e grande colaborador de sua obra. Um grande guerreiro que fortalecia o exército do Senhor.

Todos eles, os discípulos e os que compunham a grande multidão, precisavam ser alimentados com esperança e com fé. O alimento espiritual para o espírito abatido era mais necessário do que o alimento que saciava a fome da carne.

Ao realizar o milagre da multiplicação dos pães, Jesus não estava apenas matando a fome dos presentes, mas trazendo fé e esperança. Quem poderia, num deserto, providenciar tantos pães e tantos peixes para milhares de pessoas?

Quando Cristo disse aos Seus discípulos: “Dai de comer vocês mesmo” (Mt 14.16), sabendo que os mesmos não teriam qualquer condição de providenciar tanta comida naquele lugar deserto e nem tinham fé suficiente para realizar um milagre de multiplicação, o que Ele quis dizer com isso?.

Certamente queria que os Seus discípulos, por testemunho de fé, alimentasse o povo com alimento espiritual. Os discípulos poderiam levantar a voz e dizer: “Não fiquem tristes pela morte de João Batista, aqui está quem é maior que ele. Este é o Filho de Deus, de quem João afirmara que não era digno de amarrar as Suas sandálias – segui-O!”.

Todavia, os discípulos não entenderam a linguagem espiritual do Mestre.

O máximo que eles puderam fazer naquele momento, foi a distribuição dos pães de cevada, juntamente com os peixes, que Cristo havia multiplicado, quando deveriam ter alimentado o povo com o pão da vida - Jesus Cristo. Eles perderam uma grande oportunidade de testemunhar de suas fé em Cristo.

Eles ainda não compreendiam que Cristo era o pão da vida que podia saciar a fome do espírito, mas mesmo assim, Jesus os envolveu em Sua obra da forma como eles podiam contribuir.

Estamos contribuindo, como podemos, com a obra de Cristo? 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUEM É O VOSSO REI?

(15 de junho de 2023)

O Filho de Deus não veio ao mundo para ser o rei da nação judaica, hebraica, romana ou mundial, veio para salvar o que se havia perdido.

Enquanto os homens, religiosos e gentios, judeus e gregos, discutiam sobre os seus reis e reinos, Jesus veio trazer o reino de Deus aos homens.

Os homens estavam preocupados em buscar outros homens para serem seus reis, Jesus buscava os homens para salvá-los.

No nosso caso, dos seres humanos, ao fazer isso, estamos buscando cadeias para nos prender; homens para nos dominar e oprimir.

Tem sentido isso? Isso é racional? Ter medo da liberdade e amar as prisões é a terrível consequência do pecado, causando cegueira espiritual.

O fato verdadeiro é que Jesus estava na contramão dos homens e os homens estavam na contramão de Deus.

Pilatos, governador de Roma na região, e os sacerdotes judeus, a força religiosa local, só pensavam no poder político, para que com isso pudesse ter o domínio sobre o povo.

Pilatos, de forma sarcástica, sugere aos líderes religiosos judeus que Jesus, preso e espancado, seja o rei deles, como a seguinte mensagem implícita por trás desse gesto: "Seu rei, o maior de vocês, é fraco, estar preso e ainda é um sonhador ou lunático. Nós romanos temos César, um forte, poderoso e muito inteligente. Percebe por que somos superiores a vocês e vocês os nossos escravos?"

Ao ouvir essa indagação, os líderes judeus, cegos, fazem a sua confissão de apostasia e de negação ao Deus único, negando Seu enviado. Eles dizem em alto e bom tom, para testemunho dos céus: "Nosso rei é César!" 

Foi o professo povo de Deus (hebreus), escravo no Egito, quem matou o cordeiro, comeu de sua carne e usou o seu sangue para  livrarem da morte os seus primogênitos.

Foi, também, o mesmo professo povo de Deus (judeus), escravo de Roma, quem entregou o Cordeiro de Deus, sendo participante da morte da sua carne e do derramamento do seu sangue imaculado.

Ao negar Jesus como Seu Senhor e Salvador (rei), estavam se negando a participar da Sua carne e do Seu sangue (João 6.51-66).

Vejamos os contrastes:

Deus enviou Jesus ao mundo, como Príncipe e Salvador (At 5.31), para libertá-los do pior tipo de escravidão, a dos pecados, pois queria que fossem plenamente livres.

César enviou Pilatos a Israel; como governador e inquisidor, para manter o povo escravizado e submisso a Roma, pois não queriam vê-los livres, mas explorá-los até a morte.

O testemunho desses líderes apóstatas é a escolha de César ao invés de Deus; recorrer a Pilatos ao invés de Cristo, é a prova clara do que o poder faz com a cabeça dos homens.

Os líderes de hoje são diferentes daqueles do passado? Tire as suas próprias conclusões lendo Eclesiastes 1.9 e 3.15.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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JESUS, O FILHO DO VERDADEIRO

(14 de junho de 2023)

Jesus chamou o Seu Deus e Pai de o VERDADEIRO, veja:

"Jesus, pois, levantou a voz no templo e ensinava, dizendo: Sim, vós me conheceis, e sabeis donde sou; contudo eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é VERDADEIRO, o qual vós não conheceis." (João 7.28)

"Muitas coisas tenho que dizer e julgar acerca de vós; mas aquele que me enviou é verdadeiro; e o que dele ouvi, isso falo ao mundo." (João 8.26)

Não somente disse que o Pai era Verdadeiro, mas o ÙNICO e VERDADEIRO DEUS:

"E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o ÚNICO Deus VERDADEIRO, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste." (João 17.3)

Não somente Cristo, João Batista também: “Aquele que aceitou o seu testemunho, esse confirmou que Deus é verdadeiro” (João 3.33).

Na primeira epístola de João (verso em epígrafe – imagem), é apresentado Jesus Cristo como o Filho do Verdadeiro, vindo com a missão de nos apresentar ao VERDADEIRO.

Cristo veio com a missão de nos revelar o Pai (João 1.18), como o Verdadeiro Deus e a vida eterna. Vida Eterna essa que está em conhecer o Pai, o único Deus Verdadeiro, por intermédio do Filho. Simples assim e sem contradição alguma.

Alguns cristãos, leitores desatentos e induzidos ao erro pela interpretação de alguns teólogos preso a reza tradicional das suas igrejas, dizem que 1 João 5.20 está chamando Jesus de o Deus verdadeiro, quando claramente o texto afirma que Ele é o Filho do Verdadeiro.

A última frase do verso, depois do ponto final na última oração, diz: "Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna", mas não está se referindo ao Filho e sim a Deus, o Pai.

João está concluindo o pensamento desenvolvido nos versos anteriores (18 e 19), quando se refere a Deus:

"Sabemos que todo aquele que é nascido de DEUS não vive pecando; antes o guarda aquele que nasceu de DEUS, e o Maligno não lhe toca. Sabemos que somos de DEUS, e que o mundo inteiro jaz no Maligno." (1Jo 5.18-19)

João, então, falando do Pai, o único Deus Verdadeiro e conclui sua mensagem dizendo: “Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”. Assim como Cristo é o Filho do Verdadeiro, cada um de nós também podemos ser, se andarmos na mesma verdade. 

Quando conhecemos a Cristo, por consequência também passamos a conhecer o Pai, pois Eles têm o mesmo espírito e caráter. Desde então, passamos estar na presença do único Deus Verdadeiro, por intermédio de Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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COMO FONTE NO DESERTO

(13 de junho de 2023)

Ver um oásis após a próxima duna é a cena mais bela que um sedento que anda cambaleando, desidratado, num deserto causticante.

Uma fonte de água doce no meio do deserto, para o sedento, vale mais que o maior prêmio das loterias do mundo.

Nessa ocasião, a água passa a ter um valor sobre todas as demais coisas do mundo. Se torna muito mais valiosa do que os ricos tesouros de ouro e pedras preciosas.

Todavia, não se encontra oásis em terras férteis, cortadas por rios e com muitas fontes de água. Os oásis só podem ser encontrados nos desertos.

O Senhor enviou uma mensagem por intermédio do profeta Isaías, usando o deserto como cenário, e nele um oásis (fonte de água) e um jardim (fruto do oásis), para falar da missão do Seu povo na Terra.

O que o Senhor quer nos ensinar com essa linguagem?

O mundo é como um deserto onde as pessoas andam cambaleando, desidratadas, pela falta do conhecimento da Palavra de Deus.

O Senhor espera que os Seus servos, que já experimentaram da fonte da água viva, e se tornado numa fonte a jorrar a verdade (João 4.14), sejam como oásis para o moribundo em busca de salvação.

Todo homem sincero, que escolhe andar no caminho da verdade, o Senhor o guiará constantemente, satisfazendo os seus desejos, mas numa terra seca, para que ele seja o oásis.

O deserto quente e seco não o destruirá, mas servirá para fortalecer os seus ossos, sua estrutura (física e emocional).

Aquele que é guiado pelo Senhor é uma bênção para o perdido que busca a verdade libertadora. Além de matar a sede de água, é como um belo jardim que fornece sombra e beleza. Tudo isso no meio do árido deserto onde a vida é escassa.

Quando o perdido, sem esperança, encontra alguém que se diz ser cristão, mas esse é como uma fonte de água suja e amarga, o fim para o perdido é certo, e para esse professo cristão também.

Jesus, certa vez, estava indo para Jerusalém e teve fome, viu uma linda e frondosa figueira e lhe veio o desejo de comer um figo, salivando e pensando no sabor da fruta, mas ao chegar na árvore não havia nenhum fruto. Imediatamente tocou nela e secou e morreu imediatamente. (Mt 21.18-19)

Assim são os que se comprometem a serem servos imitadores de Cristo, mas não dão o fruto salvador para quem perece.

Ele concede poder aos que confiam nEle para não temer os desertos e para transformá-los, de ajudados em ajudadores. Os que antes tinham sede, depois de transformados, passam a dar de beber aos sedentos de Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FILHOS EM CRISTO

(12 de junho de 2023)

Um programa televisivo, dominical, tem exibido uma série intitulada “QUEM É MEU PAI?”, faz uma abordagem do drama de pessoas que vivem traumatizadas pela ausência do pai.

Muitos querem apenas o reconhecimento da paternidade; outros, um simples abraço, colo, afago ou uma palavra de incentivo; outros, ainda,  buscam o direito de ter o sobrenome do genitor no seu documento de identificação.

Vemos a importância da figura paterna na formação do caráter dos filhos, na saúde emocional e mental, num contexto mais amplo e complexo.

Por que essa busca é tão importante para pessoas já adultas e maduras?

Seria a necessidade de comprovação de que, de fato, são filhos? Afinal, só há filhos biológicos porque existem os pais.

As Escrituras Sagradas nos revela sobre essa verdade. O ser humano precisa ser reconhecido como filho. Saber que tem um pai e é amado por ele faz muita diferença na vida de alguém.

O Filho de Deus veio a Terra para revelar aos seres humanos que Deus é o Pai; Que todos os seres humanos, pela fé, não devem se sentir mais desamparados.

Jesus, falando às multidões, ensinou que eles tinham um Pai: "Vosso Pai que está nos céus" (Mt 5.16; 6.1 e 18.4). 

Aqueles que descobrem que Deus é o Pai dos pais, pela revelação das Sagradas Escrituras, não devem se sentir excluídos ou inferiorizados, porque não pertencem a uma família rica, poderosa ou religiosa desde o berço.

Deus não é qualquer pai, ELE é o Pai dos pais. Ninguém ama, ensina, cuida e protege como ELE. Jamais desampararia um filho para a perdição e a morte eterna.

Jesus, o Filho modelo e padrão da justiça, perfeito em obediência e amor pelo Pai, veio nos ensinar, também, como ser filhos do Pai de amor.

Paulo, escrevendo aos crentes gálatas, afirmou que todos somos filhos de Deus, se estivermos em Cristo Jesus, essa é a condição justa e verdadeira.

Na ocasião, os judeus se julgavam superiores aos gentios, pois valorizavam mais a hereditariedade do que a fé – ledo engano. Paulo ensina que para ser filho de Deus, não precisa ter o DNA de Abraão, mas o espírito de Deus, concedido por meio de Jesus Cristo (Gl 4.6).

O próprio Jesus ensinou que havia muitos judeus que eram filhos do diabo (João 8.44), bem como haviam gentios (publicanos) que foram considerados filhos de Deus, pela fé (Lc 19.8-9).

Não é a filiação a uma entidade religiosa que nos torna filhos de Deus, mas a fé em Cristo Jesus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PROVA DE AMOR

(11 de junho de 2023)

Demonstrar o amor que se sente por alguém requer sacrifício.

Ninguém abre a boca e diz: "Eu te amo!", e acha que com isso a outra pessoa vai ter certeza que é amor verdadeiro. O amor precisa ser demonstrado em atitudes.

Os admiradores das maravilhas do mundo moderno, construídas pelas mãos dos homens, elegeram o Taj Mahal como uma delas.

Além de constar entre as 7, também recebeu o título de a maior prova de amor já vista, da parte de um homem para uma mulher.

O Taj Mahal é o monumento mais famoso da Índia, tombado como um patrimônio da humanidade, devido a sua beleza arquitetônica inigualável.

Sua construção durou 21 anos (1632 a 1653), sendo necessário vinte mil homens, às margens do rio Yamuna.

É um castelo de mármore branco feito para conter os restos mortais de Aryumand Banu Begam, conhecida por Mumtaz Mahal (A joia do palácio), a grande paixão da vida do imperador Shah Jahan.

O gesto do imperador indiano deveria ser considerado a maior prova de amor da humanidade? Seria isso uma estratégia de marketing para favorecer o turismo?

O imperador fez algo grandioso diante dos olhos dos homens e com isso impressionou muita gente, mas seu sacrifício é um monumento à morte e sempre que as pessoas olharem para esse palácio, verá que a morte venceu.

O fato verdadeiro é que nenhuma demonstração de amor pura e verdadeira pode ser comparada a de Deus, que abriu mão de Seu único Filho gerado de Si mesmo (Unigênito), para o entregar por seres humanos que não mereciam tal sacrifício.

Ninguém demonstrou tamanho amor pelo homem, como Jesus Cristo, que escolheu, voluntariamente, dar a sua própria vida para que todos pudessem viver para sempre. Ele não morreu por quem o amava, como fez o imperador indiano, mas por quem lhe traiu e o tratou como inimigo.

ELE não nos amou apenas depois que nos convertemos, mas quando ainda vivíamos em pecado, antes do nosso arrependimento e conversão. O monumento que prova o Seu amor por nós não pode ser visto a olho nu, pois a fé é um edifício sólido que não pode ser visto (Hb 11.1).

O seu túmulo, cavado na rocha escura, não precisava de luxo, pois passaria pouco tempo lá e Seu corpo não veria a corrupção.

A brancura não deveria estar em suas paredes, mas nos corações daqueles que fossem alvejados por Seu sangue. Sua prova de amor não foi feita quando estávamos mortos, mas para que tivéssemos vida.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONFORME AS OBRAS

(10 de junho de 2023)

Nós somos aquilo que fazemos. Nossas atitudes e obras dizem com clareza o que nós somos, de fato e de verdade.

Uma pessoa que diz uma coisa e faz outra, será desacreditada, porque as ações são muito maiores do as palavras vazias.

Há ditados populares que estão recheados de sabedoria e alguns com um pouco dos princípios bíblicos que compõem a verdade:

"As palavras convencem, mas só o exemplo (obras) arrasta".

"Uma grama de exemplo vale mais que uma tonelada de palavras".

No universo das palavras cabe tudo. Tanto podemos encontrar a verdade, como mentira; a honestidade e a falsidade; a lealdade e a traição; o fato e o fake; [...]

Entretanto, para os homens e as mulheres espirituais, até nas palavras enganosas dissimuladas e vestidas de verdade, é possível enxergar a maldade, pois a boca fala daquilo que o coração está cheio. 

Nos dias do profeta Jeremias, a nação de Israel se comportava com orgulho e soberba, como se toda sua força fosse dele, não reconhecendo que tudo o que tinham e haviam se tornado vinha da parte do Senhor.

Eles se achavam o povo mais rico do vale e a rocha mais poderosa da colina, mas sem realizar nenhuma obra, pois viviam indignamente sob a boa fama e à sombra da reputação de Davi (Jr 21.12,13).

Eles só queriam a fama e o nome de Davi, mas não estavam dispostos a passar pelas mesmas provas, viver no mesmo sacrifício e andar na mesma justiça que o servo de Deus. Se achavam muito, mas eram apenas um povo em apostasia.

O professo povo de Deus sempre sofreu com essa síndrome. Quando são pequenos, usam de discursos vitimistas, mas quando se tornam prósperos, se esquecem do Senhor e se tornam soberbos.

Se apegaram ao mundo e passaram a cobiçar as suas falsas riquezas. Comiam sardinha enlatada e arrotavam caviar, como se diz na gíria popular.

Você conhece cristãos que se gabam por ter pessoas com título de pastores na família? Que levantam a voz com orgulho para dizer é crente a tantos anos, como se isso fosse um passaporte para a salvação? Que se gabam de ter lido a Bíblia toda por inúmeras vezes, mas não praticam o que ela manda?

Muitas pessoas como essas incorrem no mesmo erro do antigo Israel. Criam uma falsa reputação como quem plantam e ornamentam um bosque, mas Deus diz: “Eu vos castigarei segundo o fruto das vossas ações e acenderei o fogo no seu bosque”.

Somos completamente dependentes de Deus e terrivelmente iguais às demais pessoas. Todos, sem exceção, precisamos da humildade de Cristo para compreendermos a pessoa de Deus e realizar a Sua vontade.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NOIVA PURA

(09 de junho de 2023)

“Uma mulher que conheceu muitos homens, nunca será fiel a apenas um!”

Ouvi essa frase quando ainda era criança e sempre me pareceu ter um certo fundo de verdade nela, dentro de um determinado contexto e sem generalizar.

Embora a frase cite a mulher, devido a carga da tradição de uma sociedade patriarcal, deveria ser aplicado ao gênero humano – masculino e feminino, para ser mais justo.

Por que a figura da mulher está tão vinculada a prostituição? A palavra prostituto não existe na Bíblia, mas unicamente prostituta (feminino).

A mulher virgem, pura e imaculada é um símbolo da esposa de Jesus Cristo, não porque ela já tenha nascido assim, mas porque Ele a purificou com Seu sangue que limpado pecado.

Foi profetizado acerca das nações de Israel e Judá, comparando-as com mulheres que foram prometida à Cristo, como suas noivas (Is 49.18) que deveriam se manter castas para se entregar exclusivamente ao Messias, o noivo.

Tanto Israel como Judá, não se mantiveram fiéis, se prostituíram, traindo o noivo e quebrando a sagrada aliança, trazendo sobre a peja de esposas infiéis, justamente.

Judá, como noiva, confessava que era fiel, mas apenas da boca pra fora, pois coração estava distante da fidelidade conjugal (Mt 15.8 ).

Israel, antes de Judá, tinha uma aliança com o Deus único (monoteísmo), mas se envolveu com outros e se tornou politeísta de coração. Passou a amar uma multidão de deuses falsos (ouro, prata, pedra e madeira) que não ouviam, falavam ou podiam agir para livrá-los no tempo da angústia (dificuldades).

Através do Seu profeta, Jeremias, o Senhor exorta o Seu professo povo: “Onde estão os teus deuses? O que eles fizeram por ti e para ti?”

O cristianismo nominal de hoje é perfeitamente idêntico ao Israel de antigamente, bem como a Judá do passado. Viviam apenas dos contos do passado, vividos por seus pais, escravos da tradição, mas eles mesmos não tinham uma experiência de fé com Deus.

Da mesma forma tem sido a professa igreja de Cristo nos dias atuais. A multidão de seus deuses são incontáveis. Os cristãos de hoje adoram tudo o que amam: Placas de igrejas; líderes religiosos; dinheiro; fama; filhos, animais, produtos e a si mesmos, principalmente a si mesmo.

Tudo o que veem e tocam podem se tornar em ídolos. Amam os filósofos e rejeitam a verdade humilde, límpida e direta das Escrituras Sagradas.

Amam os homens eloquentes, encantadores de mentes fracas e incapazes de prová-los pela Bíblia. Se não testam os homens, como hão de provar os espíritos, como manda a Palavra? (1Jo 4.1).

Essas noivas infiéis não podem esperar o Noivo fiel e poderoso, o único que pode ajudar no tempo da angústia. Nos tempos de dificuldades, seus ídolos não poderão ajudá-las. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM TESTE PARA A FÉ?

(08 de junho de 2023)

Para o físico americano Tom Campbell, vivemos dentro de uma grande simulação. Nada o que vemos é real, mas uma grande ilusão. 

Para ele, e muitos outros adeptos dessa teoria, como cientistas, filósofos e grandes empresários bilionários como o famoso Elon Musk, dono da Tesla e do Twitter, entendem que nada do que vemos é real.

Eles defendem a ideia de que vivemos imersos numa espécie de “matrix”, e tudo o que nos cerca não passa de uma simulação de computador.

O pior disso tudo é que esses adeptos dessa pseudo ciência, creem que tudo isso pode ser comprovado em laboratório. 

E sabe qual o problema maior? É que o número de adeptos vai crescer assustadoramente, pois há muito tempo em que a população mundial vem sendo testada, manipulada e alienada midiaticamente.

É assustador vermos pessoas inteligentes, cultas e que se acham espirituais, acreditando em todo tipo de teorias da conspiração, movidas por ideias de homens e motivadas pelo medo.

Se esses cientistas de laboratórios derem ao povo algo visível (material) para crerem, poderão destruir a fé num Deus criador em pouco tempo? Eles conseguiriam provar que Deus não existe e que tudo é ilusório, que somos marionetes nas mãos de alguém?

Quanto eles avançarem nessa insanidade, mais estarão comprovando a veracidade da Palavra profética, que diz: "[...] Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" (Lc 18.8).

A fé é única arma poderosa que os santos terão contra todos os terríveis ventos de doutrinas, que se tornarão em verdadeiras tempestades, à medida que o fim se aproxima e Satanás se debate para evitar o inevitável, sua aniquilação.

Acreditar na Bíblia, que afirma categoricamente que nada existia, e que tudo o vemos e tocamos passou a existir do nada, através da Palavra do Deus único e Criador de tudo, é o verdadeiro teste de fé no fim dos tempos? Deixarão de adorar o Criador para servir as criaturas que inventam teorias?

Parece que o mundo inteiro estar entrando no trem bala das mídias, cada vez mais alienadoras, nas quais escravizaram o planeta, tornando os homens inteiramente dependentes dela.

Todavia, os santos da fé, jamais ficarão aterrorizados como os midiáticos, pois o Seu Deus os consolará com poder espiritual. Quanto maior for a ameaçada dos "homens da ciência" e de toda espécie de ameaça contra a verdade, maior será a concessão de poder aos santos para vencer a mentira.

A Fé, é acreditar naquilo que não vimos ou vemos (Hb 11.1). Sem fé; é impossível agradar a Deus (Hb 11.6); não haverá boas obras (Tg 2); não haverá justificação (Gl 3.24); não pode ser acrescentado o fruto do espírito, que faz o homem crescer e atingir a estatura espiritual de Criso (2Pd 1.5-7) e não haveria vitória sobre as coisas do mundo (1Jo 5.4). A fé nos diz que Cristo é a Palavra Viva de Deus, o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2), foi o meio pelo qual tudo foi criado. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"LEVANTE E PEGUE!"

(07 de junho de 2023)

Jesus não nos convida para uma fé passiva, nem morna e nem morta.

Uma fé teórica, baseada em palavras vazias, sem gestos e ações, não é fé bíblica, não foi ensinada e vivida por nosso Senhor Jesus Cristo.

A fé vem ao homem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17), mas não permanece no homem e não se desenvolve sem ações proativas na obra do Senhor.

Sem ações em prol do reino de Deus, não há fé verdadeira, é uma fé morta. A fé verdadeira apresenta os frutos do seu trabalho.

Jesus, ao encontrar alguém que deseja transformação, não orienta que permaneça sentado, esperando a salvação cair do céu em seu colo.

Todas as pessoas que se encontraram com Jesus, ouviu de sua boca uma palavra pedindo ação: "Segue-me!"; "Levanta-te"; "Vai!"; "Toma!"; [...]

Não é sem propósito que a expressão “Levanta-te” é utilizada por Cristo inúmeras vezes, exortando e animando as pessoas a exercerem a fé (Mt 9.5; Mc 3.3; Lc 17.19).

Se uma pessoa diz que teve um verdadeiro encontro com Cristo, mas não se dispõe a trabalhar pela causa do Senhor Jesus, está mentindo ou foi enganada.

Uma das cenas mais emblemáticas das Escrituras Sagradas é o encontro de Jesus Cristo com um paralítico que esperava uma cura há 38 anos, deitado junto ao tanque de Betesda.

Fazia muito tempo que aquele paralítico estava imobilizado, sendo impossibilitado de realizar alguma obra. Mas, mesmo para esse homem atrofiado, Jesus dá uma ordem para agir: "Levante-se! Pegue a sua maca e ande."

O homem que não havia respondido a pergunta de Jesus: Que queres que te faça?", talvez porque já havia perdido a esperança de ser curado e ter sido tomado pelo espírito maligno da conformação em relação ao mal. 

A Bíblia não registra a conversão genuína desse homem, e até parece que ele não entendeu a graça recebida e era sem gratidão, pois foi denunciar Jesus aos fariseus e sacerdotes, mas o fato de Jesus ter feito ele se movimentar, talvez despertasse nele, mais tarde, a compreensão.

O Senhor Jesus nos cura para que possamos agir em prol do reino de Deus, e agindo, permaneçamos saudáveis para a vida eterna.

Alguns que foram curados por Cristo, saíram de sua presença carregando seus leitos, outros carregando a sua cruz. Quem carrega seu leito, pode ser tentado a descansar novamente, mas quem escolhe carregar a cruz, entendeu o verdadeiro chamado.

“E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim” (Mt 10.38).

Muitos não conseguem enxergar que a cura espiritual é infinitamente superior à física. É somente a cura espiritual que nos dá forças para levantar e carregar a nossa cruz. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O MEIO

(06 de junho de 2023)

Deus criou todas as coisas por MEIO de Sua Palavra. ELE falou e as coisas inanimadas O obedeceram, se apresentando diante da Sua face.

A Palavra de Deus significa que as Escrituras Sagradas estão se referindo apenas ao som da Sua voz? E se essa Palavra se personificasse em alguém? Quem poderia ser?

O Filho de Deus é chamado de a "Palavra de Deus", como uma clara referência que saiu (gerado) de dentro do Criador e Pai de todos:

" E estava vestido de veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se chama é A Palavra de Deus." (Ap 19.13)

"No princípio existia a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era divina. [...] E a Palavra se fez carne e habitou entre nós". (João 1.1 e 14)

Jesus Cristo, o Filho de Deus, é o MEIO pelo qual, Deus, o Pai, se comunica, se relaciona e abençoa a humanidade, comunicando Sua graça em forma de perdão, justificação e salvação.

Jesus Cristo, homem, é o MEIO pelo qual o homem se achega a Deus e Deus se achega ao homem:

"Porque há um só Deus, e um só MEDIADOR [MEIO] entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem." (1Tm 2.5) [Grifo nosso].

Deus não fez de Seu Filho um MEIO para se comunicar com o homem pecador, apenas. Antes mesmo do pecado entrar no homem e no mundo, o Filho já era o meio pelo qual o Pai criou todas as coisas:

"Todas as coisas foram feitas POR INTERMÉDIO dele, e sem ele nada do que foi feito se fez." (João 1.3) e "Estava ele no mundo, e o mundo foi feito POR INTERMÉDIO dele, e o mundo não o conheceu." (João 1.10). [Grifo nosso]

"Mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e POR MEIO de quem fez o universo." (Hb 1.2). Grifo nosso]

O Filho que saiu de Deus (João 16.27-28 e 17.8), gerado do Pai, chamado de a Palavra de Deus e de a Luz do mundo e dos homens (João 8.12 e 1.4-5), saiu da "boca de Deus", do Seu íntimo, da Sua essência.

O salmista Davi no salmo 33.6 nos ensina que todos os “exércitos celestiais” (estrelas, planetas, luas, sóis… constelações, galáxias…) foram criados pelo “sopro da Sua boca”, no momento em que emitiu a Sua Palavra.

A palavra espírito nesse salmo é ūḇərūaḥ (וּבְר֥וּחַ), cujo significado é respiração. Ou seja, em perfeita harmonia com toda a contextualização bíblica. Deus criou todas as coisas a partir da Sua “fala”, pois ordenou e todas as coisas passaram a existir: “Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu” (Sl 33.9).

O mesmo espírito que sai da boca do Pai e criou, sairá novamente, POR MEIO do Filho, a Palavra Viva em pessoa, para recriar: “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos digo são espírito e vida” (João 6.63). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O CORDEIRO PASTOR 

(05 de junho de 2023)

Jesus Cristo, o Filho de Deus, é descrito no livro profético do Apocalipse na figura de um Cordeiro.

Alguns nomes e títulos são atribuídos ao Filho de Deus nesse livro repleto de símbolos, mas nenhum deles é tão impactante e repetitivo quanto a figura do Cordeiro.

Não há figura mais apropriada para dizer que Jesus Cristo continua sendo um de nós, mesmo à direita do Pai e sentando com Deus no Seu trono.

Quando Deus emitiu Sua Palavra e escolheu essa figura para apresentar o Seu Filho ao mundo, ELE queria revelar algo e nós precisamos buscar essa compreensão espiritual.

Por que Deus usou a figura de um Cordeiro, quando poderia usar a figura de um animal mais forte e poderoso? 

Por que o povo de Deus, na eternidade, será governado ou pastoreado por um Cordeiro e não por um leão, elefante ou outro animal de grande porte na natureza?

Outra pergunta ao texto de Apocalipse 7.17 se faz necessária: Por que não a figura de um homem ou de um Deus é utilizada como o pastor das ovelhas, mas um Cordeiro?

A resposta é óbvia: Por que o Cordeiro é da mesma espécie das ovelhas!

Um ser humano como nós, será o nosso pastor por toda a eternidade. Alguém que nos entende tão profundamente que podemos dizer com toda certeza: "Ele é um de nós".

Jesus Cristo, o nosso verdadeiro Pastor, nos guiará ao Pai, o Deus Todo-Poderoso, fonte de toda vida, santidade, verdade e poder. 

No livro da revelação, Cristo é o Cordeiro que guia (exemplo e modelo para as ovelhas) o rebanho as fontes de águas vivas. O Cordeiro conduzirá todas as ovelhas à presença de Deus, o Pai, que convida a todos:

“A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida” (Ap 21.6);

“E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro” (Ap 22.1).

O Cordeiro que está “assentado” no centro do governo do Pai, como o Senhor dos senhores, e apascentará as ovelhas que o Pai Lhe deu, sem perder nenhuma delas (João 17.12).

As ovelhas guiadas por Cristo, o Bom Pastor, reconhece a Sua voz e reverbera o Seu chamado à toda terra, como Sua igreja redimida: “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida” (Ap 22.17).

Todos, agora, já diante do Pai, terão suas lágrimas enxugadas (os sofrimentos cessados para sempre). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CHAMADO E OS DONS

(04 de junho de 2023)

O chamado de Deus é a maior comunicação da graça feita aos seres humanos. O Seu chamado não é um pedido de socorro, mas um comunicado de ajuda.

Deus chama todos ao arrependimento, sem qualquer distinção racial (Mt 4.17). Depois do arrependimento, é apresentado ao homem sua missão.

Todos os chamados são capacitados pelo Senhor Jesus, cabeça do corpo da igreja, com dons espirituais que os capacitam a realizar uma obra espiritual, conforme o Cabeça designar.

Esse chamado feito pelo Senhor a todos os seres humanos não pode ser revogado, pois Aquele que chama não volta atrás. O Seu caráter é de imutabilidade:

"Pois eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos." (Ml 3.6)

"Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação." (Tg 1.17)

O Senhor não pode fazer um chamado e se arrepender do que fez. Ele não é como o homem que faz coisas sem pensar, ou pensando, mas sem conhecer o futuro, erra.

Deus é onisciente! Devido a esse seu atributo divino, é impossível que ELE se arrependa ou volte atrás nos Seus planos ou decisões:

"Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá?" (Nm 23.19)

Quando o Senhor chama e capacita alguém com Seus dons espirituais, a partir dali, o chamado e os dons são irrevogáveis.

Quem, com mal testemunho, não se comportar dignamente e não viver a altura do seu chamado, é para sua própria perdição e destruição que servirá o seu chamado.

Da mesma forma é o dom concedido aquele que foi chamado. Se o dom não for empregado para a obra santa, mas desviado para a obra da cobiça, da ganância e dos prazeres dos homens, é para perdição que servirá aquele dom.

Quantos homens inteligentes, eloquentes e habilidosos, que receberam dons de Deus para aplicar na sua obra, mas estão utilizando isso para benefício próprio, motivado por um espírito egoísta e mundano, você conhece?

Os dons são concedidos aos convertidos em nova criatura espiritual, por ocasião do batismo (At 2.38). Através do batismo com o espírito santo (At 1.5), distribuído a cada um, segundo a vontade de Deus (Hb 2.4), conforme a necessidade da igreja (1Co 12.7) e na abundâncias das riquezas espirituais de Deus em Cristo (Fp 4.19).

Os dons são compostos por uma grande diversidade, conforme as múltiplas formas da graça de Deus, mas o espírito é o mesmo, do Pai e de Cristo (1Co 12.4).

Se o homem, uma vez chamado, desiste do caminho de Cristo, foi ele quem revogou a sua palavra e decisão. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A SOBERBA E A QUEDA

(03 de junho de 2023)

"A soberba precede a destruição, e a altivez do espírito precede a queda." (Pv 16.18)

É natural para homem pecador, querer dominar sobre os demais. Querer ser o melhor, o maior e o centro das atenções é uma falsa necessidade que o pecado inseriu no "DNA" do homem.

O fato da natureza do homem ser tentada a buscar essas coisas, não significa que devemos aceitar passivamente sem lutar pelo que é certo.

Devemos lutar contra a nossa natureza pecaminosa, para que o homem espiritual se sobressaia sobre o engano da carne. Isso é possível por meio de Cristo e Sua Palavra.

Como isso ocorre? Quando o homem carnal se vangloria, se exaltando como se fosse um deus?

O ser humano tende a se sentir superior aos demais, e devido a isso, se vangloriar, pela falsa sensação de independência de Deus.

Isso ocorre quando tem fartura de dinheiro, saúde, bens, conhecimento cultural, títulos e reconhecimento por parte de muitos outros homens.

Isso foi constatado em inúmeras passagens bíblicas, em diversas épocas em que o professo povo de Deus foi abençoado pelo Senhor, se tornado uma grande nação, poderosa aos olhos das nações vizinhas.

Umas dessas passagens está registrada no livro do profeta Oséias, quando o Senhor revela ao Seu servo a maldade no coração do povo que se fartou com as prosperidades recebidas.

O Senhor afirma que conheceu o Seu professo povo, como um homem que conhece uma pobre mulher, sem valor, num deserto, rodeada de perigos, fome, sem nome, sem fama e sem futuro.

Depois de lhe presentear com terras boas e bons pastos; depois de experimentar ricas colheitas das lavouras e ver o seus rebanho aumentar vertiginosamente, colocou para fora o seu espírito de soberba.

Ela havia esquecido suas origens; de onde foi resgatada; de quem a resgatou. Foi por isso que o Senhor mandou o profeta Oséias buscar uma mulher prostituta, sofredora, para casar-se com ela, dar o seu bom nome e transformá-la numa mulher honrada.

Todavia, assim com a mulher de Oséias o abandonou e desonrou o seu nome, se esquecendo de todo o bem que ele lhe fez, o povo de Israel fez com o Senhor.

O professo povo de Deus nos dias atuais, é diferente do povo de antigamente?

O homem continua o mesmo, não experimentou ainda a transformação profetizada pelo apóstolo Paulo, a ser realizada a partir do retorno de Cristo à Terra, em glória.

Se houve alguma mudança, foi para pior. O professo povo de Deus se tornou mais soberbo que o povo de antigamente. 

As igrejas riquíssimas estão fartas de si mesmas. Já não buscam mais servos para Deus, mas para servirem a si mesmas, explorando o próximo, pela soberba de suas luxúrias.

Felizes são aqueles que são totalmente dependentes de Jesus e de Deus, sabendo sua humilde condição de carência para com o Altíssimo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PARA SERVIR

(02 de junho de 2023)

É impossível definirmos a forma exata, matematicamente precisa, como receita de bolo, como a graça de Deus opera em favor do ser humano.

São múltiplas as facetas dessa graça maravilhosa. Isso revela mais sobre a fonte da graça do que sobre ela mesma. Deus é grande demais para agir de uma única forma.

O Criador de tudo, tão detalhista quanto a individualidade, fez todos os seres distintos. Não há uma só criatura igual a outra. Até os siameses são diferentes em muitos aspectos.

Isso nos mostra o amor de Deus dedicado a cada criatura. Do contrário, teria feito como as fábricas que produzem em série, todos iguais, indistintamente.

Para pessoas tão distintas, a graça salvadora de Deus só seria eficiente se atendesse as reais necessidades de cada um, conforme as suas carências mais profundas.

Sabendo que o Senhor dedicou tempo especial a você, a mim, a cada um, individualmente, revelando o seu real interesse por nós, bem como o valor que representamos para Ele, cabe-nos algumas perguntas:

O que fazer com essa graça imerecida? Ela me foi dada com algum propósito ou para que use-a como eu bem pensar, em deleite próprio, apenas?

A graça não é barata! Ele custou muito caro para que pudesse ser "derramada" sobre a raça humana. Ela custou a vida de um inocente. Um justo foi tratado como um malfeitor e humilhado como um ser desprezível.

A graça não nos é dada para deleites próprios ou para que o homem se vanglorie. Ela não é como um prêmio de loteria que o homem carnal gasta como bem entende, em luxúrias e prazeres pessoais e passageiros.

A graça nos capacita para servirmos as pessoas. A graça nos alcançou e nos salvou da condenação imediata do pecado, para que sirvamos as pessoas que precisam da mesma libertação.

A graça nos libertou do mundo das transgressões, nos trazendo para debaixo da obediência em amor. Nos libertou do mundo libertino, sem regras, para uma vida de entendimento.

Foi para servir que  recebemos os dons que a graça nos proporcionou.

Saber e contar sobre a forma como a graça nos alcançou, importa para o enriquecimento do nosso testemunho pessoal, mas é muito mais importante fazer os outros entenderem que eles carecem dessa mesma graça.

CADA UM precisa servir ao outro, realizando a verdadeira obra que Deus lhe confiou.

A forma como o Senhor vai nos usar para levar a Sua graça a outros pode ser incompreensível para nós hoje, mas quando nos for revelado em sua totalidade, será como entrar na sala particular onde são guardados os tesouros de Deus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O OBJETIVO

(01 de junho de 2023)

O grande objetivo da missão de Cristo na terra foi tirar os pecados de todos os seres humanos que acreditassem nEle.

Com esse objetivo bem definido, Jesus realizou a sua missão com perfeição e obteve a aprovação de Deus, recebendo louvores, honras, glórias e uma exaltação inigualável.

Não há homem como Jesus Cristo. Ele se tornou o perfeito exemplo para todo ser humano pecador. Nele encontramos o padrão de justiça a ser seguido.

Por entender bem a sua grandiosa missão, viveu para realizar essa obra. Seu foco estava firmado no plano que Deus, o Pai, desenhou para Ele. Não desviou o olhar para os lados.

Por esse compromisso, manteve-se firme, sem se deixar ser ludibriado por Satanás; provocado pelos líderes religiosos, que também era o alvo de sua missão, ou abalado pelas traições ou incompreensões daqueles que escolheram ser seus discípulos.

Manter-se focado na missão, cujo objetivo era salvar os pecadores, foi a causa da vitória de Jesus Cristo sobre o pecado e a morte? Não somente isso, mas essa escolha foi o ponto alto do seu ministério.

Por estar comprometidamente focado na missão que o Pai lhe dera, dedicou tempo útil a consagração pessoal: Oração e meditação na palavra do Pai, lhe promovendo comunhão com a fonte de toda luz da vida.

Para quem tem em Cristo o exemplo a ser seguido, cabe uma oportuna reflexão: "Eu, como cristão, já defini o meu objetivo de vida?"

É sabido por todos nós que Cristo não pode tirar os pecados das pessoas, purificando-as, sem o consentimento delas. Ele diz: “Eis que estou à porta, e bato; SE alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Ap 3.20).

A partícula condicional “SE” indica que Jesus Cristo não vai meter o pé na porta dos corações das pessoas, invadindo suas privacidades e tirando-lhes o livre-arbítrio, dádiva sagrada, dada por Deus aos seres humanos racionais, com capacidade de escolher e decidir por si mesmos.

Depende de nós querermos ser limpos. Muitas vezes Cristo disse: “Que queres que Eu te faça?” (Lc 18.41), sempre respeitando a vontade das pessoas.

O terrível é que as pessoas enganadas pelo pecado não sabem o que de fato é bom e o que é engano e apenas sedução para a morte. O pecado cegou o entendimento das pessoas de uma forma que já não sabem nem pedir o melhor para si mesmas (Mc 10.38 e Tg 4.3).

Por isso, como nosso exemplo, Cristo nos ensina como fazer em relação a Deus, o Pai, e como agir com os nossos semelhantes, que sejam irmãos ou que se ponham como nossos inimigos.

NEle (Seu caráter) não foi achado pecado, nódoa ou mácula, e com toda a autoridade de Seu testemunho declarou: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13.15). Eis a informação que precisamos para vencermos também.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"TUDO VEM DE TI..."

(31 de maio de 2023)

É animador e esperançoso saber o que o Senhor fez com Davi.

Muitos são impactados pela transformação social realizada na vida de um simples camponês de família humilde; pastor de ovelhas; filho mais novo dentre muitos irmãos; morador de uma pequena cidade sem nenhuma expressão, mas que foi feito rei, o maior rei de Israel.

No entanto, a sua transformação espiritual é especialmente comovente. O Senhor moldou o caráter de Davi, fazendo dele um homem destemido, humilde e justo.

O Senhor ainda lhe conferiu muitas honras, dentre elas, fez com que o seu nome fosse lembrado para sempre, como o homem que tinha o coração semelhante ao do Senhor (1Sm 13.14).

"E tendo deposto a este, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também, dando testemunho, disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade." (At 13.22)

Deus o escolheu para reinar sobre o Seu povo. Assim como cuidava com amor das suas ovelhas, cuidou e amou o seu povo. O pastorzinho de Belém, de Jessé, se tornou um tipo lindo e perfeito do verdadeiro pastor, Jesus Cristo.

Ele resolveu, por iniciativa própria, construir uma “casa” (templo) para que o Nome do SENHOR fosse engrandecido e todos os povos da terra chegasse ao conhecimento do Altíssimo.

Para isso, abriu mão do seu tesouro particular, dando exemplo de sacrifício e abnegação, contribuindo com três mil talentos (80 toneladas) de ouro de Ofir (melhor e mais precioso) e sete mil talentos (180 toneladas) de prata, além de outros recursos e meios para a edificação do santuário (1Cr 29.3-4).

Só o ouro custaria, ao preço de hoje, cerca de vinte e cinco bilhões de reais. A prata, cerca de seiscentos e setenta milhões de reais.

Davi não construiu com o dinheiro dos outros; não explorou ninguém. Não se promoveu às custas das outras pessoas. Seu exemplo conquistou o povo, tornando-se o mais carismático dentre os reis. O povo o amava, sobretudo os humildes.  

Quantos líderes você conhece que seria capaz de entregar todo o seu tesouro particular para a obra que ele afirma ser de Deus?

Não estamos falando de ofertas pequenas, inexpressivas, estamos falando de tudo, como fizeram os discípulos de Cristo após a unção no pentecoste (At 4.32-37).

Davi não estava fazendo isso para ser reconhecido como o maior rei de Israel, mas de forma despretensiosa, com um grande sacrifício de gratidão ao SENHOR. Ele sentia a necessidade de dar voluntariamente, como o Pai celeste faz.

Davi entendeu que tudo o que possuirmos nessa vida, não é nosso, mas veio das mãos de Deus. Ele sabia que não estava dando ao Senhor, mas devolvendo o que já pertencia ao Criador.

Dar uma parte daquilo que recebemos é um gesto de reconhecimento da Soberania do SENHOR, e da gratidão que sentimos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O BOM PASTOR

(30 de maio de 2023)

No capítulo 34 do livro de Ezequiel há uma sentença contra todos os pastores (líderes) de Israel que escolheram fazer suas próprias vontades, desobedecendo a Deus.

Esses egoístas, pensando apenas em si mesmos, se esqueceram que foram chamados para servir as ovelhas, mas preferiram se servir e dominar sobre as ovelhas com rigor e dureza.

Por isso, foram destituídos de seus postos pelo próprio Senhor, que resolveu apascentar, Ele mesmo, as Suas ovelhas.

Todavia, a insatisfação do Senhor contra os pastores de Israel, não foi revelada apenas ao profeta Ezequiel, mas também a vários outros profetas:

1. Zacarias: “Contra os pastores se acendeu a minha ira…” (Zc 10.3);

2. Jeremias: “…e os pastores prevaricavam contra mim…” (Jr 2..8) e “Portanto assim diz o Senhor Deus de Israel, contra os pastores que apascentam o meu povo: Vós dispersastes as minhas ovelhas, e as afugentastes, e não as visitastes; eis que visitarei sobre vós a maldade das vossas ações, diz o Senhor” (Jr 23.2).

3. Amós: "Ouvi esta palavra, vós, vacas de Basã, que estais no monte de Samária, que oprimis os pobres, que esmagais os necessitados, que dizeis a vossos maridos: Dai cá, e bebamos." (Am 4.1).

4. Malaquias: "Agora, ó sacerdotes, este mandamento e para vós." e "Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas." (Ml 2.1 e 3.8)

Diante de tanto descaso com a santa obra, Deus, o Pai, nos enviou o Seu perfeito e verdadeiro pastor – Seu Filho unigênito. Jesus Cristo é o único e perfeito pastor a quem as ovelhas do Senhor devem buscar e confiar, pois serão atendidas de fato.

Com Cristo, o cabeça do corpo espiritual da igreja de Deus, os mandos e desmandos dos líderes religiosos sobre as ovelhas que ouvem e reconhecem a voz de Jesus, haviam acabado.

Quando Jesus Cristo se revelou como o Bom Pastor (João 10.11 e 14), reivindicou o comando total sobre o rebanho que o Pai havia buscado e entregue ao Seu Filho.

Três grandes virtudes distingue o Bom Pastor dos professos pastores que vivem apenas do título:

1. O Bom Pastor conhece as Suas ovelhas (João 10.14);

2. O Bom Pastor se revela para as Suas ovelhas, Se deixando conhecer por elas. Não é misterioso e as ovelhas O conhecem (João 10.4 e 14);

3. O Bom Pastor é o único capaz de dar a vida por Suas ovelhas (João 14.11 e 15).

Todos os que se dizem pastores, mas não são capazes de fazer como Jesus fez, conforme Seu exemplo, são mercenários (João 10.12 e 13).

Até mesmo aqueles que amam os títulos e se orgulham de serem chamados de pastores, são pequenas ovelhinhas que também carecem do único e Bom Pastor - Jesus Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PACTO DE SANGUE

(29 de maio de 2023)

A voz do sangue de Abel “clamou” a Deus, desde a terra, por justiça (Gn 4.10).

Abraão ao decidir derramar o sangue de seu filho Isaque, filho da promessa e inocente, embora não tenha concretizado o intento), (Gn 22.16), sua disposição diante de Deus, é como se ele tivesse sacrificado de fato.

Diante de fatos como esses, tipos que apontavam para Jesus Cristo, entendemos que o Senhor estava anunciando com antecedência, usando experiências reais, o que ocorreria com Seu Filho, o nosso inocente Salvador, o verdadeiro e perfeito Filho da Promessa.

Por que o sangue dos filhos da promessa, como Abel e Isaque, seriam usados como tipologias para o entendimento do Plano Redentor de Deus?

"E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão." (Hb 9.22)

"Porque este é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão de pecados." (Mt 26.28)

O sangue de Abel e a promessa do sacrifício de Isaque são sombras apenas, pois somente o sangue preciosíssimo e imaculado de Jesus Cristo poderia saciar a sede de morte que o pecado exigia.

Somente o sangue imaculado do nosso Senhor Jesus Cristo poderia expiar o pecado. Não só expiar o nosso pecado, mas para aniquilar o próprio pecado, pela obra espiritual e muito mais profunda que sua mensagem faria na mente dos santos.

Quanto lemos na carta aos hebreus que Deus, o Pai, trouxe Jesus Cristo à vida, ressuscitando-o dentre os mortos, "pelo sangue do pacto eterno", entendemos que Deus e o Seu Filho fizeram um pacto de sangue: Um pacto para derramar o sangue inocente e puro, nos dias da eternidade, antes do homem pecar, para redimi-lo.

Esse pacto eterno não é aquele como aquela aliança que Adão, Israel, Judá e muitos outros quebraram, é um pacto sem defeito e sem erro das partes. Nesse pacto não há quebra de nenhuma das cláusulas, tanto pelo Pai, quanto pelo Filho. 

O sangue de Cristo, sem culpa, derramado na terra, “gritava” por justiça eterna a Deus, o Pai, e ELE, que é a própria justiça, não poderia deixar Seu Filho, o justo, morto como um homem culpado, na sepultura dos pecadores e culpados.

Por isso, tornou a trazer o Justo à vida, ressuscitando-O dentre os mortos. Foi Deus, o Pai, quem trouxe Jesus à vida novamente para cumprir o justíssimo plano da redenção do homem.

Os pastores Abel e Isaque são tipos que apontam para o antítipo – Cristo. Jesus é o grande pastor que dá a vida por Suas ovelhas (João 10.11).

Só Ele pode conduzir as ovelhas para fora do curral, conduzindo-as á liberdade e para desfrutar dos grandes pastos verdejantes e das águas tranquilas (João 10.3,4; 8.32 e 36; Sl 23).

Somente Jesus Cristo, pelo Seu sangue puro, da aliança eterna, pode nos conduzir, suas ovelhas ao seu pasto (Sl 100.3). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O ÚNICO PASTOR

(28 de maio de 2023)

Uma profecia pouco explorada nos púlpitos das igrejas, e nas mídias sociais, e incrivelmente quase desconhecida pela maioria esmagadora dos cristãos está no livro de Ezequiel, capítulo 34.

O Senhor se dirige ao profeta Ezequiel, chamando-o de Filho do homem, numa clara referência tipológica à Jesus Cristo, o enviado de Deus.
 ordem do Senhor, ao olhos humanos, parece ser controversa ou uma espécie de "tiro no pé", pois Ele se posiciona contra os líderes religiosos de Israel – "os pastores de Israel". (Ez 34.1-2)

Foi por essa razão que Ezequiel e Jeremias foram rejeitados e perseguidos pela liderança religiosa e política em Jerusalém.

Para os líderes religiosos, carnais e sem discernimento espiritual, o SENHOR Deus não podia se posicionar contra os líderes de Seu povo, pois estaria sabotando a prosperidade da nação que havia escolhido para santificar o Seu nome.

Destitua os líderes e o povo fica sem direção; Ataque os líderes e o reino será dividido, e todo reino dividido não prosperará, como afirmou Cristo. Assim pensavam os líderes.

Eles se esqueciam das coisas básicas. Deus é Deus e pode fazer de um jovem camponês, um simples pastor de ovelhas, no maior rei de Israel, como fez com Davi.

Os líderes religiosos do professo povo de Deus, tanto no passado, quanto no presente, são alvos dessa precisa e pontiaguda profecia.

Aqui está a verdadeira razão pela qual os cristãos nominais não têm o devido conhecimento dessa profecia. Os líderes não querem que suas igrejas tomem conhecimento dessa verdade libertadora, para que seus membros sejam mantidos submissos e subservientes às suas causas e projetos pessoais.

Nesse capítulo, O SENHOR expõe a motivação pela qual destituiria todos os pastores do comando de Suas ovelhas:

1. Estavam apascentando a si mesmos. Eles não estavam e não estão preocupados com as reais necessidades das ovelhas, mas apenas no seu próprio bem-estar (Ez 34.2,8 e 10);

2. Não estavam dispostos ao trabalho e ao sacrifício de pascentar as ovelhas, pois eram e ainda são preguiçosos (Ez 34.3,4 e 8);

3. Querem apenas a gordura e a lã das ovelhas. Estavam de olho nos bens e no dinheiro dos membros (Ez 34.3 e 10);

4. Lideravam sobre as ovelhas com rigor e dureza. São injustos e fazem medo aos membros, oprimindo-os e fazendo-os dependentes deles (Ez 34.4);

5. Abandonavam suas ovelhas no campo para a rapina devorar. Abandonam os membros sem a verdade para que o mundanismo os consuma (Ez 34.5-8).

Devido a tudo isso, Deus mesmo diz, pela segunda vez: “Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas” (Ez 34.10).

Deus enviou o Seu Filho unigênito, como o único pastor capaz de se sacrificar pelas ovelhas (João 10.11). Não Pastor verdadeiro como Jesus. Todos somos ovelhas de Seu pasto.

Deus não mais julga os homens como pastor e ovelha (líder e membro), mas entre ovelhas e ovelhas (todos são membros e iguais), pois há apenas um pastor – Jesus Cristo.

Diz ELE: “Eis que eu, eu mesmo, procurarei pelas minhas ovelhas, e as buscarei” (Ez 34.11). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VERDADE OU MENTIRA

(27 de maio de 2023)

A Palavra de Deus está repleta de dicotomias: Vida ou morte; Luz ou trevas; Sim ou não; Quente ou frio; Verdade ou mentira; [...]

Tudo isso revela muito sobre o verdadeiro caráter de Deus. Para ELE não há uma terceira via, como os homens tentam criam por meio de suas vãs filosofias.

Na humanidade, em raros momentos de sanidade racional, temos vistos certos relampejos dessa verdade do Criador em nós.

Quando os Estados Unidos da América ainda era uma nação 100% protestante, um radialista chamado  Walter Winchell (1897-1972), criou um slogan extremamente popular. Se fosse nos dias atuais diríamos: "Viralizou".

“America: love it or leave it”, é um slogan Americano (EUA) de uma campanha política dos anos 50. Significa: “America: ame-a ou deixe-a”.

O presidente Médici também usou o slogan “Ame-o ou deixe-o”. Assim como os políticos americanos, no Brasil também prometiam tempos de prosperidade por meio de leis eficientes.

O fato a ser observado aqui é a impossibilidade de uma terceira via. Ame ou odeie; Fique ou vá embora.  

Uma dicotomia muito semelhante a essa é explorada pela mente inspirada do apóstolo João, quando fala do verdadeiro amor pela verdade, baseado nas atitudes, nas ações, e não em palavras vazias.

Se algum teólogo diz conhecer a Deus, mas fala contra os Seus mandamentos, Sua lei, e ainda não guarda os Seus mandamentos como testemunho probatório, não passa de um mentiroso.

Não existe verdade sem obediência aos mandamentos do Senhor. Não existe revelação, entendimento ou discernimento espiritual sem que primeiro se pratique a obediência à santa lei de Deus.

Primeiro se pratica para depois entender. É assim a regra áurea criada por Deus. Para se entender e aceitar o reino de Deus em si mesmo, é preciso aceitar e praticar esse princípio.

"E tomou o livro do concerto e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o Senhor tem falado faremos e obedeceremos." (Êx 24.7)

Se lermos este versículo no hebraico original, o que os israelitas disseram é muito mais interessante: na’aseh v’nishma, נַעֲשֶׂה וְנִשְׁמָע. Isso significa: “Faremos e ouviremos”. Primeiro, os israelitas concordaram em obedecer às leis da Torá, e só depois eles buscariam entender o porquê.

Por esse princípio, quem quer entender Deus, tem que obedecê-Lo primeiro, para depois, e só depois, compreender as Suas profundas revelações. Assim como, todos os discípulos de Cristo foram enviados e indo foram capacitados e aperfeiçoados. Sem ação não haverá inspiração. Crentes virtuais é um engodo do século presente.

A verdadeira prova de amor, segundo Cristo é a obediência aos mandamentos: “Se me amais, guardai os meus mandamentos” (João 14.15).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM CORAÇÃO ALEGRE

(26 de maio de 2023)

O apóstolo Paulo em sua carta aos efésios é inspirado a utilizar uma riquíssima figura de linguagem, falando aos homens e mulheres espirituais:

"Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, [...]" (Ef 1.18).

Em outras palavras, para se compreender a Palavra de Deus não basta os olhos físicos e o conhecimento gramatical das letras, mas o discernimento que vem através do Seu espírito.

O próprio Cristo também utilizou essa maravilhosa linguagem "A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz" (Mt 6.22).

Jesus também chamou os líderes religiosos judeus, da seita dos fariseus, de cegos, por cinco vezes, num só discurso (Mt 23:16,17,19,24 e 26), pois liam as escrituras com olhos carnais.

Eles viam apenas a letra morta e entendiam tudo ao pé da letra, sempre buscando se beneficiar das suas particulares interpretações.

Enxergando apenas a qualidade da caligrafia e a riqueza intelectual na escrita, mas o mais importante não entendiam, pois eram cegos de entendimento.

Pregavam e exaltavam a lei de Deus com grande eloquência, mas não observavam os Seus mandamentos, se tornando legalistas, e pelo mal testemunho deles, o povo leigo e néscio passaram a enxergar a santa lei de Deus como algo opressor.

Até hoje há teólogos que enxergam a santa lei de Deus como algo não tão boa, pois deixaram a Palavra de Deus para ouvirem as teorias dos seus líderes religiosos. De certa forma, incorrem no mesmo erro dos fariseus.

O problema nunca esteve com a lei de Deus, mas com os religiosos sem discernimento, sem compromisso e sem zelo pela coisa santa.

Jesus Cristo e Paulo tentaram explicar essa verdade, mas encontraram nos religiosos os maiores obstáculos. Jesus Cristo e Paulo entendiam perfeitamente a beleza do cântico de Davi no salmo 19, nos ensinando que a luz do entendimento procede da obediência ao mandamento do Senhor, que é puro e reto.

Os que buscam obedecer os mandamentos de Deus, não somente pregar da boca pra fora, conhecerão a verdadeira alegria no coração.

"Porque o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho da vida" (Pv 6.23). 

Paulo, escrevendo a crentes e aos gentios, foi claríssimo em relação a lei de Deus, uma real necessidade para todo o homem santo e espiritual:

"De modo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. [...] E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa." (Rm 7.12 e 16)

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SERÁ CHAMADO!

(25 de maio de 2023)

O maior problema da teologia institucional é abandonar o óbvio sentido do texto bíblico e partir para a dedução, com base nas doutrinas da instituição a que pertence.

A dedução é uma forma de interpretação não aprovada pela Bíblia. O própria Palavra de Deus proíbe terminantemente a adição ou subtração do texto sagrado.

"Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro." (Ap 22.18-19).

Antes dessa sentença registrada pelo apóstolo João, o apóstolo Paulo já havia advertido o povo 

"Ora, irmãos, estas coisas eu as apliquei figuradamente a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, de modo que nenhum de vós se ensoberbeça a favor de um contra outro." (1Co 4.6).

O sábio nunca se permitirá ir além daquilo que está escrito, nem mesmo sob a plataforma de um pseudo argumento teleológico ou uma boa filosofia engenhosamente inventada.

Existem dois grandes erros, cometidos por aqueles que adotam os extremos: (1) interpretar a Palavra de Deus de forma superficial, ao pé da letra, com “olhos gramaticais”, e (2) interpretar a Escritura Sagrada com deduções, além do está escrito, se baseando nos costumes e nas tradições orais.

Os judeus do tempo de Cristo cometeram esse grave erro, presos a letra morta, não identificando em Jesus Cristo, o Filho de Deus, matando-O. Ainda hoje esse erro persiste em muitos eruditos presos à gramática, desprezando o espírito.

Entretanto, o pior dos erros, vem do entendimento utópico e fantasioso das deduções: Leem uma coisa e entendem outra completamente diferente. A maioria dos teólogos do presente, principalmente os midiáticos,  também caíram nessa mesma cilada.

O verso de hoje (Lc 1.32) tem sido deturpado por muitos que leem uma coisa e entendem outra. O texto afirma que Jesus seria CHAMADO filho do Altíssimo, mas muitos entendem que Jesus SERIA o filho do Altíssimo. 

Que Jesus era filho do Altíssimo de uma outra forma, diferentemente da anterior, antes de nascer de Maria, isso está claro nas Escrituras, mas alterar o texto para tentar embasar teorias da Idade Média é um perigo para a compreensão da verdade.

O texto afirma claramente que Jesus era filho de Davi: "O Senhor lhe dará o trono de Davi, seu pai". De fato e de verdade, Jesus era Filho do homem, mas seria CHAMADO de filho do Altíssimo. 

Jesus precisava vencer como Filho do homem, para se tornar o perfeito exemplo para os santos, além de receber autoridade para julgar o homem, pelo fato de ser um deles, experimentando as mesmas coisas deles (Hb 2.14 e 17; 4.15).   

Ao Filho de Davi foi dado o poder de ser chamado: "Este é o meu Filho amado em quem me comprazo!" Diante disso, em Cristo, todos nós recebemos a graça de sermos chamados, também, de filhos de Deus (Gl 3.26).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O BRAÇO DO SENHOR

(24 de maio de 2023)

Temos aprendido com homens e mulheres experientes que o ser humano costuma buscar a ajuda de Deus nos momentos de grande aperto, apenas.

Talvez, e muito provavelmente, isso seja o retrato fiel da minha, ou sua, própria experiência de vida.

Por que não buscamos ao Senhor em todos os momentos, principalmente os momentos de alegria?

Cada um de nós devemos buscar essa resposta. Talvez isso nos convença e nos estimule a mudar nossa forma de agir para com Deus.

Os que esperam no Senhor, esperam fazendo a Sua vontade, seguindo a Sua Palavra. Os que esperam no mundo, certamente seguirá as orientações e tendências mundanas.

Nenhum poder e nenhum socorro receberá o professo crente que, da boca pra fora, afirma ser um servo fiel, mas não obedece a Palavra de Deus, mas é motivo de escândalo e vergonha para o evangelho.

Todos, sem exceção, são alvos das misericórdias do Senhor, mas o falso crente que usa o nome de Deus em vão, certamente já recebeu a sua recompensa.

O Senhor socorre todos os aflitos que o buscam com sinceridade de coração, mas o justo que cotidianamente busca a Sua face, em tempo de paz ou de guerra; na alegria ou na dor; na abundância ou na escassez, certamente encontrará a mão forte do Senhor.

O problema do ser humano, para não buscar ao Senhor sempre, é o fato dele se sentir autossuficiente, logo a primeira reação é tentar resolver o problema por si só.

O homem não quer tempo para analisar a prova e a angústia que pode vir com ela, ele quer se livrar dela imediatamente, e por isso tenta agir por instinto, tentando se livrar do "problema" com o que tem nas mãos e na cabeça.

Nesse caso, esse homem não espera por ninguém, nem mesmo pelo Senhor. Confia apenas em si mesmo. O Senhor não é esperado por ele, nem tampouco a sua salvação no tempo das tribulações.

Na Palavra inspirada dada ao profeta Isaías o mandamento é esperar no Senhor. Esperar, não significa ficar quieto, parado, imóvel, sem ação, mas permanecer esperançoso de que o Senhor atuará para livrar e salvar.

Permanecer na fé é a única opção quando não temos força ou sabedoria para sair do sofrimento.

Afinal, tudo é possível ao que crer (Mc 9.23). Todo aquele que crê espera pela misericórdia do Senhor, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre (Sl 106.1). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEUS OPERA EM NÓS

(23 de maio de 2023)

Toda dádiva que o ser humano recebe, vem de Deus: Espírito de santidade, perdão, justificação, honras e a salvação.

De tudo o que recebemos de Deus, nada vem a nós sem ser através de Jesus Cristo. Deus não nos entrega nada diretamente, tudo faz através do Filho.

Da mesma forma que não temos acesso direto ao Pai. Tudo o que precisamos de Deus, o fazemos através do único mediador, nosso Senhor Jesus Cristo (1Tm 2.5).

Deus, o Pai, é quem realiza todas as obras em nós, operando por intermédio de Cristo. ELE nos aperfeiçoa em toda boa obra para que façamos a Sua vontade e não a nossa.

Quando passamos a fazer o que Lhe agrada, fazemos não porque temos em nós o que Lhe é agradável, mas por meio de Cristo em nós, que nos ensina a sermos filhos de verdade e a chamarmos Deus de Pai (Aba) (Gl 4.6). 

A ELE, o Deus único, seja toda glória para todo sempre, afirma o autor da carta aos hebreus (Hb 13.21).

Até essa glória devida e merecida, que devemos dar a Deus, o Pai, devemos fazer isso por intermédio de Jesus Cristo.

A verdade bíblica do aperfeiçoamento do caráter do homem para realização de toda a boa obra do Senhor, tem sido vilipendiada por ensinadores de corrente teológica moderna e liberal, que de forma pejorativa denomina a verdade de a “doutrina do perfeccionismo”.

Por que todas as coisas devem ser feitas em nome de Jesus Cristo (Cl 3.17) e por meio dEle?

Ora, todos nós somos aperfeiçoados pela ação do espírito de Cristo em nossa mente, aperfeiçoando o nosso caráter (Fp 3.12). Cristo opera espiritualmente em nós com o espírito que Ele recebeu do Pai (At 2.33), conforme havia prometido nos ajudar com o espírito que Ele receberia "da parte do Pai" (João 15.26).

É dessa forma que o ser humano é habilitado para toda boa obra e aperfeiçoado em Cristo para glorificar a Deus. Essa obra é perfeitamente concluída quando o homem atinge a estatura do homem perfeito, Jesus Cristo (Ef 4.13).

Essa é a única forma de o Senhor Deus, nos tornar vencedores, assim como operou em Cristo Jesus (Jo 16.33 e Ap 3.21), e por conseguinte, sermos perfeitos como o nosso Pai Celestial (Mt 5.48 e Hb 6.1).

A distorção dessas verdades bíblicas levou a igreja cristã do presente a letargia espiritual e a assimilação do mundanismo em suas mais profundas entranhas.

Professos cristãos se tornaram desestimuladas, tentando transparecer no homem exterior uma falsa santidade do homem interior. As aparências tomaram o lugar do homem espiritual.

Não nos esqueçamos que a obediência é aquilo que o espírito de Cristo insiste em nossas mentes, sendo a única forma de glorificarmos ao Pai e a Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O DEUS DE JESUS CRISTO

(22 de maio de 2023)

A carta aos efésios foi escrita por volta do ano 60 a 62 d.C. Cerca de 30 anos após a ressurreição de Cristo e 27 anos após o apedrejamento de Estevão, o discípulo que viu o Filho do homem em pé à direita de de Deus, o Pai (At 7.56).

Estevão não viu um Deus ao lado do Pai, mas o Filho do homem. A expressão "à direita de Deus" está indicando uma posição hierárquica. Ficar à direita de uma autoridade é reconhecer que está numa posição hierarquicamente inferior àquela autoridade.

Para a maioria dos professos cristãos, engodados com as vãs filosofias, engenhosamente inventadas (1Pd 1.16), principalmente na Idade Média, creem que Jesus é um Deus igual ao Pai, mas não é essa a verdade ensinada em toda Bíblia.

Como isso se deu? Abandonaram o óbvio sentido da mensagem escrita e passaram a entender os versos bíblicos de forma dedutiva, indo além da clara mensagem explícita.

Defendendo tais teorias, indo além do "está escrito", ignoram dezenas de versos bíblicos claros e diretos sobre o Filho e sobre o Pai.

O apóstolo Paulo, em quase todas as cartas que escreveu, deixou claríssimo que Jesus tem um Deus (Rm 15.6; 2Co 1.3; 11.31; Ef 1.3; 1.17). Como pode um Deus único ter outro Deus?

O apóstolo Pedro também ratifica essa mesma verdade:

"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos," (1Pd 1.3).

Nem precisava Paulo ou Pedro reafirmar o testemunho claríssimo daquele que é chamado de a própria Palavra de Deus, o Filho que dá testemunho da verdade:

"Disse-lhe Jesus: Deixa de me tocar, porque ainda não subi ao Pai; mas vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus." (João 20.17).

Já no céu, depois de glorificado e entronizado, chamou o Pai de "seu Deus" quatro vezes, falando a penúltima igreja da profecia, Filadélfia, aquela igreja irrepreensível que tinha a missão de restaurar as doutrinas adulteradas na Idade Média:

"A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome." (Ap 3.12).

O Pai é o Deus único, o Todo-Poderoso, Soberano e Supremo para todo o universo. ELE é o Deus de todos, inclusive do Seu Filho, o nosso Senhor Jesus Cristo. O Pai é o único Deus e Jesus foi feito por ELE o único Senhor sobre anjos e homens (1Co 8.6 e At 2.36).

Esse conhecimento é o princípio fundamental mais importante de toda Escritura Sagrada. Não compreender essa verdade, comprometerá todo o aprendizado sobre Deus e Sua vontade.

Deus enviou Seu Filho para que conhecêssemos Aquele a quem ELE exaltaria e glorificaria. Por sua vez, Jesus veio à Terra, para nos revelar o Pai. Jesus revelou o Seu Deus para toda humanidade.

Avencemos no conhecimento do Pai e do Filho. Esse conhecimento salva e nos dá a vida eterna (João 17.3). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VOLTAR, NÃO SE REVOLTAR

(21 de maio de 2023)

A pressa que o Senhor tem em perdoar o homem arrependido é infinitamente maior do que a de julgar para o condenar.

O Senhor não se agrada do sofrimento e nem da morte do ímpio. O que Ele puder fazer para alcançar o ímpio com a Sua misericórdia, perdão e salvação, fará.

Uma das lindas e emocionantes experiências bíblicas, dentre tantas outras, que pode exemplificar essa “pressa” que o Senhor Deus tem em perdoar, é a experiência do rei Davi.

Quando foi repreendido pelo profeta Natã, que denunciou o seu pecado, Davi deu ouvindo imediatamente e fez sua íntima confissão, mostrando tristeza e profundo arrependimento:

“Então Davi disse a Natã: “Pequei contra o Senhor!” E Natã respondeu: “O Senhor perdoou o seu pecado. Você não morrerá” (2Sm 12.13).

Quase Davi não fechava a boca para concluir sua confissão, imediatamente Natã proferiu a sentença do perão. Deus é inigualável em misericórdia.

Todavia, o Senhor Deus não foi misericordioso apenas com Davi. O Senhor não tem predileção por ninguém, mas ama a todos os seres humanos. Ele não faz acepção de pessoas.

O povo de Israel se encontrava oprimido, com muito medo das terríveis ameaças do rei de Babilônia, quando o Senhor usou o profeta Jeremias para lhes trazer várias exortações para o arrependimento, mas o povo preferiu a escravidão do que abandonar seus prazeres e pecados.

O desejo do Senhor para com o povo de Israel, nos dias de Jeremias, era o mesmo demonstrado para com Davi e todos as outras pessoas, desde Adão até o fim dos tempos.

O Senhor nos oferece o perdão, e para que o perdão seja eficaz é necessário que despertemos para a vida que está em Sua Palavra. É necessário fazer o que Ele manda em Sua Palavra.

Deus quer que os Seus filhos “rebeldes”, por ter trocado a obediência pelo pecado, voltem ao caminho da vida, onde há obediência e verdade, e sejam curados da terrível doença da rebelião.

Em resposta ao Seu pedido, ELE espera que os filhos rebeldes, cansados de sofrer pelas consequências dos seus pecados, respondam de imediato:

“Sim, meu Senhor! Nós voltaremos à Tua presença (verdade e caminho), pois só Tu és um Pai de amor, o nosso Deus único, o Todo-Poderoso”.

E, deveríamos responder aos bondosos apelos do Senhor com a mesma pressa, ou ainda maior, com que ELE tem em nos perdoar. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONDIÇÃO PARA O PERDÃO

(20 de maio de 2023)

Um dos princípios basilares da justiça de Deus é a isonomia (igualdade).

Nas Escrituras Sagradas encontramos esse princípio tipificado na figura de uma balança com dois pratos, onde de um lado colocava-se o produto e do outro o peso equivalente.

Colocava-se de um lado da balança um quilograma de trigo e do outro lado era posto um peso equivalente a um quilograma, de modo que os dois pratos se equilibravam no mesmo nível. A igualdade estava no mesmo nível.

Um exemplo do uso injusto da balança está no livro de Amós, quando o Senhor repreende os líderes e os ricos de Israel que estavam querendo ser superior aos irmãos, explorando-os:

"Quando passará a lua nova, para vendermos o grão? e o sábado, para expormos o trigo, diminuindo a medida, e aumentando o preço, e procedendo dolosamente com BALANÇAS ENGANADORAS," (Am 8.5)

Em virtude desse costume antigo, muitas nações usam a balança como símbolo de justiça, mostrando sempre a necessidade de se equilibrar e igualar os dois lados.

Esse princípio da isonomia ou igualdade, está implícito em muitos ensinamentos espalhados por toda a Escritura Sagrada. 

Jesus Cristo sempre enfatizou os princípios da justiça, embasados na premissa de que todos são iguais perante da lei, que por sua vez é o instrumento que opera a justiça.

Esse princípio foi dado por Deus no livro de Êxodo para um povo de mentalidade rudimentar, por isso a simplicidade do mandamento: “Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão” (Ex 21.24-25).

É justo que eu pague o mesmo valor que eu tomei de alguém, ou isso é difícil de compreender? Obviamente que não! A justiça, em toda a Bíblia, se harmoniza com essa linguagem simples.

Muitos cristãos ao lerem Mateus 7.1, acreditam que as escrituras está proibindo os homens de julgar e/ou fazer justiça. Não é isso que está escrito lá, vejamos:

“Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês” (Mt 7.1-2).

Basta ler o verso seguinte e veremos que não há uma proibição alguma, mas uma recomendação para que se julguem com justiça, conforme se pratica a retidão primeiro.

Em outras palavras: Só peçamos para que o nosso próximo cumpra conosco aquilo que já fizemos por ele. Por isso, que a condicionante para sermos perdoados por Deus, é perdoarmos primeiro.

Eis os dois pratos da balança se equalizando em perfeito equilíbrio e a justiça sendo vista e louvada. E, para aqueles que ainda não tem condição de julgar com justiça as coisas mínimas dessa vida, só resta uma coisa a fazer: orar para não cair em tentação. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SEM PERMISSÃO

(19 de maio de 2023)

Há muitas proibições nas Escrituras Sagradas, mas todas elas são para preservar a vida do povo.

Nenhum mandamento do Senhor tem o objetivo de oprimir ninguém, mas manter o homem no caminho do conhecimento e fazendo-o crescer na liberdade que a verdade revelará.

A sociedade moderna, relativista, midiática, alienadora e tendenciosa, criou uma moldura pejorativa para o termo "proibido".

Uma placa com o aviso: "Proibido entrar. Cão feroz.", é algo ruim ou bom? É para o bem ou para o mal das pessoas desavisadas?

O SENHOR proibiu as práticas da magia e da adivinhação no meio do Seu povo. Imagino que as pessoas que tinham esse costume não gostaram muito, mas precisavam abandonar, pela fé.

A Palavra de Deus diz que as nações vizinhas, rebeldes às orientações do SENHOR, davam ouvidos aos praticantes dessas abominações.

“Dar ouvidos” significa “dar atenção e acreditar na palavra, colocando em prática o que foi anunciado”.

O SENHOR determinou que Seu povo não deveria imitar as práticas das nações vizinhas. No antigo Israel, as nações vizinhas adotaram práticas que Deus abomina.

Esses mandamentos não eram palavras difíceis de entender, eram linguagem simples e direta, para que o povo de mentalidade rudimentar pudesse entender.

Um desses mandamentos, devido ao seu alto grau de ofensividade à vida e a formação do caráter das gerações futuras, foi ensinado com a seguinte clareza:

“Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou dedique-se à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium ou espírita ou que consulte os mortos” (Dt 18.10-11).

Apesar de algumas dessas práticas não apontar violência física, o Onisciente SENHOR, os advertiu contra todas essas práticas, pois certamente seriam conduzidos à violência com o passar do tempo.

Além da violência física a ser eliminada, havia flagrante violência contra o espírito do homem (razão e centro dos discernimentos) e a assimilação da sã doutrina.

Ler a mão; consultar o horóscopo; adivinhar olhando para a borra do café ou para as nuvens; […] são práticas que estimulam o homem a consultar o homem ao invés do Deus mantenedor. Depender do homem ao invés de Deus nos trouxe toda a opressão e dominação que conhecemos até o dia de hoje.

A ordem escrita por Moisés era claríssima: Expulsar as nações vizinhas do Seu povo, que praticassem tais costumes. Na aera presente, o alerta continua o mesmo. Não podemos expulsar as pessoas como faziam os antigos, mas podemos nos afastar dessas práticas e orientar as pessoas que façam o mesmo.

Conviver com as pessoas e suas crenças, respeitando-as, num mundo de diversidades, é uma coisa, praticar seus costumes é outra. Prefiramos a Palavra infalível de nosso Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CURAR PARA AMAR

(18 de maio de 2023)

“Porque Davi disse naquele dia: Qualquer que ferir aos jebuseus, suba ao canal e fira aos coxos e aos cegos, a quem a alma de Davi odeia. Por isso se diz: Nem cego nem coxo entrará nesta casa” (2Sm 5.8).

Se lermos esse verso de forma apressada, poderemos tirar conclusões precipitadas. Pode se entender que o justo rei Davi, que sempre atendia os pobres nas suas necessidades, estava completamente transtornado.

Davi nunca odiou os aleijados. Ele preservou a vida de um, filho de Jonatas e neto de Saul, seu inimigo humano mais poderoso. 

Esse verso menciona que Davi odiava os coxos e os cegos, pois eles tentariam repelir Davi de Jerusalém, impedindo-o de conquistá-la. (2Sm 5.6)

O fato tipológico aqui é que Jesus, o antítipo de Davi, veio para ser o rei de Jerusalém; para curar os cegos e os coxos, lhes trazendo liberdade e justiça, mas assim como tentaram fazer com Davi, fizeram com Jesus.

Os verdadeiros cegos e coxos, espirituais, eram os principais líderes religiosos, que não enxergavam o Messias diante deles e nem a verdade bíblica latente, e tinham suas pernas aleijados para ir fazer o bem e a justiça ao povo sofrido.

Jesus, assim como Davi, odiava a doença do pecado, que causavam cegueira e paralisia espiritual nas pessoas, principalmente os líderes religiosos: sacerdotes, doutores da lei, escribas e príncipes do povo.

Ninguém de posição social estava isento da terrível doença do pecado. Todos, sem exceção, careciam da cura espiritual que Jesus trazia para agraciar a todos que, pela fé, o aceitasse como o Enviado de Deus para os salvar.

Quando um deficiente rejeita ajuda e ainda tenta agredir aquele que vem lhe trazer a cura, a ira pela condição deles é completamente justificável.

Ao profeta Oséias, o Senhor revelou que curaria a infidelidade de Seu povo, que os impedia de ver a verdade e de agir em prol da justiça.

Por que o Senhor os curaria? Apenas movido por um interesse de fazer justiça social e preocupado com a dor física ou a mobilidade deles?

Era muito mais que isso! Deus cura o homem do pecado, purificando-o, para o amar. Sua santidade e pureza não lhe permite conviver intimamente com impuros e desobedientes.

Por isso, ELE oferece gratuitamente a cura e todas as condições para que o homem se redima e se torne puro e liberto de todos os males desse mundo, que tornam os homens deficientes das coisas espirituais.

Deus através de Cristo concede a cura para a infidelidade. Depois de limpos e sem pecado, conhecendo o amor, passa a amá-los como filhos. A ira do Senhor não repousa mais sobre a nova criatura espiritual em Cristo Jesus.

Abandonemos o pecado e busquemos a cura espiritual em Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VIVIFICADOS EM CRISTO

(17 de maio de 2023)

Quem não ouviu falar de Steve Jobs (In Memoriam), o famoso empresário que criou a marca e a empresa Apple, cujo valor da marca custa cerca de US$ 947 bilhões de dólares?!

Ele quase não foi concebido. Filhos de sírios, o avô materno não aceitava a ideia de sua filha ter um filho com um muçulmano.

Ao nascer, foi disponibilizado para adoção nos Estados Unidos, para onde sua mãe fugiu.

Jobs depois contou que quando conheceu seu pai biológico, não passou de um aperto de mão e depois pediu para sua mãe biológica ordenar ao seu pai para que ele não contasse a ninguém que se conheceram.

Jobs morreu em 5 de outubro de 2011, aos 56 anos de idade, devido a um câncer no pancreas.

A triste história desse milionário com o seu pai biológico é o inverso da relação entre Deus e Cristo; entre Deus e os Seus filhos, em Cristo.

O amor que Deus sente por Seus filhos jamais o permitiria afastar-se deles. O amor que os filhos de Deus, que O conhecessem, jamais cogitariam em viver um único dia longe da Sua face.

O ser humano (Adão), diferentemente de Jobs, escolheu se afastar de Deus. Por Sua vez, o SENHOR nunca desistiu do homem e da forma mais cara e dolorosa, pagou o preço dessa reaproximação, para amar, salvar e dar o Seu precioso Nome.

O apóstolo Paulo nos ensina que Deus nos buscou, através de Cristo, quando estávamos atolados num lamaçal de transgressões e ninguém se interessava por nós.

Não foi nós que gritamos por socorro e dissemos: “Queremos sair dessa vida”. Foi ELE quem nos procurou e nos convenceu do melhor a ser feito, quando já estávamos acostumados com a fedentina do poço escuro onde nos metemos.

Deus, pacientemente e com uma misericórdia sem tamanho, perdoando nossa traição e grave agressão contra Si, nos enviou a Cristo, Seu amado Filho unigênito, para nos mostrar a verdadeira vida em abundância e abrir os nossos olhos quanto a nossa condição insalubre.

O Altíssimo, não somente nos adotou como filhos, mas nos ensinou a dizer: “Aba" – Pai (Rm 8.15), através de Jesus Cristo, Senhor nosso.

O espírito de Cristo em nós, que nos reeduca a dizer: "Aba" (Gl 4.6), nos faz conhecer a pessoa de Deus, e esse conhecimento gera o amor pelo Eterno Pai. É impossível conhecê-Lo e não amá-Lo. É por isso que o inimigo faz de tudo para que o homem não busque o conhecimento de Deus.

Deus nos encontrou quando todos nos rejeitaram; nos deu uma nova vida em Cristo, ressuscitando o homem espiritual em nós por meio de Cristo e ainda nos fez assentar como coerdeiros com Cristo, em Seu trono de majestade.

Não se sinta órfão, Deus é Pai!  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A CURA PARA A COBIÇA

(16 de maio de 2023)

Invejar e cobiçar algo do próximo é fruto da insegurança que promoverá um medo ainda maior. Um medo que gera ainda mais medo.

As pessoas espiritualmente racionais podem se questionar: "Como alguém pode ficar com medo de um vizinho que está prosperando financeiramente?"

Pela lógica e pela razão, as pessoas deveriam está felizes porque um amigo ou um vizinho está ficando rico e adquirindo comodidade e bem-estar para sua família. 

Se não há alegria, mas tristeza ou qualquer outro sentimento de insatisfação, é porque há um desejo de estar no lugar do novo rico, movido pela cobiça e pela inveja.

Por mais estranho e medonho que isso possa parecer, é da natureza caída do homem, querer o lugar do outro e tomar tudo o que o seu próximo possui, que julga valioso, conforme os valores ditados pelo mundo de pecados.

Este sentimento de maldade se instalou nos corações dos os homens quando o pecado se instalou no coração do homem e se enraizou na sua alma.

E nem adianta perdermos nosso precioso tempo discutindo quem tem e que não tem esse sentimento maligno, pois todos foram infectados com a pandemia do pecado.

Diante dessa constatação, o mais importante é saber que todos pecamos e carecemos da graça de Deus (Rm 3.23).

O fato é que desde o gênesis as pessoas se incomodam com o crescimento das outras, próximas, do mesmo meio.

Por que as pessoas se sentem ameaçadas pela fama, sucesso, crescimento e prosperidade financeira das outras? O motivo seria medo, insegurança, inveja, cobiça, frustração por não ter conseguido o que o outro conseguiu? Tudo isso junto?

Também não é a coisa mais importante diagnosticar com precisão a causa de cada caso. Já conhecemos a causa central e a raiz desse mal – o pecado, e isso é suficiente para sabermos onde buscar o tratamento e a cura.

Em Jesus Cristo está a cura plena para todos os males causados pelo pecado. Ele fornece a receita para todo o tratamento contra o pecado em Seus ensinamentos, recebidos do Pai e retransmitidos a cada um de nós.

É ouvindo as palavras de Cristo e colocando-as em prática, conforme o Seu exemplo, que os homens alcançarão a plena restauração da alma, passando a nutrir os melhores sentimentos para com o seu próximo e para com a vida.

Cristo, o nosso exemplo, é a autoridade máxima quando se trata de não invejar ou cobiçar a condição do próximo. Ele mesmo se esvaziou de Sua condição divina, a mais alta em todo universo, abaixo apenas de Deus, para se tornar um de nós:

"O qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou o ser igual a Deus, mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos." (Fp 2.6-7)

Não existe cobiça ou inveja quando desejamos algo que é desprezado por todos. Jesus tomou o caminho contrário para nos salvar. Busquemos o mesmo sentimento que há em Cristo e seremos curados. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OPRIMIR É ENGANAR

(15 de maio de 2023)

O engano é irmão gêmeo da mentira e filho primogênito do pecado.

É através dele que o inimigo das nossas almas opera seus “encantamentos”, com o objetivo de prender o homem nas suas armadilhas disfarçadas de verdade e do bem.

Foi usando essa estratégia que ele conseguiu enganar até seres perfeitos e superiores aos homens, como os santos anjos nos céus.

Usando sua eloquência e capacidade de persuasão (multiplicação do seu comércio - Ez 28.16), semeou a cobiça que brotou em seu coração, nos corações dos demais.

Seu desejo era ser líder e dominar sobre os seus semelhantes. Ele queria ser superior aos seus pares, mas como esse sentimento do mal cresce, acabou cobiçando a posição de Deus.

Todo e qualquer tipo de opressão, que vem pela dominação, é pecado e conduzirá o homem a cobiçar o que ele jamais poderá conseguir.

As consequências do desejo de ser louvado, reconhecido, aplaudido, elogiado, adorado, [...] são terríveis e destruidora, cuja consequência final é a morte.

O maior exemplo que temos nas Escrituras Sagradas é de Satanás, que se transformou num diabo. Um rival contra a verdade e a vida, defensor das trevas e do sofrimento, se tornando o grande promotor do caos.

Ele usou a beleza de uma serpente para enganar Eva, estimulando nela o desejo, pela curiosidade, de ser superior, cobiçando também a posição de Deus.

"Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e SEREIS COMO DEUS, sabendo o bem e o mal." (Gn 3.5)

A partir desse evento na terra, continuou seu ministério da mentira dissimulada: 

1. Usou o vinho para enganar Noé;
2. Usou uma mulher para enganar Davi;
3. Usou o dinheiro para enganar Geazi; [...]

O engano é cruel, e através dele todos os iludidos perderão a salvação eterna. Se o fim da jornada do ímpio é a morte, o início é o engano.

Cristo, em Seu maior sermão profético enfatizou sua grande advertência contra engano: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane” (Mt 24.4); “virão em meu nome e enganarão a muitos” (Mt 24.5); “Surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos” (Mt 24.11); “se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mt 24.24).

Jesus Cristo, como Filho do homem, fala com a autoridade de quem nunca cometeu pecado e na Sua boca não se achou engano (1Pd 2.22).

Da mesma forma, só serão selados e aprovados para receber a imortalidade aqueles que forem irrepreensíveis e nas suas bocas não se achar engano (Ap 14.5).

Entendendo, agora, o tamanho do mal contido no engano, certamente compreenderemos com maior profundidade o mandamento claro e direto, dado aos filhos de Israel, no Monte Sinai: “Ninguém, pois, engane ao seu próximo”, oprimindo-o. Os verdadeiros filhos de Deus têm compromisso apenas com a verdade. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NA JUSTA MEDIDA

(14 de maio de 2023)

Suportar é a palavra de ordem, dada pelo Senhor a todos os servos que almejam a vida eterna.

Suportar as provações permitidas por Deus, sem ceder aos apelos enganosos do pecado, tentando convencer o homem a desistir, sob a falsa alegação de que é uma carga além do peso que o ser humano é capaz de resistir.

Para que o homem aguente as provas, e até as consequências de seu próprio erro, o Senhor nos concede o poder espiritual para suportar a provação e vencer a tentação.

Assim como um senhor justo não obriga seu servo a carregar uma carga que esteja acima das suas forças, o nosso Senhor Jesus e o nosso Deus e Pai, também não permitiria tal injustiça.

Todo servo do Senhor tem a força necessária para segurar e carregar a cruz que lhe foi designada por Deus, que sonda os nossos corações e conhece as nossas estruturas.

Usando o princípio da isonomia - igualdade, Deus trata os desiguais com a justa desigualdade. 

Como é aplicado esse princípio, que não faz acepção de pessoas, tanto para conceder bênçãos, como para permitir os testes que aprimoram o caráter do homem?

Se alguém tem apenas uma calça curta para vestir, recebe calça completa, camisa e casaco, mas quem já tem calça e camisa, recebe apenas o casaco. Assim, o Senhor atende a todos em suas necessidades reais e verdadeiras, usando seus servos para praticarem essa bondade.

Um detalhe que não pode ser esquecido é que o mesmo Deus e Pai de amor, que permite que sejamos tentados, também providencia o escape. ELE pede que levemos a carga, mas nos ajuda através de Cristo Jesus que alivia o peso, bem como nos dá a força e o ânimo para carregá-la.

Paulo escrevendo a igreja de Cristo em Corinto, nos ensina que aqueles que buscam viver em Cristo e que são tentados à deixarem o caminho da luz e retornar às trevas, são provados, mas as tentações não são invencíveis, mas humanamente suportáveis.

Deus, nosso bondoso Pai, nos educa conforme as nossas forças e necessidades para sermos, ao final, vencedores, à exemplo de Jesus Cristo, o grande vencedor.

Não há injustiças em Suas ações. Quando ELE permite que sejamos tentados pelo inimigo, providencia também o escape, pois o objetivo do SENHOR não é destruir, mas ensinar, aprovar e salvar.

Da mesma forma que ELE proveu o escape para Isaque, José, Elias, Davi, Daniel e todos os demais homens de fé, também nos dará, quando suportarmos as provações. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ONDE IR?

(13 de maio de 2023)

Uma pessoa só estará realmente perdida quando não souber para onde de ir.

Saber de onde veio e onde se encontra é muito importante, mas não é o principal. Saber para onde ir é a questão a ser solucionada.

Na Palavra de Deus podemos encontrar essa resposta, que todos os homens do planeta buscam, desde o seu nascimento até o último dia de vida.

O Senhor revelou a Moisés de forma simples, mas muito sublime, falando para pessoas de inteligência rudimentar.

Para que o homem soubesse o que fazer e descobrir para onde deve ir, para encontrar a vida e a felicidade tão desejada, deveria observar seis mandamentos:

1. Seguir o Senhor. Andar após o Senhor é o primeiro passo. Seguir significa imitar em tudo o que o Senhor fizer, como discípulo que aprender com a prática do mestre;

2. Temer ao Senhor. Respeitar o Senhor com devoção, confiando que tudo o que Ele faz é para o bem do servo, e por essa certeza, santificá-Lo;

3. Guardar o mandamentos do Senhor. Observar cada norma e preceito contida na Palavra de Deus é uma virtude que conduzirá o servo à sabedoria. Não se trata de uma obediência cega, canina, instintiva, mas racional e em plena liberdade;

4. Ouvir a voz do Senhor. Não se trata de apenas escutar e entender, mas de dar ouvidos. Escutar com interesse e desejo verdadeiro de aprender para colocar em prática todo o ensinamento que o Senhor está lhe transmitindo;

5. Servir ao Senhor. Ser devoto apenas ao Senhor, sem colocar ninguém em pé de igualdade com Ele, nem adorar ou sacrificar a mais nenhum outro que se apresente querendo ser o senhor da vida do servo;

6. Se apegar ao Senhor. Unir-se ao Senhor num só espírito é o último passo da carreira do servo. Para isso, o servo seguiu, temeu, obedeceu, ouviu e serviu ao Senhor com fidelidade, receberá o espírito santo da promessa, para que experimente tal unidade espiritual com o seu Senhor.

Do primeiro ao último estágio, o Senhor espera ação do homem. Ações que promovam uma relação de profunda amizade e confiança.

A vida cristã é exatamente assim, como uma estrada que avança cada vez mais em direção ao destino ou como uma escada que nos conduz ao topo, avançando e crescendo ruma à estatura de Cristo, o homem perfeito.

Jesus Cristo é o nosso exemplo infalível, pois foi além do SEXTO passo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SOM DA VOZ

(12 de maio de 2023)

É da natureza humana querer ver e tocar nas coisas.

Desde a tenra infância é assim que nos comunicamos com tudo em redor e passamos a conhecer o mundo: vendo, tocando e colocando na boca, para experimentar.

Vem dessa carga instintiva em nós, querer ver a face de Deus e Cristo, e tocá-Los, mas sobretudo ouvir o som das Suas vozes.

Enquanto esse momento não chega, o mais importante a conhecer não é som da voz do SENHOR, mas a Sua Palavra. Quem buscar se familiarizar com a Bíblia hoje, certamente reconhecerá a voz de cada um, com muito mais facilidade.

Conhecer a vontade de Deus é muito mais importante do que conhecer a tonalidade da Sua voz.

É verdade que, como uma tipologia da onipotência do Altíssimo, as Sagradas Escrituras comparam a voz do SENHOR com trovões e muitas águas.

No livro do patriarca Jó, encontramos uma afirmação de que Deus com Sua voz troveja maravilhosamente.

Se a voz do SENHOR fosse em forma de trovão, quem a compreenderia? Os seres humanos não ficariam apavorados, com tamanha demonstração de poder?

Quem já não se assustou com um grande estrondo de um trovão e a manifestação de poder da natureza, obras das mãos de Deus? Se a explosão do trovão é símbolo ativo da potente voz de Deus, Sua Palavra escrita é o poder de Deus em forma passiva ao alcance e disponível a todos os homens. 

Deus troveja contra aqueles que se tornaram Seus inimigos e escolheram combater a verdade e o caminho da vida, mas quando se comunica com os Seus filhos, fala suavemente como Pai amoroso que é.

Quando se comunicou com Elias, através de Seu poderoso Mensageiro, mandando um vento de tempestade, forte e barulhento; em seguida um terremoto e depois um fogo, mas o SENHOR não estava em nenhum deles. 

"Ao que Deus lhe disse: Vem cá fora, e põe-te no monte perante o Senhor: E eis que o Senhor passou; e um grande e forte vento fendia os montes e despedaçava as penhas diante do Senhor, porém o Senhor não estava no vento; e depois do vento um terremoto, porém o Senhor não estava no terremoto; e depois do terremoto um fogo, porém o Senhor não estava no fogo; e ainda depois do fogo uma voz mansa e delicada." (1Rs 19.11-12)

A voz que o verdadeiro servo de Deus ouve em seu espírito, quando ler às Santas Escrituras, falando diretamente para ele, jamais será ameaçadora como um trovão, mas cheia de amor e de bondade.

O SENHOR deseja falar aos nossos corações por meio de Jesus Cristo. Busquemos a Sua Palavra e certamente ouviremos a Sua voz.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VEM E VÊ

(11 de maio de 2023)

A pequenina frase, mas cheia de poder, proferida por Filipe a Natanael, que questionava a origem do Filho do homem, por ser Ele de Nazaré, foi: "Vem e vê!" (João 1.46)

Ver é o último recurso e a última instância para aqueles que, ouvindo a Palavra que vem da boca de Deus, não creem.

É verdade que a fé do homens é tão frágil que, se não enxergar milagres e prodígios, diante da sua face, não creem (João 4.48).

"Ver para crer" é um tipo de fé em aperfeiçoamento. Diferente da fé genuína, como a de Abraão, o pai da fé, que não precisou ver para crer, bastando ouvir a voz do Senhor.

Não precisamos dos olhos para crescermos na fé genuína, que não requer evidências:

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem." (Hb 11.1)

A fé não veem aos homens pelos olhos, mas pelo ouvir:

"Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo." (Rm 10.17)

Quem crer verdadeiramente em Deus, por meio de Cristo, a Sua Palavra Viva, quando escuta o santo evangelho do reino eterno, há de ver a glória do Altíssimo. 

Ao profeta Isaías, o Senhor revelou que um dia ajuntaria pessoas de todas as nações (etnias), de todas as línguas, que creram em Sua Palavra e escolheram viver a fé genuína, independentemente da vontade dos homens ou das suas instituições religiosas.  

Todas essas pessoas que OURIVRAM e creram na Palavra de Deus, receberão o galardão de VER a glória de Deus. 

Então, a máxima do "Ver para crer", será mudada e aperfeiçoada: "Ouvir para crer".

Por que o Senhor não é como o ser humano que precisa ver para crer. Antes mesmo de o pensamento ser formado em nossa razão, ELE já conhece todos eles. (Sl 139.4 e 23).

ELE afirmou a Isaías: "Eu conheço as suas obras e os seus pensamentos".

Um dia, muito em breve, todas as nações do mundo verão a glória de Deus. Justos e injustos contemplarão a Sua glória. A mesma glória que transformará os justos em pessoas incorruptíveis e revestidas da imortalidade (1Co 15.52-53), destruirá o ímpios que rejeitaram a graça salvadora de Cristo, reiteradamente (2Ts 2.8).

Todos os que alcançaram a justificação pelo sangue de Cristo, estarão juntos como uma grande família, reunidos e ajuntados dos mais diversos rincões do planeta, sem acepção de pessoas, para verem a glória de Deus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TEMOS UM REI

(10 de maio de 2023)

Vivemos na era da informação, onde as notícias se espalham quase na velocidade da luz.

As pessoas andam bem informadas, mas cada vez mais com menos saúde emocional. São tantas notícias ruins, que a esperança do povo vai se esvaindo, como a água numa mão.

Catástrofes naturais; O planeta ameaçado; Guerras que ameaçam a sobrevivência humana; Economia em queda; Corrupção política; Caos social; Violências; [...] 

A mente humana está preparada para tudo isso? O homem "antenado" não tende a se esquecer que Deus está no controle de tudo?

Somos testemunhas oculares de que muitos professos cristãos, religiosos zelosos, pessoas boas, têm declinado da fé e do bem senso, diante dessas más informações, perdendo a fé em Deus e passando a acreditar em profetas de internet.

A pregação do medo faz o homem não esperar em Deus, perdendo a fé.

Uns tem tirado todo o dinheiro dos bancos; outros construído bankers contra bombas atômicas; outros armazenado grãos em garrafas pets; outros têm se refugiado em lugares ermos, com medo de uma suposta perseguição que não começou ainda; [...]

"O ímpio foge, embora ninguém o persiga, mas os justos são corajosos como o leão." (Pv 28.1)

O mesmo salmista que revela o caráter do ímpio, sem fé, é o mesmo que clama em alta voz: "O Senhor reina!"

O SENHOR Deus não perdeu a Sua soberania. O Seu povo não pode viver temendo as ameaças do mundo.

O Deus que reina prometeu aos Seus filhos, os que têm fé verdadeira e não a fé do YouTube:

1. Avisar Seu povo, antes das ameaças e perseguições, como fez no Egito, antes de Babilônia atacar e aos apóstolos para saírem de Jerusalém;

2. ELE providenciou comida num deserto, onde não havia recursos para suprir as necessidades básicas de poucas pessoas, mas não deixou faltar nada para milhões;

3. Protegeu o Seu povo de terríveis pragas, de grandes guerras, de inimigos mais numerosos e mais qualificados que o Seu pequeno "povozinho" de Jacó.

Homens e mulheres de fé, escutem: Deus não deixou de ser rei. ELE ainda governa e sempre governará. Tudo nesse mundo está sob o Seu controle. Querer tomar as rédeas da situação, para tentar resolver aquilo que está além do alcance da mão humana, é um testemunho de falta de fé e de negação do Senhor Jesus.

Quem confia e obedece a Deus, transfere responsabilidade para ELE. 

Uma verdade incontestável é que se Deus é responsável por alguém, nada poderá lhe atingir. Confie em Deus e em sua Palavra: "Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e sereis bem sucedidos." (2Cr 20.20)

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PALAVRA IMPLANTADA

(09 de maio de 2023)

Há um poder sobrenatural que advém da Palavra de Deus, que os homens não sabem explicar.

Recentemente, um estudo realizado pelo Center for  Bible Engagement (CBE), Centro de Engajamento da Bíblia, diz ter encontrado evidências cientificas que provam que a leitura da Bíblia promovem saúde e bem-estar nas pessoas.

Sentimentos e experiências negativas, como: solidão, amargura, raiva e dificuldades nos relacionamentos com familiares, parentes e amigos, caem acima de 30%.

Cerca de quarenta mil norte americanos foram monitorados nessa experiência, sendo verificado o efeito da leitura da Bíblia no cérebro humano, quando lida 4 vezes por semana, no mínimo.

Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=pCptpvYtb3s

Mesmo que o leitor não seja um cristão devoto, o exame atento das Escrituras Sagradas promoverá benefícios espirituais em sua vida.

O fato verdadeiro é que a Bíblia nunca foi um livro comum. 

Embora não se saiba explicar esse fenômeno, nem as transformações de vida, os homens e mulheres espirituais sentem esse poder em suas vidas, e isso é o que importa.

Esse poder atua na mente do homem e não na pele. Sua ação é invisível, mas seus frutos são palpáveis. O homem interior é edificado, mas o exterior é diminuído para sua justa posição.

O humilde apóstolo Tiago nos faz duas importantes recomendações sobre o poder da Palavra em nossas vidas. Ele nos exorta sobre dois pontos a serem observados:

1. Livrar-se de toda as impurezas morais: mentiras, falsidades, ganâncias, malícias, crueldades, invejas, cobiças, traições, [...];

2. Livrar-se da maldade que prevalece no mundo, pois jaz no maligno. O homem precisa ter a coragem de andar na contramão, contra uma multidão, que é a maioria.

Depois disso, é aceitar aquilo que se estar lendo na Palavra de Deus, para que poder ainda maior realize milagres e transformações ainda maiores.

Tiago usa a expressão "A Palavra que foi implantada em vocês". A Palavra de Deus é como uma semente e nossa mente como um solo fértil. Se for plantada, germinará.

Se a Palavra de Deus germinar na mente do homem, será salvo. Esse é um poder espiritual, invisível aos olhos humanos, que a ciência nunca qualificará matematicamente. 

Através da Palavra de Deus, que é comparada a uma espada de dois fios, que penetra até a medula, na divisão da alma e do espírito, dividindo o homem carnal do espiritual, é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração (Hb 4.12).

Essa espada poderosa, como um bisturi afiadíssimo, é capaz de matar apenas o homem carnal, separando o homem espiritual para a felicidade do reino e para a glória de Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PERTURBAÇÃO: SEM GRAÇA

(08 de maio de 2023)

Uma das grandes realidades da verdadeira igreja de Cristo é o viver em comunhão, onde os irmãos vivem em união.

Não é fácil viver em união. O inimigo fará de tudo para criar desavenças e mal-entendidos entre os irmãos. Eis o grande desafio da igreja de Cristo na Terra.

Mas, é daí que vem uma das maiores provas da nossa fé: é suportar e tolerar os irmãos em suas diferenças.

Com essa prova vencida, vem o conhecimento e a capacitação que a igreja necessita para realizar a obra do Senhor - buscar e salvar os perdidos.

Aqueles que não suportam a convivência e se afastam da comunhão por causa de algum desentendimento, estão desistindo e/ou atrasando o processo de crescimento na graça.

Os que escolhem se separar da comunhão dos irmãos, ainda não compreenderam porque Deus nos fez tão diferentes uns dos outros.

Também não compreendem o porque de Jesus ter que suportar doze homens tão diferentes e com grandes defeitos, por quase quatro anos, e sempre.

O viver em comunhão, ou simplesmente congregar, é um sagrado mandamento (Is 45.20; Sf 2.1; Joel 2.16 e 3.11). Deus deseja que os irmãos vivam em perfeita união (Sl 133.1).

Um dos grandes frutos da graça de Deus em nós é o desejo de viver em união com os irmãos, nunca alimentando nenhum sentimento de separação por acharmos que somos melhores ou mais santos que os demais.

Devemos ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que sendo infinitamente superior, se fez servo e igual aos homens (Fp 2.6,7), suportando os pecadores e aprendendo com o sofrimento dessa convivência (Hb 5.8 ).

Como poderemos crescer na fé e no aprendizado de Cristo, trazendo ao seio da congregação raízes de insatisfações, amarguras pessoais, perturbações do cotidiano, usando destes artifícios para a separação?

Paulo chama isso de imundícia, pois causa contaminação. Não uma contaminação da carne, mas do espírito, o pior tipo de nódoa e de mácula.

Esse tipo de orgulho foi o mesmo que brotou no coração do pai do engano e contaminou muitos ao seu redor.

Nós devemos estar vigilantes para que o nosso orgulho não nos impeça da graça da comunhão com os irmãos, pois se não amamos ao próximo a quem vemos, como amaremos a Deus a quem não vemos? (1Jo 4.20). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONHECER DEUS

(07 de maio de 2023)

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (João 17.3).

Buscar conhecer a pessoa de Deus é a maior obra que o homem pode realizar nesse mundo de trevas.

Foi para isso que Jesus veio à Terra, para nos revelar a pessoa de Deus, o Pai. A sua divina missão pode perfeitamente se resumir nisso - conhecer a Deus, por meio de Cristo.

Jesus Cristo não veio revelar a vida eterna, o Deus que estará com os santos na vida eterna. Ele sabia que se o homem conhecesse o Pai de amor, o amaria e aceitaria a Sua graça.

A vida eterna é uma consequência natural do conhecimento de Deus, por Cristo. Assim como as águas de rio vão desaguar no mar, o conhecimento de Deus garante a vida eterna.

Não é sem razão que a maior mensagem do Evangelho Eterno que será pregado em todo o mundo, convidam a todos os homens a conhecerem a Deus: 

"Dizendo com grande voz: TEMEI A DEUS, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas." (Ap 14.7)

Como podemos temer (respeitar, obedecer e santificar) alguém, se não o conhecemos? Para temer, é preciso conhecer antes. O mundo, cristãos e gentios, será convidado a conhecer o verdadeiro Deus.

O mundo religioso que professa a fé cristã, tem ensinado um Deus diferente da Bíblia. A Bíblia em dezenas de passagens ensinam sobre um Deus único, mas a igreja em apostasia tem pregado um deus trino, como as religiões que se avizinhavam do antigo Israel.

Jesus ensinou abertamente que o Pai é o "DEUS ÚNICO", e que não há outro como ELE (João 17.3; 5.44); Paulo e os demais apóstolos ensinam a mesma verdade cristalina (1Co 8.6; Gl 3.20; Ef 4.6; 1Tm 2.5); Tiago, também, de forma simples e direta afirma que até os demônios sabem disso (Tg 2.19).

O povo que se diz "igreja de Deus", não deveria conhecê-Lo?

O único Deus providenciou o único meio para que todos os homens O conhecessem e fossem salvos - Jesus Cristo, ninguém vai (conhece) ao Pai senão por Ele (João 14.6).

Não pode haver outro Deus, único e verdadeiro, além do Pai. Para chegar ao pleno conhecimento que salva é necessário olhar para o Pai, através de Cristo. "Voltem-se para Mim" significa muito mais que enxergar com olhos carnais, mas com olhos espirituais.

É preciso enxergar além da aparência física, buscando compreender o caráter do Deus espiritual, e não buscar conhecê-Lo, como fazemos com os nossos semelhantes.

Deus está apelando aos nossos corações, para que desviemos o olhar dos homens e das instituições e fitemos nELE, demoradamente. Olhar de profundo interesse espiritual, com o mesmo olhar com que nos olha.

Ao olharmos para o caráter de Cristo compreenderemos a pessoa do Pai; ouvindo as palavras de Cristo, compreenderemos o pensamento do Pai (João 12.45). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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HOMEM PERFEITO

(06 de maio de 2023)

"Da mesma forma como Cristo vos aceitou, [...]"

Jesus Cristo é o nosso exemplo em todos os aspectos, tanto em palavras, como nas ações.

Ele é o padrão do homem justo, o modelo à ser imitado. Ele mesmo disse: "Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também" (João 13.15).

O apóstolo Paulo vai mais além nos detalhes, nos apresentando Jesus Cristo como homem perfeito que atingira a estatura da perfeição, diante de Deus:

"Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo," (Ef 4.13).

Obviamente, o exemplo do Filho do Homem deveria servir para todos os homens, bons e maus, porém, tornou-se um exemplo eficaz apenas para os verdadeiros cristãos.

Os cristãos nominais que não imitam a Cristo não deveriam ser chamados de cristãos, por uma questão de coerência.

Paulo, falando a igreja cristã em Roma, estimulando a união e comunhão entre os irmãos que professavam a fé cristã, escreveu sobre a necessidade vital de os irmãos aceitarem uns aos outros.

Não é fácil suportar as diferenças, os hábitos e os costumes dos outros, mas é um exercício necessário à igreja militante, sem o qual não haveria o devido aperfeiçoamento.

Se não aprendermos a amar uns aos outros, que conseguimos contemplar com os nossos próprios olhos, como poderíamos amar a pessoa de Deus a quem não conseguimos ver? (1Jo 4.20)

Aprendermos a tolerar os nossos irmãos, da mesma fé, é o primeiro degrau na escada que nos conduzirá ao topo, para alcançarmos a estatura do Cristo, homem ungido e perfeito.

Jesus tolerou e suportou os Seus discípulos por mais de três anos e meio, até que no dia de Pentecoste, os batizou e selou com o espírito santo de Deus, experimentando a verdadeira conversão.

Aqueles que estimulam a separação dos irmãos, ao invés da congregação, promovendo o afastamento e isolamento dos membros do corpo de Cristo, estão agindo sem nenhum discernimento espiritual.

Se não suportamos a presença dos irmãos de fé, é porque não temos ainda o espírito de Cristo em nós, e por consequência, não podemos glorificar verdadeiramente a Deus com as nossas atitudes.

Amemos uns aos outros como Cristo amou. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SACERDOTES DE CRISTO

(05 de maio de 2023)

A Palavra de Deus está repleta de princípios de justiça e verdade.

Esses princípios sempre convergirão para o caráter de Deus, Criador e Legislador, e os mandamentos oriundos desses princípios são para promover a união e o amor entre as Suas criaturas.

Por exemplo, para aquele que fizer mal ao seu próximo, será julgado pelo seguinte mandamento: 

“Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem” (Gn 9.6).

Não há razão maior, para o homem espiritual, que o convença a não agir com maldade contra o seu semelhante, do que a verdade de que todos fomos feitos à imagem de Deus.

Quem tem esse discernimento espiritual, compreenderá que qualquer atentado contra outro homem, estar se fazendo contra o próprio Deus, Criador e dono da raça humana.

Todos os seres humanos foram criados pelo mesmo Deus e amado pelo mesmo Pai. Essa é uma verdade principiológica que deve ser ecoada por toda a Terra.

O profeta Malaquias foi inspirado para falar a respeito dessa verdade.

Os sacerdotes levitas (Ml 2.1), guardiões da fé e dos valores éticos e morais do povo israelita, escolhidos para serem uma nação santa, exclusiva e separada para refletir a glória de Deus, estavam se desviando do caminho e deixando de glórias a Deus (Ml 1.6).

Esses líderes religiosos que tinham a obrigação de ensinar sobre as Escrituras Sagradas, tanto por palavras, quanto por ações, estavam quebrando a aliança feita entre o Senhor e Levi e dando mal exemplo a toda a nação para que também se tornassem desobedientes (Ml 2.8).

Os sacerdotes foram escolhidos, consagrados e santificados, para se tornarem a última reserva moral, para que espelhassem o caráter de Deus sobre os homens, mas a cobiça pelas riquezas desse mundo, os fizeram tropeçar.

Os sacerdotes se tornaram insensíveis ao sofrimento humano e já não ajudavam as viúvas, órfãos e estrangeiros (Ml 3.5), defraudando (roubando) o direito do diarista e de todo o povo pobre e necessitado de Israel.

Os levitas estavam agindo com maldade contra seus irmãos e cometendo os pecados: adultérios, jurando falsamente, defraudando o diarista em seu salário, e a viúva, órfão, e retirando o direito do estrangeiro, pois haviam perdido o temor ao Senhor.

Fazendo esse mal aos seus semelhantes, estavam fazendo a Deus. Roubando o seu semelhante, estavam roubando a Deus (Ml 3.8). 

Entretanto, esses pecados não são práticas exclusivas apenas dos antigos sacerdotes do tempo de Malaquias, mas vem se repetindo aos logo dos séculos até chegar nos nossos dias, quando o cenário de ganância e exploração se agravou ao nível de abominação.

Todos nós, como verdadeiros sacerdotes reais (1Pd 2.9), em Cristo, amemos nossos irmãos. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LIVRAMENTOS DO SENHOR

(04 de maio de 2023)

O império romano subjugava as nações em redor, dominando-os com extremo rigor, explorando-os com pesados impostos sob ameaças militares.

O povo de Israel, em especial o povo judeu, em Jerusalém, de onde Herodes "reinava", era subserviente ao César.

Mesmo debaixo do jugo romano, sem independência ou liberdade plena, Herodes era um rei poderoso, pelo menos para o seu povo.

Ele havia ordenado a morte de todas as criancinhas até dois anos de idade, pois se sentiu ameaçado em perder o seu trono para o Messias da profecia.

A ousadia cega desse rei déspota, o fez achar que poderia evitar uma profecia. Ou seja, evitar que a vontade de Deus fosse feita. Ele sentia mais forte que Deus?

O amor às riquezas e o apego ao poder cegou Herodes. Ele estava disposta a lutar, matar ou morrer, para não entregar o trono ao novo "rei dos judeus", da profecia.

Como chefe de estado, recebeu pacificamente a visita de reis e magos vindo do oriente para reverenciar o grande rei que estava para nascer, conforme uma estrela nos céus indicava.

Herodes ficou perturbado com essa informação profética vinda da parte dos gentios, que sabiam o que o professo povo de Deus não sabiam.

Então, usando de dissimulação, mentindo aos reis orientais, pediu que o avisassem quando encontrassem o novo e especial rei que eles estavam buscando, pois também queria fazer  as suas devidas homenagens ao “novo monarca”.

Herodes queria matar o Filho de Deus ainda criança, porque cobiçava o poder passageiro e enganoso que os homens pecadores tanto buscam e até se matam por isso.

Mas, o Deus Todo-poderoso avisou em sonhos aos magos, que depois de ver a Jesus e deixar os seus presentes, retornaram às suas pátrias por outro caminho.

A Bíblia não nos diz se José e Maria tinham o conhecimento dessa ação de Deus para os livrar das terríveis intenções de Herodes, mas apenas que deveriam fugir, pois ele tinha más intenções contra o Filho de Deus que estava para nascer.

Você sabe o que Deus faz diariamente para te proteger? Quantos livramentos o Senhor promove sem que tudo isso chegue ao nosso conhecimento?

Ataques que nós não teríamos a menor chance de nos defender ou forças para combater, vindo de poderosos reis e governantes usados por Satanás para combater a justiça.

Todas as vezes, o inimigo tramados na calada da noite, das trevas onde reside, planeja como lançar sobre os santos os seus dardos inflamados, mas o Senhor sempre nos protege nos dando o escudo da fé.

Deus colocou o Seu anjo ao nosso redor para nos livrar e guardar, assim como fez com José, Maria e Jesus, inocentes e justos que buscavam fazer a Sua vontade. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DÁDIVAS: VER E OUVIR

(03 de maio de 2023)

Muitas maravilhas espirituais ocorrem na vida dos verdadeiros servos de Deus.

É verdadeiro que uma multidão incontável de professos cristãos não conhecem e não têm interesse nas riquezas espirituais do Senhor.

Muitos desses professos crentes, influenciados pelo espírito de ganância de líderes mercenários, lobos travestidos de cordeiros, têm buscado o dinheiro e a prosperidade material como se fosse as bênçãos de Deus, completamente cegados pelo diabo.

Se dinheiro e prosperidade fosse um sinal das bênçãos de Deus na vida de um servo fiel, todos os profetas e apóstolos seriam ricos e não teriam passado fome, nudez, frio ou morado em cavernas nos desertos.

Para os homens e mulheres espirituais que sabem o valor das bênçãos espirituais, muito mais valiosas que tesouros de ouro e bens, nada nesse mundo e nessa vida se comparam.

Um dos inúmeros exemplos poderosos, nas Escrituras, foi a experiência de humildes pastores de ovelhas que viram muitos anjos louvando o nascimento do Filho de Deus.

Se pudéssemos comprar um ingresso para vermos esse "espetáculo", quanto daríamos? Quanto custaria? O ouro do mundo inteiro poderia comprar?

No dia do nascimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, haviam alguns pastores de ovelhas nas campinas próximo a Belém, onde Davi também costumava pastorear suas ovelhas.

Anjos foram enviados por Deus para anunciar em forma de louvor o nascimento de Seu Filho entre os homens.

Os pastores vendo aquele coral angelical e o Anjo do Senhor mandando que fossem ver o menino que seria o Cristo, o Senhor, lhes deu um sinal: Eles encontrariam o menino envolto em panos (Lc 2.8-21).

Os pastores foram e confirmaram a Palavra de Deus proferida pela boca do Seu anjo. Então, os pastores, após confirmarem aquela verdade, voltaram jubilosos.

Eles louvavam e glorificavam a Deus.

Aquela experiência jamais poderia se apagar de suas mentes. Eles passaram a ser testemunhas oculares e auriculares da ação de Deus. Eles ouviram e viram a personificação da graça de Deus entre os homens.

A Palavra de Deus não pode voltar vazia, quando atinge o coração dos homens.

O mundo religioso (cristão) tem se alegrado com pouca coisa (dinheiro e bens). Tem experimentado alegrias passageiras por conquistas de coisas temporais e até de futilidades, como se isso lhes servissem para alguma edificação espiritual.

Quão maravilhoso é experimentar o cumprimento da Palavra de Deus em nós. Deus seja 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TESTEMUNHO DA FÉ

(02 de maio de 2023)

Ser uma testemunha é ter a autoridade para afirmar ou depor daquilo que viu e ouviu, fundamentadamente, comprovando aquilo que estar declarando.

João, o evangelista, deu um poderoso testemunho sobre a verdadeira comunhão. Ele manteve comunhão com o Senhor Jesus e com os demais apóstolos, declarando:

"Sim, o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que vós também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo." (1Jo 1.3)

Na Palavra de Deus há muitos homens e mulheres que deram os seus verdadeiros testemunhos, da mais pura fé.

Como não lembrar da poderosa testificação dos jovens Misael, Ananias e Azarias, ao enfrentar o decreto de morte e a fúria do maior dos até então, Nabucodonosor?

O cenário da grande prova era composto por pessoas de todos os lugares debaixo do céu, a maior de todas as reuniões até aquele momento (Dn 3.4,7).

A maior festa; maior reunião; maior quantidade de grandes autoridades e o maior soberano, todos juntos no mesmo lugar.

O inimigo de nossas almas armou uma grande cilada para exterminar os servos do Deus Altíssimo. Ele queria, de “uma só cajadada, matar dois coelhos”:

1. Tirar a vida dos jovens justos que disseminavam as verdades sobre o único Deus verdadeiro, Criador dos céus e da terra;

2. Desonrar o nome do SENHOR Deus, diante das falsas divindades e dos seus servidores.

A ameaça era real e havia se tornado em realidade. A morte era certa e humanamente impossível de se livrar dela. Todos ali tinham certeza da morte dos jovens hebreus.

Por outro lado, era o cenário perfeito para que o mundo inteiro, de uma só vez, conhece o Deus único e poderoso através de simples e humildes escravos. O SENHOR revelaria um princípio eterno, reflexo do Seu caráter: Exaltar os humildes e humilhar os exaltados.

O grande rei foi humilhado e três escravos, sem nenhum valor para os presentes, foram exaltados acima dos reis, governadores, magistrados e até mesmo de Nabucodonosor.

Deus sempre usará o pequeno para envergonhar o grande. O humilde servo de Deus, quando perseguido, sempre humilhará o vanglorioso ímpio. Os garotos se ofereceram como sacrifício agradáveis a Deus, que vem da fé, pela obediência à Palavra da Verdade.

"Antes morrer do que pecar", era o lema de fé em seus corações.

Fizeram aquilo para honrar o nome de Deus, mas ao final, também foram honrados, pois Deus honra aos que Lhe honram. Uma testemunha de Cristo precisa apresentar ao mundo essa certeza com suas palavras e com suas ações.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AOS PÉS DO SALVADOR

(01 de maio de 2023)

Um gesto de grande significado para algumas tribos e nações da antiguidade. era os súditos trazerem seus presentes aos pés do seu monarca.

Para o súdito era uma demonstração de aprovação, sujeição, humildade, respeito e honra, além de reconhecer a autoridade do monarca, conferida pelo próprio povo.

Para o rei, receber as dádivas do seu povo, era uma demonstração de humildade e de reconhecimento do poder do povo que qualificava a soberania da nação.

Muitas pessoas simples e até esquecidas pelo poder estatal, se dirigiram ao Senhor Jesus Cristo para deixar suas ofertas aos seus pés:

1. Uma mulher, ex-prostituta, perdoada por Cristo, lavou Seus pés com um perfume raro e secou com seus próprios cabelos (Lc 7.38);

2. Um leproso samaritano, que ao ser curado, se lançou aos pés de Cristo em gratidão (Lc 17.16);

3. Uma mulher grega que implorava que Cristo expulsasse um demônio de sua filha, também lançou-se aos Seus pés (Mc 7.25);

4. Até um líder religioso, chefe de sinagoga, cuja filha estava doente e iria morrer e ser ressuscitada por Cristo, lançou-se aos pés de Jesus, reconhecendo Sua realeza (Mc 5.22).

Você deve ter percebido algo estranho em todos esses relatos, pois os súditos deveriam levar aos pés do soberano os seus melhores presentes: ouro, prata, obras de arte, objetos raros,  animais exóticos e coisas valiosas, mas aos aos pés de Cristo levaram as suas desgraças e sofrimentos.

Nenhum monarca receberia pessoas comuns, com: doenças contagiosas; questionamentos que não soubesse a resposta ou problemas que pudesse apontar a solução. Tudo isso era filtrado por seus assessores para não deixar o rei de "calça curta".

Com Jesus era tudo completamente diferente. Se os discípulos quisessem filtrar ou impedir o acesso, Ele mandava trazer a pessoa até sua presença e curava. Ele não fazia acepção de pessoas ou de problemas.

Isso não ocorreu apenas com o povo de antigamente, mas ainda hoje fazemos o mesmo. Tudo o que temos de melhor para lhe oferecer são os nossos problemas e sofrimentos.

Assim como no passado, continuamos dando as nossas chagas para Ele levar sobre Si (Is 53.4).

Os reis da terra sempre recebiam do povo, mas Deus, o Pai, sempre nos deu de tudo. Ele nos deu o melhor que tinha – o Seu Filho único. Por sua vez, o Filho também deu o Seu maior tesouro – Sua própria vida, mas nós nada temos a oferecer a não ser as nossas mazelas.

Contudo, Ele continua de braços abertos e estendidos, nos aguardando para nos conceder a cura do espírito, a maior das curas, até que chegue o dia em que no dará a maior de todas as honras: sermos chamados de filhos de Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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EXEMPLO DE PERFEIÇÃO

(30 de abril de 2023)

“Exemplo” é a maneira mais poderosa e eficaz de ensinar as coisas espirituais que vêm de Deus.

Para famoso e renomado físico, o Dr. Albert Einstein, é a única forma de ensinar - o exemplo.

Todos nós, durante todo o curso de nossa vida, aprendemos com o exemplo dos nossos pais, dos familiares, dos bons mestres e dos amigos.

Exemplo, no contexto santo da Bíblia, é aquilo que pode ou deve ser imitado, copiado, pois a sua base é o bem e a verdade.

É óbvio que também existem os maus exemplos, à não serem imitados, mas até esses servem de exemplo para os sábios, que neles, encontrarão respostas para perseverar no bom exemplo.

Entretanto, sabemos que todos os homens são falhos e carentes da sabedoria de Deus, e devido as suas limitações, jamais poderão ser um exemplo pleno e perfeito, como o nosso Senhor Jesus.

Diante dessa máxima, verdadeira, precisamos ser seletivos aos buscar exemplos nos homens.

O sábio assimilar os bons exemplos para si e os coloca em prática, imediatamente, sabendo também, desprezar os maus.

Correríamos sérios riscos se depositássemos nossa confiança no exemplo humano, conforme recomenda as Santas Escrituras: “Maldito o homem que confia no homem” (Jr 17.5).

Só Jesus Cristo é o nosso exemplo pleno, que nos serve como modelo e padrão de justiça. Ele diz: “Façam como eu vos fiz”.

Mesmo para os iletrados que têm dificuldades em compreender o pensamento filosófico contido na teosofia, teleologia e na teologia moderna, encontrarão nas ações de Cristo, exposta com toda clareza e simplicidade na Bíblia, o exemplo a ser imitado.

O apóstolo Paulo teve a santa coragem de dizer: "Sede meus imitadores, [...]". É assim que muitos cristãos leem esse verso, cortando a segunda parte da frase e torcendo o sentido correto do texto: "Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo." (1Co 11.1)

Há uma condição SINE QUA NON aqui, imposta por Paulo: "Imitem a Cristo, assim como eu tento imitá-lo. Se eu consigo, vocês também conseguem". É mais ou menos isso que Paulo está tentando nos ensinar. 

Jesus Cristo não é só o grande exemplo, apenas para o doutor, mas para o homem sem cultura, também. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14.6).

Cristo é exemplo de amor, compaixão, lealdade, verdade, firmeza, perseverança, domínio próprio, mansidão, justiça, […], mas sobretudo de Filho obediente ao Pai, o único Deus.

Foi pela sua obediência ao Pai que Ele se tornou vencedor sobre o pecado e a morte. Como nosso exemplo de vencedor nos motiva a vencer também: “[…] mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. (João 16.33). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O DESCANSO DE DEUS

(29 de abril de 2023)

Deus não se cansa e nem se fatiga (Is 40.28), mas descansou no principio de todas as obras, na primeira semana do calendário humano (Gn 2.1-3).

Quando Deus criava o mundo, ao final de cada dia era, o SENHOR percebia que o que havia sido criado era “bom”.

Essa mesma constatação foi se repetindo todos os dias, do primeiro ao quinto, sempre no final de cada dia.

Mas, ao final do sexto dia da criação, quando o SENHOR criara o ser humano, conforme a Sua imagem e semelhança, a obra-prima de toda a criação, depois de contemplar todo o conjunto da obra, viu que tudo era "MUITO BOM". (Gn 1.31)

Com o SENHOR Deus, tudo aquilo que já é bom, pode se tornar ainda melhor.

Essa contemplação deliciosa ou deleitosa é o que chamamos de o descanso de Deus, haja visto, que ELE não se cansa e nem se fatiga.

Deus se regozijou ao comtemplar tamanha perfeição e beleza inigualável. ELE descanso contemplando a bênção inigualável que havia feito para Seu Filho unigênito e para desfrute dos seres humanos. Naquele dia o SENHOR não fez nada, apenas contemplou e regozijou-Se.

Que exemplo perfeito para o homem perfeito Adão!!!

Muitos legalistas apenas dão uma pausa no esforço físico, mas não se deleitam contemplando o o Criador nas Santas Escrituras e aproveitando a comunhão espiritual com os irmãos.

Esses legalistas não conseguem, pois não largam as suas preocupações com as coisas desta vida: ganhos, perdas, prazeres, conquistas, [...] Não se desligam do mundo, pois suas cadeias os prendem.

Outros, liberais, acreditam que podem deleitar-se e contemplar o Criador nos seus trabalhos e afazeres diários, como se isso fosse possível, desprezando o exemplo do Criador.

Essas duas visões extremadas, sem nenhum discernimento, tem levado muitos membros de igreja a não compreender a santidade do sétimo dia e nem o Seu Criador.

O apóstolo Paulo nos traz uma linguagem linda e espiritual, fazendo alusão ao descanso sabático, que o Senhor está preparando para o Seu povo. Os fiéis que compreendem o descanso de Deus, também descansarão das suas obras, “Como Deus” descansou das Suas.

O descanso sabático, no sétimo dia, conforme prescrito em Êxodo 20.8-11, traz no seu bojo mais que uma norma seca e morta, mas uma bênção espiritual, santificação e descanso.

Descanso físico e espiritual que gera no homem alento e refrigério para alma. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SÉTIMO DIA

(28 de abril de 2023)

Deus revela Sua vontade e Seus desígnios à humanidade através da Sua Palavra, de forma simples e direta.

Os patriarcas que viveram há muito tempo, muitas vezes não compreendiam os porquês, dos mandamentos, conselhos e pedidos de Deus.

Os que tinham fé, guardavam a Palavra sem compreender todas as coisas, mas na certeza que era para o seu bem, e assim se confirmava. Hoje não é muito diferente.

Um cuidadoso exame das Escrituras Sagradas, a carta de amor aos homens, nos fará conhecer grandes revelações da verdade, e entender os porquês da vontade de Deus.

Uma delas, como exemplo, são as inúmeras tipologias que há no número “sete” (7).

Nem é preciso ser um doutor em hebraico e ter profundo conhecimento da guematria (estudo dos números nas letras do alfabeto hebreu).

Vamos ver alguns exemplos sobre esse número que nos revela muito sobre TOTALIDADE das coisas de Deus:

1. Deus mandou que dessem descanso a terra no 7° ano (Lv 25.3-4);

2. No 7° mês também era para descansar, e no dia dez desse mês havia a festa simbólica da expiação (Nm 29);

3. Após 7 semanas, também deveria haver um descanso ao Senhor (Lv 23.15).

Percebeu? Vários descansos sabáticos: Ano, mês e semana. E sobre o dia?

Este é o embrião celular de todos os descansos físicos e espirituais estabelecidos por Deus.

O sétimo dia não é apenas uma bênção de Deus para o homem, conforme ensinado pelo Senhor Jesus (Mc 2.27), mas algo muito maior, relacionado ao reconhecimento do Seu poder como Criador:

"Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou." (Êx 20.11)

ELE mesmo deu-nos o exemplo, descansado, santificando e abençoando (Gn 2.1-3).

O número é tão precioso que pela fé muitos esperam o grande descanso sábado no 7° milênio, conforme a promessa em Hebreus 4.9.

A perfeição de Deus identificada no número “7”, como uma assinatura digitalizada, não está apenas no sétimo dia de Sua criação perfeita (Gn 1.31), mas repetida como: 7 espíritos (Ap 4.5); 7 igrejas, estrelas e candelabros (Ap 1.20); 7 selos (Ap 5.1); 7 chifres e olhos (Ap 5.6); 7 tochas de fogo (Ap 4.5); 7 trovões (Ap 10.3); 7 anjos, flagelos e taças (Ap 15.1,7); 7 trombetas (Ap 8.2); 7 reis, cabeças, montanhas, diademas… (Ap 17 e 13); 7 mil pessoas (Ap 11.13); […]

Busquemos ao Senhor e Sua sabedoria e encontraremos descanso. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VOCÊ É UM SACERDOTE?

(27 de abril de 2023)

O apóstolo Pedro profere uma palavra de fé, somente para os que creem em Deus, por meio da pessoa do Seu Filho:

"E assim para vós, OS QUE CREDES, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina," (1Pd 2.7).

Por que apenas para os que creem?

Os que não creem, não podem compreender uma mensagem codificada, cuja chave da porta é a fé. Sem discernimento espiritual, é impossível entender as coisas do espírito.

O sinédrio, liderados por levitas, teólogos cheios da cultura hebraica, mas vazios do espírito de Deus, condenaram o Filho de Deus à morte, pois o sistema religioso os cegaram e escravizaram, impedindo-os de crer em Deus, pois criam mais no homem.

Quem continua com a mesma venda nos olhos, inteiramente dependentes das instituições religiosas, confiando sua salvação nas mãos dos líderes religiosos, incidem no mesmo erro do passado.

A força na tradição religiosa na mente dos homens fracos, sem o espírito de Deus, força-os a venerar e/ou ter medo da condenação e até da salvação, devido às crendices inventadas por seus líderes.

Nos dias atuais, ainda persistem esse mesmo tipo de erro. Cristãos que chamam homens falhos de “meu pastor”, como se eles fossem o Cristo. Outros, tremem de medo porque eles mesmos se intitulam de "ungidos do Senhor”, quando não passam de opressores e dominadores que nada entenderam da liberdade e igualdade que foi ensinado por Cristo.

Se fossem ungidos do Senhor saberiam e ensinavam que todos devemos nos comportar como iguais na verdadeira igreja do Senhor. Só tem um Cabeça, que é Cristo, o restante são membros que são comandados pelo mesmo "cérebro".

Esse Cabeça dos homens, fez com que todos os verdadeiramente convertidos, se tornassem SACERDOTES REAIS.

Um sacerdócio infinitamente superior ao levítico. Todos os que renasceram em Cristo Jesus, se tornaram sacerdotes do Reino de Deus - Real, de realeza. Se todos fomos feitos sacerdotes, porque ainda há professos crentes subserviente a outros homens, chamando-os de sumo sacerdotes? Alguém não está acreditando na Bíblia!

TODOS, pela fé, passamos a ser, igualmente, sacerdotes reais (realeza celestial), a nação santa (como a nação levítica separada), e escolhidos para anunciar as grandezas de Cristo e de Deus.

Cada pessoa que se arrepende, se converte e crê, passa a ter acesso direto a Deus, como os sacerdotes tinham no antigo sistema levítico. Não precisamos mais de homens intermediando o nosso acesso a Deus. O véu do templo que separava, foi rasgado por Cristo, deixando acesso livre para todo aquele que crer.

O homem que rejeita esta verdade, continuando dependente de outros homens, está voltando aos antigos rudimentos e a dominação escravagista que oprimia e cegava, além de está expondo Cristo novamente a vergonha da cruz e rejeitando Seu sacrifício libertador (Hb 6.4-6).

Aceitemos a graça que nos foi dada, para glória de Jesus e de Deus, o Pai. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O VERBO ANDAR

(26 de abril de 2023)

Andar nas Escrituras Sagradas, significa mais que um deslocamento a pé.

Tem a ver com as ações guiadas pelo caráter humano, tanto para o bem, quanto para o mal, conforme as escolhas e decisões de cada um. 

“E andou Enoque com Deus [...]” (Gn 5.24); “[...] Noé andava com Deus.” (Gn 6.9); “[...] Deus, em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque[...] (Gn 48.15).

A Bíblia cita que homens santos andaram na presença de Deus. A expressão “Andar com Deus”, significa que eles foram obedientes à Palavra de Deus, observando todos os Seus mandamentos.

A frase "Andar com Deus", deveria resgata em nós, da nossa memória afetiva, a imagem de um pai caminhando com seu filho e ensinando o que fazer.

O pai segura o filho pela mão para que ele não se sinta inseguro e passa suas orientações para que sua caminhada seja sempre em segurança e com sabedoria.

O filho que já experimentou caminhar de mãos dadas com seu pai, sabe o quanto se sentiu protegido. Não apenas pelo toque das mãos, mas principalmente por sentir a sua presença.

Patriarcas como Enoque, Noé, Abraão, Isaque, Jacó e tantos outros sentiram esse poder em suas vidas. Sentiram e gostaram, escolhendo permanecer na presença do SENHOR durante as suas vidas.

Se lermos esses relatos, isolados do resto das Escrituras Sagradas, temos a ligeira e precipitada impressão que a iniciativa de buscar andar com Deus foram desses heróis da fé, mas não.

Não foram esses homens que buscaram a companhia de Deus para caminhar com ELE. Foi Deus, nosso Pai, quem tomou essa inciativa, buscando os homens para os protegerem e os ensinar o verdadeiro amor de pai.

No livro de Levíticos, Deus afirma que “andaria nos meio do Seu povo, para ser Seu Deus e eles serem Seu povo”.

A iniciativa para estar com homem, andando, ensinando, resgatando e salvando nunca partiu do homem, mas de Deus.

“Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.19).

Deus quer estar com todo o Seu povo, habitando em Seus corações continuamente. É desta forma que poderemos andar na presença de Deus.

Você também gostaria de andar na presença protetora do nosso Pai Celestial? 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LIVRES OU ESCRAVOS?

(25 de abril de 2023)

“Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço!”

Esse conhecidíssimo ditado popular, que nos fala sobre uma terrível falha no caráter humano, tem se transformado é algo tão normal, que chega a assustar.

A Bíblia chama esse tipo de comportamento por seu nome exato: hipocrisia.

No meio político e nas igrejas cristãs, que deveriam ser a última reserva moral do planeta, esse pecado tem se tornado tão comum, que em breve pode se tornar algo correto.

Isso deveria causar estranheza nas pessoas, pois há pouco tempo, no século passado, esse tipo de comportamento era a exceção da regra, mas esses valores estão se invertendo com muita rapidez.

Esse problema ético e moral tem se agravado, ameaçando a convivência pacífica na sociedade moderna, que foi alienada pela teoria do relativismo.

O pensamento de que as palavras convencem, mas só o exemplo arrasta, tem se perdido com o passar dos tempos, sendo apagado pelas tendências midiáticas que tem alienado mentes fracas.

O ensino tem se tornado cada vez mais teórico e as práticas cada vez mais escassa.

Entretanto, isso não é um problema apenas nosso, da atualidade. Nos dias dos apóstolos também haviam líderes religiosos, grandes teólogos, doutores da lei e pessoas influentes que prometiam liberdade ao povo, mas da boca pra fora.

Prometiam uma coisa e faziam outra. Como poderiam prometer liberdade, se eles mesmos eram escravos?

Você conhece algum líder religioso que vive “curando pessoas”, mas quando fica doente se dirige aos melhores médicos e aos hospitais?

Você conhece algum líder que prega a humildade e a simplicidade de Cristo, mas moram em mansões, andam de carrões blindados e até com seguranças armada, que se vestem com roupas de grife e estão cobertos de ouro?

A Palavra da Sabedoria é clara para todos os que realmente querem enxergar: “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.20).

Muitos desses ensinadores de teorias não suportariam viver o verdadeiro evangelho, sem a luxúria que hoje desfrutam.

Segundo o apóstolo Pedro, esses líderes religiosos são: adúlteros, enganadores, avarentos e filhos da maldição (2Pd 2.14); transgressores, arrogantes, vaidosos e corruptores (2Pd 2.16,18). E conclui: “Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva” (2Pd 2.17).

Por tudo isso são eles dominados pelo mundo, escravos dos prazeres, mas os verdadeiros servos de Cristo são livres para servir a Deus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O ESTÁ ESCRITO BASTA

(24 de abril de 2023)

O verdadeiro povo de Deus é exortado através de precioso princípio bíblico, nos apresentado de diversas formas e palavras: "Tudo na medida certa".

1. "Na plenitude dos tempos". Nem uma hora a mais ou à menos;
2. "Não acrescentar ou retirar nada das Escrituras Sagradas";
3. "Sim ou não, o que passar disso vem do maligno".

O apóstolo Paulo exortou assim:

“E eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não IR ALÉM do que está escrito, [...]” (1Co 4.6).

Jesus repreendeu os líderes religiosos de Jerusalém, porque estavam acrescentando normas à Lei de Deus, tornando-a mais dura e pesada para o povo, mas eles mesmo não queriam mover um dedo para obedecê-la. (Mt 23.4)

Há muitos professos cristãos, alienados por teorias religiosas, que desafiam o que está escrito, indo além da verdade bíblica, para proibir ou condenar, e nem percebe que foram cegados pela tradição.

Tanto quem retira uma porção da verdade, quanto para quem acrescenta ao que já está escrito, estão quebrando um princípio legal da Palavra de Deus.

Quem está acostumado a mudar a Palavra, retirando ou acrescentando palavras, não terá nenhuma dificuldade em tocar para mudar a Palavra profética, mas para esses estão reservadas duras penas, conforme a própria profecia (Ap 22.18-19).

Portanto, aqueles que se dizem ser servo fiel e ter a Deus em seus corações, mas ensinam a Palavra da verdade com os seus recortes ou acréscimos, não têm em suas vidas a pessoas de Deus e de Cristo. Seguem o espírito anárquico de Satanás.

Todavia, os fiéis que observam toda a verdade, sem tirar nem por, experimentarão a maior das dádivas oferecidas aos pecadores regenerados, que é o poder de Deus, crescendo no conhecimento das pessoas do Pai e do Filho.

Esse conhecimento não é apenas um simples acúmulo de informações culturais, mas a porta para a compreensão de toda verdade, ao ponto de habilitar o homem para a vida eterna: “E a vida eterna é esta: que te CONHEÇAM, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17.3).

Esse é o verdadeiro conhecimento que reaproxima o homem afastado pelo pecado ao seu Criador, Deus, o Pai, por meio de Seu Filho, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Essa aproximação levará, consequentemente, a permanência de Deus e Cristo no homem. Quem vive e ensina a verdade, sem tirar nem por, tem o Pai e o Filho em sua vida, assim ensina João, sem retirar ou acrescentar. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ENGANO: SEM PRÁTICA

(23 de abril de 2023)

François La Rochefoucauld, um príncipe francês do século XVII, taxado de moralista, numa nação "terrivelmente" liberal, escreveu:

“É tão fácil enganar-se a si mesmo sem o perceber, como é difícil enganar os outros sem que o percebam”.

O diabo, pai do engano, sempre ocultará a verdade, e em seu lugar, apresentará uma mentira tão linda que desejaremos que ela seja a verdade.

A mentira que o diabo cria, veste uma roupa imitando a verdade, mas é apenas uma carcaça, pois por baixo, no seu interior, nunca deixará de ser mentira.

Sabendo o inimigo que os homens são facilmente enganados pela visão, basta uma boa maquiagem para enganar os que são superficiais.

Essas supostas “facilidades” que o inimigo tem inventado é a causa pelas quais muitos têm se deixado enganar por essas miragens enganosas.

Um bom exemplo, espiritual, de engano do inimigo, utilizando coisas superficiais, ignorando completamente o interior ou a profundidade das coisas é quando usa a Bíblia de forma gramatical, apenas.

O próprio Satanás, quando tentou o Senhor Jesus, no deserto, utilizou as Sagradas Escrituras, explorando apenas frases descontextualizadas, tiradas do seu verdadeiro sentido, usando apenas a superfície das letras.

O apóstolo Paulo fez um alerta para fugirmos da “letra morta”, do entendimento ao “pé da letra” ou da superficialidade do texto, para buscarmos a profundidade espiritual da mensagem (2Co 3.6).

Aqueles que buscam apenas o conhecimento cultural da Palavra de Deus, com objetivo de debater e medir forças com outras pessoas com o mesmo espírito, buscando glórias para si, pela fama ou reconhecimento dos homens, fazem como o diabo fez.

Quem busca aplausos e a glória dos homens, receberá apenas isso. Certamente não tem interesse de colocar a verdade em prática em suas vidas.

São apenas religiosos que se enganam ao se contentar com o raso, pois o verdadeiro tesouro se encontra bem mais fundo.

A compreensão gramatical da Palavra de Deus é importante, mas se o homem não crescer e experimentar o entendimento espiritual de suas mensagens, lhe conferindo o poder para praticar da verdade assimilada, não tem muita serventia o conhecimento superficial.

Aqueles que se apegam aos conhecimentos culturais da letra morta, logo se cansarão e já não podem enganar os outros sem que os percebam, pois a ausência dos frutos espirituais serão patentes.

Logo, é possível sim, enganar-se a si mesmo, devido ao orgulho e o egoísmo latente nos corações, porém, os sábios conhecerão a verdade em Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O LADO CERTO

(22 de abril de 2023)

É desencorajador encarar um rival, sabendo que será derrotado no final.

É confortante entrar num desafio, confiante e esperançoso que  no final de tudo será vitorioso.

Não importa o tamanho das ameaças, dos obstáculos ou dos rivais, o que fará a diferença é o espírito daquele que combate: medo ou coragem; dúvida ou fé; [...]

Os servos de Cristo são combatentes diferenciados. Eles enfrentam os conflitos cheio de esperança, motivados pela presença do santo espírito de Deus neles.

Eles sabem que estão no meio de um exército poderoso que nunca experimentarão a morte eterna, pois estão do lado do grande Príncipe dos exércitos do SENHOR. Ele é o grande vencedor e jamais conhecerá a derrota.

Uma das maiores profecias de toda as Escrituras Sagradas, que descreve cenas de grande importância no tempo do fim, se encontra em Apocalipse 17.

Nesse capítulo (17), é revelada a condenação da igreja mãe, que se prostituiu com suas filhas, experimentando toda espécie de imundície doutrinária.

Uma igreja poderosa, que detém a maioria dos professos cristãos, que se voltará contra o último remanescente da Terra, perseguindo-os com o apoio dos 10 chifres (reinos ou blocos de nações), afim de destruí-los, conforme  comando do dragão (Satanás).

A Europa é o continente que originalmente é formado por 10 nações distintas: Anglos; Francos; Visigodos; Suevos; Vândalos; Germanos; Burgundos, Ostrogodos; Lombardos e Hérulos. Esse é o cenário e a base dos 10 chifres da profecia de Apocalipse 17.

Nesse último ato, a professa igreja cristã, será traída e vingada pelos 10 chifres que a apoiava, destruindo-a, como um homem violento, que sem piedade despedaça sua mulher que foi infiel e deixará seu corpo exposto ao público.

Após destruir atacar e desmoralizar a igreja infiel, os 10 chifres se voltará contra os santos, declarando guerra aos santos, povo dAquele que nunca perdeu uma guerra.

Ao perseguir os servos do Cordeiro de Deus, estarão combatendo contra o próprio Cordeiro – o Filho de Deus, feito Rei dos reis e Senhor dos senhores pelo Pai, a quem deu por herança todo o poder no céu e na terra.

O Cordeiro, juntamente com os santos, enfrentará a coalisão do mal, composto por homens sem esperança, com sede de vingança, no mesmo espírito de Satanás, mas serão derrotados para todo sempre.

O anúncio dessa vitória é dado hoje, previamente, para que todos os habitantes da terra escolham o lado vencedor. Então, escolhamos com sabedoria o lado que desejamos batalhar. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LUZ GRADUAL

(21 de abril de 2023)

Se estivéssemos num país cortado pela linha do Equador, em pleno verão, num dia ensolarado, de céu azul, ao meio-dia, quando o sol esplandece sua luz na sua maior força, se Cristo não habitar em nossos corações, estaremos em trevas.

As trevas espirituais se tornou quase onipresente nesse planeta de pecados. Elas dominam de norte a sul e de leste a oeste. 

Usando a capa do engano e adornos da mentira, tem enfeitiçado e atraído muitos seres humanos para suas falsas delícias.

A solução para tudo isso está somente em Jesus Cristo. Ele disse algumas frases de efeito, com intuito de despertar a nossa atenção para o perigo das trevas e para a vida que há na luz, que nEle estava.

Dentre elas, citamos, talvez, a mais impactante:

"Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida." (João 8.12).

Já o salmista, no Salmo 119.105, usando a Palavra como tipologia de Jesus Cristo, disse que a Palavra de Deus é lâmpada e luz para os pés daqueles que querem caminhar em segurança, se precavendo do perigo das trevas.

O homem sábio que recebeu a graça da luz em sua mente, sempre estará atento a essas revelações e atenderá a cada uma das suas orientações.

A Palavra de Deus se tornou tão necessária para nosso mundo, quanto uma potente lanterna está para uma profunda e escura caverna ou um refletor de led está para um submarino que explora as profundezas dos abismos oceânicos.

O apóstolo Pedro testemunha que todos os que participavam da sua comunhão, como igreja de Cristo, estava “ainda mais firme” nas palavras das Escrituras, pelos profetas, e nos aconselha a fazer o mesmo.

Esta luz que vem da Palavra de Deus, segundo ele, é como a luz do sol quando o dia vai nascendo: A luz vai aumentando progressivamente e ampliando cada vez mais o seu alcance até que chega ao meio-dia, quando a claridade é mais forte.

Da mesma forma ocorre nos corações daqueles que descobrem a verdade na Palavra de Deus. A luz espiritual da verdade vai aumentando até atingir a sua plenitude nos seus corações.

É assim que o homem espiritual renasce em Cristo, como um dia que cada vez mais é mais claro. No começo é pouca luz, mas ela aumenta com a aproximação de Cristo.

A luz da alva (alvorada) é também o símbolo de socorro e vitória que vem do Pai por Cristo Jesus, nosso Senhor: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEUS NÃO PODE...

(20 de abril de 2023)

O dicionário do Google define “tentação” assim:

“Desejo veemente ou violento. Impulso para a prática de alguma coisa censurável ou não recomendável”.

A Bíblia Sagrada é mais específica para definir a tentação. Poderíamos resumir assim:

Tentação é tudo aquilo que estimula o homem a desobedecer a Palavra de Deus, quer seja algo pequeno ou grande aos olhos dos homens. Toda desobediência à Palavra de Deus se converte em dor e sofrimento para o homem.

O apóstolo Tiago nos ensina duas verdades sobre a pessoa de Deus, o Pai, em relação a tentação:

1. Deus não tenta ninguém.

Isso nos parece óbvio. Um Deus de amor jamais testaria ou estimularia seus filhos a experimentarem o mal. Deus permite que o inimigo nos teste, depois de nos dá o discernimento espiritual e nos devolver o conhecimento do livre-arbítrio.

Esse teste permitido por Ele, não é para nos destruir, mas para nos aprovar como vencedores das tentações do inimigo, assim como fez com Jesus Cristo, Seu Filho.

2. Deus não poder ser tentado.

Isso também nos parece óbvio. Deus, a fonte de todo conhecimento e sabedoria, Criador de todas as coisas, onisciente, onipresente, onipotente, [...] Está acima de tudo isso. É inimaginável que Deus não possa se controlar diante de um prato de comida, sendo Ele o Criador disso tudo.

Muito menos sentir raiva de alguém, sendo Ele a essência do amor. Ora, se Ele não se alegra com a morte dos ímpios, que amam e praticam o mal, se posicionando contra Ele e blasfemando do Seu nome, como e com o quê poderia Ele ser tentado? 

A pessoa de Deus não pode ser tentado pelo mal, pois o mal não lhe atrai, mas tem nojo, aversão, repulsão… “O temor do Senhor é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio” (Pv 8.13).

Somente as criaturas, como os seres humanos podem ser tentados, pois pelo engano, aprenderam a gostar do mal.

O Filho de Deus, Jesus Cristo, foi tentado como nós, em todas as coisas (Hb 2.17 e 4.15), para nos mostrar que é possível vencer o mal, estando no espírito de Deus.

Por Cristo, temos a certeza que é possível vencer a tentação. E porque veio plenamente homem, sem nenhum privilégio acima dos demais seres humanos, para ser o homem intermediador (1Tm 2.5).

As diferenças entre nós e Cristo é que as Suas tentações foram maiores, e também não cedeu a nenhuma delas, não pecou. Por isso, tornou-se o nosso exemplo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AUTORIDADE

(19 de abril de 2023)

Trono no livro do Apocalipse, repleto de símbolos, significa o poder e autoridade para governar, legislar e julgar.

É do alto do seu trono que um soberano faz conhecer as suas decisões, suas leis e sentenças.

Nas Escrituras Sagradas há inúmeras alusões (sombras ou tipologias) à pessoa do Pai – Rei Soberano e de Jesus Cristo, o grande príncipe, elevado e exaltado à posição de Senhor e Rei (Ap 1.5, Ef 3.11, At 2.36, Ap 17.14), pelo Pai.

Um exemplo de “sombra ou tipologia”, que aponta para Deus e Jesus (Pai e Filho), ocorre com Davi e Salomão.

O relato de Salomão, o filho, é precioso sobre ter recebido o trono de Davi, seu pai:

“[…] Em virtude dessa grande benevolência, destes-lhe um filho que hoje está sentado no seu trono.” (1Re 3.6).

Receber o direito ou a dádiva de sentar num trono, significa ser investido da mais alta autoridade para governar.

Davi, um tipo de Cristo, era um "zé ninguém", sem fama, sem influência, experiência ou poder político, quando o Senhor o escolheu para sentar no trono de Israel. Nesse caso, foi uma dádiva do Senhor, pois Davi não era filho de rei e nem havia feito algo grandioso, como um herói, até aquele momento. 

Com Jesus Cristo foi diferente, pois os seus méritos O colocam acima das galerias do "heróis" humanos. O que Ele fez não pode ser imitado e na pena dos maiores poetas ou na boca dos homens mais eloquentes é difícil descrever os seus feitos.

Devido aos méritos desse Jesus, Filho de Deus, a quem Deus o fez Senhor e Cristo (At 2.36); A quem tornou herdeiro de tudo (Hb 1.2); O exaltou a condição de soberano (Fp 2.9), recebeu a grande honra de se assentar no trono com o Pai.

Jesus assentou-se com Deus, o Pai, no Seu trono, ao sair vitorioso sobre o pecado e o inimigo das nossas almas, quando foi retirado do túmulo, vencendo a morte.

Ao Filho vencedor, o Pai lhe conferiu tamanha honra e glória. Da mesma forma como o Pai fez Jesus, Ele fará com todos os seus servos que também vencerem o pecado.

Cristo, por Sua vez, fará com que todo aquele que vencer em Seu nome, pois da mesma forma como o Pai faz, Cristo imita e faz igualmente (João 5.19), honrará os seus servos, fazendo-os assentarem em seu trono com Ele.

Isso significa que o Filho, com a mesma autoridade que foi investido, também tratará os seus súditos como sendo reis e sacerdotes de Deus, Seu Pai:

"E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém." (Ap 1:6); "E para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra." (Ap 5.10) e "[...] mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos." (Ap 20.6).

No reino de Deus, Seus súditos viverão em plena liberdade, como monarcas, pois escolherão servir ao Senhor Jesus e a Deus, o Pai, por amor. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O QUE É O PECADO?

(18 de abril de 2023)

Muitos cristãos nominais são sabem o que é o pecado, nem muito menos as suas ameaças à vida. A Bíblia Sagrada define o pecado?

O apóstolo João nos explica de forma simples e objetiva:

“Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei” (1Jo 3.4).

Pecado é a transgressão da lei! Quem transgride a lei pertence ao diabo, assim define de forma curta e direta o discípulo amado (1Jo 3.4,8).

A maioria dos professos cristãos não entendem essa verdade clara, devido ao surgimento de igrejas populares, se dizendo protestantes, que não estimulam o exame da Bíblia no óbvio sentido, mas ao invés disso ensinam contra a lei de Deus para dominar sobre a ignorância dos pseudos fiéis.

Com isso, passaram a enxergar o pecado como algo não tão ameaçador, e sem enxergar as suas terríveis causas e consequências, inclusive a morte do nosso Senhor Jesus Cristo.

O resultado desastroso e caótico disso tudo, é uma igreja mundanizada, formada por falsos cristãos que acham que estão servindo a Deus, quando servem ao sistema de exploração formatado pelos homens.

Esses coitados que foram cegados pela falta do conhecimento bíblico, não são sinceros? Não necessariamente! São vítimas de fato, mas que podem se libertar, se realmente buscarem, com a coragem que todo justo deve ter.

A falta de conhecimento da verdade, porque não buscam por si só, faz com que os escravizados vivam praticando os pecados da ignorância e recebendo em suas carnes as consequências dos seus erros, e sendo privado de receber as bênçãos espirituais da revelação divina. Vivem de fantasias e de falsas promessas.

O diabo é o pai da mentira e da iniquidade, pois ele foi o originador do pecado, desde o princípio, tem grande interesse que a professa igreja continue assim: dependentes dos seus líderes que amam a filosofia e não ensinam a verdade pura, como ela é de fato.

Se o diabo peca desde o princípio, é porque a lei também existe desde o princípio, já que o pecado é a transgressão da lei (1Jo 3.4); E, se não existisse a lei também não haveria pecado (Rm 4.15 e 7.7). Concluímos que a lei, que é ignorada pela maioria, ainda é vigente, pois pecado ainda existe!

Todavia, os falsos líderes tiveram uma ideia inspirada pelo diabo: pregar que a lei não existe mais, como se isso fosse anular o pecado. Uma vez que o pecado existe, só tem uma forma de vencê-lo: Morrer para ele, em Cristo Jesus, tornando-se uma nova criatura obediente a lei de Deus.

Não é tentando destruir a lei que se resolve o problema do pecado. Isso o diabo tentou fazer (Dn 7.25), mas para fazer o pecado abundar no mundo.  

Todavia, nosso Pai celestial, fonte da vida e verdade, nos concedeu Seu Filho amado, único, investido de autoridade e capacidade para desfazer toda obra enganosa do pecado nos corações dos homens.

Cristo veio e nos deixou o exemplo para que fizéssemos como Ele fez (João 13.15), sendo obedientes a todos os mandamentos de Deus (João 15.10), e ainda recomendando que guardássemos a lei como Ele mesmo fez (João 14.15).

Os verdadeiros santos do tempo do fim, não são aqueles que abarrotam as igrejas em busca de prosperidade financeira, de algazarras, gritarias e frivolidades, mas que continuam guardando a lei de Deus, no testemunho de Jesus, pois conhece o mal que há no pecado:

"Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." (Ap 14.12)

Enquanto a igreja popular agrada seus membros com as "facilidades" do mundo, o verdadeiro povo de Deus segue obedecendo, valorizando a graça recebida.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A VIRTUDE DA PERSEVERANÇA

(17 de abril de 2023)

O mundo é impaciente, e cada vez mais é mais impaciente ainda.

Hoje, por pequenas coisas se inicia discussões, podendo até partir para agressões físicas, morais ou abusos psicológicos.

Isso tem ocorrido com muita naturalidade, como se fosse normal ou correto, tanto na restrição dos lares, quanto em lugares externos.

Brigar no trabalho, disputando espaço; na escola, por resultados; no trânsito, em consequência do stress produzido pelas poluições sonora, visual ou ambiental, está virando rotina. Isso tudo faz muito mal ao espírito.

É verdade que a nossa paciência deve ser testada, para que a nossa força em perseverar seja aumentada e fortalecida no Senhor Jesus, que também experimentou coisas semelhantes e mais intensas, mas evitar é sábio.

O que fazer, se não posso me livrar do meu cotidiano? Vou deixar de trabalhar, estudar, ir e vir?

A força e o poder para superar os fardos de todos os dias é buscar uma comunhão com o Senhor diariamente. Deve-se dedicar tempo de qualidade para estar a sós com o Senhor, lendo a Bíblia, orando e meditando.

A solução para lidar com a vida que está se tornando cada vez mais competitiva, não é fugindo das obrigações ou responsabilidades de pai, mãe, filhos, irmãos, [...], mas buscando a força em Cristo.

Qual a causa da impaciência dos homens? Ausência do espírito de Deus no homem! É verdade também, que a sociedade moderna está caminhando para caos, ao aceitar e produzir stress cada vez mais e maiores para si mesma.

Tudo se agrava quando o stress aumenta, mais pior ainda é quando o homem deixa de dedicar o tempo necessário para estar com Deus. Para muitos, a vida está corrida demais para dedicar tempo para oração, leitura e meditação na Palavra de Deus.

Além do stress social, as provas enfrentadas no dia-a-dia também contribuem para falta de paciência, diminuindo a força para a perseverança?

As provas são permitidas para nos tornar mais fortes e não para que ninguém desista ou se torne impaciente com a carreira cristã. É a provação de nossa fé que gera paciência. A falta de paciência é um fruto natural da carne pecaminosa, pela ausência do espírito de Cristo no homem.

A impaciência leva a precipitação e ao erro, mas a paciência, um fruto do espírito de Cristo, nos faz sábio para vencer as provas. Não adianta temer as provas, pois todos seremos provados.

O que precisamos é escolher como passaremos pelas provas: com ou sem Jesus Cristo. Com Cristo, venceremos as provas e Seu espírito operará em nós a paciência. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MUITOS LIVRAMENTOS

(16 de abril de 2023)

Não encontramos nas Escrituras Sagradas qualquer promessa dizendo que o Senhor impediria os justos de passar por aflições.

As aflições sempre existirão na vida de todas as pessoas, sem distinção, a diferença é que os justos receberão o livramento de todas as suas aflições.

As aflições desta vida jamais derrotará o justo, ao ponto de lhes tirar a vida eterna, prometida por Deus para todas as pessoas que o amam. 

É verdade que podemos encontrar muitas semelhanças na vida do justo e do ímpio:

1. O sol e a chuva é sobre ambos;
2. Todos têm oportunidades na vida;
3. Os dois desfrutam das bênçãos do Senhor: saúde, trabalho, amigos e família;
4. Todos são alvos do amor de Deus;
5. Todos tiveram seus pecados expiados por Cristo na cruz; [...]

Com um pouco mais tempo refletindo, poderíamos enumerar muitas outras semelhanças, mas o que queremos frisar aqui é a grande diferença.

Todos, sem exceção, passam por adversidades (sofrimentos e agruras), mas somente o justo recebe o livramento para todo tipo de aflição.

Por que isso? Deus e Cristo fazem acepção de pessoas?

Não! É porque o justo busca a justiça a todo tempo: Se arrepende do mal e abandona o pecado; ama a obediência e se coloca totalmente dependente de Deus, transferindo para ELE a responsabilidade sobre a sua vida.

O ímpio não dá ouvidos à lei de Deus; busca apenas os seus interesses, não sentindo empatia pelo próximo e confia apenas em si mesmo, pois é prepotente e acha que não precisa de Deus.

O ímpio diz: "Não há como Deus nos livrar do sofrimento, pois não poupou o Seu próprio Filho do sofrimento e do aprendizado" (Is 53.10 e Hb 5.8 ). O ímpio não compreender que isso foi uma escolha do Filho unigênito, para nos salvar.

Todos os outros servos fiéis, como os apóstolos perseguidos e mortos, também passaram por agruras, mas nem a morte temeram, pois o poder da fé neles faziam compreender que a morte era um "ganho", um descanso, antes da ressurreição para a eternidade.

O ímpio vive sem esperança, e quando escapa de alguma tormenta, não se livra das sequelas, mas o justo que vive em Cristo Jesus, nunca carregarão em suas mentes qualquer sentimento de culpa ou vazio, por não ter feito o bem.

Para o justo, não existe a possibilidade de ser livrado de algumas armadilhas, mas cair em outras, pois lhe é garantido o escape TODAS.

Já imaginou entrar numa prova já sabendo que ao final será vitorioso? Que promessa preciosa!!!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DISCIPLINA: FRUTO DO AMOR

(15 de abril de 2023)

O professo povo de Deus da atualidade; a professa igreja de Cristo nos dias de hoje, se tornaram tão sentimentais ao invés de racionais, que com tudo de magoam, se frustram e desistem.

Homens que não suportam uma voz alta ou firme que logo a confundem com arrogância ou prepotência.

Querem impor ao Senhor as suas próprias regras: "Só ouço os homens que fala baixa e com aparência de mansidão". E quando o Senhor trovejar, que condições imporão para ouvir a verdade?

Como poderão suportar a correção e a disciplina do Senhor? São cristãos ou cristais?

Os objetos e utensílios feitos de cristais são belos e luxuosos, mas muitos frágeis. Depois de quebrado, não têm conserto. Como dizem: "Cristal quebrado não cola jamais".

Diferentemente do homem humilde, cuja tipologia é o vaso do olheiro, que o Senhor quebra e o refaz, para se tornar uma vaso de honra, valoroso:

"Como o vaso, que ele fazia de barro, se estragou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer." (Jr 18.4)

Embora as palavras cristãos e cristais sejam muito parecidas, cuja diferença esteja apenas numa vogal, “o” e “i”, as semelhanças param por aqui. As diferenças, no entanto, são abismais.

Os verdadeiros cristãos foram e serão sempre odiados e perseguidos (Lc 21.17 e João 15.21), mas nunca desistiram ou desistirão de Cristo, porque passam por duras provas e são maltratados.

As perseguições, a fome, a nudez, as prisões e até a morte não foram capazes que “quebrar” os verdadeiros cristãos, mas os falsos cristãos de hoje, desistem de tudo se são repreendidos.

Os verdadeiros cristãos não são como cristais, frágeis demais, que se magoa com tudo e não suportam a repreensão. “Bem-aventurado é o homem a quem Deus repreende; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso” (Jó 5.17).

Quem não suporta ser exortado ou repreendido não assimilou a humildade de Cristo; não é cristão genuíno, mas apenas um frágil religioso que foi alienado para compreender que voz baixa é igual a mansidão, mas se esquecem da palavra da verdade que diz:

"A sua fala era macia como manteiga, mas no seu coração havia guerra; as suas palavras eram mais brandas do que o azeite, todavia eram espadas desembainhadas." (Sl 55.21)

Entretanto, os santos procederão diferente: “Os ouvidos que atendem à repreensão da vida farão a sua morada no meio dos sábios” (Pv 15.31).

A repreensão penetra no coração do prudente, tornando-o sábio, e vale mais do que cem chicotadas, em castigo ao tolo (Pv 17.10).

Cristo, em mensagem à Sua última igreja (Laodicéia), no tempo do fim, afirma que repreende e disciplina a quem Ele ama, pois um povo soberbo, prepotente e vanglorio em seus próprios conhecimentos, precisa arrepender-se e aprender a aceitar a repreensão com humildade. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NÃO TENHA MEDO!

(14 de abril de 2023)

O medo é o grande rival da liberdade, porque aprisiona; e da vida, porque promove a morte.

O medo cria inúmeros cenários ilusórios nas mentes das pessoas, fazendo-as enxergar inimigos inexistentes e sofrer por antecipação, mas sobretudo, tenta cegar o homem de crer que há um Deus que tudo pode e que está pronto para ajudar, cuidar e defender. 

O medo faz com que o indivíduo se retraia, se isole em profunda reclusão, se afastando das pessoas que podem lhe ajudar, afundando-se nas escuridão.

O medo é crescente, e como uma árvore produz frutos do mal. Um medo nunca fica só, ele se multiplica e se espalha em várias facetas. 

O medo paralisa os músculos, impedindo de ir e vir, fazendo com o medroso experimente a covardia. O medo faz com que o homem veja ameaça até naquilo que é bom.

Sentir medo não é apenas para aqueles que são "fracos" ou que nunca conhecerão a Deus, mas pode atingir qualquer um de nós.

Pedro, Tiago e João, por exemplo, tiveram muito medo da glória de Deus, a ponto de ficarem aterrorizados, pensando que iam morrer.

Eles viram uma nuvem de luz gloriosa cobrir Jesus e ouviram a voz de Deus: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo, escutai-o” (Mt 17.5) e se atemorizaram.

Veja o que o pecado causou nas mentes dos seres humanos: Os homens passaram a ter medo do Seu próprio Criador e Pai, que os abençoa e que os mantém vivos e protegidos de todos os males.

Todavia, não têm o mesmo medo do pecado, quando deveriam sentir pavor e ojeriza pela desobediência e pela transgressão, cuja origem é das trevas.

Essa terrível inversão de valores, deu-se devido ao principal fruto do pecado, o engano.

Os três discípulos, apesar de estarem na presença de Cristo, tiveram medo do Deus de amor. Medo do amor? Pois é, o pecado cega a esse ponto. Foi por isso que Jesus, o Filho de Deus, se manifestou para desfazer essas obras do diabo (1Jo 3.8).

Veio revelar o Pai, o Todo-Poderoso, a fonte de vida, força, poder e coragem. Quem estar com o Pai não pode ter medo de nada. Cristo ensinou aos homens com exemplo e com palavras: “Não tenhais medo”.

Se o medo faz o homem se prostrar como um derrotado, sem coragem, Cristo diz: “Levantai-vos!”, pois o Senhor Deus quer nos ver de pé e de cabeça erguida para Sua glória. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ANTÍDOTO PARA O MEDO

(13 de abril de 2023)

Pesquisando sobre as “fobias” (medos), encontrei uma extensa lista disponibilizada no site da Wikipédia (Enciclopédia livre da internet).

Quem pesquisar vai encontrar uma lista de A a Z, com os mais esquisitos nomes de fobias.

Ao examinar essa escabrosa lista, percebi o quão frágil se tornou o ser humano:

1. Anatidaefobia — medo de ser observado por patos;
2. Antofobia — medo de flores;
3. Ambulofobia — medo de andar.

Esses três exemplos revelam o quanto o homem é vulnerável, não importa o quão culto, rico ou influente ele seja. 

O pecado deixou a mente do homem tão doentia que foi diagnosticado até a Afobia – medo da falta de fobias. Tornou-se escravo do medo.

É assustador pensar que se Deus e Cristo não puserem logo, rapidamente, um fim no pecado, no que o homem pode se tornar?!

O que faz um animal acuado, morrendo de medo? Ataca! O homem adoecido pelo pecado é um perigo para a existência humana.

O nosso conforto é que sabemos que o controle do mundo não está nas mãos dos homens. O SENHOR Deus tem o controle de tudo. (Mt 10.29-31)

O rei Davi também teve medos, como pode ocorrer com qualquer um de nós, mas não deixou que o medo lhe dominasse.

Davi, quando sentiu que o medo queria se instalar na sua mente, imediatamente correu para os pés dAquele que pode resolver todos os problemas.

Ele buscou ao Senhor em oração e obteve a resposta. No Senhor, Davi encontrou a coragem para enfrentar todos os gigantes que se apresentaram diante dele durante toda a sua vida.

A Bíblia não detalha diretamente quantos e quais eram os medos de Davi, pois isso não é o mais importante. Nunca deve-se exaltar o medo, mas a coragem que vem de Deus para cencê-lo. 

Davi sabia que para os grandes problemas, existe o Todo-Poderoso Deus. Davi buscou andar na presença de Deus e ouvir a voz do Seu Santo espírito.

Todos os temores que Davi teve como simples pastor de ovelhas ou como o grande rei de Israel, temido pelos monarcas das nações vizinhas, foram vencidos pela coragem que recebeu pelo espírito do Senhor.

A fé em Cristo liberta o homem de todos os males, inclusive o medo, tornando o homem plenamente livre (João 8.36). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O DESCANSO NOS AGUARDA

(12 de abril de 2023)

“O Filho Pródigo” é uma das parábolas mais lidas e pregadas nos púlpitos das igrejas cristãs mundo à fora.

A parábola começa com o filho mais moço reclamando do Pai a parte de sua suposta herança e sai pelo mundo à gastar a riqueza recebida.

O problema não estava somente em gastar a herança recebida, mas em desejar, implicitamente, a morte do pai, pois a herança é naturalmente concedida após a morte.

Depois de perder tudo, ao ponto de não ter o que comer, disputou com os porcos os restos insalubres para consumo humano.

Quando se encontrava no fundo do poço, caiu em si e decidiu voltar para o colo protetor do pai, onde encontraria descanso do mundo cruel.

O filho pródigo representa todo pecador que, em Adão, se afastou de Deus, o Pai, para experimentar os prazeres do mundo e sofreu as terríveis consequências dessa má escolha.

No mundo, existem aqueles que, como porcos que não sabem o valor das pérolas que o Senhor lhes têm oferecido (Mt 7.6).

Outros, cansados de sofrer as humilhações, dão ouvidos a voz do espírito de Cristo (discernimento) e decidem VOLTAR para o Pai e DESCANSAR.

Jesus Cristo, assim como foi feito nos dias do profeta Isaías, quando foi oferecido ao povo de judeu o descanso e a salvação, condicionadas ao arrependimento, esperança e espera no Senhor, tornou a oferecer descanso novamente:

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." (Mt 11.28)

Todos nós, seres humanos, nos cansamos ao lutar contra as forças do mal que impera no mundo, mas descontar-se com essa situação não é o bastante.

É esperado de todos nós a disposição para, além de reconhecer a nossa triste condição, decidir se levantar e buscar os braços do Pai. Regressar para Deus é uma necessidade vital. Do contrário, vive e morre como um porco na imundícia do mundo.

A hora de se dispor para pegar na mão de Jesus Cristo e retornar para os protetores braços do Pai, é agora. Não há qualquer possibilidade de agendarmos para retornar no início da próxima semana. Nesse caso, procrastinar, adiar, é o mesmo que desistir.

Cristo é a única pessoa que pode nos conduzir ao seio do Pai (João 14.6).

Nunca deveríamos voltar atrás, pois a verdade nos ensina a seguir sempre em frente para a luz e para a verdade. Entretanto, se nos desviamos pelo caminho das trevas, do engano e da morte, retornar para Deus e para a vida, é o certo e necessário à fazer. Nesse caso, voltar significa viver. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O MEDO PARALISA

(11 de abril de 2023)

Os frutos do medo são tenebrosos: covardia, dúvida, incerteza, omissão, indisposição, isolamento, [...]

O medo não só paralisa os músculos, deixando as pernas trêmulas e sem forças, diante de uma grande ameaça, também paralisa o central de comando do corpo, a mente, onde a razão formula as ideias para a tomada de decisões.

O medo, por exemplo, impede um religioso de testar a sua crença, mesmo sabendo que a verdade não teme a investigação.

Esse é o medo de encontrar a verdade e ter que mudar. Muitos têm medo da mudança. Mudar, deixando de acreditar numa instituição para crer somente na Bíblia, pois teme perder os amigos, o convívio no templo, o cotidiano, [...]

Temem viver como Cristo e os apóstolos que mudaram gerações, desafiando o sistema religioso, passando a viver perseguidos, sem endereços fixos, para experimentar uma vida sem comodidades.

O medo é a maior consequência do pecado, depois da morte. Depois do pecado o homem passou a ter medo de Deus, de Cristo, da verdade, passando a amar o próprio medo, dentro de uma caverna escura, achando que lá não será incomodado.

O medo da verdade que liberta, pode evoluir e se disseminar e se apresentar com diversas facetas. As faces das fobias são tantas, que se tornaram imemoriáveis.

Muitos professos cristão pregam o medo, quando afirmam que Deus irá queimar os ímpios, Se deliciando porque é fogo consumidor. Verá os ímpios queimando num fogo que não consome e nem se apaga, pois isso é prazeroso para o Deus de amor.

Já imaginou o Deus que é o próprio amor (1Jo 4.8) se deliciar com o sofrimento de pessoas? Quando foi que o Senhor passou a ter prazer na morte do ímpio, ou pior ainda, no seu suposto tormento eterno? (Ez 18.23).

Imaginem ainda, pessoas se convertendo a Deus por medo e não por amor. Deus aceitaria isso? A verdade é que o medo e o amor estão de lados opostos, são antagônicos e eternos rivais.

Onde um estiver o outro não pode existir. Se o medo está presente em sua mente, deixe Jesus entrar no seu coração e varrê-lo para fora, trazendo a paz, a esperança e a fé, para que o amor se instale e reine.

O amor expulsa completamente o medo. Assim como uma luz no meio das trevas que quanto mais aumenta a luminosidade mais a escuridão vai sumindo, da mesma forma é a presença do espírito de Deus no homem, vai aperfeiçoando o amor até lançar fora todo o medo.

O medo prega o castigo, mas o amor, perdão e misericórdia. Pregar o medo é seguir as orientações de Satanás, mas pregar o amor de Deus, é oferecer a tão sonhada liberdade ensinada por Cristo.

Se as pessoas rejeitarem o amor e preferirem a caverna escura, nada então poderá ser feito. Mesmo assim. o amor não poderá ser escondido dessas pessoas.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PARA ONDE OLHAR?

(10 de abril de 2023)

A VISÃO é a principal entrada da alma. As pessoas são mais influenciadas por aquilo que veem. 

O principal mandamento do marketing é: "Uma imagem (visão) vale mais do que mil palavras (audição)".

Sobre o quê os nossos olhos têm descansado e se encantado?

É pelos olhos que o diabo, através da besta, enganará o mundo, fazendo descer fogo do céu à VISTA dos homens (Ap 13.13).

Mas, é pelo OUVIR a Palavra de Deus, que a fé vem ao coração do homem (Rm 10.17).

Os olhos da maioria dos habitantes do planeta, professos crentes e ateus, estão fitados no dinheiro, na fama, no poder político-social, status acadêmicos e títulos, para que com isso comprem os prazeres e saciem a carne sedenta pelo pecado.

Só há uma forma de lidarmos com o dinheiro, fama, status, posições e regalias, sem perder a fé, é colocar Cristo em primeiro lugar em todas as escolhas e decisões. Não é nada fácil, mas com Cristo tudo é possível.

Quanto fitamos os olhos em Cristo e passamos a conhecer o amor de Deus, aprendemos a dar o justo e devido valor a cada uma das coisas desse mundo.

O conhecimento que vem da Palavra de Deus deve ser a norma para nossa conduta em todo tempo ou lugar. Esse conhecimento que gera fé no homem é a grande força que precisamos para saber lidar com o mundo cheio de atrações para o mal.

Para vencer a tentação que o inimigo coloca diante dos olhos dos homens, Deus providenciou a fé que é revelada aos seus ouvidos. A fé é a arma mais poderosa do mundo, disponibilizada aos homens.

Ao nos mantermos focados na pessoa de Jesus Cristo, em todos os seus ensinamentos e aprendendo também com suas atitudes, nossos olhos serão guardados de muitas tentações desnecessárias.

Assim como Jesus manteve os seus olhos no Pai, sem nunca esqueceu as Suas promessas, enfrentou e venceu todos os desafios que a vida e o inimigo colocou em seu caminho.

Ele se agarrou com fé às promessas do Pai, ao ponto de suportar as fortes dores; o desespero agonizante do Getsêmani; o desprezo dos que se diziam seus amigos; a vergonha daqueles que havia curado e a tortura na cruz.

Não há exemplo como o de Jesus!!! Ainda manteremos os olhos fitos nos ídolos humanos, efêmeros, que como uma neblina passam e fracassam? 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ACEPÇÃO É PARCIALIDADE

(09 de abril de 2023)

Através do profeta Isaías, Deus pergunta:

“A quem, pois, fareis semelhante a Deus, ou com que o comparareis?” (Is 40.18).

Esse mesmo tema, sobre não haver alguém semelhante a Deus, o Pai, Yahweh, se reitera em vários outros versos (Is 40.25; 46.5 e 46.9), deixando bem claro que não existe ninguém igual ao Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.

Essa mensagem deve ecoar nas mentes sinceras que têm compromisso com a verdade e suas crenças estão baseadas num claro "Assim diz o SENHOR!".

Os homens que são adeptos da "vala comum", que se deixam usar como massa de manobra, seguindo, hipnotizados, teorias humanas, porque não querem se esforçar para buscar por si só a verdade.

Mas, com medo de se libertar das amarras das tradições religiosas que viveu subserviente a vida toda, preferem a comodidade das ilusões forçadas, vivendo sob a guarda imperial da ameaça: "Ou faz... ou vai para o inferno".

Esse fazem acepção de pessoas, ao escolher o seu líder ou guru preferido, em detrimento da falta de coragem para investigar e provar a sua crença, com uma mensagem clara e direta das Escrituras Sagradas.

Quem faz acepção de pessoas, também fará com as crenças, mesmo sendo para negar a verdade. Quem faz acepção de pessoas por causa da placa da sua igreja; posição social; cor da pele; sotaque no idioma ou qualquer outro motivo, terá dificuldade para compreender o caráter de Deus.

Aceitar ou rejeitar alguém, simplesmente porque não se agradou do jeito dele falar, pois contrariou a minha crença, na qual está aprisionado, não é sábio, não vem de Deus. Os religiosos fizeram isso com Jesus Cristo.

Esse comportamento, responsável por formar “panelinhas, é perceptível em todos os lugares: nas famílias; nas empresas; nas Escolas e também em muitas igrejas.

A religião cristã não tem poder em si mesma para mudar esse quadro. Até mesmo o apóstolo Pedro, devido a carga cultural que recebeu da religião dos judeus, ficou maravilhado ao entender que Deus não fazia acepção de pessoas, como ele que rejeitou os gentios até ser despertado para a verdade.

Pedro percebeu que Deus e Cristo não julgava os judeus melhores ou superiores aos gregos, ambos convertidos.

O centurião romano, de origem pagã, chamado Cornélio havia se convertido à Cristo e estava orando, quando viu um anjo de Deus, que o mandou buscar Pedro na cidade de Jope para que testemunhasse acerca da verdade.

Quando Pedro chegou, ficou espantado com o testemunho de um homem, cuja a origem, classe social e costumes estava tão distante dos seus antigos costumes judeu e cristão.

Surpreendido afirmou: “Agora percebo verdadeiramente que Deus não trata as pessoas com parcialidade”. Pedro continuava conhecendo ao Senhor e se surpreendendo cada dia. Assim é a vida cristã, de constante aprendizado e de descobertas acerca do caráter de Deus, por meio de Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NO TEMOR, TEM AMOR

(08 de abril de 2023)

A rica língua portuguesa apresenta dois significados distintos para a palavra “Temor”.

1. Falta de tranquilidade, sensação de ameaça; susto;
2. Sentimento de profundo respeito e obediência.

Em alguns casos, por não conhecer os significados das palavras, tanto na língua hebraica, quanto na própria língua portuguesa, o nosso caso, muitos cristãos tem dificuldades de compreender a mensagem como ela é.

Outro problema ainda maior é desprezar o contexto em que o verso isolado está inserido. Devido a esses erros, muitos cristãos sinceros têm enxergado um Deus tirano que mete medo (temor) nas pessoas.

O temor do Senhor não pode ser entendido como medo. ELE é um Deus de amor e riquíssimo em misericórdias. Temor do Senhor significa respeito e reverência pelo Ser Santo que Ele é.

Deveríamos ter medo do pecado e das ciladas do diabo, mas de Deus não. O temor, medo, deveria ser do pai da mentira, do engano, das trevas e da morte, e nunca do Deus que é a fonte da vida.

O nosso Deus pode ser um fogo consumidor para o pecado, seus frutos, consequências e seguidores (Hb 12.29), mas para aqueles que O amam e obedecem aos Seus mandamentos, Ele é amor (1Jo 4.16).

Ora, Deus é Santo e por consequência disso devemos a ELE a nossa reverência, respeito e obediência.

As Escrituras Sagradas não contém nenhum verso afirmando que Deus está à espreita com um chicote não mão para nos amedrontar, para que O obedeçamos por medo, mas diz ao contrário:

"Se tu, Senhor, observares as iniquidades, Senhor, quem subsistirá? Mas contigo está o perdão, para que sejas temido." (Sl 130.3-4)

Ao invés de um chicote, Ele tem o perdão. É por isso que devemos respeitar, reverenciar, adorar e oferecer sacrifícios espirituais ao Deus único e amoroso.

ELE é um Deus justo que não aceita suborno e que não se deixa impressionar sabedorias humanas, eloquências, tesouros, por multidões ou por sentimentalismos. Mas, um coração humilde, sincero e puro, Ele se agrada.

O temor do Senhor, mesmo que não seja facilmente definido com precisão gramatical, é compreendido quando o espírito de Deus dá discernimento ao crente.

Os que buscam conhecer a pessoa de Deus por meio de Cristo, compreenderão o verdadeiro significado do temor do Senhor.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O INVISÍVEL EM CRISTO

(07 de abril de 2023)

A versão da Bíblia, em português, denominada de “O Livro”, versa João 1.18 assim:

“Nunca ninguém viu Deus. Mas o seu Filho único, que vive na intimidade do Pai, no-lo revelou”.

Essa versão enfatiza o relacionamento íntimo entre o Filho e o Pai. “O Filho único que vive na intimidade do Pai” é a pessoa mais qualificada e preparada para falar da pessoa do Pai.

É por isso que Jesus Cristo afirma com toda a autoridade que lhe foi dada pelo Pai:

"Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar." (Mt 11.27)

Ninguém, em todo o universo, poderia revelar a pessoa de Deus, o Pai, aos homens, como Jesus Cristo nos revelou.

Qualquer pessoa que conhece a Deus, mesmo que superficialmente, pode e deve revelá-Lo às demais, mas Cristo nos revelou o Pai com uma precisão e profundidade inigualável.

Por isso, tanto o Pai escolheu Seu Filho para a mais preciosa das obras, como o Filho se voluntariou para vir à terra, como homem, para revelar a pessoa do Pai, que habitava espiritualmente nEle.

O cenário, segundo a ótica humana, era quase impossível para homem pecador, em trevas, perceber a pessoa de Deus noutra pessoal, presente espiritualmente, mas isso não foi uma dificuldade que pudesse desanimar o Pai e nem o Filho.

As trevas jamais permanecerá onde a luz resplandecer. Quando Jesus resplandeceu a glória de Deus sobre os homens, somente os que preferiram permanecer nas trevas, não perceberam a luz.

Cristo veio, e como homem revelou o caráter do Pai aos homens. Ele veio “cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai” (João 1.14).

Sem nenhum privilégio acima dos outros homens, nasceu numa manjedoura e viveu pobre, não tinha beleza ou formosura e nem reputação política ou acadêmica, mas através da Sua pregação e do Seu testemunho nos deixou o retrato falado da pessoa (caráter) do Pai (João 10.30).

Ao curar o leproso e ressuscitar o filho da pobre viúva, nos transmitiu os verdadeiros sentimentos do Pai pela raça humana. ELE quer nos limpar da lepra do pecado e nos restaurar para a vida eterna.

O pecado impediu o homem de ver a Deus por um determinado tempo, mas pela redenção realizada por Cristo, O veremos como ELE é, quando Se manifestar (1Jo 3.1,2). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DISCERNIMENTO ESPIRITUAL

(06 de abril de 2023)

Nos dias atuais, viajar é algo muito simples. Muito diferente de antigamente, quando uma viagem de 200 ou 300 km deveria ser programada com muita antecedência.

Na atualidade, uma viagem de 3.000 km é planejada e executada em poucas horas. Basta ligar na agência, comprar as passagens aéreas e 4 horas depois já está no destino.

Essa facilidade que parece muito boa para a comodidade e o bem-estar do homem, pode se transformar num problema para os crentes em Cristo, pois com a facilidade gera relaxamento e a guarda é baixa, deixando de vigiar e dando brecha para o inimigo atuar.

Com a comodidade pelas facilidades, o homem tem a sensação de que nada lhes falta e tudo é simples e nem sente a necessidade de "incomodar" Deus, fazendo oração por coisas "tão simples", mas é aí que mora o perigo.  

Orar para viajar? Já não é necessário! Pensam assim, as muitas pessoas que não entenderam ainda a real necessidade de um relacionamento íntimo com Deus, compartilhando com ELE as coisas simples da vida.

Nunca nos esqueçamos da máxima bíblica: “Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito” (Lc 16.10). O Senhor quer participar das coisas mínimas de nossa vida.

Nos dias do Rei Artaxerxes, quando o império persa dominava e escravizava o povo judeu, mas que libertou alguns escravizados em Babilônia para retornar a Jerusalém. Uma viagem do cativeiro em retorno para sua pátria, seu lar, era algo aparentemente simples, movidos pelo êxtase da liberdade.

Entretanto, o sacerdote Esdras, proclamou um jejum em uma santa convocação para que o povo se humilhasse perante o Senhor, pedindo proteção e cuidado durante a viagem de retorno.

Não bastava uma simples oração, já montado nos jumentos ou nas carruagens, como se faz hoje nos carros dos crentes apressados? Por que esse "exagero" de jejuar e se humilhar perante o Senhor, por causa de uma simples viagem?

Não era para tanto, pensariam muitos cristãos de hoje. Hoje, mais do que nunca, deveríamos orar e jejuar sempre que fossemos comprar um pão numa esquina.

Antes o inimigo que escravizava vinha de uma terra distante, hoje está dentro das nossas casas, pendurados numa parede ou numa estante, ou ainda no bolso e nas mãos de muitos que se deixaram alienar por inúmeros ventos de doutrinas.

Nunca foi tão inseguro viver pacificamente entre pessoas que pregam a paz. Esse cenário o preferido do inimigo. Oremos sempre, jejuemos como nunca. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PERSEVERAR ATÉ O FIM

(05 de abril de 2023)

O apóstolo João, como ninguém, tem a autoridade de falar em perseverança, pois desde que conheceu Jesus, permaneceu na verdade por cerca de 70 anos, até o seu "desaparecimento".

Quando ele diz: "Permaneçam nEle - em Cristo", sabe o que está dizendo. 

 Para João, todos nós recebemos o poder espiritual para permanecermos na mesma verdade que ele se manteve. 

A verdade original pregada desde o princípio, presente nas pessoas que desde lá estão presentes em nossas vidas - o Filho e o Pai.

"Portanto, o que desde o princípio ouvistes, permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também vós permanecereis no Filho e no Pai." (1Jo 2.24).

Diante disso, não devemos buscar verdades novas, teorias modernas, atuais e diferente da antiga, da original.

Se a sociedade moderna estimula a ideologia do novo, onde o verbo a ser conjugado é “Mudar”, a verdade bíblica recomenda é permanecer.

A permanência em Cristo, que é a luz do mundo, é a única garantia que temos para não andarmos em trevas espirituais (João 12.46).

As trevas são a morada da morte. Lá é onde se experimenta a solidão, a dúvida, o medo e a tristeza. Diferente da luz de Cristo, onde há completo gozo. Ele deseja que Seus servos permaneçam no Seu gozo (João 15.11).

Para isso é necessário: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor” (João 15.10).

Assim como um galho só dá frutos se estiver ligado à árvore; da mesma forma, só permaneceremos dando frutos se estivermos ligados à Cristo, como Ele está no Pai (João 15.16).

O distanciamento de Cristo significa que estamos em desobediência aos Seus mandamentos (João 14.15), e vivendo em transgressão é impossível olhar nos olhos de Jesus, quando Ele despontar nas nuvens dos céus.

Ao permanecermos em Cristo, ganhamos confiança para olhar na sua face, sem medo ou vergonha de sermos condenados com a pessoa que convivemos num relacionamento de fidelidade e honra.

Permaneceremos em Cristo não é uma opção, é uma necessidade vital.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CAMINHO SEGURO

(04 de abril de 2023)

O Senhor inspirou homens e mulheres para transmitirem ao Seu povo mensagens que são verdadeiras revelações espirituais.

Para isso, não usou a Sua linguagem celestial, pura, santa e inatingível pela pouca inteligência humana, terrivelmente prejudicada pelo pecado, mas usou uma linguagem terrena para falar de coisas profundas.

O Senhor usou coisas e seres que habitavam no cenário campestre onde Seu povo vivia para, numa linguagem comparativa, revelar coisas espirituais muito superiores as que os olhos alcançavam.

Um desses exemplos é a caça de passarinhos. Eles faziam laços dos pelos retirados das crinas dos cavalos e armavam nos ninhos. A ave prendiam seus pés e facilmente eram abatidas.

"Escapamos, como um pássaro, do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos." (Sl 124.7)

"Porque ímpios se acham entre o meu povo; andam espiando, como espreitam os passarinheiros. Armam laços, apanham os homens." (Jr 5.26)

Não só Jeremias e Davi usaram essa figura de linguagem, mas Salomão também, no livro dos provérbios, ao afirmar: "[...] guardará os teus pés de serem presos."

Obviamente, a linguagem espiritual aqui, não se refere a prender os pés dos homens, literalmente, assim como não se armavam laços para os homens que também não construíam e viviam em ninhos.

Pés dos homens, que caminham, se referem as escolhas dos homens durante toda as suas vidas. As ações dos homens durante a vida constituem uma espécie de caminhada ou jornada rumo a vida ou a morte.

O inimigo de nossas almas, mestre em fazer laços espirituais, tenta nos prender a esse mundo de morte, com suas armadilhas de seduções, prazeres e delícias, que nada se parece com pecado, mas com um lar, um ninho para descanso.

O filho de Davi nos escreve que para nos livrarmos desses laços que foram postos em nossos caminhos para nos prender os pés, só o Senhor pode nos guardar.

Somente o Senhor pode nos guardar do inimigo e suas armadilhas. Por isso, a nossa confiança deve ser integralmente nEle. Nunca deveríamos confiar em nós mesmos para identificar e se livrar dos laços. Lembre-se da comparação: os passarinhos não conseguem se livrar.

A confiança integralmente no Senhor só vem a nós, quando O conhecemos. O conhecimento da pessoa de Cristo, e por conseguinte o Pai que nEle está, que está revelada na Sua Palavra, nos capacita para evitarmos muitas dessas armadilhas.

Quando Os conhecemos, confiamos, amamos e obedecemos. Quem obedece, transfere responsabilidade. Se a nossa segurança está nas mãos de Deus, jamais seremos apanhados nas armadilhas do inimigo, pois ninguém poderá nos arrebatar das mãos do Senhor (João 10.28). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PROMESSAS DE FÉ

(03 de abril de 2023)

Existem muitas promessas de Deus para essa vida temporária, que o homem desfruta num curto período de tempo, 70 anos em média, quando saudável.

Deus prometeu ao homem fiel, enquanto viver: pão, água e morada segura para o fiel (Sl 37.25), por exemplo.

Entretanto, todas as promessas de Deus, contidas nas Escrituras Sagradas, têm o seu cumprimento em perfeição, a partir do retorno de Cristo à Terra.

O básico para vivermos com dignidade e santidade, é garantido por Deus, mas as promessas de verdade são para a vida eterna. Essas são as verdadeiras promessas que o Senhor fez para aqueles que O amam.

Para os professos crentes que tiveram suas mentes alienadas para acreditar que a vida a ser desfrutada é esta, e que para isso precisam buscar riquezas para viver bem esta vida, são os piores dos homens. E, ignorantemente estão condenando a Jesus e aos Seus apóstolos que viveram na pobreza.  

Os professos cristãos que tentem aplicar as promessas de Deus para esta vida temporária, não entenderam nada do que Cristo tentou nos ensinar.

A dor, choro, sofrimento, angústia, medo, doenças e morte, sempre estarão presentes na vida dos seres humanos, quer sejam ricos ou pobres.

É impossível viver plenamente feliz e desfrutar do que Deus tem preparado para seu povo, vivendo nesse planeta de pecados. As promessas do Eterno são para a eternidade. As promessas feitas para os fiéis aqui, são tipologias de coisas infinitamente superiores no porvir.

Deus promete limpar toda a lágrima de nossos olhos, pondo fim ao choro, tristeza e morte (Ap 21.4), mas para que isso ocorra, esse céu e essa terra que vemos deixarão de existir, para que surjam novos céus e nova terra (Is 65.17; 2Pd 3.13 e Ap 21.1).

O profeta Jeremias também foi inspirado a falar desse momento onde a tristeza dará lugar a felicidade eterna: adolescentes, jovens, adultos e os que desfrutam da melhor idade, transbordarão de alegrias e até dançarão com tanta felicidade.

Viverão jubilosos por toda eternidade, e não somente em poucas ocasiões de consolo e refrigério, como ocorre nessa vida temporária. Os santos receberão o verdadeiro consolo que permanece para sempre.

Enquanto esse dia não chega, busquemos a presença de Cristo, único que pode nos aliviar dos nossos fardos aqui, pois só nEle encontraremos descanso para as nossas almas cansadas desse mundo (Mt 11.28,29). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VERGONHA NÃO

(02 de abril de 2023)

Recentemente, em junho de 2019, um grande escândalo envergonhou os membros da igreja da Deputada e cantora gospel Flordelis.

Acusada de mandar matar o seu marido, pastor Anderson do Carmo, foi condenada e presa com robustas provas da cruel execução.

Nuvens negras pairaram sobre a família da líder religiosa e política:

1. Arma do crime encontrada escondida no quarto de um dos filhos;
2. Esconderam o celular da vítima e não querem entregar a polícia;
3. Queimaram muitas provas no quintal de casa, após a morte do pastor;
4. A polícia recebeu "indícios" de que havia relacionamento extra-conjugal dentro da igreja, entre a vítima e membro (mulher) da sua igreja;
5. Questões de interesse financeiro;
6. Vítima e mandante frequentavam casa de prostituição, além de explorar sexualmente os filhos adotivos (informes). 

O constrangimento público que passou as pessoas do seu ministério, bem como a sua família, é de um prejuízo moral incalculável. O anais da história registrará essa vergonha para a eternidade.

Ainda há muitas coisas estranhas como esta, ainda oculta, no seio do cristianismo nominal em apostasia, mas tudo será revelado no tempo certo. O Senhor permite que essas coisas venham à tona, à conta gotas, para despertar um povo oprimido pelas instituições que os escraviza.

Todavia, o verdadeiro Israel espiritual, jamais será envergonhado por causa de seus pecados ou escândalos públicos que se provem a sua culpa. Isso não ocorre, porque o verdadeiro povo de Deus é irrepreensível e busca santidade, afastando da cobiça do mundo.

Aqueles que guardam os mandamentos de Deus, observando toda a Palavra da verdade, em plena confiança no Senhor, jamais serão envergonhados (Rm 10.11).

Podem até passar por humilhações públicas, como experimentou Jesus e seus apóstolos, frutos de falsas acusações, calúnias e perseguições, mas sempre serão justos e inocentes.

Muitos profetas foram açoitados, presos e até mortos, mas não porque cometeram qualquer tipo de crime, nem suas vidas tinham coisas ocultas e misteriosas.

O servo de Cristo deve fazer as coisas à luz do dia (Mt 10.27), pois seu testemunho é como uma luz que se coloca no canto da sala para iluminar todo o ambiente (Lc 11.33).

Todo aquele que deseja entrar para a vida eterna, precisa zelar pelo Nome santo do Senhor. Fazendo isso, será salvo da vergonha nesse mundo e no porvir. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONHECIMENTO QUE SALVA

(01 de abril de 2023)

Conhecer ao SENHOR, a Deus, o Pai, como está descrito em Jeremias 31.34: "Conhecer a Yahweh", é a maior necessidade do pecador.

Obviamente, que isso só é possível através do Filho de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo, enviado à Terra para nos revelar o Pai (João 1.18).

Não há conhecimento mais importante para a raça humana do que: Conhecer a Deus, o Pai, e ao Seu Filho, pois nesse conhecimento está a vida eterna (João 17.3).

Esse conhecimento que salva, não se refere as informações dogmáticas e/ou culturais disponibilizados pelas instituições religiosas, mas da pessoa de Deus, buscada e revelada diretamente àquele que busca, indo diretamente a Cristo, sem a necessidade de intermediários.

Esse conhecimento é revelado quando o homem se aproxima de Deus e mantém uma relação pessoal, em espírito, com Ele, em santa consagração e obediência à Sua vontade.

O homem conhece a Deus, no sentido espiritual, quando sente e tem a certeza que foi perdoado com um perdão absoluto, sem que reste quaisquer resquícios de pecado ou dívidas.

Com a compreensão do amor de Deus por nós, na pessoa de Jesus Cristo, nosso Salvador pessoal, através de sua obra redentora em sofrer em nosso lugar, pagando a nossa dívida ao sofrer o nosso sofrimento, passamos a amá-lo.

Quem ama se aproxima, confia e se entrega. Quem se aproxima de Deus, é ensinado por Ele.

Nenhum homem pode ensinar os conhecimento que só podem ser assimilados através de um relacionamento. Não se ensina confiança, lealdade e fé. Isso são virtudes que brotam naturalmente num relacionamento, pela convivência.

Em Jesus Cristo está oculta toda essa verdade sobre o Pai de amor. Por isso, Jesus é descrito como o mistério de Deus (Cl 1.27; 2.2 e Ef 3.9). Nele está escondido toda o conhecimento de Deus.

Quando compreendemos e aceitamos o perdão de Deus, por Cristo, somos motivados a viver uma vida retidão, para que a necessidade de um segundo perdão não seja necessário, pois sabe-se que o primeiro causou grande dor a quem passamos a amar,

Muitas pessoas acham que conhecem a Deus, apenas porque um líder religioso fez um sermão falando de Deus. Não conhecemos a Deus através de sermões, mas de uma vida prática de amor e obediência.

Ninguém deve pensar que pode ensinar ao seu próximo sobre "conhecer ao Senhor”, mesmo sendo ele o maior dos teólogos. O Senhor promete pela boca do Seu profeta: "Todos, do menor ao maior, serão ensinados por mim, quando receberem o meu perdão" (Jr 31.34).

O Senhor quer manter uma relação íntima com todos nós, sem exceção. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VEREMOS A DEUS?

(31 de março de 2023)

O que realmente importa para mim?

Não é muito fácil responder essa pergunta, principalmente na nossa sociedade hodierna, onde o relativismo e as inúmeras ofertas de teorias tem deixada a mente do homem muito dispersa.

Numa sociedade onde as pessoas brigam por coisas mínimas; por futilidades e coisas inúteis e sem valores intangíveis, não se pode esperar muito do homem interior.

Quando citamos a sociedade, não estamos excluindo desse contexto os cristãos. A professa igreja cristã da atualidade não tem muita diferença do mundo.

O ensinamento bíblico é sem filosofias ou teorias humanos, como o relativismo das coisas. A Palavra de Deus é simples e prática: Sim sim, não não. Ela orienta a buscar o bem e se afastar do mal.

A ausência desse discernimento bíblico faz com que os cristãos percam tempo discutindo coisas sem relevância espiritual, para se deter em assuntos não edificantes.

As redes sociais, por exemplo, estão repletas desses maus testemunhos. Professos crentes perdendo tempo com assuntos de menos importância.

Visualizei uma dessas discussões, onde um religioso especulava sobre como os salvos seriam após a transformação, por ocasião do retorno de Cristo à terra: Corpo mortal revestido da imortalidade e corruptibilidade revestida da incorruptibilidade (1Co 15.54).

Para o santo apóstolo e o homem espiritual que era João, não era importante definir com detalhes como seriam os corpos dos santos transformados; como seriam suas mentes e seus corpos, etc. Isso seria ir além do escrito de Cristo (2 João 1.9) ou dos apóstolos (1Co 4.6).

O mais importante é se firmar naquilo que está claro e patenteado na Palavra de Deus, sem tirar nem por uma palavra sequer.

Para João, o mais importante é saber que: "Agora somos filhos de Deus". Ter essa convicção já bastava para a fé crescer. Todo o resto que ainda não foi concretizado, será no tempo certo. Enquanto se espera, exercite a fé nas preciosas promessas.

Ao invés da especulação, João preferiu nos trazer duas informações que implica discernimento espiritual: (1) "Seremos semelhantes à Deus", no que tange ao livre-arbítrio, e (2) "Como Ele é, O veremos". Veremos a pessoa de Deus, o Pai, como Ele é de fato.

Perceba que João não perde tempo discutindo a cor dos olhos de Deus, mas nos desperta para algo muito mais importante. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A GANÂNCIA CEGA

(30 de março de 2023)

Jim Brown escreveu:

“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer… e morrem como se nunca tivessem vivido”.

Não é algo muito difícil conhecer pessoas que se enquadrem neste pensamento de Jim Brown.

O que é assustador é conhecer cristãos, que confessam ser servos de Cristo, se enquadrar nesse terrível cenário.

Poderíamos dar muitos nomes a esse estilo de vida de um néscio: cegueira espiritual, apostasia, cobiça, tolice, incredulidade, [...].

A ganancia por dinheiro, fama e poder deixa o homem cego de tal forma que nem consegue enxergar aquilo que está patente, diante de seus olhos.

O homem é tão suscetível a esse tipo de tentação que Cristo previamente nos alertou:

“Cuidado! Fiquem vigilantes o tempo inteiro e se previnam contra todo tipo de proposta, cujo teor convirja o coração para a ganancia pelas riquezas”. (Lc 12.15)

Diante dessa sonora e solene exortação, todo servo fiel ao Senhor Jesus, repensará suas prioridades e reanalisará as suas buscas pessoais nesse mundo passageiro e cheio de armadilhas para a alma.

Para os líderes religiosos, é mais que uma exortação, é um recado para que abandonem seus caminhos de luxúrias e secularidades. É escandaloso ver pastores, que deveriam ser exemplo de fé, inclinados à busca de cargos políticos, criando empresas, buscando fama e poder. Tudo pelo dinheiro.

Essa armadilha é conhecida e todos os caem nela, não são inocentes. Para se manter no poder, o homem é tentado a esconder a verdade bíblica de seus seguidores para não desagradar e não ter prejuízos financeiros. Isso é tão comum que somos tentados a generalizar.

A ganância é como um longo caminho: No início há apenas boas intenções e o humilde interesse de possuir bens necessários; depois mais bens; depois o inimigo aciona o botãozinho da ganância que o homem nunca mais ficará satisfeito com o que tem.

A coisa fica sem controle quando o homem experimenta dominar sobre muitos homens. Então o inimigo lhe apresenta a possibilidade de se sentir como Deus, mesmo que o título seja apenas de pastor, profeta, apóstolo, bispo, [...] A partir daí é um caminho sem volta. Por isso o aviso: Cuidado! 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O VALOR DO DINHEIRO

(29 de março de 2023)

Certa feita, eu escutei, contrariado, de um professo ministro do evangelho, dizer: "A obra de Deus se faz com dinheiro".

Confesso que um espírito, como de revolta, tomou conta de mim, me fazendo responder aquele senhor: "A obra de Mamon se faz com dinheiro, mas a obra de Deus se faz com fé, pelo espírito de Cristo".

Para a maioria das instituições cristãs, a “obra de Deus” só pode ser desenvolvida com dinheiro. Esse pensamento se generalizou nas grandes instituições religiosas. Ou seria instituições financeiras? São tão semelhantes!

O dinheiro passou a ser a razão principal da existência das instituições religiosas e dos cargos de liderança que administram e se beneficiam do dinheiro arrecado dos fiéis que vivem no medo da subserviência, sem o conhecimento da verdade.

Mesmo confessando, da boca pra fora, que Jesus é o Senhor deles, suas ações dão testemunho que Mamon é servido em seus espíritos. 

Essa terrível apostasia se alastrou pelas igrejas cristãs, ainda mais, como rastilho de pólvora, com a disseminação do falso "evangelho" da prosperidade, revelando de uma forma escandalosa a gula insaciável dos líderes religiosos por dinheiro.

Membros cúmplices e financiadores de falsos ensinos e de escravização emocional dos seus próximos, também foram tomados por esse espírito e cometem o mesmo pecado, pois são atraídos pela cobiça do dar para receber mais da parte de Deus.

Tudo isso contradiz frontalmente as ordens claras de Cristo, que proibiu seus discípulos de levar dinheiro para a missão: “E ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão somente um bordão; nem alforje, nem pão, nem DINHEIRO no cinto” (Mc 6. ).

O dinheiro, que é raiz de todos os males (1Tm 6.10), tem transtornado líderes religiosos que em posse dessas riquezas mudam seu caráter, passando a buscar glórias e poderes para si. É verdade que não há um demônio no dinheiro, mas o que ele pode fazer na cabeça daqueles que o ama é maldição.

Ao profeta Ezequiel, Deus revelou as terríveis consequências que o Seu professo povo iria sofrer, por ter trocado a confiança nEle, pela confiança na prata e no ouro (dinheiro/riquezas).

O dinheiro é enganoso e os que o querem muito, nunca fartarão suas almas dele, passando a querer cada vez mais. 

A obra de Deus só poderá ser executada com homens consagrados e não com riquezas. O poder de Deus não pode ser aperfeiçoado na força do homem, que é o dinheiro e o que com ele se pode comprar (posses, títulos, fama, ...), mas na fraqueza. (2Co 12.9).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONHECER DEUS E JESUS

(28 de março de 2023)

Que tipo de conhecimento é o mais importante para você?

O conhecimento profissional, político, econômico, cultural, filosófico, religioso, dogmático, [...] têm sido a busca prioritária da maioria das pessoas, inclusive as que professam a fé cristã.

O que temos constatado, com certa tristeza, é que os professos cristãos, têm priorizado mais o conhecimento secular do que o conhecimento espiritual.

A maioria dos religiosos que professam a fé cristã, quando não buscam as secularidades, buscam um conhecimento legalista que vem das dogmatizações e dos manuais das instituições que representam, mas a Bíblia tem ficado de lado.

Com isso, as tendências e os costumes tomam o lugar da sã doutrina e os manuais e livros repletos de teorias são mais valorizados que as Escrituras Sagradas.

Somente na Bíblia é possível encontrar o conhecimento de Deus. E, o conhecimento de Deus deveria ser a primeira necessidade e a razão principal de toda a nossa busca.

O verdadeiro Cristão sabe que é o CONHECIMENTO DE DEUS que o tornará sábio e que o habilitará para toda boa obra, mas os religiosos tem buscado o conhecimento do homem ou das suas instituições.

Só o conhecimento da pessoa de Deus, através de Cristo Jesus, resulta em vida eterna (João 17.3). Esse é o mais profundo e precioso conhecimento à ser buscado por todo aquele que almeja o reino de Deus.

Só o conhecimento de Deus pode gerar no homem as virtudes da fé, nos concedida pelo espírito de Cristo: Graça e Paz. Não somente gerar, mas multiplicar.

Nenhum outro conhecimento secular pode, ao final, gerar no homem a graça e a paz de Cristo. E é unicamente por meio de Jesus Cristo que poderemos chegar ao pleno conhecimento da pessoa do Pai.

A busca pelo conhecimento do Filho de Deus, não só promove um relacionamento pessoal com Ele, mas proporcionará, também, conhecer a pessoa do Pai.

"Disseram-lhe pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai: se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai." (João 8.19)

Disse Jesus: "O Pai está em mim!" (João 10.38 e 14.10).

Todo o conhecimento é importante, mas todo o conhecimento do mundo não pode ser comparado ao conhecimento de Deus. Todo o conhecimento do mundo não é capaz de nos fazer compreender a Deus, mas o conhecimento de Deus nos faz compreender tudo do mundo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A VIDA VERDADEIRA

(27 de março de 2023)

Para a biologia, ciência que estuda a anatomia e a estrutura do organismo humano, a respiração é uma evidência que estamos vivos.

O simples fato de respirarmos, significa que estamos vivos?!

Se para a ciência humana a resposta seria sim, para a Palavra de Deus, que é espiritual, nem sempre é assim.

As Escrituras Sagradas não chama essa esse período que respiramos por 70 ou 100 anos de vida. A vida a que Cristo se refere é a eterna, a verdadeira vida.

Portanto, não basta apenas respirar para estar vivo, mas ter na mente a presença eterna de Deus, o Criador e Mantenedor da vida.

Mas, como poderemos ter a presença de Deus, o Pai, em nós, se os nossos pecados causaram a nossa separação dEle (Is 59.2), e ELE passou a ser invisível aos nossos olhos pecadores (1Tm 6.16)?

A resposta é: Por meio de Cristo Jesus, em quem Deus, o Pai, colocou a vida verdadeira (João 5.26).

É por isso que o apóstolo João nos escreve de forma simples e direta: "Quem tem o Filho tem a vida".

É verdade que só será experimentada a vida eterna, na presença física de Deus, de Jesus, dos anjos e de todos os irmãos, quando Cristo retornar com o Pai, para resgatar os santos das garras do mal, para sempre.

Todavia, para os que têm Jesus em seus corações hoje, mesmo nesse mundo de pecados, tem a vida desde já, pela fé, na certeza e na esperança do cumprimento das promessas de Deus.

Essa vida que vivemos deveria ser chamada de sobrevida, pois apenas sobrevivemos. Tiago compara essa vida a uma neblina que rapidamente se dissipa com o vento (Tg 4.14).

Para que o homem tire o melhor dessa sobrevida é necessário 3 coisas: Verdade, Liberdade e Liberalidade.

1. Sem a verdade não sabemos de onde viemos e nem para onde vamos, com isso, facilmente somos manipulados e viramos massa de manobra dos dominadores;

2. Sem a Liberdade o homem não passa de um escravo. Liberdade é muito mais do que ir e vir ou poder se expressar ou escolher como quer. A maior das liberdades é ser livre para pegar, mas não o faz porque não lhe é lícito à sua consciência;

3. Sem a Liberalidade o homem é como um robô pré-programado ou como um zumbi. É como um ser vivo que não se utiliza da razão. Não possui a capacidade de ir e realizar por si só o que deve ser feito.

Tudo isso só pode ser encontrado em Jesus Cristo, nos Seus ensinos. NEle está toda a verdade libertadora que faz de cada um de nós, seres verdadeiros, pensantes e liberais.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MUROS DE SIÃO

(26 de março de 2023)

Existe um monte no país de Israel que se chama Sião, onde o templo do Senhor foi erigido para ser o lugar de santa convocação ou de congregação.

Assim como Sião, na tipologia, representa a reunião dos santos, congregação dos justos, ou igreja em grego: eklesia - grupo de pessoas congregadas no mesmo lugar, mas sobretudo, no mesmo espírito, Muro significa proteção.

É o marco da cidade de Davi, símbolo da fortaleza e do refúgio encontrado somente no Senhor (Sl 46.1). Simboliza, também, o lugar da santa congregação pela habitação do Senhor (Sl 9.11).

Muro é uma tipologia de segurança, fortaleza e refúgio. O muros de Sião é uma referência tipológica ao verdadeiro povo de Deus, congregados no Seu espírito e sob a Sua proteção.

O profeta Isaías, ao transmitir as palavras proféticas de Deus ao povo judeu, afirmou que estrangeiros, não judeus, é quem edificariam os muros em torno de Sião.

Estrangeiros gentios edificariam os muros assolados por Babilônia. Os enganos e as falsas doutrinas de Babilônia afetariam a segurança doutrinária do professo povo de Deus, que escolheria a apostasia.

Devido a essa rejeição, o Senhor usaria um povo "inferior", os gentios, para restaurar os antigos muros, em ruínas, não para humilhar o povo judeu, somente, mas para trazer-lhe arrependimento.

Apesar dos religiosos judeus e cristãos darem mais importância aos lugares, localização geográfica, e todas as coisas exteriores que os olhos podem ver, o Senhor prioriza aquilo que o olho não poder ver - as coisas interiores, espirituais.

Foi revelado ao profeta Isaías que a graça do Senhor alcançaria os estrangeiros, e os seus descendentes reconstruiriam os muros (doutrinas) de Sião, e os seus reis (maiorais do gentios) serviriam na congregação do povo do Senhor.

Por que Deus permitiu que Seu professo povo fosse ferido, perseguido e envergonhado? Jerusalém foi saqueada e destruída, da mesma forma que os cristãos, também em apostasia, experimentaram os juízos de Deus e milhões perderam a vida.

Todos eles passaram por essa triste experiência por que abandonaram o Senhor e foram servir a outros deuses, preferindo a apostasia. Com as escolhas vieram as consequências.

Muitos dos professos cristãos, religiosos, ainda não aprenderam a lição bíblica e histórica, conforme ocorreu com os nossos antepassados, e incidem no mesmo erro.

Continuam vivendo de títulos e de aparências e não se convertem verdadeiramente ao Senhor. São servos dos sistemas religiosos e não de Cristo. Muitos perderão o lugar de honra para os gentios estrangeiros, que em seu lugar "reconstruirão os muros de Sião". 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OUVIR: O SENTIDO DA FÉ

(25 de março de 2023)

Quantas mensagens você já viu nesta semana?

Quantas mensagens você já ouviu nesta semana?

Estas duas perguntas são quase iguais gramaticalmente, mas espiritualmente são muito diferentes.

É verdade que, depois da chegada da internet e das viciosas mídias sociais, o “universo evangélico” tem visto mais do que ouvido.

Os professos crentes preguiçosos tem preferido os vídeos curtos dos APPs que viraram uma calorosa febre que os preparará para o verdadeiro fogo.

O primeiro sintoma dessa doença é quando o que se dizia crente, começa a pedir para que a mensagem escrita seja substituída por vídeo, e curto, pois não tem tempo para Deus. 

Devido esse espaço virtual ter se tornado um campo minado, é sábio reprovar tudo que lá estar? Não! Todavia, para se garimpar o que é bom, perde-se um tempo precioso que deveria ser aplicado ao exame da Bíblia.

Há muitas informações de grande relevância, mas a maioria são de secularidades, futilidades, vaidades e superfluidades. Um espaço campeão de fake news (mentiras e enganos).

As mídias ensinam, indutivamente e subliminarmente, que a coisa que você mais precisa é aquela que está diante dos seus olhos, o seu "sonho de consumo", pois a sua vida só faz sentido com aquilo. Exploram a visão com falsas e transitórias belezas.

O homem, que desde o início tem se deixado enganar com facilidade, acredita em tudo. Acredita que um produto lhe trará a felicidade, quando a sua real necessidade é a fé. Sem a fé a vida não faz sentido. 

Só existe uma fonte completa e perfeita, onde encontraremos todas as respostas e o sentido para a vida, é a verdade sobre Deus, o nosso Criador, que através de Jesus Cristo, Seu Filho, nos oferece a salvação desse terrível estado de coisas.

Somente através da Palavra de Deus, a fonte original da fé, é possível saciarmos as nossas necessidades mais profundas. É dando ouvidos à Palavra de Deus que a fé se instala e se desenvolve em nossas mentes.

Todo aquele que dá ouvidos à Palavra de Deus, praticando-as, obtém a arma mais poderosa de todo o universo, capaz de mandar uma montanha para o meio do mar e ver ela obedecer (Mt 17.20).

É através da fé que aprendemos a obedecer e a amar. Busquemos a “fé de Jesus” em Sua Palavra, pois, afinal, é ela que distinguirá o povo que se encontrará com Ele no último dia (Ap 14.12 e 12.17). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ONDE O TESOURO ESTÁ

(24 de março de 2023)

Jesus nos ensinou que o necessário para alcançarmos a vida eterna é conhecer a Deus, o Pai, como único Deus Verdadeiro, e a Ele como o Enviado do Deus único, a quem o próprio Pai o fez Senhor e Cristo:

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (João 17.3)

"Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo." (Atos 2.36)

Como Deus jamais foi visto por pecadores, foi a través do Seu Filho que ELE revelou o Seu caráter aos homens (João 1.18).

Ninguém pode chegar ao conhecimento do Pai, senão através Cristo (João 14.6). É unicamente através de Cristo Jesus que poderemos compreender plenamente a pessoa do Pai: Sua vontade, amor, misericórdia, justiça e verdade.

Isaías profetizou em favor de Cristo:

"Ele será o firme fundamento nos tempos a que você pertence, uma grande riqueza de salvação, sabedoria e conhecimento; o temor do Senhor é a chave desse tesouro" (Is 33.6).

Cristo é chave que nos dará o acesso aos tesouros de Deus, mais preciosos de todo o universo, escondidos dos olhos do homem pelo engano do pecado.

Toda a riqueza da sabedoria e do conhecimento estão escondidos em Cristo Jesus. Na pessoa do Filho conhecemos o Pai. Neles, Pai e Filho, estão escondidos todos os tesouros, assim ensina o apóstolo Paulo em Colossenses 2.2-3. 

Você tem estudado as doutrinas para compreender a pessoa de Cristo, ou estudado a pessoa de Cristo para compreender a sã doutrina?

No passado, os "grandes" teólogos, que ocupavam as cadeiras dos grandes líderes religiosos, que se apresentavam como sendo os maiores conhecedores das doutrinas mosaicas, negaram a Cristo e o mataram.

Jesus, a fonte de todo o conhecimento, estava diante deles, mas foram cegados pela religiosidade alicerçada nas tradições e na cobiça humana, para não interpretar o mapa do tesouro em suas mãos, a Palavra de Deus, e para rejeitar Aquele que apontaria o local do tesouro no mapa.

Se contentaram com as posições e o dinheiro do império romano, para servirem ao seu senhor, o César. Com a mesma moeda que os escravizava, trinta moedas de prata, compraram a morte do único que os podia salvá-los.

Preferiram os "tesouros" terrenos, que a traça e a ferrugem consomem, e rejeitaram os verdadeiros tesouros de Deus, escondido em Cristo Jesus.

Tudo o que aconteceu no passado está se repetindo diante dos nossos próprios: Líderes exploradores que usam a arma do medo para cativar os pobres religiosos que se negam a buscarem a verdade por si só. Preferem os tesouros ilusórios de Roma. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ANDAR COM DEUS

(23 de março de 2023)

O homem, por si só, sabe escolher o que é bom para si? Quem sabe o que é bom para o homem?

Estas duas perguntas nos fazem refletir sobre a nossa capacidade de escolhermos sozinhos questões relacionadas ao espírito, sobre o que é bom para nós.

O homem além de ser racional é perfeitamente capacitado para distinguir o bem do mal, mas constantemente está fazendo escolhas erradas e sofrendo as consequências do seu erro.

Mesmo testemunhando o sofrimento do outro, o homem incide no mesmo erro. Isso ocorre devido a ausência do espírito de Deus nele, para lhe dar discernimento.

O discernimento espiritual, dado por Deus, vai além da inteligência do homem, para capacitar o servo de Deus a enxergar e compreender coisas que o homem carnal não compreende (1Co 2.14,15).

Só Deus, o nosso Criador, conhece plenamente o que é perfeitamente bom para os seres humanos pecadores, cegados pelo engodo do pecado.

ELE relevou ao profeta Miquéias o que é bom, e insistiu para que o homem praticasse esses três mandamentos:

1) Praticar a justiça;
2) Amar a fidelidade
3) Andar com o seu Deus.

1) Justiça: O caminho do justo é plano e seu andar é medido pelo Senhor (Is 26.7);

2) Fidelidade: O homem fiel será coberto de bênçãos (Pv 28.20);

3) Andar (viver na presença): Enoque, Noé, Abraão, Davi, Elias, Daniel, João Batista, Pedro, Paulo e muitos outros andaram na presença do Senhor.

Ninguém consegue andar na presença do Senhor sem cumprir os dois primeiros mandamentos: Justiça e Fidelidade.

Se o homem não subir esses “dois degraus”, primeiramente, jamais alcançará o topo da "escada", que é atingir a estatura de Cristo, para andar em perfeição na presença de Deus.

O profeta Isaías nos ensina que: “A justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins” (Is 11.5).

Justiça-Lombo: trabalho digno e honesto para o Senhor, e Fidelidade-Rins: provações vencidas em Cristo, mesmo com amarguras (rins).

Andemos na presença do Senhor. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"DA-ME TEU CORAÇÃO"

(22 de março de 2023)

É do coração (mente) que procedem todos os desígnios da alma.

Após o pecado, Deus nos revelou como seria o coração do homem: “toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente” (Gn 6.5).

Do coração do homem vendido ao pecado não podemos esperar nenhuma atitude de bondade.

Há apenas um que é bom, conforme nos ensinou Jesus – Deus, o Pai (Mt 19.17).

Espera-se do coração do homem pecador, todos os tipos de maldades: “os maus pensamentos, os adultérios, as fornicações, os homicídios, avareza, engano, dissolução, inveja, blasfêmia, soberba e loucura” (Mc 7.21-23).

Tudo isso porque o pecado cegou os homens, que passaram a enxergar o mal como uma coisa prazerosa, e consequentemente boa.

Para muitos, os prazeres da vida são um grande tesouro a ser conquistado. Muitas que ganham muito dinheiro, compram com ele os prazeres carnais que estão contra as recomendações da Bíblia.

Fizeram do pecado o seu tesouro. Logo, seus corações estão ligados ao pecado, passando a amá-lo, tornando a redenção de Cristo muito difícil ou, em alguns casos, impossível.

Cristo veio ao mundo para nos revelar o maior tesouro do universo - o conhecimento de Deus.

Ele, como a Palavra vida do Pai, é como o mapa do tesouro, e somente através dele podemos chegar a Deus, o Pai. (João 14.6).

O conhecimento de Deus tem o poder de mudar o coração do homem, libertando do engano que ensinava que o mal era bom. Esse conhecimento cura o coração, fazendo o novo homem enxergar o tesouro, daí em diante o seu coração estará focado nesse tesouro.

Depois da morte do velho homem, com coração inclinado às práticas do pecado, e o renascimento como nova criatura em Cristo, o novo homem espiritual, guiado pelo espírito de Cristo, enxerga o verdadeiro tesouro no seu novo e bom coração (Mt 12.35).

Ao escolher Jesus Cristo como a mais preciosa pérola de grande valor (Mt 13.46), experimenta as verdadeiras riquezas de Deus. Somente quando Cristo passa a ser o grande tesouro do homem, o seu coração será plenamente rico em bondade.

Qual a coisa mais valiosa para você? Aquilo que é prioridade máxima para sua vida, que não pode viver sem ele(a)?

Não tem como o homem mentir para seu próprio coração. Por isso Deus nos faz um pedido: “Dá-me, filho meu, o teu coração” (Pv 23.26). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DESDE O PRINCÍPIO

(21 de março de 2023)

Uma das grandes polêmicas entre judeus messiânicos e cristãos é o tema da "preexistência" de Jesus Cristo.

Uma corrente cristã, usa esse termo para defender que o Filho existia desde sempre, sendo Ele a própria existência, como Deus, o Pai, é. Outra corrente, entende que o Filho já existia antes de Maria, mas que passou a existor num tempo tão longínquo, nos dias da eternidade e nos tempos antigos (Mq 5.2), acertadamente.

Já os judeus messiânicos, entendem que somente o Pai é pré-existente, mas que o Filho é preexistente. Ou seja, que já existia antes de Maria, mas depois do Pai e antes de todas as coisas criadas, acertadamente.

O termo preexistência de Cristo foi desenvolvido na Idade Média, quando a regra ortográfica portuguesa não diferenciava "pré" e "pre". Pré-existência se escrevia assim, com hífen. Dando a entender que o Filho de Deus não é Filho, mas uma espécie de irmão siamês. 

Teria Deus errado, usando o parentesco Pai e Filho, podendo ter usado os termos mais adequados como irmãos gêmeos, siameses, já que alguns defendem que são iguais?

Outros cristãos, motivados por filosofias dedutivas, sem um claro "Assim diz o Senhor", foram muito além da compreensão bíblia, e além do emprego da palavra preexistência e passaram a defender a autoexistência do Filho. Ou seja, Ele não é Filho, veio a existência por Si mesmo.

Muitas dessas discussões religiosas vêm de palavras mal empregadas que ao longo do tempo, pela tradição, virou doutrina, mesmo não havendo base bíblica.

Se a Palavra de Deus bastasse para o Seu professo povo, essas construções teleológicas não cativariam tantas pessoas para as tradições religiosas.

O que a Palavra de Deus ensina sobre esse tema, de forma simples, objetiva e direta, para o povo de Deus, que é simples?

Que Cristo existe antes de todas as coisas, pois foi por meio dele que todas as coisas vieram a existir (Cl 1.17). Simples assim.

Perceba que o texto não diz: "Ele sempre existiu". Afirma que existia antes da terra e do universo (todas as coisas) serem criados. Quando deixamos as questões filosóficas de lado e escolhemos somente a Bíblia, no seu óbvio sentido, tudo fica mais fácil e claríssimo.

A Bíblia diz que Cristo foi gerado do Pai, passando a existir depois do Pai, nos dias da eternidade e portanto antes da criação do universo. Cristo a “sabedoria de Deus” (1Co 1.24) declara a respeito de Si mesmo: “O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas obras. Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra. Quando ainda não havia abismos, fui gerada… antes dos outeiros, eu fui gerada… Quando ele preparava os céus, aí estava eu… Então eu estava com ele, e era seu arquiteto; era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo” (Pv 8.22-30).

Cristo confirma Sua existência antes de nascer de Maria em dois momentos marcantes:
1) Antes que Abraão existisse, Eu sou (Jo 8.58); e
2) E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse (Jo 17.5).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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POR COMPLETO

(20 de março de 2023)

Nenhum empregador ficará satisfeito com um colaborador que faz o seu serviço incompleto ou mal feito.

Tampouco o pai se orgulhará de um filho que tirou nota baixa na escola ou recebe aviso da diretoria sobre seu mal comportamento em sala de aula.

Há colaboradores e filhos que mesmo não sendo motivo de satisfação e orgulho, são tolerados e amados, pois os pais e patrões exercem a esperança que eles podem melhorar, se derem o melhor de si.

Deus, nosso Pai, espera que cada um de Seus filhos deem o melhor de si para cumprir a Sua Palavra, com toda inteireza de coração.

ELE não aceita nada pela metade. Um coração dividido é o mesmo que desprezá-Lo e seguir após outros deuses. Ou é 100% ELE ou nada.

Nesse mesmo entendimento, foi revelado ao apóstolo Tiago que: “Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos” (Tg 2.10).

O SENHOR nos diz: “E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com TODO o vosso CORAÇÃO” (Jr 29.13).

É uma necessidade vital buscar ao Senhor de todo coração, com tudo o que temos e somos, pois como atingiremos a estatura COMPLETA de Cristo (Ef 4.13), nos dando pela metade?

Que regra de justiça estamos praticando? O Senhor nos dá tudo, mas eu só lhe ofereço a metade de mim? Isso não é justiça, é fraude.

Que relação é essa, onde eu peço para que o Senhor me abençoe primeiro com muito mais do que eu preciso, mas eu só lhe ofereço as migalhas de mim? Isso não é justiça, é barganha e vantagem sob os pilares da cobiça.

Temos visto que o exemplo que muitos estão deixando para a posteridade é de meios-termos. Gerações que estão sendo ensinadas a fazerem de qualquer jeito ou pela metade, também aprenderá a desistir.

Quem foi ensinado assim, também fará a obra e a vontade de Deus mal feito ou pela metade. Deus pede coração íntegro, inteiro, em justa reciprocidade, pois nada nos dá faltando uma parte.

A Palavra de Deus parece muito dura para a presente geração que demonstra muitas fraquezas no caráter, mas é a verdade necessária, que prepara os vencedores.

Cristo fez alguma obra incompleta? Se Ele tivesse descido da cruz, então teríamos o direito de fazer algo pela metade.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DIVULGUEM OS SEUS FEITOS

(19 de março de 2023)

“Vale mais ter um bom nome [reputação] do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro” (Pv 22.1).

Nome nas escrituras está ligado a boa reputação ou uma boa fama, como se dizia antigamente. 

Um bom nome se constrói com obras e feitos meritórios, alicerçadas na verdade, dignidade, honradez, lealdade e todas as demais virtudes de um bom caráter.

Os famosos têm seus nomes lembrados devido aos seus grandes feitos, deixando como herança um legado, tanto para a história, como para o benefício das pessoas.

Quem não se lembra de Thomas Alva Edison, o inventor da lâmpada, Que até no nome cartorial remetia a luz da alva, alvorada?!

As boas obras se eternizam como memoriais, para que o testemunho de tais realizações nunca sejam esquecidas. 

Há muitas menções nas Escrituras Sagradas falando do Nome do SENHOR.

Alguns estudantes da Bíblia conseguem enxergar apenas um significado literal, gramatical, fonético e cultural, quando seus olhos enxergam a palavra “nome”.

Fazendo isso, estão eternizando apenas a cegueira dos líderes judeus, em especial os da seita dos fariseus, bem como os massoretas, guardiões da tradição cultural hebraica. Exaltam mais a língua do que o significado espiritual das palavras nas Escrituras.

Quando as Escrituras Sagradas manda-nos honrar, exaltar ou louvar o nome de Deus está nos mandando falar ou escrever em hebraico: Yahwéh, Yahu ou Yah? Os que ainda estão cativos ao sistema religioso que exalta mais a cultura do que o entendimento espiritual, sim, mas é uma verdadeira trave que cega.

Deus estaria preocupado com as línguas ou cultura dos homens? Há algum mandamento bíblico ressaltando os aspectos culturais ou da linguística? Há algum verso bíblico exaltando a língua hebraica, grafia ou fonética? Não!!!!!

O Nome do SENHOR é exaltado quando proclamamos o Seus feitos do passado para com o Seu povo de outrora e o que tem feito em minha vida hoje.

Ninguém consegue honrar ao SENHOR da boca para fora (Is 29.13). Nosso Deus construiu Sua reputação diante da humanidade com Seus grandes feitos:

ELE abriu o Mar Vermelho; Fez sair água da rocha e cair pão do céu para saciar a sede e a fome do povo. Seus livramentos e Suas misericórdias são incontáveis.

O que ELE tem feito por você? Cristo disse que nos apresentaria o Nome do Pai durante todo o tempo até o dia de Seu retorno à terra (João 17.26).

Veja que não se trata de uma aula de línguas, mas de uma experiência pessoal com Cristo e com o Pai. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VER OU OUVIR PARA CRER?

(18 de março de 2023)

Uma imagem vale mais do que mil palavras?

Aquilo que se ver só vale que as palavras que se ouvem numa cultura de céticos, onde as mentes foram alienadas pelas mídias que estimulam o consumismo.

Na cultura da fé bíblica, aquilo que se ouve é mais importante. Quando se ouve a Palavra de Deus, se obtém a fé (Tm 10.17).

A fé é como um firme e sólido fundamento, mas não precisa ser visto ou tocado, para acreditar nas promessa de coisas nunca vistas ou sentidas (Hb 11.1).

Ver ou ouvir, eis a questão!?

Se o inimigo trabalha para impactar o homem através de sua visão (Ap 13.13), é pelos ouvidos que Deus se revela e realiza o maior dos milagres – a conversão dos homens (At 2.8).

Os judeus VIRAM milhares de milagres de Deus, realizados através de Cristo, mas rejeitaram e O crucificaram o enviado do Pai, não acreditando no Filho de Deus.

O povo judeu era o detentor das escrituras sagradas e tinham o dever de pregar a verdade, mas não deram OUVIDOS a Palavra espiritual de Deus.

No entanto, muitos dos samaritanos que eram vistos pelos judeus como povo gentio e mundano, que praticavam coisas impuras, como se já tivessem sido destituídos da graça de Deus, para sempre, ouviram e creram no Senhor Jesus.

Os samaritanos tiveram a oportunidade de OUVIR as palavras de Cristo, que lhes foi apresentado por uma mulher que havia estado com Cristo no poço de Jacó, e creram. Certamente os judeus nenhum ouvidos teriam dado a uma mulher.

Mulheres como a que tinha um fluxo de sangue; a cananéia que buscava cura para filha; a que foi pega em adultério e tantas outras, não tinham vez e voz na capital religiosa, em Jerusalém, cidade mais sagrada do que a vontade de Deus para os materialistas.

Quem acreditou em Cristo: os que O VIRAM fazer muitos milagres, ou os excluídos da religião que OUVIRAM a Palavra dEle? Os judeus ou os samaritanos?

Os samaritanos testemunharam para a mulher da fonte, que lhes trouxera as boas-novas: “Agora cremos não somente por causa do que você disse, pois nós mesmos o OUVIMOS e sabemos que este é realmente o Salvador do mundo”.

Os samaritanos deram ouvidos a mulher, mas preferiram ir direto à fonte, para ouvir dos Seus próprios lábios e crerem.

A Bíblia é a Palavra de Deus e devemos ir direto a ela para crermos verdadeiramente. As pessoas tem um papel importante em nos apresentar à Cristo, mas devemos beber diretamente da fonte, sem intermediários, para que obtenham a verdadeira fé.

Dar ouvidos a Palavra de Deus vale mais do que todas as mais belas imagens do mundo. E não se esqueça: Satanás se transforma na imagem de um anjo de luz. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PALAVRA COMPLETA

(17 de março de 2023)

Van Gogh (1853-1890) foi um pintor holandês do final do século XIX e um dos maiores expoentes do pós-impressionismo.

É considerado pelos críticos da arte um verdadeiro gênio da pintura. Ele ensinava aos seus alunos a pintarem "num golpe só", sem retoques.

Ora, Van Gogh foi um ser humano imperfeito que viveu apenas 37 anos. Suas obras impressionam, mas são imperfeitas, fruto do homem imperfeito que era, e todas as suas obras carecem de retoques, mesmo sendo impressionantes.

Todavia, há um "Artista", que cria tudo nada, eterno, cujas obras são vivas e irretocáveis, nas quais Van Gogh se espirava. Esse é o único Deus Criador.

Tudo o que sai das mãos de Deus é perfeito e não carecem ser retocadas.

A maior obra de Deus, depois do pecado, dada aos seres humanos, inclusive recebendo a honra de participar da confecção dela, foi a Palavra de Deus escrita.

Essa obra também é perfeita, pois o homem apenas escreveu o que a inteligência superior de Deus,, o inspirou. Nada saiu da cabeça do homem (2Pd 1.20).

Entretanto, homens sem o espírito de Deus, embora se declarem servos dELE, têm o atrevimento de tentar retocar o irretocável.

Religiosos insanos têm acrescentado à Palavra de Deus, tirando-a do seu óbvio sentido, para aplicar suas ideias utópicas, teses e vãs filosofias, para serem reverenciados e terem os seus citados pela tradição de igrejas de homens.

O SENHOR fez suas obras irretocáveis para que os homens O temam, mas os que fazem isso dão testemunho que nenhum temor tem por ELE.

A própria Palavra do Legislador do universo estabeleceu bênçãos e maldições para esses homens obstinados, que com o mesmo espírito de Satanás, querem se igualar a Deus, ao tentar retocar Sua obra:

"Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro." (Ap 22.18, 19)

"Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando." (Dt 4.2)

Os Dez Mandamentos foi a única porção de todas as Escrituras Sagradas que o SENHOR não permitiu que o homem escrevesse, mas com o Seu próprio dedo (mão) os escreveu (Ex 31.18). A Santa Lei de Deus durará para sempre (Sl 119.44 e 89), pois é reflexo do Seu caráter santo e perfeito (Rm 7.12).

Todavia, os que ensinarem a Palavra como ela é de fato, sem retoques humanos, sem alterar um só item da lei ou escritura e assim observar, será reconhecido como grande no reino de Deus (Mt 5.19).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AS VESTES DO ELEITO

(16 de março de 2023)

O apóstolo Paulo nos orienta a revestir-nos de Cristo (Rm 13.14 e Gl 3.27).

Revestir significa “vestir de novo” ou “vestir-se por cima" das vestes que se está usando.

A etimologia da palavra revestir faz alusão ao aspecto exterior do corpo, mas Cristo não reveste o homem exterior, e sim o interior, espiritual.

A carta paulina endereçada ao cristãos de Colossos, reza sobre revestimento a partir das “entranhas”, ou seja, de dentro para fora.

A carta nos exorta a buscarmos um coração compassivo, bondoso, humilde, manso, longânimo, [...]. Obviamente, coração é mente. Portanto, revestir a mente.

Nós já sabemos que a boca só fala, trazendo para o exterior, daquilo que o coração, interior, está cheio.

Paulo não estar tratando de vestes, mas do caráter dos cristãos.

Toda nova criatura em Cristo Jesus passou por uma transformação, que começou de dentro para fora. As mudanças interiores são as primeiras e mais importantes mudanças na vida do homem espiritual.

É muito fácil para qualquer homem, carnal e mundano, perceber que alguém mudou o guarda-roupas, passando a se vestir um outro estilo. 

Também não é difícil para o homem espiritual, perceber que um professo cristão mudou apenas as roupas do corpo e não apresenta nenhum fruto do espírito, do homem exterior.

Pelos seus frutos espirituais na vida de uma pessoa, é que conhecemos se de fato é uma nova criatura em Cristo (Mt 7.20 e Gl 5.22).

Quando a transformação é só externa, é porque não houve a verdadeira conversão. Quando isso acontece, e na maioria dos casos, está nascendo um legalista e não uma nova criatura espiritual.

Quando a transformação é apenas exterior, logo passa, como as modas sazonais, e o velho homem retorna do túmulo, sujo como era antes.

Porém, se a nova criatura nasce como um eleito de Deus, para a santidade, é transformado de dentro para fora, é será visível as virtudes espirituais nele.

Só a nova criatura, revestida do caráter de Cristo, obedecerá ao mandamento que manda amar o próximo como a si mesmo, para, em seguida, amar a Deus que não poder ver (1Jo 4.20).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A LIBERDADE NO ESPÍRITO

(15 de março de 2023)

O maior desafio do homem que não conhece a Jesus Cristo é livrar-se da escravidão que o pecado lhe impõe por meio da sua carne.

Já o homem que conheceu a Cristo, tem como maior desafio, saber lidar com a liberdade que recebeu do Senhor Jesus.

O livre-arbítrio é o maior presente de Deus ao homem, depois da vida. Deus nos fez para sermos livres. A liberdade é uma dádiva do amor de Deus para nós.

Em todas as épocas o homem tem usado o seu livre-arbítrio para escolher o caminho errado, que leva ao pecado e a morte, mas mesmo assim o SENHOR não desistiu de nós.

Logo depois de serem libertos da grande escravidão egípcia, que os fizeram gemer e clamar ao SENHOR, o povo hebreu abusou da liberdade recebida e escolheram voltar à servidão da carne e da idolatria de outrora.

A igreja de hoje não é diferente do povo de ontem. É uma versão piorada do povo do passado, apesar de viverem na era da informação e em posse de todo o conhecimento que o Senhor nos concedeu.

O professo povo de Deus no passado deu lugar às paixões da carne, enveredando pelo caminho da transgressão e da libertinagem. Da mesma forma tem sido a “igreja” do presente. Os professos crentes da atualidade têm feito pior.

Os professos cristãos de hoje tem testemunhado que abusam da liberdade que o Senhor lhes têm dado.

Com tristeza temos testemunhado a igreja cristã, em sua maioria, escolhendo os caminhos da libertinagem, achando que se trata da verdadeira liberdade.

Os que confiam suas vidas e salvação nas mãos das instituições religiosas, que através dos seus líderes mundanos tem satisfeito suas vontades, prazeres e costumes, estão correndo grande risco espiritual.

Já que o homem não sabe lidar com a liberdade, a solução seria tirá-la? Não!

Não há outra forma de salvação para o homem, a não ser por meio da libertação, pela verdade (João 8.32 e 36).

Ao novo homem é dada uma segunda chance para que escolha o caminho da obediência e da vida, permanecendo na liberdade.

A servidão é substituída pelo amor ao serviço, que de forma voluntária e prazerosa, atende os irmãos com o mesmo amor com que foram amados.

O apóstolo Paulo se considerava um escravo da liberdade, pois servia a Cristo por amor, inciativa própria e voluntariedade. Aprendamos a viver livres em Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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JESUS: LEVE E SUAVE

(14 de março de 2023)

O jugo, nos dias de Jesus aqui na Terra, era uma peça de madeira usada para atrelar um boi numa carroça ou num arado.

Por extensão, pode ser aplicado também a uma parelha de bois, quando colocados lado a lado, ou encangados (canga), para realizar obras de tração que exija muita força física.

Jesus usa essa figura muita conhecida do povo, para lhes ensinar por meio de comparações.

Assim como um boi, com grande peso sobre os lombos, tinha que arrastar cargas muito pesadas, que seriam necessários muitos homens para realizar tal tarefa, da mesma forma eram os homens que carregavam grandes fardos sobre os seus ombros.

Esses fardos que os homens carregam não são físicos, mas espirituais, pois são os mais pesados e difíceis de suportar.

O boi é um símbolo bíblico de trabalho, força e resistência (Sl 144.14), diferente dos homens que eram fracos, na comparação de Jesus.

É por isso que Jesus Cristo, vendo a opressão dos poderes religiosos e políticos sobre o povo, prometeu-lhes liberdade e alívio para essas cargas espirituais.

De um lado, a religião os oprimia com dogmas de medo, semelhante o que fazem hoje: "Se não pagar o dízimo é ladrão e vai para o inferno. Não importa se é pobre, se usar o dinheiro do dízimo para comprar um remédio, o demônio devorador vai visitá-lo e o prejuízo será maior!"

Do outro lado, o poder dominador do Estado com pesadas taxas de impostos, além de leis que os prejudicavam de exercitar ou declarar publicamente sua fé.

Jesus Cristo então oferece a liberdade, iniciando pelo conhecimento da Palavra da verdade que liberta (João 8.32 e 17.17).

Jesus era o exemplo vivo e o testemunho claro que Deus mantém os Seus filhos, mesmo sob a opressão e a dominação dos homens desse mundo. Jesus viveu livre e expressou publicamente a sua fé, glorificando o nome de Deus.

Os Seus discípulos também experimentaram o mesmo, vivendo para servir ao SENHOR que os mantinha, mesmo que cada dia houvesse um mal para ser vencido.

Apesar de todas as agruras, sofrimentos e perseguições que sofreram por escolher viverem livres, foram consolados (1Ts 3.7). Consolo este advindo do enriquecido conhecimento espiritual do mistério das pessoas de Deus, o Pai, e de Jesus (Cl 2.2), pelo espírito santo de Cristo, enviado da parte do Pai (Gl 4.6).

O apóstolo Pedro nos explica isso de maneira preciosa e didática: “Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo” (1Pd 1.13).

Depois da ação consoladora do espírito de Cristo, o fardo é aliviado e, até o jugo se torna suave. Temos carregado um fardo pesado demais?

Lembremos que o jugo e o fardo de Cristo são bem melhores que os do mundo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SENHOR É CONTIGO!

(13 de março de 2023)

Todo homem fiel que busca servir a Jesus Cristo com integridade e receber a aprovação de Deus, deve fazer como Jesus fez.

As bênçãos espirituais do Senhor sobre os Seus servos é a confirmação do Seu agrado e da Sua aprovação, tanto das palavras, quanto das atitudes dos Seus servos.

Deus concedeu bênçãos espirituais aos Seus servos:

1. Salomão com sabedoria (1Rs 5.12);
2. Davi com um coração perfeito em humildade e bondade (1Rs 11.4);
3. Daniel com um espírito muito mais excelente (Dn 5.12 e 6.3);
4. Jó com um coração temente a Deus, reto, íntegro (Jó 1.8);
5. João Batista um coração firme e forte, como um anjo de Deus (Mt 11.7-11).

As bênçãos de Deus são dádivas concedias no espírito dos homens. Essas são as mais ricas e preciosas dádivas dos céus.

Podemos considerar um recurso material como uma bênção? Sim! Mas, jamais poderá ser comparada às bênçãos espirituais.

Com as bênçãos espirituais no espírito do homem, desenvolvendo nele virtudes como discernimento, passa a escolher, decidir e agir com sabedoria, para que o SENHOR seja exaltado em sua vida. Então, Deus passa a ser com ele, abençoando-o em tudo o que fizer.

Isso aconteceu com Abraão, depois de ser abençoado por Deus (Gn 12.1-3). A benção que Deus deu a Abraão foi tão preciosa que todos os que tinham o mínimo de discernimento perceberam que o SENHOR era com ele.

O rei Abimeleque e Ficol, seu general, confessaram publicamente: “Deus é contigo em tudo o que fazes!”

Percebamos que eles afirmam "em tudo!". Deus abençoava Abraão em todos os âmbitos da sua vida. Tudo o que Abraão se prontificava a fazer era bem sucedido.

Em Abraão se confirmou a promessa de Deus reafirmada por Cristo: “…teu Pai, que vê em secreto, Ele mesmo te recompensará publicamente” (Mt 6.4). A benção de Abraão se tornou pública e todos podiam ver a mão de Deus com ele em tudo o que fazia. Você gostaria de receber essa benção? Basta inclinar o coração para fazer a vontade de Deus e exaltar o Seu nome com suas escolhas, decisões e ações. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O CONSOLADOR JESUS

(12 de março de 2023)

Um dos encontros mais emocionantes de toda a Bíblia, é o de Maria com Jesus na manhã da ressurreição.

O Filho de Deus se revela a seguidora num corpo glorificado, como a primícia dos que dormem (1Co 15.20).

A primeira pessoa a quem Jesus se revela é aquela frágil mulher, que muito O amava por ter sido “muito” perdoada" por Ele (Lc 7.47).

Antes de chamá-la pelo nome, Ele a chamou de “mulher”. Mulher é um símbolo profético de noiva de Cristo ou igreja de a igreja pura de Cristo (Ef 5.23-25), pois o Filho de Deus se revelará a todos os que realmente acreditarem nEle e permanecerem fiéis a Sua palavra.

A ela Jesus faz duas perguntas:

1. Por que choras?
2. Quem buscas?

Num sentido tipológico e mais profundo, estaria Cristo perguntando a toda sua igreja, que muito foi perdoada e O amava verdadeiramente?

A igreja é feita de pessoas. Cada indivíduo que experimentou o novo nascimento em Cristo é um membro do corpo santo - a igreja.

Então, Jesus pergunta a cada membro, individualmente: Por que você está chorando? Você acha que a morte pode me vencer? Que ela vai te destruir?

O que você está buscando? Buscando a vida nos lugares onde há apenas morte? Você não deveria me buscar como alguém que está vivo e presente?

Só uma igreja que não mantém relação íntima com Aquele que pode consolar, chora. Só uma igreja que busca poder em outros senhores (pessoas e instituições) ou em si mesma, não aprendeu ainda que somente Cristo deve ser buscado.

Por fim, o Filho de Deus recém ressurreto se dirige à mulher, chamando-a pelo seu nome: “Maria!”, de origem hebraica (Myriam) e significa: exalta, forte, soberana. Assim como a esposa do Rei é a Rainha, a noiva de Cristo, que foi exaltado a condição de soberano (Fp 2.9), também será chamada assim.

Foi para isso que Jesus morreu, para nos tornar como reis: "E para o nosso Deus nos fizeste reis e sacerdotes; e reinaremos sobre a terra." (Ap 5.10).

O nosso Senhor nos chama pelo nome (João 10.3), respeitando a identidade e a dignidade de cada um. As perguntas dirigidas a igreja (coletividade), devem ecoar em cada ouvido, individualmente.

Todo aquele a quem Ele consola, pessoalmente (Mt 18.20 e 28.20), diz: “Não chores!”. Quando buscamos a presença de Cristo em nossas vidas, o choro dá lugar ao ânimo e a tristeza à esperança.

A quem temos buscado para fazer cessar o nosso choro? Jesus diz: “Vinde a mim!” (Mt 11.28). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PERGUNTA

(11 de março de 2023)

O que fazer para ser salvo?

Encontramos nas Escrituras Sagradas alguns personagens fazendo essa pergunta, tanto de forma direta, como indireta.

Podemos dizer que essa é uma pergunta universal, pois todo nós em algum momentos já a fizemos, falando ou em silêncio, no íntimo.

A partir dessa pergunta, podem surgir muitas outras, como:

1. O que o Senhor é capaz de fazer para nos salvar?
2. O que não devemos fazer para não nos perder?

O apóstolo Paulo passou por muitas experiências na fé cristã, tão profundas, que muitas vezes foi colocado no vale da decisão, sempre vendo de perto a vida e a morte, a salvação e a perdição, com ele e com os demais.

Paulo testemunha com toda autoridade de alguém que experimentou a salvação do Senhor. Ele sabia muito bem o que era necessário para ser salvo.

Em Trôade, teve uma visão onde um homem pedia socorro: "Venha a Macedônia e ajude-nos" (At 16.8-9).

Já na Macedônia, em Filipos, colônia romana, após expulsar um espírito de adivinhação e de bajulação de uma escrava, foi acusado injustamente pelos donos da mesma, açoitado severamente e em seguida, preso (At 16.12-23).

Quando foi na madrugada, na prisão, mesmo machucado, resolveu cantar e orar. Nesse momento, o Senhor fez um grande terremoto abalar os alicerces da prisão, caindo por terra as correntes e as portas foram abertas.

O carcereiro tentou se matar quando viu as celas abertas, pensando que todos os prisioneiros tinham fugido, mas Paulo gritou para não fazer aquilo.

O homem atônito e trêmulo diante de tanto poder, prostrou-se diante de Paulo e Silas e fez a perguntou de todos os seres humanos: "Que devo fazer para ser salvo?".

A respostas de Paulo e Silas foi cirúrgica, simples e clara, como é simples o verdadeiro evangelho: "Creia no Senhor Jesus!".

Paulo havia encontrado o homem da sua visão noturna, e o homem da visão havia encontrado a resposta mais importante da sua vida - Jesus Cristo.

Naquela noite, em meio as trevas, o homem que estava acostumado a prender, tornou-se cativo do amor de Cristo, sendo liberto das prisões do mundo para ministrar a liberdade para muitos que viviam na pior prisão: Da ignorância, da dúvida, do engano, do medo e da perdição.

Com sua fé, também alcançou liberdade e salvação para toda sua família. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MUITO MAIS ABUNDANTE

(10 de março de 2023)

Jesus Cristo nos ensinou: "E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas" (Mt 5.41).

Fazer mais ou melhor do que aquilo que nos pedem ou esperam de nós é uma virtude que o espírito de Cristo desenvolve em nós.

Muitos de nós fomos educados a fazer apenas o que nos pedem, seguindo à risca o que foi ajustado, como princípio de justiça. Isso está perfeitamente correto.

Quando vendemos um produto, esperamos receber o valor da etiqueta, nem mais e nem menos. Da mesma forma quando pagamos por um serviço, esperamos que seja feito com perfeição.

Seria essa a dificuldade que os seres humanos têm em compreender as respostas de Deus em atender os nossos pedidos? Deus vai sempre além das nossas expectativas.

O caráter de nosso Pai Celeste e do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo não são diferentes.

O caráter de bondade e de misericórdia faz com que Eles sempre façam sempre mais e melhor do que pedimos e precisamos.

Quando Jesus nos pede para irmos a segunda milha, não nos pede porque isso é uma obrigação nossa, mas porque é o melhor a ser feito. É o melhor para nosso crescimento espiritual.

Nós que fomos afastados de Deus por causa do pecado (Is 59.2), criando um abismo entre as partes, necessitamos retornar aos Seus caminhos de justiça.

Que glória tem aquele que ama as pessoas que lhe amam? Que louvor merece receber aquele que só a sua obrigação?

Quando fazemos além daquilo que esperam de nós, nos tornamos promotores da bondade e irrigadores de gratidão. Estamos estimulando as pessoas a fazerem o mesmo, pois gentileza gera gentileza; bondade gera bondade; [...].

Quando escolhemos praticar os ensinos de Cristo, somos convidados a entrar numa sala onde o nível de conhecimento espiritual é muito maior do que aquele que está baseado em teorias.

Por mais simples que pareça os conselhos do nosso Senhor e Mestre, de irmos a segunda milha, fazendo o dobro daquilo que nos pedem, é forma de aprendermos o mais profundo dos conhecimentos, o conhecimento de Deus.

Avancemos em conhecer o Deus de amor que sempre faz muito mais abundante para os que O buscam. O que pedimos e pensamos é infinitamente inferior ao que Deus tem para nos dar. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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MOTIVO DE GOZO

(09 de março de 2023)

Ninguém pode afirmar que é prazeroso passar por provações. Não é nada fácil ter a fé testada.

Durante os momentos de provação poderá haver angústia, dor e sofrimento.

O próprio Senhor Jesus Cristo, nosso modelo de justiça e exemplo a ser seguido, sofreu à ponto de transpirar gotas de sangue.

Se é assim, por que o apóstolo Tiago disse que é motivo de grande gozo passar por provações? O que ele quis dizer com essa declaração?

Tiago não está dizendo que durante a prova, devemos sentir grande gozo, mas se durante a prova tivermos a convicção que aquilo é para meu aprimoramento espiritual e a minha vitória é para a glória de Deus, é um grande consolo e serve de fortalecimento para perseverar nela com ânimo.

A convicção na Palavra de Deus gera esperança no servo em provação, pois nela contém muitas promessas para aquele que permanece em comunhão com Senhor durante o teste.

O servo provado não sentirá pleno gozo em meio ao sofrimento, mas o refrigério que ele recebe por manter a esperança viva pela fé em Cristo, é uma verdadeira "injeção" de ânimo, força e fortalecimento.

Muitos de nós cristãos temos dificuldades em entender essas palavras de Tiago. Já ouvimos irmãos dizerem que, estando no meio de uma provação, em pleno sofrimento, devemos nos alegrar, como? Nem sempre é possível ao menos cantar. Manter o ânimo e a disposição é muito diferente de se alegrar.

Outros dizem que devemos agradecer a Deus pelo sofrimento nas provações. Devemos agradecer a Deus por estar conosco nas provações e por ter providenciado o escape e nos dado a vitória. Depois que se vence o teste, é possível compreender o amor de Deus e a gratidão aflora com naturalidade.

Elias, o maior profeta de todos os tempos, não ficou exultante de alegria quando Jezabel o ameaçou de morte e o perseguiu. Ele ficou tão triste que nem forças para comer teve, amaldiçoou o ventre de sua mãe e desejou a morte.

Noé, Abraão, Moisés, Ana (mãe de Samuel), Davi, Daniel, Jeremias, Jó e tantos outros que experimentaram grandes provações, não ficaram exultantes de alegria enquanto passavam pela prova, mas se mantiveram perseverante. Ninguém pode ser feliz sofrendo. Na hora do sofrimento são outros sentimentos que devem aflorar, como a resiliência.

Depois de passarem pelas provações e enxergarem a mão do Senhor, conduzindo-os pelas tribulações, os corações se enchem de gratidão: Noé sacrificou; Moisés louvou; Davi dançou; [...]

Você consegue olhar para trás e enxergar a mão poderosa de Deus te guiando? Sim? Então louve ao Senhor, pois você tem motivos para estar feliz.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OUVIR E CRER

(08 de março de 2023)

O que fazer para ser salvo? O que fazer para não ser condenado?

Estas duas perguntas, embora distintas, buscam uma solução para o mesmo "dilema" do homem pecador.

Em toda Bíblia não há uma terceira via, terceira alternativa. Encontraremos apenas duas: Sim ou não (Mt 5.37); Larga ou estreita (Mt 7.13); Maioria ou minoria (Ex 23.2); Quente ou frio (Ap 3.16); Verdade ou mentira (1Jo 2.4) Benção ou maldição e Vida ou Morte (Dt 30.19).

As teorias filosóficas da igreja da Idade Média, que já se tornaram tradições da professa igreja cristã, mudaram os fundamentos da fé bíblica, estabelecidas numa dicotomia (2), para uma tricotomia (3).

Também só existirá duas sentenças: absolvição ou condenação. Absolvição significa a entrada na vida eterna e condenação a morte eterna, conforme o galardão para cada um, segundo suas obras: Vida para o bem e morte para o mal.

Para não sermos condenados pelo mal que cometemos e recebermos o galardão da morte, é preciso cremos em Cristo, fazendo tudo o que Ele nos orientou.

OUVIR e CRER no Pai - nAquele que enviou Jesus Cristo, Seu unigênito, para nos salvar, é a única garantia de não sermos condenados.

Se o CRER (fé) vem pelo OUVIR a Palavra de Deus (Rm 10.17), logo entendemos que OUVIR significa: Tomar conhecimento da verdade e colocá-la em prática imediatamente.

É a obediência a Palavra de Deus, a prova irrefutável de que realmente cremos nela. Acreditando ser a verdade e sendo animados por suas promessas, a fé é gerada e desenvolvida no espírito do homem. A medida que a fé aumenta, a graça também crescerá.

É a crença nas grandíssimas e preciosas promessas de Cristo, que faz do novo homem (nova criatura espiritual), um participante da natureza divina (2Pd 1.4).

Se tornar participante da natureza divina, significa dizer que o homem atingiu a estatura de homem perfeito - nosso modelo Jesus Cristo (Ef 4.13).

A fé genuína conduz o homem a um relacionamento tão profundo com o Pai e Filho, que o faz participante dos conselhos celestiais, compreendendo toda a vontade de Deus para ele e para todos em redor.

Lembre-se: tudo começa quando ouvimos e cremos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A ÁGUA DA VIDA

(07 de março de 2023)

O mar é um mundo de riquezas e de abundâncias. O mar é formado por águas e água é vida.

Existe um grande lago no Oriente Médio, na fronteira de Israel com a Jordânia. Localizado na direção do oriente de Israel e ao ocidente da Jordânia.

Esse lago é chamado de Mar Morto. Ele recebe esse nome devido ao seu alto nível de salinidade (dez vezes superior aos oceanos), e por consequência disso, não pode ser encontrada vida nele.

Os únicos seres vivos encontrados são microscópicos. São alguns tipos de arqueobactérias e algas.

O Mar Morto só recebe, mas não dar nada em troca. Recebe muita água, mas não retribui com peixes ou com sua evaporação, contribuindo com águas para as chuvas, devolvendo o que recebeu, para receber novamente. Ele quebrou o ciclo natural da vida.

Seria por causa disso que o Mar Morto esteja morrendo? Ele está diminuindo de tamanho. Desde que começou a ser monitorado em 1930, quando tinha 1.050 Km2, até o presente com 650 Km2, redução de quase 40%.

Ele é alimentado pelo Rio Jordão, as mesmas águas que banharam o corpo do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que disse: "Eu sou a vida" (João 14.6).

Assim como o Mar Morto, estávamos mortos em nossos pecados, mas Cristo Jesus nos vivificou (Ef 2.1).  Jesus é o único caminho (João 14.6) que pode nos levar ao Pai, a verdadeira fonte original da água da vida.

Ao apóstolo João foi mostrado um mar de águas cristalinas como vidro que ilhava o trono (Ap 4.6), o trono de Deus e do Cordeiro (Ap 22.1). A vida emana de Deus, por meio de Cristo, de forma abundante, como um mar de abundâncias.

Todo aquele que se torna um com Cristo e com o Pai (João 17.21), também se torna uma mini fonte de água viva, para compartilharmos com todos. A retenção dessa vida para si, só recebendo sem dar, acabará morrendo como o Mar morto. A vida é nos dada em abundância, como um mar que não se vê o seu fim.

Todos nós somos convidados a nos ligarmos a essa fonte original de vida abundante. A verdadeira vida está no compartilhar aquilo que recebemos de graça, pois só receber e reter para si, somente, significa morte.

Cristo nos ensinou essa verdade, dizendo: "...eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância" (João 10.10).

É assim que o poder de Deus se revela: homens que estavam como mortos e sedentos de vida e verdade, quando encontram a Cristo, não apenas beberam da saciadora água da vida, mas também se tornaram fontes para matar a sede de muitos outros sedentos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FONTE JORRANTE

(06 de março de 2023)

"Tirar leite de pedra" é uma expressão que denota algo muito difícil ou impossível de ser realizado.

Como tirar o mais básico de todos os alimentos de algo tão duro quanto a rocha?

O povo brasileiro, em especial o nordestino, sabe bem o significado dessa frase. 

Quando o sertão experimenta a estiagem e se torna cinza, sumindo completamente o verde da vegetação, os lajedos são evidenciados.

Não fácil sobreviver à seca do sertão nordestino. Sobreviver é sinônimo de fazer o impossível. 

Quando o leite do gado some, pelo desaparecimento da pastagem, o homem precisa "tirar leite de pedra", esperando por um milagre dos céus.

O cancioneiro popular lembrou desta realidade ao cantar: "Não sabe tu que eu já tirei leite de pedra", querendo dizer que passou pela experiência da seca e sobreviveu.

Muito semelhante ao cenário de sequidão do nordeste brasileiro, era o deserto por onde peregrinou o povo hebreu, resgatado da escravidão egípcia.

Foi lá que o impossível aconteceu. O povo estava entrando no deserto e sabia que era impossível vencer a desidratação que ele promoveria.

Água é vida e aquele povo sabia muito bem disso. Quando a sede e a desidratação começou a cobrar o seu preço, o povo perdeu a esperança, vendo as feições das crianças e dos idosos.

A esperança havia dado lugar a incerteza. Para eles, era mais fácil para Deus, dividir o mar ao meio e vencer o poderoso exército de Faraó, do que prover água naquele lugar de morte.

Deus poderia mandar Moisés cavar um poço, mas para demonstrar ao povo que Seu poder os manteria no deserto, mandou Moisés tocar o cajado numa dura rocha, transformando-a numa fonte jorrante de água pura.

O SENHOR tirou água de pedra. A água correu como um rio. Tirar leite de pedra ou água da rocha é a especialidade de nosso Deus. ELE é o Deus do impossível. Sua especialidade é providenciar do nada, os recursos para o Seu povo em teste.

Você já esteve a ponto de perder a esperança? Se acontecer, lembre-se: o Deus do impossível tem poder para restaurar a vida, mesmo quando a morte parece certa. ELE quer fazer de cada um de nós uma fonte que jorre para a vida eterna (João 4.14). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PERDÃO PARA IGNORÂNCIA

(05 de março de 2023)

Uma pessoa que conhece a Jesus e tem o temor do SENHOR no coração, consegue praticar algum mal contra o seu próximo?

Nunca! Essa é a resposta pura e verdadeira. Quem conhece a pessoa de Cristo, verdadeiramente, é constrangido a fazer o bem sempre e nunca o mal (2Co 5.14).

Se um professo cristão, religioso, pratica alguma maldade contra o seu próximo, é porque não conhece de fato a Jesus Cristo e nem tem o temor do Pai nele.

Conhecer a Cristo e a Deus, não é somente tomar conhecimento da doutrina que identifica as pessoas do Pai e do Filho, mas manter um relacionamento íntimo com Eles.

Os soldados romanos e os maiores teólogos do sinédrio, nos dias do ministério de Jesus Cristo, estiveram com Ele e reconheciam a Sua face com facilidade, mas não viram o espírito do Pai nEle, nem os frutos espirituais dEle.

Eles estavam tão cegos, sem discernimento espiritual, que não entendiam as mensagens mais óbvias das Escrituras Sagradas, devido as tradições religiosas que interpretavam a Palavra de Deus diferente do seu sentido óbvio.

Os soldados romanos, que não tinham contato com os livros da Bíblia, pior ainda. Esses zombavam e escarneciam de Cristo, pendurado na cruz.

Eles viram a Jesus Cristo, mas não o conheceram. Não O conheceram espiritualmente, o mais belo sentido da palavra conhecer, pois o homem que conhece a Cristo, jamais agirá como eles agiram.

Não há ninguém que o conheça que não queira lhe obedecer e ser como Ele. Quem O conhece, ama e obedece, passando a fazer o que Ele faria.

O cristão que diz que conhecer a Jesus, mas não perdoa o seu próximo, por exemplo, não o conhece e nem o ama verdadeiramente. O crente que não perdoa pode conhecer tudo de religião, mas de Cristo, não conhece ainda.

Jesus perdoou os homens maus que Lhe torturaram e O cravaram numa cruz, depois de zombarem e de o humilharem, e ainda justificou o Seu pedido com argumentação fundada no amor e na justiça: "porque não sabem o que fazem".

Jesus Cristo poderia ter voltado atrás e pedido para o Pai condená-los ali, e seria atendido, ao ver Seus algozes lançar sorte sobre suas vestes, roubando-as, quando Ele ainda estava vivo.

Que humilhação! Os soldados pisaram na dignidade da pessoa humana, e sem saber fizeram isso contra o Filho de Deus. Mesmo assim, receberam um pedido de perdão. Esse é o caráter de Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LOUCURA E FRAQUEZA

(04 de março de 2023)

"De médico e louco, todo mundo tem um pouco", esse é um ditado popular e descontraído, muito utilizado por pessoas que se automedicam.

Se são pessoas que se automedicam com remédios alopatas, das drogarias, cujos produtos químicos nos remédios resolvem, aparentemente, só os sintomas, mas o problema na origem continua, realmente procedem como loucos.

Todavia, se fazem uso de produtos naturais, como alimentos de qualidade, visando prevenir, fortalecendo o sistema imunológico para que o corpo combata qualquer ameaça contra a saúde, esse é prudente.

O apóstolo Paulo, usando uma frase de efeito, escreveu: "a loucura de Deus".

Ora, não há em Deus o mínimo vestígio de loucura. Paulo está fazendo uma comparação e com isso exaltando sobremaneira a nossa tolice e exaltando a sabedoria de Deus.

Ele quis dizer: "Se Deus fosse um louco, ainda assim a Sua loucura seria infinitamente superior a nossa sabedoria".

Paulo está exortando os homens a não se vangloriarem em suas pseudos sabedorias, pois diante da verdadeira sabedoria, que é de Deus, isso é algo inferior a loucura.

Se Deus fosse um ser escarnecedor, certamente daria muitas gargalhadas do homem que se vangloria diante de outro, querendo se impor como superior.

Paulo está falando a problemática igreja em Corinto, que além de diversos pecados denunciados pelo apóstolo, também tinha problemas de disputa entre irmãos: Quem falava mais idiomas; Quem era mais culto, etc. Isso é percebido nas entrelinhas das cartas de Paulo a essa igreja.

Alguns se achavam fortes e sábios, mais que os demais irmãos. Paulo está exortando os cristãos, religiosos, a não se sentirem superiores aos outros.

É um erro grave achar que um teólogo conhece mais a verdade de Deus, que um leigo comum. O conhecimento de Deus não é técnico, mas espiritual. Deus, nosso Pai, é a fonte de toda sabedoria, discernimento e verdade.

Deus não erra; não muda; não varia; não Se arrepende; Não Se esquece; não fraqueja ou muito menos enlouquece.

O menor dos conhecimentos de Deus é infinitamente superior a todo o conhecimento humano acumulado desde sua existência. O homem erra feio quando acha que conhece alguma coisa e, com isso, se sente superior aos demais.

Quanto mais o homem se aproxima da fonte da sabedoria, por meio de Cristo, mais rápido chegará a conclusão que: "Só sei que muito pouco sei". E o pouco que sabe não vem dele, mas unicamente de Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DO AGRADO DE DEUS

(03 de março de 2023)

O que tenho feito para agradar a Deus?

Os costumes e as tradições religiosas têm imposto um estilo de vida para os que professam a fé cristã.

Com uma roupagem exterior, que aparenta estar com a verdade, muitos professos cristãos servem apenas a religiosidade legalista, mas desprovida de espiritualidade.

Muitos acham que estão agradando a Deus, porque não perdem um culto nos finais de semana, mas durante o resto da semana nem se lembram que Deus existe.

Não adianta se emocionar e chorar nos cultos, se no meio da semana nem se interessa em examinar a Palavra de Deus para ser fortalecido pelo conhecimento da verdade e se estimular para a obediência.

Do que vale viver numa agremiação religiosa onde a figura do líder é exaltada e Deus esquecido? O homem é glorificado e a pessoa de Cristo é diminuída?

Do que adianta andar abraçado com a Bíblia, como se tivesse profundo amor pela Palavra de Deus, mas ao ser questionado sobre a vontade de Deus, diz: "Vou perguntar ao meu pastor e confirmar se é assim mesmo!".

O relacionamento mais íntimo daqueles que confessam servir a Deus, deveria ser com ELE. A prioridade deveria ser um relacionamento com Deus, cada vez mais íntimo e profundo, ao invés do mundo e com os homens.

A relação do homem com Deus, onde a fidelidade é fortalecida, faz com a fé e a graça de Deus cresçam no homem. Não há mais agradável a Deus do que um homem que busque isso.

O exercício da fé, que é espiritual, e não da religiosidade, é o que agrada a Deus. O homem deve aproximar-se de Deus, crendo que ELE existe e que vai suprir todas as suas necessidades, através de Cristo Jesus.

Os maus costumes, as tradições e vícios dos religiosos não agradam a Deus. Deus se agrada do homem humilde, simples, honesto e verdadeiro, que foi liberto pela Palavra da Verdade, segue Seus ensinamentos, nos dados por meio do Seu Filho (João 8.32 e 36).

Ninguém pode servir a Deus e aos interesses dos homens ou ao mundo. O homem livre não se deixa dominar por outro homem. A única forma de servirmos a Deus plenamente é em liberdade.

É a fé que conduz o homem à salvação, tanto agora nessa vida, como no por vir. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PODER CONCEDIDO

(02 de março de 2023)

GBU-43/B é a "Mother of all Bombs". Traduzindo: "A mãe de todas as bombas".

Também conhecida como MOAB (Massive Ordnance Air Blast). Ela foi usada pelos Estados Unidos da América contra o Estado Islâmico em 2017.

MOAB só é menos catastrófica que as bombas atômicas e a bomba de hidrogênio.

O poder de destruição dessas bombas são incalculáveis. Entretanto, todas essas bombas juntas, compreendendo todo o arsenal bélico do planeta, é como um pequenino grão de mostarda, quando comparado ao poder que Deus dá aos homens.

Não há nada no mundo mais poderoso do que a fé. É através da fé que o homem conhece a Cristo e a Deus, é cheio de esperança e nasce de novo, como uma nova criatura.

Todas as bombas do mundo não podem criar, recriar ou, ao menos, curar, mas a fé dá esse poder incalculável ao homem.

Veja o que a menor parte dela pode fazer:

"Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível." (Mt 17.20)

Moisés, pela fé, não teve medo de Faraó, rei do Egito, quando decretou sua morte, mas abandonou a vida glamorosa e luxuosa do palácio real para viver ao lado do seu povo, os hebreus, que eram escravos e maltratados.

Também não se assombrou quando teve que enfrentar o deserto e levar uma vida de pastor de ovelhas, em completo anonimato, pois como quem "enxergava o invisível" avançou com esperança no Senhor Deus de Israel.

Para os que creem, a fé é como um firme fundamento, ou alicerce, daquilo que não se pode ver a olho nu (Hb 11.1).

Só o poder que nos vem fé pode transformar o homem vacilante numa pessoa firme, forte e segura. Moisés tornou-se um homem firme, perseverante e decidido, ao ponto de abandonar o Egito, cidade mais evoluída e sofisticada do seu tempo.

Abandonou seu lar, familiares, parentes e amigos, pela fé. O homem que tem fé em Cristo Jesus é indestrutível, e mesmo que chegue a provar a morte, viverá novamente (João 11.25). As bombas apenas matam, mas a fé vivifica para serem indestrutíveis. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O NOSSO INTERCESSOR

(01 de março de 2023)

A tradição judaico-cristã chama Isaías de o profeta messiânico. Não é sem razão que o chamam assim. Ele recebeu muitas previsões sobre Cristo.

Muitos outros homens escreveram sobre o Messias, como: Moisés, Davi, Samuel, Daniel, Ezequiel, Amós, [...], pois toda a Escritura Sagrada aponta para Cristo (Lc 24.27).

Entretanto, ao profeta Isaías foi dado detalhes tão precisos, para que nenhum examinador das escrituras pudessem negar a Cristo como o Messias.

O próprio Senhor Jesus abriu o livro do profeta Isaías, quando cultuava numa sinagoga em Nazaré, para apontar um cumprimento profético (Lc 4.17).

Ele veio para exortar o Seu povo, Israel, para a aceitação da verdade, mas ele o rejeitou como o enviado de Deus - Messias (João 1.11 e At 2.36).

Isaías 53:12, encontramos a mais tocante, profunda e enfática descrição do Messias.

Nesse verso, é uma espécie de resumo da cena que ocorreria no Calvário:

1. Foi contado com os transgressores ao ser posto no meio de dois malfeitores;

2. A parte do sofrimentos de muitos homens (nossa), consequência dos nossos pecados, foi dada a Jesus;

3. Mesmo assim, intercedeu pelos soldados romanos que O insultava: ¨Pai, perdoai-os, porque não sabem o que fazem";

4. Intercedeu pelo ladrão crucificado ao seu lado, que implorava por perdão e salvação;

5. Levou sobre Si o pecado de muitos. De todos aqueles que O aceitam como Salvador pessoal;

6. Os soldados romanos repartiram Suas vestes como despojo, como se tivessem apanhado uma presa;

7. Derramou sua alma na morte, Se entregando em nosso lugar.

Mas, os verdadeiros "poderosos" com quem Cristo partilhou o desposo de Sua vitória, foram os discípulos, quando os batizou no dia de pentecostes com o seu santo espírito.

Jesus Cristo sofreu em nosso lugar, porque nos ama e não poderia viver sem fazer tamanho sacrifício por nós. O amor faz isso! 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEUS ATENDE!

(28 de fevereiro de 2023)

Você conhece alguma família onde o pai atende todos os desejos do filho, mimando com muito "sims" e nenhum não?

Não é muito difícil, no presente século, encontrar pais e filhos nessas condições.

Grande parte dos pais desta geração têm se tornado muito frágeis. Foram influenciados pela mídia do "pode tudo" e de que um pai bom é aquele que deixa de ser pai para ser como um coleguinha do seu próprio filho.

Pais permissivos contribuem para o sofrimento dos seus filhos, pois durante a vida receberão muitos "nãos", e não haverá tolerância para birras e malcriações.

A maior desgraça disso tudo, não é apenas o surgimento de gerações de pais e filhos fracos, mas a dificuldade que terão em compreender a santidade e o verdadeiro amor de Deus, o Pai, e de Jesus Cristo, o Filho.

A Bíblia chama Deus, o Pai, de Altíssimo e não de "igualíssimo". Deus é um Pai santíssimo e está acima de nós. ELE não é nosso coleguinha, mas um Pai de amor e justiça.

Quando um filho malcriado e birrento precisa de correção, ELE diz pela boca do Filho: "Eu repreendo e castigo a todos quantos amo: sê pois zeloso, e arrepende-te." (Ap 3.19).

Como esta geração de medíocres entenderá que o amor também é dizer não, quando necessário e para o bem dos filhos?

Quando o salmista afirma que Deus, o Pai de amor, "tudo executa em seu favor", não está falando de um Pai permissivo, que faz todas as vontades do seu filho, mas que está sempre presente para livrá-lo dos perigos e demonstrar amor verdadeiro.

Duas verdades aprendemos sobre a pessoa do Pai:

1. Deus não atende todos os desejos dos filhos desobedientes, que querem ser mimados com seus interesses egoístas, pois não sabem o que precisam e por isso não sabem pedir (Tg 4.3); e

2. Deus atende todos os pedidos e executa todos os projetos dos filhos obedientes, que entendem a Sua vontade, em verdade e amor. Tudo o quanto pedirem serão atendidos (João 14.13,14; 15.16 e Mt 21.22).

Deus quer fazer tudo por nós. Isso ficou evidenciado quando Jesus Cristo apelou aos corações dos discípulos, para que pedissem algo ao Pai em seu nome, pois até aquele momento não haviam aberto a boca para pedir nada:

"Até agora não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja perfeita" (João 16.24).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VIRTUDES ESPIRITUAIS

(27 de fevereiro de 2023)

A esperança é o antídoto contra os males que afetam o espírito do homem.

A mente do homem é o alvo de todas as ações do inimigo de nossas almas. Todos os seus dardos inflamados estão direcionados para ela.

O inimigo tenta impedir que o homem se nutra da esperança que vem de Deus, pois sabe que ela promove gozo e paz.

Gozo e paz são as duas "vitaminas" que imunizam o homem contra o medo, a dúvida, a ansiedade, a depressão e tudo mais que pode atingir o homem onde ele é mais sensível (sem Deus), ou mais forte (com Deus).

A esperança que vem pela crença nas promessas contidas na Palavra de Deus, produz gozo e paz no coração do homem.

Uma vez que os santos experimentam o gozo e a paz de espírito, são fortalecidos para enfrentar as agruras da vida com paciência, perseverança, resiliência, domínio próprio, piedade e amor fraternal.

O inimigo de nossas almas sabe bem disso, pois tentar impedir-nos de sentir o amor de Deus, na esperança, criando uma barreira que nos impeça de desenvolver a esperança.

O apóstolo Paulo ensina que o Gozo e a Paz vêm ao nosso ser através do espírito de Deus em nós. Todavia, para não sermos confundidos com a paz e os prazeres (gozo) do mundo, é necessário distingui-los.

A paz que o mundo entende é a ausência de conflito ou um lugar silencioso e tranquilo. Ou seja, algo exterior e não no interior do homem. O gozo é confundido com prazeres carnais passageiros, que são estimulados pelos olhos, também exterior.

O verdadeiro gozo e a paz verdadeira, que vêm de Cristo, são virtudes espirituais internas e eternas, na mente do indivíduo espiritual.

Se a paz e o gozo vierem de Deus, pelas virtudes de Seu espírito de santidade, a paz estará dentro do indivíduo, que mesmo enfrentando uma grande prova ou conflito, nunca se exasperará, mesmo diante da morte, continuará esperançoso.

O desejo de Jesus Cristo, descrito aqui pelo apóstolo Paulo, é que todos nós abundemos nessas virtudes, Gozo e Paz, do Deus da esperança. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SOMOS TEMPLOS?

(26 de fevereiro de 2023)

Onde escolhemos edificar a nossa fé, esperança da nossa salvação?

Estamos alicerçados em Cristo ou numa instituição religiosa? Jesus tem sido o nosso Senhor ou o substituímos por um líder religioso?

O nosso "chão" é a Pedra de Esquina, um fundamento eterno sobre a Rocha, ou estamos alicerçados na frágil areia que não resiste a água e nem a ventos?

Cristo Jesus é o fundamento dos apóstolos, dos profetas e deve ser o nosso também.

Deus O escolheu para que nEle, Seu Filho, fôssemos edificados como novas criaturas espirituais, escolhidas e eleitas para a vitória. Nunca para a derrota ou para as coisas transitórias.

Está registrado na história a queda de reinos e o esfacelamento de religiões que se julgavam eternas, como o próprio Deus, a quem elas professavam servir.

Todas são transitórias, mas Deus e Cristo permanecem para sempre.

Os filhos de Noé se dividiram, embora estivessem na mesma arca e tivessem contemplado a mesma salvação; Os filhos de Abrão, Ismael e Isaque, também se tornaram inimigos; Os doze filhos de Jacó também se dividiram em dois reinos, norte e sul.

Quando Cristo desenvolvia seu ministério, da Galiléia à Judéia, de Nazaré à Jerusalém, teve que enfrentar seitas e divisões entre os homens. Só em Jerusalém haviam os fariseus, saduceus e os zelotes, sem contar com as castas: doutores da lei, escribas, sacerdotes, etc.

Tudo isso passou e nenhum deles cumpriu a nobre missão de revelar o Deus único ao mundo, como dito a Abrão: "Em ti todas as tribos da terra serão abençoadas" (Gn 12.3).

A igreja de Cristo, a verdadeira religião, não é uma instituição religiosa comandada por homens injustos e exploradores, promotores da desgraça alheia, mas um grupo de pessoas espirituais que por meio da fé, buscam obedecê-Lo. (João 14.15).

Não podemos manter comunhão com fachadas, paredes ou equipamentos eletrônicos (templos); nem cargos ou títulos (pastores, bispos, diáconos, etc.), mas com pessoas.

A santa igreja de Cristo é formada por irmãos que se amam e se mantém no mesmo espírito. As nossas crenças e testemunhos devem ser os mesmos que os apóstolos de Cristo.

Um edifício mundano, que não lhes sobrará pedra sobre pedra, jamais deve ser considerada a verdadeira igreja do Senhor.

Em quem a sua fé está fundada? Lembre-se: Só existe um fundamento eterno e seguro - Jesus Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O ALICERCE DE SIÃO

(25 de fevereiro de 2023)

Pela primeira vez, em II Samuel 5.7 é citada a palavra "Sião".

Isso ocorreu quando Davi conquistou os jebuseus, em sua cidade Jerusalém, e entrou na fortaleza de Sião.

Davi foi tocado de maneira especial diante dessa conquista que estabeleceu nesse lugar a sua morada.

Sião significa muito mais que uma fortaleza, um monte ou uma cidadela, simboliza um lugar onde a paz habita, onde a presença do Senhor é constante; lugar onde os santos deveriam se congregar; lugar de vitória, de redenção e louvor.

Quem conquistou os jebuseus, foi Davi, com sua inteligência e com a força do seu braço ou Deus, o Todo-Poderoso?

A resposta parece óbvia, não é mesmo?

Davi havia assentado na montanha de Sião, geográfica e literal, uma "sombra" ou figura tipológica e simbólica do lugar onde Deus congregará os Seus santos, quando lhes fizer vitoriosos.

A experiência de Davi, em conquistar Jerusalém, com o seu exército, prefigurava a conquista de Cristo com o seu exército de santos, de um lugar de perfeita paz para toda a eternidade.

Para que a paz seja perene e eterna, na Terra, é necessário que o Senhor Jesus Cristo seja a Pedra fundamental. Se o Filho de Deus não for o fundamento de uma sociedade, jamais experimentarão a verdadeira paz.

Assim como Davi estabeleceu o "seu" reino em Jerusalém (cidade da paz), Jesus Cristo, a raiz e a descendência de Davi (Ap 22.16), estabelecerá o Seu reino na Nova Jerusalém, que desce do céu, do Pai.

Isaías profetiza acerca de Jesus Cristo, que viria a Jerusalém e venceria o pecado lá, estabelecendo o Seu reino, com sua morte e ressurreição. Jesus venceu uma "guerra" infinitamente superior aos desafios enfrentados por Davi. Jesus é a pedra de esquina que os religiosos rejeitaram.

Os coxos e os cegos que Davi odiava, quando conquistou a Jerusalém (II Samuel 5.8), foram os que foram salvos por Jesus, haja visto que veio para os Seus e os Seus O rejeitaram (João 1.11). Os que Davi não podia salvar, por "odiar", Jesus os salvou por amá-los.

Jesus mandou dizer a João Batista: "Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (Mt 11.5).

Eu e você, como gentios, fomos alcançados pela graça de Deus em Cristo Jesus, a Pedra de Esquina que saiu da Rocha Eterna. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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APROVAÇÃO DE DEUS

(24 de fevereiro de 2023)

A obra da pregação do Evangelho do Reino é para alcançar todos os homens que se encontram na escuridão do engano e da falta do conhecimento de Deus.

Todavia, essa santa obra não deve ser feita de qualquer forma, pregando qualquer evangelho, sem a devida reverência e o zelo que se espera.

Como fazer a obra é tão importante quanto se dispor ao "ide" de Cristo.

Quando realizamos a obra da pregação do evangelho, atendemos as necessidades das pessoas, mas quando fazemos como um obreiro aprovado, agradamos também a Deus.

As instituições religiosas (igrejas cristãs), investem muito tempo e dinheiro no treinamento de obreiros para que preguem de uma forma que agradem as pessoas que ouvem e aceitem se tornar membros delas.

Aqui cabe uma importante pergunta para reflexão: As instituições religiosas têm se preocupado em agradar também a Deus, com as pregações dos seus obreiros?

Outras perguntas são necessárias, mesmo que pareçam constrangedoras:

1. Como obreiro e servo de Cristo, tenho buscado agradar a Deus ou a instituição a qual estou filiado?
2. Tenho pregado segundo o óbvio sentido da Palavra escrita, ou segundo tenho ouvido da interpretação do meu líder religioso?
3. Tenho me esforçado para ser aprovado pela instituição religiosa ou por Deus?

Paulo, o apóstolo dos gentios, escrevendo ao jovem Timóteo, que almejava o presbitério, mostra-lhe o mais importante para todo homem que deseja viver para a pregação do verdadeiro evangelho de Cristo: 

1. Deve-se apresentar a Deus, e não aos homens, para receber a Sua aprovação;
2. Os homens não poder para aprovar ou reprovar um obreiro do verdadeiro evangelho;
3. Paulo não diz: "Procura apresentar-te ao teu pastor, para que te aprove!";
4. Paulo não diz: "Como obreiro que decorou as doutrinas da instituição e do manual da igreja".

Paulo diz para manejar a Palavra da Verdade. O que temos visto, para tristeza do povo e desaprovação de Deus, são obreiros (pastores, presbíteros, pregadores, [...]) que não conhecem a Bíblia e nem a leem como está escrito, mas leem uma coisa e entendem outra, devida a uma lavagem cerebral recebida ao longo de anos.

O verdadeiro obreiro deve se espelhar em Cristo, o verdadeiro modelo e exemplo para os que querem ser aprovados por Deus. Ele não falava o que o pastor líder do Sinédrio queria, mas apenas o que Deus, o Pai, lhe orientava, na íntegra, ipsis litteris (João 12.49-50 e 17.8), pois buscava agradar a Deus e não aos homens (João 5.41 e 12.43).

Busquemos agradar a Deus e obter a Sua aprovação.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PODER NA FÉ

(23 de fevereiro de 2023)

Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).

Quem não tem fé, nunca poderá ver os milagres de Deus em sua vida, pois tudo é possível, e o impossível, somente aquele que crê (Mc 9.23).

Todavia, o homem não deve se martirizar e desistir, porque não tem fé. Quem não tem fé, basta pedir e buscar na Palavra de Deus:

"De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." (Rm 10.17).

Ninguém com a fé instalada no seu DNA. Todos desenvolvemos a fé quando ouvimos e escolhemos acreditar na Palavra de Deus.

A prova física de que passamos a acreditar na Palavra de Deus, é quando se percebemos que passamos a colocar em prática o aprendizado assimilado.

Quanto mais o homem busca a compreensão da Palavra de Deus, com intuito de praticar, mais a fé vai gerando novos frutos (ou crescendo): virtude, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade, fraternidade e amor (2Pd 1.5-7).

Não importa o tamanho da fé. Pode ser pequenina como um grão de mostarda, pois germinará, crescerá e gerará grandes frutos (Lc 17.6).

Um pai de um menino, sofria muito ao ver seu filho sendo possuído por uma casta de espíritos malignos e nada podia fazer. A legião quando tomava posse da mente do menino, o fazia escumar, ranger os dentes, e lançava-o no fogo, na água, tentando matar afogado ou despedaçado (Mc 9.18 e 22).

Os discípulos de Jesus nada puderam fazer, pois não tinham o hábito de orar e jejuam, como Jesus. Eles não tinham a fé desenvolvida o suficiente para enfrentar e vencer aquele desafio.

Deus, o nosso bom Pai, sabia muito bem o que é ver o Seu Filho sofrer com os ataques de demônios. ELE nos enviou Seu Filho amado, não só para morrer em nosso lugar, mas também para nos ensinar que os filhos de Deus podem vencer Satanás.

Deus e Cristo se compadeceram daquele pobre homem, que também não tinha fé suficiente, mas reconhecia que precisava de ajuda para que sua incredulidade se transformasse em fé genuína.

A nossa situação pode não ser muito diferente daquele pobre pai ou dos discípulos de Cristo, mas não devemos olhar para eles, pois não são o nosso exemplo, modelo, e padrão de justiça. Somente Jesus deve ser buscado como exemplo infalível.

Basta que peçamos e nos esforcemos na busca pela fé. Naquele dia, não somente foi libertado o menino que era atormentado por demônios, mas o pai que teve a sua fé aumentada, os discípulos pelo aprendizado e toda a multidão que passou a acreditar.

E nós, que acabamos de ler e refletir nessa Palavra, também serem alcançados se crermos nela.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONHECER A DEUS

(22 de fevereiro de 2023)

Para que uma relação pessoal seja recíproca e cresça, em aperfeiçoamento, faz-se necessário o conhecimento das partes.

Uma esposa que descobre novas virtudes em seu marido, a cada dia, tende a crescer o seu amor e a sua admiração por ele. 

Ao contrário, quando descobre defeitos no caráter, é a decepção e o desapontamento que crescem.

Nos dois casos, é o conhecimento da pessoa com quem se relaciona, o fator que promove o amor e a admiração ou a decepção e o desapontamento.

Somente o conhecimento pode habilitar em nós os verdadeiros sentimentos por alguém. É impossível dar juízo de valor à pessoas que não conhecemos.

O conhecimento da pessoa de Deus e de Cristo são tão importantes que a Palavra de Deus o pôs como condicionante para o homem obter a vida eterna:

"E a vida eterna é esta: que te CONHEÇAM, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (João 17.3) [Fontes maiúscula - grifo nosso]

O SENHOR nosso Deus, o Todo-Poderoso, impõe uma condição para que ELE seja o nosso Deus e nós sejamos o Seu povo: Que O conheçamos!

ELE já nos conhece mais do que nós mesmos. O que falta é o nosso verdadeiro interesse em conhecê-Lo. 

Por que o SENHOR exige essa condição?

1. Seria por uma questão de justiça?! Imagine levantarmos a mão para aceitá-Lo e depois de conhecê-Lo, arrepender-se, porque não sabia que ELE era assim?!

2. Seria para nos ensinar que decisões verdadeiras e sábias devem ser embasadas em conhecimentos testados e aprovados?!

3. Seria porque ELE sabe que todos os que conhecem o Seu caráter de amor, passa a amá-Lo?!

4. Seria porque, sem conhecimento não há amor verdadeiro, e Deus só aceita um amor verdadeiro, como verdadeiro é o Seu amor por nós?!

Quando o homem sabe, pelo conhecimento pessoal, que o SENHOR é o seu Deus, é porque já foi tocado e atendido por ELE; já compreendeu o Seu amor e não consegue mais viver sem ELE. 

Enquanto isso não ocorre, a falta do conhecimento, deixa o homem dividido entre o Único Deus versus Mamom, Baal, César ou o mundo.

Esse conhecimento é encontrado na Palavra de Deus. Todas as informações sobre Deus, está lá. Todavia, as informações contidas na Palavra não pode ser apenas gramatical, mas sobretudo espiritual, que tem poder transformador.

O conhecimento de Deus é, sobretudo, o maior tesouro a ser descoberto pelos homens (Cl 2.2-3). Busquemos essa riqueza!!!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OBSERVEM

(21 de fevereiro de 2023)

O apóstolo Paulo ensinou aos crentes da igreja de Cristo em Roma que os atributos invisíveis de Deus, Sua natureza divina e poder poderiam ser vistos e compreendidos por meio das coisas criadas (Rm 1.20).

Jesus Cristo, o Filho de Deus, nos revelou o caráter de Deus, o Pai, Seu poder e natureza divina, usando singelos símbolos da natureza.

Usando como exemplo os lírios que cresciam nas campinas, que eram pisados pelos animais e serviam de pasto para outros, e as pessoas não enxergavam o seu devido valor.

Aquilo que não tem valor para nós, tampouco chamará a nossa atenção. Assim, os abundantes lírios passavam despercebidos pelos transeuntes apressados.

Como encontrar as digitais do Todo-Poderoso Deus em algo tão pequeno, sem valor ou sem importância para eles?

Deus se revela nas coisas pequenas. Seu poder se revela na fraqueza (2Co 12.9).

Cristo nos ensinou a observar as coisas pequenas, para enxergarmos os atributos de Deus e chegarmos ao conhecimento do Pai, mas o mundo, inclusive o religioso, tem ensinado a olhar para as coisas grandes.

Um mundo dominado completamente pelas aparências, poderia enxergar poder numa coisa singela? Com certeza, não!

Jesus Cristo nos ensinou muito sobre o cuidado paterno usando a mais insignificante das flores mais simples: o lírio do campo, sem valor, sem o perfume que agradasse aos olfatos mais exigentes, sem beleza aparente como as rosas coloridas, [...].

Nos impressionamos quando vemos milhares de florezinhas do campo, formando um tapete unicolor. Assim também, a igreja de Cristo deve impressionar o mundo. Composta por muitos membros humildes, devem formar um lindo prado, um tesouro espiritual de valor inestimável.

As vestes das flores dada pelo Criador reflete caráter criador do mesmo. É o Seu nome e a Sua assinatura sobre cada uma dessas insignificantes, aparentemente, florezinhas. Por amor ao Seu nome, o Criador cuida de cada uma delas, INDIVIDUALMENTE, como cuida muito mais de nós.

O mais sábio dos homens, o grande rei Salomão, nunca poderia ter se vestido como a mais simples das flores. Da mesma forma, o mais simples dos homens, cujo o caráter foi revestido pela justiça de Cristo, reflete uma glória que o mais rico e belo homem desse planeta nunca possuirá.

Somos como insignificantes florezinhas, mas o Pai, ao olhar para nós, enxerga o caráter de Cristo e nos ama como ama ao Seu Filho.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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JUSTIFICAÇÃO

(20 de fevereiro de 2023)

Há muitos símbolos tipológicos na Palavra de Deus.

Mas, ao contrário do que muita gente pensa, não se trata de uma carta codificada e enigmática, sendo necessário um alto grau de quociente de inteligência (QI) humana para desvendá-la.

Esses símbolos apresentados numa determinada mensagem, livro, capítulo e versículo, são interpretados pela própria Bíblia em outros versos, capítulos ou até outros livros.

Veste branca na Bíblia é símbolo de caráter puro e santo:

"E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos." (Ap 19.8)

Ao profeta Zacarias foi mostrado uma visão simbólica do sacerdote Josué, que estava morto na sepultura e aguardando a ressurreição, vestido com roupas sujas. 

Mas, o Anjo do Senhor disse aos que estavam diante dele, que retirassem as suas roupas sujas, impuras, e colocassem vestes nobres - linho puro (branco).

Vestes sujas simbolizam um caráter manchado pelo pecado, que leva a morte. Vestes brancas e limpas são símbolos de pureza de um caráter que foi justificado pela fé.

Na visão de Zacarias, o pecado de Josué o levou à morte, mas pela sua fé, foi justificado, recebendo o perdão de Cristo para a transformação do seu caráter, recebendo a justiça imputada por Deus, que lhe garante a ressurreição e vida eterna.

Para a igreja dos últimos dias - Laodicéia, Cristo oferece vestes brancas, também, para que cubra a vergonha da sua nudez ou um caráter manchado pelo pecado.

"Compre de mim... roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez..." (Ap 3.18). Essa é a oferta de Cristo para uma igreja prepotente e vangloriosa, cheia da sua justiça própria, se achando justa, mas está completamente em um estado de miserabilidade.

Nós do período profético de Laodicéia, assim como o sacerdote Josué, precisamos ser justificados, pois a nossa justiça própria para nada serve e é comparada à trapos da imundícia (Is 64.6).

Se não nos revestirmos da justiça de Cristo e do seu caráter justo, a nossa carne corrupta será exposta a vergonha e a morte eterna, jamais seremos justificados e salvos (Gl 3.27).

Toda essa verdade descrita no novo testamento, com a revelação da graça, em Cristo, estava predita e prefigurada em símbolos no Antigo Testamento.

Como nova criatura, o homem precisa se revestir de Cristo e receber a justificado pela fé, pois só Jesus tem as vestes de justiça. (Ap 22.17).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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GLÓRIA OU VANGLÓRIA?

(19 de fevereiro de 2023)

Quando um homem reconhece que as palavras de sabedoria pronunciadas por seus lábios, não é sua, mas de Deus, isso é a glória no seu verdadeiro contexto.

Quando uma pessoa que recebeu um conhecimento de alguém ou dos céus, mas afirma ser um conhecimento inerentemente seu, em busca de reconhecimento, aplausos, elogios, [...], isso é vanglória.

Grande parte dos habitantes do planeta, usados como massa de manobra, pela alienação midiática, tem buscado uma glória vã e egocêntrica, pois é influenciada a buscar seus próprios interesses, se exaltando acima dos demais.

Adultos e crianças são estimulados o tempo inteiro a se sentir e a dizer: "Eu sou o cara!"; "Só tem eu aqui!"; "Eu sou eu!";  [...]. O homem cada vez mais frágil, sem sentindo cada vez mais superior. 

O homem chegou num nível mental tão frágil que está ameaçado por uma terrível doença chamada depressão. Já imaginou isso?!

O apóstolo Paulo, um instrumento poderoso nas mãos do Senhor, teria motivos e feitos visíveis para se vangloriar, e foi tentado quanto a isso, mas ao contemplar a humildade e a glória de Cristo, foi consolado e fortalecido a dar glórias somente a Deus, por meio de Cristo Jesus.

Paulo, um homem espiritual, diferente da maioria dos religiosos, não vê glória num currículo, numa posição de liderança, num título, em riquezas ou fama, mas nas tribulações por causa do nome de Jesus.

Glória para ele, era: passar fome, sofrer perseguições, andar nu, sentir frio, correr risco de vida em terra e no mar ou até mesmo sofrer traição entre seus próprios irmãos, trabalhar noite e dia por causa do próximo e, por fim, olhar na cara da morte e permanecer esperançoso e sem medo.  

Para Paulo, a glória verdadeira não era ser rico, famoso ou ter poder político, mas carregar a cruz do sofrimento de Cristo. Todo líder que busca a glória do mundo e foge da cruz, não conhece a Cristo e nem a verdade.

"Que eu jamais me glorie", diz o apóstolos dos gentios. Todavia, se isso for algo irresistível, "glorie-se" por estar sofrendo as mesmas agruras que Jesus sofreu (cruz).

A verdadeira glória estar na humildade de espírito, nunca a falsa humildade das aparências. Cristo tem esse ensinamento para aplicar na vida de cada um de nós.

Façamos como Paulo fez: foi humilde como Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ERA TUDO NOSSO

(18 de fevereiro de 2023)

Um homem com senso de justiça conseguiria viver em paz, sabendo que um inocente está pagando por sua culpa?

Uma pessoa piedosa, se fosse possível, transferiria a sua doença grave, ou terminal, para outra e tomaria a sua saúde para si?

Ninguém consegue ser feliz vendo o sofrimento dos outros. Pior ainda, é saber que alguém estar sofrendo por algum erro que cometemos.

Só teremos paz, que promove saúde física e emocional, se os que estiverem a nossa volta estejam felizes e bem fisicamente e emocionalmente.

Ficamos muito mal quando sabemos que alguém foi prejudicado por causa das nossas ações, mesmo que tenham sido involuntárias.

O Senhor usou o profeta Isaías para nos enviar uma mensagem espiritual muito rica, sobre o Messias. Foi utilizada uma metáfora para falar da expiação.

Para que fôssemos livres da segunda morte, a morte eterna, Cristo precisou sofrer a dor, o sofrimento e a morte que estava reservada para nós.

Ele se fez maldição por nós (Gl 3.13), ao levar sobre Si as nossas transgressões, e por causa das nossas iniquidades, Ele padeceu injustamente, como uma ovelha muda, dominada por seus assassinos, porque não seria feliz se não fizesse isso por nós.

Para que tivéssemos a vida plena e abundante, Ele padeceu humilhações, dor, sofrimento e morte, abundantes.

Ele nos deu a Sua paz e tomou sobre si a nossa agonia, angústia e o desespero da solidão e do abandono. Uma experiência terrível e indescritível.

Ele nos deu a esperança e experimentou a fragilidade das nossas incertezas, medos e terrores. Ele nos deu a Sua saúde e tomou sobre si as nossas doenças (feridas).

Foi o grande amor de Cristo que escolheu tomar o nosso lugar de morte eterna, a que estávamos condenados. Ele escolheu ser traspassado em nosso lugar, à ver-nos passar por tamanha dor.

Os homens ainda olham para Cristo e O enxergam como um coitado sofredor, pendurado num madeiro, mas deveriam se enxergar naquele lugar, no seu justo lugar. Foi por causa desse amor que, onde havia trevas, raiou a luz; onde havia mentira, a verdade apareceu; onde havia condenação, a salvação chegou e onde havia pecado, a graça superabundou. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"EU SOU A VIDA"

(17 de fevereiro de 2023)

"Quando eu tinha 5 anos, minha mãe sempre me dizia que a felicidade era a chave para a vida. Quando eu fui para a escola, me perguntaram o que eu queria ser quando crescesse. Eu escrevi “feliz”. Eles me disseram que eu não entendi a pergunta, e eu lhes disse que eles não entendiam a vida".

Esse texto foi escrita por John Lennon, um ícone do rock pop, inglês e mundial, e um dos fundadores da famosa banda The Beatles.

Ele morreu jovem, aos 40 anos, assassinado por um fã em New York. John Lennon morreu tentando "viver".

Ele fez duras críticas e deboches às religiões e aos religiosos, mas sobretudo ao "Deus" da Bíblia. Em toda sua vida buscou a chave para a vida e para a felicidade, mas fechou os olhos para a única pessoa que tem as chaves da vida abundante.

Ao dizer: "Somos [Beatles] mais populares do que Jesus Cristo", sentindo-se superior ao Salvador, estava testemunhando que não precisava do Filho de Deus.

A bela voz do rapaz de Liverpool não encontrou a chave, nem a felicidade e nem a vida, não porque foi escondida dele, mas porque a rejeitou afrontosamente.

Para os homens e mulheres de fé, Jesus Cristo:

1. É a Porta para a vida, liberdade e felicidade (João 10.9);
2. Tem a chave (Ap 3.7);
3. Bate à porta dos corações para dar o pão da vida (Ap 3.20);
4. É a vida (João 14.6).

A Jesus foi dada a autoridade para conceder vida abundante a todos os que acreditarem nEle. Nessa fé está a vereda estreita que conduzirá o homem até a verdadeira felicidade.

Até mesmo os que nessa vida temporária, experimentarem a morte, descendo a sepultura, lhes é garantida a vida eterna, onde se experimentará a felicidade em plenitude.

Jesus Cristo recebeu a autoridade do Pai para dar vida plena e abundante aos da fé, porque venceu a morte e a aprisionou numa prisão perpétua, donde jamais sairá para fazer mal a alguém.

"Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens." (Ef 4.8)

Jesus é o único que pode prometer a vitória sobre a morte, pois é o único que a sepultura não pode conter. Ele não oferece uma vida temporária de 70 ou 100 anos, mas a vida eterna.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"EU TE MOSTRAREI!"

(16 de fevereiro de 2023)

Você sairia de sua casa, abandonando o conforto do seu lar, a  segurança da sua casa, a companhia agradável dos seus familiares, parentes e amigos, e sairia errante pelo mundo, sem destino?

Todos nós temos uma forte ligação com a nossa pátria. Abandoná-la não é fácil, pois quando distante, sentimos a falta dos hábitos e tradições: língua, comida, clima e as memórias afetivas.

Não é fácil abrir mão de tudo isso, pois para nós é um verdadeiro tesouro.

Mas, Abrão abriu mão de tudo isso, para servir ao Senhor. Ele saiu de uma cidade considerada uma das mais modernas do mundo antigo.

Lá, ele dispunha de infraestrutura e organização social; coisa muita rara nas "sociedades" daqueles tempos.

A obediência de Abraão ao chamado de Deus, diante desse cenário desafiador, justifica o título que o Senhor lhe conferiu: "pai da fé".

Mesmo sendo um homem falho que aprendeu a obediência ao longo da vida, experimentada e provada nas duras condições do deserto, conquistou tudo por meio da fé, sendo justificado por ela.

Abraão creu e isso lhe foi imputado como justiça, se tornando amigo de Deus (Tg 2.23).

A fé de Abraão deve nos fazer refletir mais profundamente sobre as nossas escolhas em relação ao ser apegar as coisas desse mundo. Quanto estamos dispostos a perder para ganhar os tesouros escondidos do Senhor?

Muitos de nós temos a fé aflorada e desenvolvida por evidências miraculosas que testemunhamos com os nossos próprios olhos, comprovando a existência do poder de Deus na vida de alguém ou em nós mesmos, mas na fé de Abraão não há qualquer pedido de evidência.

Ele não perguntou ao menos a direção que deveria seguir, simplesmente saiu por si mesmo, após ouvir a voz de Deus:

"Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia... Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus (Hb 11.8 e 10).

A fé é a chave que abre os celeiros dos céus; que abre a sala das armas; que abre a fonte de todo o poder; [...].

A fé é acreditar naquilo que não se pode ver (Hb 11.1), e ter a convicção que a promessa de Deus será cumprida em nós: "... que Eu te mostrarei". (Gn 12.1)

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SENHOR ESTÁ COMIGO

(15 de fevereiro de 2023)

Quão terrível é saber que há um inimigo ameaçador à espreita, para nos atacar a qualquer momento.

Enquanto a ameaça durar, o sono tranquilo não vem; o apetite vai embora; a paz da lugar a aflição e a alegria é substituída pela tristeza.

Essa tentação traz consigo um sentimento de impotência e de desanimo que tentar dominar a nossa mente, para render e nos vencer sem lutar.

Para vencer essa tentação e derrotar a voz do inimigo que estimula o medo, tentando abafar a voz da esperança em nós, é necessário clamar ao Senhor.

Todo aflito que busca ao Senhor, quando se sente sitiado pelo inimigo, recebe a força e o ânimo necessários para vencer o medo, que tenta nos enganar, nos fazendo entender que estamos sozinhos, sem ninguém poderoso para nos defender.

Quando não temos um protetor, um porto seguro, até os pequenos inimigos se tornam monstros gigantescos.

Em hipótese alguma, um pai abandona o seu filho nas mãos de um torturador. Deus, o nosso Pai de amor, e Jesus Cristo, o nosso irmão mais velho, primogênito, jamais permitiria que alguém nos torturasse até a morte.

Os profetas e os discípulos do Senhor, que tiveram que enfrentar a dor, o sofrimento e a morte, foram consolados para enfrentar sem pavor o maior inimigo a ser vencido. Só teve um que precisou ficar sozinho na morte, por nossa culpa, Jesus Cristo.  

Deus, o nosso Pai Celeste, nos enviou o Seu Filho amado para vencer todos os inimigos e isso já aconteceu lá no Calvário. Ele não venceu apenas para essa vida temporal, mas para a eternidade.

Quem pensa que Pedro e Paulo, por exemplo, foram abandonados por Cristo, para morrer, e foram derrotados pelo inimigo, engana-se. A vitória de Pedro e Paulo não foi para essa vida temporária, mas para a vida eterna. Os inimigos de Pedro e Paulo, ou da verdade, foram confundidos para a eternidade. 

Jesus Cristo é o grande vencedor, o grande príncipe dos exércitos do Pai, o herdeiro de Deus, e não há ninguém nesse mundo que O possa enfrentar e vencê-lo, e assim será também para com todos os seus servos. Nem a morte pode vencer um servo fiel.

Ele nos diz: "Estou contigo!" e não há inimigo que o possa derrotar. Todos os que quiserem ameaçar os Seus discípulos serão envergonhados e cairão por terra. Fracasso, vergonha e desonra serão as suas recompensas, todas as vezes que intentarem contra os filhos de Deus.

Deus nos chamou para sermos filhos e não órfãos abandonados. Sua mão está estendida para nos ajudar. Não devemos baixar a cabeça diante de qualquer ameaça, mas levantá-la e enxergar o quão grande é o nosso Deus. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A AUTORIDADE DE CRISTO

(14 de fevereiro de 2023)

Muitos cristãos sinceros se perguntam:

Por que as grandes instituições religiosas, riquíssimas, repleta de doutores, homens famosos, universidades, escolas, televisão, rádio, gráficas e até empresas, não têm poder para realizar um só milagre verdadeiro?

Por que as igrejas com milhões de membros, que se propõe a orar e jejuar por uma nação ou por causas sociais, não são atendidas por Deus, já que se julgam povo santo, abençoado e favorecido pelo Altíssimo?

Por que as igrejas curandeiras, que anda em busca de sinais e prodígios, não vão aos hospitais curar os enfermos e aos funerais ressuscitar os mortos?

Seria o fato dessas igrejas estarem buscando e estimulando os seus membros a também buscarem o poder de Deus para os seus próprios benefícios, mas não têm nenhum interesse em obedecer a Palavra de Deus na sua integralidade?

Como um crente honesto e verdadeiro, responderia a essas perguntas?

Já imaginaram o que esses exploradores de mentes fracas e alienadores de bajuladores interesseiros, fariam na mídia, se os seus truques baratos se tornasse em apenas uma cura verdadeira?

Cobrariam milhões das pessoas para fazer seus espetáculos? Trocariam seus títulos de pastor, bispo, apóstolos, [...], pelo de Cristo ou de Deus? Condenariam à morte todos os seus opositores?

Pouquíssimos, com exceção dos remanescentes, conseguem despertar desse grande engodo sistêmico que se tornou o professo cristianismo. Muitos ainda morrem de medo do líder de sua igreja e ainda é dependente da placa e do templo que o aprisiona.

Continuam fazendo assim, pois ainda não conheceram o verdadeiro Deus e ao Seu Filho, por meio do verdadeiro evangelho de Cristo. São dominados pelos evangelho dos homens.

O fato verdadeiro é que Jesus Cristo recebeu autoridade e poder de Deus, o Pai, mas não ficou rico; construiu templos ou abriu empresas. Sua congregação era de pessoas simples que se ajuntavam no pé de uma montanha, à beira-mar, nos desertos ou no meio das ruas. 

Ele mesmo era o mais humilde. Seus apóstolos também eram simples e nunca usaram o poder de Deus em seus próprios benefícios. Todavia, o poder para curar e salvar era resplandecido em suas vidas. 

Essa autoridade que Cristo recebeu e concedeu aos Seus discípulos será dada ao Seu verdadeiro povo. Busquemos todos, no lugar certo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A ALMA É IMORTAL?

(13 de fevereiro de 2023)

Os leitores da Bíblia não encontrarão um verso sequer, em toda a Bíblia, dizendo: "EU, o SENHOR, matarei todo aquele que pecar".

Embora possa haver alguns leitores apressados que leem uma coisa e entendem outra, chegando a conclusões equivocadas, a Bíblia é precisa em suas afirmações.

Não é sem razão o que está sobre uma pergunta feita por Jesus: "O que está escrito na Lei? ", respondeu Jesus. "Como você a lê?" (Lc 10.26).

Como os professos crentes estão lendo as Escrituras Sagradas? Lendo como está escrito ou com base nas informações assimiladas pelos ensinos dos líderes religiosos e nas tradições de suas igrejas?

Um desses graves erros, ensinados pela maioria das igrejas cristãs, é sobre a morte. Mesmo afirmando que têm a Bíblia como norma de regra de fé e prática, seguem ensinando erradamente sobre a morte.

A Bíblia ensina que o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). O pecado é o grande culpado pela morte e não a pessoa de Deus. Todos os homens passaram a morrer por que são pecadores (Rm 3.23).

Deus criou todos os seres humanos para viverem e não para morrerem. A morte só passou à todos os homens, porque escolheram o pecado, sendo devidamente avisados com antecedência.

A Bíblia afirma que a alma morre, mas muitos professos cristãos, por influência das doutrinas pagãs helênicas (gregas), cuja cultura do hades (inferno), lugar de tormento e depois aprimorado para purgatório, na igreja medieval.

Os professos protestantes, por sua vez, tendo o dever de reformar as crendices e vestígios do paganismo na sã doutrina, não fez o dever de casa e estão perpetuando a imortalidade da alma.

A Bíblia diz categoricamente: "A alma morre!", mas o falsos profetas e falsos mestres, líderes religiosos corruptos, dizem: "A alma é imortal!".

Em quem você prefere acreditar?

Certamente, contrariando a razão e verdade escrita, muitos dirão: "Prefiro acreditar no meu pastor e na minha igreja", pois colocam suas tradições acima de Deus, de Cristo e da verdade, pois não amam a verdade, são da mentira.

Os que escolherem crer na verdade, ainda que morram serão ressuscitados. Ressurreição é a única forma do homem voltar a vida. Pense nisso! 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TUDO ERA PERFEITO

(12 de fevereiro de 2023)

Tudo na criação, por menor fosse a criatura, microscópica, era perfeita e impar.

Um artista quando se inspira em pintar um quadro, rascunha a futura obra de arte em sua imaginação, primeiramente.

O ponto de partida é uma imagem na mente. Quando a imaginação coloca a imagem em ação, começa a obra, sem saber ainda como será no final.

Grande é sua surpresa, alegria e admiração quando vê-la concluída. Ao contemplar a criação finalizada, o criador fica em êxtase.

Quem trabalha com criação, sabe o que estou escrevendo. Sabe também o que significa regozija-se em silenciosa expectação por uma obra inspirada.

A maioria dos artistas do impressionismo (França - 1871 a 1915), descreveriam com bastante entusiasmo suas obras finalizadas. 

A criação de Deus é o mais perfeito quadro real e verdadeiro já desenhado, pintado e esculpido. Nada pode se comparar a Sua obra-prima.

Todos as criaturas que se dizem artistas: pintores, escultores ou inventores, se inspiram e retratam aquilo que já saiu pronto e perfeito das mãos do Altíssimo.

Depois de planejar tudo em Sua onisciência, começou Sua obra quando abriu a Sua boca e disse: "Haja luz!" (Gn 1.3).

ELE continuou Sua "arte" com exímia perfeição ao criar cada detalhe do vasto universo. Um cenário de cair o queixo: dia, noite, água, terra, céus, erva verde com flores e frutos, sol e lua como holofotes para iluminar a Sua própria obra.

Os seres vivos da terra, dos mares e dos céus é um detalhe da beleza que os expectadores se demoram na expectação.

Todavia, nada se compara ao ponto central da tela - o homem. Deus criou o ser humano (macho e fêmea) no último dia, o sexto. Á sua imagem e semelhança, como um artista que imprime a sua assinatura, seu próprio nome e identidade na obra de Suas mãos.

No início do sétimo dia, ELE parou para contemplar tamanha beleza e perfeição, e regalou-Se; deleitou-Se; deliciou-Se [...], vendo a felicidade de todas as criaturas e do ser humano.

Como memorial dessa perfeição, dedicou o dia sétimo como sagrado, santo e dia de descanso para homem, para que assim como ELE, pudesse se deliciar em santa contemplação a criação, não para que enxergasse as coisas criadas, mas as digitais de quem as criou.

Eu e você somos a obra-prima da criação de Deus. Temos percebido Deus em nós? O poder que criou tudo e pode nos recriar à imagem de Cristo.

Deus quer refletir Sua glória em nós. Permitamos as Suas santas e perfeitas "pinceladas" em nós!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NUNCA DESISTIR

(11 de fevereiro de 2023)

A vida de todos os cristãos deveria ser um caminho reto, sem desvios para a direita ou para a esquerda.

Mesmo que essa "vereda" seja estreita ou acidentada, a luz da Palavra de Deus que ilumina o nosso caminho (Sl 119.105), nos mostra as pedras de tropeços e os espinhos, para que livremos os nossos pés (ações).

Durante toda a jornada, é comum aparecer desvios e placas de atalhos, mas são propagandas enganosas e verdadeiras armadilhas para nos prender a esse mundo.

Esses "novos caminhos" sempre parecem mais ricos, alegres, seguros e prósperos, mas são apenas aparências para enganar.

No caminho da vida, onde exercitamos o livre arbítrio que nos foi confiado, alguns se desviam, outros se cansam, muitos retornam, mas um pouco segue, perseverante, até o fim.

Os verdadeiros servos de Cristo permanecerão no caminho, sem se desviar para os extremos da direita (ortodoxismo) ou para a esquerda (liberalismo).

Nos dias do apóstolo Paulo, quando alguns homens foram cheios do poder de Deus, por Cristo, para anunciar a verdade, tiveram que enfrentar muitos enganos.

Paulo, escrevendo aos irmãos da Galáxia, questiona alguns irmãos porque haviam deixado o caminho do Senhor tão depressa, após ouvir ventos de doutrinas.

Até parece que o apóstolo Paulo está falando para o povo do presente, não é mesmo?

Nunca houve uma época como a que vivemos hoje, onde as pessoas ouvem uma verdade e descobre que sua instituição estava errada em algum ponto doutrinário, liberta-se daquilo e das verdades que havia aprendido, também. Não têm equilíbrio e nem experiência para examinar tudo e reter o bem.

Muitos tem abandonado a fé e a Bíblia, para seguir os "novos" e estranhos ensinamentos do YouTube. Pessoas que eles não conhecem e nem vivem o completo testemunho da Palavra da verdade, são aceitos como profetas infalíveis.

Todos os dias surgem muitos ventos de doutrinas como "novas verdades" e são muitos os que se movem facilmente da sua antiga maneira de crer, levado por todo vento de doutrina, sem questionar a sua veracidade na Bíblia. Na verdade, eles têm testemunhado das suas fraquezas e das suas cobiças.

São pessoas perturbadas pela ansiedade, que é falta de fé, e pelo excesso de informações culturais e de vãs filosofias, mas não param para escutar o evangelho simples e objetivo de Cristo.

Leem sobre tudo, mas não examinam as palavras de Cristo. Se o caminho é Cristo, não deveríamos ouvi-Lo mais? 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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REI OU BOBO DA CORTE?

(10 de fevereiro de 2023)

Deus, o nosso Pai celestial, é o grande Soberano Rei do universo. ELE é o verdadeiro Reis dos reis e Senhor dos senhores.

ELE exaltou Jesus Cristo, Seu Filho amado a condição de Soberano (Fp 2.9), como o Rei dos reis da Terra (Ap 1.5) e Senhor sobre todos os senhores do mundo.

Foi Deus, o Pai, quem exaltou Jesus Cristo à posição de Príncipe em todo universo e Salvador do Seu povo na terra (At 5.31).

Deus, o Pai, ao exaltar o Seu Filho herdeiro, o fez Rei dos reis e Senhor dos senhores da Terra, vencendo os reis e senhores desse mundo (Ap 17.14).

A Palavra de Deus também nos promete que, se vencermos como Cristo venceu, pela fé, seremos reis e sacerdotes com Ele (Ap 1.6; 5.10 e 20.6), pois pela mesma fé também fomos feitos filhos de Deus e coerdeiros com Cristo (Rm 8.17).

Todavia, uma passagem muito interessante, ocorre quando Jesus foi interrogado por Pilatos, representante maior do César, imperador romano, na cidade de Jerusalém, quando os líderes religiosos judeus o prenderam e o entregaram para julgamento.

Pilatos perguntou a Jesus se Ele era rei, e ouviu que o "seu reino não era desse mundo", então afirmou que estava diante de um rei, obtendo a seguinte afirmativa de Cristo: "Tu mesmo disseste que sou rei". Pilatos havia confessando com a própria boca que estava diante de um rei dum reino superior aos da Terra.

Jesus disse que já nasceu destinado a ser rei. Foi isso que Ele "veio ao mundo". Ou seja, nasceu. Pilatos ouviu da boca de Jesus Cristo, que a razão da sua existência era ser um monarca, vindo de um reino superior, do Rei dos reis.

Em outras palavras, a Terra seria conquistada por esse reino superior, onde Ele seria o soberano, mas Pilatos não acreditou. Pilatos não tratou com dignidade real, com honras, louvores e presentes reais, como súdito dAquele que seria o seu rei.  Que oportunidade esse homem perdeu, não é mesmo?

Cristo ainda apelou para que o governador romano ouvisse a Sua voz, pois era da verdade e falava somente a verdade. A voz de Cristo não estava apenas apelando ao coração de Pilatos, mas julgando-o também, pois era mentira e não dava ouvido a voz da verdade que lhes falava.

Pilatos não conseguiu enxergar a verdade que estava diante dos seus olhos. Isso não tirou Cristo da sua rota, que era dar a vida por todos os que acreditavam na Sua Palavra.

Todos nós, hoje, assim como Pilatos foi colocado no vale da decisão, somos questionados a reconhecer Cristo como o rei de nossa vida ou julgá-lo como um enganador ou lunático. É hora de escolhermos!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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JESUS OU OS MERCENÁRIOS?

(09 de fevereiro de 2023)

Segundo a psicologia da segurança e da inteligência militar, o bandido passa todo o tempo útil pensando, planejando e elaborando, a melhor maneira de praticar o crime.

A mente do ladrão está voltada para roubar. Tudo o que ele pensa e faz, é voltado para tomar o não lhe pertence e levar vantagem sobre o outro. 

Ele não pensa no sofrimento do outro. Ele não sente e não sabe o que significa empatia, e devido a isso, matar, roubar e destruir é algo natural para ele.

Assim é o caráter do diabo. Todo homem que age da mesma forma, vive sob a influência desse espírito maligno. 

Ele não possui valores espirituais e não simpatiza com o caráter de Cristo. Honestidade, honradez, lealdade, fidelidade e justiça, são palavras que não lhe dizem nada.

Não ama a vida de ninguém, nem a sua própria, pois a põe em risco diariamente. Assim são os filhos do diabo, que sabe que pouco tempo lhe resta (Ap 12.12), e morrerá para sempre.

Jesus comparou o diabo a um ladrão. Não há muita diferença entre o espírito de Satanás e dos ladrões humanos. O mais assustador no ensino de Jesus no livro de João, no capítulo 10, é com quem Satanás se assemelha.

Jesus compara Satanás, o mercenário, a todos os pastores que se achegam aos apriscos para explorar as ovelhas (roubar, matar e destruir). Eles entram pelos fundos, indicando um caráter mesquinho que busca apenas o seu próprio bem-estar, sem nenhum amor pelas ovelhas.

Para esse grave problema que se alastrou no seio da professa igreja cristã, causando infecção generalizada em todos os órgãos do corpo eclesiástico, só tem um antídoto que pode curar essa "câncer": Jesus Cristo! 

Devemos ter a coragem de trocar os mercenários que amam os títulos de pastor, bispo, apóstolo, profeta, [...], pelo verdadeiro Bom Pastor - Jesus Cristo. 

Para todo crente fiel, que deseja se libertar dos mercenários e exploradores de "ovelhas", dos seus ensinos alienantes que impõe medo, deve buscar urgentemente a Jesus, diretamente, sem intermediários.

Jesus veio nos trazer liberdade plena (João 8.32 e 36), para em seguida experimentarmos uma vida abundante. Aceitemos essa graça! Despertemos para a verdade que há somente em Cristo: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14.6). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AMOR É AÇÃO

(08 de fevereiro de 2023)

Vivemos numa época onde a maioria das pessoas sentem a necessidade de se manifestar.

Com a chegada do fenômeno internet e das redes sociais, criou-se nas pessoas essa necessidade de se expressar, mudando completamente a cultura.

Muitos se tornaram dependentes dessa vitrine onde expõem seus sucessos, fracassos, medos e expectativas.

Lá, no espaço virtual, expressam tudo o que pensam. Muitas vezes, o fazem apenas para ostentar, enganando apenas a si mesmo. Dizem que amam os pais, fazendo uma selfie com um presente nas mãos, numa visita anual.

Diante de tudo isso, cabe uma pergunta para autoavaliação: "Como tenho manifestado o meu amor e afeto para com os meus familiares e amigos?"

Um "eu te amo", da boca pra fora, sem nenhuma ação que demonstre sacrifício pelo próximo, tem sido a tendência, mas ninguém vive de palavras vazias.

Deus, o nosso Pai amoroso, é de poucas palavras, mas de muitas atitudes. Jesus Cristo também age da mesma forma: fala pouco, mas não se cansa de nos proporcionar o bem o tempo todo e em todo tempo.

Deus, o Pai, e Jesus Cristo, o Filho, demonstraram para nós como é que faz. 

O Pai, não ficou nas palavras vazias, mas deu para nós o seu maior tesouro e realizou o maior sacrifício já visto em todo o universo: ELE deu o seu único Filho (unigênito) para morrer em nosso lugar. Muitos cristão, que leem a Bíblia, ainda não entenderam o tamanho desse sacrifício, e por isso ainda não entendem a essência do amor.  

O Filho, por sua vez, também não tinha nenhuma responsabilidade para com o erro dos homens e também poderia rejeitar o plano e o pedido do Pai para resgatar a humanidade da morte eterna, mas se ofereceu e voluntariamente veio para morrer, sofrendo as consequências dos erros dos outros.

O verdadeiro amor, o de Deus e de Cristo, não é teoria, é pratica. Religião de filosofias, onde as pessoas precisam manifestar a suas sabedorias, buscando um reconhecimento ou um aplauso, é uma fraude e um engano para recebe e para quem bate palmas.

Deus manifestou Seu amor por nós agindo. Cristo, também fez a mesma coisa, e continua fazendo. Se somos filhos de Deus e servos de Cristo; Se o Pai é o meu Deus e Jesus Cristo é o meu Senhor, então devemos viver uma vida de atitudes, à semelhança do caráter deles.

O céu será completo de pessoas de ação, enquanto o "inferno" está cheio de pessoas com boas intenções, apenas, dizem.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PEÇA EM MEU NOME!

(07 de fevereiro de 2023)

O que será que a tendenciosa teologia da prosperidade especularia sobre a prosperidade de Daniel no reino da Pérsia?

Explorariam o fato dele ter se tornado um homem rico e influente, gozando o prestígio de ser o favorito dos imperadores?

Os adeptos da pregação da prosperidade financeira e do enriquecimento para essa vida temporária, diriam que Daniel foi próspero porque ganhou ouro e bens, como pagamento pelos serviços de consultoria e aconselhamento político?

A Palavra de Deus não diz que Daniel possuía mais ouro e riquezas que os homens, inclusive sobre o caldeu Nabucodonosor ou o persa Dario.

A Bíblia diz que nele havia um espírito muito mais excelente, do que todos os demais babilônicos e hebreus (Dn 6.3 e 5.12). Essa era a grande riqueza e a verdadeira prosperidade de Daniel.

Também não era o moderno conhecimento cultural ou coeficiente de inteligência humana que fazia Daniel se destacar, mas o espírito do Senhor que habitava nele.

No mesmo espírito de Daniel, João Batista não tinha dinheiro e nem frequentava os castelos reais, nem compunha a academia dos sábios políticos, mas possuía uma riqueza que todo o dinheiro do mundo não podia adquirir. Ele era tão rico que nem precisou de dinheiro, pois morava numa caverna no deserto e comia gafanhotos e mel silvestre, mas até o rei tinha medo dele.

porção maior desse mesmo espírito, ao ponto de Cristo dizer que nunca houve e nunca haveria alguém maior que o peregrino dos desertos (Lc 7.28). Antes da Bíblia mencionar que Daniel foi próspero no reino da Pérsia, já havia sido engrandecido no reino da Babilônia como chefe de todos os governadores (Dn 2.48) e eleito um dos três ministros (ou presidentes) sobre os 120 príncipes do rei Dario, o persa (Dn 6.2), e se destacava de tal forma que o monarca pensava em colocá-lo acima de todos, inclusive dos outros 02 presidentes (Dn 6 ,3). Daniel já era rico e bem sucedido, mas haviam 122 pessoas cobiçando sua posição e invejando sua sabedoria. Havia muitos inimigos para impedir que a luz do testemunho de Daniel, pela fé no Deus único, brilhasse para os babilônicos. Os inimigos de Daniel tentaram tirar sua vida, mas Deus o livrou da boca dos leões e da morte (Dn 6.22). Seus inimigos morreram em seu lugar (Dn 6.24) e Deus limpou o caminho para que o Nome DELE fosse engrandecido por Daniel (Dn 6.26). Só então, Daniel prosperou no reino Persa. Que prosperidade foi essa?

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CRER, O ANTÍDOTO DA VIDA

(06 de fevereiro de 2023)

Em relação a fé, o que é mais importante: no QUE ou em QUEM crer?

É muito importante crer numa doutrina correta. Acreditar num ensino errado, indica que o servo está fazendo diferente daquilo que o Senhor pediu, incorrendo em desobediência e desagrado. No QUE crer é primordial.

Se cremos em qualquer coisa ou em todo vento de doutrina, estamos fragilmente expostos aos argumentos mentirosos, mesmo que sejam convicentemente bem elaborados.

Todavia, crer em QUEM criou os ensinos verdadeiros é ainda mais importante. Conhecer o Criador da lei é mais importante, pois compreender se torna muito mais fácil. 

Se o criador da lei for uma pessoa injusta, sua lei também refletirá o seu caráter de injustiça. Portanto, essa lei será má.

Ao contrário, se for criada uma pessoa justa, a lei também será justa e boa. Toda obra reflete o caráter do seu criador.

Saber no QUE crermos, nos qualifica a identificar QUEM está na origem da nossa crença. Todavia, aqueles que entendem que o QUE se acredita é mais importante do que em QUEM se deve acreditar, é legalista, cego e sem Cristo.

A sã doutrina tem um só objetivo: conduzir o crente à Cristo. O conhecimento das PESSOAS (QUEM) de Deus e de Cristo (Pai e Filho), que habilita o homem para a vida eterna (João 17.3), é mais importante que tudo.

A sã doutrina deve conduzir o crente verdadeiro e fiel a um Deus pessoal e não aos dogmas vazios das instituições religiosas, cujos líderes apresentam todo tipo de teorias, mas escondem a pessoa de Deus e de Cristo dos seus membros.

Os dogmas não podem, por si só, garantir a vida eterna para ninguém. Só a pessoa de Jesus Cristo pode garantir a vida eterna, tanto para os que morreram, quanto para os que estão vivos. Só Ele pode nos levar a Deus (João 14.6)

Os que estão vivos e creem na pessoa de Jesus Cristo, mesmo que um dia provem a morte, não permanecerão lá, no túmulo, para sempre, pois Ele os ressuscitará.

Todos os que acreditam em Cristo, aquele que recebeu do Pai todo o poder para dar vida eterna aos que crerem em Suas palavras, receberão a vida. A Ele foi dado todo o poder no céu e na terra (Mt 28.18).

Na pessoa de Cristo encontramos toda a revelação para os "mistérios" de Deus que antes estavam ocultos (Cl 1.26,27). NEle está a vida, sabedoria e salvação. Você crê nisso?

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"EU SOU CONTIGO"

(05 de fevereiro de 2023)

Os doze discípulos de Cristo foram os primeiros dissidentes da religião oficial do professo povo de Deus e o povo de onde Jesus descendeu.

Como apóstolos, experimentaram a perseguição por parte dessa opressora instituição religiosa, comandada por sacerdotes, doutores da lei, escribas e suas seitas que se nutriam das tradições culturais.

Um dos mais nobres entre os dissidentes era o apóstolo Paulo, fariseu radical, educado para servir a instituição religiosa judaica e defender seus costumes.

Antes de se converter a Cristo e de expandir as fronteiras do Evangelho do Reino para os gentios da Ásia e Europa, visitou muitas cidades com cartas do Sumo Sacerdote judeu, dando-lhe autoridade para perseguir, prender e até matar os "dissidentes cristãos".

Qualquer um que denunciasse os enganos do judaísmo que negava a Jesus como Messias e Filho de Deus.

Paulo sabia muito bem como era o ódio institucional contra os dissidentes, e experimentou isso na própria pele na cidade de Corinto, quando todos os sábados disputava na sinagoga e convencia judeus e gregos (At 18.4).

Silas e Timóteo deixaram Paulo sozinho naquela cidade, foi movido pelo espírito a testemunhar para os judeus que Jesus era o Cristo (At 18.5).

A maioria dos judeus resistiram à verdade e blasfemaram dela, devido a isso Paulo pensou em abandonar aquela cidade e ir pregar para os gentios (At 18.6).

O Senhor Jesus mandou que continuasse ali, falando a verdade. Ele não podia se calar (At 18.9), pois haviam muitos fiéis naquela cidade que ainda estavam presos as algemas do sistema religioso.

Haja visto que até o chefe da sinagoga, com toda sua família, havia se convertido à verdade de Cristo Jesus, além de muitos outros coríntios que creram e foram batizados em nome de Jesus (At 18.8 e 19.5).

Todavia, diante de tantas dificuldades, muitos sofrimentos e ainda a resistência dos judeus em relação à verdade, Paulo os sentenciou: "Caia sobre a cabeça de vocês o seu próprio sangue! Estou livre da minha responsabilidade. De agora em diante irei para os gentios". (At 18.6)

Paulo estava triste? Pensava em desistir dos judeus? Parece que sim, mas o Senhor lhe apareceu e o encorajou assim: "Eu sou contigo e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal". (At 18.10)

Não temamos a maioria ou os poderes religiosos constituídos por homens famosos, mas prossigamos em pregar a verdade de Cristo Jesus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PROPICIAÇÃO POR TODOS

(04 de fevereiro de 2023)

Ter o melhor advogado do mundo, não basta para se obter uma absolvição da culpa comprovada.

O que garante a liberdade de um acusado e condenado? O pagamento da dívida!

Jesus Cristo é o nosso justíssimo advogado (1Jo 2.1). Além disso, Ele se tornou a nossa própria fiança e ainda pagou a nossa pena. Não advogado como Jesus!!!

Jesus Cristo é a própria propiciação. Ele é a prova incontestável; O argumento inquestionável; A narrativa perfeita e a justiça plena.

A propiciação é o pagamento pela culpa, antecipadamente aprovada e aceita.

Façamos um exercício mental: Imaginemos que cometemos um terrível crime, cujas provas cabais não dão margem para uma defesa e a condenação é certa.

O advogado aconselhou a confessar logo, para que se tente algum benefício ou atenuação da pena, mesmo assim a pena de morte é inevitável.

Só tem uma forma de evitar a sua morte: é alguém tomar o seu lugar no corredor da morte, para que você experimente a liberdade novamente.

Foi isso o que Jesus Cristo fez por mim e por você! Ele nos devolveu a chance de viver novamente e nunca mais pecar e nem voltar para aquele corredor.

A nossa garantia de liberdade eterna está somente em Cristo Jesus. Não somente nos livra da prisão e morte, mas nos encaminha para uma nova vida, e vida abundante.

Jesus Cristo é o único com capacidade para ser o nosso Mediador no tribunal de Deus (1Tm 2.5), pois foi homem igual a nós (João 5.27).

Ninguém mais, além dEle, pode interceder junto ao Pai. Ele é o único que possui todos os méritos da justiça e da autoridade para o perdão ou para a condenação.

Como advogado salvará os justificados por Ele, pela fé, mas para os que rejeitaram o único que se tornou a propiciação, será o juiz que pronunciará a sentença.

A graça de Deus nos deu Jesus Cristo como nosso advogado. Aceitemos!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONFESSADO E PERDOADO

(03 de fevereiro de 2023)

Se buscarmos o Senhor de todo o nosso coração, certamente seremos atendidos em todas as nossa necessidades (Jr 29.13).

De todo o coração e com toda alma são expressões bíblicas (Dt 6.5) que demonstram a intensidade e a verdade daquele busca.

A maior de todas as necessidades é o perdão. Quem não se sente perdoado, convivendo com o sentimento de culpa, é infeliz e improdutivo.

Quando não reconhecemos e nem confessamos os nossos pecados, estamos escolhendo o sofrimento ao invés da felicidade. O ser humano não consegue conviver e ser feliz sem se livrar dessa pesada carga.

Quando, com espírito de humildade, reconhecemos a nossa pequenez e fragilidade, pedindo ajuda ao Senhor, somos fortalecidos e encorajados para vencermos.

Quando confessamos as nossas culpas, tiramos da nossa consciência um peso insuportável, que não poderíamos conduzir durante a vida.

Reconhecer e confessar, são as duas primeiras e mais necessárias atitudes do servo de Cristo.

Para compreensão correta da real necessidade que temos de abrir as nossas bocas e pedir perdão, é necessário entendermos antes que todo ser humano quando necessita de algo vital, abre a boca e pede, sem medo, reservas, receio ou constrangimento, pois a dor ensina a gemer.

A maior prova que um ser humano quer e realmente necessita de algo, é quando tem a coragem de pedir. A ação de pedir de todo coração e não desistir é a prova cabal que há uma necessidade.

É por isso que o Senhor quer que peçamos, não porque Ele não saiba do que necessitamos, mas para nos ensinar, fazendo-nos enxergar as nossas necessidades e valorizar aquilo que recebemos dEle, de graça.

No Salmo 32.5, Davi, o maior rei que Israel já teve e que recebeu o seguinte louvor e honra da parte do Senhor: "Davi é segundo o meu coração", sendo ele o maior conquistador entre todos, disse: "Confessei meu pecado ao Senhor e Ele perdoou o meu pecado". Se até esse grande e poderoso homem pediu perdão, imagine nós?!

Davi confessou o seu pecado e experimentou o refrigério do perdão. Antes de compreender a necessidade do perdão e de tomar a decisão de confessar seus pecados, sentiu que: seu humor sumiu; seus ossos envelheceram; bramia de lamentações todos os dias e sentia a mão de Deus pesar sobre si (Sl 32.3,4).

Assim como Davi, busquemos o refrigério e a paz do Senhor, pela confissão e abandono do pecado.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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JAMAIS DESISTIR

(02 de fevereiro de 2023)

Não é fácil ser uma pessoa determinada, resiliente e perseverante, nos dias atuais.

Esse tipo de caráter tem se tornado cada vez mais raro nas pessoas do tempo presente. Muitos aprenderam a desistir com facilidade diante dos desafios.

Desistem do casamento; do curso; da profissão; dos pais; da rotina e até da vida.

Essa raridade faz com que as pessoas ao ouvirem a história de superação de Steve Jobs, CEO da Apple, que persistiu e se tornou num dos maiores empresários, visionários, do mundo, olhem para ele como se fosse um deus a ser adorado.

Um homem focado e persistente que conquistou fama e muito dinheiro. O seu sucesso no mundo dos negócios fez dele um ídolo para muita gente.

As pessoas não conseguem permanecer focadas, pela ilusão das muitas falsas oportunidades. E, provavelmente, seja o motivo pelo qual muitas pessoas não tenham forças para concluir o que começaram.

Quantos projetos iniciados com tanto empenho são abandonados quando se deparam com os mínimos obstáculos e a ausência dos frutos que esperam com brevidade?!

Você é uma pessoa que desiste fácil e não conclui o que começou?

A força para perseverar não vem unicamente da saúde física e emocional do homem, mas de Cristo Jesus, que por Seu espírito em nós nos anima a prosseguir.

Na carta aos hebreus, o Senhor nos fala que não é injusto para esquecer a nossa (vossa) obra (Hb 6.10).

Ninguém trabalha de graça para Deus. Todos que O servem, recebem generosos salários e benefícios não encontrado em nenhum outro serviço no planeta Terra e no universo.

A mensagem do Senhor tem o objetivo de estimular a fé naqueles que estão focados na Sua obra, mas sujeitos às provações que tentam desanimar o servo que labuta na seara, enfrentando o cansaço, derramando suor e lágrimas.

Para os fiéis, ELE diz: "Que cada um de vocês mostre o mesmo cuidado (zelo) até o fim", pois, assim como só os que perseveram até o fim colhem os frutos da vitória, da mesma forma, só receberão a vida eterna aqueles que permanecerem servindo ao Senhor com fidelidade, até o fim.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PEÇA EM MEU NOME!

(01 de fevereiro de 2023)

Bertrand Russell escreveu: "Pedir demasiado é a maneira mais segura de receber ainda menos do que é possível".

Realmente, causa muito incômodo a pessoa que pede em demasia, insistindo no mesmo pedido. Causa tanto incômodo que se faz necessário atendê-lo para que se livre daquele aborrecimento o mais depressa possível.

Jesus nos contou uma parábola onde um juiz que era importunado por uma senhora, que todos os dias lhe pedia a mesma coisa.

Para se livrar da mulher e das suas atitudes que havia se tornado num constrangimento para ele, atendeu a pedinte (Lc 18.2-5).

Todavia, na nossa relação pessoal com Jesus Cristo, é completamente diferente. Pedir todos os dias não é constrangedor para Ele, e nem "faz ouvido de mercador".

Ele diz: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á" (Mt 7.7).

Isso não significa apenas: pedir, insistir, persistir e nunca desistir nas petições, mas que não importa a situação; o modo de pedir ou tipo de problema, Ele está disponível aos Seus servos a todo momento e desejoso de dar aquilo que sinto necessidade e real e que desejo do fundo do coração.

Ora, se Ele deu a Sua própria vida para nos salvar, não daria coisas menores? Ele nos deu a Sua vida e depois nos viraria as costas, tornando seu sacrifício vão?

Ele subiu aos céus para fazer com que nossas orações cheguem ao Pai e tudo aquilo que é para o nosso bem, para o crescimento espiritual e para a salvação, seja atendido.

Dias antes dEle ser crucificado, reuniu Seus discípulos e disse que era necessário deixá-los, mas que os Seus discípulos nunca estariam só, pois Ele mesmo se faria presente, espiritualmente, no meio deles (João 16).

Nesse mesmo contexto, numa fala de "despedida", Jesus enfatiza que estava esperando que os Seus discípulos lhe pedissem alguma coisa, pois estava desejoso em atendê-los, para que Sua alegria e a deles fosse completa.

Eles deveriam pedir o que necessitavam para viver uma vida santa, mas não pedissem é porque lhes faltava discernimento para entender que precisavam de muita coisa e de abrir a boca e confessar o que necessitavam.

Eles necessitavam do batismo com o espírito santo, mas sabiam pedir. "Até agora vocês não pediram nada em nome", disse Cristo ansioso para que eles pedissem.

Você tem pedido ao Pai, em nome de Cristo? ELES estão te aguardando!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PEDRA VALIOSA

(31 de janeiro de 2023)

Zorobabel liderou o primeiro grupo de judeus à retornarem do exílio babilônico para Jerusalém após o rei Ciro (Persa) conquistar a Babilônia.

Zorobabel é descendente do rei Davi e consta como ascendente na genealogia de Jesus Cristo, seu descendente (Mt 1.12).

Como "governador", reconstruiu a cidade de Jerusalém. Essa reforma durou até 515 a.C.

Como reconstrutor da cidade de Jerusalém, ele aparece no livro profético de Zacarias com a pedra de esquina nas mãos.

O próprio Jesus, falando de si mesmo, se apresenta como sendo a Pedra de Esquina e a Pedra Angular que os pseudos construtores rejeitaram (Mc 12.10 e Mt 21.42).

Pedro e Paulo também compreenderam que Cristo, sendo a Pedra Fundamental (alicerce) e a do Ângulo (teto), a igreja está fundamentada nEle e deve comandada por Ele, o Cabeça. (1Pd 2.7 e Ef 2.20).

O fundamento da vida eterna e de toda verdade estão reunidas em Cristo Jesus. O homem humilde que pisou as empoeiradas estradas da Galiléia, que sendo grande (divino), esvaziou-se para se tornar pequeno (humano), para experimentar as coisas pequenas e ser exaltado a uma posição ainda mais que antes.

Quem despreza a vida simples em Cristo (coisas pequenas), jamais experimentarão a exaltação gloriosa (coisas grandes) que Deus dará aos vencedores em Cristo, a Pedra a ser revelada.

Quão grande será a felicidade daqueles que verão o Filho de Deus vindo nas nuvens do céu, na companhia de Deus, o Pai, pois viveram a fé humilde de Cristo e se abdicaram das luxúrias e riquezas desse mundo, visando um prêmio muito maior.

Aqueles que acham que os prazeres e riquezas desse mundo são grandes e preferem buscá-las aqui, certamente perderão as maiores (Mt 10.39).

Deus saberá quem desprezou as coisas pequenas para esperar as coisas grandiosas que vêm das Suas mãos. Seus olhos estão sobre tudo e todos e ninguém pode se ausentar da Sua face (Sl 139.7). ELE sonda os corações de todos os homens, e dará a cada um o justo galardão.

Quem despreza a Pedra (Jesus), jamais estará diante da Rocha Eterna (Deus, o Pai).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"NÃO CHORES!"

(30 de janeiro de 2023)

Você choraria a perda de algo, sabendo que a teria de volta em poucos instantes? Parece óbvio que não!

Deus, pela boca do profeta Jeremias, anima o Seu povo com as promessas de um galardão e a libertação das mãos do inimigo, retornando para o lar.

O povo estava sofrendo, consequências dos seus terríveis pecados por falta de amor para com o próximo, conduzindo-os a idolatria e a apostasia.

Depois de tantos sofrimentos e aprendizados, sentindo saudades do tempo em que eram obedientes ao Senhor, e desejando uma restauração espiritual, havia chegado o momento de resgatar o remanescente.

Os remanescentes arrependidos e convertidos receberam a promessa do galardão pelas obras em prol da verdade de Deus.

Essa linguagem tipológica do remanescente retirado do meio do professo povo de Deus, no Antigo Testamento, se coaduna com a mensagem espiritual aplicada ao remanescente do tempo do fim.

Aos santos dos últimos dias, também é prometido:

1. Um galardão (Ap 22.12);
2. Herdar a terra restaurada, como era no Éden, antes do pecado (Mt 5.5);
3. Terão suas lágrimas limpas da face pelo próprio Deus (Ap 21.4).

Enquanto esse dia não chega, Jesus Cristo nos motiva a apegar-nos às Suas promessas, pela fé. É somente pela fé nas promessas que teremos forças para reprimir o choro.

Para que tivéssemos certeza que Suas promessas são verdadeiras, Cristo deu testemunho disso quando foi guiado por Deus a insignificante cidade de Naim, pois uma pobre e sofredora viúva, chorava a morte de seu único filho.

Ao encontrá-la na porta da cidade, parando o cortejo fúnebre, disse à mulher inconsolável: "Não chores!" (Lc 7.13). Parece sem lógica esse pedido, mas Ele sabia que a viúva teria seu filho de volta.

Se hoje choramos por tantos motivos que nos causam dor e desesperança, Cristo nos diz: "Não chores, pois em breve eu lhe restituirei tudo o que foi perdido desde o Éden".

É pela fé nessas promessas que somos consolados e fortalecidos a reprimir a voz de choro e secar as lágrimas. Deus não quer ver Seu povo sofrendo. Ninguém mais do que ELE quer nos entregar logo o Seu galardão.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SOFRIMENTO QUE ENSINA

(29 de janeiro de 2023)

Um pai de família teve sua casa invadida por bandidos e experimentou a dor de ver sua esposa e os filhos serem ameaçados com armas apontadas para suas cabeças.

Na delegacia, quando prestava depoimento do ocorrido, foi entrevistado por um repórter: "Como foram aqueles momentos de terror para o senhor?"

O cidadão de bem respondeu: "Os vinte (20) minutos que eles passaram dentro de minha casa, nos aterrorizando, parecia uma eternidade".

Quando se estar no meio de um sofrimento intenso, quando o medo faz o cérebro descarregar dosses de adrenalina no sangue, parece durar mais tempo que o tempo real.

Quando passamos por provações, algo semelhante ocorre conosco. Quando começamos a sofrer e sentir medo, em consequência da nossa pouca da fé, parece que aquele sofrimento não vai acabar e que está demorando demais.

Um dia parece um ano; um mês parece uma década e um ano parece uma eternidade.

Quanto tempo você passou na última provação? Não lembra? Ela te destruiu?

As provações que temos que enfrentar na vida, não para nos destruir, mas para instruir. Tudo serve de aprendizado para o homem espiritual.

Quando colocamos a pessoa de Cristo em nossas vidas, as provações que passamos continuam sendo sofredoras, mas não são destruidora. Ele nos consola e nos dá forças para vencer todos os obstáculos e desafios, sem que o espírito seja afetado para o mal.

O apóstolo Paulo, ao compreender essa sabedoria, compreendeu que a provação superada produz no espírito um peso de glória para eternidade.

O maior aprendizado é que depois de vencermos as provas, percebemos que foram curtas, mas a confiança no Senhor aumentou. Entendemos, então, que se não fosse aquele situação difícil não teríamos nos tornado mais fortes e experientes.

A perda do ente querido; o divórcio; a traição; a perda financeira; a doença que ameaça a vida e tantas outras dolorosas situações que poderemos passar, são oportunidades para crescermos ou diminuirmos. O fato verdadeiro é que saímos de uma provação diferentes.

A fé exercitada nesses momentos é a arma para vitória. Depois de vencida, a própria fé é aumentada, juntamente com a esperança, que é renovada. 

Quem tem medo de provas nunca alcançará a estatura espiritual de Cristo, pois sendo Ele o Filho de Deus, também sofreu para aprender (Hb 5.8 ).  

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O TRABALHO ENOBRECE

(28 de janeiro de 2023)

A igreja cristã da Idade Média foi a grande responsável pela solidificação e perpetuação do pensamento de que o trabalho é uma espécie de maldição e de castigo.

Com esse terrível engano, incutia na mente dos leigos, dominados pelos enganos religiosos que os oprimiam na ignorância, que eles trabalhavam no pesado para manter a luxuria dos senhores feudais, escravocratas.

Embora sendo uma mensagem implícita, ficava claro na mente do povo que os trabalhadores braçais que produziam a riqueza e o bem-estar dos ricos eram os amaldiçoados, mas os ricos eram os abençoados por Deus.

Com isso, a igreja apóstata, matava mais de um coelho com uma única cajadada:

1. Agradava os ricos, que em troca lhes oferecia "generosas" ofertas e recursos para manter os luxos dos líderes da "santa madre igreja";

2. Mantinham a "manada" de pobres submissos a igreja, pois dependiam dela para serem abençoados e viverem uma falsa esperança de ascenderem socialmente;

3. Tendo o controle do povo, também tinha a "graça" dos reis imperadores para manter a ordem e a paz social.

Nada mudou! Hoje, apesar das inúmeras informações e fontes de pesquisas gratuitas, ainda existe professos cristãos que se posicionam contra a igreja medieval, se dizendo protestante, mas continua errando como antes. Trabalham como amaldiçoados para manter luxo de pastores mercenários e controladores de mentes das massas alienadas, para vender seus votos aos reis modernos.

O trabalho, para muitos professos cristãos, continua sendo uma maldição, pois não conta a hora de acabar o expediente para sair para os seus divertimentos. Quando saem para folga dizem: "Também sou filho de Deus", numa clara declaração que ainda mantém a mente da Idade Média.

Se pudessem jamais trabalhariam, pois não entendem que o trabalho é onde o homem desenvolve a sua dignidade e busca uma compreensão maior de Deus, que vive para trabalhar em prol do homem.

Jesus Cristo falou com grande satisfação aos religiosos que exploravam o povo: "Meu Pai trabalha até hoje, e eu também". 

Quando o trabalho que realizamos é penoso, nos sentimos numa prisão, mas se for algo prazeroso, como Deus e Cristo fazem, então viveremos como se estivéssemos em férias contínuas.

Quem faz o que ama não se cansa, mas tudo alcança. Desejamos a todos os trabalhadores as ricas bênçãos de Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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VIVER NO ESPÍRITO

(27 de janeiro de 2023)

Todo cristão é chamado para viver uma nova vida em Cristo Jesus.

Isso só é possível quando o velho homem, carnal, em nós é dominado e controlado pelo homem espiritual, também em nós. Como é isso?

Todo ser humano tem um espírito (Jó 32.8), que habita em sua mente, para que exercite a razão (1Co 2.11) ou livre arbítrio: escolha e decisão.

A mente deveria controlar todo o corpo, mas o homem carnal se deixou controlar pelo estômago, o deus desse mundo de pecados (Fp 3.19), e pelos prazeres da carne.

Diante desse triste cenário de irracionalidade, Jesus Cristo veio nos ensinar que a mente pode controlar a carne, pelo conhecimento de Deus nos entregue por Ele, bem como a unção do Seu santo espírito.

Foi como redescobrir a roda, mas isso demonstra que quanto mais o homem se afasta de Deus, mais irracional fica e se deixa dominar por aquilo que deveria ser dominado.

É por isso que é preciso nascer de novo como nova criatura espiritual em Cristo ou, simplesmente, renascer como homem espiritual.

Paulo ensina de diversas formas que devemos renascer pela fé em Cristo, na esperança da ressurreição, não servindo mais ao pecado (Rm 6.6).

Ao despirmos do velho homem que estava inclinado aos desejos pecaminosos (Ef 4.22), o homem carnal é sepultado e nasce no mesmo corpo o novo homem espiritual. Tudo isso pelo poder de Cristo em nós, quando escolhemos buscá-lo.

O homem espiritual já não segue os instintos carnais e irracionais como fazia antes, agindo como animais irracionais, que institivamente buscava saciar seus desejos cegamente, usando todo tipo de violência para saciar sua cobiça e paixão.

É por isso que Paulo exortou os irmãos da Galácia, apelando à razão espiritual: "Se vivemos pelo espírito, andemos também pelo espírito". Nada mais lógico e racional. Isso se deu porque os cristãos dessa comunidade estavam dizendo uma coisa e fazendo outra. 

Os que vivem e andam no espírito de Cristo, testificando com o espírito de Deus, não deve ser mais dominado pela cobiça que há no mundo, mas passa a produzir frutos espirituais: "amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança" (Gl 5.22).

O homem espiritual dá um testemunho coerente com as Santas Escrituras. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ESCOLHIDOS POR QUEM?

(26 de janeiro de 2023)

Você tem certeza que foi eleito, escolhido ou chamado por Deus?

Essa pergunta pode até parecer um pouco indelicada, mas é necessária. Cada um de nós precisamos nos perguntar, fazendo uma autoavaliação.

Sem uma sincera autoanálise, corremos o risco de nos encontrarmos servindo a uma igreja ou ao seu líder e não a Cristo. Nesse caso, foi escolhido por um homem ou por uma instituição.

Paulo conhecia os irmãos de Tessalônica, por seus frutos espirituais e testemunho, por isso afirma claramente que eles eram os eleitos do Senhor.

A certeza que Paulo tinha da eleição dos irmãos tessalônicos, se dava porque eles aceitaram o verdadeiro evangelho de Cristo.

Eles não somente ouviram e entenderam a doutrina e se convenceram que eram a verdade, mas:

1. Era possível ver em suas ações, pois imitavam as ações de Paulo, colocando em prática a Palavra ouvida;

2. Era possível perceber no poder espiritual que agia entre eles;

3. Na presença do espírito santo de Deus neles; e

4. Na plena convicção que tinham.

Essa convicção, da fé, também lhes proporcionou a compreensão de que Paulo os amava, que o motivo da sua ida até lá, para ensinar o evangelho era o puro amor de Cristo no apóstolo.

Quando se é eleito de fato e de verdade, experimenta-se as mesmas maravilhas espirituais vividas pelos irmãos de Tessalônica.

É o próprio Pai de amor quem nos escolheu e nos entrega ao Seu amado Filho Jesus Cristo (João 17:1,2).

O grande rei Davi, com grande humildade reconheceu que foi Deus quem o colocou no trono, pois por si só não passaria de um simples e anônimo pastor de ovelhas nas montanhas de Belém, mas ao receber o discernimento do espírito santo de Deus, reconheceu que o SENHOR o havia escolhido desde o ventre de sua mãe (Sl 139.13-18).

Deus nos escolheu e colocou diante de nós dois caminhos: vida e morte, e nos estimulou a escolher o caminho da vida (Dt 30.15), pelo livre arbítrio que nos deu.

Se aceitarmos a Sua aliança para conosco, somos eleitos com o propósito de sermos vencedores como Cristo. A aliança deve ser com Deus, por Cristo, e não com os homens ou as suas instituições. Afinal, é ELE quem nos escolhe.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OBEDIÊNCIA E SANTIDADE

(25 de janeiro de 2023)

O nosso planeta não existiria, nem nós humanos, se não fôssemos regidos por leis perfeitas. Sem as normas e as regras, tudo seria um caos.

Os estatutos do Senhor para os homens, tem o mesmo objetivo que as demais leis que mantém todas as outras coisas em seus devidos lugares.

Já imaginou se não existisse rígidas lei para o sol e a lua? Simplesmente não haveria vida na Terra. Se o sol resolvesse se afastar, congelaríamos; se aproximar, seríamos consumidos pelo fogo.

Mesmo assim, homens que se dizem racionais e espirituais, pensam e procedem como se fosse desprovidos da razão. 

Uma das maiores incoerências e contradição é ver líderes religiosos das igrejas cristãs convocando seus membros para orarem pelo Brasil, pelas leis, pela ordem e o progresso.

Como podem orar pela nação, e as leis que as regem para o progresso, se são contra as leis de Deus? Quais leis deveriam ser mais importantes para o que se diz povo de Deus?

Pedro e todos os demais apóstolos respondem sem gaguejar ou filosofar:

"Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens." (At 5.29).

Não há nada de errado em obedecer as leis civis, como bom cidadão, pois isso é recomendado pelas Escrituras Sagradas, mas não enxergar o principal é um problema de ordem espiritual.

Há falta de discernimento espiritual naqueles que deveriam observar e praticar os mandamentos de Deus, como santos e eternos. A lei de Deus deveria ser prioridade e colocada acima de todas as outras leis, pelo menos para aqueles que se julgam servos de Cristo, que disse:

"Se me amardes, guardareis os meus mandamentos." (João 14.15)

Deus não criou uma Lei, conforme o Seu caráter, para ser banalizada, esquecida ou vista como algo ruim, mas para ser observada e entendida como objeto do Seu amor e misericórdia pela humanidade.

Lei e Santidade andam juntas. Sem obediência a lei de Deus não há santidade. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PRONTIDÃO

(24 de janeiro de 2023)

Nada agrada mais a Deus do que um espírito voluntário, que por iniciativa própria escolhe fazer.

Não há como programar um espírito voluntário e disposto a ajudar. As pessoas não programam para estar necessitadas. As dificuldades não agendam dia e hora da sua chegada. A maioria delas são emergências, nos surpreendendo.

Logo, todo servo de Cristo com espírito voluntário, está sempre de prontidão.

O servo de Jesus não escolhe dia e hora para servi-lo, mas está 24 horas por dia ao Seu dispor. O servo não segue os seus planos, mas está totalmente disponível ao comando do espírito de Cristo, guiando sua mente.

Assim ensinou Jesus Cristo a Nicodemos:

"O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito." (João 3.8 ).

Servo de verdade sempre está pronto para receber a próxima missão. Já não lembra de onde veio e nem importa para onde será mandado, ele simplesmente vai.

Se está disponível ao chamado, e antes mesmo do Senhor concluir a frase, responde: "Eis-me aqui".

Todos os grandes homens citados nas Sagradas Escrituras repetiram com prontidão a curtíssima, mais obediente frase: "Eis-me aqui". 

Como exemplo, citamos: Abraão (Gn 22.1); Jacó (Gn 46.2) e José (Gn 37.13).

Esse espírito de prontidão não é esperado dos homens, sem que o Filho de Deus não tenha dado o exemplo antes. Em Isaías 6.8 encontramos uma citação tipológica, embora citada pelo profeta Isaías, mas é uma frase dita pelo Filho de Deus, quando é perguntado quem seria o único ser capaz de "ir por nós".

Somente um, o único intercessor entre Deus e o homem, poderia ir interceder pelo homem, ao ponto de expiar os seus pecados para salvá-los. Não somente se dispôs para ir pelos santos, mas por aqueles que eram indignos de serem chamados pelo Seu Nome (Is 65.1).

"Eis-me aqui!", foi a Sua pronta resposta ao Pai, para executar o gracioso plano da redenção. 

Além de Isaías, também ocorreu o mesmo com o menino Samuel, pois começou servir ao Senhor desde a sua tenra infância. Ao ouvir a voz do Senhor, prontamente respondeu: "Eis-me aqui!".

Samuel, um filho obediente, foi o personagem bíblico que mais repetiu essa célebre frase (1Sm 3.4,6,8,10 e 16).

Você é um filho obediente? Está atento e disponível ao chamado do Pai? Reflita nisso!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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COMO FAZER IMPORTA

(23 de janeiro de 2023)

Fazer bem feito não significa sofrer da síndrome do perfeccionismo, mas dar o melhor de si, e fazer com o coração, movido pelo amor.

O livro da sabedoria nos exorta a nos empenharmos e darmos o nosso melhor em todas as coisas que nos propusermos a fazer, quer seja grande ou pequena; quer seja para Deus ou para os homens:

"TUDO quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; [...]" (Ec 9.10).

Quem faz bem feito não agrada apenas aquele que contratou o serviço, mas a si próprio, pois, além da consciência tranquila, também gozará do sentimento da satisfação, que fortalece o espírito para continuar perseverante e se aprimorando cada vez mais.

E, se a obra for para Deus?

Se a relação, com a responsabilidade de fazer, entre os homens, requer empenho, dedicação, perícia e amor para com a obra a ser realizada, muito maior deve ser o empenho e amor se a obra for para Deus.

Nenhum pagamento ou obras desse mundo podem ser compradas com a obra do Senhor e nem com a recompensa prometida por Ele.

Obviamente, trata-se de uma obra caríssima, a ser realizada com esmero e com a maior perícia possível, naquilo que está ao alcance dos homens. A obra santa do Senhor está perfeitamente ajustada com o valor a ser pago pelo Contratante.

Nesse caso, o servo que se propõe a realizar tão sublime obra, deve preencher alguns requisitos básicos, para não ser envergonhado e nem acumular prejuízos incalculáveis e inimagináveis.

No contexto da exortação de Paulo, Colossenses, capítulo três (3), o servo que realizará obra deve:

1. Matar em si mesmo todos os impulsos carnais (vs 5-8);
2. Não mentir para os outros (v 9);
3. Revestir-se de Cristo, recebendo o Seu espírito, que é o vínculo da perfeição (vs 12-14);
4. Usar a Palavra de Cristo de forma abundante para agir com sabedoria (v 16);
5. Promover a paz familiar entre marido e mulher e pais e filhos (vs 18-21);
6. Servir com inteireza de coração e não com aparências (v 21); e
7. Ter em mente que tudo deve ser feito em nome de Jesus para glória do Pai (v 17).

Da mesma forma como exigimos que as pessoas nos façam, com perfeição, devemos fazer aos outros também, mas sobretudo e com muito mais excelência, quando se tratar da obra santa que o Senhor Jesus nos confiou.

Gostaríamos que um garçom nos servisse um prato com cabelo dentro da comida? Ou, com o prato e comida perfeita, mas com má vontade e insatisfeito?

Tudo o que fizemos, como servos de Deus, é para ELE que fazemos. Portanto, façamos com toda força do coração e com alegria.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PROPÓSITO DE DEUS

(22 de janeiro de 2023)

A palavra propósito vem do latim, proponere, e significa: pro: à frente e ponere: colocar. Portanto, colocar à frente.

Deus, o onisciente Todo-Poderoso, têm nos antecipado os planos para o nosso bem, para vivermos uma vida eterna em perfeita paz, em Seu amor.

O propósito de Deus, colocando à nossa frente o caminho da vida, é um só: nos salvar e nos fazer feliz. ELE nunca receberá nada em troca de nossa parte que compense ou se equivalha ao que tem feito por nós.

Todos nós deveríamos compreender que já nascemos para um propósito. Em Adão, nascemos com o propósito de fazer a vontade de Deus, que em síntese é vivermos em plena saúde e em felicidade.

O plano original de Deus é vida plena, perfeita e abundante.

O homem deixou que o pecado interferisse no propósito original, então o Senhor criou um novo ponto de partida: quando o homem nasce novamente como nova criatura espiritual em Cristo Jesus.

Você já ouviu alguém dizer: "Deus tem um plano em tua vida!"???

Mesmo que essa pessoa não entenda perfeitamente o que esteja dizendo, está falando algo verdadeiro.

Para a pessoa que nasceu novamente em Cristo, como uma nova criatura espiritual, e somente para ela, todas as coisas que Deus faz ou permite, quer seja paz ou guerra, é para o seu bem. Não importa o começo, mas o final será vitória.

Todos os que são chamados ao arrependimento, perdão, justificação e salvação. segundo o propósito de Deus, são chamados para serem vencedores em Cristo aqui nesse planeta de trevas, e coerdeiro com Cristo, como reis e sacerdotes no reino de Deus.

Para compreendermos o propósito de Deus, nos foi dado as Escrituras Sagradas. Nelas encontraremos as informações necessárias para conhecermos a pessoa de Deus, que por intermédio do Seu Filho se revela a cada um que deseja ser inserido no Seu propósito.

No conhecimento de Deus é encontrada todas as respostas, a força, o refrigério e todas as compreensões da vida. O conhecimento de Deus é o achado mais valioso para o homem, muito superior a todos os tesouros desse mundo (Cl 2.2-3).

Até mesmo as coisas ruins que nos trazem dor e sofrimento está contemplado no propósito de Deus. O que parece ser destruição é na verdade um processo de purificação, assim como o ouro é submetido ao fogo. O ouro não é destruído pelo fogo, mas se torna mais valioso. Pense nisso!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AMOR: O PERFUME DE JESUS

(21 de janeiro de 2023)

"Algo aqui não está me cheirando bem!", disse um empresário depois de verificar os relatórios da auditoria realizado no setor financeiro de sua empresa.

Isso indica que há algo errado com a destinação correta do dinheiro da empresa, podendo haver: desvios, roubos, fraudes, desvios ou ilegalidades diversas. 

Essa é uma forma de se expressar, utilizando-se de uma metáfora, muito comum e corriqueira, mas de perfeita compreensão por pessoas simples, sem o devido conhecimento da linguagem erudita.

Nas Escrituras Sagradas encontramos muitas expressões semelhantes, com linguagem rica em metáforas, parábolas e simbolismos.

Uma palavra usada na cultura judaica é a tipologia. Os tipos, inferiores, são como sombras que apontam para o original, perfeito e superior, obviamente.

Um desses tipos era a oferta de sacrifício, no antigo santuário, que produzia um cheiro suave: gordura do animal sacrificado, derretida na brasa do altar de sacrifícios e incenso oferecido no altar de incenso, por exemplos.

No mesmo ambiente onde o terrível cheiro da morte estava presente, era produzido o gostoso aroma de perdão, justificação e salvação.

Esse incenso de "cheiro suave", simbolizava as orações dos santos (Ap 5.8 e 8.4), intermediada por Cristo antes de chegar ao Pai.

Todos esses símbolos apontavam para Cristo, que é o verdadeiro perfume de Deus. Em Cristo há cheiro de vida (2Co 2.16).

Quando ouvimos e praticamos a Sua Palavra da verdade, assimilamos a fragrância do Seu conhecimento (2Co 2.14).

Então, para Deus, o cheiro de morte que em nós havia é substituído pelo bom perfume de Cristo (2Co 2.15).

O perfume que exala o exemplo e o testemunho de Jesus Cristo, em nós, deve se propagar entre os irmãos o amor de Cristo.

Amor e aroma, não são apenas as mesmas palavras, de trás pra frente, mas uma experiência a ser sentida espiritualmente por todos os servos de Cristo.

Só em Cristo encontraremos a fórmula para uma vida em perfeita comunhão com os irmãos.

A convivência com os irmãos, em sua congregação, está cheirando bem? Se não, apresentemos em nós o perfume de Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LIVRES PARA AJUDAR 

(20 de janeiro de 2023)

A caridade é uma virtude espiritual que prepara o servo de Cristo para o supremo dom do amor, capacitando-o para amar ao próximo e a Deus.

Embora a caridade deva ser praticada para com todos, ela é muito mais necessária aos pobres necessitados, desprotegidos e esquecido pela sociedade.

Apesar de todas as informações teológicas disponíveis na atualidade, muitos cristãos ainda têm dificuldades para compreender o "mandamento" da caridade.

Talvez, isso se dê devido a alguns equívocos da nova teologia filosófica adotada pela maioria das instituições religiosas que professam a fé cristã, prejudicando a verdadeira compreensão da sã doutrina:

1. Fazer campanha para arrecadação de donativos para ajudar pessoas de outras cidades ou países, esquecendo-se daquele que está próximo. O nome disso é hipocrisia;

2. Ajudar pessoas desconhecidas, porque isso da IBOPE e é mencionado pelo principal canal de TV, pois buscam o aplauso e a fama dos homens, mas esquecem dos próprios irmãos necessitados da sua congregação. O nome disso é cobiça;

3. Deixar de ajudar o próximo, que se conhece, para ajudar o distante, que não se conhece, denota completa falta de bom sendo. O nome disso é tolice;

4. Distribuir, esporadicamente, alimentos e vestes para quem precisa e para quem não precisa, não é a principal obra dos seguidores de Jesus. O nome disso é vazio, vazio na alma.

Os servos de Cristo não precisam de campanhas ou de pregadores que apelem nos púlpitos para que ajudem seus irmãos, conhecidos, que passam por alguma necessidade material, pois já devem fazer isso liberalidade e gozo no coração.

Nunca faltará oportunidade para ajudar os pobres, pois há 3.500 anos foi dito pelo Senhor que nunca faltaria pobres na Terra. Nem precisa andar muito quando se quer ajudar alguém.

Todavia, a maior ajuda que se pode dar a alguém, não é apenas um prato de comida ou um casaco contra o frio, mas a Palavra de Deus pura, direto da fonte, com autoridade espiritual, pois nutrirá o homem em sua maior necessidade. O verdadeiro alimento que sacia para vida eterna.

Jesus, parafraseando o mandamento de Deuteronômio 15.11, disse: "Pois os pobres vocês sempre terão consigo, e poderão ajudá-los sempre que o desejarem. Mas a mim vocês nem sempre terão" (Mc 14.7), pois o povo carece mais de Cristo do que um lanche.

Um prato de comida mata a fome por poucas horas, mas Cristo tem: (1) Ouro para enriquecer o pobre; (2) Vestes para cobrir a sua nudez e (3) Colírio para que os faça enxergar com sabedoria o que fazer, para que não mais passe por necessidades (Ap 3.18 ).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ADVOGADO DE NOME

(19 de janeiro de 2023)

Jesus é o único mediador entre Deus e o ser humano, isso porque foi um homem também, como nós (1Tm 2.5).

Como intermediário, Cristo disse: "Ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14.6). Note que Ele não diz "vai ao Pai", mas "vem ao Pai", pois o Pai estava nEle e com Ele.

Ninguém pode falar com Cristo, sem que o Pai não tome conhecimento. Quem se dirige a Cristo, deve ter a certeza que suas petições serão apresentadas ao Pai de amor.

O espírito santo do Pai habita na mente de Cristo, de forma plena (Cl 2.9), tornando-O participante da natureza divina (2Pd 1.4).

Cristo Jesus tem plena compreensão da vontade de Deus e do Seu caráter de amor e justiça.

Talvez a não compreensão dessa mensagem espiritual esteja no âmbito gramatical, da letra morta, já que a palavra intermediário (mediador) se posiciona no meio ou entre duas partes em conflito, tentando uni-las, mas sem que, necessariamente, se envolva com uma das partes em detrimento da outra.

Por que Cristo Jesus é o perfeito mediador entre as partes: Deus e o homem?

A resposta deveria ser simples se adotássemos somente a Bíblia como nossa única regra de fé e prática, mas anos de alienação religiosa, impondo suas tradições filosóficas, confundem as pessoas de ver o óbvio.

Jesus Cristo tinha presença do Pai em sua mente: "O Pai está em mim" (João 10.38 e 14.10), e também tinha a presença humana em sua carne: "Tinha a semelhança de carne pecaminosa" (Rm 8.3), pois foi "Semelhante a nós em tudo" (Hb 2.14,17).

No corpo de Cristo havia as duas naturezas: espiritual (pela presença de Deus em sua mente) e a carnal (por ter nascido naturalmente como homem), dando-lhe as qualificativas para mediar as partes.

O apóstolo Paulo fala claramente dessas duas naturezas existentes nos seres humanos, assim como em Jesus Cristo, o único mediador homem.

Jesus também esclarece, ainda com mais luz: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mt 26.41).

A força espiritual nEle, pela presença espiritual do Pai, foi o poder que necessitava para vencer a fraqueza carnal herdada dos seres humanos, tornando um modelo para nós.

Diante dessas prerrogativas, Jesus Cristo o Filho perfeito em obediência, se tornou o nosso perfeito mediador diante de Deus, o Pai. Portanto, um pedido seu ao Pai, jamais será negado. Se não fomos atendidos, é porque não pedimos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SENHOR ESTÁ NO CONTROLE

(18 de janeiro de 2023)

O Todo-Poderoso está no controle de tudo e nada foge ao alcance da Sua visão onipresente e nem da Sua onipotente mão para fazer justiça.

Apesar de crer nessa verdade confortadora, você já foi tentado a pensar que seria o fim do ano letivo, porque um professor opressor foi eleito para ser o diretor da escola?

Ou quem sabe, perdeu a esperança, achando ser o fim de sua nação, porque um homem vil foi conduzido ao cargo de presidente, de rei ou de primeiro ministro?

Somos tentados todos os dias a esquecermos que Deus tem o controle de tudo e que não permitirá que um só fio de cabelo caia de nossa cabeça (Lc 21.18), pois nem um simples pardal morre sem a Sua permissão (Mt 10.29).

Quando Cristo foi conduzido a maior autoridade presente em Jerusalém, o representante do César, imperador do mundo, ouviu de Pilatos: "Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?" (João 19.10).

Jesus nunca esqueceu do fundamento da Sua fé, que o Pai tem o controle de tudo e respondeu aquele pobre homem: "Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada," (João 19.11).

Os homens injustos podem até receber a permissão dos céus para ocuparem posições de comando sobre os justos, por um determinado, mas nada disso é sem propósito. Se tem a permissão de Deus, então é para o bem de Sua igreja.

Se Cristo não tivesse sido levado à presença de Pilatos, sido preso, torturado e morto, nenhum de nós teríamos os nossos pecados expiados e nem receberíamos a graça maravilhosa de Deus sobre cada um.

Ao profeta Daniel foi revelada essa verdade refrigerante: Deus é quem estabelece os reis e também os remove no tempo certo, segundo a Sua vontade suprema.

Não se desespere ou perca a esperança, porque aos seus próprios olhos parecem que a injustiça, o escárnio e a maldade venceram.

As vezes, isso é necessário, para que a professa igreja de Deus, em apostasia, seja provada e experimente o sofrimento, em consequência dos seus erros, pois enquanto vivia em plena liberdade e na abundância, se inclinou para a idolatria e para o mundanismo. Foi assim com Judá, levado cativo para Babilônia; com Israel levado cativo à Assíria e, antes, ao Egito para experimentarem a escravidão. 

Para enfrentarmos esses desafios, o Senhor nos dá sabedoria para que procedamos como sábios e entendimento para agirmos como entendidos, isso também foi dito a Daniel.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM CONVITE IRRESISTÍVEL

(17 de janeiro de 2023)

Após o célebre e mais importante anúncio que a humanidade já ouvira, por meio de João Batista: "Eis o Cordeiro de Deus que veio tirar o pecado do mundo" (João 1.29), seu discípulo André o abandonou para seguir e servir a Cristo.

O primeiro discípulo de Jesus, André, conduz seu Mestre ao seu irmão Pedro, que também abandonou tudo para seguir o Cristo.

No dia seguinte, após o chamamento de Pedro, Tiago e João, no mar da Galiléia, Jesus tem um encontro com Filipe.

O que mais nos impressiona nesse encontro é a curtíssima conversa entre Jesus e Filipe. Jesus diz apenas duas pequenas palavras: "Segue-me!", e Filipe atendeu prontamente.

O nome Filipe é grego [φιλέω - filéo + ἵππος - híppos]. Filéo é amar com afeto e Hippos é cavalo. Ou seja, Filipe significa "amor aos cavalos".

Com pouquíssimas palavras Jesus tocou o coração de um povo que era considerado burro (cavalo) pelo doutores da lei que por muito falar achavam que eram ouvidos (Mt 6.7).

Na atualidade, repleta de teólogos famosos, tal qual o número de incontáveis instituições (igrejas) cristãs, continuam no mesmo erro: Falam muito para vencer o povo pelo cansaço, mas a simplicidade bíblica e objetiva do Mestre não é imitada e nem ensinada.

Essa falta de discernimento á tão grave que a maioria dos religiosos tem abandonado o texto bíblico claro e direto e tem buscado se apegar a construções filosóficas de falsos pastores que adotaram o "muito falar" que Cristo nos alertou.

Para essas falsos cristãos do tempo do fim, é muito mais convincente uma estória bem contada do que simples versos diretos que falam da verdade para um povo simples.

O fato é que para Filipe foi impossível resistir aquele espírito falando ao seu coração. Para quem foi preparado por Deus, não precisa de muita conversa.

A influência do Seu espírito em nós deve ser cotidiana, sem nunca fecharmos os nossos ouvidos espirituais para impedir a voz do Senhor nos convidando: "Segue-me!"

E devemos atender, seguindo o conselho inspirado: "Se hoje ouvirdes a Sua voz, não endureçais os vossos corações" (Hb 3.15).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AMAR COM TUDO

(16 de janeiro de 2023)

Já ouvi muitas pessoas dizerem: "Eu sou uma pessoa de muita fé!", sem saber o que significa ter fé, de fato e de verdade.

Muitos professos cristãos confundem pensamento positivo com fé, isso se dá pela influências das teorias asiáticas sobre o cristianismo nominal. Outros, confundem religiosidade com fé, outro grande erro.

Seria mais correto e verdadeiro dizer: "Eu sou uma pessoa muito religiosa!" ou "Eu sou uma pessoa muito positiva".

As pessoas que dizem: "tenho fé", mas não observam o que diz a Palavra de Deus sobre a fé cristã.

1. A fé não é materialista, pois é aquilo que não se pode vê (Hb 11.1);
2. Ela pode ser vista espiritualmente nas obras da lei (Tg 2.18);
3. A fé vem ao espírito do homem pelo ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17).

A maioria das pessoas que professam o cristianismo, não conhecem a Palavra de Deus que deveria reger a sua religião e a sua vida.

Um dos grandes exemplos que podemos mencionar, direto das Escrituras Sagradas, é do apóstolo Paulo.

Quando ainda era conhecido como Saulo, profundo conhecedor das tradições religiosas do professo povo de Deus, mas nada conhecia da verdade contida na Palavra de Deus.

Até que o Senhor Jesus se revela para ele e abre a sua mente para enxergar a verdade. Depois desse despertamento, o antigo doutor da lei, que se pronunciava aos grandes teólogos de Jerusalém é enviado aos pobres e ignorantes gentios.

Paulo achava que tinha fé, mas era apenas um religioso vazio. Ele acreditava que estava servindo a Deus, mas servia a religião e aos seus líderes.

Paulo não amava a Deus, como imaginava, amava mais a instituição que escolheu defender. Ele servia a religião com todo o seu tempo, habilidade e recursos.

 "TODO" é a palavra para os verdadeiros servos de Deus. O mandamento é amar de: TODO coração; TODA alma e TODO entendimento. 

Não existe amor verdadeiro sem entendimento. Como possa amar a Deus, seu não conheço a Sua vontade descrita em Sua Palavra?

O próprio Filho de Deus confirma que o amor se traduz nas ações, ao afirmar: "Se me amais, guardai os meus mandamentos" (João 14.15).

Não amemos com palavras, e da boca para fora, mas com atitudes verdadeiras (1Jo 3.18).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A FORÇA É DO SENHOR

(15 de janeiro de 2023)

Qual é a fonte de sua força, inteligência e poder?
Onde você busca forças para enfrentar e vencer os desafios que a vida lhe impõe?

O mundo moderno, de forma midiática, nos apresenta várias alternativas como fonte de força, inteligência e poder.

A mais perigosa é aquela que ensina que a fonte é você mesmo, que está dentro de cada um.

Essa teoria, de origem asiática, que tem se infiltrado e se misturado com a mensagem cristã, tem alienado muitos professos cristãos que não examinam as Escrituras por si só, mas seguem seus líderes que beberam de fontes turvas.

Todavia, quando o homem descobre direto nas Escrituras Sagradas que não consegue vencer um só batalha espiritual sozinho, se depara com um desafio ainda maior: decepção, descrença em tudo e até depressão.

Existem muitas outras fontes enganosas, onde as pessoas buscam forças, mas só encontram decepção, dor e sofrimento:

1. No consumismo;
2. No dinheiro;
3. No acúmulo de informações (cultura);
4. Na beleza estética;
5. Na fama pela influência social;
6. O restante da lista é com você.

Embora haja pessoas que julguem ser importantes ou necessários alguns desses itens, essas coisas nunca darão a força necessária para resolver os verdadeiros problemas da vida.

A compulsão do consumismo não deixa ninguém satisfeito, mas alimenta o espírito narcisista e o egocentrismo do indivíduo.

Dinheiro não compra saúde e nem a felicidade; Acumular informações para ser chamado de culto, também não refrigera a alma; A beleza estética tem prazo de validade e fama é como uma cela de prisão, e muitos que entram por ela desejam uma hora de anonimato.

A única e verdadeira fonte de poder é Deus, que é a fonte de todas as coisas boas: Vida, saúde, sabedoria, ânimo e força.

ELE nos concede tudo isso por meio de Cristo. É somente em Cristo, nosso modelo, que encontraremos todas essas dádivas do Pai.

Aqueles que escolhem obedecer ao Pai, à exemplo de Jesus Cristo, obterão forças para superar todos os obstáculos, dificuldades e provas que a vida apresentar.

Obedecer a Deus significa acessar a fonte de todo poder para vencer todos os males desse mundo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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TUDO É DO PAI

(14 de janeiro de 2023)

As palavras finais do capítulo 11 do livro de Romanos se referem a pessoa de Deus, o Pai. Isso está claramente explícito no verso 32:

"Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia." (Rm 11.32).

Os versos seguintes continuam falando desse Deus maravilho, o nosso Pai de amor.

Muitos religiosos que leem a Bíblia erroneamente, se utilizando de versos isolados, atribuem os textos seguintes a Jesus Cristo, o Filho.

As palavra do verso 36: "Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.", são dedicadas ao Deus mencionado no verso 32.

Nos versos 33, 34 e 35, não há nenhuma menção a Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Quando não examinamos as Escrituras Sagradas por nós mesmos, aplicando à leitura o seu óbvio sentido, nos tornamos suscetíveis aos mais simples enganos do inimigo de nossas almas, que usa a própria Bíblia para desorientar o povo de Deus.

Confundir a pessoa de Deus com a pessoa do Filho é um erro comum, fruto de uma maldita herança da religião da Idade Média.

Durante séculos, as pessoas foram catequisadas com base na voz do homem, pois foram privadas do acesso direto às Escrituras Sagradas. Muitos se acostumaram com a ideia de ouvir sem investigar e hoje, por dessa alienação, seguem a tradição ao invés da verdade bíblica.

Tirar a honra de Deus e dar a Cristo, ou vice versa, não agrada a nenhum dos dois. Deus, o Pai, não quer as honras e glórias de Cristo, e Cristo também não cobiça nada de Deus, o pai.

Deus não aceita que digamos: "Deus morreu na cruz!", pois isso é uma grave mentira. Deus não morre, quem morreu foi o Filho. Essa honra é exclusivamente de Jesus Cristo.

Da mesma forma, Jesus Cristo não aceita que digamos: "Jesus Cristo é o criador de tudo!", pois quem cria tudo é o Pai, por intermédio do Filho (Is 44.24; João 1.3; Ef 3.9 e Hb 1.2).

"E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai." e "Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre. Amém." (Fp 2.11 e 4.20).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O DEUS ÚNICO

(13 de janeiro de 2023)

Jesus Cristo não exagerou quando disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14.6). Na verdade, Ele foi modesto.

Cristo deve ser a nossa busca prioritária. Ao examinarmos as Escrituras Sagradas, é Ele que devemos buscar, pois nEle são revelados todos os "mistérios" da pessoa de Deus, o Pai.

É através do Filho de Deus que o Deus invisível é revelado aos homens pecadores. (João 1.18)

O objetivo final do plano de Deus para redenção do homem, é reconduzir os homens a vida eterna, aos Seus braços de amor e cuidado.

Voltar aos braços do Pai é o ápice dos vencedores em Cristo. Não há prêmio, galardão ou recompensa que se iguale a isso.

Para compreender e aceitar tudo isso, o homem deve fixar seu olhar em Cristo. Somente Cristo pode revelar o Pai aos pecadores e fazê-los compreender os propósitos do Deus.

Todas as coisas convergem para Cristo, para glória de Deus. E, todas as ações de Cristo convergem para Deus, para a atenção do homem deve se voltar.

Em Deus, o Pai, está todo o direcionamento de Jesus Cristo. Não há ninguém como ELE, Deus Salvador que por meio Cristo nos redime (Is 43.10,11).

Nunca houve e jamais haverá alguém comparável a Deus, o Pai. Ninguém existiu antes dELE, que o possa ensinar ou recompensar.

Cristo Jesus, o Filho, foi recompensado com:

1. Com toda a autoridade (Mt 28.18);
2. O espírito santo prometido pelo Pai (At 2.33);
3. Com a posição de Senhor e Cristo (At 2.36);
4. Com um nome acima de todos (Fp 2.9);
5. Com um trono, junto do Pai (Ap 3.21);
6. Poder de ter a vida em si mesmo (João 5.26);
7. Poder de julgar a todos (João 5.27).

Mas, Deus, o Pai, jamais recebeu qualquer coisa de alguém igual ou superior a ELE. Jamais encontraremos nas Escrituras Sagradas tal informação.

Deus, o Pai, não é apenas UMA pessoa distinta de todas as outras, mas um Ser ÚNICO em todos os sentidos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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HONRAS AO CORDEIRO

(12 de janeiro de 2023)

Os capítulos 4 e 5 do Apocalipse fazem parte de uma mesma visão do apóstolo João. Esses capítulos não podem ser entendido como visões distintas e separadas.

No capítulo 4 é mostrado a glória de Deus, o Pai, sentado em Seu trono, recebendo honras, glórias, ações de graça, em plena e perfeita adoração.

"E, quando os animais davam GLÓRIA, e HONRA, e AÇÕES DE GRAÇAS ao que estava assentado sobre o trono..." (Ap 4.9).

No início do capítulo 5, João volta o seu olhar para o trono de Deus novamente. Então, ele vê um livro com sete selos nas mãos do Pai, e ninguém, em todo o universo, foi achado digno de abri-lo.

De repente, toda a atenção se volta para alguém que chega ao santíssimo recinto. Era Jesus Cristo, como um Cordeiro que havia sido morto, mas estava vivo (Ap 5.6).

Jesus vai ao Pai e pega o livro em Sua mão e abre-o, tornando-se o único digno de tamanha honra. O livro da revelação onde constava a continuidade da história, depois do Calvário.

Só Cristo Jesus poderia abri-lo, pois venceu o pecado, Satanás e o mundo. Se tivesse falhado o livro do futuro não teria sido aberto e seria o fim.

Quando todos os presentes, 24 anciãos, querubins e miríades de anjos, veem a cena que marca a esperança da redenção, louvam o Cordeiro com grandes vozes, assim:

"Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças" (Ap 5.12).

No verso seguinte, as pessoas do Pai e Filho são louvados por todas as criaturas do céu e da terra, e as que foram ressuscitadas debaixo da terra e do mar, dizendo: "Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas AÇÕES DE GRAÇA, e HONRA, e GLÓRIA, e poder para todo o sempre" (Ap 5.13).

Pai e Filho, na companhia de todos os seres do universo, sem faltar ninguém. Essa é a cena que mostra todos os justos redimidos já desfrutando da vida eterna.

Que cena gloriosa!!! Todos os que perseverarem nos mandamentos e testemunho de Cristo estarão presentes. 

Tudo isso só foi possível por causa da grandiosa obra realizada por Jesus Cristo, no poder do Pai.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AUTORIDADE MÁXIMA

(11 de janeiro de 2023)

Jesus, o Cristo, após sua ressurreição, em corpo incorruptível, depois de passar quarenta dias na Terra com os Seus discípulos e ainda na presença deles, momentos antes de subir para o Pai, afirmou:

"Recebi do Pai, toda autoridade, no céu e na terra". (Mt 28.18)

Para Jesus precisava ser investido desse poder:
1. Para perdoar pecados (Mc 2.10)?
2. Para julgar os pecadores (João 5.27)?
3. Para libertar os homens com a luz da verdade (João 8.36 e 32)?
4. Para dar vida eterna aos homens (João 5.26)?
Certamente! Tudo isso e muito mais.

Quando o Filho de Deus decidiu se tornar o Filho do homem, revelou o tamanho do Seu amor pela raça humana, caída, e pelo Pai, por acreditar em Seu plano redentor.

O único Deus, o Pai, jamais faria uma injustiça ou tomaria uma decisão para agradar os homens ou a Seu próprio Filho.

Ao conferir ao Filho toda autoridade, foi por mérito. Deus honra aos que Lhe honram, e ninguém conferiu tamanha glória e honras a ELE, do que Jesus Cristo.

Nenhum pai, mesmo os humanos, daria ao seu filho um poder, sabendo que ele o utilizará para fazer o mal a si mesmo ou aos outros.

Deus deu ao Seu Filho, o príncipe herdeiro (At 5.31 e Hb 1.2), todo o poder para governar, administrar e julgar, tornando-O superior a todas as criaturas, sobre anjos e homens; sobre reis e senhores do mundo (Ap 19.16).

Assim como o Filho do Homem recebeu toda autoridade do Pai para governar sobre todos, com justiça, também dará a todos os santos que estiverem no mesmo espírito de Cristo (João 13.15), o poder de julgar (1Co 6.2) e o poder de governar com Ele (Ap 20.6).

Você já conseguiu enxergar que somente em Cristo estão escondidos todos os "mistérios" de Deus, e a nós é revelado quando mantemos íntima comunhão com Ele? (Cl 1.26,27).

Deus quer que sejamos como Jesus Cristo. O apóstolo Paulo entendeu isso perfeitamente, ao ponto de declarar que a ele foi dado o poder de compreender os mistérios de Deus em Cristo. Você também quer esse poder e essa autoridade? 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PRESSA EM PERDOAR

(10 de janeiro de 2023)

Nunca houve um rei como Davi. Rei justo que priorizava o ser humano e que não se esquecia da causa dos pobres.

Era o homem conforme o coração de Deus (At 13.22). 

Davi recebeu o chamado do Senhor, quando era muito jovem, sem nenhuma experiência, pois era um humilde pastor de ovelhas.

Também não tinha qualquer formação acadêmica, nem muito menos noções de como seria a vida de um membro da realeza. Era um homem das montanhas e dos desertos e não dos palácios.

Ele nunca foi preparado pelos pais ou por mestres para ser um príncipe, membro da realeza.

Eles nem imaginavam que Davi poderia ser algo além de pastor, na vida. Deixou de ser pastor de ovelhas para pastorear pessoas com amor.

Foi o melhor rei para o povo de Israel, entre todos os monarcas mencionados nas Escrituras Sagradas.

O Senhor transformou um "Zé ninguém" num bom rei, pois Deus usa as coisas "loucas" desse mundo para envergonhar as que se acham sábias demais (1Co 1.27).

A glória do Senhor poderia ser vista na vida de Davi. Ninguém tem a menor dúvida que não foi a força ou a perícia de Davi quem venceu e matou o gigante Golias, mas o Senhor atuando por intermédio dele.

Não foi o estrategista Davi que venceu todas as nações que se puseram no caminho de Israel, mas Deus usando a sua frágil mão, para Sua glória.

Não é Davi que deve ser engrandecido, mas o Deus Único, Criador dos céus e da Terra, que o capacitou para uma grande obra. Tudo isso só foi possível por causa da humildade de Davi, pois manteve o mesmo espírito de justiça, desde jovem até se tornar o grande rei de todo Israel.

Esse espírito de humildade e de reverência ao Santo nome de Deus foi notório após ele cometer dois graves pecados (adultério e homicídio) e o profeta Natã foi enviado para exortá-lo daquele tamanho mal.

Davi, diferentemente dos outros reis que matavam os profetas que ousavam repreendê-los, ao ouvir o profeta de Deus apontar o seu pecado, se humilhou imediatamente e reconheceu seu erro, se arrependeu verdadeiramente do mal praticado.

O Senhor o perdoou com velocidade maior do que a dele para se arrepender. Assim que acabou de confessar, o profeta já declarou que ele havia sido perdoado e que não morreria por causa daqueles erros.

Não há pecado grave que não possa ser perdoado por Deus e eternamente apagado pelo sangue de Jesus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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APROVAÇÃO E RECOMPENSA

(09 de janeiro de 2023)

Nunca haverá vitórias sem batalhas, nem êxitos sem sacrifícios.

O índio Dyakalo Foratu Matipu, ou simplesmente Farato, como gosta de ser chamado pelos seus próximos, onde vive, num povoado ou tribo no Mato Grosso, passou em primeiro lugar para o curso de medicina.

Não é fácil para os filhos dos médicos ricos que vivem apenas para estudar, com todo o conforto e estrutura de pesquisa ao seu dispor, imagine para um índio.

Para chegar até ao local da prova, distante 340km de sua cidade Canarana, pediu uma moto emprestada e enfrentou a estrada de barro e enlameada pela chuva.

Foram dezenas de quedas na estrada escorregadia. Precisou empurrar a moto por 2 horas e a viagem durou 13 horas e 40 minutos.

Cinco anos antes, Farato contou que havia dias que não tinha o que comer; chorava, pensava em desistir:

“Meu café da manhã era água, meu almoço era água, minha janta era água. Meu sonho era cuidar do meu povo, mas ninguém me dava oportunidade”.

A carreira cristã não é diferente, é cheia de grandes desafios, pois o prêmio é infinitamente maior que um diploma, título ou um rico salário de médico bem-sucedido.

Os servos de Cristo passarão por duras provas, vivendo à base da água da Palavra de Deus (Ef 5.26), que lava, purifica e fortalece, mas vencerão no final.

Cristo nos chama para uma vida de sacrifícios, carregando uma cruz, mas todo sofrimento é ínfimo, diante da recompensa que o Senhor Deus tem preparado para os vencedores.

Outro ponto importante que devemos assimilar, é que o sofrimento nas provas são necessários para o aprendizado, pois até Jesus experimentou isso (Hb 5.8).

A coroa da vitória ou vida eterna é o grande símbolo da grandeza do prêmio que será dado aos santos perseverantes (Ap 2.10 e Mt 24.13).

A força motriz que faz uma pessoa persistir e nunca desistir é o amor. O amor às pessoas de Deus, de Cristo e do próximo, nosso semelhante, é a grande motivação dos verdadeiros filhos de Deus.

“…o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1Jo 4.7-8).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OS PLANOS DE DEUS

(08 de janeiro de 2023)

O homem civilizado foi ensinado a planejar o seu futuro.

É comum as pessoas fazerem um plano de previdência, para ter uma renda quando a melhor idade chegar e viver de aposentadoria.

Fazer uma poupança para comprar uma casa, carro, viagem de férias ou qualquer outro bem de valor financeiro elevado.

Com isso, o subconsciente das pessoas criam boas expectativas em relação ao futuro, mas nenhuma certeza se tem de que o programado se concretizará.

Uma verdadeira armadilha pode ser armada para si mesma, se a pessoa que teve condições de fazer uma agenda para o futuro, se sentir superior aos demais e vangloriar-se diante do seu próximo.

Não estamos falando contra a previdência, poupança ou planejamentos, mas sobre por o coração naquilo que não temos certeza e que depende exclusivamente da vontade de Deus.

Ora, os planos dos homens são incertos, mas os planos de Deus não há quem os impeça de serem realizados.

Enquanto os homens elaboram planos para sua própria destruição, nosso Pai celeste já elaborou os melhores planos para cada um de nós.

Se o homem não entregar a sua vida nas mãos dAquele que é o autor e mantenedor da vida, nenhum projeto terá sentido.

O dia de amanhã não pertence ao homem. A vida do homem é como uma neblina levada pelo vento, que passa muito rápido (Tg 4.14).

Rafael Henzel, jornalista (radialista), escreveu o livro VIVA COMO SE ESTIVESSE DE PARTIDA, após escapar de um acidente aéreo em novembro de 2016, próximo ao aeroporto de Córdova na Colômbia, onde morreram 71 pessoas de um total de 77, e apenas ele de jornalista sobreviveu, quando acompanhava a equipe de futebol da Chapecoense, do estado de Santa Catarina, Brasil.

Dois anos e quatro meses depois, morre de um infarto fulminante (26 Mar 2019). Escapou da "morte certa" e morreu de "morte incerta". Esse é um exemplo simples da fragilidade do ser humano em relação ao futuro.

Só Deus conhece o futuro e tem controle de tudo. É nEle que devemos por a nossa confiança. Não sabemos que tipo de mal o dia de amanhã nos trará, mas se escolhermos seguir à risca o plano de Deus para cada um de nós, o futuro será glorioso.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O SANGUE DA VITÓRIA

(07 de janeiro de 2023)

A graça de Deus é um tesouro imensurável e ilimitado.

1. Nela há abundâncias de riquezas (Ef 2.7);

2. Para o homem mortal e sem o espírito de Deus, essas riquezas escondidas em Cristo Jesus, são incompreensíveis (Ef 3.8 );

O riquíssimo tesouro "escondido" em Cristo, é espiritual. O mais valioso tesouro do universo - o conhecimento de Deus, o Pai.

Não é como as riquezas passageiras desse mundo, que são insuficientes em si mesmas, como ouro, dinheiro e bens.

Esse profundo conhecimento tem a ver com a verdadeira e plena compreensão do sacrifício de Cristo - seu sangue imaculado e incontaminado (1Pd 1.18,19).

É através do sangue de Cristo, que purifica e justifica o homem arrependido e convertido, que se confirma a justificação a redenção.

O pecador justificado é conduzido por Cristo, espiritualmente, nele mesmo, para uma perfeita comunhão com o Pai (1Co 10.16).

Por Cristo Jesus, cada um de nós que recebeu a justificação, deve se achegar para junto de Deus e da Sua salvação (Ef 2.13).

Tudo isso, pelos méritos desse sangue valiosíssimo que Cristo derramou pelos pecadores, e por esse mérito retornou dentre os mortos (Hb 13.20).

O sangue de Cristo tem poder para purificar os pecados de todos os homens, sem qualquer distinção de raça, cor ou etnia (1Jo 1.7).

Esse sangue não purifica o homem exterior, na aparência, mas limpa completamente as suas consciências para servir a Deus (Hb 9.14).

Só em Cristo há redenção. Nele, somente, os homens podem alcançar a vida eterna.

Nenhum outro Nome, no céu ou na terra, tem os esses méritos necessários, exigidos pela justa lei de Deus. Sua reputação e honra são reconhecidas por todos os que conhecem o Seu sacrifício em prol da raça humana e da restauração da verdade para todo o universo.

Ele foi tentado em tudo, como todo e qualquer homem, mas não pecou (Hb 2.17 e 4.15); Venceu o inimigo em todas as instâncias e confirmou: "Eu venci o mundo" (João 16.33) e Através dEle, todos os homens também podem ser vitoriosos sobre o pecado (Rm 8.37).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"VAI E NÃO PEQUES MAIS!"

(06 de janeiro de 2023)

É perceptível que o nosso planeta passa por grandes mudanças, mas nenhuma delas é tão impactante quanto a que ocorre no homem.

Vivemos numa era onde os seres humanos experimentam uma involução moral e ética. O certo passou a ser errado e o errado passou a ser adotado como certo.

Nenhum indivíduo em sã consciência e gozando de todas as suas faculdades mentais, gostaria que sua esposa, filhos ou amigos, mentissem para ele, pois a mentira é algo claramente danoso. A verdade é algo que exigimos sempre.

Mas, o que dizer dessas pessoa que participam de uma sociedade que passou a comemorar a mentira, instituindo até um dia especial para venerá-la?

O que começou como um protesto, na França, século XVI, contra o papa Gregório XIII que resolveu criar o calendário gregoriano, cujo ano se inicia em 1 de janeiro, diferente do anterior (judaico) que começava por volta de 25 de março.

Esse novo calendário se espalhou pela Inglaterra e o resto do mundo. A coisa "evoluiu" e muitos passaram a brincar com a mentira.

Passaram a brincar com a mentira sem se dar conta do tamanho do mal que ela carrega escondido em suas roupas.

Hoje, não seria surpresa se fosse construído um altar e lá à mentira fosse adorada, como uma deusa. Não somente o mundo é alvo dos dardos dela, mas a igreja cristã, que deveria ser uma guardiã da verdade.

Mais que o dia da mentira, é a professa igreja cristã pregar teorias e defender filosofias que confrontam a verdade bíblica. Desprezar os textos diretos da Bíblia e inventar fábulas engenhosamente fabricadas para agradar o povo e desagradar a Deus.

Uma grave mentira criada para agradar o povo é a tese de que os homens não podem viver sem pecar.

Essa teoria foi tão danosa a igreja que hoje é quase impossível distinguir o homem de fé do mundano. O povo não tem mais razão nenhuma para se esforçar para se manter ao lado da verdade e para se consagrar a Deus.

Foram completamente desestimulados a buscar o aperfeiçoamento em Cristo. O termo nova criatura não é devidamente compreendido pela professa igreja cristã da atualidade.

Pessoas são enganadas e ainda encorajadas a não lutar contra o pecado, mas se entregar de vez nos seus braços, pois aprenderam que não podem vencer o pecado e nem viver sem pecar.

Prefiramos a verdade pregada por Cristo e os apóstolos: "Qualquer um que permanece em Cristo não peca". Ou será que Cristo estava brincando de primeiro de abril quando disse: "Vai e não peques mais"? Pense nisso!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O TEMPLO DO DEUS VIVO

(05 de janeiro de 2023)

Deus nunca habitou em templos feito por mãos humanas (At 7.48), mas nos verdadeiros santuários, vivos, que são as mentes dos seres vivos e racionais, os seres humanos.

É óbvio, lógico e racional, que um Deus vivo habite em seres vivos.

Deus não está limitado a um determinado espaço físico, para que O tranquemos num prédio e O visitemos quando sentirmos vontade. 

Parece que essa sempre foi a vontade do homem: dominar a Deus, como fazem como os seus pais idosos, inválidos, abandonados nos asilos.

Deus não pode ser encontrado nos templos de pedra, tijolos, concreto, ferro, ouro ou qualquer outra matéria-prima. ELE se faz presente nos templos quando homens santos e espirituais estão lá dentro.

E, continua presente nos homens que buscam santificar-se, quando estão fora dos templos, principalmente nesses momentos, que é a maioria do tempo dos homens.

Limitar a presença de Deus aos templos é uma estratégia dos homens para que o povo se torne dependente da liderança daquele prédio construído por eles.

A terra inteira fosse um templo, ainda assim seria mui pequeno para conter a presença de um Ser tão grande e sublime:

"O céu é o meu trono, e a terra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? diz o Senhor, Ou qual é o lugar do meu repouso?" (At 7.49).

É a vastidão da mente humana o lugar onde se pode receber e compreender Deus, através de Seu santo espírito: "No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito". (Ef 2.22).

Não estamos aqui defendendo a falsa ideia de que é proibido entrar num templo, construir um templo simples e humilde, como há alguns desorientados e levados por ventos de doutrinas, radicais e extremistas que perderam a capacidade de raciocinar a Bíblia como um todo, pois a igreja cristã mais poderosa da face da Terra, até o presente, estava todos os dias no templo, perseverando nas orações (At 2.46).

Deus criou os seres humanos para serem templos vivos, racionais (Rm 12.1), para que o adorassem em espírito (João 4.23-24), com a mente, lugar onde a razão foi instalada.

Se deixamos Cristo nos guiar, já não somos de nós mesmos, mas agora é Ele quem opera em nós tanto o querer como o realizar (Fp 2.13). O Pai e o Filho querem fazer morada na mente do ser humano, para que o homem se torne definitivamente o santuário do Santo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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APERFEIÇOAMENTO EM CRISTO

(04 de janeiro de 2023)

O apóstolo Paulo foi inspirado a escrever uma carta à igreja de Filipos, cerca de duas décadas após a sua conversão à Cristo Jesus.

A conhecida carta aos filipenses foi escrita numa prisão em Roma ou na cidade de Cesaréia.

Depois de ter sido usado, por Jesus, como um instrumento para a salvação de milhares de gentios e judeus, com profundos e verdadeiros ensinamentos; com testemunho fiel e com muitos milagres, afirmou com humildade que ainda não havia alcançado o aperfeiçoamento do caráter em Cristo.

Paulo continuava na sua busca incessante, animado no espírito de Cristo, até alcançar a estatura de Cristo (Ef 4.13).

A estatura a que o apóstolo se refere, não é a altura física, logicamente, mas ao nível espiritual de fidelidade, discernimento, sacrifício e amor do Filho do homem - o Senhor Jesus Cristo.

Ele seguia firme e focado para alcançar esse objetivo: ter o caráter semelhante ao do Mestre e Senhor.

Se para muitos dos cristãos da atualidade, alienados pelas teorias da teologia moderna, isso é impossível, pois são motivados a viverem pecando, haja visto que foram ensinados que o homem não pode viver sem pecar.

Para estes, o homem, mesmo convertido e ungido no espírito de Cristo, não pode viver sem pecar, como se o espírito de Cristo falhasse ao conduzir a mente da nova criatura.

Ou então deixaram de acreditar que alguém pode se converter verdadeiramente e ser guiado pelo espírito de Cristo (João 3.8). Teriam passado a acreditar nisso, porque eles mesmos não experimentaram a verdadeira conversão???

Paulo pensava e pregava diferente desses cristãos modernos, que veem o pecado como algo natural e inofensivo, pois acreditava piamente que da mesma forma como Cristo o alcançou, poderia, também, alcançar o aperfeiçoamento em Cristo, pelos méritos do Filho de Deus.

Se há algo muito difícil no testemunho de Paulo, não é o fato dele poder alcançar o aperfeiçoamento em Cristo, mas o fato de Jesus ter alcançado a ele, um homem religioso, injusto, que maltratava os indefesos cristãos, tornando-se inimigo do próprio Jesus Cristo.

Quando escreveu essa convicção aos irmãos filipenses, Paulo estava com 50 anos de idade, aproximadamente, e há 12 anos de sua morte. Aos 62 anos de idade, no ano 67 dC, quando também dá testemunho ou jovem Timóteo:

"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda" (2Tm 4.7,8).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FIÉIS À PALAVRA

(03 de janeiro de 2023)

Cada vez mais, as igrejas cristãs da atualidade tem assimilado as teorias e as práticas da Idade Média, a era da escuridão e das trevas morais.

Novas formas de indulgências e a repaginação na forma de alienar as massas que professam a fé cristã, tem sido adotadas por quase todas as instituições que se denominam seguidoras de Jesus, o Cristo.

Parece contraditório, mas é verdade. Tudo isso está ocorrendo diante de nossos olhos, mas por incrível que pareça, parece normal aos olhos do mundo, que jaz no maligno e foi cegado pelo inimigo.

Assim como ocorria na Idade Média, a igreja politica, secularizada ou mundanizada, valoriza mais o homem exterior do que o espiritual.

Os títulos de Pastor, doutor, profeta, bispo, presbítero, diácono, por exemplo, deixou de ser santo, para se tornar apenas status e oportunidade de negócios.

A maioria desses homens perversos, nunca ajudaram uma só pessoa de sua igreja, pois estão preocupados com o dinheiro que deverão arrecadar, para acumular riquezas e serem aceitos nas rodas dos adoradores de Mamom.

Esses líderes não suportam ser chamados de irmãos ou de servos, pois o orgulho e o engano já os cegaram, por isso torcem a Palavra de Deus para se favorecerem aqui nessa vida, sem saber ou sabendo que estão cavando a própria cova.

Essas igrejas estão repletas de falsos profetas que dão aulas de como adivinhar. Mentem dizendo que o Senhor lhes falou algo, quando até as suas orações se tornaram abomináveis diante de Deus, pois são transgressores da lei de Deus (Pv 28.9).

Além de não dizer o que é para ser dito, torcem a Palavra de Deus mudando o óbvio sentido da mensagem bíblica, para manter o povo submisso e subserviente.

Para manter o povo sob controle, oprimido, fabricam tristes espetáculos diante dos seus olhos ignorantes e carentes da verdadeira fé, que tão famintos da verdade, acreditam em qualquer truque e dizem amém para qualquer vento de doutrina.  

Não há como comparar os homens de Deus das Sagradas Escrituras e os que aí estão, idólatras e adoradores de títulos. O que tem a ver a palha com o trigo?

A palha e o trigo vivem juntos por um tempo, mas precisam ser separados na colheita. A palha, que é levada pelo vento, tem como destino o fogo e o grão para alimentar e alegrar os filhos de Deus.

Escolhamos com lucidez espiritual e com responsabilidade em que e no que acreditar: somente na Palavra de Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PODER DA PALAVRA DE DEUS

(02 de janeiro de 2023)

A teologia moderna, tendenciosamente apoiada pelas poderosas instituições religiosas, pois cada uma "puxa a brasa para a sua sardinha", ou seria para o seu salmão? Caviar?

Quanto maior é a instituição religiosa, mais soberba e filosófica é. Contudo, sem nenhum poder espiritual, pois tem exaltado somente o homem ao invés de Deus.

Suas teses são tão impressionantes quanto suas contradições.

Eles complicam a mensagem simples que Deus enviou à todos os homens, enfeitando-as com uma capa filosófica e roupagem erudita para o homem leigo e pobre se tornem dependentes deles e os admirem por suas pseudos sabedorias.

Todavia, a beleza de suas palavras e suas escritas impecáveis, tem diminuído a grandeza da Palavra de Deus, reduzindo-a para um baixo padrão de comprometimento, pois não há poder espiritual nelas e neles.

A verdadeira Palavra de Deus, por si só, é uma fonte de poder para todos os homens, independentemente de sua posição social ou do seu conhecimento cultural.

A Palavra de Deus tem um conteúdo espiritual, que vai muito além da cultura e gramática.

O entendimento da Palavra de Deus, que é espiritual, não depende da inteligência humana ou de recursos acadêmicos das instituições que os homens criaram, mas unicamente do espírito de Deus. Simples assim!

Se fosse diferente, Cristo não teria falado contra os homens doutos e das suas instituições:

"Naquela ocasião Jesus disse: "Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos." (Mt 11.25)

Paulo vai mais além ao afirmar que:

"Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes." (1Co 1.27)

A Palavra de Deus é viva e eficaz, e não teórica e sem poder. Só pode ser profundamente compreendida pelo espírito de Cristo, pois é capaz de penetrar na profundidade da mente humana, separando o velho homem carnal do novo homem espiritual.

A Palavra de Deus é tão poderosa que capacita o homem a discernir os pensamentos e intenções dos corações dos humanos. Nada neste mundo pode ir tão profundo no espírito do homem. Como um bisturi afiado, penetra até na divisão entre a carne e o espírito.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A FONTE DO CONHECIMENTO

(01 de janeiro de 2023)

Nunca se produziu tantas informações como na era atual. Muitos afirmam, e com razão, que vivemos na era da informação.

É verdade que muitas dessas informações são supérfluas, repetitivas, tendenciosas para beneficiar determinado grupo, teorias, teses não experimentadas ou não verificadas e muita fake news. 

Conhecimento útil, é a menor fatia desse imenso bolo de aparências.

O excesso de informações complexas e contraditórias tem provocado nas pessoas sentimentos de incapacidade ou inferioridade, por não conseguir acompanhar em tempo real ou assimilar tudo para manter-se atualizada.

O resultado disso tudo, já começa a ser percebido por muita gente: Stress mental, problemas emocionais, consumismo, dependência digital e inúmeros transtornos que a ciência ainda está tentando identificar, conceituar e dar nome.

Poucos são os que agem com sabedoria diante desse abundante "banquete", para abdicar de consumir o que não digestivo ao espírito.

Sabedoria para aplicar a regra dada por Paulo: "Examinai tudo. Retende o bem" (1Ts 5.2), tem faltado para os religiosos que se acham sábios, mas não sabem reter o bem, pois defendem fake news, conspirações e se deixam usar como massa de manobra por grupos políticos, religiosos e mundanos.

Esses falsos religiosos cristãos, alienados pelas mídias, incorporaram o espírito de repórter das desgraças, e parecem estar na busca de ganhar o troféu do "senhor(a) exclusiva", pois querem ser os primeiros a darem a notícia para sua igreja, seu grupo de whatsapp ou para a família.

Falam de tudo o que se passa no mundo, mas não conhecem nada de interessante nas Escrituras Sagradas para compartilhar o verdadeiro conhecimento útil.

Aqueles que deveriam aprender da sabedoria contida na Palavra de Deus, para retransmitir ao mundo que se encontra carente do verdadeiro conhecimento, tem dado péssimo testemunho da verdade.

Ora, a boca só fala daquilo que o coração está cheio, transbordante. Tudo o que sai da boca de um sábio seguidor de Cristo, deve ser medido, refletido, ponderado e filtrado pela mente espiritual.

Se o homem quer ser sábio, deve aprender com o espírito de Cristo, que "fala" à mente do contrito. Meditar nas palavras e exemplo de Cristo, e depois praticar, faz do homem um sábio. E é pela boca que os néscios mede a sabedoria de um homem. Aprendamos com Cristo!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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COMO ÁRVORE FRUTÍFERA

(31 de dezembro de 2022)

No evangelho de João, capítulo 15, Jesus Cristo usa de uma metáfora para ensinar sobre justiça e juízo. Quantos ensinos há nessa parábola?

1. Jesus Cristo é único meio pelo qual poderemos nos manter vivos. Videira como a árvore da Vida (Videira - Vida);

2. Nós somos como galhos enxertados nEle, para darmos bons frutos espirituais e nos mantermos vivos;

3. Se não dermos bons frutos, seremos cortados da Videira e lançados no fogo, a única serventia para um galho estéril;

4. Deus, o Pai, é o agricultor que emprega todos os esforços para manter a árvore regada, adubada e saudável, por Seu santo espírito, e é também quem tem o poder de cortar os galhos sem frutos.

Que parábola fantástica!!!

Todas essas figuras são para nos ensinar sobre a vital necessidade de estarmos ligados a Cristo e produzirmos frutos espirituais para eternidade.

Todos os que se tornam novas criaturas em Cristo, devem produzir frutos espirituais. "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio, [...]" (Gl 5.22,23).

O profeta Ezequiel, falando ao antigo povo de Israel, previu um povo espiritualmente frutífero, numeroso e próspero.

Cristo traduziu com precisão e clareza a mensagem dada ao profeta chamado assim como Ele era conhecido - Filho do homem.

Um povo espiritual ligado a Cristo, como os galhos que se alimenta da seiva da vide, um povo espiritual receberia o espírito de Cristo (Gl 4.6).

Um povo que daria frutos dignos de arrependimento (Mt 3.8); Um povo espiritual que temeria ao Senhor, que obedeceria aos Seus mandamentos (João 14.15); Um povo produziria frutos espirituais permanentes e para sempre (João 15.16).

Um povo comm discernimento espiritual, que compreenderia a importância da poda (dores da provação na própria carne), pois quanto mais podados (provados), mais frutos produzem (João 15.2), e mais conheceriam o Senhor na Sua santidade:

"Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos" (João 15.8).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O RESPLENDOR

(30 de dezembro de 2022)

Cristo veio à terra para revelar o Pai, que não podia se apresentar pessoalmente ao homem pecador (Cl 1.15; 1Tm 1.17; João 1.18), para não destruí-lo.

Jesus Cristo foi o meio pelo qual Deus, o Pai, manifestou a Sua glória aos homens.

Cristo veio cheio do verdadeiro conhecimento de Deus, para refletir essa glória sobre os seres humanos que se encontravam nas trevas do engano.

Além de resplandecer a glória de Deus sobre os homens, também nos deixou o seu exemplo, para que nele andássemos, seguindo a luz que nos apresentou.

Como um espelho que reflete e resplandece a luz do sol sobre um lugar escuro, semelhantemente fez Cristo conosco.

A obra realizada por Cristo, em santo temor e obediência, foi tão perfeita e agradável ao Pai, que ele chegou a afirmar a Filipe: "Quem vê a mim, vê o Pai" (João 14.9).

A relação de intimidade entre Cristo e o Pai era é tão perfeita que Ele chegou a afirmar que Ele era um, em espírito, com o Pai (João 10.30 e 17.22).

Jesus Cristo não fez a Sua própria vontade, falando Suas próprias palavras e expondo Suas próprias ideias, mas resolveu falar e viver apenas o que o Pai havia planejado para Ele (João 17.8 ).

Por toda essa obediência e comunhão, Cristo foi exaltado pelo Pai a condição de Príncipe e Salvador (At 5.31), assentando com Deus, o Pai, no Seu trono (Ap 3.21), exaltado à condição de soberano ao receber um nome sobre todos os nomes (Fp 2.9), sentando à direita do Todo Poderoso (Mc 16.19), como a segunda pessoa mais poderosa do universo.

Mesmo Jesus Cristo sendo obediente nos mínimos detalhes, o Pai não adiantou a exaltação ou glorificação, mas teve que cumprir até o fim todo o planejamento para a redenção do homem.

Ao fazer toda a vontade de Deus, o Pai, Jesus foi feito Senhor e Cristo (At 2.36), não apenas porque era filho, mas por todo o conjunto da obra, pois resplandeceu a glória de Deus sobre os homens, tornando-se a expressão exata do caráter de Deus.

Seguindo esse mesmo exemplo, cada um de nós precisamos resplandecer a glória de Cristo sobre os homens, e assim como Ele sentou-se com o Pai, nos sentaremos com Ele no Seu trono e nos tornaremos coherdeiros com Ele (Rm 8.17 e Ap 3.21). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O TEMOR DO SENHOR

(29 de dezembro de 2022)

O homem que se encanta com os enganos desse mundo, torna-se uma presa das suas armadilhas, e como um gato que captura um rato, brinca com ele, lançando de um lado para o outro.

Quando lançado para o lado do negativismo, mesmo com a geladeira cheia, dispensa abastecida e saldo positivo na conta bancária, acha que lhe falta tudo.

Quando lançado para o outro extremo, positivismo, mesmo lhe faltando o mais importante, que é a paz de espírito e o gozo que só vem pela fé, acha que não lhe falta nada.

O mundo seduziu e atacou onde o homem deveria ser mais forte, na mente.

Tudo isso, porque se afastaram e estão se esquecendo do temor ao Senhor. A maioria deixou de dar importância aos mandamentos de Deus e de reconhecê-Lo como Criador e Mantenedor nosso.

Sem Deus, até o homem mais rico e influente do mundo sofrerá de insegurança e sentirá um vazio dentro si, que nada nesse mundo pode preenchê-lo.

O homem sem Cristo estará sempre insatisfeito, mesmo possuindo tudo o que o dinheiro pode comprar.

Como explicar, então, o homem muito rico, mas depressivo que pensa constantemente em suicídio, pois não vê sentido para a vida?

O jornal Folha de São Paulo noticiou no dia 07/01/2009, ás 16h42, que o bilionário alemão Adolf Merckle foi encontrado morto numa linha de trem, nos arredores da cidade de Ulm, Alemanha, lançando debaixo de um trem. 

Como explicar, então, a felicidade e a paz de espírito de um homem pobre, mas cheio de fé, morando numa choupana ao pé de uma serra?

Não são os bens e riquezas que possuímos que nos faz satisfeitos, é o conhecimento de Deus, através da verdade que liberta o homem das terríveis garras do mundo. 

Somente Deus pode nos saciar de tudo o que realmente necessitamos para vivermos plenamente e feliz.

Faltou alguma coisa para Jesus Cristo? Ele não tinha sequer um travesseiro para encostar Sua cabeça, ao dormir (Mt 8.20), mas nada lhe faltava. Jesus estava preenchido com o espírito santo do Pai. Ele esperava no Pai, que todas as Suas necessidades reais fossem supridas, e foram!

Cristo é o nosso exemplo em tudo, mas sobretudo na coragem, força e ânimo, pois sempre escolheu obedecer aos mandamentos de Deus. Isso é a garantia que nada nos faltará. Tudo o que precisamos chega no tempo certo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A REPUTAÇÃO DE CRISTO

(28 de dezembro de 2022)

Como você imagina Jesus ao refletir nos relatos do Seu sofrimento, quando em profunda agonia no jardim do Getsêmani e no Calvário?

Jesus não pode ser visto como um pobre coitado, desventurado ou desgraçado (sem a graça), porque se submeteu a tamanha tortura física e mental.

Enxergar Jesus Cristo como um coitadinho, é não compreender a grandeza da Sua obra e nem o tamanho do Seu amor.

Só um gigante em espírito e em caráter aceitaria uma obra dessa. Talvez, se tirássemos o olhar da cruz e focássemos em Cristo, entenderíamos um pouco da Sua pessoa maravilhosa.

Assim como Cristo tenta nos apresentar o Pai o tempo todo, tanto nas suas falas, quanto nas suas ações, o Pai nos revela informações impressionantes do Seu Filho amado.

No livro de Isaías, o Senhor nos diz muito, embora em poucas palavras, sobre o que o Seu Filho seria capaz de fazer por amor aos seres humanos.

Nesse cenário há muito mais que um pobre moribundo. Há um Pai de amor sofrendo por entregar Seu Filho unigênito, inocente, para morrer no lugar do culpado.

Não só o Filho e o Pai sofreram com tudo isso, mas miríades de anjos, ao ver o seu comandante sendo torturado por um povo débil e ignorante, todos nós.

Foi um príncipe real, herdeiro de tudo, leal, amoroso e verdadeiro, que foi injustiçado, e não um pobre coitado. Ali estava um nobre com espírito de vencedor.

Nós, que o Senhor nos nomeou honrosamente de "Seu povo", fomos os únicos indiferentes a tudo isso, cegados pela doença do pecado, que ao invés de nos sentirmos felizes pela vitória no Calvário, sentimos "peninha" de um vitorioso.

Considerar que Cristo foi castigado por Deus ao invés de perceber o plano do Pai para a exaltação do Filho (Fp 2.9), é o mais terrível sintoma da cegueira espiritual.

Certamente, quem não consegue enxergar a profundidade dessa verdade, continuará vendo que Cristo curou apenas a lepra, febre, infecções, hemorragias, cegueiras, surdez, deficiências físicas e psíquicas.

A mais terrível das doenças que Ele levou Si foi a nossa culpa. O nosso pecado foi o que causou toda essa dor e sofrimento à Jesus Cristo.  E, se continuamos a viver uma vida de pecados, permanecendo cegos, continuamos a enxergá-lo como pobre coitado, como se Ele fosse merecedor de tal sofrimento.

Cristo não quer nos curar apenas dos males físicos, mas principalmente do grande mal que afeta o espírito. Ele sofreu para nos dar a Sua paz e esperança.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UNIDADE ESPIRITUAL

(27 de dezembro de 2022)

Jesus Cristo, o nosso exemplo de homem perfeito, conforme ensina o apóstolo Paulo na carta enviada a igreja em Filipos (Fp 4.13), nos deixou muitos ensinamentos preciosos.

Uma dessas verdades, que nos motiva a buscar o conhecimento de Deus, como fizeram os apóstolos, é a unidade em espírito entre duas pessoa.

Duas pessoas distintas com os mesmos objetivos, vontades, convicções e sentimentos em comum.

E não estou me referindo ao maravilhoso sentimento da empatia, mas algo ainda maior, só possível mediante a ação do santo espírito do Senhor.

Jesus Cristo manteve uma unidade perfeita com Deus, o Pai, ao ponto de afirmar a mais bela frase, que resumiria o ministério da reconciliação: "Eu e o Pai somos um".

Não há afirmação de esperança para o ser humano maior do que essa.

Essa declaração de Cristo é como um grito de vitória, pois nesse momento o humano se religou ao divino novamente. Jesus havia conquistado o que nenhum outro homem, antes e depois, foi capaz.

A partir daquele momento, não apenas Jesus Cristo poderia SER UM com o Pai, mas qualquer ser humano que buscasse a mesma vida santa e consagrada escolhida por Cristo.

"Para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós." (João 17.21)

Outro exemplo tipológico dessa unidade entre duas pessoas distintas, ocorre entre marido e mulher, que devem viver como "uma só carne" (Mc 10.8).

Cristo, depois de falar da unidade espiritual entre Ele e o Pai, afirma que o Pai deu a eles as "Suas ovelhas" (João 10.26,27) e que todas as obras que Ele fazia era porque o Pai estava nEle, em espírito (João 10.25 e 14.10).

Logo, entendemos que a unidade espiritual que devemos manter com Cristo e o Pai, é para nos mantermos sob a santa proteção e cuidados do Altíssimo, bem como receber poder para realizarmos a Sua obra de reconciliação, trazendo os demais homens afastados para o mesmo refúgio.

As ovelhas (homens) que o Pai deu a Cristo, ninguém é capaz de arrebatá-las das Suas mãos, pois estão constantemente sob os Seus cuidados e de Cristo.

Nesse caso, quem tentar fazer mal contra as ovelhas de Cristo, está atentando diretamente contra o Pai e o Filho. Não será bem sucedido quem escolher seguir por esse caminho, pois: "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Rm 8.31).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DEUS OU O HOMEM?

(26 de dezembro de 2022)

É natural para o homem, querer agradar apenas aquele a quem ama. A quem não ama, não se preocupa muito se vai desagradar.

Toda a verdade Bíblia está fundada em dicotomias: Agradar ou desagradar; verdade ou mentira; luz ou trevas; vida ou morte; Deus ou homem; [...]

Ou é uma coisa ou outra, como o "Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno." (Mt 5.37)

Por que essa linguagem bíblica, aparentemente dura, inflexível e desnecessária, utilizada por Cristo? 

O problema não está em Cristo, mas nos homens que se acostumaram tanto com a mentira que passaram a enxergar a verdade como indelicada e grosseira. 

Cristo disse: "Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada." (Mt 10.34). 

Ao falar assim, não queria estimular a violência, mas apresentar a terrível condição moral e espiritual em que se encontrava o mundo, que se armaria e guerrearia contra a verdade na Palavra de Deus, aqui representada por uma espada.

Todavia, a Palavra que sai da boca de Cristo é como uma espada (Mt 10.34) e como uma luz (Sl 119.105), que ao se encontrar com as trevas da mentira e do engano, que habita nas mentes dos homens pecadores, causam conflitos.

Essas palavras saíram da boca do Príncipe da Paz, e por isso podem parecer contraditórias se tiradas do seu verdadeiro contexto. Cristo prega a união e a paz, mas nós pecadores declaramos guerra contra Deus e o Seu reino.

Paulo, compreendendo esta verdade, já é mais enfático e direto ao afirmar que o verdadeiro servo de Cristo não pode se acovardar de pregar a verdade por medo de desagradar aos homens.

Muitas pessoas fogem das polêmicas entre a verdade bíblica, experimentada e testada por mais de 3.000 anos, e os modismos e tendências, por achar que na ausência de discussões e no silêncio está a vontade de Cristo. Ledo engano!

Mesmo que se calem, uma guerra interior continuará existindo e só a verdade de Cristo pode vencer essa batalha na mente.

Pregar a verdade com amor é diferente de gostar de confusão, promover polêmicas e discussões infrutíferas.

Acima de tudo, necessitamos agradar a Deus, nos posicionando sempre ao lado da Sua verdade, mesmo que isso desagrade aos homens.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A VERDADE NECESSÁRIA

(25 de dezembro de 2022)

São muitos os desafios que o verdadeiro servo de Cristo deve enfrentar e vencer na sociedade moderna.

A mídia, a arma mais importante para atingir e alienar a mente das pessoas, é como um poderoso avião bombardeiro, que sem tréguas, não deixa o povo esquecer o barulho da notícia que devastará a mente com o medo.

Nos intervalos, entre um ataque e outro, coisas supérfluas são lançadas ao povo desnutrido e carentes da verdade. Coisas inúteis e desnecessárias são apresentadas com tanto brilho e entusiasmo que parecem ser necessidades vitais.

Antes da revolução industrial as necessidades reais eram: comida, bebida, vestimentas e um lugar para morar.

Hoje, até a internet passou a ser uma necessidade. Sem ela, muitas pessoas, dependentes, podem surtar, outras ficarem deprimidas ou agressivas.

As reais necessidades estão sendo vistas como supérfluas e as supérfluas como necessárias. Uma mudança de valores escancarada, mas aceita, pois vem sendo apresentada ao longo de quatro décadas, em doses homeopáticas.

Para os alienados e escravizados por esse sistema de coisas, é mais importante o último produto lançado do que a comida de qualidade. Comem todo tipo de lixo, mas possuem o produto da moda, de última geração. O produto que dura seis meses é mais importante que a saúde.

Os que não conseguem adquirir os tais lançamentos, se sentem diminuídos, excluídos e deprimidos. A mesma mídia que ganhou milhões para divulgar o produto alienante, faz programa para pensarmos nos excluídos, culpando aqueles que estão fazendo o certo.

A nossa mais importante necessidade, real e vital, é a liberdade espiritual por meia da Palavra de Deus. Se buscarmos esse conhecimento que nos protege contra as alienações das mídias, todas as nossas necessidades serão supridas.

Que necessidade é essa??? Jesus Cristo!!!

Buscai em primeiro lugar o reino de Deus, que é através de Cristo, e TODAS AS OUTRAS COISAS vos serão acrescentadas (Mt 6.33).

Só Deus pode suprir todas as nossas necessidades, assim como ELE supriu todas as necessidades de Cristo Jesus, quando aqui esteve, para que se tornasse no nosso grande vencedor e exemplo.

Se o mundo quer nos escravizar com falsas necessidades, nosso Pai Celestial e Cristo querem nos libertar de todo esse engano.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OVELHAS SEM PASTO(R)

(24 de dezembro de 2022)

As ovelhas vivem em bandos e costumam seguir a líder, a mais experiente do bando.

Quando a ovelha mais experiente toma a dianteira, as demais a seguem. Isso é quase uma necessidades desses frágeis animais.

Não é sem razão que somos comparados às ovelhas. Ao fazer essa comparação, o Senhor queria revelar a nossa fragilidade e total dependência dEle.

Por meio do profeta Isaías, o Senhor nos revelou como eram as nossas atitudes, antes de conhecermos a verdade que liberta. Nós éramos como ovelhas desgarradas da verdade, sem pastor para guiar-nos pelo caminho seguro.

Estávamos todos desviados do Senhor, pois escolhíamos os nossos próprios caminhos e fazíamos a nossa própria vontade.

Andar pelos nossos próprios caminhos significa dizer que as nossas escolhas eram sempre em prol do pecado, nos expondo sempre ao risco de sermos despedaçados por lobos vorazes.

Era assim o estado em que nos encontrávamos, quando escolhemos nos afastar do Senhor, achando que éramos independentes e que não mais precisávamos mais dEle.

Mesmo diante da nossa rebeldia, o Senhor não nos abandonou. Ele colocou toda nossa iniquidade sobre o Seu Filho, para que sofresse as consequências do nosso erro, que era a morte, e nós recebêssemos a recompensa da vida eterna.

Como Deus pôde nos amar assim? Como o Filho de Deus nos amou dessa forma? 

É normal um pai dar seu filho para morrer no lugar do culpado? É comum alguém se oferecer para tomar o lugar do condenado à morte?

Cristo levou sobre si os nossos pecados e as suas terríveis consequências, mas isso não foi para que continuássemos em nossas transgressões.

Essa graça maravilhosa, sem preço, nos alcançou e nos salvou para que pudéssemos retornar ao caminho do verdadeiro Pastor.

Jesus Cristo, o Bom Pastor, que não foge diante do perigo, mas enfrenta o lobo, arriscando a sua própria vida, quer nos conduzir aos pastos verdejantes e as águas tranquilas. Ele enxerga as nossas fraquezas e quer cuidar de nós.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NINGUÉM ENTENDE DEUS?

(23 de dezembro de 2022)

Você já ouviu de algum líder religioso afirmar que Deus é incompreensível?

Ou ouviu alguém ensinar que ninguém pode conhecer Deus?

Quem sabe até já tenha ouvido uma história de Santo Agostinho, que desencoraja os cristãos a buscarem o conhecimento de Deus?!

Disse ele ter visto uma criança tentando secar o mar com um pequeno balde, dali deduziu que o mar é Deus (ou trindade) e um pequeno buraco onde a criancinha colocava a água era a mente humana, portanto incapaz de assimilar tamanho conhecimento.

Teorias alienantes como essa tem desestimulados cristãos sinceros a buscarem o conhecimento de Deus, completamente contrário o que foi ensinado por Cristo e pelos apóstolos.

Cristo, a Palavra Viva de Deus, disse que é possível, sim, compreender e conhecer a pessoa de Deus (João 17.3):

"E a vida eterna é esta: que te CONHEÇAM, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste."

Paulo diz que os atributos de Deus e Sua natureza divina podem ser vistos CLARAMENTE e COMPREENDIDOS por meio das coisas criadas.

Se apenas pela contemplação da natureza é possível compreender muitos dos atributos divinos, invisíveis, bem como a Sua própria divindade e poder, imagine se o homem for para as Escrituras Sagradas!?

Cristo veio a este mundo revelar o Pai (João 1.18), e, obviamente, também revelou-se, pessoalmente, aos homens. 

Jesus Cristo fez muitas revelações sobre a pessoa do Pai:

1. Que ELE é o único Deus (João 17.3 e 5.44);
2. Que era seu próprio Pai e Pai de todos os habitantes da Terra (João 20.17 e 16.10);
3. Que Deus era a fonte de onde o espírito santo procederia para Ele e para os demais (João 15.26 e Lc 11.13);
4. Que Deus, o Pai, é quem escolhe as "ovelhas" e as dá para o Filho (João 10.29);
5. Que Deus, o Pai, é o "agricultor", que cuida de todas as árvores, inclusive de Cristo, a Videira Verdadeira (João 15.1);
6. Que Deus, o Pai, é o dono da casa, e de toda morada, e habita em todos por meio de Cristo (Lc 16.27 e João 14.2);
7.  Que Deus, o Pai, habitou no Filho, para que por meio dele Se revelasse aos homens (João 14.20).

Os homens que se satisfazem com essas estórias de líderes religiosos, desencorajando-os de irem direto à Bíblia para conhecer a Deus e a Jesus Cristo, serão julgados como indesculpáveis. O conhecimento de Deus, por meio de Cristo, salva.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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EMBAIXADORES DE CRISTO

(22 de dezembro de 2022)

Embaixador é uma função da carreira diplomática, cujo status de autoridade equivale ao de um ministro de primeira classe, investido de tal autoridade para representar sua nação, seu país, seu reino.

O apóstolo Paulo afirma que fomos chamados por Cristo para sermos Seus embaixadores, cujo reino não é desse mundo de pecado (João 18.36).

Fomos chamados, eleitos, para sermos os representantes de Cristo, e de Deus, consequentemente; para tratar dos interesses de Cristo e de Deus, respectivamente.

Essa é a mais nobre e honrosa entre todas as tarefas que Deus poderia dar às suas criaturas, a obra da reconciliação e da salvação.

A obra de buscar os pecadores perdidos, resgatando-os para a luz santa da verdade e da vida, experimentando a verdadeira liberdade em Cristo.

O nome dessa missão é: "O mistério da reconciliação". Deus, por Cristo, com uma humildade desconhecida pelo homem, deu o primeiro passo em direção ao culpado, pois nos amou primeiro (1Jo 4.19).

Diante dessa conclusão, nos resta algumas perguntas: Temos a real noção:

1. Para que obra ou missão fomos chamados à realizar?
2. Da autoridade que nos foi dada?
3. Da vida santa que precisamos viver, em perfeita compatibilidade com o status que recebemos?

Na autoridade de uma vida santa, os verdadeiros embaixadores de Cristo, devem apelar aos corações dos homens afastados de Deus pelo pecado.

Com o poder da Palavra e a inspiração de Deus devem argumentar com a luz dos céus, para que os perdidos retornem aos braços de amor do Pai, onde encontrarão todas as respostas e o refrigério para seus espíritos.

Os verdadeiros embaixadores de Cristo vive de acordo com o Seu testemunho, e nesse exemplo deverão seguir praticando a justiça e a verdade.

Os verdadeiros embaixadores dessa obra espiritual, são constituídos diretamente por Cristo, espiritualmente, e não pelas instituições religiosas sob o comando dos homens. Somente Cristo pode fazer isso.

Os cristãos sinceros e com discernimento espiritual que já entenderam a grandiosidade do chamado, vivam e preguem o Evangelho do reino de Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ESSE NOME TEM PODER

(21 de dezembro de 2022)

Deus, o Pai, deu a Jesus Cristo um nome sobre todo o Nome (Fp 2.9).

Todavia, o então fariseu e religioso Saulo era convencido de que deveria fazer todo o possível para se opor ao Nome de Jesus (At 26.9) - Sua obra e reputação.

Depois de experimentar uma reviravolta em sua vida, e conhecer aquele a quem perseguia, converteu-se a Cristo e se rendeu completamente ao Seu amor.

Como nova criatura, agora Paulo, o apóstolo dos gentios, compreendeu a profundidade da pregação do apóstolo Pedro sobre arrependimento, batismo, perdão e dons espirituais.

Paulo compreendeu que:

1. Ao Nome de Jesus todo o joelho deveria se dobrar, no céu e na terra (Fp 2.10);

2. Que os Seus servos arriscavam suas vidas pelo Nome do Senhor Jesus Cristo, e ele passou a sentir e fazer o mesmo (At 15.26);

3. Que o Nome de Jesus curava as pessoas que tinham fé nEle (At 3.16);

4. Que todo o ensino da verdade deveria ser em Nome de Jesus (At 4.18);

5. Que ninguém pode alcançar perdão a não ser pelo nome de Jesus (1Jo 2.12);

6. Que não há outro nome debaixo do céu que possa salvar os seres humanos, a não ser o nome de Jesus Cristo (At 4.12);

7. Que o Nome de Jesus Cristo tem poder (história, méritos e reputação), e nesse Nome todos os que crerem e forem batizados serão salvos (Mc 16.16).

Pedro e os demais apóstolos, cheios do espírito do Senhor, com grande poder anunciavam o Nome de Cristo em Jerusalém, numa festa chamada de Pentecostes, quando quase três mil pessoas aceitaram a Jesus como seu salvador pessoal.

A partir daquele dia, todos os apóstolos ensinavam que o verdadeiro batismo, para remissão dos pecados, deveria ser ministrado em Nome de Jesus (At 2.38; 8.16; 10.48; 19.5; Rm 6.3; Gl 3.27).

Não somente o batismo bíblico que simbolizava a morte do velho homem e o novo nascimento do homem espiritual em Cristo, mas tudo o que a igreja de Deus fosse fazer, por palavras ou por obras, deveria ser em Nome de Jesus (Cl 3.17).

Depois de aprender sobre o poderoso Nome de Jesus, em nome de quem você deseja ser batizado? "E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo!" (At 2.21).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A FALA MANSA É DE DEUS?

(20 de dezembro de 2022)

Nem todas as pessoas que falam manso, mansos são.

Nem todas as pessoas que falam com altivez é bravo ou violento.

Quantos líderes religiosos, sacerdotes, você já viu/ouviu falar tão manso que juravas ser ele uma pessoa perfeita, mas tempos mais tarde descobre-se que ele abusou sexualmente de indefesos e praticou atos de pedofilia contra criancinhas, condenando-as à terríveis traumas por toda vida?

Quantas mais, violências, poderíamos enumerar, de líderes religiosos, das mais diversas denominações? 

A tradição religiosa induziu muitos religiosos a acreditarem que o homem de fala mansa, com tonalidade baixa, lenta e meiga, é uma espécie de selo da santidade.

Se isso fosse verdade, certamente condenaríamos muitos homens que levantaram a voz e foram duros contra o pecado do professo povo de Deus e com os seus líderes:

1. Elias foi duro com o rei Acabe;
2. Jeremias com os judeus;
3. Amós com os sacerdotes e o povo alienado por eles;
4. Malaquias contra a opressão dos sacerdotes levitas;
5. João Batista com os líderes fariseus, sacerdotes e o rei Herodes;
6. Paulo com os coríntios e efésios, expondo publicamente seus erros;
7. O próprio Jesus Cristo com os sacerdotes, diante do templo (Mt 23).

Não queremos com isso, estimular a fala bruta ou indelicadeza nas relações entre pessoas ou mesmo entre irmãos de fé, mas desmistificar uma tradição religiosa que tem cegado muita gente. Falar baixinho não é uma regra SINE QUA NON da Bíblia. Equilíbrio e sabedoria são necessárias.

Do que adianta ter uma fala encantadora, mas a mensagem é mentirosa? Assim age o inimigo diante dos professos servos de Deus, enganando-os e fazendo-os acreditar numa mentira.

Quantos de nós já não fomos repreendidos por nossos pais, chefe, professor, amigo, [...]??? Essa repreensão foi para lhe ajudar ou destruir?

O homem que se abstém de falar a verdade dura para seu irmão, não o ama. O homem que escolhe a fala mansa, em lugar de dizer a verdade, por temer desagradar o seu irmão é um covarde e Deus pedirá conta de sua omissão.

Se tiver ambiente para que a repreensão seja feita com fala mansa, faça-a, mas se a voz precisar ser firme, não devemos nos acovardar.

"Na verdade, nenhuma correção parece no momento ser motivo de gozo, porém de tristeza; mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos que por ele têm sido exercitados." (Hb 12.11)

Entretanto, se o Senhor Deus lhe chamar para falar manso, fale; para falar alto, fale; para chorar, chore; para sorrir, sorria; [...], pois, se vem do Senhor, o que importa é a mensagem e não a aparência do mensageiro.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A CONDIÇÃO

(19 de dezembro de 2022)

"Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?" (Rm 6.1-2).

A dadivosa graça de Deus, em e por Cristo Jesus, nos alcançou e nos resgatou do pecado para que vivêssemos uma vida de retidão.

A graça nos alcançou para sermos obedientes e não para vivermos como antes, em pecado e sem regras, seguindo o próprio instinto.

Prosseguir na vida de pecados é rejeitar a graça oferecida, rejeitar o resgate e a salvação.

Persistir no caminho da transgressão é afastar-se de Deus, recusando de forma definitiva a Sua graça, e com isso provocando a Sua ira.

Através do profeta Isaías, o Senhor deixou claríssimo que Ele ajuda todos os que:

1. Buscam praticar a justiça com alegria;
2. Lembram dEle a todo momento, para lhes dá honra e glórias;
3. Lembram dos Seus caminhos (normas, regras, conselhos, [...]).

Quando o ímpio não pratica esses mandamentos, bem como o professo crente esquecidiço, provarão da ira do Senhor sobre suas vidas.

Todas as bênçãos do Senhor são condicionais, como também todas as sentenças dos Seus juízos justos.

Todavia, aqueles que, a todo momento, se lembram dos caminhos do Senhor e neles perseveram de dia e de noite serão ajudados pelo Senhor a continuarem praticando a justiça que Lhe agrada.

A todo aquele que busca andar nos caminhos do Senhor, aceitando dEle a força espiritual para vencermos, certamente encontrará a força e receberá o consolo nos tempos da angústia. Estes serão chamados de bem-aventurados.

Só o caminho da justiça conduz a salvação. Não há luz e paz fora do caminho da justiça. Os justos serão justificados por trilhar os caminhos de justiça pelo qual trilhou o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OS NOBRES CONFEREM

(18 de dezembro de 2022)

O apóstolo Paulo faz uma distinção entre os irmãos bereianos e os tessalonicenses, sem qualquer medo de represália por parte da igreja em Tessalônica.

Depois de pregar o evangelho de Jesus Cristo nestas duas cidades, Paulo percebeu que o povo de Beréia era mais cuidadoso e interessado na verdade.

Os irmãos de Beréia  não aceitavam tudo que Paulo dizia, mesmo sabendo que ele era um homem de Deus, pois entre Paulo e a Bíblia, preferiam ficar com a Bíblia.

Paulo, ao invés de ficar chateado com aqueles irmãos, pois poderia entender que os irmãos da fé estavam duvidando do seu testemunho verdadeiro, reconheceu uma grande virtude espiritual neles.

Eles eram preparados para não e deixar levar por todo vento e qualquer vento de doutrina. Eles experimentavam até os apóstolos.

Até mesmo um apóstolo, que tinha estado com Cristo e instituído por Ele, deveria ser peneirado pelas Escrituras Sagradas. O nome disso é liberdade e discernimento.

Com que adjetivos o apóstolo Paulo definiria a igreja cristã da atualidade, que abandona a Bíblia pela palavra dos seus pastores? Que com sonolência e preguiça não tem a coragem de verificar por si só, a verdade, direto nas Escrituras Sagradas?

Diferentemente, os moradores de Tessalônica não eram vigilantes e ávidos interessados pela verdade, mas parece que confiavam mais nos homens que interpretavam as escrituras para eles.

Paulo usou o adjetivo "nobre" para definir os bereianos.

Muito diferente da igreja Bereiana é a igreja laodiceana, da atualidade, que é soberba e se sente a conhecedora de toda a verdade contida na Palavra de Deus. Sua arrogância, por ser uma instituição reconhecidamente rica, famosa, influente e numerosa no mundo, a impede de se enxergar sua real condição: Pobre em condição de miserabilidade, cega e nua (Ap 3.17).

O tempo em que vivemos requer dos verdadeiros santos que sejamos como os bereianos do tempo de Paulo, que tenham a Bíblia para si como única regra de fé e prática; acima dos homens, das instituições e do mundo.

Só os "nobres" examinadores da Palavra de Deus saberão distinguir a verdade do erro.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PAZ NOS HOMENS

(17 de dezembro de 2022)

A paz tem sido a grande busca da humanidade.

Reis perderam seus exércitos, seus reinos, suas próprias vidas e a sua paz, em busca da paz. Quanta contradição!!!

É antagônico e soa contraditório, quando ouvimos dizer que muitos decretaram a guerra para tentar obter a paz.

A ausência da guerra e da violência não cria um estado de paz, pois a verdadeira paz é muito mais que a ausência dessas coisas exteriores.

A paz não é algo externo, que se consiga enxergar a olho nu, mas um sentimento virtuoso que o Senhor Deus concede aos homens de boa vontade (Lc 2.14)

A paz verdadeira não é algo físico, mas um fenômeno espiritual que ocorre na mente do homem, por meio da fé, obtida quando o indivíduo dar ouvidos a Palavra de Deus (Rm 10.17).

É verdade que a paz espiritual de Deus, nos concedida por Cristo, só obtida depois de uma grande guerra travada na mente do homem.

A carne, por um lado, guerreia contra a razão. Se a carne vencer, o indivíduo continuará sempre em guerra, até encontrar com a morte. 

Se a razão vencer, o espírito racional dominará a carne e a paz de Cristo se instalará no vencedor, após a guerra. A verdadeira paz espiritual, só se instala no homem após esse grande conflito espiritual no homem, quando a carne do eu é derrotada.

Cristo, o príncipe da paz, disse que não veio trazer paz à terra (humanos), mas espada (Mt 10.34).

A espada da Palavra de Deus que penetra profundamente no homem, até a medula, uma expressão para exemplificar a divisão entre o corpo e o espírito, referindo-se a separação para morte do homem carnal, para depuração do homem espiritual  (Hb 4.12).

A Palavra de Deus é a arma que devemos usar para vencermos a nossa natureza pecaminosa, inclinada para o mal, medo e dúvida. A fé é a força que carecemos para enfrentar essa cirurgia espiritual.

A paz de Deus é um dom ou uma característica do fruto do espírito (Gl 5.22), e é na mente do homem que Deus quer libertá-lo de tudo o que lhe aprisiona.

A liberdade oferecida por Cristo promove firmeza e confiança em Deus. A confiança em Deus é a única coisa que promove paz no coração do homem.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A IMAGEM DE DEUS

(16 de dezembro de 2022)

É na criação de Deus, onde percebemos os vestígios das Suas digitais.

As obras feitas pelas "mãos" do SENHOR, são desfrutadas por reis e nações inteiras, e por isso eles devem reconhecer os Seus feitos:

"Porque também deles se servirão muitas nações e grandes reis; assim lhes retribuirei segundo os seus feitos, e segundo as obras das suas mãos." (Jr 25.14)

Todas as coisas que foram criadas, foram feitas para que por meio delas, os santos enxergassem, espiritualmente, até os atributos invisíveis de Deus, e também compreendessem a Sua divindade e Seu poder eterno. 

"Pois os seus ATRIBUTOS INVISÍVEIS, o seu ETERNO PODER e DIVINDADE, são CLARAMENTE vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis;" (Rm 1.20)

Toda criação reflete a imagem de um Deus Criador de belezas e perfeições. Sobretudo, ao contemplarmos a vida em todas as suas formas, é um espetáculo à parte.

Todavia, a obra-prima de toda criação foi o ser humano, feito por último, como se diz na gíria popular: "como a cereja que se põe em cima do bolo". O toque de perfeição no final da obra.

O Texto bíblico de Gênesis 1.27, ainda esclarece, evitando qualquer tipo de desvios de pensamentos, definindo como se dividiriam os serem humanos:

"Homem e mulher, os criou". Deus criou seres humanos do sexo masculino e feminino; macho e fêmea.

O mundo moderno, que tenta destruir os fundamentos da verdade escriturística, tenta introduzir no mundo globalizado, uma terceira via - o indivíduo híbrido, mutante, que antigamente se chamava de homossexualismo. Como se amparassem na teoria da evolução, avançaram e inventaram: LGBTQI+, indicando que a falta de razão ainda vai continuar evoluindo, ou melhor, involuindo.

Há tempos que a sétima arte vem preparando e alienando a cabeça dos jovens com os X-MEN (ex-humanos), com mensagens subliminares nas cabeças das crianças, dizendo que elas podem mudar a sua natureza, usando linguagem infantil e aparentemente inofensiva dos "super-heróis". Assim são todas as estratégias de Satanás. 

Com isso, estão preparando as mentes juvenis a não reconhecerem e nem aceitarem a forma como o Deus Criador fez tudo. Uma negação afrontosa, profana e desrespeitosa para com Deus, 

O mesmo Paulo diz que não compreender e aceitar essa verdade do Criador, é mudar a glória de Deus, que os fez macho e fêmea:

"E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis." (Rm 1.23)

Fizeram isso, movidos por paixões infames, trazendo maldições abomináveis sobre a própria carne:

"Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro." (Rm 1.26-27).

A imagem de Deus é santa e imutável. Não podemos alterar aquilo que é inalterável, do contrário haverá consequências. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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POR INTERMÉDIO DO FILHO

(15 de dezembro de 2022)

Na Palavra de Deus há muitas expressões redundantes, conforme a forma de se comunicar do povo que recebeu mensagem, originalmente.

Essas redundâncias fazem com que o leitor apressado tirem conclusões precipitadas.

O versículo bíblico de hoje afirma que Deus, o Pai, é quem nos ungiu para permanecermos firmes em Cristo.

Ora, João Batista profetizou que Cristo seria quem nos ungiria. Ou seja, nos batizaria com espírito santo e com fogo (Mt 3.11).

Como assim? Existe alguma contradição aqui, na Palavra de Deus?
Quem ungiu foi o Pai ou Filho?

O leitor precipitado, que desconsidera os aspectos culturais da língua em que a mensagem foi pronunciada, se apegando a expressão gramatical de sua cultura, certamente vai ficar confuso.

Na cultura hebraica, língua original receptora da revelação bíblia, é comum haver redundâncias. 

1. É comum ler que o neto de Abraão, Jacó, seja chamado de seu filho. Cristo também foi chamado de "filho de Davi", outro exemplo;
2. É comum lermos que Moisés falou diretamente com Faraó, sendo que a pessoa de Arão era quem se comunicava, representando Moisés;
3. É comum lermos que Davi matou reis inimigos, sendo, na verdade, o seu exército quem executou tal ação.

Então, quando lemos que Deus, o Pai, nos ungiu, mas sabendo que foi a pessoa de Cristo, o cabeça do corpo espiritual, igreja, quem fez isso, entendemos que a fonte o original do espírito santo é Deus, que por intermédio do Seu Filho, nos unge. Eis aqui mais uma redundância. 

O texto direto e claro de Gálatas 4.6, deixa isso claro: "E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai."

Aos da Galácia, o apóstolo Paulo explica de forma didática para que qualquer homem simples entenda. E isso, em completa harmonia com o restante das Escrituras Sgradas:

1. Deus, o Pai, ungiu primeiramente a Cristo com Sua plenitude espiritual (At 10.38);
2. Para que depois o Filho pudesse dar aquilo que havia recebido (At 2.33 e Mt 28.18).

O Pai não faz nada diretamente ao ser humano, mas tudo realiza por intermédio de Seu Filho. Foi por isso que o constituiu como ÚNICO intercessor entre ELE e os homens (1Tm 2.5).

Da mesma forma que o Pai é glorificado por intermédio do Filho Jesus Cristo (1Pd 4.11). O espírito da verdade, o consolador, é nos dado por intermédio de Cristo. É por intermédio de Cristo que somos consolados (2Co 1.5).

O Pai é a fonte, original do santo espírito, que deu ao Seu Filho em plenitude para que pudesse ungir todo aquele que ouve e atende a Sua voz.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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IMAGEM E SEMELHANÇA

(14 de dezembro de 2022)

O ser humano é a "obra-prima" de toda a criação de Deus, no mundo.

Os homens receberam duas grandes dádivas do Criador. Foram agraciados com duas características de Deus: Imagem e semelhança.

Com essa preciosíssima informação, é imprescindível que façamos as seguintes reflexões: 

1. Quanto o perfeito Adão, recebeu do caráter do Criador, concernente a Sua forma de sentir, pensar e agir?

2. Quanto dessas características ainda são preservadas no homem pecador?

3. Quanto dos aspectos físicos o corpo humano assimilou do Criador, quando foi criado em seu estado de perfeição?

4. Quanto ainda permanece no homem pecador os traços físicos e da aparência do Criador?

Mesmo não encontrando respostas para esses questionamentos nas Escrituras Sagradas, a reflexão vai nos conduzir à compreensão do amor de Deus por nós e a nossa necessidade de buscar essa restauração nEle.

Quando olhamos para as demais criaturas e percebemos que não são como os seres humanos, dotados de razão e livre-arbítrio, com inteligência e capacidade para pensar e planejar, antes de agir, percebemos o tamanho do poder que nos foi dado.

O poder de escolher e decidir, como sendo o dono (um deus) da própria vida, podendo escolher, inclusive, a morte ao invés da vida. Que poder especial, não é mesmo? Como seres racionais, deveríamos escolher sempre o certo. Foi para isso que recebemos a razão, a mais preciosa entre todas as dádivas.  

É essa inteligência racional que nos faz semelhantes ao Criador e superiores a todas as criaturas. Quando não a usamos, nos tornamos inferiores a tudo.

Devido essa preciosa dádiva, somada a ação do espírito do Eterno em nós, nos é possível compreender a vontade de Deus, mesmo tendo que vencer a cegueira de entendimento que o diabo implantou no mundo: "...e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gn 3.5).

O Pai criou tudo por intermédio do Filho, e no Filho (Cl 1.16), que é a perfeita imagem dELE (Hb 1.3 e 2Co 4.4), e os seres humanos, para o resplendor da Sua glória.

O homem natural tem utilizado essas virtudes para sua própria destruição, quando deveria usar esse poder para a vida.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ENSINADOS PELO SENHOR

(13 de dezembro de 2022)

A quem você tem consultado para tentar entender e fazer a vontade de Deus?

Você tem confiado mais nos ensinos dos homens e nos ensinos das suas instituições religiosas ou tem buscado diretamente na Palavra de Deus?

É verdade que Deus tem usado homens humildes, honestos, sinceros e de coração reto para transmitir a Sua sã doutrina, sempre buscando o despertamento dos demais a verdade.

Todavia, a profunda compreensão da Palavra espiritual do Senhor, só é possível pelo espírito do Senhor.

Deus, o nosso Pai, tem um espírito de santidade (1Co 2.11), que busca constantemente comunicar-se com o espírito do homem. (Jó 32.8).

O homem que se deixa dominar e se entrega as paixões carnais não pode compreender a perfeita vontade de Deus, descrita em Sua Palavra.

As palavras vindas do espírito do Senhor, só podem ser compreendidas por homens e mulheres espirituais, também.

O homem carnal, amante do pecado, que não busca fazer a vontade de Deus, jamais compreenderá a revelação da verdade espiritual, pois ela só pode ser discernida espiritualmente (1Co 2.14).

Deus tem um espírito, que é bom, e conduz os que ouvem Sua voz espiritual por terrenos planos, sem pedras de tropeço, peçonhas, buracos ou armadilhas, símbolos do pecado e da maldade.

Quem se faz de surdo para não ouvir a voz do Pai, que nos fala ao nosso espírito, se arrisca por caminhos escuros de dor e de morte.

O homem, enganado pelo pecado, acha que os seus caminhos são de alegria e prazer, mas é de grande perigo.

Só o espírito santo de Deus, por Cristo, pode nos convencer, nos fazendo enxergar que as nossas práticas pecaminosas e a necessidade de nos convertermos à verdade, para andar no caminho da justiça. (João 16.8 e Gl 4.6).

Se hoje ouvirdes a voz do espírito santo de Deus, não endereçais o vosso coração (Hb 3.15). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NINGUÉM, SOMENTE PAI E FILHO

(12 de dezembro de 2022)

Ninguém: "Nenhuma pessoa" (Pronomial indefinido); "Pessoa de pouca ou nenhuma importância ou influência" (Substantivo masculino).

Essa é a definição para a palavra "ninguém" encontrada no dicionário gratuito do google.

"Ninguém" é a palavra que Cristo usa para excluir qualquer outra pessoa, quer seja divina ou humana; quer sejam anjos, homens ou criaturas.

Apenas DUAS pessoas, em todo o universo, se conhecem tão profundamente: Deus, o Pai, e Cristo, o Filho de Deus. Essas são as palavras simples e objetivas que Jesus Cristo usa para pregar uma das mais importantes verdades.

A fala de Cristo aos doutores da lei (teólogos) e aos líderes religiosos, que se achavam donos da verdade, é tão clara que qualquer indivíduo sem nenhuma instrução, compreenderá sem nenhuma dificuldade.

Ele exclui qualquer possibilidade de uma terceira pessoa poder participar da intimidade das únicas duas pessoas:

1. Presentes na criação: Deus e o Verbo (João 1.1);
2. Na morte do próprio Filho, Jesus Cristo (Mt 27.46);
3. Na ressurreição de Cristo Jesus (At 2.32);
4. Na glorificação (Lc 22.69);
5. Na revelação (Ap 1.1);
6. No culto de louvor e adoração do início da eternidade (Ap 5.13);
7. No governo eterno (Ap 22.1).

Desde a "elaboração" do plano da redenção até os homens justificados, por Cristo, entrarem pela eternidade sem fim, o Pai e o Filho são as únicas duas pessoas com quem os santos devem manter comunhão (1Jo 1.3).

Essa comunhão conduzirá os santos a serem um, também, com as únicas duas pessoas que governarão o universo (Jo 17.21 e 1Co 15.28).

O conhecimento das pessoas do Pai e do Filho conduz o fiel cristão à vida eterna (Jo 17.3).

O Pai investiu o Filho com toda a autoridade necessária para O representasse diante dos anjos (céus) e dos homens (terra), inclusive o poder para revelar a pessoa do Pai, em Si mesmo, aos sinceros.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AMAR SEM DISTINÇÃO

(11 de dezembro de 2022)

Deus tem uma inclinação para gostar mais de uma etnia do que outra?

O Senhor tem uma instituição religiosa preferida ou o Seu favor é disponibilizado à todos os fiéis espalhados pelo mundo, independente da cor, língua, condição social, cultural ou placa de igreja? 

Se o Senhor tinha um povo preferido no passado, o povo hebreu/judeu, alvo de todas as Suas bênção, ao ponto de fechar os olhos para os demais povos, alvo das suas maldições, por que Ele abençoou:

1. Naamã, curada da lepra, general Sírio, inimigo e opressor do povo judeu? (2Rs 5)
2. Exaltou um centurião romana acima dos israelitas? (Mt 8.5-10)
3. Exaltou acima dos judeus, uma mulher sírio-fenícia, da região de Tiro e Sidom, cidades amaldiçoadas? (Mt 15.21-28)

O fato do SENHOR ter escolhido Abrão para sair de Ur dos caldeus - Babilônia, separando-o para uma obra santa e específica, não significa dizer que estava se esquecendo das demais pessoas.

Pelo contrário, Abraão foi chamado para abençoar todos os povos da Terra.

Depois de transformado, Abraão deveria ser uma testemunha do Deus de amor para as nações idólatras, chamando-as para a mesma verdade salvadora.

A única coisa que diferenciava Abraão dos demais homens, diante de Deus, era a sua obediência a todas as palavras do Senhor. Nunca foi a sua etnia, cor da pele ou o seu sobrenome familiar, pois seu pai era um idólatra e fazedor de imagens pagãs e sua pátria era Babilônia, que se tornou tipo de todo juízo de Deus.

Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.11), para os chamar, eleger, e salvar. São os homens que fazem todo tipo de acepção, inclusive das ordens de Deus. 

Nas escrituras sagradas há claramente descrita aquilo que agrada a Deus: homens íntegros, retos e que se desviam do mal.

Na mesma Palavra há, também, a reprovação do SENHOR a membros religiosos, de altos postos, de Seu professo povo, inclusive punindo-os com a morte.

Aqueles que se detêm em discussões defendendo suas igrejas (instituições), como sendo exclusivos alvos da graça e dos cuidado do Senhor, não passam de religiosos cegos, que aprenderam apenas as tradições religiosas, mas nada conhecem de Deus.

Para os estranhos de outras nações (igrejas), que se achegasse a Israel (fé), deveriam ser tratados como naturais, irmãos, como se fossem israelitas de sangue.

A verdadeira igreja de Deus não faz “panelinha” ou distinção de pessoas, mas ama todo aquele que se achega ao corpo de Cristo, sem quaisquer preconceitos quanto as aparências exteriores e hábitos que podem ser mudados pelo conhecimento da verdade.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UMA DÁDIVA DE DEUS

(10 de dezembro de 2022)

O casamento ou o matrimônio descrito na Bíblia Sagrada tem sido confundido corriqueiramente com uma cerimônia prenuptial.

O matrimônio é mais que uma linda festa, é uma vida inteira ao lado de quem se ama e escolheu para passar a vida aqui.

Casamento é muito mais que um papel fornecido pelo Estado ou por uma igreja, carimbado com um selo institucional e assinado por um de seus agentes.

O verdadeiro matrimônio foi criado por Deus, bem como todas as suas regras.

Originalmente, deveria ser uma aliança eterna entre marido e mulher, como uma só carne, como um só ser.

Entretanto, por causa da maldade no coração do homem, o Senhor precisou intervir com misericórdia para que eles não se perdessem como um todo, dando-lhes o divórcio, como uma segunda chance. (Dt 24)

O fato do Senhor te dado o divórcio, não significa dizer que o divórcio é o melhor ou uma bênção para as pessoas. Ele odeia o divórcio, assim como não amou dar o Seu Filho para morrer por nós, mas fez isso por amor, Se sacrificando em fazer coisas contra o Seu agrado para salvar o homem.

O matrimônio que o Senhor espera dos fiéis, deve ser alicerçado na fidelidade, respeito, compreensão, resiliência, afeto e nas relações íntimas com pureza.

A relação sexual entre marido e mulher é a concretização do matrimônio, quando eles se conhecem em carne, passando a ser uma só carne, um exercício para compreensão do que significa ser um em espírito.

O leito (cama) onde o casal deve manter as relações íntimas, deve ser sem pecado. O leito que é contaminado com o pecado do adultério experimenta a desonra e a vergonha pública.

Um leito sem mácula deve ser mais que um lugar preservado dos pecados sexuais, deve ser um lugar de amorosa cumplicidade, confiança, respeito e honra. 

Um casal deve buscar viver em honra diante de Deus e dos homens, e tudo começa na relação íntimas dele. Se um honra o outro, certamente serão estimulados a honrar a Deus e aos homens.

A relação sexual do casal deve uma bênção para a sua saúde física e emocional. Essa é uma dádiva que Deus deu ao ser humano e não pode ser vista como algo sujo ou pecaminoso, como foi ensinado pela igreja em apostasia na Idade Média, período de escuridão espiritual.

Embora o mundo moderno despreze os mandamentos de Deus, para viverem tendências liberais e contrárias à natureza e a verdade, as regras não mudaram, o ser humano não mudou, continuamos humanos e com as mesmas necessidades e fragilidades.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ARMADILHAS DO PRESENTE

(09 de dezembro de 2022)

Por inúmeras vezes tenho sido persuadido a aceitar que o elogio faz bem a alma, servindo para aumentar a autoestima.

A minha resposta tem sido a mesma: Desde o início do terceiro milênio (2001), uma onda de coaches motivadores varreu o planeta com essa teoria e um pouco mais de uma década praticando o "fazer elogios", começamos a colher a pior das doenças já vista na mente: A depressão.

O elogio ou bajulação, chamado pela Bíblia de lisonja, é uma cilada. É uma armadilha para a saúde mental, mas poucos tem despertado para isso.

É preciso, antes, que os leitores dessa reflexão, não confunda cordialidade e gentileza com elogios. O homem que vive sob a santa influência do espírito de Cristo é cortês e gentil com as pessoas, principalmente com os mais necessitados.

Os metidos a sábios, os "bem educados" doutores da lei, Cristo chamou de hipócritas, cegos, guias de cegos, raça de víboras e covil de ladrões (Mt 23).

É preciso a sabedoria de Cristo para aplicar a justiça na medida certa. Confortar o coração triste com as promessas da verdade e repreender o enganador com a mesma Palavra.

Salomão, o homem que recebeu a sabedoria de Deus, discorreu sobre muitos aspectos da vida prática. Viver com sabedoria era o foco dos conselhos desse sábio.

Dentre os seus inúmeros conselhos sábios está o de evitar o elogio e toda forma de bajulação (lisonja).

O problema maior da lisonja ou elogio é que torna aquele que recebe, um dependente disso. Tudo o que causa dependência, aprisiona. Na falta do elogio, uma séria de problemas de ordem emocional poder surgir, como temos testemunhado.

Outro terrível problema da lisonja ou elogio é o exagero ou o engano disfarçado nessa ação. Vejamos um exemplo:

A mulher que se sente obrigada a não repetir uma roupa ou acessório, estimulando a doença do consumismo, apenas para ouvir das pessoas: "Você está linda hoje!". O que ela vai fazer quando envelhecer? Vai consumir o quê para continuar ouvindo os elogios?

O homem que era senador, deputado, general ou famoso, que era bajulado por todos e de uma hora para outra experimenta uma vida de anônimo, o que fazer? Muitos tem preferido o suicídio ou entra para a dependência de drogas controladas, de tarja preta, da morte. 

A lisonja ou elogio nunca fez de ninguém um vencedor, mas é uma armadilha para o espírito que necessita ser humilde, para atentar sempre para a Palavra da sabedoria.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OBRAS DA FÉ GENUÍNA

(08 de dezembro de 2022)

O apóstolo Tiago, com toda inspiração espiritual de Cristo, nos ensinou que a fé genuína que, embora não possa ser vista a olho nu (Hb 11.1), pode ser percebida através das boas obras:

"... eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras" (Tg 2.18).

As boas obras que são realizadas pela força espiritual de Cristo no homem convertido, é a prova de que o fiel é realmente um homem de fé.

A fé verdadeira não pode ser teórica, pela vã filosofia dos falsos mestres que trocam a verdadeira teologia pela teleologia, a verdade pelo engano.

Esses homens maus criaram uma religião de enganos, elaboradas por eles mesmos, para que se perpetuem no poder e se beneficiem dos recursos da opressão.

Eles criaram uma religião com doutrinas filosóficas de difícil compreensão, para que os membros leigos com dificuldades de compreensão e estimulados a não buscarem a verdade sozinhos, se tornem dependentes dos mesmos e se curvem diante de suas pseudo sabedorias.

Nesse cenário, os valores são invertidos, o pastor que era servo das ovelhas, agora é servido pelas ovelhas.

Diante de tamanha contrafação, é fácil inverter, também, a ideia de boas obras. Incutem na cabeça das ovelhas néscias que boas obras é aquilo que eles fazem ou determinam que façam. Qualquer ação não autorizadas por eles não recebem as bênçãos de Deus, e as ovelhas néscias com medo, seguem tais orientações.

O apóstolo Pedro, no mesmo espírito de Tiago, ensinou que cristão verdadeiro deve apresentar suas boas obras como um bom testemunho para aqueles que ainda não conhecem a Cristo e glorifiquem a Deus.

Ele cita o exemplo de uma vida honesta e corajosa ao lado da verdade para agradar e glorificar a Deus, por meio de Cristo Jesus, para que o homem gentio seja despertado para a verdade libertadora.

Os gentios que não conseguem discernir as "coisas espirituais" têm nos seus olhos a principal ferramenta de assimilação das coisas, pois ainda não aprenderam que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus.

Se o testemunho do fiel não condizer com o evangelho de Cristo, a compreensão de Deus e Sua verdade ficam prejudicadas para os gentios.

As boas obras dos verdadeiros cristãos são um verdadeiro espetáculo ao mundo (1Co 4.9), que devem impressionar e despertar os gentios para uma compreensão mais profunda de Cristo e os mistérios da fé (Ef 3.3-4).

A primeira impressão depende de um bom testemunho, construído por obras da fé. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DIANTE DOS HOMENS

(07 de dezembro de 2022)

Vivemos na era das mídias sociais, um espaço virtual onde as pessoas se sentem à vontade para se manifestar de diversas formas.

Nesse universo irreal, quase tudo é permitido. As maquiagens transformam pessoas simpáticas em lindas; Outras preferem utilizar aplicativos que as tornam mais magras, fortes, bronzeadas e corrigir aquilo que o próprio espaço entende como imperfeições.

Há quem prefira usar esse espaço para divulgar suas habilidades; seu corpo; seus produtos; sua privacidade; [...] 

Nesse universo o "EU" é prioridade máxima e cada dia que passa ele está cada vez mais em alta. 

Muitos professos cristãos, também estão "aproveitando" seu espaço em busca de um minuto de fama, confessando a si mesmo e negando Aquele que é ÚNICO merecedor de toda honra e glória.

Para estimular a cobiça desses falsos crentes, o próprio espaço ainda estimula-os a vender aquilo que eles receberam de graça do Senhor.

Então, eles resolvem monetizar suas páginas e canais virtuais, e para manter-se nesse espaço virtual, precisam seguir as suas regras, postando todo tipo de bobagem, passando a "dançar a música que eles tocam". Sem generalizar, há muito poucas exceções. 

Temos percebido uma nova geração de CRENTES VIRTUAIS (e pode existir isso?), pois esse ambiente tornou-se a praça pública para todos e qualquer um dar o seu testemunho de vida. Então se aproveitam desse anonimato para vestir a máscara de santa ovelha, sendo na verdade um diabo lobo.

É muito fácil ser crente virtual e não confessar verdadeiramente Jesus Cristo, através de um viver diário, corpo a corpo, presencialmente, com as pessoas, assim como o Filho de Deus veio estar conosco lado a lado para nos ensinar a sermos discípulos e fazermos discípulos, também.

O professo povo de Deus tem fugido de diante dos homens e se escondido por trás das telinhas dos celulares e dos computadores, onde todo "gato é pardo".

Outros, completamente desorientados e sem nenhum discernimento da verdade, mas seguindo a tradição desse espaço irreal, têm dado seu "testemunho" de cristão mundano: Frivolidades, futilidades, inutilidades, vanglórias e enganos, sendo usados como massa de manobra ao propagarem mentiras.

Não confessam a Cristo verdadeiramente às pessoas, pois seus interesses são neste mundo somente e as coisas prazerosas que ele pode promover.

Confessam, na verdade, o mundo, e com suas ações, negam a Cristo e sua maravilhosa graça. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONFIAR DE OLHOS FECHADOS

(06 de dezembro de 2022)

“Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lc 18.8).

Jesus Cristo descreveu o que hoje vemos com nossos próprios olhos: um mundo materialista que só acredita naquilo que vê e toca.

A “fé de Tomé”, que só acredita naquilo que vê e toca, se tornou abundante e predominante nas professas igrejas cristãs, há décadas.

O professo povo cristão, cujo ceticismo, antagônico e contraditório, andam em busca de enxergar coisas estranhas na igrejas, como se fossem sinais de Deus.

Vivem em busca de congregações que façam prodígios e lhes prometa vantagens como: dinheiro, saúde, casamento, empresas, [...] enfim, a prosperidade financeira.

São falsos crentes que em nada entenderam a santa mensagem espiritual contida na Palavra de Deus. Enganam e são enganados, e assim seguem o caminho para a sepultura eterna.

A maioria esmagadora dessas instituições religiosas, denominadas de igrejas cristãs, estão cheias de religiosidade, mas vazia da fé genuína.

Assim como o Senhor responsabilizou os sacerdotes pelo pecado do povo, conforme está descrito em Malaquias (2.8), também responsabilizará os líderes religiosos que têm ensinado o erro ao povo carente do verdadeiro conhecimento, sem tirar as responsabilidades individuais de cada um, pois cada membro leigo ou douto, tem o dever de buscar diretamente na Palavra de Deus.

O Filho do homem, quando voltar no fim dos tempos, não encontrará fé na terra, porque a fé vem ao coração dos homens pelo OUVIR a Palavra de Deus (Rm 10.17), e não pela VISÃO dos falsos milagres e prodígios realizados nos templos modernos.

Triste armadilha é essa, pois é aí onde mora o perigo do grande engano de Satanás às nações, que por meio do seu agente - a segunda Besta, o anticristo realizará diante dos olhos dos crentes que não tem a fé genuína: “Faz até descer fogo do céu à VISTA dos homens” (Ap 13.13).

A fé que salva o homem, que já foi liberto pela verdade, é como uma coluna de concreto, um fundamento sólido e firme, embora não possamos vê-lo ou tocá-lo.

Ou seja, a fé genuína é a uma certeza de que “aquilo” existe e/ou que “ocorrerá”, mesmo que o cenário religioso, político, econômico, militar ou ambiental estejam visivelmente em direção oposta e dizendo completamente ao contrário.

Por isso, a justificação e a salvação por Cristo, não é somente para o religioso, mas para todos os que creem (Mc 16.16).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FOMOS COMPRADOS

(05 de dezembro de 2022)

Quantas pessoas não acreditam que a única forma de mudar de vida, para melhor, é ganhando o máximo de dinheiro que puder.

"Com bastante dinheiro, eu posso comprar uma vida sossegada e feliz. Poderei adquirir uma mansão para morar em conforto e segurança. Comprarei carro blindado, aeronave e iate, além de frequentar os lugares mais chiques e cobiçados do planeta; [...]" Assim sonham e desejam a maioria dos homens.

É verdade que o dinheiro pode comprar muitas coisas boas para nosso bem, da nossa família e ajudar o próximo em questões passageiras, mas não podemos comprar com ele as questões mais importantes para a vida verdadeira.

Tudo o que o dinheiro pode comprar é passageiro, e as Escrituras Sagradas chamam isso de vaidade. Tudo o que se comprar com dinheiro se perde o valor com o tempo, e tudo isso se "vai com a idade" - vaidade.

O sábio Salomão, o rei mais rico e poderoso até os seus dias, usufruiu de todos os prazeres e adquiriu todos os bens que desejou. Veja o seu testemunho:

"Não me neguei nada que os meus olhos desejaram; não me recusei a dar prazer algum ao meu coração. Na verdade, eu me alegrei em todo o meu trabalho; essa foi a recompensa de todo o meu esforço. Contudo, quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que TUDO FOI INÚTIL, foi correr atrás do vento; NÃO HÁ QUALQUER PROVEITO no que se faz debaixo do sol." (Ec 2.10-11).

É nesse mesmo espírito de sabedoria que o apóstolo Pedro chama o ouro e a prata, e as demais riquezas de coisas corruptíveis (passageiras), e incapazes de adquirir as verdadeiras riquezas e os verdadeiros prazeres, a vida eterna.

A vida eterna, o dom inefável de Deus e o conhecimento da Sua pessoa, por meio de Cristo, são tesouros de valor inestimável e nada nesse mundo poderia ser capaz de adquiri-las por preço algum. 

Todos os homens caíram no mesmo conto de fadas de Salomão, e necessitam serem resgatados para participarem dos tesouros eternos, mas para isso o preço a ser pago por essa liberdade, não podia ser com coisas corruptíveis e passageiras.

Somente o PRECIOSO sangue (vida) imaculado de Cristo poderia comprar a nossa liberdade para uma vida eterna e abundante.

Enquanto o homem não entende isso, sendo ele religioso ou leigo, continua às cegas nesse mundo, em busca do dinheiro e tudo o que com ele se pode comprar.

Nenhuma ligação tem Cristo com Mamom (deus do dinheiro). Os religiosos que priorizam isso, se tornam piores que os mundanos. São cobiçosos dos poderes e prazeres desse mundo e nada tem com Cristo Jesus, mas enganam.

Todavia, se Mamom escraviza, Cristo liberta.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O MELHOR A SER FEITO

(04 de dezembro de 2022)

Exortando ao jovem Timóteo, o apóstolo Paulo profetiza que nos últimos dias sobreviriam tempos muito difíceis sobre a terra.

Uma dessas dificuldades, confirmada por nossos próprios olhos, hoje, seria a desobediência dos filhos aos seus pais (2Tm 3.1-2).

No tempo do fim, os filhos perderiam a noção da real necessidade de honrar os pais com obediência e dando ouvidos aos seus sábios conselhos.

Ao invés disso, prefeririam seguir suas próprias paixões e filosofias de culturas que contrariam a verdade libertadora que há na Palavra de Deus.

Os filhos se tornariam homens vis, cegados pelo pecado, e não sabiam o significado do sagrado e eterno mandamento de honrar pai e mãe (Ex 20.12).

Esse mandamento não é alternativo ou variável, ele é imperativo. É dever de todo homem. (Ec 12.13)

Inclusive, é um mandamento que condiciona o tempo de vida dos filhos na terra. (Ex 20.12).

Se os filhos acham esse mandamento pesado, muito maiores são os mandamentos dados aos pais para com os seus filhos, independentemente dos seus erros ou escolhas.

Esses mandamentos não existem para punir pais e filhos, mas para que compreendam que quando cada um cumpre a sua parte, há harmonia e se favorece um ambiente propício ao amor e a manifestação do poder de Deus no homem. 

É importante que compreendamos que os filhos são a felicidade dos pais, e que os pais se realizam nos filhos.

Dessa forma, deveríamos enxergar a relação de Deus com Cristo, o Pai com o Filho, para entendermos como Deus  quer se relacionar conosco. Semelhantemente, entender como se relacionar com o próximo, para entender como Cristo deseja se relacionar conosco.

Devemos viver para honrá-Lo. Um filho que não honram seus pais, deve ter grande dificuldades em entender o sentido da necessidade de honrar a Deus.

A mesma felicidade que os pais tem em cuidar, beijar, abraçar e ninar seus bebês, deveriam tê-la quando os mesmos filhos atingissem a maturidade.

Todos deveriam buscar compreender isso, não somente os pais e nem somente os filhos. As escolhas e as ações dos filhos devem promover alegria aos pais, assim como as ações dos pais trazem aos filhos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NEM DE UM LADO, NEM DO OUTRO

(03 de dezembro de 2022)

Não foi fácil para o patriarca Josué assumir o posto do grande líder Moisés, que se sacrificou na condução do povo hebreu pelo deserto.

Liderar um povo rebelde e conviver com vizinhos ameaçadores por todos os lados, era um desafio que nenhum homem desejaria para si.

Josué era filho de escravo e não tinha sido preparado nas melhores academias de liderança, para assumir tamanha responsabilidade, mas não lhe faltava fé e ânimo do Senhor, isso era o bastante para o Senhor.

Demonstrou isso quando foi enviado a espiar a terra de Canaã, juntamente com mais 11 companheiros, quando ao lado de Calebe se posicionou contra o relatório de medo e dúvida, elaborados pelos demais espias.

O homem de fé que havia se tornado, não se permitia olhar para o tamanho dos obstáculos, mas para o Senhor somente, pois acreditava que todas as coisas estavam sob seu controle. 

Quando sua nação, em guerra, enfrentava um grande inimigo, de Jericó, lhe apareceu o Anjo de Yahweh (SENHOR), com uma espada nua nas mãos, indicando que estava pronto para usá-la.

A reação de Josué foi a de qualquer homem que lidera um exército numa guerra e se encontra com alguém tão majestoso de grande poder. Ele fez uma pergunta que podia denotar estratégia ou medo: "Você é um dos nossos ou nosso inimigo?"; "Você está do nosso lado ou do lado deles?".

A resposta é surpreendente: "Nem do seu lado e nem do deles". A missão do Enviado do Senhor não é escolher um lado, mas salvar a todos.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, nunca foi partidarista, nunca fez acepção de pessoas. Ele levou o evangelho da verdade libertadora e da salvação para todos os homens, sem distinção.

Josué estava diante do maior general do universo. Ele comandava o mais poderoso exército do universo. Bastava apenas um dos seus "soldados" para destruir todos os homens do planeta., mas Josué ainda não entendia assim.

Por fim, o fiel soldado do Senhor, se prostra e declara em humilde submissão: "Quais as são as ordens que o Senhor para mim?"

Não existia missão impossível para o servo humilde, mas disponibilidade. O que nos torna diferentes é o quanto estamos disponíveis para fazer a vontade de Deus, mesmo quando descobrimos que ELE não tomou partido por nós.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ANSIEDADE É DÚVIDA

(02 de dezembro de 2022)

A ansiedade tem sido apontada por especialistas como o mal do século.

A ansiedade gera stress (pressão), e ao se agravar pode gerar o mal da depressão, que por consequência promove o surgimento de inúmeros problemas de saúde, tanto físicos, quanto emocionais.

Alteração na pressão arterial e coração; deficiência no sistema imunológico; dores no corpo (tensão muscular); gastrite e úlceras no intestino, por exemplo.

É um problema que tem crescido de forma alarmante e se alastrado por todo mundo, atingindo pessoas de todas as classes sociais.

O estilo de vida da sociedade moderna, materialista, em muito tem contribuído para esse status. Mas, sobretudo a falta de fé em Deus. Esse é o principal fator da dúvida e do medo.

Ao se aproximar o fim de todas as coisas, a fé tende a diminuir, conforme está previsto na Palavra profética e infalível:

"[...] Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" (Lc 18.8)

A sociedade moderna tem se tornado cada vez mais competitiva. Até as nossas crianças, que cada vez mais cedo estão indo para a escola, se ausentando da preciosa companhia das mães e dos pais. Desde cedo precisam aprender novas línguas, dentre outros grandes desafios, como se máquinas fossem.

Quando chegam a fase adulta, querem voltar a ser criança e cometem erros por falta de maturidade, prejudicando a si mesmo, familiares e trazendo dor e sofrimento a todos em redor. O resultado tem sido: homens e mulheres com problemas emocionais graves.

A preocupação em ter uma carreira profissional que possibilite ganhar muito dinheiro, para ter a certeza da boa comida, água, vestimentas, casa, plano de saúde, [...], en fim, conforto e bem-estar, deságua sempre no mar das dúvidas e do medo.

O Senhor da fé nos diz: "Não tenham medo!"; "Não se preocupem com a suposta falta de comida, bebida ou vestimentas, tenha fé em Mim, somente, e tudo lhes será suprido".

Do que adianta ganhar milhões e comprar até um UTI móvel aérea, se isso não impede de uma doença grave? Se o dinheiro não pode comprar a saúde e a vida?

A fé que nos vem pela Palavra de Deus é racional e faz do homem um sábio. Quando escolhemos caminhar sob as orientações da Palavra de Deus, todas as buas são na medida certa: o tempo necessário para carreira profissional; para os estudos; para família; para a saúde; [...]

Quando não existe o alicerce da fé em Deus, todo o resto é desequilibrado. A confiança dá lugar a preocupação, e nesse momento nem todo o dinheiro do mundo, sucesso ou influência pode substituir a presença espiritual de Deus no homem, pela fé. 

A cura para este mal só pode ser encontrada em Cristo Jesus: "Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós" (1Pd 5.7). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SE SENTINDO NUM DESERTO?

(01 de dezembro de 2022)

Quais as duas necessidades mais básicas, e vitais, de todo ser humano? Comida e bebida!

Sem estas duas necessidades básicas supridas, o homem não consegue sobreviver.

O Deus do impossível, conduziu o Seu povo ao deserto para ensiná-lo a depender inteiramente e somente DELE.

O povo deveria aprender a preciosíssima lição de fé, que é confiar em Deus em todas as circunstâncias, mas principalmente na dificuldade da escassez.

Deveria aprender com as próprias experiências vividas, na prática, sentindo na própria, todas as dificuldades, numa escola real, sem nenhuma teoria.

O deserto era a sala de aula; o Anjo de Yahweh era o professor; a disciplina era sobre confiança e fé; a prova era superar não se desesperar diante da visão de escassez.

Ora, no deserto não há nada: Comida, água, abrigo, vestes, conforto e bem-estar.

Como confiar, se ao abrir os olhos só enxergavam desolação? Nada havia ali para que a luz dos olhos confortasse o cérebro materialista.

É exatamente assim, que a fé é exercitada. A fé é acreditar naquilo que não se pode ver (Hb 11.1).

Eles não viam comida ou bebida no deserto. Nenhum recurso vital estava ao alcance dos seus olhos.

A primeira lição de fé era: O Deus do impossível fará surgir DO NADA todos os recursos para suprir todas as vossas necessidades.

O povo estava sendo testado, pois o Senhor os deixou algumas poucas horas de fome e sede. Então, alguns começaram a murmurar com vãs reclamações.

Deus enviou codornizes e maná (pão do céu), os fartando de pão e carne. Quando tiveram sede, bastou o toque do cajado de Moisés numa rocha, jorrando imediatamente água pura que matou a sede de todo aquela multidão de peregrinos (Nm 20.11).

O povo de Deus sempre será testado e da mesma forma, ao invés de se maldizer, deve buscá-Lo em oração e sem desanimar, esperar nELE, para que exercite a fé nAquele que ouve e atende as petições dos Seus filhos.

Para todo aquele que supera os testes permitidos pelo Senhor, receberão em abundância. Lembremos que as codornizes (carne) foi dada em abundância como uma nuvem (Ex 16.13) e a água também, foi tão abundante que formou um rio que corria por terras secas.

Busquemos ao Senhor, primeiramente, e todas as outras coisas nos serão acrescentadas (Mt 6.33).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FONTE DE VIDA OU MORTE?

(30 de novembro de 2022)

Não há nada mais precioso, urgentemente e desejada do que água fresca e potável para o peregrino num deserto causticante.

Quando se experimenta a sede extrema, bem como as consequências da desidratação: Dores pelo corpo; tontura; enjoos; desorientação; delírio; alucinações; etc. A água é vida!

Proponho que façamos um exercício mental. Imaginemos que estamos nesse deserto, sedento, depois de horas ou dias numa busca desesperada por água, e de repente aparece uma fonte de água, mas para nossa tristeza a água é imprópria para o consumo e intragável.

Aquilo que deveria ser para a vida, era para a morte. Diante dessa fonte que esperávamos matar a sede, está o fim de toda a esperança.

Assim é comparado o homem que se diz crente em Jesus Cristo, mas sua vida e testemunho é uma fonte de mal exemplo.

Essa metáfora explica o verso de hoje (Pv 25.26).

O justo foi colocado, por Cristo, como luz para o mundo, sal da terra e fonte de água pura (Tg 3.11), mas quando não vive como deveria, torna-se numa maldição para si mesmo e todos em seu redor.

O mundo se tornou num deserto sedento por verdade, justiça e bondade. É por isso que Cristo recrutou o Seu exército de servos para, juntamente com Ele, sejam fontes jorrantes para a vida eterna (João 4.14).

Os homens e mulheres desse mundo, sedentos pela água que é Palavra de Deus (Ef 5.26), devem encontrar nos verdadeiros servos de Cristo, uma fonte de inspiração para a verdade e justiça.

Quando não encontram a verdade naquelas "fontes", tratava-se de uma miragem; uma mentira; uma fraude; um engodo; [...] Assim é o professo crente que não vive a verdade contida na Palavra de Deus.

O que professa ser crente, mas é, de fato, uma fonte poluída, não só fraqueja diante do ímpio ou gentio, que poderia encontrar nele a inspiração para entrar pela vereda da salvação, torna-se o fim da esperança para o peregrino que busca desesperadamente respostas.

Nesse falso crente, acaba toda a esperança do gentio e agora é só aguardar a morte. O sangue deste inocente recairá sobre este que se diz fonte de justiça (Ez 3.18).

Grande responsabilidade têm os que foram chamados para serem discípulos de Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O TESOURO DO SENHOR

(29 de novembro de 2022)

Quem já não se deteve em pensamentos e sonhos juvenis, encontrando um grande tesouro?

Muitas e belíssimas peças de ouro, pedras preciosas das mais variadas cores, belas joias de beleza impar, feitas pelas mãos dos melhores artesãos do mundo?

Esse sempre foi um tema muito explorado pela sétima arte, despertando no homem uma busca por algo incrivelmente valioso que represente o fim das suas buscas.

O salmista Davi, um dos supostos escritores do salmo 119, como o grande rei de Israel, rico e poderoso, que era de origem humilde, criado nas campinas cuidando do rebanho da família, poderia ser uma pessoa que se encantasse facilmente com riquezas como essas.

Mas, não foi assim. Ele não se tornou prisioneiro das riquezas e dos tesouros dos homens, assim como vários monarcas que lhe sucederam se tornaram cativos.

Davi abriu mão de seu tesouro particular e doou para a construção do templo do Senhor.

Davi, pelo espírito de Deus, percebeu logo cedo qual era o maior de todos os tesouros - a Palavra de Deus.

Não há maior despojo ou fonte de felicidade do que se deleitar nos conhecimentos libertadores da Palavra de Deus.

Os que a examinam diariamente, descobrindo os seus sábios conselhos e os segredos para uma vida de prosperidade e retidão, sabem o quão valioso é o conhecimento de Deus.

"Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência." (Cl 2:2-3)

Na Palavra de Deus está contido o conhecimento das pessoas de Deus e de Cristo, conhecimento este que habilita o homem para a vida eterna (João 17.3).

Assim como o salmista, tenhamos grande alegria ao examinarmos a Palavra de Deus, sem pressa, como quem examina e admira um grande tesouro. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NÃO TEM QUEM ME AJUDE

(28 de novembro de 2022)

"Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer" (Rm 3.10).

Essas palavras de Paulo podem ser muito duras, mas é uma verdade constatada por todos nós.

O homem não tinha a noção do que o pecado causaria no seu caráter, quando não conhecia, na própria pele, as suas terríveis consequências. Mesmo depois dele, muitos ainda não tem a real noção do mal que ele causa.

Deus nos revelou, desde a entrada do pecado, que os pensamentos do homem eram constantemente e progressivamente mal (Gn 6.5).

Quando vemos algum gesto de bondade nos homens, acende uma esperança em nós, pois isso tem se tornado cada vez mais raro.

Coisas mínimas e simples, como: dar o assento a um idoso ou gestante no transporte público; ajudar uma idosa a atravessar a rua; dar uma cesta básica a uma família necessitada; [...] passou a ser algo importante, quando deveria ser corriqueiro e habitual.

Esses gestos são louváveis e muito importante, pois gentileza e bondade geram gentileza e bondade, mas não resolve o grave problema causado na origem.

Podemos ver isso na experiência vivida por Cristo no tanque de Betesda, quando um paralítico estava ali por 38 anos, deitado, na esperança de ser ajudado por alguém para obter a cura.

Cristo, além de tudo, veio nos ensinar como ser bom. Ele perguntou ao homem: "Queres ficar são?" (João 5.6).

O paralítico não responde que sim ou que não, mas desabafa, lançando em face a desgraça de uma humanidade egocêntrica, onde cada um pensava apenas em seu próprio umbigo.

Ninguém, ali, era bom o suficiente para deixar aquele homem descer as águas, quando agitadas, à sua frente, tendo em vista de estar esperando há tanto tempo. 

Quando olhamos para a nossa pobre condição e ninguém se apresenta para ajudar-nos, não devemos olhar para a mesquinhez do ser humano, mas para Cristo, que pode nos curar da paralisia que nos impede de fazer o bem, nossa maior deficiência.

A nossa esperança não pode estar nos homens, que também são carentes das mesmas coisas e da mesma cura, mas somente em Cristo Jesus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FELICIDADE COMEÇA COM FÉ

(27 de novembro de 2022)

O que deixa um homem espiritual muito feliz?

Os homens carnais têm a sua felicidade nas coisas desse mundo. Entendem que a felicidade gira em torno do dinheiro e da fama.

Ficar rico e ser feliz são duas coisas completamente distintas, e em muitos dos casos que conhecemos, estão em lados opostos. 

A riqueza pode até comprar o bem-estar da carne: Moradia, transporte, conforto e os melhores mantimentos, mas a felicidade não. Do contrário, não veríamos homens e mulheres pobres, mas felizes.

A felicidade está intrinsecamente ligada a gratidão.

Um homem espiritual como Paulo, por exemplo, era feliz por compreender a graça de Deus em tê-lo alcançado por meio de Cristo Jesus.

Paulo não possuía aquilo que os homens desse mundo buscam cegamente: dinheiro, poder e fama.

Era um apóstolo que padecia por causa do Nome de Cristo: Vivia sob constantes ameaças, traições, torturas, prisões, fome, sede, frio, nudez e a morte (2Co 11.23-27), mas era profundamente grato ao Senhor pelo privilégio de sofrer como Ele.

O que para o mundo era vergonha, para ele era honra; o que o mundo via como desgraça, para ele era privilégio.

Paulo recomendava a darmos graças a Deus, sem cessar, mesmo vivendo na escassez ou na pobreza. Poderia até faltar dinheiro ou variedades de alimentos, mas o pão e a água para saciar o corpo, e o consolo para o espírito, eram certos.

A grande felicidade de Paulo era ver as pessoas recebendo a Palavra de Deus e passando a acreditar na verdade. Era nisso que estava a realização de Paulo e dos demais apóstolos de Cristo.

Estar em harmonia com a Palavra de Deus traz ao homem o discernimento para distinguir a doutrina dos homens da verdade em Cristo, que liberta (João 8.32).

Se nada lhe deixa tão feliz quanto ver alguém sendo libertado pela Palavra da verdade, então você compreende o tamanho da felicidade do apóstolo Paulo.

Se não experimentou esse refrigério espiritual ainda, busque-o, pois na liberdade plena há nesse sentimento profundo e libertador. A felicidade é progressiva como é a liberdade e o amor.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A LEI É ESPIRITUAL

(26 de novembro de 2022)

Tiago, o apóstolo da simplicidade e objetividade na escrita, nos dá uma compreensão perfeita da Lei de Deus na Nova Aliança.

Segundo ele é a "lei perfeita da liberdade".

Se a lei de Deus, no decálogo, como fundamento de todas as normas, posta em pedras, como testemunho do Eterno, não foi compreendido espiritualmente pelo povo do antigo Israel, assim também foi com toda a Torah.

O professo povo de Deus, Israel, não entendiam com o espírito os dez mandamentos, os demais mandamentos (613) e nem as ordenanças que regiam o santuário, dado como sombras (Cl 2.20), em forma de cerimônias religiosas, para tipificar algo perfeito que surgiria quando o Enviado de Deus chegasse.

O povo focava mais no pecado do que no benefício da obediência. A lei era vista como uma ferramenta divina para a punição dos homens, deixando de enxergar o real e verdadeiro propósito da lei - orientar o bom caminho de obediência.

O homem carnal ou o homem religioso escravizado e cegado por ensinos de homens em conflito com a verdade, enxerga a Lei como algo ruim, criado pelo próprio Deus para punir. Veja só que contradição! O Deus bom pode criar algo ruim?

A lei é espiritual (Rm 7.14). Somente o homem espiritual crescerá nesse conhecimento que traz poder ao homem para que seja obediente, à exemplo de Cristo Jesus.

O apóstolo Tiago, também fala da lei espiritual como sendo a promotora da verdadeira liberdade. Quem não obedece aos mandamentos de Deus, certamente se tornou escravo dos prazeres do mundo, que é a desobediência.

Por isso, o espírito de Cristo trabalha na mente do velho homem, convencendo-o e transformando-o numa nova criatura. Não mais um homem com mentalidade rudimentar, esquecidiça, mas renovada diariamente pela presença espiritual de Cristo (Rm 12.2).

O homem que não compreende a lei de Deus, que se posiciona contrária a mesma, certamente não será bem-aventurado em suas realizações.

Não há liberdade na transgressão, mas somente na obediência.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O QUE É A NOVA ALIANÇA

(25 de novembro de 2022)

Seiscentos e cinco anos antes de Jesus nascer de Maria, como Filho do Homem, o profeta Jeremias recebeu a revelação, do Senhor, de que seria estabelecida uma Nova Aliança entre Deus e o Seu verdadeiro povo, espalhado pelo mundo.

Muitos religiosos, presos a letra morta em textos isolados e descontextualizados, entendem que a Nova Aliança, mencionadas nas páginas proféticas das Escrituras Sagradas, são 27 livros que eles mesmos intitularam de "Novo Testamento".

Nenhum dos apóstolos e nem o próprio Cristo cunhou a Nova Aliança como sendo um grupo de livros escritos após a Sua ressurreição. Isso é uma invenção do homem mal intencionado. 

Com isso, numa extrema cegueira, anulam de suas vidas, os 39 livros que eles também intitulam de "Antigo Testamento", onde estão todas as bases do verdadeiro Evangelho de Cristo, do qual disse Ele:

"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;" (João 5.39)

Os cristãos que pensam e ensinam que a Nova Aliança ou Novo Testamento são livros escritos depois da ressurreição de Cristo e que anula as Escrituras Sagradas na sua base, pois toda revelação é "principiológica".

Ou seja, a escrita que vem depois de Cristo não anula a Palavra do próprio Deus onisciente, dada nos dias dos patriarcas, pois Deus não Se equivoca, não muda (Ml 3.6), nem ao menos pode variar (Tg 1.17), cuja Palavra dura para sempre (Is 40.8), que da Sua Palavra não cair uma vírgula sequer (Mt 5.17-18). 

Acreditar nesse engano, rebaixa o homem ao último nível de ignorância teológica, pois não consegue perceber as grandes incongruências, incoerências e contradições dessa pregação inventadas por homens malignos que se dizem representantes de Cristo.

Ora, se o próprio apóstolo Paulo deixou claríssimo que ele mesmo nunca pregou nada diferente dos livros do "Antigo Testamento", escrito por Moisés e os demais profetas, eliminando qualquer ideia absurda que os livros do conhecido "Novo Testamento" tem um caráter de novidade nunca mencionada nos livros anteriores:

"Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço dando testemunho tanto a pequenos como a grandes, NÃO DIZENDO NADA MAIS DO QUE O QUE OS PROFETAS E MOISÉS disseram que devia acontecer," (At 26.22).

Mas, o que é, realmente, a Nova Aliança ou Novo Testamento (Aliança, Testamento, Pacto, Contrato)? São livros ou um Estado Espiritual do homem, que era carnal e agora é espiritual? A Bíblia responde de forma simples e direta:

"Porque esta é a ALIANÇA que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor; POREI AS MINHAS LEIS NO SEU ENTENDIMENTO, e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo;" (Hb 8.10).

"Esta é a ALIANÇA que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: POREI AS MINHAS LEIS EM SEUS CORAÇÕES, e as escreverei em seus ENTENDIMENTOS; acrescenta:" (Hb 10.16)

A verdade de Deus não é o que os religiosos dizem, por mais bem intencionados que sejam, mas O QUE ESTÁ ESCRITO. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SAIR PARA LIBERDADE

(24 de novembro de 2022)

Um anjo da parte do Senhor apareceu ao apóstolo Filipe e o enviou para o sul, numa estrada que desce de Jerusalém para Gaza.

Filipe deveria encontrar um homem que descia de Jerusalém, onde foi adorar o Eterno no templo. Ele era o mordomo-mor dos tesouros da rainha dos etíopes - Candace.

Quando regressava da adoração, em sua carruagem, lendo o livro do profeta Isaías, foi interpelado por Filipe, enviado pelo espírito de Cristo para o libertar do engano.

Filipe se dirigiu ao homem com uma pergunta: "Entendes tu o que lês?"

O resultado desta conversa foi um lindo testemunho de fé, por uma confissão e conversão verdadeira, sendo concretizada com o seu batismo nas águas.

O mais impactante não foi o fato de Filipe ter se levantado e imediatamente se dirigido para onde o espírito de Cristo o estava conduzindo, mas a forma como se despediu do etíope, que havia se tornado filho de Israel e de Abraão.

"Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe repentinamente. O eunuco não o viu mais e, cheio de alegria, seguiu o seu caminho." (At 8.39)

A conversão à Cristo e o batismo daquele etíope fiel foi um grande milagre. O Senhor ainda fez ele ver algo sobrenatural, ele viu Filipe desaparecer do nada, pelo poder espiritual de Cristo. Muita gente quer ver milagres sem se converter, como pode?

São dois momentos que nos toca profundamente o coração. O arrependimento sincero quando se junta ao poder de Deus ocorre o milagre. O desfecho de tudo pode ser entendido na última frase do verso: "[...] que jubiloso seguia o seu caminho".

Outro detalhe a ser observado é que um gentio, etíope, SAINDO de Jerusalém, recebe essa grande revelação. Ele não deveria estar entrando na cidade sagrada?

Que mensagem espiritual está implícita aqui? Os verdadeiros cristãos, servos de Deus, deveriam permanecer no sistema religioso dos judeus, ou sair? Como Cristo faz com suas ovelhas verdadeiras, que ouvem e reconhecem a Sua voz, deixa-as no sistema ou traz para fora? 

"O porteiro abre-lhe a porta, e as ovelhas ouvem a SUA VOZ. Ele chama as suas ovelhas pelo nome e AS LEVA PARA FORA. Depois de CONDUZIR PARA FORA todas as suas ovelhas, vai adiante delas, e estas o seguem, porque conhecem a SUA VOZ." (João 10.3-4)

O sincero etíope ouviu a voz de Cristo pela boca de Filipe e foi tirado para fora do sistema do medo, da opressão e da dominação dos homens religiosos, experimentando a verdadeira conversão e liberdade.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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BEM PERTINHO

(23 de novembro de 2022)

O profeta Balaão recebeu uma proposta para trair o seu povo e o seu Deus.

Balaque, rei dos moabitas, ofereceu uma generosa recompensa ao profeta, como suborno, para que lançasse uma maldição sobre Israel.

Balaque buscou Balaão porque temia o povo de Israel que se aproximava de seus termos, crescia e se fortalecia com o passar do tempo.

Mas, em três tentativas de ouvir o profeta proferir uma maldição contra Israel, só ouvia bênçãos. Ficou contrariado com Balaão e dispensou para que se retirasse de sua presença e voltasse à sua casa.

Entretanto, antes de Balaão ir embora, fez uma terrível previsão profética contra os descendentes de Moabe:

Os moabitas teriam seus crânios esmagados, sendo ferido nas suas testas, bem como os descendentes de Sete, por um descendente de Jacó, no mesmo espíritode Israel.

Jesus, descendente direto de Jacó, Judá, Davi, [...], esmagaria o crânio de Moabe e seus descendentes. Moabe é um tipo de Satanás e os seus descendentes são todos aqueles que escolhem segui-lo em seus enganos, conforme foi predito na profecia de Gênesis 3.15: "Ele te ferirá a cabeça".Balaão enfatizou várias vezes para Balaque que via em suas visões proféticas, co uma certa vanglória, que ele possuía o conhecimento do Altíssimo (Nm 24.3,16).

Todavia, quando fez a última previsão contra os moabitas, não conseguiu enxergar direito que aquele oráculo apontava para Jesus Cristo, o Filho de Deus, descendente direto de Jacó, homem espiritual como Israel:

"Eu o vejo, mas não no presente; eu o contemplo, mas não de perto; [...]"

Nem a Balaão e nem mais a ninguém foi revelado com clareza, como seria o envio do Filho de Deus como Filho do homem. O Senhor sempre utilizou linguagem tipológica, espiritual, para revelar a verdade e estimular a fé nos fiéis.

Como quem ver alguém de muito longe, como um vulto, sem enxergar os detalhes, assim viu Balaão, figuradamente o aparecimento do Filho do homem, o Messias, enviado de Deus.

Muitos cristãos verdadeiros, pela fé, enxergam, também, o segundo Filho do homem, retornando nas nuvens dos céus com poder e grande glória (Mc 13.26; Lc 21.27 e Mt 24.30).

Hoje, mais do que ontem, O enxergamos com os olhos da fé, não de tão longe, mas de muito perto. E nessa esperança vivemos perseverantemente não apenas para contemplá-Lo de perto, mas para abraçá-Lo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUEM É CEGO, AFINAL?

(22 de novembro de 2022)

O SENHOR é de Deus de ajuntamento, de congregar o Seu povo no mesmo lugar, e não de espalhar.

Quem está com ELE, ajunta, mas quem é contra ELE, espalha (Lc 11.23).

Muitas foram as vezes que o SENHOR tentou juntar Seu povo num mesmo lugar:

1. Tirando Abrão de Babilônia (Ur dos caldeus) para um lugar que ELE havia preparado;
2. Tirando o povo do Egito e conduzindo-os ao deserto, para em seguida levá-los a Canaã;
3. Separando os judeus das demais tribos em apostasia, criando um remanescente, para um novo começo.

Todavia, todos esses esforços misericordiosos não foram compreendidos pelo povo rebelde e que queria sempre se misturar com as nações vizinhas, assimilando os seus costumes pagãos e servindo seus deuses mortos. 

Esse professo povo de Deus estava cego, encantando pelas atrações do mundo, e por esse motivo, sempre se distanciavam da presença do SENHOR.

Os líderes religiosos da professa igreja de Deus, atolados na apostasia, queriam viver apenas de status, mas haviam abandonado a lei do SENHOR por causa das suas tradições (Mt 15.6). 

Uma das inúmeras provas dessa cegueira espiritual dos líderes religiosos do tempo de Cristo, se deu quando Jesus curou um cego de nascimento.

Os líderes estavam incomodados com os milagres de Jesus, pois não dava honras a eles e nem pedia permissão a eles para realizar tais feitos, pois se sentiam donos da obra de Deus. Perceba o que a cegueira espiritual faz num homem religioso!

Eles inquiriram o ex-cego para que, diante do seu tribunal, incriminasse a Jesus, mas ao invés disso ele deu grande testemunho do poder de Deus em Jesus Cristo.

Depois desse julgamento injusto, expulsaram o ex-cego de suas presenças, e é nesse momento que Cristo se encontra com esse novo homem, para colher dele o seu testemunho de fé. Ao questioná-lo sobre sua fé, Cristo ouviu o seguinte testemunho: "Creio no Filho do homem como Senhor!"

Hoje, como antigamente, a grande cegueira dos líderes religiosos, que também vivem de status, mas negando o poder de Deus em suas vidas, perseguem os pequeninos que passaram a enxergar a verdade revelada por Cristo, diretamente. Esses religiosos são os verdadeiros cegos. 

Cegos são os que continuam aprisionados aos sistemas religiosos. A religiosidade é a pior das cegueiras. Somente Cristo pode revelar a trave na visão que impede o homem de enxergar a Sua verdade libertadora.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O REMANESCENTE DO FIM

(21 de novembro de 2022)

O significado da palavra "gentio", mencionada na Bíblia é: "Aquele que professa o paganismo; idólatra. Aquele que não é civilizado; selvagem".

Os gentios apontados nas escrituras sagradas, nem sempre foram motivo de desonra e modelo de juízo condenatório, mas, muitas vezes, foram o alvo da grande misericórdia de Deus.

O SENHOR Deus sempre deu todas as condições para que a nação chamada de "Seu povo" pudesse ser o grande "espetáculo" do Seu amor para a "plateia" dos gentios, mas eles nunca entenderam essa graça.

Entretanto, o povo de Deus, do passado, queria ser aplaudido de pé, como se fosse o ator principal do enredo do Plano da Salvação.

Ao invés de se santificar, preferiu olhar para os gentios com ar de superioridade, e mesmo assim, acabavam seguindo os passos deles, que outrora condenara. Quanta contradição!

Queria ser povo exclusivo, mas não se reservou para fazer a vontade do Altíssimo, passando a desempenhar um papel digno de vaias. Suas obras passaram a cheirar mal (Lv 26.31).

Em consequência dessas constantes apostasias, rejeição à aliança feita com o Senhor, o professo povo de Deus, na antiguidade, depois de alguns cativeiros e opressões, foi espalhado pelo mundo.

Todavia, Deus prometeu que a Sua descendência, espiritual, seria transformada e trazida de volta para uma habitação em Sua santa presença - Monte Sião.

O Senhor retiraria do meio dos povos do mundo (igrejas?) um remanescente fiel para viver uma vida de santa, como cheiro suave, espalhando o perfume de Cristo (2Co 2.15) no meio dos gentios, para que eles, enfim, conhecessem a Deus, por meio de Cristo.

Os santos reunidos no tempo do fim serão os atores que promoverão o maior espetáculo ao mundo (1Co 4.9), e os gentios contemplarão a santidade do Senhor na vida deles.

Essa promessa disposta no livro de Ezequiel (20.41) está prestes a ser cumprida. Se a luz brilha nas trevas e o lírio nasce em meio ao lamaçal e mesmo assim o perfuma, é num mundo degradado moralmente, o melhor cenário para o surgimento desse povo, o verdadeiro Israel espiritual.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UMA LINGUAGEM SANTA

(20 de novembro de 2022)

Muitas são as ferramentas utilizadas pela teologia moderna para tentar entender a sã doutrina em sua profundidade.

Tentam criar ferramentas em forma de métodos e teses, para que se consiga uma precisão a nível gramatical, que o homem não mais necessite do espírito do Senhor.

Estaríamos cansando ou incomodando ao Senhor, devido a milhões de consultas por segundo, no mundo inteiro, e por isso devemos buscar entender por nós mesmos?

Uma disciplina muito utilizada é a apologética. A palavra deriva de Apolo (deus pagão), e no II século da era cristã, na Patrística, muitos se dedicavam a escrever "apologias" ao cristianismo, usando temas e argumentos filosóficos, notadamente platônicos e estoicos, que se mostravam "compatíveis" com a revelação cristã.

Isso agradava ao mundo dos homens inteligentes e fazia do cristianismo parecer mais erudito.

Isso era completamente contrário ao exemplo de Jesus, humilde e que não veio falando a língua erudita dos hebreus (hebraico), mas o aramaico, língua dos pobres e sem reputação acadêmica. Será que eles entendem essa informação simples?

Portanto, a apologética busca uma defesa argumentativa de que a fé pode ser comprovada pela razão - lógica humana. Por esse motivo, muitos tem abandonado a verdadeira fé cristã apostólica e buscado implementar no cristianismo uma religião mais científica, e cada vez mais cética.

Esse não é um problema exclusivo dos tempos modernos, mas desde sempre. A igreja de Cristo sempre enfrentou esses desafios.

A Palavra de Deus, espiritual, viva e eficaz, não pode ser compreendida como um livro comum ou ser interpretada, matematicamente, com um dicionário produzido pelos humanos com toda as suas fragilidades e dificuldades para entender as coisas espirituais.

A Palavra de Deus só poder ser compreendida em sua profundidade pelo espírito de Cristo.

Cristo prometeu que os escribas e doutores não compreenderiam a verdade na Palavra de Deus, pois não conseguiam enxergar as coisas simples que ensinava aos simples e aos pobres, que compreendiam a devida mensagem. Perceba que não se trata de cultura, mas de espírito.

Os doutores da lei, os eruditos do tempo de Cristo, viam, mas não compreendia; ouviam, mas entendiam. Os ditos sábios e entendidos não compreendiam a simplicidade do ensino de Cristo, pois estavam preso a uma linguagem religiosa inventada por eles (Mt 11.25).

Aos pequeninos, porém, sinceros e fiéis, era concedido o discernimento espiritual para compreender os mistérios do reino de Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A CHAVE SANTA E VERDADEIRA

(19 de novembro de 2022)

Duas palavras definem o caráter de Cristo, quando Ele se revela a igreja profética de Filadélfia: Santo e Verdadeiro.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, que revela em Si o caráter do Pai, é o "meio" pelo qual o Deus único canaliza Sua santidade e Sua verdade à humanidade.

"Ninguém vai ao Pai, senão por mim", disse Jesus (João 14.6); "...por meio de Cristo" (2Co 1.5 e Ef 3.9), são expressões reiteradas com muita frequência pelos apóstolos escritores.

Aquele é santo e verdadeiro tem uma ferramenta nas mãos que denota poder, controle, permissão de ir e vir. Ele tem "a chave".

Não se trata de uma chave qualquer, mas "a chave".

A palavra "chave" no livro do Apocalipse, não pode ser entendido como um objeto literal, como pensam erradamente muitos que o leem.

A "chave" é um símbolo de poder e autoridade conferida ao Filho por Deu, o Pai, quem o exaltou a condição de soberano no Seu governo universal. (Fp 2.9)

Já imaginou uma chave sem fechadura? Que serventia teria uma chave sem fechadura ou portas, num lugar totalmente espiritual e de plena liberdade?

A propósito, essa chave não está com o apóstolo Pedro, como reza a tradição religiosa do cristianismo medieval em apostasia, que se encontra morto e aguarda, como todos a mesma ressurreição em Cristo Jesus.

A Cristo, Deus, o Pai, deu-lhe o poder sobre a morte, para que ressuscite todos os santos, no último dia. Esse é o poder e essa é a "chave" que abrirá as sepulturas para que não prendam os justos, como também, pelo mesmo poder, prenderá lá, para sempre os ímpios que O rejeitaram.

Também é a chave da verdade; da santidade; do conhecimento de Deus; do discernimento que transforma o coração do homem em nova criatura espiritual.

Só Cristo, por Seu espírito, pode revelar, convencer e converter o ser humano para a verdade. Quando Ele abre a porta do discernimento, ninguém pode fechá-la, e quando Ele fecha a porta da sabedoria para o ímpio que rejeitou a graça, ficará cativo na sala da dúvida.

A "palavra-chave" para que a nossa mente se abra para a verdade é "Cristo", o descendente de Davi, o filho do homem. Nele está a compreensão do mistério de Deus revelado aos santos (Cl 4.3; 2.2; 1.27; 1Co 2.7 e 4.1).

Foi Cristo quem abriu as portas de todos os tesouros dos céus para os homens. Cristo é a chave para a vida eterna.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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OS PLANOS DE DEUS 

(18 de novembro de 2022)

Todos os planos e os projetos do homem se originam nos seus corações, tanto para o bem, quanto para o mal, todos são arquitetados nas suas mentes.

A cobiça; o adultério; o roubo; o assassinato e toda espécie de males que são concretizados pelo ser humano, passa antes por sua consciência.

Muitas vezes, conforme o nível de maldade, é feita simulações, caracterizando o dolo, pela premeditação dos eventos pecaminosos.

Cristo disse: "Se alguém olhar para a mulher do próximo, desejando-a [na mente], já adulterou" (Mt 5.27,28).

A maioria dos pensamentos do homem carnal, que escolheu viver em pecado, são tendenciosamente mal, e o desejos para fazer o bem é inexistente em sua mente.

Diferentemente do homem, Deus planeja e executa o bem, sempre e continuamente para o homem que se arrepende e se converte ao caminho da fé e da justiça.

Se os planos dos homens é sempre levar vantagem sobre os demais, os planos de Deus é de fazê-los crescer no Seu conhecimento e na Sua graça.

Nenhum homem é capaz de elaborar um plano de prosperidade espiritual para seu irmão, sua igreja ou sua geração. Nem eles mesmos conseguem prosperar, imaginem elaborar um plano para fazer o outro prosperar espiritualmente.

É natural, embora estranho e equivocado, que o homem alienado pelo pecado, queira comparar-se a Deus. Queira planejar o futuro como somente Deus pode fazê-lo.

Não é muito difícil encontrar pessoas que digam que Deus é o provocador das mortes e dos sofrimentos ao redor do mundo, como se ELE, em Sua onisciência, tivesse planejado o mal.

Até os professos cristãos, presos em suas religiosidades, entendem que o SENHOR é um Deus de vingança, comparando-O a um homem injusto e intempestivo, que age conforme a emoção do momento.

O nosso Deus é o Deus da vida, do amor, da justiça e da liberdade. Seus desejos para com as Suas criaturas são sempre de paz e vida.

Deus nunca planejou uma vida de dor e sofrimentos ou de destruição para os Seus filhos. Nem mesmo para os rebeldes, pois Deus não se alegra com o sofrimento ou a morte dos ímpios (Ez 18.23).

Deus é amor e isso pode ser visto em cada flor que desabrocha. Tudo o que precisamos, para entender o Seu amor, é nos achegarmos a ELE, para um relacionamento íntimo, como pai e filho. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PURIFICAÇÃO ESPIRITUAL

(17 de novembro de 2022)

Todos aqueles que se convertem genuinamente a Cristo e são verdadeiramente transformados por Ele, tornam-se sacerdotes dEle, o verdadeiro sumo sacerdote.

Não são como os sacerdotes levitas, que participavam de um sacerdócio temporal e ligado a liturgias e cerimônias que eram sombras passageiras, que apontavam para o perfeito, mas um sacerdócio real no espírito e não na carne (1Pd 2.9).

Deus fez uma aliança com os levitas para que eles fossem uma nação santa, mas ano após ano, foram rejeitando ao Senhor, reiteradamente:

1. Os sacerdotes levitas desprezaram o nome do Senhor (Ml 1.6);
2. Pregavam com palavras e ações que a mesa do Senhor era desprezível (Ml 1.7 e 12);
3. Ofereciam ofertas defeituosas, por ganância nas perfeitas (Ml 1.8);
4. Reclamam da obra do Senhor: "Que canseira!" e riem dela com desprezo (Ml 1.13);
5. Se desviaram do caminho e provocaram a queda de muita gente (Ml 2.8);
6. Estavam defraudando (roubando) o diarista e retendo a parte devida a viúva, órfão e estrangeiro (Ml 3.5);
7. Roubando a Deus (Ml 3.8).

Os levitas nunca se tornaram numa "nação" santa, mas quebraram a aliança com Deus, repetidas vezes, geração após geração.

Enquanto os levitas estiveram à frente do sacerdócio, sempre houve um véu, como muro de separação entre Deus e os homens, mas, quando Cristo assumiu o sacerdócio, rasgando o véu do santuário, proporcionando o acesso direto a Deus, ao santíssimo, enfim realizou-se a verdadeira expiação.

Como o perfeito sumo sacerdote, Cristo recrutou; perdoou; justificou e purificou; capacitou e comissionou os Seus sacerdotes para realizarem uma obra santa e superior a obra levítica.

Como Ele fez isso?

Tudo isso já havia sido predito pelo profeta Malaquias. Ele purificaria os verdadeiros sacerdotes, como o ourives purifica o ouro. Cristo fez isso quando batizou Seus apóstolos com espírito santo e com fogo (Mt 3.11), o "fogo do ourives" que purifica a mente (espírito) do homem (Hb 8.10; 10.16 e Fp 4.7).

Lavou, também, com o sabão do lavandeiro, alvejante, que transforma os pecados (vermelhos) mais alvo que a neve (Is 1.18), pelo batismo na águas, em Seu nome (At 2.38).

Uma nação santa, cumprindo a nova aliança, guiadas pelo santo espírito de Cristo, resgatados e purificados para serem reis e sacerdotes com Ele (Ap 5.10 e 20.6).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FAZER O BEM, BEM FEITO

(16 de novembro de 2022)

O que é fazer o bem? Onde encontrar o bem?

As respostas para essas duas perguntas deveriam ser uma busca prioritária para todos os seguidores de Cristo.

Fazer o bem é praticar a justiça: Tudo o que é verdadeiro, puro e honesto, com o objetivo maior, que é livrar o próximo de todo tipo de opressão.

É mais fácil doar uma cesta básica, roupas ou brinquedos, para atender os anseios de uma instituição que almeja virar notícia nas mídias, ou dos já alienados que desejam fazer o mesmo: entregar um brinquedo e fazer uma selfie.

Fazer o bem é mais caro e, por isso, requer maiores sacrifícios. O bem que Cristo deseja de nós, tem que sair de dentro de nós, depois dele colocar em nós o Seu santo espírito (Gl 4.6). 

Fazer o bem, buscando a justiça, é mais que doar uma cesta básica; é ensinar aquele que recebeu a cesta básica a administrar os seus poucos recursos; é ensinar a pescar ao invés de dar o peixe; é "puxar a orelha" daquele que está usando os recursos errados, colocando os filhos em risco; [...]

Se doarmos uma cesta básica por mês a uma família, matando sua fome e tornando-os eternos dependentes disso, não podemos chamar isso de bem, e tirando deles a dignidade de ganhar seu pão e manter a família com o seu próprio trabalho.

Fazer um suposta bem, sem promover de fato a liberdade do indivíduo, é fazer um bem parcialmente. Ou seja, sem a devida justiça. O justo precisa ser ensinado com palavras e com ações.

A Palavra não manda lutar pelo pão dos órfãos, mas pelo DIREITO. Não manda lutar pela cesta básica da viúva, mas pela CAUSA.

Os cristãos deveriam, além de, esporadicamente, distribuir alimentos para os necessitados, deveriam livrá-los da opressão ensinando-os sobre a verdadeira liberdade em Cristo Jesus, eis maior obra a ser feita.

Se não fazem, é porque nem eles mesmos são verdadeiramente livres. 

Quantas viúvas e órfãos existem nas igrejas, que ao invés de serem ajudados, são escravizados pelo medo e pela opressão religiosa?

Quantos deles precisam usufruir do direito legal dos dízimos e das ofertas, mas são oprimidos a darem daquilo que não tem?

Por que existem tantos pobres em igrejas tão ricas?

A obra de Jesus vai além das instituições religiosas. Só o conhecimento de Cristo Jesus pode libertar o homem da opressão. Tanto de oprimir, como de ser oprimido.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NOSSA FORÇA É O SENHOR

(15 de novembro de 2022)

Uma frase campeã de curtidas e compartilhamentos nas redes sociais, pelos cristãos, é: "Tudo posso naquele que me fortalece". (Fp 4.13)

Muitos não entendem a verdadeira mensagem desse verso, devido a anos de servidão religiosa e terem acostumado a ler uma coisa e entender outra, desprezando o sentido óbvio da mensagem.

Alguns entendem assim: "Eu posso tudo, pois Deus me fez forte".

A mensagem é clara e objetiva. Eu só posso vencer tudo, todas as ameaças, que vem para atribular o espírito e ameaçar a minha salvação, se estiver em Cristo. 

Muitos esquece que há uma CONDIÇÃO. Estar em Cristo, é estar no Seu espírito, vivendo como Ele viveu, em plena obediência a Deus, o Pai.

A influência da cultura asiática sobre o cristianismo ocidental tem transformados cristãos em motivadores de ocasião, espalhando ideias e pensamentos incongruentes com a sã doutrina da Palavra de Deus.

Motivadores do "Eu posso"; "Eu consigo"; "Eu tenho a força"; "Eu sou lindo"; "Eu sou forte"... "Meus sonhos"; "Minha vida"; "Minhas riquezas"; [...] Têm feito muitos cristãos olharem só para primeira parte do verso de Paulo "Tudo posso" ou "Posso todas as coisas".

Essa não é a compreensão dos santos patriarcas, profetas e apóstolos, nem foi a compreensão de Ana, mãe do profeta Samuel, mulher espiritual que buscou uma estreita comunhão com o Senhor.

Ela não podia nada, nem mesmo ser mãe, seguindo a naturalidade das coisas, à exemplo das outras mulheres com quem convivia. Aquilo que parecia natural, para ela se tornou algo impossível. Quando olhava para sua pequenez, sentindo-se insignificante, podia dizer: "Nada posso, não tenho forças".

O Senhor viu o sofrimento daquela pobre mulher que nada podia, ouviu as suas orações e fez o impossível nela, e agora ela sentia que tinha tudo. Ela descobriu que em Deus, o homem pode tudo. 

Seu coração se encheu de gratidão por ter sido atendida. Agora se sentia acima dos seus "inimigos" que tanto a oprimia: medo, vergonha, incapacidade, [...]

A nossa própria força nada pode: "Sem mim, nada podeis fazer", disse Cristo (João 15.5).

Deus, através de Cristo, é quem aumenta a nossa força para sermos vencedores. É em Cristo que encontramos toda a força para vencer até o impossível.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AS BOAS OBRAS DA FÉ

(14 de novembro de 2022)

Jesus Cristo é o resplendor da glória de Deus, o Pai (Hb 1.3).

Ele é a luz de Deus para o mundo (João 8.12), e depois refletir sobre os seres humanos essa glória cheia de verdade, dá autoridade aos Seus discípulos para que resplandeçam essa luz sobre os seus semelhantes.

Na Sua vida há exemplo e verdade, e quando os homens buscam viver como Cristo viveu, também se tornam pequenos luzeiros de Deus.

Essa é a única forma do servo fiel realizar as boas obras da fé em Cristo, para o mundo em trevas.

Somente em Cristo, poderemos realizar as boas obras que o espírito de Cristo no homem, indicar à fazer.

Um dos maiores desafios da igreja cristã moderna é confundir as boas obras com as obras aparentemente piedosas que os homens fazem.

As boas obras são frutos do agir do espírito de Cristo no ser humano arrependido e convertido. Isso não vem da capacidade humana.

As obras humanas são aquelas que fazem um bem social a todos os que vivem em redor do acontecimento. Geralmente, esses eventos trazem um bem passageiro, como as igrejas estão se acostumando a fazer: Sopão, bazar, corte de cabelo, lazer infantil, [...] Muitas vezes fazem isso para serem vistos e notados pelas mídias.

As boas obras da fé promove no homem uma transformação e faz que nele seja desenvolvido um fruto perene, pois esse evento não ocorre no mundo exterior, mas no homem interior e não tem prazo de validade.

Outro grande equívoco, dentre tantos, é achar que boas obras tem a ver com ganhos financeiros ou bens materiais.

Não esqueçamos que Jesus fez as maiores obras, sem possuir qualquer recurso financeiro, pois não possuía sequer um travesseiro para reclinar a cabeça (Lc 9.58).

As boas obras não são nossas, pois em nós não reside qualquer bondade. Se, por meio de nossas mãos for produzido algo de bom, não é mérito nosso, mas do agir de Deus em nós. Portanto, a luz que precisamos para realizar as boas obras vem única e exclusivamente de Deus, por Cristo Jesus.

É a luz da verdade que nos liberta para realizarmos a obra de Deus. Os homens devem olhar para os realizadores das "boas obras" e glorificar a Deus e não ao homem, que é apenas um instrumento. É Deus e Cristo que precisam ser exaltados e glorificados. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SATISFEITO NO SENHOR

(13 de novembro de 2022)

Como os motivadores da atualidade que motivam a busca de riqueza e fama, classificariam o conformado e realizado João Batista?

Alguém que morava numa caverna no deserto; se alimentava de gafanhotos e mel silvestre; vestia-se de peles de camelo, certamente seria o retrato do fracasso para os coaches da era moderna.

Eles certamente diriam: "Isso não vende"; "Nenhum jovem vai querer ser com ele"; "Ele é o retrato do fracasso"; "Ele é um perdedor!"; [...]

Os fariseus entraram em contenda com os discípulos de João Batista, e estes tentaram provocar ciúmes e inveja no precursor de Jesus, ao informar que Jesus estava batizando e muitos discípulos estavam se dirigindo a Ele (João 3.26).

A resposta de João Batista, deixaria a maioria dos líderes religiosos, extremamente envergonhados se entendessem a mensagem espiritual implícita nela. 

Esses homens religiosos que brigam por dinheiro, status, influência política e oportunidades para se beneficiar de coisas passageiras.

O homem mais poderoso, entre todos os nascidos de mulher, de todos os tempos, não se corrompia por causa de dinheiro e fama.

João Batista não ficava enciumado com a obra frutífera de ninguém. Ele estava focado em sua missão e não perdia seu tempo em cobiçar as honras ou glórias de ninguém, muito menos de Cristo, a quem deveria obedecer.

Esse servo fiel, certamente seria expulso e perseguido pelas igrejas cristãs de hoje, atoladas pelo mundanismo e pelos terríveis comportamentos antiéticos e imorais que adotaram ao longo do tempo de apostasia.

Um homem sem aspirações ou ganância não seria uma boa influência para pessoas que querem viver "o paraíso" aqui nessa terra.

A resposta do maior homem do mundo não soou bem aos ouvidos dos fariseus de seu tempo e nem soaria agradável aos ouvidos dos professos crentes da atualidade.

"O homem só tem aquilo que do céu (de Deus) lhe for dado". (João 3.27) Esse testemunho de fé, de alguém que tinha pouco ou nada, mas estava feliz e conformado com o que tinha recebido do Senhor, seria um escândalo para muitos professos crentes de hoje. 

O que o Batista possuía era o suficiente para viver e ser a pessoa mais motivada e feliz da face da terra. O homem mais realizado do mundo havia recebido do céu, tudo o que precisava para ser um vencedor.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ERUDITOS DO SENHOR

(12 de novembro de 2022)

Um erudito é alguém bem instruído, com muito conhecimento e culto.

Os grandes e famosos eruditos estão sempre ligados as grandes universidades do planeta e frequentam lugares onde o conhecimento humano é reconhecido com honras, por entidades e pessoas ligadas ao conhecimento acadêmico. 

Não é comum ver um erudito numa roda de pessoas simples, ouvindo e aprendendo ou transmitindo todo o seu caro conhecimento. 

A erudição vinda do conhecimento é glamorosa sedutora, diferentemente da "erudição" que vem de Deus, que é milagrosa. 

A instrução do Senhor que capacita o homem com Sua sabedoria, faz com que os expectadores e admiradores da eloquência humana, se sintam confusos e extasiados. Até porque não são muitos os eruditos que sabem lidar com o sobrenatural ou acreditem em milagres.

A "erudição" que vem do Senhor não exalta o homem, tornando-o vanglorioso e soberbo. Talvez por isso, muitos prefiram a premiação dos homens.

O Senhor dá língua instruída, ou erudita, para que os homens conheçam a Palavra da Verdade que dá força ao exausto. Para edificar as pessoas e não para exaltá-las como se fossem deuses eternos.

O conhecimento que vem de Deus é diário e ocorre durante toda a vida. Não é conhecimento acadêmico assimilado num período de quatro ou cinco anos.

Não se trata apenas de um conhecimento técnico, matemático, segundo a lógica humana, confirmada nos ensaios dos laboratórios de pesquisa, mas um conhecimento espiritual, revelado direto na mente do homem temente a Deus.

Os eruditos do Senhor, que aprendem da sabedoria de Deus, não buscam glórias para si e não sentem a necessidade de reconhecimentos humanos ou recompensas por meio de títulos ou premiações, para que seus currículos sejam vistos pelos homens.

Não usam esse dom em benefício próprio, mas promovem a justiça de Deus aos cansados e injustiçados. Eles não sabem apenas o que dizer para confortar e animar os corações sofridos, mas também o tempo certo de falar, pois se deixam guiar pelo espírito da sabedoria de Cristo.

Ao despertar, todas as manhãs, buscam, prioritariamente, aprender diretamente da Palavra de Deus. Assim são os eruditos do Senhor.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CLAMAR: O SEGREDO 

(11 de novembro de 2022)

A solução para o choro e o sofrimento é clamar a Deus. 

Clamar significa que estamos buscando com intensidade e verdadeira necessidade. Clamar não é levantar a voz e as mãos para o alto, emocionado e fazer cara de choro, num culto congregacional, sem que haja verdadeira necessidade, ameaça a vida ou qualquer perigo iminente.

Tem muito professo crente equivocado, que não aprendeu diretamente na Palavra de Deus e nem mantém verdadeira relação espiritual com Cristo, mas faz caras e bocas nas congregações, imitando outros homens e mulheres de suas congregações.

Clamar é gritar do fundo da alma, mesmo estando em silêncio para os homens, sem encenações teatrais com expressões exteriorizadas, pois o Senhor atende os que O buscam em secreto (Mt 6.6-7) e de todo o coração (Jr 29.13).

A promessa do Senhor já foi posta. Tenhamos fé e acreditemos no Senhor, pois ELE não deveria falar conosco duas vezes, pois não muda, não volta atrás com Sua Palavra. 

"O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã" (Sl 30.5).

Se a noite é um símbolo de escuridão, trevas, solidão, sofrimento e dor; o nascer do dia, a luz da alva, é símbolo de socorro e libertação para um novo tempo de alegria.

Sião, Monte da congregação ou Jerusalém, no contexto de congregação da igreja, é o grande símbolo do ajuntamento final do povo de Deus.

Jerusalém, na tipologia bíblica, deve ser vista não só como uma cidade literal, mas num contexto simbólico para que a palavra profética seja perfeitamente compreendida.

Quando lemos no contexto profético as seguintes frases: "Os que habitarão em Jerusalém"; "Reunidos sobre o monte Sião", devemos entender que essa é uma mensagem ao povo de Deus, que mantém comunhão espiritual com ELE, com a verdade e os demais santos, mesmo estando espalhados por todo mundo e não sendo necessariamente da etnia hebraica.

Um povo que busca viver a justiça de Cristo, seguindo todos os seus passos, terão seus clamores atendidos por Deus, o Pai, independentemente de onde vivem ou qual seja a sua raça. Para Deus a única raça que existe é a humana. Somente os prisioneiros do sistema religioso é que tentam exaltar um povo, igreja, líder, acima dos demais, não entenderam a verdade ainda, pois foram cegados pelo deus desse mundo.

Assim como Cristo passou por grande angústia e foi perseguido por causa da verdade, os Seus discípulos também experimentarão as mesmas coisas, pois os servos não são maiores que seu Senhor (Jo 13.16); Da mesma forma que Cristo aprendeu por aquilo que sofreu (Hb 5.8) e se tornou vencedor, todos os Seus seguidores devem seguir pelo mesmo caminho, para serem vencedores, como Ele (Ap 3.21).

Nosso Pai celestial Se compadece de Seu povo e nunca os desemparará. Muito em breve lhes enxugará dos olhos toda a lágrima e fará cessar toda dor, clamor, pranto e morte (Ap 21.4).

O sofrimento não vai durar para sempre, mas a felicidade sim, será completa, numa vida plena e eterna.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PEQUENO, MAS FORTE

(10 de novembro de 2022)

As portas estão escancaradas para que o povo de Deus possa realizar a obra que ELE tem escolhido para cada um dos servos.

Muitos cristãos se acostumaram a "rezar" (repetitivamente) pedindo a Deus para abrir portas: Abrir a porta do emprego; do financeiro; da saúde; do casamento, [...] 

Se estivessem escolhido manter comunhão com as Escrituras Sagradas veriam que os que andam em obediência a Deus, não encontram portas fechadas, pois as portas já foram despedaçadas e quebrados os seus ferrolhos de bronze (Is 45.2).

Embora o verso em epígrafe (Ap 3.8) traga uma frase falando de porta aberta, acrescentada por um algum transcritor do Apocalipse, na Idade Média, pois essa parte do verso encontra-se entre chaves ou colchetes, dependendo da versão:

"Conheço as tuas obras
{eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar},
que tens pouca força, entretanto guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome. (Ap 3.8)

Veja sem as chaves: "Conheço as tuas obras, que tens pouca força, entretanto guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome." (Ap 3.8)

No livro da Revelação é anunciado por Cristo que o Seu povo filadelfiano tem uma nobre virtude: "Guardou Sua palavra e não negou o Seu nome".

Esse povo não fez isso porque era culto, teólogo ou possuía riquezas como dinheiro e bens, pelo contrário, era de "pouca força", diante dos olhos humanos.

Isso reforça um dos ensinamentos mais repetitivos de toda Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse: Deus usa sempre um povo simples e humilde para contribuir e participar de Sua obra redentora, pois:

1. Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza - 2Co 12.9;
2. ELE revela aos pequeninos Sua vontade, mas os que se acham sábios não entendem (Mt 11.25);
3. ELE usa as coisas loucas e as fracas, desse mundo, para envergonhar as sábias e fortes (1Co 1.27);
4. ELE não usa a maioria, mas o restinho - remanescente (Is 10.22 e Rm 9.27).

Apesar de serem humildes (pobres) diante dos olhos do mundo, esse remanescente é aquele que guarda a "minha Palavra". Como o próprio livro do Apocalipse explica o que é GUARDAR essa palavra?

1. "[...] os que GUARDAM os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus." (Ap 12.17);
2. "[...] aqui estão os que GUARDAM os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." (Ap 14.12).

Guardar a palavra de Deus é o mesmo que guardar os Seus mandamentos. Cristo reconheceu o seu trabalho, porque apesar de pouca força, eles receberam a força para serem perseverantes na fé ou testemunho de Jesus. Para estes, as portas da salvação nunca se fecharão.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NENHUMA OPRESSÃO

(09 de novembro de 2022)

Nos dias do profeta Jeremias havia muita injustiça contra os pobres.

Esse é um problema recorrente. Nunca houve um povo ou uma instituição religiosa, judaico-cristã, em que não houvesse opressão aos pobres.

O próprio professo povo de Deus, oprimiram e oprimem seus próprios irmão. Isso ocorreu no passado e está ocorrendo diante de nossos olhos, no presente, e continuará ocorrendo no futuro.

Enquanto houver pecado e homens juntos, haverá corrupção. O desejo pelo poder para dominação sempre existirá no homem, enquanto o pecado não for exterminado.

A previsão profética é clara: "O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol." (Ec 1.9). 

Deus mandou que fosse feita justiça para com os pobres, livrando-os de toda a opressão, para que houvesse liberdade em abundância em Israel


Liberdade é o anseio de todo ser humano e é a maior dádiva de Deus para os homens, juntamente com a vida.

Cristo veio trazer liberdade aos cativos, libertos pela palavra da verdade recebida do Pai.

Nos dias de Jeremias os levitas não estavam sendo o exemplo que deveriam ser para o povo, que por sua vez não estava agindo com justiça, atendendo ao pobre explorado: viúva, órfãos e estrangeiros, conforme estabelecido na lei (Dt 26.13).

No livro de Malaquias, Deus continua a reprender os sacerdotes levitas por estar roubando a Deus (Ml 3.8), pois estavam defraudando a viúva, órfão e o direito do estrangeiro, bem como o diarista (Ml 3.5). Ao retirar dos pobres, estavam roubando a Deus, da mesma forma que quem dá aos pobres está dando a Cristo (Mt 25.42-46).

Se os "levitas" de antigamente estavam sendo desonestos e roubando a Deus, indiretamente, ao tirar o direito dos pobres, e sendo mau exemplo, levando o povo a pecar (Ml 2.7-8), imagine os líderes gananciosos de hoje, que de cara limpa só falam em dinheiro e ostentam riquezas?

Quantos membros de igreja não são oprimidos pelo medo, sentimento de culpa e enganados pelo estímulo a cobiça e a ganância, através de doutrinas espúrias?

Não só os espoliam ao tomarem seus bens, mas os escravizam com doutrinas de homens, cuja base é o medo, dominando-os com rigor e dureza.

Só a verdade que há em Cristo Jesus pode libertar o homem (Jo 8.32). Se a religiosidade das religiões escraviza, Cristo liberta. Acredite nisso!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A GRANDEZA DE DEUS

(08 de novembro de 2022)

Escabelo é uma espécie de banco pequeno onde uma pessoa descansa os seus pés, estando sentado numa posição elevada.

Na tradução NVI - Nova Versão Internacional, da Bíblia, ao invés da palavra escabelo é usada a palavra estrado, uma espécie de caixa de madeira com a mesma função de um banquinho inferior.

Ao contrário do Escabelo, símbolo de inferioridade e submissão, é o trono, símbolo de poder soberano para governar.

Moisés no Salmo 99 descreve o Deus único como se estivesse sentado gloriosamente no Seu trono de majestade, com os Seus pés sobre uma espécie de banquinho ou estrado, à exemplo dos reis da antiguidade, demonstrando Sua majestade e soberania.

A descrição desse Salmo não quer exatamente chamar a atenção para o poder de Deus, mas para a Sua santidade.

Deus é a fonte de todas as coisas boas para a vida, inclusive da santidade.

Não há nada mais sagrado e sublime do que a pessoa de Deus, o Pai, e a Jesus Cristo, Seu Filho único, Senhor e Salvador nosso.

E como se comportar diante de alguém tão majestoso e santo? Com que humildade devemos se aproximar de alguém tão sublime?

Para muitas pessoas do tempo presente, a era da irreverência e das futilidades irracionais, é quase impossível compreender o que é ser "santo" ou "santidade".

Como alguém que não respeita o próprio corpo, andando nua nas ruas e praças públicas, protestando contra outros seres humanos e suas crenças sagradas?

Como entender a majestade de um ser santo, quando foram ensinados a fazer piadas e chacotas com a pessoa de Deus?

Uma geração pervertida, libertina e idiotizada jamais entenderá o significado de santidade, já que nem consegue entender o que é respeito. Não respeitam regras ou próprios pais, a quem devem tudo.

A pessoa de Deus é para ser venerada, adorada e exaltada com profundo respeito e amor devocional.

Assim como Moisés se prostrou com o rosto em terra, com temor e tremor, estando, literalmente, abaixo da linha dos pés do SENHOR, o Todo-Poderoso, façamos o mesmo, reconhecendo a nossa pequenez.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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HOSPITALIDADE NO ESPÍRITO

(07 de novembro de 2022)

Receber bem é um privilégio, faz bem ao hóspede e muito mais ao anfitrião.

Entretanto, nos dias atuais, principalmente na cultura ocidental de insegurança e desconfiança, barreiras foram criadas para esse exercício de fé cristã.

Ser hospitaleiro é desafiador! Muitas são os fatores que tornaram as pessoas mais fechadas para receber e ajudar outras pessoas:

1. O aumento da violência;
2. O crescimento da cultura da privacidade;
3. O crescimento do espírito capitalista, que estimula a mesquinhez e a avareza;
4. A cultura do individualismo e do egocentrismo;
5. Falta de ensino e exemplos dentro das igrejas cristãs, e muito mais.

Esses novos hábitos estão deixando as pessoas mais céticas em relação ao amor ao próximo, como recomenda as Escrituras Sagradas.

Com o amor esfriando cada vez mais, está difícil até para receber amigos e parentes.

Se até para as pessoas conhecidas há restrições, imaginemos atender o desconhecido ou o moribundo?

Com essa mentalidade, fica difícil entender e aceitar a parábola do bom samaritano, que doou o seu dinheiro e seu precioso tempo para cuidar de um desconhecido e suposto inimigo.

A nossa realidade de hoje é que para se fazer o bem, tem que ter hora marcada em um planejamento estratégico. Quando conhecemos a Deus e a Cristo, aprendemos fazer o bem por reflexo.

Quando se conhece a Cristo, não é necessário ser motivado por um pregador eloquente sobre um púlpito de uma igreja famosa, nem muito menos fazer curso de como receber alguém em sua casa.

A Palavra de Deus, além de libertar o homem dos seus medos, ensina o amor às pessoas. Fazer o bem e ser uma bênção para as pessoas passa a ser uma ação não pré-programada, mas voluntária e despretensiosa.

Quando passamos a fazer o bem nos sentimos bem. Continuar a fazer o bem passa a ser um prazer.

Tudo isso são ensinamentos do Deus de amor, a fonte de toda a bondade. Na carta aos hebreus é nos alertado que fazer o bem sem olhar a quem, pode nos trazer surpresas: hospedar anjos sem saber, por exemplo. Até nesse aspecto o bem só gera o bem.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O DEUS ÚNICO

(06 de novembro de 2022)

Deus, o Pai, o único, o Todo-Poderoso, identificado como Yahweh, Seu nome próprio, em Isaías 45.23, que repete uma mesma mensagem repetidas vezes nos capítulos 40, 41, 42, 43 3 44: "Eu sou Yahweh e não há Deus, senão Eu. Não há outro Deus além de mim; Fora de mim não há Deus".

Muitos que professam a fé cristã, precipitados ou alienados por seus líderes religiosos, tem confundido a pessoa de Deus, o Pai, nesses textos, com o Filho de Deus, trazendo para si confusão doutrinária e mental, não sabendo distinguir as duas pessoas mais importante do universo.

Isso deveria ser simples, e muitas vezes, bastava ler os textos em versões que trazem o nome que identifica a pessoa em questão. Vamos ver o contexto de Isaías 45.23 na versão popular King James Atualizada:

"De mim se comentará: Tão somente em Yahweh há retidão, justiça e poder; até ele virão e serão humilhados todos os que se revoltarem contra ele." (Is 45.24).

Yahweh é o nome do Pai, como Yeshua é o nome do Filho, nessas versões que tem a preocupação de identificar a pessoa correta, a que o texto se refere. 

Todavia, não precisaríamos dessa informação cultural, se estivéssemos atentos ao contexto da mensagem.

O próprio texto de Isaías 45.23, diz o seguinte: "Por Mim mesmo tenho jurado". Quem é a única pessoa do universo que jura por Si mesmo, por não existir ninguém acima dELE para fazer isso? (Hb 6.13) Somente Deus, o Pai!!!

O Filho de Deus, identificado no capítulo doze de Daniel como o Homem vestido de linho, levanta as mãos e JURA por alguém maior que Ele, veja:

"E ouvi o HOMEM VESTIDO DE LINHO, que estava sobre as águas do rio, o qual levantou ao céu a sua mão direita e a sua mão esquerda, e JUROU por aquele que vive eternamente que isso seria para um tempo, [...]" (Dn 12.7)

Perceba que o texto de Isaías 45.23 não se trata do Filho, mas do Pai. Se ELE, Deus, o Pai, nos envia uma mensagem repetidas vezes, dizendo: "Eu sou único Deus; Não tem outro além de Mim, etc..." É porque é algo muito importante a que devemos prestar muita atenção.

Ao único Deus, todo os joelhos se dobrarão e toda língua, inclusive a do Filho, jurará por ELE!

Todo o joelho se dobraria, também, a Cristo? (Fp 2.10), Sim, mas porque o Pai ordenou que fosse assim. O Deus único concedeu para que isso assim se fizesse. Para isso, exaltou o Seu Filho (Fp 2.9); sujeitando todos debaixo dos seus pés (1Co 15.28).

Logo, se o Pai exalta o Filho, é porque está numa posição muito mais elevada, acima de tudo e de todos.

"Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (Ef 3.14).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A PALAVRA PERMANECE

(05 de novembro de 2022)

Quantos de nós já não ouvimos pregadores ensinando que os livros do Novo Testamento é a única verdade a ser estudada, pois os livros do Antigo Testamento se tornaram obsoletos?

Para tentar sustentar esse grave equívoco, todos eles se utilizam de textos isolados e descontextualizados nas cartas do apóstolo Paulo.

Outros, falam coisas aberrantes, sem pensar, só repetem como gravadores ou papagaios de pirata, mas sem discernir que estão falando contra o caráter de Deus, o imutável, que afirmou que Sua Palavra permanece para sempre (Is 40.8; Ml 3.6).

Se quisessem, realmente, pregar a verdade sem o fermento do engano, teriam buscado compreender o que o apóstolo Paulo estava querendo dizer, de fato e de verdade.

Teriam, também, buscado o testemunho desse santo apóstolo, para entender se ele estava tentando anular a Palavra de Deus nos livros escritos antes de Cristo.

O testemunho do apóstolo Paulo é fácil de encontrar e de entender, basta examinar tudo e não ficar usando versos isolados, torcendo-os para atender os interesses de uma religião populista, com objetivos de explorar membros incautos.

Paulo afirma: "Mas, alcançando socorro de Deus, ainda até ao dia de hoje permaneço dando testemunho tanto a pequenos como a grandes, NÃO DIZENDO NADA MAIS DO QUE O QUE OS PROFETAS E MOISÉS DISSERAM que devia acontecer," (At 26.22)

Paulo não ensina nada diferente daquilo que Moisés escreveu nos seus primeiros livros (Pentateuco) e o que ensinaram os profetas que sucederam Moisés (Josué, Davi, Isaías, Jeremias, etc.) escreveram.

Paulo não poder anular nada. Ele não tem poder para isso. Ele não pode criar uma nova doutrina ou mudar um til de toda Palavra de Deus. Quem pensa o contrário, está colocando em dúvida o caráter de Deus, e nada compreendeu das Santas Escrituras.

Fazem isso, porque não entendem o básico da revelação: Novo Testamento ou Nova Aliança, não se trata de um grupo de livros (27) ou de uma mudança de doutrina, mas de uma mudança de mentalidade, de discernimento espiritual, para compreender a verdade.

Veja o que é Nova Aliança ou Novo Testamento:

"Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma NOVA ALIANÇA, não segundo a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquela minha aliança, Eu para eles não atentei, diz o Senhor.
Porque ESTA É A ALAINÇA que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor; POREI AS MINHAS LEIS NO SEU ENTENDIMENTO, e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo;" (Hb 8.8-10)

Paulo não disse uma virgula diferente das Escrituras que conhecia e defendia. A única coisa "diferente" que Paulo fazia era em relação aos líderes religiosos. Não procedia e nem pregava como eles, preso ao legalismo das tradições humanas. A mesma coisa que ocorre hoje nas igrejas cristãs sistematizadas, sem exceção.

Oremos para que Cristo nos liberte de todas essas cadeias e enganos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O FILHO EXALTADO POR DEUS

(04 de novembro de 2022)

A maioria das professas igrejas cristãs têm defendido a teoria de que Jesus Cristo seja o próprio Deus único da Bíblia ou entendem que Cristo é um segundo Deus.

Há abundância de versos bíblicos, diretos e claros, que revelam que Cristo é o Filho de Deus e não o Deus Filho.

Essa confusão doutrinária é oriunda de pensamentos filosóficos oriundo de Roma, que por sua vez já assimilou dos mitos gregos.

O apóstolo Paulo, por meio de inúmeros versos bíblicos, ensina claramente que Jesus Cristo não é o Deus único da Bíblia, pois Ele tem um Deus e u Pai na mesma pessoa, diferentemente das teorias aprimoradas pela igreja medieval.

O único Deus da bíblia tem nome, é o Pai (1Co 8.6). Jesus Cristo, o Filho, tem um Deus e Pai (2Co 1.3; 11:31 e Rm 15.6). Só há uma pessoa que pode ser chamado de Deus, e esse Ser é o Pai de todos, inclusive de Cristo (Ef 4.6).

Sempre houve e sempre haverá uma hierarquia celestial, pois Deus é Deus de ordem e decência.

O único Deus não pode ser exaltado ou elevado a qualquer posição, pois pressupõe-se que ELE já ocupa a posição mais alta de todas e que não há limites que ELE já não tenha atingido.

Diferentemente disso, Jesus Cristo foi exaltado por ELE, Deus, o Pai, à posição de soberano. O Pai exaltou o Filho. Não foi o Filho que se exaltou.

Cristo foi elevado de uma posição inferior para uma posição superior, caracterizando a exaltação mencionada na Bíblia. Entretanto, essa posição de glória que agora Cristo ocupa, ainda é inferior à posição do único Deus e Pai, e o será para todo sempre, assim ensina Paulo:

"Quando, porém, tudo lhe estiver sujeito, então o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, a fim de que Deus seja tudo em todos." (1Co 15.28).

O Pai ainda Lhe deu um nome (fama, reputação, glória, honra, ...) acima de todos os nomes de todas as criaturas e potestades, para que todos o reverenciem como Filho e Príncipe Herdeiro exaltado, dobrando seus joelhos e confessem que Ele é o Senhor deles, conforme o Pai fez (Atos 2.36).

Paulo fala tudo isso de forma simples e cristalina aos filipenses. Praticamente desenha a verdade mais transparente de todo o novo testamento.

Assim como Deus exaltou o Filho unigênito, exaltará todos os filhos da fé, que por adoção se tornaram coerdeiros com Cristo, nosso exemplo em tudo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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GLÓRIA À DEUS 

(03 de novembro de 2022)

A era presente, laodiceana, é de inversões de valores e de uma terrível confusão religiosa, onde a ausência de discernimento espiritual levou o homem religioso adotar a mentira como verdade e a verdade ser tratada como mentira.

Se o mundo vive uma terrível decadência moral ao inverter os valores, o professo povo de Deus comete um erro ainda pior, perdendo a autoridade de repreender e admoestar o mundo a aceitarem a verdade.

Um dos fatores que muito contribuíram para isso é o espírito de prepotência e vanglória dos laodiceanos.

A hipocrisia reina dentro da professa igreja de Cristo. Homens em posto de liderança, com aparência de piedade e humildade, são vangloriosos, prepotentes e mantem seus seguidores debaixo da forte mão opressora, privando-lhes de sentir a verdadeira liberdade que somente Cristo pode dar.

Homens maus à frente das instituições religiosas exigem reverência aos seus nomes e aos seus postos, ocupados injustamente, sem a bênção e a aprovação dos céus. 

Com falsa autoridade pregam o medo aos seus membros que vivem debaixo do jugo da servidão e vivendo a religião do medo.

São bajuladores e bajulados que buscam somente, segundo suas cobiças, o poder e a fama nesse mundo, usando a frágil massa que é facilmente alienada.

Eles falam de si mesmos e enviam a si mesmos, sempre gulosos por glórias humanas. A glória e a honra que deveria ser dadas somente a Deus são desviadas para eles mesmos, deixando o Senhor com as migalhas daquilo que é dito da boca para fora, pois coração só pensa em dinheiro.

Com a habilidade da eloquência, com palavras bem postas, muitas vezes usando a programação neurolinguística (PNL), mas sem nenhuma inspiração divina, conseguem convencer mentes enfraquecidas pela cobiça que há no mundo. 

Se os cristãos olhassem com maior interesse para o verdadeiro autor da fé e fundador da igreja verdadeira - Jesus Cristo, rejeitariam este terrível e escravizador engano.

Todo aquele que se diz discípulo de Cristo e fala de si mesmo é mentiroso. Todos os que buscam de alguma forma exaltar suas habilidades ou virtudes, tirando a mínima honra que pertence a Cristo e a Deus, não tem parte com a verdade ensinada por Jesus, pelos profetas e apóstolos.

O sentimento e o procedimento de Cristo é completamente diferente desses falsos pastores de hoje. Ele, que sendo o Filho de Deus, o grande príncipe das cortes celestiais e herdeiro de tudo, nunca se exaltou, mas sempre conferiu honras e glórias ao Pai.

Ele não ousou falar de Si mesmo, mas apenas aquilo que o Pai mandava falar (João 17.8). Os verdadeiros cristãos se esconderão por trás do Filho do Homem, para que as pessoas enxerguem apenas a glória e a sabedoria de Deus no Seu Filho.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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[RE]CRIADOS EM CRISTO JESUS 

(02 de novembro de 2022)

Todas as ações que estão alicerçadas na verdade e na justiça são chamadas de boas obras. As boas obras por si só não podem salvar ninguém, pois é uma obrigação de todas as criaturas de Deus, praticá-las.

Todavia, as nossas boas obras dão testemunho de que estamos em Cristo e servem para a glorificação do nosso Senhor, fazendo-nos crescer no conhecimento e na graça de Deus.

Quando e como se desenvolvem as boas obras no homem?

Quando experimentamos renascer como novas criaturas em Cristo Jesus, recebendo o Seu santo espírito, somos criados ou recriados nEle, para realizarmos as boas obras como Ele mesmo fez, nos deixando o exemplo a ser seguido.

O exemplo ou o testemunho de Jesus é o padrão para as nossas boas obras. As boas obras se desenvolvem no homem de forma gradativa e crescente, como uma escada que leva o homem a atingir a estatura de Cristo (Ef 4.13).

Quanto mais buscamos e recebemos de Deus, mais crescemos nas boas obras, pela graça (João 1.16 e 2Pd 3.18). Deus nos fez (feitura Sua), de novo, em Cristo, mediante a ressurreição de Jesus (nova criatura no mesmo ser), para andarmos nessas boas obras.

O verdadeiro cristão não deve ser reconhecido pela aparência exterior, como as suas obras que estão ao alcance dos olhos dos seus semelhantes, apenas, como se isso fosse o mais importante, pois isso não passa de religiosidade vazia, sem espiritualidade. 

Devem realizar todo tipo de boas obras que os olhos dos homens enxerguem, mas em espírito de humildade e reconhecendo que tudo o que tem de bom nele, vem de Cristo, e que nada de bom existe nele mesmo, por ele mesmo.

Os cristãos que supervalorizam a aparência pessoal, como roupas, joias, moda, tendências e padrões sociais, para impressionar o próximo com sua suposta prosperidade ou ostentação, não conheceram a essência da verdade que é Cristo, ainda.

Da mesma forma, aqueles que se valem dos seus experientes currículos, títulos profissionais ou acadêmicos, para chamar a atenção dos homens para si e não para Cristo, também não entenderam a vontade e doutrina de Cristo.

Os que procedem assim, estão seguindo o mundo, guiado pelos homens, e carecem nascer de novo em Cristo Jesus.

O cristão deve buscar a humildade e se esvaziar de todo o egoísmo que está arraigada em sua carne, para que Cristo entre e comece o processo de transformação numa nova criatura espiritual, para honra e glória de Deus, por Cristo. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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"O MEU DEUS" 

(01 de novembro de 2022)

Jesus Cristo ensina que a repetição é vã (Mt 6.7).

A repetição é vã, obviamente, quando se fala à pessoas inteligentes e/ou com discernimento que já entendeu a mensagem. Certamente aquele que já entendeu se enfadará em ficar ouvindo a mesma coisa sem necessidade.

Entretanto, quando o próprio Cristo repete algo, é porque a Sua mensagem é de extrema importância. Ele está querendo chamar a minha e a sua atenção para algo muito importante e diferenciado.

No discurso profético de Mateus 24, por exemplo, Ele nos previne contra os enganos que viriam ao mundo para prejudicar os santos, por três vezes adverte (versos 5, 11 e 24).

Quando Jesus enfrentou os religiosos fariseus (Mateus 23), repetiu sete vezes que eles eram hipócritas (versos 14, 15, 23, 25, 27, 28 e 29); repetiu cinco vezes que eram cegos e guias de cegos (versos 16, 17, 19, 24 e 26).

Portanto, quando Cristo quer chamar a atenção para algo muito importante, quer seja uma ameaça que pode levar o homem a perder a vida eterna, quer seja uma bênção que o homem deve buscar, Ele repete.

Existe uma outra repetição da mais grandiosa importância, feita a igreja de Filadélfia, penúltima igreja que teria o papel profético de restaurar a doutrina da divindade.

Para a igreja de Filadélfia, Jesus Cristo repete a frase "Meu Deus" quatro vezes. Por que Ele falou isso com tanta ênfase, antes de vir a última e mais soberba igreja de todos os tempos - Laodicéia, que se julgava rica e poderosa, que nada sentia falta?

Os membros da igreja de Laodicéia (única sem elogio), que desprezou o conhecimento da igreja de Filadélfia (sem repreensão), resolveram seguir na sua soberba filosófica e se achar os mais sábios entre todos. Esses laodiceanos passaram a defender que Jesus é o próprio Deus; que é igual a Deus, o Pai; que é coigual com o Deus único da Bíblia, aí vem o próprio Filho afirmando 4 vezes: "Eu tenho um Deus"; "Ele é o meu Deus". 

Como pode haver um Deus único que tem outro Deus? É por isso que os laodiceanos precisam de colírio, pois não consegue enxergar o óbvio. (Ap 3.18).

Todavia, os vencedores em Cristo entenderão sua linguagem (João 10.4), pois estão buscando beber direto da fonte que é Cristo Jesus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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CONSELHO SEM DISCERNIMENTO 

(31 de outubro de 2022)

O patriarca Jó estava passando por uma grande provação.

No meio de sua angústia maior, quando busca por respostas, recebeu a visita de três supostos amigos que deveriam ajudá-lo.

Ao invés de consolar o moribundo, lançado ao chão, semi-nu, coberto de cinzas e convencido que o seu fim estava muito próximo, começaram a filosofar, tentando buscar justificativas para aquele sofrimento, culpando Jó.

Os três religiosos, que não se compadecia, tentavam culpar Jó e defender a pessoa de Deus, como se os dois estivessem necessitando dessa obra inútil.

Segundo eles, aquele sofrimento todo devia ser em consequência de algum erro ou pecado grave cometido por Jó.

Suas conclusões era que Jó havia cometido e ocultado algum erro, ou até mesmo estava sofrendo as consequências de pecados cometidos por seus antepassados, como também entendiam os fariseus nos dias de Cristo (João 9.2).

Ora, da boca do próprio Senhor já havia saído a perfeita descrição do caráter de Jó: "E disse o Senhor a Satanás: Observaste tu a meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal." (Jó 1:8)

Jó tentou se justificar dizendo a eles que não havia cometido nenhum pecado, mas andava em justiça e retidão diante do Senhor.

Estaria aí o erro do patriarca Jó? (Rm 3.10), Ele se achava um homem justo? Mesmo sem cometer pecados, somos pecadores por nascimento (natureza) e carecemos de um Salvador que nos justifique.

Para complicar ainda mais a situação de Jó, aparece um quarto "amigo". Eis que entra em cena o afoito jovem Eliú, que se sentia o dono da verdade. Cheio de soberba, queria se sobressair sobre todos, ensinando "sua verdade teleológica".

Aparentemente Eliú exalta a soberania de Deus e O louva com seus lábios cultos, mas não é isso que o SENHOR da sabedoria entende. Aquilo não era uma adoração verdadeira, mas uma bajulação. Havia engano nos lábios do jovem.

Engano perigoso, pois quando aparentemente parecia exaltar o nome de Deus, estava a criar a imagem de um Deus que ele não conhecia. Um Deus incompassivo e sem misericórdia.

O SENHOR lança toda sua fala do jovem por terra e pergunta a Jó: "Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?"

Há muitos cristãos como os quatro "amigos" de Jó, cheios do conhecimento teórico dos homens, mas sem nenhum conhecimento da pessoa de Deus. Busquemos o conhecimento de Deus, que é sobre todos os conhecimentos.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A QUEM ADORAR E LOUVAR? 

(30 de outubro de 2022)

Os capítulos 4 e 5 do livro do Apocalipse fazem parte de uma mesma visão do apóstolo João.

Quando a igreja medieval (Século XV) resolveu dividir a Bíblia em capítulos e versículos, induziu muitos estudantes da Bíblia a não compreender mensagens como essa em seu contexto completo. 

Ao último dos apóstolo de Cristo, foi mostrado no inicio da visão, capítulo quatro, o céu aberto e o trono de Deus, o Pai, com Sua glória ímpar. Sua atenção é voltada primeiramente para aparência de Deus, depois para o Seu trono.

Em seguida ele descreve todo o cenário glorioso: vinte e quatro anciãos e os querubins (4 seres viventes), todos em perfeita adoração ao Eterno.

Ao voltar a visão para Deus, no início do capítulo cinco, João enxerga nas mãos do Pai um livro fechado com sete selos.

Um anjo grita em alta voz: "Quem é digno de quebrar os selos e abrir o livro?"

Ninguém, em todo o universo, foi encontrado com dignidade necessária para, ao menos, olhar para aquele livro que trazia em si a revelação do futuro, pós vitória de Cristo pela ressurreição.

João entra em desespero e chorando muito, parecendo entender que estava diante do fim de tudo, e que a humanidade deixaria de existir para sempre.

No livro estava descrito a continuidade da história, condicionada a vitória de Cristo no Calvário pela ressurreição.

Um dos vinte e quatro anciãos pede para ele não chorar e mostra-lhe um a quem chama de o Leão de Judá - o Vencedor.

Então João vê um Cordeiro, que foi morto, no meio do trono e entre os anciãos e os querubins, no primeiro lugar de honra, com o Pai, à Sua direita.

Esse Cordeiro pega o livro, pois Ele foi o único digno, em todo o universo, para abri-lo.

Nesse instante, todos os seres do universo, sem faltar ninguém: Anciãos, anjos, homens (até as demais criaturas são lembradas), cantam com grande voz em louvor: "Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças" (Ap 5.12).

Todos os resgatados estão diante de Deus, o Pai, e do Cordeiro - Jesus Cristo, para os render honras, glórias, poder e ações de graça.

Você sentiu falta de alguém que deveria ser adorado, nesse texto? Se não, é porque essa pessoa nunca existiu. Os únicos Seres que serão adorados e reverenciados, é o Pai e o Filho, respectivamente, e isto está bem definido nas santas escrituras.

Se já sei quem vou adorar e prestar louvores pela eternidade sem fim, o mais importante agora é fazer parte da multidão de adoradores.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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QUAL A CONDIÇÃO?

(29 de outubro de 2022)

Hoje, o que é necessário para sermos discípulos de Cristo, conforme ensinam de forma prática a maioria das igrejas cristãs?

Certamente teríamos muitas respostas incompletas, dissonantes e cheias de teorias filosóficas, mas contrárias a verdade bíblica.

Os professos cristãos, não fundamentados na Palavra de Deus, podem achar que basta levantar a mão dentro de uma igreja e dizer: "Eu aceito Jesus!";

Os mercenários podem acreditar que devam ser "abençoados" com bastante dinheiro, pois para eles a prosperidade financeira é o maior sinal de que Cristo está com eles;

Os oportunistas podem achar que "Cristo os enviou" a uma igreja para, e apenas, encontrar a pessoa amada, casar-se e formar uma "família feliz";

Os legalistas podem acreditar que suas obras exteriores podem justificá-los. O Senhor precisa deles, de sua força e zelo, e por isso os enviou aquela congregação;

Os liberais ou progressistas (moderninhos), acham que nada mais importa, a não ser as intenções do coração e isso basta, afinal a graça barata vai salvá-los no fim de tudo.

Quantos exemplos poderiam ser elencados aqui, não é mesmo?, mas isso é por sua conta e inspiração.

Você percebeu que em todos esses pensamentos equivocados predomina o "eu"? "Eu gosto assim"; "Eu acho que é assim"; "É melhor pra mim, assim" [...]

Os cristãos deveriam embasar suas crenças, escolhas e ensinamentos somente na Palavra de Deus, para que em tudo esteja sempre alicerçado na verdade. 

Para um homem se tornar um discípulo de Cristo, como Ele próprio ensinou, é necessário DUAS coisas:

1. Crer, pois nesse contexto, Cristo fala somente aos que criam nEle (João 8.31);

2. Permanecer na Sua Palavra, pois quem realmente acredita, persevera naquilo que crer até a morte.

É a Palavra de Cristo que deve nortear toda a nossa vida e não o que diz a instituição religiosa ou o líder religioso em suas limitações, que muitas vezes se equivocam, por não embasar seus ensinamentos na Palavra de Deus, mas na tradições de sua igreja.

Na vida dos verdadeiros discípulos de Cristo, a Sua Palavra deve ser a palavra final e nela permanecer para sempre.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A GRAÇA É CONTRA A LEI? 

(28 de outubro de 2022)

Assim como as águas de um rio que nasce em cima das montanhas buscam o caminho "mais fácil", sem esforço e resistência, usando o declive para chegar ao seu destino, o mar, os adeptos das religiões populares que compõem a grande massa, agem da mesma forma.

Muitos, com toda a comodidade, sem esforço ou stress, buscam uma congregação onde se sinta bem, mesmo que não pregue a verdade bíblica.

Eles só desejam, de fato e de verdade, encontrar uma igreja, cujo manual reze sobre doutrinas fáceis dele cumprir, que não siga a rigidez bíblica, pois não querem passar pelo sacrifício da mudança e os sofrimentos da transformação que a nova criatura carece experimentar.

Se a igreja fala muito sobre prosperidade financeira e ainda promove muitas reuniões (ou cultos) que promova o ser social e secular, sem tocar nas "difíceis" questões espirituais, então essa instituição logo estará lotada.

Continuaremos nessa vida de falsa graça?

Os líderes religiosos de hoje, amam pregar coisas agradáveis e nada de exortação, tão necessária, pois temem perder as benesses do cargo e a diminuição dos valores financeiros arrecadados.

Com isso, contribuem com instituições religiosas, não espirituais, cuja relação comercial se sobressai a fé, pois os membros pagam bem para não serem contrariados. Do contrário, buscam outra "loja" do seu agrado.

Devido a isso, as igrejas tem evitado falar em regras, normais, leis, estatutos, mandamentos, [...], sendo forçados por suas cobiças a inventar a doutrina da graça barata, e a igreja cada vez mais atolada no mundo de pecados.

Ora, se a base de toda revelação escrita começa com o SENHOR Deus dando o 10 mandamentos, como anular um fundamento "principiológico" desses?! Somente a cobiça pelas riquezas desse mundo causa essa cegueira.

O Senhor, em várias tentativas de nos fazer entender que são necessárias as leis e as normas para os seres humanos, pelo óbvio motivo de sua natureza inclinada para o erro. Deus deu regras para Adão e Eva, quando eles ainda eram perfeitos: "Não coma isso!".

Os líderes cegos que guiam outros cegos, sempre atacam a lei, base de toda instrução divina.

O pecado não deixou de ser a transgressão da lei. A graça barata especula uma ideia de falsa liberdade. Somos salvos pela graça, mediante a fé, que é testada mediante a obediência a santa lei de Deus. A desobediência é a rejeição da graça.

O que nos faz permanecer sob a asas e a sombra da graça é a fé demonstrada por meio da obediência a santa lei de Deus, que é a Sua vontade expressa em forma de norma.

Para que a graça abunde (crescer na graça) em nossas vidas é necessário que afastemos do pecado, que é a transgressão da lei. "Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?" (Rm 6:1).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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UM OLHAR DE VERDADE 

(27 de outubro de 2022)

Jesus ensinou que "a candeia do corpo são os olhos, e se os olhos forem bons, todo o corpo terá luz" (Mt 6.22).

De todas as "entradas da alma" (visão, audição, paladar, olfato e tato), a visão é o sentido que mais causa impacto na formação do caráter dos seres humanos.

O homem, depois do pecado, ficou muito sensível ao mundo exterior, e devido a essa debilidade, os olhos passaram a ser a principal entrada para a mente.

Captar o mundo exterior e receber essa influência na formação do caráter, passou a ser quase como uma necessidade do ser humano débil. O homem em estado de perfeição era influenciado pelo meio ou influenciava o meio pelo espírito que havia nele? (Gn 1.28 e 3.17-19)

Para resumir a fragilidade do homem carnal que não usa o espírito (mente), uma frase muito usada pode nos dizer muito: "Uma imagem valem mais que mil palavras".

Portanto, escolha com cuidado aquilo que seus olhos verão.

O desconhecimento desta importante informação, aliada ao falso conceito, midiático e popular, de que as pessoas de "bons olhos" são aquelas que não vê maldade em nada, mas é sempre positiva, mesmo enxergando as coisas erradas.

Enxergar apenas com os olhos, desprezando a razão e o conhecimento da verdade contida na Palavra de Deus, pode tornar o homem cada vez mais débil e propenso a erros cada vez maiores.

Tem ainda os que acreditam em "olho gordo" ou "mau olhado": Um olhar cobiçoso que lança azar na vida e nas coisas do próximo. Quanta ignorância! A superstição sendo colocada acima da verdade. Tem até cristão acreditando nesse engodo, fazendo uso de sal grosso para espantar mau olhado.

Todavia, o entendimento bíblico ou espiritual para "bons olhos" é diferente das crenças e conceitos populares.

A Bíblia fala de um "bom olhar" ou de um olhar iluminado, referindo-se a mente que escolheu fazer o bem. Os olhos veem, mas a mente analisa o cenário com bondade e justiça.

Os "bons olhos da mente ou espírito" devem enxergar todas as coisas pelo ângulo certo, equilibrado, sem exageros, não se inclinando nem para a direita e nem para a esquerda.

Cristo é a nossa Luz, e por Seu espírito captaremos a verdade quando lançarmos o nosso olhar sobre todas as coisas, quer sejam boas ou más. As más, identificaremos como más, e as boas como boas, sem qualquer distorção.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SOMENTE DEUS 

(26 de outubro de 2022)

William Shakespeare declarou: "Há mais mistérios entre o céu e a terra do que a vã filosofia dos homens possa imaginar".

Parece que o pensamento do grande artista inglês do século XVI reverberou na mente dos professos crentes da atualidade e os estimulou a viverem para tentar descobrir esses tais mistérios.

Não é pequena a quantidade de falsos crentes que não leem a Bíblia, fonte de resposta para todos os mistérios, mas vivem de "mistérios espirituais" dentro das igrejas. Abandonaram a Palavra para seguirem seus corações (espíritos enganosos).

Outros professos crentes, céticos, buscam respostas, para tentar compreender a Palavra espiritual do Senhor,  na ciência dos homens, se utilizando de suas ferramentas de pesquisa e das suas teses. Esses dois extremos nunca revelarão a verdade.

Mesmo que alguns cientistas mais experimentados declarem que todo o conhecimento humano produzido não passe de uma gota em relação ao oceano, muitos têm se comportado como se fosse o próprio oceano, apresentando resposta para tudo e até se indagando a igreja única e exclusiva de Deus na Terra e detentora de toda verdade.

No apogeu do império babilônico, um escravo hebreu calou a boca da mais elevada ciência de sua época, deixando todos os sábios boquiabertos com a "sabedoria" de um escravo insignificante.

O grande rei Nabucodonosor teve um sonho perturbador e ao acordar não lembrava do sonho e ainda queria a interpretação de algo que nem se lembrava.

Os homens mais inteligentes e preparados de todo mundo, naquela época, vieram à presença do monarca, mas nenhum deles podiam trazer respostas, nem mesmo o próprio rei, o maior de todos eles. Ao invés disso, todos se humilhavam ao dizer que ninguém era capaz de dá as respostas que o rei desejava.

Sem respostas, suas vidas estavam por um fio. Todos morreriam se não desvendasse o tal mistério.

Como Deus sempre usa os pequeninos para sobrepujar os que se acham grandes e as "coisas loucas" desse mundo para envergonhar as "sábias" (1Co 1.27), escondendo o conhecimento dos soberbos que se acham sábios e entendidos (Mt 11.25), revelou o grande mistério a um jovem escravo, da etnia pobre dos hebreus.

Com humildade Daniel declarou que os homens inteligentes, cientistas, professores, doutores, [...] deste mundo, eram todos limitados, inclusive ele mesmo, e não podiam trazer respostas, mas que havia um Deus nos céus que podia revelar, conforme a Sua vontade.

Daniel testemunhou no coração do império babilônico, para os mais importantes homens desse planeta, que o Deus único usa os pequeninos para resplandecer a Sua glória, e seja claramente enfatizada, pois o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza (2Co 12.9).

Se você é um adorador de homens e um expectador/admirador de "mentes brilhantes", repense, pois somente de Deus vem a sabedoria.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A OBRA COMPLETA 

(25 de outubro de 2022)

Quem não conhece uma pessoa indecisa, vacilante e cheia de dúvidas?!

Aquele(a) amigo(a) que já começou vários projetos; vários cursos universitários; várias profissões; vários relacionamentos; [...] e desiste de tudo, por não ter forças para ir até o fim.

Ser perseverante é uma virtude do espírito. Se alguém não tem essa força, peça a Deus que sempre dá liberalmente a todos que O pedem.

Quando o homem aceita verdadeiramente a Cristo como seu Salvador pessoal, permitindo que Seu espírito comece uma obra de transformação em sua vida, o fruto do espírito, que são várias virtudes (Gl 5.22), começa a crescer e desenvolver-se no seu interior.

Como todo fruto, antes de estar maduro, pronto para o consumo humano, precisa antes brotar, florescer, crescer e amadurecer, semelhantemente ocorre na experiência cristã.

Tudo começa quando a semente do evangelho da verdade é plantada no coração do homem.

Depois de regada com a chuva do espírito do discernimento e da capacitação com dons, o fruto do espírito se desenvolve no homem.

Quando se ouve a Palavra de Deus com sincero interesse de praticar a verdade a fé brota no coração do homem (Rm 10.17).

A fé é o começo e a justificação é o fim da obra que Cristo realiza no coração dos fiéis.

Cristo quer realizar em todos nós a obra do aperfeiçoamento do caráter, até que todos atinjamos à Sua perfeita estatura de obediência, conhecimento e sabedoria (Ef 4.13).

O apóstolo Pedro em harmonia com o ensinos dos demais apóstolos e profetas, ensina: "Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém" (2Pd 3.18).

Cristo não desiste de nenhum daqueles que o Pai lhe deu, mas perseverará até concluir a obra que começou em cada um de nós.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O HOMEM PODE? 

(24 de outubro de 2022)

A maioria das igrejas que professam a fé cristã, deveriam ensinam a real necessidade de se empenharem na busca pelo conhecimento de Deus em Sua Palavra.

Ao invés disso, muitos ensinam que Deus é incompreensível, desestimulando esse conhecimento necessário à salvação e a vida eterna. 

Para muitos desses falsos cristãos, Deus é um mistério. ELE é incompreensível e portanto ninguém tente buscar conhecê-Lo.

A Bíblia ensina completamente ao contrário:

Cristo: "Que te CONHEÇAM, a Ti só, como único Deus verdadeiro (João 17.3);

João: "Nós somos de Deus; quem CONHECE A DEUS nos ouve; quem não é de Deus não nos ouve. (1Jo 4.6);

Paulo: "E tomar vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus; (2Ts 1.8);

Paulo ainda afirma de forma clara e objetiva que Deus e Sua divindade é CLARAMENTE compreendida pelos seres humanos: "Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, SE ENTENDEM, e CLARAMENTE se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;" (Rm 1.20 e 28).

Trata-se de uma terrível e enganosa "reza", repetida milhões de vezes pela igreja medieval, agindo nas mentes de pessoas fracas como ferramenta alienante.

O Cristão verdadeiro tem a OBRIGAÇÃO de buscar a verdade por si só, direto nas Escrituras Sagradas, sem se sujeitar a ensinos filosóficos impostos pelas instituições religiosas falidas, comandadas por homens cobiçosos.

Conhecer o Autor das escrituras é mais importante doutrina e revelação a ser descoberta.

Hoje, poucos pastores que se julgam "protestantes", mas esses poucos não protestam contra os erros estabelecidos na Idade Média, pela igreja caída em apostasia e em trevas morais e doutrinárias. o contrário, se comportam como papagaios de pirata, repetindo a mesma reza, com preguiça de verificar direto na fonte se é realmente como pregam.

Segundo o apóstolo Pedro, é possível ao homem ir além da compreensão da pessoa de Deus, por meio de Cristo, mas é possível ser PARTICIPANTES da natureza divina, mesmo sendo um ser humano. (2Pd 1.4)

Pedro apresenta uma razão extraordinária para que participemos da natureza divina: "Fugir da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça".

O ser humano pode sim, basta receber em sua mente o espírito de Cristo, enviado pelo Pai (Gl 4.6).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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PAI, FILHO E OS ADORADORES 

(23 de outubro de 2022)

No livro do Apocalipse encontramos várias visões proféticas de tirar o fôlego. Cada uma mais impressionante que a outra.

Hoje, quero refletir com você sobre a visão que se encontra no capítulo sete deste enigmático e maravilhoso livro.

A mensagem contida nessa visão do apóstolo João é para encher de esperança os corações dos filhos de Deus.

A visão relata, de forma sintética, o selamento dos justos que receberão a vida eterna de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Nessa grandiosa visão, João descreve uma multidão incontável de salvos em espírito de adoração.

Essa multidão incontável foi resgatada de todas as nações e de todas os tempos, desde Adão até o fim.

Ela estava vestida de vestes brancas e com palmas nas mãos. Estavam diante de Deus, o Pai, o Todo-poderoso, e do Cordeiro, o Filho (Ap 7.9). As únicas pessoas que recebiam louvores, honras e glórias.

João continua a visão e não esquece de ninguém. Ele vê: anjos, anciãos, seres viventes (querubins), que também se juntam na adoração ao Deus único e verdadeiro (Ap 7.11):

O Pai; o Filho; quatro animais, anjos; anciãos e homens formam o número das pessoas presentes e completam o cenário de adoração. A multidão dos salvos louvam e honram as pessoas de Deus, o Pai e do Filho - o Cordeiro.

A multidão tinha perante si, duas pessoas apenas, e não três, como ensina o engano de Babilônia: Deus, o Pai, que estava assentado no Seu trono e o Seu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor. Eles louvavam assim:

"Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém" (Ap 7.12).

Eles louvavam, pois tinham a certeza que doravante o Cordeiro (Jesus) estaria para sempre no centro do do governo (trono) de Deus, e como bom pastor os guiaria às fontes vivas das águas e Deus limparia dos seus olhos toda a lágrima (Ap. 7.17).

Ao Pai e ao Filho, somente, sejam dadas todas as honras e glórias. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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LIBERDADE EM CRISTO 

(22 de outubro de 2022)

O professo povo de Deus do passado foi escravizado pela nação egípcia de uma forma sutil e gradual.

Quando eles chegaram ao Egito, sob a liderança de Jacó, foram recebidos com todas as honras reais, por causa de José, um instrumento do Senhor, a quem atribuíam a salvação de suas vidas, livrando-os da morte pela fome.

O humilde povo hebreu confundiu a cortesia e a hospitalidade de um faraó com um favor eterno. Os governantes seguintes se esqueceram do que havia feito o hebreu José.

O antigo Egito, dos dias de José até Moisés, era uma nação à frente de seu tempo, evoluída e isso encantou os olhos do povo de Jacó, humildes criadores de gado e habitantes dos desertos.

O povo do antigo herói, agora estava se misturando com os egípcios, aceitando sua cultura e os seus deuses, se esquecendo do único Deus de Israel.

Quando acordaram para a realidade dos fatos, já eram escravos e oprimidos de uma nação poderosa que deu com uma mão e agora estava tomando com as duas.

Os descendentes de Israel, se encontravam numa cidade grande, no meio de tanta fartura, mas faltava-lhes o básico para viverem em plena liberdade, como era lá no deserto.

TRÊS palavras contidas no verso bíblico de hoje definem o estado do povo de Israel no Egito: Fadiga, opressão e sofrimento.

Estavam vivendo como miseráveis, porque se encantaram com as "facilidades" do Egito e negaram o Deus único e verdadeiro que usou José para salvar aquela nação da morte pela fome.

O povo rico e próspero nos tempos de Abraão, Isaque e Jacó, agora eram subservientes em troca das migalhas egípcias. Trabalhavam muito e ganhavam pouco; produziam muito, mas não possuíam nada.

Estavam sendo oprimidos, pois lhes faltava o discernimento básico: Eram mais numerosos que os egípcios e, sobretudo, tinham o Deus dos deuses ao Seu favor, bastando para isso, obedecê-Lo.

Hoje, muitos professos cristãos, laodiceanos, vivem como no Egito antigo: Miseráveis, pobres, cegos e nus.

Para esses escravos modernos, Cristo oferece de graça TRÊS produtos que só Ele têm, com exclusividade:

OURO (provação no deserto) para que sejam ricos e não mais miseráveis;

VESTES BRANCAS (justiça de Deus) para que não permaneçam nus e envergonhados; e

COLÍRIO (discernimento da Palavra de Deus) para que vejam a liberdade que Deus oferece através de Cristo Jesus, se libertem de toda opressão (Ap 3.18).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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POR QUE TEMER? 

(21 de outubro de 2022)

Inúmeras são as ciladas que estamos expostos neste mundo de trevas.

Setas malignas que nossos olhos carnais não podem conseguem, são anuladas pelo escudo da fé que o Senhor Jesus nos concede para nossa proteção.

Na atualidade, estamos expostos a todo tipo de ameaça. Embora só percebamos as ameaças físicas, muitas vezes depois de concretizadas, não significa que essas são as piores.

O homem, usado pelo mal, é a maior ameaça física ao seu semelhante. Ele aplica todo tipo de golpe. Para isso, usam armas de fogo, telefone, internet, documentos falsos, etc, para prejudicar o outro, estimulados pela cobiça.

Essas ameaças são as mais temidas pelos homens, pois também estão apegados as mesmas coisas de interesse dos maldosos.

Todavia, há ciladas que no julgamento de muitas pessoas não são tão ofensivas, são as piores e podem mudar a vida para sempre.

Adoecer o espírito porque se sente cercado por ameaças que pretendem lhe tirar dinheiro ou bens, é um forte indício de que a fé está fraca.

Todo homem tem medo de todo tipo de ameaça, e isso é natural, mas adoecer, perdendo a paz de espírito, é um sinal que o homem está em perigo, arraigado as coisas desse mundo, e que ainda não compreendeu os ensinos de Cristo e a vontade de Deus.

Para essas ciladas "espirituais" que se escondem, como o cavalo de Tróia, por dentro das ameaças físicas, somente o escudo da fé.

O não exercício da fé, embasada na Palavra de Deus, é a causa principal do enfraquecimento do homem, fazendo-o relaxar para os perigos e deixar as portas da mente aberta para essas ameaças.

Todos nós experimentaremos dias bons e maus. Até Jesus Cristo os experimentou.

O que precisamos entender é que não é muito fácil viver os dias bons. São nos dias bons que relaxamos e deixamos as portas sem as trancas necessárias. É preciso sabedoria para viver os dias bons e os maus. 

A sabedoria para vencer todas as ameaças que o inimigo planeja contra nós humanos, está ao nosso alcance, dada pelo nosso Senhor Jesus Cristo. É somente nele onde encontraremos a força para vencer.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O POVO MODELO 

(20 de outubro de 2022)

As nações vizinhas do antigo Israel, sempre fizeram grandes investidas com ele para tentar dominá-lo, escravizá-lo e explorá-lo. Eram nações opressoras que, por não conhecer e servir ao Deus único de Israel, viviam sem lei, sem regras, sem misericórdia para com os seus compatriotas.

Israel foi escolhido para ser um povo santo, um modelo para as outras nações. Essa era a forma como Israel deveria abençoar todas as etnias do mundo.

Eles seriam abençoados, saudáveis, inteligentes e prósperos, para que as outras nações despertassem para servir ao Deus único e verdadeiro.

Todavia, ocorreu o contrário. Todas as vezes que Israel se aproximava de outras nações, ao invés dele ser o influenciador, era influenciado. passavam a servir os deuses pagãos dessas nações e assimilar os seus costumes que o Senhor abominava.

O que deveria ser uma bênção, se tornava em maldição. Então, Israel sofria com as consequências dos seus erros, pior que as nações vizinhas, que muitas vezes o escravizava. 

O professo povo de Deus foi, por muitas vezes, motivo de chacota e zombaria diante dos povos da Terra, tudo porque não deram ouvidos a Palavra do Senhor.

Israel foi orientado pelo Senhor, diversas vezes, a não praticarem os costumes odiosos das outras nações, para que não sofressem com as consequências:

1. Não deveriam escravizar ou explorar os seus irmãos de forma alguma;
2. Não deveriam emprestar dinheiro à juros para o necessitado ou levar qualquer tipo de vantagem sobre o próximo.

Para o Senhor, tudo isso era uma abominação. Esses foram os principais motivos pelos quais o povo israelita experimentou o cativeiro, pois quem quer escravizar, será escravizado; quem quer explorar, será explorado; [...], para aprender com o próprio sofrimento.

Quando o povo judeu voltou do cativeiro babilônico, depois de assimilar seus costumes, passou a tratar seus irmãos da mesma forma como eram tratados, como escravos e explorados em Babilônia. Eles não haviam aprendido nada. A máxima: "Aquilo que não quero para mim, não faço aos outros", não foi assimilada.

Então, Neemias levantou a voz e exortou o povo para que não oprimissem seus irmãos da mesma forma como as nações vizinhas faziam com Israel, pois se isso continuasse e povo passaria por uma vergonha ainda maior.

Eles precisavam aprender que o temor ao Senhor e a obediência aos Seus mandamentos é o caminho para vida.

Quantos professos cristãos não vivem como babilônicos, explorando os irmãos e buscando levar vantagem nas relações com eles?

Assim como era nos dias de Neemias, a maioria dos professos cristãos da atualidade têm assimilado esses maus costumes das "nações vizinhas", passando a experimentar a exploração e a dominação dos povos sobre si.

Assim como o Senhor usou Neemias para exortar Seu povo, deixemos o Senhor nos usar para trazer a verdadeira liberdade ao povo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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DO VELHO PARA O NOVO 

(19 de outubro de 2022)

Usando metáforas, o apóstolo Paulo nos apresentar uma mensagem de fácil compreensão, apesar da linguagem comparativa.

Paulo não está inventando a roda, está imitando o seu Mestre, nosso Senhor Jesus Cristo, que sempre usou dessa forma de ensino (Mt 13.34). O apóstolo dos gentios aprendeu toda essa maravilhosa revelação com Cristo. Isso não é sabedoria de Paulo, pois já recebeu de Cristo.

Paulo explora o termo "velho homem", referindo-se a forma como o indivíduo vivia, antes de se arrepender e converter; como amava o pecado; como não discernia entre o bem e o mal.

Outro termo, muito rico e apropriado, usado por ele é "despir-se do velho homem".

Deduzimos que o velho homem é como um roupa velha que a gente joga fora quando tem uma nova para vestir. Entendemos também, que é preciso ficar completamente nu. Nu das obras más da carne, como Adão e Eva andavam nus no Éden e não tinham motivos para se envergonhar um do outro (Gn 2.25).

O "velho homem" é fraco e tendencioso, levado para todos os lados por todo vento de doutrina. Ama as coisas do mundo que lhe aprisiona e não se motiva para se livrar de seus enganos.

Entretanto, o "novo homem" em Cristo, ou a nova criatura, transformado pelo poder de Deus e pela Palavra da Verdade que liberta, recebe a força necessária para vencer o medo e se livrar de tudo o que lhe aprisiona ao mundo.

A morte do velho homem e o nascimento da nova criatura, não acorre somente na carne (exterior), mas sobretudo no espírito (interior). A nova criatura é espiritual e passe ter na sua consciência a santa influência da Palavra de Deus.

Tudo começa na mente, na forma de pensar, escolher e decidir, para que suas ações sejam sempre pela santidade e pela justiça (Ef 4.23-24).

O "velho homem" é facilmente enganado artimanhas do mal e caem nas armadilhas que há no mundo. Toda espécie de sedução se torna um grande obstáculo para o homem carnal.

Já o "novo homem", espiritual, prioriza a justiça e a verdade que é Cristo Jesus. Não se deixa manipular como massa de manobra, pelo discernimento recebido de Deus e buscado na Sua Palavra.

Nos dispamos do "velho homem" e busquemos a novidade de vida, nos revestindo de Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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REGENERADOS PARA VIDA 

(18 de outubro de 2022)

Para todos os apóstolos, Jesus Cristo tinha e tem um Deus e um Pai na mesma pessoa.

Deus é o Pai de Cristo e Cristo é o Filho de Deus, simples assim, sem que seja necessária qualquer vã filosofia para deturpar essa verdade cristalina.

Essa verdade que confirma a paternidade (Deus) e a filiação (Cristo), é a principal pedra tropeço para o Anticristo, que o Pai e o Filho (1Jo 2.22).

Qual o problema de negarmos que o Pai gerou o Seu Filho?

Não aceitar que Deus gerou o Seu Filho, é bloquear o entendimento para entender que Deus, através de Seu espírito nos dado por Cristo (Gl 4.6), pode nos gerar como novas criaturas, conforme Jesus ensinou a Nicodemos (João 3).

A palavra utilizada pelo apóstolo Pedro para traduzir esse novo nascimento foi o verbo regenerar: "Ele nos REGENEROU para uma viva esperança".

É vital para o ser humano entender esse conhecimento libertador. Se o homem não renascer como uma nova criatura espiritual, em Cristo, não compreenderá as coisas profundas de Deus (João 3.5-7).

Pedro explora a paternidade e filiação, bem como a ressurreição de Jesus dentre os mortos. Ele começa falando de nascimento (Pai e Filho) e conclui com a ressurreição, um símbolo de um renascimento espiritual.

Da mesma forma que Deus (Pai) gerou Seu divino Filho, nos dias da eternidade (Mq 5.2), retirando-o de Si mesmo (João 16.27-28 e 17.8), fez semelhantemente com Jesus ao retirá-lo da sepultura com um novo corpo, como se fosse um novo ser. Tudo isso revela como Deus quer fazer conosco, transformando-nos em novas criaturas, por meio de Cristo.

Assim como Deus, o Pai, trouxe Cristo à vida, num corpo incorruptível (At 13.30 e Rm 8.11), fará igualmente com todos aqueles que pela fé em Cristo Jesus se tornem filhos de Deus (Gl 3.26-28).

Somos filhos de Deus por criação. Todos somos Suas criaturas das Suas mãos. Todavia, para retornarmos aos braços do Pai, nos é necessário nascer novamente, para nos tornarmos filhos espirituais, pela redenção. Gerados pelo espírito de Deus para uma viva esperança.

O nosso Deus e Pai, da mesma forma que fez com Cristo, quer fazer conosco. Aceitemos! 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NUM SÓ ESPÍRITO

(17 de outubro de 2022)

Uma impressionante passagem bíblica está descrita em Atos 4.32:

"Da multidão dos que criam, era um só o coração e uma só a alma, e ninguém dizia que coisa alguma das que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns."

Muitos cristãos que já se detiveram em demorada reflexão na mensagem espiritual contida nesse verso, sentiu o desejo de viver uma experiência semelhante.

A unanimidade vivida pela igreja primitiva, dos apóstolos, era diferente da "unanimidade" vivida pelas igrejas atuais. Confundem uniformidade com unidade espiritual.

Claro que, para que chegassem a esse nível de unidade espiritual, eles receberam o poder do espírito santo de Deus, a partir da unção no pentecostes, e por consequência disso:

1) Pregavam com toda liberdade de espírito a Palavra de Deus, sem o monitoramento e controle das instituição religiosas, mas eram perseguidas por elas;

2) Entre eles e dentro deles havia abundante graça. Não estamos falando de dinheiro, bens e mantimentos, mas de poder do espírito de Deus;

3) Não havia entre eles um só necessitado. Não porque tinham muito dinheiro, mas porque tinham amor e compaixão de sobra.

Eis a igreja mais poderosa que o planeta Terra já viu.

Muitos tentaram, forçadamente, com a limitada inteligência humana, fundar suas igrejas com uma identidade uniformizada, mas sem o poder do espírito de Deus, jamais avançaram nessa direção espiritual.

Primeiro erro deles é criar um credo doutrinário, repleto de costumes e tradições que não junto, mas separa os irmãos, moldando suas igrejas conforme seus pontos de vistas, assimilados sempre da tradição religiosa.

Outros, pior ainda, tentam criar uma falsa unidade na diversidade - ecumenismo. Como pode andar dois juntos sem estarem de acordo?

A igreja de Atos 4, possuíam, espiritualmente, o MESMO CORAÇÃO e a MESMA ALMA. Tinham tudo EM COMUM, ao ponto que tudo o que lhes pertencia, individualmente, passava a ser da coletividade. O egocentrismo foi incinerado pelo fogo do espírito de Cristo neles.

O espírito dessa mesma igreja de Cristo será restaurado, muito em breve, pelo derramamento do espírito santo de Deus, novamente, em forma de chuva serôdia e o verdadeiro povo de Deus, minoria perseguida, como no passado, falarão uma linguagem pura aos povos.

E se cumprirá a profecia de Sofonias: "Então purificarei os lábios dos povos, para que todos eles invoquem o nome do Senhor e o sirvam de COMUM ACORDO."

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SÓ UM POUCO MAIS

(16 de outubro de 2022)

Jesus Cristo havia acabado de alimentar uma grande multidão com apenas cinco pães e dois peixes (Mt 14.17).

A multidão entendia, talvez porque desejasse assim, que Cristo seria o próximo governante que reassumiria o trono de Davi, reivindicando o trono que Herodes estava assentado.

Afinal, nenhum outro rei atendeu o povo com tanta generosidade, quanto aquele galileu que não fazia distinção entre o pobre e o rico, entre o doente e o saudável.

Enquanto os governos tiravam tudo o que o povo tinha, através dos pesados impostos, Jesus estava fazendo o contrário, dando comida de graça, mesmo sem qualquer condição financeira ou cargo político.

Parece que os professos crentes e os governantes ainda são iguaizinhos, não é mesmo?! Nada mudou nesse mundo, apenas os personagens.

A multidão planejava fazer de Cristo o rei de Israel, no grito, mas Cristo sabendo disso, reservou-Se para orar ao Pai, subindo ao monte (Jo 6.15).

Os discípulos, que nunca foram de acompanhar o Mestre nos momentos de oração, entraram no barco e deixaram Cristo para trás. Embora à pedido do Senhor, eles poderiam ter insistido em orar com Ele.

Quando os discípulos estavam navegando para Cafarnaum, já tarde da noite, o mar se agitou-se com o um vento contrário, tempestuoso, açoitando o barco e ameaçando a vida deles (Mt 14.24).

No texto bíblico não encontramos a informação de que os discípulos ficaram atemorizados com o mar revolto, mas ao perceberem que alguém se aproximava andando sobre ás águas, ficaram com medo (Mt 14.26). Que contradição?! Como alguém pode ter medo de Jesus? Hoje ainda, muita gente se sente bem no meio de um mar de gente, no meio do mundo, mas morre de medo de se aproximar de Jesus.

Vivemos num mar revolto de pecados por todos os lados e parece que nos acostumamos com o perigo e nem temos noção do tamanho de suas ameaças. Mas, o perigo mesmo, está em se afastar de Jesus e resolver prosseguir sozinhos e não esperar por Ele.

Quando estamos distantes de Cristo, com o discernimento embotado pelo engano, confundimos a salvação com perigo e o perigo como algo inofensivo. O indivíduo passa a ter medo de Cristo e achar que o pecado é bom.

Cristo disse: Só um pouco, vocês ficarão sem me ver, mas me verão de novo, logo depois", pois o homem não pode ficar muito tempo longe de Jesus, do contrário verá o seu fim.

Convidemos a Cristo para ser o comandante de nosso barquinho e certamente nos guiará ao porto seguro.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O FIM DA GUERRA

(15 de outubro de 2022)

No período da "Guerra Fria" (12 Mar 1947 a 26 Dez 1991), quando os Estados Unidos da América se engalfinhavam com a antiga União Soviética, pairando no ar uma sombra de medo, pela ameaça de uma guerra nuclear que provocaria o fim do mundo.

Atualmente, muito mais ameaçadora que a Guerra Fria do passado, esquentou o clima entre o Oriente e o Ocidente. Entre os Estados Unidos, com seus aliados (OTAN), e a Rússia ("herdeira" da União Soviética) com seus aliados (China, Iran, Coréia do Norte, [...]). Não existe mais o "disse-me-disse", o próprio presidente da nação faz transmissão em rede mundial que pode promover uma catástrofe nuclear.

A Bíblia prevê que chegaria um tempo em que os homens desmaiariam, aterrorizados, apenas por ouvir essas ameaças terríveis, porque os poderes dos céus seriam abalados (Lc 21.26).

Depois da revolução industrial, as guerras passaram a ser um negócio lucrativo, pois se tornou vitrine para apresentar seus novos arsenais tecnológicos, mas isso que vemos aí é diferente de tudo.

Você já parou para pensar que nas últimas décadas o mundo não respirou um único dia de paz?! Será que nos acostumamos com esse cenário de constantes ameaças e nos tornamos insensíveis às profecias bíblicas?

Cristo nos alertou sobre este cenário de intensificação das guerras como um sinal do princípio das dores, evento que antecederia Seu breve retorno à terra (Mt 24.7,8).

Depois de analisar todo esse contexto de medo e insegurança, é alentador ler a preciosa promessa de Deus no livro de Isaías (v 2.4), que nos enche de esperança ao prevê que um dia os homens desaprenderão de guerrear uns contra os outros.

Suas armas, antes usar para ferir e matar o próximo, se converterão em ferramentas para servir o seu semelhante. Que coisa maravilhosa, não é mesmo?!

Imaginemos o ódio ser substituído pelo amor; a competição pela colaboração; a ganância pela compaixão e o orgulho pela humildade.

Isso só ocorrerá quando Cristo retornar a esse planeta e julgar definitivamente o iníquo e as suas iniquidades, pondo um fim nesse mal para sempre.

Nesta ocasião os justos serão transformados à originalidade da criação e retornarão ao estado no Adão perfeito e criado para viver eternamente. Os justos aprenderão o amor e a paz.

Que todos os verdadeiros pacificadores, no espírito, gritem do íntimo de sua alma: "Ora vem Senhor Jesus!" (Ap 22.20).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NO TEMPO DE DEUS

(14 de outubro de 2022)

Deus não Se atrasa, deixando de atender os Seus filhos em todas as suas necessidades.

ELE também não Se adianta, precipitando-se e comprometendo todo o aprendizado necessário ao período da espera, no exercício da fé.

ELE sempre nos atende no tempo certo, no Seu tempo, para que a todo momento estejamos crescendo no conhecimento e na Sua graça, para que ao final sejamos vencedores.

 Sua onisciência, onipresença e onipotência nos serve de consolo e nos dá a garantia de que não pode errar, mas sabe o tempo certo para que todas as coisas aconteçam.

A mais importante data e o mais esperando evento, entre todos, foi a revelação do Seu Filho entre a raça humana. 

O Seu Filho, como Filho do homem, não veio tardiamente, quatro mil (4.000) anos depois do pecado, mas no tempo mais adequado e preciso.

Para os precipitados, Cristo deveria vir a terra, imediatamente após o pecado de Eva, para que o problema fosse resolvido imediatamente, como quem varre a poeira para debaixo do tapete.

Para os acomodados ou atrasados, o Messias, o Filho de Deus como Filho do Homem, nem veio ainda, mas estão aguardando um lindo homem vindo num cavalo branco para buscar os justos que foram justificados por si mesmos. Quanta cegueira!

Cristo veio à terra no tempo pleno, quando a humanidade já estava terrivelmente castigada pelas consequências do pecado.

Aceitou todas as condições da lei, vindo em carne pecaminosa para condenar o pecado na própria carne, como previa a perfeita justiça de Deus e que a lei por si só não poderia fazer (Rm 8.3).

Veio debaixo (sob) da lei, submisso a ela e para obedecê-la, dando exemplo a todos os homens.  Com isso, provou para todos os seres humanos que, vivendo sob a santa influência do espírito de Deus, é possível obedecer ao Pai perfeitamente.

Jesus Cristo, nosso exemplo, viveu sem pecar, mesmo sendo filho de pecadores e recebendo toda a carga hereditária que o pendia para a tentação, tornando sua vida de provas muito mais difícil do que a nossa.

Hoje, temos certeza, pelos méritos de Cristo, que todos os homens podem ser vencedores nEle, pois, como Ele, aprenderam a esperar o tempo do Senhor.

Enquanto espera, persevera, crescendo no conhecimento a na graça, no caminho da verdade, da comunhão espiritual com Ele e com o Pai.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O DESCANSO DO SENHOR

(13 de outubro de 2022)

O santo sábado do Senhor, muitas vezes esquecido e até atacado por muitos cristãos que não se dão a oportunidade de conhecê-lo, foi o último ato do Criador ao concluir Sua obra da criação.

Ao final do sexto dia, quando já havia criado todas as coisas, decidiu criar o sábado no sétimo dia. 

O último ato do sexto dia foi a criação do ser humano, e o primeiro ato, no minuto um, do sétimo dia, foi o santo sábado de descanso, para o homem que acabara de criar, como o melhor presente para ele (Mc 2.27).

Por que o santo sábado recebe tanta atenção do Criador?

Ou, por que o Criador nos chama tanta a nossa atenção para o Seu Sábado?

Homens espirituais, reflitam nisso! É necessário discernimento espiritual para entender o que o Criador deseja fazer por nós.

Existem preciosas palavras que se destacam na mensagem contida em Gênesis 2.3: Descansou, Abençoou e Santificou.

Deus não precisa descansar fisicamente, pois não se cansa nem se fatiga (Is 40.28).

Logo, o descanso sabático descrito nas Sagradas Escrituras é espiritual - mente e espírito. Não é um descanso apenas físico, mas sobretudo espiritual.

Como não é possível desfrutar de um descanso espiritual sem que cessemos nossas atividades físicas, faz-se necessária a abstinência de todo o trabalho físico para que a mente entre em comunhão com Deus.

Deus abençoou o sábado! Sobre o sétimo dia, o Senhor derramou Sua bênção especial e espiritual para que todo aquele que entrasse nesse descanso, recebesse dessa bênção em seu espírito.

O Senhor também santificou o sábado. O sábado é um dia santo. ELE tornou o sétimo dia sagrado e separado para os Seus propósitos espirituais e de santidade, sempre visando o bem-estar de todos os seres humanos.

Todos os homens necessitam descansar na presença espiritual do Criador, o Altíssimo. É para o bem físico e espiritual do ser racional. A humanidade está se afastando de Deus, sem descanso espiritual e tem colhido a pior doença do stress no espírito - a depressão.

O Senhor fez três preciosas para o homem que guardasse o Seu santo sábado, conforme as Suas orientações:

"Se você vigiar seus pés para não profanar o sábado e para não fazer o que bem quiser em meu santo dia; se você chamar delícia o sábado e honroso o santo dia do Senhor, e se honrá-lo, deixando de seguir seu próprio caminho, de fazer o que bem quiser e de falar futilidades, então você terá no Senhor a sua alegria, e eu farei com que você cavalgue nos altos da terra e se banqueteie com a herança de Jacó, seu pai. " Pois é o Senhor quem fala." (Is 58.13-14)

O Deus que não erra, planejou que todo o dia sétimo fosse uma bênção restauradora para a humanidade. Você já experimentou observar esse precioso mandamento? Experimente e veja se o Senhor cumpre o que promete.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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ADÃO OU CRISTO?

(12 de outubro de 2022)

Segundo o seu juízo, qual das seguintes obras é a maior?

1) Adão, ao escolher o pecado (transgressão), condenou toda a raça humana (seus descendentes) à escuridão e a morte;

2) Cristo, ao escolher a obediência irrestrita à vontade do Pai, ofertou gratuitamente a vida eterna a quem o aceite como Salvador, pela fé.

Para aqueles que ainda não tiveram o privilégio de compreender o plano da redenção em Cristo Jesus, detalhado em Sua obra salvadora, busque o conhecimento dessa verdade libertadora com urgência.

Todos os homens que foram condenados irremediavelmente à morte, pelo erro de Adão, tem a mente pessimista, que é contrária a fé vitoriosa.

Ao contrário, todos os homens que foram redimidos por Cristo, da morte certa, tem por meio da fé a esperança que lhe confere o poder da perseverança.

A superioridade da obra realizada por Cristo, em relação a "obra" terrível de Adão, é imensurável.

Aqueles que já compreenderam a grandeza do nome de Cristo, por Sua obra, aprenderam também a amar a verdade e a obediência, pilares da liberdade.

Cristo restabeleceu a liberdade no homem de fé, quando eles se encontravam escravizados, maltratados e sem perspectiva alguma de vida, quando lhes sobrava apenas o desespero.

Quem passará a amar mais o seu credor? O que foi perdoado por que devia R$ 10,00 (dez reais) ou quem devia R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais)?

Aqueles que foram perdoados pelos muitos e graves pecados, ama mais (Lc 7.47).

Onde o pecado de Adão tirou todas as chances de liberdade e vida para os homens, dando-lhes uma única certeza - a sepultura, a obediência e sacrifício de Cristo, nos trouxe esperança, liberdade e salvação, restaurando o plano original de vida eterna para o ser humano.

Onde as trevas do pecado abundou, a graça dadivosa de Deus, por Cristo, superabundou (Rm 5.20), iluminando a terra, para que os homens pudessem enxergar a segunda chance e escolher entre os dois caminhos: transgressão ou obediência; morte ou vida.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NÃO AO MAU, SIM AO BOM

(11 de outubro de 2022)

Na primeira carta que Paulo escreveu ao jovem Timóteo, que se preparava para o episcopado, estimula-o para que viva uma vida irrepreensível de santidade, para que tudo fosse um exemplo para os que ele iria cuidar (1Tm 3.1,2).

Dentre as muitas responsabilidades com a igreja de Cristo, era necessário discernimento espiritual para lidar com os muitos desafios físicos e espirituais que certamente surgiriam.

O presbítero, quanto mais consagrado ao Senhor, maiores serão os testes e as provações que lhe sobrevirão:

1. Falsas doutrinas, travestidas de boas novas;
2. Falsos irmãos, travestidos da aparência de piedade;
3. Pecados acariciados no seio da congregação, prejudicando a comunhão;
4. Ameaças de governos seculares e da política dos homens;
5. Todos os desafios do exercício da fé.

Segundo a pena inspirada de Paulo, Timóteo iria enfrentar homens mentirosos e de mente cauterizada que ensinariam mentiras, como esses dois exemplos:

1) Proibição do casamento;
2) Abstinência de alimentos aprovados pela palavra de Deus, pelos fiéis que tinham pleno conhecimento da verdade (1Tm 4.3).

Paulo instrui o jovem Timóteo, futuro bispo, sobre o que Deus criou, e que Sua Palavra aponta como bom alimento, não deveria ser rejeitado, mas recebido com ações de graças (Lv 11).

Há inúmeros relatos bíblicos sobre a alimentação indicada ao homem. Daniel, Misael, Ananias e Azarias foram dez vezes superiores em inteligência e com aparência mais saudável aos babilônicos, porque escolheram a melhor alimentação para ser consumida e tiveram saúde por isso (Dn 1.8-20).

Paulo cita dois parâmetros para que Timóteo, no exercício das funções santas, soubesse lidar com essas questões:

1) Pela luz da Palavra de Deus;
2) Pela oração para a santificação dos alimentos.

Infringindo um destes parâmetros, deve ser rejeitado qualquer alimento, pois "Quer comais, quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1Co 10.31). 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O COLO CONSOLADOR

(10 de outubro de 2022)

Se a família é a célula mater da sociedade, os pais são a membrana plasmática, pois desempenham a especial função de selecionar o que entra e sai da célula, protegendo-a como uma parede.

Os filhos quando criados sem os devidos cuidados seletivos: educação, segurança e amor, terão grandes chances de se tornarem problemáticos, e como uma célula doente, sofre e morre.

A ausência protetora e seletiva dos pais na vida dos filhos, pode promover o surgimento de traumas que perdurarão por uma vida inteira.

Há pessoas que morrem de velhice e não superam os traumas de serem órfãos de pais vivos que não desempenham as funções de protetores.

 A criança que cresce sabendo que os seus pais sempre estarão ao seu lado para aconselhar e ajudar nos momentos mais difíceis, são mais seguras, produtivas e felizes.

Todavia, para os órfãos, tanto de pais mortos quanto dos vivos, que nunca sentiram a presença de um braço forte educador orientando o caminhos a seguir, bem como um colo acolhedor, nunca se desenvolverão completamente.

Cristo, nosso Senhor, que recebeu todo amor, poder e autoridade de Deus, o Pai maravilhoso, que tudo lhe ensinou, mostrando (João 5.20) com todo cuidado, ensinando-o o que fazer, se tornou o grande vencedor.

Cristo, sabendo das dificuldades daqueles que se sentem órfãos, deteve-se em consolar Seus discípulos, que não mais teria a sua presença física.

Jesus garantiu a eles  que nunca os desampararia, mas sempre estaria com eles em espírito (Mt 18.20 e 28.20). Ele mesmo voltaria para eles e com Seu espírito consolador não permitiria o desenvolvimento de traumas espirituais neles.

Tudo o que Jesus havia aprendido com o Pai, o Deus das consolações (2Co 1.3), agora ensinaria aos Seus discípulos esse amor cuidadoso, criando um ciclo benéfico de cuidados, para que os discípulos também consolassem seus irmãos.

Se confiarmos em Cristo, nunca nos sentiremos órfãos, mesmo sem enxergar seu corpo físico, nem colecionaremos traumas adquiridos pela sensação de desamparo.

Jesus não somente nos consola, mas nos reconduz ao Pai de amor, a fonte de perfeita de toda consolação e amor. Os filhos que aceitam o colo do Pai, jamais poderão ser arrebatado pelo mal.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A FONTE DA CONSOLAÇÃO

(09 de outubro de 2022)

Nós seres humanos nos assustamos com muitas coisas, mas sobretudo com os homens maus que, de alguma forma, nos oferece ameaças.

O que são os homens, para que temamos eles? Não são seres humanos também, sujeitos as mesmas debilidades da raça?

Essa é uma profunda reflexão que o Senhor nos faz em Sua Palavra.

A Palavra da Verdade nos ensina que o homem não passa de capim, pois todos morrem, voltam ao pó e quando olhamos para a terra, vemos apenas a humilde relva que é pisada por todos: Pelos homens mais humildes e até pelos mais frágeis animais.

O Senhor nos chama a razão para entendermos que não tem lógica temer um ser mortal, igual a nós. Poderíamos até temê-los, se fossem imortais, mas imortal só tem UM:

"Ao Rei eterno, ao Deus único, IMORTAL e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém." (1Tm 1.17)

Não devemos temer os homens, porque eles, no máximo, podem causar uma dor temporária na carne, e isso se o Senhor permitir.

Temamos somente a Deus, não porque pode nos fazer mal, mas porque, diferente dos homens, tem o perdão e a misericórdia para nos oferecer:

"Mas contigo está o perdão para que sejas temido." (Sl 130.4)

"Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa." (Is 41.10)

ELE, Deus, é o Deus de toda consolação: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação;" (2Co 1.3).

O consolo que todos nós carecemos não é encontrados nos homens ou em suas instituições, mas somente na fonte original: Deus, o Pai.

Recebemos todo o consolo de Deus, por meio de Cristo Jesus, para eliminemos o medo em nós e desfrutemos da verdadeira liberdade que há nessa verdade.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém.

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RENOVAR É...

(08 de outubro de 2022)

Em dezembro de 2017, um site americano (43things.com) fez uma pesquisa sobre as principais resoluções e expectativas para o ano novo que estava se aproximando.

Mais de oito mil pessoas opinaram sobre o que desejavam fazer como objetivo de vida no ano que estava para se iniciar.

A três resoluções mais votadas foram:

1) Perder peso (1.470 votos);

2) Comer, beber, aprender ou tentar algo novo (999 votos);

3) Guardar dinheiro (909 votos).

Todavia o que chama a atenção é que as supostas mudanças apontadas pelos pesquisados, não são mudanças para renovação verdadeira, que começa na mente e não uma simples mudança de status, motivado por tendências induzidas pelas mídias. 

Todas as supostas mudanças tratam-se de aquisição de bens materiais ou de mudança no aspecto exterior do corpo.

Mudar de endereço; Frequentar uma academia de ginástica; Renovar o guarda-roupas; Trocar de celular; Buscar um novo emprego; Prestar vestibular para um novo curso; [...] Deveriam ser consideradas ações comuns do dia-a-dia e não uma mudança para RENOVAÇÃO. 

Se a renovação transformadora não ocorrer de dentro para fora, não é a verdadeira mudança que carecemos. Se não renovarmos primeiramente a nossa mente, a nossa forma de pensar, para que as mudanças exteriores sejam efetivas e verdadeiras, tudo não passa de um engano.

Mudanças de fora para dentro são superficiais e passageiras, e quando se vão deixa um problema maior instalado. As pessoas, e não as coisas devem ser o alvo da renovação.

O grande objetivo da obra de Cristo nos seres humanos é renová-los, transformando-os em novas criaturas, espirituais, para que possam compreender qual seja a largura, comprimento, altura e a profundidade do amor de Deus em Cristo Jesus (Ef 3.18).

A verdadeira renovação ocorrerá nas mentes dos homens, pela ação direta do espírito santo de Cristo. Não são as coisas do mundo que promoverão mudanças e renovações de fato e de verdade.

Deus nos disponibiliza o Seu grande poder para que todos nós façamos uma renovação, começando no espírito, mas refletindo seus frutos para que todos vejam, e assim experimentemos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém.

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UMA DÁDIVA DE DEUS

(07 de outubro de 2022)

Tudo o que existe foi criado por Deus, por intermédio de Cristo e para Cristo (João 1.3 e Rm 11.36).

O homem é a obra-prima da criação. Ele foi criado no sexto e último dia da criação. O último a ser criado, como a cereja do bolo e a joia da coroa.

Imediatamente após a criação do primeiro homem, o Criador lhe deu vários presentes:

1) Livre-arbítrio, que veio intrinsecamente ligado a vida, quando recebeu o espírito racional, de plena inteligência, quando recebeu o sopro de Deus em si;

2) Uma mulher, como companheira e esposa, pois a solidão não faria bem ao caráter de Deus, que deveria ser desenvolvido no homem;

3) O Sábado, como um dia santo e abençoado, para o descanso e restabelecimento espiritual.

Todavia, para os fariseus cegados pelo legalismo (Mt 23), o sábado havia se tornado mais valioso que as pessoas.


A hipocrisia deles fazia com que, no sábado, salvasse uma das suas ovelhas caída num buraco, porque representava lucro financeiro, mas deixava um irmão sofrendo á míngua na cova, sob a falsa alegação de que não podia "trabalhar". (Mt 12.11-12)

Ora, trabalho não seria aquilo que fazemos para ganhar dinheiro e nos manter? Não é a afirmação descrita no mandamento do Sábado (Ex 20.8-11)? Ajudar alguém que cai num buraco poderia ser considerado trabalho ou fazer o bem a alguém?

O problema do religioso é que ele é preguiçoso e odeia dedicar tempo a meditar a lei do Senhor de dia e de noite. Eles tem preguiça de pensar; quer tudo mastigado e adora uma resposta simplória: sim ou não.

Faziam assim, porque só enxergavam a letra morta e não a lei espiritual da liberdade (2Co 3.6; Rm 7.14 e Tg 2.12).

Mas, Jesus com toda sua bondade tentou abrir-lhes os olhos para enxergassem que o sábado foi criado para ser superior ao homem, mas como um presente especial para os homens. (Mc 2.27)

Foi pensando no bem-estar e no crescimento espiritual dos homens que Deus criou o santo sábado. O Sábado foi dado para ser uma bênção dadivosa, para que o homem crescesse no santo conhecimento de Deus, dedicando-lhe vinte e quatro horas de perfeita adoração espiritual.

Se os homens escolherem não obedecer e nem adorá-Lo, ELE continua sendo Deus. Todavia, o preço desse distanciamento será desfiguração da imagem de Deus nele, numa ação progressiva de definhamento até a morte.

Assim como uma lâmpada só dá a luz se estiver ligada a uma fonte de energia elétrica, o homem precisa está ligado a Deus. Por isso o santo sábado foi feito, como um presente especial, para o homem. Ele deve ser santo e agradável aos homens, para que também agrade a Deus.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém.

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UM POVO CRIADO NO FIM

(06 de outubro de 2022)

Há várias promessas na Bíblia para um "povo que seria criado", muitas vezes chamados de "descendentes", "vossos filhos", "os filhos da promessa", por exemplo (Gn 17.7; At 2.17; Rm 9.8).

Muitas dessas promessas especiais são para o povo santo do tempo do fim, que passará pelas maiores provas, desde o início das épocas até aquele tempo (Dn 12.1).

Para enfrentar e vencer os grandes desafios que lhes sobrevirão, relembremos algumas dessas promessas:

1) Receberiam o poder de Deus, através do derramamento do Seu santo espírito sobre eles, não só para serem consolados, mas para que profetizem com poder e cresçam no conhecimento necessário para superar os desafios;

2) Restaurariam verdades eternas que o poder religioso perseguidor, na Idade Média, tentou aniquilar, como o santo sábado, por exemplo (Is 58.12-14);

3) Cresceriam no conhecimento sobre Deus, Sua ciência, ao esquadrinhar Sua Palavra e receber a dádiva de compreender o que das Escrituras se encontravam selados até aquele momento (Dn 12.4 e 9);

4) Fariam grandes sinais, milagres e prodígios, até maiores que os que Cristo fez (Jo 14.12).

Existem muitas outras promessas tão preciosas quanto essas.

Dentre essas outras promessas há uma feita por Davi, que previu um povo que Deus "criaria" no futuro, para sua honra e glória. 

Um povo que seria criado ou recriado como novas criaturas em Cristo Jesus, que viveriam sob a influência do Seu santo espírito e atingiriam um caráter irrepreensível, nas suas bocas não existiriam engano e não se contaminariam com as falsas doutrinas dos sistemas religiosos (Ap 14.4-5).

Esse povo não louvaria da boca para fora, mas seus santos louvores chegariam diante do trono do Altíssimo (Ap 14.3).

Nesse tempo, o verdadeiro povo de Deus, o verdadeiro remanescente, nascido do espírito de Cristo, O louvará em espírito e em verdade, pois adoração o Pai em espírito e em verdade (João 4.23-24).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém.

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A JUSTIÇA DE DEUS É PERENE

(05 de outubro de 2022)

Na Grécia antiga a deusa Têmis trazia na sua mão direita a balança da justiça.

Já na cidade de Roma, quando capital do império, essa deusa era conhecida como "Justitia".

Essa deusa romana, passou a trazer, também consigo, a espada e uma venda nos olhos (símbolos de força e imparcialidade). Até hoje, a venda nos olhos dessa imagem, deixou de significar a imparcialidade para simbolizar injustiça, comicamente.

A balança e a espada também faziam parte da tradição judaica, pois o arcanjo e justiceiro Miguel também usava essas ferramentas.

Essa venda nos olhos se tornou apropriada para este mundo, devido a condição moral dos homens.

Hoje, de Roma, novamente, vemos seu líder máximo, viajando pelo mundo em busca de algo que ele denomina de justiça, para estabelecer a sua paz enganosa.

Há séculos que eles tentam fazer isso, mas em dezenas de vezes, o que ficou evidenciado que se tratava de interesses escusos.

A Bíblia nos garante que dessa vez será da mesma forma. Ele se apresenta como um cordeirinho (Cristo), mas fala como um dragão (Satanás). (Ap 13.11).

No Brasil a mesma deusa, também é símbolo de justiça. Pois, não consegue atender as necessidades reais dos menos favorecidos. Quando chega para o menos favorecido, é tardia, devido a morosidade processual e burocrática, criada por homens injustos, que a opera.

O verdadeiro sentimento do povo sofrido é que ela não justiça existe para o povo sofrido, que nem sabe falar a linguagem erudita que os operadores inventaram para se beneficiar. Se a justiça dos homens é falha, a de Deus é perfeitamente cirúrgica.

Há um juízo descrito na Bíblia (Ap 14.7), onde todos os seres humanos, quer estejam vivos ou mortos; santos ou ímpios, participarão dele. Ninguém se ausentará.  Segundo o Apocalipse é um juízo rápido, como um anjo que voa pelo meio do céu.

Já para o profeta Amós é veloz como um rio que corre através de suas águas caudalosas e impetuosamente.

Deus se apressa em julgar e fazer justiça (Is 16.5) e não haverá demora (Ap 10.6), pois os santos tem fome e sede de justiça (Mt 5.6).

O juízo é uma necessidade real para que a justiça seja feita aos santos que padecem e padecerão perseguições (2Ts 1.4,5).

Essa é única justiça que permanecerá para sempre. Ela será perene na vida de todos: justos ou ímpios. 

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém.

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PAZ: CONFIAR NO SENHOR

(04 de outubro de 2022)

A paz tem sido a grande busca dos homens, das nações, há séculos.

As nações ou países mais desenvolvidos e mais poderosos do planeta, sempre oprimiram e colonizaram as nações mais fracas, dominando-os e explorando-os em todos os seus recursos.

O mais poderosos estimulavam o ódio nos mais fracos e ainda justificavam que essa seria a única forma de manter a paz no planeta.

Já os países colonizados acreditam que só terão paz quando forem libertos da opressão dos seus colonizadores, mesmo que seja usando a sua pouca força.

Muitos estadistas acreditavam que a paz só existiria no planeta, se o mundo fosse igualitário e toda forma de opressão fosse suprimida.

Os humanistas entendem que as armas de guerra não deveriam existir, pois elas são o incentivo maior para que a paz não se instale definitivamente na Terra.

São tantas teorias dos homens, mas a única verdadeira que persiste desde antes e depois, foi a verdade apresentada por Cristo:

"Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada." (Mt 10.34)

Cristo, o príncipe da paz, trouxe a verdadeira paz aos corações atingidos e cirurgiados por Sua espada de dois gumes (Palavra - Hb 4.12). Ele não trouxe ao mundo, planeta, pois a maioria dos homens não receberam a Palavra, mas resolveram guerrear contra ela.

A paz, como ausência de guerra, apenas, se tornou o objeto de desejo de líderes políticos, sobretudo dos religiosos. Eles sabem que isso é impossível, enquanto houver pecado e o mal não for eliminado para sempre, mas insistem com suas falácias e enganos, porque suas sedes de dominar são insaciáveis.

Somente na Palavra de Deus encontraremos a verdadeira paz, depois de libertos por Sua verdade.  A paz não é algo exterior, como procuram muitos, mas algo que se sente no interior. Enquanto o homem não senti-la, o mundo exterior estará em guerra.

A paz é uma dádiva espiritual de Deus. Ela está no fruto gerado pelo espírito de Deus no homem (Gl 5.22), pois somente na mente podemos sentir a paz que vem de Deus.

Quando nos detemos em Cristo e passamos a conhecê-lo, entendemos a confiança que Ele tinha e têm no Pai, também passaremos a ter o mesmo, a sentir o mesmo. Isso é tudo o que necessitamos para permanecermos firmes na fé que traz a paz de Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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A IMAGEM DE DEUS

(03 de outubro de 2022)

Por que deveríamos render louvores, honras e glórias incessantes a Deus?

Pelo fato de ter nos dado a vida, já seria um motivo de gratidão eterna.

E não estamos nos referindo a vida finita e debilitada que temos hoje, mas aquela vida eterna, original, concedida ao homem no ato da sua criação.

O Deus Criador foi além, ELE decidiu criar o homem muito superior a tudo já feito. ELE o criou à Sua imagem e semelhança, passando a ser obra-prima de tudo o que foi criado no mundo.

Com isso, o homem recebeu a maior de todas as dádivas – o livre arbítrio. A liberdade plena, para assim como Deus, poder escolher e decidir sobre o seu próprio destino.

Esse poder para escolher a vida ou a morte; obediência ou desobediência; luz ou trevas; verdade ou mentira; certeza ou dúvida; […] fazia do homem a única criatura plenamente livre, com capacidade racional para decisões.

O SENHOR não deu esse poder a mais nenhuma criatura desse mundo, apenas aos homens. Isso é o que significa ser feito a imagem e semelhança de Deus.

O SENHOR deu ao homem uma consciência racional, com inteligência para aprender tudo com perfeição.

O inimigo tentou diminuir essa dádiva ao dizer a Eva que ela seria COMO DEUS, conhecedora do bem e do mal (Gn 3.5). O ser humano já carregava em si as digitais do Criador, mas com o mesmo engano que o levou a pecar, o inimigo acendeu a cobiça nos corações de Adão e Eva.

É pouco ser feito a imagem e semelhança de Deus?

Além dessas dádivas imensuráveis (vida e liberdade), Deus deu muitos outros presentes e dons especiais para o homem:
1. A mulher (Gn 2.18);
2. O casamento (Gn 2.22);
3. O santo sábado (Gn 2.1-3 e Mc 2.27);
4. O poder de dominar sobre todas as demais criaturas (Gn 1.28).

Talvez o verso bíblico que resuma a profundidade das atitudes de Deus pelos humanos, Seus filhos, de criação, seja: “Deus criou o homem à Sua imagem”.

Deus emprestou a Sua santa imagem santa e irretocável para os seres humanos. Que significado profundo podemos buscar desse termo: "a imagem de Deus"?

Santidade? Justiça? Misericórdia? Bondade? Amor? Com certeza! Todas essas virtudes e muito mais, muito além disso tudo.

Deus fez o homem por intermédio do Seu Filho. Nós fomos nEle e por intermédio dEle, o divino Filho do Altíssimo. Como Adão fracassou em apresentar a imagem de Deus em si mesmo aos seus filhos, Deus fez isso através do Seu Filho na condição de Filho do homem:

"O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, QUE É A IMAGEM DE DEUS. (2Co 4.4)

"[...] a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a EXPRESSA IMAGEM da sua pessoa, [...]" (Hb 1.1-3).

Em Cristo nós temos a chance de sermos recriados à perfeição do início de tudo. Você consegue entender a grandiosidade?

Se você fosse o único Soberano em todo o universo, e todos devessem adoração a sua pessoa, criaria seres com características semelhantes as suas?
Só o amor pode explicar o que Deus fez no homem, ao criá-lo para ser o reflexo do Seu caráter.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O ESPÍRITO DE DEUS

(02 de outubro de 2022)

A quem você tem consultado para aprender sobre a vontade de Deus?

Tem ido diretamente à fonte original (Jesus, nosso único mediador) ou aos atravessadores? 

Você tem escolhido confiar na Palavra de Deus, em Cristo, ou acreditado nos homens e nos manuais elaborador por eles para dominar sobre suas instituições religiosas?

É verdade que o SENHOR sempre chamou e usou homens débeis e humildes, para transmitir a Sua Palavra aos seus semelhantes, mas não lhes deu o poder de ditar regras ou dominar sobre os outros com rigor e dureza, e acima da Bíblia.

Cristo também escolheu, ensinou, capacitou e enviou Seus discípulos à pregar o evangelho do Reino ao mundo, mas não há qualquer menção nas Escrituras Sagradas que os homens deveriam se tornar superiores aos demais, mas servos. Os evangelizados deveriam se tornar servos de Deus e de Cristo e não dos líderes.

Todos os mensageiros de Deus estimularam as pessoas a buscarem direto da fonte, do trono da graça, o poder do conhecimento que liberta.

Outra coisa importante é sabermos que num universo de milhões de pessoas, Deus escolhia apenas um ou dois para transmitir mensagens urgentes.

Hoje, são milhares de professos “homens de Deus” – líderes religiosos, cada um reclamando para si os títulos de pastores, bispos, apóstolos, profetas, ungidos e até de substituto de Jesus Cristo.

Deus, o nosso Pai, tem um espírito de santidade que busca constantemente comunicar-se com o nosso espírito, que habita no homem (1Co 2.11 e Jó 32.8 ).

O homem que se deixa dominar e se entrega as paixões carnais não podem compreender a vontade de Deus em sua plenitude, porque o espírito de Deus não convive com outros espíritos, mas apenas no homem que aceita e recebe o espírito de Cristo (Gl 4.6). Só assim, compreenderão a vontade do SENHOR, pois as coisas espirituais só são discernidas espiritualmente (1Co 2.14).

O homem, enganado pelo pecado e iludido por outros homens que pregam a nova teologia da prosperidade e do "oba, oba", passam a acreditar que os seus caminhos serão de alegria e prazer, mas enganam-se, pois estão em grande perigo.

Só Cristo, o Mestre, pode nos ensinar, por Seu espírito, guiando-nos por terrenos planos, livres de pedras de tropeços e muitos perigos. Os que confiam nos homens estão expostos a todos esses perigos, pois não têm a luz que só Cristo tem para os guiar. São cegos guiados por cegos.

Se hoje ouvirdes a voz do espírito santo de Deus, não endereçais o vosso coração (Hb 3.15).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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NINGUÉM, ALÉM DO PAI E DO FILHO

(01 de outubro de 2022)

“Ninguém” é um Pronominal indefinido que significa “Nenhuma pessoa”, e como substantivo masculino: “Pessoa de pouca ou nenhuma importância ou influência”.

Essa é a definição para a palavra “ninguém” encontrada no dicionário gratuito do google.

“Ninguém” é a palavra que Cristo usa para excluir qualquer outra pessoa da relação estrita de santidade e de espiritualidade, entre Ele e Seu Pai, Seu Deus e nosso Deus.

Nesse verso absoluto, direto e claríssimo, exclui TOTALMENTE a tese enganosa de que exista uma suposta terceira pessoa - a terceira pessoa da Trindade.

Somente DUAS pessoas, Pai e Filho, se conhecem um ao outro, de tal forma, que Cristo exclui completamente a suposta terceira pessoa da divindade que deveria ser co-igual.

Como poderia um suposto ser co-igual, com os mesmos poderes estar ausente dessa fala de Cristo? Reflitam!

Embora a igreja cristã do terceiro e quarto século tenha inventado uma terceira pessoa Deus (Concílio de Constantinopla, 381 d.C.), para que participasse dessa relação íntima entre Pai e Filho, somente, afirmando que o Espírito Santo seria uma pessoa, a terceira pessoa da Trindade, não é assim que as Santas Escrituras ensinam de forma simples, objetiva e direta, para qualquer pessoa leiga entender.

Para os fiéis que buscam um claro ASSIM DIZ O SENHOR e não o assim diz o pastor, as Escrituras Sagradas respondem de forma cristalina as questões mais importantes, para que não haja dúvidas nas mentes simples, operando a libertação pela verdade.

A fala de Cristo aos doutores da lei – grandes teólogos e líderes religiosos, que se achavam como donos da verdade e detentores da luz de Deus, é tão clara que não dá margem para que os filósofos criem suas teorias e interpretações fantasiosas e enganosas.

O ensino de Cristo, exclui qualquer possibilidade de uma terceira pessoa divina poder participar da intimidade que é exclusiva dEle e do Pai, as únicas pessoas presentes na:

1. No princípio de tudo (João 1.1);
2. Na morte expiatória de Cristo (Mt 27.46);
3. Na ressurreição de Cristo (At 2.32);
4. Na glorificação (Lc 22.69);
5. Na revelação do futuro (Ap 1.1);
6. Na adoração do início da eternidade (Ap 5.13);
7. No governo eterno (Ap 22.1).

Desde a “elaboração” do plano da redenção até a salvação final, entrando pela eternidade, apenas o Pai e o Filho são mencionados como as únicas duas pessoas acima de todos e merecedores de honras, glórias, poder e ações de graças.

Também é apenas com essas duas pessoas – Pai e Filho, com quem os santos devem manter a perfeita comunhão, o perfeito RELACIONAMENTO  (1Jo 1.3).

Essa é a verdadeira comunhão que conduzirá os santos a serem um, em perfeita unidade, com as únicas duas pessoas que governarão o universo (Jo 17.21 e 1Co 15.28).

É o conhecimento dessas duas, e únicas, pessoas que podem conduzir os homens à vida eterna (Jo 17.3).

O Pai deu todo o poder ao Filho e mais ninguém. Por Sua vez o Filho devolve toda glória ao Pai, e a mais ninguém.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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SENSATEZ É A VONTADE DE DEUS

(30 de setembro de 2022)

O dicionário do Google define Insensatez assim: "Ato resultante da falta de bom senso, de ponderação; imprudência, loucura."

Apesar de suas limitações em relação ao conhecimento do cérebro humano, a ciência ensina que o homem perde o senso e começa a agir estranho ao senso comum, quando experimenta alguma alteração psicológica.

A Palavra de Deus, que transcende a compreensão humana, nos ensina que a insensatez é como uma grave loucura.

Como explicar que uma pessoa, gozando de boa saúde e usufruindo toda sua capacidade mental, escolhe não saber e nem fazer a vontade de Deus?

Não tem nenhum interesse em buscar esse tipo de ciência (conhecimento), pois preferem se espelhar nas pessoas que, apenas aparentemente, são felizes e fazem sucesso.

Quando passamos a conhecer a vontade de Deus, na Sua Palavra espiritual, e olhamos para as nossas atitudes, fazemos os seguinte questionamento:

"Como alguém em sã consciência, que se julgando inteligente, se sabota, fazendo escolhas que o distancia do Criador de todas as coisas, que o ama e faz de tudo para que ele tenha uma vida plena?”

Portanto, insensatez é buscar fazer a nossa própria vontade, segundo o nosso limitado conhecimento, de forma instintivamente carnal, esquecendo a sabedoria do Senhor, disponibilizada a todos nós, por meio de Cristo Jesus.

É a Deus a quem devemos tudo o que temos e somos. Foi ELE quem nos fez e conhece todas as nossas necessidades e debilidades. ELE sabe onde está cada “pecinha” dessa “máquina” impressionante que é o nosso corpo.

Ninguém nos conhece como ELE. Por amor, ELE nos preparou um “Manual do Usuário”, a Bíblia Sagrada, para que nós compreendêssemos tudo sobre nós mesmos e sobre a Sua boa vontade para conosco, pois o nosso Deus quer apenas o nosso bem continuamente.

Foi revelado ao apóstolo Paulo que a verdadeira sensatez é buscar compreender a vontade do Senhor. Simples e objetivo.

Na compreensão da vontade de Deus reside a plena sabedoria para a vida.

Na vontade de Deus não há interesse pessoal e mesquinho, pois ELE não necessita de nada que possamos oferecer. Não possuímos nada que o possa beneficiar ou ajudá-Lo.

Portanto, a Sua vontade é única e exclusiva fazer o bem a cada um de nós.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O PERDÃO PARA A VIDA

(29 de setembro de 2022)

As tipologias encontradas no Antigo Testamento são fascinantes.

Por meio delas, podemos compreendermos os planos e o caráter de Deus e do Seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.

O SENHOR revelou muitas verdades em forma de sombras (tipos), figuras do original.

É possível ver na pessoa do pastor Moisés, chamado para ser o libertador do povo hebreu, escravizado no Egito, a pessoa de Jesus Cristo, enviado por Deus para libertar os homens da escravidão do pecado deste mundo.

Moisés como homem manso, líder paciente e intercessor, é uma sombra do perfeito caráter de Cristo, percebido em todo Seu ministério, quando liderou seus discípulos e suportou todas as investidas do inimigo das nossas almas, quando usava os religiosos para tentar tirar sua paciência.

O capítulo catorze do livro de Números é descrita uma grave rebelião do povo contra os planos de Deus.

Um motim, seguido de choro e lamentações, cobravam o retorno deles ao Egito; a destituição de Moisés da liderança; o apedrejamento de Josué e Calebe e a eleição de um novo líder.

Essa rebelião foi muito grave aos olhos do SENHOR, que decidiu castigá-los com pestilências (Nm 14.12). 

Porém, Moisés se colocou entre o SENHOR e o povo para interceder por eles (Nm 14.13-19), da mesma forma como Cristo faz hoje, quando nos rebelamos ao praticar pecados.

Imediatamente após Moisés acabar de falar, o SENHOR já os havia perdoado e retirado a sentença de pestes que deveria vir sobre eles como justiça.

Moisés, ou qualquer outro homem, seria incapaz de convencer o SENHOR nosso Deus. A atitude intermediadora de Moisés é uma tipologia da obra mediadora de Cristo junto ao Pai.

Moisés apela ao SENHOR, no mesmo espírito de Jesus Cristo. Deus olha e enxerga um homem com verdadeira compaixão pelos seus semelhantes.

Os sentimentos do coração de Moisés eram verdadeiros, e como o SENHOR vê o coração, foi tocado pelo Seu próprio amor refletido em Moisés. Deus, o Pai, olhou para Moisés e vislumbrou naquela nobre atitude a grandiosa obra que o Seu Filho unigênito realizaria.

Quando Moisés apela ao SENHOR por sua longanimidade, misericórdia e perdão, quase não acaba de falar e já escuta a voz do SENHOR: “Conforme a tua palavra (tua intercessão) já lhe perdoei”.

O SENHOR é apressadíssimo para nos perdoar e tardio para julgar e condenar (Ex 34.6). Por que não temos pressa em nos arrependermos e nos convertermos a ELE? Por que não temos pressa em buscar um caráter semelhante ao de Cristo?

O Pai quer ver em nós o caráter de Cristo, assim como viu em Moisés uma pequena manifestação desse amor. 

Amar como Cristo amou, é o único meio de tocarmos profundamente o coração do Pai de amor.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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FREIO NA BOCA

(28 de setembro de 2022)

As palavras são o produto direto da mente.

Pode ser um bom fruto, se tem nele a seiva da razão (consciência) ou um fruto amargo, se nele contém a seiva das emoções (coração). 

As palavras podem ser racionais ou emocionais, mas ambas são produzidas na cabeça do homem. Afinal, a boca fala daquilo que o coração (mente) está cheio. (Lc 6.45)

A língua e o lábios são as ferramentas que entregam o produto finalizado. Nem sempre a aparência desse produto revela o seu conteúdo.

O apóstolo Tiago, com toda sua simplicidade, define com muita sabedoria, recebida de Cristo, o mal que as palavras excessivas e erradas podem causar na vida das pessoas.

Apesar de falar da língua, como o agente causador do mal, é a central de controle (mente), o seu alvo prioritário.

São as palavras proferidas que provocam a destruição ou a salvação das pessoas.

A língua é pequena, mas se gloria de grande coisas (Tg 3.5); É um mundo de iniquidade, como um fogo, que inflama o curso da natureza (Tg 3.6); Ela está cheia de veneno mortal (Tg 3.8 ).

Ninguém será ouvido porque fala muito, pelo contrário será rejeitado (Mt 6.7), tanto pelos homens, quanto pelo próprio Deus. O que muito fala, acha que pode convencer os outros, e até mesmo a pessoa de Deus, depois de se embriagar e tropeçar na sua própria fala.

Para Tiago, todos nós já pecamos em palavras, pois na língua há um mal irrefreável (Tg 3.8 ). Todavia, devemos batalhar contra esse mal incontido em nosso ser.

As muitas palavras proferidas pela língua geram um sentimento faccioso, fruto de amarga inveja, de vanglória e de mentira (Tg 3.14).

“Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animalesca e diabólica” (Tg 3.15).

Pior ainda, é claramente visível no testemunho daquele que fala e sente a necessidade de falar mais e mais: “Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa” (Tg 3.16). O que fala muito sempre vive com o espírito perturbado, mesmo estando em silêncio.

Da mesma forma, é visível a sabedoria de Deus no verdadeiro crente: As palavras devem ser de bom trato para com os irmãos, com mansidão e sabedoria.

“Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria” (Tg 3.13).

A verdadeira sabedoria, que vem do alto, é: pura, pacífica, moderada, tratável, misericordiosa, imparcial, verdadeira (sem hipocrisia) e dá bons frutos (Tg 3.17).

Os bons frutos visíveis por todos é a paz entre irmãos, para que a justiça seja semeada (Tg 3.18).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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AS COISAS DE DEUS

(27 de setembro de 2022)

Deus, o Pai, é a fonte original do espírito de santidade.

ELE é Santo, por isso Seu espírito é chamado de espírito do santo: Ruach ha-Kodesh (רוח הקודש) no hebraico.

O espírito santo está no Pai, dentro de Sua mente, sendo a Sua própria consciência (1Co 2.11), por isso que Jesus ensina que o espírito provém do Pai, pois tem ORIGEM nEle.

Esse mesmo espírito foi concedido e derramado sobre Cristo em abundância por ocasião de Seu batismo (Mt 3.16,17).

Depois que Cristo subiu aos céus e Se sentou à direita de Deus, recebeu o espírito em plenitude, conforme o Pai o havia Lhe prometido (At 2.33).

Desde então a plenitude da Divindade habita em Cristo Jesus (Cl 2.9,12).

Por isso, o Pai enviou o espírito do Seu Filho aos nossos corações (Gl 4.6), começando pelo batismo dos apóstolos no dia de pentecostes (Atos 2) e sendo compartilhado por todos os discípulos batizados em nome de Jesus (At 2.38).

Tudo isso ocorreu primeiramente com Cristo, o nosso perfeito exemplo, para nos mostrar que todo o homem arrependido, convertido e feito nova criatura em Cristo Jesus, também pode se tornar participante da natureza divina (2Pd 1.4), pois podem ser cheios do espírito de Deus, cheios dessa plenitude espiritual concedido por Deus (Ef 3.19), quando os santos se tornam um com os irmãos, com Cristo e com Deus, o Pai (João 17.2.21).

Só por meio do espírito de Cristo podemos ser vitoriosos. Da mesma forma como o espírito do Pai fez com Jesus Cristo, Seu Filho (João 16.33), o espírito de Cristo fará por nós.

O espírito da verdade em nós, que nos ensina a rejeitar os enganos do mundo, foi dados aos apóstolos e será dado aos demais santos, novamente, no tempo fim, para dissiparem as dúvidas e se firmarem na verdade eterna.

Há no mundo muitos espíritos enganadores ensinando doutrinas de demônios (1Tm 4.1). São doutrinas de homens, baseadas em suas vãs filosofias.

Eles ensinam os demais a serem seguidores e dependentes de outros homens, tornando-se adoradores da carne e não em espírito (Mt 15.9).

Todavia, os verdadeiros filhos de Deus ouvem somente a sã doutrina, ensinada pelos apóstolos, que falaram inspirados por Seu santo espírito.

Quem prefere dar ouvidos aos ensinos dos homens ao invés da Palavra de Deus, não saberão discernir entre o espírito da verdade e do erro (1Jo 4.6).

Quem está no espírito de Cristo é dEle e não seguem mais as coisas do mundo, guiado pelas paixões da carne (Rm 8.9).

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém. 

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O CAMINHO É PROFUNDO

(26 de setembro de 2022)

O homem sempre busca pavimentar o caminho para que chegue ao destino da maneira mais confortável possível. Mesmo que para isso seja necessário construir estradas sobre as montanhas ou sobre as águas do mar; perfurar tuneis na rocha maciça ou desbravar uma floresta virgem, cheia de perigos.

Os professos cristãos também tem tentado pavimentar seus caminhos nesse mundo, buscando uma vida de muito conforto e de bem-estar, como se o “céu” fosse aqui. Talvez por isso não vejamos em seus testemunhos o desejo de serem resgatados por Cristo, para o Seu reino.

Cristo faz diferente. Ele diz “Eu sou o caminho” (João 14.6). Para andar sob Seu exemplo, não encontraremos em Cristo um caminho já pavimentado com todo o conforto deste mundo. Pelo contrário, Ele nos oferece uma cruz: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 9.23). O que Ele disponibiliza durante a jornada é alívio e descanso (Mt 11.28-29), em momentos específicos da caminhada, e o consolo através de Sua Palavra (At 15.31).

Cristo age assim, porque aprendeu com o Pai (João 5.19). Deus, o Pai, abre o caminho para um povo remido dos seus pecados. Esse caminho não é pavimentado na superfície das areias do deserto, mas nas profundezas dos mares, como fez com o Seu povo resgatado da escravidão egípcia.

O caminho que Cristo trilhou e que devemos caminhar é cheio de dificuldades, como quem caminha no fundo do mar, cheio de pedras, conchas e corais cortantes, além de um terreno acidentado. É necessário descer e subir. O medo pode bater à porta, devido as trevas que estão ao lado, mas é necessário prosseguir.

Somente aqueles que conseguem concluir o caminho, em Cristo, andando pelo caminho aberto nas profundezas das águas, é remido ao final. E, depois de vencer com Cristo, e como Cristo venceu, andarão por sobre as águas como Ele andou (Mt 14.25).

O verdadeiro caminho é profundo. Pessoas rasas não conseguem caminhar no verdadeiro caminho que é Cristo.

Pessoas superficiais não têm coragem de descer e andar pelo vale da sombra e da morte, mesmo sabendo que o Bom Pastor estará com elas, consolando-as com o Seu cajado e a Sua vara (Sl 23.4). Sim, o caminho não é de conforto, mas de disciplina (vara) e de correções (cajado).

Contudo, é uma caminhada rumo a vida. É mais que uma aventura, é real e verdadeira, experimente!

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém.

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ANTES DA LUZ

(25 de setembro de 2022)

Yahweh, o eterno Deus, o Pai, existe antes da luz. ELE é de eternidade a eternidade (Sl 90.2). ELE é a própria existência. Somente ELE pode trazer tudo e todos a existência. Antes de criar a luz do dia (sol e lua), ELE gerou a luz: “Haja luz!”
(Gn 1.3). Não é atoa que Cristo diz: “Eu sou a luz do mundo” (João 8.12).

Diz o SENHOR Deus, o Eterno Yahweh: “…antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá” (Is 43.10).

Não há ninguém que tenha surgido antes do Eterno Yahweh, Deus, o Pai, para que possa se igualar a ELE em hierarquia, poder e conhecimento.

Quem O poderia ensinar? Quem poderia debater com ELE de igual para igual? Quem poderia convencê-Lo de alguma coisa, sendo ELE a própria razão e fonte de todo o conhecimento e entendimento?

É por não existir ninguém igual ao Pai, que nada e ninguém pode escapar das Suas mãos. Quando ELE age, ninguém pode se antepor para tentar impedir que a Sua vontade seja realizada, pois não teria qualquer sucesso nessa tentativa.

Quando o SENHOR promete, ELE cumpre. Se o SENHOR nos faz uma promessa em Sua Palavra, então devemos esperar, pois ninguém há em todo universo que tenha poderes que O possa atrapalhar, para que adie ou cancele aquilo que ELE prometeu.

Que promessa o SENHOR tem feito a você? Ao Seu Povo ELE prometeu:

1. “…porque ELE mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13.5);

2. “Quando passares pelas águas ou pelo, Eu serei contigo…” (Is 43.2);

3. “…dar-se-lhe-á o seu pão; as suas águas serão certas” (Is 33.16);

4. “Servireis, pois, ao Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de vós as enfermidades” (Ex 23.25);

5. “Guardai, pois, as palavras deste pacto e cumpri-as, para que prospereis em tudo quanto fizerdes” (Dt 29.9);

6. “…porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” Hb 8.10);

7. “E eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus” (Jr 32.28).

A continuação dessa lista de inúmeras promessas ficam por conta de sua memória bíblica.

Lembre-se: Aquele que existe antes da luz, e que a fez vir a existência, pode iluminar a tua vida.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém.

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DA BOCA DO SENHOR

(24 de setembro de 2022)

Frequentemente o conhecimento e a inteligência do homem é confundida com a sabedoria que vem exclusivamente de Deus.

As pessoas, em sua maioria, ficam impactadas quando veem um homem eloquente, culto e muito inteligente apresentar uma ideia com coesão, com lógica plausível, com exclusividade e com excelente concatenação. É bonito de ver, mas é do homem e muitos outros podem fazer o mesmo e ainda melhor.

A mesma admiração também ocorre no seio da igreja cristã. Por falta de conhecimento bíblico, devido a força opressora da tradição religiosa que nos privou do verdadeiro conhecimento, confundem a inteligência humana com a sabedoria de Deus. Confundem habilidade humana com dons de Deus.


Chegam ao cúmulo de acreditar que um homem culto, de boa aparência física e aparentando humildade, porém infiel, que acumulou informações teológicas ao longo da vida é um ungido de Deus.

Como um erro leva a outro, acreditam que a habilidade de um jogador de futebol, por exemplo, é um dom de Deus. Como a habilidade de chutar uma bola pode cooperar com a obra de Cristo?

Os dons espirituais capacitam o homem para a edificação do corpo de Cristo e isso não tem nada a ver com futebol, engenharia, medicina, jornalismo ou qualquer outra atividade secular, que embora julguemos necessárias para esse mundo, não são eternas como é o reino de Deus, no qual é o foco total e exclusivo da obra do Senhor.

Devido a equívocos como esses, de não buscarem o verdadeiro conhecimento direto da fonte - as Escrituras Sagradas, que torna o homem sábio, é que muitos professos cristãos tem buscado os homens ao invés do Senhor Jesus.

Querem ouvir a voz do ser humano. Os ensinos e pregações dos homens têm sido a preferência das maiorias dos religiosos. As pessoas não são estimuladas a lerem a Bíblia sozinhas, pois foram dominadas e desencorajadas, durante séculos, e mesmo vivendo na era da informação, continuam com o mesmo medo e o mesmo cisma escravizador da Idade Média.

O conhecimento humano está ligado a sua experiência de vida e principalmente a metodologia acadêmica, que é superada ano após ano. O que é verdade hoje, não é mais válida amanha. O conhecimento de Deus é muito diferente, é terno, infalível e não tem prazo de validade.

A sabedoria que vem de Deus, que excede todo o entendimento, é formada pelo conhecimento da pessoa DELE, através do Seu Filho Jesus Cristo (Jo 17.3), revelada na Sua Palavra, a sã doutrina, que nos torna aptos a discernir até os pensamentos e intenções do coração humano (Hb 4.12).

O homem espiritual, em Cristo, discerne tudo, mas não é discernido pelos homens carnais (1Co 2.15), porque teme e é obediente a santa Lei de Deus, tornando-se sábio. É essa sabedoria que Cristo nos oferece.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém.

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O MAL DOS EXTREMOS

(23 de setembro de 2022)

Todo estilo de vida extremista não faz bem a ninguém. Nem a quem escolhe viver assim, tampouco a quem estiver por perto.

Não importa se é o extremo da direita, conhecido como ortodoxismo, identificado pelo radicalismo religioso e pelas ações legalistas, popularmente chamado de farisaísmo.

Ou se é do extremo da esquerda, conhecido como liberalismo (heterodixismo), identificado pela ausência de regras e pela aprovação daquilo que é denominado profano. Vistos pela teologia como anarquia ou rebeldia sem causa.

Esses dois caminhos não agradam a Deus e são completamente desaprovados pelas Escrituras Sagradas. Nessas duas práticas há ausência de que equilíbrio e de bom senso.

Em nenhuma dessas opções há discernimento espiritual. 

Os extremos são como o remédio e o veneno. Tudo vai depender da dosagem: O remédio que é feito para salvar vidas, pode matar se exceder na dose ou não fazer efeito algum se a dosagem for pouca; Já o veneno que é feito para matar, pode salvar, se for usado na dosagem certa, para eliminar somente o mal.

Partindo desta sábia premissa, reflitamos no provérbio em que o homem pede a Deus para não ser rico, para não viver em grande bonança e fartura de recursos, para que a soberba não o visite; nem pobre em demasia, para que não se torne um pedinte e seus instintos não o motive a cobiçar ou a roubar o próximo.

É sábio evitar todos os extremos da vida, sem o devido equilíbrio que vem da balança do bom sendo. A riqueza e a pobreza podem influenciar no caráter do ser humano.

O rico pode se sentir superior aos homens e pensar que pode viver sem Deus, enganado pelo o que as riquezas podem lhe promover. O pobre na busca pela sobrevivência, das necessidades básicas, pode ser tentado e cair no caminho da transgressão e da desonra, roubando.

Nos esforcemos para suprir todas as nossas necessidades básicas da vida, como ensina a Palavra de Deus: “por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos”. (1Tm 6.8 ), o restante, que é supérfluo, pode se tornar em armadilha.

Por outro lado, o desprezo total aos bens ou a má forma de gerenciá-los, pode fazer falta nos momentos de necessidade.

O homem sem discernimento, por sua insensatez traz sobre si sofrimentos que poderiam ser evitados se seguisse o exemplo de Cristo. O equilíbrio em todas as escolhas e nas ações são necessidades vitais para a boa convivência e para o bom testemunho.

Para que sejamos bons administradores no Senhor, Ele nos dá a virtude do domínio próprio ou temperança, que também faz parte do fruto do espírito de Cristo, da Sua sabedoria em nossas mentes, para que os fiéis se tornem sábios e cheios de discernimento para honrar e glorificar os Nomes de Deus e de Cristo.

Deus e Cristo Jesus sejam louvados! Amém.

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O FIM, ENFIM

(01 de novembro de 2024)

A população mundial, especialmente no âmbito do cristianismo, vive sobressaltada, sob a expectativa de que algo terrível e catastrófico aconteça de surpresa e destrua tudo. 

O fim do mundo é um tema que atrai a atenção da maioria das pessoas porque o homem mal aprendeu a amar mais a desgraça do que as coisas boas. A notícia ruim sempre vai gerar mais IBOPE do que as boas novas.

Sabendo disso, o inimigo das nossas almas tem alimentado os religiosos que professam a fé cristã com esse tipo de conteúdo midiático e assustador, fazendo-os crer em suas doutrinas por meio do medo. Ele sempre prega um fim diferente o que a Bíblia ensina.

Se a Palavra de Deus anuncia o fim, é porque é importante conhecer sobre esse assunto, mas o conhecimento sobre esse tema deve ser buscado na Bíblia e não em fontes .duvidosas que vivem da especulação e não da evidência escriturística.

Praticamente, todos os profetas e o próprio Senhor Jesus traz à tona esse assunto, com o objetivo de advertir os fiéis para o devido preparo espiritual, falando que haverá muita dor e destruição, mas sem esquecer de que o SENHOR sempre estará coma a Sua mão estendida para salvar.

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